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DIMENSÃO 1 – ATITUDE DOCENTE

OBJETIVO
DIMENSÁO 1 INDICADORES ITENS DE PESQUISA
ESPECÍFICO
Estabelecer as 1 Atitude 1.1.1 Atendimento Educacional Especializado
principais docente Conforme XAVIER (2012, p. 9), o ensino oferecido no Atendimento Educacional Especializado (AEE) é diferente
características do ensino escolar, e não pode ser visto como um espaço onde se tem reforço escolar ou complementação das
da atitude Os professores 1.1 De obstrução atividades escolares. São exemplos práticos de Atendimento Educacional Especializado o ensino da Língua
docente estão cientes Na verdade, resiste-se à inclusão escolar Brasileira de Sinais (LIBRAS) e os códigos do BRAILLE, formação do aluno para a utilização dos recursos
respeito a de não estarem porque ela nos faz lembrar que temos uma tecnológicos, comunicação alternativa, disponibilização e preparação de materiais pedagógicos acessíveis ao
inclusão de preparados dívida a saldar em relação aos alunos que aluno, entre outros.
alunos com para a inclusão, excluímos pelos motivos mais banais e 1.1.2 Trabalho pedagógico entre alunos em aula inclusa
necessidades não inconsistentes, apoiados por uma O professor inclusivo não precisa ser um especialista em domínios específicos do conhecimento, fragmentando o
educativas aprenderam as organização pedagógico-escolar que se fazer, o saber pedagógico, mas necessita de uma formação que articule o saber pedagógico com os conteúdos
especiais. práticas destina a alunos ideais, padronizados por curriculares e as necessidades de todos os alunos, porém não se esquecendo das especificidades dos que não
educacionais uma concepção de normalidade e de ouvem, não falam, não veem e que precisam de recursos de comunicação com o mundo. (VALLE e GUEDES,
essenciais à eficiência arbitrariamente definida. Conforme 2003, p. 58-59, citadas por SILVA, 2004, p. 44).
promoção da MANTOAN e PRIETO (2006, p 25) 1.1.3 Preparação de conteúdos de ensino das aulas inclusivas
Conforme CROCHIK (2011, p. 10), no que se refere aos conteúdos necessários na educação inclusiva, as
inclusão e
professoras se mostraram reticentes por não saberem do que explicitamente precisariam para atuar em sala de
precisariam do
aula.
apoio de
1.2 De conflito 1.2.1 Inclusão dos alunos com NEE em sala regular é uma besteira
especialistas.
Com efeito, a inclusão é um processo Existe uma grande maioria de professores que não acredita na inclusão em sala regular. Os professora do 5º ano
Conforme
dialético complexo, já que envolve a esfera do Ensino Fundamental de escola municipal em Campo Grande (MS) opinam assim: “Existem algumas
SANT’ANA
das relações sociais, vividas na escola. No especificidades que eu ainda não consigo ver como que a escola poderia estar ajudando; que são esses alunos
(2005, p. 233)
seu sentido mais profundo, vai além do ato que são portadores de necessidades severas, que vão estar ali em estado vegetativo, usando fralda, não vai
de inserir, de trazer a criança para dentro da estar ouvindo nem vendo nada do que está acontecendo ao lado dele. Então, o que a escola vai poder estar
escola. Significa envolver, compreender, ajudando?” (CROCHIK et. al., 2011, p. 574)
participar e aprender. Conforme SOUSA 1.2.2 Tempo de atendimento de alunos com NEE em sala regular
(2013, p. 23) O professor de aula inclusa precisa dedicar boa parte do seu tempo para o atendimento de alunos inclusos.
Neste sentido, o professor deve ter uma personalidade muito complexa. Conforme VALLE e GUEDES (2003, p.
58-59) citadas por SILVA (2004, p. 44) além dos conhecimentos apreendidos, o professor deverá ter uma
personalidade rica de atributos como: espontaneidade, confiança, experiências, segurança, equilíbrio emocional,
coerência de atitudes, sentido de auto renovação, atualização constante, entusiasmo pela aprendizagem e
flexibilidade para se adaptar a situações diferentes.
