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Tópicos de Ensinamentos

das Reuniões com


Encarregados de Orquestra
(Apresentados em São Paulo – Casa de Oração do Brás)

1959 a 2018

Outubro de 2018

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DEUS SEJA LOUVADO

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Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas.
Salmos 25:4

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PREFÁCIO

Este compêndio reúne os ensinamentos atinentes à parte musical desde a


primeira reunião geral com encarregados de orquestras realizada no ano de 1959
na Casa de Oração do Brás, em São Paulo, até a última Reunião Geral de
Ensinamentos realizada no ano de 2018.

Esses ensinamentos, sob a guia de Deus, foram dados ao seu Ministério, e


têm ou tiveram aplicação em todas as orquestras da Congregação Cristã no Brasil,
e os que estão em vigor são aplicáveis na Obra de Deus tanto no Brasil como no
exterior, visando a unidade de espírito e a uniformidade nos procedimentos na
formação musical de músicos e organistas, contendo orientações ao
comportamento, conselhos, admoestações, normas, diretrizes, orientações
técnicas para execução dos hinos e formação das orquestras.

Os ensinamentos compilados pelos servos de Deus demonstram o zelo e


dedicação para com a Obra de Deus e a parte musical nela inserida, velando pela
ordem, disciplina, unidade e equilíbrio da orquestra, orientando o nosso
comportamento para que cumpramos o mister de auxiliar a irmandade no cantar
dos hinos nos serviços divinos e louvar a Deus com o som dos nossos
instrumentos e canto, obedientes ao estilo sacro no qual são escritos todos os
nossos hinos e coros, exigindo-nos uma execução sóbria, pura e exata daquilo que
está na partitura (hinário), sobressaindo o sentido da poesia.

A Deus, por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, seja a honra, o louvor e
a glória para todo o sempre. Amém.

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ÍNDICE GERAL

MÚSICA SACRA .................................................................................................................... 11


HISTÓRICO DAS ORQUESTRAS NA OBRA DE DEUS .................................................... 13
INSTRUÇÕES REGULAMENTARES PARA AS ORQUESTRAS ...................................... 14
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1959 ............................................................................ 20
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1961 ............................................................................ 26
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962 ............................................................................ 35
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962 - ORGANISTAS ............................................... 47
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1963 – REUNIÃO ESPECIAL – MÚSICOS ............ 51
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1963 ............................................................................ 55
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1964 ............................................................................ 62
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1965 ............................................................................ 72
CIRCULAR: BAIXOS TUBAS, CONTRA-BAIXOS DE CORDA - 1967 ........................... 81
CIRCULAR: HINOS QUE NÃO CONSTAM EM NOSSO HINÁRIO - 1967.......................... 83
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1969 ............................................................................ 85
CIRCULAR DE 1970: BAIXO TUBA E RABEÇÃO, HARMÔNICAS E ÓRGÃOS ........... 94
TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1969 ........................ 96
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1970 ............................................................................ 97
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1971 .......................................................................... 104
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972 .......................................................................... 117
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972 – REUNIÃO DE ORGANISTAS ................... 120
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1973 .......................................................................... 123
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1974 .......................................................................... 128
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1975 .......................................................................... 132
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1976 .......................................................................... 136
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1977 .......................................................................... 141
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1978 .......................................................................... 145
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1979 .......................................................................... 148
TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1980 ...................... 151
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1980 .......................................................................... 152
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1981 .......................................................................... 155
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1982 .......................................................................... 159
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1983 .......................................................................... 164
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1984 .......................................................................... 168
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1985 .......................................................................... 172
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1986 .......................................................................... 175
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1987 .......................................................................... 181
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1988 .......................................................................... 187
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1989 .......................................................................... 189
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1990 .......................................................................... 193
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1991 .......................................................................... 197
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1992 .......................................................................... 201
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1993 .......................................................................... 207
9
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1995 .......................................................................... 224
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1996 .......................................................................... 235
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1997 .......................................................................... 243
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1998 .......................................................................... 256
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1999 .......................................................................... 264
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2000 .......................................................................... 271
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2001 .......................................................................... 273
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2002 .......................................................................... 275
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2003 .......................................................................... 278
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2004 .......................................................................... 281
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2005 .......................................................................... 288
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2006 .......................................................................... 292
72ª ASSEMBLÉIA - 2007...................................................................................................... 294
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2007 .......................................................................... 295
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2008 .......................................................................... 298
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2009 .......................................................................... 300
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2010 .......................................................................... 302
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2011 .......................................................................... 305
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 1ª REUNIÃO ................................................ 307
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 2ª REUNIÃO ................................................ 309
79ª ASSEMBLÉIA ANUAL DE ENSINAMENTOS – 2014 ............................................... 311
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2014 .......................................................................... 312
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2015 .......................................................................... 316
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2017 .......................................................................... 320
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2018 .......................................................................... 324
ÍNDICE REMISSIVO ............................................................................................................ 328

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MÚSICA SACRA1

Muito ao contrário da música profana, a música sacra conserva sua pureza


e gravidade com harmonização especial, que caracteriza uma aproximação de
nossa alma à presença de Deus.

Sua finalidade principal é sensibilizar nossa alma, expressando


convenientemente os assuntos relativos à Glória de Deus.

Particularidade Essencial na Execução da Música Sacra

A música sacra não pode ser executada simplesmente com os


conhecimentos materiais da arte musical.

Ela requer muita espiritualidade para ser interpretada convenientemente os


assuntos de cada Hino, a fim de sensibilizar a nossa alma ou a Igreja; colocando-
a em comunhão e submissão diante de Deus.

Esses requisitos não se adquire nas escolas de música. É somente pela


dedicação, sinceridade e consagração à Deus, que se alcança essa divina
sabedoria.

Vemos portanto, que tocar com os nossos próprios conhecimentos é apenas


uma arte, mas, expressar louvor a Deus como instrumento musical, é privilégio
dado aos que com sinceridade se consagram à Deus para esta finalidade.

1
Autor desconhecido.
11
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HISTÓRICO DAS ORQUESTRAS NA OBRA DE DEUS2

Louvai ao Senhor (...) Cantai-lhe um cântico


novo; tocai bem e com júbilo.
(Salmos, 33:3)

No princípio desta Obra não havia orquestras formadas, porém, algumas


salas de oração possuíam harmônio.

Com o progresso e crescimento da Obra viu-se a necessidade da formação


de um conjunto musical com o objetivo de auxiliar a irmandade no cantar dos
hinos.

Em maio do ano de 1932, o saudoso irmão ancião Louis Francescon sentiu-


se da parte de Deus de convocar uma reunião com a participação de alguns irmãos
anciães, diáconos e um grupo de jovens a fim de se apresentar em oração a
necessidade da formação desse conjunto musical. Com a confirmação de Deus
muitos se interessaram em iniciar os estudos musicais formando-se, assim, as
primeiras orquestras.

A partir de então houve um grande progresso da parte musical na Obra de


Deus. Hoje contamos com orquestras em, praticamente, todas as Congregações,
com um número cada vez mais crescente de músicos e organistas.

São constituídos irmãos encarregados regionais e locais de orquestras e


examinadoras de organistas para o bom andamento das orquestras. Nas
localidades onde há necessidade é permitida a indicação de auxiliar do
encarregado local.

2
Histórico Musical e Instruções Regulamentares paras as Orquestras da Congregação Cristã no Brasil.
13
INSTRUÇÕES REGULAMENTARES PARA AS ORQUESTRAS

1- DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE DAS ORQUESTRAS

a) As orquestras na Congregação Cristã no Brasil têm como objetivo auxiliar a


irmandade no cantar dos hinos.

b) Poderão fazer parte do conjunto musical todos quantos professam a fé e a


doutrina da Congregação Cristã no Brasil, nos termos destas instruções
regulamentares e em conformidade com o nosso Estatuto.

c) A participação dos membros, bem como dos que exercem quaisquer cargos
ou responsabilidades nas orquestras da Congregação Cristã no Brasil, é
voluntária, não fazendo jus a nenhuma forma de remuneração ou
compensação financeira (art. 8º, § 1º do Estatuto).

d) Aqueles que desejarem fazer parte do conjunto musical deverão ter bom
testemunho e vir com o mesmo sentimento dos primitivos que se dispuseram,
com seus instrumentos, a auxiliar o canto nas congregações: com toda
humildade, sinceridade e submissão, e comprometer-se a servir a Deus tão-
somente nas orquestras da Congregação Cristã no Brasil, ficando cientes de
que se optarem, posteriormente, por participar de outros conjuntos musicais,
profissionalmente ou não, não poderão participar de nossas orquestras. Aos
que já estão nessa profissão e são nossos músicos não impedimos que
continuem, porém, aconselhamos a que orem a Deus para que lhes prepare um
outro meio de vida.

e) O conjunto musical é composto pelas vozes do soprano, contralto, tenor e


baixo em execução simultânea, dando-se prioridade ao soprano, que é a voz
com que a irmandade canta os hinos. As demais vozes seguem,
gradativamente, mais suaves.

f) Para o bom andamento e aperfeiçoamento das orquestras são estabelecidos


ensaios locais em cada congregação e ensaios regionais em cada região,
conforme calendário anual previamente deliberado em reunião regional do
conselho de anciães.

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2- DOS GRUPOS DE ESTUDOS E PROGRAMAS DE APRENDIZAGEM
MUSICAL

a) Conforme a necessidade, cada encarregado em comunhão com o ministério


local de sua congregação, poderá organizar e manter um grupo de estudo
musical para preparação dos candidatos, sem objetivo profissionalizante.

b) O atendimento dos grupos de estudos musicais é da responsabilidade do


encarregado local de orquestra e, na sua ausência, do seu auxiliar.

c) Os programas de Aprendizagem Musical deverão obedecer aos critérios


básicos suficientes para desenvolver um conhecimento mínimo de
aprendizado e capacitação para ingresso na orquestra. Na medida do possível,
é conveniente que haja uma padronização de ensino em todos os grupos de
estudos musicais. O aprendizado musical deverá abranger estudo musical, de
divisão e solfejo (Bona), de métodos para instrumentos e do hinário.

3- DAS CONDIÇÕES PARA INGRESSO NO GRUPO DE ESTUDOS


MUSICAIS E ORQUESTRA

a) O estudo musical poderá ser feito com irmãos na Congregação ou com outras
pessoas em escolas particulares ou conservatórios.

b) Antes de iniciar o aprendizado o candidato deverá ser apresentado pelo


encarregado de orquestra ao ministério local para receber as instruções e os
conselhos concernentes à parte musical e doutrinária.

c) Visando o interesse do conjunto musical é conveniente que o candidato, antes


de optar por um determinado instrumento consulte o encarregado local sobre
a necessidade da orquestra. Todavia, na medida do possível, deve ser
considerado o desejo e a inclinação do candidato.

d) O encaminhamento do candidato para se submeter ao exame de oficialização


(e teste para organistas) se dará através de ficha de apresentação assinada pelo
encarregado e pelo ministério local (ancião e cooperador do ofício
ministerial).

4- DAS FASES DE INGRESSO NA ORQUESTRA

O músico e a organista iniciação sua participação na orquestra desde que


tenha bom testemunho, obedecendo às seguintes fases:

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a) Ensaio Local: Todos os candidatos, batizados ou não, que estejam em fase
adiantada de estudo dos métodos e dos hinos, mediante avaliação do
encarregado de orquestra.

b) Ensaios Regionais e Reuniões de Jovens e Menores da comum congregação:


Todos os candidatos, batizados ou não, desde que já tenham sido aprovados
no teste correspondente a essa fase.

c) Cultos Oficiais da comum congregação e Reuniões para Mocidade da sua


região: Todos os candidatos batizados, desde que já tenham sido aprovados
no teste correspondente a essa fase.

d) Oficialização: Todos os candidatos batizados, desde que já tenham sido


aprovados no respectivo exame. Depois de oficializados poderão tocar em
qualquer congregação.

5- PARTICIPAÇÃO NA ORQUESTRA

O músico e a organista, ao ingressar no conjunto musical, deverão ser


constantes aos cultos, ensaios locais de sua comum congregação e ensaios
regionais da sua região. Eventual necessidade de estar ausente em diversos
cultos é conveniente comunicar ao encarregado.

6- DA DISCIPLINA E ORDEM NA ORQUESTRA

O músico e a organista:

a) Sempre que possível, chegar à congregação com tempo suficiente para orar e
afinar o instrumento.

b) Cumprir o rodízio de organistas, devendo ser observado o limite estabelecido


nos ensinamentos. No caso de eventual falta, a própria organista deverá
providenciar quem a substitua.

7- DA EXECUÇÃO DOS HINOS PELA ORQUESTRA

Os encarregados deverão orientar os músicos a:

a) Obedecer aos ensinamentos e orientações para aperfeiçoamento na execução


dos hinos, quanto à expressão, intensidade de som e andamento. As orquestras
devem executar os hinos em andamentos moderados (nem muito rápidos, nem
muito lentos) e evitar exageros como sons excessivamente estridentes ou
inexpressivos.

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É conveniente que todas as orquestras observem a tabela de velocidade dos
hinos.

b) Executar os hinos somente na voz que compete ao seu instrumento, salvo se


houver solicitação do encarregado de orquestra para a execução de outra voz.

c) Não executar os hinos chamados “da meia hora” juntamente com a organista.

d) Tocar o hino chamado “do silêncio” pelo menos cinco minutos antes do início
do culto. Quanto ao hino após o encerramento, só será tocada uma estrofe e o
coro, se houver.
Idêntico procedimento haverá nos demais serviços.

8- DAS ATRIBUIÇÕES

a) Encarregados Regionais de Orquestra: Atendimento de ensaios regionais e


locais, testes musicais, exames de oficialização e acompanhamento dos
grupos de estudo musical.

b) Encarregados Locais de Orquestra: Atendimentos de ensaios locais, grupos de


estudos musicais e, na ausência do encarregado regional, testes musicais na
sua comum congregação.

c) Examinadoras de Organistas: Atendimentos de testes musicais e exames de


oficialização para organistas, em concordância com os encarregados. Nas
regiões onde não houver examinadora, ficará a cargo do encarregado regional.

Não são atribuições dos encarregados regionais, locais e examinadoras de


organistas:

a) Aplicar medidas disciplinares a músicos ou organistas.

b) Dar mandamentos ou envolver-se com problemas de testemunho de músicos


ou organistas.

c) Tomar atitudes ou decisões com referência à orquestra ou ao grupo de estudo


musical, sem estar de comum acordo com o ministério local ou regional.

Eventuais casos da parte musical que não puderem ser resolvidos pelo
ministério local serão encaminhados ao conselho de anciães da região.

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9- DA FINALIDADE E PROCEDIMENTOS NOS ENSAIOS E
REGÊNCIAS

a) Finalidade dos Ensaios: A finalidade principal dos ensaios é a correção de


problemas e dificuldades observados na orquestra durante a execução dos
hinos nos cultos. Não se deve desvirtuar a finalidade dos ensaios com
procedimentos não inerentes à parte musical, como exortações, relatos de
testemunhos, profecias, etc., dando-se prioridade ao aperfeiçoamento do
conjunto musical no que diz respeito à intensidade de som, andamentos,
expressões, divisão, etc. Outrossim, não deverá haver exageros que possam
distorcer o caráter sacro dos hinos. Não é conveniente que num mesmo ensaio
muitos encarregados rejam, devendo ser observado o limite estabelecido nos
ensinamentos.

b) Ensaios Regionais: O ensaio regional será presidido por um irmão ancião ou,
em caso excepcional, por um cooperador do ofício ministerial. Deverão ser
observados os seguintes procedimentos: inicia-se cantando um hino, eleva-se
a Deus uma oração e em seguida procede-se à exortação da Palavra. Após a
afinação dos instrumentos por categoria, ensaiam-se os hinos. A regência dos
hinos ficará sob a responsabilidade do encarregado regional designado para o
atendimento do referido ensaio.

c) Ensaios Locais: Estando presente um ancião, cooperador ou encarregado


regional de orquestra, um deles presidirá o ensaio; o encarregado local fará
isto na ausência deles. Deverão ser observados os seguintes procedimentos:
inicia-se cantando um hino e eleva-se a Deus uma oração. Após, procede-se à
afinação dos instrumentos por categoria e, na seqüência, ensaiam-se os hinos.
d) Regências: Haverá regência somente nos ensaios e nos grupos de estudos
musicais. Nos cultos e demais serviços divinos fica suprimida a regência,
saldo se houver algum desencontro momentâneo na orquestra. Nos hinos do
silêncio e despedida da irmandade não há regência.

10- DAS EXPRESSÕES MUSICAIS E DIREITOS AUTORAIS

a) Introdução de expressões musicais: Deus revelou aos irmãos anciães que


não se deve acrescentar ou omitir notas dos nossos hinos, fazer acordes,
arpejos, floreados ou qualquer inovação que possa tirar-lhes o sentido sacro,
tanto nas congregações, assim como em qualquer outro recinto, pois as coisas
de Deus são santas e por isso devem ser honradas.

b) Execuções de hinos em eventos: Os Hinos de Louvores e Súplicas a Deus


não deverão ser tocados em festas de casamentos, aniversários,
confraternizações ou em qualquer outra modalidade de evento estranho aos
santos cultos.

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c) Reprodução de hinos em gravações: A Congregação não autoriza gravações
de seus Hinos de Louvores e Súplicas a Deus, nem sua comercialização ou
distribuição gratuita, e aconselha a que não se faça. As poesias de nossos hinos
estão devidamente registradas no Registro de Direitos Autorais no Ministério
da Educação e Cultura (Fls. 452 L. 16 Nº 22.558 24/08/1977).

11- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

a) Troca de instrumento: Mudanças de categoria de instrumento só podem ser


aprovadas em casos especiais, após a consideração do ministério de anciães.
Havendo a necessidade, o encarregado levará o caso para apreciação do
ministério. Sendo a deliberação favorável, o músico deve preparar-se para um
exame com o encarregado regional, no instrumento que irá tocar. Não há
necessidade de nova oficialização. O músico deve participar da orquestra
somente com o instrumento em que foi oficializado, mesmo quando congregar
em outras localidades.

b) Mudança de localidade: Os irmãos músicos e organistas que mudarem de


localidade deverão levar carta de apresentação assinada pelo ancião ou pelo
cooperador de onde residiam, na qual deve constar sua condição de
participação na orquestra (ensaios, reunião de jovens e menores, cultos
oficiais e se são oficializados) especificando o instrumento que tocam na
Congregação. Na localidade onde irão residir devem integra-se à orquestra,
observando as condições necessárias para uma perfeita adaptação ao conjunto
musical.

c) Casos omissos nestas Instruções Regulamentares serão apreciados e


deliberados em reunião geral anual de ensinamentos.

A DEUS, POR JESUS CRISTO, SEJAM A HONRA, O LOUVOR E A GLÓRIA


PARA SEMPRE. AMÉM.

Histórico e Instruções aprovados em Reunião Geral Anual de Ensinamentos


realizada no Brás, em São Paulo, nos dias 14 e 15 de Abril de 2006.

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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1959

1ª REUNIÃO GERAL DE ENSINAMENTOS AOS ENCARREGADOS DE


ORQUESTRAS, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS À RUA
VISCONDE DE PARNAIBA Nº 1.616 A 30 DE MAIO DE 1959.

Aos trinta dias do mês de maio do ano de mil novecentos e cincoenta e nove na
casa de oração em referencia supra, teve início ás nove horas da manhã, esta
primeira reunião de ensinamentos aos encarregados de orquestra, com a presença
dos irmãos: anciães, João Finotti, Luiz Sanchez, João Biazin, Antonio D’Andréa,
Elias De Camillis e Luciano Carbone, todos desta capital, Albano Gonçalves, de
São Vicente; Redorno Mauruto, da Araraquarense e Humberto Romagnoli, da
Brantangina, além de muitos encarregados de orquestra desta Capital e do interior
do Estado e do Secretário Geral que esta lavra.

ORAÇÃO – Preliminarmente busca-se a face de Deus em oração.

A seguir é feita ligeira explanação sobre como foi introduzida as orquestras


nesta Obra em nosso País; em 1932 vieram dos Estados Unidos da América do
Norte dois órgãos, enviados pela irmandade de Chicago, na ocasião o irmão
ancião Loius Francescon nos concitou a orar a Deus para que fosse instituída essa
parte musical. Isso foi feito primeiramente nas congregações do Brás, Bom Retiro
e Lapa e vendo-se o bom resultado e o grande progresso que veio trazer à Obra
de Deus também nessa parte.
Tudo sendo feito com oração e por revelação divina, após então o Senhor
pelo mesmo seu servo nos aconselhou a que também fossem animados irmãos que
soubessem música a fazer parte de conjuntos musicais que seriam criados.
Assim sendo o Senhor permitiu o primeiro, que mais tarde deu
oportunidade a que fossem criados outros nas demais congregações desta Capital,
do interior e de outros Estados, trazendo sempre muito beneficio para o canto dos
hinos em todos os serviços espirituais. Também preparou o Senhor que uma
comissão de irmãos compilasse mais tarde um novo hinário próprio, que já está
em sua terceira edição, tudo sendo feito com oração e inspiração da parte de Deus;
trabalhando atualmente nove irmãos na compilação de nova edição.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA

O Senhor levanta um dos seus servos que leu e exortou uma parte de Sua
Palavra, como está no Evangelho de São Mateus, Cap. 25-vs. 14/30 – “A Parábola
dos Talentos”.
Os irmãos músicos são servos de Deus e portanto também eles devem
granjear os talentos, tendo cada um, uma responsabilidade na missão que lhe foi
outorgada por Deus, compreendendo assim que não são componentes de nossas
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orquestras por mero passa-tempo, porem como servos de Deus, porque este é um
ministério de Sua Obra. Cada um tem determinada responsabilidade perante o
Senhor já que são oficializados com oração, especialmente aqueles que regem,
pois têm maior responsabilidade como os que recebem mais talentos, tendo assim
maiores oportunidades para granjear mais ainda. Servindo ao Senhor não por
obrigação, nem com murmurações ou violência ou abandonando o encargo sem
dar valor ao talento que recebeu, pois cada um, quando o Senhor pedir os juros do
talento recebido, terá que prestar contas; especialmente dos irmãos encarregados
de orquestra de quem se espera o valor, o zelo e a obediência, apresentando-se
assim ao Senhor com alegria para poder receber mais ainda. Aquele que não deu
valor ao que recebeu do Senhor enterrou o talento; que não haja entre nós também
o que não valorize o seu talento, ou seja o ministério que Deus lhe confiou. Todos
temos que considerar a responsabilidade, pois ela é grande e quando o Senhor vier
pedirá contas, do que ninguém escapa. A vida material sendo desordenada, a
espiritual vem a sofrer as conseqüências, o testemunho então do servo de Deus
vem impedir de impor-se aos demais irmãos com todos os Dons de Deus,
especialmente se encarregado de orquestra. O Senhor dá a cada qual conforme a
sua capacidade, porém por menor que seja o encargo que Ele nos dá em Sua Obra
devemos abraçar essa missão procurando ser fiéis e obedientes trabalhando com
alegria e prazer. Servindo a Deus de boa vontade, com amor, com zelo, com
disposição, não o fazendo com ímpeto que provoca a ira e a contenda. Não o
fazendo como a “olho por olho, dente por dente” pois desta maneira nunca o irmão
se fará estimar e a orquestra irá de mal a pior; porém tendo o senso da
responsabilidade do que o Senhor tem dado. Nem todos os encarregados são
mansos, humildes, em conseqüência disso, às vezes querem até deixar o seu posto,
todavia lembremo-nos da sentença da parábola “...lançai pois o servo inútil nas
trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes...”
O Senhor nota os que são fieis nos cargos que recebem e lhes dá ainda mais;
Desde 1932 muitos foram fieis, granjeando cem por cento a mais, lhes confiando
então o Senhor, campos mais elevados; temos por exemplo, irmãos que foram
músicos e hoje são anciães. Nos conjuntos musicais existem elementos que não
são bons, muitas vezes alegando o encarregado sofrer grandes combatimentos.
Mas si tiverem a caridade, tudo suportarão; Deus experimenta para ver si ele é fiel
a Si. Não existindo força para suportar o que se apresenta, toda a confiança deve
ser posta no Senhor, todas as dificuldades colocadas a Seus pés e será visto então
como Ele ajudará, sustentará, após então dando a vitória; o encarregado assim
ganhará o irmão, granjeando mais talentos. Os moços poderão pensar que o
Senhor nunca lhes dará outro encargo além do que ocuparam, nós sabemos que
Ele é quem premia os que guardam o pouco. Temos muitos anciães, porém como
o passar dos anos, chega o dia em que também serão recolhidos e outros virão;
hoje um irmão encarregado de orquestra, amanhã poderá ser um ancião. Porém o
Senhor não chama quem não é fiel; si diante de pouca irmandade não se tem calma
e paciência, muito menos diante de muita. O encarregado tem que sofrer pelo
nome de Deus e Este tem que fazer prova da pessoa para ver se ela é fiel, sabendo
Ele o que fazer de cada um. Quando Deus vê que o coração do encarregado retém
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suas virtudes, faz com que ele entre em seu gozo. Não é só no gozo dos céus, mas
a pessoa também goza nesta terra, desfrutando de bênçãos na sua vida; paz com a
esposa, com os filhos e tudo o mais que o mundo não pode gozar. São após os
encarregados exortados a clamar ao Senhor quando houver rebeldia no meio da
orquestra. Os corações dos músicos estão nas mãos do Senhor; Ele harmonizará
tudo, dando a vitória ao servo que a Ele clamou e todo o louvor será dado a Deus.
Deus não nos dá um peso que não possamos carregar; se o irmão acha pesado o
seu cargo na frente da orquestra é porque não entendeu a vontade de Deus. Os
encarregados fieis não receberão um galardão como nas corporações musicais
militares; na Obra de Deus é ao contrário. Não se recebem honras pessoais; Cristo
nos deu o exemplo, nascendo não num palácio, mas numa manjedoura. Se o
Senhor te deu um só talento é pequena a tua missão, porém lhe dê todo o valor;
quem quiser ser o maior seja o menor dentre todos. Mas as bênçãos de Deus e os
seus favores recompensarão aos que bem O servirem e ao fim receberão a vida
eterna. Amém.
Pelo servo de Deus ainda é feito um paralelo entre a parte da pregação e a
execução da música; dando por exemplo um irmão ancião que não possuía quase
nem recurso gramatical e que lia com dificuldade o passo da Palavra, entretanto
na sua exortação as palavras que saiam da sua boca inspiradas pelo Espírito Santo
prenderam á atenção de todos inclusive de altas personalidades que se
encontravam na congregação para apreciar a Obra de Deus. O mesmo ocorre na
parte musical; quando professores e maestros nos visitam, o Senhor faz com que
nossa música entre em seus corações encantando-se, pois é executada no temor
de Deus e pela força do Espírito Santo.

(1) NESSIDADE DE TESTEMUNHO PARA ESTAR Á FRENTE DE


ORQUESTRA – BEBIDAS – DIVERSÕES MUNDANAS – NÃO
TOCAR EM CONJUNTOS MUNDANOS.

Os irmãos encarregados e substitutos de orquestras como poderão ter dons


espirituais, virtudes, senão tiverem bom testemunho. Se passam por provas,
tentações e aflições ás vezes é devido ao mau testemunho; é necessário que
tenham um bom testemunho sem o qual não terão forças espirituais para dirigir e
admoestar alguns negligentes; sendo o encarregado um modelo em testemunho,
suas palavras serão acatadas e os admoestados se calarão não encontrando apoio
para resistirem; sendo essas palavras como um boa semente que cai no coração
dos músicos e produz o seu fruto. Se o seu testemunho não for de um cristão, na
sociedade em casa com a esposa e os filhos, chamando á atenção a um músico
que não anda direito, este lhe lança em rosto as suas más obras. É preciso que o
servo tenha um bom testemunho para que seu irmão receba com prazer sua
advertência e, então a semente brotará apresentando ele as qualidades da boa
semente. Se víssemos um ancião ou um cooperador num bar bebendo,
desordenadamente, se embriagando, fumando; numa casa de diversões, ou em um
campo de futebol, os irmãos poderiam receber os ensinamentos dados por ele na
igreja? Poder-se-ia dar crédito ás suas palavras? O mesmo se dará com um
22
encarregado que não tenha prudência; o Senhor não poderá servir-se dele porque
não está ajustado. Por certo não serão este um instrumento afinado de quem o
Senhor se possa servir; devem portanto os encarregados e auxiliares serem
espelho e modelo em testemunho para que suas palavras possam ser recebidas.
Cabe ao encarregado e não ao ancião ou cooperador, zelar pelas questões e
testemunhos de seus músicos, embora aqueles também lhes esteja sujeitos
tomando as medidas precisas quando necessárias. Existem os que fumam, os que
tocam em conjuntos mundanos e até em carnaval, até mesmo encarregados;
como? Se o que o Senhor lhes confiou foi apresentado em oração? São estes fieis
no talento que o Senhor lhes confiou? É necessário que tenham as virtudes para
não serem lançados fora onde há pranto e ranger de dentes.

(2) MENORES DE DOZE ANOS NOS CONJUNTOS MUSICAIS – NÃO


DEVEM OS IRMÃOS SEREM IMPULSIONADOS POR QUEM
QUER QUE SEJA – A VOCACAO DEVE VIR DA PARTE DE DEUS.

Tem havido casos em que os irmãozinhos que tocavam nas orquestras


atingindo a idade de doze anos são convidados a se batizar; havendo mesmo alguém
dito, ou se batiza ou deixa de tocar. Batismo é um mandamento, é preciso crer; não
crendo o tempo depois mostrará. Muitos batizaram-se não crendo, o tempo afastou-
os das orquestras e também dos cultos; precisamos tomar medidas com sabedoria,
com experiência procurando ganhar irmãos não só para orquestras, como para a
glória de Deus. Na última Assembléia de Ensinamentos, foi determinado
previamente que os menores de doze anos que já conseguiram tocar os hinos,
poderão tocar nas reuniões de jovens e menores, deixando que cheguem à idade de
doze anos quando, pelos ensinamentos que vêm recebendo sentirão o desejo em dar
o primeiro passo para a vida cristã. Depois de batizado então, e de acordo com o seu
procedimento far-se-á o exame, sendo oficializado, podendo então entrar na
orquestra oficial da comum congregação. Ocorrendo que um desses menores não
tenha o testemunho preciso, compete ao encarregado de orquestra ou da reunião,
aconselha-lo no amor do Senhor, Que então fará a sua obra. Testemunho não se
impõe, se adquire através das obras e entendimento próprio, bom procedimento. Se
o irmãozinho ainda fuma, joga, vai a cinema ou outras diversões, o irmão
encarregado da orquestra dará um bom conselho, mostrando que Deus não se agrada
daquele que fuma, joga e se prende as diversões que o mundo oferece e, ainda mais
se o ancião ou cooperador vier a saber naturalmente não vai gostar. Sempre se
procura dar um bom conselho dentro da Palavra de Deus, dentro de um bom
testemunho, sem palavras rudes; se de tudo o irmãozinho não atender deve ser levado
juntamente com seus pais à presença do ancião ou cooperador a fim de que tudo seja
esclarecido. Devemos ter muito cuidado e carinho com a mocidade; resolvido o caso
o resultado deverá ser levado para a congregação a que ele pertencer. Vocação vem
da parte de Deus; tudo o que é deliberado pelos anciães deverá ser acatado por todos,
porque tudo é feito com oração e esperada a confirmação do Alto. Quando os
menores receberem a Promessa e logo a seguir batizarem-se, automaticamente
poderão tocar nas orquestras oficiais, submetendo-se entretanto ao respectivo exame.
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(3) RESPEITO ÁS DECISÕES DO ENCARREGADO GERAL DAS
ORQUESTRAS E SEUS IMEDIATOS AUXILIARES E DOS
ANCIÃES E COOPERADORES.
Deve ser sempre respeitada ou acatada ás decisões do principal encarregado
geral e de seus dois auxiliares, assim como do ancião ou cooperador da igreja. Os
servos de Deus tudo fazem com oração, quando um ancião sai da Capital com
determinada missão, antes dele partir é orado em um conselho de anciães e depois
da confirmação é que ele parte para cumprir a missão que lhe foi confiada. A
obediência a Deus não é feita com o entendimento humano, porém sob o domínio
divino; Ele vendo que se não faz caso, hoje avisa por conselho e senão respeita,
far-se-á muito mal. Embora possa aparecer aos olhos do encarregado que uma
resolução não está correta, ore e peça a Deus para ajudar a acata-la e a ela se
submeter. Mais tarde verá que foi bom o se haver colocado na obediência. O
encarregado rebelde ensina aos irmãos músicos e ao povo em geral a se
insubordinarem e murmurarem tornando-se neste caso responsável pela desordem
na igreja; terá assim que se haver com Deus. São advertidos os presentes que ao
levarem os ensinamentos as suas congregações não devem alterar-lhes o sentido
e, se alguma dúvida for suscitada no futuro, deverão consultar ao irmão ancião
João Finotti encarregado geral de nossas orquestras a fim de evitar que se venha
errar, este orará ao Senhor fazendo como Deus lhe determinar.

(4) ESTUDO DE MÚSICA COM PROFESSOR DE FORA E TAMBEM


IRMÃOS.
Podemos estudar música com professores de fora; não existe mal algum. Assim
como mandamos nossos filhos a escola para aprenderem a ler e escrever com
professores e professoras de qualquer credo ou religião, do mesmo modo devemos
procurar um bom professor de música. Não vamos aprender com eles a sua doutrina e
sim a arte musical. Todavia, havendo irmãos capacitados para lecionar, poderemos
aprender com eles. O encarregado deve usar de prudência quando algum irmão
simples tiver dúvidas sobre esse assunto; procure-se esclarecê-lo com cuidado, e
discernimento, sem magoá-lo. Não deve ser exigido que nossos filhos só executem
hinos, o professor tem que recorrer a músicas e métodos para poder cumprir um
programa de ensino; podemos executar outras músicas, porém sempre com cuidado
para não deixar entrar no coração o que não convém. As músicas servem para nos
aperfeiçoar e não se ficar nos primeiros rudimentos; conhecer com perfeição a música
não nos faz mal, o que nos faz mal é tocarmos em um teatro, em um rádio e em outros
lugares idênticos. Muitos dos nossos tomaram essas veredas e hoje já não estão mais
conosco; temos que usar da liberdade com moderação e medida. Não é permitido que
se façam reuniões onde se executem conjuntos musicais mundanas. Também não é
permitido se executar hinos com floreados, quem toca hinos dessa maneira está
profanando as coisas de Deus e dando um mau exemplo aos ouvintes. Os irmãos do
interior e de outros Estados consideram os músicos desta Capital como sendo os mais
capacitados e, se os virem proceder desse modo serão induzidos a fazerem o mesmo,

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pervertendo-se e sofrendo grande prejuízo em sua vida espiritual. Naquele dia Deus
não terá por inocentes os responsáveis por esses danos; quem age dessa maneira
precisa corrigir-se para que Deus o abençoe, apagando o seu passado.

(5) OFICIALIZAÇÃO DE ORQUESTRA – RESPONSABILIDADE DE


MÚSICO NA MISSÃO QUE LHE É OUTORGADA POR DEUS.
É necessário que os irmãos que se propõem a fazer parte dos conjuntos musicais
nas congregações, sejam oficializados e apresentados à irmandade; compete a um
ancião fazer esse serviço. Na ocasião é exposto a responsabilidade que vão assumir
perante Deus e perante seu povo, considerando que essa parte também é um ministério,
pesando sobre eles responsabilidade igual a do ancião ou cooperador já que são
admitidos na orquestra e oficializados diante de toda a irmandade com oração. Os
músicos são oficializados somente depois de terem passado por exame e terem sido
aprovados. Nos cultos não oficiais não é permitida a oficialização da orquestra; e
evidente que primeiro deve ser oficializado o culto e depois o mais que for a vontade
de Deus.

(6) EXAMES – PONTOS A SEREM PROPOSTOS AOS CANDIDATOS


AOS CONJUNTOS MUSICAIS.
Geralmente costuma-se exigir os seguintes pontos: DIVISÃO (pelo método do
P. Bona, Geraldé e outros) – MÉTODO DO INSTRUMENTO (particularmente escala
natural e escala cromática) - HINOS (tanto na clave de sol como na clave de fá). Há
a considerar entretanto que nem sempre se pode exigir tudo isso; em lugares onde não
há recursos para os irmãos estudarem suficientemente é preciso haver bastante
tolerância. Deve se levar em conta também o caso de certos irmãos idosos que, embora
tenham um precário conhecimento musical, manifestam ardentemente desejo de
louvar a Deus com seus instrumentos. Se faz então uma exceção, admitindo-se e
aceitando o pouco que eles possam oferecer; Deus aceita o perfeito louvor de seus
corações. Quando um encarregado pede exame para um grupo de irmãos deve
verificar se todos estão preparados, a fim de evitar que o irmão encarregado geral ou
um de seus dois auxiliares, tenham que esclarecer ao músico para se preparar melhor.
Só se deve pedir exame para quem já tenha um relativo preparo.

(7) HORÁRIO
Onde houver órgão este começará a tocar uns vinte minutos mais ou menos
antes do início do culto; ao faltar cinco minutos parará para ser então executado o
hino do silencio que tem que ser iniciado no máximo até cinco minutos antes do
começo do culto; esse hino deve ser executado completo e o do final, após o
término do serviço deve ser só uma estrofe. O encarregado deve disciplinar os
músicos na observância do horário estabelecido não só com admoestação, assim
como dando ele o bom exemplo no cumprimento do que se encontra determinado,
especialmente comparecendo sempre nos horários estipulados.

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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1961

ASSUNTOS EM PAUTA PARA A REUNIÃO GERAL DE ENCARREGADOS


DE ORQUESTRAS, A 5 DE AGOSTO DE 1961.

(1) REGÊNCIA DURANTE O CULTO – SÓ QUANDO HOUVER NECESSIDADE


(BATISMOS, SANTAS CEIAS OU QUANDO HOUVER MUITOS MÚSICOS DE
LOCALIDADES DIFERENTES).

(2) OBSERVÂNDIA RIGOROSA A QUE SE TOQUE SÓ UM VERSO DO HINO DE


ENCERRAMENTO.

(3) ESFORÇAREM-SE TODOS OS ENCARREGADOS PARA COMPARECEREM A


ESTA REUNIÃO (ADVERTÊNCIA PRINCIPALMENTE AOS DA CAPITAL). NA
IMPOSSIBILIDADE DE COMPARECIMENTO ESFORÇAR-SE POR VIR O
SEGUNDO ENCARREGADO.

(4) ENSAIOS DE HINOS CANTADOS, NAS QUATRO VOZES – SERVEM COMO


EXERCÍCIO, EMBORA NEM TODOS OS HINOS SE PRESTEM PARA ISSO. (Ensaios
Parciais).

(5) BAIXOS-TUBA, PISTÕES EM MI-b, REQUINTAS – OS ENCARREGADOS, E QUEM


ENSINA MÚSICA AOS IRMÃOS, DEVEM DESACONSELHAR A QUEM QUEIRA
ESCOLHER TAIS INSTRUMENTOS E OUTROS MAIS, QUE N~LAO SEJAM
APROPRIADOS.

(6) SELEÇÃO CUIDADOSA DE CATEGORIAS DE INSTRUMENTOS PARA O CORPO


DA ORQUESTRA – DEVER DO ENCARREGADO: CONTROLAR PARA QUE NÃO
HAJA NÚMERO EXCESSIVO DE DETERMINADOS INSTRUMENTOS E
AUSÊNCIA DE OUTROS.

(7) HARMÔNICAS – NECESSIDADE DE UM ENSAIO GERAL DE TODOS OS


HARMONICISTAS, PARA QUE SE DÊEM DIVERSAS ORIENTAÇÕES ÚTEIS
(ENSAIO A SER PREVIAMENTE MARCADO).

(8) ENSAIO DE HINOS DE FUNERAL COM INSTRUMENTOS E CANTANDO, NOS


ENSAIOS PARCIAIS.

(9) ORAÇÃO DE AGRADECIMENTOS AO FINDAR O ENSAIO PARCIAL – EXORTAR


OS MÚSICOS A QUE SE DISPONHAM A ORAR PRONTAMENTE – O QUE SE
SENTIR, DEVE ORAR, SEM DEMORA.

(10) CONVERSAS ENTRE OS MÚSICOS DURANTE O CULTO – CHUPAR BALAS E


MASCAR CHICHÉTES – SAÍDAS DESNECESSÁRIAS PARA FÓRA.

(11) UNIFORMIDADE NAS ARCADAS DOS VIOLINOS, POR SEREM OS ARCOS O QUE
MAIS SOBRESSAEM NO CORPO DA ORQUESTRA. (Irmão Miguel Oliva).

(12) REUNIÕES FAMILIARES – SÓ PODERÁ HAVER ORQUESTRA QUANDO A


PRÓPRIA REUNIÃO FOR OFICIALIZADA.

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(13) TESTES PARA AS IRMÃS CANDIDATAS A ORGANISTAS – COMO SE FAZEM, E
O QUE SE EXIGE. (Irmã Esther).

(14) COMPETE AO ENCARREGADO DE ORQUESTRA SOLICITAR O TESTE,


QUANDO SABE QUE A CANDIDATA ESTÁ PREPARADA. ESTA DEVE VIR, DE
PREFERÊNCIA, ACOMPANHADA DA PROFESSORA QUE A ORIENTOU NOS
HINOS. (Irmã Esther).

(15) O ENCARREGADO DEVE EXIGIR QUE HAJA MAIS COMPLETO RESPEITO DE


MÚSICO PARA MÚSICO, CONSERVANDO-SE, OUTROSSIM, UM ESPÍRITO DE
UNIÃO E DE AMÔR. DEVE ELE MESMO DAR O EXEMPLO: “RESPEITAR PARA
SER RESPEITADO”.

(16) O ENCARREGADO CUIDADOSO PROCURA SEMPRE EXORTAR PARA QUE NÃO


HAJA MALEDICÊNCIA ENTRE OS MÚSICOS. NÃO CONSENTIR QUE SE FALE
MAL DE UM CONSORTE NO MINISTÉRIO, E DE NINGUÉM.

PARTE PRÁTICA - ENSAIO DE DOIS HINOS NOVOS (IRMÃ ANNA).


EXPLANAÇÃO SÔBRE AS ORIGENS DAS MELODIAS DOS
NOSSOS HINOS.
SOLICITAÇÃO AOS ENCARREGADOS PARA QUE DÊEM
SUGESTÕES SOBRE DIFICULDADES ENCONTRADAS NOS
HINOS ATUAIS. (ESTAS SUGESTÕES SERÃO DE GRANDE
UTILIDADE PARA A CORREÇÃO E COMPILAÇÃO DO HONO
HINÁRIO (IRMÃ ANNA).

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ATA DA REUNIÃO GERAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS,
REALIZADA NO ANO DE 1961, NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, Á RUA
VISCONDE DE PARNAÍBA Nº 1.616 NO DIA 5 DE AGOSTO.

Iniciou-se esta reunião EM NOME DO SENHOR JESUS às nove e meia da


manhã, estando presentes os irmãos anciães, João Finotti, Miguel Spina, Luiz
Sanchez, Victório Angare, Elias de Camillis, Joãi Bizain, Luiz Giglio, Nathanael
Agrello, Abél Rolim Pinheiro, Alberto Gonçalves, Redorno Maurutto, Caetano
Frojnello, Joaquim Carvalho, Luiz Galzingnato Jr., Adolfo Oblack, Euripedes
Felix de Oliveira e Luiz Galdino, todos do Brasil e José Batista do Nascimento,
de Portugal, assim como encarregados de orquestras de quasi todas as
congregações do paiz, o encarregado geral das orquestras do Estado do Paraná e
o secretário geral da Congregação que esta lavra.

Busca-se a Face de Deus em oração; cantando-se após um hino. Em seguida é


feita uma exortação preliminar, despertando os irmãos encarregados para
considerarem quão é a responsabilidade que lhes cabe perante a orquestra. Estes
devem lembrar que não se pode usar de autoridade humana e sim daquela
espiritual, com toda a humildade. Quem quiser ser o maior, seja o menor entre
todos; os humildes é que verão a Deus. Temos que ficar alicerçados nos conselhos
do Senhor; existem sempre encarregados novos que pela vez primeira
comparecem a esta reunião. Estes, bem como todos nós aqui presente, devemos
preparar nossos corações para acatar a todos os ensinamentos que o Senhor houver
por bem nos enviar.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA – O Senhor levantou um dos seus servos com o


capítulo 18 do livro dos Provérbios, Vs. 8:21 “as palavras do linguareiro são como
doces bocados e elas descem ao íntimo do ventre”. E ainda “A morte e a vida
estão no poder da língua e aquele que a ama comerá do seu fruto” – Como a morte
e a vida estão no poder da língua, se a pessoa não faz atenção, recebe a morte em
vez da vida. A orquestra é um corpo; se muitas vezes, as cousas vão mal na
orquestra é por causa do falatório. Muitos, por terem dado ouvidos receberam algo
que lhes está levando à morte; como o bocado desce ao ventre, as palavras descem
ao coração. O bocado as vezes é doce á boca, mas estando estragado provoca uma
intoxicação, causando doenças e até a morte. Da mesma maneira as palavras de
maledicência contaminam o coração e envenenam a alma; e, não só as palavras
de maledicência podem agir como o doce bocado que envenena, mas também as
palavras elogiosas. A pessoa pode se inchar e começar a atentar nos defeitos
alhêios, achando que só ela é perfeita. Não é a música que vale na Obra de Deus,
mas sim o temor de Deus; a música é bôa e convém que nos aperfeiçoemos para
também ensinarmos aos outros, mas é necessário amor, caridade e paciência. A
ciência incha mas o amor edifica. Quando sucede algo na orquestra,
imediatamente começa o linguareiro a falar deste ou daquele, pondo divisão entre
os músicos, tirando o amor dos corações; uns pendem para um grupo, outros para
outro, e fica-se como estava a Igreja de Coríntios: uns de Paulo e outros de Apolo.
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A orquestra é como uma lavoura que tem muitas árvores e o lavrador espera de
todos o seu fruto. Nem todas as árvores frutificam por igual. Umas produzem
muitos frutos e outras poucos; assim na orquestra. Uns aprendem com facilidade,
outros com dificuldade. Depende do encarregado saber levar a todos no amor de
Deus. Na lavoura, as vezes, surgem as pragas e os bichos daninhos; porém o
lavrador não corta a árvore. Ele combate as pragas que a estão afetando. Na
orquestra não se deve atacar a um irmão porém ao mal que ele tem. Si o
encarregado viver sempre em amor, Deus acaba com toda a peste na orquestra e
os frutos aparecem. Louvado seja Deus! Lembrem-se todos de que o
conhecimento musical é bom, porém é necessário a virtude e, esta não vem da
música, mas pelo temor de Deus.

O Senhor trouxe a outro servo o capítulo 4 da epistola do Aposto São Paulo aos
Efésios vs. 1:16, sendo a exortação sobre os vs. 1/4 e 16. – Andar como é digno
da vocação para a qual fomos chamados, isto é, com toda a humildade e mansidão,
com longanimidade e unidos, para que se produza no corpo musical o aumento do
amor. A Obra de Deus não é como a dos homens, a qual é levada pela sabedoria,
aparência e apresentações humanas, que só rendem elogios e homenagens aos
homens. Nesta Obra, Deus é Quem tudo dirige e opera e os que dela fazem parte
são chamados por Divina vocação. O cargo de encarregado de orquestra é portanto
uma vocação e os irmãos fazem parte de um ministério musical. Para este
ministério são exigidos requisitos, taes como, humildade, mansidão,
longanimidade e capacidade de suportar a todos no amor de Deus.
No desemprenho de sua missão, procurem os encarregados de orquestra
modelarem-se pelos anciães e cooperadores, servos de Deus que são mansos,
humildades, pacientes, procurando assim agradar às ovelhas. Não agradam ao mal
e nem ao pecado, porém são afetuosos para com o povo de Deus, perante quem
estão. Assim agindo serão os encarregados exemplos aos demais músicos e
poderão dizer: “façam o que eu digo e também façam o que eu faço”. O Senhor
viu nossos corações que éramos dignos do cargo sendo nele colocados com
oração. Compete então zelarmos por nosso testemunho, para que em tempo algum
venhamos a nos tornar indignos do ministério. Antes devemos nos recomendar
cada vez mais, na muita paciência, longanimidade e na calma no trato de uns para
com os outros. Em conformidade com o ensinamento que Deus mandou na
exortação anterior, sobre o lavrador, este não ataca a árvore doente porém a pra
que a aniquila. Procure o encarregado a medicina que Deus já tem preparada, para
com ela sanalisar todos os males da orquestra; embora o encarregado veja que
muitos os desprezam, o provocam e se rebelam, permaneça firme na vocação.
Quem ainda tem gênio e é impulsivo deve rogar a Deus para que Este o
transforme, dando-lhe o que é necessário para sofrer tudo com resignação. Com
palavras brandas o encarregado pode quebrantar a toda a palavra rude e obter
vitória. Ganhando a alma que se tinha rebelado. Cristo no, no desempenho de Sua
divina missão, não perdeu nenhum dos seus pequeninos, a não ser o filho da
perdição, para que as Escrituras fôssem cumpridas. O mesmo proceder Deus
espera dos encarregados; se pela sua falta de humildade uma ovelha vem a
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abandonar o aprisco e é devorado lá fora pelo lobo, Deus terá por único culpado
pela perda dessa alma o encarregado que não considerou os conselhos que enviou.
É necessário portanto, que o encarregado saiba se conter perante uma provocação
ou cousa semelhante; feche a sua boca e Deus lhe dará a vitória. Sempre ore em
casa pela orquestra; o Senhor ouve a oração e faz com que a pessoa que maltratou
o encarregado se apresse a lho pedir perdão. Tal irmão, ou taes irmãos que
estavam contra o encarregado serão os primeiros a reconhecer então as suas
virtudes e o seu valor, passando a estima-lo, acatá-lo e respeitá-lo cada vez mais.
E então o encarregado pode reafirmar sua autoridade espiritual sobre a orquestra;
podendo livremente exortar e admoestar a qualquer músico, ninguém o
desprezando, antes todos o aceitando com submissão. A procedência dessa
maneira cuidadosa que se conserva a unidade de espírito dentro da orquestra e o
corpo musical aumenta cada vez mais. E os músicos novos que vem ingressando
trazem o mesmo espírito, tornando-se então notória a todo o povo de Deus naquela
congregação a maneira como todos os músicos se estimam, se respeitam e acatam
as decisões do encarregado, obedecendo-o. Somos um só corpo, ligado pelo
auxílio das juntas e, cada parte faz o aumento do corpo, para sua edificação em
amor; sendo Cristo a cabeça que nos move em toda a Sua santa vontade, para que
toda a Glória e o Louvor venham a Ele tributados. Amém.

(1) REGÊNCIA DURANTE O CULTO – SÓ QUANDO HOUVER


NECESSIDADE (BATISMOS, SANTAS CEIAS OU QUANDO
HOUVER MUITOS MÚSICOS DE LOCALIDADES DIFERENTES).
O encarregado pode reger por ocasiões de santa ceias, batismos, ou quando
se reunirem músicos de diferentes localidades, para que assim haja um só
andamento. Nos cultos normais pode se levantar para reger no primeiro e último
hino dos músicos, ou durante o serviço se houver necessidade, como por exemplo
um momentâneo desnorteamento da orquestra. Nesse caso o encarregado se
levanta, toma a regência até que o andamento da orquestra se restabeleça, depois
senta-se novamente. Quanto à Congregação do Brás, este sempre essa necessidade
de o encarregado reger mais frequentemente, pois é a congregação que centraliza
músicos de quasi todos os arredores da Capital e, si não houver regência há
variação no andamento. São aconselhados os irmãos encarregados então a não
tomarem isso como exemplo, e quererem reger sempre em suas congregações. No
Brás há sempre necessidade e, além disso não temos que ter o espírito de imitação,
mas sim o Espírito de Cristo.

(2) OBSERVÂNDIA RIGOROSA A QUE SE TOQUE SÓ UM VERSO


DO HINO DE DESPEDIDA.
São recomendados aos encarregados a observarem o que já ficou
determinado, que se toque só um verso no hino de despedida. É necessário que
assim se faça, pois após o culto há sempre irmãos ou pessoas novas e visitantes
que têm assuntos a tratar com o ancião ou encarregado, e, não cessando o hino é
impossível se ouvir o que se fala.
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(3) TODOS OS ENCARREGADOS DEVEM SE ESFORÇAR PARA
COMPARECEREM A ESTA REUNIÃO (ADVERTÊNCIA
PRINCIPALMENTE AOS DA CAPITAL). NA IMPOSSIBILIDADE
DE COMPARECIMENTO ESFORÇAR-SE POR VIR O SEGUNDO
ENCARREGADO.
Assim como os anciães e cooperadores do ofício ministerial por ocasião da
reunião geral anual deixam o trabalho e tudo o mais, para estarem aqui presentes,
do mesmo modo devem os encarregados proceder. Buscar antes o reino dos céus
e a sua justiça e as demais cousas ser-nos-ão acrescentadas. Se não é possível
comparecer o primeiro e o segundo encarregado, que venha pelos menos um dos
dois.

(4) ENSAIOS DE HINOS CANTADOS, NAS QUATRO VOZES.


Nos ensaios parciais, podem-se ensaiar os hinos dessa maneira; depois de
se executar o hino pode-se cantar, distribuindo os músicos nas quadro vozes. A
altura da nota fica gravada nos ouvidos dos músicos, porém, bem entendido, isso
só nos ensaios parciais. Nos cultos não é permitido, pois pelo passado já tivemos
experiência nessa parte e isso não produziu bons resultados. Servindo só para
exaltar a uns e rebaixar a outros, trazendo combates a muitos.

(5) CATEGORIA E SELEÇÃO CUIDADOSA DE INSTRUMENTOS.


O baixo-tuba é instrumento muito volumoso e não se enquadra bem em
nossas orquestras; é mais apropriado para bandas. É de difícil transporte, razão
pela qual quem o toca não pode levá-lo para outras congregações. Seu elevado
preço é inconveniente. Ao envés de baixo-tuba devem os irmãos darem
preferência ao baixo-vertical, ou então ao contra-baixo de cordas. Pistões em Mi-
b, e requintas também devem ser desaconselhados; porem si alguns irmãos já os
estão tocando podem continuar a usá-los nas orquestras, ou se preferirem trocarem
para outro instrumento de acôrdo com o encarregado.
É ao encarregado que compete controlar o número de figuras; si existe vaga
para determinado instrumento ou não. Geralmente Deus já aponta ao irmão o
instrumento que deve escolher e, essa escolha coincide com a necessidade
existente na orquestra. Uma vez escolhido o instrumento o irmão não deve mais
trocar de categoria; músico que troca de categoria de instrumento demonstra
inconstância e Deus não abençoa os inconstantes. Não existe como limite número
determinado de cada categoria, é conforme a necessidade do tamanho da nave da
própria igreja.

(6) HARMÔNICAS.
Existe necessidade de ensaio geral para todos os harmonicistas. O Senhor
dará de serem apresentadas várias orientações úteis para a uniformidade de quem
as executa. Haverá proximamente um ensaio devendo a data sair nas listas de
batismos.

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(7) NOS ENSAIOS PARCIAIS DEVEM SER EXECUTADOS HINOS DE
FUNERAL COM INSTRUMENTOS E CANTANDO.
Como os hinos apropriados para serviços de funerais não são cantados nas
congregações, os irmãos novos na graça desconhecem essas melodias. É
aconselhável portanto, que esses hinos sejam executados e cantados nos ensaios
parciais; também é de utilidade que toda a irmandade de vez em quando ensaie na
congregação, deixando-se o servo de Deus guiar-se nesta parte.

(8) ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO.


É comum os músicos demorarem muito tempo para oração de
agradecimentos ao findar-se o ensaio parcial. Uns esperam pelos outros, ficando-
se assim muito tempo de joelho. É preciso clamar a Deus para que nos dê
prontidão e disposição para orar devendo o encarregado exortar aos músicos nessa
parte para que cada um dê lugar à Guia do Espírito Santo.

(9) PORTE NAS CONGREGAÇÕES DURANTE OS CULTOS.


Muitos músicos têm o hábito de, durante o serviço do culto saírem sem
necessidade, mesmo para os sanitários. Assim não deve ser feito; que se tome o
exemplo de anciães e cooperadores que nunca abandonam a direção do serviço.
Se por motivo de doença ou força maior, tolera-se; não sendo assim é preferível
permanecer na congregação para não se dar mau exemplo á irmandade. Quanto
ao conversas entre os músicos e o hábito de chupar balas e mascar chicletes
durante o culto deve o encarregado exortar, no entretanto evitando chamar a
atenção da pessôa perante os demais. Chame-a particularmente exortando-a com
mansidão e humildade, após terminado o culto.

(10) EXPLANAÇÃO SÔBRE AS ORIGENS DAS MELODIAS DOS


HINOS QUE COMPÕEM O NOSSO HINÁRIO.
As melodias dos nossos hinos não são de nossa propriedade exclusiva;
temos exclusividade só nas poesias pois estas foram feitas ou traduzidas por
irmãos nossos inspirados pelo Senho. Quanto às melodias, só algumas é que foram
compostas por membro da Congregação. A maior foi extraída de hinários
evangélicos Norte Americano e Italianos. Relatou-nos certa ocasião o servo de
Deus, irmão ancião Louis Francescon, que nos Estados Unidos da América do
Norte, existem compositores especializados em compor hinos desse gênero. São
homens consagrados a Deus e que possuem, também eles, a iluminação do Alto
para tal serviço. Nós temos selecionado muitas dessas melodias para o nosso
hinário; e não somente nós, mas também igrejas protestantes de diversas
denominações e seitas. É por esta razão que existem nas seitas tantos hinos com
melodias idênticas às nossas, às vezes até os assuntos se assemelham por serem
frutos de fontes idênticas. Numa se deve portanto, dizer que as melodias de nossos
hinários são de exclusividade nossa. As poesias podemos dizer que são nossas,
pois nos foram dadas pelo Senhor.

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(11) TESTES PARA AS IRMÃS CANDIDATAS A ORGANISTAS –
COMO SE FAZER E O QUE SE DEVE EXIGIR.
As irmãs que estudam órgão e que se consideram aptas para tocar, devem
se submeter a um teste no qual se pode que executem uns três hinos escolhidos ao
acaso e que dêm algumas introduções. Se a organista se destina a tocar na reunião
de jovens e menores, só lhe é exigido os hinos de menores; se fôr para tocar nos
cultos de maiores devem saber executar todos os hinos. Da mesma maneira si fôr
para tocar a meia hora que antecipa o culto. Compete ao encarregado de orquestra
solicitar o teste quando sabe que candidata está preparada, devendo esta vir de
preferência, acompanhada da professora que orientou nos hinos. Devendo fazer
tudo de comum acordo com seus paes, ou com seu esposo, quando sendo casada.

(12) UNIFORMIDADE NAS ARCADAS DOS VIOLINOS, POR SEREM


OS ARCOS O QUE MAIS SOBRESSAEM NO CORPO DA
ORQUESTRA.
Com referência às arcadas dos violinos é necessário que haja uniformidade
no movimento; os arcos devem subir todos juntos e descer todos juntos na mesma
altura. Aqui em São Paulo usamos ligar num só movimento as colcheias
pontuadas com as sem-colcheias, tanto no subir como descer do arco. Mas si em
outras localidades os irmãos encontram dificuldades em executar o hino assim,
podem instituir o próprio sistema. Seja por um sistema ou por outro, o essencial é
que os cargos trabalhem todos com a mesma uniformidade.

(13) CULTOS FAMILIARES – SÓ PODERÁ HAVER ORQUESTRA


QUANDO FOR OFICIALIZADO.
Não temos isto como um mandamento, mas aqui em São Paulo, nas
reuniões que ainda não são oficializadas não se toca, nem há orquestras. Sendo a
obra oficializada então se pode providenciar orquestra e oficializá-la. Isto não é
uma proibição nem um mandamento, pois em outras localidades conforme a
necessidade da obra, Deus tem guiado seus servos de outra maneira.

(14) RESPEITO ENTRE MÚSICOS.


Quanto a este assunto já o Senhor nos orientou e exortou amplamente por
intermédio dos dois passos de Palavra que nos enviou, ensinando-nos como
conservar o respeito mútuo e a unidade do Espírito.

(15) DEVERES DO ENCARREGADO.


Também sobre este assunto já o Senhor nos falou claramente por Sua
Palavra, prevenindo-nos contra as palavras dos linguareiros e contra o poder da
vida e da morte que possue a língua. Esta, falando mal de um irmão tem o poder
de trazer a morte aos ouvintes.

ENSAIOS DE DOIS HINOS NOVOS:


Foram distribuídos folhetos impressos com letras e músicas de dois honos
novos dos que estão sendo compilados para o novo hinário. Foi motivo de
33
satisfação geral e louvor a Deus em se notando como taes hinos trouxeram
consolação a todos. Os folhetos foram posteriormente recolhidos, estando os
hinos sujeitos ainda a revisão, por parte da Comissão dos Hinos.
Após este ensaio com instrumentos e cantando, foi solicitado aos irmãos
encarregados que apresentassem suas opiniões sobre pontos de difícil execução
no atual hinário, para que suas sugestões fossem tomadas com uma provável
colaboração na correção dos atuais hinos para compilação do novo hinário.
Diversos irmãos apresentaram suas sugestões e foi isto de bastante proveito tendo
sido tudo anotado.
Foi ao mesmo tempo dada ampla resposta e solução para dúvida que cada
encarregado tinha, tanto na parte da execução como na parte da composição e
teoria dos hinos.
Às dezessete horas e trinta minutos encerrou-se esta reunião com uma oração,
em agradecimento a Deus por Sua Santa Presença, e pelas bênçãos que sobre
todos nós derramou nesta reunião. Este apanhado foi feito pelo irmão Davi Finotti
e após compilado por mim REYNALDO RIBEIRO, Secretário-Geral da
Congregação. São Paulo, 5 de agosto de 1961.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
(a) REYNALDO RIBEIRO
Secretário Geral
S.P.
DF/*RR/*
GRSF/*
1.000

34
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962

ASSUNTOS EM PAUTA PARA A REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE


ORQUESTRA A 4/8/1962.

1- TIPOS DE INSTRUMENTOS PARA A IGREJA. (Irmão Luiz Sanchez)


2- ENSINAR OS CANDIDATOS NA ESCALA CERTA DE SUA
CATEGORIA DE INSTRUMENTO. (Irmão J. Vano)
3- QUANDO ENSINAR DIVISÃO, FAZER O ALUNO PRONUNCIAR O
SILÊNCIO OU PAUSA.
4- ORDEM DURANTE OS SERVIÇOS NO CULTO – COMPROMISSOS DO
ENCARREGADO.
5- ORDEM DE COLOCAÇÃO DE INSTRUMENTOS NO CORPO DA
ORQUESTRA (Irmão J. Vano)
6- EQUILÍBRIO NA SONORIDADE ENTRE INSTRUMENTOS FORTES E
FRACOS.
7- ESTUDO DE HARMÔNICA – TROCA DE CATEGORIA DE
INSTRUMENTOS. (Irmão M. Oliva)
8- EDUCAÇÃO DE RESPIRAÇÃO – OBEDECER A RESPIRAÇÃO AO FIM
DE CADA FRASE.
9- OBSERVAR UM DETERMINADO ESPAÇO DE PAUSA, DE UM VERSO
PARA OUTRO.
10- FERMATAS QUE CORTAM PALAVRAS E FERMATAS NO FIM DA
FRASE. DIFERENÇA NO INTERPRETAR E EXECUTAR. (Irmão M.
Oliva)
11- ORDEM PROPORCIONAL QUANTO AOS INSTRUMENTOS QUE
FAZER A PARTE DO SOPRANO E AS PARTES INTERMEDIÁRIAS.
12- COMPARECIMENTO DE SEGUNDOS ENCARREGADOS A ESTA
REUNIÃO.
13- QUANTO AOS HINOS QUE OS MÚSICOS TOCAM EM PÉ, OU SEJA, O
PRIMEIRO E O ÚLTIMO DO CULTO, NÃO É NECESSÁRIO QUE OS
MÚSICOS SE ERGAM TODOS AO MESMO TEMPO, NEM É PRECISO
SE BASEAR PELA INTRODUÇÃO DO ÓRGÃO OU OUTRO SINAL.
TAL HÁBITO TEM TRAZIDO COMBATIMENTO A VÁRIAS
CONGREGAÇÕES.
14- ACONSELHAR ÀS IRMÃS ORGANISTAS A TOCAREM A MEIA HORA
DE MODO PIANO E DE MANEIRA CLARA.
15- ENSAIOS PARCIAIS – COMEÇAR COM ORAÇÃO E ACABAR COM
ORAÇÃO. EM ALGUNS LUGARES NÃO ORAM AO TÉRMINO DO
ENSAIO.

35
PARTE PRÁTICA:
1- RALENTANDO.
2- INTRODUÇÃO ORGÃO – NÃO PERMITIR QUE AS OUTRAS PARTES
ULTRAPASSEM O SOPRANO.
3- HINÁRIOS DE MÚSICA.
4- ENSAIO DE TREIS HINOS NOVOS

RR/df.-
600

36
ATA DA 4ª REUNIÃO GERAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS,
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRAZ, À RUA VISCONDE DE
PARANAÍBA Nº 1616, A 4 DE AGOSTO DE 1962.

Iniciou-se esta reunião EM NOME DO SENHOR JESUS às nove horas e


cinquenta minutos da manhã, estando presentes os irmãos anciães João Finotti,
Luiz Sanchez, Luiz Giglio, Elias de Camilis, Luciano Carbone e Natanael Agrello,
desta Capital; Albano Gonçalves e Joaquim Carvalho, de Santos; Adolpho
Oblack, de Jacareí; Geraldo Pereira de Carvalho e Antonio Franklin de Oliveira,
de Ituiutaba; Eurípedes Felix de Oliveira, de Canápolis; Redorno Mauruto, de
Pindorama, bem como os auxiliares do encarregado geral da orquestras: Miguel
Oliva e João Batista Vano, desta Capital; José Sionite, do Estado do Paraná;
Redorno Mauruto, já mencionado, da Zona da Araraquarense; e Pedro Carneiro,
de Marília. Acharam-se presente encarregados de orquestras de quase tôdas as
partes do Paiz, algumas irmãs organistas e demais irmãos, bem como o secretário
geral da Congregação Cristã no Brasil, Reynaldo Ribeiro, que esta lavra.

Busca-se a face do Senhor em oração; cantam-se, após, dois hinos.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA - O Senhor levantou um de seus servos com o


capítulo 12 da epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos: Consagração a Deus;
humildade e fidelidade no uso de sues dons. Por meio deste passo de Palavra o
Senhor nos tem exortado a todos que, que para apresentarmos os nossos corpos
em sacrifício vivo a Deus, temos que nos negarmos a nós mesmos, tomando cada
dia a nossa cruz. Quem assim o faz fecha as portas as oportunistas ao adversário
de querem leva-lo a pensar que é sábio entendido e superior aos outros. A pessoa
que se renuncia a si própria nunca terá o desejo de se mostrar, mas o desejo dela
é de colocar sempre o Senhor na frente em tudo, para que Êle apareça. Assim fez
João Batista, quando declarou, com referência ao Senhor Jesus: “Convém que ele
cresça e que eu diminua.” A glória pertence a Deus. O orgulho, a ambição de
querem ser superior aos outros, é uma porta aberta para estragos na Obra de Deus.
O Senhor nos reuniu hoje para nos dar as armas necessárias. Quem as recebe
triunfa sempre sôbre o inimigo. Os que não se armam com estar armas de Deus,
na hora da luta não conseguem resistir, e o adversário faz da pessoa o que bem
entende. Deus nos adverte nesta reunião que não e com soberba, arrogância e
grandeza que vencemos, mas sim com humildade. É pela nossa humildade que O
Senhor atende a nossa oração, livrando-nos e socorrendo-nos.
O ministério musical que executamos não é nosso. Foi o Senhor que nos deu. E
Êle nos dá a porção na medida que podemos suportar. Se a pessoa toma sôbre sí
porção maior do que a que o Senhor lhe dispensou, ela logo se incha e se
engrandece, julgando-se mais sábia do que os outros. Ao contrário, o que alcança
os dons pela Fé, o Senhor lhe concede de usar êsses dons com humildade, para
ser útil à Sua Obra. Quando a pessoa se engrandece e tira a glória que pertence a
Deus, vêem-se logo os resultados. Dissenções, lutas e partidos no meio do povo,
e a irmandade sofre, vendo que o louvor é dado ao homem e não ao Senhor. O
37
encarregado de orquestra, quando se convence de sí próprio e de sua sabedoria,
constitui-se como chefe autônomo, agindo de maneira absoluta, tirando músicos
da orquestra, fazendo e desfazendo, sem dar satisfação a quem quer que seja;
Vemos o exemplo que nos deixou o Apóstolo São Paulo: Êle não pedia, e sim
rogava a que os irmãos obedecessem! Assim fazem os que entendem as cousas de
Deus. Temos que crer que a Obra é de Deus, e não nossa.
É necessário, outrossim, que o amor seja não fingido. Quem demonstra amor
fingido é hipócrita. Tais pessoas aparentam humildade e amor, mas na hora em
que um servo de Deus precisa dar-lhes um conselho, logo explodem. Quem tem a
verdadeira caridade, suporta tudo. A Palavra de Deus nos ensina a usarmos de
caridade até para com nossos inimigos, dando-lhes de comer, se tiverem forme, e
de beber, se tiverem sêde.
Em qualquer circunstância, o que compete ao encarregado de orquestra é
perseverar em oração. Nós, os servos de Deus, temos que falar menos e orar mais.
A oração é a alavanca que remove tudo do caminho. Com ela tú podes remover
tôdas as pedras que surgirem em teu caminho.
Quando Deus opera e sanaliza a ferida, Êle não deixa cicatriz. Quando queremos
nós operar, deixamos sempre uma cicatriz, e essa cicatriz vem sempre à lembrança
da pessoa ofendida. Com a nossa capacidade fracassamos, mas com as virtudes
do alto triunfaremos sempre.
Se tú notas as falhas e as fraquezas de um músico, lembra-te de que Deus também
nota. Mas o Senhor é paciente com todos, e quer que tú também o sejas. Clama a
Deus por aquele irmão, e Êle o colocará no reto caminho, operando nêle uma
gloriosa transformação. Se êsse irmão era rebelde, insubordinado e faltava ao
ensaio. Deus modificará a sua atitude.
É a palavra de Deus que opera nos corações. Enquanto nos mantivermos humildes
e na fidelidade para com Deus, Ele nos conserva os dons. É com essas ferramentas
que podemos trabalhar na Obra de Deus. Mas se nos engrandecemos, o Senhor
retira de nós seus dons e ficamos vazios, como uma árvore ôca, apresentando só
o que é nosso. Somos instrumentos nas mãos de Deus; é Ele Quem tudo realiza, e
a honra e a glória devem ser tributadas a Êle só.
Se, em decorrência do teu proceder, metade da orquestra está contra tí, como
queres que o teu louvor chegue até o trono de Deus? Nosso louvor e nossas
orações só chegam perante Deus quando estamos em paz com todos e com o
coração limpo. Os louvores que procedem de um coração cheio de contendas e
raiz de amargura não saem da terra. Ficam aqui mesmo.
Até os irmãos que varrem a Congregação devem ter um coração puro para poder
executar essa tarefa perante Deus. Tudo o que se oferece a Deus deve ser perfeito.
Temos como exemplo disso os holocaustos e sacrifícios que se ofereciam no
tempo do Velho Testamento. O cordeiro da oferta devia ser perfeito, sem mácula.
Quando Abel e Caim ofereceram suas ofertas, Deus aceito a oferta de Abel, que
era feita de coração puro, e rejeitou a de Caim.
Não nos podemos estribar em nossos conhecimentos materiais, se por acaso
somos formados, ou possuímos diplomas. Quando vamos à Igreja, devemos pedir
a Deus para nos esvaziar de tudo o que é nosso e nos encher de Suas virtudes.
38
Pede, de hoje em diante, ao Senhor para que Êle te conceda as Suas virtudes, e
verá que os louvores que partem dos músicos em tua orquestra subirão direto ao
trono da Majestade Altíssima.
O Senhor não nos manda só a Palavra e os ensinamentos. Junto a êstes manda
também as virtudes e fôrças para os podermos executar. Apresentemos pois os
nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.

CONTINUAÇÃO DA EXORTAÇÃO DA PALAVRA - Sôbre o mesmo


capítulo da exortação anterior o Senhor concedeu ao servo que presidia a esta
reunião de trazer outros ensinamentos. Foi exortado sôbre a unidade dêste corpo
musical: Como somos um só corpo, constituído de diversos membros,
dependemos uns dos outros, pois cada membro têm mais entendimento, outros
menos. Certos irmãos possúem bôa divisão, outros atingem bôa sonoridade.
Outros ainda, adquirem perfeito ritmo. Todos têm que trabalhar dentro de um só
conjunto. Quanto ao encarregado de orquestra, êle foi colocado por oração. Não
foi olhado se êle tinha sabedoria ou competência. O Senhor fez sentir de ser êle
colocado. Assim sendo os músicos reconhecem que é um irmão digno, amoroso,
paciente, cheio de cuidado e dedicação.
Qual é a melhor parte: A sabedoria musical ou a virtude de Deus? Certamente que
é a virtude de Deus! As demais cousas, depois o Senhor acrescenta à pessoa.
Paulo, quando foi chamado a esta vocação, despojou-se da sua sabedoria terrena
e tomou aquela que vinha do alto.
As seitas e denominações e a sociedade em geral, elegem para determinados
cargos pessoas capacitadas, competentes e instruídas materialmente. Mas não é
assim na Obra de Deus. Êle quer o nosso vaso, o nosso coração e nada mais. É
Êle que nos enche de tudo o que é Seu.
No exercício de sua missão perante a orquestra onde foi colocado, o irmão
encarregado também se defronta, às vezes, com situações difíceis. Podem se dar
casos de músicos que não o aceitam e se rebelam. Nessas ocasiões é que o
encarregado deve se armar com as virtudes de Cristo e com a paciência. Em vez
de agir autoritariamente, o encarregado ora ao Senhor por aquêles que se rebelam.
E o Senhor opera na mente e no coração dos que estavam errados. Por fim, êstes
vêm à presença do encarregado para lhe pedir perdão, reconhecendo suas faltas.
Dá-se o contrário quando o encarregado não se arma com a paciência quando
surgem oposições contra êle: Começa êle e a se queixar e a se lastimar com um e
com outro, acabando por envenenar a muitos. Dessa maneira Deus não opera.
Deve a pessoa levar a sua queixa aos pés do Senhor, secretamente, para que êle
cuide do caso.
O encarregado de orquestra, sendo humildade e paciente, mesmo quando
ingressam na orquestra irmãos com mais capacidade do que êle, êle não se
aborrece e nem se enche de ciúmes, mas sabe tratar a todos com veneração e
respeito, honrando a todos. Com Paulo, que não se agradava a sí próprio, mas
procurava agradar a todos. Às vezes, pode o Senhor chamar um professor de
música, e êste ingressa na orquestra. Não há necessidade de o encarregado
começar a estudar, a fim de não se sentir inferiorizado perante aquêle irmão. A
39
pessoa às vezes não tem vocação para um estudo aprofundado, e se sobrecarrega
com um demasiado pêso.
É melhor buscares a sabedoria que vem do alto, emanada de Cristo Jesus. Com
essa sabedoria tu podes desfazer qualquer cousa, se porventura êsse professor se
quiser contrapor a tí. Temos tido caos de irmãos cooperadores e anciães que
quiseram se preparar com conhecimentos materiais e acabaram saindo fora. Esta
Obra é espiritual. Deus não quer sabedoria e nem grandeza, mas sim, que
permaneçamos com aquilo que Êle nos dispensou. É por isso que devemos saber
tudo com temperança. A temperança cabe em todas as cousas. Tudo o que não é
feito com temperança é excessivo: Comer demais, beber demais, trabalhar demais,
dormir demais, saber demais. Quando se sabe muito, pode entrar um espírito de
presunção e o Senhor já não pode mais trabalhar na pessoa. Que cada um fique
contente com a medida que Deus lhe deu, segundo sua Fé.
Quando o Senhor Jesus escolheu os seus discípulos, não foi procurar homens de
estudos, mas sim trabalhadores e pescadores. E mesmo os profetas e reis que Deus
tem elegido, sempre tem sido pessoas simples, sem grandes estudos. Salomão
pediu ao Senhor para que Êste lhe concedesse sabedoria para entrar e sair perante
o povo. E Deus lhe concedeu. E Jeremias, quando Deus o escolheu para profeta,
clamou dizendo que era uma criança. Mas, o Senhor lhe concedeu tôda a sabedoria
e conhecimento.
Da mesma maneira nós, se quisermos receber as bênçãos e conhecimento do alto,
devemos nos entregar de coração ao Senhor, e Êle tudo fará.
Temos que considerar também eu quando o Senhor se usa do encarregado, seu
servo, não pelo muito falar que Êle opera. O pouco que o Senhor põe em sua bôca
produz os efeitos necessários.
Deus trabalha em nosso benefício, para que possamos dar cumprimento à nossa
carreira, e dizermos, ao fim, como o Apóstolo São Paulo: “Combatí o bom
combate, cabei a carreira, guardei a fé; desde agora me está preparada a corôa da
Justiça a qual o Senhor Jesus, justo Juiz, me dará naquêle dia; e não só a mim,
mas a todos os que amarem a Sua vinda.” (Fim da exortação da Palavra).

(1) TIPOS DE INSTRUMENTOS PARA A ORQUESTRA.


Nem todos os instrumentos são adequados para se tocar na Congregação,
como por exemplo, requinta, flautim, pistões em Mi bemol. As nossas orquestras
têm por finalidade ajudar a irmandade a cantar, auxiliando a voz humana. E esta
não pode atingir a altura em que tocam êsses mencionados instrumentos. Tais
instrumentos ultrapassam o volume dos demais. Devemos evitá-los.
Quanto ao baixo-tuba, conforme já foi tratado na reunião anterior, também
não é conveniente, devido ao seu desproporcional volume.
E mesmo com referência aos outros baixos, tipo reto, é preciso o
encarregado de orquestra verificar para que não haja quantia demasiada desses
instrumentos na orquestra. Um só já seria suficiente; e há congregações em que
se contam três e até quatro baixos. Se já existe, que fiquem; mas que não entrem
mais.

40
Compete ao encarregado comunicar-se com os irmãos que lecionam
instrumentos, ou seja, música, fazendo-lhes ver que é preciso aconselhar os
candidatos a estudarem para tocar instrumentos que estão sendo necessários no
corpo musical, e não o que eles preferem.
E também, quando em um batismo se reúnem músicos de diversas
orquestras, e existem muitos instrumentos de uma só categoria, é necessário o
encarregado esclarecer aos músicos para não tocarem muito forte, para que o
volume não se torne demasiadamente grande.

(2) IRMÃS TOCAREM NOS CULTOS.


Veio ao nosso conhecimento que, em alguns lugares do Interior do Estado
algumas irmãs estão estudando harmônica para tocar nos cultos. Fiquem de
antemão prevenidas de que não permitiremos. Não serão admitidas nas orquestras.
O Senhor já nos fez saber há muitos anos atraz de que as nossas irmãs só podem
tocar o órgão nas congregações.
Se pretendem estudar harmônica para tocar em suas casas, são livres; mas
nos cultos não é possível.

(3) HÁBITO DE ENFEITAR OS INSTRUMENTOS COM


DECALCOMANIAS.
Está se generalizando, em alguns lugares, o hábito de se enfeitar os
instrumentos com decalcomanias, figuras de flores, etc. Isso não é conveniente,
nem decorosa perante o Senhor. Tudo o que é novidade devemos ter cuidado. Os
irmãos não apreenderam êsse costume conosco. Devemos evitar essas
superfluidades.

(4) ORDEM DE COLOCAÇÃO DE INSTRUMENTOS NO CORPO DA


ORQUESTRA.
Sempre que possível, a ordem a observar deve ser colocando os
instrumentos mais fracos na frente. Violinos e flautas nos lugares à frente, e assim
por escala sucessiva, até chegar aos baixos, ou seja, instrumentos mais fortes.
Dessa maneira estabeleceremos o equilíbrio dos diversos sons. Esta ordem, além
de correta, é bonita, distribuindo harmoniosamente as diversas figuras musicais.

(5) EQUILÍBRIO NA SONORIDADE ENTRE INSTRUMENTOS


FORTES E FRACOS.
Conforme ficou dito no item anterior, quando há colocação correta das
categorias de instrumentos, há um natural equilíbrio dos sons. Mas só isso não
basta. É preciso também que cada músico toque com sonoridade o seu
instrumento, tendo sempre o ouvido também nos sons dos demais instrumentos,
não permitindo que o seu som encubra o dos outros. Lembremos que não estamos
tocando para nos exibir, mas sim para colaborar com todo o corpo musical, e
principalmente para ajudar a irmandade a louvar a Deus.

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(6) EDUCAÇÃO DE RESPIRAÇÃO – OBEDECER A RESPIRAÇÃO
AO FIM DE CADA FRASE.
A música deve obedecer ao fraseado da própria poesia. A irmandade,
respeita por uma ordem natural a essa regra, quando canta. E nós, quando
tocamos, devemos observar a respiração nos lugares permitidos. Assim fazendo,
respiraremos simultaneamente, todos ao mesmo tempo, e a execução da música
sai bem limpa, bem correta.

(7) ENSINAR OS CANDIDATOS NA ESCALA CERTA DE SUA


CATEGORIA DE INSTRUMENTO.
Existem instrumentos em Si bemol, Mi bemol, Dó, etc., como clarinetes,
saxofones e outros. É necessário que os irmãos que lecionam ensinem os alunos
desde o princípio a tocarem os hinos em sua escala certa, utilizando o mesmo
hinário e fazendo o transporte automaticamente.

