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EAE 15 – REIS MAGOS O EXÍLIO NO ESTRANGEIRO

Boa noite a todos! Que a paz do Mestre Jesus esteja hoje e sempre em
nossos corações.

Hoje vamos conversar sobre a passagem que envolve os Reis Magos e o


exílio de Jesus no estrangeiro. Falando em Reis Magos, quantos são
mesmo? A gente conversa disso mais para frente. Mais importante que os
acontecimentos, é a simbologia e significado que eles trazem.

Vamos ouvir falar um pouco nessa aula sobre Essênios. Não vamos
adentrar muito hoje sobre quem são os Essênios, porque teremos uma
aula específica para falar deles. Em resumo, os Essênios compunham
uma fraternidade cujo maior objetivo era receber e amparar Jesus na sua
missão terrestre. Eram médiuns, trabalhavam com curas e tinham regras
de convívio próprias. Um resumo, sem entrar muito na aula futura:

Essênios: povo místico de vida austera, simples, não comiam carne,


viviam isolados, inacessíveis, viveram em templos e grutas. Conhecidos
também como irmãos terapeutas, trabalhavam com ervas, medicação aos
doentes, viajavam por toda a parte, dado socorro e auxílio aos
necessitados. Mantinham-se em prece, aguardando informações dos seus
irmãos que viajavam por toda parte. Todos tinham conhecimento da vinda
do messias, sem se conhecerem.

Vimos na aula passada que antes do nascimento de Jesus havia no ar, um


sinal que algo de diferente iria acontecer, que a Terra iria passar por uma
grande mudança. Alguns diziam que o alinhamento imprevisto de planetas
era um sinal de acontecimentos graves. Muitos ficaram temerosos. Vamos
fazer um paralelo com acontecimentos recentes da nossa vida. Não
entrando no mérito astrológico, ou de outras seitas/correntes, não é o
objetivo da aula. Mas passamos por um período no qual diziam que
mudanças aconteceriam na terra (Ano de 2012). Muitos previram
catástrofes, o fim dos dias, etc. Muitos também ficaram com medo.
Aparentemente não “aconteceu nada”. Na verdade, simplificando bastante,
é o processo de transformação no qual a Terra está passando, evoluindo
de um planeta de provas e expiações para um planeta de regeneração.
Naquela época, a vinda de Jesus seria um marco para a Terra não? Mais
do que guiar um povo (que era o que esperavam dele), ele vinha trazer
ensinamentos para a humanidade que persistem até hoje.

E Jesus desde quando encarnou, teve sempre a ajuda e o amparo dos


Essênios, que sabiam quem seria e o que faria Jesus. Mesmo sendo um
espírito muito superior, ele precisou de outras pessoas para auxiliá-lo na
sua missão. E nós, precisamos de ajuda muitas vezes em nossas vidas?
Jesus tinha a sua missão e nós temos a nossa. De maneira geral, qual é a
nossa missão? (Evoluir, Reforma Interior) Conseguimos realizar essa
missão sozinhos? Por quê? Na nossa convivência com outras pessoas
seja em casa, no trabalho, na rua, etc... é onde encontramos as provas e
testes para a nossa evolução. Mesmo um eremita ele está em contato com
animais, natureza, etc...E é importante lembrarmos que, recebemos apoio,
amparo e ajuda de diversas partes, mas a missão é nossa. Lembra do que
conversamos no início da EAE: o caminho de reforma interior aqui é de
cada um, mas iremos trilhá-lo juntos, em um grupo unido, que dá
sustentação e apoio para cada um ao vermos que não estamos sozinhos
nessa caminhada.

