Sei sulla pagina 1di 453

PLS

PLS

PLS

Modelagem em equações estruturais


com estimação PLS (partial least
squares-path modeling)
PLS

PLS

PLS

Boa tarde !

SmartPLS (necessário se cadastrar, mas é free) = www.smartpls.de

Como não está rodando com Java mais novo (7), devemos usar o SmartPLS que
contém a versão correta do Java “embedded” e está disponível para download no
link:

http://www.smartpls.de/forum/downloads/smartpls/smartpls_2.0.M3_win32.win32.x8
6_including_jre.zip
• Este trabalho teve apoio financeiro do
CNPq.
– Edital Universal CNPq
– Número do processo: 484262/2010-6
– Edital/Chamada: Edital MCT/CNPq 14/2010 -
Universal

• Vinculado ao projeto “MODELAGEM EM


EQUAÇÕES ESTRUTURAIS PARA A
PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO: Partial
Least Squares Path Modeling”.
Agradeço

• Nessa jornada de estudar e aplicar a Análise


Fatorial e a Modelagem em Equações
Estruturais, algumas pessoas participaram
de forma ímpar:

– Arilda Schmidt de Godoy


– César Alexandre de Souza
– Dirceu da Silva
– Fábio Frezatti
PLS

PLS
PLS-PM Calibrar
com os
PLS

presentes

• Objetivos
– Identificar as situações em que o PLS-PM é o método
mais recomendado;
– Reconhecer as diferenças entre PLS-PM e LISREL;
– Iniciar a capacitação dos participantes a utilizarem o
PLS-PM em suas pesquisas;
– Sensibilizar quanto à necessidade de rigor nas
análises, bem como nas pesquisas publicadas que
tenham utilizado este método.
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

• Conteúdos
– O que é modelo? PLS-PM é MEE?
– Modelo de mensuração e estrutural
– Variável latente e indicadores formativos e reflexivos
– Um pouco da história
– Diferenças entre LISREL e PLS-PM e PLS-R
– Análises exploratórias e confirmatórias
– Exemplos de pesquisas em Aprendizagem
organizacional
– Estimação de modelo com software SmartPLS:
• análise fatorial confirmatória e
• modelo estrutural.
EXEMPLOS
PLS

PLS
Exemplo 1 no SmartPLS
PLS

– TENENHAUS, M.; VINZI, V. E.; CHATELIN, Y.;


LAURO, C. PLS path modeling. Computational
Statistics & Data Analysis, v.48, p.159-205, 2005.
(não é muito "amigável", mas é bem completo) -->
disponível !

Modelo ECSI
Tem sido usado como
exemplo didático na Europa
e no fórum do SmartPLS
Modelo ECSI
Tem sido usado como
exemplo didático na Europa
e no fórum do SmartPLS
PLS

PLS
Exemplo 2 no SmartPLS
PLS

– BIDO, D. S.; GODOY, A. S.; ARAUJO, B. F. V. B.;


LOUBACK, J. C. Articulação Entre a Aprendizagem
Individual, Grupal e Organizacional: Um Estudo no
Ambiente Industrial. RAM, v.11, n.2, março-abril 2010.
--> disponível !

Modelo AI-AG-AO
Exemplo mais sofisticado, porque envolve VL de 2ª ordem.
AI, AG, AO são VL de 2ª ordem.
Seus indicadores são as VL de 1ª
ordem. Para “rodar” no PLS-PM todos
os indicadores de suas VL de 1ª ordem
são repetidos nelas, aqui eles estão
escondidos (Hide)
PLS

PLS
Basic principles of model building
PLS

Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-


15)
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)
Conhecimento
T ↔E
científico =
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)
Conhecimento
T ↔E
científico =

Frame of
reference
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)
Conhecimento
T ↔E
científico =

Aspectos
teóricos
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)
Conhecimento
T ↔E
científico =

Aspectos Aspectos
teóricos empíricos
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)
Conhecimento
T ↔E
científico =

match
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)
Conhecimento
T ↔E
científico =

Dedução T �E
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)
Conhecimento
T ↔E
científico =

Dedução T �E

Indução T �E
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)

Dedução T �E

Conteúdo empírico não é totalmente explicado pela


teoria.

Erro de mensuração, erro de previsão, flutuação


amostral, ou variação sistemática (variação única ou erro
de especificação).
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)

Indução T �E

𝑇𝑇 = 𝑇𝑇(𝐸𝐸 ) + 𝛿𝛿

Conteúdo teórico é parcialmente uma função do


empírico e parcialmente não observável.

Por exemplo: Se T é o conceito teórico “Inteligência”, e E


é um teste de inteligência, então T(E) é o QI, e δ pode
ser entendido como a falta de validade do teste.
Wold (1969) e Lohmöller (1989, p.13-
15)
• SES = social-economic status
• Education of father; Education of mother; Occupation
of father

• IQ = intelectual achievement, abilities of the


children
• Verbal; Number; Spatial; Reasoning

• Environment = learning environment at home


• Parental dominance: father; mother (papel nas decisões
da família e envolvimento com as atividades dos filhos).
• Family size: number of children; sibling position
Estudo com crianças de 11
• Pressure for activity
anos.
• Pressure for achievement
Alguns comentários
Dependendo do estágio em que se encontra o desenvolvimento da
teoria que está sendo utilizada para embasar a pesquisa (“arcabouço
teórico” ou “estoque de conhecimento”), pode-se utilizar uma
abordagem exploratória, testando vários modelos alternativos, que são
definidos a priori com base em teorias concorrentes ou modelos
equivalentes, que são revisados com base nos índices de modificação
e possuem os mesmos índices de adequação, ou ainda, a abordagem
confirmatória, apenas verificando se o modelo teórico se adéqua aos
dados coletados.
Essas situações foram destacadas por Jöreskog e Sörbom (1993,
p.115) como:
• abordagem de geração de modelos;
Teste de teoria no
• modelos concorrentes ou alternativos; e LISREL
• situação estritamente confirmatória.

JÖRESKOG, K. G.; SÖRBOM, D. LISREL 8: structural equation modeling with


T �E T �E Qual ?

• “... aprenda com seus dados, mas não


deixe que eles sejam seu professor.”
(KLINE, 2005, p.149).

• “... quem ama a prática sem a teoria é


como o marinheiro que embarca em um
navio sem leme nem bússola e nunca
sabe onde pode ser atirado.”
(KLINE, 2005, p.186).
LOHMÖLLER, Jan-Bernd. Latent Variable Path
Modeling With Partial Least Squares.
Heidelberger: Physica-Verlag, 1989.

ISBN 3-7908-0437-1
PLS

PLS

PLS

MODELO DE MENSURAÇÃO
E
MODELO ESTRUTURAL

Introdução
Será aprofundado com
exemplos na seção 5,
agora é apenas uma introdução
• Definição
– Constitutiva ou conceitual
– Operacional ou empírica
KIRKWOOD, C. W. System Dynamics Methods: A Quick Introduction. 1998. [p.13 – Cap.1]
Disponível em http://www.public.asu.edu/~kirkwood/sysdyn/SDIntro/SDIntro.htm
Símbolos para as variáveis

Variável Observável, indicador

Variável Latente
MEE - definição

• Diferentemente de outras técnicas de


regressão, permite representar múltiplas
relações simultaneamente e com
especificação da direção causal

• Por exemplo:
ζ1
Y1 = b1X1 + b2X2 + ζ1
X1 b1 ζ2
Y2 = b3X2 + b4Y1 + ζ2
Y1 b4
b2
X2 b3 Y2
MEE- definição
Variáveis observáveis Conceitos não-observáveis
Variáveis manifestas Constructos ou construtos
Variáveis mensuráveis Construtos não observáveis
Itens do questionário Variáveis latentes
Indicadores Fator comum (neste exemplo)

e1 i1
e2 i2
X1
e3 i3

Erros de mensuração
MEE - definição
• Possui a habilidade de representar conceitos
não-observáveis em modelos complexos, o que
o torna uma ferramenta de análise multivariada
“de segunda geração” (CHIN, 1998)
e7 e8 e9

e1 i7 i8 i9
i1
e2 i2 ζ1
X1 b1 ζ2
e3 i3
Y1 b4
i10
b2 e10
e4 i4 x11
X2 b3 Y2 e11
e5 i5 x12 e12
e6 i6
Modelo de mensuração e estrutural

Variáveis Observadas

D1

E4 Iates Sorrisos E1
0,75
0,67

0,85 0,51 0,78


E5 Viagens Riqueza Felicidade Gargalhadas E2

0,67 0,98
E6 Automóveis Contentamento E3

Ajuste do Modelo:
c2 = 10,3 df= 7 p=0.172

Conceitos não-observáveis
(variáveis latentes)
Modelo de mensuração e estrutural

Modelo de
mensuração

D1

E4 Iates Sorrisos E1
0,75
0,67

0,85 0,51 0,78


E5 Viagens Riqueza Felicidade Gargalhadas E2

0,67 0,98
E6 Automóveis Contentamento E3

Ajuste do Modelo:
c2 = 10,3 df= 7 p=0.172

Modelo estrutural
Outer model
=
modelo de mensuração

D1

E4 Iates Sorrisos E1
0,75
0,67

0,85 0,51 0,78


E5 Viagens Riqueza Felicidade Gargalhadas E2

0,67 0,98
E6 Automóveis Contentamento E3

Ajuste do Modelo:
c2 = 10,3 df= 7 p=0.172

Inner model
=
modelo estrutural
Modelo de mensuração e estrutural

Construto Exógeno

D1

E4 Iates Sorrisos E1
0,75
0,67

0,85 0,51 0,78


E5 Viagens Riqueza Felicidade Gargalhadas E2

0,67 0,98
E6 Automóveis Contentamento E3

Ajuste do Modelo:
c2 = 10,3 df= 7 p=0.172

Construto Endógeno
Under a new Constitution, government programs
must be judged by the happiness they produce,
not by the economic benefits.

Recalculating Happiness in a Himalayan Kingdom


http://www.nytimes.com/2009/05/07/world/asia/07bhutan.html
Qual a piada?
Sim,
PLS-PM também é “equações estruturais”!
PLS

PLS

PLS

Entre a AFE e o LISREL ou


Raciocínio estrutural na AFE?
ou
Que peso dar aos dados-teoria?
QUAL PESO DAR AOS DADOS?

QUAL PESO DAR À TEORIA?


1º Exemplo: Periódico internacional

– TEMPLETON, G. E., LEWIS, B. R., SNYDER,


C. A. Development of a measure for the
organizational learning construct. Journal of
Management Information Systems, v.19, n.2,
p.175-218, Fall 2002.
Templeton, Lewis e Snyder (2002)

Perspectiva Individual
demográfica Organizacional e societal

Aquisição conhecimento

Perspectiva Distribuição informação


AO
Ação social
Huber (1991) Interpretação informação

Memória organizacional

Mudança estrutural
Aprender a aprender (dêutero)
Perspectiva Inteligência
Validade do conteúdo da informação
resultados
Controle
Conseqüências organizacionais
Teoria
Análise Fatorial AFE
Exploratória

tab.4 (p.194-196) tab.5 (p.199-200)


8 fatores
ortogonais !

Knowledge Acquisition Awareness

Communication

Information
Performance Assessment
Distribution

Intellectual cultivation

Environmental
adaptability

Information
Social Learning
Interpretation

Intellectual Capital
Management

Organizational Memory Organizational grafting


Teoria
Análise Fatorial AFE
Exploratória

tab.4 (p.194-196) tab.5 (p.199-200)


8 fatores
ortogonais !

Knowledge Acquisition Awareness

Communication

Information
Performance Assessment
Distribution

Intellectual cultivation

Environmental
adaptability

Information
Social Learning
Interpretation

Intellectual Capital
Management

Organizational Memory Organizational grafting


…. e se…
Análise Fatorial
Teoria
Exploratória

tab.4 (p.194-196) tab.5 (p.199-200)

Knowledge Acquisition Awareness

… fizesse AFC, poderia


manter os 4 fatores Communication

propostos pela teoria


Information
e provavelmente Distribution
Performance Assessment

seriam
correlacionados, Intellectual cultivation

como é esperado.
Environmental
adaptability

Information
Social Learning
Interpretation

Intellectual Capital
Management

Organizational Memory Organizational grafting


2º Exemplo: Evento nacional

• Watkins & Marsick: Dimensions of the Learning


Organization Questionnaire (DLOQ)

• CORREA, E. A.; GUIMARÃES, T. A. Cultura de


Aprendizagem e Desempenho em Organizações.
Validação de Escala de Medida e Análise de suas
Relações. XXX ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO DOS
PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM
ADMINISTRAÇÃO, Salvador/BA, 2006, Anais... Rio de
Janeiro: ANPAD, 2006.
Teoria e pesquisas prévias = 7 dimensões
Correa & Guimarães
(2006)
Dimensions of
the Learning Resultou em 4 fatores
Organization (não cita método de
Questionnaire extração e rotação)
(DLOQ)
1. Continuous 1. Relações
learning
2. Inquiry and interpessoais
dialogue
3. Collaboration and 2. Compartilhamento
team learning e controle de
4. Systems to
capture learning aprendizagem
5. Empower people
6. Connect the 3. Suporte à
Organization aprendizagem
7. Provide Strategic
for Learning
4. Delegação e
liderança.
3º Exemplo: Periódico nacional

– LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Managing knowledge: the link between culture
and organizational learning. Journal of Knowledge Management, v.8, n.6, p.93-105, 2004.
[Proquest].
– LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Organizational learning as a determining
factor in business performance. The Learning Organization, v.12, n.3, p.227-245, 2005a.
[Proquest].
– LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Human Resource Practices, Organizational
Learning and Business Performance. Human Resource Development International, v.8, n.2,
p.147-164, Jun./2005b. [EBSCO].
– LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Human Resource Management as a
Determining Factor in Organizational Learning. Management Learning, v.37, n.2, p.215-239,
Jun,/2006. [Proquest].

– SILVA FILHO, A. I. Mecanismos de aprendizagem em organizações: desenvolvimento e


validação de uma escala de medida. In: XXXI Encontro da Associação Nacional dos
Programas de Pós-Graduação em Administração, Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2007.
[Código do trabalho: EOR-B-0107].
– Publicação definitiva na RAM – Revista de Administração Mackenzie, v. 10, n.1, p.37-99,
Jan./Fev . 2009. Disponível em:
http://www3.mackenzie.br/editora/index.php/RAM/article/view/379/217
López, Peón e Ordás (2004, 2005a, 2005b, 2006)

A partir da mesma pesquisa foram elaborados os 4


artigos:

N = 195 empresas espanholas com mais de 200


funcionários (7,8% de resposta) – “têm o processo de
aprendizagem mais formalizado”.

Cultura colaborativa Inovação


Práticas de RH AO Competitividade
Resultados financeiros
López, Peón e Ordás
(2004, 2005a, 2005b, 2006)

AO como uma
VL de 2a ordem
Silva Filho (2007, 2009)

A amostra de LPO foi coletada no nível da


organização (n = 195 empresas)

A amostra de SF foi coletada no nível do indivíduo


(n = 522 funcionários de uma instituição bancária)

Pode ser uma “crítica” ...

Pode ser um “mérito” se considerarmos a tentativa de aplicar o


questionário em outro nível, mas é preciso reconhecer essa diferença.
Teoria e
pesquisa Silva Filho
(2007, 2009)
prévia
apontam para Resultou em 3 fatores
4 dimensões, ortogonais
VL, etapas... (não-correlacionados)

Aquisição 1. Aquisição

Distribuição 2. Compartilhamento
3. Codificação e
Interpretação
controle
Memória
Isidro Filho (2007)
LPO(2004)

Aquisição ext. 3

Aquisição ext. 1

Aquisição ext. 2

Aquisição int. 3

Interpretação 5 (1ª metade)

Memória 2

Aquisição ext. 4
Isidro Filho (2007)
LPO(2004)

Interpretação 1
Interpretação 2
Distribuição 5

Interpretação 3

Aquisição int. 2

Distribuição 1

Distribuição 2

Interpretação 4

Interpretação 5 (2ª metade)

Distribuição 3

Distribuição 4
Isidro Filho (2007)
LPO(2004)

Memória 5

Memória 4

Memória 3

Memória 1
Mais alguém usou a escala de LPO ?
JIMÉNEZ-JIMENEZ, D.; VALLE, R. S.; HERNANDEZ-ESPALLARDO, M. Fostering
innovation: the role of market orientation and organizational learning. European Journal
of Innovation Management, v.11, n.3, p.389-412, 2008.

Manteve apenas os três


melhores itens de cada
construto e a aquisição não
foi modelada como VL de 2ª
ordem (int. + ext.)
4º Exemplo: Evento nacional

• SEILER, M.J.; SEILER, V.L.; CHIANG, D. Professor, Student, and Course


Attributes that Contribute to Successful Teaching Evaluations. Financial
Practice and Education, v. 9, n. 2, p. 91-99, 1999.

• MENDES-DA-SILVA, Wesley; BIDO, Diógenes de Souza; FORTE, Denis.


Identificando Atributos que Influenciam o Desempenho do Professor de
Finanças: Evidências Empíricas por Meio de Equações Estruturais. XXXII
ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-
GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO, Anais... Rio de
Janeiro: ANPAD, 2008. [Código do trabalho: EPQ-A103].

Não é um exemplo aplicado à aprendizagem organizacional, mas


é bem ilustrativo das dificuldades da pesquisa exploratória.
Raciocínio estrutural na AFE

SEILER, M.J.; SEILER, V.L.; CHIANG, D. Professor, Student, and Course


Attributes that Contribute to Successful Teaching Evaluations. Financial
Practice and Education, v. 9, n. 2, p. 91-99, 1999.
Professor
Q7-Q18

Desempenho
Q19-Q20

Disciplina
Q21-Q34
Características do Como
professor foram
interpre
-tados
Carga de trabalho
do curso

Características
supérfluas do
professor

Características do
curso
Essas foram as denominações
que eles deram para os fatores,
mas na AFE, os itens agrupam
pelas correlações, e não pela
estrutura definida a priori...