(8) ESTUDO DE HARMÔNICA – TROCA DE CATEGORIA DE


INSTRUMENTOS.
O estudo da harmônica é, por natureza, mais dificultoso do que qualquer
outro instrumento, pois a harmônica executa tôdas as partes, nas duas claves.
Entretanto, se o aluno começa, desde o princípio, a aprender conjuntamente,
nos dois pentagramas, sem desenvolvimento e aprendizado vai sendo gradativo e
fácil.
É necessário que os encarregados de orquestra instruam aos que ensinam
harmônica a proceder como acima ficou dito, isto é, ensinar desde o início as duas
claves.
É feita esta advertência pelo fato de que a maioria dos que ensinam êsse
instrumento fazem o aluno aprender a tocar só a clave de sol, deixando para mais
tarde a clave de Fá. Isso dificulta enormemente o aluno. No comêço é fácil moldar
a sua capacidade às duas claves, mas quando já se habituou a executar só uma,
nunca chegará a executar as duas com perfeição. Uma planta, nós a podemos
moldar quando é ainda tenra; mas quando ela cresce e enrijece, ninguém a
consegue dobrar mais, porque ela se quebra.
Cabe aqui também uma advertência, com referência aos candidatos: Certos
irmãos que já não são mais jovens, tantas vêzes, ao começarem a estudar música,
dão preferência à harmônica (isso talvez pelo fato de estarem em condições
econômicas de poder comprar êsse instrumento). Nêsse caso, compete ao
encarregado fazer ver a êsses irmãos as dificuldades com as quais se defrontarão
para aprender êsse instrumento. Uma pessoa jovem, com a mente mais fresca,
assimila melhor êsse estudo. Aos irmãos mais idosos é mais adequado um
instrumento de mais fácil aprendizado.

42
(9) FERMATAS QUE CORTAM PALAVRAS E FERMATAS NO FIM
DA FRASE. DIFERENÇA NO INTERPRETAR E EXECUTAR.
Em nosso hinário, as palavras têm mais força, são superiores à própria
música, pois foram inspiradas pelo Espírito Santo. O nosso louvor a deus é com a
música, mas principalmente com as palavras. Em consequência, se uma fermata
corta uma palavra, devemos executá-la ligada, sem a suspensão, para que a
palavra não seja interrompida. Para as fermatas que não interrompem palavras, ou
estejam no fim da frase, pode-se aplicar a suspensão.
Outrossim, ao tocarmos uma colcheia pontuada, devemos dar o seu tempo
integral, respeitando a divisão e os valores das figuras. E não há necessidade de
se tocar a colcheia pontuada e a semi-colcheia rapidamente; pode-se fazê-lo de
uma maneira mais larga. Nossos hinos, pela própria natureza, são largos.

(10) ORDEM DURANTE OS SERVIÇOS NO CULTO –


COMPROMISSOS DO ENCARREGADO.
Deve o encarregado permanecer atendo durante o serviço do culto. Se há
uma vacilação no andamento e um desencontro do conjunto da orquestra, êle pode
se levantar e reger, até normalizar o andamento.
Deve também conservar a ordem, fazendo com os músicos não conversem
durante o culto. Chame, porém, o faltoso à parte; não deve fazê-lo na frente de
todos. Este hábito de conversar durante o culto deve desaparecer. É um péssimo
e prejudicial costume, e indica falta de temor de Deus. Às vezes Deus está
mandando gloriosos conselhos, e as pessoas estão conversando. Perturbam os
outros e não aproveitam os ensinamentos. Isso não convém. Lembre-se, todavia,
o encarregado, que deve chamar a atenção dos músicos com amor e temperança,
para não provocar a ira a ninguém.
Não deve também o encarregado, com o seu instrumento, entrar adiantado
nos comêços dos hinos e depois das pausas. Alguns fazem isso alegando que é
para levar a conduzir a orquestra. Mas não há necessidade disso. Fica muito feio,
para quem ouve, aquêle som tocado uma fração de tempo antes de os outros
instrumentos começarem a tocar. Evitemos essa entrada adiantada.

(11) QUANDO ENSINAR DIVISÃO FAZER O ALUNO PRONUNCIAR


O TEMPO CORRESPONDENTE À PAUSA.
Os irmãos que ensinam devem observar que a música, na parte da divisão,
é perfeitamente matemática. Quando o aluno solfeja e surge uma pausa, não deve
fazê-la em silêncio, apenas com o movimento da mão. Deve fazer a pausa
pronunciando em voz alta o seu tempo exato, ou então preencherem êsse tempo
pronunciando a palavra “PAUSA!”.
Fazendo isso, o aluno estará alicerçando um bom fundamento para o futuro
para quando já estiver tocando seu instrumento. Pela força do hábito que criou ao
solfejar, êle respeitará o tempo exato de silêncio da pausa.

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(12) OBSERVAR UM DETERMINADO ESPAÇO DE PAUSA, DE UM
VERSO PARA OUTRO.
Não se deve ligar uma estrofe com a outra. É necessário que se dê um tempo
de espaço, entre o fim de uma estrofe e o comêço da outra, pois a irmandade que
canta precisa respirar.

(13) ORDEM PROPORCIONAL QUANTO AOS INSTRUMENTOS QUE


FAZER A PARTE DO SOPRANO E AS PARTES INTERMEDIÁRIAS.
A parte do soprano, ou o canto, é a guia para a irmandade poder cantar o
hino. Assim sendo, o encarregado de orquestra deve ter sempre cuidado de fazer
com que haja sempre instrumentos suficientes para fazer com que o soprano
apareça bem claro.

(14) COMPARECIMENTO DE SEGUNDOS ENCARREGADOS A ESTA


REUNIÃO.
Às vezes, o encarregado de orquestra, impedido pelo serviço ou por outra
qualquer circunstância, não pode comparecer a esta reunião de ensinamentos. É
conveniente então que êle combine com o segundo encarregado para que êste
compareça em seu lugar.

(15) QUANTO AOS HINOS QUE OS MÚSICOS TOCAM EM PÉ, OU


SEJA, O PRIMEIRO E O ÚLTIMO DO CULTO, NÃO É
NECESSÁRIO QUE OS MÚSICOS SE ERGAM TODOS AO MESMO
TEMPO, NEM É PRECISO SE BASEAR PELA INTRODUÇÃO DO
ÓRGÃO OU OUTRO SINAL. TAL HÁBITO TEM TRAZIDO
COMBATIMENTO A VÁRIAS CONGREGAÇÕES.
O povo e os músicos devem ficar livres, e se levantar normalmente, como
sempre temos feito. Quando é anunciado o hino que foi chamado, o povo se
levanta, e os músicos fazem o mesmo. Isto temos feito desde o princípio desta
Obra. Não há necessidade e nem costume de se esperar ordem ou sinal alguma
para se levantar. Se em alguma igreja há essa ordem, os irmãos devem desfazê-la.

(16) ACONSELHAR ÀS IRMÃS ORGANISTAS A TOCAREM A MEIA


HORA DE MODO PIANO E DE MANEIRA CLARA.
Em certas congregações as organistas executam a meia hora de uma
maneira tão confusão que não se compreende nem qual é o hino que estão tocando.
Outras tocam com todo o volume do órgão. Dessa maneira o povo não aproveita
e nem pode apreciar. Lembremo-nos que a meia hora foi instituída pelos servos
de Deus para se evitar que a irmandade fique conversando. As irmãs devem tocar
bem suavemente e de modo compreensível. Se tocam forte, a irmandade conversa
em voz alta, e a meia hora perde sua finalidade.
Os encarregados de orquestra que precisarem advertir as organistas de sua
congregação sôbre êste assunto, devem se recordar de que convém advertí-las de
maneira branda, respeitosa, com toda consideração às nossas irmãs, como vasos
mais fracos que são.
44
(17) ENSAIOS PARCIAIS – COMEÇAR COM ORAÇÃO E ACABAR
COM ORAÇÃO. EM ALGUNS LUGARES NÃO ORAM AO
TÉRMINO DO ENSAIO.
Os ensaios devem ser iniciados Em Nome do Senhor Jesus, com uma
oração. Ora-se ao princípio, pedindo as bênçãos e a ajuda do Alto, e ora-se no fim
do serviço, em agradecimento a Deus e em louvor ao seu Nome. Despede-se os
músicos com a Paz de Deus. A palavra de Deus nos recomenda a fazermos tôdas
as cousas com oração.

(18) MÚSICOS QUE SE MUDAM DE UMA LOCALIDADE PARA OUTRA.


Temos observado que grande parte dos músicos, principalmente, do
Interior, deixam a Congregação onde exerciam o ministério musical, e vêm de
mudança para a Capital, em busca de melhores colocações no serviço material.
Êsse grande desfalque nas orquestras têm constituído um transtorno para as
Congregações. Um músico, até se preparar e chegar ao ponto de ingressar na
orquestra leva muito tempo. E quando abandona a orquestra de uma hora para a
outra, é impossível ser substituído prontamente. E há ainda outro grande
inconveniente: Êsses músicos que se mudam para a Capital, começam a escrever
cartas e mais cartas para os músicos restantes da localidade de onde êle saiu,
incentivando-os a virem também para São Paulo, demonstrando-lhes os lucros e
as vantagens materiais que obterão.
Irmãos, não convém que isso se faça. Tomem por exemplo os Anciães e
Cooperadores, que não abandonam o seu pôsto por qualquer aperto. Se o irmão
músicos está em grande apêrto e passando fome, na localidade onde vive, e precisa
procurar outro lugar, isto é outro cousa. Não o podemos reter. Mas se é só por
ambição e ganância de ganhar mais, lembremo-nos de que O Senhor não nos
abençôa. Temos responsabilidade sobre o que Deus nos confiou, e se em algum
tempo temos de sofrer para cumprir o nosso ministério, fiquemos firmes e Deus
nos recompensará dando-nos tudo o que necessitamos.
O músico que precisa se mudar, deve procurar os irmãos do ministério, em
sua localidade, e expôr-lhe os assuntos e a razão que o levam a abandonar seu
pôsto; e os servos de Deus considerarão seu caso.

(19) ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE NÃO ACATAM


ORDENS DO COOPERADOR OU ANCIÃO.
Tem havido casos de encarregados que se rebelam e não permitem que o
cooperador ou mesmo o ancião dêem sugestões quanto à orquestra. Êstes
encarregados pensam que porque o Senhor lhes deu de organizar a orquestra e
ensaiar os músicos, a orquestra é dele. Estão completamente errados e
ensoberbecidos, querendo dominar a Obra de Deus. Lembrem-se êstes irmãos que
temos de ser sujeitos uns aos outros, e trabalhar sempre em colaboração,
honrando-nos uns aos outros. O encarregado de orquestra não deve mover cousa
alguma sem estarem de acôrdo o Ancião e o Cooperador da Igreja. E do mesmo
modo, êstes, nada devem mudar na orquestra sem que o encarregado de orquestra
esteja plenamente de acordo.
45
(20) BATER O COMPASSO – REGER COM GESTOS MODERADOS
Nesta reunião é também recomendado aos encarregados de orquestra para
instruírem os músicos sôbre o bater o compasso. Deve ser feito
imperceptivelmente. Alguns batem o pé com fôrça, produzindo um grande
barulho. Outros marcam o compasso balançando o corpo ou o instrumento. Não
é necessário nada disso. Fica feio para quem está assistindo. E também quanto aos
que regem: Devem evitar gesticular muito. Podemos muito bem reger sem
esbracejar muito, ou mover demais o corpo. Temos que fazer tudo com
moderação.

(21) CONTRA-BAIXO DE CORDAS


Êste instrumento deve ser tocado com o arco, e não com os dedos, como
alguns estão se habituando a fazer. Para se tocar na Igreja é mais adequado fazê-
lo só com o arco.

PARTE PRÁTICA – TESTES PARA ORGANISTAS


Foram ensaiados três hinos novos. Foi também dado exemplo, no órgão
Hammond, sôbre o ralentando e as introduções. Tratou-se também sôbre os
hinários de música: Como não se vai imprimir mais até chegarem os hinos novos,
quem tem mais do que um hinário poderá ceder a músicos novos que não os tem.
Hinários faltando folhas podem ser remetidos aqui para o Bráz, e serão
recondicionados e aproveitados. Foi também marcada a data de 22 do corrente, às
15 horas, na Congregação do Braz, para os testes para as irmãs organistas que
estão prontas p/ tocar. Devem estas ser apresentadas pelo encarregado de
orquestra, pessoalmente ou por escrito.

Encerrou-se esta reunião às dezessete horas e trinta minutos, com oração de


agradecimentos a Deus. Eu, Reginaldo Ribeiro, lavre a presente ata.
1.000 – RR/df.- (a) João Finotti

46
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962 - ORGANISTAS

ATA DA REUNIÃO EXTRA PARA AS IRMÃS ORGANISTAS, REALIZADA


NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, À RUA VISCONDE DE PARNAIBA,
1616, A 22 DE SETEMBRO DE 1962.

Às quatorze horas e vinte minutos iniciou-se esta Reunião, Em Nome de Senhor


Jesus, estando presentes os irmãos anciães João Finotti, Luiz Sanches e Luciano
Carbone, o irmão Miguel Oliva, auxiliar do Encarregado Geral das Orquestras,
assim como alguns encarregados de Orquestra e demais irmãos, bem como irmãs
organistas da Capital e arredores e de diversas cidades do Interior do Estado e do
Litoral.
Busca-se a face do Senhor em oração, após a qual é exposta perante todos a razão
da convocação desta Reunião Extra de Organistas.

(1) REGULARIZAÇÃO DO SISTEMA DE EXECUTAR A MEIA HORA

Diversos servos de Deus têm comentado que, em muitas Congregações, as


irmãs organistas executam os hinos da meia hora antes do culto, de uma maneira
incompreensível e inadequada. Exageram no colorido, tocando às vezes muito
alto; floream muito; empregam demasiada expressão. O hino acaba ficando
irreconhecível. Quem ouve não sabe qual é o hino que estão tocando.
Na reunião de Encarregados de Orquestra deste ano tratou-se deste ponto
importante, ou seja, o de se recomendar a todas as irmãs organistas a tocarem de
modo mais claro, mais suave e de maneira mais apropriada. É necessário que todas
procurem tocar essa meia hora de maneira conveniente. Não é preciso tanto
floreado, nem tanto colorido e nem muita interpretação; isso não se coaduna com
o momento. A obra de Deus é pura, simples. Tudo o que é feito de uma maneira
simples, singela e pura, é que agrada ao Senhor. Tomemos o exemplo do Filho de
Deus. Ele não veio ao mundo num palácio, mas sim, foi nascer num estábulo, e
teve por berço uma manjedoura.
Deve-se tocar só o que está escrito. E convém também fazer sobressair mais
a melodia, ou seja, o soprano, do que as outras vozes, para que o hino fique
inteligível. Deve-se dar mais força ao Soprano.
No Hammond é fácil fazer isso, pois esse tipo de órgão possui dois teclados.
Os outros tipos de harmônios e órgãos não possuem esse recurso, pois são
movidos a sopro de fole, e só tem um teclado. Entretanto, assim mesmo é possível
haver equilíbrio nas quatro partes do hino, dando-se um pouco mais de intensidade
ao soprano. Consegue-se esse resultado, usando o recurso da registração; Pode-se
empregar os registros de voz suave para a metade esquerda do órgão. E para a
parte da mão direita, que corresponde ao soprano, usam-se registros um pouco
mais altos.

47
É preciso irmo-nos preparando para tocar os hinos com clareza, pois
brevemente o Senhor nos dará de editar o novo hinário, e nossa irmandade terá
que aprendê-lo. Se tocarmos esses hinos novos explicitamente, a irmandade pode
aprender bem.

(2) FINALIDADE DA MEIA HORA

A finalidade pela qual a meia hora foi instituída pelos servos de Deus, nas
Congregações, é a seguinte: Elevarem-se, por meio do órgão, suaves hinos de
louvor a Deus, fazendo-se com que a irmandade, enquanto espera o início do
serviço do culto, permaneça numa perfeita comunhão com Deus, alegrando-se
com o ouvir esses hinos, tocados de uma maneira sonora, suave, sentimental. E
também para se evitar que a irmandade converse. Ora, muitas irmãs organistas
estão fazendo completamente o contrário. Tocam alto, forte, estridente,
incomodando a quem as ouve. E tem se notado que quando o órgão toca alto, o
povo aproveita e fica conversando em voz alta. A irmandade não fica em
comunhão, pois não lhe é dado ouvir um som celeste, suave, como o de anjos
cantando, mas sim, ruídos fortes, estridentes, que desagradam ao ouvido. E até em
ocasiões de Santas Ceias tem-se observado esta falha.

(3) MEDIDAS PARA SE SOLUCIONAR ESTA SITUAÇÃO

Tendo as irmãs organistas que tocam dessa maneira inadequada declarado


que aprenderam a tocar assim aqui no Brás, um dos servos de Deus desta
Congregação, presente a esta Reunião, expõe perante todos o seguinte: Há um
mês atrás, logo após a Reunião de Encarregados de Orquestra, tem ele convocado
as nossas irmãs organistas do Brás e lhes tem feito ver a necessidade de se
colocarem na ordem, com referencia a esta parte, eliminando-se assim este
exemplo não bom. Estas irmãs prontamente atenderam, comprometendo-se a
tocar de um modo bem claro e compreensível, e em tom baixo e suave. Ora,
estando já as organistas do Brás dentro desta ordem, achou esse servo de Deus
necessário e útil comunicar a todas as irmãs organistas para que abandonem o
modo errado como aprenderam, e tomem, nesta tarde, o exemplo certo.
É feita, então, uma demonstração prática de como devem ser tocados os
hinos, tanto nas meias horas como nas introduções, demonstração essa realizada
tanto no órgão Hammond como no órgão de fole. Após isso, os servos de Deus
perguntaram a todas as organistas presentes a esta Reunião se estavam de acordo
em tocar assim. Todas unanimemente se manifestaram estarem de acordo. Foi isto
motivo de agradecimentos e louvores a Deus, vendo-se a obediência e a submissão
destas servas ao querer de Deus.

48
(4) VESTUÁRIO E COMPORTAMENTO

As irmãs organistas procurem se vestir com modéstia, com moderação,


como santas de Deus. Não devem ceder às modas e às novidades que surgem. Não
devem imitar as pessoas que desconhecem esta Graça, e que não possuem a
iluminação do alto. Saias curtas, vestidos justos, cabelos cortados, tudo isso não
é agradável perante os santos olhos de nosso Deus.
As irmãs podem perfeitamente se vestir com moderação. Não é necessário
também usar vestidos demasiadamente compridos, e mangas até os pulsos. Não
devemos andar no rigor da moda, mas também não andar como freiras.

(5) TESTES

Ficou marcado para o próximo dia 17 de outubro, às 15 horas, na


Congregação do Brás, um teste para as irmãs que estudam órgão e já se acham
aptas para tocar nas Congregações às quais pertencem. Estar irmãs devem vir
munidas com uma autorização, por escrito, do Encarregado de Orquestra de sua
Congregação.
Todas as organistas que já passaram pelo teste e estão tocando, devem,
posteriormente, submeterem-se a um exame final e definitivo, realizado pelo
irmão Ancião João Finotti, Encarregado Geral das Orquestras, ou por um de seus
dois auxiliares.

(6) NAMORO COM PESSOAS ESTRANHAS À NOSSA FÉ

Em todas as Reuniões de Organistas que temos tido, sempre o Senhor tem


dado de falar sobre esse ponto. E também nesta Reunião, O Senhor fez sentir ao
Seu servo admoestar novamente as irmãs, fazendo-as considerar que, como servas
de Deus, participantes do Ministério, são responsáveis perante o Senhor e a
irmandade.
Convém então que todas obedeçam à Palavra e à Doutrina.
Assim, são as irmãs advertidas, Em Nome do Senhor Jesus, a não
namorarem com pessoas estranhas à nossa Fé. Os servos de Deus não poderão
tolerar isso; e vindo alguns desses casos ao conhecimento dos anciães, ver-se-ão
eles obrigados a destituir do Ministério as organistas que incidirem nesta falta. E
isso servirá de exemplo as demais, para que tenham temor. Num rebanho, às
vezes, uma má ovelha que se desgarra, dá o mau exemplo às outras, que se
desgarram após ela, indo, por fim, todas cair nas garras das feras. Assim, para se
evitar isso, pune-se a culpada, removendo-se o mau exemplo.
Se algumas organistas, depois de perderem o Ministério, insistem no
namoro e se casam, perderam todos os direitos no meio de nós, sendo até tiradas
da Congregação.
Até há bem pouco tempo atrás, a nossa mocidade, tanto moços como
moças, escolhiam para se casar pessoas firmes na Fé, cheias do Espírito Santo.
Não aceitavam pessoas não muito firmes. Agora, ao contrário, chega-se ao
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extremo de aceitar pessoas que não pertencem a nossa Fé. Quantas e quantas
mocas, hoje em dia, desprezam moços santos, cheios das virtudes de Cristo Jesus,
e se unem em consórcio com moços não pertencentes ao povo de Deus.
As irmãs que assim fazem, não sabem que sorte adversa estarão abraçando.
Tais matrimônios não poderão ter as bênçãos do alto. Como pode o templo de
Deus unir-se com o templo dos ídolos e das trevas? Que comunhão tem a luz com
as trevas? Tantos exemplos temos visto, e sabemos que as irmãs que não
atentarem para este conselho, para o obedecer, encontrarão depois os resultados;
Falta de paz no lar, enfermidade sobre os cônjuges, enfermidades sobre os filhos,
impedimento de poder servir ao Senhor, desentendimentos; e por fim até a
separação do casal. Com isso sofrem os filhos, sofrem ambas as famílias, e
também a irmandade. É preferível até a pessoa ir com o Senhor do que
desobedecer neste ponto e ter de suportar tão desditosa sorte.
Reflitam as nossas irmãs organistas sobre o que O Senhor nos está
mandando nesta Reunião, e retenham estas palavras. Ninguém poderá se
considerar inocente, dizendo que não ouviu os conselhos que lhe convinham.
As irmãs que se unirem em matrimônio com um filho de Deus,
perseverando ambos em servir ao Senhor, encontrarão as bênçãos do alto, que,
como chuvas, cairão sobre suas cabeças, enchendo de alegria o seu lar, os seus
filhinhos, e tudo quanto fizerem prosperará.
Queira o Senhor gravar estes conselhos em nossos corações.

Encerra-se esta Reunião às dezesseis horas e quarenta e cinco minutos, com


uma oração em agradecimentos a Deus, por tudo o que nos tem dispensado nesta
tarde, e pela Sua Santa e Gloriosa Presença durante todo este serviço.

(a) JOÃO FINOTTI


Ancião

RR/df.-
1.000

50
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1963 – REUNIÃO
ESPECIAL – MÚSICOS

ATA DA REUNIÃO ESPECIAL PARA OS MÚSICOS DO BRÁS,


REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO À RUA VISCONDE DE PARNAÍBA,
1616, NESTA CAPITAL, A 11 DE MARÇO DE 1963.

Às vinte horas iniciou-se esta reunião, Em Nome do Senhor Jesus, com a presença
dos irmãos Anciães Miguel Spina, Luiz Sanches, Victorio Angare e Luciano
Carvone, assim como o irmão Miguel Oliva, encarregado da orquestra do Brás.
Achava-se presentes e assinaram a ata de presença cento e dois irmãos músicos e
dez irmãs organistas. Busca-se a face de Deus em oração, após a qual O Senhor
levanta o Seu servo com os seguintes conselhos:

(1) POUCA FREQUÊNCIA DOS MÚSICOS AOS CULTOS E


BAPTISMOS.
Um dos principais motivos que originaram a presente reunião é a pouca
frequência dos músicos desta Congregação aos cultos de 6as. Feiras e Domingos
pela manhã (principalmente em dias de Batismos). Tem-se observado que nos
Domingos em que há Batismo, comparecem músicos de outros bairros, e até de
localidades distantes, ao passo que os do Brás, que têm obrigação de comparecer,
por ser esta a sua comum Congregação, não comparecem. É uma falta de
responsabilidade, e um indício de pouca importância com as cousas de Deus, pois
é a Êle que os músicos estão servindo, e não ao Ancião ou ao Encarregado de
Orquestra.

• Quanto aos cultos de Terças Férias à Tarde, sabemos que é difícil para
a maioria estar presente. Entretanto, alguns que estão em gôzo de férias,
poderiam vir. Nota-se que músicos de outros bairros, no entrarem em férias,
vêm a êste culto, o que não sucede com os músicos daquí. Há exceções,
pois existem alguns músicos do Brás que não muito assíduos aos cultos de
Terças Férias. Mas queremos ver um esfôrço por parte de todos nêste
sentido. Êstes cultos são bastante frequentados pela irmandade, e a
Congregação quase sempre fica repleta; portanto, é necessário um maior
número de músicos. É um culto oficial como os demais. As organistas
comparecerem invariavelmente, segundo a escala de Rodízio. Torna-se
necessária a colaboração de todos, para que não continue com vem sendo
feito, isto é: o órgão e apenas treis ou quatro músicos. É necessário que
compareçam de dez a quinze músicos pelo menos.
• Com referência aos cultos de Quartas e Sextas Feiras: Um determinado
número de irmãos músicos estuda à noite, e portanto não pode vir. Mas
quem não estuda, não tem desculpa por não poder vir. Pode se dar o caso
de que muitos se atrazem devido ao horário de trabalho e à condução.
Todavia, é preferível chegar atrazado, e tocar, do que não vir ao culto, ou
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vir e deixar de tocar. Assim, os músicos que chegarem durante a oração, ou
logo depois desta, ainda podem tocar. Passando disso, não convém, pois
ocasiona atrapalhações e interrupções aos demais músicos.
• Cultos aos Domingos à noite – Santas Ceias – Os músicos que estudam
durante os dias da semana e têm que faltar aos cultos, não têm, entretanto,
desculpa alguma, se faltarem aos Domingos, tanto pela manhã como à
noite. Na noite em que temos Santa Ceia, é obrigação nossa estarmos
presentes, e participarmos da mesma. Não devemos de maneira alguma,
marcar viagens ou qualquer outro compromisso nêsse dia. Como a Santa
Ceia, para nós do Brás, é realizada geralmente junto aos feriados da semana
santa, não é por isso que iremos planejar passeios nessa época para
aproveitar feriados. Quem serve a Deus não olha feriados e nem qualquer
outro dia. Vemos os Anciães: Nêsses feriados é quando mais trabalham,
reunidos na Reunião Geral de Ensinamentos, a tratar sobre assuntos de
interêsse da Obra de Deus. Quando é motivo de fôrça maior, que nos obriga
a faltar, isso é outro caso.
• Reuniões para Jovens e Menores – Também nêste setor da Obra de Deus
é necessário uma bôa frequência dos irmãos músicos. Não só os solteiros,
como também os casados, têm ampla liberdade para comparecer e
compartilhar na orquestra. Os casados devem também trazer seus filhos,
tornando-se isso útil tanto para pais como para filhos.

(2) RESPONSABILIDADE DOS MÚSICOS PERANTE ESTE


MINISTÉRIO.
É necessário que os irmãos músicos compreendam a grande responsabilidade
que pesa sôbre seus ombros, pertencendo a êste Ministério Musical, que exercem
perante o Altíssimo. Embora seja diferente do Ministério de Ancião ou
Cooperador, todavia, a responsabilidade é a mesma perante Deus. É certo que
quando um Ancião ou Cooperador faltam ao culto, isso se torna mais notado do
que quando é um músico que falta. Mas, embora o povo não note a falta do
músico, Deus tudo vê.
E seus olhos contemplam nossa falta, nosso pouco caso e nossa pouca
importância. Deus está vendo tudo lá de cima. Não é necessário que o Ancião ou
Cooperador ou o Encarregado de orquestra apontem o nosso êrro. O serviço que
os músicos prestam na Obra de Deus não pode ser levado com brincadeira e nem
com profanação. Lembremo-nos de que quando o rei Beltshazar profanou os
vasos da casa de Deus e bebem vinho nêles, êle e sua côorte, Deus lhe tirou a vida.
O nosso Deus é bom. Mas também Êle é um fogo devorador! Assim, para um bom
cumprimento de sua missão, devem os músicos ser constantes ao culto, e, se
possível, chegar cedo ou seja a tempo de orar e afinar o seu instrumento. Não
devem chegar e ficar lá atraz, ou, como fazem alguns, que chegam tarde e ficam
no saguão ou sobrem para as galerias. O lugar dos músicos é aqui na frente.

52
(3) ENSAIOS PARCIAIS – FÉRIAS.
De há longos anos êsses ensaios na Congregação do Brás eram interrompidos
nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, pelo motivo de que muitos irmãos
necessitam trabalhar à noite durante o mês de Dezembro, e outros se ausentam em
gôzo de férias escolares, nos meses de Janeiro e Fevereiro. Entretanto, os servos de
Deus desta Congregação, considerando êsse caso, acharam que, devido ao trabalho
noturno de vários irmãos no mês de Dezembro, ficarão suspensos os ensaios apenas
nesse mês, continuando-se de Janeiro em diante, os ensaios semanalmente. Portanto,
o irmão encarregado da orquestra local e os irmãos músicos, também concordaram
com essa deliberação.

(4) MÚSICOS QUE ESTUDAM DURANTE O ANO.


Os irmãos músicos que não podem comparecer aos ensaios durante o ano devido
aos estudos, devem fazê-lo durante os mêses de férias nas escolas.

(5) CONSELHOS E ADMOESTAÇÕES:


São aconselhados os irmãos músicos a serem constantes nos cultos e nos ensaios,
pois somente terão vantagens, e a ganhar. Enquanto se serve a Deus nos cultos e nos
ensaios, fica-se livre da tentação do diabo. Quando se foge à obediência aos
compromissos na Obra de Deus, passa-se pelo risco de cair no laço do inimigo. Quem
faltar com as obrigações nas cousas de Deus, pelo motivo de melhorar a vida,
materialmente falando, nada aproveita. Se o Senhor não ajuda, o trabalho é em vão.
Vale mais a bênção do Senhor do que o esfôrço humano.
Se o Senhor nos pune pela nossa falta e nos joga num leito meses e meses,
perderemos tudo o que quisemos juntar. Quando se começa a faltar nos cultos um
dia por semana, logo o adversário nos traz oportunidade para faltarmos dois dias,
depois três, e, por fim, poucas vezes se irá aos cultos. Eis o grande perigo para a
nossa alma, além de se perder tudo o que se quis ajuntar. Tenhamos cuidado, pois.
Quanto mais nos esforçarmos, mais abençoados seremos. Escrito está, na
parábola dos talentos, que os que ganharam cinco e dois talentos, granjearam outro
tanto, mas que ganhou um, enterrou-o, e quando veio o seu Senhor, Êste o chamou
de servo máu e negligente, porquanto não granjeou aquêle talento, nem deu aos
banqueiros para que rendesse juros. Não foi fiel no pouco que lhe foi confiado. Assim
somos nós, que servidos ao Senhor. Se nos foi confiada a parte musical, dessa parte
Deus nos pedirá contas. Há músicos que deixam de cumprir o seu compromisso para
irem a diversões etc. E se Deus vier recolher tal pessoa achando-se ela nos
divertimentos, porventura poderá ela ir para a glória de Deus? Tenhamos espavento,
porquanto isso pode acontecer. Devemos considerar que os compromissos que temos
assumido diante de Deus, são para cumprir, e só se pode faltar quando obrigados por
estudo, viagens, trabalho, enfermidades, ou outro motivo de fôrça maior, e não por
negligência. Lembremo-nos que o Senhor disse que o que se semeia, ceifa-se
também. Os que deixarem de congregar por pouco caso, estão desprezando a Obra
de Deus. Muitas vêses sucede que, justamente no dia em que a pessoa falta no culto,
O Senhor envia a porção que lhe estava destinada. Se vinha passando por aflições,
continuará em aflições.
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Os servos de Deus não olham o dia e nem a hora e tampouco ao trabalho, para
servirem ao Senhor. Êles estão sempre prontos a deixar a família, os interesses
próprios, e tantas outras cousas, para servirem, em primeiro lugar, ao Senhor. No
entanto, Deus nunca lhes tem deixado faltar cousa alguma.
Da mesma maneira, os irmãos músicos que se esforçam, serão recompensados;
caso contrário, sua vinda não progredirá.
Pode-se bem analisar quando uma pessoa está em falta com seus compromissos
perante Deus, pois a vida de tal pessoa vai cada vez mais para traz. Até seu semblante
fica transfigurado. Se pensamos que há prejuízo em servir a Deus, enganamo-nos. O
tempo que se entrega em serví-lo, ser-nos-á retribuído duplicadamente. Armemo-nos
com êste sentimento. Se servirmos ao Senhor com esfôrço e dedicação, nada nos
faltará, e tudo redundará para a honra e glória de Seu santo nome.

(6) MELHOR CONSAGRAÇÃO A DEUS.


Conforme o Senhor deu de se apresentar nesta reunião, vemos que há músicos
que amam mais os jogos e outras cousas do que a Palavra de Deus. Vêm ao culto já
pensando no futebol, e ficam ansiosos para que o santo culto termine, a fim de
rumarem para casa a tempo de assistirem à telefisão ou ouvir rádio. A Palavra de
Deus fica infrutífera. Quem procede dessa maneira, está pecando perante Deus. É
nosso dever fugir do mal e de sua aparência. A santidade cristã é oposta aos costumes
dos gentios. Não podemos servir a Deus e a Mamon.
Não devemos nos apaixonar por clubes, jogadores, times etc., mas somente pelas
cousas que são de Deus. Não há nada mais aprazível de que a Palavra de Deus.
Assim, sem alguém procedem dessa maneira errada, pelo passado, não ofaça
mais. Temos que buscar a Palavra de Deus, e quando saímos da Congregação,
devemos ir remoendo e meditando na Bendita Palavra que nos foi enviada. Assim
procediam os nossos irmãos velhos na Graça.
Que ninguém venha à Congregação por obrigação moral, mas sim, com o único
intuito de buscar a Palavra de Deus, para poder serví-Lo com mais perfeição,
crescendo na obediência e no temor de Deus, pois que dias escuros estão para vir, e
os que não estão atentos à Palavra de Deus, serão encontrados negligentes como as
virgens loucas.
Quando, no conjunto da orquestra há alguns desobedientes, muitas vêzes nada
vai bem. Podemos observar que há dias de culto em que a orquestra encontra muitas
dificuldades. É por causa dêsses elementos, que não estão debaixo do temor de Deus.
Para que o Senhor possa encher nossos corações com Suas santas bênçãos, é
preciso que nos despojemos de tôda a carnalidade e costumes do mundo. Qual é o
lucro que obtemos, amando o futebol? Nenhum! Nada lucramos, seja materialmente
ou espiritualmente. Devemos nos esquecer do que fica para traz, e nos estendermos
para o que está diante de nós, até chegarmos _a estatura de varão perfeito, à medida
de Cristo.

ENCERRAMENTO – Nada mais havendo a ser tratado, encerra-se esta Reunião


com uma oração de agradecimento ao Altíssimo, pela Sua santa presença e pala
iluminação do Espírito Santo em todo o transcurso da esma. Aleluia!
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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1963

ATA DA 5ª REUNIÃO GERAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS,


REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRAS, A RUA VISCONDE DE
PARNAIBA, 1616, A 3 DE AGOSTO DE 1963.

Iniciou-se esta reunião Em Nome do Senhor Jesus, as dez horas da manhã, estando
presentes os irmãos anciães João Finotti, Luiz Sanchez, Domingos Delgado, Luiz
Giblio, Natanael Agrello, e Jorge Couri, desta Capital; Redorno Marutto, do
interior do Estado; Luiz Galzignato Junior, de Santos; José Mazzini, de Peabiru,
Estado do Paraná; Adolfo Black, também do interior do Estado e Miguel Novelo
Moreira, do Estado da Guanabara. Achavam-se presentes também os irmãos
auxiliares do encarregado geral das orquestras, Miguel Olia e João Batista Vano,
desta Capital; Pedro Carneiro, da zona noroeste; João Marques, da Alta
Sorocabana; João Gualberto Feliciano, do Litoral Paulista; Benedito Martins, de
Sorocaba; José R. Macário Sobrinho, de Brasília e Estado de Goiás. Achavam-se
presentes encarregados de orquestras de quase todas as localidades do País, bem
como irmãs organistas e demais irmãos e alguns administradores da Congregação.
Busca-se a face de Deus em oração após a qual é entoado um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:

O Senhor levantou um de seus servos com o seguinte capítulo: I Aos


Coríntios 13: “A suprema excelência da caridade”. Por este passo de palavra,
trouxe-nos Deus esta exortação: “O Senhor Jesus, subindo ao Alto, levou cativo
o cativeiro. O nosso cativeiro, sob o qual estavamos, servindo ao espírito que
agora opera nos filhos da desobediência. Chegando a época, pelo decreto de Deus,
Este nos revelou a Cristo, o Qual veio a esta terra para morrer pelas nossas almas.
Ele muito nos amou e nos deixou o mandamento: De nos amarmos como Ele nos
amou. O Senhor Jesus, subindo aos céus foi se assentar a dextra de Deus: levou
cativo o cativeiro e deu dons aos homens. Assim, a igreja tem os dons de Deus. A
uns Deus deu o dom de profecia, a outros, conhecimento, a outros a palavra da
sabedoria, dons de cura, dons de línguas, dons de ensinar e também o dom da fé.
Todos são excelentes dons. Pelo dom da fé se confia em Deus e Este faz a obra.
Mas há um dom cuja excelência é suprema, porque, ainda que tivéssemos todos
os dons existentes e não tivéssemos este nada nos adiantaria. Este dom é a
caridade, o amor. Todos os outros dons juntos não nos seriam suficientes para
alcançarmos o céu se nos faltasse a caridade. A obra de Deus se funda no amor.
Onde está o amor é que Deus ordena as bênçãos para sempre. É certo que um
cargo na obra de Deus também é um dom, pois o cargo também foi dado por Deus.
E o nosso inimigo constantemente tenta a pessoa para a fazer inchar-se, perdendo
assim a caridade. E de que nos adianta termos posição e cargo na obra de Deus, e
tanto outros dons mas não entrarmos nos céus? É melhor não ter nada e entrar na
glória eterna. Quem tem cargo nesta Obra, deve tomar todo o cuidado para não
perder o amor. Principalmente na parte musical. Bem-aventurado quem entende
55
que não se pode ficar sem a caridade! A pessoa deve perceber as ciladas e laços
do inimigo, querendo fazer com que ela se irrite e perca a paciência e as virtudes.
Os que estão na frente da orquestra precisam ser revestidos do amor, pois surgem
tantas cousas! Si o encarregado não tem a Palavra e Deus em seu coração, guiando
seu entendimento, ele comete injustiças, e se irrita contra os músicos, esquecendo-
se que os que estão na orquestra pertence a Deus e não ao encarregado. Todos são
de Cristo, e o encarregado também pertence a Cristo. Si o Senhor colocou o
encarregado de orquestras perante os músicos é para que este os pastoreie como
o pastor pastoreia as suas ovelhas. E estas ovelhas pertencem a Cristo. Cuidado,
pois, com as ovelhas, pois o Sumo Pastor pedirá contas delas! É necessário que o
encarregado de orquestra seja imparcial. Não deve se deixar levar por ditos de
outros, mas agir sempre com entendimento em tudo. Tendo a caridade em seu
coração, ele sempre está pronto a sofrer, a ser benigno. A caridade é benigna, não
é invejosa, não trata com leviandade. Os músicos não podem ser tratados com
leviandade. Reconheçamos que os músicos também são servos de Deus. A
caridade no coração é Cristo e quem O tem não se ensoberbece. Ao ver qualquer
cousa errada sabe agir dentro do amor e com mansidão. Muitos encarregados de
orquestras não sabem se conter, e se verem qualquer cousa errada, repreendem
perante toda a irmandade. Isto não fica bem. Não é assim que se mostra que se
tem autoridade. É preciso ter paciência a calma, esperando a hora oportuna para
abrir a boca, com mansidão e amor. O amor em nosso coração é a maior força de
nossa autoridade. Falando com humildade, mansidão e amor, ninguém
desrespeitará nossa autoridade.
Quando falamos revestidos desta autoridade, ninguém ousa contestar. Mas
se falarmos com rudeza e ira, isso abaterá os músicos, provocando sua revolta e
fazendo com que desacatem a autoridade que lhes queremos impor. Assim,
quando queremos exibir e fazer valer nossa autoridade, é quando a vemos
desrespeitada. O Senhor exorta aos encarregados que assim agiam, a mudar de
propósito. Peçam a Deus a caridade e o amor. E na mansidão conseguirão o que
não puderam conseguir pela violência. O amor de Deus nos corações é que faz a
obra, e não o gênio forte e a opinião do encarregado. Devemos ser cheios da
virtude do Espírito Santo. O Espírito Santo é o penhor da herança que temos no
reino de Deus. A herança é nossa mas precisamos ter o penhor. Se no dia de ajuste
de contas não o tivermos conosco, como poderemos reclamar o que é nosso? É
porisso que estamos selados com o Espírito Santo da Promessa. Examinamo-nos
a nós mesmos se estamos sob o controle do Espírito Santo. Se não temos as
virtudes de Cristo, não temos o espírito da Graça. Os irmãos encarregados de
orquestra que desejarem ver tudo florescendo e indo sempre bem, em meio aos
músicos de sua congregação, devem começar por amar os irmãos de todo o
coração, usando de paciência e misericórdia. É necessário o amor neste caminho,
e principalmente na parte musical. Embora se conheça muita música, teoria,
regência etc., mas não se tem a caridade, de nada valerão nossos conhecimentos,
pois não sabemos o que precisamente nos convém saber. Mas o Divino Mestre
nos vem ensinando a todos nesta reunião. Antes de qualquer conhecimento

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musical, convém que sejamos revestidos de Deus e da caridade. Bem-aventurado
quem procura ser revestido desta virtude.

CONTINUAÇÃO DA EXORTAÇÃO DA PALAVRA:

Por outro Seu servo o Senhor continuou a nos exortar, por meio do seguinte
passo de Palavra: I S. Pedro, 5. v. 1/9. “Os deveres dos Presbíteros para com o
rebanho”.
Antes de tudo o servo de Deus esclareceu a todos que, embora não
estejamos em uma reunião de Presbíteros e sim de encarregados de orquestra,
todavia somos também servos de Deus. E temos responsabilidade pelas almas
perante as quais o Senhor nos colocou, em nossa orquestra. Portanto, estamos
incluídos neste ensinamento. Assim como os Anciãos têm uma vida modelar e
exemplar perante toda a irmandade, da mesma maneira nós, os encarregados de
orquestras, devemos ter uma conduta irrepreensível. Nossa conduta é que nos dará
franqueza e autoridade para falar e ensinar, pois nós mesmos damos o exemplo.
Quando desejamos ensinar e temos nós mesmos os requisitos, o povo recebe. Mas
se não possuímos as qualidades que queremos ensinar, nossas palavras não
produzem efeito, e podem ser comparadas a sementes imprestáveis que não
germinam, que não produzem frutos. Com pode o encarregado mesmo não é
tolerante? Como pode admoestar os músicos a que sejam humildes, pacientes e
amorosos, se ele mesmo está longe de possuir tudo isso? Mas quando ele é
revestido dessas virtudes e da caridade, todos dão testemunho dele. As palavras
que esse servo profere entram nos corações dos músicos. Todos reconhecem e
respeitam a autoridade desse encarregado sobre a orquestra e os músicos errados
procuram obedecer e se colocar de acordo com a vontade de Deus. Por isso vem
dito no livro dos Provérbios: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra
dura suscita a ira”. Também pode suceder que o irmão encarregado tenha todos
os requisitos da santa Palavra de Deus, mas ainda assim alguns músicos não o
obedecem. Quem sabe se Deus quer provar e experimentar a esse servo para ver
sua humildade, submissão e caridade? Se o encarregado encontra até provocação
por parte de membros da orquestra, deve orar, e de todo o coração entregar a causa
nas mãos do Senhor. Deus é o dono de tudo, e a seu tempo colocará todas as
cousas na ordem. Todos os corações estão nas mãos de Deus. O Senhor é o único
que pode transformar um coração duro como pedra em um coração mole de carne.
Por uma só palavra que Deus põe na boca do encarregado, o irmão revoltoso fica
manso e amigo, cheio de amor e respeito. E assim a glória vem toda dada a Deus,
pois d’Ele dependem todas as cousas. Disse O Senhor: “Sem mim, nada podeis
fazer”. Na prova é que se vê o bom obreiro e se notam suas virtudes. O Apóstolo
São Pedro foi testemunha das aflições de Cristo. Nós também devemos sofrer,
pois por muitas aflições nos importa entrar no Reino de Deus. Quando os irmãos
sofrerem por amor da orquestra, saibam que Deus os honrará, e por fim concederá
a vitória. Carreguemos a cruz e o fardo que Deus nos deu. Ele nunca nos dará peso
além de nossas forças.

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Se a pessoa está cansada, descanse no Senhor, lançando sobre Ele todos os
cuidados. Quem está á frente dos irmãos músicos deve tomar toda precaução para
não escandalizar a quem quer que seja. Ai daquele que espanca as ovelhas do
Senhor. Deus destituirá do cargo a uma pessoa que assim age. Façamos como o
pastor bondoso, amoroso, que tem zelo pelas ovelhas. Não por força, mas
voluntariamente. Pela nossa oração e obediência a Deus, veremos que todos se
colocarão de conformidade com o que convém.
Quando notamos que algum músico está enfraquecendo ou afastado,
devemos logo procura-lo a fim de saber o motivo do afastamento. Se porventura
é por culpa nossa, sejamos prontos a lhe pedir perdão, humilhando-nos, para
ganhar aquela alma. Assim fazendo, veremos que O Senhor nos honrará e nos
exaltará. As ovelhas custaram o preço de vida do Filho de Deus. E quando uma
se desgarra, devemos com zelo procura-la até encontra-la. Queremos de agora em
diante ver Deus operar? Empreguemos a virtude da Caridade. O encarregado de
orquestra que assim agir, vai se tornando notório entre toda a irmandade e todos
lhe darão o devido valor.
Não recebemos salário algum em nosso encargo. E se algum quer salário, é
porque não entendeu a Obra de Deus e não tem o amor de Cristo no coração.
Quando houver em nosso meio algum músico que perturba os demais,
envenenando a todos com as suas maledicências, saibamos que Deus é quem livra
o seu povo. O Senhor vem e recolhe tal pessoa para que sua alma não se perca; e
ao mesmo tempo liberta a orquestra. Não devemos jamais perder nossa paciência.
O inimigo ruge em nossa volta, para nos tragar. E também na orquestra notamos
a fúria do inimigo. Mas devemos armar-nos com a paciência. Se perdermos a
paciência, erraremos. Moisés era o homem mais manso da terra, mas em sua
imprudência, falhou em uma palavra. Errou por perder por um momento a calma,
e não entrou na terra prometida. Viu-a de longe, somente. Nela entrou Josué seu
sucessor, e Caleb. Vigiemos, portanto, para não dar oportunidade ao maligno de
nos tentar e nos danificar. Suportemos as provas, sabendo quem as mesmas se
cumprem em todos os nossos irmãos, no mundo. Lembremo-nos também que O
Senhor Jesus prometeu estar conosco até a consumação dos séculos. (FIM DA
EXORTAÇÃO DA PALAVRA).

ENSINAMENTOS GERAIS:

(1) NÃO VENDER OS INSTRUMENTOS SEM NECESSIDADE


Os irmãos Encarregados de Orquestras devem aconselhar aos irmãos
músicos a não venderem seus instrumentos sem necessidade, ou sem dar
satisfação; o músico foi oficializado Em Nome do Senhor e o instrumento é parte
inerente do ministério musical.

(2) TOCAR EM FANFARRAS DE COLÉGIO


Não há prejuízo em cousa alguma, se irmãos músicos que estudam queiram
participar da fanfarra musical de seu colégio. O que não podemos é participar de
comemorações ou cerimônias de idolatria.
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(3) DEIXAR CLARO AOS CANDIDATOS QUE SEM BOM
TESTEMUNHO NÃO SERÃO ADMITIDOS
É preciso que o Encarregado de Orquestra deixe bem claro ao irmão que
deseja estudar música que, sem ter bom testemunho, não será admitido a tocar
na Congregação. Se quer estudar música, é livre, pois poderá tocar em sua
própria casa. Mas quanto a tocar na Congregação, só se apresentar bom
testemunho. Explicando isso, evitaremos que tantas pessoas percam tempo e
dinheiro com compra de instrumentos e custeio de estudo, para depois virem
a ser impedidos de atingir o que pretendiam.

(4) ORQUESTRA TOCAR EM RENIÕES DE VISITAS A


FAZENDAS
Embora em São Paulo não o façamos, todavia em determinadas
localidades do Interior estas visitas acompanhadas de orquestra tem produzido
muito bons resultados. Assim sendo, para essas localidades é permitido e são
livres para fazê-lo, visto o bom efeito produzido, para o bem da Obra de Deus.
É necessário sempre julgarmos as cousas conforme o caso e aplicarmos as
medidas que se adaptam aos diversos casos.

(5) TOCATAS EM CASAS FAMILIARES


Pela experiência que temos tido, temos verificado que tocatas em casas
familiares não produzem bom resultado. Muitos começam pelo Espírito e
acabam pela carne. Não damos mandamento algum proibindo tais reuniões,
entretanto recomendamos a que cada qual tenha prudência, sabendo-se os
resultados não bons que tem surgido, tanto aqui em São Paulo como em outras
localidades.

(6) FREQUENTAR OS ENSAIOS PARCIAIS


Sempre tem sido exortado da necessidade de se freqüentarem os ensaios
parciais. Deus tem determinado também esta parte em Sua Obra; é preciso
que os irmãos músicos se esforcem para obedecer a vontade do Senhor;
comparecendo aos ensaios de sua orquestra. Os irmãos que freqüentam podem
testificar que Deus sempre tem para com os presentes, no ensaio parcial, uma
especial benção. É um conselho, ou um ensinamento, ou uma oração que o
Senhor dá ao músico, enfim, o Senhor preside ao serviço com Sua presença.
E na parte musical também é de grande utilidade. Compete ao Encarregado
de Orquestra demonstrar aos faltosos, que é necessário o ensaio. Quem
declara que não precisa de ensaio é porque pensa que já sabe tudo. E quem
pensa ser qualquer cousa, não sendo nada, engana-se a si próprio. Devemos
orar pelos que não obedecem deixando-os nas mãos de Deus. Cada qual
responde por seus atos diante do Senhor.

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(7) MÚSICOS QUE APRENDERAM A TOCAR EM NOSSO MEIO E
PRETENDEN INGRESSAR EM CORPORAÇÕES MUSICAIS
MILITARES OU DE OUTRO GÊNERO
Não podemos permitir que irmãos músicos que aprenderam tocar em nosso
meio, para louvar a Deus, ingressem em corporações musicais militares, ou outras
bandas. Quem ingressa nessas corporações tem que ficar sujeito a tocar em todos os
lugares onde a banda for. Por conseguinte, o irmão fica obrigado a tocar em
cerimônias perante os ídolos, e em seus templos e cerimônias, etc. O irmão aprendeu
a tocar para louvar a Deus e por fim, voluntariamente se expõe a ter que louvar os
ídolos. Isto não podemos permitir. E a mão de Deus virá sobre tal pessoa. E tantas
das vezes a banda tem que comparecer a festivais e o irmão se vê envolvido por um
ambiente corrupto, cheio de abominações, iniqüidades e maldades. De tudo isso a
pessoa poderia ficar livre, se evitasse ingressar nas corporações e bandas. Se a pessoa
está livre, não se meta debaixo de jugo, mas permaneça na liberdade com que Cristo
a libertou. Esclarecemos, entretanto que, se algum irmão músico de banda militar já
pertencia a corporação quando foi chamado a esta graça, esse pode continuar a
exercer essa profissão, pois se achava nela quando Deus o chamou. E mesmo que
tenha de comparecer e tocar em lugares como acima já se mencionou, não será
afetado por isso, pois está permanecendo na vocação em que foi chamado,
exercendo-a como sua profissão. Temos diversos irmãos neste caso, mas ninguém
confunda uma coisa com outra, querendo se mediar com estes irmãos que já eram
profissionais quando Deus os salvou.

(8) MÚSICOS QUE EM BATISMOS E CULTOS TROCAM DE


INSTRUMENTO
Há irmãos músicos que, durante o serviço de batismo ou culto, ficam trocando
de instrumentos, com os outros irmãos músicos: ora tocam um trombone, ora um
bombardino ou baixo, saxofone, e assim por diante. Não convém que se faça assim.
Devemos ser o modelo e exemplo diante de toda a irmandade, em ordem, respeito e
obediência perante o Senhor. Cada qual fique com seu instrumento. O irmão que
troca de instrumentos dessa maneira, ocasiona um aspecto, para quem o está vendo
de que ele quer se mostrar e se exibir. E mesmo, trocar de instrumento, embora da
mesma categoria, pode provar transtorno ao equilíbrio da afinação e ao bom
andamento da orquestra. Todos nós sabemos que cada músico se habitua com a
embocadura e com a maneira de seu instrumento. Se ele apanha o instrumento de
outro irmão, sua embocadura não se adapta direito e pode causar desafinação, com
prejuízo para todos os demais. Que cada um fique com o instrumento que Deus lhe
tem preparado, conservando, também neste ponto, o respeito e a veneração ao
Altíssimo.

(9) TESTE PARA AS IRMÃS ORGANISTAS


Comunicou-se a todos os presentes o próximo teste para as irmãs
organistas, na Congregação do Brás, no dia 4 do mês próximo futuro, devendo as
candidatas comparecer munidas de carta de apresentação assinada pelo irmão
Encarregado de Orquestra de sua Congregação.
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(10) APRESENTAÇÃO DOS AUXILIARES, PRIMITIVOS E NOVOS
São apresentados perante todos os Encarregados de Orquestras, para que se
tornem conhecidos, os irmãos auxiliares, primitivos e recém nomeados, para
auxiliarem o irmão Encarregado Geral das Orquestras do Brasil.

(11) ENSAIO DE HINOS COM INSTRUMENTOS


Foram ensaiados alguns hinos novos, com folhetos e também hinos antigos
com modificações na harmonia e em diversos outros pontos.

ENCERRAMENTO

Encerrou-se esta reunião pelas 17:50 horas com oração em agradecimentos


ao Senhor.

SP.-DF/2.000.

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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1964

ATA DA 6ª REUNIÃO GERAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS,


REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, À RUA VISCONDE DE
PARNAÍBA, 1616, A 1º DE AGOSTO DE 1964.

Iniciou-se esta Reunião Em Nome do Senhor Jesus às 9,30 horas, estando


presentes os irmãos Anciães: João Finotti, Miguel Spina, Luiz Sanches, Elias de
Camilis, Luiz Giglio, Basilio Gitti, Orlando Sgarbi, Luciano Carbone, Hugo
Callegarotte, desta Capital; Redorno Maurutto, da Alta Araraquarense; Luiz
Galzingnato Junior, de Santos; João Pereira da Silva Neto, de Agudos; Nestor da
Silva, de São Vicente. Achava-se presente também o irmão Ancião Joaquim
Vieira da Costa, Ancião de Portugal (Cidade o Porto) que se encontra em vista à
Obra de Deus no Brasil. Estavam também presentes os irmãos auxiliares do
Encarregado Geral das Orquestras, irmãos Miguel Oliva e João Baptista Vano,
desta Capital; Redorno Maurutto, da Alta Araraquarense; José Siunite, do Estado
de Paraná; Pedro Carneiro, da Zona da Noreste; João Marques, da Alta
Sorocabana; João Gualberto de Oliveira, do Litoral Paulista; José R. Macario
Sobrinho, de Brasília e Estado de Goiás. Estavam presentes a esta reunião
encarregados de orquestra de quase todos as localidade do País, bem como irmãs
organistas e demais irmãos.

Busca-se a face do Senhor em oração, após a qual é entoado um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: O Senhor levantou um de Seus servos com o


seguinte capítulo: I S. Pedro, 5: “Apascentas o rebanho de Deus, que está entre
vós, tendo cuidado dêle, não por fôrça, mas voluntariamente; nem por torpe
ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sôbre a herança de
Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.”
Exortou o Senhor aos Encarregados de Orquestra, por meio dêsse passo, com o
seguinte conselho: Se uma cousa é nossa, temos domínio sobre ela. Mas se uma
cousa não nessa, mas apenas nos foi confiada, temos de nos lembrar que não
podemos fazer com ela o que queremos, mas o que determina o dono. Assim os
servos de Deus que estão colocados perante o rebanho, seja Ancião, Cooperadora
ou Encarregado de Orquestra. O rebanho é de Cristo, e não podemos fazer o que
queremos com êle. Em um rebanho as ovelhas não são todas iguais. Uma é
diferente da outra. Uma é forte, outra é fraca; uma se alimenta bem, outra é
raquítica. Mas o pastor quer bem a tôdas. Na Obra de Deus é a mesma cousa. O
Encarregado de Orquestra, tantas vêzes pelo zêlo e fervor pelas cousas de Deus,
quereria que todos fossem revestidos de entendimento e de virtudes, assim como
o encarregado o é. Tal cousa entretando não é possível. Se na Obra de Deus todos
fossem revertidos com o mesmo grau de virtudes e fôrça, não poderia se
manifestar em nosso meio o espírito de misericórdia, o espírito de caridade,
humildade, sofrimento e paciência. Portanto, é quando suportamos e toleramos as

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fraquezas dos fracos que vem manifesto o nosso amor e o nosso cuidado pelas
ovelhas do rebanho de Cristo.
Alguns encarregados de Orquestra, pelo zêlo, querem colocar tôdas as cousas na
devida ordem, em sua orquestra. Demonstram, por essa maneira, precipitação e
solicitude. Não é por essa forma que se alcança a vitória. O Encarregado de
Orquestra que se defronta com dificuldades por qualquer ocorrência com os
músicos, deve dirigir-se Ao Senhor.
Êle o iluminará e guiará sôbre a melhor maneira de agir. Não está em nós a
capacidade de consertar cousa alguma nesta Obra. Estejamos sempre prevenidos
com esta idéia; Não é por sermos encarregados de orquestras que podemos exercer
o domínio sôbre a herança de Deus. O rebanho é propriedade do Senhor.
Frequentemente acontece que, quando se vê um irmão errar, procura-se logo
atacá-lo; tal intenção surge logo em nosso pensamento. É então que se deve ter
tôdo o cuidado. Não devemos ir atraz de nosso pensamento, mas sim, do conselho
de Deus, para ver como tratamos aquele irmão. O que necessidata uma ovelha,
quando está enferma? Espancamento? De maneira nenhuma. Ela precisa é de
medicamentos, para poder vencer a enfermidade e conseguir escapar da morte.
Um pastor conduz suas ovelhas até ao aprisco, tanto as sãs como as enfermas.
Assim também nós; como queremos chegar aos céus, também devemos desejar
que nossos irmãos cheguem. Portanto, apascentar um rebalho não é exercer
domínio sôbre ele. Não podemos trtar as almas preciosas que pertencem a Cristo,
com brutalidade. Para nós as almas não custaram nada. Mas para o Fiho de Deus
Lho custaram a vida, o padecimento sôbre o duro madeiro da cruz. Quem não tem
êste esclarecimento deve aplicar aO Senhor para que o oriente por meio da Sua
Palavra. Se alguma alma vem a se perder, não suceda que seja por nossa culpa.
Não seja o caso que tenhamos de responde pela perda de alguém naquêle dia.
As principais qualidades que deve ter o Encarregado de Orquestra são:
Humildade, paciência, amor, misericórdia, submissão. E alcançaremos estar
virtudes humilhando-nos debaixo da potente mão de Deus. O encarregado
revestido com tais virtudes é considerado como modêlo perante todos os demais
músicos. A palavra do conselho estará sempre na sua bôca. Suas palavras serão
sempre acatadas e respeitadas. Quando necessita remover qualquer cousa, todos
concordam, todos aceitam suas decisões.
É Deus que faz aparecer tudo o que é bom, e ao mesmo tempo tudo o que não
serve. Não pretendamos arrancar qualquer cousa na Obra de Deus. Lembremo-
nos que estamos lidando com uma cousa que não nos pertence. Tenhamos a
paciência de esperar até que Deus manifeste tôdas as cousas. É grande, na verdade,
a responsabilidade que pesa sobre nós nesta parte.
Os músicos tocam e não ganham ordenado algum. Cumpram com seus próprios
recursos os instrumentos. E alguns o fazem com muitas dificuldades. O único
interêsse que têm é servir a Deus para alcançar naquêle dia a corôa de glória.
O Encarregado de Orquestra que é revestido de humildade e misericórdia é como
um enfermeiro que enfaixa a ovelha manca, cuida da ovelha enferma. Êle dá
conselhos, dá ensinamentos, ampara a todos. Age sempre segundo o Espírito e
não segundo a carne, tratando os outros com misericórdia nós mesmos já sabemos
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de antemão que O Senhor nos irá tratar com misericórdia. Aquilo que nós
plantamos, isso mesmo iremos colher. Sendo misericordiosos estamos certos de
que nunca nos irá faltar a ajuda e a fôrça de Deus para prosseguirmos nesta
carreira.
Um pastor que espanca e dispersa as ovelhas não terá muito tempo de
permanência diante do rebanho, pois será tirado quando menos o espera. Assim
também os encarregados de orquestra. Os que maltratam os músicos e os
afugentam, não ficarão por muito tempo nessa parte. Há os que dominam os
músicos com domínio humano, tratando os de uma maneira que lhes incute medo.
Isto não produz bom resultado.
Pode-se comparar uma orquestra com uma família. Numa família os filhos não
são todos iguais. Uns são mais obedientes, outros menos. Entretanto, a mãe
quando distribui os alimentos, dá o prato de modo igual para todos. Ela não faz
diferença entre os filhos. Assim também nesta Obra. Alguns músicos são cheios
de conhecimento e de qualidades mas outros carecem de tudo. Como numa
família, um membro doente é o que mais atenção reclama, também na orquestra,
o irmão enfermo é o que mais deve ser atendido. Os sãos andam por sì próprios
mas os enfermos necessitam de trato. Não queremos que um membro da família
morra, mas que recupere a saúde. Ponhamos todo o nosso empênho em fazer com
que o irmão fraco se torne forte na presença de Deus e êste nos recompensará por
todo o bem que fazemos por Seus pequeninos. Tudo está registrado no Seu livro
memorial!

CONTINUAÇÃO DA EXORTAÇÃO DA PALAVRA – Por um outro Seu


servo O Senhor continua a nos exortar, enviando o seguinte passo de Palavra:
Epístola do Apóstolo S. Paulo Aos Efésios, cap. 4: verso 1 a 16. Pôr êste passo
Deus nos enviou o seguinte ensinamento:
Os Encarregados de Orquestras foram todos colocados por Deus, com oração.
Foram também apresentados perante todo o povo de deus, quando assumiram seu
cargo, passando então a exercer seu ministério. Entretanto, devem exercer êsse
ministério com tôda prudência, com humildade. Quando um Encarregado de
Orquestra se convence de que seu cargo o reveste de grande autoridade, engana-
se redondamente, pois a única autoridade é o Senhor.
Certamente haverá Encarregado de Orquestra que usam um distintivo para
designar seu cargo. Não um distintivo que se aplica sôbre a lapela do paletó, mas
um distintivo que vem carregando dentro do coração. Quem tem êsse distintivo,
peça ao Senhor que o tire, pois somente assim é que poderá gozar as bênçãos dos
céus. Nunca deve se inchar ou se engrandecer.
Dizia o Apóstolo São Paulo, em sua Epístola aos Efésios: “Rogo-vos, pois, eu, o
preso do Senhor, que andeis como é digna da vocação com que fostes chamados.”
Efetivamente, estando nós neste mundo, Deus nos chamou a esta vocação,
colocando-nos depois perante a orquestra em nossa Congregação. Mas o nosso
trabalho sempre encontrou e sempre encontrará dificuldades materiais e
espirituais. Defrontamo-nos também muitas vezes com a inveja. Mas quem se
deixa guiar pelo Senhor trinfa sôbre todas as dificuldades. O que deve fazer,
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principalmente, é nunca se convencer de sua posição, numa se ensoberbecer pelo
grau que atingiu. Tomemos o seguinte exemplo: Há pessoas que enquanto não
atingem um determinado grau, mostra-se amigas de todos, dão-se com qualquer
colega, seja qual for a categoria. Mas, a partir do momento em que alcança o grau
de chefe, muda de atitude. Já não lhe serve qualquer companhia. Evita os de grau
inferior. O resultado é que todos só lhe tornam inimigos. Tal pessoa coloca-se em
sí próprio um distintivo. Não visível aos olhos, mas em seu interior, dentro do
coração.
Querem saber como podemos exercer nossa função e continuar amigos de todos?
O segrêdo é exercer a autoridade com humildade, com amor; isto concorda com
a Palavra de Deus que diz: Aquêle de vós que quiser ser o maior, seja o menor e
o servo de todos. Assim, quem tem grandeza em seu coração não vai muito longe,
nesta graça. Portanto, aquêle que pensa que sabe alguma cousa, não sabendo nada,
engana-se a sí próprio.
Se o Senhor ensina estas cousas nesta Reunião, é porque Êle deseja que Seus
Encarregados de Orquestra sejam benquistos, sejam considerados, sejam amados
pelos músicos. Esta é a vontade do Senhor.
Por outro lado os que desprezam êstes ensinamentos e continuam a agir com
dureza formam uma porção de inimigos, torna-se antipáticos e são menosprezados
pelos músicos. Que situação triste e lamentável para a pessoa que se encontra
assim! O Apóstolo S. Paulo rogava, clamava, tornava a pedir com instância e
afinco para que os principais da Igreja andassem com humildade e mansidão, com
longanimidade, suportando aos outros no amor.
Paulo era o preso do Senhor, mas não de esquecia de ensinar como os principais
deviam se comportar, a bem da gloriosa Obra de Deus.
Saibam então, que que aqui proceder desta maneira, será considerado digno da
vocação com que foi chamado. Que coisa linda, que coisa importante” É só com
a humildade que podemos executar a Palavra de Deus. Como é diferentea cousa,
na orquestra onde o Encarregado oprime a todos” Os músicos sofrem e suspiram,
outros sofrem e murmuram e isso acaba vindo ao conhecimento de todos naquela
Igreja e em outras.
Talvez alguns encarregados se encontrem com casos de músicos que, por terem
capacidade musical, se consideram muito grandes. Lembremo-nos que devemos
nos revestir de humildade para tratar com tais irmãos. Não faz mal que certos
músicos se considerem mais capacitados do que o próprio Encarregado. Virá o
dia em que, sendo tratados sempre com humildade, cairão em si e passarão a
honrar o Encarregado com dobrada honra. Como é importante, quando o servo de
Deus obtém a vitória com a humildade! É necessário também que o Encarregado
de Orquestra seja revestido de longanimidade. Deve estar preparado para
responder com brandura se um músico lhe fala com rudeza. Vem dito no Livro
dos Provérbios, cap.15, verso 1: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra
dura suscita a ira.”
E também costumamos dizer que, se um não quer, dois não brigam. Devemos
antes, pedir perdão quanto acham que estamos errados. Deixemos nossa razão.

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Somos como um vapor que aparece e logo se desvanece. Se estamos diante da
irmandade é porque Deus nos colocou por Sua Graça.
O Encarregado que é sofredor, paciente e humilde, todos os músicos testificam
dêle e se alegram em manifestar a todos que, para sua Congregação, Deus
preparou um bom Encarregado de Orquestra!
No verso 4 dêste Capítulo encontra-se: “Procurando guardar a unidade de Espírito
pelo vínculo da Paz.” Se o Encarregado de Orquestra nota que os músicos não
estão unidos a Êle, procure então êle unir-se aos músicos. Esta virtude de procurar
guardar a unidade de Espírito, se o encarregado ainda não a obteve, procure-a na
casa do Senhor que a encontrará. Com a unidade do Espírito virá a paz e tudo
passará a correr às mil maravilhas. Passe a tratar assim também os rebeldes e logo
virão os bons resultados. As bênçãos do céu, caindo molharão a todos. Cristo, o
Príncipe da Paz, controlará todos, e a boa fama dessa Orquestra se propagará por
tôda parte. Em muitas orquestras houve guerra contra o Encarregado. Mas quando
êle passou a guardar a unidade de Espírito, tudo se transformou e a paz e o amor
passaram a imperar. Porisso é que há um só corpo e um só Espírito.
A igreja unificada num só corpo vem chamada a Esposa de Cristo Jesus. Para
irmos adiante é preciso que estejamos unidos. E ainda há Encarregados que acham
que se deveria jogar tal músico para fora da orquestra ou da Congregação.
Experimente alguém cortar de seu corpo um só dedo que seja, e verá quanto falta
lho faz. Assim, um membro da Igreja, no corpo de Cristo também fará falta se for
cortado. Ái daquele que se torna responsável pela perda de qualquer pequenino
pertencente á Cristo! Fomos chamados em uma só esperança. A esperança do
Encarregado é ser fiel ao Senhor, pedindo a Êle forças para conduzir todo o grupo
de irmãos músicos que compõe a orquestra, até àquele dia glorioso, quando O
Senhor nos coroará em Sua glória! E poder dizer assim como Cristo Jesus disse:
“Graças Te dou ó Pai, que nenhum destes pequeninos que me deste se perdeu!”
Quem sabe se há Encarregados de Orquestra que, para se livrarem de
combatimento ocasionado por um músico rebelde, lançam fora o rebelde? Saibam
os que procederem desta maneira: Deus mandará no lugar daquele rebelde mais
seis músicos rebeldes! Talvez êsses Encarregados queiram tirar também os novos
seis rebeldes, e por fim Deus tirará tais Encarregados! Façamos atenção, porque
Deus é longânimo, mas é também um fogo devorador. Procuremos então superar
os obstáculos com humildade e com palavras mansas. Por fim, lembremo-nos
também que a mão de Deus opera no meio da orquestra. Quando a perturbação
contra o Encarregado de Orquestra é demais, O senhor intervém e socorre Seu
servo.
Conforme vem dito no verso 7: “Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo
a medida do dom de Cristo” – Para um irmão O Senhor deu o dom de acôrdo com
uma medida. Para outro deu conforme outra medida. Assim, se a quantidade de
dom não é a mesma, como pode um Encarregado exigir que haja nível igual de
virtude e qualidade nos músicos de sua orquestra? Lembre-se de que, quem é forte
deve suportar as fraquezas dos fracos. E quem tem bastante, reparta com o que
tem pouco.

66
Há também o seguinte ponto: Os atos do Encarregado de Orquestra se refletem
no comportamento dos músicos. Se tu és encarregado rude, terás músicos rudes.
Se és zangado, terás músicos zangados. Mas se és manso, acharás músicos mansos
e humildades.
Fraquezas e combatimentos sempre teremos. Mas guardemos a porção que Deus
nos Deu.
Somos todos seus servos e juntos num só corpo permaneceremos, e Deus cumprirá
a promessa de que estará conosco até a consumação dos séculos. (Fim da
exortação da Palavra.)

CONSELHOS DIVERSOS COM BASE NA EXORTAÇÃO QUE DEUS


DEU NESTA REUNIÃO – Está escrito que Deus deu uns para pastores e
doutores. Mas o que opera é o dom de Deus. Não encontramos que o Apóstolo S.
Paulo tenha mandado ordenas pastores, mas, Anciães e Diáconos. Quem pastoreia
as ovelhas é o Espírito de Cristo, mediante o dom em Seus servos. Se cristo deu
dons, não podemos nos qualificar de pastores, mas sim de instrumentos nas mãos
de Deus. Na época do Apóstolo S. Paulo não havia orquestras, mas hoje há. E da
mesma maneira, para se colocar um Encarregado de Orquestra, não se olha se é o
melhor músico daquela Congregação. Olha-se o dom que há nêle, as virtudes, as
qualidades. Depois se leva perante o Ministério Espiritual, em Reuniões se ora a
Deus, esperando dêle resposta. Por esta razão, em muitas Congregações encontra-
se músicos que possuem muito mais conhecimento musical que o próprio
Encarregado. Mas Deus vos tem colocado para apascentar, pelo Seu dom o
rebanho. Não pense então o Encarregado que é melhor do que qualquer músico.
Se há músicos mais capacitados, saiba o Encarregado acatar alguma opinião, se
houver necessidade. Sempre demonstrando espírito de humildade. O Espírito de
Deus trabalha em todos para o crescimento da Obra. O dom que vem dito no
capítulo que foi exortado é na parte espiritual: as virtudes e qualidade para dirigir
a orquestra, para tratar com os músicos, para comportar todos dentro do querer de
Deus. A música, sendo uma parte material, necessita ser estudada, para se ter
conhecimento sôbre ela. Não é portando um dom mas sim uma vocação. Assim,
Deus olha os dons espirituais e não a graduação no conhecimento musical.
Portanto, que cada irmão Encarregado de Orquestra saiba granjear os talentos que
recebeu de seu Senhor. Para naquêle dia receber o galardão eterno.

ALGUNS DADOS SÔBRE O HISTÓRICO DA OBRA MUSICAL – Esta


gloriosa Obra Espiritual que Deus realiza em nosso meio aqui no Brasil teve início
em Julho de 1910. A obra musical teve seu início logo depois. Em 1917 já se
começou a ensaiar com alguns instrumentos. Em 1932, o servo de Deus irmão
Louis Francescon recomendou-nos que comprássemos dois órgãos. Então
começamos a organizar orquestra. Começou na Capital do Estado de São Paulo e
daí para o Interior e outros Estados. Esta Obra musical foi tão agradável aos olhos
do Senhor e até dos homens, colaborando para que a gloriosa obra de salvação se
propagasse a todos. Assim, vemos que a parte espiritual e a parte material sempre
se desenvolveram paralelamente, progredindo de um modo notável e
67
maravilhoso. Isto causa admiração a todos, pois somos um povo sem estudos nem
seminários. Mas é o poder de Deus operando em nosso meio. Com o desenvolver
das orquestras foi preciso estabelecerem-se os exames de música, oficialização de
músicos perante o povo, etc. Em 1948 o Senhor fez sentir de se colocar dois
irmãos auxiliares para ajudarem ao irmão Encarregado Geral das Orquestras, a
realizar exames e aprovações, por todo o País. Posteriormente outros mais foram
sendo apontados por Deus, e hoje já temos diversos servos para esta parte,
conforme relação que apresentamos mais adiante, neste resumo.

(1) COMUM CONGREGAÇÃO


Nesta gloriosa Obra Deus nos tem dado a graça de sermos um só povo, uma
só família. Há um só corpo, e um só Espírito. Como também fostes chamados em
uma só esperança de vossa vocação. Um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
Um só Deus o Pai de todos, o Qual é sôbre todos, e por todos e em todos. Sendo
assim, qualquer Congregação, de qualquer bairro ou localidade é a nossa comum
Congregação, pois o provo professa a mesma fé e é um só corpo em Cristo, E
temos liberdade de fazer o que Deus nos dá. Os encarregados de Orquestra às
vezes, por falta de entendimento, obrigam o músico a não faltar à Congregação.
Onde está na Palavra de Deus êste mandamento? Nós não pagamos os músicos.
Êles servem a Deus. Se um irmão mora em um bairro e trabalha em outro, êle é
forçado a se congregar na Congregação do bairro próximo ao seu trabalho. E se o
músico fica noivo com alguma irmão de outro, e passa a se congregar também
nessa Congregação, não há mal algum. O que é errado é o músico deixar de
frequentar a Congregação de seu bairro, pelo motivo de não se dar com o
Encarregado de Orquestra, ou com os irmãos do Ministério. Compete também aos
músicos avisar os Encarregados de Orquestra, Anciães e Cooperadores, de que
irão faltar em tais e tais dias da semana. Sabemos que deve haver responsabilidade
do músico quanto ao lugar onde tomou o compromisso. Mas isso não quer dizer
que deva existir imposição ou obrigação forçada. Deve se fazer tudo com amor.

(2) TOCAR EM FANFARRA DE COLÉGIO


Fanfarra são grupos de alunos que tocam instrumentos apropriados a bater
a marcação de compasso em uma marcha ou parada de escolares. Não traz
prejuízo algum, se irmãos nossos pertencentes às nossas orquestras, sejam alunos
de ginásios ou outras escolas e pertença à fanfarra. O que não podemos é ir a
manifestações de caráter religioso, quando, por exemplo, a fanfarra é requisitada
para tocar em procissões ou qualquer outra cerimônia religiosa. Isso nos prejudica.
Mas tocar em fanfarra nas marchas cívicas de colégio não nos pode afetar.
Devemos então saber o que nos prejudica e o que não nos prejudica. Esclarecemos
assim alguma dúvida que tenha ficado sôbre êste ensinamento na Reunião de
Encarregados de Orquestra do ano passado.
Os colégios possuem e fornecem aos alunos os instrumentos necessários.
Às vezes os alunos mesmo compram o instrumento. Mas o que não se deve é usar
os instrumentos com os quais tocamos na Congregação. Êstes Deus nos preparou
exclusivamente para louvar o Seu Nome.
68
(3) IRMÃOS QUE TOCAM NAS BANDAS
Quem Deus chamou a esta graça e já era músico profissional, pertencente a
alguma corporação musical, pode continuar nessa função. Mas os irmãos que
aprenderam música em nosso meio para louvar a Deus e depois querem ingressar em
corporações, não podem fazer isso. Serão desligados de nossas orquestras. Temos tido
exemplos de nossos irmãos que estavam nesse artigo, e foram advertidos, atendendo
prontamente à advertência. Pediram demissão de seus postos nas corporações musicais.
Foram então prontamente recolocados em seu lugar nas nossas orquestras. Assim,
devemos preferir servir a Deus e não ao mundo.

(4) REGÊNCIA DURANTE OS CULTOS


Como temos frizado em outras ocasiões, não é conveniente a regência durante o
serviço do culto. Pode-se reger o hino antes de começar o serviço, e o hino depois de o
serviço encerrado; e também pode-se quando, na execução do hino, durante o serviço,
houver qualquer variação no andamento, ocasionando desequilíbrio na uniformidade do
andamento. Pode-se reger também em Santas Ceias e Batismos. Nas Santas Ceias rege-
se só do hino 294 em diante, e durante tôdas as rodadas.

(5) FOLHETOS DE HINOS NOVOS


Êstes folhetos que tem sido impressos para serem ensaiados aqui no Brás, são
somente para treinamento musical e ensaio. Não é para se ensaiar toda a irmandade na
poesia dos hinos, para a parte do canto.
Por enquanto não se pode fazer isso, pois êstes hinos ainda podem sofrer qualquer
alteração tanto na música como nas palavras, e depois a irmandade acabaria aprendendo
errado. Portanto, devemos aguardar que os hinos prontos, e então se determinará o
ensaio para toda a irmandade. Pelo mesmo motivo é que não se devem imprimir folhetos
com as palavras, com já em algumas localidades fizeram.

(6) ANDAMENTO DOS HINOS


Em alguns lugares tocam-se os hinos de modo muito lento. Em outros lugares,
tocam-se demasiado rápido. Embora isso muitas vezes depende do irmão Ancião da
Congregação, que pede mais lento ou mais rápido, todavia o modo moderado, para os
nossos hinos, é o mais adequado.

(7) INTRODUÇÃO DOS HINOS NAS SANTAS CEIAS


Dá-se a introdução normalmente nos hinos, até chegar ao hino 294. Êste hino já
não se dá a introdução. E daí por diante, durante as rodadas, não se dá mais a introdução,
até terminar a distribuição da Santa Ceia. No último hino, para encerrar o serviço, se dá
novamente introdução.

(8) AFINAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: FAZER DE MANEIRA


DISCRETA
Para afinarmos nossos instrumentos, dentro da Congregação, se temos suficiente
prática, faremos de uma forma bem discreta, quase que imperceptivelmente para os
outros. Não é necessário fazer afinação com tanto ruído.
69
(9) FREQUÊNCIA DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS AOS
ENSAIOS GERAIS NO BRÁS – ENCARREGADOS DA CAPITAL
Conforme os ensinamentos que Deus mandou nesta mesma Reunião deste
dia, os irmãos Encarregados de Orquestra devem se apresentar sempre como o
modêlo de todos os músicos. Se tú não vens ao Ensaio Geral, como podes dar
conselhos aos músicos de tua Congregação para que não faltem nos Ensaios? É
muito notada a falta de qualquer Encarregado. Se é por motivo de enfermidade,
viajem, serviço ou outro caso de fôrça maior, convém que o Encarregado peça a
algum músico de sua Congregação que leve a justificativa, verbal ou por escrito.
Assim, sua falta será justificada e tudo fica em bôa e perfeita ordem.

(10) RECEBER VISITAS DE MÚSICOS EM NOSSA ORQUESTRA


Quando recebemos visitas em nossa Congregação, seja de um músico ou
de grupo de vários músicos de outras localidades, temos que apresentar tôda a
cordialidade, amor e boa vontade em recebe-los e fazer que se sintam bem
acolhidos. Devemos estar prontos a tolerar qualquer falha. Devemos, outrossim,
tomar cuidado quanto a visita de irmãos músicos não oficializados, de nossa
congregação para outras localidades.
Ás vezes são novos e não estão plenamente a par dos regulamentos e além
do mais, sabemos que os que ainda não foram oficializados precisão se submeter
a exame, e depois de aprovados e oficializados, é que tem direito de se congregar
e tocar em outras localidades, a tôda parte onde Deus preparar. Portanto,
estejamos preparados, tanto para receberem visitas de músicos de outra
Congregação, e depois e depois escreverem ao Encarregado dêsses músicos,
apresentando acusações de falhas etc. Não convém que isso se faça. Devemos
saber amar, considerar e reverenciar nossos irmãos.

APRESENTAÇÃO DOS IRMÃOS AUXILIARES DO ENCARREGADO


GERAL DAS ORQUESTRAS:
A exemplo do que se tem feito nos anos anteriores, nesta Reunião são também
apresentados a todos os irmãos presentes, os auxiliares do Encarregado Geral das
Orquestras, declarando-se as respectivas zonas a que atendem. São os seguintes:
MIGUEL OLIVA – CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
JOÃO BAPTISTA VANO – IDEM, IDEM.
REDORNO MAURUTO – ZONA DA ALTA ARARAQUARENSE
JOSÉ SIUNITE – ESTADO DO PARANÁ
PEDRO CARNEIRO – ZONA DA NOROESTE
JOÃO MARQUES – ALTA SOROCABANA
JOÃO GUALBERTO DE OLIVEIRA – LITORAL PAULISTA
BENEDICTO MARTINS – SOROCABA
JOSÉ R. MACARIO SOBRINHO – BRASILIA E ESTADO DE GOIAZ
MANOEL SILVA PIMENTEL – E. GUANABARA E PARTE M.GERAIS E R. JANEIRO

70
RETIFICAÇÃO DO NOME DO IRMÃO AUXILIAR:
Nesta Reunião faz-se notório a todos que, na Ata da Reunião de Encarregados de
Orquestra do ano passado, escrevemos errado o nome do irmão Auxiliar de
Encarregado Geral das Orquestras, que atende o litoral paulista. Seu nome certo
é, JOÃO GUALBERTO DE OLIVEIRA (E não JOÃO GUALBERTO
FELICIANO como fôra mencionado na aludida ata). Fazemos esta corrigenda por
escrito, também nesta ata, para que todos tomem conhecimento, pois êste irmão
já tem recebido muitas cartas com aquêle nome errado.

