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Módulo I – História da Informática

Unidade I – Evolução da Informática


Alguém já parou para pensar o quanto a Informática evoluiu? Imaginariam vocês hoje
usando as primeiras máquinas computacionais, ao invés dos netbooks e ipad?

Nesta unidade iremos apresentar a vocês uma síntese da história e evolução dos
computadores e o veloz crescimento da Informática.

Apresentação

Nos últimos anos tem-se assistido a um grande aumento da influência das Tecnologias de
Informação na sociedade. Os computadores começam a ter um papel de importância cada
vez maior na economia, na educação, no governo, na indústria de entretenimento.

Mas será que sempre foi assim? A informática sempre teve este destaque e importância na
sociedade?

Certamente muitas das coisas que iremos abordar nesta aula, vocês não eram nascidos
para presenciarem tal evolução e em tão pouco tempo. Conversem com amigos, familiares
e consultem se realmente a Informática e os Computadores evoluíram tanto mesmo.

Objetivos

Esta aula tem como objetivo apresentar aos alunos um pouco da história da Informática, do
surgimento dos computadores, para que possam refletir sobre como o mundo evoluiu desde
o homem pré-histórico até a civilização, o mundo pós-moderno. Sabendo que tudo partiu de
pequenas invenções, que hoje causam risos e nenhuma impressão, mas que na época
eram verdadeiras descobertas e solução para os problemas.

1. O que é Informática?

A Informática engloba toda atividade relacionada ao desenvolvimento e uso dos


computadores que permitam aprimorar e automatizar tarefas em qualquer área de atuação
da sociedade. Podemos definir a informática como a “ciência do tratamento automático das
informações”.

INFORMÁTICA = INFORMAÇÃO + AUTOMÁTICA


A necessidade de contar

Eu sou um homem pré-


histórico. Como vou somar
números, se não tenho
uma CALCULADORA,
muito menos um
COMPUTADOR?

Você já usou muitas vezes os números, mas será que já parou para pensar
sobre: O modo como surgiram os números? Como foram as primeiras formas
de contagem? Como os números foram criados, ou, será que eles sempre
existiram? O pastor usava várias formas para controlar o seu rebanho. Uma delas o
uso das pedrinhas. Neste caso, cada animal que saía para o pasto de manhã
correspondia a uma pedra, e ao final do dia, quando os animais voltavam do pasto,
era feita a correspondência inversa, onde, para cada animal que retornava, era
retirada uma pedra do saco. Se no final do dia sobrasse alguma pedra, é porque
faltava algum dos animais e se algum fosse acrescentado ao rebanho, era só
acrescentar mais uma pedra. A palavra que usamos hoje, cálculo, é derivada da
palavra latina calculus, que significa pedrinha.

2. O início de tudo: o Ábaco

Na medida em que os cálculos foram se complicando e aumentando de tamanho,


sentiu-se a necessidade de um instrumento que viesse em auxílio, surgindo assim
há cerca de 2.500 anos o ÁBACO. Este era formado por fios paralelos e contas ou
arruelas deslizantes que, de acordo com a sua posição, representava a quantidade a
ser trabalhada. Conhecido em chinês como Suan-pan e em japonês como Soroban,
ainda é muito utilizado nos países asiáticos e em alguns centros de ensino pelo
mundo.
Você tem uma máquina de calcular? Pegue-a. É igual a alguma destas que
iremos estudar?

Calculadora de Pascal

Dos trabalhos conhecidos deste período, destaca-se o trabalho de Blaise Pascal, que
em 1642 desenvolveu uma máquina de calcular totalmente mecânica. A máquina, também
chamada de Pascaline, era baseada na existência de um disco para cada potência de 10,
cada disco sendo dotado de 10 dígitos (de 0 a 9). Embora fosse capaz de realizar apenas
adições e subtrações, outras operações, como multiplicações e divisões podiam ser
realizadas através da combinação das primeiras. Pascal esperava comercializar sua
máquina, mas foi um fracasso comercial, apesar de ser uma importante invenção.

Calculadora de Leibnitz

Em 1671, o filósofo e matemático alemão de Leipzig, Gottfried Wilhelm von Leibnitz


(21/06/1646 - 14/11/1716) introduziu o conceito de realizar multiplicações e divisões através
de adições e subtrações sucessivas. Em 1694, a máquina foi construída e apresentava uma
certa evolução em relação à Calculadora de Pascal. Através de somas repetidas era capaz
de efetuar multiplicações, também era capaz de realizar divisões, assim sendo capaz de
executar as quatro operações básicas da matemática. Sua operação apresentou-se muito
deficiente e sujeita a erros, tendo sido, portanto, abandonada.

Arithmometer

Em 1820, Charles Xavier Thomas (1785-1870, conhecido como Thomas de Colmar,


Paris - FR) projetou e construiu uma máquina capaz de efetuar as 4 operações aritméticas
básicas: a Arithmometer. Esta foi a primeira calculadora realmente comercializada com
sucesso: até 1850 vendeu-se cerca de 1500 Arithmometers. Ela fazia multiplicações com o
mesmo princípio da calculadora de Leibnitz e com a assistência do usuário efetuava as
divisões.

Máquina Diferencial de Babbage

Entre 1802 e 1822, Charles Babbage (1792-1871), um matemático e engenheiro


britânico, construiu uma máquina - a máquina de diferenças — que baseava-se também no
princípio de discos giratórios e era operada por uma simples manivela. Babbage é
considerado o precursor dos modernos computadores eletrônicos digitais. Esta máquina de
diferenças surgiu devido à preocupação de Babbage com os erros contidos nas tabelas
matemáticas de sua época. Esta máquina permite calcular tabelas de funções (logaritmos,
funções trigonométricas, etc.) sem a intervenção de um operador humano. Ao operador
cabia somente iniciar a cadeia de operações, e a seguir a máquina tomava seu curso de
cálculos, preparando totalmente a tabela prevista. Em 1823, o governo britânico financiou a
construção de uma nova versão, mas não obteve resultado satisfatório, devido aos limites
do ferramental industrial da época.

Máquina Analítica

Em 1833, Babbage projetou uma máquina bastante aperfeiçoada (com o auxílio de


Ada Lovelace), que chamou de Máquina Analítica. Ada é uma das poucas mulheres a
figurar na história do computador. Matemática talentosa, compreendeu o funcionamento da
Máquina Analítica e escreveu os melhores relatos sobre o processo. Ela criou programas
para a máquina, tornando-se o primeiro programador de computador do mundo. A Máquina
Analítica poderia ser programada para calcular várias funções diferentes, era constituída de
unidade de controle de memória aritmética e de entrada e saída. Sua operação era
governada por um conjunto de cartões perfurados, de modo que, de acordo com os
resultados dos cálculos intermediários, a máquina poderia saltar os cartões, modificando
dessa forma o curso dos cálculos.

Máquina de Hollerith

Aproximadamente em 1885, Herman Hollerith, funcionário do Departamento de


Recenseamento dos E.U.A., percebeu que a realização do censo anual demorava cerca de
10 anos para ser concluído e que a maioria das perguntas tinha como resposta sim ou não.
Em 1886 idealizou um cartão perfurado que guardaria as informações coletadas no censo e
uma máquina capaz de tabular essas informações. Construiu então a Máquina de
Recenseamento ou Máquina Tabuladora, perfurando-se cerca de 56 milhões de cartões. Foi
Herman Hollerith, que concebeu a idéia de processar dados a partir de cartões perfurados
(o problema a resolver era a computação de dados do censo dos Estados Unidos). Com
esta solução, Hollerith conseguiu que o tempo de processamento dos dados do censo
baixasse de 8 para 3 anos. A tecnologia de cartões perfurados foi adotada rapidamente por
diversos países da Europa, difundindo a utilização das máquinas Hollerith a nível mundial e
por bastante tempo. Dez anos mais tarde, Hollerith fundou uma companhia, a Tabulating
Machine Company. Em 1924, esta firma mudou de nome, tornando-se a International
Business Machines Corporation, hoje mais conhecida como IBM.

Atividades

Qual a importância de estudar Informática para você?

Imagine você ainda vivendo nesta época. Sem computador, sem Internet, MSN, Orkut,
e com estas máquinas super rústicas. Como acha que seria sua vida?

Referências de leituras

Veja de forma mais detalhada a Cronologia da História dos Computadores:


http://viagemcores.blogspot.com/2009/11/historia-do-computador-uma-cronologia_08.html

Ainda sobre a Cronologia dos Computadores, até períodos mais atuais:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_da_evolu%C3%A7%C3%A3o_dos_computadores

Lei mais sobre alguns fatos e personagens da História da Informática:


http://www.cotianet.com.br/BIT/hist/Default.htm
Unidade II – Geração do Computadores
Apresentação

Atualmente podemos observar a variedade de tecnologias usadas para auxiliar a vida


cotidiana. E vemos como a disponibilidade destes recursos cresceu nos últimos 30 anos.
Provavelmente, há 30 anos você nem tinha nascido, mas pergunte aos mais velhos como
esta disponibilidade tecnológica mudou o cotidiano... Eles, provavelmente, dirão que o
volume de informação e automatização cresceu espantosamente. E quem será responsável
por tamanho aumento? Os computadores e as redes. Mas, antes de tais máquinas - que
passaram por verdadeiros "dinossauros" como o ENIAC e chegaram aos atuais
microcomputadores – surgiram outros equipamentos e muita gente esquentou a cabeça
para encontrar soluções que visassem melhorar a forma de se processar as informações. E,
na atualidade, a informação, mais do que nunca, é essencial.

A história dos computadores foi dividida em gerações para facilitar o entendimento e


diferença entre essas máquinas. E isso é o que veremos na aula a seguir.

Objetivos

Esta aula tem como objetivo apresentar aos alunos as gerações dos computadores, desde
o surgimento do primeiro computador até os computadores atuais, para que possam
perceber como esses computadores e seus componentes evoluíram no decorrer do tempo.

1. Início da Era Computacional Eletrônica

A computação eletrônica pode ser definida pelo uso de computadores digitais, que
não utilizam componentes analógicos como base para seu funcionamento. Ela pode ser
dividida em seis gerações.

Primeira Geração

O marco desta geração foi a utilização de válvulas como principal componente dos
computadores. No início da segunda guerra mundial os computadores eletromecânicos
disponíveis já não eram tão eficientes para resolver os complexos cálculos balísticos
exigidos pelos armamentos usados no novo tipo de guerra aérea. Assim, em 5 de junho de
1943, o governo americano assina um contrato com a universidade da Pensilvânia para
desenvolver o projeto do “ENIAC”, ou – Electronic Numerical Integrator and Computer (em
português, Calculadora Numérica Elétrica Integrada) – o qual entrou em operação três anos
mais tarde iniciando a era da computação digital. O ENIAC podia realizar muitas tarefas,
nas quais os dados eram inseridos via cartões perfurados e os programas para manipulá-
los eram inseridos via cabos. Empregava mais de 18 mil válvulas montadas em bastidores
pesando no total cerca de 40 toneladas e ocupava uma área por volta de 93 m². O sistema
“ENIAC" foi usado pela primeira vez em trabalhos práticos na resolução de problemas para
o famoso "Projeto Manhattan", responsável pela fabricação da primeira bomba atômica em
1945.

ENIAC

Vale apena destacar, que em meados de 1940, John Von Neumann lança a idéia de
que programas que operavam os computadores também deveriam ser armazenados em
memória, assim como era feito com os dados de entrada. Com isso, não seria necessário
ficar constantemente trocando cabos, como acontecia com o ENIAC. Isso revolucionou o
conceito de programação em computadores, fazendo com que os programas fossem
inseridos através de cartões perfurados. Utilizando essas idéias inovadoras, é criado, em
1952, o EDVAC, ou – Electronic Discrete Variable Automatic Computer (em português,
Computador Automático Eletrônico de Variáveis Discretas) – e, a partir dele, os dados e
instruções já estavam contidos internamente no computador. Os dados eram armazenados
eletronicamente num meio material composto de um tubo cheio de mercúrio, conhecido
como linha de retardo, onde os cristais dentro do tubo geravam pulsos eletrônicos que se
refletiam para frente e para trás, tão lentamente quanto podiam, de fato a reter a
informação, semelhante a um desfiladeiro que retém um eco. Outra grande característica do
EDVAC era poder codificar as informações em forma binária em vez da forma decimal,
reduzindo bastante o número de válvulas.

Válvulas
Em 1951, foi construído o UNIVAC I, ou – Universal Automatic Computer (em
português, Computador Automático Universal) – primeiro computador com fins comerciais,
criado para ser usado no Censo dos EUA, mas ele demorou para começar a funcionar,
então o primeiro que entrou em operação foi o segundo a ser fabricado, para o Pentágono.
Nele, os dados eram inseridos em fitas magnéticas, muito mais rápido de se interpretar, se
comparado aos cartões perfurados. Ocupava uma área de 32,5 m² e consumia 14 kW.

Imagine um micro desses na sala de sua casa, ou em seu quarto!!!

Segunda Geração

No ano de 1952, John Bardeen, William Shockley e Walter Brattain criaram o


transistor. Os transistores eram equipamentos bem menores, que dissipavam calor em
menor quantidade, mais rápidos e confiáveis do que as válvulas e, possibilitaram ainda, a
diminuição do tamanho dos computadores.

Transistores

O IBM 7030, também conhecido por Strech, foi o primeiro supercomputador lançado
na segunda geração, desenvolvido pela IBM. Seu tamanho era bem reduzido comparado
com máquinas como o ENIAC, podendo ocupar somente uma sala comum. Ele era utilizado
por grandes companhias, custando em torno de 13 milhões de dólares na época.

IBM 7030
Terceira Geração

Esta geração teve início por volta de 1964, quando os CI’s (Circuitos Integrados)
começaram a ser utilizados na fabricação de computadores. Os CI’s permitiram que uma
mesma placa armazenasse vários circuitos que se comunicavam com hardwares distintos
ao mesmo tempo. Desta maneira, as máquinas se tornaram mais velozes, com um número
maior de funcionalidades. O preço também diminuiu consideravelmente. Não pense que os
transistores sumiram, eles apenas tiveram o tamanho diminuído e foram adicionados ao
circuito integrado.

Circuitos integrados

O primeiro computador, da terceira geração, lançado foi o IBM 360, em 1964 mesmo.
Esta máquina já trabalhava com dispositivos de entrada e saída modernos para a época,
como discos e fitas de armazenamento, além da possibilidade de imprimir todos os
resultados em papel.

Instalaçoes de um IBM 360

Outro grande impacto que a IBM tomou foi o de vender apenas a parte física do
computador, o hardware. Assim, o usuário podia escolher qual software adicionaria ao seu
computador. No final deste período, houve uma preocupação com a falta de qualidade no
desenvolvimento de softwares, visto que grande parte das empresas estava focada no
hardware. Isso impulsionou e muito a indústria de software.
Vocês preferem o IBM 360 da IBM ou a mais nova invenção da Apple, o iPad?
Quarta Geração

A partir de 1970, iniciou-se uma extensão da tecnologia da terceira geração. Assim, na


quarta geração tudo foi colocado em um processador de uso geral, em um único chip, o
microprocessador.

Microprocessadores

Nesse período surgiu também o processamento distribuído, o disco ótico e a grande


difusão do microcomputador. Surgiram, então, o PET 2001(1976) o primeiro
microcomputador pessoal/comercial; o Apple II e III (1977-1979) que proporcionavam à
empresa grandes lucros; o Macintosh (1984) e o IBM 386 (1985). Paralelamente a Apple,
Bill Gates fundou a Microsoft, que também desenvolvia computadores.

PET 2001

Perguntem aos familiares de vocês, se eles não lembram do Pentium 486! Com
certeza irão lembrar daquela tartaruga digital.

Quinta Geração

Basicamente são os computadores modernos. Ampliou-se drasticamente a


capacidade de processamento de dados, armazenamento e taxas de transferência.
Também é nessa época que os processos de miniaturização são iniciados, diminuindo o
tamanho e aumentando a velocidade dos agora populares PC's. Surge o primeiro
processador Pentium em 1993, dotado de memórias de 108 pinos, ou DIMM. Depois vem o
Pentium II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium 4 (sem contar os modelos
similares da concorrente AMD). Nesse meio tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits,
memórias com mais pinos e maior velocidade, HD's cada vez mais rápidos e com maior
capacidade, etc. Mas, na realidade, as maiores novidades dessa época são os novos
processadores, cada vez mais velozes.
O conceito de processamento está partindo para os processadores paralelos, ou seja,
a execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas.
A redução dos custos de produção e do volume dos componentes permitiu a
aplicação destes computadores nos chamados sistemas embutidos, que controlam
aeronaves, embarcações, automóveis e computadores de pequeno porte.

Será que ainda estamos vivendo na quinta geração dos computadores?

Sexta Geração?

Computadores de sexta geração seriam os computadores que utilizam


supercondutores como matéria-prima para seus processadores, utilizando da
supercondutividade esses processadores não perderiam eletricidade para o calor devido a
resistência, ganhando performance e economizando energia.
Estima-se que o ganho de desempenho seria de aproximadamente 30 vezes a
performance de um processador de mesma freqüência que utilize metais comuns, porém
atualmente nenhum material trabalha em condições ambientes comuns como
supercondutor impossibilitando seu uso comercial.
Algumas tecnologias também nos remetem a uma nova era computacional:
• Computadores quânticos;
• Processamento paralelo;
• Redes neurais;
• Nanotecnologia;
• Biotecnologia;
• Educação a distância;
• Dentre outras.
Atividade

Você já conhece as gerações dos computadores? Você já utilizou computadores de


quais gerações?

Com base em tudo que aprendeu, diga qual a importância da Informática para a
sociedade moderna.

Referências de leituras

Entre em contato com um vasto material sobre computação através do site:


http://piano.dsi.uminho.pt/museuv/index.html

Leia mais sobre a geração dos commputadores:


http://www.boaaula.com.br/iolanda/hic/hicger.html

Veja como são fabricados os processadores:


http://www.gdhpress.com.br/hardware/leia/index.php?p=cap1-5

Saiba mais: Para contextualizar nossa unidade, assistam ao vídeo a seguir.

Informática – História e Evolução http://www.youtube.com/watch?v=dWiUZsoLD0M

Vamos sorrir! Legal isso: http://stoa.usp.br/liquuid/weblog/19392.html


Módulo II – Estudo do Hardware
Unidade I – Arquitetura dos computadores

Introdução

Uma das áreas que mais evolui nos computadores, desde seu surgimento até os dias
atuais, são os componentes físicos, o chamado Hardware do Computador. De
computadores gigantescos a pequenos computadores de bolso. Dispositivos que fizeram do
computador máquinas capazes de guardar grande volume de informações, além de uma
enorme velocidade no processamento.
Nesta unidade, iremos abordar como está composta a estrutura de um computador,
quais os principais hardwares de um micro, para que servem e quais suas classificações.
Ainda mostraremos com fazer de uma forma correta a montagem dos dispositivos internos
de um computador.

Objetivo

O objetivo desta unidade é apresentar aos leitores as partes que compõem o


Hardware de um computador, desde conceitos básicos, nomenclatura, funções, afim de
fazer de você usuário de um computador, entendedor de quais partes são compostas um
micro. Além de ensinar os procedimentos corretos para montar um computador.

• Sistema Computacional

Um sistema computacional consiste num conjunto de dispositivos eletrônicos capazes


de processar informações de acordo com um programa que é manipulado por um usuário.
Um sistema computacional é formado pela junção de três componentes básicos:
hardware, software e peopleware.
Peopleware: são pessoas que trabalham direta ou indiretamente com a área de
processamento de dados. Dentre as diversas pessoas deste grupo, temos: digitador,
usuário, operador, programador, analista de sistemas, webdesigner, dentre outros.
Hardware: componente físico de um computador. Todos os equipamentos utilizados
pelo usuário para entrada de dados, processamento, armazenamento e saída de dados.
Software: componente lógico de um computador. Série de instruções que fazem o
computador funcionar, ou seja, são os programas que são manipulados pelos usuários.

• Arquitetura dos Computadores

Chamamos de hardware todo o conjunto de componentes físicos de um computador e


os periféricos ligados a ele. Os principais elementos de hardware de um sistema
computacional podem ser agrupados nas seguintes categorias:
 Dispositivos de entrada de dados;
 Dispositivos de saída;
 CPU;
 Memória principal;
 Memória auxiliar.
Você Sabia? Você sabe quais os componentes básicos de um computador?

Ouvimos muitas pessoas falarem que o Gabinete seria a CPU. Certo ou errado?
Errado. Iremos ver que a CPU é a principal parte interna de um gabinete de
computador.

Fórum I: Você é usuário de computador. Mas, você conhece seu computador


internamente? Apresente 5 (cinco) componentes internos de um computador.
• Dispositivos de Entrada de Dados

As unidades de entrada permitem ao computador acessar informações do mundo


externo. As informações são traduzidas em códigos que possam ser entendidos pela
Unidade Central de Processamento. Exemplos de dispositivos de entrada são: teclado,
mouse, tela touchscreen, leitora de cartão magnético, joystick, caneta ótica, scanner.

Teclado
O teclado é um conjunto de teclas alfanuméricas, de pontuação e alguns símbolos de
controle de entrada de dados. Ao pressionar uma tecla, o botão pressionado envia ao
computador um código eletrônico ao computador, que interpreta de forma adequada o sinal
e mostra na tela do computador o caractere referente respectivo botão.
Geralmente, os teclados são posicionados e divididos em três partes:
a. Teclado de funções: Esta parte é formada pelos teclados denominados de F1 a
F12, ou F1 a F10.
b. Teclado Alfanumérico: Esta parte do teclado é composta pelas letras e números
mais as teclas: ESC, CTRL, ALT, CAPS LOCK, SHIFT, TAB, BACKSPACE, E
BARRA DE ESPAÇO.
c. Teclado numérico: Esta parte do teclado é composta pelos números e pelas
teclas de direcionamento.

Teclado Teclado multimídia Teclado


flexível

Mouse
É um dispositivo de entrada de dados usado em sua grande maioria em ambientes
com características gráficas, ou seja, para o usuário que trabalha com sistemas
operacionais em plataforma de linha de comando (por exemplo, Unix), o mouse não é muito
utilizado. Este dispositivo é equipado com um ou mais botões de controle, alojado em um
revestimento de plástico que se encaixa na palma da mão. Quando o mouse é movido, seus
movimentos são transmitidos para um cursor, que aparece na tela do computador em forma
de ponteiro.
As funções dos botões de um mouse padrão:
a) 01 clique no botão esquerdo (no modelo padrão), este comando seleciona algo.
b) Duplo clique no botão esquerdo (no modelo padrão), este comando executa algo.
c) 01 Clique no botão direito (no modelo padrão), este comando cria um atalho
Scanner
É um capturador de imagens em formas gráficas e de texto. Este tipo de equipamento
permite a inserção de dados para o computador do usuário, através de um sensor que
emite uma luz, e tem a função de interpretar os caracteres feitos um documento qualquer. O
processo de leitura do scanner se dá em padrões óticos, através de uma fotoelétrica
(componente eletrônico que é sensível à presença de luz).

• Dispositivos de Saída de Dados

São dispositivos que exibem dados e informações processadas pelo computador,


também chamados de unidades de saída. Por outras palavras, permitem a comunicação no
sentido do computador para o utilizador. Os principais tipos de dispositivos de saída são:
monitor, impressora, plotter ou traçador gráfico, projetor de imagem ou data show, caixas de
som.

Monitor
É um dispositivo de considerado também um dispositivo (device), porém este é de
saída de dados. É semelhante ao vídeo de um aparelho de televisão (hoje muitos usuários
já assistem televisão através do monitor de alguns microcomputadores).
O monitor geralmente produz o que está sendo digitado no teclado, porém pode
mostrar, também, resultados de cálculos, utilitários, aplicativos diversos, mensagens e
outros, é claro sobre o gerenciamento de programas. A dimensão de uma tela é medida em
polegadas. Este tamanho é medido da diagonal entre os cantos opostos do monitor. Os
monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada
na formação da imagem. Atualmente, essas tecnologias são duas: CRT e LCD.
Impressora
As impressoras podem ser usadas para vários fins de impressão (documentos,
relatórios, cartas, figuras e etc.). É usada para imprimir informações que estão contidas na
memória do computador ou armazenadas em meios secundários.
As impressoras mais usadas são:
Matricial: Trabalham sobre a matriz de agulhas que pressionam uma fita tintada sobre
papel. A velocidade á calculada em cps (caracteres por segundo). É muito utilizado em
grandes empresas, os quais as impressões não precisam de qualidade mais sim de rapidez.
Jato de tinta: Pode ser definido como periférico de impressão que usa a tecnologia de
deposição por jato de tinta para fixar o documento na mídia a ser impressa. Estas
impressoras são as mais vendidas, pois ao invés de usar agulhas e fita como as
impressoras matriciais, as impressoras jato de tinta trabalham ejetando gotículas de tinta
sobre papel, conseguindo uma boa qualidade de impressão. O baixo custo também, em
determinadas impressoras, pode ser considerado na hora de trabalhar com este tipo de
equipamento.
Laser: Trata-se uma impressora que utiliza a tecnologia laser para fixar o documento
na mídia a ser impressa. Alta qualidade e velocidade de impressão são as marcas
fundamentais deste tipo de equipamento. As impressoras podem imprimir tanto em colorido
como em preto e branco e tem por velocidade o termo PPM (página por minuto) em padrão
DPI (que é a medida da resolução da imagem de uma impressora ou monitor) e significa
“dots per inch” ou pontos por polegada.
• CPU – Unidade Central de Processamento

A CPU é considerada a parte mais importante de um computador, pois é responsável


pelo processamento de todos os tipos de dados e pela apresentação do resultado do
processamento, ou seja, é a parte mais importante do computador, pois é ali onde são
interpretadas e executadas as instruções fornecidas pelos aplicativos (softwares), como o
sistema operacional e o editor de textos, por exemplo.
As CPUs antigas eram compostas por vários componentes separados, mas desde
meados da década de 1970 elas vem sendo feitas em um único circuito integrado, tendo
recebido ao nome de microprocessadores.
Assim, atualmente, a CPU é implementada fisicamente no processador, que tem um
único chip, constituído por milhões de transistores, divididos em vários grupos de
componentes, podendo-se citar entre eles as unidades de execução (onde as instruções
são realmente processadas) e os caches.

A unidade de processamento, ou processador, ou CPU (do inglês Central Processing


Unit - Unidade de Processamento Central), fica acoplada na placa-mãe. A CPU (ou
processador) é composta por:
- uma unidade de aritmética e lógica (ULA): é a unidade central do processador, que
realmente executa as operações aritméticas e lógicas entre dois números.
- uma unidade de controle (UC): é a unidade que armazena a posição de memória
que contém a instrução que o computador está executando nesse momento. Ela informa à
ULA qual operação a executar, buscando a informação (da memória) que a ULA precisa
para executá-la. Depois, transfere o resultado de volta para o local apropriado da memória.
A seguir, a unidade de controle vai para a próxima instrução.
- e uma memória central (principal)

O processador tem 3 funções básicas:


- Realizar cálculos de operações aritméticas e comparações lógicas;
- Manter o funcionamento de todos os equipamentos e programas, pois a unidade de
controle interpreta e gerencia a execução de cada instrução do programa;
- Administrar na memória central (principal) além do programa submetido, os dados
transferidos de um elemento ao outro da máquina, visando o seu processamento.
• Memória Principal

O computador possui dispositivos que permitem armazenar dados, instruções e


resultados. A esses dispositivos dá-se o nome de memórias. Comunicam diretamente com o
processador e armazenam temporariamente (RAM e Cache) ou permanentemente (ROM)
pequenas quantidades de informação. Devido ao seu caráter fundamental, este tipo de
memória foi designado MEMÓRIA PRINCIPAL, CENTRAL ou PRIMÁRIA.
A memória principal é constituída por três tipos de memórias distintos:
- Memória RAM
- Memória ROM
- Memória Cache

Memória RAM
O termo RAM (Random Access Memory) é usado para designar uma memória de
acesso aleatório, ou seja, uma memória com facilidade de acesso a todos os endereços, no
qual o tempo de acesso a qualquer um deles é constante. Os dados neste tipo de memória
podem ser lidos, escritos e apagados pelo processador.
Quando o computador é ligado, é “carregada” na memória RAM a informação
(programas e drivers) necessária ao seu funcionamento. Quanto maior for a memória RAM,
mais informações poderá guardar, o que se traduz numa maior otimização.
Memória ROM
A sigla ROM (Read Only Memory) representa uma memória apenas de leitura. As
memórias ROM têm como função o armazenamento de instruções básicas sobre o
hardware do computador, tais como as rotinas de arranque, rotinas de teste de dispositivos
de hardware e todas as instruções necessárias para que o processador reconheça e
interaja corretamente com os dispositivos de entrada e saída.
A memória ROM é constituída por três tipos de programas:
* BIOS (Basic Input/Outpu System) – Conjunto de instruções básicas de software que
permite ao processador trabalhar com periféricos básicos (Unidade de disquetes).
* POST (Power-On Self Test) – Auto-teste de inicialização, realizado sempre que o
computador é inicializado. (Identifica a configuração instalada, inicializa os circuitos
periféricos ligados à motherboard, inicializa o vídeo, testa o teclado, carrega o sistema
operativo para a memória, entrega o controlo do microprocessador ao sistema operativo).
* SETUP (configuração do sistema) – Programa de configuração do hardware do
computador. Essa configuração pode ser feita manualmente pelo utilizador, através da
escolha de várias opções numa interface próprio.