1.2.3 Necessidade de mudança do professor com alunos inclusos
Há muitos professores dispostos a enfrentar as diversidades de aprendizagem em suas turmas, mas é comum
que não saibam por onde começar. As dificuldades encontradas pelas escolas e professores em adaptarem o
currículo não estão somente em não saber o que fazer, mas nas amarras que surgem desde as bases da
organização da escola que deseja ser inclusiva. (MINETTO, 2008, pp. 55-56)
1.3.1 Aceitação dos alunos com NEE em sala de aula regular
Para uma efetiva implementação do modelo inclusivo na educação, faz-se necessária uma profunda
reorganização escolar, que vai muito além de aceitar crianças deficientes na escola ou até mesmo realizar
adaptações físicas ou curriculares de pequenos portes que se restringem a sala de aula [...]( Sampaio e
1.3 De integração Sampaio, 2009, p. 44)
Educação inclusiva é o processo que ocorre 1.3.2 Adaptação dos conteúdos curriculares para os alunos com NEE
em escolas de qualquer nível preparadas Segundo MANTOAN e PRIETO (2006, p. 64), as escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na
para propiciar um ensino de qualidade a organização de suas classes comuns [...] flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado
todos os alunos independentemente de seus prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e
atributos pessoais, inteligências, estilos de processos de avaliação adequados ao desenvolvimento de alunos que apresentam necessidades educacionais
aprendizagem e necessidades comuns ou especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola, respeitada a frequência obrigatória. Pois, há
especiais. A inclusão escolar é uma forma de muitos professores dispostos a enfrentar as diversidades de aprendizagem em suas turmas, mas é comum que
inserção em que a escola comum tradicional não saibam por onde começar. As dificuldades encontradas pelas escolas e professores em adaptarem o
é modificada para ser capaz de acolher currículo não estão somente em não saber o que fazer, mas nas amarras que surgem desde as bases da
qualquer aluno incondicionalmente e de organização da escola que deseja ser inclusiva. MINETTO, 2008, pp. 55-56)
propiciar-lhe uma educação de qualidade.
Na inclusão, as pessoas com deficiência 1.3.3 Integração entre aluno com NEE e os demais alunos
estudam na escola que frequentariam se não A defesa do direito de todos à educação é fundamental, mas não se deve deixar de defender também uma
fossem deficientes. Conforme SASSAKI educação escolar efetivamente democrática. A convivência com diferentes tipos de pessoas, possível em uma
(1998, p. 8). educação inclusiva, é importante por combater a homogeneização própria da escola atual, que a assemelha às
formas de produção material; a formação deve ter caráter artesanal, só assim as particularidades individuais
podem ser não somente respeitadas, como desenvolvidas. Os objetivos da educação não devem se voltar para
tornar as pessoas iguais, mas diferentes, o que é condizente com a defesa da individuação (CROCHIK, 2011, p.
4)
Dimensão 2: Gestão do processo de inclusão

OBJETIVO
DIMENSÃO 2 INDICADORES ITENS DA PESQUISA
ESPECÍFICO
Observar a atitude 2 Atitude dos 2.1.1 Atitude de diálogo
2.1 Os docentes diante da proposta
dos docentes docentes É através de uma relação entre professor e aluno com deficiência, relação esta que deve ser baseada de forma
inclusiva de reconstrução cultural
relacionada à perante a espontânea, autêntica e comprometida é que fluirá uma comunicação numa relação dialética de trocas e que
Ao receber uma resposta do aluno, o
Gestão do possibilitará ao educador compreender aquilo que a criança vive. (Aucoutier e Lapiere1986, p.77)
gestão do professor vai dialogar com ele a fim de
processo de
processo de compreender o processo de 2.1.2 Atitude de reflexão sobre equívocos
inclusão
inclusão de alunos significação percorrido e alcançar, se [...] ’’O educador ético é reflexivo,analisa os porquês da sua ação ,por isso sabe o que faz, para que faz , por que
com necessidades for o caso, os momentos em que o faz e analisa ,seleciona e escolhe os meios de concretiza o seu fazer .’’( Martins ,2006,p.44-45 ).
