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Instituto de Ciências Exatas
Colegiado de Coordenação Didática do Bacharelado em Sistemas de Informação
Projeto Pedagógico do
Bacharelado em Sistemas de Informação
Março de 2008
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1. Concepção do Curso
1.1 Contexto
A área de computação continua crescendo e encontrando novas aplicações comerciais,
industriais, profissionais e pessoais. Estudos realizados nos Estados Unidos projetam
carência de profissionais na área nos próximos anos. Segundo o relatório produzido pelo
grupo de trabalho em Pesquisa & Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de
Computação (SBC), “a formação de recursos humanos no Brasil nas áreas relevantes
para tecnologias de informação não é suficiente para atender à demanda atual e
previsível, tanto em termos de quantidade como de qualidade” [1].
A SBC, consciente do seu papel e da sua responsabilidade no desenvolvimento científico
e tecnológico do país, tem discutido questões pertinentes à formação de pessoal
qualificado na área de Computação e Informática. Entre muitas de suas frentes, tem
discutido diretrizes curriculares, investido em currículos de referência, discutido a
profissão e realizado vários eventos na área de educação, de cujos anais este projeto se
nutriu. Os eventos WEI (Workshop de Ensino de Informática) e os "Cursos de Qualidade
de Cursos de Graduação", iniciativas da Comissão de Educação da SBC, são referências
importantes. Muito do que foi discutido e decantado em tais eventos encontrase
cristalizado neste projeto. Assim, ele adere adequadamente aos requisitos do currículo
de referência da SBC. Elementos divulgados pela Association for Computing Machinery,
Association for Information Systems e Association of Information Technology
Machinery também podem ser identificados na proposta, principalmente aqueles
pertinentes à estrutura do currículo. Cumpre acrescentar que houve iterações com os
responsáveis por cursos semelhantes em outras instituições públicas; em particular,
ressaltamos a contribuição do bacharelado da USP em São Carlos.
De acordo com as diretrizes curriculares da área de computação e informática
preconizadas pela SBC, os cursos da área podem ser divididos em quatro grandes
categorias, não equivalente entre si:
• os cursos que têm predominantemente a computação como atividade fim;
• os cursos que têm predominantemente a computação como atividade meio;
• os cursos de Licenciatura em Computação e
• os cursos de Tecnologia (cursos seqüenciais).
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promovendo o desenvolvimento tecnológico. Esses cursos são denominados de
Bacharelado em Ciência da Computação ou Engenharia de Computação. A UFMG atua
na formação dessa categoria de profissionais. O Bacharelado em Ciência da
Computação, vinculado ao DCC, juntamente com o programa de pósgraduação nos
níveis de mestrado e doutorado, ocupam esse espaço. Os cursos de Licenciatura em
Computação visam formar educadores para ensino médio em instituições que
introduzem a Computação em seus currículos.
Já os cursos que têm a computação como “atividade meio” visam a formação de
recursos humanos para desenvolver e aplicar tecnologias da computação na solução de
problemas e questões da sociedade e, em particular, das organizações. Eles é que são
denominados Bacharelados em Sistemas de Informação. São importantes para o
mercado de trabalho corrente. Segundo a SBC, estimase que o mercado necessite de
50% a 75% de egressos desses cursos sobre o total de egressos necessários para o
mercado de computação [6].
No conjunto das Instituições de Ensino Superior particulares, em geral, o BSI é a opção
oferecida para a formação na área de computação e informática. São cursos recentes;
começaram a surgir no país a partir de 1999. Caracterizamse pela baixa qualidade e
demanda estável, embora estejam se multiplicando país afora.
Por outro lado, conceituadas universidades públicas como UNICAMP, USP e UNESP
criaram bacharelados em Sistema de Informação noturnos. A experiência dessas
instituições mostrou que cursos de computação noturnos e com a duração de quatro
anos é possível e atraente. Acrescentese o fato de que a criação destes cursos é
oportuna e está na agenda das discussões sobre a atuação das Instituições de Ensino
Superior públicas.
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impacto que ela pode ter na sociedade. Os relatórios de avaliação dos cursos de Sistema
de Informação elaborados sob a égide da extinta Comissão de Especialistas em Ensino
de Informática (CEEInf) da SESuMEC, expõem a realidade em que são formados os
recursos humanos na área. A maior parte dos cursos recomendados recebeu o conceito
"C". Este fato tornase mais grave quando se verifica que o montante de recursos que
uma instituição de ensino superior tem de mobilizar para auferir tal conceito não é
exagerado; bastam uma pequena biblioteca, um corpo docente com alguma qualificação
e laboratórios minimamente aparelhados.
O BSI foi concebido levando em consideração a existência do bacharelado em Ciência
da Computação na UFMG. Na medida do possível, serão compartilhados recursos e
disciplinas. Com este condicionante e em função de características e necessidades
específicas da área de computação, esta proposta contempla um curso vespertino; o BSI
é oferecido no final da tarde e início da noite.
A área de Sistemas de Informação é muito ampla no que diz respeito à tecnologia e às
respectivas formas de aplicação, e também muito dinâmica devido ao surgimento
constante de novas tecnologias e mudanças significativas na forma de atuação das
organizações que a utilizam. Tornase muito atrativa a integração do BSI com os
recursos oferecidos pela Ciência da Informação, unidade da UFMG que muito pode
contribuir com o sucesso do curso. Essa possibilidade, ausente em outras instituições de
porte que possuem um bacharelado em Sistemas de Informação, poderá ser um dos
grandes diferenciais do curso.
- articulação entre teoria e prática, mantendo o conceito explorado no
bacharelado em Ciência da Computação, onde as atividades práticas
e de laboratório são aspectos fundamentais do curso, de forma a
permitir uma abordagem críticoreflexiva dos conteúdos e saberes;
- estruturação do currículo de forma a ressaltar a interdisciplinaridade e
- flexibilidade, tendo em vista, tanto as características evolutivas e
mutantes da Computação e áreas afins, quanto as várias
possibilidades de atuação do egresso do BSI.
Conforme o Projeto Pedagógico Institucional da UFMG, no âmbito da graduação, cada
um dos cursos deve ancorarse numa proposta conceitual que indique o seu histórico,
sua contextualização e o perfil profissional que é visado para o egresso.
Cada currículo, devidamente discutido nos conselhos superiores da UFMG, deve conter
uma dimensão mais universal ou básica e o componente mais propriamente
profissionalizante.
Entretanto, sem a criação de recursos e mecanismos que promovam atividades inter e
multidisciplinares, tão demandadas pelas profissões típicas das sociedades complexas e
desenvolvidas, os currículos sofreriam um rápido processo de defasagem. Desta forma,
os currículos devem ser compostos a partir de uma política curricular institucional,
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conforme disposto na Manifestação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de 19
de abril de 2001.
Efetivar plenamente o projeto pedagógico de flexibilização curricular;
Ampliar as possibilidades de participação do estudante em ações que contribuam para
sua formação com relevância acadêmica e social;
Superar, de modo criativo e articulado, as dificuldades que se interponham à efetivação
da proposta pedagógica de flexibilização curricular.
Para que essas metas sejam atingidas, propõemse as seguintes ações, as quais
comentamos, de forma individualizada, à luz do projeto pedagógico do curso de
Sistemas de Informação:
Oferecer ao aluno uma formação profissional inter e transdisciplinar;
Propiciar ao aluno uma visão integrada entre ensino, pesquisa e extensão;
O ambiente do DCC é completamente adequado para prover essa visão, tendo em vista
ser um ótimo exemplo de tal integração, com 3 cursos de graduação, uma pósgraduação
de reconhecimento internacional e um grande número de projetos de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico.
O BSI incorpora pelo menos dois mecanismos que resultam em tal desenvolvimento. O
primeiro é o exercício, desde o primeiro momento, de escolha, por parte do aluno, do
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seu percurso curricular. O segundo é variedade de perfis de prática profissional
disponíveis para os alunos no âmbito do curso, nominalmente, estágio, iniciação
científica, empreendedorismo e empresa júnior. Todos esses casos demandam que os
alunos desenvolvam tais habilidades, a despeito das peculiaridades de cada ambiente.
Na condição de curso flexibilizado, o curso já oferece 9 trajetórias préestabelecidas e
ainda permite que o aluno proponha alguma estratégia que seja do seu interesse, o que é
plenamente possível tendo em vista a amplitude e diversidade das áreas de atuação da
UFMG.
Implantar cursos e expandir vagas em áreas do conhecimento inovadoras, atendendo
demandas sociais relevantes e criando oportunidades adequadas de inclusão social, de
acordo com o planejamento apresentado para o REUNI.
Um dos grandes motivadores para que o BSI seja vespertino é permitir a inclusão social
de candidatos menos favorecidos e que tenham que trabalhar enquanto estudantes na
UFMG. A área de informática é estratégica para o país e possui uma enorme demanda
por profissionais. Considerando o contexto dos cursos de sistemas de informação, há
uma necessidade por cursos que busquem a excelência, em virtude de haver um grande
número de cursos com baixos índices de avaliação.
Em suma, podemos afirmar que o BSI atende todas essas ações e em alguns casos até
supera os limiares estabelecidos.
1.2 Objetivos
O objetivo do BSI é o de formar profissionais competentes em Sistemas de Informação,
capazes de adquirir, aplicar, criar e desenvolver o conhecimento nessa área específica,
bem como contribuir de maneira relevante para o avanço de outras áreas que dependem
de Sistemas de Informação. O curso é caracterizado pela excelência acadêmica, tendo
sempre em vista as demandas da sociedade e do mercado de trabalho. O perfil do
egresso, como descrito mais adiante, é esculpido durante o curso por meio de disciplinas
nas áreas científicas e técnicas, mas também em áreas fundamentais como as que lidam
com relações interpessoais. Em particular, além da excelência técnica, é objetivo do
curso que o egresso tenha capacidade de dialogar com a sociedade e contribuir, na sua
esfera de atuação para redimensionála. Não se trata, portanto, de um curso de conteúdo
exclusivamente técnico, e sim um curso que objetiva dar ao aluno uma formação mais
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abrangente, incluindo aspectos de relações humanas, além de incorporar uma dimensão
política e social dessa área do conhecimento.
O BSI, objeto da presente proposta, pretende colaborar para suprir as carências da
sociedade por profissionais de computação qualificados para atuar no mercado, fazendo
com que a UFMG ocupe esse espaço e mantenha a sua tradição de renovação e
divulgação do conhecimento.
O profissional de Sistemas de Informação atua basicamente em duas áreas, a saber:
1 Implantação, utilização e gerenciamento de recursos e serviços de tecnologia
da informação e
2 Desenvolvimento e evolução da infraestrutura e dos sistemas utilizados nos
processos organizacionais.
No primeiro caso ele é responsável por estruturar e planejar a incorporação de novas
tecnologias no ambiente empresarial. Ele deverá também prover os recursos de infra
estrutura necessários, ou seja, computadores, armazenamento e interconexão. Além
disso, ele deverá ser capaz de prover suporte em sistemas de informação.
No segundo caso ele planeja e organiza as atividades de coleta, comunicação, análise e
suporte à decisão nos processos da organização. Para tanto devese valer das
metodologias de apoio ao desenvolvimento de sistemas.
Devese notar que essa atuação, apesar de parecer apenas técnica, tem um componente
de inserção políticosocial amplo, uma vez que esse profissional deve fazer a ligação
entre as demandas da sociedade e das organizações e as soluções tecnológicas
existentes, respeitando as peculiaridades e particularidades de cada ambiente de uso
dessas tecnologias.
