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Instrumentos Sonoros
Alternativos
Manual de Construção e
Sugestões de Utilização
Campo Grande/MS
2002
Dedico este trabalho ao amigo, professor e músico,
José Eduardo Gramani (in memorian), pelo incentivo,
pelas sugestões e principalmente pelo entusiasmo que
tocava alguns dos instrumentos que construí.
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN 85-88523-16-7
CDD (21)-784.1923
"Só não erra quem não tenta.
Quem age, faz acontecer, inova, realiza.
Os erros são aprendizados"
(autor desconhecido)
I – Apresentação
Outros são exóticos, como o kokiriko, que
A idéia da publicação desse manual surgiu faz parte da cultura oriental e outros foram
após as diversas oficinas de construção de criados por mim, como o uá-uá e a violata.
instrumentos sonoros que ministrei em diversas Existem também aqueles objetos como
cidades do Brasil e da pesquisa que realizei garrafas, mangueiras, potes e outros, que já
sobre o uso dos instrumentos sonoros estão "prontos" para serem utilizados como
alternativos aplicados à Educação na UFMS - instrumentos sonoros, basta que estejamos
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. atentos ao nosso ambiente doméstico, à rua,
A carência de obras no Brasil que tratam ao supermercado, ao ferro-velho, às feiras-
desse assunto e a falta de informações sobre o livres e outros locais, que se pode encontrar
funcionamento dos instrumentos sonoros e sua inúmeros objetos sonoros.
aplicação na Educação em geral, também me O manual foi segmentado em: Noções
incentivaram na organização desse manual. Básicas de Acústica, Espaço Físico,
Quando se trata de instrumentos sonoros, Ferramentas e Materiais, construção de
pensa-se de imediato em seu uso específico alguns instrumentos de sopro, corda,
em música. No entanto, conforme verifiquei em percussão e outros. Contém instruções, fotos
quinze anos de atuação nessa área, a e desenhos esquemáticos dos instrumentos.
utilização dos instrumentos sonoros vai além A linguagem utilizada neste manual é
das aulas de iniciação musical. simples, para que pessoas de todas as idades
Vivemos em um mundo onde somos e níveis de conhecimento compreendam
bombardeados constantemente pelos sons e a rapidamente. Palavras como "toquinho",
Educação não pode se furtar ao estudo dos "madeirinha", "rodela", bem como verbos de
fenômenos sonoros, principalmente quando se fácil entendimento, são constantes.
trata de educação infantil. São dadas também algumas sugestões da
Antes do fazer musical, penso que devemos utilização dos instrumentos sonoros
nos ater às questões da percepção sonora, alternativos em educação por especialistas de
como os fenômenos acústicos e em diversas áreas.
compreender o porquê dos instrumentos Espero que apreciem este trabalho, que é
musicais soarem. o resultado de quase vinte anos de pesquisa
Como funcionam nossas pregas vocais? nesta área. Agradeço as sugestões dos
Será que os animais ouvem como nós? Como educadores e as colaborações de todos.
o nosso cérebro identifica os sons? Essas e
outras questões, a meu ver, deveriam ser
pensadas e discutidas em sala de aula. Júlio Feliz
Sabendo da complexidade desse assunto, o Dezembro / 2002
presente trabalho pretende contribuir com os
educadores, monitores e interessados que
necessitam de um material para motivá-los e
que contribuirá como referência a outros
trabalhos nessa área.
Além do aspecto educacional, o material
apresentado neste livro poderá enriquecer o
trabalho de grupos musicais, com o acréscimo
de novos instrumentos sonoros em suas
apresentações.
Alguns dos instrumentos que são
apresentados neste manual são populares no
Brasil, como as claves e o reco-reco,
simplesmente os apresento de forma
esquemática para facilitar sua construção.
II - Noções Básicas de Acústica
“O ouvido é o intermediário entre o mundo objetivo das
vibrações e o mundo subjetivo das imagens sonoras”
(Dupré Nathan)
Quando um tambor é percutido ou a corda nar a quantidade de vezes que um objeto vi-
de um violão dedilhada, percebe-se alguma bra, por segundo. Para medir a freqüência das
parte do instrumento vibrando. Essa vibração oscilações de um objeto vibrante, usa-se a
atinge as diversas estruturas do ouvido, estabe- unidade Hz1
lecendo uma reação em cadeia e esses sons Uma determinada nota musical tem sempre
são transmitidos ao cérebro. a mesma freqüência, qualquer que seja a fon-
As vibrações captadas pelos dois ouvidos cria te sonora que a produz. A nota LÁ, por exem-
um efeito de estéreo, que auxilia ao cérebro a plo, (440 Hz), sendo tocada num violino ou
reconhecer a procedência do som. piano, sempre terá a mesma freqüência.
Esse fenômeno é possível quando acontece a A freqüência ou oscilações por segundo, de-
junção de três elementos: a produção, a propa- terminará se o som é grave ou agudo. Quanto
gação e a recepção do som. A produção do maior a freqüência, mais agudo é o som;
som pode acorrer com os elementos da nature- quanto menor a freqüência, mais grave será o
za, como por exemplo, vento, chuva, trovão ou som. Esse fato pode ser observado nas di-
ser provocada pela voz, por instrumentos sono- mensões das teclas de uma marimba e no
ros acústicos, instrumentos eletrônicos, etc. som das notas. As teclas maiores correspon-
O som se propaga através de diferentes con- dem aos sons graves; quanto menor a tecla,
dutores; pode ser através de metais, água, ga- mais agudo será o som. O mesmo pode ser
ses e pelo ar. Experiência realizada com uma constatado com a corda de um violão: à medi-
campainha dentro de uma redoma de vidro, da que a corda é encurtada, o som será mais
sem ar, constatou que o som não se propaga agudo.
no vácuo. Amplitude é a distância que o corpo elástico
Quanto à recepção do som, pode ser através percorre ao vibrar. A variação da força aplica-
do aparelho auditivo, como também através do da em uma corda ou na batida de um tambor
registro sonoro utilizando-se meios eletromag- determina se o som é fraco, médio ou forte. A
néticos ou eletrônicos, que são os gravadores amplitude determina, portanto, a intensidade
tipo k-7 e os gravadores digitais. Nesse caso, do som.
os microfones representam os "ouvidos" dos O formato da onda sonora determina o tim-
equipamentos de transmissão ou gravação. bre da fonte sonora, ou seja, irá caracterizar
Segundo Johnson (1968), constituem objeto qual é o instrumento que está sendo tocado. O
da acústica, os fenômenos ligados à percepção timbre permite diferenciar notas iguais que são
auditiva mas que se passam fora do ouvinte; tocadas em instrumentos diferentes. Isso ocor-
aqueles que se passam dentro do ouvinte per- re porque o som de um determinado instru-
tencem aos domínios a Biologia e da Psicologia mento é acompanhado de seus harmônicos2.
(p.85). Além das características do som como a al-
Nesta parte do manual, serão tratadas ape- tura, intensidade, etc. há um fenômeno impor-
nas as questões referentes à parte física do tante em relação ao som que precisa ser com-
som. Um determinado som, como por exemplo, preendido para facilitar a construção de alguns
um apito, pode ser descrito em sua totalidade, instrumentos sonoros: é a ressonância.
especificando-se três características de sua Ressonância: Quando uma fonte sonora vi-
percepção: a altura, a intensidade e o timbre. bra gerando ondas de uma determinada fre-
Estas correspondem exatamente a três carac- qüência, essas ondas atingem os corpos que
terísticas físicas: a freqüência, a amplitude e a estão no ambiente. Quando um corpo é capaz
composição harmônica ou formato da onda so- de oscilar livremente com a freqüência igual à
nora. do som emitido pela fonte, diz-se que esse
Freqüência é o termo empregado para desig- corpo encontra-se em ressonância com a fon-
te.
1
- Hz é abreviatura de Hertz; a unidade se chama assim em homenagem ao físico alemão Rudolf Hertz.
2
- Harmônicos: série de vibrações secundárias que acompanham uma vibração primária ou fundamental de movimento
ondulatório, especialmente nos instrumentos musicais.
Johnson (1968), exemplifica a ressonância da seguinte maneira:
"Sejam dados dois diapasões idênticos, seguros por duas pessoas que se en-
contram próximas um da outra, no mesmo recinto. Um dos operadores percute o
diapasão que segura, e após alguns instantes extingue as vibrações do mesmo
com a mão. Ouve-se então o som emitido pelo segundo diapasão, que se pôs a
vibrar em ressonância com o primeiro graças às ondas sonoras que o atingiram,
originadas no primeiro diapasão".
Tubo de Quincke
Figura 1
III - Espaço físico, ferramentas
e materiais na construção dos
instrumentos sonoros alternativos
O espaço ideal para se construir instru- - Furadeira manual ou elétrica e brocas;
mentos sonoros alternativos seria uma marce- - Morsa ou grampos de carpinteiro;
naria com todos os equipamentos e ferramen- - Esmeril manual ou elétrico;
tas disponíveis. - Grosa;
Sabe-se, porém, que a maioria das escolas - Lima;
ou centros comunitários não dispõe de uma - Alicate de pressão e de corte;
marcenaria, por isso é necessário reservar uma - Torquês;
sala, galpão ou pátio e uma mesa para o traba- - Formões;
lho de construção dos instrumentos. - Martelo;
As ferramentas utilizadas na construção de - Canivete;
instrumentos alternativos variam de acordo com - Serrote;
os instrumentos que se deseja construir. - Serra tico-tico elétrica e/ou serra manual
Alguns instrumentos exigem ferramentas que de fita
são de uso mais freqüente nas marcenarias, - Chaves de fenda;
como por exemplo, grampos, furadeira de ban- - Máquina de cortar azulejos;
cada, etc. - Trena ou metro;
Já outros instrumentos, podem ser construí- - Esquadro de carpinteiro ou acrílico
dos com aquelas ferramentas que são comuns - Régua;
nas residências, como por exemplo, martelo, - Lápis.
serrote e chave de fenda.
Não existe uma obrigatoriedade de determi-
nadas ferramentas, no entanto, algumas facili- Os materiais usados na construção dos Ins-
tam muito na hora da construção. trumentos Sonoros Alternativos (ISA) são os
Para os instrumentos, cuja orientação será mais variados possíveis e geralmente são en-
explanada nesse manual, as ferramentas bási- contrados nos quintais, no mato, nas constru-
cas são as seguintes: ções, no ferro-velho, na rua e até no lixo.
A relação abaixo é apenas alguns dos di-
versos materiais que podem ser utilizados:
- Canos de PVC,
- Pisos de cerâmica;
- Metais (ferro, alumínio, cobre, latão) em
barras (retangulares e cilíndricas), chapas
e latas;
- Madeiras (tábuas, sarrafos, caibros, lami-
nados e retalhos de compensado);
- Arames, fios de aço, cordas de violão usa-
das, fios de nylon;
- Cordas e barbantes;
- Retalhos de borracha;
- Garrafas;
- Bambu, cabaça e sementes.
Exemplo de pequena marcenaria
IV - Construção de instrumentos:
esquemas e procedimentos
As orientações para a construção dos ins-
trumentos serão através de fotos, esquemas e
informações básicas, visando uma melhor com-
preensão das etapas da construção.
Os instrumentos que serão construídos a-
presentar-se-ão na seguinte ordem:
- Instrumentos de sopro;
- Instrumentos de corda;
- Instrumentos de percussão;
- Outros instrumentos;
- Instrumentos pré-prontos.
SOPRO:
Kazu, flauta d'água, flauta de garrafas, flauta
de êmbolo, flauta pan, flauta transversa de
PVC, trombetas, trombone de PVC, palheta de
bambu, cururu, apito e ocarina.
CORDAS:
PERCUSSÃO: Uá-uá, monocórdio, violata, lira, gramaninha,
Blocos, bloco tonal, ratak, caixeta, tacos, cla- marimbau, lila e latom.
ves, tanholas, anklung, caixa-china, caixa-
pregos, kokiriko, teclas, chicote, agogô de ma-
deira, caxeiro, platinelas, porunga, tambor d'á-
gua, pratinhos, reco-reco, tubo sonoro, marimba
de cabo de vassoura, vibratons, xilofone, ma-
rimba de cerâmica, metalofone, cilindros, carri-
lhão, campanas e tongos.
OUTROS:
Pau-de-chuva, rói-rói, chama-alma, puíta, ma-
traca, preguino, sanfonita.
Além desses instrumentos, existem aqueles
que já estão "prontos", ou seja, objetos que po-
dem ser utilizados como instrumentos sonoros:
Colheres, mangueira sanfonada, vasos de ce-
râmica, garrafas, peneiras e outros.
KAZU
Materiais
Um cano de PVC de aproximadamente
110 mm de comprimento e 20mm de diâme-
tro;
Um pedaço de papel celofane medindo
aproximadamente 70mm x 70mm;
Um elástico (do tipo para prender cédu-
las);
Lixa para madeira.
Ferramentas
Serra de arco; Furadeira e broca; Tesou-
ra.
Modo de fazer
Cortar um pedaço de cano de PVC
(110mm) com a serra de arco. Em seguida,
usar a furadeira para fazer um furo de apro-
ximadamente 7mm, com distância de 30mm
de uma das extremidades do cano. Lixar as Modo de tocar
bordas do cano e do furo. Cortar o celofane
Na extremidade aberta do cano, fazer um som
e envolvê-lo na extremidade do tubo que
"Huuuu!"
está o furo, prendendo-o com o elástico.
FLAUTA D'ÁGUA
Materiais
Um tubo de PVC medindo 350mm de compri-
mento e 20mm de diâmetro;
Uma garrafa de água mineral (1500ml) com
aproximadamente 300mm de comprimento;
Lixa para madeira.
Ferramentas
Serra de arco.
Modo de fazer
Cortar um pedaço do tubo de PVC (350mm)
com a serra de arco e lixar as bordas. Em
seguida, encher a garrafa com água e colocar o
cano dentro.
Modo de tocar
Colocar o tubo embaixo do lábio inferior e so-
prar fazendo um movimento de vai-e-vem com
o tubo, ou seja, deslizando para fora e para
dentro da garrafa.
FLAUTA DE GARRAFAS
Materiais
Três garrafas pequenas (do tipo leite de coco);
Fita crepe;
Barbante;
Caneta de retroprojetor.
Ferramentas
Tesoura.
Modo de fazer
Juntar as três garrafas, passar uma fita cre-
pe e depois amarrar com barbante.
Colocar água nas três garrafas com diferen-
tes quantidades. Quanto mais água, mais agu-
do será o som.
Modo de tocar Se quiser deixar as garrafas com notas mu-
sicais definidas, pegue um teclado ou diapa-
Colocar a boca da garrafa sob o lábio inferior e so- são, coloque água devagar, assopre e compare
prar. com a nota do teclado.
Quando achar a nota procurada, fazer uma
marca na linha da água utilizando uma caneta
de retroprojetor ou fita adesiva.
FLAUTA DE ÊMBOLO
Materiais
Um tubo de PVC medindo 300mm de compri-
mento e 20mm de diâmetro;
Uma haste metálica de 350mm com rosca em
uma das extremidades;
Duas porcas;
Um pedaço de borracha (do tipo chinelo de
dedo);
Lixa para madeira.
Ferramentas
Serra de arco; Tesoura ou estilete.
Modo de fazer
Cortar um pedaço do tubo de PVC (300mm)
com a serra de arco e lixar as bordas. Em se-
guida, cortar um círculo com a borracha de tal
forma que entre apertada no cano. Furar a bor-
racha no centro com a medida aproximada do
diâmetro da haste metálica.
Colocar uma porca, rosquear até deixar es-
paço para colocar o círculo de borracha e a ou-
tra porca para evitar que o círculo saia com o
movimento.
Modo de tocar
Colocar o tubo embaixo do lábio inferior e so-
prar fazendo um movimento de vai-e-vem com
a haste metálica, ou seja, deslizando para fora
e para dentro do cano.
FLAUTA PAN
Materiais
Um tubo de PVC medindo 20mm de diâme-
tro e 1,5 m de comprimento; Um pedaço de
cartão Paraná (2 a 3mm de espessura) ou mdf
ou compensado fino; Cola para PVC e para
madeira; Lixa para madeira.
Ferramentas
Serra de arco; Tesoura.
Modo de fazer
Cortar o cano de PVC em oito pedaços, com
as medidas estabelecidas abaixo, no padrão
para notas musicais.
*Recomenda-se cortar um pouco maior que
as medidas e depois acertar com a lixa. Se
possível, utilizar o afinador eletrônico para con-
ferir a afinação.
Lixar as bordas. Recortar o cartão Paraná
tampando uma das extremidades de cada tubo.
Unir os tubos e colar com a cola para PVC.