Memória CACHE
O processador é muito mais rápido do que a memória RAM. Isso faz com que fique
subtilizado quando envia muitos dados. Durante grande parte do tempo não processa nada,
só espera que a memória fique pronta para enviar novamente os dados.
Para fazer com que o processador não fique subtilizado quando envia muitos dados
para a RAM, foi colocada uma memória mais rápida, chamada de CACHE, do tipo SRAM
(Static Random Access Memory).
Os dados são lidos da memória RAM e copiados para a memória Cache. Estando
esses dados na Cache, o processador acessa mais rapidamente a eles quando necessita.
• Memória Auxiliar

A memória principal (RAM) não é o único meio de armazenamento existente. Devido a


algumas características que são peculiares a este tipo de memória - por exemplo:
volatilidade e alto custo - surgiu a necessidade de implementação de outro tipo de memória,
chamado memória secundária ou auxiliar. Este tipo de memória, não volátil, tem maior
capacidade de armazenamento e é mais barata. Estas memórias podem ser removíveis ou
não. Neste contexto, "removíveis" significa que ela pode ser retirada do computador e
transportada facilmente para outro. O winchester ou disco rígido, por exemplo, não é
removível. Já os demais podem ser chamados de removíveis.
Estes são os tipos de memória secundária disponíveis hoje:
• Fitas Magnéticas (streamer e dat)
• Discos rígidos e flexíveis (disquete)
• CD-ROM, CD-RW, DVD
• Zip disks
• Pen drive (flash memory), etc.

Disco Rígido (HD)


O Disco Rígido (em inglês = Hard Disk, ou HD) é instalado no gabinete. É um disco
rígido de vidro ou alumínio, parafusado em um motor, e que possui uma superfície
magnética. Como se fosse uma agulha, uma pastilha de silício permite a leitura e a
gravação do disco.
Portanto o HD é um sistema de armazenamento de alta capacidade, que possibilita
armazenar arquivos permanentemente, pois, ao contrário da memória RAM, os dados
gravados no HD não são perdidos quando se desliga o computador.
Ou seja, o Disco Rígido é o local onde se encontra a maior parte da memória
secundária, onde o computador armazena os programas e as informações que estão sendo
usadas, modificadas ou processadas. Uma característica desse tipo de disco é que os
dados gravados podem ser recuperados para a memória RAM, modificados e novamente
gravados, inúmeras vezes.
Apesar de também ser uma mídia magnética, um HD é muito diferente de um
disquete comum, ele é composto por vários discos empilhados que ficam dentro de uma
caixa hermeticamente lacrada já que, como gira a uma velocidade muito alta, qualquer
partícula de poeira em contato com os discos, poderia inutilizá-los completamente. Assim,
um disco rígido "nunca" deve ser aberto, a não ser para fins educativos.

Disco Flexível (Disquete)


Disquete é um disco de mídia magnética removível, para armazenamento de dados.
O termo equivalente em inglês é floppy-disk, significando disco flexível.
Pode ter o tamanho de 3,5 polegadas com capacidade de armazenamento de 720 KB
(DD=Double Density) até 5,76 MB (EDS=Extra Density Super), embora o mais comum
atualmente seja 1,44 MB (HD=High Density), ou 5,25 polegadas com armazenamento de
160 KB (Single Side = Face Simples) até 1,2 MB (HD).

Disco Óptico
Para computadores, reprodução de sons, e vídeo, o disco óptico é chato, circular,
usualmente feito de camadas de policarbonato, acrílico e alumínio. Em termos de
funcionamento os discos ópticos diferem dos discos magnéticos por utilizarem as
propriedades da luz ao invés das propriedades eletromagnéticas.
Os discos ópticos tem como principal vantagem o armazenamento de grandes
quantidades de informação a um baixo custo e por serem imunes às radiações
eletromagnéticas.
Atualmente podemos considerar duas gerações principais de discos ópticos, cada
uma delas com tipos próprios:
1- CDs (Compact Disk ou Disco Compacto)
2- DVDs (Digital Versatile Disk ou Disco Digital Versátil)

são discos que apenas permitem a leitura da


CD-ROM
informação neles contida; esta não pode ser
DVD-ROM
alterada; ROM = read only memory
também podem ser chamados WORM (write once
read many)
CD-R
são discos que permitem a escrita de informação,
DVD-R
mas, essa informação passa a ser apenas de leitura,
não podendo voltar a ser alterada
discos regraváveis, graças a uma tecnologia que
CD-RW
combina a técnica da leitura óptica com a técnica de
DVD-RW
gravação eletromagnética
Pen Drive
Memória USB Flash Drive (comumente conhecido como pen drive, pen, disco
removível ou chaveiro de memória) é um dispositivo de armazenamento constituído por
uma memória flash tendo aparência semelhante à de um isqueiro ou chaveiro e uma ligação
USB tipo A permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador. As capacidades
atuais de armazenamento são 64 MB a 256 GB. A velocidade de transferência de dados
pode variar dependendo do tipo de entrada.
Eles oferecem vantagens potenciais com relação a outros dispositivos de
armazenamento portáteis, particularmente disquetes. São mais compactos, rápidos, têm
maior capacidade de armazenamento, são mais resistentes devido a ausência de peças
móveis. Adicionalmente, tornou-se comum computadores sem drives de disquete. Portas
USB por outro lado, estão disponíveis em praticamente todos os computadores pessoais e
notebooks. Os drives flash utilizam o padrão USB mass storage ("armazenamento de
massa USB" em português), nativamente compatível pelos principais sistemas operacionais
modernos como Windows, Mac OS X, Linux, entre outros.

Fórum II: Agora que você já conhece as partes de seu computador, seria capaz de
dizer qual a configuração de seu computador. Qual o seu processador? Quanto de
memória seu computador possui? Qual o tamanho de seu HD?

• Montando um Computador

A montagem de um computador é muito mais simples do que parece. Basicamente é


só encaixar algumas peças em seus lugares e instalar o sistema operacional para finalizar!
Antes de começar a montar seu computador, é importante que você saiba que os
componentes da placa mãe de um computador são bastante sensíveis a cargas elétricas. O
corpo humano é capaz de acumular pequenas cargas elétricas, devido ao atrito. Esse
fenômeno é conhecido como eletricidade estática. Então, ao manusear placas ou módulos
de memória, toque-as pelas bordas, evitando contato direto com os chips e principalmente
com os contatos metálicos. Para remover a estática você também pode passar as mãos na
parte interna do gabinete para descarregar a eletricidade. Outra saída seria utilizar uma
pulseira antiestática.
Então chega de blá blá blá e Vamos começar!
Ferramentas

Antes de tudo é importante ter em mãos todas as ferramentas necessárias para a


montagem. As principais são listadas a seguir:

a) Chave de fenda estrela

b) Alicate de bico

c) Pasta térmica

d) Manual da placa mãe

É muito importante ter sempre o manual da placa mãe do computador, pois cada fabricante
tem suas próprias instruções de montagem e algumas dicas interessantes que vão ajudar
muito na hora de montar seu micro.

Lista de componentes

A seguir será apresentada uma pequena lista dos principais componentes que você deverá
ter em mãos para iniciar a montagem do seu computador.

• Gabinete

• Fonte de alimentação

• Placa mãe

• Processador

• Cooler do processador

• Memória RAM

• Disco rígido (HD)


• Drive de CD/DVD

• Drive de disquetes

• Cabos flat IDE (para conectar os discos e drives à placa mãe)

Observe que no nosso exemplo, iremos utilizar cabos flat IDE, mas outros tipos de cabos,
como SATA, podem ser utilizados dependendo do tipo de HD que você estiver utilizando.

Também é importante ressaltar que os cabos de força já vêm embutidos na fonte de


alimentação.

Com todos estes componentes em mãos, podemos prosseguir com a montagem de nosso
micro. Então vamos lá!

Gabinete

O primeiro passo é preparar o gabinete para receber os outros componentes do


computador:

Libere as baias necessárias para os componentes que você irá instalar (drives de CD/DVD
e disquetes). Para isso basta remover as placas de metal na parte da frente do gabinete.
Depois disso, instale a fonte na parte de trás do gabinete, fixando-a com parafusos.

Em seguida, na parte traseira, libere as saídas dos dispositivos onboard (onde ficarão as
entradas da placa mãe, como entrada para teclado e mouse e entrada para vídeo).

Caso você deseje instalar dispositivos offboard (dispositivos que NÃO vêm na placa mãe,
ou seja, são dispositivos adicionais que podem ser instalados posteriormente), remova
também as placas de metal da parte inferior do gabinete (ainda na parte traseira) para que
os dispositivos possam ser adicionados.

Placa mãe

Em seguida, vamos conectar alguns componentes na placa mãe. Primeiramente passe uma
leve camada de pasta térmica no processador (na parte que NÃO possui pinos) e conecte-o
(com os pinos virados pra baixo) no soquete reservado para ele na placa mãe. Leia no
manual da placa, a maneira correta de encaixá-lo no soquete, e não se esqueça de fechar o
encaixe!

Após instalar o processador, o passo seguinte é instalar o cooler (pequeno ventilador


acoplado a um dissipador que deve ser montado sobre o processador). Posicione o cooler
em cima do processador e prenda-o à placa mãe. Por último, conecte o cabo de força do
cooler na placa mãe. Lembre-se sempre de conferir no manual os encaixes corretos.
Depois de instalar o processador, é hora de conectar a memória RAM. A placa possui slots
reservados para encaixar as memórias, estes slots possuem nos seus cantos, peças de
plástico que devem estar deitadas. Quando as memórias forem encaixadas essas peças
iram prender a memória no slot. Observe a posição correta na qual a memória deve ser
colocada!

Drives e HD

Após a instalação desses componentes na placa mãe, vamos voltar ao gabinete para
instalar os drives e o HD!

É importante ressaltar que alguns drives e discos precisam ser configurados com jumpers.
Para realizar a configuração leia o manual dos respectivos dispositivos, ou observe a
etiqueta explicativa na parte superior do próprio dispositivo. Os drives são configurados
como Master ou Slave. Caso seja utilizado um único cabo IDE para conectar drives e discos
(dois dispositivos por cabo, no máximo), então um dos dispositivos deve ser configurado
como Master e o outro como Slave.

Primeiro o drive de CD/DVD, encaixe o drive na parte reservada para ele na parte da frente
do gabinete, de onde você removeu as placas de metal inicialmente. Prenda-o bem firme
com parafusos.

Em seguida, vamos instalar o HD (Disco Rígido) na parte interna do gabinete, logo abaixo
do drive de CD/DVD. Não se esqueça de prendê-lo firme com parafusos dos dois lados,
pois quando o computador é ligado e o HD está em uso, ele movimenta os discos dentro
dele, e para que estes discos super sensíveis não se danifiquem, é necessário que o HD
esteja bem fixado.

Depois disso, instalamos o drive de disquetes na parte interna do gabinete, da mesma


maneira que o HD.

Últimos encaixes
Agora vamos encaixar a placa mãe no gabinete. Instale a placa mãe e preda-a com
parafusos e com espaçadores de plásticos (caso ela possua). Tome bastante cuidado com
ao encaixá-la na parte de trás (pelo lado de dentro) do gabinete e sempre tenha uma
atenção redobrada ao apertar os parafusos, para não deixar a chave de fenda escapar, pois
isso poderá danificar sua placa mãe.

O passo seguinte é ligar os cabos de dados e os cabos de força. Conecte os cabos IDE aos
drives e ao HD e observe no manual da placa mãe a posição correta de encaixe.

Em seguida conecte os cabos de força da fonte de alimentação aos drives e ao HD.


Observe a posição correta de encaixe!

Por fim, ligue os LEDs. Para isso, você deve consultar o manual de sua placa, pois cada
fabricante possui seus próprios padrões para o posicionamento de cada LED. Os LEDs são
os fios que conectam os botões do painel da parte frontal do gabinete à placa mãe, eles são
o botão de ligar, o botão de reset, também existe um LED para um alto falante que emite
bips da BIOS, entre outros.

Então é isso! Seu micro está montado, só não se esqueça de fechar o gabinete.

Finalizando

Legal não é? Mas ainda não acabou não, faltam ainda ligar seu micro e testá-lo.

Caso haja algum problema, verifique se todas as peças estão bem encaixadas e os
conectores de dados e de força estão ligados nas corretamente.

Se ao ligar o seu micro ele funcionar normalmente, o passo seguinte é instalar o sistema
operacional. Os sistemas mais usados hoje em dia são o Windows e o Linux. Ambos os
sistemas podem ser instalados através de CDs. Então entre na BIOS e configure seu PC
para dar boot através do CD. Coloque o CD no drive de CD/DVD e reinicie o computador. A
partir daí é muito simples, basta seguir as instruções na tela para instalar seu sistema
operacional.

Após instalar o sistema operacional é importante instalar também os drivers da sua placa
mãe, para que todos os dispositivos do computador funcionem de maneira adequada.

A instalação do sistema, dos drivers e dos programas básicos pode levar entre 1 e 2 horas
dependendo de seu hardware.

Então é isso, aproveite bastante o seu PC e divirta-se!

Avaliação

Série Desafio: aprendeu tudo sobre o computador, suas partes, e como montar,
certo? Agora prepare-se!!! Teremos nossa aula em laboratório, onde você terá que
responder perguntas sobre os conhecimentos dos equipamentos do computador,
assim como sobre o processo de montagem de um micro.
Considerações Finais

Como podemos perceber nesta unidade é de fundamental importância que cada


usuário além de operador dos programas de computador, internauta, deve conhecer bem o
objeto que está utilizando, no caso, o computador. Entender sobre suas partes, onde são
guardadas as informações, como as informações passam do teclado para o monitor de
vídeo, saber o que é memória do computador.
Conhecer o computador internamente é o primeiro passo para aprender o processo
de montagem de micro, de forma segura e prática. Esperamos que com está unidade
possamos ter tirado todas as suas dúvidas sobre Hardware de computador, assim como ter
possibilitado você leitor, desmontar e montar o seu computador. Até a próxima...

Referências

MANZANO, André. Estudo dirigido de informática básica. Editora Érica.


NORTON, Peter. Introdução à Informática. Editora Makron Books.
VELLOSO, Fernando. Informática – conceitos básicos. 7 ed. Editora Campus.
DIGERATI. Guia prático de hardware. Editora Digerati Books.
PAIXÃO, Renato R. Configuração e Montagem de PCs com Inteligência. Editora Érica.
REINIG, Carlos Eduardo de M. Montagem de Microcomputadores. Apostilando.com
MOREIRA, Flávio Ferry de O. Arquitetura de Computador.

Vocabulário

BIOS - Basic Input/Output System = sistema básico de entrada/saída; rotinas do sistema


que interfaceiam entre as instruções do programa de alto nível e os periféricos do sistema
para controlar a entrada e saída para vários dispositivos padrões, o que normalmente inclui
controlar o vídeo, teclado e unidades de disco.

Boot – dar boot no computador significa, entre outras coisas, ligar ou reiniciar o computador

Cooler - Cooler (refrigerador em inglês) na informática é o conjunto de dissipação


térmica instalado sobre o processador que é responsável pela diminuição do calor.

Drive - unidade; parte de um computador que opera uma fita ou disco

Driver - programa ou rotina usada para interfacear e gerenciar um dispositivo de


entrada/saída ou outros periféricos

IDE - Integrated Drive Electronics; refere-se ao conector e à controladora para discos


rígidos.

Jumpers - é uma ligação móvel entre dois pontos de um circuito eletrônico.


Master – Mestre; coletor de dados que passa dados para um barramento escravo.

LED - Light Emitting Diode = Diodo Emissor De Luz; diodo semicondutor que emite luz
quando uma corrente é aplicada

Offboard – dispositivo que não vêm integrado à placa mãe de fábrica

Onboard - embutido, integrado; (característica ou circuito) que está contido em uma placa-
mãe

RAM – Ramdom Access Memory = Memória de Acesso Aleatório; é um tipo de memória que
permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos
digitais.

Slave – Escravo; coletor de dados que recebe dados de um barramento mestre

Slot - é um termo em inglês para designar ranhura, fenda, conector, encaixe ou espaço. Sua
função é ligar os periféricos ao barramento.

Sugestões de Leituras Complementares

Está interessado em outras fontes de pesquisa sobre o Hardware de Computador?

Hardware de computador
http://www.ufjf.br/nates/files/2009/11/COMP-C.pdf

Memórias de computador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_(computador)

Conhecer mais sobre a história do Pen Drive


http://pt.wikipedia.org/wiki/USB_flash_drive

Conhecer melhor o seu HD


http://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_r%C3%ADgido

Entenda melhor o funcionamento dos Microprocessadores


http://pt.wikipedia.org/wiki/Microprocessador

Mais sobre memórias


http://www.ime.usp.br/~weslley/memoria.htm#bibli

Leia sobre a Arquitetura dos Computadores por Von Neumann


http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_de_von_Neumann

Dispositivos de Entrada e Saída de Dados


http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/rmano/device.html
Unidade II – Montando um computador

Amigos, já pensaram em montar/desmontar seu próprio computador? Isso é possível!


Já conhecem os componentes internos do computador. Nesta unidade iremos
apresentar todas as importantes dicas para montar e desmontar o seu computador
pessoal, e ainda poder conhecer e corrigir os principais erros apresentados.

Aula 01 – Fluxo de Montagem

Olá amigos, sabiam que montar um computador é mais fácil do que parece?
Basicamente é só encaixar algumas peças em seus devidos lugares!

Apresentação

A montagem de micros é muito mais simples do que pode parecer à primeira vista. Com a
evolução da tecnologia, praticamente todos os componentes foram padronizados, fazendo
com que praticamente qualquer placa de vídeo som, modem e outros dispositivos que se
possa encontrar à venda possam ser usados em qualquer placa mãe. Nesta aula, iremos
aprender o fluxo de montagem de um micro, e assim saber como montar um micro do zero
ou realizar uma futura manutenção.

Objetivos

Desenvolver o conhecimento a cerca dos passos necessários para realizar a montagem ou


manutenção de um computador.

1. Ferramentas

Antes de tudo é importante ter em mãos todas as ferramentas necessárias para a


montagem. As principais são listadas a seguir:

1. Chave de fenda estrela

2. Alicate de bico

3. Pasta térmica

4. Manual da placa mãe


2. Lista de componentes

A seguir será apresentada uma pequena lista dos principais componentes que você deverá
ter em mãos para iniciar a montagem do seu computador.

1. Gabinete

2. Fonte de alimentação

3. Placa mãe

4. Processador

5. Cooler do processador

6. Memória RAM

7. Disco rígido (HD)

8. Drive de CD/DVD

9. Drive de disquetes

10. Cabos flat IDE (para conectar os discos e drives à placa mãe)

11. Teclado

12. Mouse

13. Monitor de vídeo

14. Cabos de ligação entre os componentes externos (gabinete e monitor)

Observe que no nosso exemplo, iremos utilizar cabos flat IDE, mas outros tipos de cabos,
como SATA, podem ser utilizados dependendo do tipo de HD que você estiver utilizando.

Com os componentes necessários em mãos, podemos prosseguir com a montagem de


nosso micro. Vamos lá!

Placa mãe, memória e processador


Primeiramente vamos instalar a placa mãe no gabinete. Para isso, remova a cobertura do
gabinete.

Depois retire os parafusos da chapa lateral do gabinete e deite-a de modo que ela fique
perpendicular ao gabinete.

Em seguida, posicione a placa mãe em cima da chapa lateral. Observe que a chapa lateral
possui vários orifícios, isso permite que vários tipos de placa mãe possam ser instalados
nela. Marque com um pincel os orifícios que se encaixam nos orifícios de sua placa mãe e
então encaixe os parafusos e espaçadores nos orifícios da chapa lateral.

Agora vamos encaixar a placa mãe no gabinete. Instale a placa mãe, encaixando-a nos
espaçadores e preda-a com parafusos. Tome bastante cuidado ao apertar os parafusos,
para não deixar a chave de fenda escapar, pois isso poderá danificar sua placa mãe.
Após instalar a placa mãe, vamos conectar alguns componentes nela. Primeiramente
instalaremos o CPU, para isso, aplique uma leve camada de pasta térmica no em sua parte
superior (onde NÃO possui pinos) e conecte-o (com os pinos virados pra baixo) no socket
reservado para ele na placa mãe. O socket do CPU possui uma trava que deve permanecer
levantada enquanto você encaixa o CPU. Depois de colocá-lo, a trava já poderá ser baixada
para fixar o processador.

Após instalar o processador, o passo seguinte é instalar o cooler (pequeno ventilador


acoplado a um dissipador que deve ser instalado sobre o processador). Posicione o cooler
em cima do processador e prenda-o à placa mãe. Por último, conecte o cabo de força do
cooler na placa mãe. Normalmente conector de energia para o cooler fica ao lado do
processador.

Depois de instalar o processador, é hora de conectar a memória RAM. A placa possui slots
reservados para encaixar as memórias, estes slots possuem nos seus cantos, travas de
plástico que devem estar deitadas. Quando as memórias forem encaixadas essas travas
irão prender a memória no slot. Observe a posição correta na qual a memória deve ser
colocada!
Drives e HD

Após a instalação desses componentes na placa mãe, vamos voltar ao gabinete


para instalar os drives e o HD!

É importante ressaltar que alguns drives e discos precisam ser configurados com
jumpers. Para realizar a configuração leia o manual dos respectivos dispositivos, ou
observe a etiqueta explicativa na parte superior do próprio dispositivo. Os drives são
configurados como Master ou Slave. Caso seja utilizado um único cabo IDE para
conectar drives e discos (dois dispositivos por cabo, no máximo), então um dos
dispositivos deve ser configurado como Master e o outro como Slave.

Primeiro o drive de CD/DVD. Encaixe o drive no local reservado para ele na parte da
frente do gabinete. Prenda-o bem firme com parafusos.

Em seguida, vamos instalar o HD (Disco Rígido) na parte interna do gabinete, logo


abaixo do drive de CD/DVD. Não se esqueça de prendê-lo firme com parafusos dos
dois lados, pois quando o computador é ligado e o HD está em uso, ele movimenta
os discos dentro dele, e para que estes discos super sensíveis não se danifiquem, é
necessário que o HD esteja bem fixado.

Depois disso, instalamos o drive de disquetes na parte interna do gabinete, da


mesma maneira que o HD.

Últimos encaixes

O passo seguinte é ligar os cabos de dados e os cabos de força. Conecte os cabos


IDE aos drives e ao HD e observe no manual da placa mãe a posição correta de
encaixe. Os conectores IDE possuem um encaixe que não permite que eles sejam
instalados de maneira incorreta.

Em seguida conecte os cabos de força da fonte de alimentação aos drives e ao HD.


Observe a posição correta de encaixe!

Por fim, conecte os LEDs e botões do painel frontal do gabinete. Para isso, você
deve consultar o manual de sua placa, pois cada fabricante possui seus próprios
padrões para o posicionamento de cada LED. Essa conexão é feita através de fios
que conectam os botões do painel da parte frontal do gabinete à placa mãe
Então é isso! Seu micro está montado, só não se esqueça de fechar o gabinete.

Finalizando

Legal não é? Mas ainda não acabou não, faltam ainda ligar seu micro e testá-lo.

Caso haja algum problema, verifique se todas as peças estão bem encaixadas e os
conectores de dados e de força estão ligados corretamente.

Se ao ligar o seu micro ele funcionar normalmente, o passo seguinte é instalar o


sistema operacional. Os sistemas mais usados hoje em dia são o Windows e o
Linux. Ambos os sistemas podem ser instalados através de CDs. Então entre na
BIOS e configure seu PC para dar boot através do CD. Coloque o CD no drive de
CD/DVD e reinicie o computador. A partir daí é muito simples, basta seguir as
instruções na tela para instalar seu sistema operacional.

Após instalar o sistema operacional é importante instalar também os drivers da sua


placa mãe, para que todos os dispositivos do computador funcionem de maneira
adequada.

A instalação do sistema, dos drivers e dos programas básicos pode levar entre 1 e 2
horas dependendo de seu hardware.

Então é isso, aproveite bastante o seu PC e divirta-se!

Atividades

Aproveite neste momento, e utilize o fórum para colocar alguma experiência ou


dúvida que tenha em relação ao processo montagem do seu micro.

Nesta aula nós aprendemos apenas como montar os componentes básicos de um


computador. Pesquise na Internet quais outros componentes podem ser conectados
a um micro e comente com seus colegas.

Referências de leituras

Como montar um computador


http://informatica.hsw.uol.com.br/como-montar-um-computador.htm

Como montar seu PC


http://www.laercio.com.br/cursos_web/MONTAGEM-2001/como_montar_seu_pc.htm

Como montar um computador curso grátis


http://www.gratuita.com.br/como-montar-um-computador-curso-gratis.html
Aula 02 – Manutenção corretiva (erros e soluções)

Apresentação

Os computadores, muitas das vezes pelo mau uso, apresentam diversos problemas, com
erros visuais ou sonoros. Usuários comuns acabam por solicitar ajuda de profissionais
técnicos em manutenção, pelo não conhecimento, mesmo quando são simples os
problemas, diagnostico e solução. Nesta aula, iremos aprender o fluxo de inicialização de
um micro, e assim saber todos os problemas que podem surgir com seus respectivos
métodos de solução.

Objetivos

Desenvolver o conhecimento a cerca dos problemas apresentados pelo computador e de


seus respectivos procedimentos para solucioná-los.

Algum dia já teve


vontade de
quebrar seu
computador?
Com certeza já
levou um susto com
algum erro
mostrado no
monitor de seu
micro!

Já gastou muito com técnicos em manutenção pilantras? Está na hora de colocar a


mão na massa. Aprenda você mesmo a corrigir os erros do seu computador!

O que é manutenção corretiva?

Entende-se por manutenção corretiva aquela que é feita para corrigir problemas ou falhas
(hardware, software ou ambos) que impedem o uso normal do PC. Ao contrário da
manutenção preventiva que, a priori, pode ser feita por qualquer usuário, a corretiva requer
conhecimento técnico mais profundo por parte de quem irá fazê-la e também muita
paciência, pois o diagnóstico preciso da falha apresentada pelo PC (ou conjunto delas)
pode ser complexo e necessitar de muitas horas destinadas a testes e ensaios.

Disposto a se tornar um técnico em manutenção de computadores!

Tipos de Falhas

As falhas podem ocorrer, basicamente, em quatro fases distintas. São elas:

• Ao ligar o PC;
• Durante a execução do POST;
• Na carga do sistema operacional;
• Durante a operação, isto é, o uso de aplicativos.

As falhas que ocorrem nas três primeiras fases são mais fáceis de ser identificadas, porque
o PC não entra em operação. Isto não quer dizer que tais falhas são mais fáceis de ser
corrigidas, se comparadas com as falhas de quarta fase.

Quais falhas seu computador já apresentou?


Atividade

Fluxo de boot de um PC

O fluxo que iremos mostrar esboça o processo de BOOT de um PC. É muito importante
conhecer, com detalhes, como ocorre um BOOT no PC, já que grande parte das falhas
ocorre entre as fases de ligar o PC e a de carga do sistema operacional.

ON ou RESET

N N
ERRO GRUPO
PC Emite
1
liga? beeps?
S S

Carregando ERRO GRUPO


BIOS 2

N
BIOS ERRO GRUPO
OK? 3
S

Carregando
Paramêtros
CMOS

N
CMOS ERRO GRUPO
OK? 4
S
Fi
m

POST sendo
executado

Executando S
Tecla p/
SETUP SETUP

N
POST ERRO GRUPO
OK? 5
S

Carregando o
Sistema
Operacional -
DOS
N
Carga ERRO GRUPO
do DOS 6
OK?
S

PC OK para
operar!

Com o uso do fluxo, torna-se mais fácil identificar em qual momento a falha ocorre no PC.
Isso é muito importante porque as soluções variam de acordo com este momento.

Solucionando problemas

Para solucionar problemas, é requerido um levantamento dos fatos que antecederam a


falha do PC. Saber a qual grupo a falha pertence é importante, mas saber o que aconteceu
antes da falha pode ser extremamente importante para a solução.

Desafio: agora vamos apresentar os grupos de erros, com seus problemas, diagnósticos e
algumas soluções. Antes de revelar as soluções, tente responder qual seria a sua atitude
para resolver o problema.

GRUPO 1

PROBLEMA DIAGNÓSTICO SOLUÇÕES


PC não liga quando a chave ON PC não emite beeps Verifique o cabo de força
(liga) é acionada ou após um Não há sinal de vídeo Verifique a corrente
RESET O ventilador da fonte não elétrica
gira Verifique a fonte chaveada
do PC
(importante o uso de
multímetro)
PC não emite beeps Verifique a controladora de
Não há sinal de vídeo vídeo
O ventilador da fonte gira Verifique os pentes de
memória
Apaque os dados da
CMOS
Substitua o processador
Substitua a placa-mãe
PC não emite beeps Verifique o cabo flat do
Não aparece imagem HDD (marcação pino 1 do
LED do HDD está cabo)
ACESSO DIRETO
GRUPO 2

PROBLEMA DIAGNÓSTICO SOLUÇÕES


PC não liga quando a chave ON O PC emite beeps Apague os dados da
(liga) é acionada ou após um Não aparece imagem memória CMOS
RESET Meça com o multímetro as
tensões elétricas da fonte
chaveada e da rede
elétrica
Veja quadro de Beeps e
possíveis soluções abaixo.