1.3 Perfil do Egresso
O BSI visa a formação de profissionais da área de computação e informática para a
atuação em gestão, desenvolvimento, uso e avaliação de tecnologias de informática
aplicadas nas organizações [2]. Pela própria natureza interdisciplinar do curso, o
estudante deve construir conhecimentos, competências e habilidades nas áreas de
Ciência da Computação, Administração e em outras áreas complementares. No entanto,
o foco central de formação, que se constitui nas interrelações dessas áreas, é o
desenvolvimento de sistemas de informação e sua integração no contexto das
organizações. Para esse foco deve voltarse a organização curricular, tendo presente o
desenvolvimento de uma formação ao mesmo tempo técnica e humanística, geral e
especializada. Na prática, o curso deve propiciar sólida formação básica em
Computação, Matemática, Teoria dos Sistemas, Engenharia de Software, Administração,
Economia e Ciência da Informação (entendendo os fundamentos da ciência e do
conhecimento e provendo uma dimensão política além da tecnologia). Além disso, o
curso deve prover formação tecnológica e complementar com ênfase no estudo das
organizações [3].
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Em suma, o curso de BSI tem como objetivo formar profissionais capazes de:
- atuar nas organizações para implantar, desenvolver, implementar e
gerenciar infraestrutura de tecnologia de informação nos níveis
organizacional e interorganizacional e
- intervir na realidade de forma criativa e empreendedora, ampliando
os campos de atuação profissional, no sentido de desencadear
processos de desenvolvimento de sistemas de informação para
desenvolvimento de organizações, bem como prestar serviços
especializados na área de tecnologia da informação, ampliando
assim os campos de atuação profissional.
Dessa forma, o profissional egresso do BSI poderá contribuir para a eficiência e eficácia
gerencial das organizações por meio do armazenamento, recuperação, distribuição e
disponibilização de dados para apoiar a tomada de decisões, bem como subsidiar
usuários na análise de problemas, na criação de produtos e serviços e na visualização de
mercados potenciais.
É essencial que o futuro profissional tenha uma formação que envolva o processo de
engenharia e desenvolvimento de sistemas, aplicações da tecnologia da informação e
também o contexto empresarial em que são desenvolvidos os sistemas. A formação
referente à engenharia e desenvolvimento de sistemas é compartilhada com o
Bacharelado em Ciência da Computação vinculado ao DCC. As disciplinas comuns
ministradas aos egressos dos dois bacharelados deverão constituir uma base de
integração com o potencial enriquecedor que não seria alcançado com a existência
individual dos cursos. Por exemplo, basta imaginar a atuação de uma "empresa júnior",
conjugada com os processos de empreendedorismo disseminados em ambos os
currículos.
O profissional em Sistemas de Informação estará envolvido em equipes de trabalho nas
quais o relacionamento interpessoal, as capacidades de comunicação, de análise crítica,
de interpretação, entre outros aspectos, permeiam a qualidade do trabalho. Portanto,
além da formação técnica, é imprescindível que o estudante desenvolva competências e
habilidades de comunicação, relacionamento, organização do trabalho em grupos,
participação em equipes multidisciplinares, compreensão adequada ao contexto social e
visão sóciopolítica, na perspectiva de uma atuação pessoal e profissional eficaz e, ao
mesmo tempo, construtiva, justa, ética e responsável.
De outra parte, quando se espera do egresso, de um lado, o entendimento de que a
formação profissional é um processo contínuo de construção de competências (que
demanda atualização e aperfeiçoamento constantes) e, de outro, a capacidade de utilizar
os conhecimentos científicos e tecnológicos existentes e disponíveis e de produzir novos
conhecimentos (científicos e/ou tecnológicos), tornase necessário instrumentalizálo
para o fazer científico. Uma formação complementar geral, humanística e instrumental
devese assim agregarse à formação técnica, de modo que o egresso possa estar apto a
lidar com a complexidade das demandas humanas e sociais.
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Assim, o profissional de Sistemas de Informação apesar de estar bastante próximo do
Bacharel em Ciência da Computação, tendo inclusive boa parte da estrutura curricular
comum, apresenta substancial diferença no que se refere ao trabalho a ser desenvolvido
e no tipo do problema a ser resolvido. O Bacharel em Sistemas de Informação deve
otimizar os recursos da tecnologia da informação com o objetivo claro de atingir os
patamares de uso e disseminação de tecnologia da informação desejados pela sociedade
e organizações. Para tanto é necessário um conhecimento básico da ciência da
computação, que é comum àquele curso, mas também um forte embasamento em
Ciência da Gestão nas suas mais diversas áreas. Considerando apenas o escopo de
organizações, que representam um tipo de atuação do profissional a ser formar,
podemos observar que a tecnologia da informação permeia todas as suas funções
(Administração, Gestão de pessoal, Marketing, Produção); por este fato nasce a
necessidade de um profissional com habilidade necessária para coordenar o
desenvolvimento das atividades que se relacionem com essa área.
Dado este cenário esperase que os egressos do curso [2]:
• tenham domínio do ciclo de resolução de problemas, que vai desde a abordagem
conceitual, passando pela abordagem lógica e culminando em uma abordagem
física;
• sejam capazes de apresentar por escrito, com clareza e objetividade, suas idéias,
resultados e conclusões;
• possuam fundamentação em Computação;
• sejam capazes de adquirir competência em outras áreas, notadamente em Ciência da
Informação;
• sejam criativos;
• sejam cidadãos conscientes e responsáveis, pautandose pela ética nas suas atuações;
• tenham postura empreendedora;
• atuem de forma propositiva e próativa;
• tenham empregabilidade para se inserir em um mercado de trabalho em constante
mutação;
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O bacharel em Sistemas de Informação a ser formado terá como característica a
capacidade de analisar problemas e projetar soluções criativas que envolvam sistemas
computacionais.
2. Estrutura do Curso
Conforme apresentado a seguir, todas essas premissas foram atendidas na concepção do
currículo. O currículo adotado proporciona, desde o primeiro momento, uma exposição
aos conhecimentos das várias áreas afins ao eixo principal do curso, como Ciências
Administrativas e da Informação. Em momentos posteriores, o aluno tem a possibilidade
de ter acesso simultâneo a conhecimentos específicos, assim como de áreas
complementares, ao mesmo tempo que vivencia uma das várias modalidades de prática
profissional. A flexibilidade no currículo se apresenta de três formas. A primeira forma
é pelo leque de optativas que são oferecidas aos alunos. A segunda forma é pelas
possibilidades de formações complementares previamente estabelecidas e mesmo
propostas pelo aluno. A terceira forma é através das disciplinas de formação livre, que
são de total escolha do aluno. Além desses mecanismos, as atividades de flexibilização
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horizontal permitem que os vários tipos de atividades desenvolvidas pelos alunos, de
estágios a participação em eventos sejam valorizadas.
Na estruturação do currículo do Curso de Sistemas de Informação, o dinamismo da área
foi um dos fatores preponderantes. Poucos campos do conhecimento evoluem a passos
tão largos quanto a Computação e Informática. Tecnologias e padrões tornamse
obsoletos da noite para o dia. Novas tecnologias aportam no mercado com o poder
avassalador de reduzir custos e multiplicar o alcance da informática. Esperase que o
egresso tenha a capacidade de entender, acompanhar e posicionarse adequadamente
frente a essas mudanças. As disciplinas básicas e teóricas fornecem o suporte estrutural
necessário para que o egresso seja hábil, flexível e crítico para acompanhar e/ou
influenciar os rumos da sociedade. Também ressaltese que as possibilidades,
habilidades e facilidades para que o egresso participe de programas de educação
continuada ou permanente estão intimamente relacionadas com o zelo com o qual são
tratadas tais disciplinas. Neste caso, o curso prima pela formação dos alunos, enfocando
a apresentação e exercício dos fundamentos que permeiam a área, de forma que o
treinamento em tecnologias específicas seja uma conseqüência natural de uma boa
formação, permitindo ao egresso desenvolver o senso crítico necessário para que possa
construir uma trajetória profissional de forma autônoma.
Um outro aspecto importante que deve ser cuidadosamente considerado na elaboração
de um currículo universitário na área, é a multiplicidade de facetas inerente às
atividades demandadas pelo mercado. A adoção de elementos flexíveis na estrutura,
como as várias opções de Formação Complementar e Formação Livre, facultam a
coexistência de vários eixos de formação; vários perfis de egressos podem ser
configurados manipulandose a escolha das disciplinas. Dessa forma, estamos
contemplando a flexibilização curricular de forma ousada, consistente e viável, sem que
isso implique em uma especialização e verticalização precoce, uma vez que os
fundamentos das áreas envolvidas continuam presentes no estrutura curricular.
Distinguimos três componentes curriculares, descritos brevemente a seguir.
- Formação Específica , que é o conjunto que todo egresso do bacharelado deve cursar.
Exemplos claros destas disciplinas são Algoritmos, Cálculo Integral e Diferencial e
Teoria Geral da Administração. Contém disciplinas de computação, administração,
Ciência da Informação e formação básica (matemática, estatística e humanas).
- Formação Complementar , que são conjuntos de disciplinas que darão ao aluno uma
formação mais especializada em uma subárea não tecnológica como Ciência da
Informação, Administração e Estatística. A proposta é que, ao completar 50% do
curso, o aluno opte por uma das formações complementares nestas áreas. Caso não
seja do seu interesse nenhuma das formações complementares propostas, ele pode
propor uma formação complementar aberta, a qual deve ser aprovada pelo
colegiado. Uma última opção é cursar disciplinas optativas em Computação, que
deve levar em consideração aspectos como nexo cognitivo, organicidade,
conhecimento e experiência pregressos.
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- Formação Livre , que são aquelas disciplinas que proverão formação básica em áreas
fora da Ciência da Computação e da Informação e da Administração, com o objetivo
de ampliar a formação horizontal dos alunos, em particular em disciplinas das
Ciências Humanas.
2.1 Formação Específica
A área de formação básica compreente as unidades de estudo de Ciência da Computação
e Matemática. A unidade de estudo de Ciência da Computação se divide em três
matérias: Programação, Computação e Algoritmos e Arquitetura de Computadores. Na
matéria de Programação, recomendase a cobertura de todas as principais linguagens de
programação com abrangência e profundidade, além de assuntos como estruturas de
dados, e algoritmos de pesquisa e ordenação. Na matéria de Computação e Algoritmos,
recomendase abordar os aspectos de complexidade dos algoritmos e as bases formais
de complexidade e computabilidade. Na matéria de Arquitetura de Computadores, deve
se transmitir os conhecimentos relativos ao projeto e funcionamento da máquina, assim
como os fundamentos que os sustentam. A unidade de estudo de Matemática deve cobrir
matemática discreta e lógica de forma abrangente e geral, assim como conteúdos de
matemática contínua, estatística e outros pertinentes às necessidades das formações
complementares.
2.2 Formação Complementar
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planejamento, controle, comunicação, tomada de decisão, contabilidade, finanças,
vendas e produção conforme o perfil do curso.
Os conteúdos de formação complementar são abordados em dois níveis. No primeiro
nível são cobertos conteúdos fundamentais nas áreas de Ciências Administrativas,
Econômicas e Contábeis. No segundo nível, o aluno tem a oportunidade de se
especializar em uma área de sua escolha. A nossa estratégia para implementar o
segundo nível é explorar a concepção de formação complementar fechada e aberta da
UFMG para cobrir esses conteúdos. Assim, foram definidas nove formações
complementares fechadas nas áreas de ciências administrativas, ciência da informação e
estatística, havendo ainda a possibilidade do aluno propor a sua própria formação
complementar aberta.
2.3 Formação Livre
No contexto das diretrizes curriculares, a formação livre pode contribuir tanto para a
formação humanística do egresso como em ampliar a sua formação complementar, além
de permitir a obtenção de habilidades e competências em outras áreas.
