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Sobre meditar

Sobre meditar
Presente na rotina de todo buscador espiritual, o tema de hoje será a meditação.

Segundo meu amigo Osho, são necessários apenas 48 minutos em estado


meditativo para que se atinja a iluminação espiritual.

Dizem que na época do irmão Gautama Sidarta, o Buda, ele era o único ser
iluminado no planeta. Hoje, quase dois mil e quinhentos anos depois, nos
minutos finais, universalmente falando, do salto dimensional da nossa querida
mãe Terra, é óbvio que a situação é outra.

Mas vamos lá, qualquer trabalhador de Luz já participou de sessões de


meditação que duraram mais que 48 minutos e, caso você não se sinta Deus, o
Todo, não está iluminado espiritualmente. Então, ou a métrica de Osho está
incorreta, ou você ainda não está meditando.

Mas antes de sentar na posição de lótus, fechar os olhos e fazer respirações


profundas, vamos entender o que, de fato, é meditar.

E meditar é algo muito simples, pois, na verdade, é fazer nada.

Não caia na tentação da mente de achar que fazer nada é estar com o corpo
físico parado. Não se engane ao achar que fazer nada é estar em silêncio. Você
não é seu corpo físico, ele é apenas a ferramenta que lhe foi concedida para
transitar na terceira dimensão.

Somos compostos por sete corpos, que estão em diferentes dimensões. Todos
nossos pensamentos, estão no nosso corpo mental, todos nossos sentimentos,
no nosso corpo emocional.

Apenas o corpo físico está na terceira dimensão, logo, quando eu digo fazer
nada, é fazer nada com todos os corpos, ou seja, multidimensionalmente
falando.

Nossa mente foi programada para não permitir que a consciência se expanda.
Ela luta com todas as forças em prol da estagnação. E a explicação para isso é
muito simples: assim que você meditar, assumirá o controle da situação e, a
partir daí, ela será forçada a abandonar o papel principal. E você acha que o ego
aceitaria algo diferente do papel principal?
A luta contra a mente é inevitável, e, conhecer seu oponente, estudá-lo, um gesto
de humildade.

Seu objetivo é claro: impedir sua evolução. Acontece que a mente te conhece
como ninguém, ela possui todas as informações da sua existência, e jogará sujo
em fidelidade a sua proposta.

Assim que ela perceber sua intenção de meditar, mais do que de pressa, buscará
em seu banco de dados os últimos pensamentos nos quais você tem
desprendido mais tempo. O raciocínio é simples: ela “jogará” para você aquilo
que tem a maior probabilidade de você se envolver. Uma vez envolvido, você
vibrará novamente naquelas frequências que, com certeza, serão as provocadas
a partir do medo, e que se transformarão em algum tipo de sofrimento.

Se você permitir que isso aconteça, terá caído na da mente, pois, ao se envolver,
abrirá mão de experienciar o próximo pensamento que ela iria lhe propor. Ao
fazer isso, você perderá a oportunidade de expandir sua consciência. A
expansão de consciência se dá através da sabedoria, e, a sabedoria, vem da
observação da mente.

Quanto mais situações propostas pela mente você conseguir observar, sem cair
na armadilha do envolvimento, mais sua consciência será expandida, pois, a
cada situação observada, toda informação fica registrada em seus corpos.

Mas aí é que tá, é chegado a hora de meditar.

Assim que a mente mandar o pensamento número um da playlist dos mais


executados, você simplesmente fará o bom e velho nada.

Não se envolva com a situação, apenas observe. E aquele pensamento, ao ser


interpretado pelo cérebro, terá seu reflexo no corpo físico, fazendo com que o
sentimento atrelado aquele pensamento seja novamente vivenciado, e você, não
fará nada em relação a isso, apenas observe. Você não é seu corpo físico, aquilo
não está acontecendo com você, não leve para o pessoal, apenas observe.

Se você não cair na tentação de se envolver com aquele


pensamento/sentimento, parabéns, você passou da fase um, agora, virá o
segundo pensamento mais executado da semana.

E o raciocínio será o mesmo, o que mudará, é o nível do pensamento/sentimento


que ela te trará. A cada pensamento sugerido, que tiver como resposta sua a
não-ação, a mente irá se aprofundar ainda mais nos seus medos, nos seus
traumas, nas suas sombras. E sua reação deverá ser sempre a mesma: faça
nada.

A mente trabalha a favor do ego, e é ele quem emite opinião a todo tempo, é ele
quem julga.

Não importa o pensamento que venha, não importa o sentimento que ele
desperte, dê-se o direito de permanecer em silêncio. E não pense que será fácil,
a mente tem acesso a simplesmente toda a informação da sua existência e, num
momento de desespero, trará sentimentos oriundos de traumas de vidas
passadas, fazendo com que você seja invadido por um sentimento que não
consegue explicar, pois, sua busca consciente, se limita a essa encarnação.

Mas nada disso importa, pois, um sentimento só traz consequências a quem o


sente e, nesse caso, você não é quem está sentindo, você é quem está
observando tudo aquilo acontecer.

