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4 OBJETIVOS

4.1 GERAL

Identificar a associação dos hábitos alimentares com o câncer gástrico em


indivíduos em tratamento no Hospital de Câncer do Acre (UNACON) em Rio Branco
– Acre.

4.2 ESPECÍFICOS

Descrever as características sociodemográficas dos pacientes diagnosticados


com câncer gástrico e seus controles.
Conhecer os principais alimentos da dieta dos pacientes e seus controles.

5 REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 CÂNCER

As células que compõem o organismo humano apresentam sinais de


crescimentos, tais como: apoptose, diferenciação, interações célula-célula e
interações célula-matriz extracelular. O câncer é resultado de mutações genéticas que
ocorrem aleatoriamente em diferentes tipos de células, sendo essas mutações
influenciadas por fatores internos ou externos, onde há a perda de mecanismos
regulatórios que impedem o crescimento desordenado das células (BOURROUL et
al., 2016).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2030 o câncer irá
desenvolver-se em cerca de 27 milhões de indivíduos da população global. Já no
Brasil, dados sugerem 580 mil novos casos até o mesmo período de tempo (FREIRE
et al., 2018). Buscando tratamento, muitos brasileiros são submetidos a
procedimentos que fragilizam seu estado emocional.
Os pacientes que desenvolvem câncer geralmente apresentam os seguintes
sintomas: náuseas, vômitos, diarreia, constipação, aversões alimentares, fadiga,
dispneia e dor. Pacientes submetidos a procedimentos quimioterápicos também
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podem sofrer alterações no paladar, o que pode levar uma perda de apetite (CAMPOS
et al., 2018).

5.2 CÂNCER GÁSTRICO

No mundo, o Câncer Gástrico (CG) é a terceira principal causa de morte


decorrente de câncer. No Brasil, o CG representa a quinta causa de morte em
detrimento do câncer entre os homens e a sexta entre as mulheres. Estima-se que
novos 20.520 casos de CG surgirão em 2016, sendo desses, 12.920 para homens e
7.600 para mulheres (CARVALHO et al., 2016).
O estômago possui quatro divisões anatômicas: cárdia, fundo, corpo e piloro.
Cada parte tem diferentes tipos de células com diferentes funções. O CG tem vários
fatores, porém as causas da progressão do tumor permanecem desconhecidas.
Alguns dos fatores conhecidos são: predisposição genética, tabagismo, infecção
crônica por Helicobacter pylori, consumo de álcool ou infecção pelo vírus Epstein-Barr
(EBV). (CARVALHO et al., 2016).
Segundo Ferlay et al. (2013) apud Tahara (2015) o câncer gástrico ou câncer
de estômago, já foi considerado a neoplasia predominante no mundo. Entretanto, a
incidência do câncer gástrico tem diminuído, onde atualmente é o quinto câncer
maligno mais comum, atrás apenas do câncer de pulmão, de mama, cólon retal e
próstata. As maiores taxas de incidência do CG ocorrem no Leste Asiático, no Leste
Europeu e nas Américas Central e do Sul; já as menores taxas estão na África e
América do Norte.
O CG é, de acordo com dados do INCA (2018), o segundo câncer com maior
incidência em homens (por 100.000) no Norte e Nordeste; o quarto nas regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste; para mulheres (por 100.000) ocupa quarta posição na região
Norte; quinta na região Centro-Oeste; sexta nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste.
Segundo Tahara (2015), atribui-se a diminuição nas taxas de mortalidade por
câncer gástrico ao uso crescente de geladeiras, à diminuição da quantidade de sal
nos alimentos e ao maior índice de consumo de frutas e vegetais frescos.
A taxa de mortalidade por CG vem diminuindo no Brasil, conforme mostram
dados do INCA de 1979 a 2010. Para homens, diminuiu em 43,17%, e para mulheres
diminuiu 45,49% no mesmo período, segundo INCA (2013) apud Tahara (2015).
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Assim, conclui-se que a incidência de câncer gástrico vem diminuindo na população,


em consonância com a prevenção, que tem aumentado nos últimos anos

5.3 RELAÇÃO DO CÂNCER GÁSTRICO COM HÁBITOS ALIMENTARES

Articula-se a hipótese de que os compostos N-nitrosos tenham relação com a


carcinogênese gástrica. Essa hipótese tem relação com alguns estudos experimentais
que associam o consumo de alimentos defumados, curados, preservados e salgados
ao câncer, e a prevenção deste a dietas ricas em frutas e vegetais frescos que são
ricos em carotenoides e antioxidantes (KAMINSKI; KRUEL, 2011).
Em determinado estudo comprovou-se a eficácia do ascorbato no combate a
formação de compostos nitrosos, e em outro estudo constatou-se que o ascorbato
diminui as chances de desenvolvimento do câncer gástrico. Uma pesquisa, ainda, ao
estudar o suco gástrico de pacientes com o estômago operado, apresentando anemia
perniciosa, conclui que existe relação entre metabólicos dos nitritos (mais
provavelmente foram, estes, compostos nitrosados) e risco de câncer para os
pacientes com baixos níveis de acidez gástrica (KAMINSKI; KRUEL, 2011).
Procedimentos cirúrgicos são prioridade em caso de neoplasia maligna. Este
tratamento pode sofrer influência do estado nutricional de pacientes que tenham
desenvolvido CG. Pacientes que apresentam desnutrição, apresentam,
concomitantemente, maiores taxas de complicações pós-operatórias, mortalidade,
tempo e custos de internação. Tem-se comprovado que a terapia nutricional pré-
operatória, por um período de 7 a 14 dias, está relacionada com a redução de
infecções pós-operatórias (PINTO; GRIGOLETTI; MARCADENTI, 2015).
A prevenção do câncer, portanto, deve estar em ações de promoção da saúde
e nas ações de proteção específicas contra fatores de risco, uma vez que a promoção
da saúde se relaciona às medidas de combate ao tabagismo e ao sedentarismo,
orientações sobre dieta saudável (BAÚ; HUTH, 2011).

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