2.4 Currículo
2.4.1 Habilidades e Competências
Um aspecto fundamental para a formação do perfil desejado é o emprego de estratégias
pedagógicas adequadas e focadas no perfil que se deseja formar. Neste contexto, vamos
discutir os mecanismos a serem utilizados na implementação da grade curricular
apresentada.
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1. Domínio do ciclo de resolução de problemas : O exercício do ciclo de resolução
de problemas é uma constante no curso, em particular nas disciplinas da área de
computação e gestão, mas também abrange as disciplinas de formação básica
como as disciplinas de matemática e estatística. Paralelamente à resolução dos
problemas, devese também exercitar a identificação e formulação dos
problemas, o que implica no diagnóstico e contextualização da sua ocorrência e
do impacto da solução adotada. Este ciclo é exercitado através de exemplos
práticos em sala de aula, demonstrando a aplicação dos conceitos teóricos, além
de trabalhos práticos e projetos que exercitam todo o ciclo. Mais ainda, estes
exemplos devem transcender o escopo de sala de aula, de forma a desafiar os
alunos a buscar novas formas de resolução incentivando uma postura crítico
reflexiva. Estes trabalhos podem consistir da solução de problemas em
tecnologia da informação e da avaliação de problemas de gestão administrativa.
Esse domínio se materializa nos projetos de fim de curso, quando o aluno deve
identificar um problema e apresentar uma solução para um problema de sistemas
de informação. Finalmente, as atividades extraclasse a serem realizadas pelos
alunos permitem o exercício dessa capacidade, mais especificamente bolsas de
iniciação científica, estágios em empresas de tecnologia da informação,
participação em empresa júnior e préincubação de empreendimentos.
2. Capacidade de expressão escrita e oral com clareza e objetividade : A proposta
ora apresentada possui vários mecanismos de desenvolvimento da capacidade de
expressão escrita e oral. Durante as disciplinas essa capacidade é desenvolvida
através de três mecanismos. O primeiro mecanismo é a apresentação de
seminários e participação em entrevistas de avaliação dos trabalhos práticos
realizados, quando a capacidade oral é exercitada. O segundo mecanismo é a
documentação de trabalhos práticos, cujo crescente nível de dificuldade permite
o aprimoramento paulatino das habilidades escritas. O terceiro mecanismo é a
realização de provas discursivas, uma prática no curso e que permite o exercício
das habilidades de expressão escrita num contexto de resposta instantânea e com
restrições de prazo. As monografias, novamente, são um mecanismo final para
esse desenvolvimento, quando o aluno deve elaborar, desenvolver e apresentar
um projeto sob a orientação de um professor do curso.
3. Fundamentação teórica em computação e áreas de formação complementar : A
estrutura curricular do curso foi concebida para prover ao egresso uma visão
consistente dos fundamentos da área de computação e das áreas de formação
complementar, em particular Ciências Administrativas e Ciência da Informação,
amparado pelos currículos de referência nas várias áreas e de forma a garantir
tanto uma formação para atuação imediata quanto a capacidade de evoluir com a
respectiva área.
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4. Capacidade de adquirir competência em outras áreas : Essa capacidade é
exercitada em pelo menos três situações. As disciplinas na área de ciências
humanas e formação livre são uma oportunidade do aluno de obter competência
em outras áreas. Ao realizar a sua formação complementar, o aluno vai enfocar
algum tema fora do eixo central do curso, adquirindo competência em outra área,
ao mesmo tempo que recebe formação nas áreas base. Novamente, as atividades
extraclasse são um instrumento importante, permitindo ao aluno ter contato e
absorver conhecimentos e competência em outras áreas.
5. Versatilidade na solução de problemas : O egresso adquire versatilidade em
resolver problemas de outras áreas de duas formas. A primeira vem da própria
concepção transdisciplinar do curso, pois o aluno está sempre em contato com
ciência da computação e outras áreas afins durante toda a graduação, lidando
simultaneamente com questões que são um tanto diversas. A segunda forma
acontece através da realização de atividades extraclasse que envolvam outras
áreas, quando os problemas a serem tratados são de natureza bastante diversa e
envolvendo diversas áreas.
6. Criatividade : A criatividade é desenvolvida através da exposição do aluno a
situações novas e desafiadoras durante todo o curso. Essas situações são
colocadas tanto em sala de aula quanto nas atividades extraclasse que esperase
que o aluno realize. Um exemplo particular onde a sua criatividade é avaliada é
durante o projeto orientado.
7. Cidadania e responsabilidade : Algumas disciplinas como computadores e
sociedade e monografia tem como objetivos desenvolver a cidadania e a
responsabilidade técnica do aluno. Entretanto, aspectos como ética são uma
constante durante o curso, tendo em vista a realização de trabalhos individuais e
os requisitos de atendimento às demandas impostas pelos mesmos.
8. Empregabilidade e capacidade de evolução : Do ponto de vista do exercício
profissional, o aluno sai plenamente capacitado a exercer os papéis como
definidos para o profissional, seja pela sua formação em termos de disciplinas,
quanto pela realização de um projeto orientado e atividades de flexibilização
horizontal. Essa proximidade entre teoria e prática é um dos pontos fortes do
curso e também um dos pilares da capacidade de evolução do profissional
formado, que, com forte base teórica, tem plenas condições de acompanhar a
evolução da área de sistemas de informação.
9. Visão científica : O egresso deve possuir uma visão filosóficoepistemológica
que vá além do instrumental contido no conteúdo programático do curso,
valorizando o seu papel de agente de mudança na sociedade.
2.4.2 Estratégias
2.4.2.1 Estratégias de ensino
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De forma a atender as peculiaridades das várias unidades de estudo, distinguimos
algumas estratégias de ensino a serem utilizadas na execução do curso de Sistemas de
Informação:
Aulas expositivas: Aulas expositivas são um mecanismo tradicional de ensino, tendo a
vantagem de poder ser melhor estruturada, ter uma menor dependência de tecnologia e
transmitir conhecimentos a um grande volume de alunos simultaneamente. Por outro
lado, a participação passiva dos alunos é uma desvantagem, uma vez que a retenção de
conhecimentos tende a ser baixa. No caso das disciplinas do BSI, a alta qualificação dos
professores, assim como o domínio dos conteúdos permite aproveitar satisfatoriamente o
potencial das aulas expositivas.
Estudos de caso: Estudos de caso são relatos de projetos reais que podem ser usados em
sala de aula para ilustrar problemas e soluções. Estudos de caso são apresentados para
discussão em classe, por pequenos grupos, ou mesmo para atividades com caráter mais
competitivo. Eles permitem aos alunos praticar os conhecimentos recentemente
expostos e obter visões a partir de outras disciplinas. Os casos escolhidos devem ser
complexos o bastante para levantar os pontos principais de discussão, ao mesmo tempo
que tem que ser passíveis de discussão. Encontrar tais casos e discutílos
adequadamente, é, sem dúvida, o maior desafio.
Pesquisa individual: A pesquisa individual consiste não apenas de realizar leituras sobre
um determinado tópico, mas ainda avaliar criticamente os achados. A eficiência dessas
pesquisas pode ser melhorada se for baseada em listas de referências previamente
estabelecidas ou mesmo um conjunto de questões básicas que se deseja responder. A
vantagem desta abordagem é auxiliar no desenvolvimento do autoaprendizado. Por
outro lado, é uma atividade laboriosa e cujo sucesso depende da motivação do aluno.
Discussão em grupo: Discussões podem ser utilizadas em vários cenários de docência e
ajudam a promover o entendimento sobre diferentes visões e opiniões que podem surgir
quando da resolução de um problema envolvendo a utilização de sistemas de
informação. Embora a interação que a estratégia induz seja de grande valor, ela
demanda, sempre que possível, ser estruturada e direcionada por um professor para
atingir essas metas. Assim, a habilidade do professor em questionar, mantendo a
discussão focada, e sumarizar as conclusões é fundamental.
Resolução de problemas: A resolução de problemas, tanto em classe quanto fora dela é
uma atividade tradicional em disciplinas de cunho teórico. A complexidade desses
problemas pode variar de aplicação quase que direta dos conceitos, até a necessidade de
toda uma modelagem para permitir a aplicação desses conceitos. A vantagem desse
mecanismo é a capacidade de demonstrar a absorção dos conceitos, enquanto que a sua
maior desvantagem é garantir que os problemas apresentados sejam interessantes e
relevantes para todos os alunos.
Trabalhos práticos: Os trabalhos práticos são uma estratégia fundamental para a fixação
dos conteúdos apresentados em sala de aula, em geral focados no contexto de uma
disciplina. Eles são a primeira instância prática dos conteúdos, além de desenvolver
habilidades no sentido de resolução de problemas e expressão escrita e oral. A grande
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vantagem é que, na execução dos trabalhos práticos, o aluno é demandado a demonstrar
as habilidades e competências adquiridas. A desvantagem é que a complexidade dos
trabalhos práticos, crescente durante o curso, demanda infraestrutura e mecanismos de
controle mais aprimorados.
Projetos: Os projetos têm como características lidar com problemas mais amplos e que
demandam conteúdos de várias disciplinas, além da capacidade de correlacionar esses
conteúdos. Embora os projetos de desenvolvimento tecnológico sejam os mais
populares, resultando na construção e implantação de um sistema de informações, temos
ainda outros três casos que são igualmente interessantes. O primeiro caso é o projeto de
ensino, em geral desenvolvido em parceria com um professor no sentido de preparar
recursos que facilitem a absorção dos conteúdos de uma dada disciplina. No segundo
caso são desenvolvidas pesquisas científicas, envolvendo todo o processo de apropriação
científica, elaboração sobre resultados anteriores e o avanço das técnicas e tecnologias
correspondentes, o que efetivamente caracteriza a pesquisa. O terceiro caso são projetos
de empreendedorismo, que se caracterizam não apenas pelo seu componente
tecnológico, mas de prospecção de mercados e gestão do próprio negócio.
Como mencionado, essas estratégias não são exaustivas, mas têm permitido não apenas
a apreensão dos conteúdos, como também o desenvolvimento das habilidades e
competências necessárias aos egressos do BSI.
2.4.2.2 Monografia em Sistemas de Informação
A monografia (também denominada Trabalho de Conclusão de Curso) em Sistemas de
Informação tem por objetivo permitir ao aluno materializar os conhecimentos
adquiridos durante o curso e ser uma primeira oportunidade de praticar a concepção,
descrição e implementação de projetos em tecnologia da informação. Os fundamentos
para a construção do projeto e o seu acompanhamento acontecem através da disciplina
Monografia em Sistemas de Informação. Além do conteúdo programático enfocando
metodologia científica e estratégias de construção de textos técnicos, esta disciplina
funciona como ambiente de discussão dos projetos e do enfoque que eles recebem. Cada
monografia tem um docente como orientador, com atuação na área da monografia. Esse
orientador deve acompanhar o aluno durante toda a elaboração da monografia, assim
como realizar uma avaliação mais detalhada do seu progresso e resultados obtidos.
Considerando que apenas o DCC possui mais de 40 professores e a expectativa do
tamanho da turma de monografia é de 40 alunos, a relação aluno/professor na
orientação não deve ultrapassar o valor um, em virtude de docentes de outros
departamentos atuantes no BSI também serem potenciais orientadores. A elaboração
das monografias poderá ser baseada em atividades desenvolvidas nos laboratórios do
DCC, que permitirão aos alunos experimentar um ambiente próximo do que será a sua
atividade profissional, convivendo com problemas reais e buscando soluções para os
mesmos. Distinguimos aqui pelo menos três grupos de laboratórios: tecnologia da
informação, sistemas de computação e engenharia de software. Tecnologia da
informação compreende trabalhos em bancos de dados e recuperação da informação, o
que inclui por exemplo a Web como sistema computacional de informação. Sistemas de
computação compreende trabalhos em sistemas operacionais, redes de computadores,
arquitetura de computadores, sistemas distribuídos e paralelos, análise e modelagem de
17
desempenho de sistemas computacionais. Engenharia de software compreende trabalhos
sobre os vários aspectos do desenvolvimento de softwares, da sua especificação até a
sua avaliação de uso, passando por todos os estágios da sua construção. O processo de
construção da monografia termina com a apresentação escrita e oral dos trabalhos para
uma banca de professores indicada pelo colegiado do curso e a sua publicação eletrônica
em um portal contendo as monografias já elaboradas no contexto do curso.