Erros com Beeps e possíveis soluções

Número Circuito com falha Descrição Solução


de Beeps
1 Refresh Failure O circuito responsável Substituir a placa-mãe
pelo refresh das
memórias RAM está
danificado
2 Parity Error O primeiro bloco de 64 Substituir o pente de
KB da RAM está com erro memória RAM do
de paridade soquete 0
3 Base 64 KB Erro do primeiro bloco de Substituir o pente de
Memory Failure 64 KB da RAM memória RAM do
soquete 0
4 Timer Not Erro no primeiro bloco de Substituir o primeiro
Operational 64 KB da RAM ou o pente de memória
circuito de TIMER não RAM; se não resolver
está operando substituir a placa-mãe
adequadamente
5 Processor Error O processador não está Verificar se ele está
operando corretamente. instalado e configurado
em conformidade com
os dados do fabricante.
Em último caso,
substituir o processador
por um compatível
6 8042 – Gate A20 - O controlador do teclado Substituir a placa-mãe
Failure 8042 está danificado
7 Processor O processador está Verificar se ele está
Exception Interrup gerando interrupções com instalado e configurado
Error erro em conformidade com
os dados do fabricante.
Em último caso,
substituir o processador
por um compatível
8 Display Memory Erro na controladora Verificar se a mesma
Read/Write Error (placa) de vídeo está instalada
corretamente. Em
último caso, substituir a
controladora
9 ROM Checksum Erro na checagem do Substituir a BIOS ou a
Error conteúdo da BIOS placa-mãe
10 CMOS Shutdown Memória CMOS RAM Verifique se a posição
Registrer danificada ou o jumper do jumper está correta.
Read/Write Error que alimenta a CMOS Em último caso,
está na posição CLEAR substituir a placa-mãe
11 Cache Memória cache externa Normalmente só é
Error/External (L2 ou L3) está danificada resolvido com a
Cache Bad substituição da placa-
mãe

GRUPO 3

PROBLEMA DIAGNÓSTICO SOLUÇÕES


PC liga, mas fica travado na São exibidos na tela os Verifique mau contato de
primeira tela dados sobre o controlador encaixe da placa de vídeo
de vídeo, nada mais Substitua a placa de vídeo
Substitua o primeiro pente
de memória RAM
Substitua o processador
Substitua a placa-mãe
É exibida na tela a Tente recuperar a BIOS,
seguinte mensagem: pelo serviço de
“BIOS ROM checksum UPGRADE, ou no último
error – System Halted” caso substitua a BIOS

GRUPO 4

PROBLEMA DIAGNÓSTICO SOLUÇÕES


PC liga e exibe mensagem de É exibida uma mensagem Trocar a bateria que
erro relacionada com a CMOS de erro semelhante a alimenta a CMOS
“CMOS battery failed”
É exibida uma mensagem Verifique a tensão da
de erro semelhante a bateria da CMOS
“CMOS checksum error – Substituir a bateria
Defaults loaded” Substituir a placa-mãe

GRUPO 5

PROBLEMA DIAGNÓSTICO SOLUÇÕES


PC liga, exibe mensagem de O valor do clock do Verifique se o processador
erro e continua o processo de processador exibido é está configurado
BOOT diferente do esperado corretamente
O PC detecta menos Verifique a conexão das
memória RAM do que está memórias na placa-mãe
instalado na placa-mãe Verifique a compatibilidade
dos pentes de memória
Substituir os pentes de
memória
PC liga, exibe mensagem de É exibida uma mensagem Algumas placas-mãe
erro e interrompe o processo de semelhante a “Display possuem configuração em
BOOT switch is set incorrectly” jumper para o tipo de
monitor. Verificar está
configuração
É exibida uma mensagem Não foi possível iniciar a
semelhante a “Floppy controladora de disco
disk(s) fail” flexível. Verifique a
configuração no SETUP,
ou do cabo de alimentação
e de dados
É exibida uma mensagem Não foi possível iniciar a
semelhante a “Hard disk controladora de disco
install failure” rígido. Verifique a
configuração no SETUP,
ou do cabo de alimentação
e de dados. Ainda verificar
as configurações de
master e slave
É exibida uma mensagem Verifique o cabo de
semelhante a “Hard disk(s) alimentação e de dados.
diagnosis fail” Ainda verificar as
configurações de master e
slave
É exibida uma mensagem Verifique se teclado
semelhante a “Keyboard conectado
error or no keyboard Verifique se não existem
present” teclas presas
É exibida uma mensagem Alguns gabinetes possuem
semelhante a “Keyboard is a chave para “trancar”o
locked out – Unlock the teclado e deixa-lo
key” inoperante. Verifique.
É exibida uma mensagem Verifique a conexão das
semelhante a “Memory memórias na placa-mãe
test fail” Verifique a compatibilidade
dos pentes de memória
Substituir os pentes de
memória
É exibida uma mensagem Erro no HADD master
semelhante a “Primary conectado na IDE 1.
master hard disk fail” Verifique cabos,
configuração de SETUP e
jumpers de master e slave.
Em último caso substitua o
disco.
É exibida uma mensagem Erro no HADD slave
semelhante a “Primary conectado na IDE 1.
slave hard disk fail” Verifique cabos,
configuração de SETUP e
jumpers de master e slave.
Em último caso substitua o
disco.
É exibida uma mensagem Erro no HADD master
semelhante a “Secundary conectado na IDE 2.
master hard disk fail” Verifique cabos,
configuração de SETUP e
jumpers de master e slave.
Em último caso substitua o
disco.
É exibida uma mensagem Erro no HADD slave
semelhante a “Secundary conectado na IDE 2.
slave hard disk fail” Verifique cabos,
configuração de SETUP e
jumpers de master e slave.
Em último caso substitua o
disco.

GRUPO 6

PROBLEMA DIAGNÓSTICO SOLUÇÕES


PC não encontra o sistema É exibida uma mensagem Verifique os parâmetros de
operacional de erro semelhante a “Disk HDD no SETUP
I/O Error – replace the Verifique a sequência de
disk, and press a key” boot no SETUP
Verifique os cabos de
força e de dados do HDD
Substitua o disco
É exibida uma mensagem Verifique se disquete na
de erro semelhante a unidade sem arquivos de
“Non-System disk or disk sistema
error – replace the disk, Verifique configurações no
and press a key” SETUP
Tente iniciar pelo disco de
boot do sistema, e copie
os arquivos de
inicialização para a
unidade C
Reinstalar o sistema
Trocar o disco
É exibida uma mensagem Verifique se disquete na
de erro semelhante a unidade sem arquivos de
“Boot failure” sistema
Verifique configurações no
SETUP
Tente iniciar pelo disco de
boot do sistema, e copie
os arquivos de
inicialização para a
unidade C
Reinstalar o sistema
Trocar o disco
É exibida uma mensagem Verifique se disquete na
de erro semelhante a “Disk unidade sem arquivos de
error reading drive c” sistema
Verifique configurações no
SETUP
Tente iniciar pelo disco de
boot do sistema, e copie
os arquivos de
inicialização para a
unidade C
Reinstalar o sistema
Trocar o disco
É exibida uma mensagem Verifique os cabos de
de erro semelhante a conexão do HDD
“Error reading FAT1 or FAT Recriar as partições de
2” disco
Trilha 0 com problemas,
substituir o disco
É exibida uma mensagem Verifique os cabos de
de erro semelhante a “File conexão do HDD
Allocation Bad” Recriar as partições de
disco
Trilha 0 com problemas,
substituir o disco
O Windows não inicia O Windows não inicia e Digite o comando WIN
corretamente e/ou entra sempre exibe o prompt C:\ do DOS para carregar
no modo de segurança manualmente o sistema
Reinstalar o sistema
O Windows é carregado Rever alguma instalação
em modo de segurança de driver incorreta
Rever algum software
instalado recentemente
Atividade

Mas o que é BOOT de um PC? Pesquise e poste sua opinião sobre o processo de BOOT
de um PC. Troque conhecimentos com os demais colegas.

Teste – Vamos medir seu conhecimento quanto a solucionar problemas em um PC, nos
seguintes cenários propostos hipoteticamente em seu próprio computador. Assinale a
alternativa que não seria solução para o problema.

Cenário 01 – Seu computador não liga, e emite 2 beeps sem imagem no monitor?

e) Substituir processador

f) Problemas na fonte chaveada

g) Substituir a memória RAM

Cenário 02 – Seu computador não liga, sem beeps, mas com o led do HDD acesso direto?

• Problema de corrente elétrica

• Verificar os cabos flat do disco

• Substituir a memória

Cenário 03 – Seu PC liga, mas fica travado na primeira tela DOS, com a mensagem “BIOS
ROM checksum error – System Halted”?

a) Substituir o processador

b) Trocar a posição dos pentes de memória

c) Tentar recuperar a BIOS com um upgrade

Cenário 04 – PC liga, exibe a mensagem “Primary master hard disk fail” e interrompe o
processo de BOOT?

• Verificar instalação do disco master na IDE 1

• Problema com a placa-mãe

• Reinstalar o sistema operacional

Cenário 05 – Computador carrega o sistema operacional sempre em modo de segurança?

• Problema o disco rígido, trocar

• Verificar algum driver de controladora instalada recentemente

• O seu Windows não é original


Referências de leituras

20 Principais dicas sobre Manutenção Corretiva em micros


http://hardwareemontagem.blogspot.com/2008/12/20-principais-dicas-sobre-manuteno.html

Saiba mais sobre Manutenção Corretiva


http://www.scribd.com/doc/6759070/Cap41-e-42-Manutencao-Corretiva

Bips e Erros na inicialização do seu computador


http://profissionais.ws/computadores/bips-e-erros-na-inicializacao-do-seu-computador.html
Aula 03 – Manutenção preventiva (limpeza)

Apresentação

O computador, como qualquer outro equipamento eletrônico, tem a sua vida útil
diretamente afetada pelo mau uso e a falta de alguns cuidados importantes.
Portanto, podemos dizer que a manutenção preventiva em computadores limita-se
basicamente à limpeza das partes externas e internas do PC. Nesta aula, iremos ver
as técnicas para propor em períodos constantes manutenções preventivas ao seu
computador, preservando e mantendo a vida útil de seus micros.

Objetivos

Propor uma reflexão sobre a importância da manutenção preventiva para a vida útil dos
computadores pessoais.

Você sabia que boa parte dos


erros apresentados pelo seu
computador são provenientes
de maus tratos?

O que é manutenção preventiva?

Manutenção é toda ação de controle e monitoramento do equipamento. Manutenção


preventiva é uma manutenção planejada que permite prevenir a ocorrência de
problemas, aumentando assim o tempo de vida de seu PC.

Tipos de manutenção preventiva?

Preventiva externa: limpeza do ambiente exterior dos periféricos, evitando acúmulo


de impurezas, garantindo o aspecto agradável e o bom funcionamento.

Preventiva interna: muito mais importante que a externa e será necessário


desmontar, praticamente, todos os componentes internos do micro. Ainda é
composta da limpeza de arquivos e programas que não estão mais sendo utilizados.

Manutenção Preventiva Externa

Quantas vezes por mês você realizar a limpeza da mesa e dos periféricos de seu
computador, retirando a poeira do ambiente?
Importante: antes de iniciar com a limpeza, mantenha o PC e seus periféricos desligados,
inclusive desligados da tomada.

Responda: O que utilizar na limpeza externa de seu computador?

d. Sabão com esponja


e. Flanela
f. Bom Bril
g. Algodão com álcool

• As partes externas do computador – gabinete, monitor, teclado, mouse, impressora e


outros – podem ser limpas com um produto multiuso comum, tal como Multiuso Veja,
e uma flanela macia.
• As unidades de disquete e CD/DVD podem ser limpos com disquetes e CDs
especiais de limpeza, vendidos nas lojas de informática.
• Os conectores externos dos cabos (DB-9, DB-25, PS-2 e outros) devem ser limpos
com um produto aerossol do tipo Limpa Contatos.

Atividade

Manutenção Preventiva Interna

Já ouviram o ditado: “Em time que está vencendo não se mexe”. Isso não se aplica aos
nossos computadores. A limpeza interna dos computadores deve ser algo realizado
periodicamente.

Importante: antes de iniciar a manutenção preventiva interna, procure uma bancada/mesa


ampla para que possa organizar o espaço suficiente para colocar as peças do processo de
desmontar o PC.

Dica: não são necessárias muitas ferramentas para desmontar, efetuar a limpeza e montar
os computadores. Procure usar apenas uma chave de fenda, estrela ou philips, um pincel
médio, uma borracha de lápis.

 O pincel servirá para limpar as placas do computador, retirando a poeira


instalada;
 Uma ótima opção seria a utilização de jatos de ar;
 A borracha será usada sempre nas conexões das placas, que mantem
contato com os slots da placa-mãe.

Saiba mais: Muito se fala em relação à limpeza da placa-mãe, e demais placas de


periféricos. Utilização de álcool isopropílico, água corrente, água com detergente, e um
rigoroso processo de secagem, com secador, jatos de ar e até mesmo a exposição ao sol.
Apesar de muitas opiniões contraditórias, a melhor técnica é limpeza a seco, apenas com
um pincel. Muitos profissionais afirmam que a lavagem da placa com água sempre deixa
algum resíduo que em longo prazo provoca uma corrosão.

Dentro do processo de manutenção preventiva interna podemos realizar a limpeza de


arquivos corrompidos, programas desnecessários, dentro do sistema operacional.
• Primeiramente, poderiam manualmente excluir arquivos que não são mais
necessários;
• Juntamente a este item, deveriam ser desinstalados os programas que não
são mais úteis no computador;
• Existem programas que fazem a limpeza de arquivos corrompidos no sistema
automaticamente, como o CCleaner ou Wise Disk;
• A utilização de programas antivírus também é fundamental. Procure passar o
antivírus varrendo toda a unidade de disco;
• Por fim, poderiam ser utilizadas duas ferramentas do sistema operacional: o
scandisk e o desfragmentador de disco.

Atividade

Aproveite neste momento, e utilize o fórum para colocar alguma experiência ou dúvida que
tenha em relação ao processo de manutenção preventiva.

Com base na discussão à cerca da lavagem das placas mãe dos computadores, realize
pesquisa na Internet, e exponha sua opinião aos demais colegas.

Referências de leituras

Clube do Hardware. Limpando o computador, Gabriel Torres -


http://www.clubedohardware.com.br/artigos/958

Globo.com. Cautela é essencial na hora de limpar o PC -


http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL64964-6174,00.html

Baboo. Limpeza de Disco: exclua arquivos inúteis do seu computador -


http://www.baboo.com.br/conteudo/modelos/Limpeza-de-Disco-exclua-arquivos-inuteis-do-
seu-computador_a11617_z0.aspx

Saiba mais:

Assista ao vídeo, como forma de visualizar os conteúdos abordados nas aulas a seguir.
http://www.youtube.com/watch?v=QVhb8yz-aA0&feature=related
Módulo III – Estudo do Software

Unidade I – Classificação dos software


Introdução

Estudar Informática, compreender o funcionamento dos computadores, é estudar


sobre um sistema computacional composto de equipamentos físicos, programas, e pessoas
que manuseiam estas máquinas. Na unidade anterior, falamos sobre as partes de um
computador, sobre os dispositivos, como funcionam e interagem com os usuários.
Antigamente, os usuários necessitavam trabalhar diretamente com o equipamento,
com o hardware. Hoje os usuários estudam programas, preocupam-se como o Linux
funciona, como digitar um texto no Writer, como navegar na Internet com o Firefox.
Portanto iremos tratar nesta unidade dos mais variados softwares de computadores,
suas especificações e funções, assim como detalhar os Sistemas Operacionais, em
especial o ambiente Linux Educacional.

Objetivo

O objetivo desta unidade é estudar os principais programas de computador,


compreendendo como os softwares se comportam, quais suas funções, as categorias de
softwares e em especial estudar a categoria de Sistemas Operacionais. Em conjunto
estaremos disponibilizando um material operacional no ambiente Linux Educacional 3.0.

Definição

Lembram da unidade anterior!

O que é software de
computador?

Um programa de computador pode ser definido como uma série de instruções ou


declarações, em forma aceitável pelo computador, preparada de modo a obter certos
resultados. Também chamado de software, esse termo é utilizado para indicar a parte
funcional de um computador.
Atividade: Compartilhe com seus amigos. Quais os passos (instruções/tarefas) que
você faz na sua rotina diária?
Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens de programação, pois
estas foram projetadas para aproximar-se das linguagens usadas por seres humanos.

Conhece alguma linguagem de


programação? Assinale o que
achar ser uma linguagem de
programação.

JAVA LINUX

HTML DELPHI

WORD PASCAL

JAVA - é uma linguagem de programação orientada a objeto desenvolvida na década de 90.

HTML - é uma linguagem de marcação utilizada para produzir páginas na Web.

DELPHI - e uma linguagem de programação, produzido antigamente pela Borland Software


Corporation. O Delphi, originalmente direcionado para a plataforma Windows, chegou a ser
usado para desenvolvimento de aplicações nativas para Linux e Mac OS, através do Kylix.

PASCAL - é uma linguagem de programação estruturada, que recebeu este nome em


homenagem ao matemático Blaise Pascal.

Categorias

Podemos classificar os softwares ou programas em alguns tipos. A seguir é


apresentada uma classificação genérica:

SOFTWARE
BÁSICO APLICATIVO

UTILITÁRIO

Softwares Básicos: Como o próprio nome sugere, são softwares destinados à operação do
computador. Tem como função principal controlar os diversos dispositivos do computador e
servir de comunicação intermediária entre o computador e os outros programas
normalmente utilizados, o que permite que esses possam ser executados.

Qual o SISTEMA OPERACIONAL


mais
importante
?

Gerencia e disponibiliza para o usuário os


recursos da máquina e seus periféricos, permitindo que
o equipamento torne-se operável.

Softwares Utilitários:

EXEMPLOS: Windows XP, Windows Vista, Windows Seven, Linux Ubuntu, Linux
Educacional, OS/2, MAC OS
Softwares Utilitários: São programas destinados a facilitar e agilizar a execução de certas
tarefas, dando suporte ao sistema operacional. Sua utilização normalmente depende de
licenças pagas, no caso da plataforma Windows, mas existem vários utilitários livres.
Podemos incluir nos utilitários programas para: compactação de dados, sistemas de cópia
(backup), aumento de desempenho de máquinas, overclock, limpeza de discos rígidos,
acesso à internet, partilha de conexões, etc.

EXEMPLOS: NORTON Utilities, WINZIP ou WINRAR, Desfragmentador, Backup, AVG


Antivírus

Softwares Aplicativos: é um programa de computador que tem por objetivo o desempenho


de tarefas prática, em geral ligadas ao processamento de dados, como o trabalho em
escritório ou empresarial. Tem como foco o usuário.
EXEMPLOS: Editores de Texto

EXEMPLOS: Gráficos e Planilhas

EXEMPLOS: Apresentação

EXEMPLOS: Navegadores de Internet

EXEMPLOS: Áudio e Vídeo


Atividade II: Pesquisa na Internet outros tipos e exemplos de programas aplicativos.

Tipos de Vírus e Programas Antivírus

Você já foi contaminado


por algum vírus? Não,
não é a gripe A. Estamos
falando de vírus de
computador.

Vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores que, tal


como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para
outros computadores, utilizando-se de diversos meios.

Como o computador
pode contrair um
vírus?

• Navegação em sites de Internet duvidosos;


• Arquivos infectados recebidos por email;
• Transferência de arquivos por pen drives;
• Leitura de emails desconhecidos – spams.

PRINCIPAIS TIPOS DE VÍRUS

Vírus de Boot
Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta a partição de
inicialização do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o computador é ligado e o
sistema operacional é carregado.
Worm
Como o interesse de fazer um vírus é ele se espalhar da forma mais abrangente
possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danificar o sistema dos
usuários infectados e passaram a programar seus vírus de forma que apenas se repliquem,
sem o objetivo de causar graves danos ao sistema.
Trojans ou cavalos de Tróia
Certos vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estranho
acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um desconhecido,
sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans ou cavalos de Tróia.
Vírus no Orkut
Em torno de 2006 e 2007 houve muitas ocorrências de vírus no Orkut que é capaz de
enviar scraps (recados) automaticamente para todos os contatos da vítima na rede social,
além de roubar senhas e contas bancárias de um micro infectado através da captura de
teclas e cliques.

Vírus de Macro
Os vírus de macro (ou macro vírus) vinculam suas macros a modelos de documentos
gabaritos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega o arquivo e
executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executadas serão as do vírus.
Vírus de macro infecta os arquivos do Microsoft Office

Hijackers
Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Internet.
Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o usuário de
mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no
navegador e podem impedir acesso a determinados sites
Keylogger
O KeyLogger é uma das espécies de vírus existentes, o significado dos termos em
inglês que mais se encaixa no contexto seria: Capturador de teclas. Ao serem executados,
normalmente os keyloggers ficam escondidos no sistema operacional, sendo assim a vítima
não tem como saber que está sendo monitorada. Atualmente os keyloggers são
desenvolvidos para meios ilícitos, como por exemplo roubo de senhas.
PROGRAMAS ANTIVÍRUS

CURIOSIDADE I: Hacker X Cracker

Você se acha um
hacker ou um
cracker? Entenda
melhor!!!

Esses termos são comuns na área de informática, mas geram bastante confusão.
Muita gente acha que hacker (a palavra hack foi criada na década de 50 para descrever
modificações inteligentes em relés eletrônicos) e cracker (cracking = quebra) significam a
mesma coisa. Na verdade, o termo hacker significa alguém que muda alguns programas
através de técnicas simples e inteligentes com intuito de melhorar esses programas.
Normalmente o hacker é uma pessoa do lado bom enquanto que o cracker é uma pessoa
sem ética ou escrúpulos.
Os hackers e crackers são pessoas inteligentes, porém, enquanto os hackers usam
sua inteligência para o bem, os crackers a usam para o mal.
Existem diversos relatos de sites que são invadidos diariamente pelos crackers. Na
maioria das vezes quando um site é invadido, são colocadas mensagens ofensivas (muitas
vezes relativas à política) nesses sites com “assinaturas” do cracker que invadiu o sistema.
O pentágono e o FBI nos Estados Unidos já foram invadidos por crackers diversas vezes.
Os prejuízos são incalculáveis. Ao se invadir um site, o cracker assume um determinado
nível de controle desse site que pode ser parcial ou total. Se a invasão for total, com certeza
o prejuízo será muito maior.
Muitos hackers são contratados por sites para que descubram vulnerabilidades que
crackers poderão utilizar para invadir esses sites. Nesse caso, o hacker está realizando
uma boa ação, pois está ajudando o site a se tornar mais seguro.

Fórum III: Pesquise sobre um dos maiores crackers da história da Informática,


Kevin Mitnick.

CURIOSIDADE II: Os softwares e suas formas de aquisição

Programas computacionais podem ser obtidos de maneiras muito


diferentes, envolvendo ou não pagamento em dinheiro.

Adware
Programa gratuito para o usuário, mas que exibe publicidade de empresas que
patrocinam o seu desenvolvimento.

Demo
O termo "Demo" (de "demonstration", demonstração em inglês) é aplicado
particularmente a jogos. Geralmente é uma versão mais curta do jogo, que permite a sua
instalação e utilização, possibilitando que seja experimentado e que se decida por sua
posterior compra.

Freeware
Programa de distribuição livre. Notar que a língua inglesa tem apenas a palavra free
para designar os termos "gratuito" e "livre", que têm significados diferentes em português.
Assim sendo, o termo freeware não significa necessariamente que o programa é grátis. Isso
só ocorrerá se o software tiver uma licença GPL. Entretanto, muitos "freeware" são
gratuitos, especialmente quando para uso pessoal. Aliás, é frequente a utilização ser
gratuita apenas para pessoa física, havendo uma versão shareware para pessoa jurídica.
Ou seja, muitos são gratuitos para uso pessoal, mas não para empresas.

Nagware
"Nags" são aquelas janelas de aviso sobre a necessidade de compra do programa
que se abrem na tela, repetidamente, quando o prazo de avaliação terminou.
Shareware
Uma cópia de avaliação, que se pode instalar gratuitamente, é disponibilizada,
possibilitando ao usuário a instalação e o conhecimento do que o programa é capaz de
fazer. Entretanto, a cópia pode ter um prazo para utilização ou pode não ser completa:
• funciona durante um certo tempo, o chamado período de avaliação (geralmente 30
dias), ou
• possui apenas algumas de suas funções ativadas.
Após o prazo vencer ou se mais funções são desejadas o programa deverá ser
registrado (ou seja, comprado).

Trial
O termo "Trial" (= tentativa, em inglês) também se refere a programas de
demonstração. Mas é mais aplicado a programas não relacionados com entretenimento.
Portanto, um trial funciona quase da mesma maneira que um demo, mas possui limitações,
ou seja, parte de seus recursos não está disponível. Por exemplo: podem não salvar ou não
exportar os trabalhos realizados.

Com certeza você já baixou


programas ou jogos da Internet.
Em qual categoria o seu
programinha se enquadrava?
Unidade II – Sistemas Operacionais
Definições e funções

Atividade: Você já conhecia um Sistema Operacional, qual a visão que você tem
sobre ele?

h. O que é SO?
Se você possui um computador, com certeza já ouviu falar em Sistema Operacional. Mas
porque precisamos deste sistema, o que ele faz? Os sistemas operacionais têm o objetivo
de organizar e controlar o hardware (parte física do computador) e o software (programas)
para tornar sua utilização mais eficiente e mais conveniente de modo que todos os recursos
do computador sejam utilizados da melhor maneira possível.
Um computador moderno consiste em um ou mais processadores, memória principal
(memória RAM), discos, impressoras, interfaces de rede e outros dispositivos de
entrada/saída. O sistema operacional controla e gerencia todos esses equipamentos,
lidando com o modo de funcionamento de cada um sem deixar que o usuário perceba a
complexidade envolvida neste gerenciamento.

Figura 1: Principais sistemas operacionais

Atividade: Em sua opinião, qual a importância dos sistemas operacionais para os


usuários de computadores?
O sistema operacional também funciona como uma plataforma onde demais aplicativos
podem ser executados. Tal plataforma possibilita que os programadores desenvolvam suas
aplicações de maneira mais fácil, sem se preocupar com as complexidades do hardware.
Observe na Figura 2 que o sistema operacional é uma camada intermediária entre os
programas e o hardware.

Figura 2: Camadas de um computador

Vamos então entender melhor a função de um sistema operacional a partir do seguinte


exemplo: imagine três programas em um computador tentando utilizar a impressora
simultaneamente, sem o sistema operacional isto seria o caos, pois cada programa iria
imprimir parte de suas linhas na mesma página. Com o sistema operacional é possível
trazer ordem a este tipo de situação armazenando todas as solicitações destinadas para a
impressora no disco. Quando um programa tiver terminado, o sistema operacional envia a
próxima solicitação para a impressora.

Figura 3: Gerenciamento de um SO

Dessa maneira, podemos considerar um sistema operacional como um alocador de


recursos. Um sistema de computação possui muitos recursos (hardware e software) que
podem ser necessários para resolver um problema: tempo de CPU, espaço na memória,
espaço de armazenamento de arquivos, dispositivos de entrada/saída, entre outros. O
sistema operacional atua como gerente desses recursos e os aloca a programas e usuários
específicos, conforme necessário, para a execução das tarefas. Como pode haver muitos
pedidos de recursos, possivelmente conflitantes entre si, o sistema operacional deve decidir
em que pedidos serão alocados recursos para que ele possa operar o de forma eficiente e
justa.

Observe que o sistema operacional é responsável por muitas tarefas, logo, é mais fácil
definir um sistema operacional pelo que ele faz do que pelo que ele é. O principal objetivo
de um sistema operacional é a conveniência do usuário. Os sistemas operacionais existem
porque têm como missão tornar a tarefa computacional mais fácil.
Uma meta secundária é a operação eficiente do sistema de computação. Essa meta é
particularmente importante para sistemas multiusuário compartilhados e de grande porte.
Esses sistemas são geralmente caros, por isso devem ser o mais eficiente possível. Essas
duas metas – conveniência e eficiência – às vezes são contraditórias. No passado, a
eficiência era freqüentemente mais importante que a conveniência. Assim, boa parte da
teoria dos sistemas operacionais concentra-se no uso otimizado dos recursos
computacionais.

De maneira mais abrangente, um sistema operacional é um componente importante de


praticamente todo sistema de computação. Um sistema de computação pode ser dividido
em basicamente quatro componentes: o hardware, o sistema operacional, os programas
aplicativos e os usuários (Figura 4).

Figura 4: Visão abstrata dos componentes de um sistema de computação

b. Tipos de sistemas operacionais

Mas será que os sistemas operacionais sempre funcionaram da mesma maneira? Na


verdade não!
Sistemas operacionais para computadores pequenos e grandes dividem-se em quatro
categorias que se diferenciam pelo tempo de resposta e pela forma de entrada de dados no
sistema:

• Em lotes (batch)

• Interativa

• Em tempo real

• Sistemas híbridos
Os sistemas em lotes (batch) existem desde o tempo dos primeiros computadores, os quais
trabalhavam com cartões perfurados ou fita magnética para a entrada de dados. Para a
execução de uma tarefa, os cartões eram agrupados em um lote e processados através de
um leitor de cartões. Os sistemas em lotes de hoje não trabalham mais com cartões
perfurados ou com fitas magnéticas, mas as tarefas ainda são processadas em série, sem
interação com o usuário.

Figura 5: Prompt de execução em batch do Windows

A eficiência do sistema era medida em termos de throughput - o número de tarefas


completadas em determinado período de tempo (por exemplo, 30 tarefas por hora) - e o
tempo de resposta era medido em horas, ou até mesmo em dias. Hoje, é muito difícil
encontrar um sistema que se limite a programas em lotes.

Já pensou, executar um programa no computador e ele te responder somente no


outro dia?

Os sistemas interativos (também conhecidos como sistemas de tempo compartilhado)


produzem um tempo de resposta mais rápido do que os sistemas em lote, mas são mais
lentos do que os sistemas em tempo real, dos quais falaremos a seguir. Foram criados para
atender às necessidades dos usuários que necessitavam de um tempo de resposta mais
rápido na depuração de seus programas. A CPU executa várias tarefas alternando entre
elas, mas as trocas ocorrem com tanta freqüência que os usuários podem interagir com
cada programa durante sua execução, isto é conhecido como multiprogramação, que
permite que você navegue na internet enquanto escuta música pelo computador, por
exemplo.
Figura 6: Tarefas executadas paralelamente

O sistema operacional proporciona um retorno imediato para o usuário e o tempo de


resposta pode ser medido em minutos ou segundos, dependendo do número de usuários
ativos.

Atividade: Qual a principal vantagem da multiprogramação?