Se voltarmos no questionário,
veja o que ocorre...
Professor
Q7-Q18

Desempenho

Disciplina
Q21-Q34
Raciocínio estrutural na AFE

MENDES-DA-SILVA, Wesley; BIDO, Diógenes de Souza; FORTE, Denis.


Identificando Atributos que Influenciam o Desempenho do Professor de
Finanças: Evidências Empíricas por Meio de Equações Estruturais. XXXII
ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-
GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO, Anais... Rio de
Janeiro: ANPAD, 2008. [Código do trabalho: EPQ-A103].

Mesmo instrumento
Diferentes análises...
O importante era manter as
AFE separadas.

Porque misturar itens que


medem coisas diferentes?
Fatores obtidos na AFE Fatores obtidos na AFE
realizada só com as realizada só com as
variáveis relativas aos variáveis relativas às
atributos do professor características da
disciplina.
Como esses fatores eram
correlacionados, foi possível
utilizá-los como indicadores
de uma VL de 2ª ordem. VL de 2ª
ordem
O modelo foi construído a partir dos dados, por
isso, é uma análise exploratória.

Na última etapa da pesquisa o modelo foi


testado em uma amostra de validação.
Mea culpa
Fizemos o caminho T � E mais corretamente
que Seiler e Seiler, mas ainda faltou completar
a análise com T � E (discussão dos resultados
à luz do referencial teórica ficou fraca).
Como PLS-PM pode ajudar?

AFC com estimação PLS


Como PLS-PM pode ajudar?
DEVEMOS DEIXAR OS DADOS
“FALAREM”?

Os dados são objetivos,


mas a interpretação...

VOLPATO, G. Bases teóricas para redação científica: ...


por que seu artigo foi negado? São Paulo: Cultura
Acadêmica. Vinhedo: Scripta, 2007.
PLS

PLS

PLS

CONFUSÃO

PLS x PLS-R x PLS-PM x ...


PLS

PLS
Não confunda PLS-R com PLS-PM
PLS

Bruce R. Kowalski Svante Wold Herman Wold

http://nnsconsulting.com/About_Us.html
PLS

PLS
Não confunda PLS-R com PLS-PM
PLS

Foco
desse
curso.
PLS

PLS
Não confunda PLS-R com PLS-PM
PLS

• Alguns usos:
• Quimiometria (chemometrics)
• Regressão múltipla com mais Foco
variáveis independentes do que desse
observações (casos). curso.
• Regressão múltipla quando há
problemas de multicolinearidade.
http://www.ctc.puc-rio.br/emq2008/EMQ-ultimo/modulo06.pdf
PLS

PLS
Não confunda PLS-R com PLS-PM
PLS

SOSIK, J. J.; KAHAI, S. S.; PIOVOSO, M. J. Silver Bullet or Voodoo


Statistics? A primer for using partial least squares data analytic technique
in group and organization research. Group & Organization Management,
v.34, n.1, p.5-36, feb.2009.
• p.6 Citam SmartPLS e PLS-Graph (PLS-PM)
• p.7 Citam artigos que usaram PLS-PM
• p.8 Explicam a “caixa preta” do PLS-R, citam Kowalski e comentam que tem
sido muito usado em química
• p.9 PLS regression is similar to MLR… (PLS-R)
• p.10-11 comparam PLS-R com MLR (PLS-R)
• P.12 citam Falk e Miller (PLS-PM)
• P.14 Figura 2 com modelo feito no PLS-Graph (PLS-PM)
• P.15 comparam PLS com MLR (PLS-R)
• P.16 comparam PLS com LISREL (PLS-PM)
• P.18-29 apresentam exemplos estimados no PLS-Graph (aqui o foco parace
ser no PLS-PM)
PLS

PLS
Não confunda PLS-R com PLS-PM
PLS

ROUSE, A .C. CORBITT, B. There’s SEM and “SEM”: a Critique of the use
of PLS Regression in Information Systems Research. 19th Australasian
Conference on Information Systems, Christchurch, 3-5 Dec 2008.
Disponível em: <http://www.bsec.canterbury.ac.nz/acis2008/Papers/acis-
0120-2008.pdf>. Acesso em 16.02.2010.
• p.845 Citam Marcoulides e Saunders (2006) ao falarem de PLS regression,
mas M&S usaram a expressão PLS modeling.
• P.847 A descrição “não matemática” é sobre PLS Regression mesmo. Está
comparando PLS-R com SEM?
• P.850 a tabela 2 compara SEM com PLS-R, mas o conteúdo de PLS-R está
mais para PLS-PM.
• P.851 Citam PLS-Graph com um dos pacotes para PLS-R (mas é PLS-PM).
PLS

PLS
Não confunda PLS-R com PLS-PM
PLS

HAIR Jr., J. F.; BLACK, W. C.; BABIN, B. J.; ANDERSON, R. E.


Multivariate Data Analysis. 7th ed. Pearson Prentice Hall, 2010.
• Apesar do livro ter mais de 700p., apenas 3p. tratam de PLS-PM, nas quais
foram usadas apenas 4 referências.
• p.1 Comentam que o PLS tem sido uma alternativa ao LISREL, e que tem sido
aplicado em quimiomentria (mas essa aplicação é do PLS-R).
• p.1 Falam de PLS como se fosse PLS-PM (comparando com LISREL), mas
citam software do SAS e explicam que é preciso definir uma variável
dependente (outcome), o que é típico do PLS-R.
• p.2 “PLS também pode ser útil para explorar um grande número de variáveis e
identificar um conjunto de variáveis (componentes principais) que predizem
alguma variável dependente”. (PLS-R)
• P.3 Recomendam PLS-PM quando há poucos indicadores (1 ou 2), mas
autores metodológicos (Wold, Chin, por exemplo) recomendam 4 ou mais
(consistency at large) para diminuir o viés que há nos parâmetros estimados no
PLS-PM.
PLS

PLS
Não confunda PLS-R com PLS-PM
PLS

PLS = partial least squares


É o método de estimação dos parâmetros do modelo

PLS-R = partial least squares – regression


PLS aplicado à regressão múltipla

PLS-PM = partial least squares – path modeling


PLS aplicado aos modelos de equações estruturais (o que inclui path analysis)
PLS

PLS

PLS

PLS-PM x LISREL ou
PLS-PM + LISREL ?
PLS-PM x LISREL ou PLS-PM + LISREL ?

• Antes de iniciarmos qualquer


atividade é preciso saber se o
objetivo da pesquisa é:
– “testar a teoria” � reproduzir as covariâncias
– “prever” � minimizar os erros de mensuração
e estrutural
Exploratório X Confirmatório
Dados X Teoria
?
PLS

PLS
PLS-PM x LISREL ou
PLS PLS-PM + LISREL ?

• No LISREL é assim…
Qual estrutura causal gerou esse padrão de correlações?

é1 ù φ21
êr 1 ú δ1 X1 X3 δ3
ê 21 ú VL1 VL2
êr31 r32 1 ú δ2 X2 X4 δ4

?
ê ú γ31 γ32
êr41 r42 r43 1 ú
êr51 r52 r53 r54 1 ú
ê ú VL3
ër61
ê r62 r63 r64 r65 1ú
û
X5 X6

?
δ5 δ6

φ21
γ21
FC1 FC2 VL1 VL2 VL1 VL2

X1 X2 X3 X4 X5 X6 X1 X2 X3 X4 X5 X6 X1 X2 X3 X4 X5 X6

δ1 δ2 δ3 δ4 δ5 δ6 δ1 δ2 δ3 δ4 δ5 δ6 δ1 δ2 δ3 δ4 δ5 δ6

AFE AFC MEE-BC


+ exploratório Há pesquisa anterior

> Peso nos dados > Peso na teoria


PLS

PLS
PLS-PM x LISREL ou
PLS PLS-PM + LISREL ?

• O PLS-PM não tem objetivo de reproduzir


a matriz de covariâncias ou de
correlações, mas também precisamos nos
guiar pela teoria.
Método versus Objetivo da análise

Fonte: HENSELER, J.; RINGLE, C. M.; SINKOVICS, R. R. The Use of Partial Least Squares Path Modeling in International
Marketing. In: Sinkovics, R. R./ Ghauri, P. N. (eds.). Advances in International Marketing,
Vol. 20, Emerald: Bingley, pp. 277-320, 2009. [figura na p.296].
Legenda: ANN = Artificial Neural Networks
Mais alguns critérios para
ajudar na escolha...
PLS-PM x LISREL ou PLS-PM + LISREL ?
PLS-PM x LISREL ou PLS-PM + LISREL ?
CRITÉRIO PLS-PM (soft modeling) LISREL (hard modeling)
Explicação: modelos causais,
Objetivo Predição
teste de teoria
Abordagem Baseado na variância Baseado na covariância
Consistente conforme o tam. da
amostra (consistency) e a qtde
Precisão Ótimo para amostras grandes.
de indicadores aumentam
(consistency at large).
As VL são combinações Indeterminância fatorial:
lineares dos indicadores, os diversos modelos podem
Variáveis latentes (VL)
escores fatoriais são estimados reproduzir a matriz de
explicitamente covariâncias.
Apenas indicadores reflexivos.
Para modelar VL com
Pode haver indicadores
Modelo de mensuração indicadores formativos usa-se a
formativos ou reflexivos.
abordagem MIMIC (múltiplos
indicadores e múltiplas causas).
CRITÉRIO PLS-PM (soft modeling) LISREL (hard modeling)
Mais flexível, contexto mais
Requisitos quanto à teoria Fortemente dependente da teoria.
exploratório.
Dependendo do método de
Não há suposições, por isso, se estimação, as variáveis deveriam
Distribuição dos dados
diz que é soft. apresentar distribuição normal
multivariada.
Análise do poder estatístico com a
porção do modelo que possui o
maior número de preditores ou 10
Idealmente baseado na análise do
vezes o maior número de
poder estatístico, sendo o mínimo
Tamanho da amostra preditores (indicadores formativos
recomendado da ordem de 200
ou setas estruturais chegando na
casos.
VL, o que for maior). Sendo o
Cuidado mínimo recomendado de 100
Não é bala de prata. casos.
Depende do modelo e deve ter pelo
menos de 4 indicadores por VL.
Necessário impor restrições aos
Identificação (estimação única Para modelo recursivos é sempre
parâmetros. Três problemas: às
dos parâmetros) identificado.
vezes o modelo não converge,
soluções impróprias e
indeterminância fatorial.
CRITÉRIO PLS-PM (soft modeling) LISREL (hard modeling)
Estimada por métodos não- Geralmente, estimada por métodos
Significância dos Parâmetros paramétricos, por exemplo, paramétricos, mas bootstrap é uma
bootstrap. opção.
Capaz de lidar com alta Complexidade de média a
Complexidade complexidade (100 construtos e moderada (menos de 100
1000 indicadores) indicadores).
Se não houver setas entre as VL
(uni ou bidirecionais), é suposto
Mesmo que não haja seta entre as que a correlação entre elas seja
VL, é suposto que elas tenham zero (restrição implícita).
correlação entre si (não se usa setas É possível impor restrições em
bidirecionais na MEEPLS). qualquer parâmetro do modelo, por
Inclusão de restrições nos Não é possível impor restrições aos exemplo: parâmetro = valor fixo;
parâmetros do modelo parâmetros do modelo, por parâmetro 1 = parâmetro 2;
exemplo, forçando que a parâmetro 1 do grupo 1 =
correlação entre duas VL seja igual parâmetro 1 do grupo 2; ou maior
a 1 no teste de validade do que; ou menor do que, e outras
discriminante. menos usadas como restrições de
proporcionalidade e de não-
linearidade (KLINE, 2005, p.102).
PLS

PLS
PLS-PM x LISREL ou
PLS PLS-PM + LISREL ?

• Logo,

PLS-PM e LISREL não são concorrentes,


são métodos complementares

(JÖRESKOG, WOLD, 1982, p.270).

JÖRESKOG, K. G.; WOLD, H. The ML and PLS techniques for modeling with latent
variables: historical and comparative aspects. In JÖRESKOG, K. G.; WOLD, H.
Systems under indirect observation: causality, structure, prediction. Part I.
Netherlands: North-Holland Publishing Company, 1982. Cap.12, p.263-270.
PLS

PLS

PLS

ALGUNS PERSONAGENS E
HISTÓRICO DO PLS-PM
Que tal um pouco da história?
PLS

PLS
PLS

Sugestão de leitura

Um grupo de professores ingleses se reuniu no fim de 1920


para tomar chá numa tarde de verão. O assunto se voltou
para uma pergunta curiosa - o gosto do chá muda de acordo
com a ordem em que as ervas e o leite são colocados? Essa
simples questão resultou em um estudo pioneiro na área. O
leitor vai descobrir como a estatística se tornou presente nos
mais diferentes campos. O autor conta como a estatística
transformou os métodos de pesquisa na ciência,
aumentando a credibilidade da investigação em diversos
campos do saber, tais como a medicina, a política e a
publicidade. Tudo partindo de quadros biográficos, como o
que inspirou o título dessa edição.
Professor Karl Pearson
Fellow of the Royal Society

1857-1936
Em 1901
análise de
componentes
principais.
Histórico

• K.P. é considerado o maior estatístico de


todos os tempos, mas porque ele não
inventou a análise fatorial ?
– Erros de mensuração
– Fenômenos (“verdadeiros”) não-observáveis

Impensável HÄGGLUND (2001, p.15)


para ele.
K. P.

± 42 anos
K. P.

53 anos
Início da história

General intelligence, objectively determined and


measured. American Journal of Psychology

utilizou procedimento, que hoje poderíamos


chamar de Análise Fatorial Exploratória (AFE).

Charles Spearman (1904)

Psicologia
Charles Edward Spearman (1863 – 1945)
Path analysis (path diagram + equações que relacionam as
correlações aos parâmetros + decomposição dos efeitos)

WRIGHT, S. (1920). The relative importance of heredity and envirnment in


determining the piebald pattern of guinea pigs. Proceedings of the National
Academy of Sciences, v.6, p.320-332.
WRIGHT, S. (1921). Correlation and Causation. Journal of Agricultural
Research, v.10, p.557-585.
WRIGHT, S. The Method of Path Coefficients. Ann. Math. Statist, v.5, n.3
(1934), 161-215. Disponível em: <http://projecteuclid.org/>.

Genética
1928

1965

Sewall Green Wright


(1889-1988)
Mais em:
http://www.harvardsquarelibrary.org/unitarians/wright-sewall.html
http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/~history/Biographies/Wright_Sewall.html
http://theoryandscience.icaap.org/content/vol7.1/denis.html
In the diagram, the pattern
of each guinea-pig is
represented as determined
by three factors, H
(heredity), E (environment
common to litter mates
before birth) and D (the
residue, largely irregularity
in development). Our
problem is to determine the
degree of determination by
each of these factors.
(Wright, 1920, pp. 328-329)

Wright’s objective was clear


– to assess the relative
influences of heredity and
environment in the
determination of color in
guinea pig offspring.
Formulação da análise fatorial como um modelo
estatístico (método ML).

Lawley, D. N. (1940). The estimation of factors


loadings by the method of maximum likelihood.
Proceedings of the Royal Society of Edinburg.

Holzinger, Thurstone, ...

Timeline das publicações em pdf


LISREL

Jöreskog (1967) desenvolve um procedimento


iterativo mais rápido para a AFE.

Jöreskog (1969) extende a AFE para a AFC quando


integra path analysis com a análise fatorial.

Modelo JKW: K. G. Jöreskog (1973), J. W.


Keesling (1972) e D. E. Wiley 1973)
Herman Ole Andreas Wold (1908-1992)

Orientador do
Jöreskog (1963)
e do Hui (1978)
Orientador do
Karl Gustav Jöreskog (1935-) Sörbom (1976)

Karl Joreskog is Professor Emeritus at Uppsala University (Sweden),


Professor at the Norwegian School of Economics and Business
Administration in Bergen (Norway) and Professor at the Norwegian
School of Management in Oslo (Norway).
http://genealogy.math.ndsu.nodak.edu/id.php?id=129042
Dag Sörbom (1944 - )

Dag Sorbom teaches statistics at the University of Uppsala. His


research interests include: covariance structure analysis and structural
equation models, especially multiple-group problems. Together with
Professor Karl Joreskog, he developed the LISREL computer program.
http://genealogy.math.ndsu.nodak.edu/id.php?id=129051
Nessa época era
comum se utilizar
a expressão
“soft modeling”

Disponível no
Proquest

E veja quem foi o


orientador.
Jöreskog e
Goldberger (1973)
estimaram o
mesmo modelo
PLS MIMIC

Wold (1966) apresenta uma forma de calcular os


Componentes Principais a partir de uma seqüência
iterativa de regressões simples (OLS).

Em 1968 Hauser considera um modelo com múltiplas


causas e múltiplos indicadores (MIMIC), que é
estimado em 1971 por Hauser e Goldberger.

Wold (1973, 1975) estima o mesmo modelo utilizando um


procedimento iterativo de regressões simples e múltiplas,
inicialmente chamado de NIPALS e posteriormente PLS.

Depois de várias tentativas, Wold apresenta o algorítmo


PLS em 1977.
Década de 70

LISREL LISREL (versão 3) disponibilizado em 1975.

Lohmöller (ou Lohmoeller ou Lohmvller) desenvolve


PLS o software LVPLS em 1979.
Década de 80

PRELIS (versão 1) em 1988.


LISREL LISREL 7 user's reference guide publicado pela
primeira vez em 1989.

