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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
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Esta pesquisa tem por objetivo constatar no corpo docente do Campus Avançado
de Patu - CAP, qual comportamento e opinião acerca da utilização da contabilidade
criativa, enquanto contador.
Diante esse contexto, o estudo torna-se relevante pelo fato da universidade formar
inúmeros profissionais para o mercado de trabalho, onde terão contato com esta prática
da contabilidade, até então pouco debatida nos cursos de Ciências Contábeis, trazendo um
portfólio de informações para os futuros contadores assim como uma análise para debate
entre os docentes.
O estudo abordado foi realizado mediante uma pesquisa de campo, a qual têm
natureza quanti - qualitativa, enquanto os objetivos são abordados de maneira descritiva.
O instrumento utilizado foi um questionário localizado no apêndice 1, aplicado ao corpo
docente do curso de Ciências Contábeis do Campus Avançado de Patu, contando com uma
análise de dados para base na conclusão do estudo.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CONTABILIDADE
A Contabilidade como uma ciência social, vem apresentar seu objetivo principal que é
informar a situação financeira, econômica, e patrimonial das entidades para aqueles
considerados como usuários internos e administradores para que sejam tomadas as
decisões, bem como para usuários externos, para se conduzir os investimentos. Assim
como afirmam Sá e Hoog (2010), “os investidores são os maiores interessados nas
demonstrações da entidade, principalmente, para o mercado de capitais, para tanto, é
necessário a informação fidedigna nas demonstrações contábeis” Regida por normas
encontradas no CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que possui uma estrutura
conceitual para a elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro, que discorre
sobre a importância da informação contábil.
Sabemos que contabilidade possui muitas ambigüidades, uma vez que podemos
encontrar e destacar diversas opções para uma mesma contabilização a ser feita, isso
devido à subjetividade de entendimento que nos deparamos em determinadas operações
contábeis. Conduta essa que pode ser vista como maleável, à qual a companhia se sujeita,
e que dificulta a fiscalização que depende também de uma conduta do profissional contábil
para ajudar na identificação do problema e vir a denunciar quaisquer indícios de
irregularidades. Entre esses métodos, podemos destacar a aplicação de algumas técnicas
contábeis, que, em alguns casos e situações, não chegam a refletir a verdadeira realidade
da empresa, em outras palavras, não estão em conformidade com a transparência exigida
pelos procedimentos contábeis, o que se entende e se denomina de Contabilidade Criativa.
Deve ser levada em consideração que em razão dos muitos incentivos que
impulsionam à utilização de mecanismos de manipulação contábil, que inibem o
verdadeiro risco que se corre diante desta prática, isolando parâmetros irregulares que
dificilmente fará com que a contabilidade criativa seja extinta.
Podemos nos reportar à alguns motivos, estudados por Amat, Moya e Blake(1997),
que nos mostra as dificuldades para a identificação dos riscos da contabilidade Criativa nas
entidades:
Diante da visão dos autores, pode-se concluir que este fenômeno da contabilidade
remete a ocultação diante de sua utilização, como é difícil identificar onde foi utilizada,
abre espaço para a manipulação de dados, resultando em uma mais adequada ao que trará
maiores benefícios a entidade, por mais que em sua realidade venha a ser diferente.
3 APRESENTAÇÃO DE DADOS
Seguindo o contexto do estudo, a análise e discussão dos dados têm por objeto
compreender os pontos levantados na introdução e desenvolvimento do exame. Esta
pesquisa teve como principal objetivo constatar no corpo docente do Campus Avançado de
Patu - CAP, qual comportamento e opinião acerca da utilização da contabilidade criativa,
enquanto contador. Para isso foram obtidas informações por meio de coleta de dados, via
questionário localizado no apêndice, aplicado ao corpo docente do curso de ciências
contábeis do Campus Avançado de Patu - CAP, da Universidade do Estado do Rio Grande
do Norte - UERN. Destacando dentro da análise dos gráficos o fomento para o resultado da
pesquisa
No seu estudo, Ferreti (2003) concluiu que o uso da contabilidade criativa em países
que têm o sistema legal codelaw que é um regime conhecido por sua visão legalista, onde
tudo tem que estar previsto em lei. Desta forma, considerando que o Brasil até então faz
parte do regime citado por Ferreti, o CAP - UERN apresenta que na amostra de 7
DOCENTES, nenhum fez uso dela, representando 100%, do total dos participantes.
QUESTÃO 4 - ENTENDE CONTABILIDADE CRIATIVA COMO PRÁTICA CONTÁBIL
LÍCITA OU FRAUDULENTA?