Os sistemas em tempo real, os mais rápidos de todos, são utilizados em ambientes onde o
tempo é um fator crítico, ou seja, onde os dados devem ser processados muito
rapidamente, pois influenciam as decisões mais imediatas: vôos espaciais, controle de
tráfego aéreo, aeronaves de alta velocidade, processos industriais, equipamentos médicos
mais sofisticados, distribuição de eletricidade e comutação telefônica. Um verdadeiro
sistema em tempo real deve produzir respostas 100% imediatas em 100% das vezes. O
tempo de resposta é medido em frações de segundo, mas esse ideal muitas vezes não é
alcançado.

Figura 7: Monitor cardíaco


Apesar de, teoricamente, ser possível converter um sistema operacional de múltiplos fins
em um sistema em tempo real, na prática, a sobrecarga dos sistemas gerais é tão grande
que o desempenho em tempo real não pode ser alcançado. Assim sendo, grande parte das
tarefas em tempo real requer sistemas operacionais especialmente concebidos para este
fim.

Atividade: Vamos lá, que tal pensarmos em outros exemplos de sistemas em tempo
real?

Os sistemas híbridos são uma combinação entre os sistemas em lotes e os sistemas


interativos. Eles parecem interativos porque os usuários individuais podem acessar o
sistema através de terminais e obter respostas rápidas. Na verdade, um sistema híbrido
aceita programas em lotes e executa-os em segundo plano, quando a carga interativa não é
muito grande. Um sistema híbrido beneficia-se do tempo livre entre demandas de
processamento para executar programas que não precisam da interferência de um
operador. Muitos dos grandes sistemas de computação são híbridos.

Figura 8: Sistema operacional Linux

Fórum VIII: Quais são os tipos de sistemas operacionais utilizados atualmente, o que
os diferencia dos demais?

c. Evolução dos sistemas operacionais


Os primeiros sistemas operacionais eram únicos, pois cada mainframe necessitava de um
sistema operacional. Ou seja, cada máquina tinha o seu próprio SO. Esse problema se
devia ao fato dos mainframes possuírem componentes diferentes uns dos outros e também
da programação utilizada em cada aparelho.

Antes do lançamento do Windows, sistema operacional mais utilizado no mundo, os


softwares eram bem diferentes do que vemos hoje em dia. Não havia janelas, papéis de
parede, efeitos e nem mouse, tudo era feito a partir de linhas de comando muito feias
esteticamente e relativamente complicadas.
Ken Thompson foi um dos desenvolvedores do Multics e trabalhava para os laboratórios
Bell da AT&T. Daí reescreveu o Multics criando em 1969 o Unics, hoje conhecido como
Unix.

Dennis Ritchie criou a linguagem C a partir da linguagem B, que havia sido criada por Ken
Thompson. Então juntos, Thompson e Ritchie, reescreveram o Unix em C.

Na década de 70, quando surgiram os PC's (computadores pessoais), houve a necessidade


de um Sistema Operacional de fácil utilização. Em 1980, William (Bill) Gates e seu colega
de faculdade, Paul Allen, fundadores da Microsoft, Compraram o sistema QDOS, que
depois batizaram de DOS (Disk Operating System) e começaram a vender licenças do
software à IBM que, na época, era a maior fabricante de computadores pessoais do mundo.

A Microsoft começou o desenvolvimento de um Gerenciador de Interface


(subseqüentemente renomeado para Microsoft Windows) em setembro de 1981. O
Windows só começa a ser tecnicamente considerado como um SO a partir da versão
Windows NT, lançada em Agosto de 1993. O que havia antes eram sistemas gráficos sendo
executados sobre alguma versão dos sistemas compatíveis com DOS
Em 1984, a Apple, fundada por Steve Jobs, lançou a primeira versão do Mac OS (chamado
inicialmente de System) que é o sistema operacional padrão dos computadores Macintoch.
Este sistema operacional foi o primeiro sistema gráfico amplamente usado em
computadores e primeiro a usar ícones para representar os itens do computador, como
programas, pastas e documentos. Também foi pioneiro na disseminação do conceito de
Desktop, com uma Área de Trabalho com ícones de documentos, pastas e uma lixeira, em
analogia ao ambiente de escritório.

Linus Torvalds desenvolveu o Linux inspirado no sistema Minix (desenvolvido por Andrew
Tanembaum), que, por sua vez, é uma versão simplificada do Unix.

A primeira versão oficial do Linux foi lançada no dia 5 de outubro de 1991.

Linux na verdade é apenas o Kernel (núcleo) do sistema operacional, sendo esse a parte
mais importante de qualquer software, pois não só os SO's possuem, mas todos os
softwares.

Nos dias de hoje, temos como principais sistemas operacionais o Windows, o Mac OS e o
Linux, vamos ver agora um pouco mais sobre sua evolução.

EVOLUÇÃO DO WINDOWS

Windows 1.01 (1985)

Lançado oficialmente no dia 20 de novembro de 1985. O sistema rodava no padrão 16-bit


e, usava menos de 1MB. Ele permite uma rudimentar interface gráfica, rodando em cima do
MS-DOS 5.0.
Windows 2.03 (1987)

Lançado dois anos após o 1.01, o novo sistema tirava vantagem dos novos processadores
286/386. Na época, ele já permitia customização de telas e uso de várias janelas. Seu
tamanho aumentou para 2.5MB. Além do tamanho, os gráficos começavam a evoluir. E o
2.03 já se mostrava bem mais bonitinho do que o 1.01.
Windows 3.0 (1990)

Parece que essa era começou boa. Com um salto incrível no padrão gráfico, o 3.0 ficou
muito mais vistoso (e ainda se parece com algumas versões atuais do Linux), Ele foi
lançado no dia 22 de maio de 1990. O seu substituto o Windows 3.1 não só ficou mais
consolidado, como virou o mais famoso Windows (antes da nova geração) da época.

Windows 3.1 (1992)

O 3.1 é um dos mais famosos Windows já criado. Apresenta uma melhora na interface do
3.0. O 3.1 é um upgrade para os bugs do 3.0 e, agora incluindo suporte a multimídia.
Site interessante que simula o Windows 3.1: http://www.michaelv.org/

Windows 95 (1995)

O 95 foi antes apelidado de Chicago. Ele possui interface 100% gráfica, integrado com 32-
bit TCP/IP (protocolo de internet, ainda usado para conexões a internet), suporte a internet
padrão, conexão via redes dial-up e o famoso Plug and Play. O 95 permitiu e tornou fácil a
instalação de softwares e hardwares. Apesar de também ter facilitado a instalação e
proliferação de pragas virtuais. Sendo assim, um dos sistemas com mais bugs, falhas e
brechas de segurança.
Windows 98 (1998)

É o upgrade do 95. Seu “lema” era “Trabalhe Melhor, Jogue Melhor”. Foi o primeiro
Windows desenvolvido especialmente para consumidores.

Windows 2000 (2000)

Ele não foi criado apenas para ser um upgrade. Foi criado para substituir o Windows 95,
Windows 98 e o Windows NT Workstation 4.0 em todos os computadores e laptopts
empresariais. O Windows 2000 incluiu diversas melhorias em usabilidade, compatibilidade
com internet e, suporte a computação móvel.
Windows ME (2000)

Enquanto o Windows 2000 fora criado para empresas, o ME foi criado para uso pessoal.
Oferecendo ao consumidor uma melhora imensa em vídeo, música, rede residencial e
várias outras melhoras. O ME significa Edição Milênio (afinal, o mesmo fora lançado no
novo milênio!)

Windows XP (2001)

Sem dúvida o XP é um dos melhores Windows já criados pela Microsoft. Resolvendo o erro
(na maioria das vezes) da famosa tela azul, o XP inclui também gráficos incríveis, um salto
gigantesco em relação ao seu irmão mais novo o Windows ME. Saltou do velho visual
“Windows 95″ para uma nova geração de design. Mas, os melhoramentos não foram só
esses. Incluiu também características computacionais tanto empresariais quanto para casa.
Computação remota, sistema de encriptação, sistema de recuperação e várias ferramentas
avançadas de rede. O Windows XP é o Windows mais usado no mundo, inclusive no Brasil.
Windows Vista (2006)

O Windows Vista é um Windows em particular. Após 5 anos do lançamento do Windows XP,


a Microsoft resolveu lançar o Vista. Apesar do Vista apresentar diversas melhorias gráficas,
inclusive com o suporte ao Aero, podemos considerá-lo a maior falha da Microsoft. Um
sistema lento, pesado, cheio de falhas. Deu mais dor de cabeça aos usuários que alegria.

Windows 7 (2009)

Este, sem dúvida, será o Windows que ultrapassará os recordes do Windows XP. É um
sistema rápido, inteligente e, que foi feito para computadores modernos, utilizando recursos
modernos. Além do reconhecimento de voz, que permite a completa não-utilização do
mouse, é um sistema seguro e, fácil de ser usado

DISTRIBUIÇÕES DO LINUX
Na década de 80 e 90, os usuários só tinham três opções: O Windows que ainda dependia
muito do DOS; O Macintoch que era muito caro e o UNIX que era mais caro ainda!

O Linux foi lançado em no ano de 1991 e por ser um software de código fonte aberto, vem
sendo desenvolvido por várias comunidades espalhadas por todo o mundo, dando origem a
inúmeras distribuições diferentes. A seguir serão apresentadas algumas distribuições deste
sistema operacional.

KURUMIN
O Kurumin é uma distribuição brasileira baseada no Knoppix, que por sua vez é baseada na
distribuição Debian. A proposta do Kurumin é fazer uma personalização do Linux capaz de
rodar diretamente do CD (sem precisar instalar, mas mesmo assim se o usuário quiser, ele
instala) e com muitas facilidades para os usuários iniciantes.

UBUNTU
Ubuntu é um sistema operacional Linux baseado na distribuição Debian. A proposta do
Ubuntu é oferecer um sistema operacional que qualquer pessoa possa utilizar sem
dificuldades, independente de nacionalidade, nível de conhecimento ou limitações físicas.

FEDORA
O Fedora é um sistema voltado para uso em desktops e servidor derivado do Red Hat Linux
(uma das distribuições Linux mais populares) que mantém algumas de suas características
como:
• Fácil utilização para usuários inexperientes em Linux
• Instalador Anaconda, que facilita a instalação
• Gestor de desktop GNOME (também inclui o KDE)
• Drivers de periféricos novos
• Sistema de atualização
• Inúmeros programas divididos por temas, que podem ser selecionados na
instalação

KUBUNTU
É um projeto derivado do Ubuntu, uma distribuição do sistema operacional GNU/Linux. A
proposta do Kubuntu é oferecer um sistema operacional onde qualquer pessoa possa
utilizá-lo, sem dificuldades, independente de nacionalidade, nível de conhecimento ou
limitações físicas.

FENIX
FeniX apresenta inúmeras e inéditas soluções próprias, o que acrescenta uma qualidade
exemplar e o torna extremamente fácil para o uso em desktop. Totalmente feito no Brasil,
tendo como base o Debian, o sistema incorpora soluções especialmente desenvolvidas
para uma melhor funcionalidade e para torná-lo muito fácil.

MANDRIVA
O Mandriva é mais uma distribuição clássica, união entre as grandes Mandrake e
Conectiva. É uma das distribuições Linux mais fáceis de usar, mais robustas e antigas que
hoje existe.

EVOLUÇÃO DO MAC OS – COMPARAÇÃO COM O WINDOWS


• Software Livre X Software Proprietário

Software Livre
O software livre foi criado por Richard Stallman, no final dos anos 80. Este software permite
ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição. A forma
usual de distribuição de software livre é anexar a este tipo de software uma licença de
software livre, e tornar o código fonte do programa disponível. O software livre é também
conhecido pelo acrônimo FLOSS (do inglês Free/Libre Open Source Software).

Um software é considerado como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os
usuários do software definidas pela Free Software Foundation.

• A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº


0);

• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas


necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito
para esta liberdade;

• A liberdade de redistribuir, inclusive vender, cópias de modo que você possa


ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2);

• A liberdade de modificar o programa, e liberar estas modificações, de modo


que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte
é um pré-requisito para esta liberdade;

O software livre é um programa em que o código fonte está disponível para que o utilizador
possa alterá-lo com o fim de adequá-lo às suas necessidades e aos seus interesses.

Software proprietário
Ao contrário do software livre o Software proprietário ou não livre é aquele cuja cópia,
redistribuição ou modificação são proibidas pelo seu criador ou distribuidor. Normalmente, a
fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se
solicitar autorização ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será necessário, portanto,
adquirir uma licença.
As empresas que produzem estes softwares proprietários normalmente costumam vender
também as suas desatualizações de forma a poderem aumentar o número de vendas, as
versões novas nunca são compatíveis com os formatos anteriores para obrigar a novos
gastos. A Microsoft aos poucos tem tentado mudar o esquema das licenças de software, ou
seja, ao contrário de vender as licenças e atualizações, esta empresa pensa já em introduzir
o aluguel do próprio software... Só quem paga pode usufruir deste software!!

CURIOSIDADE III: O que é um programa crackeado?

Software proprietário, também denominado "não livre" é o programa cuja cópia,


redistribuição ou modificação são restringidos pelo seu criador ou distribuidor de alguma
maneira. Em geral, para se poder utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir
um programa desse tipo, deve-se solicitar permissão ao proprietário ou pagar para poder
fazê-lo. Ou seja, um software proprietário frequentemente deve ser comprado. Sendo um
código proprietário será necessário, adquirir uma licença, que pode ser muito onerosa, para
cada uma destas ações.
É comum durante a instalação de um software proprietário a necessidade de um
número em código, uma Key (chave), um número serial, que deve estar na caixa do produto
ou em seu manual de instalação. Portanto, serial é um código alfanumérico (com letras e
números) com o qual se pode registrar o programa. Torna-se necessário esclarecer alguns
termos:
Crack: pequeno software usado para quebrar um sistema de segurança. Pode
funcionar de várias maneiras:
h) se o cracker descobriu o algoritmo usado pelo fabricante do programa para gerar
números seriais válidos, simplesmente cria um programa que gera quantos
números seriais válidos quiser.
i) usar um editor de texto binário para procurar a rotina que verifica o serial dentro
do programa. Como muitos programas usam uma única variável para verificar se
o programa foi registrado, basta alterar alguns bits para transformá-lo na versão
completa.
j) pode ser usado um processo de engenharia reversa para entender o sistema de
registro e substituir o bloco inteiro do código por um algoritmo modificado.
Assim, o uso mais frequente de craks é transformar programas shareware (com
versões limitadas, seja em funcionalidade ou tempo de uso), em programas completos,
removendo ou enganando o sistema de segurança que limita o uso ou verifica o número
serial. É importante lembrar que o uso de cracks é ilegal em certos países, entre eles o
Brasil, pois viola leis de direito autoral.
KeyGen (gerador de chaves em inglês): É um pequeno programa que gera
números seriais ( uma chave do CD ou um número de série/registro ou um algoritmo de
criptografia).
KeyFile: É um arquivo chave que contém algum código de proteção. Em geral, o
arquivo .key deve ficar dentro da pasta onde o programa está instalado. Ao ler o arquivo o
programa verifica que foi registrado.
Cracked / Patched: É o programa já modificado (crackeado). Nesse caso não pede
nenhum tipo de registro. Está completo. Geralmente para crackear programas deve-se
copiar os arquivos para a pasta onde o programa foi instalado e sobrepor os já existentes.
Você já crackeou algum
programa? Cuidado, isso é
crime!!! Use software Livre.

Atividade: Sabia que muitos chamam os computadores de “máquinas burras”.


Saberia dizer para seus colegas o por quê?

Considerações Finais

Podemos observar o quanto é grandioso o estudo sobre os programas de


computadores. Software livre, proprietário, softwares baixados pela Internet, são algumas
das novidades que aprendemos melhor com esta unidade. E sobre as curiosidades
propostas neste texto? Conhecer os mais variados tipos de vírus, programas, expressões,
coisas que ouvimos ou lemos sempre em telejornais, jornais e revistas.
Com esta unidade estudamos e compreendemos como funcionam o hardware e o
software dos computadores. Preparem-se para colocar a mão na massa. Nas unidades
seguintes, teremos como desafio as principais operações dos softwares mais importantes
de um sistema computacional. Só lembrando que o nosso universo de estudo é sempre
SOFTWARE LIVRE.

Referências

MANZANO, André. Estudo dirigido de informática básica. Editora Érica.


NORTON, Peter. Introdução à Informática. Editora Makron Books.
VELLOSO, Fernando. Informática – conceitos básicos. 7 ed. Editora Campus.
TANENBAUM, Andrew. Sistemas Operacionais Modernos. Editora Campus.
TANENBAUM, Andrew; WOODHULL, Albert. Sistemas Operacionais: Projeto e
Implementação. 2ed. Bookman.
SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter; GAGNE, Greg. Sistemas Operacionais:
Conceitos e Aplicações.
Editora Campus.
FRANCIS, Machado. Arquitetura de Sistemas Operacionais. Editora LTC.
Sugestões de Leituras Complementares

Está interessado em outras fontes de pesquisa sobre o Software de Computador e


Sistemas Operacionais?

Software de Computador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software

Sistemas Operacionais
http://algol.dcc.ufla.br/~olinda/arquivos/so%20aula%201.pdf

Noções de Sistemas Operacionais


http://www.dca.ufrn.br/~xamd/dca0800/Cap03.pdf

Mais sobre Sistemas Operacionais


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operacional

http://www.oficinadanet.com.br/artigo/851/o_que_e_um_sistema_operacional

http://informatica.hsw.uol.com.br/sistemas-operacionais3.htm

Curiosidade sobre Softwares Embarcados


http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_embarcado

Conheça mais sobre Vírus de Computador


http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_de_computador

Sobre o Windows
http://www.historiadetudo.com/windows.html
Sobre o Linux
http://www.brasilescola.com/informatica/historia-do-linux.htm

Sobre o MAC OS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Mac_OS_X

Informações sobre Software Livre


http://br-linux.org/faq-softwarelivre/
Módulo III – BrOffice
Introdução

Em sua rotina diária de trabalho ou em meio a pesquisas e elaboração de trabalhos


escolares já teve a necessidade de utilizar alguns aplicativos para digitação e formatação de
texto, elaboração de gráficos ou até mesmo criar uma simples apresentação na forma de
slides para apresentar em sala de aula.

Um conjunto destes aplicativos, em software livre, é o pacote brasileiro BrOffice,


pacote de escritório, composto pelas ferramentas principais Writer (processador de texto),
Calc (planilha eletrônica) e Impress (Organizador de apresentações).

Objetivo

O objetivo desta unidade é promover o conhecimento sobre o pacote de escritório


BROffice, dentre os seus principais aplicativos, Writer, Calc e Impress. Técnicas de
operação e manuseio da ferramenta para atividades diárias serão o propósito de estudo
deste módulo.

Pacote de Escritório – BROffice

O BrOffice.org é uma versão brasileira do OpenOffice.org, traduzido, organizado e


mantido por programadores brasileiros, preservando todas as características originais do
OpenOffice.org.

CURIOSIDADE: OpenOffice.org é uma suíte de aplicativos para escritório livres


multiplataforma, distribuída para Microsoft Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X. A
suíte usa o formato ODF (OpenDocument) — formato homologado como ISO/IEC 26300 e
NBR ISO/IEC 26300 — e é também compatível com os formatos do Microsoft Office além
de outros formatos legados.

O OpenOffice.org é baseado em uma antiga versão do StarOffice, o StarOffice 5.1,


adquirido pela Sun Microsystems em Agosto de 1999. O código fonte da suíte foi liberado
dando início a um projeto de desenvolvimento de um software de código aberto em 13 de
outubro de 2000, o OpenOffice.org. O principal objetivo era fornecer uma alternativa de
baixo custo, de alta qualidade e de código aberto.

Além de gratuito, o BrOffice é também um “software livre”. Tal definição se aplica


ao programa cujos usuários têm a liberdade de usá-lo com qualquer propósito; estudar seu
funcionamento e adaptá-lo às suas necessidades; redistribuir cópias suas de modo a ajudar
outras pessoas; e aperfeiçoá-lo e liberar seus aperfeiçoamentos para que toda a
comunidade se beneficie. Foi justamente por ser um software livre que o BrOffice pôde ser
traduzido do original em inglês para o nosso idioma, aqui mesmo no Brasil, por um grupo de
técnicos que trabalharam voluntariamente, com a coordenação necessária para se garantir
a qualidade exigida.
O BrOffice.org é um pacote de escritório que reúne vários programas, dentre os
quais destacamos:

• Writer – Documento de Textos: Processador e Editor de Textos;

• Calc – Planilha Eletrônica: Planilhas Eletrônicas;

• Impress – Apresentação: Gerenciador de Apresentações;

• Draw – Desenho: Criação e Edição de Desenhos Vetoriais;

• Math – Fórmula: Construtor de Fórmulas Matemáticas;

• Base – Banco de Dados: Construtor de Banco de Dados;

• Documento HTML – Editor de Html: Construtor de Páginas para a Internet.

Muitas empresas estão adotando o BrOffice.org, pois o mesmo se enquadra em


programas chamados Softwares Livres. Estes programas possuem licenças como a LGPL
(General Public Licence – consulte www.softwarelivre.gov.br para maiores informações) e
pode ser instalado em quantos computadores sejam necessários. A economia é bastante
significativa, já que o líder de mercado, não possuindo esta licença, quase que obriga aos
seus usuários adquirirem outras cópias do seu pacote ou licenças para dar o direito de
quem compra usar em mais de um computador.

Em várias outras partes do Brasil e do mundo, o BrOffice.org vem conquistando


cada vez mais espaço. Seja nas empresas públicas, empresas privadas, ONG’S, governos
de todo o mundo, todos comprovam que além de economicamente viável, o BrOffice.org é
seguro e muito fácil de usar.

Principais aplicativos:

WRITER - O BrOffice.org Writer é um programa de criação e edição de


textos, sendo portanto uma ferramenta indispensável para empresas de
qualquer porte. O mesmo poderá ser usado para produzir documentos
simples com uma carta, currículos, memorandos, recibos, ou até
documentos mais complexos como este manual de treinamento.

CALC - é uma folha de cálculo (planilha eletrônica no


Brasil) similar ao Microsoft Excel, Numbers e Quattro Pro. O Calc
possui uma série de funções que não estão presentes no Excel,
incluindo um sistema de definição de series para gráficos baseada na
disposição dos dados na planilha. O Calc é capaz de escrever a
folha de cálculo como um arquivo PDF.

IMPRESS - é um programa de apresentação de slides ou transparências


similar em capacidades ao Microsoft PowerPoint. Além das capacidades
comuns de preparo de apresentações, ele é capaz de exportá-las no
formato Adobe Flash (SWF) isto a partir da versão 2.0, permitindo que ela
seja visualizada em qualquer computador com o Flash Player instalado.
BrOffice e Ms-Office

Sabemos que muitos usuários preferem trabalhar com o pacote da Microsoft, o


Microsoft Office seja na versão 2003, 2007 ou na mais atual a Office 2010. Vale ressaltar
que a utilização desta ferramenta é condicionada ao pagamento de uma licença de uso.

Para uma maior familiaridade com os aplicativos a serem estudados em nossa


unidade, vamos trazer um comparativo de aplicativos e extensões de seus arquivos criados.

BrOffice Ms-Office
WRITER – salva seus arquivos em formato WORD - salva seus arquivos em formato
padrão *.ODT padrão *.DOC ou *.DOCX

CALC – salva seus arquivos em formato EXCEL - salva seus arquivos em formato
padrão *.ODS padrão *.XLS ou *.XLSX

IMPRESS – salva seus arquivos em formato POWERPOINT - salva seus arquivos em


padrão *.ODP formato padrão *.PPT ou *.PPTX

Compatibilidade de arquivos

O pacote de aplicativos para escritório BrOffice estreou a versão 3.2. Além de


melhorias que resultaram em mais estabilidade e rapidez para carregar, o software ganhou
outras que o deixaram compatível com os padrões de arquivos do Office 2007. Portanto, a
suíte, agora, é capaz de abrir os arquivos do formato .DOCX, do Word, por exemplo.

O BrOffice 3.2 é um software livre e não custa um tostão. O pacote, totalmente em


português, tem recursos avançados para a edição de apresentações, tabelas e textos.
Portanto, é uma excelente alternativa para quem não pode pagar por uma cópia do
Microsoft Office.

Considerações Finais

Procuramos nesta unidade apresentar de uma forma geral o pacote de escritório,


livre e brasileiro, o BrOffice. Em continuidade a esta unidade iremos apresentar manuais
rápidos das principais operações com os programas WRITER, CALC e IMPRESS.
Referências

MANZANO, JOSE AUGUSTO N. G. BrOffice.org 2.0: Guia Prático de Aplicação Editora


Erica,2008.

COSTA, EDGARD ALVES. BrOffice.org - da teoria à prática Editora Brasport, 2007.

Leituras Complementares

Sobre o BrOffice
http://pt.wikipedia.org/wiki/BrOffice.org

Sobre o Open Office


http://pt.wikipedia.org/wiki/OpenOffice.org

Maiores informações sobre o BrOffice


http://www.cultura.ufpa.br/dicas/open/oo-defi.htm

Baixando o BrOffice
http://www.broffice.org/download

Funcionalidades do BrOffice 3.2


http://www.broffice.org/files/Relatorio_de_Funcionalidades_BrOffice.org_versao_3.2.pdf
Unidade I – Processador de Texto WRITER
Olá, a seguir vamos falar sobre o editor de textos Writer. Então, pronto para começar a
escrever?

Iniciando

Através do botão "Quick Start - Início Rápido" disponível na Barra de Tarefas, próximo ao
relógio. Ao dar um duplo clique neste botão, é aberta a Janela Modelos e Documentos.
Note que, nesta janela, você pode solicitar a abertura de qualquer tipo de arquivo do
BrOffice.org, não apenas textos do Writer. Outra maneira é clicar com o Botão Direito do
mouse sobre o Início Rápido e escolher a opção desejada.

A tela do Writer

(01) – Barra de Título: nome do arquivo e do programa;


(02) – Barra de Menu: vai de Arquivo até Ajuda;
(03) – Barra de Ferramentas ou Botões - Principal: reúne os comandos mais usados nos
“menus”;
(04) – Barra de Formatação: serve para dar formas ao texto e objetos;
(05) – Régua Horizontal e Vertical: para indicar as configurações página;
(06) – Página: para receber a digitação;
(07) – Cursor de Texto: indica onde o texto irá ser digitado;
(08) – Limite de Texto: indica a área que o texto irá ocupar;
(09) – Barra de Rolagem Vertical: para se movimentar na página verticalmente;
(10) – Barra de Rolagem Horizontal: para se movimentar na página horizontalmente;
(11) – Navegação: reúne comandos para se locomover dentro do documento
Barra de ferramentas

Possui vários botões que são usados para a realização das tarefas mais rotineiras de
maneira mais rápida.

(1) - Novo documento: Pressionando a seta preta (não soltando), abre-se uma caixa de
seleção de
outros tipos de documentos
(2) – Abrir documento
(3) – Salvar documento
(4) – Enviar documento diretamente por e-mail
(5) – Ativar/desativar modo Editar do arquivo
(6) – Exportar/criar arquivo PDF
(7) – Imprimir documento atual
(8) – Visualização de página
(9) – Fazer verificação ortográfica
(10) – Ativar/desativar auto verificação ortográfica
(11) – Recortar texto selecionado
(12) – Copiar texto selecionado
(13) – Colar texto selecionado
(14) – Ferramenta pincel de estilo
(15) – Desfazer ação realizada
(16) – Restaurar ação realizada
(17) – Operações de hiperlink
(18) – Criar tabela
(19) – Exibir/Ocultar funções de desenho
(20) – Localização e substituição de texto
(21) – Navegador de documento
(22) – Galeria de imagens
(23) – Exibir/Ocultar Fonte de Dados
(24) – Exibir/Ocultar caracteres não imprimíveis
(25) – Ferramenta de Zoom
(26) – Ajuda do BrOffice.org
(27) – Personalização da barra de ferramentas

OBS. Os botões que estão selecionados, como por exemplo, em (10), mostram que as
opções estão ativadas.

Barra de formatação

Possuem vários botões/opções que são usados para a realização das formatações de texto
mais rotineiras de maneira mais rápida.

(1) – Exibir/Ocultar Estilista (Estilos e formatação)


(2) – Estilo atual do parágrafo
(3) – Nome fonte atual do texto
(4) – Tamanho da fonte atual do texto
(5) – Aplicar negrito a seleção/digitação
(6) – Aplicar itálico a seleção/digitação
(7) – Aplicar sublinhado a seleção/digitação
(8) – Alinhar parágrafo à esquerda
(9) – Alinhar parágrafo ao centro
(10) – Alinhar parágrafo à direita
(11) – Alinhar parágrafo justificado
(12) – Ativar/desativar numeração
(13) – Ativar/desativar marcadores
(14) – Diminuir recuo do parágrafo
(15) – Aumentar recuo do parágrafo
(16) – Definir cor da fonte
(17) – Definir cor de realce da fonte
(18) – Cor do pano de fundo
(19) – Personalização da barra de formatação

Digitando
Ao digitar um texto devem-se tomar alguns cuidados básicos:

• Evitar utilizar entre as palavras mais que um espaço, caso contrário algumas
formatações/alinhamentos podem não sair como o esperado.
• Nunca utilizar espaços para iniciar o recuo esquerdo de parágrafo. Utilizar sempre a
tecla TAB ou as opções de recuos do parágrafo no menu Formato/Parágrafo –
Recuos e Espaçamento.

O BrOffice.org possui muitos recursos que facilitam a digitação, entre os quais, dois
recursos se destacam: AutoCompletar e AutoCorreção.

AutoCompletar
Por exemplo, digite a frase como mostrada a seguir:

A importância do ensino à distância.

Pressione Enter e digite: A imp – olhe para a sua tela – observe o recurso de Completar
palavra lhe sugerindo a palavra importância e para confirmar, pressione Enter.

CURIOSIDADE: As opções que controlam este recurso estão no Menu/Ferramentas/


AutoCorreção/ Completar Palavra.

AutoCorreção
Recurso pelo qual são corrigidos os erros corriqueiros no processo de digitação de um
texto.