Modo de tocar
CANO PVC 20 mm de diâmetro
Colocar a flauta embaixo do lábio inferior e
soprar nos tubos.
SOL = 210 mm
LÁ = 186 mm
SI = 165 mm
DÓ = 155 mm
RÉ = 136 mm
Ml = 120 mm
FÁ# = 105 mm
SOL = 98 mm
TROMBETAS
Materiais
Bambu;
Lixa para madeira.
Ferramentas
Serra de arco; Furadeira elétrica.
Modo de fazer
Não existe uma medida padrão. O bambu da
trombeta apresentada na foto mede 460mm de
comprimento e 40mm de diâmetro.
Cortar o bambu deixando o nó em uma extre-
midade e a outra aberta. Fazer um furo oval de
aproximadamente 20mm x 15mm, distando PVC, BAMBU PEÇA ÚNICA,
70mm da extremidade que contém o nó. Lixar
as bordas e o furo.
A trombeta também pode ser feita com PVC,
inclusive, variando-se a posição do furo. A
trombeta de PVC da foto foi feita com um cano
de 620mm de comprimento e 75mm de diâ-
metro.
O círculo que fecha uma das extremidades do
PVC foi feito de compensado fino, com um furo
central de 20mm de diâmetro. Para se evitar
umidade, colar no círculo de compensado, ou-
tro círculo plástico feito de tampa de margarina.
Modo de tocar
Soprar no furo fazendo a embocadura de tocar
cometa.
BAMBU DUAS PEÇAS
TROMBONE DE PVC
Materiais
Um tubo de PVC (branco) medindo
600mm de comprimento e 40mm de
diâmetro;
Um tubo de PVC (marrom) medindo
580mm de comprimento e 25mm de
diâmetro;
Um círculo de borracha (do tipo chine-
lo de dedo), plástico ou madeira (de 5 a
10mm de espessura) com 40mm de
diâmetro;
Cola de PVC;
Lixa.
Ferramentas
Serra de arco;
Furadeira elétrica e brocas;
Morsa.
Modo de fazer
Pegar o círculo de borracha que me- Modo de tocar
de 40mm de diâmetro e fazer nele um
furo de aproximadamente 23mm de Introduzir o cano marrom no cano branco, deixando o
diámetro, de modo que entre justo no círculo de borracha deslizar suavemente no cano bran-
tubo marrom de 25mm de diâmetro. co. Soprar no cano marrom, com embocadura do tipo
Passar cola na parte interna do círculo corneta, fazendo um movimento de vai-e-vem com o
de borracha e colar conforme ilustra- cano branco, conforme foto.
ção. Lixar as bordas dos canos.
PALHETA
Materiais
Um bambu;
Uma tampa de margarina;
Lixa para madeira;
Fita crepe.
Figura 2
Ferramentas
Serra de arco;
Canivete; Modo de tocar
Tesoura.
Colocar a palheta na boca prendendo-a com os
lábios e deixando a lâmina livre para vibrar e
soprar levemente. Para facilitar a embocadura,
pode-se introduzir a palheta em um tubo ou
mangueira.
Modo de fazer
Não existe uma medida padrão, o bambu da
palheta apresentada na foto mede 100mm de
comprimento e 15mm de diâmetro.
Cortar o bambu deixando o nó em uma extre-
midade e a outra aberta. Com um canivete
lascar o bambu no comprimento, um pouco
acima do diâmetro. Rebaixar a parte do nó do
bambu com o canivete e lixa, dando uma
inclinação conforme a Figura 1.
Cortar uma lâmina da tampa da margarina
medindo 95mm de comprimento e com a mesma
largura da lasca maior do bambu, afilando um
pouco uma das extremidades com a tesoura.
Cortar a lasca menor deixando-a com 65mm.
Colocar a lâmina sobre a lasca maior, em Figura 1
seguida colocar a lasca menor e unir com a fita
crepe, conforme a Figura 2.
CURURU
Materiais Modo de fazer
Um tubo de PVC; Não existe uma medida padrão, o tubo de
Uma palheta; PVC apresentado na foto mede 500mm de
Uma lata de leite em pó cumprimento por 25mm de diâmetro.
ou garrafa plástica Cortar o tubo de PVC com a medida dada e
de refrigerante; fazer um furo de aproximadamente 7mm, com
Lixa para madeira; distância de 150mm de uma extremidade. Lixar
Fita crepe; ai bordas e o furo. Em seguida introduzir a pa-
Durepoxi. lheta no tubo de PVC, na extremidade próxima
ao furo conforme a ilustração.
Ferramentas Para que a palheta entre justa enrole um pe-
daço de papel e prenda com fita crepe, confor-
Serra de arco; me a figura. Em seguida, pegue a lata de leite
Furadeira elétrica; em pó risque com uma caneta hidrocor uma cruz
Chave de fenda. no centro da lata e corte com uma chave de
fenda.
Modo de tocar Abra o furo forçando-o para dentro com a cha-
ve de fenda. Introduza o tubo de PVC, já com a
Soprar na extremidade, palheta, na lata e fixe com Durepoxi. A lata de
tapando e abrindo o leite em pó pode ser substituída por uma garrafa
furo do tubo de PVC. plástica de refrigerante.
FLAUTA TRANSVERSA DE PVC
Materiais
Um tubo de pvc de 20mm de
diâmetro com 423mm de com-
primento;
Uma rolha de cortiça ou cilin-
dro de madeira de 30mm de
comprimento e 20mm de diâ-
metro;
Caneta para retroprojetor;
Lixa.
Ferramentas
Serra de arco;
Furadeira elétrica e brocas;
Morsa.
Modo de fazer
Com a caneta, marcar no tubo de PVC os
pontos onde serão feitos os furos, conforme
medidas abaixo. Prender o tubo de PVC na
morsa e fazer os furos com a furadeira elétri-
ca, conforme medidas dadas. Introduzir a ro-
lha ou um pedaço de madeira arredondado,
deixando-a a 5mm do furo da embocadura.
Modo de tocar
Apoiar o furo da embocadura embaixo do
lábio inferior e soprar.
OCARINA
Materiais
Um pedaço de madeira maciça medindo
150mm de comprimento, 75mm de largura e
20 mm de espessura;
Dois pedaços de compensado medindo
150mm de comprimento, 75mm de largura e
3mm de espessura;
Lixa para madeira;
Cola para madeira.
Ferramentas
Furadeira elétrica
e brocas;
Serra tico-tico;
Serra de arco;
Lima estreita;
Modo de fazer Formão pequeno;
Pegue a madeira maciça, risque a lápis umGrosa.
retângulo de 110mm X 45mm, conforme ilus-
tração acima.
Faça dois furos tangentes com a furadeira
no meio do retângulo, para entrar a serra tico.
Com a serra, recorte o retângulo.
Em um dos lados da madeira que mede
45mm, recorte um trapézio medindo
15mmX20mmX10mm. Modo de tocar
Com a serra de arco e um formão pequeno,
rebaixe 4mm a madeira no lado do trapézio Assoprar como uma flauta, abrindo e fechando
que mede 15mm e rebaixe 2mm a madeira no os orifícios.
lado do trapézio que mede 10mm, conforme
ilustração. Corte os cantos do lado da madeira
que foi rebaixado em forma de trapézio.
Corte os cantos dos dois pedaços de com-
pensado. Em um dos pedaços do compensa-
do, que será a parte superior da ocarina, faça
a “janelinha" e os três orifícios, conforme ilus-
tração.
Cole o compensado que será a parte inferi-
or, na madeira maciça.
Coloque o tampo superior e faça um teste
para observar se está soando.
Se não soar é preciso ajustar a inclinação do
rebaixamento em forma de trapézio ou da "ja-
nelinha". Se estiver soando, cole o tampo de-
finitivamente.
APITO DE LATA
Modo de fazer
Recortar um retângulo de lata medindo
110mm x 15mm. Cortar esse retângulo em dois
pedaços medindo: 75mmx15mm e 35mm
x15mm, limar as bordas dos retângulos para
evitar ferimentos.
Dobrar a ponta do retângulo maior com uma
aba de 5mm e dobrar o retângulo menor com
duas abas de 10mm, fazendo um "U", confor-
me ilustração. Fazer um arco com a parte o-
posta à aba do retângulo maior, conforme ilus-
Materiais tração. Juntar e fechar o retângulo maior ao
menor, conforme foto.
Um pedaço de lata ou zinco (do tipo para fa-
zer calhas);
Ferramentas
Tesoura de cortar metal;
Lima.
Modo de tocar
Segurar o apito com os dedos polegar e indi-
cador de uma mão, procurando fechar as late-
rais do arco. Colocar nos lábios e soprar.
MARIMBAU
Materiais
Um compensado de 700mm de comprimento
por 100mm de largura e 20mm de espessura;
Dois toquinhos medindo 100mm de compri-
mento por 30mm de espessura e de largura;
Uma vareta de bambu de aproximadamente
350mm;
Um vidro de remédio vazio;
Duas latas de leite em pó vazias;
01 m de arame de aço;
Dois pedaços de chapa de ferro medindo
7cmx4cm e 2mm de espessura;
Um parafuso de aproximadamente 40mm;
Um gancho com rosca;
Pregos; Figura 1
Cola para madeira;
Lixa para madeira.
Ferramentas
Serra tico-tico;
Serra de arco;
Furadeira elétrica;
Martelo;
Alicate.
Figura 2
Modo de fazer
Modo de tocar
Segurar o vidro de remédio em uma das mãos e
encostá-lo no arame; com a outra mão percutir a
vareta no arame, deslizando o vidro na extensão
do arame para obter a variação das notas.
UÁ-UÁ
Materiais
Modo de tocar
Segurar o instrumento, dedilhar com uma mão e
com a outra tapar e destapar a boca da lata.
Ferramentas
Serra tico-tico;
Serrote ou serra de arco;
Furadeira e broca;
Morsa.
MONOCÓRDIO
Materiais Ferramentas
Uma cabaça tamanho médio (a da foto tem Serrote;
125mm de diâmetro e 115mm de profundi- Serra de arco;
dade); Furadeira elétrica e brocas;
Um pedaço de cabo de vassoura medindo Serra tico-tico elétrica;
370mm de comprimento; Grosa;
Um pedaço de compensado medindo Lima;
200mm de comprimento, 150mm de largura Morsa.
e 3mm de espessura (para o tampo);
Um pedaço de madeira dura de 90mm de Modo de tocar
comprimento, 20mm de largura e 10mm de
espessura (para a cravelha); Passar o breu nas linhas do arco para ficar
Um pedaço de madeira dura de 50mm áspero. Segurar o instrumento com uma mão,
comprimento, 7 de largura e 5mm de espes- apoiá-lo no braço e no peito simultaneamente.
sura (para o cavalete e a pestana); Com a outra mão segurar e passar o arco.
Um pedaço de casca de coco ou madeira
dura medindo 30mm por 30mm (para amar-
rar a corda);
Uma barrinha de ferro, de latão ou alumí-
nio, medindo 200mm de comprimento e com
aproximadamente 6mm de diâmetro;
Um metro de linha de nylon para pesca
(0,70mm) ou corda de aço;
30 metros de linha de nylon para pesca
(0,20mm ou 0,30mm) para o arco;
Um pedaço de vara de pesca ou lasca de
bambu medindo 550mm de comprimento e
aproximadamente 12mm de diâmetro (para
o arco);
Um metro de cordonê ou barbante (para
amarrar as linhas do arco);
Cola para madeira;
Pedaço de breu para o arco;
Lixa.
Modo de fazer Na madeira destinada à cravelha e que me-
de 90mm, fazer um risco dividindo-a em duas
Com o serrote, cortar a cabaça, conforme i- partes: 50mm e 40mm. Prender essa madeira
lustração. Pegar a parte da cabaça que será na morsa e, na parte menor, recortar (com ser-
usada para o corpo do monocórdio, colocá-la ra de arco) e modelar (com a grosa e lixa) um
sobre o pedaço de compensado e riscar o mol- cilindro de aproximadamente 8mm de diâmetro.
de do tampo. Com a serra tico-tico, recortar o Com a lixa, eliminar as arestas da parte
tampo conforme o molde. Lixar. maior da madeira. Fazer um furo (diâmetro
Pegar o cabo de vassoura, prender na mor- ligeiramente menor que o diâmetro da crave-
sa e com a furadeira fazer um furo de aproxi- lha) com a broca, com distância de 40mm da
madamente 50mm de profundidade, no topo do extremidade que será colocada a cravelha.
cabo (que é a parte circular). O diâmetro da O furo deve ficar ligeiramente à esquerda do
broca deve ser ligeiramente menor que o diâ- centro do cabo de vassoura, na parte que foi
metro da barrinha de ferro. rebaixada. A cravelha deve entrar justa, para
Com a furadeira, fazer dois furos no corpo que não escorregue no momento que a corda
da cabaça, conforme ilustração. Os furos de- for esticada.
vem ter o mesmo diâmetro da barrinha de ferro Com o pedaço casca de coco ou madeira
e devem ficar na direção do diâmetro da caba- dura, fazer o suporte que prenderá a corda no
ça. final do monocórdio. Esse suporte deverá ter
Na extremidade oposta ao furo que foi feito um furo que será encaixado na ponta do metal
no cabo de vassoura, fazer um rebaixamento que está no lado externo da cabaça e outro
de aproximadamente 60mm de comprimento e furo para amarrar uma extremidade da corda
6mm de profundidade. Usar a serra de arco de nylon.
para fazer esse rebaixamento. Fazer um pequeno furo (com furadeira) na
No topo do cabo de vassoura que foi feito o cravelha onde será amarrada a outra extremi-
furo com a broca, passar a grosa e lixa, dei- dade da corda de nylon.
xando-o ligeiramente inclinado. O objetivo des- Com a madeira restante (50mm) fazer o ca-
sa inclinação é para quando o cabo de vassou- valete medindo 30mm de comprimento, 12mm
ra receber a barrinha e for colocado na cabaça, de altura e 6mm de espessura, conforme ilus-
fique ligeiramente inclinado para baixo, em re- tração.
lação ao tampo. Com o pedaço da madeira restante, modelar
O próximo passo é passar cola na barrinha a pestana usando a grosa e lixa. A pestana é
de ferro e introduzi-la (usar o martelo) no furo uma pequena peça semicircular com aproxi-
do cabo de vassoura. A barrinha deverá tras- madamente 22mm de comprimento, 8mm de
passar os dois furos feitos no corpo da cabaça altura e 5mm de espessura, na qual será apoi-
e ficar com uma ponta para fora. ada a corda que sai da cravelha. No lugar que
Cortar o excesso dessa ponta com a serra a corda apóia na pestana, fazer um pequeno
de arco, deixando-a com aproximadamente sulco com a lima.
15mm para o lado externo da cabaça. Depois, amarrar a corda no suporte e na
Depois, passar cola no topo do cabo de vas- cravelha, colocando a pestana e o cavalete. A
soura no lugar que esse se encosta à cabaça, corda vibrante (corda útil) deverá medir apro-
lembrando que deverá ficar ligeiramente incli- ximadamente 345mm, que é a distância do
nado para baixo. Deixar secar. cavalete até a pestana.
No tampo que já foi recortado, deve-se fazer * No final do capítulo sobre os instrumentos
dois furos ou duas aberturas, conforme ilustra- de corda, há uma orientação sobre a confecção
ção. Colar o tampo, fechando assim o corpo do do arco.
monocórdio.
VIOLATA
Materiais
Um pedaço de madeira medindo 600mm de
comprimento; 30mm de largura; 20mm de espes-
sura;
Um toquinho medindo 65mm de comprimento;
30mm de largura; 20mm de espessura;
Um pedaço de madeira em forma de cunha
medindo 270mm de comprimento; 30mm de lar-
gura; uma extremidade com 10mm de espessura
e a outra com 4mm;
Duas tabuinhas de madeira dura para as
crave-lhas com aproximadamente 80mm de
comprimento; 25mm de largura; 10mm de
espessura;
Uma lata de leite em pó vazia (aproximada-
mente 180mm de altura);
Uma vareta de bambu de aproximadamente
600mm;
Um pedaço pequeno de bambu para fazer a
pestana em que serão apoiadas as cordas;
1 metro de arame de aço de fina espessura;
1 metro de arame de aço de média espessura;
Dois pedaços de arame macio de aproximada-
mente 100mm cada;
Um parafuso de 20mm;
Dois ganchos com rosca;
Fio de nylon fino (linha de pesca 0,20);
Cola para madeira;
Lixa para madeira;
Durepoxí;
Pedaço de breu (para arco de violino).
Ferramentas
Serra tico-tico; Serra de arco; Furadeira
elétrica; Martelo; Alicate; Grosa; Faca.
Modo de tocar
Apoiar instrumento no colo e passar o arco nas
cordas.