SAUDAÇÕES DE NOSSO IRMÃO ANCIÃO JOAQUIM VIEIRA DA


COSTA DE PORTUGAL:
O Senhor preparou de estar presente a esta Reunião também o nosso irmão Ancião
JOAQUIM VIEIRA DA COSTA, Ancião da cidade do Porto, em Portugal. Ele se
acha em nosso meio, em visita à Obra de Deus aqui no Brasil. Transmite
saudações de tôda a cara irmandade de Portugal a todos os presentes, e solicita
licença para levar nossas saudações a todos naquele País. Expressa alegria por
poder contemplar a grandiosa Obra que O Senhor vem realizando em nosso País.
Manifesta satisfação por poder ver também, paralelamente, o grande
desenvolvimento da parte musical.

PARTE PRÁTICA E ENCERRAMENTO


Na parte da tarde realizou-se o Ensaio com instrumentos e em vozes, de quatro
hinos novos, o que foi de alegria e regozijo para todos, com a consolação e
bênçãos de Deus. Encerrou-se esta Reunião às 17,30 horas, com uma oração de
agradecimento ao Altíssimo Deus, por tudo o que houve por bem nos enviar,
despedindo-se os irmãos com a Paz de Deus e a comunhão do Espírito Santo.

fim

RR/df
2.000

71
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1965

ASSUNTOS EM PAUTA PARA A 7ª REUNIÃO GERAL ANUAL DOS


ENCARREGADOS DE ORQUESTRA, A REALIZAR A 7 DE AGOSTO DE
1965, EM SÃO PAULO.
1- OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM PROCURAR CHEGAR À
CONGREGAÇÃO ANTES DE INICIAR O CULTO, A NÃO SER EM CASO
DE FÔRÇA MAIOR.
2- NO NOVO HINÁRIO NÁO É NECESSÁRIO O BAIXO FAZER MARCAÇÃO
DE TEMPO. DEVE SÓ EXECUTAR A PARTE QUE ESTÁ ESCRITA.
TAMBÉM OS OUTROS INSTRUMENTOS SÓ DEVEM TOCAR O QUE
ESTÁ ESCRITO, SEM FAZER PASSAGENS.
3- ANCIÃES E COOPERADORES: AUTORIDADES NA IGREJA, PERANTE A
IRMANDADE. SUBMISSÃO DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA
AOS SERVOS DE DEUS.
4- NOTIFICAÇÃO DO FALECIMENTO DO IRMÃO BENEDITO MARTIS,
AUXILIAR DO ENCARREGADO GERAL DAS ORQUESTRAS EM
SOROCABA, A 30-4-1965.
5- APRESENTAÇÃO DE DOIS NOVOS AUXILIARES GERAIS BEM COMO
DOS DEMAIS.
6- CASO DA ESCALETA.
7- MARCAÇÃO DE COMPASSO – APRENDER A MARCAR SÓ NA MENTE,
OU COM UM MOVIMENTO IMPERCEPTÍVEL DO PÉ. NÃO BATER
FORTE COM O PÉ NA TÁBUA DO BANCO, PERTURBANDO AOS
OUTROS.
8- CONVERSAS ENTRE OS MÚSICOS DURANTE O CULTO E ATÉ
DURANTE A ORAÇÃO: OS IRMÃOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA
DEVEM EXORTAR SEMPRE OS MÚSICOS, PARA QUE ESTA
IRREVERÊNCIA TERMINE. A IRMANDADE REPARA MUITO NISSO.
9- OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM SE MANTER EM COMUNHÃO COM
DEUS DURANTE TODO O SERVIÇO DO CULTO, PARA QUE O SEU
LOUVOR SEJA PERFEITO E SEJA ACEITO PERANTE O ALTÍSSIMO.
10- RUIDOS PROVOCADOS POR QUEDAS DE CAIXAS DE
INSTRUMENTOS, BOCAIS, ETC: EVITAR ESSAS COUSAS, POR
PERTURBAM A ORDEM E O RESPEITO DO SERVIÇO DE CULTO DA
DEUS.

72
ATA DA 7ª REUNIÃO GERAL DOS IRMÃOS ENCARREGADOS DE
ORQUESTRAS, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRAS, A RUA
VISCONDE DE PARNAIBA, 1616, A 7/8/1965.

Iniciou-se esta reunião Em Nome do Senhor Jesus, às 9:40 horas estando


presentes os irmãos Anciães: João Finotti, Luiz Sanches, Elias de Camilis, Luiz
Giglio, Luciano Carbone, Natanael Agrelo, Luiz Antonio Gonçalves e Jorge Couri
desta capital; Redorno Marutto, de Pindorama; Wilson Diogo de Araújo, de
Rondonópolis, E. M. Grosso; Franciso Nogueira, de Umuarama, E. Paraná; João
Pereira da Silva Neto, de Agudas, E. S. Paulo; Miguel Novelo Moreira, do E.
Guanabara; Germinio Santino de Mello, de S. Vicente, E. S. Paulo. Achavam-se
também presentes os irmãos Auxiliares do Encarregado Geral das Orquestras, os
quais são atualmente em número de onze, cujos nomes mencionamos mais adiante
em uma relação; Achavam-se presentes também irmãos encarregados de
orquestras de quase todas as partes do Brasil, alguns irmãs Organistas, bem como
demais irmãos.
Busca-se a face do Senhor em oração, apo a qual entoa-se um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:

O Senhor levantou um de seus servos com a seguinte. Ezequiel 28, versos 11


a 19. “Lamentação sobre o rei de Tiro” – Enviou-nos Deus o seguinte conselho:
“Só há lamentação quando há desgraça.
Este rei de Tiro foi tomado como figura, como perfeição em formosura.
Sambemos que o homem não é perfeito. Então não é para o rei de Tiro esta
lamentação. A lamentação é sobre alguém que estava no Jardim do Éden; cobria-se
de pedras preciosas, revestia-se de esplendor. Estava cheio de sabedoria. Até que, na
multiplicação de seu comércio, seu coração se elevou, engrandeceu-se. Deus então o
lançou profanado, do Éden. Mesmo Jesus se referiu a isto, quando disse aos
Discípulos: “Eu via satanás, como raio cair do céu”.
Recomenda o Apóstolo São Paulo para que não sejam colocados no Ministério
pessoas que são neófitas, para que não suceda que, ensoberbecendo-se, venham a
cair na condenação do diabo. (Ou seja, na mesma condenação em que o próprio diabo
caiu).
Nós podemos ter Ministério espiritual ou na parte da Música. Quer sejamos
Anciães, Cooperadores, Diáconos, encarregados de Orquestra, músicos, irmãs
organistas ou trabalhar em qualquer outro setor da Obra de Deus, temos que nos
lembrar constantemente que, diante de Deus não somos cousa alguma. Quem é
revestido de sabedoria, corre também o perigo de cair na soberba e se corromper. A
sabedoria que vem do alto é, primeira, pura, e ensina a humildade e a mansidão,
nunca se julga que é alguma cousa.
Muitos já tem caído de sua posição e também da graça de Deus. E por estes se
fazem lamentações.

73
Nosso prazer não é esse. Nosso prazer é ver os santos de Deus crescerem cada
vez mais na estatura de Cristo Jesus e serem abençoados sempre.
Na condenação que satanás caiu, nessa ele quer arrastar a muitos. Como
preveniu O Senhor Jesus a Seus discípulos e a nós que, se possível fora, até os
escolhidos seriam enganados. Estejamos atentos, para que o nosso interior não se
corrompa. Olhemos por nós mesmos, não aconteça que estejamos julgando as cousas
como certas, quando elas estão erradas, ou vice-versa.
Não usamos de violência, pois satanás também se encheu de violência. Nunca
nos devemos precipitar. Muitos deixam seu coração se encher de violência quanto
deviam estar cheios de misericórdia. Devemos aprender do Nosso Mestre, que é
manso e humilde de coração. Ele nos ensina a paciência.
Tenhamos cuidado para que nosso coração não se venha a encher de sabedoria
por causa da música. O mesmo Deus que tirou Querubim, pode tirar também a ti.
Vejamos de não nos tornarmos carnais, pois já estamos em direção da Pátria Celeste.
Não devemos corromper nosso coração. Sejamos simples. A música e os hinos são
nossos, e Deus derramou benções sobre nós. É tão bom viver na simplicidade de
Cristo! Não sejamos grandes mas pequeninos. Quem não se tornar como um menino,
não poderá entrar no reino de Deus.
Neste passo de palavra vem falado sobre a multiplicação de um comércio. É
uma perfeita comparação com o que poderá ocorrer conosco: Se não nos
conservarmos debaixo do temor do Senhor, o inimigo faz com que nosso coração se
inche. Depois que o coração se inchou e a pessoa se sente grande, é enganada pelo
diabo. A queda dessa pessoa não está longe.
Queres que ninguém te tire de teu lugar? Ande na sinceridade e pureza de
coração e Deus será o teu favor e nunca será tirado.
A concorrência do comércio é atrair a atenção para si; atrair a preferência. Na
Obra de Deus são somos comerciantes, e não queremos atrair a atenção sobre nós. A
Caridade não nos faz sentir inclinação para exibir nossa competência. E nem leva a
afrontar quem quer que seja.
Pela justiça, benignidade é que se firma o trono. Não é que sejamos reis. Mas
estamos diante de um povo. É essas virtudes é que nos firmarão no lugar onde Deus
nos colocou. Por aquelas virtudes nunca agiremos injustamente ou contra a verdade,
como por exemplo, lançando-nos contra um inocente, movidos por insinuações de
terceiros. E não aceitaremos que se fale contra os irmãos, pois em nossa casa se honra
o nome do Senhor. Em nossa casa oramos juntos, cantamos hinos e louvamos a Deus.
Se não tivermos cuidado conosco mesmo, iremos fazer exatamente o
contrário. Estaremos agindo como comerciante que faz concorrência para atrair a
atenção e nos encheremos de soberba. Lembremo-nos que a Caridade não busca o
seu próprio interesse.
Há muitos irmãos que não querem que os outros tenha glória. Não querem que
os outros sejam honrados. Muitos irmãos, só porque entendem música, querem
prevalecer. Mas é aqui que vem provadas as virtudes e qualidades. Se tens o porte de
Cristo, transparecerão em ti as virtudes de Cristo. E com o amor agirás em tudo,
dentro do temor de Deus.

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Temos que nos lembrar que a irmandade não é nossa propriedade. Os músicos
são nossos irmãos. Mas não nossas ovelhas. São ovelhas de Cristo. O povo pertence
a Deus. Os músicos não são empregados do Encarregado de Orquestra. Nem
recebem salário algum. São servos de Deus. Que ninguém queiram por seu
procedimento e palavras, tirar o ânimo de um desses servos. É bom, quando toda a
orquestra se alegra, e tem prazer quando o Encarregado de Orquestra se levanta. A
língua controlada pelo Senhor é uma fonte de vida.
Pelo bem da Obra de Deus, todos os servos que estão presentes a esta Reunião
devem aceitar os conselhos e admoestações que o Senhor nos manda. O espírito que
devemos ter é o de humildade, aceitando uma admoestação quando alguém nos faz
ver que estamos em algum erro. Devemos todos estar sujeitos uns aos outros. Não
devemos endurecer nosso coração mas aceitar os conselhos. Somos de Cristo e Cristo
é de Deus. Os músicos sofrem quando um encarregado de orquestra é violento. Não
devemos nos aferrar às pequenas cousas, antes devemos zelar para que o amor não
se rompa. É mais precioso o amor de Cristo e a vida eterna do que uma nota musical.
Se um músico erra durante o culto, não convém adverti-lo prontamente. É mais
aconselhável deixar para ensina-lo e corrigi-lo no ensaio. Tudo tem seu tempo para
se falar. Deve-se orar a Deus, e no ensaio falar com o músico, com brandura, doçura,
mansidão. Por seu Espírito Deus tirará palavras de nossa boca e tudo será colocado
no devido lugar.
Quem procurar agir assim, pode estar certo de que seu lugar está assegurado.
Quem trabalha de forma diferente, um dia se fará uma lamentação sobre ele!...
Choraremos diante de Deus, porque não temos prazer na queda de ninguém.
Portanto, se alguém tem idéias de violência, peca a Deus para encher seu
coração de Caridade. Nunca poderemos ficar sem a Caridade. Sem ela não veremos
a face de Deus!

CONSELHOS DIVERSOS

Com referência a Palavra que Deus nos mandou esta manhã, vemos que o
Senhor quer que nos coloquemos como o menor e o servo de todos, diante de nossa
orquestra.
E Ele nos irá abençoar bastante. Tem havido queixas de diversos
Encarregados de Orquestra; mas temos a certeza de quem por meio desses conselhos,
todos irão se colocar, de agora em diante, como modelos diante de demais músicos.
Quem dá o exemplo de humildade, bondade e submissão, encontrará músicos
assim em sua orquestra. Quem dá exemplo de arrogância, encontrará músicos
arrogantes.
Deus prova a paciência do servo, e quer vê-lo aprovado. O Servo que não se
deixa orientar pela Palavra de Deus, ocasiona para sim próprio dificuldades na
orquestra, rebeldias e levantes por parte dos músicos. E a Obra de Deus sofre com a
dissensão e divisão.
Assim, deixemos que os combates e as ondas venha. Deus permite. É para nos
exercitarmos na boa milícia, para ganharmos as virtudes necessárias para o bem
nosso e da Obra de Deus. Não devemos nos preocupar também sobre o que temos
75
que dizer perante a orquestra. É Deus quem tira de nossa boca as palavras para a
edificação de todos. O que devemos nos lembrar sempre é que fomos postos pelo
dono do rebanho para pastorear as ovelhas. E Ele vê quando uma está espancada por
nós ou está ferida. Não tarda então a pedir-nos conta do sucedido e acaba colocando
outro em nosso lugar.
Quantos Encarregados de Orquestra que suspiram e gemem, desejando
entregar seu cargo! Mas foram eles mesmo que ocasionaram isso, por não terem
paciência com a orquestra. Quem não quer ter combatimentos deve então ouvir os
conselhos da Palavra de Deus, pondo-os em prática. O Encarregado de Orquestra
que vem a esta Reunião e se corrige, nota logo que todos em sua orquestra passam a
trata-lo melhor, até que desaparecem todos os combatimentos. Cristo, que é a cabeça
do corpo, envia Paz. Quanto mais mostrarmos carinho, mais o povo nos honra. É
como é bom quando se há motivos de se louvar a Deus e de se render graças ao
Senhor pela ordem e pelas bênçãos! É quando Deus manda almas em nosso meio e
vai agregando as que se devem salvar!” FIM DA EXORTAÇÃO DE CONSELHOS.

ENSINAMENTOS:

(1) OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM PROCURAR CHEGAR À


CONGREGAÇÃO ANTES DE SE INICIAR O CULTO, A NÃO SER
EM CASO DE FORÇA MAIOR
Aquele que Deus tem colocado diante do povo, deve ser exemplo modelar.
Porque o dia vem em que deve exortar a algum irmão que chega, por costume,
atrasado aos cultos.
Quando formos exortar, devemos fazê-lo com mansidão e amor. Tendo os
requisitos exigidos pela palavra de Deus, não sofremos afrontas e não daremos
entrada para que o adversário nos faça guerra.
Por conseguinte, devem os Encarregados de Orquestra exortar os músicos
a chegarem cedo aos cultos e ensaios parciais em suas Congregações. Devem estar
em seus postos no momento de se iniciar o serviço.
Que cada qual procure se esforçar por sair mais cedo de casa, ou apanhar
conduções mais cedo. É um compromisso que os irmãos músicos têm. Em caso
de força maior se justifica o atraso.

(2) BAIXOS TUBAS


Quanto aos baixos tuba, ficou deliberado que sejam tirados das orquestras.
Além de ser um instrumento que não orna neste conjunto tira também a visão dos
irmãos que se assentam nos bancos posteriores. Ora, não é uma determinação para
ser executada imediatamente. Os irmãos que possuam este instrumento devem
clamar a Deus para que lhes prepare de trocar por outro instrumento menor, como
seja bombardino, bombardão ou outro qualquer seja mais necessário na orquestra,
consultando-se sempre o irmão Encarregado de Orquestra. Enquanto Deus não
preparar a venda ou a troca o irmão pode continuar tocando, porém procurando
atender a essa parte logo que possível.

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(3) CAIXA DE RESERVA DE DINHEIRO DOS MÚSICOS
Em diversas localidades os irmãos músicos tem adotado o sistema de forma
uma caixinha, ou seja, uma caixa para dinheiro exclusivo dos músicos, deixando
sempre uma reserva monetária para ser usada em necessidades da orquestra, como
seja: custeio de conserto de instrumentos pertencentes à Congregação, compra de
cordas para contra-baixo da Congregação, conserto ou afinação de órgão,
empréstimo para compra de instrumentos etc.
É uma medida que tem dado bons resultados. Mas convém os irmãos
Encarregados de Orquestra tomarem certas precauções, como sejam: nunca se
deve colocar esse dinheiro no Banco em nome de um irmão. Se a pessoa falece, o
dinheiro entra no inventário e a lei exige que seja entregue aos herdeiros. Isso
ocasiona um grande transtorno, pois pode ser que alguns dos familiares do morto
não sejam crentes, e vão exigir o dinheiro. Mesmo que não haja isso, de todo o
modo o dinheiro fica retido no Banco por um ou dois anos, até terminar o
inventário. O modo mais acertado é controlar em um livro caixa, a parte, mas dar
o dinheiro em mãos de irmão Tesoureiro da Congregação. Este depositará no
Banco em nome da Congregação Cristã no Brasil; assim haverá toda a segurança,
pois nossos Estatutos garantem a retirada em qualquer circunstância.

(4) CASO DO INSTRUMENTO DENOMINADO ESCALETA


Existe um determinado instrumento denominado ESCALETA. É de sopro
e tem um teclado com teclas de harmônica. Tem um som muito fraco e apagado.
Em muitas localidades, muitos irmãos estão comprando e estudando.
Foi de parecer geral que não se deve introduzir esse instrumento em nossas
Orquestras, pois não é de utilidade alguma. O som é muito fraco e inexpressivo e
desaparece no meio dos demais sons. Não é, portanto, adequado para nossas
orquestras.

(5) RUÍDOS PROVOCADOS POR QUEDAS DE CAIXAS DE


INSTRUMENTOS, BOCAIS ETC. RUIDOS POR MARCAÇÃO
FORTE DO COMPASSO COM O PÉ. EVITAR ESSAS COUSAS.
Quanto estudamos música somos ensinados pelos professores a solfejar e
marcar o tempo do compasso por diversos modos. Solfejamos com a mão, marcamos
o tempo com o pé, e também somos ensinados a marcar o tempo só na mente, sem
fazer barulho ou movimento. Devemos estar preparados então para marcar compasso
por qualquer um desses modos, e na hora do culto o melhor sistema é marcar na
mente, pois não faremos ruído e não incomodaremos ninguém. Pode-se também
marcar o tempo com um movimento imperceptível do dedo polegar dentro do sapato.
Por este simples processo pode-se fazer a divisão do tempo. Portanto, não é
necessário, quando estamos tocando os hinos durante o culto, bater com o pé na tábua
do bando para marcar o compasso.
Temos também que tomar bastante cuidado com as caixas dos instrumentos,
bocais etc. Não é bonito deixá-lo cair, provocando um barulhão e chamando a
atenção da irmandade. Isso perturba o andamento do santo serviço de culto.
Lembremo-nos que estamos perante Deus e temos que ter toda reverência e respeito.
77
(6) ANCIÃES E COOPERADORES: AUTORIDADES NA IGREJA,
PERANTE A IRMANDADE; SUBMISSÃO DOS ENCARREGADOS
DE ORQUESTRA AOS SERVOS DE DEUS
Os servos de Deus, Anciães e Cooperadores, são os anjos da Igreja. Devem
ser honrados pela irmandade, e também pelo Encarregado de Orquestra e pelos
músicos. Não é que eles queiram ser colocados num grau elevado, mas Deus os
colocou perante todos, com a responsabilidade de toda a Obra. Assim, quando o
Encarregado de Orquestra move alguma coisa sem o conhecimento dos servos de
Deus, isso não fica bem e não causa bom aspecto até perante o povo. Os servos
de Deus notam e se entristecem. A irmandade também se entristece e reprova.
É necessário que os irmãos Encarregados de Orquestras honrem os Anciães
e Cooperadores. Quando tem que deliberar sobre alguma cousa, deliberam em
conjunto. Fazendo-se assim, mesmo que uma deliberação não dê o resultado
esperado, a irmandade não poderá criticar, pois vê que foi tudo feito de comum
acordo. E quando fazemos as cousas de comum acordo, em par e consentimento,
dificilmente erraremos e o Senhor sempre nos abençoará.

(7) OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM SE MANTER EM COMUNHÃO


COM DEUS DURANTE TODO O SERVIÇO DO CULTO, PARA
QUE SEU LOUVOR PERFEITO E ACEITO PERANTE O
ALTÍSSIMO
A finalidade destas reunião é exatamente para conservar unidos ambas as
partes; A parte musical e a parte espiritual. Havendo um mesmo andamento e um
mesmo ensinamento para todos nestas reuniões, todos se conservarão de um
mesmo modo perante Deus. Sabemos que há Congregações espalhadas por todo
o Brasil. Há hoje nesta reunião irmãos de quase todos os lugares. Assim ponhamos
em prática este conselho: Da música devem oferecer um louvor perfeito a Deus.
Deus não aceita ofertas manchadas e imperfeitas. Se em algumas localidades os
irmãos músicos não possuem muita capacidade musical e são pobrezinhos no seu
conhecimento, Deus não olha para isso, mas aceita o seu louvor. O que Deus quer
e o louvor efetuado com o coração puro.
É bom ter capacidade musical, quando se pode ter. Mas também não adianta
ser bom músico mas ter inveja, contenda, ambição. Deus não se agrada disso.
A missão dos músicos não é só ajudar a irmandade a cantar os hinos nas
Congregações. A missão dos músicos é muito mais importante. Os músicos são
considerados servos de Deus, do mesmo modo que os irmãos Anciães e
Cooperadores.
Cada qual em seu ministério. E temos que cumprir fielmente a missão que
Deus se agradou em nos confiar. Quando os músicos chegam a Congregação para
tocar, devem antes de mais nada dobrar seus joelhos, perante o eterno Deus.
Devem orar e entregar ao Senhor a mente, o corpo, a alma e o coração e também
os instrumentos. E verão como Deus abençoa.
Temos que ensinar os nossos músicos a falar menos e orar mais, na
Congregação.

78
(8) CONVERSAS ENTRE OS MÚSICOS DURANTE O CULTO. OS
IRMAOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEVEM
EXORTAR SEMPRE OS MÚSICOS, PARA QUE ESTA
IRREVERÊNCIA TERMINE. A IRMANDADE REPARA MUITO
NISSO
Sabemos que a Orquestra fica justamente no meio da irmandade. Assim
sendo, tudo o que ocorre entre os músicos durante o culto, a irmandade vê.
Há um mau costume que deve ser combatido pelos irmãos Encarregados de
Orquestra: É a conversa entre os músicos durante o servido de culto. E até durante
a oração. Isto é uma irreverência e desatenção a presença bendita de Deus.
Deus está em nosso meio, e o Espírito Santo se manifesta em meio ao provo
de Deus, com bênçãos gloriosas. Como é possível isso, que uns estejam na mais
perfeita comunhão, e outros, que fazem parte do Ministério, estejam na maior
irreverência, em conversas?
É necessário que isto termine. Os irmãos músicos devem encarar seu
Ministério com a máxima responsabilidade.
Os músicos, conversando, impedem a presença de Deus sobre eles, e
impedem que a presença venha sobre os demais irmãos e irmãs. E dão também
um mau aspecto às almas novas que vêm observar e examinar a Obra de Deus,
escandalizando-se. Devemos procurar ser sempre edificadores na Obra de Deus e
não motivo para afastar as pessoas que se querem achegar aos Senhor para sua
salvação.

(9) NOTIFICACAO DO FALECIMENTO DO IRMÃO BENEDITO


MARTINS, AUXILIAR DO ENCARREGADO GERAL DAS
ORQUESTRAS DE SOROCABA, A 30 DE ABRIL DE 1965
A 30 de abril do corrente ano O Senhor se aprove recolher para o repouso
eterno o nosso caro irmão Benedito Martins, auxiliar do Encarregado Geral das
Orquestras de Sorocaba.
Este nosso irmão esteve enfermo há muito tempo. Mas mesmo doente na
carne, sempre se manteve disposto a trabalhar na Obra de Deus, não olhando
enfermidades, mas esforçando-se na missão que Deus lhe havia confiado. Muitas
vezes, por época de nossas reuniões, comparecia com toda a dedicação, embora
passando mal fisicamente pelo agravamento da enfermidade. Sempre foi de
exemplo a todos pelo zelo que demonstrou no cumprimento de sua missão, até o
fim.
Deus preparou muita irmandade para assistir o seu funeral.
Para atender a Obra de Deus no posto que este irmão atendia, os irmãos
Anciães de Sorocaba oraram e o Senhor lhes fez sentir de colocar o irmão
SEBASTIÃO ALVES SENNE. Nesta reunião ele foi apresentado a todos bem
como os demais irmãos Auxiliares, conforme lista que apresentamos na parte final
deste resumo.

79
(10) OS MÚSICOS DEVEM TOCAR SÓ QUE ESTÁ ESCRITO NO
HINÁRIO, SEM FAZER PASSAGENS
Conforme temos sempre sido ensinados, não devemos fazer passagens e
floreados, ao tocarmos os hinos. Tomemos o exemplo da Palavra de Deus: não
podemos mexer no que está escrito. Não podemos acrescentar e nem diminuir.
Os músicos que desobedecem e fazem passagens ao tocar nas
congregações, demonstram claramente que para eles o hino não está completo e
nem está bem composto. Lembremo-nos que na compilação de nossos hinários
trabalharam diversos irmãos Anciães, e tudo o que se fez foi com oração perante
Deus.
Sabemos que na interpretação da música cada qual tem o seu gosto. Mas na
Obra de Deus, não é assim. Somos um só corpo e temos um mesmo Espírito e
devemos interpretar tudo de um mesmo modo, isto é, dentro daquilo que Deus
concedeu que se fizesse no Hinário.
Quanto aos baixos, em certas Congregações adotam a marcação de tempo,
e em outras não. Deixemo-nos guiar da parte de Deus quanto a isto. Pode-se fazer
a marcação e passagens ascendentes e descendentes, mas utilizando-nos das notas
que estão escritas. Assim não fugiremos deste conselho. Pois estaremos
executando somente o que está escrito.

(11) APRESENTAÇÃO DOS AUXILIARES DO ENCARREGADO


GERAL DAS ORQUESTRAS
São apresentados perante todos, nesta reunião, os irmãos Auxiliares do
Encarregado Geral das Orquestras, subindo todos ao púlpito para que todos os
conheçam. Passa a constituir-se assim corpo de Auxiliares:
AUXILIARES DO ENCARREGADO GERAL DAS ORQUESTRAS
11 irmãos
MIGUEL OLIVA CAPITAL – SP
JOÃO BATISTA VANO CAPITAL – SP
REDORNO MAURUTO ALTA ARARAQUENSE
JOSÉ SIUNITE ESTADO DO PARANÁ
PEDRO CARNEIRO ALTA PAULISTA NORDESTE; MATO
GROSSO
JOÃO MARQUES ALTA SOROCABANA
JOÃO GUALBERTO DE OLIVEIRA LITORAL PAULISTA
JOSÉ R. MACARIO SOBRINHO BRÁSILIA – EST. GOIÁS E PARTE DO EST.
M. GERAIS E MATO GROSSO
MANOEL SILVA PIMENTEL EST. GUANABARA E PARTE DOS EST.
MINAS GERAIS E RIO DE JANEIRO
WILSON DIOGO DE ARAUJO PARTE DO ESTADO DE MATO GROSSO E
CIDADE DE RONDONÓPOLIS
SEBASTIÃO ALVES SENNE SOROCABA

ENCERRAMENTO:
Encerrou-se esta reunião às 17 horas, com uma oração de agradecimento a
Deus pela Sua Bendita Presença e pela guia do Espírito Santo durante toda este
sérvio, despedindo-se os irmãos presentes com a Paz de Deus.
80
CIRCULAR: BAIXOS TUBAS, CONTRA-BAIXOS DE CORDA - 1967

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL


Administ.: Rua Visconde de Paranaíba, DEUS, NOSSO CELESTIAL PAI, SEJA ETERMNAMENTE LOUVADO.
1616
Fones: 292-6175 e 2926032
Aleluia!
Caixa Postal 10.661 – Brás
08044 – SÃO PAULO
São Paulo, Julho de 1967

Caros irmãos músicos: A Paz de Deus.

CIRCULAR
INSTRUÇÕES A RESPEITO DOS BAIXOS
Vimos notando a necessidade de se estabelecer um modo uniforme para
os baixos, pois existe muita divergência na execução dos hinos na parte que
compete a êsses instrumentos. Alguns irmãos baixistas fazem passagens, outros
dão a marcação, acrescentando notas que não estão escritas no hinário, não
havendo, assim, uniformidade.
No HISTÓRICO E INSTRUÇÕES PARA AS ORQUESTRAS DAS
CONGREGAÇÕES consta que não se devem acrescentar nem omitir notas de
nossos hinos, nem serem feitos acordes, harpejos, floreados ou qualquer inovação.
Porém, grande parte dos irmãos baixistas não observa essa recomendação.
Entretanto, levando-se em consideração a dificuldade que têm os baixos
em executar alguns hinos exatamente com estão escritos, temos procurado adotar
um sistema que solucione essa questão.
Assim, na 1ª REUNIÃO GERAL PARA OS IRMÃOS
ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL, realizada a 4 de Junho
próximo passado, na casa de oração do Brás, Deus nos concedeu a seguinte
solução para o caso:
NOS HINOS EM QUE SÃO REPETIDAS MUITAS VEZES NOTAS
IDÊNTICAS DENTRO DO MESMO COMPASSO, SEJAM ESSAS NOTAS
PONTUADAS OU NÃO, OS BAIXOS PODERÃO MARCAR OS TEMPOS,
COM NOTAS IGUAIS E DE IGUAL DURAÇÃO.
NÃO DEVEM, ENTRETANTO, EXECUTAR OUTRA NOTA SENÃO A
ESCRITA, EMBORA A NOTA PERTENÇA AO ACORDE.
NAS NOTAS DE MAIOR DURAÇÃO, OS MÚSICOS DEVEM SUSTENTÁ-
LAS DURANTE SEU TEMPO EXATO, SEM FAZER A MARCAÇÃO.
Convém notar que os hinos que necessitam dessa acomodação
constituem uma minoria. A maioria dos hinos deve ser executada pelos baixos
exatamente pelo modo em que estão escritos.

81
CONTRA – BAIXOS DE CORDA
O que acima expusemos aplica-se também para os contra-baixos de
corda. A propósito, os irmãos que tocam êsse instrumento devem toc-a-lo com
arco e não “PIZZICATO”. Contra-baixo de cordas toca-se com arco.
BAIXOS-TUBA – NÃO SÃO PERMITIDOS
De acôrdo com o que ficou deliberado pelos servos de Deus em reunião
geral de ensinamentos no ano de 1966, os baixos-tuba não serão mais aceitos em
nossas orquestras.
Constatou-se, contudo, que ainda há irmãos estudando baixo-tuba para
tocar na Congregação, e que alguns até já ingressaram na orquestra! Não podemos
concordar com isso, pois tal fato contraria uma deliberação vinda da parte de
Deus. Foi dito que quem já tocava êsse instrumento deveria pedir a Deus que lhe
preparasse oportunidade para vendê-lo, e estudar outro instrumento. Por êste
modo os baixos-tuba existentes aos poucos iriam sendo eliminados. Êsse é o
procedimento que deve ser observado. Portanto, os irmãos Encarregados
Regionais e Encarregados de Orquestra não devem consentir de modo algum que
ingressem mais baixos-tuba.
COMPRAS DE INSTRUMENTOS NÃO ADEQUADOS PARA AS
ORQUESTRAS – COMPETE AOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA
VERIFICAREM
Pelo acima exposto, vemos que há necessidade de os Encarregados de
Orquestras, ao saberem da intenção de algum irmão de comprar instrumento não
apropriado para nossas orquestras, orientá-lo e aconselhá-lo a não dispender
dinheiro e tempo em comprar e estudar instrumento que não adotamos em nossos
conjuntos musicais.
ANDAMENTO DOS HINOS
Acrescentamos nesta circular algumas instruções quanto ao andamento
dos hinos, visando a uniformidade também nesta parte:
A finalidade de nossas orquestras é auxiliar a irmandade que canta.
Assim sendo, o andamento dos hinos deve ser moderado. Não rápido demais, de
modo que a irmandade não possa acompanhar, nem demasiadamente lento, o que
torna os hinos cansativos.
Atendendo às recomendações que aqui apresentamos, colocar-nos-
emos todos dentro da uniformidade e manteremos a unidade de Espírito. Êste é o
querer de Deus e devemos estar prontos a atender Sua vontade, para que também
na parte musical Seu Nome venha sempre glorificado. Deus abençôe a todos.
Saudações em Cristo Jesus
OS IRMÃOS ANCIÃES
(a)
(a)

82
CIRCULAR: HINOS QUE NÃO CONSTAM EM NOSSO HINÁRIO - 1967

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL


Administ.: Rua Visconde de Paranaíba,
1616
São Paulo, Julho de 1967
Fones: 292-6175 e 2926032
Caixa Postal 10.661 – Brás
08044 – SÃO PAULO
DEUS SEJA ETERMNAMENTE LOUVADO.
AMÉM.

HINOS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO HINÁRIO

Cara irmandade,

Têm chegado às nossas mãos folhetos de hinos que não pertencem ao


hinário da Congregação. Sabemos que há irmãos habituados a fazer tais hinos,
outros a copiá-los e a distribuí-los à irmandade, que, em algumas Congregações,
até já os tem ensaiado.

O Conselho dos Irmãos Anciães, considerando o assunto, deliberou


expedir esta circular, e, por ela, lembrar à irmandade de que somos um só povo,
uma só família em Cristo Jesus, pelo que não devemos nos desviar dos
ensinamentos que nos foram dados pelos primitivos servos de Deus nesta gloriosa
obra. Neles permanecendo, não se apartarão de nós as bênçãos de Deus.
Ora, o Senhor nos tem colocado no ministério, a nós, anciães e
cooperadores, para também vigiarmos e não deixarmos que nada estranho, como
o caso dêsses folhetos de hinos avulsos, entre na obra de Deus, e se porventura
tenha entrado, seja excluído, mediante o conhecimento desta circular, e mediante
a submissão da irmandade aos conselhos de Deus.

Assim, não deve mais a irmandade se preocupar em fazer, nem em


cantar êsses hinos avulsos, pois por êsse meio, que entedemos ser uma cilada do
nosso inimigo, poderá surgir uma confusão no meio de nós, o que nos desviará da
unidade e da guia que esta Obra possui desde o seu início. Além do que,
possuímos em nosso hinário 450 hinos, muitos dos quais a irmandade ainda não
conhece. Exortamos os irmãos a que se dediquem a conhecer as melodias dos
novos hinos e suas palavras, as quais nos foram dadas por Deus.

Esperamos que o Senhor nos abençoará a todos, a fim de


compreendermos a razão da medida que ora tomamos.

A propósito, temos observado que a irmandade acostumou-se a chamar


sempre os mesmos hinos nos cultos. Isso faz com que muitos hinos, tanto novos
com antigos, quase nunca sejam cantados, ficando, assim, completamente
desconhecidos, mormente pelos irmãos novos na fé. O fato de possuírem,
determinados hinos, palavras apropriadas para a hora da Palavra, da oração, do

83
término do culto, etc., não quer dizer que outros hinos não possam ser chamados
só porque não se referem a essas horas. Possuímos no nosso hinário o hino 195,
que comumente se canta nos Batismos, 3 hinos, 394, 395 e 396, que se canta nas
Santas Ceias, e mais 4 hinos, 397, 398, 399 e 400, que se cantam nos funerais.
Todos os demais hinos podem ser chamados nos cultos regulares. Por razão do
hábito de chamar os mesmos hinos, grande parte deles permanece desconhecida,
tanto a lêtra como a melodia. Ora, nada deve ser feito por hábito na obra de Deus,
mas por direção do Espírito Santos.

Queira Deus abrir sempre nossas mentes para entendermos cada vêz
melhor Sua santa vontade.
Saudamos a todos no santo amor de Deus.

OS ANCIÃES
(a)

(a)

84
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1969

3ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS


REALIZADA EM SÃO PAULO – CAPITAL A 1º DE JUNHO DE 1969.

ASSUNTOS EM PAUTA

1- EXORTAR A PALAVRA EM ENSAIOS GERAIS REGIONAIS


O SERVO QUE PRESIDE PEDE A DEUS UM PASSO DE PALAVRA,
FAZENDO UMA BREVE EXORTAÇÃO.

2- ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA CAPITAL E


ARREDORES
ENSAIOS GERAIS DUAS VEZES POR ANO, NA CONGREGAÇÃO DO
BRÁS.

3- REGIÃO GRANDE SÃO PAULO – MAIS UM ENCARREGADO


REGIONAL E SETE ENCARREGADOS AUXILIARES

4- ENSAIOS GERAIS EM VÁRIOS SETORES DA CAPITAL E


ARREDORES

5- CHANCES PARA TOCAR


ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DEVEM TER MAIS RIGOR NO
CONCEDÊ-LAS, TANTO A MÚSICOS COMO A ORGANISTAS.

6- MARCAR DATA PARA EXAMES COM ALGUMA


ANTECEDÊNCIA, DANDO OPORTUNIDADE AOS MÚSICOS
PARA UM MELHOR PREPARO.

7- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA NÃO DEMONSTRAREM


DEMASIADO ENTUSIASMO QUANTO A AUMENTAR O
NÚMERO DE MÚSICOS.

8- ORQUESTRAS EM CONGREGAÇÕES E AMBIENTES


RESTRITOS
INSTRUMENTOS METÁLICOS TOCADOS DE MODO SUAVE PARA
EVITAR REPERCUSSÃO DO SOM E SE PODER OUVIR A
IRMANDADE CANTAR.

85
RESUMO DOS ASSUNTOS TRATADOS NA TERCEIRA REUNIÃO GERAL
ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, A 1º DE JUNHO DE 1969.

É iniciada esta reunião Em Nome do Senhor Jesus, às 9,45 da manhã, achando-se


presentes vários irmãos anciães desta Capital e Interior do Estado, além de irmãos
encarregados regionais, irmãs pertencentes ao ministério musical e ainda diversos
outros irmãos.

Busca-se a face do Senhor em oração; após o que entôa-se um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA – I São João 1: 1/10.


“A Palavra da Vida foi manifesta na carne”
“Deus é luz; aqueles que não andam na luz não tem comunhão com Ele”

Deus ao criar todas as cousas criou também a Vida, que com a queda de Adão foi
destruída. O diabo passou a operar com o império da morte, até em meio ao de
Israel. A Lei, dada a Moisés, serviu de intermédio até a vinda de Cristo Jesus, que
destruiu o império da morte. O primeiro Adão foi feito alma vivente; o segundo
Adão, Cristo, foi feito Espírito vivificante, com o poder de dar a vida eterna. Os
apóstolos anunciaram esta vida, que chegou também até nós. Já estamos mortos
para este mundo e nossa vida escondida com Cristo em Deus.
Cada um de nós tem em si duas naturezas: A natureza própria desta vida e a
natureza que é de Cristo. Uma combate a outra. Quando Cristo é engrandecido em
nós, nossa natureza vai diminuindo, desaparecendo. Muitos Encarregados de
Orquestras possue competência musical; porém são ríspidos, intratáveis,
inflexíveis. Não deixam que a natureza de Cristo se engrandeça em suas vidas. A
responsabilidade dos que Deus se usa perante o povo é muito grande; não só os
anciães, diáconos, cooperadores, que arcam com responsabilidade. Os
Encarregados Regionais de Orquestras e os Encarregados locais, também têm
sobre si grande responsabilidade. Convém verificarmos sempre, qual a natureza
que se está manifestando em nosso viver; se a da nossa carne ou se a de Cristo.
Lembremo-nos de Abraão: Tinha dois filhos, um originado da escrava e outro da
livre. O filho da escrava provoca o da livre. Mas disse Deus: “Lança fora o filho
da escrava, pois de modo algum herdará com o da livre. Em Isaac será chamada a
tua descendência.” Assim, nossa carne nos provoca. Mas quando ela é submetida
pelo espírito, Cristo vem engrandecido em nós. É certo que precisamos de nosso
corpo, mas devemos mantê-lo sob sujeição. Porisso sofremos as vezes; mas é bom
o nosso sofrimento, quando se trata de renunciar à carne. Os Encarregados de
Orquestras que deixam a vida de Cristo tomar conta de seu sêr, são
misericordiosos, compassivos, prudentes. Cristo não veio da escola de rabinos,
veio do seio do Pai. Sua pregação não era com enfeites, mas com poder penetrante.
Este é o Espírito que Deus tem dado a seus servos. Andado na luz, temos
comunhão uns com os outros; a luz comunica-se com a luz e não com as trevas.
Nosso viver sendo na luz, sentimos comunhão uns com os outros; alegria toma
86
conta de nosso coração até quando nos vemos e nos saudamos. Izabel, ao ouvir a
saudação de Maria, foi cheia do Espírito Santo; João Batista estando em seu seio,
naquele momento foi batizado com o Espírito Santo! Demonstremos portanto
valor nas provas e lutas pelo amor deste Ministério que Deus nos tem confiado; a
salvação virá a nosso encontro. Cuidaremos de nossa orquestra, dos irmãos
músicos e o resplendor de Cristo se manifestará mais e mais em nosso viver, para
honra de Deus Pai, a Quem pertence a honra e glória para sempre. Amém!

1- EXORTAR A PALAVRA EM ENSAIOS GERAIS REGIONAIS


Tais ensaios sempre que possível, convém sejam presididos por um Ancião,
em sua falta por um Cooperador. Inicia-se o ensaio Em Nome do Senhor Jesus,
com uma oração, após esta o servo que preside pede a Deus um passo de Palavra,
sobre a qual fará uma breve exortação.
É necessário que verdadeiramente seja breve e com entendimento,
deixando-se o tempo livre para o ensaio dos hinos. Geralmente o tempo do ensaio
não suficiente para que se possa repassar todos os hinos que se desejaria. É, si é
feita uma pregação de Palavra extensa, o tempo ficará mais reduzido ainda.
Portanto, poucas palavras de exortação são suficientes.

2- ENSAIOS GERAIS DUAS VEZES POR ANO – NA


CONGREGAÇÃO DO BRÁS
É de suma importância que os irmãos Encarregados de Orquestras desta
Capital e Arredores compareçam a estes ensaios que serão anunciados. Para maios
uniformidade de andamento nos hinos, evitando-se diferenciações e discrepâncias
de andamento entre os conjuntos musicais e para estarem todos sempre na unidade
de Espírito. Haverá ata de presença, na qual consta a relação das Congregações
da Capital e Arredores e o lugar para que o irmão Encarregado assine cada qual
junto ao nome de sua localidade. Convém também os irmãos Anciães e
Cooperadores exortarem os Encarregados de Orquestra de suas congregações a
não faltarem nesses ensaios.

3- MAIS UM ENCARREGADO REGIONAL E SETE


ENCARREGADOS AUXILIARES NO GRANDE SÃO PAULO
O Senhor apontou pelo Espírito Santo e confirmou em oração do
Ministério, os seguintes irmãos para o cargo de Encarregados Regionais:
São Paulo – Capital irmão Amadeu Barbosa
São Carlos irmão Newton Zaparolli
Araraquara irmão Lei Fürst
Dourados – Mato Grosso irmão José Batista de Godoi
Araraquarense – Minas Gerais
e parte de Mato Grosso irmão David José da Costa (de José Bonifácio)
Idem irmão José Antonio da Silva (Fernandópolis)
Idem irmão Marcio Leppos (Votuporanga)

87
SETE (7) ENCARREGADOS AUXILIARES PARA A CAPITAL E
ARREDORES: irmãos: Roberto Vano, Domingos Stifoni, Jonas Borges de
Siqueira, Michelino Micheletto, José San Felippe, Aron Echenique e Jerbes Oliva.

TESTES MUSICAIS PARA ORGANISTAS – É apresentada a irmã que


Deus tem confirmado por oração do Ministério para fazer parte dessa Comissão
junto às demais irmãs, organistas, irmão Ester Pacheco D’Angelo. Sendo assim,
agora composta a Comissão das seguintes irmãs: Ester de Freitas Soares, Ana
Spina Finotti, Venusta Oliva Couri e Ester Pacheco D’Angelo.

4- ENSAIOS REGIONAIS EM VÁRIOS SETORES DA CAPITAL E


ARREDORES
Cada dois meses além dos quatro que se realizam anualmente na
Congregação do Brás. Em alguns setores da Capital já se realizam estes ensaios,
abrangendo as Congregações das redondezas; o Senhor tem feito sabe que sejam
criados outros setores. Tais ensaios devido aos problemas de grande número de
estantes, adaptações nos bancos etc., terão de ser sempre realizados nas mesmas
Congregações que forem escaladas, não se podendo portanto fazer rodízios.
Convém também que os irmãos Encarregados Regionais da Capital e seus sete
auxiliares se reúnam mensalmente, distribuindo-se então os vários atendimentos
nesse setor de ensaios regionais. Não só o atendimento dos ensaios da Capital
como ensaios e exames em outras localidades e Estados atendidos por esses servos
da Capital.

5- MARCAR DATA PARA EXAME COM ALGUMA


ANTECEDÊNCIA
Os músicos, sabendo que o exame está marcado e tendo ainda algum prazo
para pode estudar, esforçam-se e recapitulam as lições musicais apresentando-se
assim para os exames em melhores condições. Esta data de exame deverá sempre
ser marcada de acôrdo com o irmão Ancião que irá oficializar os referidos
músicos.

6- AUMENTAR NÚMERO DE MÚSICOS


Existem encarregados de Orquestras que querem um conjunto com muitas
figuras. Mas si os músicos já são suficientes não é necessário. É melhor que se
esforcem para que os que já fazem parte da orquestra se aperfeiçoem e executem
melhor. Não é a quantidade e sim a qualidade que tem valor.

7- ORQUESTRAS EM CONGREGAÇÕES PEQUENAS


Em tais circunstâncias torna-se mais necessário a ordem e o contrôle na
execução; instrumentos metálicos tocados de modo estridente não podem
produzir efeito agradável. Em ambientes restritos o som repercute, abafando até
as vozes dos que cantam. Sabemos que a finalidade de nossos conjuntos musicais
é para auxiliar o canto nas Congregações e não para encobrir a voz da irmandade
que louva ao Senhor.
88
8- BATISMOS – IRMÃOS ESTAGIÁRIOS
Em serviços de batismos na região ou mesmo nos cultos locais os irmãos
músicos que estão em estágio, tocando por experiência, devem ter a devida
prudência de não fazer sobressair seu instrumento, podendo assim cometer erro e
atrapalhar o conjunto.

9- OPORTUNIDADE PARA TOCAR – ENCARREGADOS DE


ORQUESTRAS DEVEM TER MAIS RIGÔR AO CONCEDÊ-LA,
TANTO A MUSICOS COMO A ORGANISTAS
Deve haver mais rigor por parte dos Encarregados de Orquestras quanto a
admitir irmãos músicos e irmãs organistas que devem estar convenientemente
preparados para alcançarem a oportunidade. Não se está aconselhando a que se
seja extremamente rigoroso, temos que considerar cada caso separadamente,
porém, não se pode facilitar demais, prejudicando o conjunto com a admissão de
elemento que não estão em condições. É necessário sempre se agir com
imparcialidade, tendo o mesmo critério para com todos, sem acepção de pessoas.
Quem está no conjunto musical em experiência, deve ter um prazo
determinado de duração, submetendo-se após ao necessário exame. Os irmãos que
lecionam música, costumam estabelecer um prazo de três meses para aqueles que
se iniciam nos estudos, prazo esse suficiente para que possa conseguir assimilar a
música ou não encontrar condições de entender o que é ensinado.
Assim poupa-se sacrifícios de ambas as partes. Ainda, com referência a se
conceder oportunidade, lembremo-nos de que é preferível haver mais prudência.
Quem está no conjunto como estagiário em experiência, não pode ser excluído
sem passar pelo exame. E no dia do exame si não está preparado acaba sendo
reprovado. Não se pode confundir incapacidade com nervosismo; mesmo nesse
estado nota-se que o músico executa um hino, solfeja alguma lição, porém, o que
não tem o conhecimento preciso, nem isso pode apresentar. Contudo, lembremo-
nos de que devemos depender sempre da guia do Espírito Santo, para sabermos
que medida tomar em determinados casos ou em determinadas localidades. Em
Congregações onde a irmandade é diminuta e os músicos têm um precário
conhecimento musical, assim mesmo ajuda a irmandade a cantar. Existem
localidades que só podem contar com um ou dois músicos; si entrar mais um,
ainda que não esteja bem preparado, já serve de grande ajuda. As medidas e
critérios não podem ser iguais para todas as Congregações. Por outra parte é
grande a nossa responsabilidade no conceder oportunidade, assim como se
aprovar irmãos e irmãs que não se encontram em condições para execução
musical. Quem é aprovado ou oficializado tem o direito de tocar em qualquer
lugar onde fôr; sendo incapaz, atrapalha os outros ocasionando descontentamento.
O próprio encarregado de orquestra local, verifica o caso mediante um teste; o
músico sendo aprovado nesse teste para a fazer parte do conjunto da Congregação,
até passar pelo exame que será realizado pelo examinador ou seja o encarregado
regional. Os que são aprovados serão oficializados ao término do serviço, por um
irmão Ancião; os que forem reprovados devem continuar a estudar preparando-se
89
para um outro exame. Se a localidade é muito distante e existe dificuldade para o
ancião e o examinador voltarem, os que não foram aprovados podem ser
oficializados, comprometendo-se a continuar se esforçando nos estudos, por mais
algum tempo, até tornar-se capacitado.
É sempre conveniente o encarregado regional ao chegar a uma localidade
onde vai realizar exame, conferenciar com os irmãos do Ministério local e com o
Encarregado de Orquestra, para se inteirar dos assuntos e dos vários aspectos de
cada caso.

10- ANDAMENTO – SEMPRE DE ACORDO COM O TEMA DO HINO


O critério mais acertado para se analisar qual o andamento conveniente para
cada hino é tomarmos com base o assunto nele contido. Assim sendo, podemos
executar com um andamento mais vivo os hinos que falam sobre o júbilo de nossa
alma, a alegria, o regozijo e o louvor ao Senhor. Os hinos que contém uma súplica,
ou encerra um clamor de nossa alma a Deus, e os que falam de morte e paixão,
devem ser executados com andamento moderado, demonstrando e interpretando
o sentimento de quem canta.

11- ARCADAS – VIOLINOS DEVEM DÁ-LAS UNIFORMEMENTE


Conchêias pontuadas seguidas de semi-colchêias devem ser dadas com uma
só arcada, ao subirmos o arco. Quando coincide na arcada em que o arco desce,
destacamos. Quando vem uma sequência de colchêias e semi-colchêias,
executados esse trêcho ligando ao subir com a arcada e ao descer. Duas notas para
cima e duas para baixo. Todos observando essa simples disposição, obter-se-á a
uniformidade, todos os arcos subirão e descerão juntos e ao mesmo tempo,
ocasionando um bom efeito tanto para com a orquestra como para quem observa
a orquestra.

12- CAPACIDADE MUSICAL E VALOR ESPIRITUAL DO MÚSICO


OU ORGANISTA
Para entendermos a conjugação destas duas cousas, comparemos a parte
musical na Obra de Deus com uma corrente elétrica: para que haja corrente
elétrica é necessário a parte negativa e a positiva. A negativa não tem força nem
vida; porém a positiva tem. Si pusermos a mão sobre um fio negativo, notaremos
que não há reação alguma; porém quando a colocamos sobre o fio positivo,
sentimos prontamente um forte choque, pois no fio positivo corre a força. No
ministério musical existe a parte negativa: é o conhecimento musical. Este não
tem vida, pois é o ponto material deste ministério. E existe a parte positiva que é
a espiritual, ou seja, o valor e a consagração do músico ao querer do Senhor; esta
parte demonstra vida. O irmão que toca é um servo de Deus, movido pelo Espírito
Santo como um instrumento nas mãos do Senhor, para que o louvor seja perfeito
e aceitável perante o Altíssimo. Portanto, quem deseja aperfeiçoar seus
conhecimentos musicais para melhor glorificar a Deus e serví-Lo no conjunto
musical procure se consagrar ainda mais ao Senhor, apresentando mais
espiritualidade e submissão à Palavra de Deus. Bom será se os irmãos músicos
90
conseguirem colocar-se dentro desta média: 405 para a parte dos conhecimentos
musicais e os 60% restantes na consagração ao Senhor. Que Cristo seja sempre
engrandecido em nós; si algum músico alcançou maior capacidade do que o
próprio encarregado de orquestra, nunca deve deixar que isso transpareça. Ao
contrário, deve procurar ser o mais humildade na orquestra; Deus resiste aos
soberbos, porém dá graça aos humildades. O servo de Deus foi colocado pelo
Senhor e deve ser respeitado e tido em grande grau de estimação. Aqueles que
desejam exibir sua capacidade na parte musical, estaão envaidecidos e roubam a
glória que só a Deus pertence.

13- ANDAMENTO
Nossos conjuntos musicais acham-se atualmente em uma fase em que
existe competência suficiente para bem executar os hinos. Não existe mais
dúvidas sobre a divisão, no nosso hinário, nem sobre a execução de cada hino. A
maioria das Congregações em quase todas as localidades do nosso Pais possuem
bons conjuntos bem equilibrados e aptos. Entretanto a grande dificuldade com a
qual nos deparamos é quanto ao andamento; não há uma uniformidade. O mesmo
hino é executado mais lento em uma Congregação, moderado em outra e mais
rápido em outra. É de grande necessidade termos um mesmo andamento em todas
as Congregações do Brasil. Esta parte demonstra ainda falhas; um dos critérios
que se podem solucionar a questão é adoptarmos o andamento moderado. Nem
muito vagaroso nem muito rápido; dentro do meio termo. Este critério se
evidencia quando consideramos que o conjunto musical existe para auxiliar a
irmandade a louvar a Deus. Se executamos os hinos muito lentos, a irmandade
não pode cantar; um hino executado lento cansa e enfada, tirando o prazer de
quem quer cantar. Por outro lado, si o executarmos depressa a irmandade não
consegue acompanhar nossa velocidade. USEMOS ENTÃO O MEIO TERMO
NEM DEVAGAR E NEM DEPRESSA. Lembrando-nos também do critério que
estabelece o andamento com base no assunto do hino, e, assim estaremos
interpretando os hinos de nosso hinário de maneira uniforme.

14- NÃO DEVEMOS INCUTIR NOS OUTROS O ESPÍRITO DO MEDO


Nunca os encarregados locais ou regionais devem incutir o medo nos
músicos; o medo sufoca e perturba o dom que Deus dá a cada um de seus santos.
Infundir medo não provem do Espírito de Deus; temos que doutrinar os músicos
a temerem a Deus. O respeito mútuo é necessário, ou melhor dizendo, é
indispensável. Porém não o medo. Saibamos então como nós devemos comportar
perante os componentes de nossos conjuntos musicais; como devemos proceder
com todos e como devemos tratar a dada um, para que não nos tornemos temidos.
Não nos devemos tornar inacessíveis ao contrário, devemos ter espírito de
mansidão, sendo tratáveis, moderados, aptos para licar com todos, dentro de um
ambiente de compreensão e tolerância. Demonstrando paciência para os que têm
pouco conhecimento; nunca repreendendo a quem quer que seja perante os outros.

91
15- FREQUÊNCIA NOS ENSAIOS GERAIS DOS ENCARREGADOS
DA CAPITAL E ARREDORES
É necessário haver maior frequência desses servos aos ensaios gerais.
Somente são realizados quatro (4) ensaios por ano e portanto convém que os
encarregados da Capital e Arredores façam todo o empenho em comparecer.
Assim manteremos a uniformidade no executar os hinos e principalmente na
interpretação do andamento, caminhando todos também na unidade de Espírito na
presença de Deus.

16- ENCARREGADO DE ORQUESTRA E COOPERADOR DO


OFÍCIO MINISTERIAL
Alguns irmãos encarregados de orquestras tem feito esta interrogação: Os
irmãos que atendem aos cultos eram chamados encarregados, e atualmente
chamam-se cooperadores. Porque então os encarregados de orquestra continuam
com o mesmo título? Explica-se: Nesta bendita Obra vamos caminhando de luz
em luz e de conhecimento em conhecimento. Deus fez saber a Seu servo nosso
saudoso irmão ancião Louis Francescon que o nome certo para os que atendem
serviço de culto é COOPERADOR DO OFÍCIO MINISTERIAL, que é expressão
escritural. Esses servos de Deus cooperam com os irmãos anciães no ministério
da Palavra. A palavra Encarregado é quando a pessoa tem a seu cargo uma
determinada parte como no caso da parte musical; os encarregados de orquestras
têm essa parte nas Congregações, não estão cooperando no mesmo ofício dos
irmãos anciães. Portanto não cabe a estes irmãos outro título; não são intitulados
regentes, pois sua função não é reger em todos os serviços. Deus já tem revelado
a seu servo, nosso saudoso irmão Luiz Pedro, em 1942 que não convém estarem
duas pessoas de pé à frente do povo. Quanto menos aparece o homem na Obra de
Deus, melhor é. Devemos nos esconder sempre atraz da pessoa de Cristo Jesus.
Foi facultado haver regência somente em casos especiais como batismo, santa
ceias ou mesmo quando houver muitos músicos de várias Congregações, para não
haver desencontros de andamento.
Também quando existe momentaneamente uma vacilação da orquestra, o
encarregado deixa seu instrumento, ergue-se e passa a reger, até que o andamento
se restabeleça, depois senta novamente.

17- BAIXO TUBA E RABECÃO-(CONTRA-BAIXO)


Já alguns anos houve esse ensinamento de que deve ser tirado o baixo-tuba
de nossas orquestras; e mais recentemente veio ensinamento de que também o
Rabecão (contra-baixo de cordas) também não é conveniente, devendo ser tirado.
Todavia não foi imposta uma lei que deveria ser executada prontamente. Alguns
interpretaram o assunto desta forma, deixando a muitos músicos magoados e
melindrados. Tudo deve ser feito com entendimento e moderação. Foi dito que
tais instrumentos devem ser substituídos à medida do possível; não foi estipulado
prazo. O que compete a cada irmão encarregado de orquestra é clamar a Deus e,
sempre de comum acordo com o irmão músico, esperar que o Senhor prepare que
êsse músico possa tocar outro instrumento. Não devemos impôr; mas também
92
devemos procurar cumprir com bôa vontade aquilo que foi deliberado pelos
servos de Deus. Continuamos a orar ao Senhor, para que em breve êsses
instrumentos sejam totalmente retirados de nossos conjuntos musicais e os caros
irmãos que com grande amor o executavam, estejam com o mesmo amor e grande
alegria executando outro instrumento mais adequado. Servindo ao Senhor com
todo o seu coração, e Deus assim abençoará a todo o Seu povo.

18- RESPEITO AO ANCIÃO OU COOPERADOR


Si o irmão ancião ou cooperador pedir alteração no andamento de algum
hino, atende-se demonstrando submissão e obediência, ainda que o encarregado
de orquestra nota que a deliberação não foi de todo acertada. Aprendemos a nos
tolerar e nos respeitar uns aos outros; no dia em que tivermos alguma falha os
demais também nos tolerarão. Si á alguma cousa que venha prejudicar o conjunto,
nesse caso o irmão encarregado tem a liberdade de trocar idéias com o irmão
ancião ou cooperador, particularmente, respeitando-o, dentro do Espírito de
mansidão e humildade e assim todas as cousas irão ao devido lugar.

19- ENCARREGADOS REGIONAIS DEVEM CONTINUAR A TOCAR


É conveniente que os irmãos que foram colocados como encarregados
regionais, continuem a tocar nos conjuntos musicais. É importante fazer parte do
conjunto com seus instrumentos, participando assim de toda a vida orquestral.
Estarão dando um edificante exemplo aos demais músicos, exemplo de educação,
aplicação e bôa vontade. E conservação a técnica do próprio instrumento, assim
como também os encarregados locais.

ENCERRAMENTO
As treze horas encerrou-se esta 3ª reunião geral anual dos irmãos
Encarregados Regionais, orando-se ao Senhor em agradecimentos por tudo que
nos concedeu e pela Sua bendita presença.

SÃO PAULO, JUNHO DE 1969.


RR/DF/
GRSF.

93
CIRCULAR DE 1970: BAIXO TUBA E RABEÇÃO,
HARMÔNICAS E ÓRGÃOS

DEUS NOSSO CELESTIAL PAI SEJA ETERNAMENTO LOUVADO, Amém.

São Paulo, Março de 1970.

Caros irmãos músicos A Paz de Deus

CIRCULAR

RESOLUÇÕES SÔBRE BAIXO TUBA – RABECÃO – HARMÔNICA E


ORGÃOS
(Reunião Geral de Ensinamentos – São Paulo – Capital – Março 1970)

BAIXO TUBA E RABECÃO

Devido a vários fatores desfavoráveis foi deliberado excluir de nossas


orquestras o BAIXO TUBA (Circular de julho de 1967) e o RABECÃO (Reunião
de ensinamentos de 1968). Mas a deliberação não era para ser executada
prontamente. Os irmãos iriam com o tempo, substituindo esses instrumentos.
Contudo, em diversas localidades houve imediata execução da medida, o que o
ocasionou descontentamento entre os atingidos por ela. O intendo dos servos de
Deus é regulamentar a questão eliminando gradativamente tais instrumentos.
Porém devido a precipitação ao aplicar a medida muitos irmãos ficaram
profundamente ressentidos e alguns até abatidos em sua carreira espiritual. Os
servos de Deus nesta reunião geral de ensinamentos, deliberam definitivamente o
seguinte:

TODOS OS IRMÃOS QUE EXECUTAVAM O BAIXO TUBA E


RABECÃO E HARMÔNICAS E QUE PRESENTEMENTE ESTÃO SEM
TOCAR OUTRO INSTRUMENTO, PODEM VOLTAR A FAZÊ-LO,
SEM PRAZO DETERMINADO ATÉ PODER TROCAR POR
INSTRUMENTO DE OUTRA CATEGORIA. PORÉM NÃO DEVEM
LEVAR ÊSSES INSTRUMENTOS PARA TOCAR EM OUTRA
CONGREGAÇÃO; SÓ EM SUA COMUM, PARA EVITAR QUE HAJA
EXCESSO DE TAIS INSTRUMENTOS COINCIDINDO EM UM SÓ
CONJUNTO. TODAVIA COMO NÃO ENTRARÃO MAIS OUTROS
BAIXO TUBA E RABECÕES OS IRMÃOS NÃO DEVEM ESTUDAR
PARA TOCAR NÊSES INSTRUMENTOS. O RABECÃO DEVE SER
TOCADO COM O ARCO E NÃO COM O DEDO.

94
HARMÔNICAS

Êsses instrumentos podem continuar, porém não é para haver muitas em


cada conjunto musical; também é instrumento que deve ser regulamentado. É
necessário sempre acatar o que vem determinado em nosso HISTÓRICO E
INSTRUÇÕES PARA AS ORQUESTRAS:

AO DESEJAR ESTUDAR MÚSICA, CONSULTAR PREVIAMENTE


AO ENCARREGADO DE ORQUESTRA SOBRE QUAL
INSTRUMENTO QUE ESTÁ SENDO NECESSÁRIO NO CONJUNTO
MUSICAL, DA CONGREGAÇÃO.

ÓRGÃOS

A CONGREGAÇÃO QUE QUIZER COMPRAR DEVERÁ


APRESENTAR ESSA NECESSIDADE EM REUNIÃO MINISTERIAL, ONDE
OS SERVOS DE DEUS ANALISARÃO E DEIXAR-SE-ÃO GUIAR DA
PARTE DE DEUS SI DEVEM OU NÃO FAZER TAL COMPRA PARA QUE
TUDO REDUNDE PARA A GLÓRIA E LOUVOR AO NOME DO SENHOR.
ACEITAREMOS TAMBÉM DOAÇÕES DÊSSES INSTRUMENTOS.

Saudações em Cristo Jesus

(a) MIGUEL SPINA (b) RIZZIERI LAVANDER


Ancião Ancião

REYNALDO RIBEIRO
Secretário Geral

RR/df
3.500

95
TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1969

TÓPICO 32 - BAIXO-TUBA E RABECÕES

Conservemos a mesma deliberação já tomada. É para eliminarmos de nossas


orquestras. Todavia não oprimamos a músico algum; nem obriguemos a se
desfazer do instrumento de um momento par outro. Vamos tolerando e
aguardando até que Deus prepare outro tipo de instrumento para esses irmãos,
pouco a pouco. Baixo-tuba e Rabecão, desaparecerão de nossas orquestras.

96
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1970

ASSUNTOS EM PAUTA PARA A 4ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE


IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DAS ORQUESTRAS E
REALIZAR-SE NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM SÃO PAULO –
CAPITAL A 7 DE JUNHO DE 1970.

I- PEDIDOS DE EXAMES DE MÚSICOS DEVEM SEMPRE SER FEITOS POR


INTERMÉDIO DOS IRMÃOS ANCIÃES OU COOPERADORES DA
LOCALIDADE E COM O CONHECIMENTO DO ENCARREGADO REGIONAL.

II- CIRCULAR COM INSTRUÇÕES SOBRE BAIXO TUBA, RABECÃO, ÓRGÃOS E


HARMÔNICAS.

III- DISTRIBUIÇÃO CORRETA DAS CATEGORIAS DE INSTRUMENTO NO


CONJUNTO MUSICAL EM ENSAIOS GERAIS E REGIONAIS COMO TAMBÉM
NOS CULTOS.

IV- IRMÃOS QUE VOLTAM A TOCAR O RABECÃO NAS CONGREGAÇÕES –


INSTRUÍ-LOS A TOCAR COM O ARCO E NÃO COM OS DEDOS.

V- INTRODUÇÃO, ONDE NÃO HÁ ÓRGÃO, DADA PELA ORQUESTRA – DEVE


HAVER UNIFORMIDADE PARA TÔDAS AS CONGREGAÇÕES.

VI- INTRODUÇÃO DADA PELO ÓRGÃO – INSTRUÇÕES SÔBRE NOTAS


LIGADAS.

VII- ENTRADA DO HINO APÓS A INTRODUÇÃO – TODOS OS INSTRUMENTOS AO


MESMO TEMPO – NÃO É NECESSÁRIO INSTRUMENTO ALGUM ENTRAR
ANTES.

VIII- ENSAIOS GERAIS E PARCIAIS BEM COMO REGIONAIS – OBSERVAR


RIGORISAMENTE O HORÁRIO – NÃO PROLONGAR O ENSAIO ALÉM DO
TEMPO ESTIPULADO.

IX- CONCEITO CORRETO QUANTO AOS ENSAIOS PARCIAIS – ORIENTAR AOS


IRMÃOS MÚSICOS: NÃO É PARA APRENDER A TOCAR, MAS PARA HAVER
UNIFORMAÇÃO DO CONJUNTO – PORTANTO ESSES ENSAIOS SÃO
NECESSÁRIOS A TODOS OS MÚSICOS.

X- EXAME E APROVAÇÃO DE ORGANISTAS – OBSERVAR CERTO CRITÉRIO


EVITANDO APROVAR QUEM NÃO ESTÃO PREPARADA – DEVEM SER
OBSERVADOS OS RODÍZIOS ENTRE AS IRMÃS ORGANISTAS QUANTO AOS
DIAS DE TOCAR.

XI- FALECIMENTO DO IRMÃO AUXILIAR DE ENCARREGADO REGIONAL DE


SÃO PAULO-CAPITAL, JONAS BORGES DE SIQUEIRA, OCORRIDO A 26-4-
1970.

XII- LIBERDADE A TODOS OS IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS PARA


APRESENTAREM ASSUNTOS DE INTERÊSSES GERAIS NESTA REUNIÃO.

97
RESUMO DE ENSINAMENTOS DA 4ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE
ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL, REALIZADA NA
CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO-CAPITAL A 7 DE JUNHO
DE 1970.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se às 9,00 horas esta reunião, entoando-


se um hino, após o que buscou-se a face do Senhor em oração.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: II Samuel 1:17/27


“O PRANTO DE DAVID POR SAUL E JÔNATAS”

Acerca de David testificava Deus dizendo: “Achei a David, meu servo,


homem que executará o intento do meu coração!” Bem aventurados os que forem
julgados fieis para isso. Saul foi infiel. Também foi tomado de ciúmes pelo lugar,
pelo trono. Mas Deus já o havia dado a seu companheiro, melhor do que ele.
Saul, vendo o bem que Deus fazia para o povo, por meio de David,
enciumou-se e ficou cuidadoso quanto a sua posição. Diria êle: “Temo que David
ainda tome o trono.” Mas não deveria ter êsse sentimento, pois pela mão daquele
moço veio a paz.
Doeg, o Idumeo, fazia Saul pensar que David queria tomar seu lugar. Mas
Jônatas amou a David: O filho do rei, o herdeiro que iria ficar no lugar de seu pai,
viu que pelo Espírito Santo iria ser feita libertação e o povo ia ser abençoado.
Tirou sua capa e a deu a David, como que significando: “O trono é teu!” O Espírito
Santo indicava que isso vinha de Deus.
Esse é o Espírito de Cristo. Pela caridade de Deus alcançaremos a vida
eterna.
David fugiu do rei. Venceu a muitos inimigos, mas o rei queria destruí-lo.
Entretanto David muitas vezes poupou a vida de Saul, a quem chamava de “Rei,
meu senhor!”
O espírito de inveja estava em Doeg. Isto o fazia até mentir para os irmãos.
Mas Saul mesmo chegou a confessar a David: “Eu sei que o reino será firme em
tua mão!”
Saul dizia a Jônatas seu filho que êste estava trabalhando contra sua própria
posição. Mas o filho respondia que não podia lutar contra o conselho de Deus. O
Espírito de Cristo estava em David, que amava a seus inimigos.
Procuremos entender isso. Dizia a David em seu pranto: “Não publiqueis
nas ruas de Asquelom, e não saltem de prazer e alegria as filhas dos incircuncisos.
(Eram as mulheres que festejavam as vitórias dos exércitos.)
“Saul e Jônatas, tão amados!” Era o que saia da boca de David em seu
pranto. Na boca do povo de Deus e do servo de Deus estará a palavra do amor.
Com o amor firmarás tua posição até à morte.
“Vós, filhas de Israel, chorai por Saul! Angustiado estou por tí, Jônatas”
Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres!” Dizia também:
“Tu, que deverias reinas em lugar de teu pai, tanto me amaste que me deste até
tua capa!” Assim David honrava e respeitava a memória do justo.
98
Seja humilda, seja santo, seja desprendido, seja reto, e sua memória ficará
entre todos. “A memória do justo é abençoada por Deus.” Quando você fôr
embora, quando partir desta terra, os músicos terão saudades de você. Mas
debaixo do violento o povo geme!
Quando Deus coloca lá na frente a um santo, todos se alegram.
Existe um amor maior do que o amor a posições, irmãos e irmãs: É aquela
afeição santa que perdôa tudo! E nos faz chorar uns pelos outros!
Pela posição os homens desta terra lutam e se ferem com a espada; mas em
nosso meio não é assim. Temos que nos honrar e nos considerar uns aos outros.
Considerar os outros superiores a nós mesmos.
Sabe Deus o que está reservado para algum que está aqui! Seja humilde e
manso e Deus levantará sua cabeça sôbre o povo. E o povo está enxergando que
em você está o Espírito de Deus.
Basta que não sofra o povo – Soframos nós!

IRMÃOS ANCIÃES JORGE COURI E JOÃO SANTIN NA


PRESIDÊNCIA DOS ENSAIOS NO BRÁS – APRESENTAÇÃO DÊSTES
SERVOS NESTA REUNIÃO:
Na reunião ministerial de 3 de Junho do corrente ano, em São Paulo, o
Senhor tem confirmado sejam colocados os irmãos anciães Jorge Couri e João
Santin para presidirem os ensaios gerais no Brás e o ensaio que se realiza uma vez
por mês, também na Congregação do Brás, de que participam os encarregados
regionais e auxiliares da Capital, colaborando também nos ensaios regionais que
se realizam cada dois meses nesta cidade e arredores.

ASSUNTOS EM PAUTA PARA ESTA REUNIÃO

I- PEDIDOS DE EXAMES DE MÚSICOS DEVEM SEMPRE SER


FEITOS POR INTERMÉDIO DOS IRMÃOS ANCIÃES OU
COOPERADORES DA LOCALIDADE E COM O
CONHECIMENTO DO ENCARREGADO REGIONAL.
Tal determinação consta de nosso Histórico e Instruções sobre as
Orquestras nas Congregações. Sempre tem sido observado isso. Mas
apresentamos novamente o assunto por causa dos novos no cargo.
Na capital de São Paulo os pedidos devem ser levados aos irmãos anciães
Jorge Couri e João Santin. Êstes os apresentarão na reunião mensal dos
encarregados regionais. Quem se sentir em atender irá; sem preferências ou
distinções. Tudo dentro da ordem e do querer de Deus, para glória de Seu santo
nome!

II- CIRCULAR COM INSTRUÇÕES SOBRE BAIXO TUBA,


RABECÃO, ÓRGÃOS E HARMÔNICAS.
Esta circular foi distribuída por ocasião da reunião geral de ensinamentos
deste ano. Alguns esclarecimentos são dados nesta reunião de encarregados
regionais: Os irmãos que tocavam baixo tuba e rabecão e, em atendimento à
99
circular anterior passaram a tocar outro instrumento, não convém venderem o
atual instrumento e voltar ao baixo tuba ou rabecão.
Sôbre o baixo vertical não há impedimento algum de ser levado a outras
congregações. A circular mencionou somente o baixo tuba, que não é conveniente
seja levado a outras congregações, a fim de se evitar excesso dêsses instrumentos
em um só conjunto musical.
As harmônicas podem ser levadas a outras congregações. Nas há
inconvenientes.

III- DISTRIBUIÇÃO CORRETA DAS CATEGORIAS DE


INSTRUMENTOS NO CONJUNTO MUSICAL EM ENSAIOS
GERAIS E REGIONAIS COMO TAMBÉM NOS CULTOS.
É boa cousa a distribuição por ordem das categorias, para melhor
harmonização.
É aconselhável os encarregados regionais e os locais orientarem os músicos
quanto à distribuição correta.

IV- IRMÃOS QUE VOLTAM A TOCAR RABECÃO NAS


CONGREGAÇÕES – INSTRUÍ-LOS A TOCAR COM O ARCO E
NÃO COM OS DEDOS.
Tanto os que continuaram tocando o rabecão como os que voltam a tocar:
Convém que todos obedeçam. O rabecão toca-se com o arco.
Rabecão tocado com os dedos é para outro gênero de conjunto musical. Não
é apropriado para nosso meio.

V- INTRODUÇÃO ONDE NÃO HÁ ÓRGÃO, DADA PELA


ORQUESTRA – DEVE HAVER UNIFORMIDADE PARA TÔDAS
AS CONGREGAÇÕES.
Para onde não há órgão, ficou deliberado nesta reunião que a orquestra
inteira dará a introdução, cada instrumento em sua posição, tocando-se as quatro
partes do hino e não só o soprano. A orquestra deve procurar tocar a introdução
com suavidade. Entretanto, tudo é relativo: Não é isto uma deliberação inflexível.
Em Congregações onde só há uns poucos instrumentos, é lógico que precisam
tocar só o soprano, se assim julgarem necessário. Tudo tem que ser examinado e
considerado.

VI- INTRODUÇÃO DADA PELO ÓRGÃO – INSTRUÇÕES SOBRE


NOTAS LIGADAS.
Há diferenças entre técnica de instrumentos. A técnica do órgão é diferente
da do piano. É erro dar introdução no órgão como se fosse piano. Dada por essa
maneira a instrução sairá desligada.
No piano fere-se a nota e o som desta vai desaparecendo.
No órgão fere-se a nota e o som continua indefinidamente.
Podemos então adotar a seguinte orientação para as introduções no órgão:

100
MÃO DIREITA: A mão direita toca o soprano. Não se pode ligar, pois
preciso ser dado destaque. Separar um som do outro para evidenciar cada nota,
mesmo que as notas se repitam. Para que a melodia sôe bem clara, compreensível.
MÃO ESQUERDA: A mão esquerda pode-se libar. Mas para o
acompanhamento não ficar muito monótono, faz-se uma pequena e ligeira
desligação, quase imperceptível, mas que produz efeito agradável. Como exceção
há acompanhamento que exigem destaque para uma melhor interpretação.
A introdução deve ser dada sem o contralto. Assim a melodia é mais clara.
Os órgãos que possuem dois teclados geralmente têm o soprano e o contralto
bastante fortes. Se tocarmos com contralto, a introdução poderá sair um tanto
gritante. E mesmo para qualquer tipo de órgão: Dando-se a introdução sem o
contralto, fica mais fácil para ligar e a dedilhação se simplifica.

VII- ENTRADA DO HINO APÓS A INTRODUÇÃO – TODOS OS


INSTRUMENTOS AO MESMO TEMPO – NÃO É NECESSÁRIO
INSTRUMENTO ALGUM ENTRAR ANTES.
É necessário exortar aos encarregados de orquestras e estes exortarem aos
músicos: Após a introdução, e após as pausas no percurso do hino, não entrar
instrumento algum antes dos demais. Todos devem entrar ao mesmo tempo. É
musicalmente errado algum instrumento entrar antes. O exemplo deve ser dado
pelo próprio encarregado de orquestra, que deve entrar junto com a orquestra. Os
tempos musicais são baseados na matemática e os compassos não podem sobrar
nem faltar. O preenchimento de cada compasso tem que ser exato. Ensaiemos
nossas orquestras a terem esta habilidade de entrar em conjunto simultaneamente.

VIII- ENSAIOS GERAIS E PARCIAIS BEM COMO REGIONAIS –


OBSERVAR RIGOROSAMENTE O HORÁRIO – NÃO
PROLONGAR O ENSAIO ALÉM DO TEMPO ESTIPULADO.
Duas horas de ensaio são suficientes.
Temos que observar tanto o início do ensaio, quanto ao horário, como o
término. Se termina no horário certo, todos os músicos ficam satisfeitos. Se
prolongamos, há descontentamento e desinteresse. Muitos começam a faltar aos
ensaios. Os ensaios parciais geralmente são realizados à noite. Não convém passar
das vinte e uma horas, ou no máximo até vinte e uma horas e trinta minutos.
Os ensaios feitos antes do culto devem terminar com tempo para que os
irmãos músicos tomem lanche. Não convém prolongar o ensaio até alguns
minutos próximo do culto, pois os músicos, necessitando sair, quebram a ordem.
São exortados também os encarregados regionais a procurarem ser mansos.
Que não haja encarregados regionais violentos. Os inflexíveis, duros, entristecem
aos irmãos músicos e acabam ficando antipatizados. Procuremos, dentro da
mansidão, agir com amor, sem nunca nos alterarmos.

101
IX- CONCEITO CORRETO QUANTO AOS ENSAIOS PARCIAIS –
ORIETAR AOS IRMÃOS MÚSICOS: NÃO É PARA APRENDER A
TOCAR, MAS PARA HAVER UNIFORMIZAÇÃO NO CONJUNTO
– PORTANTO ESSES ENSAIOS SÃO NECESSÁRIOS A TODOS OS
MÚSICOS.
Compete-nos aconselhar aos músicos sobre isso, ganhando-os pelo amor.
Não por exigência. Há um Deus que trabalha em nosso meio e opera nos corações.
Pela mansidão dos Encarregados de Orquestra, até os rebeldes se modelarão.

X- EXAME E APROVAÇÃO DE ORGANISTAS – OBSERVAR CERTO


CRITÉRIO, EVITANDO APROVAR QUEM NÃO ESTÁ
PREPARADA – DEVEM SER OBSERVADOS OS RODÍZIOS
ENTRE AS IRMÃS ORGANISTAS QUANTOA OS DIAS DE
TOCAR.
Não deve haver proteção com referência a examinar e aprovar irmãs
organistas. As que ainda não estão preparadas que se preparem melhor. E
mediante tese, as organistas que ainda não prestaram exame podem tocar até
estarem aptas. E para as já aprovadas é bastante útil o rodízio. Por ele todas tem
seu dia de tocar. O que deve ser observado com diligência.

XI- FALECIMENTO DO IRMÃO AUXILIAR DE ENCARREGADO


REGIONAL DE SÃO PAULO – CAPITAL, JONAS BORGES DE
SIQUEIRA, OCORRIDO A 26 DE ABRIL DE 1970.
No dia 26 de abril de corrente ano o Senhor recolheu para o repouso eterno
o irmão Jonas Borges de Siqueira, Auxiliar de Encarregado Regional desta
Capital; fôra colocado por Deus nesse cargo no dia 1º de junho de 1969.

XII- SOBRE A PRESENÇA E MANIFESTAÇÃO DE DEUS EM MEIO


AOS MÚSICOS.
Têm os encarregados de orquestra que se manter dentro, não só da parte
musical como principalmente da parte espiritual. Para haver virtude nos ensaios
musicais. Apeguemo-nos a Deus. A maioria dos músicos já domina a melodia do
hino. Mas temos que apresentar aos músicos, quando Deus nos dá a consideração
quanto às palavras da poesia. E Deus irá abençoando. Também quanto ao assunto
e andamento: O assunto pode indicar o tipo de andamento. Cada Encarregado
deve se consagrar ao Senhor e Deus se manifestará mais e mais. Temos que
considerar cada músico como um servo de Deus. Em certos ensaios o Senhor tem
até manifestado o Espírito Santo em meio aos músicos ao tocarem.
A virtude é como o fio positivo. A parte musical como o fio negativo.
Havendo 40% de músico e 60¨de espiritualidade em nós, tudo irá bem. Convém
também insistirmos bastante sobre a divisão correta de cada hino. Quanto a
ensaiar, há músicos que acham que sabem o suficiente e portanto não precisam de
ensaio. Mas o ensaio é necessário. Para haver conjunto e para nos mantermos
dentro da espiritualidade. Para que sejam também corrigidas falhas na orquestra,
observadas durante os cultos. E para nos mantermos dentro da humildade.
102
Nos ensaios parciais procurem os encarregados de orquestra fazer ensaios
de introduções com todo o conjunto. A introdução é para dar a tonalidade do hino
e não para ensinar a melodia à irmandade, pois esta já a conhece. Na introdução
já se procura estabelecer o andamento do hino. Nem rápido demais, nem muito
vagaroso. Andamento moderado.
Em certos conjuntos musicais onde há poucos instrumentos da categoria
que toca o soprano, o encarregado de orquestra poderá destacar mais instrumento
para esta parte, com o fim de reforçar a parte do canto e tornar a melodia do hino
mais clara.