CURIOSIDADE: As opções que controlam este recurso estão no Menu/ Ferramentas/


AutoCorreção/Opções.

AutoSubstituição
Recurso pelo qual são substituídas certas palavras, geralmente escritas incorretas por outra
correta. Por exemplo: ao se digitar “assenção” a mesma é substituída por ascensão.
Existem no BrOffice, por padrão, diversas palavras pré-configuradas para a realização das
auto-substituições
.
CURIOSIDADE: As opções que controlam este recurso estão no Menu/ Ferramentas/
AutoCorreção/.Substituir.
Navegação pelo texto

Você pode navegar pelo texto utilizando o mouse ou o teclado.

Seleção de texto

Para aplicar qualquer tipo de formatação no documento, é necessário selecionar a região


onde será aplicado o efeito. Você pode selecionar partes do texto, utilizando o teclado ou o
mouse. A seguir, você terá uma lista das formas mais usadas para selecionar.
Apagando um texto

Copiar e mover

Copiar
Para copiar uma ou mais palavras, sentenças ou parágrafos observe os procedimentos a
seguir:

Cópia Convencional
- Selecione o texto desejado.
- Clique no menu Editar/Copiar ou clique no botão Copiar.
- Posicione o cursor no local onde deseja a cópia do texto.
- Clique no menu Editar/Colar ou clique no botão Colar.
Cópia Rápida
- Selecione o texto desejado.
- Clique, com a tecla Ctrl pressionada, sobre a seleção e arraste até a posição desejada,
soltando primeiramente o botão do mouse e, em seguida, a tecla Ctrl.

Mover

Movimentação Convencional
- Selecione o texto desejado.
- Clique no menu Editar/Recortar ou botão Recortar.
- Posicione o cursor no local desejado.
- Clique no menu Editar/Colar ou botão Colar.
Movimentação Rápida
- Selecione o texto desejado.
- Clique sobre a seleção e arraste o ponteiro do mouse até a posição desejada.
Movimentação de parágrafos utilizando o teclado
- Posicione o cursor no parágrafo que deseja movimentar. Se for mais de um, selecione-os.
Com a tecla Ctrl+ALT pressionada clique na seta para cima ou para baixo. O parágrafo ou
os parágrafos selecionados mudaram de posição com o próximo de cima ou de baixo,
conforme tecla utilizada.

Desfazer, Refazer e Recarregar


Para Desfazer algo que você tenha feito errado, basta clicar no Menu Editar/ Desfazer. Se
preferir você pode usar o teclado e pressionar Ctrl + Z, ou ainda clicar no Botão Desfazer

da Barra de Botões .

Caso tenha usado o comando Desfazer e gostaria de voltar ao que era antes de desfazer,
basta usar o comando Refazer clicando no Menu Editar/ Refazer. Se preferir use o teclado,

Ctrl + Y, ou ainda o Botão Refazer da Barra de Botões .

Por padrão, o Writer oferece 100 oportunidades para desfazer ou refazer. Isto quer dizer
que você pode fazer 100 coisas erradas que o Writer poderá ir voltando à medida que você
usar o comando Desfazer ou Refazer.
Se a sua intenção é após muito alterar o seu documento, quiser que ele volte ao que era até
a última vez que o mesmo foi salvo, basta clicar no Menu Arquivo/ Recarregar e na
mensagem que surge, clicar em Sim.

Os botões Desfazer e Refazer ao serem pressionados e não apenas clicados, exibem uma
lista com os comandos que podem ser desfeitos ou refeitos. Porém não podemos “pular” a
ordem desta lista.

Configurando a Página
Para indicar qual o tamanho e as margens da página, siga o processo. Clique no Menu
Formato/ Página – Guia Página. Na janela que aparece teremos:

01 – Formato do Papel: para indicar tamanhos pré-definidos, ou usando as caixas Largura


e Altura, indicar o tamanho certo do papel. Em Orientação indicamos se a página será
Retrato (em pé) ou Paisagem (deitada);
02 – Margens: indica o limite que o texto terá em relação às bordas da página;
03 – Visualização: podemos visualizar as alterações nesta janela através desta figura.
Salvando um Arquivo
Para Salvar um arquivo aja da seguinte maneira. Clique no Menu Arquivo/ Salvar ou
pressione Ctrl + S, ou ainda clique no Botão Salvar da Barra de Ferramentas .

Usando o Zoom

Para ampliar ou reduzir, devemos clicar no Botão Zoom existente no final da Barra
de Botões.

Para Salvar um arquivo aja da seguinte maneira. Clique no Menu Arquivo/ Salvar ou
pressione

Ctrl + S, ou ainda clique no Botão Salvar da Barra de Ferramentas .

01 – Salvar Em: escolhemos o local que desejamos salvar o nosso arquivo;


02 – Nome do arquivo: nome a ser dado ao nosso arquivo;
03 – Salvar como tipo: a extensão1 que o nosso arquivo terá. Clicando nesta caixa
podemos escolher, entre outros formatos, o formato – Microsoft® Word ®97/2000/XP (.doc)
– esta opção fará com que o seu arquivo possa ser aberto no Office da Microsoft;
04 – Botões Salvar e Cancelar: o botão Salvar confirmará as informações. Já o Cancelar
cancela a operação de salvamento do arquivo.

Salvar Como
Esta é uma das maiores dúvidas que existe por parte dos usuários de computadores em
geral. O comando Salvar Como aparece na primeira vez que salvamos um arquivo, pois o
computador precisa de três informações sobre o arquivo: o Local (Salvar em); o Nome
(Nome do arquivo) e a Extensão (Salvar como tipo). À medida que formos fazendo
alterações em nosso arquivo, devemos então ir salvando o mesmo usando o comando
Menu Arquivo/ Salvar ou pressionando Ctrl + S, ou ainda clicando no Botão Salvar da
Barra de ferramentas.

Utilizaremos então o comando Salvar Como quando desejarmos fazer uma cópia dos
nossos
arquivos em um outro local como, por exemplo, em um disquete, ou quando desejamos
fazer uma cópia com outro nome ou outra extensão. Pois só com este comando, depois de
salvo, é que a Janela Salvar Como irá aparecer para darmos outro nome, outra extensão
ou outro local para o nosso arquivo.

Abrir um Arquivo
Para abrirmos um arquivo podemos clicar no Menu Arquivo/ Abrir, pressionar Ctrl + O ou
clicarmos no Botão Abrir da barra de ferramentas. Quando fizermos isto, surgirá a Janela
Abrir como mostrada a seguir:

01 – Examinar: escolhemos o local onde se encontra o nosso arquivo. O nome do local


onde se encontra o nosso arquivo deverá aparecer em Examinar;
02 – Nome do Arquivo: podemos também digitar o nome do arquivo que estamos
procurando;
03 – Arquivos do Tipo: escolhemos qual tipo de arquivo queremos abrir;
04 – Abrir e Cancelar: o botão Abrir abrirá o arquivo após ter sido selecionado e o botão
Cancelar cancelará a Janela Abrir.

Novo Arquivo
Para termos um novo arquivo, o BrOffice.org traz uma grande facilidade. Se você abriu o
Writer e quer um novo arquivo também do Writer, você pode simplesmente clicar no Botão
Novo . Mas se deseja um documento de outro programa do pacote, basta usar o Menu
Arquivo/ Novo e escolher que tipo de novo documento deseja. E se ao invés de clicar, você
pressionar o Botão Novo, o mesmo menu aparecerá para a escolha do documento.

Cabeçalho e Rodapé
O Cabeçalho é um espaço que é destinado a parte superior de uma página para que
possamos nele inserir o timbre de uma empresa ou até mesmo a numeração de um
documento. Já o Rodapé, ficará na parte inferior da página, também destinado a exibir a
numeração de páginas e outras informações.

Para que seja exibido um Cabeçalho na página, clique no Menu Inserir/ Cabeçalho/
Padrão. Note um pequeno retângulo passa a ser exibido na parte superior da sua página.
Cabeçalho inserido no topo da página.
Digite dentro do Cabeçalho/Rodapé o que desejar e este será impresso em todas as
páginas do arquivo. Pode-se utilizar no Cabeçalho/Rodapé todos os tipos de formatações,
como se estivesse digitando um parágrafo normalmente.
As páginas podem ter Cabeçalhos/Rodapés diferentes. Por exemplo, em uma monografia
cada capítulo pode ter um cabeçalho diferente, pode-se, então, utilizar recursos avançados
para a realização dessa tarefa. Tais recursos podem ser vistos no tópico referente ao
Estilista, para tanto, deve-se utilizar estilos de páginas diferentes para cada capítulo.

Numeração de Páginas
Para adicionarmos uma numeração nas páginas devemos primeiro escolher se a mesma
ficará no Cabeçalho ou no Rodapé. Feito isto, clique no Menu Inserir/ Campos/ Número
da Página. Note que a numeração será exibida em todas as páginas.

Colunas
Trabalhar com colunas no Writer é muito fácil. Para isto, clique no Menu Formato/ Colunas.
Surgirá a Janela Colunas.

01 – Configurações: indicação da quantidade de colunas. Ou se preferir, na caixa Colunas


digitamos a quantidade;
02 – Largura e Espaçamento: serão ativadas quando desmarcada a opção AutoLargura.
Estas opções determinam à largura das colunas e o espaçamento entre elas;
03 – Linha Separadora: uma linha que ficará entre as colunas. As opções Altura e
Posição só serão ativadas quando determinarmos uma linha na caixa Linha.

Trabalhando com Tabelas


Clique no Menu Tabela/ Inserir/ Tabela ou clique no Botão Tabela que está na Barra de
Ferramentas Principal. Na janela que surge teremos:

01 – Nome: nome da tabela;


02 – Tamanho: quantidade de Colunas e Linhas da tabela;
03 – Opções: como a tabela deverá se comportar se passar para outras páginas;
04 – AutoFormatar: modelos de tabelas já formatados – cor de preenchimento, fonte, etc.

Vamos construir uma tabela da seguinte forma: Em Colunas coloque 02, em Linhas
coloque 01. Clique em Ok. Uma tabela é composta por Células que nada mais são que os
“quadrados” que compõem a sua tabela. No nosso caso 02 células. Observe o surgimento
da Barra de Formatação Tabela.

Digite na primeira célula: Nome. Para passar para a segunda célula, você pode clicar dentro
da mesma, ou então pressionar a Tecla Tab. Digite: Cargo. Para adicionar uma nova linha,
como você está na última célula, basta pressionar Tab novamente. Fazendo assim, digite a
tabela a seguir:

Agora vamos formatar a tabela. Selecione todo o texto. Você pode usar o Cursor de Texto
para tal. Após a seleção, altere a fonte: Verdana. Retire a seleção e selecione o cabeçalho
da tabela. Altere o Alinhamento: Centralizado. Estilo: Negrito.

Observe a Barra de Formatação Tabela na qual teremos:

01 – Tabela: para adicionar mais tabelas;


02 – Estilo de Linha: formato que a borda (linha) terá em uma célula;
03 – Cor da Linha (da Borda): para modificar a cor que envolve a célula;
04 – Bordas: para aplicar ou retirar bordas nas células;
05 – Cor do Plano de Fundo: aplica cor à célula;
06 – Mesclar Células: une as células selecionadas, transformado-as em uma;
07 – Dividir Células: ao ser clicado, irá surgir uma Janela pedindo que você informe se a
divisão de células será na horizontal ou vertical;
08 – Otimizar: para organizar como deverá se comportar a largura das colunas e a altura
das linhas da tabela;
09 – Comportamentos da Tabela: como o texto será centralizado na vertical na célula:
Superior, Centro (vertical) ou Inferior. Obs. Para centralizar o texto na horizontal pode-se
utilizar os botões padrões da barra de ferramentas padrão;
10 – Inserir/ remover linhas e colunas: para acrescentar ou retirar linhas e/ ou colunas;
11 – AutoFormatar: modelos de formatação para as tabelas;
12 – Propriedades da Tabela: para obter mais opções sobre tabelas;
13 – Classificar: para colocar em ordem crescente de valores e/ ou nomes (ordem
alfabética);
14 – Soma: usado quando a tabela possui valores a serem somados.

Inserindo Figuras
Para inserir uma figura já salva no computador clique no Menu Inserir/ Figura/ Do Arquivo.
Localize o local que se encontra a figura, clique no nome da mesma e clique no Botão
Abrir. Se quiser, você poderá usar as figuras existentes na Galeria. Localize o Botão
Galeria na Barra de Botões, ao ser clicado surgirá a Janela Galeria figura abaixo:

Impressão
Para imprimir um documento, podemos usar o Menu Arquivo/ Imprimir, ou ainda clicar no
Botão Imprimir da Barra de Botões. Podemos usar o teclado pressionando Ctrl + P.
Surgirá a Janela Imprimir, figura abaixo:

01 – Nome: impressoras que podem ser usadas para a impressão;


02 – Propriedades: ativa o programa da impressora para serem ajustados;
03 – Intervalo de Impressão: quando usamos a opção Tudo – todas as páginas serão
impressas. Páginas – podemos especificar que páginas queremos imprimir (20 – só página
20 / 10-20 – da página 10 até 20 / 10;20 – página 10 e página 20);
• 04 – Cópias: quantas cópias terão a nossa impressão.

Formatando Caracteres
Quando se trabalha com um processador de textos, após a digitação você sentirá a
necessidade de dar uma aparência melhor ao seu documento. No Writer, você pode usar
uma grande variedade de tipos e tamanhos de letras.

Guia Fonte

Fonte
Apresenta as fontes disponíveis no sistema e que podem ser utilizados em seu documento.
Tipos de fonte
Nesta caixa estão disponíveis os tipos para a fonte selecionada. Para escolher, basta dar
um clique sobre o tipo desejado e verificar o exemplo.
Tamanho
Na caixa de Listagem Tamanho, surgirá a lista de possíveis tamanhos para a fonte
selecionada.
Idioma
Pode-se escolher o idioma para a fonte selecionada.

Guia Efeitos de fonte


Sublinhado
Esta caixa apresenta vários estilos de sublinhados. Escolha um estilo e observe o efeito na
Caixa de visualização. Você pode escolher a cor de seu sublinhado, pressionando o botão
ao lado da caixa de listagem Cor.

Tachado
Esta caixa possui algumas formas de tachado. Para melhor visualização experimente
alguns e veja como fica na Caixa de visualização.

Cor da fonte
Esta caixa possui algumas cores pré-definidas para se aplicar ao texto.

Efeitos
Além do sublinhado e cor, pode-se aplicar efeitos na fonte. Para isso, clique sobre a opção
do efeito desejado.
Maiúsculas
Altera o texto selecionado para todas as letras maiúsculas.

Minúsculas
Altera o texto selecionado para todas as letras minúsculas.

Título
Aplica A Formatação De Maiúscula Na Primeira Letra de cada palavra da seleção.

Caixa alta (versalete)


Aplica Caixa alta para todas as palavras selecionadas.
Relevo
O Writer também traz a possibilidade de acrescentar relevo no texto (Alto Relevo e Baixo
Relevo) podendo ainda combiná-los com Estrutura de Tópicos, Sombra, Intermitente e
Oculto. Com a exceção dos comandos Intermitente e Oculto, as demais alterações
aparecem na Caixa de visualização. Caso você não queira utilizar o menu, várias das
opções vistas anteriormente podem ser encontradas na Barra de Formatação.

Formatando Parágrafos

Alinhamento é a posição do texto em relação às margens. Existe alinhamento à esquerda, à


direita, centralizado e justificado. Para defini-lo, acesse o menu Formato/Parágrafo. Na guia
Alinhamento, escolha o formato desejado. Não se esqueça de selecionar a região onde
quer aplicar o alinhamento.

Guia Alinhamento

Alinhamento à esquerda
Neste parágrafo, podemos observar que a preocupação do alinhamento se concentra
apenas do lado esquerdo. O final de cada linha deste parágrafo é ajustado
automaticamente pelo Writer.
Alinhamento à direita
Neste parágrafo, ao contrário do anterior, a preocupação é com o alinhamento à direita da
linha. Este alinhamento é bastante comum quando se trata de uma pequena mensagem em
cartões.
Alinhamento ao centro
Este é um exemplo de texto centralizado. Não existe preocupação com as margens e sim,
em centralizar o texto em relação a largura da linha.
Alinhamento Justificado
O parágrafo justificado alinha-se tanto a direita como a esquerda da linha, por isso
aparecem alguns espaçamentos entre as palavras. O Writer apresenta a possibilidade de
definir o alinhamento da última linha do parágrafo justificado. O alinhamento de parágrafos
também pode ser feito através da Barra de Formatação. Selecione o texto desejado e
pressione um dos seguintes botões:

Guia Recuos e Espaçamento

Aqui você define o recuo, espaçamento do parágrafo e entrelinhas. É possível observar


modificações no visualizador do lado esquerdo.
RECUO
Essa seção trabalha com avanço de parágrafo da esquerda e da direita, recuo específico
para a primeira linha, inclusive com valores negativos.

Antes do texto
Caixa que define a margem esquerda do parágrafo a partir da margem esquerda da página.
Essa configuração também pode ser feita através da Régua horizontal só que de maneira
menos precisa, como a seguir:

Depois do texto
Caixa que define a margem direita do parágrafo a partir da margem direita da página. Essa
configuração também pode ser feita através da Régua horizontal só que de maneira
menos precisa, como a seguir:

Primeira linha
Caixa que define a margem esquerda da primeira linha do parágrafo a partir da margem
do parágrafo (Antes do texto).
OBS. Caso a margem seja à esquerda da margem do parágrafo (Antes do texto), o seu
valor é negativo. Caso a margem seja à direita da margem do parágrafo (Antes do texto),
o seu valor é positivo.
Essa configuração também pode ser feita através da Régua horizontal só que de maneira
menos precisa, como a seguir:

Espaçamento
Utilize essa opção para determinar o espaço antes e depois do parágrafo onde se encontra
o cursor.
Espaçamento de linhas
Define o espaço entre cada linha do mesmo parágrafo. Existem várias configurações pré-
definidas que você pode optar ou mesmo definir outros valores.
Unidade II – Planilha Eletrônica CALC
O Calc é um programa que trabalha com planilhas. Neste módulo, você irá ver alguns
recursos básicos e avançados deste poderoso programa do pacote BrOffice.org.

Iniciando
Podemos iniciar o BrOffice.org Planilha de várias maneiras como descritas a seguir:
Utilizando o caminho:

A Tela do Calc

• 01 – Barra de Formatação: compreende botões para formatação das células;


• 02 – Barra de Fórmulas: se divide nas caixas Área da Planilha e Linha de Entrada;
• 03 – Planilha: é toda a área quadriculada. Cada quadrado destes recebe o nome de
célula;
• 04 – Guias de Planilhas: indica a quantidade de planilhas existentes e em qual estamos
trabalhando no momento.

Antes de tudo vamos esclarecer alguns termos usados no Calc. Estes termos deverão ser
fixados, pois todo o estudo terá como base estas informações.
• Célula: São todos os quadrados existentes na planilha;
• Célula Ativa: É a célula que aparece em destaque, na qual quando digitamos o
texto nela aparece;
• Colunas: São as letras dispostas horizontalmente (Guias de Colunas). Ao todos
temos 256 colunas;
• Linhas: São os números dispostos verticalmente. Ao todo temos 65.536 linhas.
• Endereço: É indicado pela coluna e linha que a célula ou conjunto de células se
encontra dentro da planilha.
Por exemplo: A3 – isto indica que a célula em questão está na Coluna “A” e Linha “3”.

Movimentando-se dentro de uma planilha


Para se movimentar dentro de uma planilha você pode usar o mouse e clicar sobre a célula
desejada. Ou se preferir, usar as Setas Direcionais até chegar à célula desejada. Abaixo
mais alguns comandos de movimentação:

Selecionando
Existem vários casos de seleção:
• Uma Célula: Clicar sobre a célula indicada;
• Várias Células – em seqüência: Basta pressionar e arrastar por sobre as células
desejadas;
• Várias Células – alternadas: Para a primeira célula, devemos clicar com a tecla
Shift pressionada e para as demais, basta ir clicando ou pressionando e arrastando
com a tecla Ctrl pressionada;
• Linha: Clicar no Cabeçalho de Linha. Para várias, pressionar e arrastar. Para
alternadas usar o Ctrl;
• Colunas: Clicar no Cabeçalho de Coluna. Para várias, pressionar e arrastar. Para
alternadas usar o Ctrl;
• Toda Planilha: Clicar no Botão Selecionar Tudo que é o pequeno quadrado que
separa a Guia de Linha da Guia de Coluna. Ou usar no teclado Ctrl + A ou no
Menu Editar/ Selecionar Tudo.

Digitando
Antes de começar a digitar devemos saber de algumas coisas:
• Para digitar normalmente: Selecione a célula e digite;
• Para corrigir: Você poderá usar a Barra de Fórmulas corrigindo a palavra na caixa
Linha de Entrada;
• Palavras repetidas: Quando digitamos alguma palavra que já existe na mesma
coluna ou linha que está sendo digitada, o Calc irá mostrar Auto-Completar esta
palavra. Para aceitar, pressione a tecla
• Enter. Caso não pressione Esc.

Apagando
Para apagar, basta pressionar a tecla Delete. No caso do Calc, ao ser pressionado a tecla
Delete, surgirá a Janela Excluir Conteúdo. OBS: com shift + delete apaga o conteúdo da
célula sem confirmação.
• 01 – Excluir Tudo: exclui todo o conteúdo da célula, independente se seja texto, fórmula
ou número;
• 02 – Seqüência de caracteres: se houver letras e números selecionados, apenas as
letras serão excluídas;
• 03 – Números: se houver letras e números selecionados, apenas os números serão
excluídos;
• 04 – Data e Hora: exclui o conteúdo de uma célula que usa data e/ou hora;
• 05 – Fórmulas: apenas fórmulas serão excluídas;
• 06 – Notas: apenas as Notas (comentários) serão excluídas;
• 07 – Formatos: apenas a formatação (tipo de letra, tamanho de letra, cor, etc.) será
excluída;
• 08 – Objetos: exclui apenas objetos (figuras ou botões).

Formatação I
Para formatar uma célula basta selecionar a(s) célula(s) e usar a Barra de Formatação
para isto.

• 01 – Nome da Fonte: mudar o tipo (nome) das letras;


• 02 – Tamanho da Fonte: mudar o tamanho das letras;
• 03 – Estilos (tipo) da Fonte: mudar os estilos da letra para Negrito, Itálico e Sublinhado;
• 04 – Alinhamentos: tipo de alinhamento do texto – os mesmos vistos no Writer;
• 05 – Mesclar Células: unir duas ou mais células;
• 06 – Formato de Número: Moeda: coloca os números com formato de moeda padrão;
• 07 – Porcentagem2: transforma o número em porcentagem;
• 08 – Formato de Número: Padrão: retira qualquer formatação que os números nas
células tenham sofrido;
• 09 – Casas Decimais: estes botões adicionam ou retiram os números após a vírgula
(casas decimais);
• 10 – Recuos: aumentar ou diminuir o recuo do texto;
• 11 – Bordas: aplicam ou retiram as bordas das células (linhas ao redor);
• 12 – Cor do Plano de Fundo: aplica ou retira cor das células;
• 13 – Cor da Fonte: para mudar a cor da fonte (letra) das células.

• 01 – Nome da Fonte: mudar o tipo (nome) das letras;


• 02 – Tamanho da Fonte: mudar o tamanho das letras;
• 03 – Estilos (tipo) da Fonte: mudar os estilos da letra para Negrito, Itálico e Sublinhado;
• 04 – Alinhamentos: tipo de alinhamento do texto – os mesmos vistos no Writer;
• 05 – Mesclar Células: unir duas ou mais células;
• 06 – Formato de Número: Moeda: coloca os números com formato de moeda padrão;
• 07 – Porcentagem2: transforma o número em porcentagem;
• 08 – Formato de Número: Padrão: retira qualquer formatação que os números nas
células tenham sofrido;
• 09 – Casas Decimais: estes botões adicionam ou retiram os números após a vírgula
(casas decimais);
• 10 – Recuos: aumentar ou diminuir o recuo do texto;
• 11 – Bordas: aplicam ou retiram as bordas das células (linhas ao redor);
• 12 – Cor do Plano de Fundo: aplica ou retira cor das células;
• 13 – Cor da Fonte: para mudar a cor da fonte (letra) das células.

Digite a planilha abaixo:

Mesclando Células
Mesclar significa misturar, unir. No nosso caso, iremos misturar as células A1 e B1. Para
isto selecione as duas – devemos selecionar somente as indicadas.

Clique no Botão Mesclar Células... agora as células A1 e B1 são apenas uma. Sua
planilha deverá ficar assim:
Formatação II
Vamos agora realizar uma formatação mais agradável para a nossa planilha. Devemos
deixar a nossa planilha como está baixo:

• 01 – Título: letra em Negrito. Estilo: Centralizado. Cor: Vermelho. Cor do Plano de Fundo:
Amarelo;
• 02 – Produto e Quantidade: estilo: Negrito. Alinhamento: Centralizado;
• 03 – Produtos: estilo: itálico, sendo Canetas e Cx grampos com Cor do Plano de Fundo:
cinza 10%;
• 04 – Bordas: todas as células com bordas.

Impressão
A impressão do Calc é bastante parecida com a do Writer, por isso não mostraremos todos
os comandos. Para imprimir um documento, podemos usar o Menu Arquivo/ Imprimir, ou
ainda clicar no Botão Imprimir da Barra de Botões, bem como usar o teclado
pressionando Ctrl + P.

Quebra de Linha
Uma Quebra de Linha consiste em ter em uma única célula, um texto em duas linhas. Para
testar vamos “quebrar a linha” do título de nossa tabela. Para isto, dê dois cliques na célula
que contem o título, ou selecione-a e pressione a tecla F2. Feito isto, podemos além de
corrigir palavras erradas efetuar a quebra de linha.
Posicione o Cursor de Texto logo após a palavra Material. Pressione a tecla Delete – isto
para apagar o espaço entre as palavras. Pressione então as teclas Ctrl + Enter. Clique fora
e pronto.

Operações com Planilhas


Falaremos agora sobre várias operações que podemos realizar com planilhas. Mas antes
feche todas as planilhas que estiverem abertas e coloque uma nova:

• Renomear: Pressionar a tecla Alt e clicar sobre o nome já existente da planilha na


Guia de Planilha (Planilha1) ou clicar com o botão direito sobre a planilha e escolher
Renomear Planilha. Digita o novo nome e pressionar a tecla Enter ou clicar fora;
• Excluir: Clicar com o Botão Direito do mouse sobre a Guia de Planilha e no menu
que surge, clicar em Excluir Planilha confirmando a mensagem em seguida.
Importante: Certifique-se que está ativa a planilha que deseja excluir.
• Mover: Para mover uma planilha de lugar, basta pressionar e arrastar para a
posição desejada na Guia de Planilha. Tome como referência, uma pequena seta
preta que aparece quando estamos pressionando e arrastando a planilha;
• Inserir: Basta clicar com o Botão Direito do mouse sobre uma planilha na Guia de
Planilha. No menu que surge clicar em Inserir Planilha. Na janela que surge
devemos optar que posição a mesma deverá ser inserida bem como outras opções.;
• Copiar: Pressionar a tela Ctrl e clicar sobre a planilha que se quer copiar e arrastar
para o local desejado.

Outra forma seria clicar na planilha com o botão direito e escolher Mover/Copiar planilha,
na tela que surgir selecionar a caixa copiar (pois caso contrário estará movendo a planilha)
e em Inserir antes escolher o local onde a nova planilha ficará. Nesta tela também
podemos copiar/mover planilhas entre documentos do calc, selecionando o documento em
Ao documento.

Fórmulas
Usamos fórmulas quando desejamos que o conteúdo de alguma célula mostre o resultado
de alguma operação matemática. Use a tabela abaixo para saber que símbolo deverá usar
para cada operação:

Importante:
� Toda vez que em uma célula você desejar o resultado de alguma operação, a primeira
coisa a se colocar é o sinal de = (igualdade).
� Caso desejar forçar a aceitação de um número como texto, deve-se primeiramente
digitar o símbolo ‘ (aspa simples) e depois o texto/número. Isso é necessário, por exemplo,
quando
se quer digitar o mês/ano (“01/06”) não como data, mas como texto.
Veja também algumas outras simbologias usadas no Calc:

Devemos tomar um cuidado especial quando estivermos com mais de uma operação a ser
realizada.

Por exemplo:

Observe que a Barra de Fórmulas exibe a fórmula usada: =A1+A2*B2, mas se


observarmos bem temos um erro: 100(A1) + 10(A2) X 3(B2)=330 e não 130..., isto ocorre
porque na matemática é calculado primeiro a multiplicação, depois a divisão, depois soma e
por último a subtração. Neste caso teremos que colocar a soma entre parênteses ficando
assim: = (A1+A2)*B2. Com isto, será calculado primeiro o que estiver dentro dos
parênteses.

Digite a tabela abaixo:


Na célula B8 calcule a soma do intervalo B3 até B7. E na célula C8, calcule a soma de C3
até C7. O Total será obtido multiplicando a Quantidade pelo Valor.

Editando uma planilha


Durante o processo de elaboração de uma planilha, pode ser necessário copiar dados de
uma célula para outra, fazer movimentos de dados e fórmulas, alterar largura e altura de
células e até mesmo ocultar linhas e colunas. Neste capítulo, serão explicados vários
recursos de edição.

Copiar dados
A cópia de dados consiste na duplicação destes em outra posição na planilha. É importante
ressaltar que, quando os dados que serão copiados contêm fórmulas com referência a
outras células, dá-se o nome de “cópia relativa”.