Em 1984 Jan-Bernd Lohmöller publica o manual do


PLS LVPLS (versão 1.6 para DOS)
Congresso em
18 a 20 / outubro / 1979

Livro editado em 1982

JÖRESKOG, K. G.; WOLD, H. Systems under


indirect observation: causality, structure,
prediction. Netherlands: North-Holland
Publishing Company, 1982. (2 vol.)

ISBN 0-444-86301-X

Este talvez seja o livro


mais citado nos livros
sobre SEM
FORNELL, C. (Ed.). A second
generation of multivariate analysis.
v.1, Methods. New York: Praeger
Publishers, 1982.

FORNELL, C. (Ed.). A second


generation of multivariate analysis.
v.2, Measurement and Evaluation.
New York: Praeger Publishers, 1982.

No volume 1 temos:

FONELL, C.; BOOKSTEIN, F. L. A comparative


analysis of two structural equation models:
LISREL and PLS applied to market data.
p.289-324.

WOLD, H. Systems under indirect


observation using PLS. p.325-347.

BOOKSTEIN, F. L. Data analysis by Partial


Least Squares. p.348-366.
Jan-Bernd Lohmöller (1943 – 1992)

(FALTER, 1992, p.3)

Johannes Gutenberg Universität


Institut für Politikwissenschaft

Prof. Dr. Jürgen W. Falter


falter@politik.uni-mainz.de
Jan-Bernd Lohmöller (1943 – 1992)

Schulerbeurteilung in Der Grundschule: Ergebnisse D. Augsburger Langsschnittunters


(A avaliação dos alunos na escola elementar: Resultados de...)

Authors: Barbara Hanke, Heinz Mandl, Jan-Bernd Lohmöller


Language: German
Format: Book (Illustrated), 302 pages
Publication Date: January 1980
Publisher: Oldenbourg
ISBN-10: 3486500112
ISBN-13: 9783486500110
This book is part of the Padagogisch-Psychologische Forschungen series.
Jan-Bernd Lohmöller (1943 – 1992)

Since 1978 when I first heard a lecture by Professor Herman Wold...

(LOHMÖLLER, 1989, p.5)

A course on partial least square soft modeling of socioeconomic phenomena


was given by visiting Professor Herman Wold of the University of Geneva,
Switzerland, and Dr. Jan-Bernd Lohmoller of the University of Berlin (West).

(IIASA, 1983, p.14)


1984
O seu interesse pela área de
Ciências Sociais aparece nos
comentários e exemplos usados
no livro de 1989 (a seguir).
Este talvez seja o livro
mais citado quando se
fala em PLS-PM

LOHMÖLLER, Jan-Bernd. Latent Variable Path


Modeling With Partial Least Squares.
Heidelberger: Physica-Verlag, 1989.

ISBN 3-7908-0437-1
WOLD, H. Theoretical Empiricism: a
general rationale for scientific model-
building. New York: Paragon House,
1989.

Resultados do meeting em Paris e


conferência em Washington
organizados por Wold.

Tem discussões sobre a construção de


modelos, aplicações e
desenvolvimentos do software LVPLS.

US$ 2,92 a US$ 160


na Amazon (29.04.2009)
Explica a álgebra de
Editado em 1989 covariâncias do LISREL,
é um livro que vale a
pena ser lido.

Kenneth A. Bollen

Adjunct Professor, Statistics; Director,


Odum Institute for Research in Social Science
University of North Carolina
Década de 90

Na década de 90 a empresa Smallwaters lança o AMOS,


primeiro software com interface gráfica, desenvolvido por James
L. Arbuckle e em 1997 lança o manual (AMOS 3.6 user’s guide).
Atualmente o AMOS é comercializado pela SPSS.
LISREL
Introdução do SIMPLIS como uma Syntax alternativa em 1993.
Em 1998 concluída a primeira versão do LISREL (8.20)
verdadeiramente interativa.

Na década de 90 o professor Jack McArdle manteve o LVPLS


1.8 disponível em seu site.

PLS Na década de 90 Chin desenvolve o software PLS-Graph, que


utiliza o LVPLS para os cálculos, mas usa uma interface
amigável (GUI - Graphical User Interface) para "programar" o
modelo.
A Primer for Soft Modeling
Por R. Frank Falk, Nancy B. Miller
Publicado por University of Akron
Press, 1992.

ISBN 0962262846,
9780962262845
103 páginas
Início século XXI

2001 foram publicados novos manuais: LISREL 8, LISREL


LISREL interativo, PRELIS 2

Em 2001 Wynne W. Chin publica o manual do PLS-Graph 3.0.

Em 2005 o professor Jen-Ruei Fu (ou Fred) da National Central


University in Taiwan disponibilizou o software VisualPLS, também
desenvolvido em Java. Veja o site
PLS www.www2.kuas.edu.tw/prof/fred/vpls/index.html.

Em 2005 os professores Christian M. Ringle, Alexander Will e Sven Wende


da universidade de Hamburg (Alemanha) disponibilizaram o software
SmartPLS, desenvolvido em Java. O software tem recebido contribuições
de todos os usuários através do forum www.smartpls.de.
Talvez, por este motivo, LISREL virou sinônimo de MEE!!!
Total de 523
(incluindo várias
edições do mesmo
livro) resultados
para "structural
equation modeling“
na ww.amazon.com
CHIN, W. W. ; NEWSTED, P. R.
Structural Equation Modeling
Analysis with Small Sample Using
Partial Least Squares. In HOYLE, R.
H. (Org.) Statistical Strategies for
Small Sample Research. California:
Sage Publications, Inc., 1999, p.
307-341.
CHIN, W. W. The Partial Least
Squares approach to structural
equation modeling. In:
MARCOULIDES, G. A. (Ed.) Modern
Methods for business research.
USA: Lawrence Erlbaum Associates,
Inc., 1998, p. 295-336.
Ficou uns 3 anos com
o lançamento sendo
adiado!

Já está sendo vendido (2010)

É o único LIVRO sobre


PLS-PM, editado na
última década.
Book written in Indonesian language
1st edition (2012)

Kindle Price: $5.00


1st edition (May 15, 2012)
Mais alguns “personagens”
importantes nesta história...
EQS

Peter Bentler

UCLA – Universidade da California – Departamento de Psicologia

1985 – Theory and implementation of EQS, A structural equations program.


AMOS

James L. Arbuckle

Temple University – Department of psychology


Philadelphia, Pennsylvania
1993 – Chin desenvolve interface gráfica (Windows) para o software de Lohmöller (PLS-Graph versão 2.9 em 1994).

PLS Graph
Wynne W. Chin

College of Business Administration – Universidade de Houston (Texas)


Department of Decision and Information Science
VisualPLS

Jen-Ruei Fu (ou Fred)

National Central University in Taiwan


Department of Information Management
SmartPLS

Alexander Will Christian M. Ringle Sven Wende

University of Hamburg (Germany)

www.smartpls.de
XLSTAT-PLSM

XLSTAT-PLSPM implements all methodological features and


most recent findings of the

PLEASURE (Partial LEAst Squares strUctural Relationship Estimation)

technology. This technology has been originally developed as


a research tool at the academic level by Y.M. Chatelin and V.
Esposito Vinzi in co-operation with C. Lauro and M.
Tenenhaus. (2008)

http://www.xlstat.com/en/home/
Artigos metodológicos e de aplicação

Michel Tenenhaus // Alain Morineau // Y.M. Chatelin // Vincenzo Esposito Vinzi


Artigos metodológicos e de aplicação

Jöerg Henseler // Vincenzo Esposito Vinzi // Huiwen Wang // Wynne Chin


Depois dessa “apresentação” você
consegue adivinhar quem estava no
centenário da Análise Fatorial?

Uma foto ajuda?


Análise
paralela
ML 1965
1967

Factor Analysis at 100: Historical Developments and Future Directions


University of North Carolina – Chapel Hill - L. L. Thurstone Psychometric Laboratory
May 13-15, 2004 - http://www.fa100.info/spkr.htm
1st row, L-R: Yasuo Amemiya, Lyle Jones, John Nesselroade, Darrell Bock, Michael Browne, Irini Moustaki;
2nd row, L-R: Robert MacCallum, Jack McArdle, Robert Jennrich, David Bartholomew, Roger Millsap,
Karl Jöreskog, John Horn, Keith Widaman, Ken Bollen, Melanie Wall
PLS

PLS
Um pouco mais da história...
PLS

• BIDO, D. S.; SILVA, D.;


SOUZA, C. A.; GODOY, A. S.
Indicadores Formativos na
Modelagem em Equações
Estruturais com Estimação via
PLS-PM: Como Lidar com a
Multicolinearidade Entre Eles?
II Encontro de Ensino e
Pesquisa em Administração e
Contabilidade. EnEPQ 2009.
Curitiba, ANPAD, 2009.
PLS

PLS
Um pouco mais da história...
PLS

PLS Historical Review

Gastón Sánchez

Department of Statistics and Operations Research


Universitat Politècnica de Catalunya

http://www.docstoc.com/docs/4285625/PLS-Historical-Review
PLS

PLS

PLS

MODELO ESTRUTURAL

Especificação
Tipos de relações entre as VL
Setas entre as VL no LISREL

Seta unidirecional = Influência direta de uma variável


sobre outra

Seta bidirecional = Indica correlação entre variáveis


ou erros

Duas setas unidirecionais conectando duas variáveis =


causação recíproca ou relação de feedback
Setas no modelo LISREL

• CHIN (2000) Aqui

Duas VL sem setas entre elas, quer dizer


que a correlação entre elas é zero.

Se for diferente de zero, incluímos a seta


de duas pontas.
... e quando é PLS-PM?

Não há setas de duas pontas, mas não há


restrição de que as correlações entre as VL seja
igual a zero, ou seja, a correlação entre duas VL
pode assumir qualquer valor (como ocorre com as
variáveis em uma regressão múltipla).

Não é possível testar modelos não-recursivos


(uma seta vai e outra volta).
Quando temos apenas
VL correlacionadas
ou
Análise fatorial confirmatória (AFC)
Análise Fatorial Confirmatória
Os indicadores
de cada VL são
φ21 definidos pelo
pesquisador, a
priori.
ξ1 ξ2

X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8

δ1 δ2 δ3 δ4 δ5 δ6 δ7 δ8

Este tipo de análise é feita em softwares para a


modelagem em equações estruturais
Modelo completo
ou
Modelo com as relações estruturais
Cada seta do modelo estrutural é uma Ho

p.492

CHURCHILL Jr., G. A.; SURPRENANT, C. An investigation into the determinants of customer satisfaction.
Journal of Marketing Research, v.19, n.4, p.491-504, nov. 1982.
Cada seta do modelo estrutural é uma Ho

p.14

• DeLONE, W. H.; McLEAN, E. R. The DeLone and McLean model of information systems success: a ten-
year update. Journal of Management Information Systems, v.19, n.4, p.9-30, 2003.
<http://www.asiaa.sinica.edu.tw/~ccchiang/GILIS/LIS/p9-Delone.pdf>.
Cada seta do modelo estrutural é uma Ho
Introduction
·Is there a clear research question, with a solid motivation behind it?
·Is the research question interesting?
·After reading the introduction, did you find yourself motivated to read further?

Theory
·Does the submission contain a well-developed and articulated theoretical framework?
·Are the core concepts of the submission clearly defined?
·Is the logic behind the hypotheses persuasive?
·Is extant literature appropriately reflected in the submission, or are critical references missing?
·Do the hypotheses or propositions logically flow from the theory?

Method (for empirical papers)


·Are the sample and variables appropriate for the hypotheses?
·Is the data collection method consistent with the analytical technique(s) applied?
·Does the study have internal and external validity?
·Are the analytical techniques appropriate for the theory and research questions and were they applied appropriately.

Results (for empirical papers)


·Are the results reported in an understandable way?
·Are there alternative explanations for the results, and if so, are these adequately controlled for in the analyses?

Contribution
·Does the submission make a value-added contribution to existing research?
·Does the submission stimulate thought or debate?
·Do the authors discuss the implications of the work for the scientific and practice community?

Academy of Management Annual Meeting


http://annualmeeting.aomonline.org/2010/mainmenu-callforsubmissions/mainmenu-reviewerguidelines/
Cada seta do modelo estrutural é uma Ho

GASKI, J. F. The Theory of Power and Conflict in Channels of Distribution. Journal of Marketing, v.48, p.9-29, summer
1984, [p.14]. Disponível em: http://bear.warrington.ufl.edu/weitz/mar7786/Articles/gaski.pdf
Cada seta do modelo estrutural é uma Ho
Nem sempre!
López, Peón e
Ordás (2005a) Às vezes são
relações da VL de 2ª
ordem com suas VL
de 1ª (mensuração)
López, Peón e Ordás
(2004, 2005a, 2005b, 2006)

Como mediu a AO?


Exemplos em Aprendizagem Organizacional

• LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Managing knowledge: the


link between culture and organizational learning. Journal of Knowledge
Management, v.8, n.6, p.93-105, 2004.

• LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Organizational learning as


a determining factor in business performance. The Learning Organization,
v.12, n.3, p.227-245, 2005a.

• LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Human Resource


Practices, Organizational Learning and Business Performance. Human
Resource Development International, v.8, n.2, p.147-164, Jun./2005b.

• LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Human Resource


Management as a Determining Factor in Organizational Learning.
Management Learning, v.37, n.2, p.215-239, Jun,/2006.
López, Peón e Ordás (2004, 2005a, 2005b, 2006)

A partir da mesma pesquisa foram elaborados


os 4 artigos:

N = 195 empresas espanholas com mais de 200


funcionários (7,8% de resposta) – “têm o processo
de aprendizagem mais formalizado”.

Cultura colaborativa Inovação


Práticas de RH AO Competitividade
Resultados financeiros
López, Peón e Ordás (2004, 2005a, 2005b, 2006)

É a “satisfação” com
a Performance.

R2 = 45% R2 = 16%
n.s.
López, Peón e Ordás (2004, 2005a, 2005b, 2006)

R2 = 28%

R2 = 19,5%

Pelo artigo de 2004 Total


a correlação deve R2 ~ 8% R2 ~ 27,5%
ser de 0,4

= Performance no
modelo de 2004
López, Peón e Ordás (2004, 2005a, 2005b, 2006)

VL de 1ª ordem VL de 2ª ordem VL de 1ª ordem.


Tem um indicador a
menos que 2004 e
Hiring 2005a

Training
0,311 (2,052)
RH Desempenho
Compensation

Participation
López, Peón e Ordás (2004, 2005a, 2005b, 2006)

Hiring

Training
0,311 (2,052)
RH Desempenho
Compensation

Participation

Para testar o efeito mediador da AO na relação entre


RH e desempenho foram avaliados dois modelos, esse
testa a relação direta, que foi significante (t > 1,96).
López, Peón e Ordás (2004, 2005a, 2005b, 2006)

Hiring

Training
0,829 0,535
RH AO Desempenho
Compensation

Participation
n.s.

Como a relação entre RH e o desempenho passou a ser n.s.


quando incluímos a AO no modelo, quer dizer que o efeito
mediador da AO é total, ou seja, as práticas de RH só influem
no desempenho da organização se houver AO.
López, Peón e Ordás (2004, 2005a, 2005b, 2006)

São novos resultados!


No artigo de 2005b
(p.153) as “Práticas de
RH” tinham sido
modeladas como uma
VL de segunda ordem.

Aqui dá pra ver a


influência de cada VL
de 1ª ordem na AO
separadamente, o
problema é que há
multicolinearidade!

Em 2005b (p.158) beta


do RH � AO foi de
0,829 (R2 = 68,7%)
PLS

PLS

PLS

MODELO DE MENSURAÇÃO

Especificação
PLS

PLS
MODELO DE MENSURAÇÃO
PLS

CONTEÚDOS

• Variável latente X indicadores


• Indicadores formativos e reflexivos
• Exemplos em Aprendizagem organizacional
• Definição constitutiva X operacional
• Validade de conteúdo X validade de face
• Consistency at large no PLS-PM
• Atenuação da correlação
Mensuração de variáveis

• Medir, Classificar,
• Atribuir números a objetos ou eventos.
• Regra para associá-los.