XIII- APRESENTAÇÃO DE ENCARREGADO REGIONAL E


AUXILIARES.
Novo encarregado regional e auxiliares Deus tem preparado durante este
ano. São apresentados nesta reunião os que se achavam presentes e outros pelo
nome, como sejam:

ENCARREGADO REGIONAL:
JOÃO B. CARVALHO FILHO – REGIÃO POÇOS DE CALDAS E Minas Gerais

AUXILIARES DE ENCARREGADOS REGIONAIS:


MIGUEL DAMSO DOS SANTOS – VALE DO RIBEIRA - E. S. Paulo
JOSÉ ALVES DOS SANTOS – VICENTE DE CARVALHO - E. S. Paulo
ALFEDRO ROBERTI – SÃO VICENTE - E. S. Paulo
ANTERO CRISPIM - CUBATÃO - E. S. Paulo

ENCERRAMENTO: Encerrou-se a reunião às 13,00 horas com oração.

103
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1971

ASSUNTOS EM PAUTA PARA A 5ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE


ENCARREGADOS REGIONAIS

1- IRMÃOS MÚSICOS NÃO CONVÉM TEREM TELEVISÃO.

2- IRMÃOS QUE LECIONAM MÚSICO – ESTAREM SUFICIENTEMENTE


PREPARADOS, QUANDO POSSÍVEL, PARA PODER ENSINAR. (7/9/70)

3- ESTUDO DA MÚSICA PELO MÉTODO DE DIVISÃO E PELO MÉTODO DO


INSTRUMENTO. (S.P. 7/9/70)

4- PONTOS A CONSIDERAR AO SE REALIZAREM EXAMES. (S.P. 7/9/70)

5- IRMÃO ENCARREGADOS REGIONAIS E ENCARREGADOS DE ORQUESTRA,


SENDO POSSÍVEL, PROSSEGUIREM NO ESTUDO DA MÚSICA – GRANDE
UTILIDADE PARA A PRÓPRIA PESSOA E PARA O CONJUNTO MUSICAL.
(Apuc.27/1/71)

6- ACONSELHAR OS MÚSICOS A PROSSEGUIR NOS ESTUDOS APÓS A


APROVAÇÃO NO EXAME. (S.P. 7/9/70)

7- MENORES QUE TOCAM EM REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES MAS


NÃO SE BATIZAM APÓS COMPLETAR DOZE ANOS DE IDADE. (S.P. 7/12/70)

8- JOVEM MÚSICO QUE AINDA NÃO SE BATIZOU NÃO PODE FAZER PARTE
DE ORQUESTRA DE CULTOS DE ADULTOS. (Barretos-Ata S.P. 7/12/70)

9- EXAME DE OFICIALIZAÇÃO DE MÚSICOS – É NECESSÁRIA A PRESENÇA


DO ANCIÃO. (S.P. 1/3/71)

10- ENCARREGADOS LOCAIS PARTIPAREM DE ENSIAOS E EXAMES LOCAIS.


(Apuc.27/1/71)

11- CONDIÇÕES DO CANDIDATO A EXAME MUSICAL – CARTA ASSINADA


PELO ANCIÃO OU COOPERADOR E PELO ENCARREGADO DE ORQUESTRA
LOCAL. (Apuc.27/1/71)

12- ACORDEON E VIOLINO – MÚSICO QUE MUDAR PARA ESTAS CATEGORIAS,


ESTUDAR MÉTODO E SUBMERTER-SE A NOVO EXAME – NÃO É
NECESSÁRIO NOVA OFICIALIZAÇÃO. (Apuc. 27/1/71)

13- BATISMOS, SANTA-CEIAS E REUNIÕES PARA A MOCIDADE, NA


LOCALIDADE É INDISPENSÁVEL A PRESENÇA DO ENCARREGADO DE
ORQUESTRA OU REGIONAL. (Apuc. 27/1/71)

14- CONVITES PARA REALIZAR ENSAIOS – NÃO SE MOVER SÓ POR CONVITES,


MAS QUANDO ENVIADOS POR DEUS E APÓS TER SIDO APRESENTADO EM
REUNIÃO. (S.P.6/7/70)

15- OBRA NÃO OFICIALIZADA – NÃO COLOCAR ORQUESTRA ANTES.


(S.P.4/1/71)
104
16- ENSAIAR HINOS DE FUNERAL ANTES OU DEPOIS DO CULTO COM A
IRMANDADE. (Assunto constante do resumo de ensinamentos de 1971)

17- HONRARIAS DA ORQUESTRA A COOPERADORES E DEMAIS IRMÃOS.


(Assunto constante do resumo de ensinamentos de 1971)

18- RESPIRAÇÃO ENTRE UMA ESTROFE E OUTRA – CRITÉRIO CORRETO.


(S.P.1/3/71)

19- HINOS 70 E 402 – QUESTÃO DE ANDAMENTO.

20- COMPRA DE INSTRUMENTOS PARA MÚSICOS POBRES E SEM CONDIÇÕES


DE ADQUIRI-LOS. (S.P. 7/12/70)

21- ÚLTIMO HINO (DO SILÊNCIO) – SÓ UM VERSO.

DF/G. CONGREGAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO.


SP.6/6/1971 A 6 DE JUNHO DE 1971.
500.

105
ATA DA 5ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS,
REALIZADA NA CADA DE ORAÇÃO DO BRÁS, À RUA VISCONDE DE
PARNAÍBA Nº 1616, NO DIA 6 DE JUNHO DE 1971.

Às 9,00 noras iniciou-se esta reunião EM NOME DO SENHOR JESUS com


oração.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Salmo 133 - “A EXCELÊNCIA DO AMOR


FRATERNAL”.

ASSUNTOS EM PAUTA

1- IRMÃOS MÚSICOS NÃO CONVEM TEREM TELEVISÃO


O assunto foi tratado em reunião geral anual de todos os irmãos Anciães,
Diáconos e Cooperadores, de 1971. Ficou deliberado exortar aos irmãos músicos
para, dentro do possível, atender a este ensinamento, pedindo forças ao Senhor
para desfazer-se da televisão. Não estamos impondo, mas apenas aconselhando.
Os irmãos Encarregados de orquestra e os Regionais convém serem os primeiros
a atender a isto, para darem o exemplo aos demais músicos. Estamos certos de
que Deus abençoará grandemente aos que atenderem.

2- IRMÃOS QUE LECIONAM MÚSICA – ESTAREM


SUFICIENTEMENTE PREPARADOS, QUANDO POSSÍVEL,
PARA PODER ENSINAR.
Quem leciona música deve saber suficientemente para poder ensinar. Tais
irmãos devem ser orientados pelos Encarregados Regionais, Auxiliares e
Encarregados de Orquestra sobre o que será pedido nos exames. É uma
necessidade básica pô-los a par dos critérios para exame que estamos adotando:
A IDADE E CAPACIDADE DE CADA ALUNO – OS MÉTODOS DE
TEORIA, DIVISÃO E PARA O INSTRUMENTO, O HINÁRIO. Enfim, tudo o
que é interessante para o maior aproveitamento possível de cada aluno e, portanto,
melhor exame e mais aprovações. Quem desejar aprender música com professores
estranhos a nossa fé também pode. Não há inconveniente algum.

3- ESTUDO DA MÚSICA PELO MÉTODO DE DIVISÃO E PELO


MÉTODO DO INSTRUMENTO.
Tem-se notado, ao examinar irmãos candidatos a ingressar na orquestra que
muitos aprenderam a tocar só pelo hinário, sem haver estudado teoria musical,
método Bona de divisão, e método do instrumento.
É um assunto que tem de ser analisado. Não é útil para a orquestra nem para
os próprios músicos permitir que isso continue. Por outro lado, não se pode exigir
de todos o estudo adequado.
Convém então, com a ajuda do Senhor, adotar o seguinte critério:

106
I- PARA IRMÃOS JOVENS E CAPACITADOS: EXIGE-SE O
ESTUDO PELO BONA, PELO MÉTODO DO INSTRUMENTO E
PELO HINÁRIO.
II- PARA IRMÃOS UM TANTO IDOSOS E DE CAPACIDADE
REDUZIDA: ACEITA-SE PARA EXAME O QUE PUDEREM
APRESENTAR (TAIS CASOS RAROS E LIMITADOS).

Usando estes dois critérios atingiremos ambos os objetivos que são:


a) Acrescentar à orquestra elementos com boa base musical;
b) Não empregar rigor demasiado, usando antes de certa tolerância,
segundo temos aprendido dos servos que nos precederam na obra
musical.

Quanto ao método para divisão, o de PASCHOAL BONA difundiu-se em


nosso meio, mas os irmãos são livres, se desejarem estudar por outro método. (Há
o Vicente Aricó, que é recomendável por ser completo).

4- PONTOS A CONSIDERAR AO SE REALIZAREM EXAMES.


O Encarregado Regional ou Auxiliar, antes de dar início a um exame leve
em consideração os seguintes pontos:
1º- A NECESSIDADE QUE A LOCALIDADE TEM DE MÚSICOS.
2º- A CONVENIÊNCIA DE DETERMINADAS CATEGORIAS DE
INSTRUMENTOS.
3º- A IDADE DO CANDIDATO A SER EXAMINADO, BEM COMO
SUA CAPACIDADE.
4º- ADOTAR O CRITÉRIO DAQUILO QUE IRÁ EXIGIR NO EXAME.

A complacência demasiada prejudica a orquestra. Mas temos que lembrar


também que nunca podemos abater a um músico, deixando completamente
recusado. A chance é necessária.
Dá-se oportunidade ao candidato, mas com a condição de ele continuar a
estudar. Quanto ao Bona, costuma-se sempre pedir até à lição número 98. Pode-
se requerer do músico uma prestação de exame ao tipo do que se requer para as
irmãs organistas.
Tenhamos então sempre em mente os pontos que, convém sejam
considerados, para cada localidade.
Há irmãos de idade que querem servir a Deus na parte musical; mas sua
mente, cansada, não assimila as lições. Ao examiná-lo, perdoemos seus erros e
aceitemos o pouco que puderem apresentar. Outros, devido ao excesso de trabalho
e vida extremamente sacrificada, não conseguem melhor aproveitamento dos
estudos da música para fazer um bom exame. Tratemos também a estes com
particular atenção, não exigindo muito, e procurando aprová-los com o que
puderem apresentar.

107
5- IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS E ENCARREGADOS
DE ORQUESTRAS, SENDO POSSÍVEL, PROSSEGUIREM NO
ESTUDO DA MÚSICA – GRANDE UTILIDADE PARPA A
PRÓPRIA PESSOA E PARA O CONJUNTO MUSICAL.
Muito útil será para o encarregado de orquestra estudar um pouco de teoria,
para poder instruir aos demais músicos nos ensaios. É importante estudar um
pouco mais. Quem assim o faz terá muito mais recursos. Há tantos pontos sobre
a divisão, o andamento etc. que necessitam ser ensinados à orquestra. E de que
forma o encarregado ensinará, se não aprendeu para si próprio? Portanto, quem se
aplicar a estudar um pouco mais, encontrará a ajuda de Deus e Suas bênçãos.

6- ACONSELHAR OS MÚSICOS A PROSSEGUIREM NOS ESTUDOS


APÓS A APROVAÇÃO NO EXAME.
O servo de Deus que atendia à parte musical (que já dorme no Senhor)
sempre recomendava aos irmãos músicos continuarem os estudos após serem
aprovados no exame. Para benefício do conjunto musical e para o benefício
individual de cada músico. Isto convém recomendarmos ao realizar exames.

7- MENORES QUE TOCAM EM REUNIÕES PARA JOVENS E


MENORES MAS NÃO SE BATIZAM APÓS COMPLETAR DOZE
ANOS DE IDADE.
Apesar de constar este ensinamento de resumos anteriores, o ensinamento
que temos é que devemos deixar à cargo do Senhor tais casos, pois ó Ele pode
operar nos corações, fazendo os jovens sentir o despertamento para o batismo.
Como também Deus pode tirar do coração do jovem o prazer e o interesse de estar
na orquestra, se sua intenção não for a de servir a Deus. (Tal jovem se afasta por
si só, não havendo necessidade de intervirmos).
Há meninos que tocam na reunião para jovens e menores que, quando foram
colocados, se esforçavam, e tudo corria bem, tendo eles um comportamento
exemplar. Porém após os dez ou doze anos, começam com peraltagens. O
encarregado de orquestra peça ao irmão Ancião ou Cooperador para que os
exortem, com conselhos dentro do amor de Deus, na presença dos pais. Fazendo-
os entender que devemos recusar convites de amigos e colegas para participar das
atrações deste mundo.

8- JOVEM MÚSICO QUE AINDA NÃO SE BATIZOU NÃO PODE


FAZER PARTE DE ORQUESTRA DE CULTOS DE ADULTOS.
Jovens músicos ainda não batizados podem tocar nas reuniões para jovens
e menores. Mas nos cultos de adultos não podem. Se, em alguma localidade haja
na orquestra músicos ainda não batizados, é necessário colocarem-se dentro deste
ensinamento que o Senhor nos tem dado desde longa data. O músico jovem que
ainda não é batizado tem a oportunidade de ir tocando nas reuniões de jovens e
menores somente. E, quando se batizar passará a tocar nos cultos de adultos. Não
podemos fazer acepções e nem fugir disto que o Senhor nos tem dado há tanto
tempo.
108
9- EXAME E OFICIALIZAÇÃO DE MÚSICOS – É NECESSÁRIA A
PRESENÇA DO ANCIÃO.
Consta do Histórico e Instruções para as Orquestras a orientação de que
deve estar sempre um Ancião presente aos exames de candidatos a ingressar na
orquestra. Assim, após a aprovação, será feita a oficialização com oração e os
conselhos que Deus trouxer diante. Quanto à apresentação dos músicos à
irmandade, poderá ser feita pelo ancião local ou pelo cooperador. Embora todos
saibam disso, é importante lembrar sempre esta parte.
Sempre que um irmão encarregado regional encaminhar carta com pedido
de exame, tal carta deverá vir assinada pelo ancião local ou que atenda a região,
pelo próprio encarregado regional e o de orquestra.

10- ENCARREGADOS LOCAIS PARTICIPAREM DE ENSAIOS E


EXAMES LOCAIS.
É necessário que os encarregados locais presenciem aos ensaios feitos pelos
regionais, para poderem observar o modo de reger, procurando desenvolver-se em
tudo, atualizando-se nos conhecimentos. Também nos exames devem estar
presentes para ficar a par dos resultados.

11- CONDIÇÕES DO CANDIDATO A EXAME – CARTA ASSINADA


PELO ANCIÃO OU COOPERADOR E PELO ENCARREGADO DE
ORQUESTRA LOCAL.
A condição indispensável é que o irmão tenha o temos de Deus. Depois
deve estar preparado musicalmente. Então o encarregado de orquestra o poderá
apresentar para exame, com carta assinada pelo ancião, cooperador, encarregado
regional e pelo próprio encarregado de orquestra. Este deve verificar que o aluno
tenha atingido pelo menos a lição número 90 do método de divisão P. Bona e
tenha capacidade para tocar o instrumento. Não é conveniente aceitar quem se
baseia na prática; mesmo que o encarregado de orquestra esteja presente ao exame
é necessária a carta.
Irmãos que tocam a título de oportunidade há muitos anos, se estão em
condições de passar pelo exame convém que o façam, e se não estão, temos que
tolerá-los.

12- ACORDEON E VIOLINO – MÚSICO QUE MUDAR PARA ESTAS


CATEGORIAS, ESTUDAREM MÉTODO E SUBMETEREM-SE A
NOV EXAME – NÃO É NECESSÁRIA NOVA OFICIALIZAÇÃO.
Sempre há os que pretendem mudar de categoria de instrumento. Antes de
mais nada é preciso que o encarregado de orquestra seja consultado e verifique se
é vantajosa para a orquestra essa troca. O melhor seria não haver troca. Só em
casos necessários.
No caso de a troca ser aprovada e o instrumento escolhido for o acordeon
ou o violino é indispensável que o músico estude tais instrumentos pelos métodos
desses próprios instrumento e que se submeta a novo exame. Quem puder estudar

109
com professor, seja nosso irmão na fé ou não, obterá bastante vantagem e
adquirirá bons conhecimento musicais.
Sabemos que, na troca de instrumentos de categoria semelhante, não há
desses problemas, mas acordeon e violino requerem muito estudo.

13- BATISMOS, SANTAS CEIAS E REUNIÕES PARA A MOCIDADE


NA LOCALIDADE, É INDISPENSÁVEL A PRESENÇA DO
ENCARREGADO DE ORQUESTRA OU REGIONAL.
O primeiro a estar presente nesses dias deve ser o encarregado de orquestra,
para orientar aos músicos e colocar tudo em ordem; não deve ausentar-se de sua
congregação, em tais ocasiões, em hipótese alguma. Seu zelo e senso de
responsabilidade devem se manifestar diante de todos. Havendo encarregados de
orquestras de outras localidades, o encarregado local ofereça a regência, pois
assim se estará fazendo o que nos recomenda a palavra de Deus, para nos
honrarmos uns aos outros.

14- CONVITES PARA REALIZAR ENSAIOS – NÃO SE MOVER SÓ


POR CONVITES MAS QUANDO ENVIADOS POR DEUS E APÓS
TER SIDO APRESENTADO EM REUNIÃO.
Os irmãos encarregados regionais e seus auxiliares, como servos de deus,
não devem se mover para atendimentos de ensaios só por ter recebido convite;
não nos devemos deixar levar pelo entusiasmo. Movamo-nos quando Deus nos
faz sentir de ir, após ter sido aprovado pelo Senhor em reunião.

15- OBRA NÃO OFICIALIZADA – NÃO COLOCAR ORQUESTRA


ANTES.
Como a obra não é oficializada, não convém ter ainda orquestra. É
aconselhável, em tais casos, que o cooperador exponha ao irmão ancião que
atende a região, o assunto. Oficializando-se a obra, pode-se colocar a orquestra,
quando Deus preparar.

16- ENSAIAR HINOS DE FUNERAL ANTES OU DEPOIS DO CULTO


COM A IRMANDADE.
Os irmãos anciães e cooperadores, de comum acordo com o irmão
encarregado de orquestra, em cada congregação, poderão periodicamente fazer
com que a irmandade ensaie os hinos de funeral, antes ou após o culto, conforme
melhor convier. Isto é necessário, pois sendo hinos que não são chamados nos
cultos regulares, muita irmandade nova desconhece sua melodia. E, em serviços
de funeral há dificuldade no cantar.
Ensaia-se com a orquestra para que se aprendam as melodias desses hinos.
E em seguida sem a orquestra, só em vozes, para que a irmandade possa aprender
bem. Deve-se cantar em voz baixa, e se for mais fácil para a irmandade, pode-se
também baixar a tonalidade do hino.

110
17- HONRARIAS DA ORQUESTRA A COOPERADORES E DEMAIS
IRMÃOS.
Há cooperador que espera que a orquestra o vá buscar lá fora para ao som
de músicos, entrar na congregação para abrir o culto. Quem fez isso que não o
repita, pois os hinos são para louvarmos ao santo nome de Deus. Da mesma forma,
se há encarregados de orquestra que, ao virem anciães de outras localidades,
tocam mais do que um verso hino final, dos músicos, saibam que também isto é
honraria humana. Não procedam mais assim. Todo o louvor e glória devem ser
tributados ao Senhor.

18- RESPIRAÇÃO ENTRE UMA ESTROFE E OUTRA – CRITÉRIO


CORRETO.
Um certo espaço de silêncio, como uma respiração, deve ser dado entre uma
estrofe e outra. Tal espaço será fundido com uma pausa se esta se apresentar no
fim do hino. É suficiente o intervalo de aproximadamente um tempo.

19- COMPRA DE INSTRUMENTOS PARA MÚSICOS POBRES E SEM


CONDIÇÕES DE ADQUIRI-LOS.
Há casos de irmãos que estudam música até ao grau de ingressar na
orquestra e que não conseguem reunir condições para a compra do próprio
instrumento, dada a extrema pobreza. Quando tais casos se apresentarem em nossa
orquestra, deixemo-nos guiar da parte do Senhor. Se formos movidos por Ele a
tomar providências para a compra do instrumento e oferecer a tais irmãos,
obedeçamos a Deus. Mas temos que ensinar também a esses irmãos a depender
de Deus, orando a Ele e empregando a fé, esperando que o Senhor, que lhes pôs
o desejo de servi-lo no ministério musical, faça a obra completa, preparando
também o instrumento. Deus já tem feito isso para inúmeros de entre os músicos.
“Meu é o ouro e minha é a prata, diz o Senhor”. Estes são os conselhos que nos
convém para tais casos.

20- INSTRUMENTOS PRETENCENTES AO PATRIMÔNIO DA


CONGREGAÇÃO E EMPRESTADOS AOS MÚSICOS – DEVEM
SER DEVOLVIDOS EM CASO DE MORTE OU QUEBRA DE
FIDELIDADE A SÃ DOUTRINA.
Há músicos que tocam com instrumentos que pertencem à Congregação.
Devem zelar pela sua conservação, custeando qualquer despesa ou reforma
necessária. E em caso de morte do músico, o instrumento deve ser infalivelmente
devolvido à Congregação. Da mesma forma, se o músico se desvia ou apresenta
quebra de fidelidade à são doutrina: É deve dele ou dos familiares devolver
prontamente o instrumento ao patrimônio da Congregação.

21- ÚLTIMO HINO DO SILÊNCIO – SÓ UM VERSO.


A orquestra deve tocar um só hino do silêncio, isto é, um só verso. Tal
deliberação é antiga. Há muito tempo Deus fez sentir que assim se faça. E
devemos todos obedecer.
111
ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião com oração de agradecimentos a
Deus, às 13,00 horas.

SP.
300

112
RESUMO DE ENSINAMENTOS DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE
ORQUESTRA DA CAPITAL DE SÃO PAULO, REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS A 22 DE AGOSTO DE 1971.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com oração. Achavam-


se presentes, entre anciães e demais servos, encarregados de orquestras e
organistas, ao todo 240 pessoas. Às 14,00 horas teve início à reunião.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA – Salmo 133 “A EXCELÊNCIA DO AMOR


FATERNAL”

ASSUNTOS EM PAUTA

1- CANDIDATOS QUE SE APRESENTAM PARA EXAME É


NECESSÁRIO ESTAREM DEVIDAMENTE PREPARADOS –
PRUDÊNCIA QUE DEVEM TER OS IRMÃOS QUE LECIONAM.
É necessário o candidato estar preparado para o exame. Este cuidado devem
ter os irmãos que lecionam música. Se o candidato não sabe quase nada, não o
apresentem. Exige-se, no pedido de exame, carta assinada pelo ancião ou
cooperador e pelo encarregado de orquestra. Convém o encarregado de orquestra
certificar-se se, de fato, os candidatos estão preparados. É preciso também que o
que leciona, saiba o que vai lecionar. Quem ensina procure melhorar seus
conhecimentos para proveito dos alunos. E os que vão estudar, procurem quem
tenha capacidade para ensinar.

2- PEDIDOS DE EXAMES – PARA SE EVITAR ACÚMULO DE


CANDIDATOS A SEREM EXAMINADOS É CONVENIENTE
CADA LOCALIDADE PEDIR EXAME PARA SEUS PRÓPRIOS
CANDIDATOS.
Que cada localidade solicite exame para seus próprios músicos. Sem
englobá-los com os das localidades circunjacentes. Isso evita que os irmãos
examinadores tenham que ficar por muitas horas fazendo exame. O cansaço, tanto
da parte dos examinadores como dos músicos que ficam à espera, pode influir
negativamente e o exame não será perfeito.

3- EXAMES PARA ORGANISTAS – EM CADA PEDIDO DE EXAME


QUE AS CONGREGAÇÕES APRESENTAREM, É NECESSÁRIO
ESCLARECER SE HÁ TAMBÉM IRMÃS ORGANISTAS A SEREM
EXAMINADAS – PARA QUE HAJA O COMPARECIMENTO DAS
IRMÃS EXAMINADORES.
Há o teste para as irmãs organistas no Brás, periodicamente; mas não é
exame. As organistas aprovadas nesses testes não podem cessar de estudar
continuem os estudos até passarem pelo exame definitivo. Então ingressarão no
ministério, mediante a oração de oficialização do irmão ancião.

113
4- TODOS OS MÚSICOS E ORGANISTAS QUE ESTÃO TOCANDO
EM CARATER DE ESTÁGIO TERÃO QUE SER SUBMETIDOS A
EXAME DEFINITIVO, APÓS O PRAZO DE UM ANO DA DATA
EM QUE PASSAR POR TESTE.
Quem toca por chance, de modo estagiário, não deve se acomodar.
Estabelecemos o prazo de um ano, no máximo, para a pessoa se preparar e
passar pelo exame definitivo. Se está já preparada, peça o exame logo, após
haver feito o teste. Com o prazo estipulado, corrigir-se-á a situação de muitos, que
estão há vários anos tocando por chance. Isto também é uma parte espiritual e
deve ser encarada com todo o interesse. O músico que é oficializado tem ampla
liberdade de tocar em qualquer de nossas congregações, em qualquer parte do País.

5- ENSAIOS DE HINOS PARA FUNERAL – APÓS O CULTO, ANTES


DE SE DESPEDIR A IRMANDADE – ENSAIAR EM ANDAMENTO
LENTO E EM VOZ BAIXA, COM ORQUESTRA E DEPOIS SEM
ORQUESTRA, SÓ COM VOZES.
Que cada qual acomode o ensaio do melhor modo, como Deus guiar. A
título de sugestão, pode-se ensaiar um hino de funeral uma vez ou outra aos
domingos, às 19,15 horas, para que a irmandade, principalmente os novos na fé,
tenha uma noção da melodia. Com voz baixa e andamento lento. Se algum irmão
ou irmã chorou, por lembrar de algum ente querido que Deus levou, sentirá, com
o andamento do culto, o conforto pelo Espírito Santo vindo por meio das orações,
testemunhanças e por fim pela Palavra. O que não se deve é prolongar tais ensaios,
pois já houve queixas.

6- FICHAS DE ENSAIOS PARCIAIS – ATUALIZAR – FUNDIR


LOCALIDADES PARA EFEITO DE ENSAIOS PARCIAIS –
VISITAS DE REGIONAIS.
Cada encarregado de orquestra tem que preencher uma ficha com a
Administração do Brás, para que se saiba o dia em que se realizam os ensaios
parciais, o horário, o nome do encarregado de orquestra, quantos músicos há, etc.
Esta ficha é para o controle dos irmãos Encarregados Regionais e seus Auxiliares,
em suas visitas periódicas às congregações para realizar ensaio parcial. As
congregações que têm poucos músicos, podem apresentar os dados em uma ficha
só, esclarecendo isso na própria ficha. Quem ainda não preencheu essa ficha, é
necessário que providencie com toda urgência.

7- ENSAIAR, NOS ENSAIOS PARCIAIS, DANDO BASTANTE VALOR


AO FATOR DE ANDAMENTO E ALTURA DE SOM DOS HINOS.
O encarregado de orquestra deve ter a prudência de não se tornar
acostumado a agir de uma só forma no ensaio, pedindo aos músicos um só sistema
de ensaiar, de executar os hinos. Pode ocorrer que muitos encarregados não
estejam dando o devido valor ao andamento dos hinos, o que é um dos principais
elementos para o ensaio. Quem não tem ensaiado sua orquestra no referente a
andamento de hinos, passa e fazê-lo.
114
8- NOS ENSAIOS PARCIAIS, PROCURAR OCUPAR BOA PARTE
DO TEMPO APRESENTANDO TEORIA MUSICAL, QUE É
IMPORTANTÍSSIMA.
Teoria musical deve ser apresentada aos músicos. É de suma importância.
O encarregado pode dividir parte do ensaio apresentando a teoria e outra parte
executando os hinos, ou em outros ensaios ocupar mais o tempo só com teoria.
Conforme julgarem melhor.

9- ORGANISTAS TOCAREM A MEIA HORA EM TOM BAIXO.


A meia hora, tocada pelas organistas antes do início do culto, deve ser
tocada não só dentro do ritmo do hino, mas também observando a produção de
um som melodioso, em tom baixo, suave, agradável. O som forte, na meia hora,
interrompe a comunhão de quem se prostra perante Deus para orar. O som
melodioso, sentimental, proporciona um ambiente de silêncio e de respeito em
meio à irmandade. Elimina-se assim ruído de conversa.

10- ORIENTAR OS MÚSICOS A TOCAR COM RITMO, MAS


TAMBÉM COM MELODIA.
Não só o ritmo deve ser bem observado. A boa melodia também deve ser
objeto de preocupação e atenção por parte dos músicos e do encarregado de
orquestra. Que cada categoria execute sua parte com uma boa interpretação. Isto
produzirá ótimo efeito no conjunto.

11- APÓS A INTRODUÇÃO, A ORQUESTRA DEVE ENTRAR TODA


AO MESMO TEMPO. NÃO FICA BEM OUVIR-SE O SOM DE UM
INSTRUMENTO QUE ENTRA NA FRENTE.
É indispensável haver treino e muito ensaio até que se consiga fazer com
que a orquestra entre toda junta, simultaneamente, ao se indicar um hino. Quem
ainda não conseguiu, que continue a ensaiar, pois fica muito feito ouvir-se o som
de um instrumento que entra sozinho uma fração de tempo antes. Não é necessário
também dar sinal algum para que todos entrem juntos. Isto se obtém ensaiando
nos ensaios parciais bastante. Até que todos os músicos consigam entrar juntos ao
início de um hino.

12- SANTAS CEIAS – ANDAMENTO ADEQUADO.


Mais lento deve ser o andamento em santas ceias. Mas não demasiado. Hino
vagaroso demais a irmandade não canta; os músicos devem procurar tocar com
sentimento e bastante expressão.

13- NOSSO ENSAIO MENSAL NA 1ª SEGUNDA-FEIRA, NO BRÁS –


19,30 HORAS.
É feito um convite, extensivo a todos os encarregados de orquestra da
Capital de São Paulo, para comparecerem às 19,30 horas, a esse ensaio uma vez
por mês, na primeira 2ª feira. É para efeito de andamento dos hinos. E podem
aplicar esse andamento em suas congregações.
115
ENCERRAMENTO – Após falar que todos os músicos devem observar posição
correta ao tocar, o servo de Deus que presidia a esta reunião encerrou-a. A oração
de agradecimentos a Deus, feita por outro irmão ancião presente. Às 17,00 horas
encerrou-se a reunião.

SP/500-

116
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972

6ª REUNIÃO GERAL ANUAL COM IRMÃOS ENCARREGADOS


REGIONAIS DE TODO O BRASIL, NA CASA DE ORAÇÃO NO BRÁS –
SÃO PAULO, A 04 DE JUNHO DE 1972.

RESUMO DOS ASSUNTOS TRATADOS

Em Nome do Senhor Jesus iniciou-se às 9h com oração – Palavra II Cor. 2

1- AUXILIARES DE ENCARREGADOS REGIONAIS – CORRIGE-SE


O NOME PARA ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA
Corrige-se o nome dos auxiliares de encarregados regionais. Passarão todos
a chamar-se encarregados regionais de orquestra, visto executarem em tudo o
mesmo trabalho dos regionais.

2- MÉTODOS PARA INSTRUMENTOS


É de suma importância que os encarregados regionais e locais saibam quais
os métodos adequados para cada categoria de instrumento. Para poderem se
orientar, quando lhes forem pedidas sugestões.

3- COROS DA CAPA E CONTRA-CAPA DE NOSSO HINÁRIO – SÃO


SEMPRE SEM INTRODUÇÃO
Os sete coros serão sempre sem introdução. A orquestra inicia com a
irmandade cantando.

4- HARMÔNICAS - ESCLARECIMENTOS
Não se proíbem harmônicas nas orquestras: Regulamentou-se a sua admissão.
Para que não haja muitas em cada conjunto musical. (Circular de março de 1970).

5- REUNIÕES PARA A MOCIDADE – A QUEM COMPETE ATENDER


Achando-se presente o encarregado regional, poderá atender. Contudo, não há
obrigatoriedade. O encarregado de orquestra local poderá também atender.

6- RECOLOCAR MÚSICOS AFASTADOS NA ORQUESTRA – PEDIR O


CONSENTIMENTO DO IRMÃO ANCIÃO OU COOPERADOR
LOCAL
Os servos de Deus estão a par da situação de músicos afastados. Portanto, não
se pode recolocá-los sem o seu consentimento.

7- OFICIALIZAÇÃO DE OBRA NOVA E DA ORQUESTRA


Não é necessário oficializar a orquestra em separado. A oficialização de obra
abrange tudo.
Em reuniões familiares não se oficializam orquestras.
117
8- PRECAUÇÕES AO DEPARAR COM MÚSICOS REBELDES
Após admoestar com paciência e amor, deixar nas mãos de Deus. Para se
evitarem atritos. Casos graves levam-se ao conhecimento dos anciães.

9- PASSAGENS E FLOREADOS EM NOSSOS HINOS


O Senhor tem dado a seus servos deliberarem que não se façam passagens
nem floreados em nossos hinos. Que se execute somente o que está escrito.

10- MÚSICAS PROFANAS E MÚSICAS APROPRIADAS PARA ESTUDOS


São advertidos os irmãos músicos: Acautelem-se contra o gosto pelas músicas
profanas, que pode entrar em seus corações, esvaziando-os da espiritualidade.
Entretanto, há músicas que são úteis como exercício para a técnica do instrumento.

11- FINALIDADE DA ORQUESTRA: AUXILIAR A IRMANDADE A


LOUVAR A DEUS NOS CULTOS – TOCAR COM SONORIDADE E
ANDAMENTO MODERADO
O volume de sons da orquestra não deve abafar a voz da irmandade que canta.
A orquestra auxilia a irmandade a louvar a Deus. E o louvor deve ser perfeito.
Portanto, o controle da intensidade dos sons na orquestra é indispensável. Assim
como o andamento, que deve ser moderado.

12- FAGOTE, OBOÉ, TROMPA: INSTRUMENTO ADEQUADOS PARA


NOSSAS ORQUESTRAS
Esses três instrumentos podem ser admitidos em nossos conjuntos musicais.
Quanto à escaleta, deliberou-se não admitir. É instrumento fraco e inexpressivo,
portanto sem utilidade.

13- SUBDIVISÃO LIGANDO – CONVENIÊNCIA DE ENSINAR POR


ESSE MODO O SOLFEJO NO BONA
Buscando uniformidade, aconselha-se a todos os irmãos que lecionam música
a ensinar o solfejo com subdivisão, ligando os valores.

14- INTRODUÇÃO ÓRGÃO – ANDAMENTO DEFICIENTE:


DESCONTROLE DA ORQUESTRA NO DESEMPENHO DO HINO –
EXIGIR MAIS APERFEIÇOAMENTO DE CANDIDATAS A
ORGANISTA, EM TESTES E EXAMES
A organista, ao dar a introdução do hino, estabelece o andamento. Este, nem
sempre é satisfatório, e provoca descontrole quando a orquestra tenta corrigi-lo.
Porisso deve-se exigir mais aperfeiçoamento, ao examinar candidatas a organista,
dada a responsabilidade que elas devem assumir.

15- INSTRUMENTOS METÁLICOS COLORIDOS – NÃO SÃO


CONVENIENTES
As fábricas lançaram agora instrumentos metálicos coloridos. Não convém
sejam introduzidos nas orquestras. Continuemos a usar os comuns.
118
16- CONHECIMENTO DO ANDAMENTO ADEQUADO A CADA HINO –
CRITÉRIO QUANTO A SUA APLICAÇÃO NOS CULTOS
É obrigação do músico saber o andamento que convém a cada hino. Todavia,
nos cultos, permaneçamos sob a Guia do Senhor, para que o Espírito Santo
imprima outro andamento, se esta fôr Sua vontade.

17- HINO DO SILÊNCIO (ANTES DO CULTO E APÓS)


Antes do culto pode-se tocar todas as estrofes do hino, terminando pelo menos
dois minutos antes do início do culto. Quanto ao último hino, após o culto, é
sempre uma só estrofe.

18- PRAZO DE UM ANO PARA QUE MÚSICOS E ORGANISTAS EM


ESTÁGIO SE SUBMETEM AO EXAME DEFINITIVO
Todos os músicos e organistas que estiverem tocando em caráter estagiário,
terão que se submeter a exame definitivo, após o prazo de um ano a contar da data
em que passaram pelo teste. Regulariza-se assim esta parte.

19- TEORIA MUSICAL EM ENSAIOS PARCIAIS, COM BASE NOS


ASSUNTOS SURGIDOS PELOS PRÓPRIOS HINOS ENSAIADOS
Teoria musical é de suma importância seja apresentada aos músicos. Os
próprios hinos ensaiados poderão dar ensejo para isso.

20- APÓS A INTRODUÇÃO, A ORQUESTRA DEVE ENTRAR TODA AO


MESMO TEMPO – NÃO FICA BEM OUVIR-SE O SOM DE UM
INSTRUMENTO QUE ENTRE NA FRENTE
É indispensável haver treino e muito ensaio até que se consiga fazer com que
a orquestra entre toda junta, ao se iniciar um hino. Fica muito feio ouvir-se um
instrumento entrar sozinho, ainda que seja uma fração de tempo antes.

21- CONHECER O TESTEMUNHO DE IRMÃOS INTERESSADOS EM


ESTUDAR MÚSICA PARA INGRESSAR NA ORQUESTRA
APRESENTAR-LHES A RESPONSABILIDADE
Antes de começar a ensinar a música é importante fazer ver aos interessados
a responsabilidade que assumem perante Deus, ao abraçar o ministério musical, e
o testemunho que devem apresentar.

22- EM ENSAIOS, PROCURAR APROVEITAR O TEMPO


O tempo perante o Senhor é precioso. Aproveitar ao máximo a duração do
ensaio para obter bons resultados na execução dos hinos pela orquestra.

ENCERRAMENTO: Com oração de agradecimentos a Deus, encerrou-se


esta reunião às 13:45 horas.

SP/1.000

119
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972 – REUNIÃO DE
ORGANISTAS

REUNIÃO DAS IRMÃS ORGANISTAS DA CAPITAL DE SÃO PAULO


REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS, 18 DE JUNHO DE 1972.

RESUMO DE ENSINAMENTOS

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ÀS 14:00 HORAS, COM


ORAÇÃO E EXORTAÇÃO DA PALAVRA: JOSUÉ – CAPÍTULO 6.

1- FREQUÊNCIA AOS ENSAIOS:


É necessário o comparecimento das organistas aos ensaios parciais,
regionais e gerais, como parte no bom desempenho do ministério musical.

2- ORGANISTAS SEREM EXEMPLO:


As organistas, pela responsabilidade no ministério, têm que ser exemplo na
obediência e conformidade com a palavra de Deus.
Portanto, sejam moderadas em tudo. Sejam também submissas aos servos
de Deus.

3- ORGANISTAS CAPACITADAS E NÃO-CAPACITADAS, IGUAL


CONSIDERAÇÃO
Igual consideração merecem, sejam as capacitadas, sejam as de menos
conhecimento musical. Orientações que o encarregado de orquestra tenha que dar
sejam sempre à parte, e não perante todos. As organistas procurem pedir ao
Senhor Sua ajuda. Apliquem-se também no estudo, para melhorar a capacidade.

4- RIGOROSIDADE NOS TESTES – BONA, MÉTODO DO


INSTRUMENTO, HINÁRIO:
Para a aprovação nos testes, as candidatas terão que apresentar
satisfatoriamente o método de divisão P. Bona, o método para o instrumento e o
nosso hinário. Exige-se melhor preparo por parte das futuras organistas.

5- TESTES – MENSALMENTE:
Testes passa a se realizar mensalmente. Na 3ª quarta-feira, na congregação
do Brás, com início às 16:00 horas.

6- ENCAMINHAMENTO PARA O TESTE:


O encarregado de orquestra encaminhará a organista com carta, assinada
por ele e pelo ancião ou cooperador. Com referências sobre sua capacidade
musical e testemunho.

120
7- IRMÃS QUE LECIONAM, SEM A DEVIDA CAPACIDADE
Grande parte das irmãs organistas teve má orientação no aprendizado. Ao
lecionarem, transmitem essa mesma deficiência. Esta é a causa de o nível de
qualidades estar baixando sensivelmente. As irmãs que lecionam, que estão
conscientes disso, procurem ampliar seus conhecimentos.

8- INSTRUÇÕES PARA AS QUE LECIONAM


Todas as quintas-feiras, na congregação do Brás, com início às 19:30 horas,
são dadas instruções às irmãs que lecionam. Também para as demais que se
interessarem em aperfeiçoamento de dedilhado, desenvolvimento no solfejo e
para esclarecimentos de dúvidas. O comparecimento é livre.

9- MEIA HORA – SUA FINALIDADE


Foi instituída para que a irmandade permaneça em silêncio, em comunhão.
Os hinos devem ser executados de modo suave, melodioso.

10- MEIA HORA E CULTO


Como conselho e não mandamento: Organistas que não têm ainda
desembaraço, toquem só a meia hora, deixando os hinos do culto para as que têm
mais prática. Até que adquiram a necessária capacidade para tocar nos cultos.

11- EFEITOS PREJUDICIAIS – DEFICIÊNCIAS NO ANDAMENTO:


Organistas procurem evitar registrações estridentes ou muito variadas;
volume de som elevado; contralto ou acompanhamento superando o soprano
quanto ao volume de som (é preferível não tocar o contralto).
O andamento deve ser moderado, na medida adequada, pois a introdução
do órgão estabelece a velocidade do hino para a orquestra. Andamento deficiente
provoca descontrole quando a orquestra tenta corrigí-lo.

12- MOMENTO DE DAR A INTRODUÇÃO:


Não é necessário aguardar a autorização do encarregado de orquestra para
dar a introdução. Depois que o hino for anunciado a organista dará a introdução
normalmente, sem necessidade de aviso ou sinal.

13- ORGÃO ELETRÔNICOS COM PEDALEIRA E TECLADO DUPLO:


As congregações estão adquirindo órgãos eletrônicos, munidos de teclado
duplo, teclado para os pés (pedaleira) e outros aperfeiçoamentos.
As organistas que ainda não estão aptas para tocar nesses órgãos, procurem
se esforçar para aprender e utilizar os recursos que o instrumento oferece.

14- ACATAR ADMOESTAÇÕES E DELIBERAÇÕES:


Que todas as organistas estejam sempre prontas a acatar admoestações,
deliberações e orientações da parte dos servos de Deus. Que ninguém se abata ou
se rebele.

121
15- OFERTA ACEITÁVEL E OFERTA NÃO ACEITÁVEL:
Que a oferta das organistas, apresentada perante Deus, seja pura, sincera.
Sem espírito de vanglória, antes com humildade.
O Senhor aceita o que é dado de todo o coração. Ele aceitou a oferta de
Abel; e recusou a de Caim. A oferta da viúva pobre, que deu tudo o que tinha, é
também exemplo de oferta aceitável. Entretanto, como já foi mencionado, quanto
a continuar os estudos para aprimorar os conhecimentos musicais, é boi coisa.
Para que se possa dar ao Senhor um perfeito louvor. Não é conveniente que as
organistas se acomodem no que já sabem.

16- EVITAR CONTENDAS E DISSENSÕES:


É dever das organistas, como servas de Deus, evitar contendas, dissensões,
falatórios profanos, murmurações. Que ninguém queira se tornar responsável pelo
surgimento de dissoluções e agravos a esta santa e bendita graça.

17- FREQUÊNCIA AOS CULTOS:


As irmãs organistas procurem, dentro do possível, estar presentes em todos
os dias de culto, mesmo que não seja sua vez de tocar.
Procurem sentar todas juntas, no banco próximo ao órgão.
Honrando-se assim umas às outras. Vivendo sempre em harmonia e união.
Pois isto é agradável aos olhos de nosso Deus.

ENCERRAMENTO:
Com uma oração de agradecimentos ao Senhor por Sua guia e por Sua santa
Presença, encerrou-se esta reunião às 16:30 hs.

122
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1973

7ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE


TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, SÃO
PAULO – CAPITAL A 3 DE JUNHO DE 1973.

RESUMO DE ENSINAMENTOS

EM NOME DO SENHOR JESUS, INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9:00


HORAS COM ORAÇÃO. EXORTAÇÃO DA PALAVRA: S. LUCAS 2: 39/52
– “O menino Jesus no meio dos doutores”.

1 – EXAMES – ESCLARECIMENTO PRÉVIO QUANTO À APROVAÇÃO


E REPROVAÇÃO
Antes de o encarregado regional iniciar o exame, convém tranqüilizar os
candidatos quanto à aprovação ou reprovação. Quem não conseguir aprovação,
não se sinta humilhado. Prossiga nos estudos, preparando-se para o próximo
exame. A palavra “reprovado” abate o candidato. Pode-se evitar empregá-la. É
preferível dizer que determinados músicos não estão suficientemente preparados,
e que ficarão para o próximo exame. Tanto para aprovar com para reprovar, é
necessário que o examinador se deixa guiar da parte de Deus. E o encarregado de
orquestra só encaminhe para exame, os músicos que estejam realmente
preparados.
O estudo musical tem seu tempo certo. Não é aconselhável encaminhar para
exame que estudou por um curto período. Deve-se dar o tempo necessário para
que o indispensável aprendizado. O testemunho é necessário. Mas, o
conhecimento musical também é. Ambas as coisas têm que cooperar entre si. O
encarregado de orquestra conhece cada aluno. Sabe os que se desenvolveram e os
que não progrediram devido a qualquer deficiência pessoal ou impossibilidades.
Estes casos, o encarregado de orquestra apresente aos servos, por ocasião do
exame. O encarregado regional considerará particularmente cada caso. Não é
conveniente anunciar, após o exame, quantos foram aprovados.
Quanto ao prazo estipulado de um ano para que os estagiários se preparem
para o exame, é para que não haja relaxamento nem acomodações. Que a maioria
se aplique nos estudos.

2 – PEDIDOS DE EXAMES – MARCAR PROTAMENTE A DATA COM


O IRMÃO ANCIÃO
É aconselhado aos regionais, ao se incumbirem de exames para músicos,
marcarem logo a data com o irmão ancião. Estando estipulada a data, evita-se que
os músicos continuem a perguntar quando será o exame e quem irá atender.

123
3 – PEDIDO DE EXAMES – MENCIONAR O NÚMERO DE MÚSICOS E
ORGANISTAS A SEREM EXAMINADOS
Os encarregados de orquestra, ao encaminharem cartas aos regionais
fazendo pedido de exame, mencionem o número de candidatos e organistas que
devem ser examinados. Assim, os regionais poderão calcular se é suficiente um
examinador ou se são necessários mais.

4 – MÚSICOS PARA SEREM ADMITIDOS EM EXAME TEM QUE SER


APRESENTADOS POR CARTA
A carta é indispensável. Convém que seja assinada pelo ancião, cooperador
e encarregado de orquestra local. Estes, apresentando os candidatos a exame,
deixam claro que são todos de bom testemunho.

5 – ORQUESTRAS SEM MUITO CONHECIMENTO MUSICAL EM


CADA REGIÃO – ATENDIMENTOS COM AULAS
O encarregado regional, notando poucos resultados nos ensaios em
determinadas congregações, poderá, com a ajuda de Deus, iniciar as aulas de
música, ensinando solfejo, teoria etc. É de grande proveito. Se isto estiver dentro
das possibilidades dos regionais no que se refere ao tempo para atender a essas
aulas, façam-no. Tudo resultará a louvor do nome santo de Deus.

6 – MENOR DE DOZE ANOS, BATIZADO COM A PROMESSA DO


ESPÍRITO SANTO E NAS ÁGUAS – PODE SER OFICIALIZADO?
Menor de doze anos, que já tenha recebido a promessa do Espírito Santo
com a evidência de línguas e já foi batizado nas águas, pode ser oficializado. É
nosso irmão na fé, independente de sua idade.

7 – LIMITE DE ORGANISTAS EM CADA CONGREGAÇÃO


Considerada em reunião dos irmãos anciães a necessidade de se ampliar o
limite máximo de organistas, deliberou-se deixar a critério dos irmãos anciães,
cooperadores e encarregados de orquestra de cada congregação. Havendo
organistas preparadas, convém deixar ingressar. Adapta-se o rodízio.
Organistas oficializadas que se mudam de uma localidade para outra,
convém sejam admitidas para tocar na congregação da localidade onde passam a
residir.

8 – FOLHETO COM INSTRUÇÕES PARA AS ARCADAS DE VIOLINOS


Foi elaborado um folheto de arcadas para violinos, para se buscar uma
uniformização nas orquestras das congregações. Tais folhetos foram distribuídos
nesta reunião. Foi feita explicação sobre o assunto, para que os irmãos regionais
possam transmitir aos encarregados de orquestra e músicos.

124
9 – HISTÓRICO E INSTRUÇÕES PARA AS ORQUESTRAS – NOVA
EDIÇÃO
Há necessidade de se tornar a editar esse livreto. É muito útil.
Principalmente para os novos regionais. Atualmente está esgotado.

10 – ENSAIOS REGIONAIS – NÃO MARCAR DATAS QUE COINCIDAM


COM OS DE OUTRAS REGIÕES PRÓXIMAS
É necessária essa precaução. Para que não haja dispersão de músicos.

11 – ENSAIOS REGIONAIS – QUANTOS SÃO SUFICIENTES POR ANO


Tudo é conforme a necessidade. Mas a experiência nos tem ensinado que
dois, ou no máximo três por ano são suficientes.

12 – ENSAIOS REGIONAIS DE OUTRAS LOCALIDADES


DEPENDENTES DO ATENDIMENTO DE SÃO PAULO – DEIXAR QUE
A DATA SEJA MARCADA EM SÃO PAULO
Para esses ensaios é conveniente deixar que as datas sejam marcadas em
São Paulo. Para evitar que coincidam dois ou mais compromissos no mesmo dia,
impossibilitando os responsáveis de atender.

13 – APRESENTAÇÃO DE MÚSICOS PARA ENCARREGADO DE


ORQUESTRA – PRECAUÇÕES A SEREM TOMADAS – REGER
DURANTE O CULTO
Tem que se levada em consideração a necessidade de esses irmãos terem os
requisitos espirituais como também o conhecimento musical. É evidente que
tenham de conhecer um pouco de música. E que tenham o dom, dado por Deus,
para estar diante da orquestra e tratar com os músicos. Têm que ser humildes,
bondosos, pacientes, que não almejam grandezas.
Quanto a reger durante todo o tempo do culto, temos ensinamento de que
não produz bom resultado e não dá bom aspecto. Que os encarregados regionais
transmitam isso para os encarregados locais. Não convém que permaneçam dois
de pé perante a irmandade, como se estivessem ambos presidindo o culto. O
encarregado de orquestra ergue-se para reger só quanto a orquestra sofre alguma
vacilação. Contudo, em ocasiões especiais, como santa ceia e batismos, é
necessária a regência o tempo todo.

14 – ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE ABUSAM DA BEBIDA


Todo servo de Deus tem que ser consagrado. O ensinamento é para todos.
Mas nesta reunião é dirigido aos encarregados de orquestra: Tenham muita
prudência no uso da bebida. Tenham prudência também com as demais coisas.
No trato com nossas irmãs mantenham pureza. Olhem com os olhos de Jesus
Cristo. Não tenham aparelhos de televisão. Não se deixem atrair pelas oferendas
deste mundo. Em tudo devem portar-se varonilmente, dentro da honestidade.
Dando sempre bom exemplo aos músicos. Os que resistem e desprezam estas
admoestações estão vituperando as dignidades da Igreja.
125
15 – IMPOSIÇÃO HUMANA NAS ORQUESTRAS – EXIGIR
JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS POR ESCRITO
Em determinada localidade surgiu imposição humana nas orquestras: O
músico que não comparece aos cultos ou ensaios deveria preencher um
memorando, justificando a falta.
As localidades que exigiam tal coisa, cessem de proceder dessa maneira.
Os irmãos músicos não são nossos empregados. São servos de Deus.

16 – PRINCÍPIO DE ORGANIZAÇÃO HUMANA: ESTUDAR PARA SER


ENCARREGADO DE ORQUESTRA OU REGIONAL
É princípio de organização humana os músicos estudarem com o intuito
deliberado de alcançar o cargo de encarregado de orquestra local ou regional. Isto
é inclinação carnal, costume setário.
Para colocar um músico no cargo de encarregado local ou regional os servos
de Deus oram ao Senhor e aguardam Sua aprovação. E se o Senhor não aprova?
Iremos indenizar a pessoa pelos muitos gastos nos estudos e pelos anos aplicados
na preparação musical? Sabemos que, embora o conhecimento da música seja
necessário, são indispensáveis os requisitos espirituais, os dons, o testemunho. E,
acima de tudo, é preciso que o Espírito Santo aprove a colocação da pessoa no
cargo.
Quanto a ampliar os estudos musicais, é uma ótima coisa. Todos são livres
para isso. É até recomendável aos músicos prosseguirem nos estudos, em
benefício próprio e do conjunto musical. É vantajoso que os encarregados
regionais e locais se esforcem para melhorar o conhecimento musical. O Senhor
os abençoará pela dedicação à Sua obra. Mas não utilizem o estudo para pretender
alcançar cargos na obra de Deus. Não se pode sair da doutrina e da espiritualidade.
Para que não venhamos a perder a guia de Deus.

17 – DISCIPLINA NO SETOR MUSICAL – MÚSICOS CABELUDOS –


ORGANISTAS COM TRAJES INADEQUADOS
Com a ajuda e força de Deus temos que manter a disciplina nas orquestras.
Está se introduzindo muita vaidade. Há músicos cabeludos; organistas que
usam trajes inadequados. Outras namoram pessoas estranhas à nossa fé. Nota-se
que não entenderam a graça de Deus. São moços e moças não-convertidos.
Antigamente não se tolerava o que se vê nos dias de hoje. A misericórdia nos faz
comprometer a obra de Deus. As medidas têm que ser tomadas para todas, de
modo uniforme. Não se pode ter respeito por famílias nem por parentesco. O
exemplo deve partir das próprias famílias dos encarregados regionais. Os
regionais procurem ser irrepreensíveis. Não deve existir regional fraco. Ou
entende a responsabilidade pelo que Deus lhe confiou ou não é competente para
estar diante dos músicos.

126
18 – A CHANCE NÃO DEVE SER ABOLIDA
A chance, ou seja a oportunidade aos músicos que não prestarem exame
definitivo, de tocar, vem desde o tempo do irmão Louis Francescon. Não convém
remover o que já se estabeleceu há tanto tempo. Olhemos pelo lado positivo –
considerando o quanto tem sido benéfica a chance. Temos que encarar tudo pelo
lado bom e pelos frutos colhidos. Há músicos que aplicam o que não poderiam
gastar, na compra do instrumento. A maioria é pobre. Não têm recursos nem
facilidade para estudar. Devido aos apertos da vida material. Uma minoria poderá
abusar da oportunidade oferecida para tocar sem exame. Mas a grande maioria se
beneficia disso.
A chance é a oportunidade de poder tocar sem o exame, na comum
congregação. O músico toca em caráter de estagiário. Não se pode, ao querer
abolir a chance, tomar por base os grandes centros como São Paulo, onde há
recursos de toda espécie. A obra de Deus espalha-se por todo o Território
Nacional. Se eliminássemos a chance, grande número de músicos teriam que para
de tocar. É melhor que a orquestra toque mal, mas não seja tirada a música das
congregações.

ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião com oração de agradecimentos a


Deus, às 13:30 horas.

cfb – SP 600 – 6/73

127
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1974

8ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE


TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM
SÃO PAULO – CAPITAL A 2 DE JUNHO DE 1974.

RESUMO DE ENSINAMENTOS

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9,00


HORAS COM ORAÇÃO.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: EZEQUIEL 28:11/19 – “Lamentação sobre o
rei de Tiro”.
LEITURA DA ATA – É LIDA E APROVADA A ATA DA REUNIÃO
ANTERIOR DE 3 DE JUNHO DE 1973.

COMUNICADO A RESPEITO DE FOLHETO


É feito comunicado, nesta reunião, a respeito de um determinado folheto
mimeografado, espalhado entre as congregações, com leis e regulamentos sobre
o aprendizado da música. Querem fazer crer que partiu de São Paulo. Mas não foi
assim. Quem lançou esse folheto obteve informações sobre o modo como é
conduzida a escolinha de música no Brás, na maneira prática, é transformou tudo
em uma espécie de código de leis. Isto não pode ser admitido. Não precisamos
pôr leis na obra de Deus.
Os irmãos que lecionam no Brás possuem um fichário para conservar a ordem
e anotar o aproveitamento dos alunos. Mas não têm códigos de leis nem regulamentos.
Quem lançou esse folheto será admoestado particularmente a retirá-lo de
circulação. E quem recebeu é exortado a pô-lo de lado. Essas inovações são
prejudiciais à obra de Deus. São organizações que pretendem anular o operar do
Espírito Santo, transformando a obra de Deus em seita.

FICHÁRIO NAS ESCOLINHAS DE MÚSICA


O fichário na escolinha de música no Brás continuará. Se, pelo futuro,
verificarem-se prejuízos, Deus dará de tomar providências para removê-lo.
O que leciona música também é um servo de Deus. Nas congregações é
ensinado gratuitamente. O controle do aproveitamento dos alunos não é de forma
organizada, mas de maneira simples. Sem regulamentos ou leis. Nossa lei é o
Espírito Santo. O fichário não afeta a obra. O que a afeta é a criação de
regulamentos.
O presente ensinamento é de grande utilidade. Coloca temor nos corações.
Para que ninguém tome iniciativa de introduzir novidades na obra de Deus.

CAIXA CONTRIBUINTE – FOI ELIMINADA


A caixa contribuinte demonstrou, pelo passado, ser prejudicial. O que se pode fazer,
face a uma necessidade na orquestra, é um rateio ou coleta entre os músicos.
A caixa contribuinte das orquestras terminou, por determinação dos irmãos anciães.
128
ASSUNTOS EM PAUTA

1- HINO NÚMERO 376 – ESCLARECIMENTOS – REUNIÃO GERAL


DE ENSINAMENTOS DE 1974
A letra desse hino foi dada pelo Senhor.
A melodia foi tirada de hinários evangélicos ingleses e americanos da
mesma forma que os demais hinos do nosso hinário, conforme sempre tem sido
feito, em nossas edições anteriores.
A música do hino 376 sempre foi uma melodia evangélica. Mas ocorre que,
desde longa data, uma nação europeia adotou esse hino como seu hino nacional.
Por ocasião da compilação do atual hinário pesquisou-se a respeito de
inconvenientes em utilizar essa melodia. Verificou-se não haver inconveniente
algum.
Ora, tem acontecido ultimamente que, alguns cidadãos naturais desse País,
residentes nas proximidades de nossas casas de oração, tem protestado pelo fato
de usarmos a música do hino nacional do seu País. Não estando bem informados,
alegam que não temos o direito de usá-lo.
Os servos de Deus, em reunião geral anual, tomaram a deliberação de não
se cantar mais esse hino. Evitaremos dar motivos par provocações.

2- POSIÇÃO DOS SAXOFONES NA ORQUESTRA


O saxofone alto, em Mi-b, deveria estar colocado à frente dos pistões. O saxofone
tenor e o saxofone barítono deveriam estar próximos aos bombardinos.
Os encarregados regionais, sendo possível, disponham esses instrumentos
nessa posição nos ensaios regionais. Mas se observarem que isso pode acarretar
transtornos, deixem como encontraram. É preferível a paz do que querer as coisas
muito em ordem e ocasionar descontentamentos.

3- MENORES QUE ULTRAPASSAM OS DOZE ANOS


Menores que estão estudando música e ultrapassam os doze anos sem se batizarem
não devem ser impedidos de continuar a estudar.
Dá-se conselhos para que sejam obedientes e continuem a se aplicar nas
coisas de Deus. Temos que nos alegrar quando a inclinação de nossos filhos é para
a obra de Deus. Oremos por eles para que, a seu tempo, o Senhor opere em seus
corações – E demos-lhes oportunidades para tocar nas reuniões para jovens e
menores enquanto não se batizam.

4- ENSAIOS REGIONAIS COINCIDINDO COM O HORÁRIO DE


REUNIÃO PARA JOVENS E MENORES
Quando os ensaios regionais coincidem com o horário de reuniões para
jovens e menores os músicos comparecem aos ensaios e não às reuniões.
Há ensinamento antigo neste sentido.

129
5- AUTORES DE MELODIAS DE NOSSO HINÁRIO – INDAGAÇÕES
DE SEITÁRIOS
Em determinada região do Interior de nosso Estado houve pressão por parte
de seitários sobre a irmandade no sentido de exigir esclarecimentos a respeito de
autores de alguns hinos do nosso hinário nos quais não consta a nome do autor.
Os irmãos foram instruídos a declarar a essas pessoas que não é hábito da
Congregação prestar esclarecimentos de suas decisões a estranhos à nossa fé.
Principalmente em se tratando de assuntos internos.

6- ATENDIMENTOS REGIONAIS – MARCAR DATAS DE COMUM


ACORDO COM O IRMÃO ANCIÃO, COOPERADOR E
ENCARREGADO DE ORQUESTRA
Os encarregados regionais, ao notarem deficiências nas orquestras de
congregações de sua região, e sentindo que se faz necessário ensaio ou outro
atendimento musical, apresentem o assunto ao cooperador e ao encarregado de
orquestra. Nunca marquem ensaio por sua própria deliberação. Têm havido
reclamações sobre encarregados regionais que agem arbitrariamente, não
honrando os demais servos.

7- REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES – DEVEM TER BOA


FREQUENCIA DE MÚSICOS
Em muitas congregações a frequência de músicos nas reuniões para jovens
e menores é mínima. Há congregações grandes, com boa orquestra, onde o
atendimento das reuniões é bastante deficiente.
Compete aos encarregados regionais e de orquestra incentivarem os
músicos, tanto solteiros como casados, a tocarem nas reuniões para jovens e
menores.

8- INSTRUMENTOS DOADOS – COMO PROCEDER – CARTA DE


COMPROMISSO
Os instrumentos doados ficam em poder do músico enquanto forem usados
para louvar a Deus nas orquestras. Pertencem ao patrimônio da Congregação.
Quem os recebe assina uma carta declarando que utiliza o instrumento da
Congregação até poder comprar o seu próprio. Compromete-se a devolvê-lo caso
deixe de tocar. Em caso de falecimento ou quebra de fidelidade à sã doutrina, o
instrumento volta ao patrimônio da Congregação.
Essas precauções são indispensáveis.

9- BAIXOS – MARCAÇÃO DE TEMPO – CIRCULAR A RESPEITO


Em circular datada de julho de 1967, assinada pelos irmãos anciães, Deus
concedeu de se estabelecer o sistema para regularizar os baixos e sua execução
quanto o marcar o tempo. Convém obedecer ao que se deliberou.
Essas circulares foram novamente distribuídas entre os regionais presentes a esta
reunião.

130
10- MÚSICOS NÃO BATIZADOS – NÃO PODEM PASSAR POR
EXAME
Embora esta condição seja do conhecimento dos candidatos a exame assim
como dos irmãos encarregados regionais e locais e do irmão ancião presente para
oficialização, é sempre conveniente relembrar o assunto antes de se dar início aos
exames.
O candidato não batizado tem que ser aconselhado a esperar até que se sinta
chamado por Deus para o batismo.

11- MÉTODOS PARA OS INSTRUMENTOS – CASOS EM QUE NÃO


SÃO EXIGIDOS
Há diversas regiões, no Território Nacional, em que há grande dificuldade
em se achar métodos de instrumentos. Neste caso não se exigem nos exames
métodos.
Há músicos que, antes de serem examinados, já tocavam na orquestra, não
havendo estudado o método do instrumento. É natural que também para esses
casos não se pede método na hora do exame. Outros casos, em que se a
justificativa é aceitável, devem ser considerados, dispensando-se a apresentação
do método.

12- ENSAIOS REGIONAIS - COMPARECIMENTO -


Convém os encarregados regionais exortarem aos encarregados locais e
músicos para que se esforcem em comparecer aos ensaios regionais que Deus
prepara. Nesses ensaios o Senhor envia sua santa Palavra para conforto e guia de
todos nós. E o aproveitamento musical se faz sentir entre os músicos, para um só
andamento e uma só interpretação nas orquestras. E também nisto o nome santo
de Deus vem glorificado.

ENCERRAMENTO:
Encerrou-se esta reunião com oração de agradecimento a Deus as 13,50 horas.

131
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1975

9ª. REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE


TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO - EM SÃO PAULO
– CAPITAL EM 1º DE JUNHO DE 1975.

RESUMO DE ENSINAMENTOS

INÍCIO: Iniciou-se esta Reunião às 9,00 horas EM NOME DO SENHOR JESUS


COM ORAÇÃO.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra, em II
AOS CORINTIOS capítulo 1º.

LEITURA DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR: Foi lida a Ata da Reunião


anterior datada de 02 de Junho de 1974 – sendo a mesma aprovada com a seguinte
corrigenda:

HINO Nº 376: Além do motivos contidos na Ata acima mencionada, acrescenta-


se que a reclamação maior que chegou ao conhecimento dos servos de Deus foi
feita principalmente por famílias de Judeus, que, residindo nas imediações das
Congregações, ouvindo a melodia do hino 376 – lembraram-se dos sofrimentos
que passaram seus entes queridos na Alemanha e países ocupados no tempo do
Nazismo.

HINO DO SILÊNCIO: Foi apresentado nesta Reunião, pelos irmãos


Encarregados Regionais, que o referido hino, em diversas Congregações, não está
sendo executado dentro do horário determinado. A finalidade do mesmo e para
que a irmandade fique em silêncio e em comunhão, aguardando o início do culto.
Dessa forma, o mesmo deverá terminar pelo menos dois minutos antes das 19,30
horas. Mesmo que o Encarregado da orquestra não chegue a tempo, os próprios
irmãos músicos deverão iniciar o hino, no máximo as 19,25 horas.
Outrossim, deverá haver sempre união entre músicos e organistas, para que, na
falta do encarregado ou auxiliar, haja entendimento entre os irmãos músicos
presentes. Também cabe a irmã organista tomar o cuidado de terminar a meia hora
do silêncio, no máximo, as 19,20 horas para dar tempo para a afinação dos
instrumentos. Foi observado também que alguns irmãos músicos não oram antes
de começar a tocar. Essa á uma obrigação de toda a irmandade e dos músicos para
ficar em comunhão e receber as Bençãos de Deus.

NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS:


Foram apresentados os irmãos que o Senhor preparou para esse Ministério,
sendo:
EM SÃO PAULO – (CAPITAL) – IRMÃO DOMINGOS FREGONEZI
EM BAURÚ – (S.P.) IRMÃO GOMES CAMARGO
132
EM CAMPINAS – (S.P.) – IRMÃO ANTONIO BOHÉR
EM ITAPEVA – (S.P.) – IRMÃO JOSÉ RODRIGUES MORAES
EM JUNDIAÍ – (S.P.) – IRMÃO BENEDITO CASEMIRO
EM PRESIDENTE WENCESLAU – (S.P.) IRMÃO ÁLVARO GOMES
FERREIRA
EM CURITIBA - (PARANÁ) – IRMÃO SUDARIO ROSA SILVA
EM CAMPO GRANDE – (MATO GROSSO) – IRMÃO ANTONIO
MOREIRA
EM TRÊS LAGOAS – (MATO GROSSO) IRMÃO AGENOR ALCAMIN
EM TANGARÁ DA SERRA – (MATO GROSSO) – IRMÃO LUIZ
FERREIRA

ITEM 1 – ENCARREGADOS DE ORQUESTRA LOCAIS PRESENTES A


ESTA REUNIÃO.
Chegou ao conhecimento dos servos de Deus, que atendem este Ministério
da música, que alguns Encarregados locais de Orquestras continuam a comparecer
a esta Reunião. Dessa forma foram dados vários conselhos no amor do Senhor,
para que, estando algum presente, não proceda mais assim, na obra de Deus, não
existem segredos: todavia, se alguns participarem, os demais irmãos encarregados
de orquestras deverão participar também. Esse pedido foi feito no Amor do
Senhor, não havendo nenhum intuito de menosprezar este ou aquele irmão.

ITEM 2 – CIRCULAR SOBRE QUEM COMPÕE HINOS PARA


DISTRIBUIR ENTRE A IRMANDADE
Vários conselhos foram dados sobre esse assunto, explicando que os nossos
hinos foram compilados após orações examinados com cuidado e com a
aprovação dos servos de Deus. Muitos exemplos foram citados. Irmãos e mesmos
ouvintes, ao ouvirem um hino receberam libertações e outros converteram-se ao
Senhor. Também foi citado o exemplo do Rei Saul que quando atormentado pelo
espírito mau, chamava David para tocar e isso fazia aquele espírito retirar-se do
Rei. Assim, os irmãos deverão usar unicamente o nosso hinário. Havendo o caso
de Algum irmão compor um hino, o mesmo deverá encaminha-lo aos servos de
Deus, antes de distribuir alguns irmãos.

ITEM 3 – ENSAIOS PARCIAIS – MAIS ESPIRITUALIDADE


Chegou ao conhecimento dos servos de Deus que tanto nos Ensaios Parciais
como nos Ensaios Regionais, há muita falta de irmãos músicos e que isto deve-se
ao encarregado que atende ao ensaio, que faz certas exigências e demonstrações
de regências, que não estão de acordo com a finalidade do ensaio, pois o mesmo
é iniciado em Nome do Senhor JESUS, e deve-se manter além da parte musical,
a Espiritualidade. Dessa forma, o Encarregado deverá sempre manter-se em
comunhão, pois do contrário, exigirá certos exercícios que na prática, teriam
resultados, porém, a maioria dos irmãos não podendo executá-los, no próximo
ensaio não comparecem. Havendo, porém, bastante Espiritualidade tudo o que o
133
irmão pedir ou mesmo alguma correção que for feita, será plenamente aceita. Foi
citado como exemplo de responsabilidade a missão dos Três Anjos, dois para Lot
– avisando a destruição de Sodoma e Gomorra, e um para Sara, para lhe comunicar
a vinda de um filho Isaac. Sara duvidou disso e riu, pois já era bastante idosa e foi
repreendida pelo anjo. Em continuação ao mesmo assunto, ou seja, mais
Espiritualidade nos Ensaios, outro servo de Deus esclareceu que a finalidade dos
ensaios, é para o aperfeiçoamento unicamente dos hinos e, se o irmão encarregado
Regional não tomar cuidado, ele sem perceber toma outro rumo, dando a entender
que ele tem mais conhecimento do que os outros irmãos. Outro servo de Deus
ressaltou a necessidade de que haja respeito pelos mais antigos no ministério, e
mesmos músicos, pois na maioria das vezes, aqueles têm pouco conhecimento
musical, porém são de bom testemunho e bastante fervorosos. Concluindo o
assunto Espiritualidade e respeito, novamente foi dado como exemplo o Apóstolo
Paulo, o qual tendo grande conhecimento de Doutrina, dirigiu-se ao Apóstolo
Pedro, dando-lhe honra, por ser mais antigo

ITEM 4 – APROVAÇÃO DE CANDIDATOS EM EXAMES


Sobre esse assunto foram dados vários esclarecimentos, para que dentro do
possível e, em lugares onde haja possibilidade, os irmãos devam procurar
esforçar-se mais, estudando em métodos; e com referência ao Bona pelo menos
até a lição 98- Todavia observar sempre a localidade, e as condições dos irmãos,
pois, principalmente no Interior dos Estados, e em localidades longínquas, os
irmãos apenas aprendem a tocar os hinos.

ITEM 5 – HINOS DA SANTA CEIA


Vários esclarecimentos foram solicitados, com referência à maneira de
executar os hinos, durante as rodadas da Santa Ceia. Iniciando os esclarecimentos
deste item, o servo de Deus que presidia a Reunião mencionou que como fora
explanado no item anterior, com referência ao Respeito aos mais antigos, tudo o
que se deliberasse sobre os hinos na Santa Ceia, seria levado em Reunião do
Ministério dos Anciães, pois compete ao Servo de Deus que estiver presidindo o
serviço de Santa Ceia, deliberar esta ou aquela ordem. Após vários
esclarecimentos, todos os presentes acharam de acordo tocar um verso para uma
rodada e o côro para outra rodada. Todavia surgiu a dúvida no hino 394 – por não
ter côro. Alguns servos de Deus presentes, baseados em outros irmãos mais
antigos, deixavam tocar metade do hino para cada rodada, outros o hino inteiro.
Assim sendo, após vários exemplos apresentados, deliberou-se que o hino fosse
tocado inteiro, não impedindo que mesmo estando sendo tocado o hino, seja
iniciada outra rodada. Outrossim, focou feita a ressalva que, este assunto será
levado à Reunião do Ministério dos Anciães. Assim sendo os irmãos encarregados
de orquestra bem como Regionais deverão acatar tudo o que o servo de Deus
determinar pela presidência do serviço de culto e de Santa Ceia. Foi esclarecido
por outro servo de Deus, que os irmãos Regionais, sempre devem exortar nos
Ensaios, que por ocasião da Santa Ceia, deverá haver aquela meditação de
sentimento, portanto, cada um deve permanecer numa comunhão especial, não
134
sendo preciso certas recomendações para tocar mais baixo, não exagerar no
andamento, nem menos nem mais apressado. Finalizando, voltou a mencionar a
importância de que cada irmão deverá estar em comunhão para que tudo corro
bem.

ITEM 6 – ENCARREGADOS REGIONAIS PRESENTES EM ENSAIOS


PARCIAIS
Estando presente um encarregado Regional num ensaio parcial o mesmo
deverá honrar o encarregado da orquestra, deixando-o dirigir o ensaio. Nos
ensaios parciais, não é lida a Palavra, porém, se estiver presente o ancião e o
Senhor lhe apontar uma parte da palavra, o mesmo poderá ler, pois, será de
proveito para todos.
HINO DO SILÊNCIO: Foi esclarecido que o mesmo é tocado sem
introdução.
MEIA HORA DE SILÊNCIO: Foi esclarecido que aos irmãos Regionais,
que os mesmos devem estar em contato com os irmãos encarregados de orquestras
afim de orientarem sobre a meia hora de silêncio, pois, a irmã organista deve
obedecer o horário das 19,00 as 19,20 no máximo, pois caso contrário, não haverá
tempo para afinação dos instrumentos, bem como para tocar o hino do silêncio.
FERMATAS NOS HINOS: Várias dúvidas surgiram na maneira de
executar as fermatas, tendo sido esclarecido que na compilação dos hinos, foram
corrigidas várias palavras, que antes eram pronunciadas cortadas, assim foram
citados os hinos 18, 51, 127, 143, 159, 215, 243, e 273.
HINÁRIOS ABERTOS E FECHADOS: Foi apresentado nesta Reunião,
que alguns encarregados de orquestras, exigiam que os músicos após tocarem o
hino, devem fechar o hinário, sendo esse cuidado, talvez, para que o irmão músico
não ficasse distraído, olhando para o hinário aberto. Essa maneira não foi aceita,
pois, não estando
em comunhão, mesmo com o hinário fechado, o irmão músico poderá distrair-se
de outra maneira.
APARELHOS DE TELEVISÃO: Conforme ensinamento anterior, os
irmãos pertencentes ao Ministério não podem ter aparelho de televisão. Quanto
aos músicos, bom seria se evitassem possuir esse aparelho. Contudo é necessário
entendimento. Às vezes o aparelho pertence à esposa que não é crente ou a outro
membro da família. E não obrigaremos os outros a se desfazerem do que lhes
pertence.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião


as 13,35 Hs. com oração de agradecimento.

SP
JUNHO 1975
300
135
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1976

ATA DA 10ª REUNIÃO GERAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE


TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM
SÃO PAULO, A 6 DE JUNHO DE 1976.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com uma oração.


EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Epístola aos Romanos, capítulo 12, versos 1 ao
8.
LEITURA DA ATA: Foi lida a ata da reunião anterior, de 1º de junho de 1975,
que foi aprovada com as seguintes corrigendas:

ITEM 6º - ENCARREGADOS REGIONAIS PRESENTES EM ENSAIOS


PARCIAIS
Passa a ter a seguinte redação: Chegando, ocasionalmente, em uma
congregação, um encarregado regional, estando sendo realizado um ensaio
parcial, o encarregado regional honrará o encarregado local, deixando-o no
atendimento do ensaio. Isso será útil, pois o encarregado regional terá
oportunidade de poder observar o modo do encarregado local reger e conduzir o
ensaio. Em seguida, o encarregado regional poderá reger alguns hinos. Honrando-
se uns aos outros, de acordo como determina a palavra de Deus.

RETIFICAÇÃO DE NOME DE ENCARREGADO REGIONAL – O nome


completo do novo encarregado regional de Bauru-SP é João Gomes Camargo.

ASSUNTOS EM PAUTA

1- REGÊNCIA- NÃO HAVERÁ MAIS DURANTE O CULTO, NEM NO


HINO DO SILÊNCIO, NO HINO DOS MÚSICOS, NEM EM
SANTAS CEIAS, BATISMOS E REUNIÕES PARA A MOCIDADE –
SÓ HAVERÁ REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS E
PARCIAIS
Esta deliberação foi tomada em reunião geral de todos os Anciães do Brasil.
Não há, em absoluto, contra a atuação dos irmãos que até essa data regeram. Isso
foi feito para que haja mais simplicidade naquilo que é realizado nos cultos, e para
que uma só pessoa fique de pé perante a irmandade, ou seja, aquele que tem a
incumbência de presidir.
As funções e responsabilidades dos irmãos encarregados regionais e de
orquestras continua da mesma forma como antes. Nada mudou. Ao contrário, o
zelo deve ser maior ainda, e toda a dedicação deve ser colocada no desempenho
do ministério. E mesmo quanto à regência: deverá estar, o encarregado de
orquestra, sempre alerta para poder interferir, levantando-se com a regência, em
algum momentâneo desencontro dos músicos, nos cultos ou demais serviços
santos.

136
2- ENSAIOS GERAIS NO BRÁS: NÃO HAVERÁ MAIS – PASSAM A
SER ENSAIOS REGIONAIS, A CADA DOIS MESES,
ACOMPANHANDO OS ENSAIOS REGIONAIS DA CAPITAL
Os ensaios gerais de música no Brás eram realizados nos meses de
fevereiro, junho e outubro de cada ano. Agora cessam os ensaios gerais no Brás.
Por deliberação dos servos de Deus. Passa a ser ensaios regionais. Serão
realizados nos meses de janeiro, maro, maio, julho, setembro e novembro. No
terceiro, com início às 14:30 horas. Fazendo, assim, parte de ambos os rodízios
de ensaios regionais da Capital.

3- AUTORIDADE DO ENCARREGADO REGIONAL E LOCAL


Não é pelo fato de deixar de existir regência nos serviços divinos que a
autoridade do encarregado regional e do local venha a ser diminuída ou anulada.
A autoridade não sofreu diminuição alguma. Esses serviços foram colocados pelo
Senhor, e têm grande responsabilidade na obra de Deus, na parte musical. E
devem esforçar-se para que tudo corra bem, na disciplina e no respeito. Exortando
a todos no amor de Deus, servindo sempre de exemplo em toda a boa obra.

4- REGÊNCIA – MANTER A SIMPLICIDADE – EXIGIR


DESEMPENHO COMPATÍVEL COM A CAPACIDADE DOS
MÚSICOS – EVITAR FAZER LONGAS ADMOESTAÇÕES
A regência em ensaios regionais e parciais deve ser feita com simplicidade.
Com naturalidade. Não com gestos exagerados nem movimentos extravagantes.
Não convém exigir a execução de exercícios ou partes que estejam além da
capacidade dos músicos.
Também quanto a exortar os músicos, podemos fazê-lo, mas com
moderação. Não convém fazer longas admoestações.

5- ENSAIOS PARCIAIS – REGÊNCIA NO PÚLPITO


A exemplo dos ensaios regionais, em que a regência é feita de cima do
púlpito, será conveniente que, nos ensaios parciais, proceda-se da mesma forma.
Isto, todavia, não como uma determinação. Fica a critério dos irmãos
encarregados.

6- HINO ANTES DA PALAVRA TOCANDO UM SÓ VERSO – SEM


INTRODUÇÃO
Quanto o servo que preside o culto anuncia que é para cantar um só verso
do hino chamado, devido ao horário avançado (geralmente antes da Palavra) não
se dá a introdução. A irmandade inicia cantando, juntamente com a orquestra.

7- CONVITES PARA TOCAR EM CASAS DE IRMÃOS -


INCONVENIENTES
A experiência tem demonstrado que essas reuniões para tocatas em
residências acarretam certos inconvenientes e prejuízos espirituais. Muitos males
já houve, motivados pelas oportunidades surgidas nessas ocasiões. A princípio
137
essas reuniões para tocatas dão a impressão de que sejam úteis para edificação e
louvor a Deus. Mas é quase inevitável surgirem depois manifestações da carne,
trazendo repentina destruição espiritual sobre alguns.
Esclarece-se, todavia, que não há mal em reunirem-se uns poucos músicos
para, no temor de Deus tocar alguns hinos. Mas, ainda assim, é necessária toda
cautela.
Em festas, casamentos, aniversários, não é permitido os músicos levarem
seus instrumentos para tocarem hinos.

8- IRMÃS ORGANISTAS – RODÍZIO ÚNICO


Não convém haver vários rodízios ou seja, um para tocar a meia hora, outro
para os cultos, outro para santas ceias e batismos. É preferível haver um só rodízio,
para funcionar em qualquer ocasião. Evitam-se assim distinções, regalias e
privilégios e todas as organistas terão sempre iguais oportunidade.

9- INTRODUÇÃO DADA PELO ÓRGÃO – ELIMINAR O


CONTRATO
A finalidade da introdução é guiar a irmandade nas primeiras notas da
melodia e no andamento do hino. É conveniente eliminar o contralto, fazenda com
que sobressaia o canto. Portanto, na introdução, tocam-se a melodia, o tenor e o
baixo.