E entenda: quando eu digo observar o sentimento, senti-lo, faz parte da


observação, pois, se você evitá-lo, se você negá-lo, quer dizer que você o teme.
E se você o teme, é por que tem medo e, se tem medo, é por que está envolvido.

Observar é sentir e não reagir, não julgar, apenas experienciar, sem


envolvimento.

O autoconhecimento é o passo um da meditação. Apenas após conhecermos


nossas crenças, apenas após encararmos de frente todas as origens de nossos
medos, é que estamos prontos para voltarmos a nossa essência.

Somente Deus, o Todo, existe, e Ele se faz através de nós. Enquanto não se
sentir Ele, não se estará em seu estado natural, logo, existirão pensamentos e
sentimentos que precisam ser observados, ao invés de serem, novamente,
vivenciados.

Assim que você se entender a ponto de praticar o perdão, você terá atingido um
estado de consciência onde irá compreender que, na verdade, ela não é a vilã
da história, ela apenas está sendo conduzida pelo ego. Esse sim é o responsável
por elaborar todos os programas que somos submetidos ao decorrer de toda
nossa existência. São encarnações e encanações vivendo nos padrões impostos
pelo ego.

Na realidade, a mente é nosso motor de propulsão. Ela é nossa força yang. É


ela que nos joga para frente, é ela que desbrava o caminho.
Quando se sente isso, você deixa de ser alvo da mente, e então, começará a
observar tudo e todos ao seu redor. Rapidamente você identificará nos outros,
os mesmos padrões encontrados em si e, se a postura da não-ação for mantida,
sua consciência te levará a uma compreensão macro da vida na Terra da terceira
dimensão.

A partir daí, a conversa é outra.

A mente nunca desaparecerá, sem ela, não conseguiríamos sair do lugar. O que
muda é quem a está direcionando. Até então, ela tinha sido regida pelo ego,
agora, vê-se nela a plaquinha: “sob nova direção”.

Uma mente consciente pode te levar a qualquer “lugar” do universo, em qualquer


dimensão. Basta um desejo oriundo da consciência, que a mente te movimentará
no espaço/luz até a informação desejada e, caso você não se envolva, caso opte
por manter a observação, você se tornará uma consciência ainda mais
complexa.

Quanto mais elevada for a dimensão, maior é a frequência com que os átomos
que a compõem vibram. A única maneira de aumentar a frequência, é amor,
logo, quanto maior a dimensão, mais amor ela será. Acontece que, mesmo
estando com sua consciência em uma dimensão superior, se ao ser convidado
a experienciar uma situação pela mente você resolver se envolver com a
situação, terá deixado o ego entrar em cena novamente, e, o que o ego sente, é
medo. Medo é uma energia de baixa vibração, o que fará com que você abaixe
sua frequência e tenha que voltar a habitar pensamentos e sentimentos de
dimensões inferiores.

O que quero dizer é que o ego sempre existirá. Ele é a razão do livre arbítrio.

Sempre será uma escolha sua apenas observar e compreender que tudo está
perfeito, pois, tudo que existe é Deus, o Todo, e Ele é a perfeição. Ou optar pelo
mundo de fantasias do ego, mantido pelo medo, e ficar vibrando em energias
que trazem todo o tipo de sofrimento.

Ao praticar a meditação, ao permitir-se ser o observador, é inevitável que você


atinja um patamar de consciência onde ocorra a unificação com o Todo. E a
unificação nada mais é que o estado mais puro da observação, onde você
assiste, de camarote, Ele, o Todo, se fazer através de você.

Nesse momento, o que você pensa, é o que Ele pensa. O que você sente, é o
que Ele sente. Suas mãos, são as mãos Dele.
A tão sonhada iluminação espiritual é atingida, e se ganha a eternidade.

O caminho de volta para casa é através da meditação, o autoconhecimento, o


primeiro passo. É preciso que se encare de frente todos os traumas, todos os
medos, pois, são eles que nos impedem de crescer.

Ao se ver de frente com um trauma, apenas o observe, pois, o ato de observar


carrega consigo o perdão. Quando se deixa um sentimento ruim passar, sem se
envolver com ele, sem vivencia-lo novamente, você estará dizendo aquele
sentimento que o perdoa, que está pronto para seguir a diante. Ao fazer isso,
você estará sobrescrevendo, em seu campo energético, um sentimento ruim por
um bom. Isso é evoluir.

Não se esqueçam que, na realidade, quem existe é Deus, o Todo. Qualquer


sofrimento que possamos ter, qualquer trauma que carregamos, são frutos de
momentos de ignorância onde, todos os envolvidos, se esqueceram de quem
realmente são, e, ao entrarem na onda do ego, agiram de forma contrária a
essência da existência, negando o amor.

Somente o amor existe e somente Ele existirá.

Se conheça, se entenda, se perdoe e perdoe a todos, pois, no final, quando você


acordar, tudo ficará bem.

Busque conhecimento, emita amor, seja Luz!

Autor: Raoni Duarte

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