Para se copiar dados de uma célula para outra, o procedimento pode ser o seguinte:
• Selecione os dados a serem copiados;
• Escolha o menu Editar/ Copiar;
• Clique na primeira célula da região destino;
• Escolha na Barra de Menu a opção Editar / Colar.
Também pode-se copiar usando o teclado:
• Selecione os dados a serem copiados;
• Tecle Ctrl + Ins (O Ctrl + C também funciona).
• Selecione a primeira célula da região onde será feita a cópia;
• Clique Ctrl + V;

Para copiar dados para outras planilhas dentro do mesmo arquivo de trabalho ou mesmo
para planilhas de outros arquivos de trabalho, execute os seguintes passos:
• Selecione os dados a serem copiados;
• Escolha a opção Editar/ Copiar;
• Selecione a outra planilha pela guia no canto inferior esquerdo da tela ou abra outro
arquivo de trabalho;
• Clique na primeira célula da região escolhida como destino;
• Escolha a opção Editar / Colar.

Cópias relativas
Copia fórmulas que possuem referências de células, ajustando-as automaticamente com
relação às linhas e colunas de destino.
Exemplo:
Para copiar a fórmula constante da célula D3, que é a multiplicação da célula B3 pela C3,
para as células D4 e D5, posicione o mouse na alça de preenchimento da célula D3 e
arraste para baixo. Após isso, as referências serão ajustadas para as novas posições B4 e
C4, B5 e C5. Veja a figura abaixo:

Cópias não relativas


Copia fórmulas que possuem referências de células sem ajustá-las com relação ao destino.
Para que uma cópia não seja relativa, utilizamos o sinal $ antes da referência da linha ou da
coluna a ser fixada. Veja
figura a abaixo:

A primeira fórmula em C19 faz referências às células B19 e B16. Como a referência B16
não pode ser ajustada (modificada), fixa-se esta referência antes da cópia, acrescentando-
se o sinal $ antes da coluna e da linha. Para as referências de C20 até a C25, utiliza-se à
cópia da fórmula da célula C19 através da alça de preenchimento arrastando até a célula
desejada, no caso C25.

Importante:
� Para se fixar o valor de uma célula qualquer, usa-se shift + F4.
Mover dados
• Selecione os dados a serem movidos, com o ponteiro do mouse;
• Posicione o ponteiro do mouse na área selecionada;
• Mantenha o botão esquerdo do mouse pressionado e arraste até a primeira célula da
região escolhida como destino;
• Solte o mouse.

Mover dados entre planilhas ou entre arquivos de trabalho


• Selecione os dados a serem movidos;
• Escolha Editar / Recortar;
• Selecione a outra planilha (clicar sobre a guia da planilha ou no Menu Janela),
visualizando a nova planilha, clique na primeira célula da região escolhida como destino;
• Escolha Editar / Colar.

Alterar a altura das linhas


• Selecione a linha ou as linhas a serem alteradas;
• Escolha Formato / Linha / Altura;
• Na caixa Altura da Linha, digite o valor desejado e tecle Ok.

Outra forma de alterar a altura da linha é utilizando o mouse, seguindo a descrição abaixo:
• Selecione a(s) linha(s);
• Posicione o ponteiro do mouse na barra de linha, entre uma linha e outra. Neste momento,
o ponteiro do mouse se transforma;
• Mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado, arraste-o até a altura adequada, e
solte-o.

Alterar a largura das colunas


• Selecione a coluna ou as colunas a serem alteradas;
• Na Barra de Menu, escolha Formato / Coluna / Largura;
• Na caixa Largura da Coluna, digite o valor desejado e tecle Ok.

Outra forma de alterar a largura da coluna é utilizando o mouse, seguindo as mesmas


orientações com relação à linha, ou seja, posicionando o mouse na barra de coluna, entre
uma coluna e outra.

Ocultar linhas e colunas


Ocultar linhas e colunas pode ser útil para preservar dados e fórmulas que não precisam ser
vistos ou não podem ser alterados pelos usuários da planilha. Este recurso também pode
ser usado para tornar a tela mais “limpa”, mostrando apenas o que realmente é necessário
para a compreensão dos dados.

Para ocultar:
• Selecione as linhas ou as colunas;
• Escolha Formato / Linha ou Coluna / Ocultar.
Para reexibir linhas e colunas:
• Selecione a linha ou coluna imediatamente anterior e posterior ao trecho ocultado;
• Escolha Formato / Linha ou Coluna / Mostrar.

Funções I
Funções são na verdade uma maneira mais rápida de obter resultados em células. Imagine
você ter que somar todos os valores das peças de um veículo dispostos um abaixo do
outro... A1+B1+C1+D1+E1+F1...
Existem vários tipos de funções, que vão desde as mais simples até mais complexas.
Iremos mostrar as mais comuns. Basicamente, todas elas oferecem o mesmo “molde”:
=Nome da Função (primeira célula a ser calculada: última célula a ser calculada)

Veja a figura a seguir e depois explicaremos o que está sendo feito:

Primeiro foi digitado =soma (, depois foi pressionado e arrastado sobre as células que farão
parte da soma (B3:B7). Não há a necessidade de fechar o parêntese, pois o Calc fará
automaticamente este procedimento, mas é aconselhável que você sempre faça isto, pois
haverá funções que se não fechar dará erro.
• Após selecionar as células, basta pressionar a tecla Enter.
• Agora vá para a célula D3. Digite =B3*C3. Pressione a tecla Enter, que no caso você já
sabe que irá calcular as células.
• Selecione novamente a célula e observe que no canto inferior esquerdo da célula há um
pequeno quadrado preto. Este é a Alça de Preenchimento. Coloque o cursor sobre o
mesmo, o cursor irá mudar para uma pequena cruz. Pressione e arraste para baixo até a
célula D7. Veja a figura mais adiante.
• Para checar se as fórmulas calcularam corretamente, basta selecionar uma célula que
contenha o resultado e pressionar a tecla F2. Isto é bastante útil quando se quer conhecer
as células que originaram o resultado.

Funções II
Vamos ver agora mais funções, bastando usar o molde abaixo e não esquecendo de
colocar os acentos.
=Nome da Função (primeira célula a ser calculada: última célula a ser calculada)
Média
Máxima

Funções III
Usaremos agora a função SE. Como o nome já diz, a função SE será usada quando se
deseja checar algo em uma célula. Acompanhe o molde desta função: =SE (Testar;
Valor_então; De outra forma_valor; ou se outra forma: =se (eu for de carro; então vou;
se não... não vou)
Na célula E3 é para dá um desconto de R$ 2,00 para aqueles produtos com a Quantidade
maior que 20.
Vamos juntar as informações para resolver esta função:
Nome da função: SE
Condição: Quantidade > 20
Valor Verdadeiro: Se a condição for verdadeira, o que deverá ser descontado R$ 2,00
Valor Falso: Se a condição for falsa, não deverá receber desconto.
Então a nossa função deverá ficar assim:
=se (b3>20;d3-2;d3)
Ou seja: Se a Quantidade for maior que 20, então desconte R$ 2,00, senão mostre o valor
sem desconto.
Ordenação ou classificação de dados
Esta operação permite colocar dados em ordem crescente ou decrescente.
No BrOffice.org Calc é possível utilizar até três chaves de ordenação diferentes, podendo
ser por linhas ou colunas.
1. Selecione os dados a serem classificados (podem ser colunas inteiras);
• Escolha o menu Dados / Classificar;
• Escolha a coluna pela qual a classificação será feita, e se quer em ordem Crescente ou
Decrescente para 1º chave;
• Determine as outras chaves, se necessário;
• Clique em Ok.

Aba Opções:
A aba opções oferece outras alternativas, dentre elas a Direção da classificação que define
se esta será feita por linhas ou colunas.

Filtro
Possibilita selecionar valores e elementos diversos dentro da planilha, por meio de critérios
estabelecidos.
Clique em Dados / Filtro:

Gráficos
Vamos digitar a tabela abaixo para criarmos um gráfico:

Selecione de A2:B7. Clique no menu Inserir/ Gráfico ou clique no Botão Inserir Gráfico da
Barra de Botões. Neste caso, pressione e arraste o mouse sobre a planilha para começar a
criação do gráfico.

Surgirá a janela AutoFormatação de Gráfico. Figura abaixo:


Nesta janela, devemos indicar na caixa Resultados do gráfico em planilha, qual planilha
receberá o gráfico. Deixe como está e clique em Próximo. Surgirá a janela mostrada a
seguir:

Nesta etapa, podemos escolher que tipo de gráfico iremos utilizar e como serão exibidas as
informações se em Linhas ou Colunas. Marque as opções Mostrar elementos de texto
na visualização e Linhas. Clique em Próximo. Surgirá a janela mostrada a seguir:

Como escolhemos um tipo de gráfico na janela anterior, esta janela é uma subdivisão da
mesma.
Nesta janela, marque em Linhas de Grade, Eixo X e Eixo Y. Clique em Próximo. Surgirá a
janela a seguir:
Nesta janela, podemos informar qual o título do nosso gráfico. Se o mesmo irá ter Legenda
(pequena caixa de identificação dos itens do gráfico) e os títulos dos eixos. O Eixo Z não
está disponível porque o tipo de gráfico escolhido não possui o mesmo.
Coloque em Título do gráfico: Estoque e clique em Criar. O seu gráfico será então exibido.
Clicando fora e selecionando o gráfico novamente, podemos ao pressionar e arrastar,
colocar o gráfico em outra posição.
Para alterar alguma coisa no gráfico, basta clicar duas vezes sobre o mesmo e usar a
Barra de Ferramentas Principal ou ainda, depois de ter clicado duas vezes, ir clicando até
“chegar” ao objeto que se deseja alterar e ao clicar com o Botão Direito do mouse,
escolher que tipo de alteração deseja realizar.
Unidade III – Apresentação de Slides IMPRESS

Alguém já precisou apresentar algum


trabalho a um professor em sala de aula?
Ou proferir uma palestra a um grande
público em um evento sobre Informática?
E se o chefe no trabalho pedir para
apresentar os resultados de vendas da
empresa ao grupo de empresários em uma
reunião?

Para encerrarmos nosso estudo sobre o pacote de aplicativos livres contidos do


BrOffice.org, iremos mostrar e detalhar as funcionalidade de uso do Impress, ferramenta
utilizada para construirmos a apresentação em formas de slides, similar ao uso do
Microsoft PowerPoint.

Iniciando

Para que possamos ter acesso ao programa Impress, utilize: Menu Aplicações –
Escritórios – OpenOffice.org Impress (Apresentações).

Surgirá a seguinte janela:


Nessa tela do Assistente de Apresentação, aparecerão três opções:

• Apresentação vazia: que abrirá um documento em branco para ser editado;


• A partir de um modelo: que criará uma apresentação baseada em modelos;
• Abrir uma apresentação existente: que abrirá uma apresentação criada
anteriormente.

Descrição da Área de Trabalho

A área de trabalho do BrOffice.org Apresentação possui as seguintes barras de comandos:

1 - Barra de Títulos: mostra o nome do aplicativo e os botões para minimizar,


maximizar/restaurar e fechar o aplicativo.
2 - Barra de Menus: apresenta os nomes dos menus de acesso às listas de comandos e
funções do BrOffice.org Apresentação.
3 - Barra Padrão: apresenta os botões para acessar os comandos básicos do BrOffice.org
Apresentação, tais como: abrir, salvar, cortar, copiar, colar, etc.
4 - Modo de Exibição: apresenta os modos de exibição da apresentação (normal, folheto,
etc).
5- Painel de Tarefas: possibilita a inserção de um novo slide, da redefinição do desenho do
slide e iniciação a apresentação.
6 - Layout dos Slides: possibilita a escolha de um novo layout do slide em edição.
7 - Área de Trabalho: é o local onde será inserida a apresentação.
8 - Barra de Rolagem: são usadas para mover e visualizar o slide em edição.
9 - Barra de Status: apresenta o número da página, zoom, etc.
10 - Barra de Desenhos: exibe os recursos de desenho (fluxogramas, caixas de texto,
desenhos, conectores, etc).
11 - Painel de Slides: exibe um painel com todos os slides da apresentação.
12 - Slide em Edição: mostra qual o slide que está em edição.
13 - Barra de zoom: permite aumentar/diminuir o efeito de zoom na edição da
apresentação.

Conhecendo os Menus do BrOffice.org IMPRESS

1. Menu Arquivo

Este menu contém os comandos para trabalhar em apresentações, como abrir, fechar,
salvar e imprimir. A seguir veremos como funciona cada uma dessas opções.

NOVA APRESENTAÇÃO

Este recurso possibilita a criação de uma nova apresentação. Para criá-la siga na barra de
menus os seguintes passos:

− Arquivo – Novo – Apresentação

Obs: Uma das principais diferenças entre o BrOffice Impress e o MS Power


Point é que no BrOffice o pacote de Aplicativos é totalmente integrado, ou seja,
se você estiver utilizando o Impress (Editor de Apresentação) e decidir abrir um
novo arquivo no Writer (Editor de Texto) isto é possível. Basta ir na Barra de
Menus, selecionar Arquivo – Novo – Documento de Texto.
ABRIR APRESENTAÇÂO (Control + O)

A função Abrir serve para localizar um arquivo já existente. Para isso, o aplicativo
disponibiliza alguns mecanismos que facilitam essa localização, tais como: movimentação
entre as pastas e classificação por tipo de arquivo. Para abrir uma planilha pelo menu, clicar
em:

- Arquivo – Abrir

Ao clicar nesta opção será exibida a seguinte tela:

DOCUMENTOS RECENTES

Esta função lista os arquivos abertos mais recentemente. Para abrir um arquivo da lista,
clique no nome dele. Para ver a lista de opções, vá na barra de menus em:

- Arquivo – Documentos Recentes

ASSISTENTES

Função que possibilita a criação de cartas comerciais e pessoais, agendas etc..., a partir de
modelos pré-definidos. Para ver essas opções, clique na barra de menus em:
- Arquivo – Assistentes

FECHAR

Esta função permite fechar uma apresentação. Caso esta tenha sido alterada de alguma
forma, antes de fechar o documento, o aplicativo vai solicitar que as alterações sejam
salvas ou descartadas. Para executar a tarefa, vá na barra de menus em:

- Arquivo – Fechar
SALVAR (Control + S)

Esta função é utilizada para salvar modificações feitas em arquivos já existentes. Para
salvar uma Apresentação pelo menu, clique em:

− Arquivo – Salvar

SALVAR COMO

A tela é a mesma da função Abrir. Aqui o usuário deverá indicar onde o arquivo deve ser
salvo (em que pasta) e com qual extensão de arquivo (tipo de arquivo). Essa opção será
utilizada para salvar o arquivo pela primeira vez, ou para salvá-lo com outro nome, formato
ou pasta. O
nome da pasta onde o arquivo será salvo aparecerá na parte superior da tela. Para
modificar esta pasta, deve-se clicar no botão Um nível acima. Na barra de menus, vá em:

− Arquivo – Salvar Como

Existem diferentes tipos de extensão de arquivo e é a partir delas que identificamos se um


arquivo é do tipo texto, planilha ou apresentação. A extensão que indica que o arquivo é
uma Apresentação de Slides construída no Impress é a “.odp”. Você poderá encontrar
também apresentações salvas com as extensões “.pps” ou “.ppt”. Estas extensões são
utilizadas para os arquivos salvos no Power Point que é o aplicativo similar ao Impress.

SALVAR TUDO

Salva todos os documentos abertos do BrOffice.org. Este comando só estará disponível se


dois ou mais arquivos tiverem sido modificados. Vá na barra de menus e clique em:

− Arquivo – Salvar Tudo

EXPORTAR OU EXPORTAR como PDF

Este recurso possibilita exportar o documento para o formato PDF. Os arquivos com esta
extensão só podem ser visualizados e garantem que seu documento não seja alterado, ou
copiado indevidamente. Para exportar vá na barra de menus e clique em:

− Arquivo - Exportar
OU
− Arquivo – Exportar para PDF

No campo Nome do Arquivo, digite o nome do arquivo e depois clique em Exportar. Em


seguida o arquivo será exportado. O formato PDF é o mais utilizado por empresas,
universidades e instituições, para a distribuição de documentos, relatórios, manuais e e-
books1. Os arquivos em PDF também possuem maior proteção contra alterações que os
arquivos gerados a partir do BrOffice.org, MS-Office, CorelDraw ou AutoCad.
PROPRIEDADES

Esta opção exibe as propriedades do documento em edição. Para acioná-lo, vá na barra de


menus e clique em:

- Arquivo – Propriedades

Esta função possibilita ao usuário o acesso, entre outras informações, às estatísticas do


documento em questão. Por exemplo: número de palavras

IMPRIMIR APRESENTAÇÃO (Control + P)

Para a impressão da apresentação, vá na barra de menus e clique em:

− Arquivo – Imprimir

Quando houver a necessidade de imprimir várias cópias, configurar a impressora ou apenas


algumas páginas. Para escolher quais as páginas devem ser impressas, deve-se clicar no
sub item Páginas e escolher as que deverão ser impressas.

Para escolher, deve-se usar o seguinte conceito:

Utilizar o sinal de “-” para imprimir um grupo específico de páginas em ordem


sequencial.
Exemplo: 1-6
Utilizar “;” (ponto e vírgula) para separar grupos de páginas para a impressão.
Exemplo: 1-3;7-9; 12-15
Para escolher a quantidade de cópias é só clicar no número de exemplares e escolher a
quantidade desejada.

Depois clique em OK para imprimir o documento.

SAIR

Para sair do aplicativo BrOffice Impress, vá na barra de menus e clique em:

− Arquivo – Sair

Da mesma forma que a função FECHAR, quando o usuário clicar em SAIR, se o documento
não estiver salvo, antes de fechá-lo, será aberta uma janela com as opções de: Salvar o
documento (Salvar), não salvar (Descartar) ou cancelar o fechamento do documento
(Cancelar).

2. Menu Editar

DESFAZER (Control + Z)
Esta opção reverte o último comando ou a última entrada digitada.
Para acioná-la vá na barra de menus e clique em:

− Editar – Desfazer

REFAZER (Control + Y)

Esta opção reverte o último comando ou a última entrada desfeita.


Para acioná-la vá na barra de menus e clique em:

- Editar – Refazer

RECORTAR (Control + X)

Primeiramente selecione o conteúdo que deverá ser recortado e depois, vá na barra de


menus e clique em:

− Editar - Recortar

COPIAR (Control + C)

Este recurso é idêntico ao Recortar, com uma diferença: O BrOffice.org Impress não paga o
conteúdo selecionado, fazendo somente sua cópia na área de transferência. Para acioná-lo,
vá na barra de menus e clique em:

- Editar – Copiar

COLAR (Control + V)

Este recurso cola o conteúdo da área de transferência no slide que está em edição. Para
acionar essa função basta ir ao Menu:

− Editar – Colar

COLAR ESPECIAL(Control + Shift + Z)

Este recurso possibilita colar um arquivo ou documento que esteja na área de transferência
do BrOffice Impress e que tenha sido copiado da Internet ou de outro arquivo com
formatação específica. Escolhendo a opção Colar Especial, o usuário poderá determinar
que o conteúdo seja colado com a formatação padrão ou com a formatação que está sendo
utilizada no documento atual.

Para acioná-lo clique em:

- Editar – Colar especial

SELECIONAR TUDO (Control + A)

Seleciona todos os slides construídos até o momento. Para ativar esta opção, basta ir até o
Menu:
- Editar – Selecionar tudo

LOCALIZAR E SUBSTITUIR (Control + F)

Você pode usar o recurso Localizar e Substituir do Impress para localizar o conteúdo e
substituí-lo por outro. Para utilizá-lo, vá na barra de menus em:

− Editar – Localizar e Substituir

EXCLUIR SLIDE

Este recurso possibilita eliminar um slide do documento. Para excluir, basta posicionar o
curso no slide que deve ser excluído, ir na barra de menus:

- Editar – Excluir slide

3. Menu Exibir

Este menu contém comandos para controlar a exibição do documento na tela.

NORMAL

Alterna para a exibição normal na qual é possível criar e editar slides. Basta ir na barra de
menus, e clicar em:

- Exibir – Normal

ESTRUTURA DE TÓPICOS

Alterna para a exibição de estrutura de tópicos na qual é possível reordenar slides e editar
os títulos e cabeçalhos dos slides. Vá na barra de menus e clique em:

- Exibir – Estrutura de tópicos

CLASSIFICADOR DE SLIDES

Exibe miniaturas de slides, classificadas em ordem, para melhor visualização da totalidade


da apresentação. Para acioná-lo, clique em:

- Exibir – Classificador de slides

APRESENTAÇÃO DE SLIDES

Inicia a apresentação de slides. Esta opção pode ser acionada através das teclas F5 ou F9.
Na barra de menus, clique em:

- Exibir – Apresentação de Slides

EXIBIÇÃO DE NOTAS
Alterna para a exibição de páginas de notas, em que você pode adicionar notas aos slides.
Durante a apresentação, o público não consegue vê-la porque elas permanecem ocultas.
Na barra de menus, clique em:

- Exibir – Exibição de Notas

MESTRE

Alterna para uma das várias exibições mestre, onde é possível adicionar elementos que
deverão ser exibidos em todos os slides da apresentação. Para alternar, basta clicar na
barra de menus:

- Exibir – Mestre

COR/ESCALA DE CINZA

Mostra os slides em cores, em escala de cinza ou preto e branco. Para poder selecionar a
melhor opção, vá na barra de menus e clique em:

- Exibir – Cor/Escala de Cinza

PAINEL DE TAREFAS

Ativa e desativa o painel de tarefas do BrOffice.org Impress. Para visualizá-lo ou ocultá-lo,


vá na barra de menus e clique em:

- Exibir – Painel de Tarefas

BARRA DE STATUS

Habilita ou desabilita esta respectiva barra, onde o usuário pode encontrar as informações
do tipo: Percentual de visualização, número do slide atual. Para exibí-la ou ocultá-la, clique
na barra de menus em:

- Exibir – Barra de Status

BARRA DE FERRAMENTAS

Seleciona as barras de ferramentas que forem úteis ao trabalho. Na barra de menus, clique
em:

- Exibir – Barra de Ferramentas

RÉGUAS

Habilita ou desabilita as réguas verticais ou horizontais. Para habilitá-la ou desabilitá-la,


clique na barra de menus em:

- Exibir – Réguas

ZOOM
Modifica a escala de visualização da página. Para ver as opções, vá na barra de menus e
clique em:

- Exibir – Zoom

4. Menu Inserir

SLIDE

Insere uma nova página a partir do local selecionado. Para inserir, basta ir na barra de
menus e clicar em:

- Inserir – Slide

DUPLICAR SLIDE

Duplica a página que estiver ativa. Para duplicá-lo, clique na barra de menus em:

- Inserir – Duplicar Slide

NÚMERO DE PÁGINA

Adiciona o número do slide ou da página. O usuário poderá indicar os campos que deseja
inserir no seu slide (Nota de Rodapé – Número do slide). Para adicionar, clique na barra de
menus em:

- Inserir – Número de página

DATA E HORA

Adiciona a data e a hora como um campo no local selecionado. Basta selecionar o local e
clicar na barra de menus em:

- Inserir – Data e Hora

CAMPOS

Insere datas, horário, número de página e autor. Clique na barra de menus em:

- Inserir – Campos

CARACTERE ESPECIAL

Permite inserir num texto caracteres especiais a partir de fontes instaladas. Esta opção só
ficará disponível quando o usuário estiver inserindo um campo de texto. Para visualizar a
lista de caracteres especiais disponíveis, vá na barra de menus e clique em:

- Inserir – Caractere Especial

HIPERLINK
Possibilita uma hiperligação entre documentos, correio, internet, ou novo documento
(apenas na edição e não na apresentação). Se o slide estiver em edição, ao clicar sobre o
link o usuário será direcionado para a página indicada. Porém, se o slide estiver em modo
de exibição e o usuário clicar sobre o link, a página do mesmo será acionada, mas para
visualizá-la será necessário interromper a Apresentação.

Para criar um Hiperlink, vá na barra de menus e clique em:

- Inserir – Hyperlink

FIGURA

Insere uma imagem. Selecione a origem da figura que deseja inserir. Nesta opção pode ser
inserida inclusive uma imagem com animação gráfica que tenha sido retirada da internet
(por
exemplo).

Para inserir uma figura em um slide, basta ir na barra de menus e clicar em:

- Inserir – Figura

PLANILHA

Esta função permite ao usuário inserir em um slide de apresentação uma planilha. Esta
função pode ser muito útil em casos onde a apresentação exige a exibição de tabelas e
planilhas de cálculos.

Para acionar esta função, basta clicar em

- Inserir – Planilha

Ao clicar nesta opção o usuário se deparará com uma pequena planilha na qual poderá
inserir dados, funções, linhas, colunas, etc. Quando concluir a digitação dos dados, basta
clicar fora da planilha.

Menu Formatar

FORMATAÇÃO PADRÃO

Restabelece os padrões de formatação do BrOffice.org Impress. Basta ir na barra de menus


e clicar em:

- Formatar – Formatação padrão

CARACTERE

Muda a fonte e a formatação da fonte dos caracteres selecionados. Vá na barra de menus e


clique em:
- Formatar – Caractere

PARÁGRAFO

Modifica o formato do parágrafo atual, por exemplo, alinhamento e recuo. Clique na barra
de menus em:

- Formatar – Parágrafo

MARCADORES E NUMERAÇÃO
Funciona da mesma forma que no Editor de Texto, ou seja, adiciona marcadores ou
numeração ao parágrafo atual e permite que você edite o formato da numeração ou dos
marcadores.

Na barra de menus, clique em:

- Formatar – Marcadores e Numeração

PÁGINA

Modifica o formato da página, ou seja, o tamanho das margens ou cor do plano de fundo.

Clique na barra de menus em:

- Formatar – Página

ALTERAR CAPITALAÇÃO

Altera o uso das maiúsculas ou minúsculas nos caracteres selecionados ou, se o cursor
estiver em uma palavra, altera o uso de maiúsculas e minúsculas de todos os caracteres
dela. Para alterar, basta clicar na barra de menus em:

- Formatar – Alterar Capitulação

LINHA

Define as opções de formatação para a linha selecionada. Esta função pode ser utilizada
antes de inserir a linha desejada ou depois da mesma já estar inserida no slide.

Para definir a formação da linha, basta ir no Menu:

- Formatar – Linha
Como podemos ver, o usuário poderá definir desde o Estilo e a Cor da linha até o Estilo da
Seta. Para utilizar linhas ou setas no slide, basta clicar sobre os respectivos ícones na Barra
de Desenho (que veremos, logo mais, de forma detalhada).

ÁREA

Define as propriedades de preenchimento do objeto de desenho selecionado. Da mesma


forma que na opção acima, o usuário pode Formatar a área de um objeto antes ou depois
de tê-lo inserido no slide.

Para acionar esta função, basta ir até o Menu:

- Formatar – Área
TEXTO

Define as propriedades de layout e de ancoramento do texto no objeto de texto ou de


desenho selecionado. Além do modelo de Transição escolhido, o usuário poderá definir uma
formatação específica para o Texto utilizado em cada um dos slides. Para isso, basta ir até
o Menu:

- Formatar – Texto
6. Menu Ferramentas

VERIFICAÇÃO ORTOGRÁFICA

Este recurso possibilita a verificação de erros de digitação ou de ortografia no texto. Para


fazê-lo, vá na barra de menus e clique em:

- Ferramentas – Verificação Ortográfica

7. Menu Apresentação de Slides

APRESENTAÇÃO DE SLIDES

Possibilita o início da apresentação dos slides. Para iniciá-lo, basta ir na barra de menus e
clicar em:

- Apresentação de Slides - Apresentação de Slides


OU Utilizar a Tecla F5

CONFIGURAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE SLIDES

Permite a configuração de como será a apresentação: a partir de que página, os recursos


como tipo do ponteiro do mouse, etc. Para configurar basta clicar na barra de menus em:

- Apresentação de Slides – Configuração de Apresentação de Slides


Intervalo
Estabelece quais os slides serão exibidos, a partir de qual slide a apresentação irá ser
iniciada.

Tipo
Possibilita escolher qual tipo de apresentação deseja: Padrão, que estabelece o padrão
típico de apresentação; Janela, que faz uma apresentação dentro da área de trabalho; e
Automático, que possibilita cronometrar o tempo de transição de um slide para outro.

Opções
Permite criar configurações de transição de slides (alterar manualmente), exibir ou não o
cursor (ou este em forma de caneta), manter o navegador visível, permitir as animações,
alterar os slides clicando no plano de fundo e exibir a apresentação sempre por cima.

CRONOMETRAR

Permite a inclusão de um botão contador de tempo de cada slide. Para incluir este botão, vá
na barra de menus e clique em:

- Apresentação de Slides – Cronometrar

O Aplicativo exibirá os slides e no canto inferior esquerdo estará sendo apresentado um


contador de tempo. Quando este contador atingir o tempo que o usuário deseja, basta clicar
sobre ele.

Por exemplo: Se o usuário deseja estabelecer que o tempo de exibição de cada


um dos slides seja de 10 segundos, no momento de cronometrar ele deverá clicar
sobre o campo do contador sempre o que mesmo atingir a marca de 10 segundos.
A partir deste momento, sempre que a Apresentação for exibida, o tempo de
exibição de cada um dos slides será de 10 segundos.

ANIMAÇÃO PERSONALIZADA

Atribui um efeito ao objeto selecionado que será executado durante a apresentação de


slides.

Para acessar este comando, escolha no Menu:

Apresentação de Slides – Animação personalizada

Adicionar Efeito de Animação

Adiciona um novo efeito de animação ao objeto selecionado no slide ou altera a animação


do elemento selecionado no painel Animações personalizadas.
A caixa de diálogo contém as seguintes páginas de guia:

Entrada
Selecione um efeito de entrada nas categorias de efeitos.

Ênfase
Selecione um efeito de ênfase nas categorias de efeitos.

Sair
Selecione um efeito de saída nas categorias de efeitos.

Caminhos de movimento
Selecione um caminho de movimento nas categorias de caminhos de movimentos.

Velocidade
Especifica a velocidade ou a duração do efeito de animação selecionado.

Visualização automática
Selecione esta opção para visualizar no slide efeitos novos ou editados.

Alterar Efeto de Animação


Altera o efeito da animação ao objeto selecionado no slide.