ocorreram equívocos, o que lhe
educativas Compreender o 2.1.3 Atitude de oferecimento de novos apoios
esclarecerá sobre os novos apoios
especiais em sala papel da gestão Este paradigma associou a idéia da diversidade como fator de enriquecimento social e o respeito às necessidades
para reflexão que deve dar ao aluno,
de aula regular. pedagógica no de todos os cidadãos como pilar central de uma nova prática social: a construção de espaços inclusivos em todas
para que ele retome e reelabore sua
processo de as instâncias da vida na sociedade, de forma a garantir o acesso imediato e favorecer a participação de todos nos
aprendizagem (TACCA, 2006a, p. 50-
educação equipamentos e espaços sociais, independentemente das suas necessidades educacionais especiais, do tipo de
51).
inclusiva é deficiência e do grau de comprometimento que estas apresentem (BRASIL, 2004, p. 13).
aceitar que: [...] 2.2 Os docentes diante da proposta 2.2.1 Atitude de aprendizagem das técnicas inclusivas
este tem o papel de procedimentos metodológicos A atitude do docente para aprender técnicas inclusivas é fundamental como procedimento para
de implementar inclusivos executar práticas inclusivas. [...] os professores são agentes importantes na construção da educação inclusiva,
a política; ou pois depende essencialmente deles a criação de um clima acolhedor para todos os alunos na sala de aula. As
seja, realizar em Educar crianças com necessidades suas ações docentes e sociais na sala de aula se constituem como elementos críticos para o ensino inclusivo.
ações o que a especiais juntamente com seus pares Para tanto, além da capacitação didático-pedagógica para lidar com a diversidade de características e
proposta de em escolas comuns é importante, não necessidades educacionais de seus alunos, precisam desenvolver atitudes genuinamente favoráveis em relação
Educação apenas para prover oportunidades de aos princípios e práticas da inclusão (OMOTE, 2003, p. 1).
Inclusiva se socialização e de mudar o pensamento 2.2.2 Atitude de invenção de estratégias inovadoras
propõe a fim de estereotipado das pessoas sobre as Conforme Schirmer et al. (2007, p. 31): Tecnologia assistida é uma expressão utilizada para identificar todo
(re)significar e limitações, mas também para ensinar o o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas
(re)construir aluno a dominar habilidades e com deficiências e, consequentemente, promover vida independente e inclusão.
culturas conhecimentos necessários para a vida 2.2.3 Atitude de resistência a mudança
inclusivas [...]. futura dentro e fora da escola. Partindo do pressuposto que todos os alunos estão na escola para “aprender”, cabe a mesma adaptar-se a cada
(Tesani, 2004, p. (MENDES, p.228) situação em particular procedendo a mudanças organizacionais, funcionais e no processo de ensino e
44) aprendizagem. Sabe-se, no entanto, que ha resistência, que ha professores com atitudes opostas aos princípios
da inclusão (Freire, 2008, p.55)
O conhecimento 2.3 Os docentes diante da proposta 2.3.1 Atitude de avaliação diagnóstica das necessidades educativas dos alunos
e habilidades de avaliação inclusiva É de extrema relevância detectarmos, através do diagnóstico, o momento da vida da criança em que se iniciam os
requeridas dizem problemas de aprendizagem. Do ponto de vista da intervenção, faz muita diferença constatarmos que as
respeito A avaliação é um instrumento auxiliar dificuldades de aprendizagem se iniciam com o ingresso na escola, pois pode ser um forte indício de que a
principalmente à da melhoria dos resultados. De acordo problemática tinha como causa fatores intra-escolares (BOSSA, 2000, p. 101).