Modo de fazer
Colar a madeira em forma de cunha na
madeira de 600mm, com a parte fina da cunha
distanciando 50mm da extremidade da
madeira.
Riscar na lata com uma caneta hidrocor um
re-tângulo de 20mm x 30mm que é a espessura
e largura da madeira. Furar e cortar a lata com
uma chave de fenda ou faca o retângulo, para
que a madeira seja introduzida.
Colocar os dois ganchos com rosca na
madeira conforme detalhe (Fig. 1). Fazer quatro
furinhos na lata para passar o arame macio e
fixar os ganchos na lata.
Prender a outra extremidade da madeira com
parafuso na boca da lata. Fazer dois furos no
toquinho de 65mm para colocar as cravelhas e
um corte longitudinal de 40mm x 10mm no
toquinho. Colar o toquinho na madeira de
600mm, no lado oposto que está colado a
cunha de madeira.
Fazer dois furos na madeira de 600mm para
passar as cordas. Riscar nas tabuinhas as
cravelhas e recortar com serra, modelar com a
grosa e lixa. Prender as cordas (arames de
aço) nas cravelhas e nos ganchos de rosca. No final do capítulo sobre os
Colocar uma lasquinha de bambu como instrumentos de corda, há uma orientação
pestana e passar as cordas sobre ela. Apertar sobre a confecção do arco.
as cordas até ficarem bem esticadas.
Vedar com durepoxi pelo lado de dentro o
lugar que a madeira penetrou na lata e também
os furinhos para fixar os ganchos.
Figura 2 Figura 1
GRAMANINHA
Ferramentas
Serra de arco;
Furadeira e brocas;
Grosa;
Lima;
Canivete ou estilete
Materiais
Um pedaço de bambu medindo
aproximadamente 550mm de comprimento e
35mm de diâmetro, na extremidade mais
grossa;
Uma lasca de bambu medindo 240mm de
comprimento, 25mm em uma extremidade e
15mm na outra extremidade e espessura de
aproximadamente 5mm. (para o espelho,
que é uma peça que fica embaixo das
cordas e que o executante apóia os dedos
para mudar as notas musicais);
Dois pedaços de madeira dura medindo
cada uma 90mm de comprimento, 25mm de
largura e 10mm de espessura (para as
cravelhas); Um pedaço de madeira dura medindo 22mm
30 metros de linha de nylon para pesca de comprimento, 16mm de largura e 10mm de
(0,20mm ou 0,30mm) para o arco; espessura (para o cavalete);
Um pedaço de vara de pesca ou lasca de Duas lasquinhas de bambu, a primeira medin-
bambu medindo 550mm de comprimento e do 20mm de comprimento, 5mm de largura e
aproximadamente 12mm de diâmetro (para 5mm de espessura e a outra 15mm de
o arco); comprimento, 7mm de altura e 5mm de
Um metro de corda de aço de espessura espessura (para as pestanas);
fina (do tipo para encastoamento de anzol); Um toquinho arredondado de madeira dura me-
Um metro de corda de aço de espessura dindo aproximadamente 20mm de comprimento e
média (do tipo para encastoamento de 7mm de diâmetro (para amarrar as cordas no fi-
anzol); nal do instrumento); Lixa.
Uma pequena lasca de bambu medindo
aproximadamente 70mm, 20mm de largura
e 5mm de espessura (para apoiar o espelho
no corpo do instrumento);
Modo de fazer
Cortar o bambu com a medida sugerida, man-
tendo os dois nós do bambu, conforme ilustração.
O bambu da foto mede 430mm de um nó ao
outro.
O lugar em que serão colocadas as cravelhas
mede 100mm do nó e na outra extremidade,
onde serão amarradas as cordas, 20mm de
distância do outro nó.
Rebaixar ligeiramente com grosa, lima e lixa,
uns 120mm distante do nó onde serão amarradas
as cordas. Fazer dois buracos de 50mm de com-
primento e 7mm de largura, conforme ilustração.
As cravelhas são confeccionadas da mesma
maneira que no monocórdio. São colocadas em
lados opostos do bambu, com uma distância de
15mm entre elas, conforme ilustração.
Fazer dois pequenos furos na parte oposta às
cravelhas, com 10mm de distância entre eles, onde
serão passadas as cordas. Pegar o toquinho em
que serão amarradas as cordas e também fazer
dois pequenos furos.
Amarrar a primeira corda no toquinho, passando
pelo primeiro orifício do bambu e amarrar a outra
extremidade na primeira cravelha, conforme foto.
Repetir o processo com a segunda corda. Apoiar
(não deve ser colado) o cavalete e colar a segunda
Fazer um buraco de 50mm de pestana, conforme ilustração.
comprimento e 10mm de largura, na No lugar onde as cordas passam nas pestanas e
extremidade que serão colocadas as no cavalete, fazer dois pequenos sulcos com a
cravelhas. lima, para que as cordas não escorreguem.
Fazer um pequeno rebaixamento com
distância de 120mm da extremidade do
bambu onde serão colocadas as cravelhas.
Colocar ali uma pestana, a que tem 7mm
de altura, que será pressionada pela lasca
de bambu, que funcionará como espelho.
Colocar a lasca de 70mm de comprimento
embaixo do espelho, de maneira que fique
com uma extremidade suspensa, a uma
distância de 12mm do corpo do instrumento,
conforme ilustração.
Se estiver na medida, passar cola na
parte inferior do espelho, na lasca que o
apoiará e no corpo do instrumento.
O espelho deverá ficar a uma distância
aproximada de 65mm do cavalete.
O cavalete tem 22mm de comprimento,
16mm de altura e espessura 10mm na base
e 5 mm onde serão apoiadas as cordas.
Modo de tocar
Deve ser tocado com o arco, da mesma
maneira do monocórdio.
LATOM
Materiais
Uma lata de 18 litros (para o corpo do
instrumento);
Uma madeira dura medindo 1,3m de
comprimento, 40mm de largura e 25mm de
espessura (para sustentação das cordas e
da lata);
Um cabo de machado medindo 610mm
de comprimento, 53mm de largura em uma
extremidade e 43mm na outra extremidade
(para o espelho);
Dois pedaços de madeira medindo170mm
de comprimento, 65mm de largura e 10mm
de espessura (para sustentar as cravelhas);
Um toquinho medindo 67mm de
comprimento, 40mm de largura e 15mm de
espessura (para sustentar as cravelhas);
Quatro madeirinhas medindo 130mm de
comprimento, 25mm de largura e 12mm de
espessura (para as cravelhas);
Um toquinho medindo 65mm de
comprimento, 40mm de largura e 31mm de
espessura em uma extremidade e 26mm na
outra extremidade (para apoiar o espelho);
Um pedaço de madeira dura medindo
43mm de comprimento, 15mm de largura e
7mm de espessura para a pestana; Um metro e meio de linha de pesca (2,00mm)
Um pedaço de madeira medindo 140mm para a corda LÁ;
de comprimento, 50mm de largura em uma Um metro e meio de linha de pesca (1,80mm)
extremidade e 40mm em outra extremidade para a corda RÉ;
e 10mm de espessura (para o estandarte, Um metro e meio de linha de pesca (1,60mm)
que é a madeira onde serão amarradas as para a corda SOL (corda mais aguda);
cordas); 300mm de linha de aço ou linha de pesca
Um pedaço de madeira dura (tipo marfim) (1,60mm) para amarrar o estandarte;
medindo 105mm de comprimento, 65 de 30metros de linha de pesca (0,20mm) para o
largura e 12mm de espessura (para o arco;
cavalete); Um pedaço de madeira medindo 800mm de
Uma madeira medindo, 120mm de com- comprimento, 15mm de. largura e 13mm de
primento, 10mm de largura e 8mm de espessura (para o arco);
espessura (para apoiar o fio que segura o Dois metros de cordonê ou barbante (para o
estandarte); arco);
Dois pedaços de cabo de vassoura Cola para madeira; Durepoxí; Lixa para
medindo cada um 242mm (para as "almas"); madeira.
Uma barrinha de metal (alumínio ou latão)
medindo 300mm de comprimento e 12mm Ferramentas
de diâmetro (para o espigão, que é a barra
que sai do instrumento e o apóia no chão); Furadeira elétrica e brocas; Serra tico-tico
Uma borrachinha do tipo que se põe nos elétrica; Serra de arco; Serrote; Grosa; Lima
pés de cadeiras de ferro para não chata e redonda; Formão; Formão velho ou
escorregar (que será colocada na chave de fenda grande; Martelo; Morsa; Caneta
extremidade do espigão); de retroprojetor.
Um metro e meio de linha de pesca
(2,40mm) para a corda Ml (corda mais
grave);
Modo de fazer Prenda-os na morsa e com a furadeira
elétrica e broca, faça quatro furos de 10mm
de diâmetro.
Pegar a madeira de 1,3m e riscar, na largura
Essas madeiras com os furos são
da madeira com distância 15mm da extremidade,
coladas nas laterais (na espessura da
um trapézio medindo 125mm de lado, base maior
extremidade da madeira de 1,3m, para
20mm e base menor 12mm, conforme foto. Furar
receber as cravelhas e devem ficar a uma
com a furadeira elétrica e usar a serra tico-tico e
distância de 7mm da ponta mais estreita do
grosa para recortar o trapézio. Se quiser pode
espelho, para que nesse espaço seja
arredondar o vazado com a lima redonda e lixa.
colocada a pestana. Colar também o
No topo, da outra extremidade da madeira,
toquinho de 67mm para reforçar as
fazer um furo de 100mm de profundidade e 8mm
madeiras com os furos, conforme
de diâmetro, que será introduzido,
ilustração.
posteriormente,
O cavalete pode ter diversos formatos e
o espigão. Recomenda-se prender a madeira
a ilustração apresentada serve apenas
na morsa para essa operação.
como sugestão. Prenda na morsa a
Pegar a lata de 18 litros e riscar no fundo, com
madeira destinada ao cavalete e com a
a caneta de retroprojetor, um retângulo medindo
serra de arco, a grosa e a lixa, modele
40mm x 25mm. O retângulo deve ser desenhado
conforme ilustração.
a uma distância de 40mm da borda da lata,
As cravelhas são confeccionadas da
conforme ilustração.
mesma maneira que foi feita no
Com o formão velho e martelo, recortar três
monocórdio. Pegue a madeira destinada
lados do retângulo, deixando um dos lados
ao estandarte e faça quatro furos com
maiores para ser dobrado para dentro da lata.
broca de 3mm, na extremidade de 50mm,
Nesse furo retangular deverá passar a madeira
para amarrar as cordas. Na lateral da outra
de 1,3m que sustentará as cordas e o corpo do
extremidade de 40mm, faça um furo com
instrumento.
broca de 3mm, para amarrar o estandarte
Pegar o cabo de machado e cortá-lo (corte
à madeira de 1,3m, conforme ilustração.
longitudinal) em duas partes. Recomenda-se
Coloque a madeira de 1,3m no furo da
fazer inicialmente um traço com a caneta, indicar
lata, atravessando até encostar na outra
o local do corte, prender o cabo de machado na
extremidade da lata, no espaço entre a
morsa e usar o serrote.
borda da mesma e da tampa, conforme
A parte, cuja madeira estiver em melhor
ilustração.
estado, será usada como o espelho. A face
No lugar que encostar, marque e faça
arredondada do espelho deverá ficar para cima e
um furo com broca, da mesma dimensão
a face reta ficará para baixo, no instrumento.
do furo que foi feito na extremidade da
Esse espelho será colocado na madeira de 1,3m
madeira de 1,3m para receber o espigão.
a uma distância de 160mm da extremidade, que
Pegue a barrinha de metal destinada ao
serão colocadas as cravelhas.
espigão, prenda-a na morsa e com a serra
Na face reta da extremidade mais estreita
de arco e lima, faça um pino de 100mm de
(3mm) do espelho, passar a grosa e lixa para
comprimento que será introduzido no furo
que o espelho, mesmo ficando inclinado, tenha,
de 8mm de diâmetro que foi feito na
na ponta, uma pequena face que possa ser
madeira de1,3m. Esse pino deve entrar
colada na madeira de 1,3m.
"justo" no furo da madeira.
Colocar o toquinho de 65mm de comprimento
entre o espelho e a madeira de 1,3m, de modo
que a extremidade mais larga do espelho fique a
uma altura de 62mm da madeira de 1,3m,
conforme ilustração.
Se estiver correto, colar a ponta da
extremidade mais estreita do espelho na madeira
de 1,3m e colar também o toquinho que irá
sustentar o espelho, conforme ilustração.
Pegue os dois pedaços de madeira que
medem 170mm de comprimento e que
sustentarão as cravelhas, junte-os e marque
quatro pontos com distância 35mm entre eles,
conforme ilustração.
Depois, passe cola no pino e introduza no furo
da madeira, sustentando assim a madeira de
1,3m na lata. Na lata, ao lado do furo que passou
o espigão, faça mais dois furos com broca de
5mm e amarre com linha de aço, o estandarte à
madeira de 1,3 m, conforme ilustração.
Faça também alguns furos no tampo que será
apoiado o cavalete, conforme foto.
Prenda na morsa a madeirinha destinada à
pestana e modele conforme a ilustração. Coloque
as cravelhas; amarre as cordas no estandarte e
nas cravelhas; coloque o cavalete, a pestana e a
madeirinha que apóia o fio preso ao estandarte.
Coloque as "almas", que são os dois cabos de
vassoura que ficam pelo lado de dentro da lata.
Eles são posicionados ligeiramente atrás dos pés
do cavalete e servem para suportar a pressão
das cordas sobre o tampo da lata.
Quando rodar as cravelhas para apertar as
cordas, manter o cavalete apoiado na lata,
mantendo-o a uma distância de
aproximadamente 960mm da pestana.
No lugar que as cordas são apoiadas no
cavalete e na pestana, faça sulcos com a lima,
para que as cordas fiquem posicionadas
corretamente sobre o espelho e que não
escorreguem quando forem friccionadas. Na
parte de dentro da lata, onde a madeira de 1,3m
atravessou a mesma, fixar com Durepoxí e feche
a lata com a tampa. Pegue a borrachinha e
coloque na extremidade do espigão.
Modo de tocar
Sentado, colocar o instrumento entre os joelhos e
tocar com o arco.
LIRA
Materiais
Uma cabaça grande (a da foto mede
aproximadamente 340mm de altura e
270mm de diâmetro);
* A cabaça pode ser substituída por
uma caixa de madeira feita de
compensado (10mm de espessura)
medindo 300mm e 150mm de
comprimento, 300 de largura e 150mm
de altura. Apenas o tampo superior
deve ser feito de compensado com
3mm de espessura.
Modo de tocar
Apoiar a lira no colo e dedilhar com uma ou as duas
mãos.
Modo de tocar
Segurar como um cavaquinho e dedilhar
as cordas.
ARCOS
O arco pode ser confeccionado de diversas maneiras. Serão dados dois modelos: utilizando-se
madeira (arco usado no latom) e vara de pesca (arco usado para o monocórdio, violata, preguino e
gramaninha):
Ferramentas
Furadeira elétrica e broca;
Canivete ou faca;
Serra de arco;
Régua;
Lápis;
Grosa;
Morsa.
Modo de Fazer
Pegar o quadrado de
madeira, riscar um círculo
aproveitando ao máximo a área da madeira.
Prender a madeira na morsa, recortar o
Materiais círculo com a serra, acertar com a grosa e
lixa. Fazer um furo de aproximadamente
3mm no centro do círculo.
Vareta de bambu com aproximadamente
Pegar a vareta de bambu e fazer uma
270mm de comprimento. Podem ser aquelas
ponta com canivete, passar cola e introduzir
usadas para espetinho.
no furo do círculo de madeira.
Pedaço de madeira dura medindo 35mm de
Cortar o excesso da ponta que passar do
comprimento, 35mm de largura e 8 mm de
furo. As varetas precisam ser bem lixadas e
espessura.
preferencialmente envernizadas para não
Também pode ser utilizado nó de bambu, me-
soltarem farpas e provocarem ferimentos.
dindo aproximadamente 40mm de diâmetro e
5mm de espessura. Cola para madeira, Lixa.
CLAVES
Materiais
Dois pedaços de madeira dura (tipo ipê) me-
dindo cada um 250mm de comprimento, com di-
âmetro de 25mm. Também pode ser usada a ma-
deira de cabo de vassoura;
Lixa para madeira.
Ferramentas
Serra de arco ou serrote; Grosa.
Modo de fazer
Recortar as madeiras com a medida dada. Arredondar
as extremidades com a grosa e depois lixar.
Modo de tocar
Percutir uma na outra.
PRATINHOS
Materiais
Uma chapa de latão medindo 150mm de
comprimento, 75mm de largura e 3mm de
espessura; 200mm de elástico.
Ferramentas
Serra de arco;
Lima;
Furadeira elétrica e broca;
Morsa.