E as profecias sobre o nascimento de Jesus iam se confirmando. A


profecia de Miquéia “E tu, Bethleem Efrata (Belém), conquanto pequena
entre as muitas de Judá, de ti sairá aquele que será o senhor de Israel”, foi
uma das poucas que dizia sobre o local do nascimento de Jesus. Mas
muito além das profecias, os essênios e outros sábios da época possuíam
diversas faculdades mediúnicas. A mediunidade não é algo recente, há
registros de manifestações mediúnicas desde muito antes de Jesus. E
dentre esses sábios, estavam os chamados Reis Magos. O termo “mago”
não tem nenhuma ligação com bruxaria ou magia, é mais para designar
uma pessoa sábia. Dessa forma, por intercâmbio mediúnico, eles foram
informados que Jesus nasceria na Palestina e partiram para aquela região.
A passagem diz que uma “estrela guia” os levou até Jesus. Não
necessariamente foi uma estrela guia, isso é na verdade uma metáfora.
Alguns dizem que essa “estrela guia” era na verdade a espiritualidade
maior, que ia orientando os caminhos a serem percorridos e os magos
acompanhavam mediunicamente os caminhos traçados. Outro detalhe,
eles viajavam durante o dia, e durante o dia eles não conseguiriam ver a
estrela guia. A estrela também poderia ser espíritos de luz em forma de
estrela, ou o plano espiritual projetava símbolos na tela mental do médium.
Seja qual for a interpretação, fica claro que os Reis Magos recebiam
orientações do Plano Espiritual. Vamos pensar em nós: a gente tem
intuição? A gente às vezes tem a sensação que “algo nos diz” para fazer
isso ou aquilo, pegar esse ou aquele caminho? A gente confia/acredita
nisso? Os Reis Magos confiaram tanto que a Espiritualidade os guiou
numa longa viagem. E nós? Como está nossa confiança na
Espiritualidade? Como temos nos ligado à Espiritualidade? (Preces,
Evangelho no Lar, Tratamento na Casa, EAE...)

Quando nos ligamos à espiritualidade, sentimos efetivamente a presença


dos nossos guias e do Mestre Jesus. A presença dele foi sentida por todos
mesmo antes de seu nascimento graças à sua vibração de amor.

Balthazar, Melchior e Gaspar. Quem eram eles?

Melchior: Arábia príncipe, era rico, distribuiu bens aos necessitados,


abrigando jovens desenganados a encontrar a paz no templo.

Baltazar: Pérsia, médium de amor e dedicação aos necessitados.

Gaspar: India, príncipe de Bombaim, estudos e meditação com força


necessária para ser útil a humanidade.

Cada um deles viajou por muito tempo, vindo de pontos diferentes, e se


encontram na Arábia, no monte Hor.

a) Conheceram pontos incomuns entre eles.

b) Cada qual explicou as profecias, vidências e experiências.

Concluiram o fundamento era o mesmo, incorporaram a caravana e


foram até a Jerusalém.
Esses três Reis Magos representavam a universalidade dos ensinamentos
de Jesus, pois cada um vinha de um local diferente. Os ensinamentos de
Jesus são válidos para todos: católicos, protestantes, espíritas,
evangélicos, ateus...pois pregam “somente” o amor ao próximo, a
caridade, o respeito, a tolerância, etc.

Enquanto os Reis Magos viajavam, Jesus nasceu (Eles não chegaram no


dia do nascimento de Jesus) e passou por todos os rituais que uma
criança passava: foi registrado, circuncidado e aos 40 dias foi levado ao
Templo em Jerusalém para a consagração, um ritual de purificação onde
havia sacrifícios de animais, etc. Herodes conhecia o valor das escrituras,
profecias, havia a inquietação de que o Messias roubasse o poder dado
por Cesar, temia sua estabilidade, mantinha espiões por toda a parte,
aguardando informações do paradeiro do “nascimento sobrenatural”.

Começou um grande movimento para evitar que essa criança


sobrevivesse. Mais do que talvez uma perda de poder, o que representaria
a chegada de Jesus para Herodes? Mudança, nova forma de agir, pensar,
sentir, etc. Ele estava pronto para mudar? E nós estamos? Quando
dizemos melhora, falamos de pequenas atitudes/comportamentos e
sentimentos em situações do dia-a-dia. Como está a nossa disposição em
nos melhorar? Estamos conseguindo nos observar e reconhecer/aceitar
nossos erros? É o primeiro passo para conseguirmos nos melhorar.

Herodes não estava pronto, como já conversamos. O que ele fez?


Espalhou espiões por toda a parte para que fossem atrás de algum
acontecimento sobrenatural, algum nascimento “mágico”. Mais do que
isso, ele mandou matar todos os bebês com até 2 anos de idade. Isso
trouxe para Herodes, uma série de problemas espirituais. Esse apego dele
ao poder, fez ele tomar medidas impensadas e extremistas. Não chegando
a esse grau de exagero, nós também temos apego a alguma coisa: seja
uma pessoa, um bem material, algo que possuímos, não? É natural.
Porém, não é natural que a gente viva em função desse apego. Estamos
muito apegados a alguém ou alguma coisa? Temos consciência que a
matéria é importante mas que a nossa verdadeira vida é espiritual? Aqui
entra também a questão de vícios como o fumo, bebida, medicamentos,
quando vivemos em função desses hábitos. A boa notícia é que há como
trabalhar isso tudo, seja por nós mesmos ou buscando ajuda, dependendo
do caso. A grande proposta aqui do 1º da EAE é trabalhar esses nossos
hábitos que se tornaram vícios.