boa prática de
com Marins e Matsukura (2009) [...] a
ensino e incluem 2.3.2 Atitude de avaliação dos materiais didáticos
a avaliação de avaliação pode compreender tanto o A atitude dos docentes respeito aos recursos e materiais didáticos é de suma importância. Melhorar a adequação
necessidades sistema de avaliação dos alunos, como de métodos; adotar procedimentos e instrumentos para identificação, diagnóstico e prescrição de atendimentos;
especiais, das ações e políticas implementadas. aperfeiçoar currículos e programas; suprir material didático e escolar e equipamentos especializados; adequar
adaptação do (MARINS e MATSUKURA, 2009, p. 48) instalações físicas e suprir de pessoal docente e técnico especializado o tratamento educacional de excepcionais.
conteúdo (BRASIL, 1977, p. 13)
curricular, Principais enfoques de avaliação 2.3.3 Atitude de avaliação da sua prática pedagógica
utilização de incluem: melhorar a adequação de Uma avaliação dinâmica permite aos educadores ampliar seu repertorio de procedimentos e instrumentos, avaliar
tecnologia de métodos; adotar procedimentos e as competências reais de seus alunos, valorizar a subjetividade do aluno como critério de avaliação, a
assistência, instrumentos para identificação, oportunidade de perceber os diferentes estilos cognitivos e as múltiplas inteligências e a oportunidade de construir
individualização diagnóstico e prescrição de conhecimento pedagógico a partir da própria experiência. (MONTEIRO, 2010, p. 23)
de atendimentos; aperfeiçoar currículos e
procedimentos programas; suprir material didático e
de ensino no escolar e equipamentos
sentido de especializados; adequar instalações
abarcar uma físicas e suprir de pessoal docente e
variedade maior técnico
de habilidades, especializado o tratamento educacional
etc. (BRASIL, de excepcionais. (BRASIL,
1997, p. 10). 1977, p. 13)
Dimensão 3: Práticas pedagógicas
O GERAL O ESPECÍFICO DIMENSÁO 3 INDICADORES ITENS DE PESQUISA
Descrever a Verificar a 3 Práticas 3.1 Capacitação 3.1.1 Formação para a docência inclusiva
atitude atitude dos Pedagógicas profissional do docente Na perspectiva da educação inclusiva, a Resolução CNE/CP nº 1/2002, que estabelece as
prevalente do docentes no que para inclusão Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, define que
se refere às Na educação para A capacitação profissional as instituições de ensino superior devem prever, em sua organização curricular, formação docente
docente a
práticas todos, o professor deve do docente requer ações voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades
respeito dos pedagógicas de ser considerado uma em todas as instâncias dos alunos com necessidades educacionais especiais. (MEC/SEESP, 2007, p. 4)
alunos com atenção aos peça fundamental [...], particularmente destinadas 3.1.2 Formação especializada
necessidades alunos com já que é por intermédio à capacitação de recursos Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial e
educativas necessidades de suas ações humanos, assegurando continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da
especiais e sua educativas educativas que a que os currículos dos área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional especializado,
inclusão em sala especiais e sua inclusão pode ser cursos de formação e aprofunda o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular,
inclusão em sala efetivada. Então, torna- capacitação de nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, nos núcleos de
de aula regular
de aula regular. se imprescindível aliar a professores estejam acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos ambientes
do Ensino ideologia da inclusão a voltados para prepará-los domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de educação especial. (MEC/SEESP, 2007, p.
Fundamental na pratica docente, para atender alunos com 11)
escola Carmem levando em deficiência em escolas 3.1.3 Formação continuada
Valente da Silva, consideração alguns regulares (GLAT e A educação especial direciona suas ações para o atendimento às especificidades desses alunos
em aspectos, como NOGUEIRA, 2002). Em no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a
Jacareacanga - capacitação sentido inclusivo e uma organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o
profissional, melhorias pratica pedagógica desenvolvimento de práticas colaborativas. (MEC/SEESP, 2007, p. 9)
PA.
da condição de pertinente a capacitação
trabalho, aumento de profissional deve olhar à
recursos e da formação para docência
infraestrutura e inclusiva, formação
implantação de ações especializada e continuada
políticas proativas que nos conteúdos de
tem como objetivo o especialidade.