Modo de fazer
Pegar a chapa de latão, prender na morsa e
recortar com a serra de arco, dois círculos com
74mm de diâmetro cada.
Com a broca fazer um furo de 3mm no centro
de cada círculo.
Recortar o elástico em dois pedaços, passar
nos furos dos círculos e prender com nós,
conforme modelo da foto.
Modo de tocar
Segurar um pratinho em cada mão e percuti-
los.
TACOS
Modo de fazer
Pegar os dois pedaços de madeira com as me-
didas dadas, arredondar ligeiramente as arestas
com a grosa. Lixar bem as duas madeiras.
Pegar o feltro, recortar e colar em uma das faces
de cada madeira, conforme foto.
Modo de tocar
Materiais
Segurar uma madeira em cada mão e percutir
Dois pedaços de madeira dura medindo uma na outra. Quando a percussão for com as
180mm de comprimento, 40mm de largura e faces sem o feltro, o som obtido será mais forte e
20mm de espessura; brilhante. Quando a percussão for com as faces
Uma tira de feltro medindo 400mm de com feltro e som será mais fraco e abafado.
comprimento e 40mm de largura;
Cola;
Lixa.
Ferramentas
Serrote ou serra de arco;
Grosa;
Tesoura;
Morsa.
CILINDROS
Materiais
Dois cilindros de alumínio medindo Modo de
90mm de comprimento e 12mm de fazer
diâmetro; 300mm de linha de pesca
(0,30mm). Fazer um furo de
2mm de diâmetro em
Ferramentas cada cilindro, com
distância de 15mm da
Furadeira elétrica e broca; extremidade.
Morsa; Passar as linhas nos
Lima; furos e dar um nó. Cada
Tesoura. linha deve ficar com
aproximadamente
80mm de comprimento.
Modo de tocar
Segurar uma linha em cada mão e percutir os
cilindros.
TANHOLAS
Modo de fazer
Cortar os cabos das colheres bem na base. Fazer
dois furos de 3mm em cada colher, com distância de
10mm entre os furos. Passar o barbante entre os
furos das duas colheres e dar um no, conforme
ilustração.
Modo de tocar
Segurar as tanholas com uma mão e percutir com
a outra.
Materiais
Duas colheres de pau, tamanho médio; 280mm
de barbante.
Ferramentas
Serra de arco; Furadeira elétrica e broca;
Morsa; Lixa.
PORUNGA
Materiais Modo de fazer
Uma cabaça grande. Fazer um corte transversal na ponta da cabaça,
A cabaça da foto tem aproximadamente deixando uma abertura de aproximadamente 50mm.
600mm de comprimento; Fazer um furo de aproximadamente 35mm de
Lixa. diâmetro no corpo da cabaça, conforme figura. A
cabaça pode ser substituída por um vaso de
cerâmica.
Ferramentas
Serra de arco ou serrote;
Furadeira e broca.
Modo de tocar
Segurar a cabaça e percutir com a mão espal-
mada no furo localizado no corpo da cabaça.
CAIXETA
Modo de fazer
Colar ou pregar os toquinhos em um compen-
sado. Colar ou pregar o outro compensado so-
bre os toquinhos, fechando a caixinha.
Materiais
Dois pedaços de compensado de 150mm
de comprimento, 120mm de largura e 5mm
de espessura;
Dois toquinhos medindo 105mm de com- Modo de tocar
primento, 15mm de espessura e de largura;
Um toquinho medindo 150mm de compri- Segurar com uma mão e percutir com os de-
mento, 15mm de espessura e de largura; dos da outra mão. Também pode ser percutida
Cola para madeira; Pregos (se quiser usar); com baqueta.
Lixa para madeira.
Ferramentas
Serra tico-tico; Serra de arco; Martelo (se
for pregar).
MARIMBA DE CABO DE VASSOURA
Modo de tocar
Encher os dois potes com água, colocar as
metades das cabaças e percuti-las com a ba-
queta.
CAIXA CHINA
Materiais Modo de fazer
Uma tábua, preferencialmente cedro, medindo
Riscar um retângulo de 180mm x 8mm na
230mm de comprimento, 100mm de largura e
espessura da madeira. Prender a madeira em
25mm de espessura;
uma morsa ou com dois grampos de carpin-
Lixa.
teiro. Fazer furos com a furadeira dentro do
retângulo riscado. Usar a serra tico-tico, os
Ferramentas formões e grosa, aprofundando até 70mm na
largura da madeira, conforme ilustração.
Serra tico-tico; Furadeira; Formões; Grosa; Lixar.
Morsa ou grampos de carpinteiro.
Modo de tocar
Segurar com uma mão e percutir com os
dedos ou baqueta.
RATAK DE BAMBU
Materiais
Modo de fazer
Um bambu de 400mm de comprimento e apro- Cortar o bambu na medida dada e lixar as
ximadamente 32mm de diâmetro; bordas. Com a furadeira, fazer três furos de
Três varinhas de bambu de 150mm de compri- 6mm no bambu, com distância de 45mm
mento e 5mm de espessura; entre eles, com o primeiro furo distanciando
Um pedaço de cabo de vassoura medindo 100mm 70mm de uma extremidade do bambu.
de comprimento; Riscar e cortar seis rodelas do cabo de
Lixa. vassoura com 15mm de espessura cada
uma e fazer um furo de 4mm de diâmetro na
espessura de cada rodela.
Ferramentas Pegar as três varinhas, afinar ligeiramente
as pontas usando o canivete, passar cola
Serra de arco; em uma extremidade de cada varinha e en-
Furadeira elétrica e broca; fiar no furo de três rodelas do cabo de vas-
Canivete; soura.
Morsa; Depois, introduzir as outras extremidades
Lápis; das varinhas nos furos do bambu, passar
Régua. cola nas extremidades e colocar as rodelas
restantes. Deixar secar.
Modo de tocar
Segurar o instrumento com uma mão, balançá-lo
fazendo com que as rodelas do cabo de vassoura
batam no bambu.
RATAK DE PVC
Materiais
Um tubo de PVC medindo 250mm de compri-
mento e 25mm de diâmetro;
Uma varinha de bambu de 130mm de compri-
mento e 5mm de espessura;
Um pedaço de cabo de vassoura medindo 60mm
de comprimento; Lixa. uma e fazer um furo de 4mm de diâmetro no
comprimento de cada rodela. Pegar a varinha,
Ferramentas afinar ligeiramente as pontas usando o canivete,
passar cola em uma extremidade da varinha e
Serra de arco; Furadeira elétrica e broca; Cani- introduzir no furo de uma rodela do cabo de vas-
vete; Morsa; Lápis; Régua. soura. Depois, introduzir a outra extremidade da
varinha no furo do tubo de PVC, passar cola na
extremidade e colocar a rodela restante. Deixar
secar.
Modo de fazer
Cortar o tubo de PVC na medida dada e lixar as Modo de tocar
bordas. Com a furadeira, fazer um furo de 6mm no
tubo, com distância de 50mm de uma extremidade Segurar o instrumento com uma mão, balançá-
do tubo de PVC. Riscar e cortar duas rodelas do lo fazendo com que as rodelas do cabo de vas-
cabo de vassoura com 15mm de comprimento cada soura batam no tubo de PVC.
BLOCOS
Materiais Modo de fazer
Dois pedaços de compensado de 200mm
de comprimento, 80mm de largura e 10mm Colar e pregar as madeiras de 200x80mm na
de espessura; madeira de 200x95mm, fazendo um "U", confor-
Um pedaço de compensado de 200mm me a ilustração. Tapar as laterais, colando e pre-
de comprimento, 95mm de largura 10mm gando as madeiras de 95x90mm. Fechar a caixi-
de espessura; nha com a madeira restante (195x60mm) deixan-
Dois pedaços de compensado de 95mm do a abertura, conforme a ilustração. Lixar. Pode-
de comprimento, 90mm de largura 10mm se colar uma camada fina de espuma na parte
de espessura; inferior do bloco para suavizar o contato com a
Um pedaço de compensado de 195mm superfície de apoio.
de comprimento; 60mm de largura 10mm
de espessura; Modo de tocar
Pregos (se quiser usar);
Cola para madeira; Lixa. Segurar com uma mão ou apoiá-lo em uma
mesa e percutir com os dedos ou baqueta.
Ferramentas
Serra tico-tico;
Martelo.
RECO-RECO DUPLO
Materiais
Dois pedaços de madeira medindo 280mm de
comprimento, 13mm de largura e 8mm de espessura
(para as laterais do instrumento); Modo de fazer
Um pedaço de madeira medindo 120mm de
comprimento, 18mm de largura e 13mm de espessura Com o canivete, retirar a película plástica do
(para unir as laterais); interior das tampinhas de refrigerante. Depois,
Um toquinho de madeira medindo 18mm de abri-las com alicate e martelo e achatá-las em
comprimento, 18mm de largura e 13mm de espessura uma superfície lisa e rígida.
(para unir as pontas); Apoiar cada uma delas em uma madeira,
15 tampinhas metálicas de refrigerante; segurar com alicate e com a furadeira fazer um
Três pregos 15x15 (aproximadamente 30mm de furo de 3mm no centro de cada tampinha.
comprimento e 3mm de diâmetro); Juntar as madeiras de 280mm de compri-
Cola para madeira; mento, prendê-las na morsa e fazer três furos de
Lixa. 3mm na largura da madeira, com distância de
45mm entre os furos.
Ferramentas O primeiro furo deve ficar a uma distância de
44mm da extremidade das madeiras.
Serra de arco; Os furos devem transpassar a primeira ma-
Furadeira elétrica e broca; deira e penetrar apenas 5mm na outra madeira.
Morsa; Unir e colar as laterais com a madeira de
Alicate; 120mm de comprimento e o toquinho de 18mm
Martelo; de comprimento, conforme modelo da foto.
Canivete; Deixar secar.
Lápis; Com a serra de arco, serrar as cabeças dos
Régua. pregos. Colocar cada um deles nos furos da
madeira lateral.
Quando atravessar a primeira madeira,
colocar as tampinhas e fincar na outra madeira
lateral, sem atravessar.
Com um prego mais grosso, afundar um
pouco mais os pregos sem cabeça. Passar cola
nos furos deixados pelos pregos.
Modo de tocar
Segurar o instrumento com uma mão e
agitá-lo.
CHICOTE I
Materiais
Duas madeiras em forma de cunha,
medindo 400mm de comprimento, 30mm
de largura; espessuras: 20mm em uma
extremidade e 5mm em outra;
Dois toquinhos de cabo de vassoura
medindo 50mm cada;
Dois parafusos para madeira, cabeça Modo de fazer
chata e com 35mm de comprimento;
Uma dobradiça de 25mm de Fazer um furo com broca fina em cada madeira,
comprimento, com quatro parafusos; com distância de 160mm da extremidade mais
Cola para madeira; grossa da madeira. Furar também os toquinhos de
Lixa. cabo de vassoura, de topo (no círculo). Passar cola
e parafusar os toquinhos nas madeiras. Fechar as
Ferramentas duas madeiras e colocar a dobradiça, conforme
foto. Lixar.
Serra tico-tico; Serrote; Furadeira;
Grosa; Chave de fenda.
Modo de tocar
Segurar os toquinhos e bater uma
madeira na outra.
CHICOTE II
Materiais Modo de fazer
Dois compensados medindo 250mm de
comprimento, 50mm de largura; 10mm de Arredondar uma ponta de cada madeira com a
espessura; grosa e lixa. Colocar as madeiras encostadas nas
Um pedaço de borracha de câmara de ar pontas que não foram arredondadas. Colocar a
de automóvel medindo 80mm x 50mm; borracha cobrindo a emenda e fixar a borracha
Seis percevejos; nas madeiras com os percevejos, conforme
Lixa para madeira. ilustração.
Modo de tocar
Ferramentas
Segurar as madeiras com as mãos e bater uma
Serra tico-tico;
na outra.
Grosa;
Martelo.
TONGOS
Materiais
Um tubo de PVC com 350mm de compri-
mento e 100mm de diâmetro;
Um tubo de PVC com 180mm de compri-
mento e 100mm de diâmetro;
Dois tampões para PVC de 100mm de diâ-
metro;
Meio metro quadrado de lonita ou similar
(se preferir, experimente novos materiais);
Um pedaço de compensado com 60mm de Colocar um dos tampões para segurar e es-
comprimento, 25mm de largura e 5mm de es- ticar a lonita no tubo. O tampão vai entrar muito
pessura; apertado, por isso, apoiar o tubo no chão, colo-
Cola para PVC; car uma madeira grossa sobre o tampão e ba-
Seladora para madeira; ter com um macete de madeira ou martelo.
Cola branca; Repetir o processo com o outro tubo, o outro
Trincha; tampão e a outra lonita. Depois, com a trincha,
Lixa. passar uma demão de seladora de madeira na
lonita. Deixar secar e passar outra demão.
Ferramentas Com a serra de arco, cortar um pedaço da
lateral, parte elevada nos tampões de PVC,
Morsa; Serra de arco; Lima; Tesoura. para se obter uma área onde as duas partes
possam ser unidas e coladas com a cola de
PVC. Colar e deixar secar. Recortar o pedaço
de compensado de modo que sirva para unir
os dois tubos. Colar e deixar secar. Observar a
ilustração.
Modo de tocar
Segurar com um braço ou entre os joelhos e
percutir com os dedos.
Modo de fazer
Cortar os fundos dos tampões de PVC. Re-
cortar dois círculos de lonita com 200mm de
diâmetro. Pegar um dos tubos, passar cola
branca em uma faixa de 40mm, em todo o
contorno, pelo lado de fora de uma das ex-
tremidades do tubo. Pegar um círculo de loni-
ta e fechar a extremidade do tubo que foi pas-
sada a cola.
CAMPANA DE ANTENA DE TV
Materiais
Antena externa de TV;
Madeira medindo 420mm de comprimento, 20mm de
largura e 15mm de espessura;
Madeira medindo 290mm de comprimento, 15mm de
largura e 10mm de espessura;
Tábua medindo 135mm de comprimento, 95mm de
largura e 25mm de espessura;
Dois metros de linha de pesca (0,30mm);
Cola para madeira; Lixa.
Ferramentas
Serra de arco; Furadeira elétrica e broca; Jogo de for-
mões; Grosa; Martelo; Lima.
Pegar a madeira de 420mm de compri-
mento, riscar e cavar um retângulo com lado
Modo de fazer maior 15mm, lado menor 10mm e profundi-
dade 15mm, que é a espessura da madeira.
Pegar os tubos de alumínio da antena externa de TV Esse retângulo deve ficar centrado, a uma
e cortá-los em 12 pedaços, nas seguintes medidas: distância de 15mm da extremidade da madei-
01 - 300mm 07- 190mm ra.
02 - 280mm 08 - 170mm Pegar a madeira de 290mm de compri-
03 - 260mm 09- 160mm mento, prendê-la na morsa, riscar e fazer 12
04 - 240mm 10- 145mm furos de 2mm de diâmetro, com distância de
05 - 220mm 11 - 125mm 15mm entre os furos. O primeiro furo deve ter
06 - 210mm 12- 110mm uma distância de 30mm da extremidade da
madeira.
Fazer um furo de 2mm de diâmetro em ca-
da extremidade dos tubos de alumínio. O furo
deve ter uma distância de 6mm da extremi-
dade do tubo. Pegar a madeira de 290mm de
comprimento, passar cola na extremidade e
colocar no retângulo da madeira de 420 de
comprimento.
Depois, pegar a outra extremidade da ma-
deira de 420mm de comprimento, passar cola
e colocar no retângulo da tábua. Deixar se-
car. Arredondar e lixar as arestas e as faces
das madeiras.
Passar a linha de nylon nos furos de cada
tubo e pendurá-lo na madeira que tem os
furos, conforme ilustração. As linhas devem
Limar as bordas e lavar os tubos com água, sabão e ficar com um comprimento aproximado de
esponja de aço. Pegar a tábua de 135mm de compri- 45mm.
mento, riscar e cavar um retângulo com lado maior
20mm, lado menor 15mm e profundidade 12mm. Esse
retângulo deve ficar centrado, a uma distância de 20mm Modo de tocar
da extremidade da tábua.
Apoiar o instrumento em uma mesa e pas-
sar a mão nos tubos.
CAMPANA DUPLA
Materiais Arredondar os ângulos internos, fazer um
furo com broca de 8mm para colocar a lâmina
Duas tábuas de compensado medindo da serra tico-tico e recordar o pentágono,
300mm de comprimento, 300mm de largura e conforme foto.
