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Goiânia
2019
ANDRESSA SOARES BASTOS
DANIEL MAX C. SANTOS
GUSTAVO DE RESENDE
JOSÉ ROBERTO JUNIOR
Goiânia
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2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................3
2. FREIRE: VIDA E OBRA NORDESTINA.........................................4
3. POLÍTICA E EDUCAÇÃO...........................................................7
3.1 EDUCAÇÃO PERMANENTE E AS CIDADES EDUCATIVAS.....7
3.2 EDUCAÇÃO DE ADULTOS, HOJE.......................................7
3.3 ANOTAÇÕES SOBRE A UNIDADE NA DIVERSIDADE...........8
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................10
REFERÊNCIAS.............................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
2. FREIRE
3. POLÍTICA E EDUCAÇÃO
O livro Política e Educação foi publicado no ano de 1993, quatro anos antes
do falecimento de Freire. Sendo uma de suas últimas obras a serem publicadas -
excetuando-se as reedições – traz, cuidadosamente selecionados, onze textos que
introduzem resumidamente a completude do pensamento freiriano.
Os onzes textos, assim como toda a obra do autor, são complementares e
foram organizados de modo a possibilitar uma graduação do pensamento de Freira
a medida que se lê os textos, assim sendo, as leituras dos primeiros ensaios tornam-
se indispensáveis para compreender com completude os textos finais, embora
possível seja a leitura não linear bem como a compreensão do pensamento do autor.
No livro, passando pelos onzes textos, Freire abordada desde de questões
básicas como a necessidade ontológica da educação e do dever das cidades em
educar, até questões mais complexas como direitos e civilidade, ética e crítica,
educação comunitária como dever social e aborda até mesmo sobre a
responsabilidade das Universidades Católicas quanto a relação religião-educação.
A seguir, apresenta-se um resumo breve sobre os principais aspectos de cada
um dos ensaios que compõem a obra.
Neste texto o autor fala sobre como devemos estar abertos as críticas, sobre
sempre dar boas-vindas, claro, quando tais críticas nos constroem e sobre o dever
de, no papel do crítico, ser ético quanto ao que diz.
Nesta conduta ética da crítica torna-se então, importante, dizer sempre a
verdade e para tal, deve-se conhecer não apenas o que se critica, mas ir além,
buscando compreender o todo em torno daquilo.
Neste texto o autor reforça a educação enquanto prática social e sua direta
relação com o empoderamento das minorias. Para tal ele resgata o discurso do
sujeito histórico, do ser social.
Ele discute sobre a importância da participação dos sujeitos no papel
transformador da educação, da ação da comunidade, dos sujeitos ativos na
construção da percepção e questionamento da realidade opressora. Trata-se de
defender a liberdade da escola e de sua prática, de reafirmar a posição do educador
e do educando. Objetos de conhecimento a ser ensinados pelo professor (educador)
e a ser apreendidos pelos alunos (educandos) para que possam aprendê-los.
Ele traz um pouco da sua história enquanto secretário da educação e da
importância de se abrir a escola para a participação dos pais, da comunidade na
construção da educação, além de falar sobre ideologias e autonomia do ser.
Aqui, pode-se ver e influência dos anos de trabalho de Freire junto a CMI.
Neste texto o autor aborda sobre as responsabilidades das Universidades Católicas
quanto a educação e também trata dos embates teológicos e do esforço ético na
educação católica.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
podendo aplicar um padrão que agrupa todos os alunos no mesmo método e/ou
conteúdo, mas que se varie de acordo com a condição e a atual situação social do
alunado. Por isso se entende a necessidade do sistema educacional se ajustar a
realidade do trabalhador urbano contrário ao trabalhador rural, do aluno de urbano
do aluno indígena e assim em diversos outros exemplos.
Tendo a educação agora um viés de educação popular, onde o alunado
busca uma autonomia diante das suas próprias realidades, lutando para uma
transformação ou melhoria de suas próprias condições socioeconômicas.
Afirmando assim FREIRE (1992, p. 16):
Dessa forma são tão importantes para a formação dos grupos populares
certos conteúdos que o educador lhes deve ensinar, quanto a análise que
eles façam de sua realidade concreta. E, ao fazê-lo, devem ir, com a
indispensável ajuda do educador, superando o seu saber anterior, de pura
experiência feito, por um saber mais crítico, menos ingênuo. O senso
comum só se supera a partir dele e não com o desprezo arrogante dos
elitistas por ele.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. POLÍTICA E EDUCAÇÃO: Ensaios. 5°. ed. São Paulo: Cortez, 2001.