Os Reis Magos quando chegaram a Jerusalém, foram direto ao Templo


para obter informações sobre o Messias que eles sabiam que tinha
nascido perto dali. Os espiões de Herodes viram e ouviram os Reis Magos
perguntando sobre o Messias e já se preparam para segui-los assim que
eles deixassem o templo. Porém, sacerdotes essênios perceberam o que
iria acontecer e o perigo que isso representaria e indicaram aos Reis
Magos uma saída secreta para que eles rumassem em segurança para
Belém.

Chegando em Belém, foram até Jesus, que já estava com 10 meses e


meio aproximadamente. Maria ficou apreensiva na presença dos novos
visitantes, fizeram estudos, consultando pergaminhos, medindo linhas da
cabeça, olhos, observar a aura. Gaspar disse: pela vibração de Jesus – é
o amor divino que veio salvar a humanidade. Dotados de uma forte
mediunidade, fizeram suas verificações, consultaram suas anotações e
constataram que se tratava mesmo de Jesus, do Governador Planetário.

E os presentes que eles levaram? Quem sabe quais são? Ouro, incenso e
mirra. O ouro era o símbolo da realeza, para Jesus que como Governador
Planetário, seria o “Rei do Mundo”. O incenso representava a
Espiritualidade, que estaria junto dele durante sua missão na Terra. E a
mirra? Alguém sabe o que é mirra? Mirra é uma erva amarga, que
representava o sofrimento que ele passaria na Terra durante sua missão.

Mais do que levar presentes, os Reis Magos auxiliaram Maria com


orientações sobre alimentação (alimentação leve com frutas e cereais para
suportar o corpo denso), e financeiramente para garantir-lhe o sustento.
Terminado o trabalho dos Reis Magos, essênios os guiaram de volta para
as rotas rumo às suas terras de origem. Maria enxergava os Reis Magos
como verdadeiros enviados de Deus.
Mas a busca de Herodes pelo Messias continuava, ele queria de qualquer
maneira eliminar a chance de perder o poder quem quer que fosse. O
plano espiritual inferior estava com atuação intensa, ódio envolvendo a
Herodes, promover a matança dos Inocentes, crianças do sexo masculino
eram sacrificados para matar o Messias.

Herodes também foi envolvido por esta influencia negativa. A


espiritualidade superior por sua vez, sabendo do perigo que Jesus correria
se ficasse em Belém, intuiu José em sonho para que eles saíssem de lá e
fossem se exilar em outro país nos primeiros anos da infância de Jesus.
Alguns dizem que em sonho José foi instruído a ir para o Egito enquanto
outros diziam que ele deveria ir para a Fenícia. De qualquer modo, esse
exílio seria para proteção de Jesus, e ali ele permaneceria até a morte de
Herodes e o fim da luta entre seus herdeiros.

O que representou esse exílio para Jesus? Uma proteção para seu
fortalecimento e preparando-o para sua missão. Jesus veio redimir os
homens com o seu Evangelho de amor, e que estamos tentando praticar
este ensinamento. Exílio às vezes soa como uma palavra forte nos
transmite uma sensação de solidão. Mas não necessariamente. Vamos
pensar em nós: nos exilamos toda vez que dedicamos um tempo para nós.
O que estamos fazendo aqui nessa EAE? Não estamos dedicando um
tempo para nós? Poderíamos estar fazendo diversas outras coisas, não?
Mas estamos nos exilando de todas elas para dedicar esse tempo para
nós, para nos ajudar na nossa missão. Que missão é essa? Nossa reforma
interior. O mundo tem coisas boas e ruins. Temos que conviver
diariamente com muitas delas: em casa, no trabalho, na rua. Mas quando
temos esses momentos de “exílio”, nos equilibramos e nos desligamos
disso tudo. Além da EAE, quais outras formas de nos exilarmos nos
temos? (Preces, Evangelho no Lar, Tratamento na Casa...).

A Reforma Íntima, é um processo no qual estamos em exílio do mundo.


Por que? Porque não é da nossa responsabilidade como o outro, como
nossos amigos, familiares, etc... agem. Importa como nós agimos e como
nós sentimos. Nosso Caderno de Temas não fazemos sempre na 1ª
pessoa? Por que? Porque a nossa melhora interior é nossa, e de mais
ninguém.

Que a paz de Jesus nos envolva hoje e sempre!

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