Remover Efeito de Animação


Remove o efeito de animação ao objeto selecionado no slide.

TRANSIÇÃO DE SLIDES

Permite configurar a forma como os slides irão ser apresentados, se da esquerda para
direita, de cima, de lado, etc. Possibilita também a inserção de sons entre a transição dos
slides. Vá na barra de menus e clique em:

- Apresentação de Slides – Transição de slides

MOSTRA / OCULTAR SLIDES

Mostra ou oculta o slide desejado. Para esta opção, selecione o slide que você desejar
mostrar/ocultar, vá na barra de menus em:

- Apresentação de Slides – Mostra / Oculta Slides

APRESENTAÇÃO DE SLIDES PERSONALIZADA

Permite a seleção da página a ser apresentada separada do resto da apresentação. Para


esta opção, vá na barra de menus em:

- Apresentação de Slides - Apresentação de Slides Personalizada


Módulo V – Redes e Internet

Unidade I – Conceitos e historia das Redes de


Computadores

Introdução

Vivenciamos hoje a “Era da Informação”. Ter acesso às informações é essencial para


nos mantermos atualizados sobre o que está acontecendo no mundo, nos negócios, na
política, na ciência. E mais do que obter informações é preciso saber utilizá-las a nosso
favor.
A Internet é um meio extremamente eficiente e barato de recebermos e distribuirmos
informações. A grande vantagem é que qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo,
pode ter acesso, com velocidade altíssima de acesso às informações atualizadas.

Objetivo

Podemos dividir o objetivo desta unidade em três principais pontos. Primeiramente,


iremos entender como surgiu o conceito de redes e a Internet. Em seguida, definiremos os
serviços que compõem a grande rede mundial de computadores. Por fim, traremos uma
breve explanação sobre o navegador de Internet, Mozilla Firefox e sobre o gerenciador de
emails, Mozilla Thunderbird.

Comunicação é a melhor palavra para


descrever a Internet. São serviços e facilidades
que, para algumas pessoas, é o lugar onde elas
encontram seus amigos, jogam, perguntam,
trabalham, viajam e, muito mais...

1. As Redes de Comunicação

Uma rede consiste em dois ou mais computadores conectados uns aos outros por um
cabo para que possam compartilhar dados. Portanto, redes de computadores consistem em
um conjunto de computadores autônomos e outros dispositivos conectados entre si.
Em um ambiente profissional é muito importante um responsável pelo bom
funcionamento da rede, dentre as responsabilidades deste citamos: Coordenar tarefas,
gerenciar problemas, monitorar progressos e administrar usuários, entre outras.
O princípio básico de uma rede de computadores é a capacidade de "comunicação"
entre dois computadores. Para isto, utilizam-se protocolos, regras ou convenções que
regem esta comunicação. Para que a comunicação se efetive dois computadores devem
utilizar o mesmo protocolo, simultaneamente.

OBJETIVOS DAS REDES


Os principais objetivos das redes de computadores são:
• Compartilhamento de recursos;
• Redução de custos;
• Comunicação e troca de informações.

CLASSIFICAÇÃO DAS REDES


A diferença na dimensão das Redes de Comunicação introduz diferentes problemas e
necessidades e se classificam em:
1. Rede Local (ou LAN Local Area Network), caracterizada particularmente por uma
pequena extensão, limitando-se normalmente à interconexão de computadores localizados
em uma mesma sala, em um mesmo prédio ou em um campus.
2. Rede Metropolitana (MAN (Metropolitan Area Network) é uma versão ampliada de
uma LAN, pois os dois tipos de redes utilizam tecnologias semelhantes. Uma MAN pode
atingir um grupo de escritórios vizinhos ou uma cidade inteira e pode ser pública ou privada.
3. Rede de Longa Distância (ou WAN Wide Area Network) ou também chamada de
Rede Geograficamente Distribuída, carateriza-se por conectar computadores localizados
em diferentes prédios numa mesma cidade ou mesmo em cidades distantes de uma dada
região.

A Internet é uma rede de redes. Ela é


composta de pequenas redes locais
(LANs), redes estaduais e enormes redes
nacionais que conectam computadores de
diversas organizações mundo afora.
2. Conhecendo a Internet

A Internet é uma gigantesca rede mundial de computadores. Esses equipamentos são


interligados através de linhas comuns de telefone, linhas de comunicação privadas, cabos
submarinos, canais de satélite e diversos outros meios de telecomunicação. Um
computador na Internet pode ser localizado em qualquer lugar do mundo, por isso, você
pode se comunicar com uma pessoa pela Internet onde quer que ela more. Os
computadores que compõem a Internet podem estar localizados, por exemplo, em
universidades, empresas, cooperativas, prefeituras, e nas próprias residências.
A Internet é uma gigantesca rede mundial de computadores. Esses equipamentos são
interligados através de linhas comuns de telefone, linhas de comunicação privadas, cabos
submarinos, canais de satélite e diversos outros meios de telecomunicação. Um
computador na Internet pode ser localizado em qualquer lugar do mundo, por isso, você
pode se comunicar com uma pessoa pela Internet onde quer que ela more. Os
computadores que compõem a Internet podem estar localizados, por exemplo, em
universidades, empresas, cooperativas, prefeituras, e nas próprias residências.
A Internet contém vários tipos diferentes de informação, incluindo correio eletrônico,
grupos de notícia e World Wide Web.

3. Por que a Internet é importante?

A Internet é considerada por muitos como um dos mais importantes e revolucionários


desenvolvimentos da história da humanidade. Pela primeira vez no mundo um cidadão
comum ou uma pequena empresa pode, facilmente e a um custo muito baixo, não só ter
acesso a informações localizadas nos mais distantes pontos do globo como também criar,
gerenciar e distribuir informações em larga escala, no âmbito mundial, algo que somente
uma grande organização poderia fazer usando os meios de comunicação convencionais, e
é isso que torna a coisa revolucionária. Isso com certeza afetará substancialmente toda a
estrutura de disseminação de informações existente no mundo, a qual é controlada
primariamente por grandes empresas.
Com a Internet, uma pessoa qualquer (um jornalista, por exemplo) pode, de sua
própria casa, oferecer um serviço de informação baseado na Internet, a partir de um
microcomputador, sem precisar da estrutura que no passado só uma empresa de grande
porte poderia manter. Essa perspectiva abre um enorme mercado para profissionais e
empresas interessados em oferecer serviços de informação específicos.
4. De onde surgiu a Internet?

A Internet nasceu em resposta a uma necessidade militar. Nos anos 60, período de
grande tensão entre as superpotências Estados Unidos e União Soviética, os americanos
começaram a pesquisar uma forma de interconectar os vários centro de comando do país,
de modo que o sistema de informações norte-americano continuasse funcionando, mesmo
que houvesse um conflito nuclear.
Com o fim da guerra fria, a estrutura criada para este empreendimento militar foi
empregada para o uso científico e educacional. Nos meados dos anos 80, a National
Science Foundation - NSF dos EUA (algo como o CNPq do Brasil) constitui uma rede de
fibra ótica de alta velocidade conectando centros de supercomputação localizados em
pontos chave no EUA. Essa rede da NSF, chamada de "backbone da NSF", teve um papel
fundamental no desenvolvimento da Internet nos últimos 10 anos, por reduzir
substancialmente o custo da comunicação de dados para as redes de computadores
existentes.
No início dos anos 80, a ARPAnet dividiu-se em: ARPAnet e Milnet (também militar),
continuando, no entanto a comunicação entre ambas. A ligação entre elas foi chamada de
Dar Internet e teve posteriormente seu nome abreviado para Internet. Nesta época, a
Internet iniciou sua expansão, novas redes foram a ela conectadas, mais computadores e,
conseqüentemente, mais participantes. Redes internacionais similares surgiram e, hoje,
temos uma presença mundial significativa, salvo na África, onde contamos com poucos
pontos de presença.
A ARPAnet foi "aposentada" em 1990, a CSnet deixou de existir em 1991 e a Internet
continua crescendo incontrolavelmente. O controle da "backbone", mantido pela NSF,
encerrou-se em abril de 1995, quando passou em sua grande totalidade para o controle
privado. Ao longo dos últimos anos, o interesse comercial pelo uso da Internet cresceu
substancialmente.

5. A Internet no Brasil

No Brasil, as universidades foram as primeiras a se beneficiarem com essa estrutura


de rede. Haviam conexões com a Bitnet, uma rede semelhante à Internet, em várias
instituições, como as universidades federais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Os
serviços disponíveis restringiam-se a correio eletrônico e transferência de arquivos.
Somente em 1990, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo)
conectou-se com a Internet. A partir de abril de 95, o Ministério das Comunicações e o
Ministério da Ciência e Tecnologia decidiram lançar um esforço comum de implantação de
uma rede integrada entre instituições acadêmicas e comerciais. Desde então vários
fornecedores de acesso e serviços privados começaram a operar no Brasil.
A Internet chegou ao Brasil, oficialmente, em 1988 por iniciativa da comunidade
acadêmica de São Paulo (FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo) e Rio de Janeiro (UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro e LNCC –
Laboratório Nacional de Computação Científica).
Em 1989 foi criada, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a RNP ( Rede Nacional
de Pesquisas http://www.rnp.br), uma instituição com os objetivos de iniciar e coordenar a
disponibilização de serviços de acesso à Internet Brasil; como ponto de partida foi criado um
backbone conhecido como backbone RNP, interligando as instituições educacionais à
Internet.

6. Quem controla a Internet?

A Internet surpreendentemente não é controlada de forma central por nenhuma


pessoa ou organização. Não há, por exemplo, um presidente ou um escritório central da
Internet no mundo. A organização do sistema é desenvolvida a partir dos administradores
das redes que a compõe e dos próprios usuários. Essa organização pode parecer um pouco
caótica à primeira vista, mas tem funcionado extremamente bem até o presente momento,
possibilitando o enorme crescimento da rede observado nos últimos anos.

7. Formas de conexão à Internet

Basicamente existem três formas de acesso à internet:


• Acesso discado: Acesso através da linha telefônica convencional (também
chamado de acesso via Dial-Up), produzindo uma velocidade de acesso muito
baixa e um custo elevado.
• Acesso banda larga (ADSL): Acesso através de modernos equipamentos
(modens) utilizando o cabo do telefone e não a linha em si, isto proporciona
uma velocidade de acesso muito boa e um custo baixo.
• Acesso por Rede Privada ou Corporativa: Acesso realizado através de uma
rede já existente (intranet).

8. O que significa “estar conectado” à Internet?

Estar ligado ou conectado à Internet, usualmente significa ter uma "conta" em um


computador "servidor" que esteja conectado à Internet localizado em uma instituição (ou
empresa) que seja provedora de serviços de acesso à Internet. Essa "conta" nesse
computador ligado à Internet é usualmente acessada de um microcomputador através de
um modem e de uma ligação telefônica comum. Ter essa conta implica em ter um "endereço
eletrônico" na Internet, que funciona de forma similar ao endereço postal. A título de
exemplo, um possível endereço na Internet poderia ser: lopes@artnet.com.br onde "lopes"
representa uma identificação da pessoa no computador em que tem uma conta e
"artnet.com.br" o endereço desse computador na Internet. O ".br" no final do endereço
indica que o computador é da rede brasileira.

9. Os recursos da Internet

Se sob o ponto de vista físico a Internet é uma conexão entre redes, para o usuário
ela aparece como um grupo de serviços disponíveis para a troca de informações entre
computadores ou indivíduos conectados à Internet. Resumidamente são os seguintes:

Correio Eletrônico: correio eletrônico é um dos serviços mais elementares e mais


importantes disponíveis na Internet. Basicamente, o correio eletrônico é a troca de
mensagens que o usuário da Internet pode mandar para outro usuário.

FTP: File Transfer Protocol. É o protocolo utilizado para a transferência de arquivos


entre duas máquinas ligadas à Internet. É utilizado, entre outras coisas, para atualizar as
Home Pages hospedadas em máquinas remotas.

Listas: São comumente usadas como meio de comunicação entre pessoas interessas
em discutir assuntos específicos através do correio eletrônico. As listas podem envolver
desde assuntos específicos até assuntos mais generalizados. As listas podem envolver
desde duas até milhares de pessoas. As listas podem ser abertas ou fechadas quanto à
participação de novos membros.

Usenet: A Usenet é uma outra forma de comunicação em grupo de pessoas


semelhante as listas de distribuição de mensagens, porém mais poderosa.

Gopher: Serviço de busca por sistema de árvores, mostra a ramificação dos


diretórios. Muito usado antes da grande disseminação da Internet, está ameaçado de
extinção por falta de usuários adeptos ao sistema Gopher. Praticamente superado pelas
Search Engines (Engenharias de Procura - ou sites de busca).

WWW: A World Wide Web é um conjunto de documentos espalhados pela Internet.


Estes documentos têm uma característica em comum: são escritos em hipertexto,
utilizando-se uma linguagem especial, chamada HTML. Para que façam sentido, os
documentos devem ser visualizados através de um tipo de programa chamado Browser.
Existem muitos Browsers de diversos fabricantes à disposição, distribuídos gratuitamente
pela Internet. Através da WWW o usuário tem acesso a uma imensa quantidade de
informações, espalhadas por toda a Internet, de forma prática e amigável.

Telnet: Telnet é um serviço que permite a um usuário entrar em outra máquina ligada
a Internet, transformando a máquina local em um terminal da máquina remota. Para
executar o telnet é necessário que o usuário tenha acesso a uma conta nessa máquina,
incluindo uma senha. Para isso o usuário deve fornecer o seguinte comando: telnet.

10. Intranet

A palavra Intranet apareceu no vocabulário de informática e de administração


empresarial já há algum tempo. Nos Estados Unidos, 16% das corporações já têm sua
Intranet, enquanto outras 50% planejam implantá-la. Não se conhece tecnologia que tenha
se alastrado com tamanha rapidez.
O que caracteriza a Intranet é o uso das tecnologias da World Wide Web no ambiente
privativo da empresa. Em vez de circular publicamente pelo mundo, como na Internet, as
informações confinadas numa rede Intranet são acessíveis apenas à organização a que
pertencem e às pessoas autorizadas por ela a consultá-la. Por suas características, esse
tipo de rede é uma poderosa ferramenta de gestão empresarial e, ao mesmo tempo, um
meio de viabilizar o trabalho em grupo na organização.

11. Os endereços eletrônicos

Nesta seção iremos aprender como são formados os endereços eletrônicos, ou seja,
por que existe esse www, .com, .br, .org etc.

Exemplo.:

No exemplo acima mostramos um endereço (URL) situado na WWW, com fins


comerciais, e localizado no Brasil, cujo o nome da empresa é Microsoft.
http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é o
protocolo utilizado para transferências de páginas Web.
www: Significa que esta é uma página Web ou seja, aqui é possível visualizar
imagens, textos formatados, ouvir sons, músicas, participar de aplicações desenvolvidas em
Java ou outro script. Resumindo, é a parte gráfica da Internet
.com: Indica que o Website é uma organização comercial, assim como org (indica que
o Website é uma organização), edu (indica que o Website é uma organização educacional),
gov (indica que o Website é uma organização governamental), entre outras.
br: Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim como na
França é ".fr" e EUA é ".us"
Unidade II – Navegadores WEB
O navegador web é um software cuja principal função é a de visualizar páginas web.
Com ele se tem a possibilidade de navegar pela grande rede de computadores,
visualizando imagens, textos formatados, ouvindo sons, música e executando aplicações
especialmente desenvolvidas para a internet.
Hoje, existe uma infinidade de navegadores web disponíveis, uns pagos outros
gratuitos, uns rápidos outros mais lentos, uns mais seguros e outros nem tanto. Entretanto a
grande maioria cumpre o seu papel fundamental, ou seja, colocar ao alcance de todos as
mais variadas páginas existentes, desde uma simples leitura de uma notícia até a compra
de um determinado produto.

13. Mozilla Firefox

O Mozilla Firefox é o navegador de Internet mais moderno e flexível existente


atualmente e é também o browser que mais está crescendo em números de usuários em
toda parte do mundo. É um Software de código aberto, livre e grátis. Tem versões para
Windows, Linux e Mac.
O Mozilla Firefox possui muitos recursos entre os quais podemos destacar:
• Navegação por abas;
• Bloqueador de Popup;
• Utilização de extensões que permite adicionar novas funcionalidades de
maneira prática e segura;
• Suporte a Favorito Dinâmico – RSS. O Favorito dinâmico é atualizado
periodicamente sem a necessidade de se acessar o site para saber das
novidades. A grande maioria dos portais já disponibilizam suas notícias em
RSS;
• Gerenciador de download integrado;
• Utilização de Plugins para acessar as mais novas tecnologias encontradas nos
sites mais modernos, como: Flash, Java, RealPlayer, Adobe Acrobat, Windows
Media Player.
• Utilização do padrão W3C no suporte a JavaScript, CSS, Ajax e outros.

O Mozilla Firefox é baseado em perfis de usuários, assim na sua primeira utilização é


criado um perfil padrão (default). Este perfil pode ser alterado ou mesmo criado outros
perfis.
IDENTIFICANDO OS COMPONENTES DO NAVEGADOR

A figura abaixo é uma janela do navegador Firefox. Para facilitar a identificação dos
elementos, esses foram numerados de 1 a 8.

1. Barra de título: Como pode ser visto na Figura, a barra de título, contém diversas
informações. Ela traz como título da janela o título da página corrente e também o nome do
navegador.

2. Barra de menus: A barra de menus, como o nome sugere, é composta por uma
série de menus que organizam todas as operações possíveis ao navegador.

3. Barra de navegação: Na barra de navegação existem alguns botões que servem


para auxiliar na navegação, bem como uma barra de endereço onde se digita o endereço
do sítio a ser visitado. Existe também uma barra de pesquisa, onde pode-se digitar a
palavra que se deseja buscar na Web.

4. Barra de favoritos: A barra de Favoritos é uma barra editável pelo usuário, no qual
pode-se arrastar o ícone dos sítios que se deseja adicionar, como será visto mais tarde.
5. Barra de abas: A barra de abas existe para facilitar a navegação em múltiplas
páginas. Para cada página aberta, existirá uma aba que a representa.

6. Área de visualização: Quando uma página é solicitada, a mesma é exibida na área


de visualização.

7. Barra de rolagem: No exemplo aparece apenas a barra de rolagem vertical, mas é


possível que exista uma barra horizontal também, dependendo do tamanho da página que
está sendo exibida. Se a página que está sendo exibida for verticalmente maior que a área
de visualização, existirá barra de rolagem vertical (quase sempre existe). Se a página que
está sendo exibida for horizontalmente maior que a área de visualização, existirá barra de
rolagem horizontal.

8. Barra de status: A barra de status mostrará o destino das ligações nas páginas,
bem como o estado do carregamento da mesma.

CONCEITO DE NAVEGAÇÃO EM JANELAS E ABAS

Em um navegador web onde a navegação é através de janelas, quando se deseja


abrir uma nova página sem deixar de visualizar a página atual, é necessário abrir uma nova
janela do mesmo navegador, o que faz com que seja carregada uma nova instância do
mesmo programa, fazendo com que o desempenho do computador caia cada vez mais.
Uma das melhores características do Firefox é a navegação com abas. Para cada
página aberta, o programa mostra uma aba, logo abaixo da barra de favoritos. As abas
incluem o nome da página e o ícone da mesma para facilitar a navegação, como pode ser
verificado na figura abaixo.

Se, ao abrir a primeira página, não aparecer sua aba, deve-se, então, ir ao menu
“Editar”, selecionar a opção “Preferências” e, no diálogo que se abrir, acessar a aba
chamada “Abas”. Marque a opção “Sempre exibir a barra de abas”. Com isso, mesmo que
haja apenas uma janela aberta, a barra de abas sempre será mostrada.
Para abrir uma nova aba, existem várias formas. Pressionando as teclas <Ctrl + T>,
será aberta uma aba vazia. Para abrir uma ligação da página corrente em uma nova página,
basta manter pressionando a tecla <Ctrl> enquanto clica na ligação desejada, seja ela em
forma de texto ou mesmo uma figura.
Com as abas, podemos visitar várias páginas ao mesmo tempo, alternando entre as
abas. Caso existam muitas abas abertas ao mesmo tempo, é possível que nem todas
estejam visíveis. Neste caso, basta clicar na aba mais à direita, que possui uma seta
apontando para baixo e, com isso, aparecerá o nome de todas as páginas abertas, onde
pode-se clicar sobre a página desejada.
Para fechar uma aba basta clicar no botão vermelho com um “x”, existem em todas as
abas ou, se preferir, pressionando as teclas <Ctrl + W>.

EXIBINDO A PÁGINA INICIAL


A página inicial é aquela que se carrega automaticamente ao abrir o Firefox. A
qualquer momento da navegação pode-se voltar para página inicial. Para modificar a página
inicial basta arrastar o ícone da página e soltar sobre o ícone da página inicial.

ABRINDO UMA PÁGINA WEB


As páginas abrem-se como qualquer navegador, bastando escrever a URL da página
desejada na barra de endereço (dentro da barra de navegação) e pressionar a tecla
<Enter>. Veja o exemplo, onde a URL solicitada é “www.mozilla.com”. Perceba que antes
da URL aparecerá expressão “http://” que serve para especificar qual protocolo de
comunicação será usado. Isso só é necessário quando um mesmo local suporta mais de um
tipo de protocolo, geralmente http e ftp. Quando o protocolo não é especificado, o
navegador sub-entende que se trata de http.

O Firefox mantém um histórico das páginas visitadas. Para acessá-lo rapidamente,


basta clicar na seta à direita da barra de endereço e selecionar o endereço desejado, como
pode ser verificado na figura acima.
ABRINDO UMA LIGAÇÃO (LINK)
Uma ligação é uma referência, em forma de texto ou figura, de um outro local na
mesma página, de outra página no mesmo sítio ou até mesmo de outro sítio. Para acessar
uma ligação dessas, basta clicar sobre a palavra ou figura que possui essa ligação.
Para reconhecer uma ligação é simples: primeiramente, com relação às ligações em
forma de texto, é uma prática comum na Web em geral usar palavras ou frases sublinhadas
com cores que destacam o texto para demonstrar que aquele local é uma ligação.
Geralmente acontece de usarem frases como “Para fazer tal coisa clique aqui.” Outra
maneira de reconhecer, agora válida tanto para textos quanto para figuras é verificar que o
formato do ponteiro do mouse ao passá-lo sobre objetos de uma página. Quando esse
objeto se tratar de uma ligação, o ponteiro mudará do formato de seta para uma mão com o
indicador apontando para a ligação, como na figura.
RECONSTITUÍNDO A NAVEGAÇÃO
Enquanto navegamos, visitamos diversas páginas e, muitas vezes, é necessário voltar
à uma página vista anteriormente. Quando sabe-se o endereço da mesma, não há
problema. O que pode atrapalhar é quando determinada página foi visitada seguindo uma
ligação de uma outra página. Para resolver essa situação e facilitar a navegação, existem
os botões “Voltar e “Avançar”, bem como o menu Histórico.
Os botões mencionados estão na barra de navegação e ambos têm forma de seta,
um apontando para a esquerda e outro para a direita, conforme o destaque da figura.

Quando começamos a navegar, ambos os botões aparecem desabilitados, com a cor


cinza, e o botão “Voltar” somente é habilitado após uma segunda página ser visitada, pois
assim pode-se voltar à primeira. O botão “Avançar” é habilitado a partir do momento que se
volta a uma página visitada utilizando o botão “Voltar”. Note que existem pequenas setas
pretas apontando para baixo à direita de cada um dos botões descritos acima. A seta ao
lado do botão “Voltar”, quando clicada, mostra as últimas páginas visitadas e é possível
acessar qualquer uma delas para visitá-la sem ter que percorrer todo o caminho novamente.
A seta ao lado botão “Avançar” tem a mesma função, com a diferença de que só aparecerão
páginas visitadas antes de se usar o botão “Avançar”.
Outra opção citada acima é o menu “Histórico” que, quando acessado, mostra as
páginas já visitadas anteriormente. Neste mesmo menu existe um sub-menu chamado
“Reabrir aba”. Nesse sub-menu temos a opção de abrir abas fechadas recentemente,
identificadas pelo nome da página que estava contida em cada uma delas. Quando o
navegador é fechado, a lista de abas possíveis de serem reabertas é limpa.
PARANDO E RECARREGANDO O NAVEGADOR
Em determinados momentos da navegação, pode ser necessário parar o
carregamento de determinada página, geralmente pelo fato de que a mesma contém muito
conteúdo, como figuras, musicas e qualquer outra coisa que torne lento seu carregamento.
Para fazer isso existe o botão “Parar” na barra de ferramentas de navegação. Veja na figura
8, o botão “Parar” está a direita entre os botões destacados. Como pode ser observado, o
sítio do exemplo é um webmail e, por isso, tende a demorar alguns segundos até carregar a
página toda quando a caixa de entrada está muito cheia.
Nesse caso é possível parar o carregamento da página, pois o botão “Parar” está
habilitado. Quando a página termina de ser carregada, o que pode ser comprovado através
da barra de status com a mensagem “Concluído”, o botão 'Parar” torna-se cinza, indicando
que está desabilitado.

Uma situação que pode ocorrer também é quando uma determinada página precisa
ser recarregada, como alguns webmails, em que se precisa recarregar a página para saber
se existem emails novos. Para resolver essa situação existe o botão “Recarregar”, que
aparece à esquerda entre os botões destacados da figura acima. É possível recarregar uma
página usando a tecla <F5>.
BAIXANDO UM ARQUIVO
Eventualmente pode ocorrer de uma dada ligação em uma página apontar para um
arquivo. Ao clicar nesta ligação para baixar esse arquivo, aparece uma janela chamada
“Abrir” e o nome do mesmo. Veja o exemplo da figura a seguir:

Pode-se escolher entre abrir o arquivo com um determinado programa (que


geralmente é sugerido conforme for a extensão do arquivo, como no exemplo em que a
extensão tar.gz sugere o Compactador de Arquivos) ou salvar esse arquivo em algum local
do computador. Na opção “Abrir com” pode-se alterar o programa com o qual se deseja
abrir determinado arquivo. Depois de selecionar a opção desejada, é possível fazer com
que essa decisão torne-se padrão para esse tipo de arquivo, bastando apenas marcar a
caixa de seleção abaixo da opção 'Salvar”. Terminadas todas as configurações, clica-se no
botão “OK”.
Por padrão, o programa deve perguntar onde e com que nome deve ser salvo o
arquivo através do diálogo “Salvar arquivo como”. Veja a figura a seguir.
Caso não seja perguntado onde salvar o arquivo, deve-se acessar o menu “Editar”,
selecionar a opção “Preferências” e, selecionar a aba chamada “Principal”. Na seção
chamada Downloads marque a opção “Sempre perguntar onda salvar arquivos”.
BLOQUEANDO AS INCONVENIENTES JANELAS FLUTUANTES (POPUPS)
Diversos sítios utilizam-se desse recurso chamado popup, que tem como
característica marcante de ser extremamente inconveniente, pois quando se está abrindo
uma página com esse recurso, essa janela flutuante aparece e sobrepõe a janela no qual se
estava navegando.
O Firefox permite que se evite esse tipo de situação, bloqueando automaticamente
esses popups. Para ativar essa opção, basta acessar o diálogo “Preferências” no menu
“Editar” e selecionar a aba “Conteúdo”. Nela marque a caixa de seleção correspondente à
opção “Bloquear automaticamente janelas popup”.
UTILIZANDO PAINÉIS
O Firefox possui a opção de mostrar o conteúdo do histórico ou dos favoritos em
painéis que permitem a melhor organização dos mesmos. Para exibir o painel “Histórico”
basta acessar o menu com mesmo nome e clicar na opção “Exibir painel” que aparece ao
final desse menu.

Como pode ser visto na figura acima, o histórico é dividido em pastas que
representam os dias ou um determinado período, como “Há 2 dias”, “Há uma semana”, Há 2
semanas”, “Há um mês” e assim por diante. Perceba que ao lado de cada pasta existe um
ícone simbolizando o sinal “-” (menos) ou “+” (mais). Quando aparece o sinal “-”, a pasta
está expandida e quando aparece “+”, a pasta está condensada. Pode-se deletar entradas
do histórico selecionando o ítem e pressionando o botão <Delete>. Um detalhe desse painel
é que é possível deletar entradas, mas não inserir novas entradas ou modificar a ordem das
mesmas. Para exibir o painel “Favoritos” basta acessar o menu “Exibir”, entrar no submenu
“Painel” e selecionar a opção “Favoritos”.
CONFIGURANDO O TAMANHO DA FONTE PARA EXIBIÇÃO
Muitas vezes faz-se necessário aumentar ou diminuir a fonte para facilitar a
compreensão ou a visualização de determinados sítios. Para facilitar a vida do usuário
nesta questão, o Firefox possui a opção de alterar o tamanho da fonte das páginas. Para
fazer isso, basta acessar o menu “Exibir”, entrar no submenu “Tamanho do texto” e
selecionar a opção desejada, podendo ser “Aumentar”, “Diminuir” ou “Normal”. Ainda nesse
submenu, são mostradas as teclas de atalho para cada uma dessas opções. A opção
“Aumentar” é executada com <Ctrl + +> (“Control” e “Mais”), “Diminuir é <Ctrl + -> (“Control”
e “Menos”) e “Normal” é <Ctrl + 0> (“Control” e “zero”).
COPIANDO, SALVANDO E IMPRIMINDO PÁGINAS
Enquanto navegamos, eventualmente pode ser interessante armazenar um conteúdo,
no computador o impresso, ou ainda repassar o conteúdo para um outro local qualquer, seja
um documento que se está editando ou mesmo um email.
Para copiar um determinado conteúdo de uma página basta selecionar o mesmo com
o mouse ou, se for o caso, selecionar a página inteira entrando no menu “Editar” e clicando
na opção selecionar tudo. Para copiar basta pressionar as teclas <Ctrl+C> ou entrar no
mesmo menu citado acima e clicar em “Copiar”. Caso seja desejável copiar o endereço-alvo
de uma ligação, basta clicar com o botão direito sobre a mesma e selecionar “Copiar link”.
Quando for desejável armazenar determinada página visitada no próprio computador,
podemos salvar a mesma pelo Firefox. Acessando o menu “Arquivo”, temos, entre outras
opções, “Salvar como” e “Salvar frame como”.
Ambas as opções funcionam de maneira praticamente igual, com a diferença é que
“Salvar frame como” salvará apenas o frame selecionado enquanto a outra opção salvará a
página como um todo.
Para imprimir uma página através do Firefox basta acessar o menu “Arquivo” e
selecionar a opção “Imprimir”.