10mm de espessura; Colocar a tábua recortada sobre a outra
Uma madeira dura medindo um metro e meio tábua de compensado, tirar o molde e repetir
de comprimento, 10mm de largura e 8mm de o processo. No espaço da madeira onde está
espessura; o lado maior do pentágono, fazer 10 furos de
Um piso de cerâmica de boa qualidade 2mm com distância 20mm de distância entre
medindo 300mm de comprimento, 200mm de os furos.
largura e 5mm de espessura; Juntar as duas tábuas para fazer de uma
Um pedaço de tecido grosso com 300mm de vez os furos nas duas tábuas. Passar cola na
comprimento e 80mm de largura; tira de tecido e juntar as duas tábuas forman-
Três metros de linha de pesca (0,30mm); do uma espécie de dobradiça de tecido.
Cola branca; Lixa. Recortar 10 pedaços da madeirinha dura
com as seguintes medidas:
Modo de tocar
Segurar com uma mão e percutir com a
outra.
BLOCO TONAL
Ferramentas
Furadeira elétrica e brocas;
Serra tico-tico elétrica;
Serra de arco;
Morsa;
Canivete;
Grosa;
Lima.
Modo de fazer
Riscar e recortar uma oval no bambu me-
dindo diâmetro maior 200mm e diâmetro me-
nor 70mm. Lixar bem o bambu.
Fazer um furo de 3mm em cada extremi-
dade do tubo de ferro, com distância de 25mm
da borda do tubo. Limar as bordas.
Apoiar o tubo de ferro sobre o gomo de
bambu e marcar no bambu os pontos onde
foram feitos os furos no tubo de ferro. Fazer
os furos também no bambu, trespassando
todo o gomo.
Passar e amarrar a linha de pesca nos furos
do bambu e do tubo de ferro de modo que o
tubo fique suspenso no interior do bambu.
Recomenda-se envernizar ou pintar o tubo
Modo de tocar de ferro para que este não enferruje.
Segurar o instrumento com uma mão e per-
* No início do capítulo sobre os instrumen-
cutir com a baqueta
tos de percussão, há uma orientação sobre a
confecção da baqueta.
VIBRATONS I
Percutido com baqueta e trinado com dedo
Materiais
Um tubo de ferro medindo 200mm de compri-
mento, diâmetro de 25mm e parede do tubo
com 2mm;
Uma rodela de madeira medindo 15mm de
espessura e 21 mm de diâmetro;
Uma vareta de bambu medindo 230mm de
comprimento e 6mm de espessura (para a ba-
queta);
Uma bola de borracha maciça com diâmetro
aproximado de 25mm (para a baqueta).
Ferramentas
Furadeira elétrica e brocas;
Lima;
Serra de arco;
Canivete;
Lápis;
Régua;
Morsa.
Modo de fazer
Prender o tubo na morsa e com a serra de
arco fazer um corte longitudinal de 90mm, no
diâmetro, partindo da borda e trespassando o
tubo.
No ponto que foi marcado os 90mm, fazer
um furo de 5mm trespassando o tubo.
Partindo da extremidade do tubo que não
foi cortada, marcar 90mm e fazer um furo de
6mm apenas em uma parede do tubo, sem
trespassar e ficando na transversal dos furos
de 5mm, conforme modelo da foto. Limar as
bordas do tubo.
Pegar a rodela de madeira, passar cola e
tampar o tubo na extremidade que não foi
Modo de tocar cortada.
Recomenda-se envernizar ou pintar o tubo
Segurar o instrumento com uma mão e percu- para que o mesmo não enferruje.
tir com a baqueta. O trinado é conseguido ta-
pando e destapando o furo de 6mm com o pole-
gar.
Modo de fazer
Serrar a ripa em 26 pedaços de 35mm de
comprimento. Lixar. Colar e pregar com dois
pregos o tecido nas faces que foram serrados
Materiais os 26 pedaços da ripa. Colar e pregar um to-
quinho em cada extremidade do tecido e na
Um metro de ripa com largura de 45mm e es- primeira madeirinha do instrumento, conforme
pessura 10mm; ilustração.
Dois toquinhos medindo 60mm de compri-
mento, 45mm de largura e 15mm de espessura;
Um pedaço de tecido grosso medindo 585mm Modo de tocar
de comprimento e 45mm de espessura;
Alguns preguinhos de 15mm de comprimento; Segurar o instrumento nas extremidades e
Cola branca. agitar, buscando produzir um ritmo.
CAIXA-PREGO
Materiais
Dois pedaços de fórmica medindo 95mm de
comprimento e 75mm de largura (para os
tampos superior e inferior);
Quatro madeirinhas medindo 95mm de
comprimento, 12mm de largura e 8mm de es-
pessura (para as laterais);
Duas madeirinhas medindo 60mm de com-
primento, 12mm de largura e 8mm de espes-
sura (para o fundo);
Um compensado medindo 95mm de com-
primento, 75mm de largura e 3mm de espes-
sura (para receber os pregos);
20 pregos 15 x 15;
Cola para madeira; Modo de fazer
Lixa.
Pegar a fórmica destinada ao tampo inferior
e colar duas madeirinhas das laterais e uma do
fundo do instrumento.
Pegar o compensado e fazer 20 furos de a-
proximadamente 2mm cada.
Cortar as pontas dos pregos de maneira que
cada um fique com 20mm.
Colar o compensado nas madeirinhas que já
foram coladas na fórmica. Depois, colocar os
20 pregos nos 20 furos do compensado.
Colar as outras madeirinhas das laterais e
do fundo no compensado com os preguinhos.
Colar a fórmica destinada ao tampo superior,
fechando assim a caixa. Observar a ilustração.
Ferramentas
Serra de arco;
Lápis;
Régua;
Morsa;
Grosa.
Modo de tocar
Segurar o instrumento com uma mão
e agitá-lo.
AGOGÔ DE MADEIRA
Bambu Madeira
Materiais Ferramentas
Um cilindro de madeiro medindo 165mm de Furadeira elétrica e brocas;
comprimento e 35mm de diâmetro; Serra de arco;
Um pedaço de cabo de vassoura medindo Faca;
180mm de comprimento; Lápis;
Uma vareta de bambu medindo 280mm de Régua;
comprimento e 5mm de espessura (para a ba- Morsa;
queta); Grosa.
Um círculo de madeira medindo 35mm de diâ-
metro e 15mm de espessura (para a baqueta);
Cola para madeira; Lixa.
Ferramentas
Furadeira elétrica e brocas; Serra tico-tico elé-
trica; Serra de arco; Jogo de formões; Canivete;
Martelo de madeira ou macete; Lápis; Régua;
Morsa; Grosa.
Modo de Fazer
Com o lápis, dividir a tecla em três partes:
80mm, 130mm e 80mm. Prendera tecla na mor-
sa e com o formão e grosa desbastar a madeira
na região que foi marcado os 130mm. O desbas-
te deve rebaixar o centro da tecla em no máximo
8mm.
Modo de tocar
Fazer dois furos de 4mm de diâmetro, trespas- Apoiar o instrumento na mesa e percutir
sando a espessura da madeira, com cada furo com uma baqueta de borracha.
distanciando 65mm da ponta da tecla.
MARIMBA DE CERÂMICA
Escala diatônica e escala cromática
Materiais
Um piso vitrificado de boa qualidade medin-
do 300mm de comprimento, 200mm de largu-
ra e 6mm de espessura;
Um compensado em forma de trapézio me-
dindo: lados 320mm, base maior 105mm e
base menor 76mm. Compensado com 3mm
de espessura (para o fundo da caixa);
Duas madeiras medindo 320mm de com-
primento, 20mm de largura e 13mm de espes-
sura (para os lados da caixa);
Uma madeira medindo 79mm de compri- Modo de Fazer
mento, 20mm de largura e 13mm de espessu- Cortar oito barras do piso cerâmico medindo
ra (para a base maior do trapézio); 30mm de largura e com os seguintes com-
Uma madeira medindo 50mm de compri- primentos aproximados:
mento, 20mm de largura e 13mm de espessu- 01- 152mm (nota Dó)
ra (para a base menor do trapézio); 02- 143mm (nota Ré)
Vareta de bambu medindo 240mm de com- 03- 135mm (nota Mi)
primento e 6mm de espessura (para a baque- 04- 129mm (nota Fá)
ta); 05- 120mm (nota Sol)
Um círculo de madeira ou nó de bambu com 06- 116mm (nota Lá)
34mm de diâmetro e 5mm de espessura (para 07- 111mm (nota Si)
a baqueta);;. 08- 108mm (nota Dó)
Duas tiras de espuma medindo 320mm de Recomenda-se utilizar um afinador eletrôni-
comprimento, 13mm de largura e 10mm de co para afinar as barras.
espessura; Se alguma barra estiver ligeiramente grave,
Cola para madeira; Lixa. limar a ponta para que a nota fique mais agu-
da. Se a barra estiver aguda, limar no centro
da barra, na parte de baixo, para que a nota
fique mais grave.
Colar as madeiras de 320mm de compri-
mento no compensado, formando as laterais
da caixa. Depois, coloras outras madeiras para
fechar a caixa em forma de trapézio, conforme
ilustração. Deixar secar e depois lixar.
Colar as duas tiras de espuma na espessura
das madeiras laterais da caixa. Deixar secar.
Apoiar as barras de cerâmica sobre as espu-
mas. Recomenda-se tirar as barras do instru-
mento quando o mesmo não estiver sendo uti-
lizado. O peso das barras por muito tempo so-
Ferramentas bre a espuma deixa a mesma deformada.
Máquina de cortar azulejos, Serra tico-tico A marimba que foi construída compõe-se de
elétrica, Lima chata, Torquês, Serra de arco, uma oitava com escala diatônica (DÓ a DÓ).
Canivete, Lápis, Tesoura, Régua, Morsa, Gro- Para se construir uma marimba com mais oita-
sa. vas ou com escala cromática (DO, DÓ#, etc.),
o procedimento é o mesmo. Corta-se a barra
Modo de tocar de cerâmica e compara-se o seu som com um
afinador eletrônico.
Apoiar o instrumento em uma mesa e percu-
tir com baquetas de madeira.
CARRILHÃO TUBULAR
Materiais Modo de Fazer
Pode ser feito de alumínio, latão ou ferro. O Cortar quatro pedaços do tubo de ferro com
modelo da foto foi feito de ferro; seguintes medidas:
Um tubo de ferro medindo três metros e 01 - 1070mm
meio de comprimento, diâmetro de 25mm e 02 - 845mm
parede do tubo com 2mm; 03 - 775mm
Dois compensados medindo 1600mm de 04 - 535mm
comprimento, 100mm de largura e 10mm de
espessura (para as laterais do instrumento); Limar as bordas e limpar os tubos com á-
Dois compensados medindo 500mm de gua, sabão e esponja de aço.
comprimento, 100mm de largura e 10mm de Juntar as duas madeiras destinadas às late-
espessura (para pés do instrumento); rais do instrumento, riscar e recortar um rebai-
Dois compensados medindo 520mm, 80mm xado em uma das extremidades, medindo
de largura e 10mm de espessura (para travar 50mm profundidade e 20mm de largura.
as laterais do instrumento); Esses rebaixos nas extremidades das ma-
Madeira medindo 600mm de comprimento, deiras laterais servirão para encaixar a madei-
50mm de largura e 20mm de espessura (para ra de 600mm de comprimento, que irá susten-
sustentar os tubos); tar os tubos.
Três metros de linha de pesca (0,90mm) pa-
ra pendurar os tubos;
Oito parafusos para madeira medindo
25mm de comprimento (para as travas);
Quatro parafusos com porcas e arruelas,
medindo 40mm de comprimento (para prender
os pés do instrumento).
Dois toquinhos de madeira dura medindo
70mm de comprimento, 45mm de largura e
25mm de espessura (para os martelos do ins-
trumento).
Duas madeiras arredondadas medindo
250mm de comprimento e 12mm de diâmetro
(para os cabos dos martelos);
Duas tiras de feltro medindo 75mm de com-
primento e 25mm de largura (para forrar uma
das pontas dos martelos);
Cola para madeira; Lixa.
Ferramentas
Serra tico-tico elétrica;
Furadeira elétrica e brocas;
Serra de arco;
Jogo de formões;
Chave de fenda;
Alicate universal;
Tesoura;
Grosa;
Martelo;
Lima.
Juntar novamente as madeiras e fazer um re-
baixado medindo 80mm de comprimento e 10mm
de profundidade, a uma distância de 300mm dos
pés do instrumento. Esse rebaixado servirá para
colocar, mais tarde, as travas.
Juntar os compensados de 500mm de compri-
mento destinados aos pés do instrumento e arre-
dondar suas pontas, conforme ilustração.
Posicionar um dos pés em uma das madeiras
laterais, fazer dois furos e colocar os dois parafu-
sos com arruelas e porcas.
Repetir o processo com o outro pé do instru-
mento. Colar e parafusar os compensados desti-
nados às travas, nos rebaixados das madeiras la-
terais.
Pegar a madeira de 600mm de comprimento
que sustentará os tubos e fazer cinco furos de
3mm de diâmetro, com distância de 100mm entre
eles.
Passar cola e colocar essa madeira nos rebai-
xados das extremidades das madeiras laterais.
Fazer um furo de 2mm de diâmetro em cada
tubo com distância de 110 da extremidade do
tubo.
Passar a linha de pesca nos furos dos tubos e
amarrar nos furos da madeira que sustenta os tu-
bos.
Modo de tocar
Percutir com os martelos um pouco abaixo dos Para confeccionar os martelos, o pro-
furos dos tubos. Se usar o lado do martelo sem cedimento é o seguinte:
feltro, o som será mais estridente.
Recortar o toquinho que mede 70mm de
comprimento, conforme o esquema. Fazer
um furo de 8mm de diâmetro na espessura
do toquinho; fazer uma ponta na madeira
arredondada de 250mm de comprimento,
passar cola e introduzir no furo do toquinho.
Pegar uma tira de feltro, passar cola e re-
vestir uma das pontas do martelo, conforme
ilustração. Repetir o processo com o outro
toquinho.
01 - 600mm
02 - 480mm
03 - 400mm
04 - 300mm
KALIMBA DE MADEIRA
Materiais
Dois compensados medindo 215mm de com-
primento, 135mm de largura e 4mm de espessu-
ra (para os tampos superior e inferior);
Dois compensados medindo 215mm de com-
primento, 50mm de largura e 10mm de espessu-
ra (para as laterais da caixa);
Dois compensados medindo 115mm de com-
primento, 50mm de largura e 10mm de espessu-
ra (para a frente e fundo);
Um ancinho para jardinagem;
Madeirinha medindo 107mm de comprimento,
10mm de largura e 8mm de espessura (para
prender as lâminas);
Uma lasca de bambu medindo 95mm de com-
primento, 8mm de largura e 3mm de espessura
(para apoiar as lâminas);
Um gomo de bambu medindo 105mm de com- Apoiar a madeirinha de 105mm de com-
primento e 15mm de diâmetro (para apoiar as primento sobre os furos do tampo, passar o
lâminas); cordonê em cada par de furos e amarrar na
Meio metro de cordonê ou barbante comum; madeirinha. Deixar um pequeno espaço en-
Cola para madeira, lixa. tre a madeirinha e o tampo para que lâminas
possam passar debaixo dela. Colar o tampo
na caixa. Lixar.
Ferramentas Pegar oito lâminas do ancinho de jardim e
Serra tico-tico elétrica, Furadeira e brocas, Ser- cortá-los nas seguintes medidas:
ra de arco, Lima, Grosa, Lápis, Régua. Uma lâmina com 110mm; Duas lâminas
com 105mm; Duas lâminas com 100Omm;
Duas lâmina com 95mm; Uma lâmina com
85mm.
Colocar lâminas debaixo da madeirinha e
apoiá-las nos dois pedaços de bambu. Apro-
ximar os bambus até que lâminas soem sa-
tisfatoriamente. Observar a ilustração.
Modo de tocar
Segurar o instrumento com as duas mãos
e dedilhar as lâminas com os polegares.
Modo de Fazer
Colar os compensados destinados às laterais,
no tampo inferior do instrumento. Colar também
os compensados da frente e fundo. Deixar secar
e lixar. Pegar o compensado destinado ao tampo
superior e fazer quatro pares de furos, de manei-
ra similar aos feitos na kalimba de cabaça. Os
furos são de 2mm de diâmetro, os pares distan-
ciam entre si 33mm e a distância entre os furos
do mesmo par é de 10mm.
KALIMBA DE CABAÇA
Materiais
Um cabaça tamanho médio. A cabaça da
foto tem 195mm de comprimento;
Um compensado medindo 200mm de com-
primento, 150mm de largura e 3mm de es-
pessura (para o tampo da kalimba);
Grampos grandes de cabelo (lâminas de
kalimba);
Uma madeirinha medindo 85mm de compri-
mento, 12mm de largura e 10mm de espessu-
ra (para prender os grampos);
Duas lascas de bambu medindo 70mm de
comprimento, 8mm de largura e 3mm de es-
pessura (para apoiar os grampos);
Meio metro de cordonê ou barbante co- Fazer quatro pares de furos no tampo da ca-
mum; baça. Os furos são de 2mm de diâmetro, os pa-
Cola para madeira; res distanciam entre si 24mm e a distância entre
Lixa. os furos do mesmo par é de 10mm.