2.4.2.3 Atividades de Flexibilização Horizontal
a) Iniciação científica: Vislumbramos a iniciação científica como o primeiro passo para
aqueles que tenham a intenção de atuar academicamente ou tenham interesse em
estudos avançados. Acreditamos que a participação de alunos do BSI em programas de
iniciação científica seja natural e oportuna, sendo um elo importante de integração das
atividades docentes através de projetos de pesquisa conjuntos. Um proposta de critério
para integralização de créditos é que, a cada seis meses de trabalho de iniciação
científica, com carga de 20 horas semanais, serão integralizados 4 créditos.
b) Estágio: A realização de estágios é um mecanismo tradicional de formação e inserção
no mercado de trabalho. No curso ora proposto não será diferente, e cabe apenas
ressaltar o cuidado que o colegiado deve ter em controlar a realização de estágios que
realmente contribuam para a formação do estagiário. Uma proposta de critério para
integralização de créditos é que, a cada seis meses de estágio, com carga de 20 horas
semanais, serão integralizados 4 créditos.
c) Empresa júnior: A participação em atividades da empresa júnior se mostra como um
importante instrumento na formação do bacharel em sistemas de informação, tendo em
vista a experiência controlada, mas dotada de realismo que ela representa. Uma proposta
de critério para integralização de créditos é que, a cada 30 horas de participação em
projeto, será integralizado 1 crédito.
18
seminários ou encontros coordenados por um professor do curso. Uma proposta de
critério para integralização de créditos é que, a cada 30 horas de participação em
discussão temática, será integralizado 1 crédito.
A própria natureza das atividades de flexibilização horizontal indica se a atividade é
mais propensa a ser realizada na UFMG ou fora dela. Atividades como
empreendedorismo e participação em eventos são usualmente externas, enquanto as
demais são internas. Cabe ressaltar que os estágios podem ser realizados tanto dentro da
UFMG, nos diversos laboratórios do DCC ou de outros departamentos ou unidades
acadêmicas (como o Centro de Computação da UFMG). Considerando o total de
créditos que podem ser integralizados por esta proposta de flexibilização horizontal, os
alunos devem participar dessas atividades por pelo menos 1 ano (a menos da
participação de eventos), com a possibilidade, a nosso ver virtuosa, de poder realizar
mais de uma atividade diferente. Em todos os casos, o procedimento inclui a elaboração
de um relatório que é avaliado por um docente, o qual também é responsável por atribuir
uma nota de aproveitamento na atividade, a ser associada à respectiva disciplina.
Acreditamos que todas as atividades de flexibilização horizontal sejam modalidades de
prática profissional. Não há restrições ao local de realização dessas atividades, sendo
mais valorizada a qualidade da atividade em si e dos coparticipantes, em particular o
orientador. Temos a expectativa que tais atividades irão transcender a área de
computação, permeando todas as áreas afins aos sistemas de informação, e vão
acontecer não apenas no DCC, mas em outras unidades e departamentos acadêmicos da
UFMG, como o Departamento de Ciências Administrativas e a Escola de Ciência da
Informação, que tem atuação forte no curso. Mais ainda, não há quaisquer
impedimentos com relação a realizar essas atividades em outras organizações, desde que
as condições mínimas para cada uma sejam atendidas, em particular com relação à
qualidade da atividade realizada e seu resultado. Uma última observação é com relação
a contemplarmos também atividades simuladas, representadas aqui pela participação na
Empresa Júnior de Informática.
Embora, para fins de integralização de créditos, seja considerado uma atividade de
flexibilização horizontal, a realização de estágio foi objeto de resolução específica, com
o objetivo de atender à legislação, como descrito a seguir.
19
A celebração de contrato de estágio para aluno do curso de Sistemas de Informação deve
ser precedida de celebração de convênio entre o campo de estágio e a UFMG, o que
suporta todos os estagiários naquele campo de estágio, independente do seu curso. Uma
vez que as bases legais da relação de estágio estejam estabelecidas, o aluno deve
submeter um plano de estágio para a aprovação do colegiado. Esse plano de estágio deve
conter a descrição das atividades do estágio, sua justificativa e mecanismos de
complementação de aprendizagem exercitados, além de indicadores de progresso e
resultados esperados. Deve também conter um breve currículo do supervisor de estágio,
que deve aproválo previamente à submissão. Satisfeitos os requisitos formais, o plano
de estágio é encaminhado ao departamento acadêmico pertinente em termos de área do
conhecimento do estágio para indicação do orientador de estágio, que avalia o projeto e
emite um parecer. Em caso de parecer positivo, o contrato é celebrado e o aluno inicia o
estágio. Ao fim do período de estágio, ou a cada 6 meses, o que ocorrer primeiro, o
aluno submete o seu relatório de estágio, elaborado em conjunto com o supervisor, que
é avaliado pelo mesmo orientador que emitiu o parecer do projeto. Esse orientador
também atribui uma nota ao estágio do aluno, que é então lançada no seu histórico
escolar. Os relatórios de estágio são arquivados para fins de registro.
A regulamentação de estágios prevê ainda alguns mecanismos e parâmetros que têm por
objetivo garantir o sucesso e a eficácia não só do estágio, mas do próprio curso. Assim,
no sentido de evitar uma profissionalização precoce, muitas vezes prejudicando o
progresso no curso, e realmente servir de mecanismo de prática profissional, o aluno
somente pode iniciar o estágio após concluir todas as disciplinas do 4o período, a carga
horária do estágio é limitada a 20 horas semanais, e o aluno pode estagiar por no
máximo quatro semestres (dois anos).
2.4.2.4 Interação com a pósgraduação
2.4.2.5 Interação com a extensão
Um outro aspecto que contribui positivamente para o curso é a atuação consistente em
atividades de extensão dos departamentos de ciência da computação e administração e
escola de ciência da informação. Neste caso, acreditamos que os alunos possam se
beneficiar de duas formas dessas atividades. A primeira é participando dessas
atividades, como já acontece no departamento de Ciência da Computação, onde um
bom número de alunos estagiam dentro do próprio departamento. A segunda forma é
pelo contato com a realidade do mercado que essa atividade proporciona, sendo um
elemento fundamental para a atuação em sala de aula por parte dos professores.
2.4.2.6 Atenção ao corpo discente
20
Nesta seção discutimos mecanismos de atenção ao corpo docente, em particular com
relação à promoção e participação em eventos e mecanismos de nivelamento.
Os estudantes são incentivados e apoiados à participação em eventos internos por meio
de bolsas, suporte a convidados e integralização de créditos em atividades de
flexibilização horizontal, como grupos de discussão. Freqüentemente o DCCUFMG
recebe profissionais renomados que palestram para os alunos, como Vinton Cerf, um
dos criadores da Internet e Stuart Feldman, atual presidente da ACM, que palestraram
em 2007. Também são realizados com alguma freqüência palestras de empresas e de
pesquisadores de outros departamentos de Ciência da Computação do país. Um exemplo
interessante de evento interno são os cursos promovidos pela Empresa Informática
Junior para capacitação dos seus futuros colaboradores. São normalmente cursos de teor
tecnológico, que complementam a formação dos alunos e facilitam a sua inserção no
mercado, além de demonstrar a capacidade já instalada dentro dos cursos de graduação
sob a responsabilidade do DCC. A UFMG realiza anualmente a Semana da Graduação,
que é promovida pela Próreitoria de Graduação. Esta semana se constitui numa
importante oportunidade para difusão das atividades desenvolvidas pelos alunos nos
vários projetos realizados no escopo do BSI, disseminando a cultura e o conhecimento
gerados na Universidade.
O DCC, sempre que possível, auxilia a participação dos alunos nos eventos, em geral
utilizando recursos oriundos de projetos de pesquisa e extensão. Um exemplo de
iniciativa apoiada pelo departamento é a participação na Maratona de Programação da
ACM, promovida no Brasil pela Sociedade Brasileira de Computação. O DCC foi um
dos pioneiros na organização de tal evento, em 1996, e em 2007 sediou novamente a
final brasileira da competição, contando com 50 times. Durante todos esses anos de
realização da maratona houve a participação de equipes do DCC. Na mesma linha, o
DCC participou das duas edições da Maratona de Programação Paralela, as quais foram
promovidas dentro do evento SBACPAD. Em ambas as edições a equipe do DCC foi a
campeã.
A UFMG, através da Próreitoria de Graduação, tem também uma política de incentivo
à participação em eventos. Os critérios da Câmara de Graduação para concessão de
auxílio ao estudante são os seguintes:
a) Concedese auxílio correspondente a uma passagem rodoviária de ida e volta e mais
uma ajuda no valor correspondente a 01 (uma) diária de professor (valor básico), aos
estudantes que participem de eventos acadêmicos com apresentação de trabalho
(Congresso, Seminário etc.). A solicitação deve ser feita pelo professor orientador do
aluno, com pelo menos 20 dias de antecedência ao evento, e conter o visto do diretor da
Unidade, além do comprovante de aceitação e resumo do trabalho. A ajuda é concedida
a um único aluno por trabalho a ser apresentado e é concedido somente um auxílio
anual por estudante.
b) Concedese auxílio correspondente a duas passagens rodoviárias de ida e volta para
viabilizar a participação dos estudantes nos encontros nacionais de área. A solicitação
deve ser feita pela representação estudantil institucional, com pelo menos 20 dias de
antecedência ao evento, e deve conter o visto da direção da Unidade. Não são
21
concedidos recursos para reuniões de comissão executiva nacional, nem para reuniões
preparatórias de encontro nacional.
O BSI possui disciplinas que resgatam conceitos e conteúdos importantes que são
abordados em disciplinas anteriores, em particular na unidade de estudos de
matemática. Nas demais unidades de estudo, como computação e tecnologia, além das
áreas de formação complementar, não há necessidade de nivelamento, uma vez que não
é assumido nenhum conhecimento prévio. Entretanto, o curso conta com diversos
recursos de apoio a aprendizagem, tais como monitores e estagiários docentes.
Além desse apoio à participação e organização de eventos, os alunos da UFMG ainda
têm três grupos de benefícios. O primeiro grupo de benefícios se refere ao plano de
saúde da CASU – Caixa de Assistência à Saúde Universitária, que é oferecido em
condições especiais. O segundo grupo de benefícios é o acesso ao Centro Esportivo
Universitário, que permite a prática dos mais variados esportes. O terceiro grupo de
benefícios é gerenciado pela Fundação Mendes Pimentel, que provê uma série de
serviços prioritariamente para alunos carentes tais como orientação pedagógica e
psicossocial, assistência médica e odontológica, programa de atendimento ginecológico,
alimentação subsidiada e serviços de análises clínicas.
2.4.3 Estrutura Curricular
A seguir, as disciplinas oferecidas são agrupadas segundo os componentes de currículo
definidos no item anterior.
• DCC003 – Algoritmos e Estrutura de Dados I
• DCC004 – Algoritmos e Estrutura de Dados II
• DCC005 – Algoritmos e Estruturas de Dados III
• DCC006 – Organização de Computadores I
• DCC011 – Introdução a Banco de Dados
• DCC038 – Programação Orientada a Objetos
• DCC024 – Linguagens de Programação
• DCC603 – Engenharia de Software
• DCC129 – Fundamentos da Teoria da Computação
• DCC046 – Monografia em Sistemas de Informação
• DCC023 – Redes de Computadores
• DCC605 – Sistemas Operacionais
• DCC606 – Computadores e Sociedade
• DCC044 – Fundamentos de Sistemas de Informação
• DCC045 – Teoria e Prática de Sistemas de Informação
2. Disciplinas obrigatórias em Matemática e Estatística
22
• MAT034 – Álgebra A
• MAT001 – Cálculo Integral e Diferencial I
• MAT042 – Cálculo de Várias Variáveis
• EST173 – Iniciação à Estatística
• DCC111 – Matemática Discreta
• MAT038 – Geometria Analítica e Álgebra Linear
• CAD103 – Administração (TGA)
• ECN101 – Microeconomia (Economia AI)
• CAD163 – Administração de Recursos Humanos
• CIC010 – Introdução à Contabilidade
• CAD153 – Administração de Custos.
• CAD004 – Administração da Produção
• CAD167 – Administração Financeira
• CAD164 – Administração Mercadológica
4. Disciplinas obrigatórias da área de Ciência da Informação
• OTI071 – Organização e Tratamento da Informação
• TGI004 – Usuários da Informação
5. Formação Complementar
O aluno deverá escolher 6 ou mais disciplinas, de forma a integralizar uma carga
horária de 360 horasaula ou 24 créditos, minimizando o número de perfis (na
medida do possível, permanecer dentro de um único perfil).
• Teoria e Gestão da Informação
Compreende conceitos de teoria e gestão da informação. As disciplinas
devem ser escolhidas dentro das seguintes:
TGI012 – Gerência de Recursos Informacionais
TGI015 – Tópicos em Administração de Unidades de Informação
TGI021 – Tópicos em Tecnologia da Informação
TGI022 – Tópicos em Teorias da Informação
TGI027 – Tópicos em Informação e Sociedade
• Organização e Tratamento da Informação
Compreende conceitos organização e tratamento da informação. As
disciplinas devem ser escolhidas dentro das seguintes:
OTI049 – Organização e Controle Bibliográfico da Informação
OTI063 – Tópicos em Tratamento para a Gestão de Coleções
23
OTI064 – Tópicos em Tratamento para Gestão da Informação
OTI065 – Tópicos em Disseminação para a Gestão de Coleções
OTI067 – Tópicos em Fontes Especializadas para a Gestão de Coleções
OTI069 – Tópicos em Fontes Gerais para a Gestão de Coleções
OTI014 – Produção dos Registros do Conhecimento
OTI045 – Fontes de Informação Geral
OTI047 – Fontes de Informação Especializada
OTI051 – Serviços de Disseminação da Informação
OTI038 – Tópicos em Arquivologia
OTI066 – Tópicos em Disseminação para Gestão da Informação
OTI068 – Tópicos em Fontes Especializadas para Gestão da Informação
OTI070 – Tópicos em Fontes Gerais para Gestão da Informação
• Ciências Atuariais
- EST035 – Análise de Regressão
- EST014 – Aspectos Estatísticos da Economia
- EST032 – Probabilidade
- EST047 – Técnicas Atuariais I
- EST049 – Técnicas Atuariais II
- EST052 – Tarifação de Seguros
- EST053 – Tópicos em Atuária
- EST171 – Tópicos em Estatística
- EST050 – Teoria do Risco
• Estatística
- EST034 – Estatística Geral
- EST035 – Análise de Regressão
- EST036 – Planejamento de Experimentos
- EST014 – Aspectos Estatísticos da Economia
- EST171 – Tópicos em Estatística
- EST032 – Probabilidade
• Finanças
Compreende conceitos avançados de administração com ênfase em
finanças. As disciplinas são:
- CAD002 – Gerência Financeira
- CAD014 – Administração Tributária
- CAD001 – Tópicos em Administração (30h)
- CAD029 – Tópicos em Administração A (60h)
- CAD023 – Análise Financeira
- CAD122 – Mercado de Capitais
- CAD169 – Análise de Custos
- CAD176 – Análise de Investimento e Financiamento
- CAD180 – Planejamento e Controle Orçamentário
- ECN120 – Finanças Públicas
24
- CIC001 – Cálculo Financeiro e Custos
- DCC055 – Empreendimentos em Informática
- DCC048 – Gestão e Planej. de Empreendimentos de Base Tecnológica
• Mercadologia
Compreende conceitos avançados de administração com ênfase em
mercadologia. As disciplinas são:
- CAD179 – Gerência de Produtos, Distribuição e Preços
- CAD017 – Análise e Pesquisa de Mercado I
- CAD022 – Análise e Pesquisa de Mercado II
- CAD024 – Gerência de Comunicação Mercadológica
- CAD027 – Mercado Internacional
- CAD001 – Tópicos em Administração (30h)
- CAD029 – Tópicos em Administração A (60h)
- DCC055 – Empreendimentos em Informática
- DCC048 – Gestão e Planej. de Empreendimentos de Base Tecnológica
• Recursos Humanos/Organizações
Compreende conceitos avançados de administração com ênfase em
recursos humanos e funcionamento das organizações. As disciplinas são:
- CAD016 – Administração de Cargos, Salários e Carreira
- CAD181 – Relações de Trabalho
- CAD171 – Desenvolvimento de Recursos Humanos
- CAD028 – Mudança Organizacional
- CAD008 – Comportamento Organizacional
- POP004 – Tópicos Especiais em Demografia
- CAD001 – Tópicos em Administração (30h)
- CAD029 – Tópicos em Administração A (60h)
- DCC055 – Empreendimentos em Informática
- DCC048 – Gestão e Planej. de Empreendimentos de Base Tecnológica
• Produção/Serviços
Compreende conceitos avançados de administração com ênfase em
produção e serviços. As disciplinas são:
- CAD025 – Gestão da Competitividade e Produtividade
- CAD026 – Gestão da Qualidade
- CAD116 – Planejamento e Controle da Produção
- CAD118 – Pesquisa Operacional em Administração
- CAD001 – Tópicos em Administração (30h)
- CAD029 – Tópicos em Administração A (60h)
- DCC055 – Empreendimentos em Informática
- DCC048 – Gestão e Planej. de Empreendimentos de Base Tecnológica
• Administração Geral
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- CAD010 – Métodos e Técnicas de Pesquisa em Administração I
- CAD013 – Métodos e Técnicas de Pesquisa em Administração II
- CAD161 – Administração Sistemas de Informação I
- CAD162 – Administração de Sistemas de Informação II
- CAD174 – Política e Planejamento em Administração
- CAD001 – Tópicos em Administração (30h)
- CAD029 – Tópicos em Administração A (60h)
- DCC055 – Empreendimentos em Informática
- DCC048 – Gestão e Planej. de Empreendimentos de Base Tecnológica
6. Optativas em Ciência da Computação
Buscando dar uma formação mais coesa aos alunos do curso, apresentamos, a
seguir, uma proposta de disciplinas optativas na área de ciência da computação.
São elas:
- DCC010 – Compiladores
- DCC012 – Introdução a Sistemas de Informação
- DCC007 – Organização de Computadores II
- DCC008 – Software Básico
- DCC013 – Administração de CPD
- DCC014 – Sistema de Tempo Real
- DCC020 – Projeto de Circuitos Integrados
- DCC027 – Computação Gráfica
- DCC028 – Inteligência Artificial
- DCC029 – Processamento Digital de Imagens
- DCC036 – Sistemas Multimídia
- DCC037 – Engenharia de Sistemas Gráficos
- DCC041 – Introdução à Robótica
- DCC042 – Robótica Móvel
- DCC055 – Empreendimentos em Informática
- DCC048 – Gestão e Planej. de Empreendimentos de Base Tecnológica
- DCC049 – Tópicos em Sistemas de Informação
- ICE019 – Participação em Eventos I
- ICE025 – Iniciação Científica
- ICE026 – Estágio
- ICE027 – Participação em Empresa Junior
- ICE028 – Empreendedorismo
- ICE029 – Discussões Temáticas
A figura 1 apresenta a estrutura da grade curricular proposta. A previsão é de haver
aproximadamente 5 disciplinas por semestre. Como pode ser notado, na medida do
possível, estão sendo utilizadas disciplinas já existentes no BCC. As disciplinas são em
geral de 04 créditos (60 horas) com exceção de algumas disciplinas.
26
PERÍODO
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
1º
DCC003 MAT001 MAT038 CAD103 FL (4 créd.)
2º
DCC004 DCC111 DCC044 MAT042 ECN101 OP (4 créd.)
3º
DCC005 DCC006 MAT034 EST173 TGI004 FL (4 créd.)
4º
DCC024 DCC605 CAD163 OTI071 OP (4 créd.)
5º
DCC023 DCC011 CAD004 CIC010 OP (4 créd.) FC (4 créd.)
6º
DCC129 DCC603 CAD153 OP (4 créd.) FC (4 créd.)
7º
DCC038 DCC045 CAD167 FC (8 créd.)
8º
DCC606 DCC046 CAD164 FC (8 créd.)
Figura 1: Currículo do Bacharelado em Sistemas de Informação
A seguir apresentamos o currículo detalhado por período, indicando ainda a unidade de
estudo associada a cada disciplina, conforme a seguinte notação: CCComputação,
MATMatemática, FCFormação Complementar, HUMHumana e TECTecnologia.
27
Código Unidade Carga
de Estudo Denominação Horária Prérequisitos
(horas)
Primeiro Semestre
DCC003 CC Algoritmos e Estruturas de Dados I 60
CAD103 FC Administração (TGA) 60
HUM Formação Livre 60
Segundo Semestre
TEC Optativa 60
ECN101 FC Microeconomia (Economia A I) 60
DCC044 CC Fundamentos de Sistemas de 30
Informação
28
Unidade Carga
Código de Estudo Denominação Horária Prérequisitos
(horas)
Terceiro Semestre
TGI004 FC Usuários da Informação 60
HUM Formação Livre 60
Quarto Semestre
DCC024 CC Linguagens de Programação 60
OTI071 FC Organização e Tratamento da 60
Informação
TEC Optativa 60
29
Unidade Carga
Código de Estudo Denominação Horária Prérequisitos
(horas)
Quinto Semestre
TEC Optativa 60
FC Formação Complementar/Optativa 60
Sexto Semestre
DCC129 CC Fundamentos da Teoria da 60
Computação
FC Formação Complementar/Optativa 60
TEC Optativa 60
30
Unidade Carga
Código de Estudo Denominação Horária Prérequisitos
(horas)
Sétimo Semestre
FC Formação Complementar/Optativa 120
Oitavo Semestre
FC Formação Complementar/Optativa 120
31
2.4.3.1 Interrelação das Unidades de Estudo
O currículo do BSI foi estruturado de tal forma que as várias unidades de estudo são
apresentadas aos alunos de forma tão simultânea quanto possível, possibilitando a
construção conjunta das várias habilidades e competências e explorando as suas
complementaridades. Assim, tendo em vista as próprias peculiaridades da área, no
início do curso há uma ênfase maior em fundamentos de computação e matemática,
enquanto que as unidades de estudo tecnológicas são apresentadas com maior ênfase na
segunda metade do curso. Em paralelo, as unidades de estudo em áreas de formação
complementar são apresentadas durante todo o curso. Neste caso, também temos um
componente de formação básica, composto de 10 disciplinas (6 das ciências
administrativas, 2 da ciência da informação, 1 das ciências econômicas e 1 das ciências
contábeis) e um componente de formação especializada, conforme a opção do aluno.
Acreditamos que essa pluralidade de conceitos, ao mesmo tempo que é respeitado o
caráter incremental de muitas disciplinas, permite uma apropriação paulatina e sólida
dos vários conteúdos, assim como a sua aplicação em situações práticas.