Nesta análise a gente se depara com uma resposta 100% positiva, visto que é uma
realidade fora da sala de aula, e que pouco tratamos dela diretamente, pois aprendemos e
somos disciplinados á fazer o correto, mas a resposta unânime nos faz refletir sobre a
capacidade de discutir sobre as coisas que são possíveis, e que são utilizadas e solicitadas
pelos usuários da contabilidade.
QUESTÃO 6 - NO CONTEXTO ATUAL, CONTABILIDADE CRIATIVA NA SUA CONCEPÇÃO
PODE SER UM FATOR PARA SER USADO PARA CORRUPÇÃO?
Uma análise é bem enfática, atual e que é de importante reflexão, visto que a
corrupção se alimenta justamente desses tipos de flexibilidades, um dado que chama
atenção, pois dos sete participantes, um docente acredita que contabilidade criativa não é
fator para ser usado em corrupção, e em uma observação interessante tirada do
comentário deste, vimos que mesmo que para a maioria dos docentes neste caso, isso
possa levar a prática da corrupção, ele endossa dizendo que “a base para uma boa
contabilidade é a observância das normas contábeis e os princípios contábeis”.
QUESTÃO 7 - USAR CONTABILIDADE CRIATIVA NA ELABORAÇÃO DOS RESULTADOS É
PREJUDICIAL PARA A EMPRESA?
Gráfico 10 – Conceituação dos docentes do DCC do CAP – UERN, se contabilidade criativa é ou não
uma prática contábil
Fonte: Dos autores.
Existe uma barreira que muitas vezes trava o alcance deste objetivo, da forma que
se vislumbra, porque o mérito da questão é muito profissional, pois por aí vamos ter á
colocação de alguém que além da ética, precisa zelar toda sua caminhada como aquele que
vai atestar o que não é o correto, daí a preocupação discutida nesse artigo, contabilidade
criativa existe, mas ela não foi discutida em sala de aula, o mercado que espera os
graduando e futuros contadores não compreenderão isso, pois ele quer o resultado, quer a
vantagem, e essa é uma das maiores preocupações para o contador, porque é necessário
ponderar, mas sempre se utilizando o que ele tem à disposição, a legislação contábil e as
possibilidades sem engessamentos no que tange à sua autorização para tais serviços.
Temos assim como questão principal, que a existência da contabilidade criativa vai
além dos fatores técnicos e legais, ela está em volta dos aspectos morais e éticos do
indivíduo e da sociedade, e isso precisa ser trabalhado no ambiente acadêmico pelos
docentes, pois é lá que o profissional contábil é construído, após a aplicação de um
questionário acerca do assunto ser discutido em sala, os dados da pesquisa evidenciaram
que todos os professores conhecem esse fenômeno usado na contabilidade, a grande
maioria entende que pode ser entendida no geral como fraude, porém isso é
dimensionado pelo que se tem à disposição para evitá-la, mas que é notório também que é
preciso tratar sobre, seja de forma combativa ou reflexiva . Pois se cada profissional que
seguisse seu código de ética e tivesse uma conduta moral respeitando os princípios sociais
pré-estabelecidos, não haveria motivo algum ou justificativa suficiente para desviá-lo de
sua conduta. Arrematando em poucas palavras e filtrando toda a essência de trabalho,
podemos visualizar o seguinte entendimento, que a criatividade pode ser um facilitador em
muitas áreas, fatores e aspectos, porém existem limitações que são imprescindíveis para se
determinar o que está certo ou errado, lícito ou fraudulento, ético e antiético, permissível
ou crime, por isso o graduando do curso de ciências contábeis deve ter conhecimento
desta prática durante sua formação para que possa no exercício de sua profissão não ser
pego de surpresa e diante desta possibilidade ter uma atitude ética e responsável,
ressaltando que a contabilidade criativa não tem necessidade de ser uma disciplina
específica, mas ser tratada dentro de alguma outra, como por exemplo, ética e legislação
contábil, contabilidade avançada ou qualquer outra que possa englobar dentro deste
fenômeno.
REFERÊNCIAS:
SÁ, A. L.; HOOG, W.A.Z.; Corrupção, Fraude e Contabilidade. Curitiba: Juruá, 2010.
Autores do Artigo: Jandilson da Silva Lima e Marcos Danilo Carvalho Gurgel, alunos do 8°
Período.
Questionário
Favor marcar com um X somente em uma única resposta que melhor se apresente para
você.
Sim Não
Lícita Fraudulenta
Sim Não
Sim Não
Sim Não
8. As práticas da contabilidade criativa são pouco divulgadas?
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Ajude-nos com um comentário sobre o tema ou ainda uma crítica que nos ajude a
encaminhar a temática no conceito do uso da Contabilidade como um todo:
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Fonte: Elaborado pelos autores Jandilson da Silva Lima e Marcos Danilo Carvalho Gurgel