Apoiar a madeirinha de 85 mm de compri-
mento sobre os furos do tampo, passar o cordo-
Ferramentas nê em cada par de furos e amarrar na madeiri-
Serra tico-tico elétrica; Furadeira e brocas; nha.
Serra de arco; Lima; Grosa; Lápis; Régua. Deixar um pequeno espaço entre a madeiri-
nha e o tampo para que os grampos possam
Modo de Fazer passar debaixo dela.
Colar o tampo na cabaça. Lixar.
Antes de utilizar a cabaça, colocá-la em Pegar oito grampos para cabelo, esticá-los e
água morna e com uma faca raspá-la para cortá-los nas seguintes medidas:
tirar as manchas. Um grampo com 90mm
Fazer um corte longitudinal dividindo a ca- Dois grampos com 85mm
baça em duas partes. Escolher a melhor parte Dois grampos com 80mm
e lixá-la. Apoiar a parte que foi escolhida para Dois grampos com 75mm
o corpo da kalimba no compensado. Riscar o Um grampo com 72mm
contorno e recortar o tampo do instrumento. Colocar os grampos debaixo da madeirinha e
Fazer um furo de aproximadamente 30mm no apoiá-los nas duas lascas de bambu. Aproximar
tampo do instrumento, conforme ilustração. as lascas até que os grampos soem sa-
tisfatoriamente. Observar a ilustração.
Modo de tocar
Segurar o instrumento com as duas mãos e
dedilhar as lâminas com os polegares, como a
Kalimba de Madeira.
ETEREOFONE
Marimba de cerâmica com teclas grandes
Duas ripas medindo 467mm de comprimento,
20mm de largura e 5mm de espessura (para sustentar
os pés do instrumento);
Sete círculos de compensado medindo 50mm de
diâmetro e 3mm de espessura (para tapar os tubos
ressoadores);
Sete rodelas do PVC de 50mm de diâmetro com
5mm de largura (para sustentar os tubos ressoa-
dores);
Quatro parafusos para madeira medindo 30mm (pa-
ra as madeiras que sustentarão as barras);
Quatro parafusos para madeira medindo 25mm (pa-
ra as abas);
Quatro parafusos para madeira medindo 20mm (pa-
ra segurar os barbantes das barras);
Cinco metros de cordonê ou barbante fino (para
amarrar as barras);
Materiais Duas varetas de bambu medindo 350mm de com-
primento e 6mm de espessura (para as baquetas);
Dois cilindros de madeira medindo 34mm de diâme-
Um piso cerâmico vitrificado de boa qualida- tro e 20mm de comprimento (para as baquetas);
de medindo 360mm de comprimento, 260mm Feltro medindo um metro de comprimento e 15mm
de largura e 7mm de espessura; de largura (para as baquetas);
Dois metros de tubo de PVC com 50mm de Duas tiras de espuma medindo 460mm de com-
diâmetro; primento, 20mm de largura e 10mm de espessura
Um compensado medindo 400mm de com- (para apoiar as barras);
primento, 200mm e largura e 10mm de espes- Cola para madeira, Cola para PVC, Lixa.
sura (para os pés do instrumento);
Um compensado medindo 400mm de com-
primento, 133mm e largura e 10mm de espes- Ferramentas
sura (para os pés do instrumento);
Máquina de cortar azulejos, Serra tico-tico elétrica,
Duas madeiras medindo 440mm de compri-
Serrote, Furadeira elétrica, Lima chata, Chave de fen-
mento, 20mm de largura e 20mm de espessura
da, Torquês, Serra de arco, Canivete, Lápis, Compas-
(para apoiar as espumas e sustentar as bar-
so, Tesoura, Régua, Morsa, Grosa.
ras);
Duas madeiras medindo 437mm de compri-
mento, 20mm de largura e 10mm de espessura Modo de Fazer
(para sustentar os tubos ressoadores);
Uma madeira medindo 200mm de compri- Cortar sete barras do piso cerâmico medindo 50
mento. 20mm de largura e 20mm de espessura mm de largura e com os seguintes comprimentos a-
(para apoiar as madeiras que sustentarão os proximados:
tubos ressoadores); 01- 360mm (nota Lá)
Uma madeira medindo 133mm de compri- 02- 331 mm (nota Dó)
mento. 20mm de largura e 20mm de espessura 03- 308mm (nota Ré)
(para apoiar as madeiras que sustentarão os 04- 294mm (nota Mi)
tubos ressoadores); 05- 274mm (nota Sol)
Uma madeira medindo 165mm de compri- 06- 252mm (nota Dó)
mento, 25mm de largura e 20 mm de espessu- 07- 233mm (nota Lá)
ra (aba para segurar o instrumento);
Uma madeira medindo 85mm de comprimen- Recomenda-se utilizar o afinador eletrônico, com os
to, 25mm de largura e 20mm de espessura mesmos procedimentos realizados na marimba de
(aba para segurar o instrumento); cerâmica.
Pegar as sete rodelas do PVC de 50mm de
diâmetro, aplicar um corte em cada uma delas
para que possam encaixar na boca dos tubos
ressoadores.
Colocar os tubos ressoadores entre as ma-
deiras paralelas que os sustentarão. Passar
cola para PVC nas rodelas e colar nas bocas
dos tubos ressoadores. O objetivo dessas ro-
delas é para que os tubos não caiam.
Colar as duas tiras de espuma na espessu-
ra das madeiras que sustentarão as barras.
Deixar secar.
Apoiar as barras de cerâmica sobre as es-
Se alguma barra estiver ligeiramente grave, li-
pumas procurando manter uma distância re-
mar a ponta para que a nota fique mais aguda. gular entre elas. Amarrar as barras uma às
Se a barra estiver aguda, limar no centro da bar-outras com o cordonê e fixar as pontas do
ra para que a nota fique mais grave. Confira cordonê nos parafusos destinados a esse fim.
sempre a nota musical com um teclado ou diapa- Observar a foto e a ilustração.
são. Recomenda-se tirar as barras do instrumen-
Colar e parafusar as duas madeiras que me- to quando o mesmo não estiver sendo utiliza-
dem 440mm de comprimento nos compensados do. O peso das barras por muito tempo sobre
destinados aos pés do instrumento. a espuma deixa a mesma deformada.
Colar as duas madeiras (de 200mm e 133mm Para confeccionar as baquetas deve-se fa-
de comprimento) sob as madeiras de 440mm de zer o seguinte:
comprimento e ao mesmo tempo nos compensa- Fazer um furo de aproximadamente 4mm
dos destinados aos pés do instrumento. de diâmetro no centro do cilindro de madeira.
Colar as duas madeiras que medem 437mm Fazer uma ponta na vareta de bambu, passar
de comprimento e que sustentarão os tubos res- cola e introduzir no centro do cilindro. Recortar
soa- dores. Essas madeiras deverão ficar parale- três pedaços de feltro medindo 150mm x
las e com distância entre elas de 50mm, que é o 150mm. Envolver o cilindro de madeira com o
diâmetro dos tubos ressoadores. primeiro feltro e amarrar bem apertado com
Recortar as madeiras destinadas às abas, con- barbante na base da vareta. Repetir o proces-
forme a foto do modelo. Colar e parafusar as a- so com os outros dois pedaços de feltro. Apa-
bas nos compensados que servem como pés do rar as pontas dos feltros.
instrumento. Colar as duas ripas destinadas à
sustentação dos pés do instrumento (467mm de
comprimento). Essas ripas devem ficar a uma
Modo de tocar
distância de 100mm da extremidade que se a- Apoiar o instrumento em uma mesa e per-
póia o instrumento. cutir com baquetas de feltro ou de borracha.
Para cortar os tubos ressoadores na medida
correta é necessário recorrer ao item relativo ao
tubo padrão que está no final da seção dos ins-
trumentos de percussão.
Para o instrumento dado como modelo, os tu-
bos ressoadores têm as seguintes medidas:
01 - 370mm (nota Lá)
02 - 302mm (nota Dó)
03 - 270mm (nota Ré)
04 - 245 mm (nota Mi)
05 - 203mm (nota Sol)
06 - 180mm (nota Lá)
07 - 146mm (nota Dó)
Colar os círculos de compensado nas bases
dos tubos ressoadores. Deve-se exagerar um
pouco na cola para que não haja vazamento de
ar.
XILOFONE
Materiais
Quatro metros de sarrafo de madeira dura (ipê,
champagne, etc.) com 42mm de largura e 19mm de
espessura (para as 13 teclas);
Compensado medindo um metro de comprimento,
200mm de largura e 10mm de espessura (para o
fundo e os pés do instrumento);
Compensados medindo um metro de comprimen-
to, 130mm de largura e 6mm de espessura (para as
laterais do instrumento);
Duas madeiras medindo um metro de compri-
mento, 30mm de largura e 30mm de espessura (pa-
ra apoiar as teclas e sustentar os pés do instru-
mento);
Uma madeira medindo 200mm de comprimento,
Modo de Fazer
30mm de largura e 20mm de espessura (aba para Cortar o sarrafo destinado às teclas com
segurar o instrumento); a medidas abaixo, obedecendo a distância
Uma madeira medindo 145mm de comprimento, do furo até à extremidade da tecla.
30mm de largura e 20mm de espessura (aba para
segurar o instrumento); MEDIDA DISTÂNCIA
Três metros de borracha para garrote (aquela ad- 01 - 335mm (nota SOL) = 74mm
quirida em farmácia); 02 - 325 m m (nota LA) = 71,5mm
Duas varetas de bambu medindo 270mm de com- 03 - 315mm (nota SI) = 69mm
primento e 6mm de espessura (para baquetas); 04 - 305mm (nota DO) = 67mm
Duas bolas de borracha maciça com diâmetro a- 05 - 295mm (nota RE) = 65mm
proximado de 25mm (para as baquetas); 06 - 285mm (nota Ml) = 62,5mm
30 pregos medindo 35mm de comprimento; 07 - 275mm (nota FÁ) = 60mm
Quatro pregos pequenos 08 - 265mm (nota SOL) = 58mm
Quatro parafusos para madeira medindo 30mm de 09 - 255mm (nota LÁ) = 56mm
comprimento (para as madeiras que apoiarão as 10 - 245mm (nota SI) = 54mm
teclas e sustentarão os pés do instrumento); 11 - 235mm (nota DÓ) = 52mm
Quatro parafusos para madeira medindo 25mm de 12 - 225mm (nota RE) = 49,5mm
comprimento (para as abas); 13 - 215mm (nota Ml) = 47mm
Cola para madeira, Lixa.
Fazer um furo de 7mm de diâmetro em
Ferramentas cada tecla. A distância do furo até à extre-
midade de tecla é 2/9 do comprimento de
Serra tico-tico elétrica; Serra de arco; Morsa Ser- cada tecla. Usar a tabela dada acima. Com
rote; Furadeira elétrica e brocas; Lima; Grosa Chave o lápis dividir a tecla 01 (nota Sol) em três
de fenda; Canivete; Lápis; Tesoura; Régua Trena. partes, sendo a região central ligeiramente
maior que a região das pontas. (Ex.
100mm - 135mm - 100mm)
PLANTA-BAIXA DA CAIXA
DO XILOFONE
Prender a tecla na morsa e com o formão e Esquema 1
grosa desbastar a madeira na região central. A
região desbastada jamais pode chegar ao furo da
tecla. Após ter rebaixado aproximadamente uns
6mm, segurar a tecla no furo e percutir com uma
baqueta de borracha; ouvir a nota.
Com o auxílio de um afinador eletrônico, ob-
servar que nota está soando. Provavelmente ain-
da estará aguda. Desbastar até chegar à nota
desejada.
Para ouvir melhor a nota que está soando, co-
locar a tecla sobre o suporte e com o auxílio do
tubo padrão achar a ressonância. O item relativo
ao tubo padrão está no final da seção dos ins-
trumentos de percussão. Repetir o processo com Fazer os 14 furos do mesmo modo que foi
todas as outras teclas. Cortar os compensados e feito no apoio A. Cortar 27 pedaços da bor-
as madeiras conforme o esquema 1. racha de garrote medindo 20mm de compri-
Colar e parafusar os apoios A e B e colar as la- mento. Introduzir os 27 pregos nos pedaços
terais A e B nos pés do instrumento, conforme de garrote cortados.
ilustração. Colar o fundo do instrumento. Colar e Pregar a ponta dos 27 pregos revestidos
parafusar as abas do instrumento. Fazer um tra- com a borracha de garrote nos 27 furos feitos
ço com lápis em todo o comprimento do apoio A, nos apoios A e B. Os pregos deverão ficar
com distância de 10mm da borda externa. Marcar com aproximadamente 25mm de comprimento
neste traço, o ponto para o furo do primeiro prego para fora da madeira.
com distância de 34mm da extremidade do apoio Colocar um pedaço da borracha de garrote
A. Marcar os outros 12 pontos com distância de sobre o apoio A, passando pelos pregos e
51 mm entre eles. pregando suas extremidades nos compensa-
dos do pé maior e menor, conforme esquema
Esquema 2
2. Colocar a borracha de garrote no apoio B
do mesmo modo que foi feito no apoio A.
Colocar as teclas. Recomenda-se tirar as
teclas do instrumento quando o mesmo não
estiver sendo utilizado. O peso das teclas por
muito tempo sobre a borracha deixa a mesma
deformada.
Modo de tocar
Apoiar o instrumento em uma mesa e per-
cutir com baquetas de borracha
Ferramentas
Serra tico-tico elétrica; Furadeira e bro-
cas; Chave de fenda; Grampo de carpintei-
ro.
Baseado no tubo de Quincke, cuja explanação
está no capítulo sobre Noções Básicas de Acús- Modo de Fazer
tica, o tubo padrão é um aparelho destinado a
determinar na prática o comprimento de tubos Fazer um furo de aproximadamente 3mm de
diâmetro no centro da rodela de madeira e na
ressoadores para os instrumentos de tecla do
de borracha, atravessando as mesmas. Fazer
tipo xilofone, vibrafone, etc. um furo de mesmo diâmetro na ponta do cabo
O tubo padrão consiste em um tubo de PVC de vassoura e com profundidade de aproxima-
constituído de um embolo, que subindo e des- damente 15mm. Passar cola e parafusar as
cendo, varia o comprimento do tubo e conse- rodelas no cabo de vassoura. Passar vaselina
quentemente, a quantidade de ar no mesmo. na parte interna do tubo e introduzir o embolo.
Quando se percute uma tecla de madeira ou O embolo deve entrar com certa pressão para
metal na boca do tubo e a nota da tecla está em que não haja vazamento de ar.
ressonância com o tubo, o som fica mais forte.
Por isso, quando ser quer achar o comprimento Modo de utilizar o tubo
de determinado tubo ressoador para uma deter-
minada nota musical, coloca-se a tecla apoiada padrão
em uma espuma num suporte, colocar o tubo Colar as duas espumas nas pontas de
padrão embaixo da tecla e vai percutindo a mes- duas madeiras. Colocar as duas madeiras
ma e mudando o embolo de lugar. sobre uma mesa, deixando as partes com
Assim que se encontrar o ponto em que o som espuma para fora da mesa. Colocar uma
fica mais forte, coloca-se uma trena dentro do madeira apoiada nas duas madeiras com
tubo e observa-se o comprimento do embolo até espuma e prender com um grampo de car-
a boca do tubo. Com essa medida, corta-se o pinteiro ou um peso. Apoiar a tecla sobre as
tubo específico da tecla desejada. espumas e colocar o tubo padrão embaixo
da tecla a uma distância de 20mm da tecla.
Materiais Percutir a tecla com uma baqueta de borra-
Um tubo de PVC medindo: cha e achar o ponto de ressonância.
550mm de comprimento e 75mm de diâmetro;
Um cabo de vassoura medindo :
440mm de comprimento;
Uma rodela de madeira medindo:
75mm de diâmetro e 10mm de espessura;
Uma rodela de borracha medindo:
75mm de diâmetro e 3mm de espessura;
Um parafuso de aproximadamente 30mm.
SANFONITA
Ferramentas
Serra tico-tico;
Morsa;
Grosa redonda;
Lima redonda;
Compasso;
Lápis;
Régua
Modo de Fazer
Pegar três ou quatro apitos, riscar os contornos
do lugar que se assopra, sobre um dos círculos
de compensado.
Recortar os contornos e colocar os apitos. Eles
devem entrar sob pressão para que não haja va-
zamento de ar.