3.2 Condição do trabalho 3.2.1 Condições curriculares
para inclusão. As ações Conforme FÁVERO, MANTOAN e PANTOJA (2007, p. 47) Sem que a escola conheça os seus
de adequação das alunos e os que estão à margem dela, não será possível elaborar um currículo escolar que reflita o
condições e práticas de meio social e cultural em que ela se insere. A integração entre as áreas do conhecimento e a
trabalho são elementos concepção transversal das novas propostas de organização curricular convertem as disciplinas
cuja presença ou ausência acadêmicas em meios e não em fins da educação escolar. Uma das condições necessárias para
modificam a relação de uma prática docente inclusiva é a condição curricular inclusiva.
forças entre pessoas com 3.2.2 Condições de ensino e de aprendizagem
e sem deficiência nas A aprendizagem como centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos como meta da
organizações. escola – independentemente do nível de desempenho a que cada um seja capaz de chegar – são
Contemplam tanto condições básicas para se caminhar na direção de escolas inclusivas. O sentido desse
modificações no espaço acolhimento não é a aceitação passiva das possibilidades de cada aluno, mas a receptividade
concreto de trabalho diante de níveis diferentes de desenvolvimento das crianças e dos jovens. Conforme FÁVERO,
quanto implementações de MANTOAN e PANTOJA (2007, p. 48)
práticas específicas que 3.2.3 Condições institucionais da escola
visam dar condições de Tradicionalmente, no Brasil é a educação especial tem se responsabilizado por o atendimento aos
igualdade no trabalho às descapacitados. Nesse sentido, para Sousa e Prieto, “tem-se previsto o ‘especial’ na educação
pessoas com deficiência referindo-se a condições institucionais das escolas para que possam ser necessárias a alguns
(Carvalho-Freitas, 2007). alunos para que se viabilize o cumprimento do direito de todos à educação” (2002, p. 123).
3.3 Recursos e 3.3.1 Recursos humanos
Infraestrutura para Pensar a educação especial na última década implica retomar o Plano Nacional de Educação
inclusão (PNE). No âmbito do PNE foi considerada como um grande avanço a ser desenvolvida na década
bem-estar físico e As políticas, a “criação de uma escola inclusiva” baseada na formação de recursos humanos (Brasil, 2000, p.
mental dos profissionais particularmente as 86).
de educação (FACION, políticas educacionais, em
3.3.2 Recursos financeiros
2003, p. 158). A geral são pensadas e
construção da escritas para contextos Inúmeras são as providências políticas, administrativas e financeiras a serem tomadas,
competência do que possuem para que as escolas, sem discriminações de qualquer natureza, acolham a todas as
professor para infraestrutura e condições crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais,
responder com de trabalho adequado
qualidade às (seja qual for o nível de lingüísticas ou outras (CARVALHO, 2005, p. 77).
necessidades ensino), sem levar em
educacionais especiais conta variações enormes
de seus alunos em uma de contexto, de recursos,
escola inclusiva, pela de desigualdades
mediação da ética, regionais ou das 3.3.3 Recursos físicos e tecnológicos
responde à capacidades locais. Ball e A inclusão não prevê a utilização de práticas de ensino escolar específicas para esta ou aquela
necessidade social e Mainardes (2011, p. 13). deficiência, mas sim recursos, ferramentas, linguagens, tecnologias que concorram para
histórica de superação Porém, a prática diminuir/eliminar as barreiras que se interpõem aos processos de ensino e de aprendizagem.
das práticas pedagógica inclusiva Conforme FÁVERO, MANTOAN e PANTOJA (2007, p. 49)
pedagógicas que requer de recursos
discriminam, segregam humanos, financeiros,
e excluem, e, ao físicos e tecnológicos
mesmo tempo, pertinentes.
configura,
Quadro 4: Matriz de relação lógica entre na ação
objetivos e citas para o marco teórico relativo à dimensão 3 e seus indicadores e itens de pesquisa
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1

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