Observáveis Não-observáveis
diretamente diretamente

Altura Qtdd de Beleza, Hostilidade


Satisfação
Peso funcionários, Patrimônio Ansiedade
Reputação
Sexo Faturamento familiar inteligência

Dificuldade
Variável latente (VL) - Latent variable (LV)
• Fator comum
• Construto ou constructo
• Variável latente
• Causa comum
• Traço latente, atributo latente
• Variáveis não-observáveis diretamente
• Variáveis teóricas
• Variáveis mensuradas indiretamente
• Conceitos não-observáveis
Definição
• Construtos não-observáveis constitutiva
Variável latente (VL) - Latent variable (LV)

• É real, pelo menos em hipótese, mas não é


observável diretamente, por isso, utiliza-se
indicadores observáveis para medir a VL
indiretamente ou,
• na definição de Hair Jr. et al. (2005), é um
conceito que pode ser definido em termos
teóricos e que não pode ser medido
diretamente, mas pode ser medido por
meio de indicadores.
Indicador – Indicator
• Variável
• Variável observada
• Variável observável
• Variável mensurável
• Variável manifesta - Manifested variable (MV)
• Variáveis operacionais
• Itens (da escala)
• Medida
• Medida indireta
• Proxy
• Medida imperfeita Definição
• Comportamento operacional
Indicador – Indicator

• É o valor observado usado como uma


medida única ou parte de uma medida
combinada para mensurar um construto.
Símbolos para as variáveis

x1 Variável Observável influenciada pela VL exógena (ξ)

y1 Variável Observável influenciada pela VL endógena (η)

ξ1 Variável Latente exógena (não recebe influência de outra VL)

η1 Variável Latente endógena (recebe influência de ξ ou η)

ξ - ksi η - eta No LISREL, essa notação é crítica, mas no PLS


basta diferenciar o que é VL e o que é indicador
Variável latente: indicadores reflexivos

Indicadores reflexivos
ou
indicadores-efeito
Constructo ou
Mode A

Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Indicador 4

Latent construct
Comportamentos observados de um traço latente, (CHIN, 2000)
se o construto varia, todos os indicadores variam.
Principal factor
(JARVIS et al. 2003)
Variável latente: indicadores formativos

Indicadores formativos
ou
indicadores-causa
Constructo ou
Mode B

Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Indicador 4

Emergent construct
(CHIN, 2000;
Não é uma VL real, é um ÍNDICE inventado !! DEVELLIS, 2003)

Fatorial NÃO utiliza este tipo de indicador. Composite factor


(JARVIS et al. 2003)
Variável latente: reflexivos X formativos

Álcool no Nível de
sangue embriaguez

Teste para Tempo para


Copos Latas de Doses de Doses de Teste de
tempo de término de teste
de vinho cerveja vodka whisky bafômetro
reação física de memória

Variáveis observadas e
Variáveis observadas e
não, necessariamente,
correlacionadas
correlacionadas
Variável latente: reflexivos X formativos

Álcool no Nível de
sangue embriaguez

Teste para Tempo para


Copos Latas de Doses de Doses de Teste de
tempo de término de teste
de vinho cerveja vodka whisky bafômetro
reação física de memória

Deveria ser um censo, Esses indicadores são


com todos os indicadores uma amostra
http://disc-nt.cba.uh.edu/chin/plsfaq/plsfaq.htm
Leitura recomendada

LITTLE, T. D.; LINDENBERG, U.; NESSELROADE, J. R. On selecting indicators for multivariate


measurement and modeling with latent variables; when “good” indicators are bad and “bad” indicators
are good. Psychological Methods, v.4, n.2, p.192-211, 1999.
EXERCÍCIO
Adaptado de

HENSELER, J.; RINGLE, C. M.; SINKOVICS, R. R. The Use of


Partial Least Squares Path Modeling in International
Marketing. In: Sinkovics, R. R./ Ghauri, P. N. (eds.). Advances
in International Marketing,
Vol. 20, Emerald: Bingley, pp. 277-320, 2009.
Reflexivos ou formativos?

Condicionamento
físico

Abuso de
Treinamento Nutrição
drogas
Reflexivos ou formativos?

Condicionamento
físico

Freqüência Nível de Proporção de


cardíada lactose músculos
Reflexivos ou formativos?

Condicionamento Condicionamento
físico físico

Abuso de Freqüência Nível de Proporção de


Treinamento Nutrição
drogas cardíada lactose músculos

Deveria ser um censo, Esses indicadores são


com todos os indicadores uma amostra
Mesmos itens e diferentes usos

WILCOX, J. B.; HOWELL, R. D.; BREIVIK, E. Questions about


formative measurement. Journal of Business Research,
v.61, n.12, p.1219-1228, Dec. 2008.

Dependendo das instruções gerais, uma lista de itens


pode ser conceitualizada como formativa ou reflexiva.
Reflexivos ou formativos?

Qual a probabilidade
desse fornecedor
apresentar os
comportamentos a seguir
nos próximos 6 meses?

1 – improvável
2 – pouco provável
3 – provável
4 – muito provável
5 – certo

Situação: hipotética
Tempo: futuro

Resposta baseada em uma


“expectativa ou visão geral”
que se tem desse fornecedor
Reflexivos ou formativos?
Com qual freqüência esse
fornecedor apresentou os
comportamentos a seguir
nos últimos 6 meses?

1 – nunca
2 – 1 a 2 vezes
3 – 3 a 5 vezes
4 – 6 a 10 vezes
5 – mais de 10 vezes

Situação: comportamento
observado (real)
Tempo: passado

O que mudou?
Reflexivos ou formativos?

real

Intenção
Propensão
...?

São os mesmos construtos?


Mesmo construto e diferentes
operacionalizações

CHIN, W. W. The Partial Least Squares approach to structural


equation modeling. In: MARCOULIDES, G. A. (Ed.) Modern
Methods for business research. USA: Lawrence Erlbaum
Associates, Inc., 1998, p. 295-336.
Reflexivos ou formativos?

CHIN, W. W. The Partial Least Squares approach to structural equation


modeling. In: MARCOULIDES, G. A. (Ed.) Modern Methods for
business research. USA: Lawrence Erlbaum Associates, Inc., 1998.
Exemplo nas p. 323-324.
Reflexivos ou formativos?
Reflexivos ou formativos?
MIMIC

LISREL x PLS-PM
MIMIC no PLS-PM

Álcool no Nível de
sangue embriaguez

Teste para Tempo para


Copos Latas de Doses de Doses de Teste de
tempo de término de teste
de vinho cerveja vodka whisky bafômetro
reação física de memória

PLS admite VL com


Aqui temos duas VL
indicadores formativos
MIMIC no LISREL

Copos de
vinho Teste de
bafômetro

Latas de
Teste para
cerveja Nível de tempo de
embriaguez reação física
Doses de
Tempo para
vodka
término de teste
de memória
Doses de
whisky

Múltiplas Múltiplos
causas efeitos
MIMIC no LISREL

Copos de
vinho Teste de
bafômetro

Latas de
Teste para
cerveja Nível de tempo de
embriaguez reação física
Doses de
Tempo para
vodka
término de teste
de memória
Doses de
whisky

Aqui nós temos uma VL com indicadores


LISREL não admite VL com
reflexivos sendo influenciada por 4
indicadores reflexivos
variáveis observáveis
Reflexivo x Formativo

E daí?
É só mudar a direção das setas?

O que muda Quando


Quais
na usar um ou
diferenças?
metodologia? outro?

É importante que fique claro, que para a análise fatorial os


indicadores devem ser reflexivos. Cuidado que deve ser
tomado no desenvolvimento dos itens do questionário.
Critério Modelo formativo Modelo reflexivo

Reflexivos X Formativos
Dos itens para o construto Do construto para os itens

Indicadores são características do construto Indicadores são manifestações do construto.


Direção da
Mudanças nos indicadores deveriam causar Mudanças nos indicadores não deveriam
causalidade mudanças no construto causar mudanças no construto.
Mudanças no construto não deveriam causar Mudanças no construto deveriam causar
mudanças nos indicadores. mudanças nos indicadores.
Indicadores não precisam ser
Indicadores deveriam ser intercambiáveis
intercambiáveis.
Indicadores precisam não ter o mesmo ou
Intercambialidade Indicadores deveriam ter o mesmo ou similar
similar conteúdo (não compartilhar um tema
dos indicadores conteúdo (compartilhar um tema comum).
comum)
Eliminando um indicador pode alterar o Eliminando um indicador não altera o
domínio conceitual do construto. domínio conceitual do construto.
Não é necessário que os indicadores tenha É esperado que os indicadores se
covariâncias entre si. correlacionem.
Covariação entre
os indicadores A mudança em um indicador não,
A mudança em um indicador está associada
necessariamente, tem relação com a
a mudança em outros indicadores.
mudança nos demais indicadores.

Pode diferir. Não deveria diferir.


Rede nomológica
dos indicadores Não é necessário que os indicadores tenham Indicadores devem ter os mesmos
os mesmos antecedentes e conseqüências. antecedentes e conseqüências.

Fonte: JARVIS, C. B.; MACKENZIE, S. B.; PODSAKOFF, P. M. A critical review of


construct indicators and measurement model misspecification in Marketing and Consumer
Research. Journal of Consumer Research, v.30, n.2, p.199-218, Set. 2003.
Referências para indicadores formativos

v.61, n.12, dec. 2008


foi uma edição especial que tratou
apenas de indicadores formativos
Opções,

mas algumas
sem uso em
pesquisas...
Aprofundam a “conversa”...
Muito parecido com
Lohmöller (1989) – slide 5
Sorria !

Podia ser pior....

潛在變數
潛 在 變 數
qián zài biàn shù
tien tsai pien shuu (+/-) = Variável Latente
EXEMPLOS EM
APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Definindo seus construtos
– Definição constitutiva: Define palavras com
palavras; São definições de dicionário,
insuficientes para propósitos científicos.

– Definição operacional: Atribui significado a uma


variável especificando as atividades ou
“operações” necessárias para medí-la ou
manipulá-la (KERLINGER, 2000, cap.3).

KERLINGER, F. N.; LEE, H. B. Foundations of behavioral


research. 4th ed. California: Thomson Learning, 2000.
Validade de Conteúdo

• É o grau em que o conteúdo dos itens


considerados para a medição representa
adequadamente o universo de todos os itens
relevantes sobre o assunto/conceito em estudo
• Maneiras de buscar a validade de conteúdo
– Extensa revisão da bibliografia
– Julgamento ou painéis de especialistas
• É um tipo de validade essencialmente
qualitativo.
Definindo seus construtos

Validade de conteúdo � ponto de vista do expert (teórico)


Validade de face � ponto de vista do respondente

(NETEMEYER, BEARDEN, SHARMA, 2003, p.95-96)


PLS

PLS
MODELO DE MENSURAÇÃO
PLS

• BONTIS, N.; CROSSAN, M.M; HULLAND, J. Managing an


organizational learning system by aligning stocks and flows.
Journal of Management Studies, v. 39, n. 4, p. 437-469, 2002.
Bontis, Crossan e Hulland (2002)

Definição constitutiva
Bontis, Crossan e Hulland (2002)

Validade de
conteúdo,
validade de
face.

Definição operacional
PLS

PLS
MODELO DE MENSURAÇÃO
PLS

• LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Managing


knowledge: the link between culture and organizational learning.
Journal of Knowledge Management, v.8, n.6, p.93-105, 2004.
• LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Organizational
learning as a determining factor in business performance. The
Learning Organization, v.12, n.3, p.227-245, 2005a.
• LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Human Resource
Practices, Organizational Learning and Business Performance.
Human Resource Development International, v.8, n.2, p.147-164,
Jun./2005b.
• LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Human Resource
Management as a Determining Factor in Organizational Learning.
Management Learning, v.37, n.2, p.215-239, Jun,/2006.
López, Peón e Ordás
(2004, 2005a, 2005b, 2006)

AO como uma
VL de 2a ordem
NETEMEYER, R. G.;
BEARDEN, W. O.; SHARMA,
S. Scaling Procedures:
Issues and applications.
Thousand Oaks, Sage
Publications, Inc., 2003.
206p.

Validade de conteúdo,
validade de face.
DEVELLIS, R. F. Scale
development: theory and
applications. 2nd Ed. USA:
SAGE Publications, 2003.
171p.

Validade de conteúdo,
validade de face.
NUNNALY, J. C.;
BERNSTEIN, I. R.
Psychometric theory. 3nd
Ed. USA: McGraw-Hill, Inc.,
1994. 752p.

Validade de conteúdo,
validade de face.
CONSISTENCY AT LARGE
PLS-PM
PLS

PLS
CONSISTENCY AT LARGE NO PLS-PM
PLS

• No PLS-PM os escores fatoriais das VL são


calculados como um agregado dos indicadores
e inclui erro de medida. Assim há viés nas
cargas fatoriais e nos coeficientes estruturais.
• Há tendência de carga ser maior no PLS-PM do
que no LISREL e dos coeficientes estruturais
serem subestimados.
• As estimativas tenderão aos valores verdadeiros
conforme aumenta a quantidade de itens para
mensurar cada VL.
PLS

PLS
CONSISTENCY AT LARGE NO PLS-PM
PLS

• As simulações de Chin e Newsted (1999,


p.333) indicaram que para 4 a 8 indicadores por
VL, o viés é inferior a 0,05 (diferença entre o
coeficiente estimado e o populacional).
• A partir de simulações, Bido et al. (2009, p.14)
recomendam 5 ou mais indicadores por variável
latente.
PLS

PLS
CONSISTENCY AT LARGE NO PLS-PM
PLS

• A segunda explicação se baseia na atenuação da


correlação que ocorre quando os construtos não são
medidos perfeitamente (confiabilidade < 1).

• Nunnally e Bernstein (1994, p.240-241, 256-258)


explicam como calcular a correlação desatenuada, mas
destacam (p.265) que esse procedimento deveria ser
usado como uma forma de avaliar o aumento na
correlação se a escala fosse totalmente confiável e
sugere que esforços deveriam ser feitos (usar mais
indicadores) para se atingir um mínimo de 0,9.
(BIDO et al., 2009, p.10)
Mais detalhes na seção 5.2.1
Avaliação do modelo de mensuração.
PLS

PLS
CONSISTENCY AT LARGE NO PLS-PM
PLS

• BIDO, D. S.; SILVA, D.; SOUZA, C. A.; GODOY, A. S. Indicadores


Formativos na Modelagem em Equações Estruturais com Estimação via
PLS-PM: Como Lidar com a Multicolinearidade Entre Eles? II Encontro de
Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade. EnEPQ 2009.
Curitiba, ANPAD, 2009.
• CHIN, W. W.; NEWSTED, P. R. Structural Equation Modeling analysis with
small sample using Partial Least Squares. In HOYLE, R. H. (Ed.).
Statistical strategies for small sample research. Thousand Oaks: Sage
Publications, 1999. p.307-348. [ver p.328-335]
• LOHMÖLLER, Jan-Bernd. Latent Variable Path Modeling With Partial
Least Squares. Heidelberger: Physica-Verlag, 1989 . [ver p.214-215]
• NUNNALLY, J. C.; BERNSTEIN, I. H. Psychometric Theory. 3rd Ed. New
York: McGraw-Hill, Inc., 1994.
PLS

PLS

PLS

TAMANHO DA AMOSTRA E
PODER ESTATÍSTICO
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• Planejamento
– Exemplo intuitivo: teste-t variando o tamanho
da amostra e o tamanho do efeito.
– Definições: α β (1 – β)
– Software G*Power 3
• Post hoc
• Priori
• Sensitivity
– Power analysis no PLS-PM
– Amostras muito pequenas ou muito grandes
PLS

PLS

PLS

Exemplo intuitivo
Exemplo intuitivo do poder estatístico

• Foram simulados cinco bancos de dados (n =


10; 30; 50; 300 e 1000) com 4 variáveis, que
possuem as seguintes médias: x1 = 40, x2 = 42,
x3 = 45, x4 = 48 e o desvio padrão igual a 10.
(compara_medias.xls).
• Para cada banco de dados (diferente tamanho
de amostra), verifique se o teste-t detecta como
significante a diferença entre a média de cada
variável e o valor 40?
Ho: μ = 40
Exemplo

• File / Open / Compara medias.xls (n10)


• Ajuste para duas casas decimais
• Analyze / Compare Means / One sample..
One-Sample Statistics

Std. Error
N Mean Std. Deviation Mean
x1 10 41,4560 11,83077 3,74122
x2 10 42,4649 12,92402 4,08693
x3 10 45,4649 12,92402 4,08693
x4 10 47,0428 11,23548 3,55297

One-Sample Test

Test Value = 40
95% Confidence
Interval of the
Mean Difference
t df Sig. (2-tailed) Difference Lower Upper
x1 ,389 9 ,706 1,45596 -7,0073 9,9192
x2 ,603 9 ,561 2,46485 -6,7804 11,7101
x3 1,337 9 ,214 5,46485 -3,7804 14,7101
x4 1,982 9 ,079 7,04276 -,9946 15,0801

Nenhuma diferença
detectada como sig. (n=10)
Exercício 1

• Refaça esse exercício anotando quais


diferenças foram detectadas como
significantes e qual era o tamanho da
amostra ( n ).
• n = 30 �
• n = 50 �
• n = 300 � ?
• n = 1000 �
A hipótese é que Valores - t
μ = 40
n x1 = 40 x2 = 42 x3 = 45 x4 = 48
Mas sabemos que
10 -0,389 -0,603 -1,337 -1,982
a variável
x2 tem μ = 42 30 -0,310 -0,069 -3,639 -3,185

50 -1,872 -1,744 -1,992 -6,050


Então, porque os
testes com 300 0,720 -4,752 -8,474 -14,856
amostras menores
1000 1,132 -5,279 -16,671 -24,806
que 50 casos, não
detectam essa
diferença como
significante? Valores - p

n x1 = 40 x2 = 42 x3 = 45 x4 = 48

10 0,7061990 0,5613273 0,2139839 0,0787778

30 0,7591010 0,9457548 0,0010556 0,0034443

50 0,0671444 0,0874266 0,0519173 0,0000002

300 0,4718039 0,0000031 0,0000000 0,0000000

1000 0,2578287 0,0000002 0,0000000 0,0000000


PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• Se p < 0,05
– Rejeitamos Ho, logo, a diferença era
significante.

• Se p > 0,05
– a diferença não era significante ou
– a nossa amostra era pequena demais?
Exercício 2: Como os dados eram simulados, sabemos que as
diferenças deveriam ter sido detectadas como significantes, então, por
que em alguns testes a diferença foi detectada como significante e em
outros não?

Comente com base na análise do poder estatístico.

Dica: Hair Jr. et al. (2005, p.29-32)


PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

Definições: α β (1 – β)
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• Ho: μ = 0 (não há efeito ou diferenças)


• α = probabilidade de rejeitar Ho, quando
ela é verdadeira (Erro tipo I).
• β = probabilidade de não rejeitar Ho
quando ela não é verdadeira (Erro tipo II)
• (1 – β ) = probabilidade de rejeitar Ho
quando ele não é verdadeira (Power)
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• α = o valor mais usual é 0,05


mas também se usa 0,01 ou 0,1.