Colar o círculo com os apitos em uma extremi-
dade da mangueira. Pegar o outro círculo de
compensado e fechar a outra extremidade.
PASSARINHO
Tubo de desodorante e de PVC
Materiais
Não existe um tamanho padrão. O instrumento
da foto foi feito com:
Um tubo de PVC medindo 100mm de compri-
mento e 20mm de diâmetro;
Dois círculos de borracha ou cortiça com diâme-
tro 20mm e espessura 10mm;
Um pedaço do cabo de uma colher de pau de
180mm (facultativo);
Um metro de barbante;
Uma argola pequena ou pedaço de arame fino;
Lixa;
Cola branca.
Ferramentas
Serra tico-tico; Furadeira e brocas.
Modo de Fazer
Recortar o pedaço de compensado com a medida
dada, arredondando as pontas e bordas com a lixa.
Fazer um furo de aproximadamente 3mm de diâme-
tro, com distância de 10mm de uma extremidade do
compensado. Amarrar o barbante no furo.
Modo de Tocar
Pegar a extremidade do barbante e girar o ins-
trumento. Se não vibrar, inicie o giro roçando leve-
mente o instrumento no chão.
.
.
RÓI-RÓI
Materiais
Um tubo de papelão medindo 40mm de
comprimento, 45mm de diâmetro e a parede
do tubo com 5mm de espessura. Também po-
de ser feito com aqueles tubos que ficam nos
finais de fitas adesivas largas; 250mm de bar-
bante;
Uma madeirinha medindo 120mm de com-
primento, 8mm de largura e 8mm de espessu-
ra;
Um círculo de cartão duplex ou similar me- .
dindo 45mm de diâmetro;
Um palito de fósforo;
Pedaço de breu. Modo de Fazer
Fazer um pequeno furo no centro do círculo
de cartão e colar no tubo de papelão. Deixar
secar. Fazer um sulco em toda volta da ponta
da madeirinha, passar pó de breu no sulco e
amarrar o barbante com folga. Pegar a outra
extremidade do barbante passar no furo do
centro do círculo e amarrar com um pedaço
do palito de fósforo.
Ferramentas
Serra tico-tico elétrica; Furadeira elétrica e bro-
cas; Morsa; Grosa redonda; Lima redonda; Mar-
telo; Canivete; Compasso; Lápis; Régua.
PUÍTA
Modo de Fazer
Fazer uma vareta de bambu com a medida
dada, procurando lixar bem para não deixar
farpas.
Fazer dois furos com broca fina, um embai-
xo do outro, com distância 5mm entre eles e
da extremidade da vareta.
Furar a embalagem no centro do fundo, com
uma broca ligeiramente mais fina que a vareta.
Colocar a vareta dentro da embalagem, pas-
sando pelo furo, mas apenas apontando a va-
reta até aparecer o primeiro furo.
Colocar os dois pregos ou arame fino nos
furos da vareta para travar e não sair.
Ferramentas
Furadeira elétrica e brocas; Alicate universal;
Canivete.
MATRACA Um pedaço de compensado medindo 22mm
de comprimento, 21 mm de largura e 8mm de
espessura (para prender as laterais do instru-
mento);
Um peça de bambu medindo 140mm de
comprimento, 15mm de largura e 2mm de es-
pessura (para a lingüeta do instrumento);
Uma lasca de bambu medindo 40mm de
comprimento, 10mm de largura e 2mm de es-
pessura (cunha para segurar a lingüeta do ins-
trumento);
Cola para madeira.
Ferramentas
Furadeira elétrica e brocas; Serra de arco;
Morsa; Grosa; Grosa redonda; Lima redonda;
Materiais Lima chata; Lápis; Régua.
Um cilindro de madeira dura medindo 18mm
de comprimento e 26mm de diâmetro;
Dois compensados medindo 175mm de com-
primento, 20mm de largura e 5mm de espessura
(para as laterais do instrumento);
Um compensado medindo 80mm de compri-
mento, 32mm de largura e 3mm de espessura
(para prender a lingüeta de bambu);
Um toquinho medindo 80mm de comprimento,
22mm de largura e 18mm de espessura (para
prender as laterais e prender a lingüeta de bam-
bu);
Uma madeirinha medindo 120mm de compri-
mento, 10mm de largura e 10mm de espessura
(para o cabo do instrumento);
Ferramentas
Furadeira elétrica e brocas; Modo de Fazer
Martelo;
Canivete; Com a furadeira e broca de 3mm de diâ-
Compasso; metro, fazer no mínimo 60 furos em volta do
Lápis; tubo em todo seu comprimento, trespassan-
Régua. do o tubo.
Espetar a vareta de bambu no primeiro fu-
ro e quando atravessar o tubo, cortar a vare-
ta. Repetir o processo em todos os furos.
Colar um círculo de papelão fechando uma
das extremidades do tubo. Colocar as se-
mentes e colar o outro círculo de papelão
fechando definitivamente o tubo. Passar cola
e forrar o tubo com tecido ou papel camurça.
Modo de tocar
Segurar o instrumento com as duas mãos
e inclinar de um lado para outro. Esse ins-
trumento também funciona muito bem como
chocalho.
PAU-DE-CHUVA
Com tubo de PVC
MANGUEIRA SANFONADA
Modo de Tocar
Segurar um metro de mangueira sanfonada
em uma mão e girar. O som será mais agudo
quanto mais rápido girar a mangueira. Tam-
bém pode ser assoprada.
COLHERES
Modo de Tocar
Colocar as duas colheres
entre os dedos de uma mão
e percuti-las na outra mão.
BALDES PLÁSTICOS
Modo de Tocar
Colocar os baldes entre os
joelhos e percutir com as mãos
ou baquetas de borracha.
VASILHAS DE CERÂMICA
Modo de Tocar
Colocar as vasilhas de tamanhos variados
sobre uma mesa e percutir com uma madeira.
V - Sugestões de utilização dos
instrumentos sonoros alternativos
Os instrumentos sonoros alternativos não visam apenas enriquecer as atividades na área de
música, mas também como recurso em outras áreas de conhecimento. As sugestões que serão
apresentadas devem ser vistas como algumas idéias e reflexões para a utilização dos ISA e
não devem ser encaradas como “receitas”.
Cada professor, de acordo com suas experiências, descobertas e necessidades, procurará
acrescentar as essas sugestões, outras que enriquecerão suas atividades do cotidiano escolar1.
Apresento a seguir algumas experiências e sugestões de alguns professores e exemplos de
utilização dos instrumentos sonoros:
TEATRO
Uma experiência efetivamente vivida
Prof.a Marly Damus - Licenciada em Educação Artística
pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Mestre
em Teoria e Ensino da Comunicação no Curso de Comunicação
Social da Universidade Metodista de São Paulo.
1
Essas atividades devem ser adaptadas de acordo com a faixa etária das crianças participantes.
INSTRUMENTOS MUSICAIS
Elisabeth Boarin Alcalde
Professora de Música do Departamento
de Artes e Comunicação da UFMS
MÚSICA
João Guilherme Ripper
Diretor da Escola de Musica da UFRJ
Doutor em Composição
"A educação e o seu universo em sala de aula terão sentido enquanto existirem
cidadãos-alunos com brilho nos olhos e o eterno espírito infantil, em que, em ati-
vidades educativas estes se revelem verdadeiros adultos-crianças, jovens-
crianças, adolescentes-crianças e crianças-crianças enfrentando o desconheci-
do e descobrindo novas possibilidades de brincar, aprender e apreender, inven-
tar, ensinar e educar-se com ousadia, coragem e espírito aventureiro, muito pe-
culiar nesta fase do ser humano". (RANGEL, 2001)
Dentre tantos outros conteúdos a serem abor- tato, paladar, audição, visão, etc.) na criança,
dados pelo Professor de Educação Física com contribuindo desta forma para o desenvolvi-
crianças em idade de alfabetização, ou do ensi- mento integral da mesma.
no básico, encontramos o contexto das Ativida- No âmbito da Educação Física Escolar,
des Rítmicas no âmbito informal e formal. porto em que iremos ancorar nossos conhe-
As Atividades Rítmicas de um modo geral, e cimentos, e aproximando-nos do tema Ativi-
mais do que muitos de nós, pais, educadores, dades Rítmicas, temos como desafio para o
orientadores, instrutores, e até mesmo, comuni- momento deste estudo, subsidiar e discorrer
dade voluntária, pensamos, são presença cons- a respeito de Instrumentos Musicais alterna-
tante na vida de cada criança, sejam elas, exte- tivos, visto que este conteúdo é um dos con-
riorizadas, vivenciadas ou mesmo apreciadas, templados nas Atividades Rítmicas.
de maneira informal ou não, participando ativa- O estudo e aplicação deste conteúdo em
mente ou passivamente. nosso contexto envolvem vários procedimen-
A participação informal destas atividades se tos que antecedem até mesmo a confecção e
dá, no dia - a - dia das crianças, em suas brin- utilização do instrumento musical, por parte
cadeiras durante o recreio, como é o caso de dos alunos, onde o professor deve levar em
comumente encontrá-las reunidas com o desa- consideração alguns aspectos que tornem
fio de realizar brincadeiras que envolvem simul- viável a aplicação deste conteúdo de forma
taneamente, palmas, música, movimentos e eficiente e didaticamente correta.
troca de companheiras, onde a satisfação en- Tais procedimentos convergem para al-
contra-se nos desafios que a realização da tare- guns cuidados que o professor deve obser-
fa pode proporcionar. var em relação:
Com relação a estes conteúdos no contexto - A aplicabilidade do conteúdo...
formal, observa-se que os mesmos são encon- - Quando aplicá-lo?...
trados, tanto em atividades desenvolvidas em - Em que situação construir os instrumen-
sala de aula, quantos nos planejamentos das tos?...
aulas de Educação Física. - Faixa etária apropriada...
As aulas de Educação Física, por sua vez, - Sugestões de aplicação do conteúdo em
contemplam em seus objetivos, planejamentos sala de aula...
e diretrizes curriculares, sugestões de uma infi- - Confecção dos instrumentos...
nidade de conteúdos e atividades que podem - Cuidados na hora da confecção...
propiciar, por exemplo, o desenvolvimento de - Etc...
aspectos formativos (em relação aos sentidos,
Em se tratando das séries iniciais, o professor A contextualização dos instrumentos musi-
de Educação Física pode iniciar sua ação em cais e sua relação com os objetivos da Edu-
sala de aula buscando criar uma atmosfera pro- cação possibilitam envolver também o estudo
pícia ao universo da criança por intermédio de prévio de instrumentos que podem ser con-
estorinhas e contos de fadas que envolvam ins- feccionados nas devidas proporções de a-
trumentos; apresentação de fitas de vídeo edu- daptação dos materiais alternativos a serem
cativa; filmes musicais; filmes sobre grandes aplicados ao universo escolar.
músicos...; apresentação de musicais que agra- Em relação ao material a ser utilizado para
dem às crianças; instrumentos característicos a confecção dos instrumentos, incentiva-se o
da realidade de cada região, dentre outros... uso de sucatas e matérias alternativas de
Professores e alunos podem também, em a- baixo custo, pois estes se aplicam com maior
ção conjunta nas aulas de Educação Física es- facilidade, haja vista a ausência de recursos
tudar, analisar e elaborar os instrumentos, a materiais e financeiros nas escolas.
partir de suas próprias sugestões, aspirações e
perspectivas a respeito de suas abordagens
musicais e/ou sonoras.
Considerações finais
Nossa experiência atuando no ensino superior no curso de Educação Física, desde 1987,
nos revela que os instrumentos sonoros ou instrumentos musicais alternativos, no contexto e-
ducacional são, portanto, fonte inesgotável de reforço didático e inspiração pedagógica para
que os objetivos da Educação e da Educação Física sejam articulados pelos Professores de
forma eficiente, dinâmica e criativa, em que as possibilidades de utilização de cada instrumento
musical não se resumem apenas na exploração sonora que os instrumentos podem emitir.
A aplicação deste conteúdo como podemos observar vai além de sua utilização sonora, con-
templando todo um universo de descobertas rítmicas e corporais envolvendo desde estorinhas,
contos, curiosidades culturais dos mais diversos instrumentos até os inúmeros gêneros musi-
cais existentes, oportunizando o aluno a ampliar seus conhecimentos gerais e, a educar-se in-
tegralmente.
Em relação à utilização de instrumentos nas aulas de Educação Física em séries iniciais, muitas são
as possibilidades dos mesmos. Para se ter uma idéia, quando do conhecimento de seu próprio corpo,
utilizamos o tambor para reproduzir o "bater do coração", onde a criança começa a perceber o seu ritmo
interno. Com o pandeiro, coco ou o próprio tambor, podemos também trabalhar a questão do ritmo das
passadas.
Há momentos onde trabalhamos as "sessões historiadas", aulas estas que as crianças têm que imitar
todos os acontecimentos conforme o narrador vai falando (vento, chuva, animais, personagens, etc.),
estando os instrumentos desta feita, responsáveis pela sonoplastia.
A dança educacional também é trabalhada nas séries iniciais e, em se tratando de dança, enquanto
um grupo se expressa corporalmente, outros grupos poderão trabalhar com os instrumentos confeccio-
nados pelos próprios alunos, nas aulas de Educação Física, trabalhando a ritmicidade, o conhecimento
do próprio "eu", da questão disciplinar (quando da utilização do apito na construção de regras nos jo-
gos), entre outras.
BIOLOGIA
Proposta para trabalhar
música & ambiente pantaneiro na escola
Jucelei Infran, Mariana Rondon, Atividade 1 - A sala será dividida em três gru-
Sara Bastos, Valdívia Morceli, pos. Cada grupo representará os sons de um
Paulo Robson de Souza período distinto de um dia ensolarado no Panta-
Laboratório de Prática de nal. Representação do alvorecer: sons da curi-
Ensino de Biologia - UFMS caca, do bugio (som rouco, longo, muito grave) e
de um casal de araquãs (ou arancuãs) - um can-
No processo educativo deve-se criar opor- ta "cara-carã" e outro responde, num tom mais
tunidades estruturadas para que a criança baixo e mais grave, "cara-cará"; som do vôo do
desenvolva a capacidade de discriminar es- japu ("fu fu fu fu..."). Sons do meio-dia: centenas
tímulos sensoriais. de grilos e gafanhotos "cantam" sem parar, fric-
Assim como a atividade física desenvolve cionando suas asas nos espinhos das patas
a musculatura e os ossos, complexas ativi- longas; abelhas e vespas visitam flores. Sons do
dades cerebrais que demandam as diversas pôr-do-sol: sons de periquitos, araras, pombas-
inteligências podem ser desenvolvidas com do-ar procurando abrigo; cigarras. (Esta ativida-
o emprego de estímulos apropriados - os de poderá ser um ensaio para a atividade 4.)
ditos "exercícios sensoriais" buscam, em Atividade 2 - Pedir para os alunos listarem os
síntese, estabelecer novas conexões neu- animais cujos nomes representam as vocaliza-
rais, favorecer o desenvolvimento da intrica- ções ou sons que eles (os animais) emitem, ou
da rede de prolongamentos das células ner- seja, nomes onomatopéicos. Exemplos: tacha,
vosas, as interações dessas células em res- tiziu, fogo-apagou, bem-te-vi, quero-quero, ara-
posta aos meios interno e externo. ra, joão-pin-to (aves); roque-roque, reco-reco
O emprego de estímulos estruturados pa- (peixes); cuíca (um pequeno gambá), etc. Re-
ra que a criança possa melhor perceber ou presentá-los.
discriminar os diferentes sons e ruídos da Atividade 3 - Pedir para que os alunos pesqui-
natureza, com o objetivo de proporcionar o sem instrumentos que imitam o som de certos
desenvolvimento do sentido da audição animais. Organizados em grupos, os alunos
("treinar o ouvido" para a vida), gera outras prepararão uma ficha sobre o animal associado
conseqüências benéficas: ao mesmo tempo ao instrumento. A ficha do bicho e o instrumento
em que a criança desenvolve importantes a ele associado (pode ser um desenho) serão
habilidades necessárias à sua Educação apresentados pelo grupo para o resto da turma.
