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MÓDULO V Comunicabilidade dos Espíritos

Décima Nona Aula: Mediunidade com Jesus

Objetivo específico: Enumerar as características da mediunidade com Jesus.

Conteúdo básico:

■ “Restitui a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios.
Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido. Mateus, 10:8

■ Mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente. Se há um


gênero de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais absoluto é a
mediunidade curadora. [...] O médium curador transmite o fluido salutar dos Bons Espíritos; não
têm o direito de vendê-lo. Jesus e os apóstolos, ainda que pobres, nada cobravam pelas curas
que operavam. Allan Kardec: O evangelho segundo espiritismo. Cap. 26, item 10.

■ Os médiuns atuais [...] igualmente receberam de Deus um dom gratuito: o de serem


intérpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e
conduzi-los à fé, não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto
que não são fruto de suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais.
Deus quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela privado [...]. Tal a
razão por que a mediunidade não constitui privilégio e se encontra por toda parte. Fazê-la paga
seria, pois, desviá-la do seu providencial objetivo. Allan Kardec: O evangelho segundo o
espiritismo. Cap. 26, item 7.

■ A par da questão moral, apresenta-se uma consideração efetiva não menos importante, que
entende com a natureza mesma da faculdade. [...] É que se trata de uma faculdade
essencialmente móvel, fugidia e mutável, com cuja perenidade, pois, ninguém pode contar.
Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 26, item 9.

Subsídios:

«Daí gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido,» diz Jesus a seus discípulos. Com essa
recomendação, prescreve que ninguém se faça pagar daquilo por que nada pagou. Ora, o que
eles haviam recebido gratuitamente era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os
demônios, isto é, os maus Espíritos. Esse dom Deus lhes dera gratuitamente, para alívio dos que
sofrem e como meio de propagação da fé; Jesus, pois, recomendava-lhes que não fizessem dele
objeto de comércio, nem de especulação, nem de meio de vida.

Ressalta dessas palavras do Cristo, que a [...] mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada
santamente, religiosamente. Se há um gênero de mediunidade que requeira essa condição de
modo ainda mais absoluto é a mediunidade curadora. O médico dá o fruto de seus estudos,
feitos, muita vez, à custa de sacrifícios penosos. O magnetizador dá o seu próprio fluido, por
vezes até a sua saúde. Podem pôr-lhes preço. O médium curador transmite o fluido salutar dos
Bons Espíritos; não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os apóstolos, ainda que pobres, nada
cobravam pelas c

uras que operavam. Os médiuns [...] receberam de Deus um dom gratuito: o de serem
intérpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e
conduzi-los à fé, não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto
que não são fruto de suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais.
Deus quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela privado [...]. Tal a
razão por que a mediunidade não constitui privilégio e se encontra por toda parte. Fazê-la paga
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seria, pois, desviá-la do seu providencial objetivo. Além disso, quem [...] conhece as condições
em que os bons Espíritos se comunicam, a repulsão que sentem por tudo o que é de interesse
egoístico, e sabe quão pouca coisa se faz mister para que eles se afastem, jamais poderá admitir
que os Espíritos Superiores estejam à disposição do primeiro que apareça e os convoque a tanto
por sessão. Note-se, entretanto, que médiuns interesseiros [...] não são apenas os que
porventura exijam uma retribuição fixa; o interesse nem sempre se traduz pela esperança de
um ganho material, mas também pelas ambições de toda sorte, sobre as quais se fundem
esperanças pessoais. É esse um dos defeitos de que os Espíritos zombeteiros sabem muito bem
tirar partido e de que se aproveitam com uma habilidade e uma astúcia verdadeiramente
notáveis, embalando com falaciosas ilusões os que desse modo se lhes colocam sob a
dependência. Em resumo, a mediunidade é uma faculdade concedida para o bem e os Bons
Espíritos se afastam de quem pretenda fazer dela um degrau para chegar ao que quer que seja,
que não corresponda às vistas da Providência. A par da questão moral, apresenta-se uma
consideração efetiva não menos importante, que entende com a natureza mesma da faculdade.
A mediunidade séria não pode ser e não o será nunca uma profissão, não só porque se
desacreditaria moralmente, identificada para logo com a dos ledores da boa-sorte, como
também porque um obstáculo a isso se opõe. É que se trata de uma faculdade essencialmente
móvel, fugidia e mutável, com cuja perenidade, pois, ninguém pode contar. Constituiria,
portanto, para o explorador, uma fonte absolutamente incerta de receitas, de natureza a poder
faltar-lhe no momento exato em que mais necessária lhe fosse. Coisa diversa é o talento
adquirido pelo estudo, pelo trabalho e que, por essa razão mesma, representa uma propriedade
da qual naturalmente lícito é, ao seu possuidor, tirar partido. A mediunidade, porém, não é uma
arte, nem um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o concurso
dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade. Pode subsistir a aptidão, mas o seu
exercício se anula. Daí vem não haver no mundo um único médium capaz de garantir a obtenção
de qualquer fenômeno espírita em dado instante. Explorar alguém a mediunidade é,
conseguintemente, dispor de uma coisa da qual não é realmente dono. Afirmar o contrário é
enganar a quem paga. Há mais: não é de si próprio que o explorador dispõe; é do concurso dos
Espíritos, das almas dos mortos, que ele põe a preço de moeda. Essa ideia causa instintiva
repugnância. Todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições
evolutivas, e esse atributo do espírito representa, ainda, a alvorada de novas percepções para o
homem do futuro, quando, pelo avanço da mentalidade do mundo, as criaturas humanas verão
alargar-se a janela acanhada dos seus cinco sentidos. Na atualidade, porém, temos de
reconhecer que no campo imenso das potencialidades psíquicas do homem existem os médiuns
com tarefa definida, precursores das novas aquisições humanas. É certo que essas tarefas
reclamam sacrifícios e se constituem, muitas vezes, de provações ásperas; todavia, se o operário
busca a substância evangélica para a execução de seus deveres, é ele o trabalhador que faz jus
ao acréscimo de misericórdia prometido pelo Mestre a todos os discípulos de boa-vontade.
Mesmo o médium sob excelente assistência espiritual [...] não deve descurar-se da própria
vigilância, lembrando sempre de que é uma criatura humana, sujeita, por isso, a oscilações
vibratórias, a pensamentos e desejos inadequados. Devemos ter sempre na lembrança a palavra
de Emmanuel: ‘Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do
termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso
das leis divinas e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas
responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra
enodoado de graves deslizes e erros clamorosos. Quando médium guarda a noção de fragilidade
e pequenez, pela convicção de que é uma alma em processo de redenção e aperfeiçoamento,
pelo trabalho e pelo estudo, está-se preparando, com segurança, para o triunfo nas lides do
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Espírito Eterno”. Assim, podemos dizer que a [...] primeira necessidade do médium é
evangelizar-se a si mesmo antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro
modo, poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão.
Em suma, o médium [...] que vigia a própria vida, disciplina as emoções, cultiva as virtudes cristãs
e oferece ao Senhor, multiplicados, os talentos que por empréstimo lhe foram confiados, estará,
no silêncio de suas dores e de seus sacrifícios, preparando o seu caminho de elevação para o
Céu. Estará, sem dúvida, exercendo a mediunidade com Jesus.

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