2.4.3.2 Dimensionamento da carga horária
O dimensionamento da carga horária das várias unidades de estudo está de acordo com
as diretrizes curriculares e o projeto pedagógico institucional da UFMG. O currículo foi
projetado de forma a balancear as várias unidades de estudo. Assim, a formação básica
em computação corresponde a 15% da carga horária, enquanto a formação básica em
matemática corresponde a 16% da carga horária e a formação básica em ciências
humanas corresponde a 5%. A diretriz de flexibilização curricular torna possível todo
um espectro de percursos curriculares, que pode explorar ao máximo a flexibilização
curricular ou não. É interessante contrastar as possibilidades é entre a flexibilização
focada em áreas de formação complementar ou na própria área de computação. No
primeiro caso, a formação específica em tecnologia corresponde a 28% da carga horária
enquanto a formação complementar (básica e específica) corresponde a 37%. No
segundo caso, a formação específica em tecnologia é ampliada para 41% da carga
horária, enquanto a formação complementar é reduzida para os conteúdos básicos
(23%). Cabe ressaltar que o mecanismo da formação complementar aberta permite ao
alunos definir trajetórias que estejam entre esses extremos, e, em todos os casos, 28% do
percurso curricular (formação livre, optativas e formação complementar) são de escolha
do aluno. As tabelas a seguir apresentam esses dois percursos curriculares, detalhando o
número de créditos por período e unidade de estudo.
Percurso Flexibilizado com enfoque não tecnológico
Período
Unidade de Estudo 1 2 3 4 5 6 8 Total %
7
Computação 4 6 8 4 4 26 15
Matemática 10 8 10 28 16
Tecnologia 4 8 12 8 6 10 48 28
Humanas 4 4 8 5
Formação Complementar 4 4 4 8 12 8 12 12 64 37
Total 22 22 26 20 24 20 18 22 174 100
32
Percurso Flexibilizado com enfoque tecnológico
Período
Unidade de Estudo 1 2 3 4 5 6 7 8 Total %
Computação 4 6 8 4 4 26 15
Matemática 10 8 10 28 16
Tecnologia 4 8 16 12 14 18 72 41
Humanas 4 4 8 5
Formação complementar 4 4 4 8 8 4 4 4 40 23
Total 22 22 26 20 24 20 18 22 174 100
2.5 Corpo Docente e TécnicoAdministrativo
2.5.1 Perfil Docente
O processo de seleção de docentes adotado pela UFMG é bastante criterioso e tem um
certa uniformidade em todas as Unidades Acadêmicas. Uma das exigências é que o
candidato tenha formação adequada para a realização das atividades às quais está se
propondo desempenhar. Outro aspecto analisado é a produção científica do candidato,
como indicativo da sua experiência como pesquisador, que é um das atividades que o
professor deverá desenvolver.
Mediante uma política institucional visando a titulação dos seus docentes, os vários
departamentos associados ao BSI demonstram uma preocupação com a formação
acadêmica dos professores e seu constante aperfeiçoamento. Internamente, os docentes
são estimulados tanto a se titularem ou participarem de programas de pósdoutoramento,
obedecendo um cronograma de acordo com o interesse e disponibilidade de cada
departamento. Atualmente, o Departamento de Ciência da Computação possui quatro
docentes afastados para atividades de aperfeiçoamento que variam de professor visitante
em instituição estrangeira a empreendedor em empresas de base tecnológica. Mais
ainda, cabe ressaltar que, na maioria dos concursos para preenchimento de vagas, um
dos prérequisitos é o candidato possuir título de doutor, abrindose vagas para mestres
somente no caso de não haver candidatos doutores.
Quanto à formação profissional, ela é parte integrante e indispensável do BSI, e vários
dos professores têm atuação constante no escopo do curso através de realização de
pesquisas e desenvolvimento tecnológicos em parceria com instituições públicas e
privadas, e projetos que são desenvolvidos nos laboratórios do DCC e outros
departamentos participantes, como os da Faculdade de Ciências Econômicas e Escola
de Ciência da Informação.
Os professores do BSI possuem ampla e diversificada experiência, e, se considerarmos
os departamentos participantes do curso, encontramos professores com ampla atuação
em todos os âmbitos do ensino formal e não formal de Sistemas de Informação.
33
pósdoutorado, embora atuações em empresas de base tecnológica têm ocorrido com
alguma freqüência. Um bom exemplo disso é o Departamento de Ciência da
Computação, que tem 41 professores, sendo 35 doutores (85%) e os demais mestres.
Esse percentual tende a aumentar com contratações que devem acontecer no futuro
próximo.
Além da atuação de ensino, os docentes do BSI têm publicações em grande maioria das
áreas pertinentes ao curso. Todos os departamentos participantes são também sede de
programas de pósgraduação com projeção, no mínimo nacional. O Departamento de
Ciência da Computação tem projeção internacional em áreas como sistemas de
informação na Web e análise, projeto e modelagem de sistemas computacionais, tendo
recebido conceito 6 na última avaliação da Capes. Uma parcela significativa dos
professores é também pesquisador em produtividade do CNPq e desenvolve as suas
pesquisas primariamente nos laboratórios do departamento.
2.5.2 Atuação docente nas atividades acadêmicas
A grande maioria dos professores atuantes no curso são efetivos e trabalham em regime
de dedicação integral. Os docentes de tempo parcial em geral possuem pelo menos
mestrado e frequentemente estão em processo de doutoramento. A política da
universidade é que esses professores de tempo parcial sejam contratados por como
professores substitutos enquanto os concursos para o provimento das respectivas vagas
não sejam abertos.
O processo de alocação de encargos didáticos leva em consideração a área de formação
e atuação dos docentes, os quais, dada a sua diversidade e cobertura de atuação, tem
permitido uma alocação em geral adequada tanto em termos de amplitude quanto
profundidade das várias unidades de estudo. No Departamento de Ciência da
Computação, os concursos em geral não são direcionados a áreas específicas, mas têm
permitido uma contratação diversificada e de qualidade. Nos últimos 6 anos foram
contratados 8 docentes de variadas áreas de atuação.
2.5.3 Corpo técnicoadministrativo
O suporte administrativo é executado primariamente pela secretaria do colegiado e pela
secretaria do Departamento de Ciência da Computação. A secretaria do colegiado é
exercida por funcionário público federal e tem dedicação prioritária ao atendimento das
demandas dos alunos, assim como o controle das opções curriculares e do bom
andamento do curso. A secretaria do DCC atua no sentido da relação com outros
departamentos e suporte ao projeto pedagógico do curso. O apoio à graduação no DCC
é exercido por funcionário público federal, mas apoiado por funcionários contratados
34
via fundação da UFMG. Cabe ressaltar que o suporte administrativo é auxiliado nas
suas atribuições pela seção de ensino do Instituto de Ciências Exatas e pela equipe da
Próreitoria de Graduação, que é a instância reguladora e de apoio técnico aos
colegiados de coordenação didática.
Devese ressaltar a necessidade de contratação de mais funcionários para dar suporte ao
funcionamento do curso, tendo em vista uma parcela significativa desses funcionários
serem mantidos com recursos próprios obtidos, em particular pelo DCC, com projetos
de pesquisa e extensão.
As políticas da PróReitoria de Recursos Humanos são:
O Progrid (Programa Integrado de Desenvolvimento) se apresenta como um programa
que articula e reorienta ações já existentes na Instituição e soma a estas novas ações, sob
o foco de uma política clara de gestão de recursos humanos. Basicamente, seu objetivo é
a capacitação do servidor da UFMG, tornandoo um profissional mais qualificado e
também um ser humano mais completo. Essa nova política considera que o
desenvolvimento de pessoas deve ser visto de forma integral e integrada aos objetivos da
Instituição e aos contornos sociais e políticos em que seus servidores se inserem. Assim,
através do PROGRID, pretendese contribuir não apenas para o crescimento pessoal e
profissional das pessoas que a Instituição abriga, mas, também, para o desenvolvimento
da Instituição em si e das suas relações com a comunidade externa. Dessa forma, os
projetos que compõem os Programas do PROGRID deverão ser um campo fértil para o
desenvolvimento de novas práticas de ensino, pesquisa e extensão, aliando a gestão de
pessoas à gestão acadêmica. Como proposta inicial, sugerese a existência de três sub
programas: treinamento, desenvolvimento e qualidade de vida no trabalho. Cada
programa incorporará em suas atividades as vertentes do ensino, da pesquisa e da
35
extensão, esta última voltada de forma prioritária para os aspectos do papel social da
universidade.
Projeto Banco de Talentos: a Pró Reitoria de Recursos Humanos, a fim de conhecer as
potencialidades de seus colaboradores, lança o Banco de Talentos da PRORH. Aqui, o
servidor pode cadastrar seu currículo, informandonos de suas habilidades e interesse
em ministrar determinados cursos.
2.5.4 Coerência do corpo docente e do corpo técnicoadministrativo com o currículo
2.6 InfraEstrutura
36
O curso de bacharelado em Sistemas de Informação funciona no Instituto de Ciências
Exatas (ICEx) da UFMG e a infraestrutura está sob a responsabilidade do
Departamento de Ciência da Computação (DCC). Podemos dividir os recursos de infra
estrutura em três grupos: infraestrutura física, infraestrutura de tecnologia da
informação e infraestrutura administrativa.
O primeiro grupo compreende infraestrutura física, mais especificamente salas de aula,
biblioteca e laboratório. As salas de aula possuem recursos multimídia (computador e
projetor), além de serem cobertas pela rede sem fio instalada pelo DCC, permitindo que
proprietários de computadores portáteis utilizem tais equipamentos em sala quando
necessário. A biblioteca é localizada no próprio prédio do ICEx e o seu acervo é focado
em ciências exatas, mas ela é parte do sistemas de bibliotecas da UFMG, permitindo o
acesso a conteúdo de todas as áreas do conhecimento. Os laboratórios foram
recentemente renovados, com a taxa de uma máquina para cada 5 alunos que os utilizam
(o DCC também provê infraestrutura para os cursos de Ciência da Computação e
Matemática Computacional). Além dos laboratórios contendo estações de trabalho,
podemos enumerar dois outros de uso comum: laboratório de sistemas digitais e
laboratório de robótica móvel.
2.6.1 Biblioteca
O curso de BSI conta com pelo menos quatro bibliotecas para uso da comunidade,
sendo uma biblioteca central da UFMG, denominada Biblioteca Universitária, e três
bibliotecas setoriais: ICEx, FACE e ECI.
37
direção da Biblioteca Universitária e administrativamente à direção da Unidade
Acadêmica onde ela funciona.
A missão das bibliotecas é oferecer serviço e informação de qualidade aos usuários reais
e potenciais, utilizando recursos tecnológicos, objetivando suprir as necessidades de
ensino, pesquisa e extensão associados ao BSI. Os objetivos das bibliotecas são
preservar o conhecimento, recuperar e disseminar a informação. Estes objetivos são
concretizados através do desenvolvimento, organização e manutenção de coleções
informacionais quantitativa e qualitativamente fortes e adequadas às demandas dos
usuários, fornecendo a facilitando os acesso ao acervo e a outras informações
localizadas externamente.
O processo de informatização garante a otimização das atividades, não só com relação
aos usuários como também no que diz respeito ao controle e formação do acervo,
levantamentos bibliográficos, circulação de materiais, comutação bibliográfica e
processamento técnico. O sistema de bibliotecas da UFMG optou por trabalhar com o
sistema Pergamum, um software que atendeu as expectativas de recuperação de
informação e entrada de dados, além de possibilitar alterações necessárias e
aperfeiçoamentos desejáveis para melhor atendimento da comunidade acadêmica. Todo
o acervo da UFMG se encontra automatizado, podendo ser acessado no sítio
www.bu.ufmg.br.
• Acesso, recuperação da informação e controle de empréstimos, via terminais
locais e Web ;
• Acesso a informações externas: bases de dados, CDROM, índices e abstracts;
• Localização e acesso físico a documentos não disponíveis na UFMG, via
Comutação Bibliográfica – COMUT;
• Empréstimos entre bibliotecas;
• Treinamento de usuários;
• Orientação na normalização de trabalhos técnicocientíficos;
• Acesso ao Portal de Periódicos da CAPES;
• Participante da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do IBICT
A seguir apresentamos informações detalhadas sobre as bibliotecas setoriais obtidas em
março de 2008.
38
A Biblioteca Setorial do ICEx é responsável pelo desenvolvimento do acervo nas áreas
de Ciência da Computação, Estatística e Matemática. A biblioteca possui um acervo
informacional atualizado e com cerca de 15.000 mil títulos, referentes a livros,
teses/dissertações, e 390 títulos de periódicos correntes além de materiais especiais
como audiovisuais, slides, fitas de vídeo e cdrom.
A Biblioteca do ICEx funciona de segunda à sextafeira no horário de 07:30 às 21:00
horas. O acervo é protegido por dispositivos de segurança que incluem portais
eletrônicos e câmeras de monitoramento interno. Todo o ambiente da biblioteca é
coberto pela rede sem fio do Departamento de Ciência da Computação.
A Biblioteca Setorial da FACE é responsável pelo desenvolvimento do acervo nas áreas
de Ciências Administrativas, Econômicas, Contábeis e Demografia. A biblioteca possui
um acervo de 7000 exemplares, 532 títulos de periódicos e aproximadamente 1000 teses
e dissertações, nas áreas afins ao BSI. Suas novas instalações foram recentemente
inauguradas no novo prédio da FACE.
A Biblioteca Setorial da ECI é responsável pelo desenvolvimento do acervo na área de
Ciência da Informação. A biblioteca possui um acervo de mais de 14000 exemplares,
distribuídos em aproximadamente 9000 títulos, 631 títulos de periódicos e 631 teses e
dissertações.
O acervo de livros referentes à formação geral do BSI é adequado, tanto em quantidade
quanto em pertinência e relevância acadêmicocientífica. O acervo é atualizado e integra
o projeto pedagógico do curso, atendendo toda a bibliografia básica do curso, além de
conter uma parcela significativa das bibliografias complementares.
O acervo de livros referentes à formação específica do BSI é adequado em número de
títulos e de exemplares, tanto em quantidade quanto em pertinência acadêmico
científica. O acervo é atualizado e integra o projeto pedagógico do curso, atendendo
toda a bibliografia básica do curso, além de conter uma parcela significativa das
bibliografias complementares.
O acervo de periódicos é adequado, pertinente e relevante. A bibliotecas têm setores de
periódicos onde se tem acesso ao portal Capes, portal ACM e portal IEEE, entre outras
bases de dados online, como por exemplo a BDBComp, desenvolvida no DCCUFMG.
Os trabalhos de pósgraduação estão sendo inseridos na Biblioteca Digital de Teses e
Dissertações, permitindo o acesso a esse conteúdo através da Web.
A Universidade Federal de Minas Gerais possui uma política integrada de preservação e
expansão do acervo. Esta política visa preservação da literatura adquirida, compra de
novos volumes, além de promover reestruturações no funcionamento e na infraestrutura
das bibliotecas. Esta política tem como objetivo alcançar o patamar ideal de
sustentabilidade dos cursos.
As bibliotecas têm realizado aquisições periódicas de livros com verba orçamentária. O
acervo é atualizado via programas especificos das Próreitorias de Graduação e Pós
graduação, via verba orçamentária e com recursos próprios das respectivas Unidades
39
Acadêmicas. As bibliotecas mantém um conjunto de sugestões para aquisição
proveniente de sugestões dos usuários, atualizações dos programas de curso das
disciplinas, e catálogos de editoras.
2.6.2 Instalações e laboratórios para formação básica
As aulas do BSI são, em geral, ministradas no ICEx, a menos das disciplinas associadas
a formação complementar específica. São 6 salas de aula teóricas, 2 salas de aula prática
e um auditório com 70 lugares, além de 4 outros auditórios de maior capacidade no
ICEx. Todas as salas de aula e auditório são equipadas com computador Pentium IV
1.8Ghz e 512MB RAM, e projetor multimídia.
O uso das salas de aula prática, com capacidades para 40 e 30 alunos, é normalmente
conduzida por um professor ou por um professor e respectivos monitores, representando
uma boa relação aluno professor. Cabe ressaltar que tendo em vista o teor de muitas
disciplinas, assumese que os alunos serão responsáveis por desenvolver os seus projetos
individualmente ou em grupos, sendo as salas de aula prática plenamente suficientes
para as demandas do curso.
A infraestrutura de laboratórios e salas de aula prática compreende uma área total de
251,40 m2, com capacidade para atender 174 alunos.
Associado a estes laboratórios temos a infraestrutura computacional do DCC, composta
de mais de 30 servidores conectados aos laboratórios e gabinetes por uma rede Gigabit
Ethernet e acesso à Internet via RNP, provendo inclusive acesso à Internet 2. Esses
servidores centrais possuem toda infraestrutura de preservação de dados (backup) além
de tolerância a falhas de energia, seja pelo uso de nobreaks ou do grupo gerador
movido a diesel.
Em termos de norma, todos os alunos, para ter acesso à infraestrutura, tem que assinar
um termo de responsabilidade que, além de estabelecer as normas de uso e conservação
dos equipamentos, ainda define os limites de responsabilidade no uso dos recursos,
regras de etiqueta e de uso do acesso à Internet. As atividades e o respectivo tráfego
gerado são monitorados pela Gerência de Recursos Computacionais do DCC.
Toda a área utilizada para o BSI está coberta por rede sem fio padrão IEEE 802.11 g
(54MBps) com acesso direto à Internet em uma rede independente
40
todo o horário de funcionamento dos laboratórios, que vai de 8 às 22 horas, há um
funcionário com a responsabilidade de verificar as condições de utilização das
instalações e também resolver problemas imediatos como reposição de material de
consumo e outros que porventura surjam.
Os serviços e facilidades providos pelo DCC para suporte aos cursos de graduação vêm
sendo continuamente aperfeiçoados nas últimas décadas e acreditamos que eles sejam
plenamente satisfatórios para os objetivos do curso, em particular tendo em vista a
crescente tendência de uso de computadores pessoais portáteis, que, até certo ponto,
alivia a demanda por recursos computacionais.
2.6.3 Instalações e laboratórios para formação profissionalizante
1. Centro de Computação Científica
2. Laboratório de Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de
Computação
3. Laboratório de Banco de Dados
4. Laboratório de Computação Paralela
5. Laboratório de Engenharia de Computadores
6. Laboratório de Inovação Tecnológica
7. Laboratório de Inteligência Computacional
8. Laboratório de Linguagens de Programação
9. Laboratório de Otimização e Automação de Sistemas
10. Laboratório de Pesquisa Operacional
11. Laboratório de Sistemas de Informação e Informática na Educação
12. Laboratório de Percepção Ativa – Robótica
13. Laboratório de Redes de Alta Velocidade
14. Laboratório de Redes de Computadores
15. Laboratório de Software Livre
16. Laboratório de Usabilidade
17. Laboratório de Vídeo sob Demanda
18. Laboratório para Tratamento da Informação
41
19. Laboratório Synergia
20. Núcleo de Processamento Digital de Imagens
Esses laboratórios congregam alunos de graduação e pósgraduação associadas às várias
linhas de pesquisa em desenvolvimento no DCC, totalizando aproximadamente 400
postos de trabalho e uma área de mais de 1000 m2. O prédio do ICEx, onde esses
laboratórios funcionam foi construído há 14 anos e todos estão em ótimas condições. A
grande maioria dos laboratórios têm arcondicionado e as máquinas, adquiridas com
recursos de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, têm se mostrado
plenamente adequadas para o desenvolvimento das atividades dos laboratórios, como
pode ser observado pelos resultados obtidos. O processo de atualização dessas máquinas
também é feito de forma independente, sendo controlado pela gestão de compras e
patrimonial do DCC e do ICEx. Em termos de funcionamento, cada laboratório tem seu
modo de operação próprio, normalmente autogerido pelos alunos e técnicos atuantes.
Esses laboratórios são acessíveis 24 horas por dia, sendo o controle efetuado pela
segurança do ICEx, que possui todos os alunos cadastrados e exige a sua identificação
na entrada.
Todo o material de consumo e manutenção dos laboratórios é de responsabilidade dos
laboratórios, realizado com recursos captados a partir de projetos de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico.
No contexto das formações complementares, os alunos possuem também acesso à infra
estrutura de outras Unidades Acadêmicas, em particular a Faculdade de Ciências
Econômicas, cujo novo prédio foi inaugurado em Fevereiro de 2008, e da Escola de
Ciência da Informação, ambos localizados a centenas de metros do ICEx.
2.6.4 Instalações e laboratórios para prática profissional e prestação de serviços
A exemplo dos demais laboratórios do DCC, esses últimos também possuem instalações
adequadas e bem conservadas. Os equipamentos da Informática Junior foram cedidos
pelo DCC, enquanto o laboratório Inovatec foi montado a partir de recursos de projetos
de pesquisa.
Na condição de laboratórios, eles têm gestão própria e controles de segurança próprios,
obviamente sujeitos às regras de segurança do ICEx.
Em termos de atividades de ensino, a participação nesses laboratórios é acompanhada
pelo colegiado do curso de duas formas. A primeira forma é no controle sobre as
42
atividades de estágio. A segunda forma é através dos mecanismos de integralização
curricular associados a estas atividades.
Nos vários casos, é patente a atuação dos laboratórios e da Informática Junior em
projetos de desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, atendidas as
especificidades de cada caso. No caso dos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento
tecnológico os projetos são diferenciados considerando as capacidades instaladas em
cada laboratório. No caso do laboratório Inovatec, o foco é na criação de
empreendimentos, enquanto na Informática Junior há uma preocupação em simular um
ambiente empresarial de fato, acompanhado por professores, mas conduzido pelos
próprios alunos.
2.6.5 Coerência da infraestrutura com o currículo
Acreditamos que a infraestrutura à disposição do BSI atende a todos os requisitos para
a implementação da sua proposta curricular, tendo em vista a disponibilidade em
número adequado de equipamentos atualizados instalados em condições físicas
adequadas e devidamente integradas ao projeto pedagógico, principalmente no que
tange à realização de trabalhos práticos e projetos, além de um acesso amplo e irrestrito
à Internet, como demonstrado pela disponibilidade de rede sem fio em todas as
dependências físicas utilizadas pelo curso.
43
3. Procedimentos de Avaliação
3.1 Procedimentos de Avaliação no contexto do Projeto Pedagógico Institucional
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UFMG apresenta as seguintes metas em
termos de avaliação:
• Implementar estratégias e instrumentos permanentes de avaliação da qualidade do
ensino de graduação;
• Estabelecer, a partir da análise das avaliações realizadas, processos ágeis de gestão
visando ao aprimoramento dos cursos de graduação;
• Intensificar o aproveitamento das informações contidas nos resultados dos processos
de avaliação de ensino e aprendizagem e nos resultados de avaliação de desempenho
dos estudantes.
A partir destas metas, o PPI estabelece as seguintes ações:
• Aprimorar os instrumentos de medida da qualidade final dos cursos de graduação
ofertados;
• Aperfeiçoar o sistema de avaliação para disponibilizar, em curto período de tempo, os
resultados das avaliações discentes das disciplinas da graduação para a comunidade;
• Avaliar, sistemática e criticamente, os méritos e fragilidades observadas nos processos
avaliativos dos cursos, visando ao aprofundamento dos primeiros e à proposição de
correções para as segundas;
• Promover ações que proporcionem maior interação entre docentes e colegiados dos
cursos de graduação, visando aumentar a compreensão dos projetos pedagógicos por
parte dos docentes;
• Promover ações visando a garantir maior coerência entre os objetivos dos cursos, a
prática pedagógica neles presentes e os conteúdos trabalhados;
44
• Promover encontros periódicos entre coordenadores de cursos de graduação e a Pró
Reitoria de Graduação para orientar e motivar os coordenadores para as análises
sugeridas, e para discutir medidas a serem adotadas.
A seguir discutimos como essas metas e ações são implementadas no contexto do BSI.
3.2 Avaliação do Desempenho Acadêmico
A avaliação do desempenho acadêmico é feita por unidade de estudo, incidindo sobre a
freqüência, desempenho e aproveitamento acadêmico ao longo do período letivo. Este
aproveitamento é avaliado por meio do acompanhamento contínuo do aluno e dos
resultados por ele obtidos nas atividades propostas, sejam práticas ou teóricas. Compete
ao professor da disciplina elaborar o método de avaliação, submetêlo ao Departamento
e ao Colegiado do Curso e aplicálo. Além disto, se necessário, discutir com os alunos
os enganos porventura ocorridos a fim de sanálos, respeitando a capacidade individual
de cada um. Para cada disciplina são adotados procedimentos de avaliação dos
processos de ensino e aprendizagem diferenciados, podendose utilizar trabalhos
escritos e/ou orais, trabalhos práticos, relatórios, visitas técnicas, avaliações escritas,
discussão de artigos científicos, trabalhos de campo, discussões em grupo, dentre
outros.
Na UFMG, a verificação do rendimento escolar é feita por disciplina, abrangendo os
aspectos de assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios. Entendese assiduidade
a freqüência às atividades correspondentes a cada disciplina, ficando nela reprovado o
aluno que não comparecer a, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das atividades
da disciplina, vedado o abono de faltas. Entendese por aproveitamento o resultado da
avaliação do aluno nas atividades desenvolvidas na disciplina. A apuração do resultado
em cada disciplina será feita por meio de pontos cumulativos, num total de 100 (cem)
pontos para cada disciplina. Nenhuma avaliação parcial de aproveitamento poderá ter
valor superior a 40 (quarenta)pontos. Apurados os resultados finais de cada disciplina o
aproveitamento de cada aluno é convertido nos seguintes conceitos nos seus respectivos
valores:
– Conceito A: 90 a 100 pontos;
– Conceito B: 80 a 89 pontos;
– Conceito C: 70 a 79 pontos;
– Conceito D: 60 a 69 pontos;
– Conceito E: 40 a 59 pontos;
– Conceito F: 00 a 39 pontos.
O aluno que alcançar entre 60 (sessenta) e 100 (cem) pontos (conceitos A, B, C ou D) e
for freqüente será considerado aprovado na disciplina. O conceito E permite ao aluno
prestar Exame Especial ou se submeter a Tratamento Especial. O valor dos conceitos
deve ser utilizado para o cálculo do rendimento semestral global.
No caso do curso de Sistemas de Informação, o acompanhamento e avaliação tem sido
realizado de forma direcionada às várias disciplinas ofertadas até o momento, tendo em
vista o curso estar em consolidação e os resultados ainda serem preliminares. Um
45
parâmetro importante de comparação são as disciplinas comuns ao Curso de Ciência da
Computação, as quais são oferecidas muitas vezes de forma compartilhada facilitando
atuações de controle e aperfeiçoamento.
Um dos aspectos fundamentais para o bom funcionamento e efetividade de um curso na
área de informática é a sua constante evolução, à luz do dinamismo da própria área, ao
mesmo tempo que garante a apropriação dos fundamentos por parte dos seus egressos.
Dividimos os procedimentos de avaliação em dois grupos: aproveitamento escolar e
atividades curriculares.
Avaliações Escritas
A realização de avaliações escritas é um mecanismo comum e importante para várias
das habilidades pretendidas. A solução dessas avaliações dentro de um intervalo
limitado de tempo exercita o domínio do ciclo de resolução de problemas, aliado à
capacidade de expressão, criatividade e versatilidade. A capacidade de se organizar e
traçar uma estratégia de solução também contribui para a desenvolver a capacidade de
evolução no egresso. Cabe ainda ressaltar que o sucesso nas avaliações escritas também
é um indicativo de apropriação da fundamentação teórica. A conduta ética e responsável
inerente às avaliações promovem a cidadania e responsabilidade.
Trabalhos Práticos e Projetos
Os trabalhos práticos e projetos são complementares aos testes pois permitem ao
discente planejar e avaliar a eficácia do seu planejamento atividades de maior
profundidade e amplitude. Novamente, são exercitados o domínio do ciclo de resolução,
criatividade, capacidade de expressão e versatilidade. As investigações necessárias
representam um exercício de aquisição competência e visão científica. O processo de
avaliação desses trabalhos inclui não apenas a verificação dos relatórios, como
apresentações orais e entrevistas, onde todas as habilidades citadas são exercitadas.
Atividades de Flexibilização Horizontal
As atividades de flexibilização horizontal são avaliadas com a participação de docentes
que verificam o cumprimento das mesmas. Essas atividades são um instrumento
importante para desenvolver a versatilidade, capacidade de adquirir competências,
empregabilidade e visão científica. A participação do docente no processo promove uma
intensa transferência de conhecimentos e a criação de um protocolo de interação muito
próximo do que acontece no contexto da atuação profissional do egresso.
Monografia
46
Como mencionado, a monografia é o coroamento das atividades do curso. Durante a
monografia, o aluno exercita todas as habilidades desejadas, demonstrando a sua
evolução e maturidade para o mercado de trabalho. As monografias são avaliadas não
apenas pelo seu relatório final e apresentação oral, como pelo professor orientador que
acompanha todo o processo, quando quesitos como criatividade, versatilidade e
comportamento ético podem ser melhor avaliados.
3.3 Procedimentos de Autoavaliação
Na UFMG existe a Comissão Permanente de Avaliação Institucional (COPAI) criada em
2004 tendo como justificativa a Lei 10.861 de 14 de abril de 2004 que instituiu o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), estabelecendo a
obrigatoriedade da realização de procedimentos de autoavaliação pelas IES. A COPAI
é um órgão único responsável tanto pela avaliação institucional quanto pela a avaliação
dos cursos de graduação.
A avaliação institucional é também um processo por meio do qual não só a IES se
conhece, como se torna conhecida por outros setores da sociedade. Além de fornecer
subsídios para a prestação de contas à sociedade e a promoção de sua maior integração
com as diversas instituições, movimentos e esferas sociais. Além disto, permite
identificar estratégias, instrumentos e ações institucionais e sociais, necessárias para a
formulação de políticas acadêmicas de mais largo alcance. Nesse sentido, é importante
que exista, também, efetiva articulação entre a avaliação, o planejamento e o processo
de tomada de decisões, para que a primeira possa cumprir seu papel como instrumento
de mudança e de correção de rumos.
A autoavaliação dos cursos de graduação da UFMG é realizada semestralmente pela
COPAI, vinculada à PROGRAD, e auxiliada pelo Cecom (Centro de Computação da
UFMG) na sua preparação, execução e análise do processo de avaliação das disciplinas
dos cursos de graduação, de seus respectivos professores e dos cursos como um todo. O
questionário de avaliação sobre a atuação do docente respondido pelo aluno no ato da
matrícula inclui questões tais como: assiduidade, pontualidade, domínio de conteúdo,
cumprimento do programa, capacidade de transmissão do conhecimento,
relacionamento com os alunos, disponibilidade do professor fora da sala de aula, postura
profissional e ética, se o aluno recomenda ao colega a fazer essa disciplina com esse
professor, se o aluno faria outra disciplina com esse professor, dentre outros.
47
departamento, com vistas a aperfeiçoar as suas práticas docentes. Periodicamente são
realizadas análises com relação à retenção e verificação das razões por trás de tais
eventos. A participação em exames externos como o ENADE é um aferidor importante
da qualidade do curso e seus egressos. Finalmente, planejamos realizar o
acompanhamento da evolução profissional dos egressos, por meio do programa de
relacionamento com exalunos Sempre UFMG.
3.4 Coerência dos procedimentos de avaliação
4.Instrumentos Normativos de Apoio
4.1. Composição e funcionamento do colegiado
A coordenação acadêmica de cada curso da Universidade Federal de Minas Gerais é
feita através dos colegiados de coordenação didática, que são subordinados
administrativamente à diretoria de uma unidade acadêmica e logisticamente à Pró
48
reitoria de Graduação. Os colegiados de coordenação didática têm atribuições e
composição determinadas pelo Estatuto da UFMG e em resolução complementar.
O Colegiado de Coordenação Didática do Bacharelado em Sistemas de Informação tem
a seguinte composição:
● Coordenador
● Subcoordenador
● 2 (dois) representantes do Departamento de Ciência da Computação
● 1 (um) representante da Faculdade de Ciências Econômicas
● 1 (um) representante do Instituto de Ciências Exatas
● 1 (um) representante da Escola de Ciência da Informação
● representação estudantil, na forma do Estatuto e do Regimento Geral
O Colegiado se reúne ordinariamente uma vez a cada semestre e extraordinariamente
sempre que convocado pelo coordenador, ou pelo menos, por um terço dos seus
membros.
A maioria dos alunos faz a sua matrícula pela Internet, havendo apenas uma pequena
parcela que recorre ao colegiado para realizar ou retificar a sua matrícula, em geral
como decorrência de necessidade de alterações após matrícula inicial pela Internet. A
matrícula pela Internet possui mecanismos de interação com a coordenação, permitindo
aos alunos solicitar tratamentos diferenciados conforme as suas peculiaridades e
necessidades.
49
processo permite mais transparência e agilidade, além de eliminar fontes de erros como
as advindas da transcrição manual das notas parciais e finais.
Com relação à articulação do colegiado do curso com os colegiados superiores, essa
acontece de forma direta através da Câmara de Graduação, em funcionamento na Pró
Reitoria de Graduação e que é parte do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CEPE) da UFMG. O CEPE é o órgão técnico de supervisão e deliberação em matéria
de ensino, pesquisa e extensão, sendo o órgão máximo de deliberação, e incumbe
formular a política geral da UFMG nos planos acadêmico, administrativo, financeiro,
patrimonial e disciplinar.
Além da Câmara de Graduação, a existência de várias assessorias acadêmicas na Pró
reitoria, como estágio, bolsas e avaliação, facilita a execução das atividades do
colegiado e demonstram a estreita interação entre este os colegiados superiores.
4.2 Resoluções
Referências
[1] Ver Relatório do grupo de trabalho P & D da SBC (disponível no sítio
www.sbc.org.br)
[2] Costa, C. M., Costa, T. et alii, “Currículo de Referência para cursos de bacharelado
em Sistemas de Informação”, Diretoria de Educação da SBC, GT2. Relatório Preliminar
(disponível no sítio www.sbc.org.br)
[3] Cidral A., Kemczinski A., “Proposta de perfil do egresso do Bacharelado em
Sistemas de Informação do currículo de referência 2000 da SBC”, SBC, Porto Alegre,
2000.
[4] Consultar o sítio www.computer.org/education
[5] Relato da Comissão do ICEx sobre as condições atuais dos cursos noturnos e
impacto da criação de novos cursos. Relatório da Comissão instituída pela portaria 006
de 06/02/2003 da Diretoria do Instituto de Ciências Exatas, 19/03/2003.
[6] Currículo de Referência da SBC (CR99), Proposta apresentada na Seção Plenária do
VII WorkShop sobre Educação em Informática, Sociedade Brasileira de Computação,
(www.sbc.org), Julho/1999.
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