Musical, tais exercícios proporcionam uma Desfecho A: Depois das apresentações ouvir
significativa sensibilização para o ambiente e uma música que tenha sons de animais ou ins-
os eventos naturais. trumentos que lembrem esses sons (sugerimos
Além disso, o reconhecimento desses e- o CD "Birds", de Tetê Espíndola, ou o primeiro
ventos e a concomitante descoberta dos CD de Helena Meirelles, que tem uma música
componentes da Biodiversidade levam à com viola imitando o chupim). Durante a audição
valorização do meio, instrumento fundamen- os alunos devem tentar identificar quais, dos
tal para a Educação Ambiental. instrumentos apresentados pelos grupos, foram
Visando essa sensibilização associando a usados na música; citar que bichos produzem
Educação Musical ao conhecimento da natu- sons semelhantes aos dos instrumentos usados
reza - até porque muitos dos instrumentos na música. Outra possibilidade é ouvir grava-
musicais surgiram da observação dos ani- ções de sons de animais brasileiros, como o CD
mais pelo homem primitivo - são propostas "Pantanal - Paisagens Sonoras do Planeta", de
quatro atividades simples para crianças em Beto Bertolini, tentando reconhecê-los antes da
início de escolarização (Ensino Funda- leitura do encarte do disco. Desfecho B: Depois
mental). da apresentação das fichas dos animais, apre-
O enfoque dado deve-se à experiência sentar instrumentos musicais aleatoriamente,
dos autores com trabalhos no Pantanal, mas para que metade da turma faça uma imitação do
as atividades podem e devem ser adaptadas respectivo som e o restante da turma descubra
a outros ambientes e regiões. qual bicho pode ser associado. Sugestões:
Cuíca = cuíca (um pequeno gambá)
Matraca = martim-pescador
Bater paus (imitando a batida dos dentes) = queixada
Chocalho = cascavel
Sopro na boca de uma garrafa = juriti
Batidas de dois bastões de ferro = araponga
Reco-reco de madeira = reco-reco (um peixe)
Batidas muito rápidas na madeira = pica-pau
Apitos ou pios de madeira; assobio = aves em geral
Atividade 4 - O professor proporá aos alunos a encenação do texto apresentado a seguir. No momen-
to dos sons, os alunos deverão representá-los com música instrumental (CD ou fita), instrumentos (in-
ventados ou existentes) e com o uso do próprio corpo (braços, palmas, boca). Asonoplastia será de a-
cordo com a criatividade das crianças e está representada entre parêntesis, em caixa alta. Antes de re-
tomar a leitura o professor deverá aguardar que os mais tímidos também se expressem.
Abertura: Uma sinfonia de fundo lembrando o nascer do sol (ENTRA UMA MÚSICA CLÁSSICA).
(Narrador) Amanheceu no Pantanal. O vermelho sol começa a revelar, em tons de ouro e prata, toda
a beleza que a escuridão da noite escondeu (COM A MÚSICA DE FUNDO DIMINUINDO, O SOM DE
PÁSSAROS, AO MESMO TEMPO, VAI AUMENTANDO). As gotinhas de orvalho sobre a vegetação
rasteira parecem pequenos brilhantes (BARULHO DE GOTAS CAÍNDO) e o cheiro de mato enche o ar
de vida (BARULHO DE BRISA). Na margem de uma baía vê-se um jacaré (SOM). Em vôo rasante pas-
sa um tuiuiú (SOM). O jacaré está à espreita de uma garça que está capturando pequenos lambaris
(SONS). Ele se aproxima lentamente pela água (SOM) e, num bote certeiro, abocanha sua presa
(SONS). É a cadeia alimentar se realizando. O fato provoca revoada de pássaros (SONS). Assustados,
as capivaras correm para a água (SONS) e o porco-monteiro se embrenha no capão (SONS). Ao meio
dia os animais maiores descansam, enquanto um "coral" de grilos, besouros e abelhas fazem uma alga-
zarra (SONS). Ao entardecer o céu ganha um colorido laranja-avermelhado, entrecortado pelo vôo de
bandos de garças-vaqueiras buscando um local para descanso (SONS). É hora das cigarras fazerem
sua festa (SONS). O gado, levado pela comitiva ao som do berrante (SOM), lentamente adentra o curral
para pernoitar (SONS). Os peões arrumam sua tralha (SONS). É noite - as estrelas, piscando lentamen-
te, recitam poesias de Manoel de Barros (SONS) e os curiangos e bacuraus parecem entoar tristes can-
ções (SONS). Ao longe, a onça exibe os sons de sua caçada (SONS), e o bater da velha porteira (SOM)
coloca um ponto final na história.
LÍNGUA PORTUGUESA,
LEITURA, LITERATURA E MÚSICA
Alda Maria Quadros do Couto,
Doutora em Teoria da Literatura
e Professora da UFMS
A poesia é feita de oralidade, para ser falada, recitada, lida em voz alta, e até cantada. Só a tal de decla-
mação e a antiga oratória é que não têm mais nada a ver com a nossa época.
Hoje muitos dos compositores e letristas brasileiros são, na verdade, grandes poetas. Se pensarmos em
ensino para o nível fundamental, as composições infantis de Chico Buarque de Holanda são temas para au-
las deliciosas.
Há também um poeta que virou letrista de música popular, Vinícius de Morais. Mário Quintana é outro poe-
ta que escreve poemas melodiosos, prontos para um improviso musical.
O ritmo, em poesia, nada mais é que o reflexo do ritmo que está presente na vida, desde o pulsar do cora-
ção, da respiração, até os movimentos, os gestos.
O professor pode escolher um desses pontos de partida e trabalhar com temas, descobrindo, junto com os
alunos, o compasso do poema escolhido. Os instrumentos musicais que os próprios alunos podem escolher
ou até criar, são complementos maravilhosos para incentivar a leitura da boa poesia.
Os ritmos dos versos são determinados, entre outros elementos, pelo número de sílabas, que vão de uma
até mais de doze. As sílabas acentuadas são os pontos de referência para a contagem da sílaba poética. Por
exemplo, um famoso poema de Manuel Bandeira, Trem de ferro, tem algumas estrofes com versos de três
sílabas:
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
São três sílabas poéticas, porque só contamos até a última tônica:
vou-de-pres (sa)/vou-cor-ren (do)/vou-na-to(da)/ que-só-le (vo)/pou-ca-gen (te).O trem é um ótimo tema
para aulas de música e poesia. Se os alunos gostarem, e o professor estiver preparado, podem chegar até
músicas mais elaboradas, como "Trem do Pantanal", de Paulo Simões e Geraldo Rocca, e "Trenzinho Caipi-
ra", de Vila Lobos.
A contagem de sílabas dos versos se chama escansão. Nas aulas de língua portuguesa essa matéria pode
ser muito chata. Com certeza, junto com aulas de arte musical, com instrumentos alternativos, podemos evi-
tar a chatice que, às vezes, afugenta os alunos da leitura para o resto da vida deles.
As rimas também servem para boas aulas de ritmo musical e poético, embora a poesia moderna não seja
rimada, pelo menos não completamente. O poema Morada, sol e carícia rimando em ão é um exemplo, com
versos de sílabas variadas, tem, em cada estrofe, pelo menos três versos em que a última sílaba poética co-
incide com a última sílaba de palavras terminadas com o ditongo ão.
MATEMÁTICA
As dimensões dos instrumentos sonoros e suas diferentes alturas (violino/som agudo - contrabaixo/
som grave); a proporção das cordas e sua relação com a altura do som (corda mi; sua metade = mi, uma
oitava acima); Monocórdio de Pitágoras (sugestão: vídeo Disney, Donald no país da matemática); As
batidas de um ritmo; O som no computador; o som digital.
HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Os instrumentos musicais que aparecem nos murais e nas pinturas antigas (ex. Egito, Grécia, etc.). A
cultura popular; danças típicas; os instrumentos musicais artesanais das diversas regiões do Brasil e de
outros países. Os instrumentos sonoros similares que aparecem em diferentes países; suas característi-
cas.
Atividade: acompanhamento rítmico de músicas folclóricas, utilizando os instrumentos sonoros alter-
nativos. Quais as diferenças entre os instrumentos musicais industrializados e os artesanais?
EDUCAÇÃO FÍSICA
O corpo, o ritmo e o movimento - elaboração de coreografias utilizando seqüências rítmicas criadas
com os instrumentos sonoros alternativos, (as seqüências rítmicas podem ser gravadas ou executadas
ao vivo). Jogos rítmicos usando os instrumentos sonoros (ex: "Escravos de Jó").
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Conhecer o nome dos instrumentos musicais no idioma que está sendo estudado. Ouvir gravações
dos instrumentos musicais. Conhecer melodias folclóricas do país cuja língua está sendo estudada; can-
tar as melodias com acompanhamento dos instrumentos sonoros alternativos.
LÍNGUA PORTUGUESA
Os instrumentos sonoros alternativos como fonte na elaboração de pequenas histórias (exemplos de
algumas situações: suspense, perseguições, chuva e tempestade, etc.). Elaboração de capítulos de uma
rádio novela. A sonoplastia na TV e no cinema; som e comunicação.
O professor pode utilizar-se dos instrumentos sonoros para colocar sons nas histórias infantis co-
nhecidas ou criar outras, inclusive partindo dos sons dos ISA (Instrumentos Sonoros Alternativos). A
criação de uma "ambientação", ou seja, criar efeitos sonoros que lembram, por exemplo, uma floresta,
chuva, galope de cavalos, etc., "enriquecem" uma história, pois, além da narração feita pelo professor,
as crianças podem executar os instrumentos em determinados momentos da história. As "intervenções"
sonoras podem ser individuais ou em grupo, conforme o efeito desejado.
Outra possibilidade seria o professor tomar alguns instrumentos que sejam bem distintos, escrever o
nome de cada um na lousa e os alunos, após ouvir o som de cada um, dizerem ao professor o que a-
quele instrumento "lembra". Por exemplo, som de chocalho "lembra" o guizo de uma cascavel, som de
chuva no telhado, etc.; o xilofone pode "lembrar" uma goteira no assoalho, um ratinho correndo, etc.
Após a "correspondência" de cinco ou seis instrumentos com situações, animais, personagens, etc., o
professor inicia uma história usando, por exemplo, o guizo da cascavel: era uma vez uma cascavel que
estava debaixo de um pé de café, quando de repente... em seguida, o professor pede que alguma crian-
ça continue a história tomando outra palavra da lousa, por exemplo, o ratinho.
Após a participação de várias crianças na elaboração da história, com início, meio e fim, o professor
narra a história criada e as crianças fazem a sonoplastia. Essa história poderá ser ainda desenhada,
interpretada, etc., conforme o plano do professor.
- O som "substituindo" a voz: O professor pergunta o nome do aluno e ele deve "responder" com um
instrumento sonoro.
Essa atividade pode ter outra variante: um pequeno grupo de crianças improvisa um "bate-papo", u-
sando os instrumentos sonoros para "substituir" a voz. Observar a entonação, o andamento e a intensi-
dade do "bate-papo" com os instrumentos. Sugestão: colocar para os alunos ouvirem a fuga (conversa)
da bachiana no. 1 de Villa-Lobos.
ARTES PLÁSTICAS
A construção dos instrumentos sonoros alternativos já é uma atividade que envolve as artes plásticas.
Além do aspecto sonoro, o instrumento alternativo tem uma forma que precisa ser pensada no aspecto
do material, da proporção, da textura e da cor. (ver os instrumentos sonoros de Walter Smetak - Bahia e
Uakti-MG). Comparar, analisar e refletir, sobre a forma dos instrumentos musicais tradicionais e os alter-
nativos. Por que o violino tem aquele formato?
Outras sugestões:
-Observar obras de arte que usam a música como tema (ex. composições de kandinsky, os três músi-
cos de Picasso, etc.).
Sugestão de atividade: o professor seleciona a foto de uma pintura ou escultura. Divide a turma em
grupos de quatro ou cinco alunos e pede a cada grupo que observe a foto e "execute" aquela obra, atra-
vés de sons, usando os Instrumentos sonoros alternativos (sugestão de artistas: Kandinsky, Klee, Miró).
MÚSICA
- Descobrindo o material: o professor ou orientador coloca em uma sacola alguns instrumentos de
madeira, vidro, metal, sem que as crianças os vejam.
Atrás da mesa, o professor percute ou agita um instrumento e as crianças procuram descobrir o mate-
rial de que é feito o instrumento. Após o acerto, o professor mostra o instrumento e mais uma vez o faz
soar. Esse exercício auxilia na percepção dos diferentes timbres dos instrumentos.
- Acompanhamento rítmico de canções: Seqüência gravada na memória.
- Som e animação: O professor seleciona um desenho animado (ou trecho) para ser assistido pelos
alunos. O volume da TV deve ser suprimido para que os alunos criem, em grupo, outra sonoplastia para
o desenho animando. Após alguns experimentos, o som original deve ser mostrado.
DANÇA
Os instrumentos sonoros alternativos podem ser utilizados para a criação de trilhas sonoras para a
dança.
Sugestão: dividir os instrumentos de sopro, percussão, cordas e outros instrumentos. O grupo de alu-
nos que está com os instrumentos de percussão elabora uma seqüência de batidas que deverá ser "a-
companhada" por um grupo que irá dançar. Da mesma forma com os instrumentos de sopro, cordas e
outros instrumentos.
Observar quais os instrumentos que "sugerem" leveza, vigor, contraste, fluidez, etc. Elaborar uma tri-
lha sonora para uma dança (não convencional) associando os instrumentos de sopro, cordas, percussão
e outros instrumentos. Sugere-se que a trilha seja gravada num CD, caso o grupo de dança resolva "en-
saiar" a coreografia.
TEATRO
- Som e mímica: O aluno procurará representar através da mímica, ações do cotidiano (escovar os
dentes, correr, sentar-se, comer, etc.); os outros colegas procurarão "sonorizar" essas ações, usando os
instrumentos sonoros alternativos.
- Andar com acompanhamento sonoro: O professor ou aluno percute uma caixa grande de madeira
com uma batida contínua.
Um pequeno grupo de crianças procura andar conforme a batida e procurando representar com o
corpo, como seria a personagem representada pelo som da caixa.
Outro grupo, por exemplo, andaria acompanhando um sininho. Após esse exercício, recomenda-se
colocar para crianças ouvirem, trechos do "carnaval dos animais" de Saint-Saens.
VI - AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha esposa Eny por toda À amiga Natália por também ter auxiliado
colaboração e incentivo dados e aos meus como modelo fotográfico do manual.
filhos Juliana e Denis pelas fotos, diagramação Aos professores:
e ilustrações do manual. Elisabeth Boarin Alcalde, Marly Damus,
Ao amigo Fábio Luiz Modesto pelo apoio João Guilherme Ripper, Nilda Barbosa
técnico tanto de hardware como de software e Cavalcante Rangel, Paulo Robson de Souza e
na transposição das imagens e textos. equipe (Mariana Rondon, Jucelei Infran, Sara
Ao irmão Emílio pela revisão ortográfica. Bastos e Valdívia Morceli), Deise Guadelupe
Ao amigo Gustavo Guimarães pelo auxílio de Lima e Alda Maria Quadros do Couto, pelas
na construção de alguns instrumentos sonoros sugestões de utilização dos instrumentos
e pelo trabalho como modelo fotográfico. sonoros alternativos.
VII - Considerações finais
Confesso que foi difícil terminar este manual. Gostaria de ressaltar que qualquer dúvida
Cada vez que resolvia encerrar, lembrava-me na construção dos instrumentos deste manu-
que precisava acrescentar mais um. A idéia ini- al, coloco-me à inteira disposição para quais-
cial era de apresentar os esquemas de constru- quer esclarecimentos.
ção de 40 instrumentos, quando fui ver, já havia Tive muito prazer em construir esses ins-
feito 62. trumentos, mas vou ficar muito feliz quando
Tenho certeza que há ainda muito o que fa- souber que outras pessoas construíram seus
zer, mas considero o trabalho aqui apresentado, instrumentos e enriqueceram o seu trabalho,
uma base inicial e um estímulo para aqueles tendo como referência esse humilde trabalho
que querem explorar o grande universo sonoro que ora deixo aqui no planeta.
que existe em nossa volta. Um grande abraço sonoro!
Outros trabalhos virão, e ficaria muito agrade-
cido em receber idéias e sugestões de outras Júlio Feliz
pessoas, que também experimentam fazer ins- Setembro/2002
trumentos sonoros alternativos.
VIII – Bibliografia
AKOSCHKY, Judith, Cotidiáfonos: Instrumentos sonoros realizados con objetos cotidianos, Ricordi,
1988, Buenos Aires.
ARDLEY, Neil, The science book of sound, Harcourt Brace Jovanovich, USA, 1991.
JOHNSON, Tore Nils Olof Folmer, Oscilações-ondas-acústica, Livraria Nobel, São Paulo, 1968.
MADIN, Jon, Make your own marimbas, Jon Madin, 1996.
_________, Make your own wacky instruments, Jon Madin, 1996.
MELICK, Brian M., Percussion instruments made out of found objects, Published by Brian M. Melick,
New York, 1994.
SUMMIT, GINGER, Making gourd musical instruments, Sterling Publishing Co., Inc. New York, 1999.
WOOD, Robert W, Physics for kids: 49 easy experiments with acoustics, Tab Books, USA, 1991.
IX - Ficha Técnica
Produção e Realização: