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Texto de Apoio 05

Nascimento de Esaú e Jacó

Gn 25, 19-36,43

... Começa, nesta altura, a história de Jacó, permanecendo Isaac uma


figura apagada e secundária. Fiel ao seu costume, o redator sacerdotal
(P) não pôde abster-se de marcar a idade de Isaac ao se casar com
Rebeca: 40 anos! E só vinte anos depois nasceram-lhes Esaú e Jacó! Já sabemos o que pensar
de tais afirmações.
As rixas entre os dois irmãos começaram cedo, já no ventre materno (v. 22), para se
prolongarem anos adentro. O estado de conflito entre ambos prefigura e antecipa as
incompatibilidades que sempre existiram entre os futuros israelitas e idumeus, até o tempo de
Jesus, quando a família iduméia de Herodes dominava grande porção da Terra Prometida.
Existe porém uma versão, embora muito modesta e mencionava só no finzinho, que desconhece
qualquer discórdia entre Esaú e Jacó; segundo ela, quando Isaac veio a falecer é enterrado
pacificamente pelos filhos, assim como costuma ser em qualquer família normal e ordeira
(35,28).
Por causa da cor vermelha ou avermelhada (admonî) Esaú traz o apelido de Edom (edôm
= vermelho), coerendo a palavra, evidentemente com adam/adamáh = (da) terra vermelha. Já a
etimologia de Esaú (‘eshav) não é certa. Seu irmão recebeu o nome de Jacó (ya’aqob) por Ter
segurado, ao nascer, o calcanhar (‘aqeb) de seu irmãozinho gêmeo, como se quisesse nascer
juntamente com ele ou até antes dele (v. 26); outra etimologia em 27,36.
Ao crescerem, cada qual tomou um rumo diferente quase como Caim e Abel. Esaú,
caçador e lavrador, Jacó mais afeito à vida pastoril, tornando-se um excelente perito conforme
se verá mais tarde na Mesopotâmia; passava grande parte da vida com a mãe e sob o comando
dela. Quando a Isaac, este apreciava mais Esaú e o produtos respectivos de sua caça (vv. 27.28).
O prato de lentilhas. Nem Rebeca e nem Jacó podiam permanecer indiferentes em face
da predileção paterna por Esaú. As conseqüências deveriam ser desastrosas para ambos, filho e
mãe. Que poderia acontecer em caso de morte de Isaac? De quem seriam os bens todos? Quem,
afinal de contas, era o primogênito? Urgia resolver o problema na primeira oportunidade que se
oferecesse. Aparecendo esta, Esaú caiu direta e cegamente na armadilha preparada por Jacó.
Cansado das lides da lavoura e faminto como alguém que passou horas a fio ao ar livre, Esaú
cheirava o sabor fresco de lentilhas a chiar na panela, obra-prima de Jacó e destinada
primeiramente ao próprio cozinheiro. Quando Jacó manifestou a idéia da cessão dos direitos da
primogenitura em troca da comida, Esaú não percebeu claramente o alcance da transação e,
muito menos, avaliou as conseqüências que podiam surgir do seu consentimento irrefletido.
Esaú foi vítima de sua candura ingênua, bem como de autêntica chantagem da parte de Jacó.
Parece que Esaú não se preocupava demasiadamente com a questão da primogenitura, ao passo
que Jacó, instigado pela mãe, já havia meditado profundamente sobre o assunto. Pelo menos a
exigência de prestar um juramento deveria abri-lhe os olhos! Nada abalando a sua pachorra,
Esaú prestou o juramento de ceder os direitos de herdeiro universal.

BIBLIOGRAFIA:

 Gênesis: Frederico Dattler, ed. Paulinas, pags 146-148

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