• (1 – β ) = o valor mais usual é 0,8


mas também se usa 0,95 ou 0,99
(implicam em amostras maiores)
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

Software G*Power 3
PLS

PLS
Downloading G*Power 3
PLS

http://www.psycho.uni-duesseldorf.de/abteilungen/aap/gpower3/
Vamos fazer a coleta de
dados, qual o tamanho da A priori
amostra?

A pesquisa já está
Post hoc Power > 0,8 ?
publicada e o teste deu
não-significante, será que Qual o menor
a amostra era pequena? tamanho do
Sensitivity efeito que seria
detectável como
significante?
Exemplo com correlação, mas a
ideia é a mesma para outros
Amostra (n)
Ho: ρ = 0 testes de hipóteses
Teste estatístico

t > 1,96 ou p < 0,05 t < 1,96 ou p > 0,05

Rejeitamos Ho e concluímos que a Não rejeitamos Ho e concluímos que a


correlação amostral (r) é significante. correlação amostral (r) não é significante.

Com probabilidade de 5% de cometermos o


erro tipo I (dizer que há efeito, quando na Até este momento, o teste não é conclusivo
população não há) porque pode ser que a correlação populacional
seja zero mesmo, ou pode ser que a amostra
tenha sido pequena (baixo poder estatístico)

Concluímos que a correlação


populacional é zero mesmo Power > 0,8 Teste
Com probabilidade de 20% de cometermos post hoc
o erro tipo II (dizer que não há efeito,
quando na população há)
Power < 0,8
Teste inconclusivo,
coletar mais amostras.
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• Tamanho do efeito (effect size)

– “grau no qual o fenômeno está presente na população,”


ou “grau no qual a hipótese nula é falsa. (p.9)
– “...índice do grau de desvio da hipótese nula.” (p.10)
– É algum valor específico e diferente de zero na
população. Quanto maior esse valor, maior o grau no
qual o fenômeno sob estudo está manifestado.

(COHEN, 1977, p.9-10).


PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• Tamanho do efeito (effect size)


Regressão múltipla
Tamanho do efeito teste-t correlação
(R2 desvio do zero)
2 2
pequeno 0,2 desvios padrões r = 0,1 f = 0,02 R = 0,0196
2 2
médio 0,5 desvios padrões r = 0,3 f = 0,15 R = 0,1304
2 2
grande 0,8 desvios padrões r = 0,5 f = 0,35 R = 0,2593

Classificação sugerida
por Cohen e adotada
no G*Power 3
PLS

PLS

PLS

Power analysis no PLS-PM


PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• PLS-PM se baseia em regressões lineares simples e


múltiplas (mais críticas na análise do poder estatístico).
• Dado que o PLS-PM é “partial”, em um momento é
estimado o modelo de mensuração e em outro o modelo
estrutural, então, deve-se considerar a situação mais
crítica para avaliação do poder estatístico:
– VL com a maior quantidade de indicadores formativos ou
– VL dependente com a maior quantidade de VL independente
influenciando-a
– Resumidamente: VL com maior quantidade de setas chegando
nela (seja do modelo de mensuração ou do estrutural).
– Assim, defini-se a quantidade de preditores a serem usado no
G*Power .
Nesse exemplo
usaremos o valor
4 para a
quantidade de
preditores no
G*Power
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

A priori
Regressão múltipla n
Tamanho do efeito
(R2 desvio do zero) (sig. = 0,05 e Power = 0,8)
2
pequeno f = 0,02 R2 = 0,0196 602
médio f2 = 0,15 R2 = 0,1304 85

f2 = 0,35
2
grande R = 0,2593 40

A regra genérica de 10 casos por preditor


Quanto menor o tamanho
resultaria em uma amostra de 40 casos, e
pela análise do poder estatístico observamos
do efeito a ser detectado
que apenas efeitos grandes seriam como significante, maior o
detectados como significantes! tamanho da amostra.
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

Post hoc (n = 250; sig. = 0,05)


Regressão múltipla
Tamanho do efeito Power
(R2 desvio do zero)

pequeno f2 = 0,02 R2 = 0,0196 0,388977


médio f2 = 0,15 R2 = 0,1304 0,99956
grande f2 = 0,35 R2 = 0,2593 1
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

Sensitivity
(preditores = 4; n = 250, sig. = 0,05, Power = 0,8)

f2 = 0,04867 R2 = 0,04641

Para uma amostra de 250 casos, qualquer R2 acima


desse valor será detectado como significante.
População e amostra

Quanto menor Sig.

Maior será a amostra


Quanto maior o Poder

Quanto menor o tamanho do efeito


(teste mais sensível)
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

Amostras pequenas...
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• O problema não é só o tamanho da amostra, mas


também a forma como a amostra foi coletada e usada:
– Aleatória X conveniência
– Selection (auto-selection) bias
– Modelo foi ajustado aos dados? � amostra de validação

• Leitura recomendada
• MARCOULIDES, George A.; SAUNDERS, Carol. PLS: A silver
bullet? MIS Quarterly, v.30, n.2, p.iii-ix, jun. 2006.

Disponível em:
<http://www.misq.org/archivist/vol/no30/issue2/EdCommentsV30N2.pdf>.

Acesso em: 04/07/2010.


PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

Amostras muito grandes...


PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• No exemplo pudemos observar que para uma amostra


de 600 casos, um valor de R2 = 2% seria detectado
como significante (do ponto de vista estatístico).

• Entretanto, para efeitos dessa ordem de grandeza,


deveria ser considerada também a “significância
prática”.

• Detalhes em: HAIR Jr., J. F. et al. Fundamentos de


Métodos de Pesquisa em Administração. Porto
Alegre: Bookman, 2006. p. 316.
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

Referências
PLS

PLS
Power analysis no PLS-PM
PLS

• Referências
– CHIN, W. W. ; NEWSTED, P. R. Structural Equation Modeling Analysis with Small
Sample Using Partial Least Squares. In HOYLE, R. H. (Org.) Statistical
Strategies for Small Sample Research. California: Sage Publications, Inc., 1999,
p. 307-341. [Sample size requirements = p.326-328]
– COHEN, J. Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. Revised
Edition. New York: Academic Press, Inc., 1977.
– FAUL, F. et al. G*Power 3: A flexible statistical power analysis program for the
social, behavioral, and biomedical sciences. Behavior Research Methods, v. 39,
175-191, 2007. Disponível em: <http://www.psycho.uni-
duesseldorf.de/abteilungen/aap/gpower3/download-and-register>.
Acesso em: 30/04/2009.
– HAIR JR.; J. F.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Análise
multivariada de dados. 5ª Ed. Porto Alegre: Bookman: 2005.
[p.29-32 – Significância estatística versus poder estatístico].
PLS

PLS
PLS

PLS-PM

Nem bala de prata, nem vodu


estatístico: entendendo o
algoritmo PLS-PM
PLS

PLS

PLS

Entendendo o algoritmo PLS-PM

http://groups.google.com.br/group/mee-pls?hl=pt-BR
O algoritmo PLS-PM
PLS

PLS

PLS

• Cálculo dos escores das VL


0 Inicialização
1 Inner weights estimation (estrutural)
2 Inner aproximation (estrutural)
3 Outer weights estimations (mensuração)
4 Outer approximation (mensuração)
5 Avaliar critério de convergência
• Nova iteração ou concluir
• Estimar as cargas cruzadas, AVE,
confiabilidade...
http://groups.google.com.br/group/mee-pls?hl=pt-BR
Exemplo (n = 250)
PLS

PLS

PLS
Exemplo (n = 250)
PLS

PLS

PLS

• A planilha Excel PASSOS_PLSPM_Bido_16072009.xls


contém os dados brutos utilizados, bem como os
resultados de cada iteração e a comparação dos
resultados calculados a mão com os resultados
obtidos no SmartPLS 2.0.M3.
• O modelo é fictício, apesar de os dados serem
reais (coletados por Tenenhaus et al., 2005).
• O modelo original (ECSI – European Customer
Satisfaction Index) foi modificado para exemplificar
a estimação de VL formativa (Status Social).
O algoritmo PLS-PM
PLS

PLS

PLS

• Cálculo dos escores das VL


0 Inicialização
1 Inner weights estimation (estrutural)
2 Inner aproximation (estrutural)
3 Outer weights estimations (mensuração)
4 Outer approximation (mensuração)
5 Avaliar critério de convergência
• Nova iteração ou concluir
• Estimar as cargas cruzadas, AVE,
confiabilidade...
http://groups.google.com.br/group/mee-pls?hl=pt-BR
Modelo estrutural
Relação entre os construtos
V Hipóteses a serem testadas
Inner model
Inner relations

Q Sat

SS
Modelo de mensuração
PERV
1
Indicadores reflexivos (mode A)
PERV Indicadores formativos (mode B)
V
2 Outer model
PERV Outer relations
3

PERQ CUSA
1 1
PERQ CUSA
2 Q Sat 2
PERQ CUSA
3 3

SS1

SS2 SS

SS3
PERV
Modelo completo
1
PERV V
2
PERV
3

PERQ CUSA
1 1
PERQ CUSA
2 Q Sat 2
PERQ CUSA
3 3

SS1

SS2 SS

SS3
Passo 0.1: padronizar todos indicadores
PERV
1
PERV V
2
PERV
3

PERQ CUSA
1 1
PERQ CUSA
2 Q Sat 2
PERQ CUSA
3 3

SS1

SS2 SS

SS3
Colunas N-
Y na
planilha
Passo 0.2:
a) Iniciar com peso = 1 para todos os indicadores
b) Calcular os escores das VL:
PERV
1
PERV V
2
PERV
3 c) Padronizar os escores das VL.
PERQ CUSA
1 1
PERQ CUSA
2 Q Sat 2
PERQ CUSA
3 3

SS1

SS2 SS AA-AL
AN-AQ
SS3
AS-AV
O algoritmo PLS-PM
PLS

PLS

PLS

• Cálculo dos escores das VL


0 Inicialização
1 Inner weights estimation (estrutural)
2 Inner aproximation (estrutural)
3 Outer weights estimations (mensuração)
4 Outer approximation (mensuração)
5 Avaliar critério de convergência
• Nova iteração ou concluir
• Estimar as cargas cruzadas, AVE,
confiabilidade...
http://groups.google.com.br/group/mee-pls?hl=pt-BR
Passo 1.1:
a) Escolher o esquema de ponderação entre as VL

eij
eij

eij
Q Sat

eij
SS
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

• Weighting scheme (inside approximation)

– Centroid: procedimento original de Wold, considera apenas os


sinais das correlações entre as VL e suas vizinhas. Se a
correlação entre duas VL é igual a + 0,3 o peso será igual a + 1.
Ruim quando as correlações entre as VL são próximas de zero
(pesos oscilam de +1 para – 1).
Não usá-lo quando houver VL de segunda ordem.
– Factor: Usa as correlações entre a VL focal e suas vizinhas como
pesos.

– Observar que em ambos os esquemas de ponderação são


utilizadas apenas correlações entre as VL, por isso, o fator crítico
para determinar o tamanho da amostra será a VL com maior
quantidade de indicadores formativos (desconsidera-se o modelo
estrutural) (CHIN; NEWSTED, 1999, p.327).

Chin, Newsted (1999, p.317-318) e Tenenhaus et al., 2005 (p.170-171).


PLS

PLS
PLS-PM
PLS

• Weighting scheme (inside approximation)

– Path (ou structural scheme): usa correlação ou regressão múltipla


de modo que a VL possa ser prevista e possa ser uma boa
+ usado
preditora da VL subsequente. É o único esquema (dos 3), que
considera a direcionalidade do modelo estrutural.

V
L

PATH PATH
weighting weighting
scheme: Para scheme: Para
as as
antecedentes, consequentes,
calcular os calcular os
pesos com pesos com
regressão regressão
múltipla simples (ou
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

• Weighting scheme (inside approximation)

– Path (ou structural scheme): usa correlação ou regressão múltipla


de modo que a VL possa ser prevista e possa ser uma boa
+ usado
preditora da VL subsequente. É o único esquema (dos 3), que
considera a direcionalidade do modelo estrutural.

".... todas as variáveis independentes que influenciam a VL em


foco (target LV) são ponderadas pelos coeficientes de
regressão múltipla, enquanto todas as VL dependentes são
ponderadas pelos coeficientes de correlação."
(CHIN; NEWSTED, 1999, p.318).
Lohmöller (1989. p.42) já tinha explicado da mesma forma.

Chin, Newsted (1999, p.317-318) e Tenenhaus et al., 2005 (p.170-171).


De modo geral, os resultados finais não são muito diferentes de um esquema para o
outro.
Passo 1.2:
a) Calcular os pesos entre as VL, por exemplo:
vamos supor que tenhamos escolhido o “path
scheme”.

".... todas as variáveis independentes que influenciam a VL


V em foco (target LV) são ponderadas pelos coeficientes de
regressão múltipla, enquanto todas as VL dependentes são
eij ponderadas pelos coeficientes de correlação."
(CHIN; NEWSTED, 1999, p.318). Lohmöller (1989. p.42) já
eij tinha explicado da mesma forma.

eij
Q Sat

eij
SS
AX-BL
O algoritmo PLS-PM
PLS

PLS

PLS

• Cálculo dos escores das VL


0 Inicialização
1 Inner weights estimation (estrutural)
2 Inner aproximation (estrutural)
3 Outer weights estimations (mensuração)
4 Outer approximation (mensuração)
5 Avaliar critério de convergência
• Nova iteração ou concluir
• Estimar as cargas cruzadas, AVE,
confiabilidade...
http://groups.google.com.br/group/mee-pls?hl=pt-BR
Passo 2.1:
a) Calcular os novos escores das VL com base nas
outras VL do modelo e pesos estruturais
(inside approximation).

eij
eij

eij
Q Sat b) Padronizar os novos escores das VL

eij
BN-BQ
SS BS-BV
Passo 2.1:
a) Calcular os novos escores das VL com base nas outras
VL do modelo e pesos estruturais
(inside approximation).

eij
b) Padronizar os novos escores das VL
eij

eij PASSOS ATÉ AQUI


Q Sat
Padronizar os indicadores
VL = soma de seus indicadores (pesos
= 1)
Padronizar as VL = Ksiouter
eij Estimar os pesos entre as VL (eij)

SS Ksiinner = somatório (eij * Ksiouter)

Padronizar os novos escores (Ksiinner)


O algoritmo PLS-PM
PLS

PLS

PLS

• Cálculo dos escores das VL


0 Inicialização
1 Inner weights estimation (estrutural)
2 Inner aproximation (estrutural)
3 Outer weights estimations (mensuração)
4 Outer approximation (mensuração)
5 Avaliar critério de convergência
• Nova iteração ou concluir
• Estimar as cargas cruzadas, AVE,
confiabilidade...
http://groups.google.com.br/group/mee-pls?hl=pt-BR
Passo 3.1:
a) Estimar os coeficientes do modelo de mensuração:
Formativo (Mode B) � regressão múltipla
PERV SSouter = wSS1 * SS1 + wSS2 *SS2 + wSS3 * SS3
1
PERV V
2
PERV
3

PERQ CUSA
1 1
PERQ CUSA
2 Q Sat 2
PERQ CUSA
3 3

SS1

SS2 SS
BX-CZ
SS3
Passo 3.1:
a) Estimar os coeficientes do modelo de mensuração:
Formativo (Mode B) � regressão múltipla
PERV SSouter = wSS1 * SS1 + wSS2 *SS2 + wSS3 * SS3
1
PERV V Reflexivo (Mode A) � regressões simples
2 (ou correlações)
PERV
PERV1 = WPERV1 * Vouter
3 PERV2 = WPERV2 * Vouter
PERV3 = WPERV3 * Vouter
PERQ CUSA
1 1
PERQ CUSA
2 Q Sat 2
PERQ CUSA
3 3

SS1

SS2 SS
BX-CZ
SS3
O algoritmo PLS-PM
PLS

PLS

PLS

• Cálculo dos escores das VL


0 Inicialização
1 Inner weights estimation (estrutural)
2 Inner aproximation (estrutural)
3 Outer weights estimations (mensuração)
4 Outer approximation (mensuração)
5 Avaliar critério de convergência
• Nova iteração ou concluir
• Estimar as cargas cruzadas, AVE,
confiabilidade...
http://groups.google.com.br/group/mee-pls?hl=pt-BR
Passo 4.1:
a) Usar os pesos da etapa anterior
b) Calcular os novos escores das VL (outer):
PERV
1
PERV V
2
PERV
3 c) Padronizar os escores das VL (Ksiouter).
PERQ CUSA
1 1
PERQ CUSA
2 Q Sat 2
PERQ CUSA
3 3

SS1

SS2 SS
DB-DE
SS3 DG-DJ
O algoritmo PLS-PM
PLS

PLS

PLS

• Cálculo dos escores das VL


0 Inicialização
1 Inner weights estimation (estrutural)
2 Inner aproximation (estrutural)
3 Outer weights estimations (mensuração)
4 Outer approximation (mensuração)
5 Avaliar critério de convergência
• Nova iteração ou concluir
• Estimar as cargas cruzadas, AVE,
confiabilidade...
http://groups.google.com.br/group/mee-pls?hl=pt-BR
Passo 5.1:
a) Estimar os pesos fatoriais (indicator weights)
utilizando regressões múltiplas.
PERV
1
PERV V
2
PERV
3

PERQ CUSA
1 1
PERQ CUSA
2 Q Sat 2
PERQ CUSA
3 3

SS1

SS2 SS

SS3 DL-EN
Passo 5.2:
a) Somar as diferenças de pesos fatoriais de uma
iteração para outra (em módulo)

CUSA1 CUSA2 CUSA3 PERV1 PERV2 PERV3 PERQ1 PERQ2 PERQ3 SS1 SS2 SS3
iteração 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
iteração 1 0,3760 0,3842 0,4396 0,3234 0,4342 0,4469 0,4637 0,3293 0,4490 0,7343 0,0718 0,5406
DIFERENÇA -0,6240 -0,6158 -0,5604 -0,6766 -0,5658 -0,5531 -0,5363 -0,6707 -0,5510 -0,2657 -0,9282 -0,4594
ABS(Dif) = 0,6240 0,6158 0,5604 0,6766 0,5658 0,5531 0,5363 0,6707 0,5510 0,2657 0,9282 0,4594
TOTAL = 7,0070

EP-FB
Passo 5.2:
a) Somar as diferenças de pesos fatoriais de uma
iteração para outra (em módulo)
b) Comparar com o critério de convergência
c) Decidir o próximo passo.

CUSA1 CUSA2 CUSA3 PERV1 PERV2 PERV3 PERQ1 PERQ2 PERQ3 SS1 SS2 SS3
iteração 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
iteração 1 0,3760 0,3842 0,4396 0,3234 0,4342 0,4469 0,4637 0,3293 0,4490 0,7343 0,0718 0,5406
DIFERENÇA -0,6240 -0,6158 -0,5604 -0,6766 -0,5658 -0,5531 -0,5363 -0,6707 -0,5510 -0,2657 -0,9282 -0,4594
ABS(Dif) = 0,6240 0,6158 0,5604 0,6766 0,5658 0,5531 0,5363 0,6707 0,5510 0,2657 0,9282 0,4594
TOTAL = 7,0070

Voltar ao passo
não 1.2

sim Encerrar
O algoritmo PLS-PM
PLS

PLS

PLS

• Cálculo dos escores das VL


0 Inicialização
1 Inner weights estimation (estrutural)
2 Inner aproximation (estrutural)
3 Outer weights estimations (mensuração)
4 Outer approximation (mensuração)
5 Avaliar critério de convergência
• Nova iteração ou concluir
• Estimar as cargas cruzadas, AVE,
confiabilidade...
http://groups.google.com.br/group/mee-pls?hl=pt-BR
PLS

PLS
Cálculos após a convergência
PLS

– Agora já temos os escores fatoriais padronizados, os pesos


fatoriais (outer weights, indicator weights) e os path
coefficients.
– Fazendo a matriz de correlações entre as VL e os
indicadores, temos as cargas cruzadas (bom para avaliar a
validade discriminante).
– Com as cargas fatoriais (outer loadings) podemos calcular a
Variância média extraída (validade convergente) e a
confiabilidade composta.
– Com as AVE e as correlações entre as VL podemos avaliar
a validade discriminante.
– Com os path coefficients podemos avaliar os efeitos direto,
indireto e total.
– Com os path coefficients e as correlações entre as VL
podemos calcular os R2.
– Com os pesos fatoriais e os dados brutos podemos calcular
os escores fatoriais não-padronizadosPasta
(escores na mesma
“avaliação” no arquivo
escala dos itens). Excel
PLS

PLS
RESUMO
PLS

• 0 Inicialização
0.1: padronizar todos indicadores
0.2: Calcular os escores das VL
a) Iniciar com peso = 1 para todos os indicadores
b) Calcular os escores das VL:
c) Padronizar os escores das VL.
• 1 Inner weights estimation (estrutural)
1.1 Escolher o esquema de ponderação entre as VL
1.2 Calcular os pesos entre as VL
• 2 Inner aproximation (estrutural)
a) Calcular os novos escores das VL com base nas outras VL do modelo e pesos estruturais
b) Padronizar os novos escores das VL
• 3 Outer weights estimations (mensuração)
a) Estimar os coeficientes do modelo de mensuração (formativo como regressão múltipla e reflexivo como
regressões simples).
• 4 Outer approximation (mensuração)
a) Usar os pesos da etapa anterior
b) Calcular os novos escores das VL (outer)
c) Padronizar os escores das VL (Ksiouter).
• 5 Avaliar critério de convergência
a) Estimar os pesos fatoriais (indicator weights) utilizando regressões múltiplas.
b) Somar as diferenças de pesos fatoriais de uma iteração para outra (em módulo)
c) Comparar com o critério de convergência
d) Decidir o próximo passo. (Voltar no passo 1 ou encerrar?).
• Estimar as cargas cruzadas, AVE, confiabilidade...
PLS
Algoritmo para estimar os escores das VL (CHIN; NEWSTED, 1999, p.320)
PLS
Step 0: Initial outside approximation
LV scores estimates obtained by summing up its indicators using equal weights. Multiply
PLS
each estimate with appropriate scaler to assure variance is 1.

Step 1: Calculate Inside Approximation Weight


Use LV scores estimates from previous outside approximation to calculate weights. For
example, under factor weighting, weight equals the correlation of LVi and LVj if structurally
connected, otherwise zero.

Step 2: Perform Inside Approximation


Use weights from previous step and LV score estimates from previous outside approximation
to obtain inside approximation estimates.

Step 3: Calculate Outside Approximation Weights


Use new inside approximation LV scores estimates to calculate weights.

If LV is modeled with reflective indicators (mode A), perform simple regression treating each
indicator as the dependent variable and the LV estimate as the independent variable.

If LV is modeled with formative indicators (mode B), perform multiple regression with LV
estimate as the dependent variable.
Diferente
do critério
de Step 4: Perform Outside Approximation
convergênc Use weights from previous step and LV score estimates from previous inside approximation
ia adotado to obtain new outside approximation estimates.
no Multiply each estimate with appropriate scalar to assure variance is 1.
SmartPLS
Are all outside approximation weights within 0.0001 of the previous estimate? NO

Go to stage 2.
PLS

PLS
Considerações finais
PLS

• Não foi abordada a questão dos testes de significância


estatística, mas lembramos apenas que os valores t (ou p-
value) são calculados por bootstrap, que não supõe
normalidade dos dados.
• Como vimos, a base do algoritmo PLS-PM são regressões
simples e múltiplas (OLS), por isso, a linearidade é uma
questão que continua sendo importante, tanto nas relações
entre as VL quanto nas relações entre os indicadores.
• Outro alerta é feito por Marcoulides e Saunders (2006) quanto
ao tamanho da amostra. PLS-PM é menos “demandante” do
que a MEE baseada em covariâncias (LISREL, AMOS, EQS
etc.), porém, não é possível obter resultados bons com amostra
ruim ou pequena demais.
– Poderíamos fazer uma analogia com estudos de casos em que a escolha
da organização a ser pesquisada foi feita pelo “acesso” e não pela
possibilidade da obtenção de resultados relevantes.
PLS

PLS
Considerações finais
PLS

• Um último “alerta” pode ser dado quanto à possível confusão


de
PLS-R com PLS-PM, como foi feito por Sosik, Kahai e Piovoso
(2009), que trataram ambos como se fossem sinônimos.
– PLS-R ou PLS-Regression foi desenvolvido por Svante Wold (filho do
Herman Wold) e tem sido muito utilizado em Quimiometria
(Chemometrics). É um método para prever uma variável dependente (ou
um conjunto de variáveis dependentes) com base em outro conjunto de
variáveis independentes. Apropriado quando há multicolinearidade e/ou
temos mais casos que variáveis. Tenenhaus (1998, p.186-187) apresenta
um exemplo cujo objetivo era obter um modelo que discriminasse as
células normais das cancerosas. Os dados consistiam em resultados
(156 variáveis) de 16 biópsias (tamanho da amostra).
TENENHAUS, M. La Régression PLS: théorie et pratique. Paris: Éditions Technip,
1998.

Um software freeware para este tipo de análise é o TANAGRA, disponível


em:
<http://eric.univ-lyon2.fr/~ricco/tanagra/en/tanagra.html>.
PLS

PLS
REFERÊNCIAS para entender o algoritmo
PLS

– WOLD, H. Soft Modeling: the basic design and some extensions. In JÖRESKOG,
K. G.; WOLD, H. (Ed.). Systems under indirect observation: causality, structure,
prediction. Part I. New York: North-Holland Publishing Company, 1982. p.1-54.
– BOOKSTEIN, F. L. Data analysis by Partial Least Squares. In FORNELL, C. (Ed.).
A Second Generation of Multivariate Analysis, v.1, Methods. New York:
Praeger Publishers, 1982. p.348-366. [não ajudou muito!].
– LOHMÖLLER, J. Latent variable path modeling with Partial Least Squares.
Heidelberg: Physica-Verlag, 1989. p.27-154.
– CHIN, W. W.; NEWSTED, P. R. Structural Equation Modeling analysis with small
sample using Partial Least Squares. In HOYLE, R. H. (Ed.). Statistical strategies
for small sample research. Thousand Oaks: Sage Publications, 1999. p.307-341.
[muito bom, em especial o fluxograma da p.320].
– TENENHAUS, M.; VINZI, V. E.; CHATELIN, Y.; LAURO, C. PLS path modeling.
Computational Statistics & Data Analysis, v.48, p.159-205, 2005. Disponível
em:
<https://studies2.hec.fr/jahia/webdav/site/hec/shared/sites/tenenhaus/acces_anony
me/home/articles/PLS_PM_5.pdf>. Acesso em: 14.07.2009.
– HENSELER, J.; RINGLE, C. M. Applying PLS Path Modeling: introduction and
extensions. [apostila não publicada, curso PLS School]. Potsdam, Germany, 23-
24.nov.2007. [ajudou muito!].
PLS

PLS
REFERÊNCIAS ao título
PLS

– MARCOULIDES, G. A.; SAUNDERS, C. PLS: a silver bullet? MIS


Quarterly v.30, n.2, p.iii-ix, June 2006.
Disponível em:
<http://www.misq.org/archivist/vol/no30/issue2/EdCommentsV30N2.pdf>.
Acesso em 14.07.2009.
[Título interessante, mas a crítica não está no método, mas sim na
amostragem, isto é, justificar o uso do PLS-PM porque a amostra
era pequena].

– SOSIK, J. J.; KAHAI, S. S.; PIOVOSO, M. J. Silver Bullet or


Voodoo Statistics? A Primer for Using the Partial Least Squares
Data Analytic Technique in Group and Organization Research.
Group & Organization Management, v.34, n.1, p.5-36, Feb.
2009.
[Título interessante, mas não citou nenhuma das referências
anteriores, nem mesmo Marcoulides e Saunders.]
PLS

PLS

PLS

ALGORITMO PLS-PM
PLS

PLS
ALGORITMO PLS-PM
PLS

• BIDO, D. S.; SILVA, D.; SOUZA, C. A.; GODOY, A.


S. Mensuração com indicadores formativos nas
pesquisas em administração de empresas: como
lidar com a multicolinearidade entre eles?
Administração: Ensino e Pesquisa, v. 11, n. 2,
p. 245–269, 2010.

• Disponível em:
<http://www.angrad.org.br/_resources/_circuits/arti
cle/article_465.pdf>.
Um exemplo “feito a mão”
PLS

PLS
ALGORITMO PLS-PM
PLS

• Um exemplo foi “feito a mão” na planilha


Excel e explicado no PPT

A planilha contém uma pasta com os dados brutos,


Cinco pastas com as iterações e
Uma pasta com a avaliação dos resultados obtidos.
5.2.2.1_feito_a_mao_explica.ppt

5.2.2.2_feito_a_mao.xls
PLS

PLS
AFC no PLS-PM
PLS

Na AFC, os
coeficientes
estruturais
são
INÚTEIS.

Cuidado
PLS

PLS
AFC no PLS-PM
PLS

Com o esquema de ponderação “factor”,


as relações entre as VL são CORRELAÇÕES mesmo.
RODANDO O MODELO COM
RELAÇÕES ESTRUTURAIS
PLS

PLS
AFC no PLS-PM
PLS

As VL são ligadas de acordo com as hipóteses de


pesquisa.

Deve se usar o esquema de ponderação “PATH”.

O esquema de ponderação CENTROID só é utilizado


se o software não conseguir estimar os parâmetros
com os esquemas anteriores. Além disso, para efeitos
práticos, as diferenças entre eles não é significante.
PLS

PLS

PLS

BOOTSTRAP NO PLS-PM
PLS

PLS
BOOTSTRAP NO PLS-PM
PLS

Bootstrap
PLS

PLS
Bootstrap Methods
PLS

EFRON, B.; TIBSHIRANI, R.


J. An introduction to the
bootstrap. Chapman & Hall /
CRC Press, 1998.
PLS

PLS
Bootstrap Methods
PLS

MOORE, D. S.; MCCABE, G. P.;


DUCKWORTH, W. M.; SCLOVE, S. L.
A prática da estatística empresarial:
como usar dados para tomar decisões.
Rio de Janeiro: LTC, 2005. [cap.18 –
Métodos Bootstrap e testes de
permutação, p.783-840].

Disponível em Inglês em:


<http://bcs.whfreeman.com/ips5e/conte
nt/cat_080/pdf/moore14.pdf>. Acesso
em: 02.05.2009.
PLS

PLS
Bootstrap Methods
PLS
PLS

PLS
Bootstrap Methods
PLS
PLS

PLS
Bootstrap Methods
PLS
PLS

PLS
No SmartPLS
PLS

– Cases = tamanho da amostra

– Samples = quantidade de reamostragens


(ideal = infinito; mínimo recomendado = 200)
Mais comum = 1000

– Sign changes = individual ou construct level


PLS

PLS
PLS-PM
PLS

• No SmartPLS:

– Sign changes: When estimating the PLS outer weights from the
resamples, arbitrary sign changes may occur. This implies that also the
loadings and the path coefficients estimated on the resamples may show
arbitrary diferences with respect to the signs of their estimates obtained
on the original sample. If the sign changes are not properly taken into
account, the standard error of estimates increases dramatically without
any real meaning. Therefore, there is a need to make the parameters
Não comparable from a resample to another.
• No sign changes = Resampling statistics are computed without compensating for any
use sign
• change. This option may be very conservative as it may yield very high standard
• errors and, consequently, low t-ratios. Therefore, we do not recommend it.
• Individual changes = The signs in each resample are made consistent with the
• signs in the original sample without ensuring a global coherence. The sign of each
• individual outer weight in the resample is made equal to the sign of the corresponding
Recomendado • ῶjh. This option is not recommend in general because of the lack of global coherence.
por Henseler, • Construct level changes (default) = The vector of loadings for each LV in each resample
Ringle, is compared to the corresponding vector of loadings in the original sample.
Sinkovics
(2009, p.307).
Tenenhaus et al., 2005, p.177
PLS

PLS
No SmartPLS
PLS

Às vezes o software “trava” no bootstrap,


geralmente isso ocorre quando a amostra é muito
pequena ou quando há pouca variabilidade (por
exemplo, quando se usa variáveis do tipo dummy).

Por uma questão de acaso ou “azar” duas


variáveis ficaram com correlação igual a 1 ou – 1.
PLS

PLS

PLS

Avaliação do modelo de mensuração


PLS

PLS
Avaliação do modelo de mensuração
PLS

Conteúdos

• Validade e confiabilidade
• Alfa de Cronbach
• Confiabilidade composta
• Validade convergente no PLS-PM
• Validade discriminante no PLS-PM
• Atenuação da correlação
PLS

PLS
Avaliação do modelo de mensuração
PLS

INDICADORES REFLEXIVOS

• Todos os comentários a seguir são aplicáveis ao


modelos reflexivos.

• Para modelos formativos �

v.61, n.12, dec. 2008


foi uma edição especial que tratou
apenas de indicadores formativos
Validade e confiabilidade
Aspectos do Modelo de
Mensuração

• As propriedades tem maior ou menor grau


de dificuldade em sua mensuração, tais como
– “renda familiar” ou
– “habilidade para solução de problemas”

• Não apenas é um desafio mensurar esses


construtos, mas a qualidade do estudo depende
de que indicadores são selecionados e como
eles se adaptam às circunstâncias
Erros de Mensuração

• A mensuração nunca é exata!!


Existe sempre algum erro associado.

• Os erros podem ser classificados em dois tipos


– Sistemáticos (viés - bias) – distorcem as medidas
consistentemente na mesma direção, e indicam
problemas de validade da medida
– Aleatórios – variam de caso a caso, não possuem
direção ou magnitude definida, e caracterizam a
confiabilidade da medida
Características de uma
Mensuração Adequada

• Validade: “O que foi


medido é realmente o
que se pretendia
medir”?
• Confiabilidade: “Em
que grau a medida
obtida está isenta de
erros aleatórios?”
Validade de Conteúdo

• É o grau em que o conteúdo dos itens


considerados para a medição representa
adequadamente o universo de todos os itens
relevantes sobre o assunto/conceito em estudo
• Maneiras de buscar a validade de conteúdo
– Extensa revisão da bibliografia
– Julgamento ou painéis de especialistas
• É um tipo de validade essencialmente
qualitativo.
Validade do Construto

• A Validade de Construto tem a ver com a


unidimensionalidade do conceito/construto que
está sendo medido
• É o grau em que a operacionalização do
construto foi adequadamente realizada.

• Pode ser avaliada a partir de dois outros tipos


de validade, a validade convergente e a
validade discriminante.
Validade Convergente

• Validade Convergente: é o grau em que os itens


que deveriam estar relacionados teoricamente
estão, de fato, inter-relacionados.

• Formas de Avaliar a Validade convergente


– Indicadores têm carga fatorial alta (> 0,7) em um fator
(construto) e tem significância estatística.
– % de variância extraída > 50%.
Validade Discriminante

• Validade Discriminante: Se uma estrutura mais


simples não puder ser rejeitada, então não faz
sentido avaliar uma mais complexa.
• As correlações entre os construtos não podem
ser muito altas (será que não estamos medindo
apenas um constructo?).
• A substituição por um construto único “piora” o
modelo � Unidimensionalidade
• Pode ser avaliada por emprego da CFA –
Análise Fatorial Confirmatória (um dos usos do
SEM).
Validade Externa

• Validade Externa: é relacionada à possibilidade


de generalização dos resultados para outros
grupos de pessoas, locais ou épocas.
• Como melhorar a Validade Externa (Trochim,
2002):
– Procedimentos adequados de amostragem.
– Procurar descrever em que situações os resultados
desta pesquisa poderiam ser aplicados ou não
(descrever as diferenças de contexto).
– Prover a replicação a pesquisa em outros contextos.
Confiabilidade (reliability)

• A confiabilidade de uma medida é a sua


consistência e estabilidade. Uma medida é
confiável se o mesmo valor for obtido se a
medição for repetida.