O diálogo “Imprimir” permite que se selecione a impressora a ser utilizada (esta já


deve estar instalada no sistema). O botão “Propriedades” abrirá um novo diálogo que difere
para cada modelo de impressora. É possível que se imprima todas as páginas, apenas um
dado intervalo ou uma seleção.
Além disso, existem opções com relação a impressão de frames. Podemos alterar
configurações com relação à página na opção “Configurar página”, no menu “Arquivo”.

Na aba “Geral”, pode-se alterar a orientação da página, podendo manter em retrato


(padrão) ou alterar para paisagem. Pode-se também alterar a escala da impressão. Isso é
recomendável, para permitir que todo texto seja impresso em uma mesma página ou, pelo
menos, evitar que haja corte lateral. Se a opção “Imprimir cores e imagens do plano de
fundo” não for marcada, o plano de fundo será ignorado na impressão.
Na aba “Margens”, pode-se configurar cada uma das margens, colocando o valor em
polegadas e, na seção “Cabeçalhos e rodapés” podemos configurar as informações que
desejamos que apareça no cabeçalho e no rodapé, como pode ser observado na figura
abaixo.

GERENCIADOR DE DOWNLOAD
Já foi visto como pode ser baixado um arquivo de uma página web e quais as opções
possíveis. Agora veremos sobre o “Gerenciador de download”, que permite gerenciar vários
downloads ao mesmo tempo.
Para exibir a ferramenta de download, basta entrar no menu “Ferramentas” e
selecionar a opção “Downloads” ou suar o atalho de teclado <Ctrl + Y>.
Enquanto está sendo baixado um determinado arquivo, é possível pará-lo temporária
o definitivamente.

Quando se clica em “Pausa”, o download fica aguardando para ser retomado e


aparece a opção “Continuar” no lugar da opção citada acima. Clicando em “Cancelar”, o
download é parado permanentemente, sendo que então aparece a opção “Reiniciar”, que
começa esse mesmo download do início. Além disso, aparece a opção “Excluir da lista”,
que, como o nome sugere, exclui o presente download da lista do gerenciador.

Abaixo da lista de downloads, aparece o botão “Limpar lista”. Clicando neste botão,
todos os itens da lista são removidos, deixando-a em branco.

GERENCIANDO OS FAVORITOS
Favoritos são páginas que, por algum motivo, armazenamos seu endereço no
navegador para acessar outras vezes. Em geral são sítios que acessamos com uma certa
freqüência.
Existem três maneira de acessar à paginas favoritas: através da barra de favoritos,
pelo menu “Favoritos” ou pelo painel “Favoritos”. A barra de favoritos já é exibida por
padrão. Para exibir qualquer uma das páginas, basta clicar sobre o botão da mesma na
barra.

Acessando o menu “Favoritos”, são mostradas as seguintes opções. Neste menu, as


páginas favoritas podem estar organizadas em pastas. Para abrir uma página basta
localizá-la entre as pastas existentes e clicar sobre a mesma.
Para exibir o painel “Favoritos”, basta clicar no menu “Exibir”, selecionar o sub-menu
“Painel” e marcar a opção “Favoritos”.

Neste painel fica mais fácil de visualizar e localizar as páginas, além de ser permitir o
uso da ferramenta “Localizar”.
A maneira mais simples de criar um atalho para uma página favorita é arrastando a
mesma para a barra de favoritos.
O outro modo de fazê-lo é entrando no menu “Favoritos” e selecionando a opção
“Adicionar página” ou usando o atalho de teclado <Ctrl + D>.
Fazendo isso, aparecerá o diálogo mostrado na figura acima, onde pode ser inserido
o nome e o local (entre as pastas dos favoritos) da página a ser adicionada.
Para editar uma entrada existente, deve-se clicar com o botão direito sobre a entrada,
independente de onde esteja, no painel, na barra ou menu de favoritos. Ao fazê-lo,
aparecerá o menu de contexto que, entre outras opções, mostra “Propriedades”.
Selecionando propriedades, basta fazer as modificações desejadas.

Para remover uma entrada, o procedimento é parecido. Dá-se um clique-direito na


entrada e seleciona-se a opção “Excluir” no menu de contexto.

LIMPAR DADOS PESSOAIS

O Firefox oferece a opção de limpar todos os seus dados pessoais de navegação na


web com somente um clique na ferramenta “Limpar dados pessoais”. Você pode confiar que
quando você limpa seus dados pessoais no Firefox, eles realmente são removidos, não
importando se você está usando-o em seu computador pessoal ou em uma biblioteca.
Esse é um procedimento de segurança, para evitar que pessoas mal intencionadas
utilizem seus dados pessoais para qualquer tipo de atividade ilícita ou que você mesmo não
tenha autorizado. Isso pode não fazer muito sentido quando somente você utiliza o
computador mas, além de segurança, esse tipo de ação pode melhorar a performance do
computador, quando se trata do Cache do Firefox.
As opções disponíveis são:

1. “Histórico” - limpa o histórico, ou seja, lista das páginas navegadas recentemente;


2. “Lista de downloads” - limpa a lista dos arquivos baixados recentemente;
3. “Dados de formulários e histórico de pesquisa” - limpa tanto as informações que
foram preenchidas em páginas quanto a pesquisa feita na barra de navegação;
4. “Cache” - limpa as páginas armazenadas em uma pasta temporária no computador
para rapidez na navegação;
5. “Cookies” - limpa todos os cookies;
6. “Nomes de usuário e senhas” - limpa nomes de usuários e senhas usados para
login em determinados sítios;
7. “Sessões autenticadas”- limpa informações de seções autenticadas como de um
webmail, por exemplo.

CONFIGURANDO FIREFOX

Embora já tenhamos visto várias situações onde precisamos editar as preferências do


Firefox, esse capítulo serve para apresentá-la ao usuário. Para editar diversas
configurações do Firefox, deve-se acessar o menu “Editar” e clicar na opção “Preferências”.
Através desse diálogo, é possível alterar qualquer configuração ou comportamento do
navegador, para que ele funcione exatamente como o usuário desejar.

14. Como pesquisar na Internet?

A internet possui uma infinidade de sites dos mais variados assuntos e finalidades,
nesse sentido, uma simples busca acaba sendo um grande “desafio”. Desafio no sentido de
encontrar o que deseja entre milhares de opções e ainda em um tempo razoável de busca.
Para minimizar esse “desafio” existem técnicas e sites especializados na procura de
conteúdo na internet de maneira eficaz e rápida.
Como as páginas na internet se modificam muito rapidamente e a cada dia surgem
novos sites, determinar quais são os melhores sites de busca torna-se uma tarefa muito
difícil. Entretanto, alguns sites de busca se destacam dos demais, seja pela rapidez, pelos
resultados retornados na procura, ou quanto à tradição conquistada ao longo de anos.
Nesse sentido, na tabela abaixo é apresentada uma pequena lista de alguns sites de
procura.
Cada site de busca na internet tem um campo (caixa) apropriada para a digitação do
que se deseja procurar e alguns sites também se pode escolher o tipo de busca a ser
realizada (sites, imagens, vídeos etc.).
Para a procura na Internet, utilize palavras que exprimam sentido geral do assunto a
ser procurado. Para procurar na Internet é preciso saber algumas regras que são básicas
para que haja sucesso em suas buscas e que sejam objetivas.
• Caso queira procurar por uma palavra-chave simples como Futebol, não há
nada mais a fazer além de digitar a palavra e mandar procurar.
• Caso queira procurar por palavras-chaves compostas a procura se torna
diferente pois faz-se necessário o uso de aspas nos extremos da palavra tal
como matemática financeira. A palavra matemática financeira por ser uma
palavra-chave composta deverá estar entre “ ”. Pois dessa forma o site de
busca irá procurar pela palavra matemática financeira e não mais que isso.
Exemplo: “matemática financeira”, “Imposto de renda”, “Guarda-chuva” etc.
• Caso você tenha procurado por matemática financeira sem a utilização das “ ”,
o site de busca irá procurar por matemática e financeira tornando assim uma
procura por assuntos diferentes, devido a falta das aspas.
OBS.: Portanto preste atenção quando for efetuar a sua procura.

A maioria dos sites de busca utilizam os símbolos “+” (and) e “-“ (not) para aprimorar
as buscas. A procura por “+matemática +financeira” retornará somente os sites que
possuem referência as duas palavras (“matemática” e “financeira”) ou seja, os sites que
tiverem referência somente a palavra “matemática” ou somente a palavra “financeira” não
serão retornados. Já uma procura por “+matemática –financeira” retornará os sites que
possuem referência a palavra “matemática” os quais não possuem nenhuma referência a
palavra “financeira”.

Exemplo1: Procura por doenças alérgicas


Procure por: Doenças alérgicas, pois por ser uma palavra composta será mais difícil
de encontrar e caso encontre, não irá complicar a sua vida pois encontrará bem poucas
palavras. Caso o resultado da procura não tenha sido satisfatório, tente procurar por alergia,
desta vez o resultado será maior que o anterior pois é uma palavra simples e que envolve
toda a categoria desde doenças a definição do assunto desejado.

Exemplo2: Procura por “Imposto de renda”


Procure por “Imposto de renda”, mais uma vez uma palavra composta. Utilize o
mesmo método acima, ou seja, procure pelo mais difícil, logo em seguida se o resultado
não for satisfatório procure por alguma palavra relacionada tal como “IRPF” ou, “Receita
Federal”.

PESQUISANDO ATRAVÉS DO FIREFOX


Com o Firefox é possível fazer pesquisas diretamente em sítios de busca, sítios de
conteúdo tipo dicionários ou enciclopédias, pesquisar uma palavra ou expressão em uma
página e nos painéis “Histórico” e “Favoritos”.
Na barra de navegação, existe um campo editável grande que chamamos de barra de
endereço. Ao lado dessa barra existe uma outra, com um símbolo (geralmente o “G” do sítio
Google) e um campo editável. Nesse campo podemos escrever a palavra ou expressão que
queremos buscar no sítio selecionável. Conforme digitamos, o programa sugere algumas
palavras de buscas mais comuns na Web. Terminada a digitação do termo que se deseja
buscar, basta pressionar a tecla <Enter>.
Para alterar o sítio, ou seja, a ferramenta de busca, clicar-se na seta que aponta para
baixo e está do lado do símbolo da ferramenta de busca selecionada. Fazendo isso, é
mostrada a lista de ferramentas de busca disponíveis, como pode ser visto na figura acima.
Clicando na opção “Organizar”, pode-se alterar a ordem em que as ferramentas aparecem.
Além disso, pode-se adicionar outras dessas ferramentas clicando na opção “Mais
pesquisas”, dentro do diálogo “Organizar”.
Uma outra ferramenta bastante útil é a busca em uma página. Pressionando as teclas
<Ctrl+F>, aparece a ferramenta “Localizar” logo acima da barra de status.

Como pode ser visto na figura acima, existe um campo onde digita-se a palavra ou
expressão desejada. Conforme as letras vão sendo digitadas, elas são localizadas
dinamicamente no texto. Se o conjunto de letras não for encontrado, o campo editável fica
vermelho. Quando existem várias ocorrências da seqüência de caracteres digitada, pode-se
utilizar os botões “Próxima” e “Anterior” para localizar cada uma delas. O botão “Realçar”
permite que sejam destacadas todas as ocorrências no texto em cor amarela. A caixa de
seleção com o nome “Diferenciar maiúsc./minúsc.” permite que se restrinja mais ou menos
a pesquisa, fazendo diferenciação entre letras maiúsculas e minúsculas ou não.

15. Correio eletrônico

O sistema de correio eletrônico (eletronic mail ou e-mail) da Internet é o recurso mais


usado na rede. Estima-se que a população de mais de 30 milhões de usuários da rede
troque cerca de 4 mil mensagens por segundo.
O e-mail permite o envio de mensagens do sistema do usuário para outro usuário da
Internet. Sua vantagem é a economia de tempo de conexão, pois você só fica ligado o
tempo necessário para transferência de arquivos. Para receber mensagens, o usuário não
precisa estar conectado à rede. Para o envio de mensagens o usuário não precisa ter uma
conta de e-mail, entretanto para o recebimento de mensagens o usuário precisa possuir
uma conta.
Existem na internet inúmeros sites que fornecem gratuitamente contas de e-mail
(www.yahoo.com.br, www.bol.com.br, www.gmail.com.br entre outros), bastando para isso
que o usuário preencha um simples cadastro. Depois disso é disponibilizado pelo site uma
área destinada ao recebimento e envio de mensagens eletrônicas, chamada de acesso via
WebMail (serviço pelo qual, há a necessidade de se conectar ao site fornecedor da conta de
e-mail para ler e enviar as mensagens). Existem outras formas de conseguir contas de
emails: através de provedores pagos, de redes privadas, pelas empresas onde trabalha etc.
O número de programas diferentes disponíveis para viabilizar o uso do correio
eletrônico na rede (software para e-mail) é muito grande (OutLook Express, Thunderbird,
The Bat, entre outros), mas todos eles têm algumas características básicas comuns. Todo
programa opera solicitando que o usuário preencha um campo de destinatário com o
endereço de um ou mais recipientes da mensagem e um campo opcional, com o nome ou
tema da mensagem (subject). Este é o envelope da mensagem. Através do correio
eletrônico também pode enviar arquivos anexos à mensagem, como, por exemplo, um
curriculum vitae ou uma tabela de preços.
O “corpo” da mensagem é um texto que o usuário prepara com o auxílio de um editor
de textos simples fornecido pelo software de correio eletrônico que ele utiliza. Para mandar
uma mensagem para alguém, é necessário conhecer o endereço Internet da pessoa. Todos
os endereços são compostos das três partes a seguir:
(a) O nome individual ou “nome da conta”;
(b) O nome do computador que a pessoa usa e;
(c) O “domínio” que descreve o tipo de rede que liga o computador à Internet
(lembre-se que a Internet é uma rede de redes).
Forma geral => usuário@host.domínio, onde host é o computador ligado à Internet.
Unidade III – Correio Eletrônico na WEB
Mozilla Thunderbird

O serviço de correio eletrônico (e-mail), antes palco exclusivo de programas que


acompanhavam os sistemas operacionais, como o Outlook Express (que ainda é bastante
usado por estar presente em todas as versões do Windows - incluindo o XP, o mais usado
atualmente), agora se vê diante de novas opções não só mais leves que seus concorrentes,
como também cheias de novos e importantes recursos.
O Mozilla Thunderbird, programa criado pelo Grupo Mozilla (desenvolvedor de outros
programas de sucesso, como o browser Mozilla Firefox), é uma excelente ferramenta para o
envio e recebimento de correio eletrônico.

Sabemos que podemos acessar nossa conta de


email, sem necessidade de utilização dos
programas gerenciadores de email, fazendo
acesso direto via browser, e realizando login
através de usuário e senha. A este sistema
chamados de WEBMAIL.

CONFIGURANDO O MOZILLA THUNDERBIRD

Logo na primeira execução, o Thunderbird pede que o usuário o configure, ensinando-


o a buscar e enviar e-mails pela conta do usuário. A configuração do Thunderbird segue
passos bem definidos:

1) se já houver um outro programa de e-mail instalado e configurado (como o Outlook


Express, o Microsoft Outlook, o Eudora etc.), o Thunderbird tentará importar as
configurações vigentes nestes programas, para facilitar a vida do usuário.
Em não encontrando (ou caso o usuário escolha não importar) os dados de outros
programas, resta configurar o programa “na mão” mesmo. Quando o Thunderbird nota que
nenhuma conta foi importada, ele já apresenta a tela seguinte - a primeira no processo
manual de configuração do programa:

Note, na janela acima, que há uma opção específica para as contas de correio do
Gmail (provedor de e-mail do Google) - se esse é seu provedor, siga essa opção. Caso
contrário, se seu e-mail é de qualquer outro provedor, selecione Conta de email e avance
para a próxima etapa, mostrada abaixo:

Avançando para a próxima etapa, deve-se configurar o endereço do servidor de


recebimento das mensagens (servidor de entrada, ou servidor POP) e o endereço do
servidor de envio das mensagens (servidor SMTP ou servidor de saída). Estes dados são,
com certeza, conhecidos de seu provedor (a empresa que lhe presta o serviço de e-mail).
Continuando o processo de instalação, depois de definir os nomes dos servidores de
entrada e saída de e-mails, é hora de definir os nomes de usuário usados pelos dois
servidores.
Como cada servidor precisa de autenticação do usuário (é necessário que o usuário
se identifique junto ao servidor para que ele possa entregar-lhe as mensagens recebidas ou
enviar as mensagens que ele deseja), é necessário configurar o Thunderbird para que ele
apresente as credenciais do usuário (nome de usuário e senha) para os servidores.

O nome da conta, mostrado na figura abaixo, é apenas uma forma de identificá-la


dentro do Thunderbird. Você pode digitar o que quiser aqui, apenas para que você possa
saber quais são suas contas configuradas no programa (sim, o Thunderbird pode ser
configurado para enviar e receber e-mails de várias contas de correio diferentes);
Basta avançar para conseguir a última tela da configuração:

Ao deixar marcada a caixa Receber as Mensagens agora, tão logo se conclua a


instalação, o programa irá realizar o primeiro acesso ao servidor de entrada de e-mails
configurado, solicitando baixar os e-mails que o usuário tem lá. É justamente nesse
momento que a senha será solicitada ao usuário.

Deixando marcada a opção Memorizar esta senha, o Thunderbird não mais a


solicitará em acessos seguintes.
Depois de concluídos a configuração e o recebimento das mensagens, já será
possível configurar uma outra conta de e-mail no Thunderbird. Para isso, basta acionar o
menu Ferramentas / Configurar Contas, cuja tela é mostrada a seguir.
CONHECENDO O MOZILLA THUNDERBIRD

O Thunderbird é muito semelhante a qualquer outro programa de correio eletrônico,


tendo sua interface inicial dividida em painéis com funções específicas. Vamos a ela:

Os painéis que formam a interface do programa Thunderbird são os seguintes:

Painel das Pastas

Este painel mostra as pastas do programa. Algumas já vêm com o próprio


Thunderbird, como as manjadas “Entrada”, “Saída”, “Lixeira” e “Enviados”. Outras, porém,
são criadas pelo usuário, como, na imagem a seguir, as pastas que aparecem abaixo da
Lixeira.
Para abrir qualquer pasta, visualizando seu conteúdo, basta aplicar um clique simples
nela.

Painel da Lista de Mensagens

Mostra as mensagens (pelo menos os cabeçalhos das mensagens) que estão


localizadas na
pasta que estiver selecionada no Painel das Pastas. Neste painel são mostrados,
normalmente,
o nome do remetente (ou destinatário, dependendo da pasta aberta), a data de envio (ou
recebimento) da mensagem, o tamanho da mensagem e o assunto, entre outras
informações.
Você poderá, nobre leitor, personalizar esse painel livremente, fazendo-o apresentar
as informações que achar necessárias. Veremos como personalizá-lo mais adiante.

Painel das Mensagens

Esse painel apresenta o conteúdo da mensagem selecionada. Ele pode ser habilitado
ou não. No caso de ele não estar sendo visualizado, a leitura das mensagens se dará por
meio de duplo clique na mensagem que se deseja ler.

Os Comandos da Barra de Ferramentas

Eis os principais comandos da barra de ferramentas do Thunderbird, junto com seus


respectivos comandos no menu e teclas de atalho (quando houver):

Este botão permite ao usuário receber as mensagens das contas configuradas no


programa. Se você apenas clicar no botão em si, receberá de todas as contas configuradas
(tecla de atalho CTRL+T). Se você clicar na setinha que aparece ao lado do botão Receber,
poderá escolher de qual conta receberá as mensagens.
Este comando está no menu Arquivo / Receber da Conta. Dentro dessa opção se
pode receber de todas as contas ou apenas de uma específica;
Esse comando abre uma janela para a criação de uma nova mensagem de e-mail.
Vamos estudar a janela de escrita do e-mail mais adiante.
Este comando pode ser achado em dois locais nos menus: Arquivo / Novo /
Mensagem ou Mensagem / Nova.

Este botão dá acesso à janela do Catálogo de Endereços, que permite armazenar os


dados dos contatos com quem o usuário troca e-mails.
O catálogo de endereços também pode ser acionado por Ferramentas / Catálogo de
Endereços.

Abre uma janela para a resposta a uma mensagem recebida. A janela aberta conterá,
como destinatário, o endereço de e-mail do remetente da mensagem original (a mensagem
para a qual a resposta será dada).
Pode-se acionar este comando também em Mensagem / Responder;

Abre uma janela para a resposta a uma mensagem recebida. A janela aberta conterá,
como destinatário, o endereço de e-mail do remetente da mensagem original (a mensagem
para a qual a resposta será dada) e mais, em CC (cópia), os endereços de e-mail para os
quais a mensagem havia sido enviada além de você.
Pode-se acionar este comando também em Mensagem / Responder a Todos;

Abre uma janela com o conteúdo da mensagem selecionada, mas com o campo do
destinatário em branco, permitindo que o usuário envie-a a um outro destinatário.
Pode-se acionar este comando através de Ferramentas / Encaminhar.
Abre a lista de marcadores disponíveis para aplicá-los a uma mensagem.
Um marcador é apenas uma “categoria”, uma “classificação” que permite que o
usuário
identifique as mensagens que recebeu. Há categorias como “urgente”, “família”, “inadiável”
entre outras.
O usuário pode renomear seus marcadores como quiser. Para acionar um marcador,
basta escolhê-lo na listagem que aparece neste botão ou acionar a tecla de atalho, que
consiste em apenas um número (qualquer tecla numérica entre 1 e 9).
A tecla 0 (zero) retira todos os marcadores de uma mensagem.
Pode-se achar esse comando no menu Mensagem / Aplicar Marcador.

Envia a mensagem selecionada para a pasta Lixeira do programa.


Este comando pode ser achado também em Editar / Excluir Mensagem.
Nota: Para excluir uma mensagem definitivamente, sem que esta fique na lixeira do
programa, basta acionar SHIFT+DEL.

Esse comando marca uma mensagem recebida como SPAM (indesejada), “treinando”
o
Thunderbird a reconhecer mensagens semelhantes a ela como SPAM.
Caso o Thunderbird marque uma mensagem como SPAM e você queira dizer que ela
não é um SPAM, basta clicar neste botão ou acionar SHIFT+J.
Pode-se encontrar esse comando em Mensagem / Marcar / Como SPAM. Igualmente,
para seu inverso, pode-se usar Mensagem / Marcar / Como Não-SPAM.
Em tempo: SPAM é uma mensagem enviada a diversos usuário sem a autorização
deles. São aquelas maravilhosas mensagens de propaganda que a gente não quer receber,
mas que recebe o tempo todo! Esse material foi escrito por João Antonio.
O Thunderbird possui um sistema de reconhecimento de SPAM, mas este precisa ser
treinado pelo usuário de modo que o usuário diga quais mensagens são SPAM e quais não
são!
Este comando permite que a mensagem selecionada seja impressa. Pode ser achado
também em Arquivo / Imprimir.
Em todos os casos, será aberta uma caixa de diálogo para as opções de impressão
(ou seja, em nenhuma das formas de acionar o comando, será enviada a mensagem sem
que seja mostrada a janela de impressão).
Ao lado do botão imprimir, há uma setinha que dá acesso, também, ao comando
Visualizar Impressão, que mostra como a mensagem será impressa. Este comando pode
ser achado também em Arquivo / Visualizar Impressão.

Navega entre as mensagens que já foram visualizadas naquela sessão do programa.


Cada clique no botão voltar permite que se volte uma mensagem vista.
Ao lado do botão voltar há uma setinha que permite que se navegue entre várias
mensagens anteriores (em seqüência). Esse material foi escrito por João Antonio.
Esse comando também pode ser achado em Ir / Voltar.

Navega entre as mensagens às quais já se voltou naquela sessão do programa (esse


comando só será habilitado se o usuário usou o comando Voltar).
Cada clique no botão voltar permite que se avance uma mensagem.
Ao lado do botão voltar há uma setinha que permite que se navegue entre várias
mensagens posteriores (aquelas das quais já se havia voltado).
Esse comando também pode ser achado em Ir / Avançar.

Permite que se indique um critério (trecho de texto) para que o Thunderbird apresente
apenas as mensagens que contenham esse trecho.
A pesquisa é feita na linha de assunto, na linha do remetente (“de”), do campo “para”
ou do “cc”.
Depois de indicar o critério da pesquisa, o Thunderbird só mostrará as mensagens
que respeitam aquele critério.

Os Detalhes do Painel das Pastas


O Painel das pastas mostra, em formato de árvore, as pastas que fazem parte da
estrutura do seu Thunderbird.

As pastas padrão do Thunderbird são:


Entrada: armazena as mensagens de e-mail que foram recebidas pelo usuário
daquele programa (as mensagens que já foram baixadas dos servidores de entrada de e-
mails configurados);
Saída: armazena as mensagens que o usuário redigiu e não conseguiu, por qualquer
motivo, enviar para a Internet. (as mensagens ficam aqui quando o usuário utiliza o
comando Enviar
Depois).
Rascunhos: armazena as mensagens que o usuário escreveu e salvou (não enviou);
Enviados: guarda cópias das mensagens que já foram enviadas (mensagens que já
saíram);
Lixeira: guardas as mensagens nas quais o usuário executou o comando Excluir.
Claro que as mensagens que ainda estiverem aqui não são consideradas excluídas!
Há ainda uma pasta chamada Modelos, que guarda os modelos para as mensagens
mais usadas .
Essa pasta só é adicionada à lista se o usuário possuir pelo menos um modelo criado
(veremos
isso depois).
As demais pastas abaixo da lixeira são pastas criadas pelo usuário.

ESCREVENDO UMA MENSAGEM


Para enviar uma mensagem usando o Mozilla Thunderbird, o usuário deve
clicar, primeiramente, no botão Nova Mensagem, na barra de ferramentas do programa. Ao
executar tal operação, será aberta a janela para a edição (escrita) da mensagem:

Os principais componentes desta janela são:


Barra de Menus e Barra de Ferramentas: componentes que aparecem no topo da
janela e que são
comuns a quase todos os programas. Vamos conhecer seus principais recursos mais
adiante.

Campo do Remetente: permite ao usuário escolher a partir de que conta configurada


deseja que a mensagem seja enviada (claro, se naquele programa houver mais de uma
conta previamente configurada);

Campos dos Destinatários: permite a você, usuário, escolher os destinatários das


mensagens. Normalmente, cada destinatário preencherá uma linha desta tabela, não sendo
necessário escrever vários nomes numa linha só separando-os por vírgulas ou ponto-e-
vírgulas.
Nestes campos, pode-se escolher se o destinatário está classificado no campo
“Para:”, ou no “Cc:” ou no “Cco:”, que são os tipos de campos normais de destinatários:
Campo “Para:” - determina que o destinatário é realmente para quem a mensagem é
destinada, podendo, inclusive, responder a ela (esse direito é apenas “etiqueta” ou seja,
“frescura”, visto que os demais destinatários também poderão respondê-la).
Campo “Cc:” (Cópia Carbono) - os destinatários contidos nesse campo são apenas
“para constar”, ou seja, eles receberão a mensagem apenas para “ter conhecimento” do fato
que a mensagem descreve. Teoricamente (e aí, o “teórico” vem de “frescura”), o pessoal
contido no “Cc:” não deveria responder à mensagem, apenas saber da existência dela... É
lasca, não?
Na prática, ou seja, na utilização real do programa, o pessoal do “Cc:” tem os mesmos
direitos que o pessoal do “Para:”... Tá tudo no “mesmo barco”.
Campo “Cco:” (Cópia Carbono Oculta) – os destinatários contidos neste campo não terão
seus
nomes expostos aos demais destinatários da mensagem. Isso significa que se uma
mensagem
for enviada a alguém em Cco, apenas ela (essa pessoa) saberá que recebeu a mensagem!
Os demais não saberão que aquela pessoa recebeu.

Pode-se alternar entre os três tipos de campos, e entre mais alguns menos importantes
para e-mails, na setinha que fica à esquerda do nome do campo.

Campo Assunto e Barra de Formatação: o campo assunto serve, claro, para que o
remetente
indique o assunto da mensagem. A barra que se apresenta abaixo é para formatar a
mensagem
(essa barra só aparece se o usuário indicar que a mensagem será com formatação - ou
seja,
HTML).

Referências

MANZANO, André. Estudo dirigido de informática básica. Editora Érica.


MANZANO, M Izabel. Internet – Guia de Orientação. Editora Érica.
NORTON, Peter. Introdução à Informática. Editora Makron Books.
VELLOSO, Fernando. Informática – conceitos básicos. 7 ed. Editora Campus.
CANTÚ, Evandro. Redes de Computadores e Internet. Curso de Telecomunicações.
CEFET, São José-SC.
Sugestões de Leituras Complementares

Está interessado em outras fontes de pesquisa sobre Redes e Internet?


Deseja conhecer mais sobre a história da Internet
http://www.aisa.com.br/historia.html

Veja o que temos na enciclopédia livre Wikipédia sobre a Internet e seus serviços
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet

Conhecer melhor o Mozilla Firefox


http://www.metro.sp.gov.br/diversos/download/apostilas/firefox_3_6.pdf

Conhecer mais sobre o Mozilla Thunderbird


http://www.metro.sp.gov.br/diversos/download/apostilas/Thunderbird_2_0_0_19.zip

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