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CURSO: DIREITO

DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL III

PROFESSOR: LUCIANO HENRIK SILVEIRA VIEIRA


PERÍODO: 6º DATA DA ENTREGA: mesma data da prova final TIPO: Trabalho extra
ALUNO (A): VALOR: 3 pontos

Observações:
- O presente trabalho é extra, ou seja, não se inclui nos cem pontos distribuídos no semestre;
- A atividade não é de feitura obrigatória;
- Este trabalho somente possibilitará a atribuição de pontos em relação às notas da prova final e do exame especial;
- A pontuação obtida não será imputada obrigatoriamente na nota, podendo ser usada caso o(a) aluno(a) não obtenha os
sessenta pontos para aprovação e necessite de até o máximo da pontuação prevista na atividade;
- Não basta mera feitura da atividade para receber os pontos, necessitando que seja feita com atenção e esmero;
- As indagações contidas nesta atividade poderão compor as avaliações a partir da 3ª Etapa;
- A presente folha de rosto tem de ser entregue juntamente com a atividade, que pode ser impressa ou manuscrita.

1ª Questão. Gilberto, impossibilitado de arcar com o financiamento imobiliário contraído junto à EZ


Empreendimentos Imobiliários, propôs “ação de rescisão contratual cumulada com restituição das
parcelas pagas”, tendo o juízo de primeiro grau determinado a suspensão do curso da demanda
exclusivamente em relação ao pedido de restituição da comissão de corretagem exigida e julgado o
mérito em relação aos demais pleitos autorais, nos termos do artigo 356, II, do CPC. O autor,
inconformado com a decisão, interpôs recurso de apelação sustentando a existência de relação de
consumo, que seria injusta a retenção pela ré de 40% dos valores pagos, por não ter a empresa
demonstrado tamanho prejuízo, e que a jurisprudência determina a restituição de 80% a 90% dos
valores pagos, devendo ainda ser considerado o fato de que o empreendimento ainda nem foi
entregue. O juízo a quo recebeu o recurso, abriu vista à parte contrária para oferecimento de
contrarrazões e encaminhou os autos para o órgão revisor.
Questionamento: o recurso deve ou não ser conhecido e provido pelo Tribunal? Justifique e aponte
o(s) enquadramento(s) legal(is).

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2ª Questão. Carlos, após ser retirado de terra pública pertencente ao Estado da Bahia, a qual
ocupou por quinze anos sem autorização, ajuizou ação em face do Estado, pedindo indenização no
valor de R$200 mil, por benfeitoria útil erigida no imóvel ocupado, qual seja, um galpão de 300m2, no
qual guardava a colheita de feijão. Após normal instrução do processo, o juiz proferiu sentença
concedendo a indenização pleiteada, sob o entendimento de que a posse foi de boa-fé (art. 1.219 do
Código Civil), e condenando o Estado ao pagamento de honorários no valor de R$5 mil, com
fundamento de que o pedido atendia ao disposto no artigo 85, § 8º, do CPC. A apelação interposta
pelo ente público, insurgindo-se em face da indenização, teve provimento negado, restando mantida
a sentença de primeiro grau. Foi negado seguimento ao recurso especial interposto, por
intempestivo. O acórdão transitou em julgado em 20 de dezembro de 2017. Considerando a situação
hipotética acima, suponha que, na condição de procurador do estado, tenham-lhe sido
encaminhados cópia integral do processo e pedido de cumprimento de sentença, protocolado há dez
dias, para opinar sobre medida judicial capaz de defender os interesses do ente público.
Assim, de forma fundamentada, esclareça os seguintes pontos:
a) Qual a medida judicial a ser adotada? Qual o órgão competente perante o qual deverá ser
proposta a medida judicial?
b) Quais os fundamentos de cabimento?
c) Esclareça a respeito da possibilidade de suspensão do cumprimento de sentença.
d) Qual o objeto da ação proposta pelo ente público?

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3ª Questão. O TJMG, em Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, resolveu que a base
de cálculo do 13º salário pago pelas Universidades Estaduais aos respectivos servidores, nos
termos da Lei Estadual nº 9.729/88, abrange o auxílio-transporte, o auxílio-alimentação, a
gratificação de incentivo à eficientização dos serviços (Giefs) e o adicional de férias, definindo os
conceitos de remuneração e de proventos para fins de pagamento da gratificação natalina (13º). No
entanto, o juiz da 1ª Vara Cível da comarca de Montes Claros, resolvendo caso que envolveu a
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), entendeu que a “Giefs” e o auxílio-transporte
não deveriam fazer parte da base de cálculo do 13º salário, contrariando a tese fixada no IRDR.
Assim, de forma fundamentada, esclareça os seguintes pontos:
a) Diante do caso hipotético acima narrado, qual(is) atitude(s) deve(m) ser tomada(s) contra tal
sentença?
b) Indique os fundamentos legais e para que órgão(s) tal(is) petição(ões) será(ão) endereçada(s).

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