• A confiabilidade de um grupo de itens em um


questionário é normalmente avaliada utilizando-
se a estatística Alfa de Cronbach (medida de
consistência interna).
Confiabilidade (reliability)

• Uma medida pode ser confiável, mas não ser


válida.

• Uma medida pode ser válida, mas não confiável


(embora claramente não seja essa a situação
ideal).

Veja a seguinte
analogia
Uma analogia interessante para entender
validade e Confiabilidade (Richard, 1998)

Vamos imaginar
disparos em um
alvo
Uma analogia interessante para entender
validade e Confiabilidade (Richard, 1998)

Medida Confiável,
mas não válida
(erro sistemático)
Uma analogia interessante para entender
validade e Confiabilidade (Richard, 1998)

Medida não confiável (erro


aleatório) , mas válida se muitas
observações forem realizadas
Uma analogia interessante para entender
validade e Confiabilidade (Richard, 1998)

Medida Válida e
Confiável!
Uma analogia interessante para entender
validade e Confiabilidade (Richard, 1998)

Essa situação pode


significar que os
indicadores estão
medindo dois
conceitos diferentes
Alfa de Cronbach
Lee Joseph Cronbach (1916-2001)
Test “reliability”: its meaning and
determination. p.1-16

Coefficient alpha and the internal


structure of tests.
[v.16, n.3, p.297-334, sep/1951]
Alpha de Cronbach

• Avaliação da consistência interna.

• Cuidado se houver variável com carga


trocada.

• Cautela no uso do alpha quando houver


muitas variáveis no mesmo fator (+ 10).
Alpha de Cronbach
O que é o α de
Referência Como ele é calculado? O que ele mede?
Cronbach?
É a medida de todos os coeficientes meio-a-
meio que resultam das diferentes maneiras de A confiabilidade da consistência interna serve
dividir ao meio os itens da escala. Este para avaliar a confiabilidade de uma escala
MALHOTRA, Naresh coeficiente varia de 0 a 1, e um valor de 0,6 somada, em que vários itens são somados para
K. Pesquisa de ou menos indica confiabilidade insatisfatória formar um escore total. Em uma escala deste tipo,
É uma medida da
Marketing: uma da consistência interna. Uma propriedade cada item mede algum aspecto do construto
confiabilidade da consistência
orientação aplicada. importante do coeficiente alfa é que seu valor medido por toda a escala, e os itens devem ser
interna (p. 264).
3ª Ed. Porto Alegre: tende a aumentar com o crescer do número de consistentes na sua indicação da característica.
Bookman, 2001. itens na escala. Por isto, o coeficiente alga Esta medida de confiabilidade enfoca a
pode ser artificialmente – e inadequadamente consistência interna do conjunto de itens que
– inflacionado pela inclusão de vários itens formam a escala (p. 265).
redundantes da escala (p. 265).
Confiabilidade é o grau em que uma variável ou
Medida de confiabilidade que
um conjunto de variáveis é consistente com o que
varia de 0 a 1, sendo os
se pretende medir. Se múltiplas medidas são
valores de 0,60 a 0,70
Uma questão na avaliação do alfa de realizadas, as medidas confiáveis serão muito
considerados o limite inferior
Cronback é sua relação positiva com o consistentes em seus valores. É diferente de
de aceitabilidade (p. 90).
HAIR JR., Joseph F.; número de itens na escala. Como o aumento validade, no sentido de que não se relaciona com
et al. Análise do número de itens, mesmo com um grau o que deveria ser medido, mas com o modo como
Medida comumente usada de
multivariada de igual de intercorrelação, aumenta o valor da é medido (p.90).
confiabilidade para um
dados. 5a Ed. Porto confiabilidade, os pesquisadores devem fazer
conjunto de dois ou mais
Alegre: Bookman, exigências mais severas para escalas com A escala múltipla reduz o erro de medida usando
indicadores de construto. Os
2005. muitos itens. Além disso, estão disponíveis indicadores (variáveis) múltiplos para reduzir a
valores variam de 0 a 1, com
medidas de confiabilidade a partir da análise dependência sobre uma única resposta. [...] A
as medidas mais altas
fatorial confirmatória (p. 112). escala múltipla, quando corretamente construída,
indicando maior
combina os múltiplos indicadores em uma só
confiabilidade entre os
medida que representa o que acontece em comum
indicadores. (p. 466).
no conjunto de medidas (p. 111).
Alpha de Cronbach
Referência O que é o α de Como ele é calculado? O que ele mede?
Cronbach?
GERBING, David W.; p(r )
ANDERSON, James =
1 + ( p - 1)r
C. An updated
paradigm for scale
development p = número de itens na escala Artigo propõe que a confiabilidade deveria ser
incorporating r = média das correlações sem a diagonal avaliada depois que a unidimensionalidade tenha
unidimensionatity and No cálculo do coeficiente alfa já é assumido sido aceitavelmente estabelecida (p. 190).
its assessment. que:
Journal of marketing 1) os itens já formam um conjunto
research. Vol. XXV, unidimensional;
p. 186-192, May 1988. 2) os itens têm igual confiabilidade (p. 190)
2

=
k æç1 - å  ö÷
i
Medida usada para avaliar a consistência interna
k - 1ç
è x2 ÷
ø de um conjunto de itens (p. 185).

k = número de itens na escala


PETT, Marjorie A.;
LACKEY, Nancy R.; å i2 = soma das variâncias dos itens Obs.: Para itens com score dicotômico é indicada
SULLIVAN, John J. Esta medida de x2 = Variância do score composto da escala a fórmula de Kuder-Richardson (KR-20) (p. 187)
Making Sense of confiabilidade representa a
proporção da variância total (p. 185)
factor analysis: the
use of factor analysis em uma dada escala que pode
2 =
k æ ç1 - å pi qi ö
÷
for instrument ser atribuída a uma fonte
=
k æ ç1 - å i
ö
÷ (p. 186) k - 1 çè x2 ÷ ø
development in health comum (apud DeVellis, k - 1 çè
care research. USA: 1991). å  +
i
2
2 å ÷ø
 ij

SAGE Pulications, ij = covariâncias entre os pares de itens pi = proporção de respondentes que tiveram um
2003. Se a correlação entre os itens é baixa, a soma score de 1 no item i.
das covariâncias entre os pares de itens será qi = proporção de respondentes que tiveram um
(å )
baixa 2 ij será próximo de zero , a razão score de 0 no item i.
das duas variâncias será próxima de 1 e alfa será
próximo de zero (p. 186).
Correlações
Alpha de Cronbach médias de 0,1 a
0,5.

INFLACIONANDO O ALPHA p(r )


=
1 + ( p - 1)r
1,200

1,000
Alpha de Cronbach

0,800

0,600

0,400
Esta fórmula é uma
0,200 simplificação, assume que as
variâncias dos itens são iguais
(PETT et al, 2003, p. 186).
0,000
0 5 10 15 20 25 30
quantidade de itens na escala
Alpha de Cronbach

• Não é necessário muito esforço para


encontrarmos artigos publicados com dois
tipos de problemas:
– Alpha “geral” calculado para todas as
variáveis, mesmo estando em fatores
diferentes.
– Quantidade muito grande de variáveis em um
fator, inflacionando o valor do Alpha.
– A seguir são dados dois exemplos.
Artigos publicados – 1º
Artigos publicados – 1º

O que você acha desses resultados ?


Artigos publicados – 2º

RIBEIRO, Lore M. M.;


GUIMARÃES, Tomás A.;
SOUZA, Eda C. L.

Remuneração por competências: o ponto de vista


de gestores de uma organização financeira estatal.

RAM – Revista de Administração Mackenzie.


Ano 4, n.2, p. 135-154.
Artigos publicados – 2º

... escala com 19 itens ...

Com 19 itens, qual a correlação média para atingir esse alfa?


Confiabilidade Composta
Modelo reflexivo – confiabilidade

• Alfa de Cronbach é indicado quando se usa


“escalas somadas”, ou seja, o escore fatorial
da VL é calculado como uma soma ou média
dos seus indicadores.

• No contexto de equações estruturais, a


confiabilidade composta é a medida mais
recomendada (a seguir).
Modelo reflexivo – confiabilidade

• Confiabilidade composta do construto ≥ 0,7

Apenas para
indicadores (Si )2
reflexivos Conf =
(CHIN, 1998;
FORNELL,
(Si ) 2
+ S var(i )
LARCKER, 1981)

var(i ) = 1 - i2

Fornell, C. & Larcker, D. F. (1981). Evaluating structural equation models with unobservable variables and
measurement error. Journal of Marketing Research, 18 (1), 39-50.
Validade convergente
no PLS-PM
Modelo reflexivo – validade convergente

• Cargas fatoriais � λ ≥ 0,7 (p < 0,05)

• Variância Média Extraída ≥ 50% Bootstrap para


avaliar a
2
S I
probabilidade de
AVE = 2 significância
SI + S var(i )

Apenas para indicadores reflexivos


(CHIN, 1998; FORNELL, LARCKER, 1981)
Itens com cargas fatoriais baixas (menores que 0,7)

VME será menor que 0,5 Se a confiabilidade


Validade convergente baixa composta for menor que 0,7

Se a raiz quadrada da VME for


As correlações entre as VL
menor que as correlações entre as
serão muito subestimadas
VL, a validade discriminante
(atenuação).
também estará comprometida.

O que fazer com os itens com cargas fatoriais baixas?

Deixá-los no modelo Retirá-los do modelo


Melhora a validade
Validade e confiabilidade convergente, discriminante e
comprometidas e correlações entre as confiabilidade, mas diminui a
VL muito subestimadas. validade de conteúdo.
Aqui vai sugestão com base na prática de pesquisa e considerando que a confiabilidade
composta é superior a 0,7, não achei referência... (BIDO).

Cargas fatoriais VME Decisão provável


λ ≥ 0,7, p < 0,05 VME ≥ 0,5 Ok

Alguns itens com cargas baixas, mas na média,


está Ok. Mantendo o máximo possível de itens,
λ < 0,7, p < 0,05 VME ≥ 0,5
garante-se a validade de conteúdo e torna o
modelo mais generalizável.

Alguns itens com cargas baixas, não atingindo


50% de variância extraída. Se forem eliminados os
itens com cargas mais baixas a VME aumentará (o
que também ajuda na validade discriminante), mas
λ < 0,7, p < 0,05 VME < 0,5
perde-se na validade de conteúdo, na
generalizabilidade ,e mudou-se de um contexto
confirmatório (T � E) para um contexto exploratório
(T � E), o que demanda uma amostra de validação.

Itens não-significantes deveriam ser eliminados do


modelo de mensuração, mas é importante
λ < 0,7, p > 0,05 VME < 0,5
entender o que ocorreu. Faltou validade de face?
Wording não estava adequado aos respondentes?
Dados X Teoria – novamente

• O ideal é que já existam escalas válidas


para mensurar as VL.
• Quando modificamos o modelo para se
ajustar aos dados, estamos no contexto
exploratório, independente de ser AFC ou
MEE.
• Se isso é feito, deveríamos coletar uma
nova amostra para a validação do modelo.
Validade discriminante
no PLS-PM
Validade discriminante

0,677083 = 0,823

Para VL com indicadores reflexivos, se a raiz quadrada


FORNELL e LARCKER
da AVE é maior que as correlações entre as demais VL,
(1981)
quer dizer que há Validade Discriminante.
Indicadores com cargas altas (>0,7) em suas VL e Cargas altas em
cargas baixas nas demais VL (cross-load). Validade suas VL indica
discriminante (CHIN, 1998), para indicadores reflexivos Validade
convergente
Exemplo de formatação para avaliar a validade discriminante
PLS

PLS

PLS

SALISBURY, D.; CHIN, W. W.;


GOPAL, A. NEWSTED, P. R.
Research report: Better theory
through measurement--
developing a scale to capture
consensus on appropriation.
Information Systems
Research, v.13, n.1, p.91-103,
Mar 2002.
Atenuação da correlação
Atenuação da correlação

• How will validity be affected by less than perfect


scale reliability? The random error portion of the
scale is unlikely to correlate with some external
criterion. Therefore, if the proportion of true
score in a scale is only 60% (that is, the reliability
is only .60), then the correlation between the
scale and the criterion variable will be
attenuated, that is, it will be smaller than the
actual correlation of true scores. In fact, the
validity of a scale is always limited by its
reliability.
http://www.statsoft.com/textbook/streliab.html
Atenuação da correlação

• Given the reliability of the two measures in a


correlation (i.e., the scale and the criterion
variable), we can estimate the actual correlation
of true scores in both measures. Put another
way, we can correct the correlation for
attenuation:
• rxy,corrected = rxy /(rxx*ryy)½
Atenuação da correlação

• rxy,corrected = rxy /(rxx*ryy)½


• In this formula, rxy,corrected stands for the corrected
correlation coefficient, that is, it is the estimate of
the correlation between the true scores in the
two measures x and y. The term rxy denotes the
uncorrected correlation, and rxx and ryy denote
the reliability of measures (scales) x and y. You
can compute the attenuation correction based on
specific values, or based on actual raw data (in
which case the reliabilities of the two measures
are estimated from the data).
Atenuação da correlação

• Nunnally e Bernstein (1994, p.240-241, 256-258)


explicam como calcular a correlação
desatenuada, mas destacam (p.265) que esse
procedimento deveria ser usado como uma
forma de avaliar o aumento na correlação se a
escala fosse totalmente confiável e sugere que
esforços deveriam ser feitos (usar mais
indicadores) para se atingir um mínimo de 0,9.

NUNNALLY, J. C.; BERNSTEIN, I. H. Psychometric Theory.


3rd Ed. New York: McGraw-Hill, Inc., 1994.
Atenuação da correlação

• há atenuação da correlação (com poucos


indicadores ou baixa confiabilidade, há
tendência das correlações entre as
variáveis latentes serem subestimadas).

Exemplo a
seguir 383
Dados reais.

LISREL (não
viesado)

Φ = 0,85

384
385
PLS

PLS

PLS

AVALIAÇÃO DO MODELO
ESTRUTURAL
PLS

PLS
AVALIAÇÃO DO MODELO
PLS ESTRUTURAL

• Conteúdos

– Coeficientes estruturais
– Path analysis: Efeito direto, indireto e total
– R2 e R2 ajustado
– Magnitude do R2
– Validade de critério e nomológica
– Correlações entre as VL
– Goodness-of-fit (GoF)
PLS

PLS
AVALIAÇÃO DO MODELO
PLS ESTRUTURAL

• Apesar dos resultados serem


apresentados de uma só vez no software,
é importante avaliar o modelo de
mensuração antes de considerar os
resultados relativos ao modelo estrutural.
PLS

PLS
AVALIAÇÃO DO MODELO
PLS ESTRUTURAL

Coeficientes estruturais

Path coefficients

Coeficientes de regressão padronizados

Betas
PLS

PLS
AVALIAÇÃO DO MODELO
PLS ESTRUTURAL
Se houve coeficientes
não-significantes, o
• Coeficientes estruturais poder estatístico era
superior a 0,8?

– Significante? (bootstrap)
– Sinal coerente com hipóteses?
– Magnitude (significância prática)?
PLS

PLS
AVALIAÇÃO DO MODELO
PLS ESTRUTURAL
• Coeficientes estruturais

– Se há multicolinearidade, mesmo que pequena,


alguns coeficientes podem ser não-significantes ou até
apresentarem sinais contrários à sua correlação, o que
é conhecido como efeito de supressão na regressão
múltipla. Detalhes em Cohen et al. (2003, p.77) e Bido
et al. (2009).

– BIDO, D. S.; SILVA, D.; SOUZA, C. A.; GODOY, A. S. Indicadores Formativos na Modelagem
em Equações Estruturais com Estimação via PLS-PM: Como Lidar com a Multicolinearidade
Entre Eles? II Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade. EnEPQ
2009. Curitiba, ANPAD, 2009.
– COHEN, J.; COHEN, P.; WEST, S. G.; AIKEN, L. S. Applied Multiple
Regression/Correlation Analysis for the Behavioral Sciences. 3rd Ed. New Jersey:
Lawrence Erlbaum Associates, Publishers, 2003.
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Path analysis
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

• Path analysis

– Efeito direto
– Efeito indireto
– Efeito total

– Exemplo � ECSI no SmartPLS


Efeitos totais no SmartPLS
Complaints Expectation Image Loyality Quality Satisfaction Value
Complaints 0 0 0 0,0659 0 0 0
Expectation 0,2199 0 0 0,2163 0,5583 0,4165 0,3641
Image 0,0959 0 0 0,2919 0 0,1816 0
Loyality 0 0 0 0 0 0 0
Quality 0,3272 0 0 0,3218 0 0,6196 0,5563
Satisfaction 0,5281 0 0 0,5194 0 0 0
Value 0,1026 0 0 0,1009 0 0,1942 0

Qual o efeito direto, indireto e


total da Qualidade percebida
na satisfação?
Efeitos totais no SmartPLS
Complaints Expectation Image Loyality Quality Satisfaction Value
Complaints 0 0 0 0,0659 0 0 0
Expectation 0,2199 0 0 0,2163 0,5583 0,4165 0,3641
Image 0,0959 0 0 0,2919 0 0,1816 0
Loyality 0 0 0 0 0 0 0
Quality 0,3272 0 0 0,3218 0 0,6196 0,5563
Satisfaction 0,5281 0 0 0,5194 0 0 0
Value 0,1026 0 0 0,1009 0 0,1942 0

Efeito direto = 0,5116


Efeito indireto = 0,5563 * 0,1942 = 0,1080

Efeito total = 0,5116 + 0,1080 = 0,6196


Efeitos totais no SmartPLS
Complaints Expectation Image Loyality Quality Satisfaction Value
Complaints 0 0 0 0,0659 0 0 0
Expectation 0,2199 0 0 0,2163 0,5583 0,4165 0,3641
Image 0,0959 0 0 0,2919 0 0,1816 0
Loyality 0 0 0 0 0 0 0
Quality 0,3272 0 0 0,3218 0 0,6196 0,5563
Satisfaction 0,5281 0 0 0,5194 0 0 0
Value 0,1026 0 0 0,1009 0 0,1942 0

Exercício: Qual o efeito


direto, indireto e total da
Expectativa na
satisfação?
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

R 2 e R2 ajustado
PLS

PLS
AVALIAÇÃO DO MODELO
PLS ESTRUTURAL

• R2 e R2 ajustado

– Se houver muitas VL preditoras da mesma VL e


amostra for pequena, é recomendado calcular o R2
ajustado.
PLS

PLS
Calculando R2 e R2 ajustado
PLS

• ypred = cte + b1 x1 + b2 x2

R yyˆ = R y .12
ry1 = correlação entre y e x1

R y2yˆ = R y2.12 = 1ry1 + 2 ry 2

1 = coeficiente de regressão parcial padronizado


PLS

PLS
Calculando R2 e R2 ajustado
PLS

• Como comparar modelos com diferentes


quantidades de variáveis independentes?

• Já que há uma tendência do aumento do R2


quando se acrescenta variáveis
independentes, mesmo quando possui baixa
influência sobre a variável dependente!
Se a variável acrescentada não
melhora a predição (R2),

R2 ajustado vai diminuindo ...

R 2 2
=R -
(
p ×1 - R 2
) E se o tamanho da amostra for
pequeno, a diminuição do R2
Ajustado
n- p- 1 será maior ainda..!!

R2 = 0,5 sendo ajustado

0,600 n = 10
n = 20
0,500
n = 30
R2 ajustado

0,400
n = 50
0,300 n = 75
0,200 n = 100
n = 150
0,100
n = 200
0,000
n = 300
0 5 10 15 20 25 30
n = 500
Quantidade de variáveis independentes ( p ) n = 1000
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Magnitude do R2
PLS

PLS
Magnitude do R2
PLS
PLS

PLS
Magnitude do R2
PLS
PLS

PLS
Magnitude do R2
PLS
PLS

PLS
Magnitude do R2
PLS

REFERÊNCIAS

BUCHNER, A. ERDFELDER, E.; FAUL, F.; LANG, A. Software G*Power, versão 3.0.3.
Germany: Universidade Kiel, 2006. Disponível em: < http://www.psycho.uni-
duesseldorf.de/abteilungen/aap/gpower3/>. Acesso em: 04/07/2010.

CHIN, W. W. The Partial Least Squares Approach to Structural Equation Modeling. In


MARCOULIDES, G. A. (Ed.). Modern Methods for Business Research. New Jersey:
Lawrence Erlbaum Associates, Publisher, 1998, p..295-336.

COHEN, J. Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. Revised Edition.
New York: Academic Press, 1977.

HAIR JR., J.F.; BABIN, B.; MONEY, A.H.; SAMOUEL, P. Fundamentos de métodos
de pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.

HENSELER, J.; RINGLE, C. M.; SINKOVICS, R. R. The use of partial least squares
path modeling in International Marketing. Advances in International Marketing, v.20,
p.277-319, 2009.
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Validade de critério
e nomológica
PLS

PLS
Validade de critério
PLS
e nomológica

• Validade de critério: uma VL consegue


prever outra VL (como era esperado)

• Validade nomológica: a VL sob estudo, se


comporta no modelo (antecedentes e
consequentes) como era esperado.

• NETEMEYER, R. G.; BEARDEN, W. O.; SHARMA, S. Scaling


Procedures: Issues and applications. Thousand Oaks, Sage
Publications, Inc., 2003. [ver p.13, 82-83].
PLS

PLS

PLS

SALISBURY, D.; CHIN, W. W.;


GOPAL, A. NEWSTED, P. R.
Research report: Better theory
through measurement--
developing a scale to capture
consensus on appropriation.
Information Systems
Research, v.13, n.1, p.91-103,
Mar 2002.
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Correlações entre as VL
PLS

PLS
Correlações entre as VL
PLS

• Na AFC temos apenas as correlações entre


as VL para serem comentadas (lembrando
que os coeficientes estruturais são inúteis e
mudam dependendo do sentido das setas).
• Mesmo nos modelos completos (com
relações estruturais), às vezes, as
correlações nos auxiliam na interpretação dos
resultados obtidos, por exemplo, na detecção
de multicolinearidade.
• Então, o que é uma correlação pequena ou
grande?
PLS

PLS
Correlações entre as VL
PLS

• Cohen (1977, p.78)


• “O fato é que o estado de desenvolvimento de muito da ciência
comportamental é tal que não muito da variância da variável
dependente é explicável (predictable). Isto é essencialmente outro
modo de dizer o óbvio: que a ciência comportamental,
coletivamente, não é tão avançada como as ciências físicas. Na
última, nós podemos freqüentemente explicar mais de 99% da
variância da variável dependente, por exemplo, na mecânica
clássica.”

• Tamanho do efeito (COHEN, 1977, p.83):


• Pequeno � r = 0,10
• Médio � r = 0,30
• Grande � r = 0,50
PLS

PLS
Correlações entre as VL
PLS

Pett, Lackey e Sullivan (2003, p. 60) apresentam


a tabela 3.1 como de autoria de Hinkle, Wiersma
e Jurs (1998) e Pett (1997).

Weak � 0,00 a 0,29


Low � 0,30 a 0,49
Moderate � 0,50 a 0,69
Strong � 0,70 a 0,89
Very Strong � 0,90 a 1,00
PLS

PLS
Correlações entre as VL
PLS

Hair Jr.; Babin, Money e Samouel (2006, p. 312)


não citam outras fontes (deve ser deles
mesmos…)

Leve, quase imperceptível � 0,01 a 0,20


Pequena, mas definida � 0,21 a 0,40
Moderada � 0,41 a 0,70
Alta � 0,71 a 0,90
Muito forte � 0,91 a 1,00
PLS

PLS
Correlações entre as VL
PLS

A classificação de Cohen (1977) é relativa porque leva em conta o campo da


ciência (comportamento humano, psicologia) em que as correlações estão
sendo usadas, então, explicar 25% da variância da variável dependente já é
considerado um efeito forte.

As outras duas classificações podem ser entendidas mais em caráter


absoluto, independente do campo da ciência em que a correlação está sendo
usada.

Como é uma convenção, o melhor seria seguir a recomendação do Cohen


(1977, p. 79):
“Um leitor que acha que o que aqui foi definido como ‘grande’ é muito
pequeno (ou muito grande) para atender aquilo que sua área da ciência
do comportamento considera como normas apropriadas, é necessário
se fazer definições operacionais mais adequadas. O que são oferecidas
abaixo são definições para uso quando ninguém mais as sugere, ou
como convenções.”
PLS

PLS
Correlações entre as VL
PLS

• COHEN, Jacob. Statistical Power Analysis for the Behavioral


Sciences. (Revised Edition). New York, Academic Press, 1977.

• PETT, Marjorie A.; LACKEY, Nancy R.; SULLIVAN, John J.


Making Sense of Factor Analysis: the use of factor analysis
for instrument development in health care research.
California: Sage Publications, 2003.

• HAIR Jr., Joseph F.; BABIN, Barry; MONEY, Arthur H.;


SAMOUEL, Phillip. Fundamentos de Métodos de Pesquisa
em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2006.
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Goodness-of-fit (GoF)
PLS

PLS
Goodness-of-fit (GoF)
PLS

TENENHAUS, M.; VINZI, V. E.; CHATELIN, Y.; LAURO, C. PLS path


modeling. Computational Statistics & Data Analysis, v.48, p.159-
205, 2005. (p.173) --> disponível !
PLS

PLS

PLS

ONDE

obter ajuda?
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Dicas para
aprofundar o
estudo
PLS

PLS
Ao ler artigos metodológicos...
PLS

Artigos sobre Modelagem em


Artigos sobre PLS-PM
Equações Estruturais (em geral)

VL com indicadores reflexivos Mode A


VL com indicadores formativos Mode B
Modelo estrutural Inner
Modelo de mensuração Outer
Carga fatorial Outer loading
Peso fatorial Outer weight
Coeficiente estrutural Path coefficient
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

BIDO, D. S.; SILVA, D.; SOUZA, C. A.; GODOY, A. S. Mensuração com indicadores
formativos nas pesquisas em administração de empresas: como lidar com a
multicolinearidade entre eles? Administração: Ensino e Pesquisa, v. 11, n. 2, p. 245–
269, 2010. Disponível em:
<http://www.angrad.org.br/_resources/_circuits/article/article_465.pdf>.

GARSON, G. D. Partial Least Squares: regression and path modeling. Asheboro, NC:
Statistical Publishing Associates, 2012. [Kindle – US$5,00]

HAIR, J. F.; RINGLE, C. M.; SARSTEDT, M. PLS-SEM: indeed a silver bullet. The
Journal of Marketing Theory and Practice, v. 19, n. 2, p. 139–152, 2011.

HENSELER, J.; RINGLE, C. M.; SINKOVICS, R. R. The use of partial least squares path
modeling in International Marketing. Advances in International Marketing, v.20, p.277-
319, 2009. (mais "amigável" e completo, possui 130 referências)

TENENHAUS, M.; VINZI, V. E.; CHATELIN, Y.; LAURO, C. PLS path modeling.
Computational Statistics & Data Analysis, v.48, p.159-205, 2005. (não é muito
"amigável", mas é bem completo) --> disponível !
www.smartpls.de
PLS

PLS

PLS

AVANÇADO
PLS

PLS
AVANÇADO
PLS

• Conteúdos

– VL de ordem superior
– Common Method Bias
– Variável mediadora
– Variável moderadora
– R2 e R2 ajustado
– Multi-grupos: heterogeneidade observável (a priori)
– Heterogeneidade não-observável (FIMIX)
– Mapa de prioridade
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

VL de 2ª ordem
WETZELS, M. et al. Using PLS path modeling for assessing hierarchical
construct models: guidelines and empirical illustration. MIS Quarterly, v.33,
n.1, p.177-195, March 2009. [ver p.181]
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Common Method Bias


• Common method bias
– Liang et al. (2007)
Artifício para
poder estimar
o modelo no
PLS
Essa VL tem como indicadores, todos os
indicadores usados no modelo original (reutiliza
os indicadores como é feito com VL de 2ª ordem)
e está conectada aos indicadores de todas as outras
VLs, não foi incluída a figura com esse modelo no
artigo por questão de espaço e também porque ficou
muito “poluída”, com excesso de setas e números.
Common Method Bias
PODSAKOFF, P.M.; MACKENZIE, S.B.; LEE, J.; PODSAKOFF, N.P. Common
method biases in behavioral research: a critical review of the literature and
recommended remedies. Journal of Applied Psychology. v.88, n.5, p.879-903,
2003.

LIANG, H.; SARAF, N.; HU, Q.; XUE, Y. Assimilation of enterprise systems: the effect
of institutional pressures and the mediating role of top management. MIS Quarterly.
v. 31, n. 1, p. 59-87, 2007. (p.85-87)

SPECTOR, P. A. Method Variance in Organizational Research: Truth or Urban


Legend? Organizational Research Methods, v.9, n.2, p.221-232, apr.2006.

CHIN, W. W.; THATCHER, JASON B; WRIGHT, R. T. et al. Controlling for Common


Method Variance in PLS Analysis : The Measured Latent Marker Variable Approach.
7th Internationsl Conference on Partial Least Squares and Related Methods. Anais...
p.1–8, 2012. Houston, Texas.

CHIN, W. W.; THATCHER, JASON BENNETT; WRIGHT, R. T. Assessing common


method bias: problems with the ULMC technique. , v. 36, n. 3, p. 1003–1019, 2012.

JOHNSON, R. E.; ROSEN, C. C.; DJURDJEVIC, E. Assessing the impact of


common method variance on higher order multidimensional constructs. The Journal
of applied psychology, v. 96, n. 4, p. 744–61, 2011.
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Variável mediadora
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

• Variável mediadora (exemplo)

– GOLDBERG, C. B.; WALDMAN, D. A. Modeling


employee absenteeism: Testing alternative measures
and mediated effects based on job satisfaction.
Journal of Organizational Behavior, v. 21, n.6, p.665-
676, sep. 2000.
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Variável moderadora
Indicadores
reflexivos
(Mode A)

CHIN, MARCOLIN, NEWSTED (1996, p. 28)

CHIN, Wynne W.; MARCOLIN, Barbara L.;


NEWSTED, Peter R. A partial least squares
latent variable modeling approach for
measuring interaction effects: results from
a Monte Carlo simulation study and voice
mail emotion/adoption study. Proceedings
of the seventeenth international conference
on information systems. Ohio, dec/1996.

Disponível em: <http://disc-


nt.cba.uh.edu/chin/icis96.pdf>. Acesso em
03/07/2010.
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

• Variável moderadora (exemplo)

– SIMPSON, D.; POWER, D.; SAMSON, D. Greening the


automotive supply chain: a relationship perspective.
International Journal of Operations & Production
Management, V. 27, N.1, P.28-49, 2007..
PLS

PLS
PLS-PM
PLS
PLS

PLS
Efeito moderador e mediador
PLS

CARTE, T. A.; RUSSEL, C. J. In pursuit of moderation: Nine


common errors and their solutions. MIS Quarterly, v.27, n.3, p.479-
501, sep. 2003.

BARON, R. M.; KENNY, D. A. The Moderator-Mediator Variable


Distinction in Social Psychological Research: Conceptual, Strategic,
and Statistical Considerations. Journal of Personality and Social
Psychology. 1986, v. 51, n. 6, p.1173-1182.

MACKINNON, D. P.; LOCKWOOD, C. M.; HOFFMAN, J. M.; WEST,


S. G. SHEETS, V. A Comparison of Methods to Test Mediation and
Other Intervening Variable Effects. Psychological Methods, v.7, n.
1, p. 83-104, 2002.
PLS

PLS
PLS-PM
PLS

Lidando com a heterogeneidade


PLS

PLS
Multi-grupos
PLS

• QURESHI, I.; COMPEAU, D. Assessing between-group


differences in information systems research: a
comparison of covariance- and component-based SEM.
MIS Quarterly, v. 33, n. 1, pp. 1-XXX, Mar. 2009.
• CHIN, W. W. A permutation procedure for multi-group
comparison of PLS models. In PLS and related methods.
Proceedings of the PLS’03 International Symposium,
2003.
exemplo
• KEIL, M; TAN, B. C. Y.; WEI, K.; SAARINEN, T.;
TUUNAINEN, V.; WASSENAAR, A. A cross-cultural
study on escalation of commitment behavior in software
projects. MIS Quarterly, v.24, n.2, p.299-325, Jun 2000.
PLS

PLS
Heterogeneidade não-observável
PLS

• Quando se compara o mesmo modelo


entre grupos diferentes (p. ex., nacional X
estrangeiro), se trata de uma
“heterogeneidade a priori” e é tratado
como multi-group analysis (caso anterior).
PLS

PLS
Heterogeneidade não-observável
PLS

Não
observada
• O software SmartPLS possui um
algorítimo (FIMIX-PLS) capaz de
identificar a heterogeneidade a posteriori
ou seja, identifica clusters.
• Os segmentos obtidos são homogêneos
em termos das relações do modelo.
• Uma das aplicações é a segmentação dos
respondentes.
PLS

PLS
Heterogeneidade não-observável
PLS

CAPTURING CUSTOMER HETEROGENEITY USING A FINITE


MIXTURE PLS APPROACH. Carsten Hahn; Michael D Johnson;
Andreas Herrmann; Frank Huber Schmalenbach Business Review :
ZFBF; Jul 2002; 54, 3.

Finite-Mixture Structural Equation Models for Response-Based


Segmentation and… Kamel Jedidi; Harsharanjeet S Jagpal; Wayne
S DeSarbo. Marketing Science; Winter 1997; 16, 1.

Finite Mixture Partial Least Squares Analysis: Methodology and


Numerical Examples. Christian M. Ringle, Sven Wende, and
Alexander Will. http://www.ibl-unihh.de/ringle_wende_will_PLS-
Handbook.pdf.
PLS

PLS
Mapa de prioridade
PLS

Martensen, Anne ; Grønholdt, Lars. / Improving


Library Users' Perceived Quality, Satisfaction and
Loyalty : An Integrated Measurement and
Management System. In: Journal of Academic
Librarianship. 2003 ; Vol. 29, No. 3, p. 140-147

Grønholdt, Lars ; Martensen, Anne. / Validating


and applying a customer-based brand equity
model. 2004. s. 8 Konferencen: Tthe 33rd EMAC
Conference, nr. 33, Murcia, Spanien, 18. maj
2004 - 21. maj 2004.
Muito
obrigado

Mesmo se gostou,
sugestões e
críticas são +/- diogenesbido@yahoo.com.br
bem-vindas. Gostou?

sim

Indique para os
amigos !
Muito obrigado

• Prof. Dr. Diógenes de Souza Bido

• diogenesbido@yahoo.com.br

Potrebbero piacerti anche