10- ORGANISTAS CAPACITADAS E NÃO-CAPACITADAS


Tanto umas com as outras merecem igual consideração.
Algumas têm condições para ampliar os conhecimentos musicais. Outras
não. Compete-nos orientar as irmãs organistas para que, dentro de suas
possibilidades, prossigam nos estudos, visando melhorar seu desempenho
musical.

- MAIOR RIGOR NOS TESTES E EXAMES PARA ORGANISTAS


A organista dá a introdução sozinha. Por isso, quando não está devidamente
preparada, seus erros aparecem.
É necessária maior exigência em testes e exames para organistas. É
vantajoso para elas próprias e para a orquestra, que estudem um pouco mais, que
se preparem até estar em condições de fazer teste ou exame. Não há vantagem
alguma em as candidatas esperarem complacência por parte das examinadoras. E
há servos que intercedem para que candidatas despreparadas sejam aprovadas.
Fazem-no por misericórdia. Mas, depois, a execução dos hinos por essas
organistas não vem a contento da irmandade e nem do próprio servo que
intercedeu. Portanto, é preferível um pouco mais de paciência e mais estudos.
Contudo, certos casos extremos devem ser considerados, segundo a guia do
Espírito Santo.

138
12- MOMENTO DE DAR A INTRUÇÃO – NÃO É NECESSÁRIO
AGUARDAR SINAL
Depois que o servo que preside anunciou o hino chamado, a organista
localiza o hino em seu hinário, aguarda um instante (o tempo necessário para que
os músicos também achem o hino) e dá a introdução. Não é necessário depender
de sinal ou ordem do encarregado de orquestra.

13- ÓRGÃOS ELETRÔNICOS COM PEDALEIRA E TECLADO


DUPLO
Como várias congregações estão adquirindo esses instrumentos, é
conveniente que as irmãs organistas procurem aperfeiçoar-se, para poder usar os
muitos recursos que os órgãos eletrônicos oferecem.

14- EFEITOS PREJUDICIAIS QUE DEVEM SER EVITADOS –


REGISTRAÇÕES ESTRIDENTES
É indispensável conhecer as combinações de registros para saber emprega-
las. Registrações que produzem sons estridentes devem ser evitadas.

15- HINOS NOS INTERVALOS DO BATISMO E ENQUANTO O


SERVO TROCA DE ROUPA
Durante o serviço de imersão das pessoas nas águas não se deve cantar
hinos. Até acabarem de ser batizados todos que se apresentaram.
Ao haver um intervalo, canta-se um hino cujas palavras falam com o
pecador. Esse hino será tocado e cantado inteiro.
Se outras almas se apresentarem, faz-se em continuação o serviço das
águas, também sem cantar hinos. Após essa nova remessa, chama-se outro hino,
se necessário.
Enquanto se aguarda o servo trocar de roupa, canta-se um ou mais hinos
por completo.
Todos esses hinos serão sem introdução. (alterado pelo Tópico nº 5/2008)

16- BANQUETES POR OCASIÕES DE ENSAIOS REGIONAIS OU


EXAMES
Na Assembleia de ensinamentos deste ano de 1976 houve referências a
evitarem-se banquetes por ocasiões dos ensaios regionais ou exame de músicos.
É, contudo, necessário proporcionar um lanche ao menos para os irmãos
músicos, quando o ensaio ou exame se prolongam por dois períodos. Há sempre
músicos que procedem de lugares distantes e torna-se evidente que lhes deve ser
servida alguma refeição ou lanche.

17- CANDIDATOS EM CONDIÇÃO DE PRESTAR EXAME


Antes de incluir o nome de um candidato na lista dos que irão se submeter
a exame, o encarregado local efetue um teste preliminar para conhecer suas
condições. Não o encontrando preparado, deixa-o para outra ocasião,
recomendando-lhe que se aplique mais nos estudos até reunir condições de prestar
139
exame. Agindo-se desta forma sensata e prudente, evitar-se-á que muitos se
sintam frustrados e abatidos ao se verem reprovados.

18- ENSINAR MÚSICA – DIFICULDADE COM DETERMINADOS


ALUNOS
Muitos irmãos que lecionam música deparam-se com uma das principais
dificuldades: há alunos que não progridem, nem têm possibilidade de melhorar.
Quem estiver sentido essa dificuldade procure expor cada caso a irmãos
com mais experiência no setor do ensino da música. A experiência desses servos
e, acima de tudo, a ajuda de Deus com Sua iluminação, trarão solução para todos
os problemas. E se houver casos insolúveis, deixaremos nas mãos de Deus que
tudo conhece.

19- MÚSICOS COM CABELOS COMPRIDOS


Quem tem ministério tem o dever de apresentar comportamento de Cristão.
Os que não se submeterem à disciplina devem ser advertidos. O servo que adverte,
procure admoestar com amor, a fim de que o faltoso entenda sua responsabilidade.
Havendo rebeldia e indisciplina leva-se o caso ao conhecimento dos servos de
Deus. O Senhor os guiará na medida que devem tomar.
NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS – O Senhor tem preparado os
seguintes irmãos:
ITAÍ-SP – Irmão Milton Gomes
SOROCABA-SP – Irmão Horário Bueno
TATUÍ-SP – Irmão Acácio Floriano

FALECIMENTOS – O Senhor recolheu os seguintes irmãos regionais:


Miguel Oliva (São Paulo-Capital)
Aparecida dos Santos (Itaí-SP)
Ancião Redorno Mauruto (Araraquarense)

ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião às 16:45 horas, com uma oração


de agradecimentos a Deus.

140
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1977

11ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE


TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM
SÃO PAULO, A 5 DE JUNHO DE 1977.

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ESTA REUNIÃO COM


ORAÇÃO.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Provérbios 30: 1-9
LEITURA DA ATA: Foi lida e aprovada ata da reunião anterior, de 6 de junho
de 1976.

ASSUNTOS EM PAUTA

1- HISTÓRICO E INSTRUÇÕES SOBRE AS ORQUESTRAS NAS


CONGREGAÇÕES
Já foram impressos e estão à venda os livretos do Histórico e Instruções
sobre as Orquestras nas Congregações, cujo conteúdo foi lido perante todos nesta
reunião.

2- NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS


Vieram à frente para serem apresentados os novos encarregados regionais,
que são os seguintes:
HORACIO BUENO – Sorocaba
LAIR ZANOVELLO – Floreal
ELIAS ALVES DE AZEVEDO – José Bonifácio
DANIEL ARAÚJO DIAS – Poços de Caldas-MG
JAIME FERREIRA GONÇALVES – Poços de Caldas-MG
ACACIO FLORIANO – Tatuí
NILSON BATISTA ANGELO – Ourinhos
ELMO MOREIRA DE OLIVEIRA – Ribeirão Preto
DENIZART DOS SANTOS ALVES – Ponta Grossa-PR
ISRAEL S. FERNANDES – São Roque
JOEL SILVA – Assis
JUVENAL CORREA FILHO – Botucatú
SEVERINO BEZERRA FEITOSA – Araçatuba
PAULO XAVIER DE ALMEIDA – Belo Horizonte-MG
ANTONIO MIRANDA – Maringá-PR
MOISÉS CAETANO OLIVEIRA – Wenceslau Brás-PR

3- ENSINO MUSICAL PARA ORGANISTAS E MÚSICOS – DEVERÁ


HAVER UNIFORMIDADE NO CRITÉRIO: MÉTODOS PARA O
INSTRUMENTO, BONA E HINÁRIO
Deverá haver uniformidade quanto ao critério para o ensino musical.
Adotamos os métodos para cada instrumento, o Bona e o hinário.

141
4- MÉTODO DE DIVISÃO BONA NOS EXAMES: ATÉ A LIÇÃO 98 –
CONFORME A NECESSIDADE O CRITÉRIO PODERÁ SER ATÉ
A LIÇÃO 90
Tem se requerido, nos exames, o conhecimento do método de divisão Bona
até a lição número 98. Contudo, conforme a necessidade e em determinadas
circunstâncias, aceita-se até a lição número 90.

5- MENORES – ANTES E APÓS OS DOZE ANOS DE IDADE -


CONSIDERAÇÕES
Menores de doze anos, não batizados, são admitidos para tocar na reunião
de jovens e menores de sua comum congregação, com estímulo para se aplicarem
nas coisas de Deus.
Após ultrapassarem os doze anos, idade em que já podem batizar, não
devem ser pressionados nem forçados a dar esse passo. Deixemos que o Senhor
faça a obra em cada coração. Não devemos interferir.

6- TROCAS DE INSTRUMENTOS – EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS


SÃO ADMITIDAS
Trocas de categoria de instrumentos ó se admitem por motivos justificáveis:
impedimentos por enfermidade, defeitos originados por acidentes ou casos
semelhantes.
Antes de o músico tomar qualquer decisão é necessário comunicar-se com
o encarregado de orquestra local.

7- BAIXO-TUBA – CIRCULAR ANTIGA A RESPEITO


Permanecemos no que foi deliberado pelos servos de Deus, conforme
circular de Julho de 1967. O baixo tuba foi eliminado de nossas orquestras. Em
substituição há o baixo reto e o baixo elicon. (helicon)

8- ORGANISTA CONGREGANDO EM OUTROS BAIRROS – SEREM


PRUDENTES QUANTO A ACEITAR CONVITE PARA TOCAR –
DAR PREFERÊNCIA PARA QUE TOQUEM AS ORGANISTAS
LOCAIS
Esta prudência as organistas deem sempre ter: dar preferência para que
toquem as organistas locais, recusando o convite para tocar.

9- ORGANISTAS - VAIDADES
Tendo responsabilidade no ministério, as irmãs organistas procurem ser de
exemplo a todos, no comportamento, no trajar, no testemunho. Afastando de si as
vaidades, nos múltiplos aspectos em que elas venham a se apresentar.

142
10- ENSAIOS REGIONAIS NO INTERIOR E OUTROS ESTADOS –
EVITAR MARCAR DATA QUE COINCIDA COM OUTRO
ENSAIO EM REGIÃO PRÓXIMA
Esta precaução é necessária, para evitar comparecimento reduzido em uma
região e superlotação em outra. As deliberações dever ser sempre em conjunto
com os demais servos, fazendo-se tudo com entendimento.

11- EXAMES – DETERMINAR PRAZO DE ALGUNS MESES NO


ESTUDO PARA OS REPROVADOS, SEM FAZER ABATER SEU
BOM ÂNIMO
Procurem os irmãos examinadores manter o bom ânimo de candidatos
reprovados. Estipulem o prazo de mais alguns meses de estudo, marcando, em
seguida, a data para novo exame.

12- LIGADURA DE COLCHEIAS COM BANDEIROLAS UNIDAS –


SUA FUNÇÃO SOBRE LIGADURAS DE SÍLABAS DA POESIA
Existem no nosso hinário 52 casos de duas colcheias unidas em um mesmo
colchete, representando a execução ligada de sílabas na poesia. Os instrumentos
devem executar essas notas ligadas, uniformizando assim a interpretação da
orquestra com a parte cantada.

13- PEDIDOS DE EXAMES


Os pedidos de exames devem ser feitos pelo encarregado de orquestra ao
ancião ou cooperadora, os quais, por sua vez, tomarão as providências necessárias
enviando os pedidos ao regional mais próximo. Onde houver impossibilidade para
isso, os pedidos podem ser encaminhados aos regionais de São Paulo.

14- RESULTADOS DE EXAMES


Não há necessidade de divulgar as notas obtidas pelos candidatos. Os
resultados, para músicos locais, são ditos ao término do exame, mencionando-se
os nomes dos que foram aprovados. Quanto aos músicos de outras localidades,
levam carta dirigida aos servos de Deus contendo os resultados.
Não se deve dar cartão com as notas e muito menos certificado de
aprovação. Se alguém chegou a fazer isso, não o façam mais.

15- OFICIALIZAÇÃO DE MÚSICOS


É feita após o exame, na oração final de agradecimentos, pelo irmão ancião
que esteve presente ao exame. Músicos oficializados poderão tocar em qualquer
congregação e em qualquer parte onde Deus preparar.

16- HINOS – NÃO DEVEM SER TOCADOS EM CASAMENTOS,


ANIVERSÁRIOS OU QUALQUER OUTRA FESTA MATERIAL
Os hinos são sacros e são para louvarmos a Deus na celebração de serviços
santos. Não devem ser tocados ou cantados em festas materiais.

143
17- FILHOS DE CRENTES TOCAREM EM FANFARRAS
Há ensinamento antigo à respeito: Não há inconvenientes de os nossos
filhos participarem de fanfarras, ou seja, orquestras organizadas pelos colégios. O
que não podemos é participar de cerimônias da idolatria.

18- CARTAS DE APRESENTAÇÃO


Só damos cartas de apresentação por mudança ou período prolongado de
permanência em outra localidade.
Músicos em visita a outras localidades têm por dever, ao congregar para
tocar, apresentarem-se aos servos de Deus e ao encarregado de orquestra local.
Para poderem ser aceitos no conjunto musical.

ENCERRAMENTO: Encerrou-se a reunião às 17:00 horas com oração.

144
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1978

12ª REUNIÃO GERAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS EM TODO O


BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, SEM SÃO
PAULO A 4 DE JUNHO DE 1978.

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9:00 HS


COM ORAÇÃO .
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Atos dos Apóstolos, 20 – versos 17 ao 38
LEITURA DA ATA: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior, de 5/6/77,
após corridos os nomes de irmãos encarregados regionais que são os seguintes:
Severino Bezerras Feitosa – Araçatuba-SP; e Lair Zanovello – Floreal-SP.

ASSUNTOS EM PAUTA

1- NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS


Vieram à frente para serem apresentados os novos encarregados regionais,
que são os seguintes:

JOÃO MAIA – Londrina-PR


SEBASTIÃO MARLUCIO PICANCIO – Mundo Novo-MT do Sul
VICENTE IZIDIO BATISTA – Curitiba-PR
OROZIMBO PEDRO DA COSTA – Curitiba-PR
JOSÉ BONFIM DE SOUZA – São José do Rio Preto-SP
ROBERTO CASSIONE – Pederneiras-SP
JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS – Litoral Norte-SP
SEBASTIÃO SILVESTRE – Campina da Lagoa-PR
CINES HERDI – Rezende-RJ
JOÃO LUIZ DE ARAÚJO – Nova Friburgo-RJ
EZIDIO BATISTA – São Paulo-Capital
SEVERINO ALVES DA NOBREGA – Campina Grande-PB
JOSÉ FELIPE SANTIAGO – Crato-CE

2- PEDIDOS DE EXAME
As cartas com pedido de exame deverão ser assinadas pelo irmão
encarregado local de orquestra, pelo cooperador e pelo ancião local ou que atenda
a região, mencionando o número de candidatos e organistas. Deve-se estar
acertado de que os candidatos estejam preparados para o exame.
Tais pedidos deverão ser encaminhados ao encarregado regional mais
próximo ou o que atende a região. Os regionais de São Paulo-Capital continuam
atendendo localidades onde não haja passibilidade de outros regionais atenderem.

145
3- EXAMES
Com a presença de um irmão ancião esses exames são realizados pelos
irmãos encarregados regionais.
Os candidatos deverão apresentar-se com carta assinada pelo encarregado
de orquestra de sua localidade e pelo ancião ou cooperador, com referências
quanto a seu testemunho. Se, entretanto, algum desses servos estiver presente ao
exame, dispensa-se a carta, pois este dará pessoalmente as referências dos
candidatos de sua congregação.
Após o exame os aprovados serão chamados à frente para a oficialização
que é realizada pelo ancião presente. O Senhor dará a seu servo de expor qual a
responsabilidade que recai sobre os que são admitidos para servir a Deus na parte
musical, aconselhando-os quanto à maneira como se devem se comportar. Em
seguida é feita a oração.
Depois de terem sido oficializados, resta os músicos serem apresentados
perante a irmandade de sua localidade, o que deverá ser feito na hora do culto,
pelo servo que estiver presidindo. Músicos de outras localidades levarão carta
comunicando aos servos que foram aprovados e oficializados. No caso de estar
algum desses servos presentes, dispensa-se essa carta.

4- REGÊNCIA – NÃO HÁ MAIS – SÓ HÁ REGÊNCIA NOS ENSAIOS


Todos devem obedecer esta deliberação, sem exceção. A regência nos
serviços divinos só haverá quando seja necessário restabelecer um momentâneo
desequilíbrio no andamento, cessando em seguida. A regência utiliza-se para a
realização dos ensaios musicais.

5- ENSAIOS COM A IRMANDADE – HINOS QUE APRESENTAM


DIFICULDADES NO CANTAR
Há uma lista impressa contendo todos os hinos de nosso hinário nos quais
a irmandade encontra pontos que suscitam dúvidas ou dificuldades no cantar.
É de grande proveito realizarem-se ensaios com a irmandade, para
esclarecimento de tais pontos.
Os ensaios podem ser feitos na meia hora que antecede o início do culto
recomendando-se a irmandade para que todos se esforcem por estar presentes.

6- BAIXO-TUBA
Embora exista circular a esse respeito, o assunto continua a originar
problemas. Em determinadas localidades, os irmãos tocavam esse instrumento
não o puderam vender nem trocar, devido a ausência de pessoas interessadas.
Outros irmãos nunca tentaram vender ou trocar. E a maioria desses irmãos
prossegue tocando em suas congregações. Tais casos devemos deixar nas mãos
de Deus. Consentindo que contundem a tocar o baixo-tuba.
O que não devemos permitir é que sejam admitidos nas orquestras novos
irmãos para tocar baixo-tuba.

146
7- HARMÔNICA
A harmônica não foi totalmente abolida nas orquestras.
Há circular a respeito orientando, à disposição dos irmãos regionais. Tanto
a circular sobre harmônicas com a circular que dispões a respeito dos baixos-tuba
são necessárias para os irmãos regionais, principalmente para os novos no cargo,
que necessitam estar a par dessas deliberações.

8- ENSINO DA MÚSICA – BONA – INSTRUMENTO E MÉTODO


CORRESPONDENTE
Convém orientar os irmãos que lecionam música:
Não é necessário esperar que o aluno alcance bastante conhecimento na
teoria musical e divisão para introduzi-lo no aprendizado do instrumento com seu
método correspondente. Após o aluno haver adquirido uma certa base pode-se
ministrar simultaneamente as lições em todos esses setores. Isso trará grandes
benefícios ao que estuda a música, despertando seu entusiasmo e interessando-o
no progresso do aprendizado.

9- ORQUESTRAS EM CULTOS E REUNIÕES DE JOVENS NOS DIAS


DE ENSAIOS REGIONAIS
Em dias de ensaios regionais, os músicos ficam livres para frequentar os
cultos e reuniões para jovens e menores, contando que frequentem um ensaio
nesse dia.

10- NOVA MELODIA PARA O HINO NÚMERO 376


De uma coletânea de dezessete melodias ou adaptadas para a letra do hino
número 376, foram selecionadas quatro para serem submetidas a apreciação dos
irmãos encarregados regionais nesta reunião. Um folheto contendo as quatro
músicas foi distribuído, havendo essas melodias sido executadas pelos irmãos
regionais com seus instrumentos. Foi escolhido a melodia de número dois.
O servo de Deus que presidia esta reunião informou a todos que levaria tal
resultado em reunião do ministério de anciães para confirmar essa aprovação e
tomar-se a resolução definitiva para a inclusão dessa melodia no nosso hinário em
substituição à melodia alemã anterior.

ENCERRAMENTO – Encerrou-se esta reunião, que contou com dois período o


da manhã e o da tarde (com instrumentos), às dezesseis horas e trinta minutos,
com uma oração de agradecimentos a Deus por tudo o que houve por bem nos
conceder.

SP/-500
JUNHO 1978
DF/ml.

147
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1979

13ª REUNIÃO DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL,


REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM
03 DE JUNHO DE 1979.

Em Nome do Senhor Jesus, iniciou-se esta reunião com oração.


EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Timóteo cap. 4 – verso 6 em diante.
LEITURA DA ATA: Foi lida a Ata da Reunião anterior, realizada em 04 de
junho de 1978, sendo aprovada.

NOVOS REGIONAIS E IRMÃ EXAMINADORA


Margarida Luceia Guilherme Lopes – Marilia-SP
Silvio Gobbet – São Paulo-SP
Alcino Domingos Silva – Guaira-SP
José Pereira – Itapetininga-SP
Geraldo Martins – Quatinga-PR
Jaime Amaro Felix – Icoraima-PR
Aparecido Neves dos Santos – Nova Esperança-PR
Onofre Pedroso – Apucarana-PR
Ari Monteiro – Curitiba-PR
Mario Passarelli – Altamira-PA

JUSTIFICAÇÃO
Constou na lista de batismos que a reunião deste dia seria com instrumentos,
visto que na anterior, fora ensaiado a melodia para o hino 376, e havia sido
solicitado que trouxessem os instrumentos.

(1) ENSAIOS REGIONAIS


Conforme resolução da Assembleia de 1979, não haverá mais exortação da
Palavra nos Ensaios Regionais. O irmão ancião iniciará o Ensaio com uma oração,
podendo todavia, dar alguns conselhos. Aos irmãos regionais foi solicitado para
ensaiarem o maior número possível de hinos. Usar sempre de prudência para que
o ensaio tenha proveito e haja sempre o interesse dos irmãos músicos por esses
serviços.

(2) IRMÃS ORGANISTAS – RODÍZIOS


Diversos irmãos anciães e também irmãos regionais, apresentaram vários
casos que estão ocorrendo. Atualmente o Senhor tem preparado um número
grande de organistas. Sendo assim, deverá haver em primeiro lugar a harmonia
espiritual para em seguida a compreensão necessária.
Quando em uma congregação não havia organistas, uma de outra localidade
tocava o órgão. Todavia, havendo organistas oficializadas, cada uma deverá tocar
em sua comum congregação.

148
Foram apresentados casos em que organistas fazem parte de dois ou três
rodízios. Essa parte deverá ser corrigida.
O rodízio regularizou isto, pois, todas terão oportunidade para tocar, seja nos
cultos normais, como nas Santas Ceias ou outros serviços santos.
Todavia, deverá haver prudência. Os casos não são iguais. Muitas irmãs são
casadas, poderão surgir problemas com os filhos, outras estuda.
Havendo colaboração e compreensão, nos imprevistos, outra organista fará
a substituição, não se alterando a ordem do rodízio. Em congregações onde houver
muitas organistas, poderá haver dois rodízios: um para a meia hora e outro para o
culto.

(3) HINOS SACROS – GRAVAÇÕES


O servo de Deus que presidiu a Reunião, confirmou os ensinamentos já
existentes a respeito, Não é permitido gravar hinos para fins comerciais.
Em vista de alguns casos surgidos com pessoas profissionais, a congregação
providenciou o registro dos direitos do nosso hinário.

(4) COMPRA DE ÓRGÃOS


Por ter havido algumas divergências nas compras de órgãos, no que diz
respetio ao valores pagos e a qualidade dos instrumentos, ficou determinado na
Assembleia de 1979 que essa parte ficará sob a responsabilidade da Comissão de
Compras da Congregação. Os irmãos da comissão em São Paulo, poderão atender
os casos do interior, quando for necessário.

(5) ENSINO MUSICAL


Foi aconselhado aos irmãos regionais para que dentro do possível,
acompanhem o andamento das aulas de música proporcionadas nas congregações.
É muito importante que todos sejam incentivados. Os irmãos que ensinam a
música deverão ter os conhecimentos necessários. Para isso os regionais deverão
ajudar no que for possível. Todos os casos deverão ser considerados. Deverão ser
respeitados os irmãos que já ensinam há muito tempo.

(6) CONVITES PARA TOCAR EM FESTAS OU ORQUESTRAS


Foram mencionados casos de irmãos músicos e organistas que aceitaram
convites para tocar em festas escolares e casamentos. Esses músicos deverão ser
exortados, pois, foram oficializados nas orquestras para louvar a Deus. Dessa
forma, deverão rejeitar esses convites.

(7) RESPEITO ESPIRITUAL ENTRE OS IRMÃOS


Foi recomendado aos irmãos presentes para que usem o tratamento de
“irmão” ou “irmã”, durante os santos serviços de culto e ensaios. Tudo que se
fizer na Obra de Deus, deverá ser com o tratamento de “irmãos”, demonstrando
assim mais espiritualidade.

149
(8) CASOS ESPECIAIS QUE SURGEM NAS ORQUESTRAS
Em vista do crescimento da Obra de Deus, muitos casos surgem. Todos os
casos que se apresentarem, deverão ser levados ao conhecimento do ancião e do
cooperador local. Havendo essa união espiritual, tudo será resolvido de forma
aceitável, mesmo o que parecia não ter solução. Muita prudência foi recomendada
aos irmãos, pois, muitas novidades tem surgido, principalmente entre os irmãos
músicos jovens. Qualquer deliberação tomada na orquestra deverá ser lavada ao
conhecimento do ancião ou cooperador local.

(9) INSTRUMENTOS PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO DA


CONGREGAÇÃO
Atualmente os instrumentos são cedidos aos irmãos que não tem condição
de compra-los, comprometendo-se estes irmãos conserva-los e, se Deus preparar
os meios para aquisição do próprio instrumento, devolverão os instrumentos
recebidos. Muitos casos foram apresentados e, o servo de Deus recomendou
prudência, pois sendo um irmão temente a Deus e, havendo necessidade de mudar
de cidade, ele poderá levar o instrumento que lhe fora cedido.
Em todos os casos deverá haver o parecer do Ministério daquela
congregação para que seja tudo deliberado em harmonia, pois, há grande
necessidade na parte musical, não se justificando uma congregação ter um
instrumento se que o mesmo esteja sendo usado.
Foi recomendado aos irmãos regionais para aconselharem os irmãos
músicos não deixarem os instrumentos nas congregações, pois, tem havido muitos
roubos.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião às 13:00 horas,
com uma oração de agradecimento a Deus.

SP/junho/1979
500
DF/el.

150
TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1980

TÓPICO 24 - BAIXOS-TUBA E RABECÕES

Em reunião realizada em 1º/11/1979 em Apucarana-Paraná, com a presença de


todos os Anciães daquele Estado e alguns de São Paulo, foi orado e Deus fez saber
de se cumprir a deliberação dada por Ele, na reunião de servos em São Paulo, em
Julho de 1967. Portanto, a partir de dia 1º de Janeiro deste ano, foram eliminados
completamente os baixos-tuba com campana e os rabecões, das orquestras da
Congregação.

151
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1980

14ª REUNIÃO GERAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O


BRASIL – CONGREGAÇÃO DO BRÁS – São Paulo – 1 de junho de 1980

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9:00


HORAS COM UMA ORAÇÃO.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: ÊXODO 4, VERSOS 1 ao 17.
ATA DA REUNIÃO ANTERIOR: É lida e aprovada a ata da reunião anterior,
realizada a 03 de junho de 1979.

ASSUNTOS TRATADOS:

1) ENSAIOS REGIONAIS – LEITURA DA PALAVRA


Em Assembléia Geral dêste ano, deliberaram os irmãos Anciães, que seja
novamente pregada a Palavra nos ensaios regionais.

2) INSTRUMENTO DOADOS – RETÔRNO AO PATRIMÔNIO DA


CONGREGAÇÃO
A doação é a título condicional. Para o instrumento ser usado durante o
tempo em que o músico que o recebeu, possa fazer uso dêle. O instrumento voltará
para o patrimônio da Congregação, em caso de falecimento do irmão músico, ou
quebra de fidelidade à Sã Doutrina. Havendo mudança de localidade, o irmão
músico poderá levar o instrumento consigo. Mas, é necessário comunicar o
assunto ao irmão Ancião que atende o local ou a região de onde o músico está
saindo. Comunicando também ao encarregado regional e ao encarregado local.

3) ENCARREGADOS REGIONAIS – CONTINUAREM TOCANDO


Os irmãos encarregados regionais, deverão continuar a tocar seus
instrumentos nos cultos na sua comum congregação, bem como em batismos,
santas ceias, e reuniões para a mocidade.

4) ÚLTIMO HINO – TOCADO PELA ORQUESTRA


Já existe ensinamento a respeito: Deverá ser tocado só um verso. Caso o
irmão ancião peça para que se toque o hino todo, a responsabilidade será dele.

5) EXAME PARA IRMÃOS QUE TOCAM VIOLINO – POSIÇÕES –


ARCADAS
Não há inconveniente que o músico faça o exame na primeira posição. O
importante é que apresente satisfatoriamente os conhecimentos exigidos.
Recomendando-se que estude as demais posições do dedilhado, pois isto só lhe
resultará em benefício próprio. Quanto às arcadas, há a circular contendo
instruções. A falta de uniformidade nas arcadas dos violinos, é notada por todos,
produzindo aspecto não agradável. Ainda sôbre posições, esclarece-se que não
existe determinação quanto a tocar nesta ou naquela.
152
6) APERFEIÇOAMENTO MUSICAL – UTILIDADE – PRECAUÇÕES
O aperfeiçoamento é aconselhável. Para quem tiver condições e
oportunidade de se aprimorar nos estudos da música. Resultam disso, benefícios
para o conjunto musical, e para os que se aplicam para adquirir maiores
conhecimentos. Certas precauções, contudo, devem ser tomadas; Quem se torna
mais capacitado, deve conservar a humildade. Procurar servir a Deus com
despretensão e simplicidade. Não desprezando os de menos conhecimento. Antes,
colocando à disposição do Senhor, tudo o que aprendeu. Para benefício de todos,
e o engrandecimento do Nome de Deus.

7) IRMÃOS QUE TOCAM BAIXO – CIRCULAR DE 1967


Os irmãos que tocam Baixo, devem executar todas as notas ou fazer a
marcação? Considera-se nesta reunião, que deverá ser respeitado o que determina
a Circular de 1967.

8) MUDANÇA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO – EXAME


Mudanças de categoria de instrumento, são aceitáveis somente quando
houver motivo justo. Exige-se novo exame apenas para a parte do instrumento.
Pois se trata de músicos já oficializados.

9) UNIDADE ESPIRITUAL – RESPEITO A TODOS – AUTORIDADE


Encarregados regionais procurem manter sempre a unidade espiritual entre
si, e encarregados locais, músicos e organistas. Conservando o respeito mútuo.
Quem respeita os outros, obriga a que os outros também o respeitem. Mantendo-
se continuamente dentro desta regra, os encarregados regionais terão sempre fôrça
e autoridade concedida por Deus, na resolução de casos, na correção de falhas, no
encaminhamento de todos, para aquilo que convém. E serão sempre bem
recebidos por todos, para o engrandecimento da Obra de Deus.

10 – EXAMES – CARTAS DE ENCAMINHAMENTO – CARTAS DE


APROVAÇÃO
Assegurado de que, os candidatos e as candidatas estão em condições de
que submeter a exame, o encarregado de orquestra local assinará carta, em
conjunto com o ancião e cooperador, encaminhando-os para o exame. Na carta,
deverá constar o número de candidatos e candidatas. Estando um irmão ancião na
presidência, o exame é realizado por encarregado regionais e examinadoras
(quando as houver). É conveniente que o encarregado da localidade esteja
presente. Após o exame e aprovação, o irmão ancião fará a oficialização com
oração. Havendo músicos aprovados, procedentes de cidades vizinhas, escreve-se
carta de aprovação dirigida aos servos que atendem cada localidade, assinada pelo
irmão ancião, e pelo regional que o examinou. Nessa carta, mencionam-se os
nomes dos músicos que obtiveram aprovação.

153
11) FERMATAS – ESCLARECIMENTOS
Após a fermata, dá-se uma respiração. Fermatas no início ou no meio da
frase, terá respiração mais curta. Fermatas no fim da frase, terão respiração
normal.

FALECIMENTO: O Senhor recolheu o irmão encarregado regional JOSÉ


ANTONIO DA SILVA, de Fernandópolis-SP.

NOVOS IRMÃOS REGIONAIS E IRMÃS EXAMINADORAS: O Senhor


confirmou e foram colocados para os cargos supra, os seguintes irmãos e irmãs,
que foram apresentados nesta reunião:

NOEMIA DE AQUINO COELHO............................. São Paulo-SP


NEIDE ESPERIDIÃO................................................. São Paulo-SP
LOURDES RIBEIRO................................................. São Paulo-SP
EUNICE PEREIRA ALVES....................................... Bauru-SP
VILMA FINATTO ANSANTE.................................. Campinas-SP
ARMANDO DEL SOLE............................................ São Paulo-SP
DANIEL PISANESCHI.............................................. São Paulo-SP
GILBERTO ANTONIO LOPES................................. Araraquara-SP
JOSUÉ SILVA........................................................... Assis-SP
PAULO DE SOUZA PEREIRA................................. Iguape-SP
OSCAR MARTINS SILVA........................................ Rib. Preto-SP
ONOFRE BOVE........................................................ São Carlos-SP
ALCINO A. ARAÚJO............................................... Sta. Fé do Sul-SP
PAULO BOER.......................................................... Loanda-PR
JOEL FERRUCCI ALVES........................................ Paranaguá-PR
JOSÉ JOAQUIM DA SILVA..................................... Poços de Caldas-
MG
JOSÉ WILSON BARBOSA SANTOS....................... Iturama-Vila
Limeira D’Oeste-MG
DAVID CYPRIANO................................................. Rio de Janeiro
JOSÉ FELIPE SANTIAGO........................................ Ceará

ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião às 16:50 horas, com uma oração


de agradecimento a Deus.

DD/DF.

154
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1981

15ª REUNIÃO GERAL ANUAL ENCARREGADOS REGIONAIS DAS


ORQUESTRAS EM TODO O BRASIL REALIZADA NA CONGREGAÇÃO
DO BRÁS EM S. PAULO – SP, 7 DE JUNHO DE 1981.

ATA DA 15ª REUNIÃO ANUAL DOS IRMÃOS ENCARREGADOS


REGIONAIS DAS ORQUESTRAS EM TODO O BRASIL, REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS – EM SÃO PAULO A 07 DE JUNHO DE 1981.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 9:00 horas da manhã


com uma oração.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: São Tiago 5:7/20

LEITURA DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR: Foi lida e aprovada ata de nº


14 da reunião anterior, realizada em 1º de junho de 1980.

ASSUNTOS TRATADOS

CONSELHOS PRELIMINARES – Inicialmente foi indagado dos irmãos


presentes, se todos havia posto em prática os ensinamentos da reunião anterior –
Visto que é importante haver reunião, ouvir os ensinamentos, mas é indispensável
executá-los e fazer com que tenham validade para as orquestras.

I – MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Existem ainda muitos irmãos músicos não oficializados – É necessário
corrigir essa falha, pois esses irmãos acham-se agregados às orquestras em
situação irregular. Devem, portanto, submeterem-se a exame. Podem alguns
alegar incapacidade para prestar exame. Mas, desde que estejam tocando, fazendo
parte das orquestras, deverão se esforçar um pouco no estudo da música e fazer o
exame. O Senhor ajudará e fará com que sejam aprovados.

II – OPORTUNIDADE PARA MÚSICOS NOVOS INGRESSAREM NA


ORQUESTRA ANTES DO EXAME – CONGREGAÇÃO DO BAIRRO E
ARREDORES
Músicos novos que ainda não alcançaram preparo suficiente para prestar
exames, mas já reúnem condições de tocar na orquestra, poderão tocar em sua
comum congregação, ou seja, na do bairro onde freqüentam com regularidade.
Isto após o consentimento dos irmãos encarregados regional e local, os quais
aquilatarão previamente seu grau de conhecimento na música. Quanto a tocar
também nas demais congregações da mesma região, é necessário que o assunto
seja levado ao conhecimento do Ancião da região.

155
III – IRMÃOS MÚSICOS OU IRMÃS ORGANISTAS QUE MUDAM DE
LOCALIDADE
Músicos ou organistas que mudam de localidade, deverão levar carta de
apresentação na qual consta que são oficializados. Apresentando-se ao Ancião ou
Cooperador da cidade para onde foram, serão postos em contacto com o
encarregado regional e local. Passarão inicialmente a participar dos ensaios
parciais, para depois tocarem nos cultos.
É necessário todo o cuidado por parte do encarregado regional e local, pois
sendo o irmão músico ou irmã organista oficializados, êles têm o direito de tocar.
A parte mais melindrosa para adaptação quanto a acomodar quem veio de
mudança, é com referência às irmãs organistas. Mas os servos de Deus devem
fazer tudo com equidade e justiça, com amor, procurando o bem, tanto para o
grupo de organistas existentes na localidade, como para a que veio de mudança.
Esse critério deverá ser aplicado para quem mudar do Interior do Estado de
S. Paulo, ou outro Estado, para esta Capital, como para quem mudar desta Capital
para o Interior ou outros Estados.
Músicos e organistas que mudam de Bairro dentro do mesmo Município,
não necessitam levar carta de apresentação. Deverão entretanto apresentarem-se
aos servos do Bairro para onde mudaram, procedendo-se da mesma forma como
para quem vem de outras cidade ou Estados.

IV – REUNIÕES DE MÚSICOS EM CASAS PARTICULARES –


(TOCATAS)
A experiência nos mostrou que tal procedimento não traz bons resultados.
Já houve deliberação em reuniões anteriores a respeito de tocatas em casas
particulares. Músicos novos, que vão ingressando nas orquestras devem ser
alertados a respeito dessas reuniões.

V – CASOS QUE SURGEM NAS ORQUESTRAS


Casos que eventualmente surjam entre músicos ou organistas, os irmãos
encarregados regionais e locais, deverão julgar com muita paciência, procurando
sempre resolver tudo da melhor forma possível. Casos em que não se chegue a
uma solução, deverão ser levado ao conhecimento do Ministério local.

VI – ENSAIOS REGIONAIS – CONSELHOS – REGÊNCIA


Nos ensaios regionais, após a Palavra pregada pelo ancião que preside, os
encarregados regionais procurem empregar o máximo do tempo disponível
ensaiando os hinos. Pois a parte dos conselhos já veio pela Palavra. Os
encarregados regionais, defrontando-se com orquestras onde haja necessidade de
maiores esclarecimentos, considerem os encarregados locais, e passem a dar um
atendimento mais assíduo para essas orquestras.

156
VII – FLOREADOS E PASSAGENS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO
HINÁRIO
Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constem de nosso hinário. Na Obra de Deus há ordem e disciplina. Todos devem
se submeter a estas regras para trabalhar na Obra de Deus. Não permitiremos
desrespeito às coisas sagradas.
Sempre que o encarregado regional ouvir músico fazendo floreados e
passagens, espere que termine o culto, e então chame de parte o músico que assim
está procedendo. Aconselhando-o. Mostrando-lhe o dever que todos têm de
respeitar essa determinação. O conselho deve ser dado com firmeza, mas com
amor e paciência. Se o faltoso não aceitar o conselho e vier a reincidir na falta, o
caso deverá ser levado ao conhecimento do Ministério Local.

VIII – ORGANISTAS – INTRODUÇÕES – BAIXO NA PEDALEIRA –


MEIA HORA
As irmãs organistas não devem executar na pedaleira todas as notas da parte
do baixo, mas observarem o sistema da marcação, agrupando figuras de menor
valor.
As introduções devem ser executadas sem o contralto, para que a irmandade
entenda melhor a melodia dos hinos.
O período executado pelas organistas denominado “meia hora” não será
exatamente de trinta minutos: A irmã organista inicia às 19:00 horas e termina às
19:20 horas. Isto para dar o tempo suficiente para que a orquestra seja afinada e
se prepare para tocar o hino do silêncio.

IX – RECOMENDAÇÕES FINAIS
Quem recebe Ministério deve zelar por ele – Orando e vigiando sem cessar.
Para continuar a desfrutar da consideração e respeito por parte da irmandade.
Consagração a Deus, e total dedicação à sua Obra, são esforços que certamente
produzirão excelentes efeitos nas orquestras.

NOVOS REGIONAIS – NOVAS EXAMINADORAS

São apresentados nesta reunião, os novos irmãos regionais e novas irmãs


examinadoras que o Senhor confirmou:

IRMÃOS REGIONAIS:
ISRAEL VANO – Santo André-SP; JOAQUIM NASCIMENTO – Capital-SP;
JOSÉ LEME – Capital-SP; JOÃO ROMEIRO – Capital-SP; JOEL GOMES DE
SOUZA, Santos-SP; PAULO SILVA PEREIRA, Sorocaba-SP; UBIRAJARA
DOS SANTOS, Sorocaba-SP; VILES VAGNER DE OLIVEIRA, Apiaí-SP;
ARIOVALDO MAGRI, Limeira-SP; ALFREDO MARQUES, Promissão-SP;
VICTOR PAYÁ BELGA, Sud Menuci-SP; WALTER GONÇALVES, Moreira
Sales-PR; RUBENS DE JESUS TESSARI, Rio Grande do Sul.

157
IRMÃS EXAMINADORAS:
CILENE SOUZA LIMA, Cubatão-SP; FLÁVIA FRANÇA VASCONCELOS,
Pres. Venceslau-SP.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião às 13:00 noras
com uma oração de agradecimentos a Deus.

js/dd/df
700

158
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1982

ATA DA 16ª REUNIÃO DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DAS


ORQUESTRAS NO BRASIL REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS, NO DIA 6 DE JUNHO DE 1982.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 9:00 horas, com uma
oração, após haver sido cantado um hino.
Exortação da Palavra: Neemias 5
Leitura da Ata: Foi lida a ata de nº 15, da reunião anterior, realizada a 7-6-1981,
sendo a mesma aprovada.

Tratou-se os seguintes assuntos:

1- DEDICAÇÃO AO MINISTÉRIO
Cada servo deve granjear os talentos. No setor musical o encarregado
regional deverá se dedicar de todo coração no desempenho do seu ministério,
procurando, ao mesmo tempo, alcançar mais conhecimentos musicais. Para poder
ser mais útil a orquestra.

2- ASSISTÊNCIA ÀS ORQUESTRAS DE CONGREGAÇÕES


GRANDES E TAMBÉM PEQUENAS
Irmãos encarregados regionais procurem dar toda assistência às orquestras
de sua região, dando a mesma atenção e freqüência tanto às orquestras de
congregações grandes como de pequenas. Isto produz incentivo aos músicos.
Estes terão que ser sempre auxiliados no que fôr necessário no seu ministério.

3- MÉTODOS PARA INSTRUMENTO


Diversos regionais apresentaram sugestões a respeito de uma melhoria na
área de métodos. Referem-se estes servos ao crescimento da parte musical em
nosso meio havendo portanto necessidade de empregarmos melhores métodos
para as diversas categorias de instrumentos – Para que se possa exigir um pouco
mais de cada músico, nos exames.
A consideração de diversos anciãos presentes a esta reunião nos leva a
conclusão de que, desde o princípio desta obra, temos aceitado o pouco
conhecimento que cada candidato conseguiu amealhar, desde que este tenha bom
testemunho. Contudo, o pouco conhecimento que cada candidato possa
apresentar, terá que preencher as exigências do exame.
Em localidades onde haja facilidade quanto aos estudos da música, pode-se
exigir mais.

159
4- REGÊNCIA EM ENSAIOS REGIONAIS
Foi recomendado aos irmãos regionais presentes quanto ao cuidado com
atendimentos de ensaios regionais. Não há possibilidade de se corrigir todos os
defeitos e falhas de execução da orquestra em um hino. Devido à presença de
músicos de muitas localidades. São mencionados como exemplo, casos de
regionais que insistiram tanto sobre um só hino que não houve mais tempo para
ensaiar outros hinos.
O encarregado regional, quando observar que não haverá tempo suficiente
deverá esclarecer a forma correta, recomendando aos irmãos encarregados locais
para ensaiarem esse determinado hino nos ensaios parciais.
A regência deve ser de forma simples.

5- HINOS PARA SANTAS CEIAS


O andamento deverá ser moderado, com o volume do som também
moderado.
Os hinos para santas ceias poderão ser ensaiados também em ensaios que
não sejam às vésperas da celebração das santas ceias.

6- ANDAMENTO
Há ainda muita divergência no andamento, de localidade para localidade.
Em algumas congregações os hinos são tocados lento, e em outras, rápido demais.
Encarregados regionais e locais procurarão, nos ensaios, tanto regionais
como parciais, estabelecer o andamento correto para cada hino.

7- CONSÓRCIO PARA A COMPRA DE ÓRGÃOS


Não é conveniente para a Congregação utilizar essa modalidade para a
compra de órgãos.
Os órgãos podem ser adquiridos pelo custo de fábrica. A comissão de
compras do Brás, em São Paulo, poderá instruir os que necessitarem adquirir esses
instrumentos. (Circular de 6/8/1980).

8- DEDILHADO PARA ORGANISTAS


Está sendo executada a marcação no hinário de música com a numeração
para o posicionamento dos dedos para o correto dedilhado. Este trabalho
demandará ainda bastante tempo até que seja concluído.

9- ANCIÃO PARA ATENDER À PARTE MUSICAL NA GRANDE


SÃO PAULO
Foi orado e Deus confirmou em reunião ministerial no Brás o irmão
ANTONIO CORRÊA para atender à parte musical na Grande São Paulo.

10- ENSAIOS REGIONAIS E EXAMES


Encarregados regionais quando necessitarem viajar para atender ensaios
regionais e exames devem comunicar a necessidade ao ancião local ou da região.

160
Não há necessidade de viajar com o ancião local para esse fim. A não ser
que calhe a viagem do ancião para atender outras necessidades, na mesma região.
É recomendado aos regionais muita prudência quanto à realização dos
exames. Quem está autorizado a fazer o exame é o encarregado regional e o não
o local.
Alguns regionais, não estando bem informados quanto a esta
responsabilidade, têm incumbido encarregados locais para procederem exames.
Por isso este alertamento é dado nesta reunião: Quem realiza exames é o
encarregado regional. (E as irmãs examinadoras, para as irmãs organistas, onde
houver).

11- MEIA HORA EM REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES


Segundo a possibilidade, poderá haver a execução da meia hora tocada pela
organista antes do início da reunião de jovens e menores.

12- NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS


Foram apresentados e confirmados por Deus em reuniões ministeriais, os
seguintes irmãos:
NORBERTO PINATO – Fernandópolis-SP
AGENOS AMANCIO – São Paulo-SP
NADIR GARCIA FILERAS – São Paulo-SP
MOISÉS GOMES – São Paulo-SP
LINDONOR ROSA – Salto de Pirapora-SP
JOSUÉ MARQUES DA SILVA – Presidente Epitácio
JOSÉ CARLOS DA SILVA – Tatuí-SP
JORGE CARLOS RODRIGUES DE ALMEIDA – Salto-SP
AUGUSTO VALVERDE – Piracicaba-SP
JOSÉ FERREIRA DE MORAIS – Itapetininga-SP
EDSON BARROS NASCIMENTO – Pirassununga-SP
RAUL PEDROSO DE ALMEIDA – Londrina-PR
ADEMIR RODRIGUES – Abaeté-PR
JOSIAS LOURENÇO PEREIRA – Maringá-PR
NELSON DA SILVA – Umuarama-PR
JOSÉ CORRÊA – Apucarana-PR
BRASÍLIO DE OLIVEIRA – Araruna-PR
DARCI CARNEIRO – Ponta Grossa-PR
JOAQUIM TEODORO DE SOUSA – Apucarana-PR
MAURO BENANTE – Campo Grande-MS
MOACIR ALVES RODRIGUES – Nova Canção-MT
LUIZ MACOTO KANEKIYO – Cuiabá-MT
JOSÉ MENDES CUNHA – Porteirinha-MG
JOSÉ TEIXEIRA NEVES – Guanambí-BA

Irmã examinadora:
GENI DE OLIVEIRA – São Vicente-SP

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para ser tratado, encerrou-se esta reunião às 13:00 horas
com uma oração de agradecimentos a Deus.
S.P. 400
AC/DF/DA
161
ATA DA REUNIÃO DOS ENCARREGAOS LOCAIS DAS ORQUESTRAS
DA GRANDE SÃO PAULO, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO
BRÁS, EM 15 DE AGOSTO DE 1982.

Iniciou-se esta reunião, às 14,30 horas – EM NOME DO SENHOR JESUS, com


uma oração, após ter sido contado um hino.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Em São Mateus 5 – verso 13 ao 16

ASSUNTOS TRATADOS:

1- DEDICAÇÃO AO MINISTÉRIO
Sempre é mencionada essa parte, pois como a Obra de Deus aumenta dia
após dia, também as Orquestras aumentam; portanto é necessário mais
dedicação e espiritualidade por parte dos irmãos Encarregados afim de
mantermos as orquestras sempre unidas, e mais aperfeiçoadas.

2- IRMÃOS E IRMÃS QUE ENSINAM A MÚSICA


Foi aconselhado aos irmãos Encarregados supervisionarem o sistema de
irmãos e irmãs que ensinam, observando a maneira utilizada, procurando
sempre aperfeiçoar, e no caso de dúvidas, consultar, os irmãos Regionais.

3- ENSAIOS PARCIAIS
Procurar aproveitar o máximo nos ensaios parciais, procurar uma maneira
agradável, mesmo quando for corrigido algum erro. Havendo algum irmão
que tem dificuldade deve-se orientá-lo particularmente. O Encarregado
deverá fazer todo o esforço possível, com regência simples para que todos
entendam procurando não insistir sempre num mesmo ponto. Procedendo
assim, cada Ensaio terá mais frequência.

4- ANDAMENTO DOS HINOS


Ainda existe muita divergência entre as Orquestras, é necessário ensaiar
mais os hinos que apresentam dúvidas. As palavras dos hinos servem para
uma orientação dos andamentos, todavia é necessário fazer exercícios nos
ensaios parciais, principalmente com as irmãs Organistas. Alguns irmãos
informaram que há interferências de irmãos Anciães no que diz respeito aos
andamentos. Nesse caso o irmão Encarregado deverá acatar as ordens do
Ancião.

5- PEDIDO DE EXAME PARA IRMÃOS E IRMÃS ORGANISTAS


Foi pedido novamente aos irmãos Encarregados, para que antes de assinar
as cartas procurem tomar conhecimento da situação do candidato, fazendo
teste na própria Congregação, verificando as condições do candidato
fazendo-o executar hinos, Bona e métodos. Essa providência será tomada
para se verificar se o irmão está em condições de se apresentar para exame;
e nunca para críticas, caso ele não esteja preparado.
162
6- FREQUÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS
Foi pedido aos Encarregados locais para não faltarem aos Ensaios
Regionais, afim de darem um bom testemunho aos irmãos músicos, que
também devem comparecer aos Ensaios Regionais.

7- MÚSICOS QUE TOCAM A TÍTULO DE CHANCE


Essa modalidade continua, com a finalidade de adaptar os irmãos às
Orquestras de suas Congregações. Esclarece-se que foi dado o prazo de 1
ano para esse período de chance, pois, todo irmão que se dedicar a estudar
a música, deverá também, ter no tempo certo o desejo de prestar o seu
exame, para poder tocar em todas as Congregações.

8- ESCLARECIMENTOS
Organistas que tocam muito alto: Compete aos irmãos Encarregados com
todo o cuidado, e, principalmente nos ensaios parciais, corrigir as irmãs,
pois como os instrumentos não devem tocar alto, da mesma forma, o órgão
deve acompanhar a orquestra.
Bona e métodos apresentados para Exame: Os irmãos Regionais
informaram que os irmãos apresentam o Bona razoavelmente, porém os
métodos somente as primeiras lições não surtindo assim o efeito que os
métodos oferecem. Em complemento a essa parte um irmão Encarregado
local, sugeriu que os irmãos Regionais indicassem o número mínimo de
lições exigidas em cada método. Essa forma foi aceita, sendo que as
determinações serão informadas posteriormente.
Ensaios para os Encarregados das Orquestras: Essa parte não foi aceita
pelos irmãos anciães.
Livro de chamada nos Ensaios Parciais: Também não foi aceita pelos
irmãos Anciães, pois na Obra de Deus, tudo deve ser feito com espírito
voluntário. Todavia, compete aos irmãos Encarregados observarem os
irmãos que faltam, e, se for necessário fazerem uma visita particular.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a se tratar, encerrou-se esta reunião as


16,50 horas, com uma oração de agradecimento a Deus.

DF/DD/ml.
../83 – 700.

163
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1983

REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA


REGIÃO GRANDE SÃO PAULO
21 AGOSTO 1983

PAUTA DE ASSUNTOS

1- MÚSICOS LEVANTAREM UNANIMEMENTE ASSIM QUE O SERVO QUE


PRESIDE COMEÇA A FRASE: “DEUS SEJA LOUVADO!”
2- MÚSICOS QUE PRETENDEM ABANDONAR A ORQUESTRA: ACONSELHAR
MAS NÃO OBRIGAMOS A PERMANECEREM – QUANTO A REINGRESSAREM,
SÓ COM O CONSENTIMENTO DA REUNIÃO MINISTÉRIAL.
3- ENSAIOS LOCAIS – NUNCA CANCELAR SEM MOTIVO JUSTIFICADO.
4- BATISMOS: HINOS DURANTE O SERVIÇO DAS ÁGUAS SÃO SEM
INTRODUÇÃO. ENCARREGADOS ALERTEM A ORQUESTRA.
5- HAVER MAIS DEDICAÇÃO AO ENSINO DA MÚSICA – DANDO-SE MAIS
OPORTUNIDADE PARA QUE A MOCIDADE E DEMAIS IRMÃOS INGRESSEM NA
ORQUESTRA.
6- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEIXAREM SUBSTITUTOS EM SUAS
EVENTUAIS AUSÊNCIAS.
7- ESCOLHA DE INSTRUMENTO PARA QUEM PRINCIPIA A ESTUDAR: DEVE SER
DE ACORDO COM A NECESSIDADE DA ORQUESTRA E NÃO POR SUGESTÃO
DA LOJA QUE VENDE.
8- VIOLONCELO: NÃO HÁ OBJEÇOES QUANTO A SUA INCLUSÃO NAS
ORQUESTRAS.
9- AULAS DE MÚSICA: SENDO NA ESCOLA DE MÚSICA DA CONGREGAÇÃO
DEVE SER GRÁTIS. TRATANDOSE DE AULAS PARTICULARES, QUEM
LECIONAL É LIVRE PARA COBRAR.
10- NENHUM INSTRUMENTO DEVE ENTRAR ANTECIPADO NO INÍCIO DOS HINOS
OU APÓS AS PAUSAS – TODOS DEVEM ENTRAR AO MESMO TEMPO.
11- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DEVEM CONTINUAR TOCANDO,
PRINCIPALMENTE NAS SUAS COMUNS CONGREGAÇÕES.
ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS TOCAREM EM SUAS COMUNS
CONGREGAÇÕES E NAS DEMAIS, PARA SERVIREM DE EXEMPLO À
ORQUESTRA, POIS TAMBÉM SÃO MÚSICOS (EXEMPLO QUE TEMOS VISTO
NOS REGIONAIS DO PASSADO).
12- MÚSICOS, QUANDO NÃO VÃO TOCAR, NÃO SENTEM ENTRE A ORQUESTRA.
DEIXEM O LUGAR PARA OS QUE IRÃO TOCAR.
13- REGÊNCIA DOS HINOS E DAS INTRODUÇÕES NOS SERVIÇOS DIVINOS:
FOI ELIMINADA – HAVENDO UM MOMENTÊNEO DESENCONTRO DE
ANDAMENTO NA ORQUESTRA, O ENCARREGADO SE LEVANTARÁ E
REGERÁ. RESTABELECIDO O CONTROLE, SENTAR-SE-Á NOVAMENTE.
JC/JS/DF/mll
1.000
08/83.

164
ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA
GRANDE SÃO PAULO, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, À
RUA VISCONDE DE PARNAÍBA Nº 1616, EM SÃO PAULO – SP NO DIA 21
DE AGOSTO DE 1983.
EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com oração, às 14:30
hs. tratando-se dos seguintes assuntos:
Exortação da Palavra: São João 17
Leitura da Ata: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior realizada a 15/8/1982.

1- INÍCIO DO CULTO: LEVANTAREM-SE TODOS AO MESMO


TEMPO
No momento em que o servo que preside iniciar o culto dizendo: “Deus seja
louvado!” todos os irmãos músicos, assim como as organistas devem se levantar,
da mesma forma como procede a irmandade.

2- MÚSICOS QUE PRETENDEM ABANDONAR O MINISTÉRIO –


DEVEM SER ACONSELHADOS
Quando, por determinadas circunstâncias, algum irmão músico se sentir
impulsionado a abandonar o Ministério, compete ao encarregado regional ou local
persuadí-lo a que continue a tocar. Caso contrário, quando, mais tarde, quiser
voltar a tocar, necessitará submeter-se a julgamento perante o Ministério e,
provavelmente, poderá ver seu pedido recusado. Portanto, que cada músico saiba
dar o devido valor ao que Deus lhe tem confiado, para que nunca venha a perder
cousa alguma, mas antes veja sempre sua porção acrescentada.

3- ENSAIOS PARCIAIS – SUA IMPORTÂNCIA


Os ensaios parciais são de grande importância para as orquestras, na
conservação da uniformidade do corpo musical. Nunca poderão ser suprimidos.
Os encarregados de orquestra orem a Deus afim de que haja sempre boa
freqüência e interesse por parte dos músicos.

4- HINOS DURANTE O BATISMO


Não se tocam hinos durante o serviço das águas. Todavia, a este respeito, convém
sempre depender da determinação proveniente do servo que atende o Batismo.

5- DEDICAÇÃO AO ENSINO DA MÚSICA – SUPERVISÃO POR


PARTE DOS ENCARREGADOS
Os encarregados locais estejam sempre a par sobre o andamento das aulas
de música em suas congregações. Procurando estimular os que lecionam e os que
estudam. Dando informação disso ao Ministério do local.

6- AUXILIARES DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA LOCAIS


Deve haver bastante prudência ao apontar algum irmão músico para o cargo
de auxiliar de encarregado, a fim de se evitar inconvenientes.

165
7- ESCOLHA DE INSTRUMENTO
Convém o encarregado local sugerir ao aluno, logo ao princípio dos
estudos, qual instrumento ele deve aprender a tocar. Visando o interesse e a
necessidade do conjunto musical local.
Contudo, pode-se também acatar a escolha do aluno.

8- VIOLONCELO
Não há determinação dos servos proibindo esse instrumento.
Os instrumentos que não fazem parte de nossas orquestras são o
contrabaixo (Baixo de cordas) e o baixo-tuba.

9- AULAS DE MÚSICA
Os irmãos que lecionam música nas congregações devem lecionar
gratuitamente. Quem leciona em casa ou em outro local é livre para cobrar.
Os irmãos que estudam música não são obrigados a estudar só com nossos
irmãos. São livres para procurar professores que não pertençam à nossa
irmandade.
Não é aconselhável que irmãos ensinem irmãs. Este é um ensinamento
antigo. Todavia, em localidades que não haja irmãs que possam ensinar, esse
assunto pode ser reconsiderado.
É necessário que os irmãos encarregados locais estejam a par quanto à
capacidade musical dos irmãos e irmãs que lecionam.

10- TODOS OS INSTRUMENTOS ENTRAREM JUNTO AO SE


INICIAR O HINO
Após a organista haver dado a introdução, todos os instrumentos devem
entrar ao mesmo tempo ao se iniciar o hino. Na primeira nota todos os
instrumentos devem soar como se fossem um só.
Este ensinamento também é antigo e tem sempre sido repetido nas reuniões
de encarregados locais.
Encarregados locais que porventura ainda têm o hábito de soar a primeira nota
do hino uns instantes antes da orquestra, procurem acatar este ensinamento e entrar
junto com os demais músicos. Pois torna-se desagradável para quem ouve, aquele
som antecipado, fora de tempo, que determinados encarregados locais ainda dão.

11- ENCARREGADOS REGIONAIS LEVAREM SEUS


INSTRUMENTOS NOS CULTOS
Os encarregados regionais devem levar o instrumento ao congregar.
Este exemplo têm-nos deixado os servos que estiveram à testa das
orquestras pelo passado.

12- REGÊNCIA DURANTE OS CULTOS


Como todos sabem, ficou determinado não haver mais regência nos cultos.
Havendo desencontro, o encarregado regerá alguns compassos até que o
andamento se restabeleça.
166
13- CONGREGAÇÕES ONDE NÃO HÁ ORGÃO
Nas congregações onde não há órgãos, a orquestra dará a introdução, sem
regência.

14- MÚSICOS SEM ESTAREM TOCANDO


Os músicos, não estando tocando em determinado culto, podem sentar-se
em meio aos demais músicos na orquestra. Mas surgindo necessidade de dar o
lugar a quem venha para tocar, façam-no prontamente, sentando entre a irmandade
ou ficando de pé.

15- CARTA DE APRESENTAÇÃO POR MOTIVO DE MUDANÇA


Músicos ou organistas que mudam para outra cidade ou outro Estado
levarão carta de apresentação igual à da irmandade. Somente que nela se fará
constar que o irmão é músico – oficializado ou ainda não oficializado.

16- MÚSICOS QUE MUDAM DE BAIRRO – ORGANISTAS


Quando a mudança fôr de um bairro para outro, o músico ou a organista
não necessitarão de carta de apresentação. Deverão apenas apresentar-se ao
ministério da Congregação.

17- CIRCULAR DE 1967 – BAIXO TUBA – MARCAÇÕES


A Circular deve ser respeita. Pois está vigorando. Não foi revogada e nem
cancelada.
A orientação dada a tal respeito, referente à marcação das notas executadas
pelo baixo, é a seguinte:
Músicos que não tiverem reserva de fôlego suficiente para tocar todas as
notas do hinário farão a marcação, que reduz a quantidade de notas.
Músicos com capacidade de fôlego suficiente para executar todas as notas
contidas no hino na parte do baixo, tocarão todas.
A circular é um recurso – Não há, portanto, contradição alguma contida
nessa Circular que foi emitida pelos servos de Deus a quase vinte anos atrás e está
vigorando.

18- TESTES E EXAMES PARA ORGANISTAS


Há testes nas congregações de Freguesia do Ó – Guarulhos – Itaquera –
Santo Amaro – Santo André. As datas são sempre marcadas nas reuniões de
encarregados regionais, nas 1as segundas-feiras de cada mez, no Brás, com início
às vinte horas. Nesta reunião comparecem também os encarregados locais de
Orquestras. Quanto aos testes no Brás, continuam normalmente, sendo realizados
nas 3as quartas-feiras de cada mês, com início às 14:00 hs.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo para se tratar encerrou-se esta reunião às 17:30 horas,
com uma oração de agradecimentos a Deus.

167
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1984

ATA DA REUNIÃO DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DA


GRANDE SÃO PAULO REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS, A 26
DE AGOSTO DE 1984.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com uma oração, às


14:30 horas, tratando-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: São Lucas 13: 6/9 – “A parábola da figueira


estéril”.

LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, realizada a 21/8/1983,


sendo a mesma aprovada, após acrescentar-se que, nas localidades onde são
realizados os testes e exames para organistas é incluída a congregação de Osasco.

Em seguida passa-se aos seguintes assuntos:

1- INÍCIO DO CULTO – MÚSICOS E ORGANISTAS SE


LEVANTAREM.
Músicos e organista devem se levantar com a irmandade, quando o servo
que preside pronuncia “DEUS SEJA LOUVADO!” para dar início ao santo culto.
Em algumas localidades a orquestra tem se descuidado e não se levantam todos
ao mesmo tempo. É preciso que todos ajam da mesma maneira.

2- LIMITE DE ORGANISTAS.
Não há limite para organistas. Houve antigamente um ensinamento que
determinava o número máximo de duas organistas para cada culto. Mas essa
determinação foi depois reconsiderada e ficou sem efeito.
Atualmente tem-se recomendado aos encarregados que, no caso de número
elevado de candidatas a organistas, exponha esse aspecto ao ancião local ou
regional. Este, promovendo reunião com as irmãs que estão estudando, adverte-
as a respeito da falta de vagas, falta essa que pode ser momentânea. Fica a critério
de cada candidata a decisão de continuar ou não estudando. Contudo, previne-se
aos encarregados que essa medida não poderá ser aplicada para as irmãs que já
fizeram os primeiros testes.

3- HINOS DA MEIA HORA.


A meia hora tocada pelas organistas, quando foi instituída, incluía hinos
com alterações nos registros dos órgãos: registrações não adequadas – os efeitos
não eram bons. Houve ensinamento para que os hinos fossem tocados de modo
normal, com a registração constumeira, fazendo-se sobressair o soprano, a fim de
que a irmandade pudesse reconhecer à melodia de cada hino tocado.

168
O irmão Miguel Spina recomendou que, nesta reunião, fosse incluída uma
observação sua: Ele não vem aprovando a maneira como algumas organistas estão
executando a meia hora!

4- INTRODUÇÃO DOS HINOS.


A organista não necessita aguardar sinal algum do encarregado de orquestra
para dar a introdução. Basta apenas observar um determinado tempo, suficiente
para que os músicos localizem o hino e se preparem.

5- HINOS NÃO APROPRIADOS PARA O MOMENTO –


PROCEDIMENTO DA ORGANISTA.
Desde que o servo que preside anunciou o hino, a organista poderá dar a
introdução, embora o hino não seja apropriado para o momento. A
responsabilidade é do que preside o culto.
Dá-se aviso ao servo que preside somente no caso de que o tal hino já tenha
sido cantado.

6- MÚSICOS QUE CHEGAM ATRASADOS.


Não sendo por motivo de força maior essa falha deverá ser corrigida.
Compete ao encarregado de orquestra chamar, em particular, o irmão que assim
costuma proceder, auxiliando-o a contornar dificuldades que encontra para
observar a pontualidade.

7- SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO.
A organista não podendo tocar no dia em que estiver escalada pelo rodízio
deverá providenciar substituta. Não na última hora mas com tempo de poder
encontrar quem a possa substituir.

8- ENSAIOS PARCIAIS - COMPARECIMENTO.


O encarregado de orquestra procure admoestar os irmãos que faltam aos
ensaios parciais, fazendo-lhes ver a responsabilidade que assumiram perante Deus
e perante a irmandade. É dever do músico ser frequente, tanto nos cultos como
nos ensaios parciais – incluindo-se também os ensaios regionais.
Sempre que um encarregado regional ou local tenha que admoestar ou
corrigir a um músico, faça-lo discretamente, em particular.

9- INICIAR OS HINOS TODOS JUNTOS.


Não é necessário esperar um toque do encarregado para iniciar os hinos.
Após dada a introdução, todos contam mentalmente um tempo e entram juntos.
Nos ensaios parciais deve-se fazer esse treinamento.

10- ESCOLA DE MÚSICA - ORIENTAÇÕES.


Escola de música é muito importante – encarregados regionais e locais
convém sempre acompanharem o andamento das escolas de música e o
aproveitamento dos alunos. Convém também selecionar e orientar os irmãos que
169
se dispõe a ensinar. Sabe-se que muitos têm disposição mas não possuem
capacidade e conhecimentos suficientes para o ensino da música.

11- CATEGORIAS DIFERENTES DE INSTRUMENTOS.


Quando um aluno não tem ainda em mente um instrumento definido, é
conveniente que o encarregado de orquestra o aconselhe a tocar o instrumento que
está sendo necessário no conjunto musical.

12- PROCURAR SOBRESSAIR SEMPRE O SOPRANO.


A orquestra tem a finalidade de ajudar a irmandade a cantar os hinos. Sendo
assim, o soprano nunca poderá ser superado pelas demais partes seja o contralto
ou o tenor e baixo.

13- GUARDAR OS INSTRUMENTOS NO ESTOJO – SÓ APÓS


ENCERRADO O ENSAIO.
Os instrumentos só devem ser guardados no estojo após o encerramento do
ensaio – os irmãos músicos devem se aplicar a essa disciplina.
Guardar os instrumentos antes do encerramento do ensaio provoca reboliço,
ruído generalizado, impedindo que se ouçam as palavras de quem está ainda se
dirigindo à orquestra. Sendo principalmente um desrespeito à Presença santa do
Senhor em nosso meio.

14- OPORTUNIDADE PARA TOCAR NA COMUM CONGREGAÇÃO


ANTES DO EXAME.
A critério do encarregado de orquestra, candidatos que já estejam com um
certo preparo, podem ser admitidos para tocar em sua comum congregação.
Lembrando que após um ano nesse estágio, o aluno deve se submeter ao exame.

15- PROSSEGUIR NO ESTUDO DA MÚSICA.


Deve-se incentivar músicos e organistas a prosseguirem nos estudos
musicais, mesmo após oficializados. Isso lhes trará incontáveis benefícios
preparando-os também para que sejam ótimos professores e professoras.

16- MÚSICOS, COMO SERVOS DE DEUS, VIVEREM EM


COMUNHÃO.
Músicos e organistas são servos e servas de Deus.
É dever de os servos e servas viverem em comunhão. Buscando agradar ao
Senhor em tudo, procurando melhor executar sua santa vontade. Este
comportamento deve ser mantido sempre, tanto nos cultos como nos ensaios ou
outros santos serviços e também na vida particular, vigiando em todo o tempo
com toda oração e súplicas.

170
17- POSIÇÃO – CORPO E INSTRUMENTO.
Cada músico ou organista deve conhecer a posição correta do corpo ao
executar o instrumento – os músicos devem saber também qual a posição correta
do seu instrumento, cada qual em sua categoria.

18- ESCLARECIMENTOS:
Encarregados locais devem estar mais em contato com os irmãos que os
substituem em suas eventuais ausências.
No referente aos violinos, tem-se notado que, em algumas localidades, não
se está observando o que vem mencionado na circular para as arcadas.
Quanto ao hino 273, é sugerido que os violinos, no coro, passem a tocar na
clave de fá.
Rodízio para as organistas: o rodízio normalmente estipulado será
observado nos cultos e também nos Batismos e Santas Ceias, sendo que na
realização das santas ceias as organistas se revezarão nas rodadas.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo para se tratar, encerra-se esta reunião


às 17:00 horas, com oração de agradecimentos a Deus.

SP-700 – 8/85.

171
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1985

ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA


GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DO BRÁS A 18 DE AGOSTO DE 1985.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:30 horas, com


uma oração, tratando-se, em seguida, dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: São João 17
LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, realizada a 26/8/1984, sendo
a mesma aprovada.

1 – ENSAIOS PARCIAIS – PRESIDÊNCIA – REGÊNCIA


Compete a encarregados regionais ou locais a presidência e regência de
ensaios – Músicos locais ou de outras regiões não deverão ser convidados a reger.
Na falta do encarregado, o auxiliar deve presidir e reger.

2 – ENCARREGADOS LOCAIS QUE ATENDEM DIVERSAS


CONGREGAÇÕES
Conforme fôr progredindo a orquestra, o irmão que está atendendo deverá
indicar um músico que esteja em condições e tenha bom testemunho, para que o
irmão encarregado regional o apresente ao Ministério e seja orado para ser
encarregado local.
Não é conveniente que um só irmão fique responsável por diversas
orquestras.

3 – ESCOLAS DE MÚSICA
É útil que haja uma escola de música em cada congregação, para facilitar
irmãos que desejem estudar música. Irmãos que lecionam precisam ter o
suficiente preparo.

4 – ENSAIOS ANTES DO CULTO – ENCERRAMENTO


No encerramento desses ensaios não há necessidade de saudação com o
ósculo, visto que todos permanecem juntos para o início do culto. Quem presidiu
o ensaio dirá somente: “Deus seja louvado!”

5 – MENORES NÃO BATIZADOS – REUNIÕES PARA A MOCIDADE


Menores não batizados ainda, e que já toquem em sua comum congregação
não convém que toquem também em reuniões para a mocidade, quando estas se
realizem em sua localidade – Quanto aos ensaios parciais, nestes é conveniente
que compareçam.

172
Após obedecer o santo mandamento do Batismo, o menor tocará em
qualquer dos santos serviços – Bem entendido, após haver sido submetido e
aprovado em exame. E fique devidamente oficializado.

6 – ENSAIOS PARCIAIS – PREGAÇÃO DA PALAVRA


Não há pregação da Palavra em ensaios parciais. Só nos ensaios regionais.

7 – VISITAS DE MÚSICOS EM GRUPOS – SÓ COM OS


OFICIALIZADOS
Grupos de músicos formados para visitarem outras localidades só deverão
conter músicos já oficializados. Os não oficializados, desejando ir junto, poderão
fazê-lo, mas não para tocar. Só para estarem em companhia dos demais.

8 – ENSAIOS EXTRAS
Caso um irmão regional sinta de realizar ensaio extra, principalmente em
regiões onde não se realizam ensaios regionais, exporá o assunto aos servos de
Deus da região.
Se porventura, tal pedido proceda de um irmão ancião, o pedido deverá ser
apresentado na reunião mensal dos encarregados regionais.

9 – COMPARECIMENTO DE MÚSICOS NOS ENSAIOS REGIONAIS


Encarregados locais exortem os músicos quanto ao dever, diante do Senhor,
de comparecerem aos ensaios regionais.

10 – VIAGENS PARA ATENDER ESCOLAS DE MÚSICAS OU ENSAIOS


Devido ao montante de despesas, o Ministério não aprovou mais o custeio
dessas viagens. Todavia, se os irmãos que tiverem o intento de prosseguir nesses
atendimentos puderem custear as viagens, são livres para fazê-lo.

11 – MUDANÇA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO


Já há ensinamento a respeito: Mudança de categoria de instrumentos só são
permitidos em casos de força maior, justificadamente.

12 – ORGANISTAS: INTRODUÇÕES
Nas introduções é necessário fazer sobressair sempre o soprano. Deve-se
tocar de maneira normal os hinos, para que a irmandade possa entender a melodia.
Durante o decorrer do hino, a organista poderá tocar todas as partes, se o desejar.

13 – ANDAMENTO DA INTRODUÇÃO – ANDAMENTO DA


ORQUESTRA
É necessário que as irmãs organistas participem dos ensaios locais. Para
estarem sempre familiarizadas com o andamento dos hinos. Evitando-se, assim,
desencontro de andamento na hora da introdução.

173
14 – EXECUÇÃO DA MEIA HORA – TOCAR DE FORMA NORMAL –
RECOMENDAÇÃO DO IRMÃO MIGUEL SPINA
Na execução da meia hora os hinos devem ser tocados de forma normal,
para que a irmandade possa entender qual a melodia que está sendo tocada. Há
constantes reclamações a esse respeito – O irmão Miguel Spina vem se
preocupando muito com esse aspecto da parte musical na obra de Deus.
Encarregados regionais e locais orientem as organistas de suas congregações para
que toquem os hinos, na meia hora, de forma normal e não do modo como vem
sendo feito, incompreensível para quem ouve.

15 – PEDIDOS DE EXAME
É recomendado aos encarregados de orquestras, quanto a pedidos de
exames para candidatos e candidatas, não terem pressa mas estarem bem
acertados de que os mesmos estejam suficientemente preparados.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para ser tratado, encerra-se este reunião com uma
oração de agradecimentos a Deus, às 17:30 horas.

174
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1986

REUNIÃO DE ENCARREGADOS REGIONAIS DA GRADE SÃO PAULO


EM 17 DE AGOSTO DE 1986

PAUTA DE ASSUNTOS

1 – MARCAÇÃO PARA OS BAIXOS – DELIBERA-SE ELIMINAR


(ASSEMBLÉIA 1986)
Para uniformidade na execução dos hinos, delibera-se eliminar a marcação
dos baixos.
Uma circular datada de julho de 1967 concedia o recurso da marcação para
os baixos-tuba, pois estes não conseguiam tocar todas as notas dos hinos.
Atualmente não há mais baixos-tuba nas nossas orquestras. E os bombardões que
os substituíram conseguem executar todas as notas escritas em nosso hinário.
Esta determinação não se aplica para os órgãos. Na execução da pedaleira
as organistas devem observar a marcação das notas fundamentais. E não tocar
todas as notas.
Quanto a músicos que ainda fazem passagens e floreados, devem obedecer
ao que Deus determinou em 1946, de não acrescentarem nem omitirmos notas de
nosso hinário. Quem persistir estará desobedecendo ao que o Senhor determinou.

2 – MÚSICOS GARDAREM OS INSTRUMENTOS NOS ESTOJOS SÓ


APÓS O ENCERRAMENTO DO ENSAIO
Os músicos só devem guardar os instrumentos nos estojos após o
encerramento do ensaio. O ruído e reboliço são um desrespeito à presença do
Senhor. E impedem que se ouçam os necessários comunicados e resultados do
ensaio, pronunciados pelo servo que preside.

3 – HINÁRIO DE MÚSICA – MELHORIA – SINAIS PARA


RESPIRAÇÕES E ARCADAS DE VIOLINOS
Nosso hinário de música foi melhorado com o acréscimo de sinais
indicativos dos lugares onde se devem dar as respirações, que favorecerão os
irmãos que tocam instrumentos de sopro, bem como a irmandade que canta. Os
sinais são pequenas vírgulas, colocadas nos finais das frases e semi-frases.
Haverá também indicações para as arcadas de violinos, estabelecendo
regras de arco que abrangerão não só o início dos hinos mas, também o início das
frases e todo o decorrer do hinos. Aperfeiçoando as arcadas.
Terminou o estoque de nossos hinários de música. Está sendo
providenciada nova tiragem, que virá com os sinais e indicações mencionados.
O atributo ao Eterno Deus na forma antiga “CREADOR” já foi substituído
por “CRIADOR”, tanto no hinário de música como no hinário simples.
175
4 – READMITIR NAS ORQUESTRAS MÚSICOS QUE FORAM
DESLIGADOS POR HAVEREM INGRESSADO EM BANDAS
MILITARES
Foi orado e o Senhor confirmou ser de Sua vontade readmitidos os músicos
que estudaram para tocar em nossas orquestras mas depois foram desligados por
haverem ingressado nas bandas militares. Irmãos músicos que estiverem nessa
situação, procurem se apresentar ao Ministério e aos encarregados de orquestras
de suas comuns congregações, para serem readmitidos.

5 – PROGRAMA MÍNIMO PARA TESTES E EXAMES DE ORGANISTAS


Haverá inclusão de mais alguns métodos no programa para o ensino das
irmãs organistas, tanto para testes como para exames de oficialização. Para um
melhor preparo, tanto das candidatas como, principalmente, das irmãs que se
dedicam ao ensino. Os métodos acrescentados já são conhecidos das irmãs
organistas. É um acréscimo moderado e gradual mais adequado, assim para os
testes, como para os exames.

6 – MEIA HORA NAS REUNIÃO DE JOVENS E MENORES – FICA LIVE


QUANTO A REALIZAR-SE OU NÃO

7 – MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS NÃO TOCAREM EM OUTRAS


LOCALIDADES. SÓ EM CASOS JÁ CONSIDERADOS, COM BASE EM
ENSINAMENTO ANTERIOR

8 – TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTOS – SÓ COM


APROVAÇÃO DO MINISTÉRIO. REPETE-SE O QUE FOI DITO NA
REUNIÃO DO ANO PASSADO, VISTO ESTE COMPORTAMENTO
ESTAR TRAZENDO PREJUIZOS NA OBRA MUSICAL.

9 – MUDANÇAS DE POSIÇÃO, DE UMA VOZ PAPRA OUTRA,


DURANTE A EXECUÇÃO DO HINO – INCONVENIENTES.

176
ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA
GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO BRÁS, À RUA VISCONDE DE
PARNAÍBA Nº 1.616, EM SÃO PAULO – SP, A 17 DE AGOSTO DE 1986.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:30 horas com


oração, após haver sido contado um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Aos Efésios 5, versos 1 ao 21.

LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, realizada a 18/8/85, havendo


sido aprovada.

1- MARCAÇÃO PARA O BAIXO – DELIBERA-SE ELIMINAR


(ASSEMBLÉIA 1986).
Na assembléia deste ano deliberou-se eliminar a marcação dos baixos na
execução dos hinos.
Quanto a músicos que ainda fazem passagens e floreados, deverão ser
advertidos a obedecer o ensinamento para tocar os hinos do hinário sem
acrescentar notas.

2- MÚSICOS GUARDAREM OS INSTRUMENTOS NOS ESTOJOS


SÓ APÓS O ENCERRAMENTO DO ENSAIO.
Foi recomendado aos irmãos encarregados regionais e locais presentes para
que orientem os músicos a guardarem seus instrumentos somente após o término
do ensaio, evitando o barulho que impede de se ouvir as últimas instruções que o
servo que preside tiver de apresentar.

3- HINÁRIO DE MÚSICA – SINAIS PARA RESPIRAÇÃO E


ARCADAS DE VIOLINO.
A nova tirarem de hinários de música terá sinais para respiração e arcadas
de violino. Para que haja unificação quanto às respirações e arcadas de violinos.

4- READMITIR NAS ORQUESTRA MÚSICOS QUE FORAM


DESLIGADOS POR HAVEREM INGRESSADO EM BANDAS
MILITARES.
Foi orado e o Senhor confirmou ser de Sua vontade readmitirmos os
músicos que estudaram para tocar em nossas orquestras, mas depois foram
desligados, por haverem ingressado nas bancas militares.
Irmãos músicos que estiverem nessa situação, procurem se apresentar ao
Ministério e aos encarregados de orquestras de suas comuns congregações, para
serem readmitidos.

177
5- PROGRAMA MÍNIMO PARA TESTES E EXAMES DE
ORGANISTAS.
Haverá inclusão de mais alguns métodos no programa para o ensino das
irmãs organistas, tanto para testes como exames de oficialização. Para um melhor
preparo, tanto das candidatas como, principalmente, das irmãs que se dedicam ao
ensino. Os métodos acrescentados já são conhecidos das irmãs organistas. É um
acréscimo moderado e gradual, mais adequado, tanto para os testes como para os
exames.

6- MEIA HORA NAS REUNIÕES DE JOVENS E MENORES.


Não há determinação a respeito. Se em diversas congregações está sendo
executada a meia hora, poderá continuar.

7- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS – NÃO TOCAREM EM


OUTRAS LOCALIDADES.
Devemos sempre observar os ensinamentos existentes. Portanto, os
menores e os jovens, que já têm condições para tocar nas orquestras, tocarão
somente nas reuniões para jovens e menores e nos ensaios parciais de sua comum
congregação.

8- TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTOS.


Casos que exigem troca de categoria de instrumento, deverão ser
apresentados pelo encarregado de orquestra ao Ministério local.
Outrossim, músicos que visitarem outras localidades e não levarem seus
instrumentos, não devem tocar outro instrumento – (de outra categoria), mesmo
que sejam convidados para isso.

9- MUDANÇAS DE POSIÇÃO, DE UMA VOZ PARA OUTRA.


Tais mudanças devem ser evitadas, durante o culto. A não ser que o
encarregado escale determinados músicos para isso, para atender emergências.
Nos ensaios parciais e regionais as mudanças de vozes são úteis para
exercícios.

10- REGÊNCIA NAS ORQUESTRAS.


Haverá regência somente em ensaios regionais e locais.
Nos cultos, havendo porventura algum desencontro na execução da
orquestra, o encarregado regerá alguns compassos, para acertar o andamento.

11- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS QUE JÁ TOCAM A MUITO


TEMPO.
Encarregados regionais e locais procurem solucionar tais casos. Procurem
encaminhar quem já toca a muito tempo sem ser oficializado, para exame.

178
12- MÉTODOS DE TEORIA MUSICAL.
O ABC Musical tem sido utilizado para o ensino da teoria musical.
Quem desejar melhor conhecimento de teoria, procure estudar métodos
mais avançados.

13- ENSAIOS SOBRE ANDAMENTO DOS HINOS.


Encarregados regionais e locais procurem anotar hinos que, durante os
cultos, sofram desencontro de andamento. Para que, nos ensaios possam ser
corrigidas as falhas.

14- ARCADAS DE VIOLINOS - RESPIRAÇÕES.


O hinário contendo instruções e sinais para arcadas e respirações
proporcionará arcadas uniformizadas e respirações – (para todas as categorias)
nos lugares corretos.

15- HINO DO SILÊNCIO.


O hino do silêncio não deve ser executado em “staccato” – deve ser tocado
normalmente.

16- REUNIÕES MENSAIS DE ENCARREGADOS REGIONAIS.


Na primeira segunda-feira de cada mês realizam-se reuniões para
encarregados regionais, com início `´as 20:00 horas, no salão dos fundos da
congregação do Brás.
Encarregados locais da Grande São Paulo procurem comparecer a essas
reuniões.

17- CARTAS ENCAMINHANDO PARA EXAMES DE


OFICIALIZAÇÃO.
Candidatos e candidatas deverão estar suficientemente preparados para que
possam ser encaminhados para exame.
As cartas devem ser assinadas pelo ancião e cooperador, pelos
encarregados regional e local.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo para ser tratado, encerra-se esta reunião
às 17:35 horas, com uma oração de agradecimentos a Deus.

SP-8/87.
700

179
ADENTO À ATA DA REUNIÃO COM ENCARREGADOS LOCAIS DA
GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES
17 DE AGOSTO DE 1986

180
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1987

REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS


GRANDE SÃO PAULO
15 DE AGOSTO DE 1987

PAUTA DE ASSUNTOS

1- AFINAÇÃO – SEMPRE QUE POSSÍVEL, UMA CATEGORIA POR VEZ,


ENGLOBANDO-SE, POR FIM, TODO O CONJUNTO – A AFINAÇÃO É
INDISPENSÁVEL. NOS CULTOS, A MANEIRA MAIS DISCRITA, NÃO
CATEGORIA POR CATEGORIA.
2- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA PARA PERFEITA
SONORIZAÇÃO:
1º PLANO: CORDAS – (VIOLINOS, VIOLAS E CELLO).
2º PLANO: PALHETAS – (FLAUTAS – EMBORA NÃO PERTENCENDO A
PALHETAS – OBOÉS, CLARINETAS, FAGOTES,
CLARONES, SAX-SOPRANO, SAX-ALTO, SAX-
TENOR E SAX-BARÍTONO).
3º PLANO: METAIS – (TROMPAS, TROMPETES, TROMBONES,
BOMBARDINOS, BAIXOS, BOMBARDÕES).
- SAX TENOR NÃO SE COLOCA JUNTO A TROMBONES.
- CELLO NÃO SE COLOCA JUNTO A BOMBARDINOS.
- SAX-BARÍTONOS NÃO SE COLOCA JUNTO A BAIXOS.
3- INTRODUÇÃO: MÚSICOS SE POSICIONAREM PARA QUE A ORQUESTRA INICIE
A TOCAR SIMULTANEAMENTE.
4- INÍCIO DA ESTROFE APÓS A INTRODUÇÃO: CONTA-SE UM TEMPO,
MENTALMENTE, E TODOS ENTRAM JUNTOS.
5- PASSAGEM DE UMA ESTROFE PARA OUTRA: DÁ-SE MAIS TEMPO, POIS UM
TEMPO SÓ É INSUFICIENTE.
6- INGRESSO DE MÚSICOS E ORGANISTAS NAS ORQUESTRAS – A CONDIÇÃO
PRINCIPAL DEVE SER A QUALIDADE, E NÃO A QUANTIDADE DE FIGURAS.
7- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS NÃO DEIXAREM ENSAIOS NA
COMUM CONGREGAÇÃO PARA ATENDER OUTROS ENSAIOS.
8- NÃO TRANSFERIR A PRESIDÊNCIA E REGÊNCIAS NOS ENSAIOS A QUEM NÃO
SEJA ENCARREGADO DE ORQUSTRA (IRMÃOS SEM MINISTÉRIO).
9- EVITAR DEIXAR INSTRUMENTOS GUARDADOS NAS CONGREGAÇÕES – TÊM
HAVIDO FREQUENTES ROUBOS DE INSTRUMENTOS.
10- EXAMES DE OFICIALIZAÇÕES: CARTAS SOLICITANDO OS EXAMES DEVEM
MENCIONAR O NÚMERO CERTO DE CANDIDATOS E CANDIDATAS QUE VÃO
SE APRESENTAR.

181
11- EXAMINADORES NÃO ENCESSITAM INDAGAR DE CANDIDATOS SE SÃO DE
BOM TESTEMUNHO, SE RESPEITAM O MINISTÉRIO ETC – A
RESPONSABILIDADE DA APRESENTAÇÃO É DO MINISTÉRIO LOCAL QUE
ASSINA A CARTA. A ESSE MINISTÉRIO LOCAL COMPETE TAMBÉM
CERTIFICAR-SE SE OS CANDIDATOS SÃO BATIZADOS.
12- MÚSICOS NÃO OFICILIZADOS: NÃO TOCAREM O HINO DO SILÊNCIO (NO
CASO DE ESTAREM APENAS AUTORIZADOS A FREQUENTAR OS ENSAIOS).
13- VISITAS: COMPETE A ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DAREM
ATENÇÃO A MÚSICOS QUE VÊ DE OUTRAS LOCALIDADES, EM VISITA.
14- MÚSICOS DE OUTRAS LOCALIDADES, EM VISITA, RESPEITAREM A
INTENSIDADE, O ANDAMENTO E AS ENTRADAS DAS FRASES MUSICAIS NOS
HINOS (NÃO ADIANTAREM NEM ATRAZAREM).
15- ENSAIOS LOCAIS: USAR O PÚLPITO PARA A PRESIDÊNCIA E A REGÊNCIA.
16- HINOS ANTES DO INÍCIO DO CULTO E APÓS O ENCERRAMENTO: MÚSICOS
QUE CHAMAM, FAZEM-NO PARA O ENCARREGADO E NÃO PARA A
ORQUESTRA. O ENCARREGADO ANUNCIARÁ O HINO.
17- NÃO DEIXAR TOCAR POR CHANCE QUEM NÃO TIVER ESTUDO SUFICIENTE.
18- NÃO APRESENTAR PARA EXAME SEM QUE SEJA FEITO O TESTE DE
SUFICIÊNCIA PELO ENCARREGADO REGIONAL OU LOCAL.
SP-8/87.
700

182
ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA
GRANDE SÃO PAULO, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS A 15 DE AGOSTO DE 1987.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com uma oração.


EXORTAÇÃO DA PALAVRA: II Timóteo 2 - 1/13.
LEITURA DA ATA: É lida e aprovada a ata da reunião anterior de 17/8/86.
Tratou-se, em seguida, dos assuntos abaixo mencionados:

1- AFINAÇÃO.
A afinação é indispensável em qualquer execução de instrumentos, seja em
solo como em conjunto orquestral. Nos ensaios a afinação pode ser efetuada por
categoria, englobando-se, por fim, todo o conjunto.
Em ensaios regionais a afinação é mais rápida. Nos ensaios locais pode-se
treinar bastante os músicos para que exercitem o ouvido. Nos cultos a afinação é
feita de modo geral, mais discretamente.

2- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NAS ORQUESTRAS.


A colocação dos instrumentos na orquestra, para perfeita sonorização é a
seguinte:
Primeiro plano: Cordas -(Violinos, violas e violoncellos).
Segundo plano: Palhetas – Flautas (embora não pertencendo a palhetas),
oboés, clarinetes, fagotes, clarones, sax-soprano, sax alto, sax tenor e sax barítono.
Terceiro plano: Metais - Trompas, trompetes, trombones, bombardinos,
baixos, bombardões.
Sax tenor não se coloca junto a trombones.
Cello não se coloca junto a bombardinos.
Sax barítono não se coloca junto a baixos.
Embora em muitas localidades não haja espaço suficiente, todavia essa é a
distribuição a ser seguida, com aprovação geral dos irmãos encarregados
presentes.
Faz-se, neste ata, uma ressalva quanto à colocação do sax-barítono.
Não ficando definido quanto à sua colocação entre os instrumentos de
palheta ou entre os de metal. Este assunto ficará suspenso e dependente de
melhores considerações nas reuniões mensais. Sendo que, na reunião anual de 21
de agosto de 1988 deliberar-se-á definitivamente sobre qual a posição que melhor
convier.

3- INTRODUÇÃO.
Os músicos devem se preparar para que a orquestra inicie a tocar
simultaneamente. Geralmente costuma-se contar um tempo, mentalmente após a
organista terminar de dar a introdução. E todos entram juntos.
183
4- PASSAGEM DE UMA ESTROFE PARA A OUTRA.
Procede-se da mesma forma que com a introdução, porem dando mais
tempo.

5- INGRESSO DE MÚSICOS E ORGANISTAS NAS ORQUESTRAS.


Candidatos e candidatas devem ser orientados a se prepararem bem, a fim
de ingressarem nas orquestras com boa base de conhecimento musical.
Lembremo-nos que é preferível qualidade e não quantidade.

6- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS NÃO DEIXAREM


ENSAIOS NA COMUM CONGREGAÇÃO PARA ATENDER
OUTROS ENSAIOS.
Encarregados regionais e locais convém considerarem sempre quanto à
responsabilidade que tem de estarem presentes aos ensaios de suas comuns
congregações. Deixando os demais dias para as visitas às outras localidades.

7- NÃO TRANSFERIR PRESIDÊNCIA E REGÊNCIA.


Compete ao encarregado a presidência do ensaio. Estando presente o ancião
ou o cooperador, o encarregado lhes oferecerá a presidência. Eles se deixarão
guiar da parte de Deus.
Não se deve convidar irmãos músicos para reger, e nem irmão que não
tenham ministério. É necessário também honrar o auxiliar do encarregado de
orquestra que o substitui em suas eventuais ausências.

8- EVITAR DEIXAR INSTRUMENTOS GUARDADOS NAS


CONGREGAÇÕES.
Músicos não deixem seus instrumentos nas congregações. Convém levá-
los sempre consigo. Tem havido roubos nas casas de oração à noite. Os ladrões
têm levado instrumentos. Muitas maravilhas têm-se ouvido de instrumentos que
O Senhor fez retornarem às mãos dos seus proprietários. Mas Deus nos ensina a
ter prudência.

9- CARTAS SOLICITANDO EXAMES PARA OFICIALIZAÇÃO.


Na carta solicitando exame para oficialização deve constar o número exato
de candidatos e candidatam que vão se apresentar. Pois os examinadores e
examinadoras precisam ter noção do número de exames que deverão fazer.

10- NÃO É NECESSÁRIO EXAMINADORES INDAGAR SE OS


CANDIDATOS SÃO DE BOM TESTEMUNHO.
Examinadores e examinadoras não necessitam indagar de candidatos se são
de bom testemunho, se são batizados, se respeitam o ministério etc. A
responsabilidade de apresentação é do ministério local que assina a respectiva
carta.

184
11- MUSICOS NÃO OFICIALIZADOS NÃO TOCAREM O HINO DO
SILENCIO.
Músicos não oficializado que estão apenas autorizados a frequentar os
ensaios em suas congregações não devem tocar o hino do silêncio. Façam apenas
aquilo para o que foram autorizados.

12- MÚSICOS EM VISITA.


Encarregados de orquestra convim dar sempre boa acolhida a irmãos
músicos de outras localidades que venham congregar. No caso de tais músicos
tomarem atitude própria com referência a andamento, inicio de estrofe etc.
distoando da orquestra local, os encarregados devem chamá-los em particular,
aconselhando-os a acompanhar a orquestra.

13- ENSAIOS TOCAIS: USAR O PULPITO.


Já há ensinamento a respeito e convêm que todos procedam de uma mesma
maneira. É preferível usar o púlpito para a presidência e regência, a fim de dar
maior visibilidade aos músicos.

14- CHAMAR OS HINOS ANTES DO INÍCIO E APÓS O


ENCERRAMENTO.
Músicos e organistas que chamarem os hinos antes do início do culto o de
após o encerramento devem fazê-lo dirigindo-se ao encarregado da orquestra e
não aos demais músicos. Compete ao encarregado anunciar o hino à orquestra.

15- NÃO DEIXAR TOCAR POR CHANCE QUEM NÃO TIVER


ESTUDO SUFICIENTE.
É aconselhável que o candidato se prepare bem para poder obter chance de
tocar enquanto não se oficializa. De tal forma que, pouco tempo depois poema
pedir exame final e ser aprovado, com a consequente oficialização.

16- TESTE DE SUFICIÊNCIA ANTES DE ENCAMINHAMENTO


PARA EXAME.
Antes de encaminhar candidatos para exame é necessário que o
encarregado faça um teste preliminar de suficiência - Para poder estar seguro da
respectiva competência dos candidatos para a prestação do exame. Ressalvando
assim rua responsabilidade.

17- LEVANTAREM TODOS UNANIMEMENTE AO INÍCIO E


TÉRMINO DO CULTO.
Quando o servo que preside diz “Deus Seja Louvado!" todos os músicos a
organista devem prontamente se por de pé. Ao término do culto, ou seja, logo
após a oração de agradecimentos, todos também se colocam de pé para tocar o
hino final e para o encerramento do culto.

185
18- ACHAR NO HINÁRIO O HINO CHAMADO.
Os músicos e organistas devem se exercitar para poder achar prontamente
o hino que foi chamado. Desta forma não haverá demora para ser dada a
introdução e nem para a entrada da orquestra tocando.

19- LIMITE DE ORGANISTAS.


Havia sido posto, pelo passado, limite quanto ao número de organistas para
cada congregação. Todavia, o número ficou liberado, devendo haver um rodízio,
que pode ser feito pelas próprias organistas, devendo ser fornecida uma cópia
desse rodízio ao encarregado de orquestra. Em localidades onda haja grande
número de organistas poderá ser feito um rodízio para a meia hora e outro para os
cultos.

20- TESTES E EXAMES PARA AS ORGANISTAS - AGUARDAR OS


DA PRÓPRIA REGIÃO.
Candidatas devem aguardar testes e exames que forem marcados na própria
região - Não há necessidade de apressar os testes e os exames.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo para ser apresentado, encerrou-se esta


reunião com uma oração de agradecimentos a Deus às 17:00 horas.

DF 8/87. S.P. 800

186
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1988
REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS
GRANDE SÃO PAULO
21 AGOSTO 1988

PAUTA DE ASSUNTOS

1- ENSAIOS PARCIAIS – ESTANDO PRESENTE O ANCIÃO OU O COOPERADOR


OFERECE-SE-LHES A PRESIDÊNCIA.
2- CARTA PEDINDO EXAME: DEVE CONSTAR O NUMERO EXATO DE
CANDIDATOS PARA QUE OS EXAMINADORES POSSAM SE NORTEAR
QUANTO À TAREFA A SER REALIZADA.
3- TROCAR DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO SÓ EM CASOS JUSTIFICÁVEIS.
HAVENDO MUITOS INSTRUMENTOS DE UMA CATEGORIA, EVITAR QUE IN-
GRESSEM MAIS.
4- MÚSICOS NÃO CAPACITADOS: O ENCARREGADO NÃO DEVE ASSINAR A
CARTA PEDINDO EXAME POIS SE TORNARÁ RESPONSÁVEL POR ISSO.
5- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS EXORTAREM OS MÚSICOS QUANTO
MANTEREM O BOM TESTEMUNHO EM TODO TEMPO.
6- CASOS ESPECIAIS POR OCASIÕES DE EXAME: DEIXAR-SE. GUIAR POR DEUS.
7- NOS ENSAIOS PARCIAIS NÃO ENSAIAR SOMENTE UM ÚNICO HINO, MAS SIM
DIVERSOS.
8- REGÊNCIA - GESTOS: DEVE SER SIMPLES, SEM EXAGEROS NA
GESTICULAÇÃO - O IMPORTANTE CONSISTE EM MARCAR O TEMPO, DE
MODO QUE TODOS ENTENDAM.
9- MÚSICOS QUE CHEGAM ATRAZADOS AOS CULTOS E ENSAIOS: NUNCA
IMPEDIR QUE TOQUEM - DEVE-SE SEMPRE CONSIDERAR CADA CASO.
10- NUNCA SE DEVE REPREENDER MÚSICOS OU ORGANISTAS EM PÚBLICO -
QUANDO NECESSÁRIO ADMOESTÁ-LOS, DEVE-SE CHAMÁ-LOS EM
PARTICULAR.
11- FLOREADOS E PASSAGENS NA EXECUÇÃO DOS HINOS: TEMOS
ENSINAMENTO ANTIGO EXORTANDO PARA QUE NÃO SE FAÇA ISSO.
12- NOS ENSAIOS A AFINAÇÃO PODE SER UMA CATEGORIA POR VEZ,
ENGLOBANDO-SE, POR FIM, TODO O CONJUNTO - NOS CULTOS A AFINAÇÃO
É DE MANEIRA MAIS DISCRETA, DE MODO GERAL ABRANGENDO TODAS AS
CATEGORIAS DE UMA VEZ.
13- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA: LOCALIZAÇÃO DO SAX-
BARITONO - RESOLUÇAO DE ENSINAMENTO DE 15/08/1987.
14- EXECUÇÃO.: CADA MÚSICO DEVE EXECUTAR A SUA PARTE - EXCEPTO SE O
ENCARREGADO REGIONAL OU LOCAL RECOMENDE PARA PASSAR PARA
OUTRA PARTE.
15- EXECUÇÃO DA MEIA HORA – PEDALEIRA - AS QUE ESTIVEREM
CAPACITADAS PODERÃO USÁ-LA, SOMENTE PARA A PARTE DO BAIXO.
INTRODUÇÃO – PEDALEIRA - A INTRODUÇÃO É SEM PEDALEIRA.

187
16- CARTAS ENCAMINHANDO CANDIDATOS E CANDIDATAS PARA EXAME,
APÓS SEREM DEVOLVIDAS COM OS RESULTADOS DEVEM SER ARQUIVADAS
NAS CONGREGAÇÕES LOCAIS A QUE PERTENCEM OS QUE FOEAM
EXAMINADOS.
17- TESTES, ANTES DE ENCAMINHAR AS CANDIDATAS PARA EXAME, DEVEM
SER FEITOS NA PRÓPRIA COMUM CONGREGAÇÃO, SEMPRE COM A PRESEN-
ÇA DA IRMÃ QUE LECIONA, OU COM O SEU CONSENTIMENTO.
18- A MEIA HORA PODE SER EXECUTADA, TANTO PELAS ORGANISTAS QUE
FIZERAM O TESTE PARA A MEIA HORA COMO PELAS ORGANISTAS JÁ
OFICIALIZADAS.
19- PROGRAMA MÍNIMO PARA CANDIDATOS EM EXAMES: MÉTODO DE DIVISÃO
E TEORIA MUSICAL - MÉTODOS PARA O INSTRUMENTO – HINÁRIO.
20- APRESENTAÇÃO DE MÉSICOS E ORGANISTAS PERANTE A IRMANDADE SERÁ
FEITA UNICAMENTE POR OCASIÃO DA OFICIALIZAÇÃO - CADA QUAL EM
SUA COMUM CONGREGAÇÃO DURANTE O CULTO - NOS DEMAIS CASOS, SÓ
SERÃO APRESENTADOS EM ENSAIOS PARCIAIS.
DF S.P. 8/88 800

188
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1989

ATA DE REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA GRANDE


SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO
BRÁS, A 20 DE AGOSTO DE 1989.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:30 horas com uma
oração, após cantar-se um hino, tratando-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: SÃO MARCOS 5 – VERSO 21 EM DIANTE.
LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, de 21 de agosto de 1988,
sendo a mesma aprovada.

1 – ENSAIOS EXTRAS PASSARÃO A SER DENOMINADOS ENSAIOS


SEMI-REGIONAIS
Os ensaios extras passarão a ser denominados ensaios semi-regionais,
sendo atendidos pelos encarregados regionais. Sempre de acordo com o
Ministério local. Somente serão realizados quando o ancião local ou da regional
solicitar, observando-se que o local esteja fora do perímetro onde são realizados
os ensaios regionais.

2 – REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES COINCIDINDO COM


ENSAIOS REGIONAIS
Todos os músicos deverão ir para o ensaio. Tocará somente o órgão.
Conforme ensinamentos de reuniões anteriores, compete ao encarregado regional
ou local convidar irmãos músicos a freqüentarem os ensaios regionais, como
também aos candidatos que já tocam nos cultos oficiais. Quanto aos menores,
ainda não batizados, continuarão a tocar nas reuniões para jovens e menores e nos
ensaios parciais. Os jovens não batizados poderão assistir ensaios regionais.
Surgiram perguntas sobre menores não batizados, se devem ou não tocar nos
ensaios regionais e reuniões para a mocidade. O ancião que presidia a reunião
achou conveniente deixar as respostas para a próxima reunião, a fim de esclarecer
esses pontos.

3 – LISTAS DE PRESENÇA NOS ENSAIOS – NÃO SÃO


ACONSELHÁVEIS
Tudo na obra de Deus é feito de livre e espontânea vontade, sabendo que
estamos servindo a Deus. Portanto não devem ser usadas listas de presença, nem
lista de chamada de comparecimento. O ancião que preside o ensaio regional ou
o encarregado que preside o ensaio parcial poderão anunciar o número dos
presentes, como sempre se tem feito. Com referência aos faltosos, o irmão
encarregado procurará uma maneira de conversar em particular, aconselhando e
não repreendendo. Havendo muitos faltosos, o encarregado poderá apresentar o
caso ao ancião da congregação – Este poderá marcar uma reunião com todos os
músicos e organistas, apresentando os conselhos que Deus lhe der, para que a
orquestra também seja abençoada junto à irmandade.
189
4 – HINO TEM ESTROFES E NÃO VERSOS – ENSINAR ISSO
Foi esclarecido a todos que devemos falar estrofe e não verso.
Estrofe é a maneira musical correta. Verso é uma forma popular.

5 – MÚSICOS TOCAREM EM PÉ
Ensaios regionais com os bancos todos ocupados, músicos tocando de pé
nos corredores: Não há determinação a respeito, podendo o músico tocar de pé.
Todavia os encarregados regionais são de parecer que deverá ser feito o possível
para que todos os músicos estejam acomodados, mesmo que seja necessário
colocar algumas cadeiras.

6 – OFICIALIZAÇÃO: COMPETE AO ANCIÃO FAZÊ-LA


É da competência do irmão ancião realizar oficialização, e não de irmãos
de outros ministérios. Embora o ancião tenha feito a oração inicial para o começo
do exame, deverá fazer também a oração de agradecimento, pois é durante essa
oração que é feita a oficialização.
Alguns anciãos novos no ministério, ou que nunca tenha feito oficialização
de músicos e organistas, podem convidar o regional ou o cooperador presente para
efetuar a oração de agradecimento, visto ter orado na abertura do exame.
Ocorrendo isso o regional deverá lembrar o ancião que compete a ele como ancião
fazer a oração de agradecimento, durante a qual serão apresentados e oficializados
os músicos e organistas aprovados no exame.

7 – ÚLTIMO HINO – TOCAR SÓ UMA ESTROFE, COMPLETA – SEM


REGÊNCIA
Já existe ensinamento: O último hino toca-se só uma estrofe, completa, sem
regência. Mesmo em cultos especiais, ou quando estarão congregados irmãos de
outras localidades ou do exterior.

8 – HINO DA MEIA HORA – DEVERÁ SER TOCADO NORMALMENTE


Não deverá ser feito um acorde ligando o final do hino com a estrofe
seguinte. No princípio, o hino da meia hora era tocado com muitas alterações,
separando o hino em partes e era feito um acorde no final do hino ligando-o à
estrofe seguinte. Essa forma não foi aceita pelo ministério dos irmãos anciães,
ficando determinado que as organistas toquem os hinos normalmente.

9 – CARTAS PEDINDO EXAMES OU TESTES – ASSINATURAS


Nas cartas pedindo exames ou testes deverão constar obrigatoriamente as
assinaturas do ancião, do cooperador, do encarregado de orquestra. É conveniente
colocar o nome de quem assina, logo abaixo da assinatura. A assinatura do
encarregado local é de muita responsabilidade, visto que o encarrego local é quem
determina quem deve prestar exame, quem está apto para fazer o exame. Nos
pedidos de exame para irmãos músicos deverá constar o número exato dos irmãos
que irão se apresentar, para orientação do regional. Nas localidades onde não há

190
ancião os encarregados deverão se comunicar com os anciães da região, não
devendo apresentar a carta sem a assinatura do ancião da região.

10 – ENSAIOS – ORGANISTAS
Nos ensaios deverão tocar somente as irmãs organistas oficializadas e as
aprovadas nos testes para meia hora e para os cultos.
Houve várias considerações a respeito, pois as organistas oficializadas
deverão ter a preferência, porém as aprovadas nos testes de meia hora e cultos
também podem tocar nos ensaios. Outrossim, todas as irmãs que estudam deverão
comparecer aos ensaios e, na medida do possível poderão tocar algum hino,
conforme o desenrolar do ensaio.

11 – ENSINO MUSICAL
Todos os irmãos devem dedicar-se ao ensino da música; porém devem
tomar cuidado, pois alguns irmãos têm boa vontade, mas é necessário ter os
devidos conhecimentos. É conveniente que o irmão regional ou local acompanhe
a tarefa dos irmãos que ensinam, observando como estão procedendo. Sempre
deverá predominar a humildade. Sabendo que os irmãos estão estudando para
servir a Deus. Havendo possibilidade, os irmãos poderão estudar com professores
ou em conservatório. Todavia, na congregação, todos somos iguais.

12 – ENSAIOS DE CORDAS
Foi esclarecido aos irmãos que, com a elaboração do hinário com as
marcações para arcadas e respirações, já foram realizados diversos ensaios para
instrumentos de cordas. Dessa forma, o Ministério de anciães considerou que os
ensaios realizados já foram suficientes para os devidos esclarecimentos, não
devendo mais ser realizados para essa finalidade.

13 – LIMITE DE ORGANISTAS
Foi esclarecido aos irmãos que houve uma determinação, pela qual cada
congregação poderia ter até duas organistas para cada dia de culto, devendo as
demais irmãs continuar estudando até surgir uma vaga. Como o número de irmãs
organistas aumentou bastante, houve nova consideração por parte do Ministério
de Anciães. Para evitar parar de realizar oficializações, por algum tempo,
deliberou-se ampliar o limite para organistas em cada culto. Assim, em uma
congregação que tenha 4 dias de cultos por semana, haverá 12 organistas. Não
interrompendo aquelas que já fizeram os primeiros testes. As demais irmãs
deverão continuar estudando até surgir uma vaga.

Várias perguntas surgiram: Organistas novas que se casam, outras que


mudam de localidade mas depois retornam; irmãs que mudam de cidades. Todos
os casos deverão ser resolvidos junto ao Ministério da congregação. Na reunião
de jovens e menores poderá entrar outra irmã jovem, sabendo-se que ela ficará
tocando condicionalmente, não dando seqüência aos testes. Havendo necessidade,
nada impede que uma irmã casada passe a tocar nas reuniões de jovens e menores.
191
Com referência às irmãs que mudam, deverão ser incluídas novamente no rodízio,
como também as irmãs que vierem de outras cidades, participando dos ensaios
parciais locais.
Encarregados devem observar calendário de testes. Não enviando irmãs
candidatas para outras regiões para teste. As examinadoras acompanhem os testes
pelo fichário.
Organistas devem freqüentar os cultos de sua comum congregação,
sentando-se juntas. Não congregar só nos dias em que tocam.

ENCERRAMENTO: Com oração de agradecimentos a Deus às 17:15 horas.

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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1990

REUNIÃO ENCARREGADOS ORQUESTRAS


GRANDE SÃO PAULO
19 AGOSTO 1990

PAUTA DE ASSUNTOS

1- TROCAR DE INSTRUMENTO - SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO DO


MINISTÉRIO - FAZER NOVO EXAME SÓ DE INSTRUMENTO COM O
ENCARREGADO REGIONAL.
2- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS - TOCAREM SÓ NA COMUM
CONGREGAÇÃO.
3- MÉTODOS - ALÉM DE AMADEU RUSSO ESTUDAR 0S DEMAIS
MÉTODOS MAIS ELEMENTARES - EXIGIR MAIS DIVISÃO DO
BONA.
4- MÚSICOS NÃO BATIZADOS - TOCAREM NAS REUNIÕES PARA
JOVENS E MENORES DE SUA COMUM CONGREGAÇÃO E NOS
ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS.
5- FREQUÊNCIA DOS MÚSICOS NOS ENSAIOS REGIONAIS -
CONVIDAR SEMPRE OS MÚSICOS, PRINCIPALMENTE OS
ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS.
6- MÚSICOS QUE CHEGAM ATRAZADOS AO CULTO - NÃO IMPEDIR
QUE TOQUEM.
7- ORGANISTAS QUE INICIAM O CULTO DEVEM TERMINAR.
8- APÓS A INTRODUÇÃO OS MÚSICOS DEVEM ENTRAR TODOS
JUNTOS - FAZER EXERCÍCIO NOS ENSAIOS PARCIAIS.
9- CANDIDATAS A ORGANISTAS - FAZER TODOS OS TESTES NA
MESMA REGIÃO. O ENCARREGADO DEVE ESTAR CIENTE DE QUE
A PROFESSORA AUTORIZOU O TESTE E O EXAME.
10- O PRIMEIRO HINO DO SILÊNCIO E O ULTIMO DEVEM SER
TOCADOS PELA ORGANISTA QUE VAI TOCAR NO CULTO.
11- ORGANISTAS QUE NÃO FIZERAM OS TESTES - NÃO DEVEM
TOCAR NOS ENSAIOS PARCIAIS.

193
REUNIÃO ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS
GRANDE SÃO PAULO
19 AGOSTO 1990

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:00 horas com uma
oração após cantar-se um hino.

PALAVRA - I Timóteo 4.

LEITURA DA ATA - É lida e aprovada a ata da reunião anterior realizada a 20-


8-89. Tratou-se dos seguintes assuntos:

1- TROCA DE INSTRUMENTO: SOMENTE COM A AUTORIZAÇÃO


DO MINISTÉRIO – FAZER NOVO EXAME SÓ PARA O
INSTRUMENTO.
Em casos especiais ou de saúde, a fim de que o músico não pare de tocar,
pode haver troca de instrumento, com a autorização do ministério. O músico
submeter-se-á a novo exame, somente com o instrumento.

2- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS - TOCAREM SÓ NA COMUM


CONGREGAÇÃO.
Enquanto não forem oficializados os músicos e organistas só podem tocar em sua
comum congregação.

3- MÉTODOS – ALÉM DO AMADEU RUSSO ESTUDAR OS DEMAIS


MÉTODOS – EXIGIR MAIS DIVISÃO DO BONA.
Os alunos devem ser estimulados a estudar os demais métodos mais
elementares utilizados nas orquestras, para um maior desempenho. Com
referência ao Bona, deve ser exigida bastante aplicação, para que os alunos se
desenvolvam na divisão.

4- MÚSICOS NÃO BATIZADOS - TOCAREM NAS REUNIÕES DE


JOVENS E MENORES DE SUA COMUM CONGREGAÇÃO E NOS
ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS.
Enquanto não obedecerem ao santo mandamento do Batismo os menores
tocarão nas reuniões para jovens e menores e nos ensaios parciais de sua comum
congregação. Poderão participar dos ensaios regionais mas não tocarão nas
reuniões para a mocidade.

5- FREQUÊNCIA DOS MÚSICOS NOS ENSAIOS REGIONAIS -


ENCARREGADOS LOCAIS.
Músicos devem comparecer aos ensaios regionais - Os encarregados locais
por sua vez não devem perder os ensaios regionais a fim de poderem dar sempre
um bom exemplo à orquestra.

194
6- MÚSICOS QUE CHEGAM ATRASADOS AOS CULTOS - NÃO
IMPEDIR QUE TOQUEM.
Quando um irmão músico chegar atrasado ao culto, poderá tocar.
Tratando-se de negligência, o encarregado deverá conversar com o músico
em particular, a fim de verificar o que está ocorrendo.

7- ORGANISTAS QUE INICIAM TOCANDO NO CULTO DEVEM


TERMINAR.
Para manter-se boa ordem no andamento do culto, a organista que inicia
deve também terminar, como também tocará o hino do silencio e o último hino.

8- APÓS A INTRODUÇÃO OS MÚSICOS DEVEM ENTRAR TODOS


JUNTOS - FAZER EXERCÍCIOS NOS EESAIOS PARCIAIS.
Os encarregados devem fazer exercícios nos ensaios parciais para que
quando a organista termine a introdução, todos iniciem juntos. Nenhum músico
deve se antecipar aos demais. Se isto estiver ocorrendo em alguma localidade,
deve ser corrigido.

9- CANDIDATAS A ORGANISTAS - FAZEREM OS TESTES NA


MESMA REGIÃO – O ENCARREGADO DEVE ESTAR CIENTE
DE QUE A IRMÃ QUE ENSINA AUTORIZOU, O TESTE E O
EXAME.
Encarregados regionais e locais devem ter precaução antes de assinar cartas
para testes e exames. Deve haver sempre um entrosamento com as irmãs que
ensinam para evitar que organistas se apresentem para o exame se o devido
preparo.
É conveniente que o encarregado faça um teste para a organista candidata,
junto à irmã que ensina, certificando-se de que a mesma tenha condições de se
submeter ao referido teste ou exame.
Recomenda-se que as candidatas façam todos os testes na mesma região
para dar sequência à ficha de controle.

10- ORGANISTAS QUE NÃO FIZERAM TESTES NÃO DEVEM


TOCAR NOS ENSAIOS PARCIAIS.
As organistas começarão a tocar nos ensaios parciais somente após
aprovadas nos primeiros testes.

11- ENCARREGADOS REGIONAIS QUE VIAJAM – NÃO DEVEM


INTERFERIR OU DAR DETERMINAÇÕES – APRESENTAR OS
CASOS AO MINISTÉRIO LOCAL.
Encarregados regionais em suas viagens não devem dar determinações para
casos que observarem, mas apresentá-los aos servos do ministério local.

195
12- ENSAIOS SEMI-REGIONAIS FICAM ABOLIDOS.
Foram abolidos os ensaios semi-regionais. Há somente ensaios parciais e
regionais.

Após a apresentação dos itens desta reunião, iniciou-se a parte prática com
os instrumentos.
Execução de hinos de santa ceia -(Andamento, rallentando).
Explicações e exemplos sobre respirações - Normais e curtas -
Desencontradas - Contagem de tempo.
Foram distribuídos folhetos de 2 hinos, a exemplo do hinário de dedilhado
para organistas, atualmente em execução. Foram dadas explicações sobre os
critérios adotados nesse trabalho.

ENCERRAMENTO - Encerrou-se com uma oração a Deus às 17:30 horas.

196
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1991
REUNIÃO ENCARREGADOS ORQUESTRAS LOCAIS
GRANDE SÃO PAULO
25 AGOSTO 1991

PAUTA DE ASSUNTOS

1- MENORES NÃO BATIZADOS.


2- REGÊNCIA SIMPLES, SEM EXIBIÇÃO - MANTER A MESMA UNIDADE - OUTRO
ENCARREGADO NÃO REPETIR O MESMO HINO.
3- GRUPOS DE IRMÃOS QUE TOCAM A CONVITE OU APRESENTAÇÃO -
GRAVAÇÕES EM FITAS CASSETE.
4- ESCOLINHAS DE MÚSICA - ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DEVEM
ACOMPANHAR SEU FUNCIONAMENTO.
5- COOPERADORES DE JOVENS E MENORES MUSICOS SÃO LIVRES PARA
TOCAR EM CULTOS E ENSAIOS.
6- FAZER CONSTAR NOS FEDIDOS DE EYLMFS O NOME LEGÍVEL DO ANCIÃO
QUE ASSINA.
7- ORIENTAR OS CANDIDATOS À MÚSICA SOBRE OS MÉTODOS QUE DEVEM
USAR - NÃO INGRESSAR COM POUCO CONHECIMENTO.
8- AO TERMINAR O HINO DEIXAR UM ESPAÇO DE TEMPO SUFICIENTE PARA
INICIAR A OUTRA ESTROFE - PROCURAR ENTRAR TODOS JUNTOS APÓS A
INTRODUÇÃO.
9- O ÚLTIMO HINO TOCADO PELOS MÚSICOS, SEM REGÊNCIA E SOMENTE UMA
ESTROFE.
10- TOCATAS COM PASSAGENS E FLORIADOS - ENCARREGADOS NÃO
PARTICIPAREM E NÃO CONCORDAREM.
11- ENCARREGADOS NUNCA TOMEM MEDIDAS CONTRA QUALQUER MÚSICO
OU ORQUESTRA - LEVAR A CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO DA IGREJA.
12- CADA MÚSICO DEVE ESTUDAR A CLAVE QUE CORRESPONDE A SEU
INSTRUMENTO.
13- HARMÔNICAS - PODEM CONTINUAR AS QUE ESTÃO TOCANDO - NÃO
CONVÉM TER MUITAS HARMÔNICAS.

197
ATA DE REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA GRANDE
SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO
BRÁS, A 25 DE AGOSTO DE 1991.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: II Timóteo 2: 1/13.


LEITURA DA ATA: Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 19/8/1990.
Reunião realizada com início às 14:00 horas. Tratou-se dos seguintes assuntos:

1 – MENORES NÃO BATIZADOS


Iniciam a tocar nas reuniões de jovens e menores – Participam dos ensaios
parciais e regionais até que o Senhor converta o seu coração, obedecendo ao
mandamento do batismo – Nunca deverão ser pressionados para serem batizados.
Ocorrendo algum caso de provocar mau testemunho, caberão ao ministério local
determinar como proceder a respeito.

2 – REGÊNCIA SIMPLES, SEM EXIBIÇÃO – OUTRO ENCARREGADO


NÃO REPETIR O MESMO HINO JÁ ENSAIADO
Procurar reger os hinos de maneira simples para que todos entendam a
divisão. Não há necessidade de muitos gestos, pois as melodias de nossos hinos
são para louvar a Deus. Portanto não há necessidade de movimentos exagerados,
mesmo quando se faz algum exercício durante o ensaio.
Quanto outro encarregado for reger, deve ter o cuidado de não repetir algum
hino que já tenha sido ensaiado nesse ensaio.

3 – GRUPOS DE IRMÃOS QUE TOCAM A CONVITE OU


APRESENTAÇÃO – GRAVAÇÃO EM FITAS CASSETES
Já houve ensinamentos a respeito: Os hinos são para louvor a Deus, e não
para serem tocados em exibições. Não é permitida a gravação em fitas cassete
para serem vendidas.

4 – ESCOLAS DE MÚSICA: ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS


DEVEM ACOMPANHAR O SEU FUNCIONAMENTO
Encarregados regionais e locais devem acompanhar o desenvolvimento das
escolas de música, incentivando os alunos, não se limitando somente a atender os
exames de oficialização.

5 – COOPERADORES DE JOVENS E MENORES MÚSICOS – SÃO


LIVRES PARA TOCAR EM CULTOS E ENSAIOS
Os cooperadores de jovens e menores músicos podem continuar tocando
nos cultos, como também nos ensaios regionais e parciais, dando demonstração
de amor e união com os músicos.

198
6 – FAZER CONSTAR NOS PEDIDOS DE EXAME O NOME LEGÍVEL
DO ANCIÃO QUE ASSINA
Isto é necessário, pois o regional que atenderá o exame precisa comunicar-
se com o ancião para marcar a data do exame.

7 – ORIENTAR OS CANDIDATOS SOBRE OS MÉTODOS QUE DEVEM


USAR – NÃO INGRESSAR COM POUCO CONHECIMENTO
Este item completa o ensinamento dado referente ao acompanhamento do
encarregado regional e do local na escola de música. Pois será indicado ao músico,
logo de início o que lhe trará mais facilidade e prosperidade no aprendizado. O
encarregado orientará o instrutor para apresentar o candidato somente no
momento oportuno.

8 – AO TERMINAR A ESTROFE DEIXAR UM ESPAÇO DE TEMPO


SUFICIENTE PARA INICIAR A OUTRA ESTROFE – PROCURAR
ENTRAR TODOS JUNTOS
Isto deve ser exercitado: O intervalo tem que ser suficiente para uma
respiração maior que uma pausa. Porém não muito longa, para não dar a impressão
que terminou o hino. Deve também haver exercícios para que a orquestra entre
toda junto, após a introdução.

9 – O ÚLTIMO HINO TOCADO PELOS MÚSICOS – SEM REGÊNCIA E


SOMENTE UMA ESTROFE
É ensinamento antigo: O último hino é tocado somente uma estrofe
completa e sem regência.

10 – TOCATAS COM PASSAGENS E COM FLOREADOS –


ENCARREGADOS NÃO DEVEM PARTICIPAR E NEM APROVAR
Tocatas com passagens e floreados não são permitidos.
Ninguém deve participar, pois essa parte não é aceita pelo Ministério da
obra de Deus.

11 – ENCARREGADOS NUNCA TOMEM MEDIDAS CONTRA


QUALQUER MÚSICO – LEVAR AO CONHECIMENTO DO
MINISTÉRIO
Encarregados regionais e locais nunca devem se envolver em casos que
surgirem na orquestra, entre os músicos ou organistas. Deixem as decisões a cargo
do ministério local.

12 – MÚSICOS ESTUDAREM A CLAVE QUE CORRESPONDE A SEU


INSTRUMENTO
Conforme o Histórico e Instruções para as Orquestras os irmãos que
estudam música deverão solfejar o método Paschoal Bona de divisão nas claves
de sol e fá – Todavia, se o instrumento escolhido fôr em outra clave, logicamente
deverá ser estudada a clave do instrumento.
199
13 – HARMÔNICAS – PODEM CONTINUAR AS QUE ESTÃO
TOCANDO – NÃO CONVÉM TER MUITAS HARMÔNICAS
Com referência às harmônicas, a decisão tomada é de que continuarão
tocando. Porém não é aconselhado ensinar esse instrumento, principalmente em
lugares onde já há harmônicas tocando.

14 – ASSUNTOS DIVERSOS
Foi recomendado aos encarregados tomarem cuidado das orquestras,
mantendo sempre um bom desenvolvimento, porém não deverá haver exageros
como anotar as faltas nos cultos e ensaios, aplicando suspensões. Cada caso
deverá ser analisado, antes de se dar alguma decisão e esta deverá sempre provir
do Ministério.
Com referência aos irmãos músicos que chegam atrasados aos cultos não
deverá haver proibições de tocar. Havendo negligência por parte de algum
músico, o encarregado deverá conversar em particular para saber o motivo. O
mesmo procedimento deverá ser aplicado nas faltas ocorridas em ensaios parciais.
Os encarregados de orquestra presente foram convidados a participar das
reuniões de encarregados regionais, que se realizam todas as primeiras segundas
feiras de cada mês na congregação do Brás, com início às 20:00 horas.
Após os assuntos dos tópicos apresentados foram ensaiados hinos que
apresentam alguma dificuldade em andamento, respiração, colocação de
pontuação, ralentando e fermatas.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para se tratar encerrou-se esta reunião às 17:00 horas
com uma oração de agradecimentos a Deus.

200
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1992

REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DA GRANDE SÃO


PAULO, EM 23 DE AGOSTO DE 1992

1- TESTES PARA INGRESSAR COMO CHANCE: BONA DAS CLAVES


SOL E FÁ ATÉ A LIÇÃO NÚMERO 90.

2- NÃO HAVENDO ENCARREGADO DE ORQUESTRA: PEDIR EXAME


POR MEIO DE UM ENCARREGADO DE ORQUESTRA MAIS
PRÓXIMO OU DE UM REGIONAL.

3- CANDIDATAS A ORGANISTA: ENCARREGADO DE ORQUESTRA


PROCEDE A UM PRÉ-TESTE ANTES DE ASSINAR A CARTA
PEDINDO TESTE. ISSO NÃO DETERMINA A APROVAÇÃO, O QUE
COMPETE ÀS EXAMINADORAS.

4- CARTAS PEDINDO O EXAME: DEVEM CONTER O NÚMERO EXATO


DOS CANDIDATOS QUE PRESTARÃO EXAME.

5- ENSAIO PARCIAL: ATENDIDO PELO ENCARREGADO DE


ORQUESTRA LOCAL E INICIADO COM UMA ORAÇÃO –
ENCERRAMENTO: MÚSICOS ORAM OU ANCIÃO OU
COOPERADOR PRESENTES.

6- REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS: DEVE SER FEITA DA


MANEIRA MAIS SIMPLES POSSÍVEL, EVITANDO-SE GESTOS E
MOVIMENTOS EXAGERADOS.

7- ESCOLA DE MÚSICIA: ENCARREGADO DEVE ESTAR PRESENTE


ORIENTANDO E PARTICIPANDO DA MESMA, PARA MELHOR
APROVEITAMENTO.

8- NÃO TOMAR DECISÃO ALGUMA SEM O CONSENTIMENTO DO


MINISTÉRIO LOCAL.

9- TOMAR CUIDADO COM MANDAMENTOS NA ORQUESTRA,


PRINCIPALMENTE COM AS IRMÃS ORGANISTAS. QUALQUER
NOVIDADE DEVERÁ SER COMUNICADA AO MINISTÉRIO LOCAL.

10- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE VIAJAREM PARA OUTROS


ESTADOS OU EXTERIOR NÃO DEVEM DAR ANDAMENTOS NAS
ORQUESTRAS.
201
11- NOS ENSAIOS PARCIAIS SERÃO ENSAIADOS SOMENTE OS
NOSSOS HINOS.

12- MUDANÇAS DE DIAS E HORÁRIOS DOS ENSAIOS PARCIAIS:


HAVENDO NECESSIDADE SERÃO EFETUADAS COM O
CONSENTIMENTO DO MINISTÉRIO LOCAL, E DE PREFERÊNCIA
NO INÍCIO DE CADA ANO.

13- NO DIA EM QUE SE REALIZAR ENSAIOS REGIONAIS NÃO


HAVERÁ ENSAIOS PARCIAIS NA REGIÃO.

14- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEVERÃO COMPARECER À


REUNIÃO PARA A MOCIDADE DE QUANDO REALIZADA NA SUA
CONGREGAÇÃO.

15- REGÊNCIA: SÓ SE EFETUA NOS ENSAIOS REGIONAIS E PARCIAIS


– NOS CULTOS REGE-SE SOMENTE PARA CORRIGIR ALGUM
DESENCONTRO MOMENTÂNEO – NÃO DEVE HAVER CONVITE
PARA REGER, MESMO QUE ESTIVEREM PRESENTES OUTROS
ENCARREGADOS REGIONAIS OU LOCAIS DA CAPITAL OU
INTERIOR.

16- INTRODUÇÃO: DEVERÁ SER EXECUTADA PELAS ORGANISTAS


SEM O CONTRALTO E SEM A PEDALEIRA.

17- SANTA CEIA: TOCARÁ A ORGANISTA QUE CONSTAR NO RODÍZIO


ATÉ O HINO 395. DURANTE AS RODADAS TODAS DEVERÃO
TOCAR, DEVENDO TERMINAR A SANTA CEIA COM A IRMÃ QUE
INICIOU. TAMBÉM NOS BATISMOS PODERÁ HAVER
REVEZAMENTO.

18- IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS SOMENTE


ASSINARÃO A CARTA PEDINDO TESTE EM LOCAL ONDE HAJA
ÓRGÃO E VAGA. DEVERÁ HAVER UM INTERVALO DE UM ANO
ENTRE CADA TESTE. TODAVIA, HAVENDO ALGUM CASO
ESPECIAL, DEVERÁ SER APRESENTADO AO ANCIÃO QUE
ESTIVER ATENDENDO O EXAME OU O TESTE E OFICIALIZAÇÃO.

202
ATA DA REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS LOCAIS DE
ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA
NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS EM 23 DE AGOSTO DE 1992.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas, em Nome do Senhor Jesus, com uma oração,
após cantar-se um hino. Foram tratados os seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Neemias, capítulo 2.

LEITURA DA ATA: Foi lida a Ata da Reunião anterior, realizada em 25 de


agosto de 1991, sendo a mesma aprovada.

(1) TESTE PARA INGRESSAR COMO CHANCE: BONA NAS


CLAVES DE SOL E FÁ ATÉ A LIÇÃO NÚMERO 90.
Foi esclarecido aos irmãos que para o músico ingressar na orquestra a título
de chance deverá saber solfejar o Bona nas claves de sol e fá até no mínimo a
lição número 90, além da execução dos Hinos e do método apropriado ao
instrumento.

(2) NÃO HAVENDO ENCARREGADO DE ORQUESTRA DEVE-SE


PEDIR EXAME POR MEIO DE UM ENCARREGADO MAIS
PRÓXIMO OU REGIONAL.
A carta pedindo exame deve ser assinada pelo Ancião, Cooperador e
Encarregado Local de orquestra. No caso de não haver Encarregado Local, um
Encarregado mais próximo ou um Regional poderão assinar a carta. Dessa forma,
todos ficam cientes dos irmãos que prestarão exame.

(3) CANDIDATAS A ORGANISTA-ENCARREGADO DE


ORQUESTRA REALIZA UM PRÉ-TESTE ANTES DE ASSINAR A
CARTA, NÃO DETERMINANDO APROVAÇÃO, O QUE
COMPETE ÀS IRMÃS EXAMINADORAS.
O Encarregado realiza o pré-teste para tomar conhecimento das condições
da candidata, sempre de comum acordo com a irmã instrutora responsável. O
resultado final é de responsabilidade das irmãs Examinadoras.

(4) CARTAS PEDINDO EXAME DEVEM CONTER O NÚMERO


EXATO DE CANDIDATOS.
Deve ser colocado o número exato de irmãos que prestarão exame, pois de
acordo com o número, será necessário mais do que um Regional para o
atendimento do exame.

203
(5) ENSAIO PARCIAL É ATENDIDO PELO ENCARREGADO LOCAL
E INICIADO COM UMA ORAÇÃO. NO ENCERRAMENTO OS
MÚSICOS ORAM OU O ANCIÃO OU COOPERADOR
PRESENTES.
A responsabilidade do ensaio parcial é do Encarregado Local. Porém,
estando presente um Regional, o mesmo deverá ser convidado a presidir o ensaio.
No encerramento, músicos e organistas têm liberdade de orar. Se estiver presente
um irmão Ancião ou Cooperador, estes deverão ser convidados a fazer a oração
de agradecimento.

(6) REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS.


A regência deve ser de forma simples, evitando-se gestos exagerados;
lembrando-se também que só deve haver regência nos ensaios parciais ou
regionais.

(7) ESCOLA DE MÚSICA - ENCARREGADO DEVE ESTAR


PRESENTE.
A presença do encarregado de orquestra nas escolas de música é importante
para uma melhor orientação e aproveitamento. Os Encarregados devem sempre
ter cuidado quando da apresentação de um irmão instrutor. Surgindo qualquer
dificuldade, um Regional poderá ser solicitado para melhor orientação.

(8) NÃO TOMAR DECISÕES SEM O CONSENTIMENTO DO


MINISTÉRIO LOCAL.
Qualquer decisão a respeito de músicos ou organistas somente poderá ser
tomada sob apreciação do Ministério local.

(9) TOMAR CUIDADO COM MANDAMENTOS NA ORQUESTRA


PRINCIPALMENTE COM AS IRMÃS ORGANISTAS.
Os Encarregados devem cuidar cada vez melhor da orquestra, visando uma
boa execução dos Hinos. Qualquer novidade que possam surgir entre os músicos
ou organistas deve ser levada ao conhecimento do Ministério local.

(10) ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE VIAJAM PARA


OUTRAS CIDADES OU PARA O EXTERIOR NÃO DEVEM DAR
MANDAMENTOS NAS ORQUESTRAS.
Foi recomendado aos encarregados de orquestra que quando viajarem, não
devem aplicar medidas nas orquestras da localidade visitada. Se consultados,
poderão esclarecer como se procede em São Paulo. Da mesma forma, os que
viajarem para o exterior, pois em alguns países as irmãs ainda tocam outros
instrumentos além do órgão.

204
(11) NOS ENSAIOS SERÃO ENSAIADOS SOMENTE OS NOSSOS
HINOS.
Os ensaios visam um aprimoramento na execução dos nossos hinos. Dessa
forma, não são admitidos "xerox" de estudos ou hinos de outros hinários para
efeito de ensaio.

(12) MUDANÇAS DE DIA E HORÁRIO DE ENSAIOS.


Havendo necessidade, essas alterações poderão ser realizadas de acordo
com o Ministério local. É conveniente que sejam realizadas sempre no início do
ano.

(13) NO DIA EM QUE SE REALIZAM ENSAIOS REGIONAIS NÃO


HAVERÁ ENSAIOS PARCIAIS NA REGIÃO.
Ficou deliberado que os ensaios parciais não devem ser realizados na
mesma data que os ensaios regionais.

(14) ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEVEM COMPARECER AS


REUNIÕES PARA A MOCIDADE QUANDO REALIZADAS NA
SUA COMUM CONGREGAÇÃO.
É conveniente que o encarregado de orquestra esteja presente na Reunião
para a Mocidade devido à frequência de irmãos músicos de diferentes localidades,
o que pode provocar algum desencontro na orquestra. Da mesma forma, foi
também aconselhado aos irmãos Encarregados que compareçam às Reuniões de
Jovens e Menores.

(15) REGÊNCIA SÓ SE EFETUA NOS ENSAIOS PARCIAIS E


REGIONAIS.
Já há determinação que só haverá regência nos cultos para corrigir algum
desencontro momentâneo. Quando houver visita de Encarregados Locais ou
Regionais de outras localidades, estes não deverão ser convidados para reger. O
hino de encerramento também deve ser executado sem regência e somente uma
estrofe completa.

(16) A INTRODUÇÃO DEVE SER EXECUTADA PELA ORGANISTA


SEM O CONTRALTO E PEDALEIRA.
A introdução só deve ser dada pela orquestra quando houver falta de
organista ou quando o órgão apresentar algum problema.

(17) SANTA CEIA - A ORGANISTA DO RODÍZIO TOCA ATÉ O HINO


395.
A organista que tem a responsabilidade de tocar na Santa Ceia toca até o
hino 395. Durante as rodadas, todas poderão tocar. A irmã que iniciou o serviço
deve terminá-lo. O mesmo procedimento pode ser executado nos serviços de
Batismo.

205
(18) ENCARREGADOS SOMENTE DEVEM ASSINAR A CARTA DE
PEDIDO DE EXAME DE ORGANISTA PARA LOCALIDADES
ONDE HAJA ÓRGÃO E VAGA. DEVERÁ HAVER UM
INTERVALO DE UM ANO ENTRE OS TESTES. CASOS
ESPECIAIS DEVEM SER APRESENTADOS AO ANCIÃO QUE
ESTÁ NA PRESIDÊNCIA DO SERVIÇO.
Os Encarregados não devem precipitar-se para assinar as cartas para
organistas. A observação da existência de órgão e vaga é muito importante.

ENSINAMENTOS DIVERSOS:
Músicos e organistas somente deverão ser apresentados perante a
irmandade por ocasião da oficialização. Quando iniciam a tocar nos demais
serviços são apenas apresentados aos músicos e ao Ministério.
Quando o Ancião pedir para tocar o hino de encerramento completo a
orquestra deve atendê-lo. Posteriormente o encarregado poderá dirigir-se ao
Ancião lembrando-o, em particular, do ensinamento existente.
Foi recomendado aos irmãos Encarregados que não marquem compromisso
no dia em que se realizam os Ensaios Regionais.
Todos os músicos e organistas têm liberdade de chamar os hinos de silêncio
e de encerramento.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às


16h45min com uma oração de agradecimento a Deus.

206
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1993

ATA DA 18ª REUNIÃO DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA DO BRASIL REALIZADA EM 06 DE JUNHO DE 1993 NA
CADA DE ORAÇÃO DO BRÁS – S. PAULO.
Iniciou-se esta reunião às 9 horas, Em Nome do Senhor Jesus, com uma
oração, após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra,
em I aos Coríntios, capítulo 3: “O espírito mundano causa dissensões nas Igrejas”.
O irmão Ancião Elias de Camillis, que presidiu a Reunião, convidou o
irmão Ancião Antonio Corrêa para dar seqüência à mesma, após ter sido lida e
aprovada a Ata da Reunião anterior, realizada em 28 de fevereiro de 1987, sendo
a de número 17.
Antes da apresentação dos tópicos, o irmão agradeceu a Deus pela
preparação que o Senhor deu ao Ministério de Anciães, aprovando a realização
desta reunião, que passará a ser realizada anualmente, todos os primeiros
domingos do mês de junho.
1- TESTE PARA INGRESSAR NA ORQUESTRA A TÍTULO DE
CHANCE
Sempre devemos manter o que o Senhor já tem preparado no Histórico da
Música, devendo o irmão ou irmã solfejar o Bona até a lição número 90 claves de
Sol e Fá, tocando todos os hinos. Durante esse período, poderá tocar somente na
sua comum congregação, devendo continuar os estudos, para que, logo que esteja
em condições, seja solicitado o exame de oficialização. Foi distribuído neste
Reunião um folheto com sugestões de métodos para todas as categorias de
instrumentos, bem como as condições mínimas que o irmão deve ter para
ingressar na orquestra. Essa sugestão será adaptada gradualmente, não devendo
atingir os irmãos que já estão estudando outros métodos. Da mesma forma, irmãos
que têm métodos mais adiantados deverão continuar a estudá-los. Foi também
aconselhado para que sejam observadas as condições que cada localidade oferece
para a compra dos métodos, sendo assim conveniente aceitar aquilo que o irmão
candidato conseguiu aprender para louvar a Deus.

2- ATENDIMENTO DE EXAMES
Os irmãos Regionais e as irmãs Examinadoras sempre deverão ter a guia
do Espírito Santo, pois em cada atendimento pode surgir um caso especial.
Embora nas grandes cidades haja mais facilidade para estudar a música, pode
apresentar-se um irmão ou irmã para exame que tenha dificuldade para aprender.
Nestes casos deve-se observar o bom testemunho e o desejo de tocar, podendo ser
aprovados. Nas localidades onde há muita dificuldade deve-se aceitar o que o
irmão ou irmã apresentar. O irmão que presidia a Reunião recomendou que nessas
ocasiões o irmão Ancião e os encarregados presentes devem estar a par de cada
assunto, para que de comum acordo, seja tomada uma decisão. Havendo uma
palavra meiga, mesmo a reprovação pode ser bem aceita.
207
Outros Anciães também recomendaram que deve haver cautela por parte
do encarregado, tendo conhecimento das condições do irmão ou irmã antes de
assinar a carta. Não deve haver precipitação para pedir exame.

3- DEDICAÇÃO AO MINISTÉRIO
O Senhor preparou que os irmãos Anciães presentes deram muitos
conselhos lembrando que a dedicação principal deve ser na parte espiritual, pois
a orquestra é para ajudar a irmandade a cantar. Dessa forma sempre poderá haver
correção, desde que seja com amor, ensinando e participando das dificuldades que
aparecem nas orquestras.

4- REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


Devem ser observados os ensinamentos já determinados: a regência deve
ser simples. Sempre com a guia do Espírito Santo, o irmão conduzirá o ensaio,
que alegrará a todos. Não é conveniente que se façam muitos movimentos,
demonstrando que o irmão tem mais facilidade do que outros. Não é possível
sanar-se todas as dificuldades em um ensaio regional. Havendo dificuldade, o
irmão deverá passar para outro hino recomendando aos encarregados locais que
ensaiem o mesmo hino nos ensaios parciais. Vários conselhos foram dados por
outros Anciães presentes. Alguns regionais entram na parte da Palavra que o
Senhor já mandou, parecendo completar alguma coisa, perdendo assim, tempo
para ensaiar outros hinos. Os anciães do estado do Paraná recomendaram a
conveniência de convidar-se apenas um regional para reger, mesmo com outros
presentes. O responsável é aquele que assumiu o compromisso. Há casos onde um
segundo regional deixa o primeiro abatido, sobressaindo-se em movimentos e
expressões. Assim, o que for convidado deve acompanhar o andamento do
primeiro, não desfazendo nenhuma indicação dada e tampouco ensaiando um hino
que já foi ensaiado. Foi também recomendado que o horário do ensaio deve ser
observado, sempre com duas horas de duração. Alguns regionais mencionaram o
tempo da exortação da Palavra. Havendo necessidade, o Espírito Santo guiará o
ancião, já que ele não poderá parar a exortação da Palavra por sua própria vontade.

5- EXECUÇÃO DOS HINOS SEM FLOREADOS OU PASSAGENS


O ensinamento existe desde o princípio das orquestras das congregações.
Entretanto, continuam a aparecer convites para que em suas casas particulares
sejam executados hinos em total desacordo com o que consta do hinário. O
Regional tendo conhecimento do caso, deve aconselhar a não proceder-se assim,
e, havendo continuidade, o Ministério da Igreja deve ser comunicado.

6- HINOS PARA A SANTA CEIA


No serviço de Santa Ceia, os hinos devem ser tocados em andamento
moderado. Os encarregados devem ensaiar esses hinos, tomando também cuidado
com a intensidade do som. O encarregado deve comunicar-se com o Ancião que
atenderá a Santa Ceia sobre o andamento dos hinos para em seguida passar as
orientações para a orquestra.
208
7- ANDAMENTO DOS HINOS
Vários conselhos foram apresentados. A orquestra deve ajudar a irmandade
a cantar, não executando os hinos muito rápido ou muito devagar. As organistas
devem ser orientadas nos ensaios com respeito às introduções, já que a irmandade
tende a cantar no andamento dado.

8- ENSAIOS REGIONAIS E EXAMES


Os ensaios regionais e os exames de oficialização que são atendidos em
outras localidades devem sempre ser marcados com o consentimento do ancião
que atende a região. Dessa forma, não há possibilidade de o ancião já ter marcado
outro compromisso para a mesma data.

9- VIAGENS PARA ATENDIMENTO DE ENSAIOS


Por determinação do Ministério de Anciães, somente os atendimentos
aprovados em reunião serão custeados pela Congregação. Nos demais casos, os
regionais assumirão as despesas.

10- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE FALTAM AOS ENSAIOS E


CULTOS
Os encarregados não devem tomar nenhuma atitude própria sem antes estar
de comum acordo com o Ministério da Igreja. Foram apresentados vários casos
onde houve precipitação por parte dos encarregados, sendo que as faltas eram
justificáveis pelo Ancião. No caso de algum conselho, este sempre deve ser dado
com amor, e nunca publicamente, em cultos ou ensaios.

11- EXECUÇÃO DOS HINOS NA MEIA HORA


Os hinos da meia hora devem ser executados normalmente, embora de uma
maneira mais suave, para que a irmandade entenda a melodia. Havendo falta da
organista, não haverá meia hora. No início era tocada parte de um hino, ligando-
se a outro como acordes. Essa prática não foi aceita.

12- ESCOLA DE MÚSICA


A escolinha de música é de responsabilidade do encarregado local. Muitos
conselhos foram dados, para que sejam tomadas as cautelas necessárias para a
indicação de irmãos para ensinar. Muitos têm boa disposição, porém não
conseguiram um conhecimento necessário para ensinar. Outros aprenderam com
bastante facilidade, não tendo paciência com aqueles que são mais lentos,
chegando a aconselhar que seria melhor o irmão parar de estudar. Sempre deve
ser considerado que o ensino na Congregação é para louvar a Deus, e não para
uma formação profissional. Os encarregados Regionais devem acompanhar essas
escolinhas, para dar assistência aos encarregados locais e irmãos que ensinam,
para que haja um melhor aproveitamento.

209
13- EXECUÇÃO DOS HINOS DO SILÊNCIO E DURANTE O CULTO
Foi pedido para que os encarregados regionais orientem os encarregados
locais a fim de aconselhar os músicos a executar somente a voz que cabe ao seu
instrumento. Havendo necessidade, será determinado pelo encarregado para que
algum músico mude para outra voz. Quanto aos violinos, é conveniente que
toquem na posição normal, ou até uma oitava acima do que está escrito no hinário.

14- REGÊNCIA – SOMENTE NOS ENSAIOS REGIONAIS OU


PARCIAIS
Conforme determinação do Ministério de Anciães já comunicada, somente
haverá regência nos serviços de ensaio. Durante o culto, o encarregado poderá se
levantar para reger apenas no caso de haver algum desencontro, sentando-se loque
que fique acertada essa parte. Os hinos do silêncio e de encerramento também
serão tocados sem regência, sendo que no último, será tocada apenas uma estrofe
completa. Não deverá haver convite para reger, mesmo que haja visitas de outras
localidades.

15- CARTAS DE PEDIDO DE EXAME


Os encarregados somente deverão assinar a carta de pedido de teste e exame
para organistas nas localidades onde tenha órgão e vaga para a irmã.
No caso de exame de músicos, deve constar na carta o número exato de
candidatos para melhor orientação do regional que atenderá o serviço.

ESCLARECIMENTOS GERAIS:
- Houve dúvidas a respeito da regência em ensaios parciais ser feita na
frente da orquestra ou no púlpito. Alguns aprovam na frente da orquestra, outros
acham que no púlpito possibilita uma melhor visão. Será dada uma definição na
próxima reunião.
- Não deverão ser marcados ensaios semi-regionais. Permanecem somente
os ensaios regionais e parciais.
- Não deve haver regência nos serviços de Batismo. Sempre que o ancião
fizer algum pedido para a orquestra, este deverá ser acatado por todos.

ENSAIO COM INSTRUMENTOS


As 14 horas iniciou-se o ensaio com instrumentos, sendo antes apresentado
pelos irmãos regionais os métodos indicados no folheto distribuído. Houve
aprovação geral.
Foram ensaiados hinos que apresentam dificuldades em andamento,
respirações, pontuações em colcheias seguidas de semi-colcheias, Santa Ceia,
rallentando e pro rallentando, além de pronúncia correta das palavras.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião às 17 horas e 30
minutos com uma oração de agradecimento a Deus.

210
REUNIÃO ENCARREGADOS LOCAIS ORQUESTRAS
GRANDE SIO PAULO
22 -8 – 93

ASSUNTOS EM PAUTA

1- SUGESTÕES DOS MATODOS PARA IRMÃOS MUSICOS COM AS INDICAÇÕES


NECESSÁRIAS PARA INGRESSAR NAS ORQUESTRAS.
2- ASSINATURA DA CARTA PEDINDO EXAME PARA CANDIDATOS E
CANDIDATAS - QUANTIDADE CERTA - ASSINATURA DO ANCIÃO,
COOPERADOR E ENCARREGADO DE ORQUESTRA - NÃO HAVENDO
ANCIÃO NA PRÓPRIA CONGREGAÇÃO ASSINARÁ O ANCIÃO DA REGIÃO.
3- VERIFICAR PRINCIPALMENTE SE OS CANDIDATOS ESTÃO EM CONDIÇÕES
DE PRESTAR EXAME, PREENCHENDO AS CONDIÇÕES MÍNIMAS.
4- SOLICITAR EXAME PARA CANDIDATOS E CANDIDATAS DA SUA
CONGREGAÇÃO E PARA AS CONGREGAÇÕES ABRANGIDAS PELA REGIÃO.
5- A DATA DOS EXAMES SERÁ MARCADA PELO IRMÃO REGIONAL QUE IRÁ
ATENDER DE ACORDO COM A CONFIRMAÇÃO DO ANCIÃO.
6- IRMÃOS E IRMÃS QUE ENSINAM A MÚSICA - DEVERÁ HAVER BASTANTE
CAUTELA PARA INDICAÇAO DE QUEM VAI ENSINAR NAS ESCOLAS DE
MÚSICA - O ENCARREGADO DEVERÁ CONSULTAR O REGIONAL DA
REGIÃO, O QUAL PODERÁ DAR ORIENTAÇÃO. QUANTO A IRMÃS PARA
ENSINAR, DEVERÃO SR CONSULTADAS AS EXAMINADORAS.
7- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS REGIONAIS E PARCIAIS -
ENSINAMENTO ANTIGO E NÃO DEVERÁ SER DESOBEDECIDO NEM
QUANDO VIEREM REGIONAIS DE OUTRAS LOCALIDADES VISITAR.
8- HINO DO ENCERRAMENTO SÓ UMA ESTROFE COMPLETA.
9- ANCIÃO MANDANDO TOCAR OS HINOS MAIS ALEGRE OU MAIS SUAVE - O
ENCARREGADO DEVE ATENDER.
10- EXECUÇÃO DOS HINOS SEM PASSAGENS OU FLOREADOS - ENSINAMENTO
CONSTANTE DO HISTÓRICO E INSTRUÇÕES PARA AS ORQUESTRAS.
11- FREQUÊNCIA DOS ENCARREGADOS LOCAIS NAS REUNIÕES DOS
ENCARREGADOS REGIONAIS NO BRÁS NAS PRIMEIRAS SEGUNDAS
FEIRAS DE CADA MÊS.
12- EXECUÇÃO DOS HINOS CADA INSTRUMENTO TOCARÁ A SUA PARTE -
HAVENDO NECESSIDADE O ENCARREGADO ORIENTARÁ PARA TOCAR
OUTRA PARTE.
13- VIOLINOS DEVERÃO TOCAR O SOPRANO NO MÁXIMO EM UMA OITAVA
ACIMA DO NORMAL.
14- CARTA PEDINDO EXAME DE OFICIALIZAÇÃO DE CANDIDATAS A
ORGANISTA SOMENTE ONDE HOUVER ORGÃO E VAGAS.

SP
1500

211
ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DA
GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DO BRÁS EM 22 DE AGOSTO DE 1993.

Iniciou-se está reunião às 14 horas com uma oração após ser cantado um
hino. Enviou-nos o Senhor Sua Palavra em I aos Tessalonicenses capítulo 2,
versos 1 ao 16.
LEITURA DA ATA: Procedeu-se à leitura da Ata da Reunião anterior,
realizada em 23 de agosto de 1992, sendo a mesma aprovada.
Antes da apresentação dos tópicos o irmão Ancião Antônio Correia, que
presidiu a reunião, comunicou que a mesma passa a ser realizada no 4º domingo
de agosto, a pedido do Ministério da Congregação do Brás, por motivo da
realização do Batismo no 3º domingo.

1- SUGESTÕES DE MÉTODOS PARA IRMÃOS MÚSICOS COM


INDICAÇÕES DO NECESSÁRIO PARA INGRESSAR NA
ORQUESTRA.
Foram distribuídos folhetos com as sugestões dos métodos e indicações do
necessário para os irmãos músicos ingressarem nas orquestras. As indicações
feitas serão adaptadas convenientemente, sendo que o irmão que já está estudando
em outro método poderá dar sequência ao estudo até prestar exame. Da mesma
forma, as indicações feitas não impedem que os irmãos estudem métodos mais
adiantados.

2- CARTAS DE PEDIDO DE EXAME - QUANTIDADE CORRETA –


ASSINATURAS.
Nos pedidos de exame deverá constar o número correto de irmãos para
orientação do Regional que atenderá o exame. É necessária a assinatura do Ancião,
do Cooperador e do Encarregado de Orquestra. Essa medida é importante para que
todos tenham conhecimento do irmão ou irmã que prestará exame. Ocorreu um caso
em que o Encarregado apresentou a carta ao Ancião para assinar, não apresentando
os candidatos. No momento da oficialização, o Ancião precisou chamar um dos
candidatos à parte, pois este não poderia ser oficializado até resolução de seu
problema. Da mesma maneira deve ocorrer com as irmãs organistas, sendo que
deverão prestar os testes na Congregação de sua região. Vários conselhos foram
dados para que não haja precipitação em prestar os exames.

3- VERIFICAR SE OS CANDIDATOS APRESENTAM CONDIÇÕES


MÍNIMAS PARA PRESTAR EXAME.
Compete ao Encarregado de Orquestra verificar se o irmão candidato
apresenta condições para prestar exame fazendo-se um pequeno teste antes de assinar
a carta. Da mesma forma com as organistas. Sempre deve se tomar cuidado com
irmãos ou irmãs que apresentam mais dificuldade para aprender a música. Porém,
quanto aos jovens poderá ser exigido mais conhecimento. Tudo o que for feito deverá
ser para benefício do candidato e para um bom resultado na Orquestra.
212
4- SOLICITAR EXAME PARA CANDIDATO OU CANDIDATA DA
SUA COMUM CONGREGA-ÇÃO E PARA A CONGREGAÇÃO
ABRANGIDA PELA REGIÃO.
Cada encarregado deverá solicitar exame para a sua comum congregação,
pois o Ministério deve ter conhecimento dos candidatos. Quanto às organistas,
efetuarão os testes na congregação da região já determinada. Todavia, na carta
deve estar a assinatura do ministério de sua comum congregação.

5- DATA DOS EXAMES MARCADAS PELO REGIONAL COM


CONFIRMAÇÃO DO ANCIÃO.
Todos os pedidos de exame para irmãos músicos deverão ser apresentados,
na Reunião dos Encarregados Regionais, que se realiza na Congregação do Brás
todas as primeiras 2ª feiras do mês. Nos pedidos não deve constar a data do
atendimento, pois o Regional que assumiu o compromisso marcará a data após
confirmação com o Ancião local ou da região.

6- INDICAÇÃO DE IRMÃOS E IRMÃS PARA ENSINAR A MÚSICA.


Foi recomendada bastante cautela para convidar um irmão para ensinar na
escolinha de música. Muitos exemplos foram dados, nos quais o irmão tem boa
vontade de cooperar, mas não possui conhecimento necessário para ensinar. É
conveniente que o Encarregado Local comunique ao Regional a intenção para
assim ser feita uma apreciação do conhecimento daquele irmão. Também for
pedido para os Encarregados Locais convidarem os Regionais para comparecerem
nas suas escolinhas de música. Da mesma forma, é conveniente que as irmãs que
ensinam comuniquem às examinadoras seu procedimento, para ter sempre uma
orientação atualizada.

7- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS REGIONAIS E PARCIAIS.


Todos os irmãos presentes já têm conhecimento deste ensinamento,
devendo, portanto ser obedecido, principalmente pelos encarregados locais mais
novos no cargo, pois, ás vezes, pela alegria de contarem com a presença de um
Regional naquele culto, poderão convidá-lo a reger um hino, o que não deve ser
feito. Havendo ocasionalmente um desencontro na orquestra, o encarregado
poderá levantar-se e reger alguns compassos, sentando-se novamente.

8- HINO DO ENCERRAMENTO - SOMENTE UMA ESTROFE


COMPLETA.
Conforme ensinamento já apresentado em reuniões anteriores, não deve
haver nenhuma exceção por haver visitas de irmãos de outras localidades,
devendo ser tocada apenas uma estrofe completa do hino do encerramento. Houve
algumas perguntas alegando que alguns Anciães pedem para tocar o hino
completo. Essa parte não deve ocorrer mais, pois todo o Ministério de Anciães já
tem conhecimento desse ensinamento.

213
9- ANCIÃO MANDANDO TOCAR MAIS ALEGRE OU MAIS SUAVE
DEVEM SER ATENDIDOS.
Ocorrendo essa parte, o encarregado deve atender o pedido do irmão,
orientando também toda a orquestra. O irmão que estiver na presidência do culto
é responsável pelo atendimento do mesmo, e, às vezes, poderá observar que a
irmandade não está acompanhando a orquestra.

10- EXECUÇÃO DOS HINOS SEM PASSAGENS OU FLOREADOS.


Este ensinamento consta do Histórico e Instruções para as Orquestras.
Assim, todos de vem respeitá-lo. Quando houver algum convite para tocar em
casa, este poderá ser aceito com cautela. Nossos hinos são para louvar o nome de
Deus, devendo ser executados com toda a reverência devida. Fora dessa medida,
qualquer convite deverá ser rejeitado.

11- FREQUÊNCIA DOS ENCARREGADOS LOCAIS NAS REUNIÕES


DOS ENCARREGADOS REGIONAIS NA CONGREGAÇÃO DO
BRÁS TODAS AS PRIMEIRAS SEGUNDAS-FEIRA DE CADA
MÊS.
Os encarregados locais foram convidados para comparecer nas reuniões
dos Encarregados Regionais para tomarem conhecimento de assuntos
apresentados referentes à parte musical. Todavia, a frequência é para os
encarregados e não para os auxiliares ou segundos encarregados, que por
consideração assim são chamados em algumas congregações. Precisando faltar
aos ensaios parciais, é conveniente que os encarregados locais convidem outro
encarregado de uma congregação próxima ou o Regional. Esse ensinamento não
impede, contudo, que um irmão músico seja convidado para atender o ensaio em
uma emergência. Foi lembrado aos encarregados presentes que qualquer assunto
tratado nas reuniões não sejam comentados com os músicos, devendo ser
aplicados somente quando surgir a necessidade.

12- EXECUÇÃO DOS HINOS - CADA INSTRUMENTO EXECUTA


SUA VOZ.
Compete ao encarregado observar a execução correta de cada instrumento,
orientando a orquestra nos ensaios parciais. Havendo necessidade, ele pedirá para
os que estão presentes para cobrir a categoria que este faltando. Sempre exortar
os irmãos que a orquestra deve ajudar a irmandade a cantar, priorizando sempre o
soprano.

13- VIOLINOS DEVERÁ TOCAR SEMPRE NO SOPRANO, NO


MÁXIMO UMA OITAVA ACIMA DO NORMAL.
Foram feitas várias recomendações referentes aos irmãos que tocam
violino, sendo aconselhável tocarem no máximo uma oitava acima do que está
escrito, pois, além da afinação, dificulta a irmandade alcançar essa altura para
cantar.
214
14- CARTA PEDINDO TESTE E EXAME PARA ORGANISTA
SOMENTE ONDE HOUVER ORGÃO E VAGA.
Foi recomendado a todos os encarregados para assinarem as cartas para
teste e oficialização de organistas somente nas congregações onde houver órgão
e vaga. Quando alguma irmã não for aprovada, a carta ficará arquivada na
Congregação de sua localidade, devendo ser assinada outra carta quando ela
estiver preparada para outro exame.

ESCLARECIMENTOS DIVERSOS:
Foi comunicado aos irmãos que as distribuidoras de Hinos e Bíblias não
venderão mais os métodos e o Bona, sendo que os mesmos poderão ser adquiridos
com os irmãos que estarão presentes na reunião dos Encarregados Regionais, que
se realizam no Brás na primeira 2ª feira de cada mês.
Foi relembrado aos irmãos encarregados para apresentarem ao Ministério
de sua congregação os irmãos e irmãs que estão estudando a música. Ocorreu um
caso no qual no momento de fazer a oração de oficialização, o Ancião precisou
chamar o encarregado e um determinado irmão que não poderia ser oficializado.
Dessa forma, criou-se uma situação difícil que deve ser evitada.
Foi comunicado aos irmãos que já está pronto o Hinário para Organistas,
sendo apresentados os motivos dessa edição, principalmente no que se refere a
facilitar e adequar a execução dos hinos no órgão. Seria conveniente que os irmãos
encarregados adquirissem um hinário para tomarem conhecimento. Os demais
instrumentos continuam tocando normalmente no seu próprio hinário.
As introduções dos hinos devem ser dadas até o sinal indicado, devendo a
última nota ser executada como uma fermata.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às


17h30min com uma oração de agradecimento a Deus.

215
216
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1994

TÓPICOS APRESENTADOS PARA A 19ª REUNIÃO DE ENCARREGADOS


REGIONAIS DAS ORQUESTRAS DE TODO O BRASIL A SER REALIZADA
EM 05 DE JUNHO DE 1994.

1- ANDAMENTO MODERADO NOS HINOS PARA A IRMANDADE


PODER CANTAR.
2- ANTENDIMENTO DE EXAMES – ter a guia do Espírito Santo –
prevalecendo a parte espiritual.
3- TESTES E OFICIALIZAÇÃO DE ORGANISTAS – A decisão final deve
ser dada de comum acordo com o ancião. Não deve ser feita nenhuma
observação nas cartas. No caso de reprovação a carta fica com a irmã
examinadora anexada à ficha.
4- DETERMINAÇÕES – Qualquer determinação deve ter a aprovação dos
irmãos anciães. O regional deve comunicar aos anciães quando efetuar
exame, principalmente no interior.
5- ENSINO MUSICAL – Nos atendimentos de exames em localidades onde
há dificuldade para ensinar a música, deve-se aceitar o que o irmão ou irmã
apresentar. Pode ser aceito o Bona até a lição 90. Entretanto, deve-se ter
boa execução dos hinos.
6- MAIORES DE 12 ANOS – Não devem ser pressionados para se batizarem,
continuando a tocar até que o Senhor os chame e até que continuem com
um bom testemunho.
7- TROCAS DE INSTRUMENTOS – Pode haver troca somente em casos de
enfermidade, devendo ser comunicado ao Ministério da Igreja. Caso seja
feita a troca, o irmão deverá prestar outro exame somente no instrumento.
8- ORGANISTAS OFICIALIZADAS – Quanto congregadas em outras
localidades não devem fazer prevalecer sua presença. Tocará somente se
for convidada.
9- ENSAIOS REGIONAIS NO INTERIOR – Comunicar antecipadamente ao
ancião local para que nenhum outro compromisso seja marcado na mesma
data.
10- REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS – Segundo reconsideração feita,
poderá haver regência nos ensaios parciais no púlpito, onde houver
necessidade. Deve-se evitar exageros na regência, sem que haja
movimentação de um lado para outro.

217
11- TESTE DE MEIA HORA PARA ORGANISTAS – Foi suprimido na
Grande São Paulo, podendo também ser suprimido nas demais localidades.
O pré-teste feito pelos encarregados deve ser simples, sem ser muito
prolongado.
12- AFINAÇÃO NOS ENSAIOS – A afinação deve ser simples, tradicional: o
órgão dá o LÁ médio e os instrumentos afinam por categoria.
13- CONSIDERAÇÃO PARA COM REGIONAIS E EXAMINADORAS
MAIS ANTIGOS – Os encarregados regionais e as irmãs examinadoras
mais novos devem ter toda a consideração para com os mais antigos.

218
ATA DA 19ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DAS
ORQUESTRAS DE TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO
DA CONGREGACAO DO BRÁS EM 05 DE JUNHO DE 1994, BEM COMO
DAS IRMÃS EXAMINADORAS.

Iniciou-se esta reunião às 9 horas em Nome do Senhor Jesus com uma oração após
cantar-se um hino, sendo a mesma presidida pelo irmão ancião Basílio Gitti, e
tratou-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra em São Mateus capítulo 12 versículo 9
“O homem que tinha uma das mãos mirrada”.

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior de número 18 realizada em 05 de junho de 1993,
sendo a mesma aprovada.
Foi convidado o irmão ancião Antonio Correia para explanação dos tópicos de
ensinamento, a saber:

1 – ANDAMENTO MODERADO NOS HINOS PARA A IRMANDADE


PODER CANTAR.
Foi relembrado aos presentes que a orquestra deve ajudar a irmandade a cantar.
Houve marcação de tempo nos hinários apenas para uma orientação, e não como
determinação. Nos cultos sempre prevalece a Guia do Espírito Santo.

2 – ATENDIMENTO DE EXAMES.
Foi recomendado bastante cuidado nos atendimentos de exames. Nas capitais
sempre há mais facilidade para estudar, o que não ocorre em pequenas cidades do
interior. Nesse caso o regional aceitará o que o irmão apresentar. Quando não
houver condição de aprovação, o regional deve comunicar ao ancião presente,
para que o candidato seja aconselhado a estudar mais um pouco.

3 – TESTES E OFICIALIZAÇÃO DE ORGANISTAS.


As irmãs examinadoras deverão proceder da mesma forma, pois sempre surgirão
casos especiais. No interior dos estados são poucas as irmãs que ensinam. Dessa
forma, a irmã examinadora aceitará o que a candidata apresentar, dando prioridade
aos Hinos. Quando os testes forem efetuados nas capitais, e sendo as candidatas
irmãs jovens, estas deverão apresentar os métodos, Bona, hinos e teoria conforme
o que já está determinado para cada teste e oficialização.
Nas cartas apresentadas pelas irmãs não deverá ser feita nenhuma observação
referente à aprovação ou não aprovação. Quando não houver condição de
aprovação, deve-se levar ao conhecimento do ancião presente sem fazer
comentários com as outras irmãs que estão participando do teste.

219
4 – DETERMINAÇÕES.
Foi recomendado a todos os presentes para tomarem cuidado quando observarem
alguma novidade na orquestra ou entre os músicos e organistas. Qualquer
deliberação deverá ser primeiramente levada ao conhecimento do ancião local ou
da região, para depois ser apresentada aos músicos.

5 – ENSINO MUSICAL.
Houve vários exemplos apresentados pelos irmãos regionais de outros estados.
Em lugares distantes não há irmãos para ensinar. Dessa forma, e, nesses casos, os
irmãos regionais poderão aceitar o Bona até a lição 90 e algum método que chegou
até o irmão. Porém, os hinos devem ser executados com bastante firmeza para
ajudar a irmandade a cantar. Essa tolerância é somente para esses casos, onde
devido à distância, não há condições e nem irmãos ou irmãs para ensinar.

6 – MAIORES DE 12 ANOS.
Conforme ensinamentos apresentados em outras reuniões, não deverá haver
pressão para obedecerem ao Santo Batismo. Continuarão tocando nas Reuniões
de Jovens e Menores. Ensaios Locais e Regionais até que o Senhor os chame e
desde que tenham bom testemunho. Nas Reuniões para Mocidade somente
tocarão os que forem batizados.

7 – TROCA DE INSTRUMENTOS.
Sempre deverá ser aconselhado ao irmão músico para não trocar de categoria de
instrumento, somente em casos de enfermidades ou quando houver falta de
determinado instrumento. Todavia, sempre deverá ser comunicado o ancião local
ou da região. Confirmada a troca de instrumento, o irmão deverá prestar um
exame com o novo instrumento, não precisão haver outra oficialização.

8 – ORGANISTAS OFICIALIZADAS QUANTO VISITAM OUTRAS


LOCALIDADES.
Sempre deve haver bastante união entre músicos, organistas e encarregados locais
e regionais. Todos deverão sentir alegria pela visita de músicos e organistas.
Porém, as irmãs organistas deverão tocar apenas se forem convidadas.

9 – ENSAIOS REGIONAIS NO INTERIOR.


Todos os ensaios regionais que se realizam no interior devem ser marcados pelo
irmão ancião local ou da região. Ocorreu em determinada localidade que um
irmão regional marcou um ensaio e o ancião da região já havia marcado um
batismo, não podendo estar presente para presidir o ensaio.

10 – REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS.


Houve reconsideração referente à regência no púlpito nos ensaios parciais. Dessa
forma, fica a critério do encarregado regional ou local, pois havendo poucos
músicos é preferível ficar mais perto da orquestra. Foi recomendado para quem
reger no púlpito não movimentar-se exageradamente de um lado para o outro.
220
11 – TESTE DE MEIA HORA PARA ORGANISTAS.
Na Grande São Paulo e arredores foi suprimido esse teste, podendo o mesmo
também ocorrer em outras localidades, desde que em comum acordo com os
anciães da região. Alguns regionais apresentaram casos de irmãs casadas que
pedem esse teste em regiões onde á dificuldades para ensinar, pois somente com
a ajuda de Deus conseguiram alcançar essa parte. Nesses casos os regionais e
examinadoras deverão concordar com essa situação, deixando a irmã tocar na
meia hora, até que Deus prepare sua oficialização.

12 – AFINAÇÃO NOS ENSAIOS.


Foram feitas várias considerações a respeito da afinação dos instrumentos, a
saber: Desde o momento em que um irmão começa a tocar um instrumento, ele
deve aprender a afinação do mesmo, exercitando-se cada vez mais. Quando
ingressar na orquestra já deve saber afinar seu instrumento. Nos ensaios parciais,
os encarregados também exercitarão os músicos para que rapidamente cada
categoria acerte sua afinação. Dessa forma, nos ensaios regionais não deve haver
demora na afinação, devendo cada músico corrigir o seu instrumento no decorrer
do mesmo.

13 – CONSIDERAÇÃO PARA COM REGIONAIS E EXAMINADORAS


MAIS ANTIGOS.
Foi bem esclarecido essa parte, pois na Obra e Deus sempre prevalece a
humildade. Todos os irmãos e irmãs a quem o Senhor der um Ministério deverão
sempre respeitar os mais antigos, aceitando conselhos que serão dados pela
experiência dos anos que servem a Deus.

ESCLARECIMENTOS GERAIS:

Foi recomendado aos irmãos regionais para não colocarem irmãos músicos como
auxiliar de encarregado. Quando ocorrer falta do encarregado um irmão instrutor
poderá presidir o ensaio parcial.
A meia hora será executada somente pela irmã organista. Faltando a irmã que
estava no rodízio, e, estando presente outra organista que já tenha feito o teste,
esta poderá tocar a meia hora. Da mesma forma quando faltar a organista no culto,
outra organista que estiver presente poderá substituí-la. Não havendo outra
organista, a orquestra fará a introdução dos hinos.
Foram apresentados casos de irmãos músicos que chegam atrasados. Todos os
presentes foram unânimes que os mesmos devem tocar. Quando for observado
que determinado músico sempre chega atrasado, compete ao encarregado
conversar particularmente com o mesmo para ter conhecimento do que está
acontecendo, e, se for necessário, ajudar o irmão a resolver algum problema.

221
ENSAIO COM INSTRUMENTOS

Às 14h 30 min iniciou-se ensaio com os irmãos regionais, sendo primeira


esclarecido aos irmãos a maneira mais simples de divisão, constando no folheto
distribuído. Foram solfejados compassos das lições para que os irmãos procurem,
dentro do possível, manter a mesma divisão e sub-divisão em todos os lugares
onde ensinam a música.

EXECUÇÃO DOS BAIXOS CONFORME CONSTA NO HINÁRIO DAS


ORGANISTAS

Vários exemplos foram dados para que os baixos executem os hinos como as
organistas executam na pedaleira. Após várias considerações de regionais e
anciães presentes não houve uma aprovação total. Dessa forma, os regionais
poderão ensaiar essa parte como experiência, ficando para a próxima reunião
anual a aprovação, após apresentado o resultado dessa experiência.
A seguir foram ensaiados os hinos de Santa Ceia, os que apresentam fermata,
rallentando e poco rallentando.

ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17h e 15 min com uma
oração de agradecimento a Deus.

222
REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRA DA
GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES REALIZADA EM 28 DE AGOSTO
DE 1.994:

1- Dedicação ao Ministério na parte musical e espiritual.

2- Assinatura das cartas pedindo exames e testes - Mencionar o número de


irmãos que prestarão exame. O Ministério da Igreja deve estar de acordo.
3- Encarregados de orquestra devem proceder o pré-teste para assinar carta
das irmãs organistas. A aprovação compete às examinadoras. É conveniente que
as irmãs estudem os Hinos com nossas irmãs. Professoras particulares não devem
ser convidadas para assistir os exames e testes.

4- Andamento moderado nos hinos para a irmandade poder cantar.


5- Atendimento de exames - apresentar candidatos e candidatas que tenham
condições, observando o programa mínimo.
6- Teste e Oficialização de Organistas: a decisão final é dada de comum
acordo com o Ancião. No caso de reprovação, a carta fica anexada à ficha da
candidata.

7- Regência nos ensaios parciais: poderá haver regência no púlpito, sem que
haja gestos exagerados ou movimentos de um lado para o outro. O ensaio não
deve ser prolongado. Quando realizado antes do culto deve terminar às 18h e
45min. Havendo visita de um encarregado regional, o mesmo deve ser convidado
a reger.

8- Foi eliminado o teste de meia-hora para as irmãs organistas.


9- Pré-Teste: deve ser simples, observando-se o programa mínimo. Não deve
ser prolongado.
10- Afinação nos Ensaios: procurar preparar a orquestra orientando para uma
boa afinação.

11- Ensaios Parciais não devem ser feitos após o culto à noite.

12- Candidatos só devem iniciar a tocar nas orquestras depois de cumprirem o


programa mínimo já distribuído.
13- Mudanças de data e horário dos ensaios parciais: devem ser feitas sempre
no início do ano, quando houver necessidade. O Ministério da Igreja deve estar a
par antecipadamente.

223
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1995

20ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL


SÃO PAULO - SP
11 DE JUNHO DE 1995

TOPICOS A SEREM APRESENTADOS:

1- DEDICAÇÃO À PARTE MUSICAL MAS PRINCIPALMENTE NO


SENTIDO ESPIRITUAL - Todos os encarregados regionais e irmãs
examinadoras deverão comparecer aos ensaios parciais e escolas de música,
procurando sempre esclarecer dúvidas, recomendando a todos que estão
estudando a música para que se apliquem na parte espiritual.
2- ATENDIMENTOS DE EXAMES - Tomar bastante cuidado quando o
irmão não for aprovado. Aconselhar a estudar mais, apresentando-se no
próximo exame. Não há necessidade de chamar o irmão que o ensinou. Para
ser aprovado, o irmão precisa estar preparado com método, Bona, teoria e
hinário conforme consta do folheto Sugestões de Métodos para Músicos.
3- REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS - Deve ser de maneira simples,
evitando-se gesticulacões. Estar sempre em comunhão, pois o ensaio foi
iniciado em Nome do Senhor Jesus. Havendo mais regionais presentes,
poderão ser convidados no máximo dois ou três irmãos. O regional que
tomou a responsabilidade deverá reger a maior parte do ensaio. Os
regionais convidados não deverão ensaiar hinos que já foram chamados,
além de não contradizer nenhum ensinamento dado anteriormente.
4- DATAS PARA SEREM REALIZADOS OS ENSAIOS REGIONAIS - Na
Grande São Paulo e em diversas regiões os ensaios já estão marcados.
Todavia, quando, se referir ao interior e lugares mais distantes é necessário
comunicar-se com o ancião local ou da região para que ele esteja presente
e não tenha marcado nenhum outro compromisso.
5- AFINAÇÃO NOS ENSAIOS REGIONAIS - Deverá haver uma afinação
de forma rápida. Devido a quantidade de músicos, não haverá tempo
suficiente para acertar todas as categorias, uma por uma.
6- ORGANISTAS NOS ENSAIOS REGIONAIS - Nos ensaios regionais
deverá haver apenas um órgão. Na Grande São Paulo ocorreu algum caso
de serem colocados dois órgãos devido à quantidade de organistas. As
irmãs deverão compreender que não haverá tempo para todas tocarem,
porém tomarão conhecimento dos andamentos e ensinamentos
apresentados nos ensaios. Foi também recomendado aos regionais para não
chamarem irmãos para tocarem sozinhos no púlpito.

224
7- HINOS NA SANTA CEIA - Os hinos serão chamados pelo ancião que
presidir a Santa Ceia.
8- CADA INSTRUMENTO DEVE TOCAR SUA PARTE - Os irmãos
regionais, assim como os locais sempre devem aconselhar os músicos para
tocarem a voz correspondente ao seu instrumento nos cultos. Hayendo
necessidade o encarregado pedirá ao músico para trocar de voz. Deve-se
tomar cuidado com instrumentos coloridos, pois os mesmos não devem ser
aceitos na nossa orquestra.
9- HINO DO SILÊNCIO - ÚLTIMO HINO DA ORQUESTRA - Já temos
ensinamento que o hino do silencio deverá ser tocado normalmente, não
devendo iniciar-se somente pelo baixo e depois serem acrescentados o
tenor, contralto e soprano. No último hino da orquestra deverá ser tocada
apenas uma estrofe.
10- ORGANISTAS QUE TOCAM NA SANTA CEIA - Tocará na Santa Ceia
a organista que constar no rodizio até o hino 395. Durante as rodadas
poderio tocar as irmãs oficializadas e as que já fizeram teste para tocarem
no culto oficial.
11- ORGANISTAS QUE TOCAM NAS REUNIÕES DE JOVENS E
MENORES - As irmãs tocarão nas Reuniões de Jovens e Menores, nos
ensaios parciais e regionais até receberem o Santo Batismo, não devendo
ser pressionadas para tal. Quando batizadas passarão a tocar na meia hora
não havendo necessidade de fazer teste, já que o teste para tocar nas
Reuniões de Jovens e Menores é superior ao antigo teste de meia hora.
12- IRMÃS CANDIDATAS A ORGANISTAS - ELIMINADOS OS TESTES
PARA MEIA HORA - Não há mais testes para tocar a meia hora. Quem
toca a meia hora antes de iniciar o culto são as irmãs que já fizeram teste
para Reunião de Jovens e Menores e já são batizadas, ou aquelas que já-
tocam nos cultos oficiais. As irmãs que só fizeram o teste para meia hora e
estão tocando, podem continuar.
13- TROCA DE INSTRUMENTO NAS ORQUESTRAS - Os músicos não
devem trocar de instrumento, a não ser nos seguintes casos: por deficiência
física, por falta de condições técnicas ou por necessidade da orquestra.
Mesmo assim, em qualquer dessas hipóteses deverá haver prévia
autorização do ministério e submeter-se o músico a novo exame pelo
método do instrumento que tocar.
14- REUNIÕES DE EVANGELIZAÇÃO E REUNIÕES FAMILIARES - As
reuniões familiares são feitas por pequenos grupos em residências, não
devendo haver músicos. Reuniões de evangelização são feitas em grupos
maiores, podendo haver músicos.
15- ORQUESTRAS ESTRIDENTES - Os encarregados regionais e locais
devem orientar as orquestras a tocar sem estridência para não perturbar os
vizinhos das congregações.
225
16- COLOCAÇAO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA - A
disposição da orquestra deve ser da seguinte forma: Em primeiro plano as
cordas (violino, viola e violoncelo), em segundo plano as palhetas (flauta,
oboé, clarinete, fagote, clarone, saxofone-soprano, saxofone-alto,
saxofone-tenor e saxofone-barítono) e em terceiro plano os metais (trompa,
trompete, trombone, bombardino, baixo e bombardões). O sax-barítono
pode também ser colocado junto com os bombardões, opcionalmente.
17- CANDIDATOS E CANDIDATAS NÃO APROVADOS - Os músicos e
organistas que não foram aprovados poderão prestar novo exame assim que
estiverem preparados.

226
ATA DA 20ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE
ORQUESTRA E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM SÃO PAULO A 11 DE JUNHO DE 1995.

Iniciou-se esta Reunião às 9 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor a Sua Santa Palavra em
São Mateus capítulo 6. “Continuação do Sermão da Montanha – Esmolas –
Oração – Jejum”
LEITURA DA ATA: Foi lida a Ata da 19ª Reunião, realizada em 12 de junho de
1994, sendo a mesma aprovada.

TÓPICOS APRESENTADOS

1- DEDICAÇÃO À PARTE MUSICAL, MAS PRINCIPALMENTE NO


SENTIDO ESPIRITUAL
Foi esclarecido aos irmãos regionais e às irmãs examinadoras que todos
devem ter dedicação à parte musical, deixando prevalecer o sentido espiritual.
Deve-se ter a guia do Espírito Santo para que a orquestra seja sempre abençoada.

2- ATENDIMENTOS DE EXAMES
Os irmãos regionais e irmãs examinadoras devem analisar com prudência as
condições do candidato ou candidata. Conforme ensinamento, é necessário que os
candidatos tenham conhecimento de teoria musical, solfejo, métodos e hinos. Nos
casos onde os candidatos não apresentam condições de aprovação, o irmão regional
ou a irmã examinadora devem participar ao irmão ancião que preside o serviço para
que aconselhe o candidato a apresentar-se em uma próxima oportunidade. Não se
deve falar publicamente que o irmão ou irmã foi reprovado. Alguns anciães de outros
estados apresentaram exemplos de irmãos músicos que tocam somente os hinos, o
que já é suficiente para ajudar um pequeno grupo a cantar.

3- REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


A regência nos ensaios deve ser sempre de maneira simples, marcando-se
os tempos dos hinos, sem que haja muita gesticulação. Não é conveniente estar
muito tempo em um só hino, mesmo que este apresente dificuldade de divisão. O
regional deve fazer explicação para que os encarregados locais possam ensaiá-lo
nos ensaios parciais.
O tempo deve ser aproveitado para ensaiar os hinos, não sendo conveniente
deter-se muito tempo em explicações de teoria musical.
O Ministério do estado do Paraná deliberou que o irmão regional que
atender o ensaio deve permanecer na regência o maior tempo possível, podendo
convidar mais dois ou três regionais que estiverem presentes. Não é necessário
que o irmão regional que iniciou o ensaio volte ao púlpito para encerrá-lo. Essa
medida foi aceita por todos os presentes.
227
4- DATAS DOS ENSAIOS REGIONAIS
O ancião local ou da região deve ser consultado quanto à data para
realização dos ensaios regionais nas localidades onde não há calendário já
estabelecido.

5- AFINAÇÃO NOS ENSAIOS REGIONAIS


Procurar fazer uma afinação rápida, pedindo uma categoria de cada vez,
alertando os músicos para que procurem acertar a afinação no decorrer do ensaio.

6- ORGANISTAS NOS ENSAIOS REGIONAIS


Não se deve colocar mais do que um órgão nos ensaios regionais, mesmo
nas localidades onde há um grande número de organistas. As irmãs devem
compreender que mesmo que não haja tempo suficiente para todas tocarem,
poderão acompanhar os andamentos, as explicações e tudo o que o Senhor
preparar naquele ensaio.

7- HINOS NA SANTA CEIA


Compete ao irmão que está na presidência chamar todos os hinos na Santa
Ceia. Durante as rodadas, deve-se discretamente avisar o ancião que o hino já
terminou, caso ele ainda não tenha pedido outro.

8- CADA INSTRUMENTO DEVE TOCAR A SUA PARTE


Os irmãos regionais devem orientar os encarregados locais para que os
músicos executem apenas a voz correspondente ao seu instrumento. Caso haja
necessidade o músico deve aguardar que o encarregado determine qual o
instrumento suprirá a parte deficiente.

9- HINO DO SILÊNCIO – ÚLTIMO HINO DA ORQUESTRA


O hino do silêncio deve ser tocado normalmente, não devendo ser iniciado
apenas pelo baixo e depois serem acrescentadas as outras vozes. No último hino
da orquestra deve ser executada apenas uma estrofe.

10- ORGANISTAS QUE TOCAM NA SANTA CEIA


Tocará na Santa Ceia a organistas que consta do rodízio até o hino 395.
Durante as rodadas poderão tocar as irmãs oficializadas e as que já fizeram teste
para tocar no culto oficial.

11- ORGANISTAS QUE TOCAM NAS REUNIÕES DE JOVENS E


MENORES
As irmãs tocam nas Reuniões de Jovens e Menores, nos ensaios parciais e nos
ensaios regionais até que sejam batizadas. Após passarem pelo batismo, poderão
tocar também na meia hora sem necessidade de fazer outro teste, já que o teste de
Reunião é superior ao antigo teste de meia hora. Quando isso acontecer o Ministério
deve ser avisado para que a irmã passe a fazer parte do rodízio de meia hora.

228
12- ELIMINADO O TESTE DE MEIA HORA
Não há mais teste para tocar a meia hora. As irmãs que já haviam feito esse
teste continuam tocando normalmente, além das irmãs que fizeram o teste de
Reunião de Jovens e Menores, desde que já tenham sido batizadas. As irmãs que
tocam no culto oficial e as que já são oficializadas também podem tocar a meia
hora.

13- TROCA DE INSTRUMENTOS


Os músicos não devem trocar de instrumento, a não ser por deficiência
física ou por necessidade orquestra. Mesmo assim, em qualquer desses casos,
deverá haver prévia autorização do Ministério, submetendo-se o irmão a novo
exame pelo método do instrumento que passará a tocar. Não há necessidade de
uma nova oficialização.

14- REUNIÕES DE EVANGELIZAÇÃO E REUNIÕES FAMILIARES


Foi considerado que não deve haver instrumentos nas reuniões familiares,
pois são feitas em pequenos grupos em casas ou apartamentos. As reuniões de
evangelização são pedidas por pessoas interessadas na Obra de Deus, sendo
realizadas principalmente no interior ou em sítios e fazendas. Nesse caso, o irmão
que atenderá essa reunião poderá levar músicos para tocarem.

15- ORQUESTRAS ESTRIDENTES


Os encarregados devem orientar as orquestras para tocarem sem
estridência, de modo a não perturbar os vizinhos das congregações. Deve-se
também ter precaução para que não haja infração à Lei do Silêncio em vigor.

16- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NAS ORQUESTRAS


A disposição dos instrumentos na orquestra deve ser da seguinte forma: em
primeiro plano as cordas (violinos, violas e violoncelos), em segundo plano as
flautas e palhetas ( clarinetes, oboés, clarones, fagotes e saxofones) e em terceiro
plano os metais (trompetes, trompas, trombones, trombonitos, bombardinos,
bombardoes e baixos). O saxofone barítono também pode ser colocado junto com
os bombardões, opcionalmente. Em congregações onde não é possível manter
essa colocação, os músicos continuarão a sentar-se juntos, mesmo que os
instrumentos sejam de categorias diferentes.

17- CANDIDATOS E CANDIDATAS NÃO APROVADOS


Os músicos e organistas que não forem aprovados deverão ser incentivados
para continuar estudando, preparando-se para um novo exame. Há casos de irmãos
e irmãs que não querem mais estudar e alguns até mesmo param de congregar.

229
ASSUNTOS DIVERSOS

• Instrumentos coloridos não devem ser aceitos em nossas orquestras. Devemos


ter sempre os instrumentos habituais, ou seja, laqueados ou niquelados.
Também não dever ser aceitos o trombone de vara, o baixo tuba e o baixo de
cordas (rabecão). Deve-se aconselhar os irmãos que tocavam esses
instrumentos para que estudem outro instrumento e continuem louvando a
Deus.
• O encarregado não deve punir com suspensões, músicos ou organistas que
faltam aos cultos e ensaios. Qualquer deliberação deve partir do Ministério da
igreja, deixando-se sempre guiar pelo Espírito Santo de Deus.
• Quando um irmão músico ou irmã organista muda de um bairro para outro,
deve haver comunicação ao Ministério da igreja para que sejam apresentados
à irmandade. Quando a mudança é feita de uma cidade para outra deve ser feita
uma carta de apresentação assinada por um irmão ancião.
• É aconselhável que os ensaios parciais sejam realizados antes dos cultos à
noite. Em casos onde não há culto, o ensaio deve terminar no máximo até as
21 horas e 30 minutos.
• Não deve mais ser usado o termo “auxiliar de orquestra” ou “auxiliar de
encarregado”. Os irmãos que auxiliam os encarregados de orquestras são
denominados “instrutores”.
• A organista deve executar os hinos da meia hora de maneira clara, destacando-
se o soprano. Não havendo organistas não será tocada a meia hora.
Todas as organistas devem freqüentar os cultos de sua comum congregação.
Havendo atraso por parte da irmã que está escalada, outra organista tocará.
Assim que a organista chegar, esta poderá tocar, ou então, poderá deixar a irmã
que iniciou continuar.
• Será apresentada aos irmãos anciães a necessidade de se elaborar uma apostila
de teoria musical para facilitar o estudo.
Em seguida foi iniciado o ensaio com os irmãos regionais e com as examinadoras,
com esclarecimentos sobre andamentos, fermatas, “rallentando”, divisão e hinos
de Santa Ceia.

ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 16 horas e 30 minutos


com uma oração de agradecimento a Deus.

230
ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE
ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA
NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS EM 20 DE AGOSTO DE 1995.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

− EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra em Aos Filipenses capítulo 4: “A
alegria do apóstolo Paulo pela firmeza da Igreja em Filipos”.

− LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 28 de agosto de 1994, sendo a
mesma aprovada.

FORAM APRESENTADOS OS SEGUINTES TÓPICOS:

1- DEDICAÇÃO À PARTE MUSICAL PRINCIPALMENTE NO


SENTIDO ESPIRITUAL
Vários conselhos foram dados aos irmãos encarregados de orquestra para
que sempre acompanhem o ensino musical nas escolinhas de música, ajudando os
irmãos que apresentam dificuldade. Havendo dúvidas, os Regionais devem ser
consultados. Deve-se sempre esclarecer que os irmãos estão estudando para
louvar a Deus com seus instrumentos nas Congregações, devendo estar sempre
em primeiro lugar a parte espiritual. Também foi recomendado que haja união da
orquestra com o Ministério da Igreja.

1- ORGANISTAS NOS ENSAIOS REGIONAIS


Devido ao grande número de organistas, ocorreram alguns casos de serem
colocados mais de um órgão em ensaios regionais e reuniões da mocidade. Essa
forma não foi aprovada, devendo haver apenas um órgão em cada congregação.
Pode ser colocado mais de um órgão nas localidades onde há testes de organistas
somente para essa ocasião. Todas as irmãs organistas devem comparecer aos
ensaios parciais e regionais, pois mesmo que não haja tempo suficiente para que
todas toquem, poderão tomar conhecimento dos andamentos e demais
esclarecimentos que serão dados.

2- AFINAÇÃO NOS ENSAIOS PARCIAIS


Sempre é recomendado que a afinação seja feita de forma rápida nos
ensaios para que se tenha o máximo de aproveitamento. Instrumentos que
apresentarem dificuldades na afinação poderão ser corrigidos durante o ensaio.
Os candidatos devem aprender a afinar os seus instrumentos nas escolinhas de
música.

231
3- HINOS DA SANTA CEIA
Compete ao irmão Ancião chamar os hinos na Santa Ceia. Durante as
rodadas, se o hino acabou e ainda não foi chamado outro, o encarregado pode
avisar o Ancião discretamente. Depois do hino 395 toca-se a estrofe e o coro
separadamente.

4- CADA INSTRUMENTO DEVE EXECUTAR A SUA PARTE


Sempre deve-se aconselhar os irmãos músicos a executarem a voz
apropriada ao seu instrumento. Havendo necessidade, o encarregado determinará
qual o instrumento suprirá a parte deficiente.

5- INSTRUMENTOS COLORIDOS
Os encarregados de orquestra devem aconselhar os candidatos, desde o início do
estudo, para que sejam adquiridos os instrumentos convencionais que já constam
da nossa orquestra, evitando-se instrumentos coloridos ou de tamanho muito
reduzidos.

6- HINO DO SILÊNCIO
Novamente foi recomendado aos encarregados locais que o hino do silêncio
deve ser executado de forma normal. Exercícios especiais devem ser feitos nos
ensaios e não durante a execução do hino de silêncio. Deve ser tocado apenas uma
estrofe completa do último hino da orquestra.

7- ORGANISTAS QUE TOCAM NA REUNIÃO DE JOVENS E


MENORES
Essas irmãs tocarão na Reunião de Jovens e Menores, nos ensaios parciais
e nos ensaios regionais até que obedeçam ao Santo Batismo. Depois de batizadas,
poderão também tocar na meia hora, sem necessidade de teste, pois o mesmo já
foi suprimido.

8- TROCA DE INSTRUMENTOS
Foi comunicado que os músicos não devem trocar de instrumentos, salvo
nos casos de enfermidade ou necessidade da orquestra. Já há ensinamento a
respeito. Toda e qualquer mudança deve previamente ser comunicada ao
Ministério, para que depois de considerado seja feito um exame com o novo
instrumento.

9- REUNIÃO DE EVANGELIZAÇÃO E REUNIÕES FAMILIARES


As reuniões familiares são geralmente feitas a irmãos enfermos. Sendo
assim, não se deve levar instrumentos. Nos casos de reuniões de evangelização,
alguns irmãos podem levar instrumento considerando-se o tamanho do local onde
será realizada a reunião.

232
10- ORQUESTRAS ESTRIDENTES
Os músicos devem ser orientados a tocar de forma suave para que a Lei do
Silêncio em vigor não seja infringida. Os ensaios que são realizados à noite
devem, portanto, terminar às 21 horas.

11- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA


De um modo geral, os instrumentos obedecerão a seguinte ordem: Em
primeiro plano as cordas (Violinos, Violas e Violoncelos); em segundo plano as
flautas e palhetas (Oboés, Clarinetes, Clarones, Fagotes, Saxofones Soprano,
Alto, Tenor e Barítono); e, em terceiro plano os metais (Trompetes, Trompas,
Trombones, Bombardinos, Bombardões e Baixos). O Saxofone Barítono pode
também ser colocado junto aos Bombardões, opcionalmente. Essa orientação
deve ser seguida nas localidades onde há espaço suficiente. Nos casos de pequenas
salas de oração, os músicos podem sentar-se juntos, mesmo que os instrumentos
sejam de categorias diferentes.

12- JOVENS NÃO BATIZADOS


Os jovens não batizados podem tocar nas reuniões de jovens e menores, nos
ensaios parciais e nos ensaios regionais até que obedeçam ao Santo Batismo,
desde que conservem o bom testemunho. Esses irmãos, a exemplo das irmãs, não
devem tocar no hino do silêncio e o último hino da orquestra nos cultos oficiais.
Os irmãos encarregados de orquestra não devem pressionar os jovens a se
batizarem.

13- VAGAS PARA ORGANISTAS


Os encarregados de orquestra só devem assinar carta de pedido de teste de
organistas nas congregações onde há vaga, sempre de comum acordo com o
Ministério. No caso de haver irmãs preparadas sem que haja vaga, as mesmas
devem ser aconselhadas a aguardar a oportunidade e continuar os estudos.

14- CANDIDATAS E CANDIDATOS NÃO APROVADOS


Com referência aos músicos ou organistas não aprovados no exame, os
mesmos deverão ser aconselhados a continuar os estudos, podendo apresentar-se
na próxima oportunidade.

15- INTRODUÇÃO DOS HINOS


A organista executará a introdução tocando somente o soprano, tenor e
baixo até a indicação do asterisco, prolongando a última nota, para que em seguida
a orquestra inicie a tocar. Somente deve ser tocado o que consta do hinário.

16- AUXILIAR DE ENCARREGADO


Houve consideração deliberando-se que não sejam mais colocados
auxiliares de encarregado, devendo essa parte ficar a cargo dos instrutores da
escolinha de música. Os irmãos que já foram colocados continuam como
auxiliares.
233
17- ENSAIOS PARCIAIS
Devem ser ensaiados apenas os nossos hinos, havendo assim um bom
aproveitamento, principalmente nos hinos que apresentaram desencontro durante
os cultos. Com referência à parte espiritual, o Senhor usará o Ministério da Igreja
para conselhos que se fizerem necessários.

18- RODÍZIO DAS IRMÃS ORGANISTAS


As organistas devem fazer parte do rodízio de apenas uma congregação.
Havendo necessidade e estando de acordo com o Ministério da região, uma irmã
poderá ser incluída no rodízio de outra congregação, desde que não falte aos cultos
e ensaios da sua comum. Essa irmã tocará na outra congregação apenas enquanto
houver necessidade.

ENSINAMENTOS GERAIS:

− Os encarregados devem orientar as orquestras quanto ao intervalo de


tempo que deve ser dado na passagem de uma estrofe para outra, não podendo ser
muito longo nem muito curto.
− Os encarregados de orquestra devem fazer um pré teste antes de
assinarem as cartas de pedido de teste de organista. Todavia, esse teste deve ser
feito de forma rápida e simples, pois a aprovação fica a cargo das irmãs
examinadoras.
− Não deve haver favorecimento por conhecimento de família ou de irmãos
que tenham Ministério na Obra de Deus aos candidatos que se apresentam para
exame.

Em seguida, iniciou-se o ensaio com os encarregados locais, regionais e


examinadoras com esclarecimentos de notas pontuadas, rallentando e fermatas.

ENCERRAMENTO:

Nada mais havendo a tratar, encerrou-se esta reunião às 17 horas e 15 minutos


com uma oração de agradecimentos a Deus.

234
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1996

ATA DA 21ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM SÃO PAULO A 09 DE JUNHO DE 1996.

Iniciou-se esta Reunião às 9:00 horas Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor a Sua Palavra em Êxodo 33: “Deus não irá no meio do povo,
mas enviará um anjo.”

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da 20ª Reunião, realizada em 11 de junho de 1995, sendo a mesma
aprovada.

TÓPICOS APRESENTADOS:

1- HINOS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO HINÁRIO:


Têm chegado ao conhecimento do Ministério gravações de hinos que não
pertencem ao hinário da Congregação. Sabemos que há irmãos habituados a
compor tais hinos e outros a gravá-los e a distribuí-los à irmandade, sendo que em
algumas congregações até já foram ensaiados. O Conselho de Anciães,
considerando o assunto, deliberou lembrar à irmandade que somos um só povo,
uma só família em Cristo Jesus, pelo que não devemos nos desviar dos
ensinamentos que nos foram dados pelos primitivos servos de Deus nesta gloriosa
Obra. Assim, não deve mais a irmandade se preocupar nem em compor nem em
cantar esses hinos avulsos, pois isso poderá gerar confusão no nosso meio para
desviar-nos da unidade e da guia que esta Obra possui desde o princípio. Além do
mais, possuímos em nosso hinário hinos, alguns dos quais não chamados nos
cultos. A irmandade deve se dedicar a conhecer as melodias dos nossos hinos e
suas palavras, que nos foram dadas por revelação de Deus.

2- ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que
aprendeu nos simples livros, como a teoria musical, o Bona, o método de seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e abençoado
as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim, para continuarmos recebendo
Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem ser tocados ou cantados com
ritmo alterado, passagens ou floreados. Em algumas orquestras têm surgido
novidades, como execução de acordes e passagens que não constam de nosso
hinário. Portanto, os regionais devem orientar os encarregados locais e os músicos
para que evitem alterar a execução dos hinos pois nossas melodias são sacras.

235
3- ORQUESTRAS E ORGANISTAS – UNIÃO:
As organistas fazem parte do conjunto da orquestra. Tocam as introduções
para que a irmandade possa saber qual a melodia, tonalidade e andamento do hino
que será cantado. Em seguida, executam os hinos tocando em conjunto com a
orquestra. Portanto, deve haver muita união entre organistas e orquestra.

4- ORGANISTA QUE INICIA TOCANDO NO CULTO DEVE


TERMINAR:
Deve-se evitar troca de organistas durante o serviço do culto.

5- ORGANISTAS FREQUENTAREM ENSAIOS E CULTOS:


A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as
irmãs fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos
cultos. Na impossibilidade de estar presente no culto quando for seu dia de tocar,
a organistas deve providenciar quem a substitua. Encarregados regionais e
examinadoras devem verificar as ausências de músicos e organistas nos cultos e
ensaios, procurando saber as causas e auxiliando-os em suas dificuldades, para
que volte a comparecer. Não se deve repreender, mas sim, aconselhar.

6- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS:


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de
ensaio. Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o
encarregado deve reger até que se restabeleça o andamento. Foi recomendada
cautela aos regionais para que recusem convites para reger o hino do silêncio e o
último hino da orquestra, baseando-se no ensinamento apresentado.

7- ATRASOS – ORAR ANTES DE TOCAR:


Músicos que chegam atrasados devem orar antes de tocar. O encarregado
não deve proibir o músico de tocar quando chegar atrasado. Todavia, deve-se
observar se há atrasos freqüentes. Nesses casos, o músico deve ser aconselhado a
chegar com tempo suficiente para orar e afinar seu instrumento.

8- CHAMAR O HINO DO SILÊNCIO:


Todos os músicos e organistas têm a liberdade de chamar o hino do silêncio
e o último da orquestra. O encarregado de orquestra deve dar essa oportunidade a
todos.

9- EVITAR TOCATAS E REUNIÕES PARTICULARES:


Devemos evitar reuniões de músicos em casas ou outros locais com
intenção de tocar hinos, comumente chamadas de “tocatas”. Há um ensinamento
antigo a esse respeito por essa prática não trazer bons resultados. Devemos nos
limitar a tocar os hinos nos cultos e demais serviços sacros.

236
10- EXORTAÇÕES NOS ENSAIOS REGIONAIS:
Nos ensaios regionais o Senhor nos envia Sua Santa Palavra. O encarregado
regional não deve preocupar-se em fazer exortações, pois o Senhor já supriu a
necessidade da Igreja pela Palavra. Os encarregados devem preocupar-se com a
parte musical dando os esclarecimentos que se fizerem necessários. É
aconselhável pedir o parecer do ancião que preside e dos outros regionais
presentes sobre o andamento do ensaio. Foi aconselhado aos regionais aproveitar
o tempo, sem se prolongar em um só hino.

11- PRECAUÇÕES AO REALIZAR EXAMES


Deve-se procurar não exigir demais dos irmãos idosos e dos que apresentam
dificuldade para tocar, levando-se em conta o desejo que possuem de louvar a
Deus com seu instrumento. Os regionais sempre devem pedir a guia do Espírito
Santo. Foram relatados vários casos de localidades onde há apenas um músico
para ajudar a irmandade a cantar sem que o mesmo tenha estudado o programa
mínimo. Nos casos onde não há condições de aprovação o regional ou a
examinadora devem, juntamente com o ancião, aconselhar o candidato ou
candidata a apresentar-se em outra oportunidade, quando estiver melhor
preparado.

12- ATENDIMENTO DOS ENSAIOS LOCAIS:


A responsabilidade de atendimento dos ensaios locais é do encarregado
regional ou do encarregado local. Na ausência de ambos atenderá o auxiliar (onde
houver) ou um dos instrutores. Conforme ensinamento, não se apresenta mais
auxiliares, continuando aqueles que já foram colocados. Os irmãos que ajudam na
escolinha de música são chamados de instrutores. Nas localidades onde houver
encarregado regional, ele iniciará o ensaio, convidando depois o encarregado local
para reger alguns hinos. No encerramento, estando presente o irmão ancião ou
cooperador, os mesmos devem ser convidados para orar. Caso contrário, a
liberdade fica para os músicos e organistas.

13- REGÊNCIA NOS ENSAIOS:


É conveniente que nos ensaios regionais assumam a regência no máximo
três encarregados, tendo sempre o cuidado de conservar-se na mesma linha dos
anteriores. O irmão que assumiu a responsabilidade do atendimento deve reger a
maior parte do ensaio.

14- AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:


Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a fazerem
a afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e complicados,
tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento deve ser exercitada
quando o irmão músico está na escolinha de música.

237
15- PADRÃO DE CORES CONVENCIONAIS DOS INSTRUMENTOS:
Deve-se manter o padrão convencional de cores dos instrumentos nas
nossas orquestras, evitando-se cores que se constituem novidade em nosso meio.

ESCLARECIMENTOS GERAIS

• Não houve aprovação pelo ministério a respeito da elaboração de uma apostila


única para padronizar o ensino de Teoria Musical.

• Novamente foi pedido para tomar cuidado com a comercialização de


gravações dos nossos hinos.

• Músicos presidiários que são convertidos após cometerem o delito poderão


tocar nas orquestras quando conseguirem liberdade. Se o delito foi cometido
após o batismo, esse músico perde o testemunho não podendo tocar nem no
presídio, sem quando ficar livre.

ENSAIO COM INSTRUMENTOS:

As 15 horas iniciou-se ensaio com os instrumentos. Foram ensaiados hinos


esclarecendo dúvidas sobre respirações, pontuações e acentuação para que as
palavras sejam pronunciadas corretamente.

ENCERRAMENTO:

Nada mais havendo a se tratar, encerrou-se este reunião às 16:50 horas com
uma oração de agradecimentos a Deus.

238
ATA DA REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS LOCAIS DE
ORQUESTRA DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA
EM 18 DE AGOSTO DE 1996 NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas em nome do Senhor Jesus com uma oração
após cantar-se um hino e trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: O Senhor enviou-nos Sua Santa palavra em São


Marcos 11, verso 27: "Interrogação acerca do batismo de João"

LEITURA DA ATA: Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 20 de agosto


de 1995, sendo a mesma aprovada.

TÓPICOS APRESENTADOS:

1- INSTRUMENTOS COLORIDOS:
Os encarregados locais devem solicitar aos irmãos instrutores para
aconselharem os irmãos que estudam a música para não comprarem instrumentos
coloridos ou que sejam de tamanho reduzido. Essa orientação deve ser dada logo
que o candidato inicie os estudos.

2- ADVERTÊNCIA A IRMÃOS MÚSICOS OU ORGANISTAS QUE


CHEGAM ATRASADOS:
Qualquer advertência a ser aplicada a algum músico ou organista, deverá
ser do conhecimento do Ministério da Igreja. Essa medida somente será tomada
após o encarregado já haver dado vários conselhos ao músico ou organista. Foram
dados vários esclarecimentos a esse respeito para não ser tomada uma medida
precipitada. Não se deve proibir o músico de tocar por chegar atrasado. Quanto à
organista, aquela que iniciou tocando naquele culto deverá continuar até o
término.

3- MÚSICO DEVE TOCAR SOMENTE O INSTRUMENTO COM O


QUAL FOI OFICIALIZADO:
O músico deve tocar o instrumento com o qual foi oficializado. No caso de
estar em visita a outras localidades e não tiver levado seu instrumento, não deverá
tocar instrumento de outra categoria, mesmo que seja convidado.

4- HINOS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO HINÁRIO:


Tem chegado ao conhecimento do Ministério gravações de hinos que não
pertencem ao hinário da Congregação. Sabemos que há irmãos habituados a
compor tais hinos, outros a gravá-los e a distribui-los à irmandade que, em
algumas congregações, até já os têm ensaiado. O Conselho de Anciães,
considerando o assunto, deliberou lembrar à irmandade que somos um só povo,
uma só família em Cristo Jesus, sendo que não devemos nos desviar dos
ensinamentos que nos foram dados pelos primitivos servos de Deus nesta gloriosa
239
Obra. Assim, não deve mais a irmandade se preocupar nem em compor, nem em
cantar esses hinos avulsos, pois isso poderá gerar confusão no nosso meio para
desviar-nos da unidade e da guia que esta Obra possui desde o princípio. Além do
mais, possuímos em nosso hinário 450 hinos, alguns dos quais não são chamados
nos cultos. A irmandade deve se dedicar a conhecer as melodias dos nossos hinos
e suas palavras, que nos foram dadas 'por revelação de Deus.

5- ASSUNTOS DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS:


Os assuntos tratados nas reuniões servem de orientação para os
encarregados tratarem dos casos que surgirem nas orquestras, não devendo ser
transmitidos para os músicos.

6- CHAMAR HINO DO SILÊNCIO E ÚLTIMO HINO:


Deve ser dada oportunidade para os músicos e organistas chamarem os
hinos, demonstrando, assim, união entre orquestra e encarregado.

7- MÚSICOS QUE VISITAM OUTRAS CONGREGAÇÕES:


Quando em visita a outras congregações, os músicos devem acompanhar o
andamento e intensidade da orquestra da localidade visitada, evitando fazer
qualquer tipo de comentário. Este conselho também deve ser observado por
encarregados, examinadoras e organistas.

8- MÚSICOS OFICIALIZADOS:
Os músicos e organistas são oficializados após aprovação nos exames
efetuados, sempre com a presença de um irmão ancião. Dessa forma, poderão
tocar em todas as localidades onde há a Obra de Deus. As organistas devem tocar
apenas quando convidadas, pois as congregações já têm um rodízio para as irmãs
de cada localidade.

9- ORGANISTAS QUE TOCAM NOS ENSAIOS:


Só poderá tocar no ensaio a organista que já tiver sido aprovada em pelo
menos um teste. Todas as organistas devem passar pelo mesmo processo,
conforme consta do folheto do programa mínimo para organistas.

10- ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que
aprendeu nos simples livros, como teoria musical, Bona, o método do seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e abençoado
as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim para continuarmos recebendo
Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem ser tocados ou cantados com
ritmos alterados, passagens ou floreados. O candidato deve apresentar o programa
que consta do folheto Sugestões de Métodos para Músicos. Foram apresentados,
pelos irmãos anciães presentes, casos em que o candidato apresentava muita
dificuldade, mas devido à simplicidade e desejo de louvar a Deus, foram
aprovados e estão louvando a Deus com seu instrumento. Todavia, com os jovens
240
é necessário incentivá-los a estudar mais, sabendo que vão tocar para louvar a
Deus. Dessa forma, desde o princípio dos estudos, tocarão somente o que consta
do hino, não acrescentando nada que altere o sentido sacro do mesmo.

11- IRMÃOS QUE ANTECIPAM A UNIÃO ANTES DO CASAMENTO:


Irmãos que antecipam a união antes do casamento ficam sem liberdade na
Congregação. Sendo músico ou organista, não poderão mais tocar, conforme
deliberação do Ministério de Anciães.

12- ORAR ANTES DE TOCAR:


É indispensável que o músico ou organista que chegar atrasado no culto ou
no ensaio ore antes de tocar.

13- ORGANISTAS - MEIA HORA E CULTOS:


Caso a organista que estiver no rodízio chegue atrasada a mesma deverá ser
substituída por outra que estiver presente. A irmã que iniciar a meia hora ou culto
deverá tocar até o final. As irmãs organistas devem comparecer nos cultos, mesmo
que não seja o seu dia de tocar, pois havendo algum imprevisto com a organista
que estava no rodízio, causando o seu atraso, outra irmã poderá substituí-la.

14- REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS:


A responsabilidade da regência no ensaio parcial é do encarregado local.
Não é conveniente deixar essa parte a cargo dos instrutores. Nas localidades onde
houver encarregado regional, ele iniciará o ensaio, convidando o encarregado
local para reger parte do ensaio. Em caso de necessidade, poderá ser convidado
um dos instrutores para reger o ensaio.

15- CULTOS E REUNIÕES PARA MOCIDADE:


Só poderão tocar nos cultos oficiais e reuniões para mocidade os irmãos
que já receberam o Santo Batismo segundo a fé da Congregação Cristã no Brasil.
Esse ensinamento já é bem antigo, sendo colocado para esclarecimento aos
encarregados recentemente confirmados.

16- ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO:


No encerramento do ensaio parcial, não estando presente irmãos do
Ministério, os músicos e organistas têm liberdade para fazer a oração de
agradecimento.

SAUDAÇÕES:
O irmão regional José San Felipe agradeceu a Deus pela vida eterna e pela viagem
que o Senhor preparou para a Itália, abençoando na impressão do hinário em
italiano. De todos os lugares onde congregou, trouxe saudações da irmandade com
a Paz de Deus.

241
A irmã examinadora Anna Spina Finotti também agradeceu a Deus pela vida
eterna, transmitindo saudações com a Paz de Deus de diversas localidades onde
esteve em atendimentos de reuniões com regionais, examinadoras, organistas e
instrutoras.

Iniciou-se a seguir o ensaio com os instrumentos, sendo esclarecidas dúvidas em


ligaduras, respirações, pontuações, fermatas, poco rallentando e rallentando.
Também foi explicada a pronúncia correta das palavras que apresentam dúvidas
nos tempos fortes dos compassos.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17 horas e 30 minutos
com uma oração de agradecimento a Deus.

242
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1997

ATA DA 22ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS – SÃO PAULO EM 11 DE JUNHO DE 1997.

Iniciou-se esta Reunião às 9 horas Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: O Senhor nos enviou Sua Palavra em São


Mateus capítulo 7 verso 15 em diante: Cautela com os falsos profetas – Devemos
ouvir e cumprir a Palavra de Deus.

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da 21ª Reunião Anual realizada em 09 de junho de 1996, sendo a
mesma aprovada.

TÓPICOS DAS IRMÃS EXAMINADORAS APRESENTADOS:

1- ORGANISTAS QUE TOCAM SEM TESTE


Há irmãs que são colocadas para tocar nos cultos sem terem feito testes. As
próprias candidatas devem ser orientadas a não aceitarem essa condição, mesmo
havendo necessidade.
Nos testes e exames o resultado depende da avaliação feita pelas
examinadoras ou encarregados e da disponibilidade de vagas.
Sem o teste não se pode admitir organistas.

2- CANDIDATAS – LIÇÕES DECORADAS


Algumas candidatas não estudam todas as lições dos métodos, trazendo
apenas uma lição decorada para apresentar. Não se aceita esse comportamento.
Os métodos devem ser estudados conforme consta do programa mínimo.

3- NÃO APRESSAR TESTES DEVIDO À MUDANÇA


Muitas organistas que estão prestes a mudar de localidade se apressam a
prestar os testes e exames de oficialização antes da mudança. Isto deve ser evitado
para que não surjam situações inconvenientes devido ao despreparo dessas
organistas.

4- INFORMAÇÕES COMPLETAS NAS CARTAS


As cartas que as organistas apresentam quando mudam de localidade devem
ser preenchidas de forma completa, pois geralmente só consta que a irmã é
organista, não especificando se só toca nas reuniões de jovens e menores, nos
cultos oficiais, ou se já é oficializada.

243
5- ORGANISTAS NOS ENSAIOS
Quando houver ensaios regionais no mesmo horário de cultos ou reunião
de jovens e menores, uma organista deve ficar para ajudar a irmandade a cantar,
devendo as demais e os músicos comparecer ao ensaio.

6- MÉTODOS MAIS AVANÇADOS


As candidatas que estudam métodos mais avançados do que os exigidos no
programa mínimo devem apresentar um número de lições equivalentes às
requeridas pelos métodos normais.

7- CONTAR TEMPOS
Não se deve exigir que a candidata conte os tempos em voz alta nos
métodos e hinário por ocasião dos testes. Esta prática deve ser feita enquanto a
candidata está iniciando o estudo ou em determinados trechos onde houver
dificuldade no rítmo.

8- ACRÉSCIMOS DE MÉTODOS NO PROGRAMA MÍNIMO


Não se deve acrescentar e exigir outros métodos além dos que constam do
programa mínimo.

9- EXECUÇÃO DE MEIA HORA E INTRODUÇÃO


A meia hora deve ser executada com volume de som suficiente para que
todos possam ouvi-la, porém, com menos intensidade do que o volume das
introduções.
É aconselhável que haja uma registração padronizada para as introduções dos
hinos, podendo haver variação na execução da meia hora. Nas introduções deve-
se tocar apenas o soprano, tenor e baixo.

10- PROFESSORAS
As irmãs que ensinam devem ser, no mínimo, organistas oficializadas.

11- SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO


As organistas devem providenciar substitutas quando houver eventuais
impedimentos de comparecer.

TÓPICOS APRESENTADOS NA REUNIÃO GERAL:

1- OCORRÊNCIAS NAS ORQUESTRAS – LEVAR A


CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO
Ocorrências surgidas nas orquestras entre músicos, organistas e
encarregados locais devem ser levadas a conhecimento do ministério local pelo
encarregado regional. Nenhuma atitude deve ser tomada sem autorização do
ministério.

244
2- ENSAIOS REGIONAIS E EXAMES – MARCAR DATAS
Em diversas localidades as datas de atendimentos já constam de listas. Onde
isso não ocorre, as datas de ensaios regionais e exames devem ser previamente
marcadas com o ancião que irá atender o serviço.

3- VIAGENS PARA O EXTERIOR – NÃO INTERFERIR NAS


ORQUESTRAS
Encarregados regionais que viajam para visitar a Obra de Deus em outros
países não devem dar mandamentos e nem interferir nas orquestras, traçando
comparações com as orquestras do Brasil. Os anciães locais ou os que atendem as
regiões são os responsáveis pelo andamento das orquestras e de toda a Obra.

4- ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS – NÃO CANTAR COM A BOCA


FECHADA
Nos ensaios regionais e locais o exercício de cantar com a boca fechada
deve ser evitado. Há outros exercícios que poder ser utilizados.

5- ORGANISTAS NÃO BATIZADAS


Organista que tocam nas reuniões de jovens e menores sem ser batizadas não
deverão tocar a meia hora dos cultos oficiais. Poderão tocar somente quando
obedecerem ao santo mandamento do batismo.

6- MÚSICOS NÃO BATIZADOS


Os músicos não batizados poderão tocar nas reuniões de jovens e menores.
Somente poderão tocar nos cultos após serem batizados, mediante aprovação do
encarregado de orquestra.

7- ORGANISTAS – MANGAS DE VESTIDOS E BLUSAS


As roupas das organistas para tocarem nas congregações devem ser de meia
manga para ¾ de manga, ou manga comprida. Nunca deverão usar mangas curtas.

8- NOVIDADES
Os encarregados regionais não devem introduzir nem permitir que sejam
introduzidas novidades na parte musical. Qualquer comportamento fora do usual
deve ter a autorização prévia do ministério de anciães. Diversas novidades têm
sido introduzidas com graves prejuízos para a Obra de Deus.

9- RESPEITO E CONSIDERAÇÃO PARA COM OS


ENCARREGADOS LOCAIS E EXAMINADORAS
Os encarregados regionais devem manter atitude de respeito e consideração
para com os encarregados locais e irmãs examinadoras, conservando ambiente de
mútua consideração e honrando-se uns aos outros, pois este é o querer de Deus.

245
10- GRAVAÇÕES – INCOVENIENTES
As melodias dos hinos de nosso hinário são sacras e as poesias são de
propriedade da Congregação Cristã no Brasil, com patente de direitos reservados.
Portanto, gravações não são aconselháveis, pois acarretam uma série de
inconvenientes para a Obra de Deus, como a venda de fitas cassetes em bancas de
jornais ou por vendedores ambulantes em vias públicas, profanando a santidade
daquilo que é sagrado para uso nas realizações dos santos cultos. Há também o
inconveniente da comercialização dos nossos hinos. Além disso, algumas seitas
estão se utilizando dessas gravações. Portanto, as gravações dos hinos deve
terminar.

11- HINOS NOS BATISMOS


Na celebração dos serviços de batismo o ancião que preside dá liberdade à
irmandade para chamar os hinos que devem ser apropriados para esse santo
serviço. Durante o serviço das águas, os hinos devem ser chamados pelo ancião
que preside, sendo tocados sem introdução. (alterado na parte final pelo Tópico
5/2008).

12- ENSAIOS REGIONAIS – LIMITE DOS QUE REGEM


Nos ensaios regionais poderão reger dois ou no máximo três encarregados
regionais, devendo o que marcou o compromisso reger a maior parte do ensaio.
(alterado pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017 – regem até dois, se houver necessidade).

13- ENCARREGADOS REGIONAIS NÃO EM MISSAO


Encarregados regionais que não estão em missão e comparecem a ensaios
regionais deverão levar consigo seus instrumentos.

14- REGÊNCIA – BOA POSTURA E MODERAÇÃO


Encarregados regionais e locais devem ter sempre em mente os cuidados e
precauções na regência. Devem manter boa postura e ter moderação nos gestos,
evitando movimentos exagerados. A simplicidade deve predominar no
comportamento de quem rege.

15- DECLAMAÇÃO DAS PALAVRAS DOS HINOS COM


ACOMPANHAMENTO DO ÓRGÃO
Não se deve adotar tal procedimento, dramatizando as coisas de Deus com
intenção de emocionar a irmandade.

16- EXECUÇÃO DOS HINOS - PRECAUÇÃO


Na execução dos hinos não deve ser feito portamento, que consiste no
deslizamento da nota de uma altura para outra. Os instrumentos de sopro não
devem fazer o vibrato e nem tocar com intensidade muito forte. O vibrato das
cordas não deve ser exagerado. O órgão toca com o vibrato normal do
instrumento.
246
17- COMPORTAMENTO MUSICAL FORA DOS CULTOS
Nos lares e em toda parte onde tocarem além dos cultos, os encarregados
regionais, locais e as examinadoras devem se manter dentro da disciplina de só
executar o que está escrito em nosso hinário, dando assim, bom exemplo aos
músicos e organistas.

18- COLETAS NOS ENSAIOS REGIONAIS


O recebimento das coletas nos ensaios regionais é de responsabilidade dos
diáconos e dos porteiros. O ancião que preside o ensaio deve apresentá-los para
que os músicos e organistas saibam a quem devem entregar os frutos que o Senhor
fizer sentir de dar.

19- INTRODUÇÃO DOS HINOS


A introdução deve ser executada de maneira clara e com intensidade
suficiente para que toda a irmandade possa ouvi-la

20- SOUSAFONE (BAIXO TUBA)


O sousafone (baixo tuba) foi eliminado de nossas orquestras há muitos
anos, por determinação do ministério de anciães. Não devemos aprovar qualquer
apresentação desse instrumento, mesmo com alterações e adaptações em seu
formado.

21- NÃO CHAMAR MÚSICOS OU ORGANISTAS PARA TOCAR OU


CANTAR SOZINHOS
Os encarregados regionais e locais não devem pedir para músicos ou
organistas tocar ou cantar sozinhos nos ensaios.

22- AFINAÇÃO É INDISPENSÁVEL


A afinação dos instrumentos nos cultos e nos ensaios é indispensável, não
devendo ser eliminada.

23- HINOS EXCLUSIVOS PARA A SANTA CEIA


São somente três os hinos para Santa Ceia assinalados com asterisco: 394,
395 e 396. Os demais hinos executados durante o serviço e rodadas na Santa Ceia
não são exclusivos, podendo ser normalmente chamados nos cultos.

24- CARTA DE APRESENTAÇÃO - ASSINATURA


Os anciães, diáconos e cooperadores ao assinarem carta de apresentação, se
tiverem assinatura ilegível, devem ter o cuidado de escrever o nome completo ao
lado com letras de forma, pois os servos de Deus que recebem as cartas precisam
conferir pelo relatório o número da congregação e os nomes dos que assinaram.

247
ESCLARECIMENTOS GERAIS

• O irmão regional Pedro Carneiro da cidade de Limeira esclareceu como foi feita
a gravação em fita cassete de alguns hinos do nosso hinário. Houve insistência
dos músicos, organistas e também da mocidade. Dessa forma, o irmão
providenciou a gravação que foi aceita pela irmandade, o que resultou em
muitos pedidos da referida fita por diversas localidades, sendo que sem
interesse financeiro era cobrado somente o valor da fita e as despesas postais.
Para surpresa de todos, as fitas começaram a aparecer com vendedores
ambulantes e em bancas de jornais. Chegando ao conhecimento do ministério
de anciães, foi efetuada uma reunião no qual ficou deliberado que essas
gravações não devem ser feitas, pois poderão prejudicar a Obra de Deus. Dessa
forma, o irmão aceitou essa deliberação e para de efetuar outras gravações, não
atendendo mais os pedidos que chegaram.

• O irmão regional da cidade do Rio de Janeiro também comunicou que, como


profissional, efetuou gravações em fitas cassete e CD’s com músicas clássicas,
participando dessas gravações irmãos que tocam em nossa orquestra. Ele
também compareceu à reunião do ministério de anciães para esclarecer essa
parte.

• Nos ensaios regionais o tempo deve ser bem aproveitado, ensaiando diversos
hinos.

• Em diversas congregações, os músicos que tocam instrumento de cordas


costumam cantar junto com a irmandade. Foi considerado que os músicos
devem tocar o seu instrumento. Essa parte não deve ser incentivada, e, nos
lugares onde estão cantando devem cantar apenas o soprano.

• Músicos não batizados poderão tocar nas reuniões de jovens e menores, ensaios
parciais e regionais, desde que alcancem as lições do Bona e método que
constam do folheto de sugestões de métodos.

• As irmãs que ensinam as organistas devem orientá-las desde o início do estudo


para sempre darem um bom testemunho, como também a usar roupas discretas,
com servas de Deus. Os regionais devem tomar cuidado com novidades que
surgirem nas orquestras, principalmente com jovens, no que se refere a roupas,
corte de cabelos e também com instrumentos que não sejam os convencionais
que usamos em nossas orquestras. Sempre deve-se comunicar o ministério
antes de falar com o músico ou organista em questão.

• Havendo mais do que um regional nos ensaios regionais, foi deliberado que
devem reger dois ou no máximo três. A maior parte do ensaio deve ser feita

248
pelo regional que assumiu o mesmo. Os demais não deverão ensaiar hinos que
já foram ensaiados. Foi recomendado a todos os regionais para usar de
simplicidade, pois não há necessidade de gestos exagerados.

• Foi recomendado a todos os regionais e examinadoras para que a execução dos


hinos seja sempre no sentido sacro, não devendo ser acrescentado nenhum
acordo ou notas que não constem no hino. Não se deve aceitar e nem incentivar
reuniões com grupos de músicos para tocar em casas onde geralmente
acontecem esses exageros. Todavia, é preciso ter entendimento, pois pode
ocorrer que alguns irmãos novos na Graça tenham o prazer de ouvir hinos em
sua casa.

• Os regionais sempre devem estar atentos com as orquestras, pois estão surgindo
alguns instrumentos com pequenas alterações daqueles que não são aceitos em
nossas orquestras, conforme circulares já distribuídas. Os irmãos que ensinam
devem ter a orientação do regional ou encarregado local.

• Ocorrendo o caso de o Senhor chamar para esta Graça um músico profissional,


o mesmo será orientado como deve proceder em nossas orquestras.

• Foi pedido a todos os regionais para tomarem bastante cuidado com a


intensidade do som das orquestras. Está sendo exigido o cumprimento da Lei
do Silêncio. Os horários dos cultos em geral devem ser observados. É
conveniente que os ensaios parciais sejam realizados antes dos cultos. Sendo
realizados à noite, os ensaios devem terminar no máximo às 21 horas e 30
minutos.

• Ás 15 horas iniciou-se o ensaio, com esclarecimentos sobre tempos fortes,


pronúncia das palavras, pontuações, rallentando e poço rallentando. Foi pedido
aos regionais para procurar executar os hinos com bastante expressão, para que
haja um som harmonioso.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às


17 horas com uma oração de agradecimento a Deus.

249
250
251
ATA DA REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA
LOCAIS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA EM 17
DE AGOSTO DE 1997 NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas Em Nome do Senhor Jesus com uma oração
após cantar-se um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor Sua Palavra em aos


Efésios capitulo 3 - O Ministério da vocação dos gentios e o apostolado de Paulo.

LEITURA DA ATA: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior, realizada em


18 de agosto de 1996.

ASSUNTOS EM PAUTA:

1- OCORRÊNCIAS NAS ORQUESTRAS - LEVAR A


CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO:
Ocorrências surgidas nas orquestras entre músicos, organistas e
encarregados locais devem ser levadas a conhecimento do Ministério local pelo
encarregado regional ou pela examinadora, quando se tratar de organista.
Nenhuma atitude deve ser tomada sem autorização do Ministério.

2- VIAGENS PARA O EXTERIOR - NÃO INTERFERIR NAS


ORQUESTRAS:
Encarregados locais que viajarem para visitar a Obra de Deus em outros
países não devem dar mandamentos e nem interferir nas orquestras, traçando
comparações com as orquestras no Brasil. Os anciães locais ou os que atendem as
regiões são os responsáveis pelas orquestras e por toda a Obra.

3- ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS - NÃO CANTAR COM A BOCA


FECHADA E NEM FAZER DECLAMAÇÕES:
Nos ensaios regionais e locais o exercício de cantar com a boca fechada
deve ser evitado. Há outros exercícios que podem ser utilizados. Também não se
deve fazer declamações das palavras dos hinos, acompanhadas por órgão,
dramatizando as coisas de Deus com a intenção de emocionar a irmandade.

4- ORGANISTAS NÃO BATIZADAS:


Organistas que tocam nas reuniões de jovens e menores sem ser batizadas
não deverão tocar a meia hora nos cultos oficiais. Poderão tocar somente quando
obedecerem ao santo mandamento do batismo.

5- MÚSICOS NÃO BATIZADOS:


Os músicos não batizados somente poderão tocar nos ensaios e nas reuniões
de jovens e menores. Somente poderão tocar nos cultos após o batismo, mediante
aprovação do encarregado de orquestra.
252
6- ORGANISTAS - MANGAS DOS VESTIDOS E BLUSAS:
As roupas das organistas para tocarem nas congregações devem ser de meia
manga para 3/4 de manga ou manga comprida. Não devem tocar usando mangas
curtas.

7- NOVIDADES:
Os encarregados locais não devem introduzir nem permitir que sejam
introduzidas novidades na parte musical. Qualquer comportamento fora do
habitual deve ter a autorização prévia do ministério de anciães. Diversas
novidades têm sido introduzidas com graves prejuízos para a Obra de Deus.

8- RESPEITO E CONSIDERAÇÃO PARA COM OS


ENCARREGADOS REGIONAIS E EXAMINADORAS:
Os encarregados locais devem manter atitude de respeito para com os
encarregados regionais e irmãs examinadoras, conservando ambiente de mútua
consideração, honrando-se uns aos outros, pois este é o querer de Deus.

9- GRAVAÇÕES - INCONVENIENTES:
As melodias dos hinos de nosso hinário são sacras e as poesias são de
propriedade da Congregação Cristã no Brasil, com patente de direitos reservados.
Portanto, gravações não são aconselháveis, pois acarretam uma série de
inconvenientes prejudiciais à Obra de Deus, como a venda de fitas cassete em
bancas de jamais ou por vendedores ambulantes em vias públicas, profanando a
santidade daquilo que é sagrado para uso nos santos cultos. Há também o
inconveniente da comercialização de nossos hinos. Além disso, algumas seitas
estão utilizando essas gravações. Portanto, a gravação dos hinos deve terminar.

10- HINOS NOS BATISMOS:


Na celebração dos serviços de batismo, o ancião que preside dá liberdade à
irmandade para chamaras hinos que devem ser apropriados para esse santo
serviço. Durante o serviço das águas, os hinos devem ser chamados pelo ancião
que preside, sendo tocados sem introdução.

11- ENSAIOS LOCAIS - RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA E


LIMITE DOS QUE REGEM:
A responsabilidade da regência nos ensaios é somente dos encarregados
regionais e locais. Nos ensaios locais poderão reger dois ou no máximo três
encarregados, sempre com o cuidado de manter a mesma conduta dos que já
regeram. (alterado pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão reger até dois
encarregados regionais, se houver necessidade).

12- ENCARREGADOS NÃO EM MISSÃO:


Encarregados locais que estão em visita a outras localidades e
comparecerem a ensaios, deverão levar consigo seus instrumentos.

253
13- REGÊNCIAS - BOA POSTURA E MODERAÇÃO:
Os encarregados locais devem ter sempre em mente os cuidados e
precauções na regência. Devem manter boa postura e ter moderação nos gestos,
evitando movimentos exagerados. A simplicidade deve predominar no
comportamento de quem rege.

14- PRECAUÇÃO NA EXECUÇÃO DOS HINOS:


Na execução dos hinos não deve ser feito portamento, que é o deslizamento
da nota de uma altura para outra. Os instrumentos de sopro não devem fazer o
vibrato, nem tocar com intensidade muito forte. O vibrato dos instrumentos de
corda não deve ser exagerado.

15- COMPORTAMENTO MUSICAL FORA DOS CULTOS:


Nos lares e em toda parte onde tocarem, além dos cultos, os encarregados
regionais, locais e examinadoras devem se manter dentro da disciplina de só
executar o que está escrito em nosso hinário, sem passagens ou floreados, dando
assim, bom exemplo aos músicos e organistas.

16- INTRODUÇÃO DOS HINOS:


A introdução deve ser executada sem o contralto e sem a pedaleira. É
necessário que seja clara e com intensidade conveniente para que toda a
irmandade possa ouvi-la.

17- SOUSAFONE (BAIXO TUBA):


O sousafone, ou baixo tuba, foi eliminado de nossas orquestras há muitos
anos, por determinação do ministério de anciães. Não devemos aprovar qualquer
apresentação desse instrumento, mesmo com alterações e adaptações em seu
formato.

18- NÃO CHAMAR MÚSICOS PARA TOCAR OU CANTAR NO


PÚLPITO:
Os encarregados locais não devem pedir para músicos subirem ao púlpito
para tocar ou cantar.

19- AFINAÇÃO:
A afinação dos instrumentos nos cultos e ensaios é indispensável, não
devendo ser eliminada. O músico deve aprender a afinar seu instrumento desde o
início dos estudos. Nos ensaios parciais a afinação poderá ser melhor apurada, não
devendo ser prolongada nos cultos.

20- HINOS EXCLUSIVOS PARA SANTA CEIA:


São somente três os hinos para a Santa Ceia assinalados com asterisco: 394,
395 e 396. Os demais não são exclusivos, podendo ser chamados nos cultos. O
irmão ancião que preside o serviço chama os hinos, sendo que o hino 395 e os
hinos das rodadas são tocados sem introdução.
254
21- CARTAS DE APRESENTAÇÃO:
Os anciães, diáconos e cooperadores, ao assinarem carta de apresentação,
se tiverem assinatura ilegível, devem ter o cuidado de escrever o nome completo
ao lado com letras de forma, pois os servos de Deus que recebem as cartas
precisam conferir pelo relatório o número da Congregação e os nomes dos que
assinaram. No caso de músico ou organista deve constar se é oficializado e qual
o instrumento que toca.

22- PRÉ-TESTE DE ORGANISTA:


Antes de assinar a carta de pedido de teste ou exame de organista, o
encarregado local deverá realizar o pré-teste com a candidata, no qual deverá
solicitar somente os hinos.

OBSERVAÇÕES GERAIS:

• Surgindo algum caso na orquestra com músicos e organistas, o encarregado deve


procurar solucioná-lo da melhor maneira possível, sem precipitações, sempre
visando a união na orquestra. Sendo necessário, deve ser levado ao ministério.
• Quando, durante o serviço de ensaio algum irmão músico errar, o hino deve ser
corrigido sem demonstrar qual foi o irmão que errou. Havendo necessidade, esse
irmão pode ser chamado particularmente.
• Deve ser observada a intensidade do som da orquestra, principalmente em
ensaios realizados à noite, os quais devem terminar no máximo às 21 horas e 30
minutos.
• Compete ao ministério da igreja aconselhar as organistas quanto ao modo de se
apresentarem para tocar nos cultos.
• Os encarregados de orquestra devem observar o comportamento dos músicos
para que novidades não sejam introduzidas, tais como cortes de cabelo
exagerados ou instrumentos coloridos ou reduzidos. O ministério da igreja deve
ser comunicado a respeito para que o músico aja com humildade, com o objetivo
de agradar a Deus.
• Os encarregados devem instruir os irmãos que ensinam a música para que
tenham conhecimento para tocar os instrumentos convencionais em nossas
orquestras. Surgindo algum músico com instrumentos não aceitos em nossas
orquestras, tal músico deverá ser esclarecido para efetuar a troca do instrumento.
Ás 16 horas iniciou-se o ensaio com os instrumentos, sendo apresentados hinos
com fermatas, rallentando, poco rallentando e execução dos tempos fortes para a
pronúncia correta das palavras.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17 horas, com uma
oração de agradecimento a Deus.
255
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1998

ATA DA 23ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM 07 DE JUNHO DE 1998.

Iniciou-se esta Reunião às 9:00 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma
oração, após cantar-se um hino, e tratou-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Em I Samuel 25 até o verso 36 – “Abigail


apazigua Davi”.

LEITURA DA ATA: Foi lida a 22ª Ata da reunião anterior, realizada em 01 de


junho de 1997, sendo a mesma aprovada com a seguinte alteração: na referida ata,
constou que o irmão regional Pedro Carneiro reside na cidade de Limeira, sendo
o correto na cidade de Marília.

ASSUNTOS EM PAUTA:

1- MÚSICOS DA CONGRAGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS


Os músicos que foram chamados a esta Graça e já pertenciam a qualquer
corporação musical, e os que já estão nessa condição, poderão permanecer nessa
função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão tocando
nas congregações não devem ingressar em orquestras ou corporações alheias à
Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os obrigará a tocar
em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias perante ídolos, falta
grave diante de Deus que lhes acarretará sérias conseqüências. Além disso, após
as cerimônias poderão surgir convites para freqüentar outros ambientes que não
são próprios para o crente. O Histórico e instruções sobre Orquestras nas
Congregações voltará a ter esse ensinamento. Outrossim, há irmãos encarregados
que organizam orquestras sinfônicas com músicos da Congregação e fazem
apresentações, em vários estados do Brasil. Delibera-se que esses irmãos deverão
optar, ou ficam com a orquestra e param de tocar na Congregação, ou param
definitivamente com a orquestra e continuam tocando na Congregação.

2- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE


Em muitos ensaios regionais, um encarregado marca o atendimento, mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve reger.
Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não ser por
motivo de enfermidade ou força maior. (vide Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão
reger até dois encarregados regionais, se houver necessidade).

256
3- ORGANISTAS
As irmãs organistas revezem-se para tocar durante as rodadas da Santa
Ceia, nos ensaios e durante o serviço das águas nos batismos. Nos cultos normais
não há revezamento de organistas.

4- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Existem ainda muitos irmãos músicos não oficializados. É necessário que
esses irmãos se esforcem no estudo para que possam prestar exame e ter assim
sua situação regularizada. Os encarregados devem dar assistência a irmãos que
apresentam dificuldade no aprendizado.

5- TOCAR SEM OFICIALIZAÇÃO


Irmãos e irmãs que ainda não foram oficializados podem tocar em sua
comum congregação conforme consentimento do ministério. Quanto a tocar em
demais congregações da região é necessário que o assunto seja levado aos anciães
da região para que se avalie essa necessidade.

6- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE


Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento que
tocam. Passarão inicialmente a tocar nos ensaios para depois tocarem nos cultos.
No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão cada caso,
para que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém chegada.

7- COMPORTAMENTO MUSICAL FORA DOS CULTOS


Devido à necessidade, convém lembrar o assunto apresentado no ano
passado onde consta que os encarregados regionais, locais e irmãs examinadoras
devem se manter dentro da disciplina de só executar o que está escrito em nosso
hinário.

8- TOCATAS, FLOREADOS E PASSAGENS


Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constam do nosso hinário. Os encarregados devem aconselhar particularmente
músicos que assim procedem para que haja respeito para com as coisas sacras que
o Senhor nos tem dado.

9- ENSAIAR DIVERSOS HINOS NO ENSAIO


O tempo do ensaio deve ser bem aproveitado, não se detendo em um só
hino, mesmo que haja dificuldade.

10- ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS


CONGREGAÇÕES
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi deliberado
com respeito aos ensaios semi regionais.
257
11- TOCATAS
Músicos novos que estão ingressando na orquestra devem ser alertados
quanto a reuniões particulares e em residências que são feitas para tocar os hinos.
Tal procedimento não trouxe bons resultados no passado e já houve deliberação a
esse respeito. Essas reuniões particulares devem ser evitadas.

12- ENCARREGADOS DEVEM TOCAR NOS CULTOS


Os encarregados regionais devem sempre levar seus instrumentos e tocar
nos cultos, mesmo quando em visita a outras congregações.

13- INTERVALO ENTRE TESTES DE ORGANISTAS


O intervalo entre testes e exames de organistas continua sendo de um ano.
Havendo casos de necessidade, esse prazo poderá ser reduzido, sempre em
comum acordo com o ministério local.

14- TROCA DE INSTRUMENTOS


Mudanças de categoria de instrumentos só podem ser aprovadas após a
consideração do ministério de anciães, conforme ensinamento da Reunião Geral
Anual de Ensinamentos de 1997.
No caso de violinistas passarem a tocar viola ou violoncelo, tais músicos
devem estudar a técnica desses instrumentos e se submeterem a teste com o
encarregado regionais para depois tocarem na orquestra.

15- MEIA HORA E HINO DO SILÊNCIO DA SANTA CEIA


Durante a meia hora dos serviços de Santa Ceia a organista deve executar
os hinos que constam no índice do hinário com hinos específicos para esse
serviço. O mesmo procedimento deve ser observado para o hino do silêncio.

16- PRÉ-TESTE COM CANDIDATAS


Antes de assinar a carta de pedido de teste e exame, o encarregado local
deve realizar o pré-teste com a organista, no qual deverá solicitar apenas os hinos.

17- ENSAIOS LOCAIS – RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA E


LIMITE DOS QUE REGEM
A responsabilidade da regência nos ensaios locais é somente dos encarregados.
Nos ensaios locais poderão reger dois ou no máximo três encarregados. (alterado
pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão reger até dois encarregados regionais,
se houver necessidade).

258
18- ANDAMENTOS DOS HINOS NAS REUNIÕES DE JOVENS E
MENORES
Tem-se observado que o andamento dos hinos nas reuniões de jovens e menores
muito rápido. Este inconveniente deve ser corrigido. Para o andamento correto dos
hinos devem ser observadas as instruções constantes do folheto de andamentos dos
hinos de nosso hinário. Esse folheto foi distribuído para todos os encarregados
regionais e locais. Quem não o tiver pode solicitá-lo para a congregação do Brás em
São Paulo-SP. O andamento não deve ser vagaroso e nem rápido demais.

ESCLARECIMENTOS GERAIS:

1- Foi pedido aos irmãos regionais, principalmente aos que foram recentemente
colocados para não efetuarem gravações em fita cassete dos nossos hinos,
mesmo que seja para nossos irmãos.

2- Ocorrendo caso na orquestra de algum músico passar a tocar de orquestra


sinfônica, compete ao encarregado regional levar ao conhecimento do
Ministério de anciães.

3- Não sendo batizado, o músico ou organista tocará somente na Reunião de


Jovens e Menores e nos ensaios. Obedecendo ao mandamento do batismo,
poderá tocar nos cultos oficiais de sua comum congregação e nas reuniões de
mocidades sempre após consentimento do encarregado e do ministério local.
Cabe ao ministério local decidir qualquer mudança nesse sentido.

4- Tendo em vista a lei do silêncio a qual atualmente as autoridades estão


exigindo que seja cumprida, foi recomendado aos encarregados regionais para
tomarem cuidado com a intensidade de som das orquestras, orientando os
músicos para executarem seus instrumentos de modo a não ultrapassar os
decibéis permitidos.

5- O irmão ancião Paulo Plácido Rodrigues não podendo comparecer a esta


reunião pediu ao irmão ancião David Finotti para saudar a todos com a PAZ
DE DEUS recomendando aos irmãos regionais para incentivar os músicos a
tocarem instrumentos de cordas.

Às 14:30 horas iniciou-se o ensaio com os instrumentos sendo executado os hinos


para corrigir a pronúncia das palavras, tempos fortes e fracos, poco rallentando,
rallentando, respiração correta, e principalmente dar mais expressão na melodia
de nossos hinos. Foi recomendado mais atenção nas respirações que estão
marcadas nos hinos.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às


16:45 horas com uma oração de agradecimentos a DEUS.

259
ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS E
LOCAIS DE ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM
16 DE AGOSTO 1998.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino, e trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor Sua Palavra em Salmos 27


- versículo 1 ao 4: “Confiança em Deus e anelo pela sua presença”

LEITURA DA ATA: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior realizada em


17 de agosto de 1997.

ASSUNTOS APRESENTADOS:

1- MÚSICOS DA CONGRAGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS


Os irmãos que foram chamados a esta Graça e já pertenciam a qualquer
corporação musical, e, os que já estão nessa condição poderão permanecer nessa
função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão tocando
nas congregações não devem ingressar em orquestras ou corporações alheias à
Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os obrigará a tocar
em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias perante ídolos, falta
grave diante de Deus que lhes acarretará sérias conseqüências. Além disso, após
as cerimônias poderão surgir convites para freqüentar outros ambientes que não
são próprios para o crente. O Histórico e instruções sobre Orquestras nas
Congregações voltará a ter esse ensinamento. Outrossim, há irmãos encarregados
que organizam orquestras sinfônicas com músicos da Congregação e fazem
apresentações, em vários estados do Brasil. Delibera-se que esses irmãos deverão
optar, ou ficam com a orquestra e param de tocar na Congregação, ou param
definitivamente com a orquestra e continuam tocando na Congregação. Foram
dados vários conselhos a esse respeito, ficando bem claro que essa deliberação foi
aprovada pelo ministério de anciães na reunião de ensinamentos. Ocorrendo
algum caso dessa natureza na orquestra o encarregado deve levar ao conhecimento
do ministério antes de tomar qualquer atitude.

2- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE


Em muitos ensaios regionais, um encarregado marca o atendimento, mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve reger.
Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não ser por
motivo de enfermidade ou força maior. (vide Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão
reger até dois encarregados regionais, se houver necessidade).

260
3- ORGANISTAS
As irmãs organistas revezem-se para tocar durante as rodadas da Santa
Ceia, nos ensaios e durante o serviço das águas nos batismos. Nos cultos normais
não há revezamento de organistas.

4- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Existem ainda muitos irmãos músicos não oficializados. É necessário que
esses irmãos se esforcem no estudo para que possam prestar exame e ter assim
sua situação regularizada. Os encarregados devem dar assistência a irmãos que
apresentam dificuldade no aprendizado.

5- TOCAR SEM OFICIALIZAÇÃO


Irmãos e irmãs que ainda não foram oficializados podem tocar em sua
comum congregação conforme consentimento do ministério. Quanto a tocar em
demais congregações da região é necessário que o assunto seja levado aos anciães
da região para que se avalie essa necessidade.

6- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE


Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento que
tocam. Passarão inicialmente a tocar nos ensaios para depois tocarem nos cultos.
No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão cada caso, para
que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém chegada.

7- EXECUTAR SÓ O QUE ESTÁ ESCRITO NO HINÁRIO, MESMO


FORA DOS CULTOS
Devido à necessidade, convém lembrar o assunto apresentado no ano
passado, onde consta que os encarregados regionais, locais e irmãs examinadoras
devem se manter dentro da disciplina de só executar o que está escrito em nosso
hinário, nos cultos ou fora deles. Este ensinamento é muito importante, devendo
ser aplicado por todos os encarregados regionais, locais e irmãs examinadoras,
dando assim um bom exemplo aos músicos e organistas já oficializados, bem
como aos que estão estudando a música.

8- FLOREADOS E PASSAGENS
Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constam do nosso hinário. Os encarregados devem aconselhar particularmente
músicos que assim procedem para que haja respeito para com as coisas sacras que
o Senhor nos tem dado. Sempre tomar cuidado com esse ensinamento, pois ainda
continuam surgindo alguns grupos de irmãos músicos que convidam para tocar
em casa, passando a fazer floreados e passagens que não constam do hinário. Os
encarregados devem aconselhar os músicos para respeitar os ensinamentos que
existem desde o princípio das orquestras nas congregações.

261
9- ENSAIAR DIVERSOS HINOS NO ENSAIO
O tempo do ensaio deve ser bem aproveitado, não se detendo em um só
hino, mesmo que haja dificuldade. Nesse caso, é conveniente passar para outro
hino, repetindo o mesmo nos ensaios seguintes. Deve-se observar sempre o
horário de duração do mesmo, principalmente quando o ensaio é realizado antes
do culto.

10- ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS


CONGREGAÇÕES
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi deliberado
com respeito aos ensaios semi regionais.

11- TOCATAS
Músicos novos que estão ingressando na orquestra devem ser alertados
quanto a reuniões particulares e em residências que são feitas para tocar os hinos.
Tal procedimento não trouxe bons resultados no passado e já houve deliberação a
esse respeito. Essas reuniões particulares devem ser evitadas.

12- ENCARREGADOS DEVEM TOCAR NOS CULTOS


Os encarregados regionais devem sempre levar seus instrumentos e tocar
nos cultos, mesmo quando em visita a outras congregações, dando assim, bom
exemplo para os músicos.

13- INTERVALO ENTRE TESTES DE ORGANISTAS


O intervalo entre testes e exames de organistas continua sendo de um ano.
Havendo casos de necessidade, esse prazo poderá ser reduzido, sempre em
comum acordo com o ministério local.

14- TROCA DE INSTRUMENTOS


Mudanças de categoria de instrumentos só podem ser aprovadas após a
consideração do ministério de anciães, conforme ensinamento da Reunião Geral
Anual de Ensinamentos de 1997. Assim, havendo essa necessidade, o encarregado
deve apresentar o caso ao irmão ancião para esclarecimento dos motivos. Após
liberado, o músico deverá preparar-se para um exame com o instrumento que irá
tocar, cujo exame será feito com um irmão regional. Não há necessidade de
oficialização.

15- MEIA HORA E HINO DO SILÊNCIO DA SANTA CEIA


Durante a meia hora dos serviços de Santa Ceia a organista deve executar
os hinos que constam no índice do hinário com hinos específicos para esse
serviço. O mesmo procedimento deve ser observado para o hino do silêncio.

262
16- PRÉ-TESTE COM CANDIDATAS
Antes de assinar a carta de pedido de teste e exame, o encarregado local
deve realizar o pré-teste com a organista, no qual deverá solicitar apenas os hinos,
deixando Bona e métodos na responsabilidade das irmãs que ensinam.

17- ENSAIOS LOCAIS – RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA E


LIMITE DOS QUE REGEM
A responsabilidade da regência nos ensaios locais é somente dos
encarregados. Nos ensaios locais poderão reger dois ou no máximo três
encarregados. (alterado pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão reger até dois
encarregados).

18- ANDAMENTOS DOS HINOS NAS REUNIÕES DE JOVENS E


MENORES
Tem-se observado que o andamento dos hinos nas reuniões de jovens e
menores muito rápido. Este inconveniente deve ser corrigido. Para o andamento
correto dos hinos devem ser observadas as instruções constantes do folheto de
andamentos dos hinos de nosso hinário. Esse folheto foi distribuído para todos os
encarregados regionais e locais. Quem não o tiver pode solicitá-lo para a
Congregação do Brás. O andamento não deve ser vagaroso e nem rápido demais.

19- NÃO DAR UMA NOTA ANTES DA ORQUESTRA INICIAR O


HINO OU ANTES DE TOCAR AS FRASES
Todos os músicos, inclusive encarregados de orquestra, devem ter toda
precaução para não dar uma nota isolada antes da orquestra iniciar o hino e nos
começos de frase. Não repercute bem ouvir-se o som de um só instrumento antes
de ouvir toda a orquestra tocar em conjunto. Onde existe esse hábito, o mesmo
deve ser prontamente corrigido, acatando o que já foi deliberado. O iniciar dos
hinos após a introdução e o iniciar de cada estrofe deve ser ensaiado em todas as
congregações, para que toda a orquestra inicie a tocar em conjunto.

DIVERSOS
• Foi recomendado aos encarregados para não mudarem o modelo das cartas de pedido
de exame para músicos e dos pedidos de testes e exame de oficialização de organistas.
• Diversos irmãos músicos adquiriram o hinário compilado para as organistas. Todos
que adquiriram esse hinário deverão tocar os hinos normalmente, já que as alterações
em cor cinza devem ser executadas somente pelas organistas.
• Às 16 horas, iniciou-se o ensaio com os instrumentos, sendo corrigidas diversas
dúvidas sobre execução correta de colcheias, semicolcheias, rallentando, pocco
rallentando, etc.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião as 17 horas e 15
minutos, com uma oração de agradecimento a Deus.
263
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1999

24ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS E


EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL
06 DE JUNHO DE 1999.

ASSUNTOS EM PAUTA:

1- MÚSICOS DA CONGREGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS:


Os irmãos que foram chamados a esta graça, e já pertenciam a qualquer
corporação musical, e os que já estão nessa condição, poderão permanecer nessa
função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão tocando
nas congregações, não devem ingressar em orquestras ou corporações alheias à
Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os obrigará a tocar
em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias perante ídolos, falta
grave diante de Deus, que lhes acarretará sérias conseqüências. Além disso, após
as cerimônias poderão surgir convites para freqüentar outros ambientes que não
são próprios para o crente. O Histórico e Instruções sobre as Orquestras nas
Congregações voltará a ter esse ensinamento.
Outrossim, há irmãos encarregados que organizam orquestras sinfônicas
com músicos da Congregação e fazem apresentações em vários estados do Brasil.
Delibera-se que esses irmãos deverão optar: ou ficam com a orquestra e param de
tocar na Congregação, ou param definitivamente com a orquestra e continuam
tocando na Congregação.

2- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE:


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve reger.
Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não ser por
motivo de enfermidade ou força maior. (vide Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão
reger até dois encarregados regionais, se houver necessidade).

3- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE:


Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento que
tocam. No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão cada
caso, para que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém chegada.

4- FLOREADOS E PASSAGENS:
Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constam do nosso hinário. Os encarregados devem aconselhar particularmente
músicos que assim procedem para que haja respeito com as coisas sacras que o
Senhor nos tem dado. Os que persistirem nesta falha deverão ser chamados
perante o Ministério Local.

264
5- ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS
CONGREGAÇÕES:
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas Congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi deliberado
com respeito aos ensaios semi regionais. Não se deve fazer ensaios específicos
por categorias de instrumento. Ex.: Ensaios de cordas, palhetas ou metais.

6- ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que
aprendeu nos simples livros, como a teoria musical, o Bona, o método de seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e abençoado
as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim, para continuarmos recebendo
Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem ser tocados ou cantados com
ritmo alterado, passagens ou floreados. Em algumas orquestras têm surgido
novidades, como execução de acordes e passagens que não constam de nosso
hinário. Portanto, os regionais devem orientar os encarregados locais e os músicos
para que evitem alterar a execução dos hinos pois nossas melodias são sacras.

7- TESTES PARA REUNIÃO DE JOVENS E MENORES:


O teste para a Reunião de Jovens e Menores deve ser feito somente para as
irmãs jovens. As irmãs que já são casadas devem fazer o teste para culto oficial.

8- ORGANISTAS FREQUENTAREM ENSAIOS E CULTOS:


A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as
irmãs fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos
cultos. Na impossibilidade de estar presente no culto quando for seu dia de tocar,
a organista deve providenciar quem a substitua. Encarregados regionais e
examinadoras devem verificar as ausências de músicos e organistas nos cultos e
ensaios, procurando saber as causas e auxiliando-os em suas dificuldades, para
que voltem a comparecer. Não se deve repreender, mas sim, aconselhar.

9- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS:


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de
ensaio. Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o
encarregado deve reger até que se restabeleça o andamento. Foi recomendada
cautela aos regionais para que recusem convites para reger o hino do silêncio e o
último hino da orquestra, baseando-se no ensinamento apresentado.

10- AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:


Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a fazerem
a afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e complicados,
tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento deve ser exercitada
quando o irmão músico está na escolinha de música.

265
11- PRECAUÇÕES AO REALIZAR EXAMES:
Deve-se procurar não exigir demais dos irmãos idosos e dos que apresentam
dificuldades para tocar, levando-se em conta o desejo que possuem de louvar a
Deus com seu instrumento. Os regionais sempre devem pedir a guia do Espirito
Santo. Foram relatados vários casos de localidades onde há apenas um músico
para ajudar a irmandade a cantar, sem que o mesmo tenha estudado o programa
mínimo. Nos casos onde não há condições de aprovação o regional ou a
examinadora devem, juntamente com o ancião, aconselhar o candidato ou
candidata a apresentar-se em outra oportunidade, quando estiver melhor
preparado.

12- AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:


Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a fazerem
a afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e complicados,
tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento deve ser exercitada
quando o irmão músico está na escolinha de música.

13- VIOLINOS – ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA DO CAVALETE:


Ultimamente têm-se observado que alguns irmãos que tocam violino fazem
uma alteração no cavalete, que além de prejudicar a estrutura do instrumento,
descaracteriza totalmente o timbre do mesmo. Estes irmãos devem ser instruídos
a trocar o cavalete e mantê-lo da forma original.

14- MÚSICOS E ORGANISTAS - DISCIPLINA:


Consta no Históricos das Orquestras da Congregação Cristã no Brasil, que
o músico deve possuir três qualidades básicas: humildade, submissão e
sinceridade. Porém muitos músicos e organistas não têm demonstrado estas
qualidades, não obedecendo ao Ministério e não freqüentando os ensaios e cultos
em suas comuns Congregações. Estes devem ser aconselhados a não agirem mais
desta forma.

15- ENSAIOS LOCAIS:


Os ensaios locais devem ser realizados de acordo com a conveniência em
cada Congregação, podendo ser: semanalmente, duas vezes por mês ou uma vez
por mês, pelo menos.

16- EQUILÍBRIO SONORO NAS ORQUESTRAS:


Tendo em vista a lei do silêncio, é conveniente que o encarregado oriente
os candidatos para optarem por instrumentos de timbre mais suave.
Exemplo: violinos, flautas, oboés para executarem o soprano; trompas e
fluguelhorn para executarem o contralto; violas e clarones em Mib para
executarem o tenor e violoncelos, fagotes e clarones em Sib para executarem o
baixo.

266
ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE
ORQUESTRA DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES REALIZADA NA
CASA DE ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM 22 DE AGOSTO
1999.
Iniciou-se esta reunião às 14 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se se um hino, e trataram-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor Sua Palavra em 11 Crônicas capítulo 20: “Deus concede a
Josafá vitória sobre seus inimigos”
LEITURA DA ATA:
Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior realizada em 16 de agosto de 1998.

ASSUNTOS APRESENTADOS:

1- MÚSICOS DA CONGREGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS:


Os irmãos que foram chamados a esta graça, e já pertenciam a qualquer
corporação musical, e, os que já estão nessa condição, poderão permanecer nessa
função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão tocando
nas congregações, não devem ingressar em orquestras ou corporações alheias à
Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os obrigará a tocar
em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias perante ídolos, falta
grave diante de Deus, que lhes acarretará sérias conseqüências. Além disso, após
as cerimônias poderão surgir convites para freqüentar outros ambientes que não
são próprios para o crente. O Histórico e Instruções sobre as Orquestras nas
Congregações voltará a ter esse ensinamento.
Outrossim, há irmãos encarregados que organizam orquestras sinfônicas
com músicos da Congregação e fazem apresentações em vários estados do Brasil.
Delibera-se que esses irmãos deverão optar: ou ficam com a orquestra e param de
tocar na Congregação, ou param definitivamente com a orquestra e continuam
tocando na Congregação.
Este ensinamento foi incluído nesta ata principalmente para os
encarregados que foram colocados recentemente tomarem conhecimento.

2- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE:


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve reger.
Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não ser por
motivo de enfermidade ou força maior. Nos ensaios locais poderão reger dois ou
no máximo três encarregados. (alterado pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão
reger até dois encarregados regionais, se houver necessidade).
Houve esse ensinamento para que o encarregado que marcou o atendimento
não fique preocupado em convidar outro regional presente. Nos ensaios locais, o
encarregado que for convidado não deve desfazer qualquer ensinamento dado
pelo anterior
267
3- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE:
Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento que
tocam. No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão cada
caso, para que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém chegada.

4- ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS


CONGREGAÇÕES:
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas Congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi deliberado
com respeito aos ensaios semi regionais. Não se deve fazer ensaios específicos
por categorias de instrumento. Ex.: Ensaios de cordas, ensaios de palhetas, etc.
Foi recomendado aos irmãos encarregados locais e regionais que tomem
bastante cuidado em observar essa deliberação. Havendo algum convite, mesmo
por parte dos irmãos anciães, o encarregado apresentará essa deliberação.

5- ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que
aprendeu nos simples livros, como a teoria musical, o Bona, o método de seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e abençoado
as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim, para continuarmos recebendo
Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem ser tocados ou cantados com
ritmo alterado, passagens ou floreados. Em algumas orquestras têm surgido
novidades, como execução de acordes e passagens que não constam de nosso
hinário. Portanto, os regionais devem orientar os encarregados locais e os músicos
para que evitem alterar a execução dos hinos pois nossas melodias são sacras. Os
músicos que persistirem nesta falha deverão ser chamados perante o Ministério
Local.
Sempre é dado esse ensinamento, porém em algumas orquestras, esse caso
tem surgido, parecendo que o músico que assim procede tem mais conhecimento,
quando, pelo contrário, ele está cometendo um erro que poderá contaminar outros
músicos daquela orquestra.

6- TESTES PARA REUNIÃO DE JOVENS E MENORES:


O teste para a Reunião de Jovens e Menores deve ser feito somente para as
irmãs jovens. As irmãs que já são casadas devem fazer o teste para culto oficial.
As irmãs jovens que forem aprovadas no teste para reunião de Jovens e
Menores passam a tocar também na meia hora do culto oficial, deste que já tenham
sido batizadas. Dessa forma, as irmãs casadas deverão fazer o teste para culto
oficial, sendo necessário também, que sejam batizadas.

7- ORGANISTAS FREQUENTAREM ENSAIOS E CULTOS:


A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as
irmãs fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos
cultos. Na impossibilidade de estar presente no culto quando for seu dia de tocar,
268
a organista deve providenciar quem a substitua. Encarregados regionais e
examinadoras devem verificar as ausências de músicos e organistas nos cultos e
ensaios, procurando saber as causas e auxiliando-os em suas dificuldades, para
que voltem a comparecer. Não se deve repreender, mas sim, aconselhar.

8- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS:


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de
ensaio. Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o
encarregado deve reger até que se restabeleça o andamento. Foi recomendada
cautela aos regionais para que recusem convites para reger o hino do silêncio e o
último hino da orquestra, baseando-se no ensinamento apresentado.
A maioria dos anciães tem conhecimento desse ensinamento. Ocorre
porém, que quando um regional visita uma congregação os músicos fazem o
convite para reger e o ancião acaba concordando.

9- AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:


Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a fazerem
a afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e complicados,
tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento deve ser exercitada
quando o irmão músico está na escolinha de música.
A afinação dos instrumentos é necessária principalmente quando se toca em
um conjunto de músicos. Nos cultos e nos ensaios regionais, ela deve ser rápida.
Nos ensaios parciais o encarregado deve exercitar a afinação, auxiliando os que
têm dificuldade.

10- VIOLINOS – ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA DO CAVALETE:


Ultimamente têm-se observado que alguns irmãos que tocam violino fazem
uma alteração no cavalete, que além de prejudicar a estrutura do instrumento,
descaracteriza totalmente o timbre do mesmo. Estes irmãos devem ser instruídos
a trocar o cavalete e mantê-lo da forma original.
Essa novidade não traz melhoria para o instrumento, pelo contrário, altera
totalmente o timbre do mesmo, causando diferença entre os demais violinos.

11- MÚSICOS E ORGANISTAS - DISCIPLINA:


Consta no Históricos das Orquestras da Congregação Cristã no Brasil, que
o músico deve possuir três qualidades básicas: humildade, submissão e
sinceridade. Porém muitos músicos e organistas não têm demonstrado estas
qualidades, não obedecendo ao Ministério e não freqüentando os ensaios e cultos
em suas comuns Congregações. Estes devem ser aconselhados a não agirem mais
desta forma.
Alguns músicos comportam-se muito bem no início dos estudos. Quando
passam a tocar, acham que já sabem o suficiente, esquecendo-se dos irmãos que
lhes ensinaram as primeiras notas.

269
12- ENSAIOS LOCAIS:
Os ensaios locais devem ser realizados de acordo com a conveniência em
cada Congregação, podendo ser: semanalmente, duas vezes por mês ou uma vez
por mês, pelo menos.
Dessa forma, passam a tocar querendo sobressair-se dos demais. Os
encarregados regionais e locais deverão orar a Deus para terem uma maneira de
aconselhar esses músicos.

13- EQÜILÍBRIO SONORO NAS ORQUESTRAS:


Tendo em vista a lei do silêncio, é conveniente que o encarregado oriente
os candidatos para optarem por instrumentos de timbre mais suave, como por
exemplo: violinos, flautas, oboés para executarem o soprano; trompas e
fluguelhorn para executarem o contralto; violas e clarones em Mib para
executarem o tenor e violoncelos, fagotes e clarones em Sib para executarem o
baixo.
Foi recomendado aos regionais e locais observarem o volume das
orquestras, aconselhando os músicos a executarem o seu instrumento com menos
intensidade.

14- AVALIAÇÃO COM CANDIDATAS:


Antes de assinar a carta de pedido de teste e exame o encarregado local
deve realizar uma avaliação com a organista, na qual deverá solicitar o Bona,
Métodos e o Hinário de acordo com o programa mínimo.
Foram feitas várias considerações a respeito, concluindo-se que o
encarregado deverá solicitar mais os hinos, ficando as outras partes para as irmãs
examinadoras na ocasião do exame.

DIVERSOS:

• Ultimamente têm surgido nas firmas de instrumentos uma variação muito


grande: tamanhos reduzidos e niquelização colorida. É conveniente que os
encarregados orientem os músicos para comprar os instrumentos
convencionais que usamos desde o princípio das orquestras.
• Foi elaborado um calendário onde constam as datas e as congregações em
que serão realizados os exames de oficialização de músicos. Dessa forma,
as cartas pedindo exame devem ser assinadas com antecedência e entregues
ao regional que atende aquela localidade.
• Às 15 horas e 45 minutos iniciou-se o ensaio com os instrumentos, sendo
executados alguns hinos.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17 horas, com
uma oração de agradecimento a Deus.

270
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2000

REUNIÃO DE ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRA DA GRANDE


SÃO PAULO E ARREDORES
20 DE AGOSTO DE 2000.

TÓPICOS APRESENTADOS

1- ENSAIOS REGIONAIS - REGÊNCIA


Reconsiderando o tópico da Assembléia Geral de 1998, delibera-se que, nos
ensaios regionais, poderão reger até no máximo três encarregados regionais.

2- ENSAIOS SOBRE ANDAMENTOS DOS HINOS


Os encarregados de orquestra devem procurar anotar os hinos que durante
os cultos sofreram desencontro no andamento, para que nos ensaios locais as
falhas possam ser corrigidas.

3- REGÊNCIA SIMPLES – NÃO REPETIR HINO JÁ ENSAIADO


Os encarregados devem procurar reger de maneira simples, para que todos
entendam, sem necessidade de muitos movimentos exagerados. Também não se
deve repetir um hino que foi já ensaiado no mesmo ensaio, nem contradizer o que
já foi falado por outro encarregado.

4- REGÊNCIA NO PÚLPITO NOS ENSAIOS PARCIAIS


Pode haver regência do púlpito nos ensaios parciais, desde que o
encarregado não faça gestos exagerados. Os ensaios realizados antes do culto
devem terminar 45 minutos antes do início do culto. Havendo visita de um
encarregado regional, o mesmo deve ser convidado para reger.

5- RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA
A responsabilidade da regência dos ensaios parciais é dos encarregados
locais, não sendo conveniente deixar para os instrutores. Nas localidades onde há
encarregado regional, este deverá iniciar o ensaio, convidando o encarregado local
para reger. Em caso de necessidade, poderá ser convidado um dos instrutores para
reger.

6- ENSAIAR DIVERSOS HINOS NO ENSAIO


O encarregado deve aproveitar bem o tempo do ensaio, não se detendo em
um só hino, mesmo que haja dificuldade.

7- NÃO CHAMAR MÚSICOS PARA TOCAR OU CANTAR NO


PÚLPITO
Os encarregados não devem pedir para músicos ou organistas subirem no
púlpito para tocar ou cantar.

271
8- SOUSAFONE OU BAIXO TUBA
O sousafone e o baixo tuba foram eliminados de nossas orquestras por
deliberação do ministério de anciães. Não deverá ser aprovada qualquer
apresentação desses instrumentos, mesmo que com alterações ou adaptações em
seu formato.

9- CANDIDATOS A MÚSICO
Os encarregados devem orientar os instrutores para que consultem o
ministério local antes de os candidatos ingressarem na escolinha.

10- CANDIDATOS QUE ESTUDAM EM OUTRAS CONGREGAÇÕES


Quando houver falta de instrutores de determinada categoria de instrumento
em alguma congregação, o encarregado de orquestra deve procurar encaminhar o
candidato para outra escolinha, devendo o mesmo retornar à sua comum
congregação após completar o estudo.

11- MÚSICOS EM VISITA A OUTRAS CONGREGAÇÕES


Os músicos e encarregados que visitam outras congregações não devem
impor a velocidade e ritmo das congregações de onde procedem, mas sim
acompanhar o andamento da congregação que visitam. Os encarregados devem
transmitir este ensinamento para as orquestras.

12- LIMITE DE ORGANISTAS


É conveniente que a irmandade seja comunicada quanto à falta de vagas
para organistas, evitando assim que as irmãs estudem sem saber se poderão tocar
naquela congregação.

13- CANDIDATOS
Os encarregados de orquestra devem encaminhar para exame somente os
candidatos a músicos e organistas que estiverem realmente preparados.

14- AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS


A responsabilidade da avaliação dos candidatos a músicos e organistas é do
encarregado de orquestra.

15- GUARDAR INSTRUMENTOS ANTES DO FINAL DO ENSAIO


Os irmãos Músicos devem guardar os instrumentos após o ancião encerrar
o serviço do ensaio regional.

16- RODÍZIO DE ORGANISTAS


As organistas devem fazer parte do rodízio de apenas uma congregação.
Havendo necessidade e estando de acordo com o ministério da região, uma irmã
poderá ser incluída no rodízio de outra congregação, desde que não falte aos cultos
e ensaios de sua comum. Essa irmã tocará na outra congregação apenas enquanto
houver necessidade, ou seja, provisoriamente.
272
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2001

REUNIÃO DOS ENCARREGADOS E EXAMINADORAS, NA


CONGREGAÇÃO DO BRÁS – SÃO PAULO, EM 19/AGOSTO/2001.

1. ORQUESTRAS - ORGANISTAS
A meia hora que se toca nas igrejas só deve ser executada pelas organistas. A
orquestra não deve tocar antes do hino do silêncio.
A meia hora é para que a irmandade esteja em silêncio e não conversando.
No hino após o encerramento do culto, a orquestra deverá tocar apenas uma
estrofe e o coro.

2. MÚSICOS – CARTA DE APRESENTAÇÃO


Quando mudar de localidade, se for um irmão músico deverá constar na carta
de apresentação se é músico ou organista oficializado ou não, e qual o instrumento
que toca na Congregação.

3. ENSAIOS DE CORDAS - CESSAR


Pelo passado se faziam ensaios de cordas por causa das arcadas dos violinos.
Agora, porém, os hinários de música já estão com os sinais gráficos necessários e
não há mais erros nas arcadas. Dessa forma não se justifica mais que continue
havendo esse tipo de ensaio diferenciado nas congregações.

4. INGRESSO NAS NOSSAS ORQUESTRAS


O Ministério da Congregação, tomando conhecimento de que diversos irmãos
músicos, principalmente jovens, que tocavam em nossas orquestras e ingressaram
em outras corporações musicais enfraqueceram na fé e se corromperam, não se
contentando em somente servir a Deus em nossas orquestras, para cujo ingresso é
suficiente relativa preparação musical, delibera que os irmãos e irmãs que
quiserem ser profissionais em outras orquestras deverão escolher entre tocar em
nossas orquestras ou tocar nas outras.
Aos que já estão nessa profissão e são músicos, não impedimos que
continuem, porém, aconselhamos a que orem a Deus para que lhes prepare um
outro meio de vida.

5. GRAVAÇÕES DE HINOS
Alertamos a irmandade que a Congregação não autoriza, não se envolve com
gravações de seus Hinos e nem com sua comercialização, e aconselhamos que não
se faça.

6. REUNIÕES ANUAIS PARA ENCARREGADOS REGIONAIS E


LOCAIS
Fica deliberado que pode haver reuniões para encarregados regionais e locais
de orquestra nos estados de todo o Brasil. Onde o ministério constatar a

273
necessidade, orará, e se Deus confirmar, realizarão essas reuniões. Serão reuniões
conforme a necessidade e não fixas. Isto é, sem data pré-estabelecida.
Delibera-se também que nessas reuniões não devem ser compilados tópicos.
O ancião que presidir considerará casos de grande relevância, se surgirem, serão
tratados na Assembléia Anual de Ensinamentos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

• Deus revelou aos irmãos anciães a não se acrescentarem nem se omitirem notas
dos nossos hinos, nem a fazerem acordes, arpejos, floreados ou qualquer
inovação que possa tirar-lhes o sentido sacro, tanto nas congregações assim
como em qualquer outro recinto, pois as coisas de Deus são santas e por isso
devem ser honradas.
• Todos os 450 hinos e os coros do nosso Hinário podem ser ensaiados
livremente, inclusive os hinos de funeral.
• Seja ao tocar ou a reger, os músicos, organistas e encarregados devem adotar
uma postura adequada nos santos serviços, sem exageros.
• Segue relação de famílias de instrumentos com as vozes que os mesmos devem
executar e posicionamento nas orquestras da Congregação.

CORDAS MADEIRAS

VIOLINO: Soprano, uma 8ª acima FLAUTA: Soprano, uma 8ª


acima
VIOLA: Tenor, não toca 8ª acima OBOÉ: Soprano
VIOLONCELO: Baixo, não deve tocar 8ª CLARINETA: Soprano
abaixo, nem pizzicato CORNE INGLÊS: Tenor
CLARONE Mib: Tenor
CLARONE Sib: Baixo
FAGOTE: Baixo

SAXOFONES METAIS

SOPRANO: Soprano TROMPETE: Soprano


ALTO: Contralto FLUGELHORN: Soprano
TERNO: Tenor TROMPA: Contralto
BARÍTONO: Baixo, não deve tocar 8ª abaixo TROMBONITO. TROBONE.
SAX BAIXO: Baixo, deve tocar 8ª abaixo HORN: Tenor
BOMBARDINO: Baixo
BOMBARDÃO. TUBA
SINFÔNICA: Baixo, deve
tocar 8ª abaixo.
Obs: Tuba Sinfônica não é o Baixo Tuba ou Sousafone, já excluídos de nossas
orquestras.

274
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2002

TÓPICOS PARA A REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DA


GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES A SER REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM 18 DE AGOSTO DE 2002.

ASSUNTOS

1. ÓRGÃO ELETRÔNICO NA CONGREGAÇÃO


Nas congregações só pode haver um órgão eletrônico, conforme tem sido,
desde o princípio.

2. IRMÃOS MÚSICOS AINDA NÃO OFICIALIZADOS


Os irmãos músicos que já têm condições de tocar em nossas orquestras e ainda
não foram oficializados, poderão tocar somente em sua comum congregação.

3. QUANTIDADE DE IRMÃS ORGANISTAS EM CADA


CONGREGAÇÃO
Deve haver um limite de três organistas para cada culto da semana, em cada
casa de oração.
Por exemplo: em uma congregação onde haja três cultos semanais, poderá
haver nove organistas; quatro cultos semanais, doze organistas. Outrossim,
quando jovens organistas estiverem vaga nos cultos oficiais deverão aguardar,
sem tocar, até que surja uma vaga.

4. ORQUESTRAS - ORGANISTAS
A meia hora que se toca nas igrejas só deve ser executada pelas organistas. A
orquestra não deve tocar antes do hino do silêncio.
A meia hora é para que a irmandade esteja em silêncio e não conversando.

5. HINOS DOS MÚSICOS APÓS ENCERRAMENTO DO CULTO


Deve-se tocar somente uma estrofe e o coro do Hino dos músicos, após o
encerramento do culto, sem exceção.

6. MÚSICOS – CARTA DE APRESENTAÇÃO


Quando mudar de localidade, se for um irmão músico deverá constar na carta
de apresentação se é músico oficializado ou não e qual o instrumento que toca
na Congregação.

7. GRAVAÇÕES DE HINOS
A Congregação Cristã no Brasil não autoriza, não se envolve com gravações
de seus Hinos e nem com sua comercialização, e aconselha que não se faça.

275
8. INGRESSO NAS NOSSAS ORQUESTRAS
O Ministério da Congregação, tomando conhecimento de que diversos irmãos
músicos, principalmente jovens, que tocavam em nossas orquestras e
ingressaram em outras corporações musicais enfraqueceram na fé e se
corromperam, não se contentando em somente servir a Deus em nossas
orquestras, para cujo ingresso é suficiente relativa preparação musical,
delibera que os irmãos e irmãs que quiserem ser profissionais em outras
orquestras deverão escolher entre tocar em nossas orquestras ou tocar nas
outras.
Aos que já estão nessa profissão e são músicos, não impedimos que continuem,
porém, aconselhamos a que orem a Deus para que lhes prepare um outro meio
de vida.

9. CASAMENTOS - HINOS
Não se deve tocar nossos Hinos em festas de casamento.

10.FUNERAIS - HINOS
Em serviços divinos de funerais não deverá haver orquestra.

11.INSTRUMENTO “POCKET” APROVADO PARA SER INCLUSO EM


NOSSAS ORQUESTRAS
Trata-se de um instrumento que em nada difere do trompete comum (pistão),
a não ser no tamanho menor. O som é idêntico e o ministério, havendo
considerado, deliberou aprová-lo para uso geral em todas as nossas orquestras.

12.OFICIALIZAÇÃO DE IRMÃOS MÚSICOS


Tornamos a lembrar o procedimento constante no Histórico e Instruções sobre
as Orquestras nas Congregações. Nos exames deverá sempre estar presente um
ancião, afim de, após a aprovação, apresentar os conselhos necessários,
mostrando aos músicos e organistas a responsabilidade que assumem perante
Deus. Nessa mesma ocasião o ancião os apresentará a Deus em oração, ficando
eles oficializados. Restará apenas serem apresentados à irmandade pelo
ancião, nas suas congregações.

13.ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO COM FUNDO MUSICAL


Em algumas localidades, na oração de agradecimento o servo que está
presidindo pede à organistas que toque um hino bem suave, como um fundo
musical, cuidando render mais comunhão. Aqueles que assim procedem
devem cessar imediatamente, pois isto foge às Santas tradições da Obra de
Deus.

276
14.APRESENTAÇÃO DE MÚSICOS E ORGANISTAS QUE FORAM
OFICIALIZADOS
Músicos ou organistas que foram oficializados não deverão ser apresentados
no púlpito. Serão chamados à frente da irmandade para apresentação, mas não
no púlpito.

15.HINÁRIO JÁ TRANSPOSTOS PARA TONALIDADE EM SI BEMOL


E MI BEMOL
Foi deliberado em Reunião Ministerial a confecção de hinários já transpostos
para os instrumentos em Si bemol e Mi bemol.

277
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2003

REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRAS


DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES
24 DE AGOSTO DE 2003

1- VIAGENS POR CONTRA PRÓPRIA – (Assembléia de 2003)


Sabemos que os servos de Deus têm dons diferenciados uns dos outros,
porém a irmandade não deve tomar a iniciativa de convidar anciães para atender
cultos ou reuniões da mocidade em suas congregações. Os convites, quando
aprovados em reunião, devem partir sempre do ministério.
O mesmo se aplica, também, a encarregados regionais de orquestras. Já há
ensinamento (Assembléia de 1995), segundo o qual os encarregados regionais
foram colocados por Deus para atender cada qual a sua região. Atendimentos a
outras regiões devem passar por reunião ministerial.

2- VÉUS – NOVIDADES – (Assembléia de 2003)


Em muitas localidades estão surgindo véus especiais para organistas. Deve-
se parar imediatamente com essas novidades e permanecer na simplicidade que
sempre tivemos, desde o princípio da Obra de Deus.

3- MÚSICOS NÃO BATIZADOS


Os músicos não batizados podem tocar nas Reuniões de Jovens e Menores
de sua comum congregação e nos ensaios locais e regionais.

4- CANDIDATAS NOS ENSAIOS


Só devem tocar nos ensaios as irmãs organistas que já foram aprovadas em
pelo menos um dos testes.

5- REUNIÕES DE EVANGELIZAÇÃO – REUNIÕES FAMILIARES


Nas reuniões familiares realizadas para enfermos, os irmãos não devem
levar instrumentos. Quando a reunião tem como propósito a evangelização, fica a
cargo do ministério local deliberar se haverá instrumento e qual a quantidade
adequada.

6- APRESENTAÇÃO DE CANDIDATAS
Deve haver entrosamento entre o encarregado de orquestra e as irmãs que
ensinam, para que só sejam encaminhadas para o pré-teste as candidatas que
tiverem autorização da professora.

7- SOUSAFONE
Conforme circular de 07 de novembro de 1979, não será mais permitido o
uso do sousafone nas nossas orquestras.

278
8- TESTE COM CANDIDATOS
Antes de o candidato iniciar a tocar nas Reuniões de Jovens e Menores e
cultos oficiais, o encarregado de orquestra deve fazer um teste de acordo com o
programa mínimo. Esse teste não é de responsabilidade dos instrutores. Se
aprovado, o encarregado deve levar ao conhecimento do ministério para que o
mesmo delibere se o músico pode ingressar na orquestra.

9- CANDIDATOS QUE VEM DE OUTRAS ESCOLINHAS


Os encarregados de orquestra devem observar os alunos novos da
escolinha, para que sejam apresentados ao ministério local antes de iniciarem o
estudo musical, pois havendo algum impedimento por parte de testemunho, o
ministério terá condições de aconselha-los e deliberar se o candidato deve ou não
estudar.

10- DURAÇÃO DOS ENSAIOS


A duração dos ensaios deve ser de uma hora e meia para os ensaios locais
e de duas horas para os ensaios regionais.

11- MÚSICO DEVE TOCAR SOMENTE O INSTRUMENTO NO QUAL


FOI OFICIALIZADO
O músico deve tocar apenas o instrumento no qual foi oficializado. No caso
de estar em visita a outras localidades e não tiver levado seu instrumento, não
deverá tocar instrumento de outra categoria, mesmo que seja convidado.

12- ENTROSAMENTO ENTRE ENCARREGADOS LOCAIS E


REGIONAIS
Aconselhamos a todos os encarregados locais, sempre que tiverem algum
assunto relacionado à orquestra ou à parte musical, não se tratando de doutrina,
procurarem o encarregado regional que atende à sua congregação.

13- QUANTIDADE DE CANDIDATOS E CANDITADAS


Quando da marcação do atendimento dos testes e exames de organistas e
músicos nas reuniões bimestrais da Grande São Paulo e demais Regiões, deve ser
informado o número de irmãos e irmãs que serão examinados. Portanto, as cartas
devem ser encaminhadas com antecedência.

14- EVITAR GUARDAR INSTRUMENTOS NA CONGREGAÇÃO


Os encarregados devem orientar os músicos a não deixarem os
instrumentos guardados nas dependências das casas de oração. Tem havido casos
de roubos e a Congregação não tem a responsabilidade de reparar os danos. Deus
nos ensina a usar de prudência.

15- TROCA DE INSTRUMENTO


Mudanças de categoria de instrumentos só podem ser aprovadas após a
consideração do ministério de anciães, conforme o ensinamento de Reunião Geral
279
Anual de Ensinamentos de 1997. Assim, havendo essa necessidade o encarregado
local deve apresentar o caso ao regional e este levará para apreciação do
ministério. Havendo deliberação favorável, o músico deve preparar-se para um
exame com o encarregado regional. Não há necessidade de nova oficialização.

16- ENSAIOS ATENDIDOS DO PÚLPITO


Os encarregados que presidem o ensaio no púlpito não devem se
movimentar muito, limitando-se a ficar, no máximo ao lado da tribuna.

17- BATISMO – SANTA CEIA


Todas as irmãs que já fizeram o teste para cultos oficiais podem tocar nos
serviços de Batismo e de Santa Ceia de sua comum congregação.

280
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2004

REUNIÃO GERAL PARA ENCARREGADOS DE ORQUESTRA


REGIONAIS, LOCAIS E EXAMINADORAS EM SÃO PAULO - 22 DE
AGOSTO DE 2004.

ASSUNTOS:

1- DISTORÇÃO DO CARÁTER SACRO DOS HINOS NOS ENSAIOS


Muitos encarregados brincam com o andamento e a melodia dos hinos nos
ensaios, distorcendo completamente o caráter sacro que os mesmos devem ter.
Isso não deve acontecer mais. Os hinos têm que ser sacros até mesmo nos ensaios.

2- ENCARREGADOS NÃO PODEM TIRAR A LIBERDADE DE


IRMÃOS MÚSICOS OU ORGANISTAS
Em determinada localidade um encarregado regional viu, após o culto, dois
irmãos músicos em um restaurante tomando um copo de cerveja. Esse
encarregado disse àqueles irmãos que eles não poderiam mais tocar na
congregação. Isso não está certo. O encarregado não tem competência para tirar a
liberdade de ninguém; esse é um assunto compete exclusivamente ao ministério,
após considerar cada caso.

3- TROCA DE INSTRUMENTOS
Já ocorreu um caso de um músico que queria trocar de instrumento e o
encarregado regional lhe disse que naquela congregação não seria possível, pois
já havia instrumentos suficientes daquela categoria, sendo indicada uma
localidade onde havia necessidade daquele instrumento. Depois de oficializado
no novo instrumento, o músico retornou à sua congregação original. Deve-se ter
muito cuidado nessa parte, para que não aconteçam casos semelhantes.

4- CARTÃO-CONVITE
Em muitas localidades estão sendo confeccionados cartões-convite com as
datas dos ensaios locais e dos dias de culto. Esses convites são dirigidos a outros
encarregados para virem fazer o ensaio naquela congregação. Com esse
procedimento, o encarregado local fica sem oportunidade de tratar dos problemas
referentes à parte musical na sua própria congregação, corrigindo defeitos e
dificuldades encontrados na execução dos hinos nos cultos. Aos poucos estamos
caminhando para uma idolatria, onde se destaca um irmão em especial e não a
Obra de Deus. Não se deve proibir que uma ou outra vez se convide um
encarregado de outra localidade para fazer o ensaio em determinada congregação;
porém deve-se acabar com esse sistema de cartões-convite para todos os ensaios.

281
5- ORGANISTAS
Em algumas localidades já há grande número de irmãs organistas. Porém
chega o dia em que todas se casam e a reunião de jovens e menores fica sem
organistas solteiras. Após várias considerações, deliberou-se que, nesses casos,
pode-se admitir que uma irmã jovem comece a tocar nas reuniões de jovens e
menores, sendo avisada de que quando contrair matrimônio deverá aguardar vaga
para tocar nos cultos oficiais. Caso surja uma vaga em outra congregação ela
poderá fazer o teste para tocar nessa outra localidade. A candidata só deve fazer
o teste quando houver vaga comprovada. Este ensinamento deverá
oportunamente, ser colocado no Regulamento das Orquestras.

6- INTRODUÇÃO DOS HINOS - ANDAMENTO


Quando a organista toca a introdução dos hinos que são chamados nos
cultos, a irmandade, automaticamente irá cantar naquele andamento, quer seja
mais lento quer seja mais rápido. Portanto, é grade a responsabilidade da irmã
organista no que diz respeito ao andamento que, de certa forma, fica pré-
estabelecido pela introdução. Já existe uma relação de todos os hinos com a
marcação das respectivas velocidades.

7- BOMBARDÕES E INSTRUMENTOS DE SOPRO NAS


ORQUESTRAS (Assembléia 2004)
Tem-se notado ultimamente um número excessivo de instrumentos de sopro,
principalmente bombardões, em muitas de nossas orquestras. Onde já existe
quantidade suficiente, o ministério local deve vigiar para que não ingressem mais
essas categorias de instrumentos. Ainda nessas localidades deve-se, também, exortar
os irmãos que tocam bombardões, bem como demais instrumentos fortes de sopro,
que reduzam à metade o volume de som de cada um, quando tocarem nos santos
cultos. Outrossim, quando um irmão demonstrar interesse em aprender a música para
tocar na igreja é conveniente que consulte, primeiramente o irmão encarregado para
saber qual a categoria de instrumento que a orquestra mais necessita.

8- QUANTIDADE DE ORGANISTAS (Assembléia 2004)


O número de irmãs estipulado, há muitos anos, para compor os rodízios, é
de três organistas por dia de culto. Porém, em localidades onde houver
necessidade esse número poderá ser acrescido, conforme deliberação dos anciães,
submetendo o assunto previamente à consideração da reunião regional.

9- SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO
No caso de a organista não puder estar presente no seu dia de tocar, deve
providenciar outra irmã para a substituir

10- VIOLAS
As violas devem executar a voz do tenor no natural, ficando assim o baixo para
os violoncelos, o soprano para os violinos e o contralto para violinos quando houver
número suficiente para o soprano. Não devem ser aceitas violas de cinco cordas.
282
11- CARTAS PARA EXAMES
As cartas de exames devem ficar arquivadas na comum congregação do
músico ou organista.

12- ENSAIOS – ATENDIMENTO - REGÊNCIA


Os encarregados regionais e locais deve se ater mais à parte musical,
deixando a parte espiritual para os anciães. Não se deve cantar em outros idiomas
ou linguagens, ou fazer gesticulações exageradas com intenção de provocar
emoção perante os músicos e irmandade. Deve haver sobriedade na postura dos
encarregados. O atendimento dos ensaios locais é de responsabilidade dos
encarregados locais ou regionais. Os ensaios marcados para o dia da Reunião
Geral Anual dos Encarregados devem ser transferidos com antecedência.

13- HINO DO SILÊNCIO E ENCERRAMENTO


Os encarregados devem anunciar o hino do silêncio e de encerramento de
maneira discreta, somente para os músicos e não para toda a irmandade ouvir.

14- MUDANÇA DE VOZ DE CADA CATEGORIA


Os músicos devem executar a voz correspondente ao seu instrumento.
Mudanças só devem ser feitas a pedido do encarregado.

283
ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA
LOCAIS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES

Foi realizada em 22 de agosto de 2004, na Casa de Oração da Congregação do


Brás a Reunião Anual dos Encarregados de Orquestra Locais da Grande São Paulo
e Arredores, contando com o comparecimento dos irmãos e irmãs que constam da
lista de presenças da mesma data.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas, Em Nome do Senhor Jesus, com uma oração,
após cantar-se o hino 360, estando na presidência o irmão ancião João Santin, e
trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor o conselho da Sua Santa Palavra em São Tiago capítulo 5
versículo 7 em diante: Exortação à paciência. Acerca do juramento, da oração e
da conversão dos pecadores.

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 24 de agosto de 2003, sendo a
mesma aprovada.

Antes da apresentação dos assuntos, o irmão ancião que presidiu a reunião


esclareceu a todos os presentes que a parte musical é muito importante, pois ajuda
a irmandade a cantar; todavia está se observando que há um exagero nas
orquestras, principalmente nos andamentos, que ultrapassam os limites já
determinados. Dessa forma, a orquestra passa a ser elogiada como uma
apresentação, porém o sentido espiritual dos hinos constantes no nosso hinário
perde o seu valor. Foi elaborada urna relação com todos os andamentos dos nossos
hinos, podendo haver alguma pequena variação. Segundo o parecer do irmão
ancião, o andamento deveria ser de acordo com o sentido das palavras dos hinos.
Idêntico cuidado deve haver nas Santas Ceias e Funerais.
Em seguida levantou-se o irmão Gerbes Oliva, confirmando os ensinamentos
apresentados, recomendando também que os encarregados acompanhem o ensino
musical, pois a maioria dos irmãos e irmãs dedicam-se somente ao Bona e já
passam a tocar os hinos. Desde o início dos estudos, o candidato deve ter
conhecimento que será necessário estudar a teoria musical, o Bona, os métodos e
o hinário. Dessa forma, os hinos serão executados com mais perfeição, rendendo
comunhão e espiritualidade, e não apenas tocando as notas, sem qualquer
sentimento. Também foi recomendado aos irmãos encarregados que sejam feitos
exercícios com a orquestra e organistas, para que após a introdução, toda a
orquestra inicie junto. Ocorre ainda em diversas localidades que sempre um
músico inicia antes dos outros, e geralmente é o encarregado de orquestra.

284
APRESENTAÇÃO DOS ASSUNTOS:

1- DISTORÇÃO DO CARÁTER SACRO DOS HINOS NOS ENSAIOS


Muitos encarregados brincam com o andamento e a melodia dos hinos nos
ensaios, distorcendo completamente o caráter sacro que os mesmos devem ter.
Isso não deve acontecer mais. Os hinos têm que ser sacros até mesmo nos ensaios.
Foi recomendada bastante atenção nessa parte, para que a execução dos
hinos seja cada vez melhor, prevalecendo sempre o sentido espiritual do mesmo.
Nada deve ser acrescentado ao que consta nos hinos.

2- ENCARREGADOS NÃO PODEM TIRAR A LIBERDADE DE


IRMÃOS MÚSICOS OU ORGANISTAS
Em determinada localidade um encarregado regional viu, após o culto, dois
irmãos músicos em um restaurante tomando um copo de cerveja. Esse
encarregado disse àqueles irmãos que eles não poderiam mais tocar na
congregação. Isso não está certo. O encarregado não tem competência para tirar a
liberdade de ninguém; esse é um assunto compete exclusivamente ao ministério,
após considerar cada caso.
Já temos ensinamento para que os irmãos encarregados regionais e locais
dediquem-se apenas à parte musical. Dessa forma, qualquer caso que surgir na
orquestra deverá ser levado ao ministério da igreja para ser analisado.

3- TROCA DE INSTRUMENTOS
Já ocorreu um caso de um músico que queria trocar de instrumento e o
encarregado regional lhe disse que naquela congregação não seria possível, pois
já havia instrumentos suficientes daquela categoria, sendo indicada uma
localidade onde havia necessidade daquele instrumento. Depois de oficializado
no novo instrumento, o músico retornou à sua congregação original. Deve-se ter
muito cuidado nessa parte, para que não aconteçam casos semelhantes.
Já há ensinamento sobre este assunto, sendo permitida a troca de
instrumento em casos especiais ou de enfermidade, sempre de acordo com a
deliberação do ministério local. Ocorrendo este caso, o músico deverá prestar um
exame com um irmão regional, apresentando método e hinário, não sendo
necessário ser novamente oficializado.

4- CARTÃO-CONVITE
Em muitas localidades estão sendo confeccionados cartões-convite com as
datas dos ensaios locais e dos dias de culto. Esses convites são dirigidos a outros
encarregados para virem fazer o ensaio naquela congregação. Com esse
procedimento, o encarregado local fica sem oportunidade de tratar dos problemas
referentes à parte musical na sua própria congregação, corrigindo defeitos e
dificuldades encontrados na execução dos hinos nos cultos. Aos poucos estamos
caminhando para uma idolatria, onde se destaca um irmão em especial e não a
Obra de Deus. Não se deve proibir que uma ou outra vez se convide um

285
encarregado de outra localidade para fazer o ensaio em determinada congregação;
porém deve-se acabar com esse sistema de cartões-convite para todos os ensaios.
Este assunto foi considerado e aprovado por todos.

5- ORGANISTAS
Em algumas localidades já há grande número de irmãs organistas. Porém
chega o dia em que todas se casam e a reunião de jovens e menores fica sem
organistas solteiras. Após várias considerações, deliberou-se que, nesses casos,
pode-se admitir que uma irmã jovem comece a tocar nas reuniões de jovens e
menores, sendo avisada de que quando contrair matrimônio deverá aguardar vaga
para tocar nos cultos oficiais. Caso surja uma vaga em outra congregação ela
poderá fazer o teste para tocar nessa outra localidade. A candidata só deve fazer
o teste quando houver vaga comprovada. Este ensinamento deverá
oportunamente, ser colocado no Regulamento das Orquestras.
Foi esclarecido que quando a jovem contrair matrimônio, pode continuar
tocando a meia hora dos cultos oficiais, desde que seja batizada. Para tocar nos
cultos oficiais, deve aguardar vaga no rodízio antes de se submeter ao teste. No
caso de tocar em outra localidade, essa passará a ser a sua comum congregação.

6- INTRODUÇÃO DOS HINOS - ANDAMENTO


Quando a organista toca a introdução dos hinos que são chamados nos
cultos, a irmandade, automaticamente irá cantar naquele andamento, quer seja
mais lento quer seja mais rápido. Portanto, é grade a responsabilidade da irmã
organista no que diz respeito ao andamento que, de certa forma, fica pré-
estabelecido pela introdução. Já existe uma relação de todos os hinos com a
marcação das respectivas velocidades.
Foi recomendado aos irmãos encarregados para que sejam feitos exercícios
nos ensaios parciais, com todas as organistas, para que as introduções sejam
executadas no andamento adequado.

7- BOMBARDÕES E INSTRUMENTOS DE SOPRO NAS


ORQUESTRAS (Assembléia 2004)
Tem-se notado ultimamente um número excessivo de instrumentos de
sopro, principalmente bombardões, em muitas de nossas orquestras. Onde já
existe quantidade suficiente, o ministério local deve vigiar para que não ingressem
mais essas categorias de instrumentos. Ainda nessas localidades deve-se, também,
exortar os irmãos que tocam bombardões, bem como demais instrumentos fortes
de sopro, que reduzam à metade o volume de som de cada um, quando tocarem
nos santos cultos. Outrossim, quando um irmão demonstrar interesse em aprender
a música para tocar na igreja é conveniente que consulte, primeiramente o irmão
encarregado para saber qual a categoria de instrumento que a orquestra mais
necessita.

286
8- QUANTIDADE DE ORGANISTAS (Assembléia 2004)
O número de irmãs estipulado, há muitos anos, para compor os rodízios, é
de três organistas por dia de culto. Porém, em localidades onde houver
necessidade esse número poderá ser acrescido, conforme deliberação dos anciães,
submetendo o assunto previamente à consideração da reunião regional.

9- SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO
No caso de a organista não puder estar presente no seu dia de tocar, deve
providenciar outra irmã para substituí-la.

10- VIOLAS
As violas devem executar a voz do tenor no natural, ficando assim o baixo
para os violoncelos, o soprano para os violinos e o contralto para violinos quando
houver número suficiente para o soprano. Não devem ser aceitas violas de cinco
cordas.

11- CARTAS PARA EXAMES


As cartas de exames devem ficar arquivadas na comum congregação do
músico ou organista.

12- ENSAIOS – ATENDIMENTO - REGÊNCIA


Os encarregados regionais e locais deve se ater mais à parte musical,
deixando a parte espiritual para os anciães. Não se deve cantar em outros idiomas
ou linguagens, ou fazer gesticulações exageradas com intenção de provocar
emoção perante os músicos e irmandade. Deve haver sobriedade na postura dos
encarregados.
O atendimento dos ensaios locais é de responsabilidade dos encarregados
locais ou regionais.
Os ensaios marcados para o dia da Reunião Geral Anual dos Encarregados
devem ser transferidos com antecedência.

13- HINO DO SILÊNCIO E ENCERRAMENTO


Os encarregados devem anunciar o hino do silêncio e de encerramento de
maneira discreta, somente para os músicos e não para toda a irmandade ouvir.
Nesses hinos, assim como no decorrer do culto, os músicos devem executar a voz
correspondente ao seu instrumento. Mudanças só devem ser feitas a pedido do
encarregado.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 16 horas e 30
minutos com uma oração de agradecimento a Deus.

287
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2005

ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA E


EXAMINADORAS DE ORGANISTAS DA GRANDE SÃO PAULO, 28 DE
AGOSTO DE 2005.

Foi realizada esta reunião no salão de reuniões da Casa de Oração do Brás


comparecendo os irmãos anciães, regionais, examinadoras e os encarregados de
orquestra locais constantes nas listas de presença da mesma data.
Iniciou-se esta reunião Em Nome do Senhor Jesus às 14 horas com uma oração,
após cantar-se o hino 308, estando na presidência o irmão ancião Jorge Couri, e
trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor o conselho da Sua Santa Palavra em São João capítulo 12,
versículos 20 ao 36: “Alguns gregos desejam ver a Jesus. Jesus fala da sua
glorificação, ouve-se uma voz do céu. Jesus a luz do mundo.”

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 22 de agosto de 2004 sendo a
mesma aprovada com a seguinte correção: constou no item 02 (dois) que um
irmão regional viu dois irmãos músicos em um restaurante tomando cerveja. Na
realidade foi um irmão encarregado de orquestra local, e não um encarregado
regional.

ASSUNTOS APRESENTADOS:

1 – REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de ensaio.
Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o encarregado
deve reger até que se restabeleça o andamento. Deve haver cautela para que os
encarregados recusem convites para reger o hino de silêncio e o último hino da
orquestra.

2 – REGÊNCIA SIMPLES – NÃO REPETIR HINO HÁ ENSAIADO


A regência nos ensaios deve ser feita de maneira simples, para que todos
entendam a divisão, não havendo necessidade de gestos exagerados. Quando
outro encarregado for reger, deve ter o cuidado de não repetir algum hino que já
tenha sido ensaiado nesse ensaio.

288
3 – ORQUESTRAS ESTRIDENTES
Os músicos devem ser orientados a tocar de forma suave para que a Lei do
Silêncio em vigor não seja infringida. Os ensaios realizados à noite não devem
terminar depois das 21 horas.

4 – AFINAÇÃO SIMPLES E RÁPIDA


A afinação deve ser simples e rápida, evitando-se procedimentos demorados e
complicados, tanto nos ensaios como nos cultos, sempre por categoria de
instrumentos. A afinação do instrumento deve ser ensinada e exercitada na
escolinha de música.

5 – TESTE PARA MÚSICOS


Antes de iniciarem a tocar nas orquestras, os candidatos devem passar por uma
avaliação com o encarregado de orquestra, após consentimento do ministério da
igreja.

6 – AVALIAÇÃO PARA ORGANISTAS


A avaliação feita pelo encarregado de orquestra antes de assinar a carta de pedido
de teste e exame para organistas deve ser simples, visando a execução dos hinos.
A avaliação completa e o resultado final ficam sob responsabilidade das
examinadoras.

7 – MÚSICOS QUE CHEGAM ATRASADOS


Os músicos devem chegar na congregação com tempo suficiente para orarem e
aguardarem a afinação e o início do culto ou ensaio em comunhão. Não devem
ser impedidos de tocar devido a eventuais atrasos. Quando os atrasos são
freqüentes, o encarregado deve aconselhar o músico particularmente.
Foi recomendado a todos os encarregados tomarem muito cuidado nesse assunto.
Não se deve tomar nenhuma atitude para corrigir esses atrasos sem antes estar de
comum acordo com o ministério da igreja.

8 – PROGRAMA DE TESTES E EXAMES DE ORGANISTAS


As irmãs examinadoras não devem exigir das candidatas conteúdo além do
Programa Mínimo de Organistas. Aquelas que estudarem outro programa e depois
decidiram tocar na Congregação devem apresentar conteúdo compatível ao
exigido no Programa.

9 – AUSÊNCIAS DE ORGANISTAS E MÚSICOS


A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as irmãs
fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos cultos. Na
impossibilidade de estar presentes no culto quando for seu dia de tocar, a organista
deve providenciar quem a substitua. Encarregados de orquestra e examinadoras
devem verificar as ausências de músicos e organistas, procurando saber as causas
e auxiliando-os em suas dificuldades, para que voltem a comparecer. Não se deve
repreender, mas sim, aconselhar.
289
10 – DISTORÇÃO DO CARÁTER SACRO DOS HINOS NOS ENSAIOS
Muitos encarregados “brincam” com o andamento e a melodia dos hinos nos
ensaios, distorcendo completamente o caráter sacro que os mesmos devem ter.
Isso não deve acontecer mais. Os hinos têm que ser sacros até mesmo nos ensaios.
Foram dados vários conselhos sobre este assunto, acrescentando-se que nos
ensaios locais ou regionais somente devem ser ensaiados os hinos do nosso
hinário.

11 – FREQUÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS


Foi recomendado aos regionais e locais sempre convidar os músicos e organistas
para freqüentarem os ensaios, não dando preferência para quem for atender o
mesmo.

ASSUNTOS DIVERSOS:

O irmão ancião João Santim fez um explanação dizendo que com o


desenvolvimento da parte musical na Congregação, alguns músicos e organistas
passaram a ter mais conhecimento musical, porém, na parte espiritual, houve um
enfraquecimento, faltando a humildade que tinham. Alguns encarregados
começaram a tomar atitudes sem o conhecimento do ministério da igreja,
ocasionando o descontentamento das famílias dos músicos e organistas. Dessa
forma, houve ensinamento que, havendo qualquer ocorrência com músicos e
organistas o assunto deverá ser comunicado ao ministério da igreja, que, em
reunião, decidirão qual a melhor atitude para solucionar essa parte. O encarregado
regional e o local devem cuidar da música, deixando os ensinamentos espirituais
para o ancião e o cooperador. Houve um caso no qual um encarregado,
observando os trajes da organista, impediu que ela tocasse no culto. Outros
criticaram alguns tópicos apresentados em reuniões, como a regência de três
encarregados nos ensaios regionais e locais, preferindo que somente faça a
regência o encarregado que assumiu o atendimento. Foi também mencionado os
andamentos dos hinos, que são pouco observados. O irmão ancião deu o seu
parecer, no qual a poesia dos hinos poderia ser uma indicação do andamento. Está
também ocorrendo que em diversas congregações os músicos, organistas e a
irmandade cooperam para a compra de um órgão novo. É conveniente que essa
compra seja feita pela administração, para que não sejam efetuadas compras com
preços elevados.
O irmão ancião Amador Rúbio esclareceu que a melhor forma para a
afinação dos instrumentos é fazê-la por categoria também nos cultos, de forma
rápida e sem que o encarregado precise levantar-se para indicar os instrumentos
que devem ser afinados. Esse procedimento deve ser tratado nos ensaios locais. O
irmão ancião que presidia a reunião aprovou essa parte, pois, se todos os
instrumentos tocam a nota da afinação juntos, fica mais difícil ouvir-se o
instrumento desafinado.

290
O irmão ancião Antônio Correa comunicou que a partir de janeiro de 2006
os exames de oficialização de músicos serão realizados em cada congregação,
sempre com a presença de um irmão ancião. Havendo necessidade, o regional
poderá convidar outros regionais. Assim esses exames não precisam ser marcados
nas reuniões bimestrais que se realizam no Brás.
A irmã examinadora Anna Spina Finotti comunicou que foi elaborado um
folheto com sugestões de registrações para órgãos. Foi também recomendada a
observação correta nas respirações constantes no hino 114 para que a irmandade
pronuncie as palavras corretamente.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 16h45min com uma
oração de agradecimento a Deus.

291
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2006

REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRAS DA


GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES - 27 DE AGOSTO DE 2.006.

ASSUNTOS EM PAUTA:

1- HINOS EM FESTAS DE CASAMENTOS


Os hinos de Súplica a Deus são sagrados e não devem ser tocados em festas
de casamentos, aniversários ou em qualquer outra modalidade de evento estranho
aos santos cultos. Alertamos também a irmandade que em muitas festas tem
havido exageros não só no beber, no comer, no vestir mas também no tipo de
músicas que são executadas. O estilo dessas músicas profanas desonra a doutrina
e a oração que foi feita.

2- NÚMERO ELEVADO DE MÚSICOS


Quando houver número elevado de músicos em determinado culto, os que
chegarem por último poderão tocar em pé, ao lado da orquestra dentro da Igreja.

3- ENCARREGADOS REGIONAIS - ATENDIMENTOS


Os encarregados regionais foram colocados por Deus para atender cada
qual a sua região. Há encarregados que saem de sua região e vão até para o
exterior, sem dar qualquer satisfação ao Ministério. Atendimento a outras regiões
devem passar, necessariamente, por reunião ministerial.

4- NÃO SÃO ATRIBUIÇÕES DOS ENCARREGADOS REGIONAIS,


LOCAIS E EXAMINADORAS
Aplicar medidas disciplinares a músicos e organistas, dar mandamentos ou
envolver-se com problemas de testemunho, em conformidade com o nosso
histórico musical.

5- AVALIAÇÃO PARA ORGANISTAS – INTRODUÇÃO DOS HINOS


O encarregado de orquestra deverá ter maior exigência nas pré-avaliações
quando da execução das introduções dos hinos, antes de encaminhar a organista
para os testes.

6- EXECUÇÃO DA MEIA HORA NOS CULTOS


As organistas deverão procurar executar a meia hora com compreensão,
comunhão e suavidade, escolhendo hinos apropriados, procurando sempre
sobressair o soprano. Tocando um pouco mais lento que o normal, não fugindo da
proporcionalidade dos valores e volume de som.

7- HINO DO INÍCIO DO ENSAIO REGIONAL E LOCAL


O hino do início do ensaio deve ser apenas cantado e sem orquestra, e
também sem introdução. Cabe ao irmão que preside o ensaio chamar o hino.
292
8- REUNIÕES PARA MOCIDADE
Segundo o Histórico e Instruções Regulamentares das Orquestras, o
candidato batizado, que for aprovado para tocar nos cultos oficiais, podem
também, tocar nas reuniões para a mocidade de sua região.

293
72ª ASSEMBLÉIA - 2007

RESUMO DE ENSINAMENTOS - SÃO PAULO


03 A 08 DE ABRIL DE 2007

TÓPICO 4 - BAIXO-TUBA E RABECÃO - REPETIÇÃO DE TÓPICO

Repetimos o ensinamento dado nas reuniões gerais dos anos de 1965 e 1970, a
respeito dos instrumentos baixo-tuba, e rabecão, que continuam não podendo
ingressar nas orquestras da Congregação.

294
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2007

REUNIÃO DE ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DE ORQUESTRA


DA GRANDE SÃO PAULO – 26 DE AGOSTO DE 2007.

1- O músico deve tocar somente o instrumento em que foi oficializado, não


trocando de categoria, mesmo estando em visita a outras localidades e
mesmo que o seu instrumento seja de grande porte.

2- Os encarregados locais de orquestra têm o compromisso de freqüentar os


ensaios regionais na sua própria região, inclusive para dar um bom exemplo
aos demais músicos e organistas.

3- Os encarregados regionais devem dar um bom atendimento na sua região e


no seu setor, participando dos cultos e dos ensaios. Não devem viajar para
outras localidades, deixando a sua própria região, a não ser em caso
excepcional, previamente considerado em reunião ministerial regional.

4- O hino inicial, nos ensaios regionais e locais, deve ser chamado pelo ancião
ou encarregado que preside e ser somente cantado, sem auxílio de
instrumentos musicais.

5- Na regência os encarregados devem portar-se de modo discreto, com paletó


abotoado, evitando exageros no movimento das mãos e braços.

6- Os encarregados locais deverão, junto aos regionais, tomar a


responsabilidade da orquestra (músicos e organistas), somente no que diz
respeito à parte musical. Onde não houver encarregado regional, o
encarregado local deverá atender e, em caso de dúvida, esclarecer com o
encarregado regional da própria região.

7- Conforme ensinamento anterior, ficou estabelecido que nos ensaios


regionais e locais podem reger no máximo três irmãos. Há irmãos
encarregados regionais e locais que não acatam essa orientação, chegando
a afrontar o ministério de maneira inconveniente.

8- Quando houver ensaio regional não deve haver, nesse mesmo dia, ensaio
local nas congregações da região.

9- Os encarregados regionais e locais devem ter, como principais objetivos


nos ensaios, a afinação, o andamento, as respirações e o sentido sacro dos
hinos; executar os hinos sem muita intensidade de som, corrigir erros de
divisão, de canto (conforme lista já divulgada) e não fazer apresentações
pessoais com exercícios que não agregam nenhum benefício para as
orquestras.
295
10- Tendo em vista a Lei do Silêncio, que estabelece os níveis de ruído
aceitáveis em lugares públicos fechados, devemos estar atentos para a
composição dos nossos conjuntos musicais.
Os conjuntos musicais da Congregação são constituídos de 4 famílias de
instrumentos, a saber: cordas (violino, viola e violoncelo), madeiras
(flauta, oboé, corne inglês, clarinete, clarone e fagote), saxofones (soprano,
alto, tenor e barítono) e metais (trompete, fluegel, trompa, trombone,
barítono, bombardão e tuba).
Cada família é constituída por instrumentos de formato e timbre
semelhantes que, em conjunto, preenchem as 4 vozes do Hinário (soprano,
contralto, tenor e baixo).
As cordas e as madeiras, por possuírem timbre mais suave, devem ser em
maior número. Já os saxofones e metais, por apresentarem um timbre bem
mais potente, devem ser em menor quantidade.
Grande parte de nossos conjuntos musicais, em que os instrumentos de
metais superam os de cordas e de madeiras, apresentam um som muito
estridente. Para um bom equilíbrio na sonorização de nossos conjuntos
musicais, aconselhamos a que, na medida do possível, os percentuais, em
número de instrumentos, sejam os seguintes: cordas, 38%; madeiras, 25%;
saxofones, 15% e metais, 22%. Isto não é uma determinação mas, apenas,
uma sugestão para que se possa avaliar os conjuntos musicais em cada
congregação.
Onde não houver esse equilíbrio, não se deve alterar; esta sugestão serve
para o futuro, a fim de que os novos pretendentes a tocar sem a orientados
a optar pelos instrumentos que se tenha mais necessidade, no conjunto
musical de cada localidade.

11- Tem se notado a diminuição de trombones nos conjuntos musicais. Deve-


se incentivar o aprendizado desse instrumento e não autorizar a sua
mudança para outros instrumentos.

12- O Histórico das Orquestras deve ser mais divulgado, pois grande parte dos
músicos e candidatos ainda não o conhece. Os encarregados devem
aconselhar todos os músicos a adquirir e ler esse importante regulamento
que disciplina os nossos conjuntos musicais. Doravante esse Histórico será
distribuído gratuitamente aos músicos e organistas.

13- Nota-se que está desaparecendo aquele sentimento dos irmãos antigos;
muitos encarregados regionais e locais ainda não entenderam a verdadeira
função do seu ministério na Obra de Deus. Os encarregados devem se
dedicar somente à parte musical, sem fazer exortações quanto à doutrina e
não se esquecer da submissão devida ao servo que estiver presidindo.

296
14- Os encarregados regionais e locais não devem pedir a irmãos ou irmãs para
cantar em outro idioma (“inglês”, “africano”, etc.), pois não há edificação
e nem aproveitamento no ensaio, tratando-se de novidade que deve ser
eliminada.

15- Conforme tópico deste ano, repetimos o ensinamento dado nas reuniões
gerais nos anos de 1965 e 1970, a respeito dos instrumentos souzaphone
(baixo-tuba) e baixo de cordas (rabecão), que continuam não podendo
ingressar nas orquestras da Congregação.

16- Os encarregados regionais e locais de orquestra atenham-se à regência dos


hinos, sem fazer exortações quanto à doutrina.

17- Quando vier algum músico de mudança, provindo de outra localidade, o


encarregado deverá consultar previamente o ministério e, mediante a carta
de apresentação, o ministério dará autorização para tocar.

ARP/NAC/GO/AC/JV

297
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2008

REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA REGIONAIS,


LOCAIS E EXAMINADORAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES,
18 DE OUTUBRO DE 2008.

TÓPICOS

1- REGÊNCIA NOS ENSAIOS LOCAIS


A responsabilidade da regência nos ensaios locais é do encarregado local.
Não se deve deixar essa parte para os instrutores. Quando um encarregado
regional estiver presente, este deve iniciar o ensaio, convidando o encarregado
local para reger parte do ensaio, sempre observando o limite de regentes já
estabelecido. (dois encarregados de orquestra).

2- MUDANÇA DE DATA NOS ENSAIOS LOCAIS


A necessidade de mudança de data de realização dos ensaios locais fica a
cargo do ministério de cada localidade.

3- ENCARREGADOS LOCAIS EM VISITA A OUTROS ENSAIOS


Os encarregados locais que visitam ensaios de outras localidades e são
convidados a reger algum hino, devem estar atentos para não implantar mudanças
nos andamentos, intensidade de som ou quaisquer outros aspectos da localidade
visitada.

4- CORRETA POSTURA DOS MÚSICOS


Os encarregados de orquestra devem orientar os músicos não somente
quanto à correta postura para a execução do instrumento, mas também em como
se portar no meio da orquestra (conversas, mascar chicletes, sentar-se em posição
desleixada, etc.).

5- INTRODUÇÃO DOS HINOS


Todos os hinos cantados, com exceção dos coros e dos hinos das rodadas
da Santa Ceia, devem ter introdução, mesmo se for pedido para tocar apenas uma
estrofe e coro. Dessa forma, o hino 395 da Santa Ceia e os hinos executados
durante o serviço nas águas do Batismo devem ter introdução. Os hinos do
silêncio e o que é tocado pela orquestra após o encerramento do culto não devem
ter introdução, pois não são cantados pela irmandade.

6- DISTORÇÃO NO CARÁTER SACRO DOS HINOS


Nos ensaios não deve haver exercícios ou inovações que tirem o sentido
sacro dos hinos, tais como andamentos exageradamente rápidos, excesso de
exercícios de staccato, cantar o hino utilizando apenas vogais, e outros tipos de
execução que podem criar sensação de brincadeira.

298
7- INOVAÇÕES NA REGÊNCIA
Os ensaios têm como finalidade a correção e aprimoramento na execução dos
hinos nos cultos. Não devem ser criadas inovações que fujam dessa finalidade, como
por exemplo, a repetição das notas do baixo imitando o marchar de um exército, ou
a execução dos hinos apenas pelo órgão enquanto o encarregado declama a poesia,
com o intuito de emocionar os músicos ou irmandade presente no ensaio.

8- CONDIÇÃO DOS CANDIDATOS À OFICIALIZAÇÃO


Somente devem ser encaminhados para exames de oficialização os
candidatos que tiverem atingido as condições necessárias para tal. Os grupos de
estudo (escolinha), devem ter número de instrutores compatível ao de alunos, para
que possa haver qualidade no ensino.

9- FREQUÊNCIA DOS ENCARREGADOS LOCAIS EM ENSAIOS


REGIONAIS E CULTOS
A frequência e a pontualidade dos encarregados locais nos cultos e nos
ensaios regionais servem de exemplo para os músicos.

10- ENSAIOS LOCAIS – COMPARECIMENTO


O ensaio local é restrito aos músicos daquela congregação, porém, em
algumas localidades fazem muitos convites e comparece um grande número de
músicos. É necessário manter o princípio de que o ensaio local é somente para os
músicos daquela localidade. Há necessidade, também, de orientar os músicos a
respeito das tocatas, com vários exageros como floreados e andamento diferentes.
Em uma localidade reuniram-se 1.000 músicos em um ensaio local.

11- MÚSICOS PROFISSIONAIS RECÉM-BATIZADOS


Há músicos profissionais que obedecem ao batismo e desejam fazer parte
da orquestra da Congregação. Houve casos de rejeição por parte do encarregado
e do ministério que trouxeram desânimo às famílias recém convertidas. Em outros
casos, é exigido que esse músico estude o Bona e os métodos utilizados nos grupos
de estudo da Congregação, não levando em conta seu conhecimento profissional.
Ocorrendo um caso como esse deve-se, em lugar do teste convencional,
fazer uma avaliação, pedindo-se ao músico que toque alguns hinos.

12- NOVO BONA


Havendo a implantação de nova edição do Bona, onde constarão
explicações teóricas e exercícios, os candidatos que se apresentarem com o Bona
antigo e tiverem conhecimento teórico adquirido em outros livros devem ser
aceitos para exame de oficialização.

13- FORMATOS DE VIOLINOS


Violinos que apresentam a voluta (parte superior, onde ficam as cravelhas)
com formatos de cabeça de animais ou outros formatos extravagantes não devem
ser usados para tocar na Congregação.
299
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2009

REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA REGIONAIS,


LOCAIS E EXAMINADORAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES,
EM 17 DE OUTUBRO DE 2009.

TÓPICOS

1- CONTROLE DE ENTRADA DE INSTRUMENTOS:


Deve haver controle para o ingresso de instrumentos nas orquestras. Os
candidatos devem ser avisados quando não há vagas para determinado
instrumento em sua comum congregação. No caso de um músico mudar para uma
localidade onde já há excesso do instrumento que ele toca, o mesmo deve ser
aceito.

2- TROCA DE INSTRUMENTO:
A troca de instrumento pode ser feita em caso de enfermidade ou quando
houver necessidade na orquestra. Entretanto, todos os casos devem ser julgados
pelo ministério que atende a região. A decisão não deve ser tomada pelo
encarregado local ou regional. O encarregado local explica a necessidade para o
encarregado regional que se encarregará de transmitir o caso ao ministério.
Havendo consentimento, cabe ao encarregado regional fazer um exame para
autorizar que o músico passe a tocar o novo instrumento. Nesse exame o músico
apresentará somente o método do instrumento e hinário.

3- POSIÇÃO DO ENCARREGADO NA ORQUESTRA:


O encarregado de orquestra deve sentar-se na ponta do banco, próximo ao
corredor, para facilitar a acomodação de músicos que chegam e não sabem em
qual banco devem se sentar. Essa posição também facilita seu deslocamento na
eventual necessidade de ter que reger algum hino em caso de desencontro na
orquestra.

4- ATRASOS NOS CULTOS E FALTAS NOS ENSAIOS:


Quando o encarregado local ou regional notar atrasos ou faltas frequentes
por parte dos músicos ou organistas aos cultos ou aos ensaios, deve dirigir-se ao
ministério local e pedir que se faça uma exortação a eles quanto à pontualidade
ao horário e à frequência. Essa exortação deve ser feita nos ensaios.

5- ACORDEÕES:
Não deve mais haver o ingresso de acordeões nas orquestras. Os que já
estão tocando devem tocar os hinos da maneira como estão escritos, não usando
acordes. Doravante, a categoria de acordeões não constará mais do impresso
Sugestão de Métodos para Músicos.

300
6- REGÊNCIA NOS ENSAIOS:
Nos ensaios regionais e locais, é aconselhável que a regência nos ensaios
regionais e locais fique a cargo de apenas um irmão. (vide Tópicos 3/2014 e
9/2017).

7- USO DO STACCATO EM ENSAIOS:


Os encarregados devem evitar o uso do staccato (ou destacado) nos
ensaios, pois, na maioria das vezes, provoca risos e não trazem real proveito na
execução dos hinos.

8- EXAMES DE OFICIALIZAÇÃO NO EXTERIOR:


Os encarregados regionais não devem fazer exames de oficialização
quando em visita ao exterior, a não ser que seja do conhecimento e a pedido do
ministério daquela nação.

9- NOVO HINÁRIO:
Não há data marcada para o lançamento do Hinário Nº 5.

10- EXIGÊNCIA DE SOLFEJO (BONA):


De acordo com o conteúdo existente em nosso hinário, o estudo até a lição
90 do Bona atende à necessidade dos candidatos. Assim, o músico deve apresentar
esse conteúdo de forma satisfatória e com desenvoltura compatível à execução
dos hinos, atentando, inclusive, à média de andamento do hinário.

11- SAX BAIXO E INSTRUMENTOS MODIFICADOS:


Não serão mais aceitos para ingressar nas orquestras da Congregação sax-
baixo, sax-contrabaixo, sax-superbaixo, ou qualquer outro instrumento
modificado em sua forma original.

301
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2010

REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E IRMÃS EXAMINADORAS CONVOCADAS DE TODO O
BRASIL, EM 16 DE OUTUBRO DE 2010, NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS,
EM SÃO PAULO-SP.

TÓPICOS

1- HINO DE ABERTURA DO ENSAIO LOCAL – NÃO CANTAR


Ainda que no Histórico Musical e Instruções Regulamentares para
Orquestras consta que deve ser cantado esse hino, o ministério considerou
desnecessário cantá-lo. Nos ensaios regionais permanece a orientação para se
cantar o hino inicial.

2- INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS


Não serão aceitos em nossas orquestras instrumento como sax-baixo, sax-
contrabaixo, sax-superbaixo ou qualquer outro instrumento modificado em sua
concepção original. Saxofones mais graves que o sax-barítono não serão aceitos.
Os que já estão na orquestra, deverão ser aconselhados a trocar de instrumentos
assim que possível.

3- CANTOS E DEMAIS VOZES NOS CULTOS


O canto de nossos hinos deve ser entoado por igual por toda a irmandade.
Se alguém deseja cantar outra voz que não seja o soprano, deve fazê-lo em voz
não muito alta, de modo a não desorientar os demais, pois é o canto do soprano
que deve prevalecer.

4- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DE ORQUESTRA -


FUNÇÃO
Encarregados regionais e locais de orquestra devem preocupar-se somente
com os ensinamentos musicais. A parte espiritual pertence ao ancião.

5- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve reger.
Não deve haver revezamento na regência dos ensaios regionais. (alterado pelos
Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão reger até dois encarregados regionais, se
houver necessidade).
Nos ensaios locais, a responsabilidade é do encarregado regional e do
encarregado local, se não houver regional. Se estiver presente um encarregado
regional, em visita, deve-se dar-lhe a liberdade.

302
6- CANDIDATO QUE NECESSITA ESTUDAR EM OUTRA
CONGREGAÇÃO
Havendo indisponibilidade de horário no Grupo de Ensino Musical da sua
comum congregação ou falta de instrutor para o seu instrumento, o candidato
poderá ser aceito em outra congregação, após a concordância dos encarregados de
origem e de destino.
Terminado o estudo do programa mínimo de cada fase de ingresso na
orquestra, o encarregado de destino comunicará ao encarregado do candidato,
para ser avaliado.

7- CANDIDATO AO SER BATIZADO QUE NÃO CUMPRIU AINDA


O PROGRAMA MÍNIMO DE ESTUDO
Não estando ainda apto para tocar nos cultos oficiais, o candidato recém-
batizado deve continuar os estudos. Não deve ingressar na orquestra sem cumprir
o programa referente à fase correspondente.

8- NECESSIDADE DE INSTRUTOR PARA O GRUPO DE ENSINO


MUSICAL
Têm-se notado um grande número de instrutores despreparados para o
ensino musical que, embora com boa vontade, não apresentam conhecimento
suficiente para preparar o candidato com o mínimo necessário para ingressar na
orquestra.
Diante desse fato o encarregado local, antes de convidar algum músico para
ser instrutor, deve comunicar tal necessidade ao encarregado regional para, juntos,
convidarem aquele que apresente os requisitos necessários, (de sua comum ou
não). Estes cuidados devem ser tomados também pelas irmãs instrutoras de
organistas.

9- AUSÊNCIA DE MÚSICOS E ORGANISTAS – TRABALHOS OU


VIAGENS
Quando o músico ou organista tiver que ausentar-se dos cultos e dos ensaios
por motivo de viagens ou trabalhos prolongados, é conveniente comunicar ao
ministério local e ao encarregado de orquestra.

10- CUIDADOS NO PRÉ-TESTE DAS IRMÃS ORGANISTAS


Cabe ao encarregado de orquestra tomar conhecimento se a irmã que fará
teste ou exame cumpriu o programa mínimo.

11- NECESSIDADE DE REGÊNCIA


Em ocasiões especiais, e em orquestras de grande porte, havendo
necessidade, o encarregado local ou regional poderá reger os primeiros compassos
do hino do silêncio ou encerramento. Havendo algum desencontro na orquestra
durante o culto, o mesmo poderá reger até uniformizar o andamento.

303
12- HISTÓRICO MUSICAL E INSTRUÇÕES REGULAMENTARES
PARA AS ORQUESTRAS
Este histórico deve ser distribuído para todos os irmãos músicos e
candidatos, e está disponível nas distribuidoras.

13- INÍCIO DE CADA ESTROFE


O início de cada estrofe deve se ensaiado, para evitar que algum
instrumento se antecipe ou que seja feito algum sinal sonoro por parte do
encarregado. Nos intervalos entre as estrofes deve haver tempo suficiente para
retomada de fôlego, respeitando-se a necessidade de respiração da irmandade.

JC/JS/JV – SP – 16/10/2010

304
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2011

2ª REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E IRMÃS EXAMINADORAS (CONVOCADAS) DE TODO O
BRASIL, EM 15 DE OUTUBRO DE 2011, NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS
EM SÃO PAULO-SP

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

SOMENTE OS TÓPICOS A SEGUIR ASSINALADOS COM


ASTERÍSTICO DEVERÃO SER LIDOS NOS ENSAIOS PERANTE A
IRMANDADE

*1 – APLICAÇÃO DO ENSINO MUSICAL NOS HINOS


Todo o aprendizado de métodos e solfejo deve ser direcionado para a correta
execução dos hinos. O solfejo dos hinos (sem cantar) deve ser observado no
aprendizado, nos testes e exames.

*2 – DISTRIBUIÇÃO DE PARTITURAS SEM AUTORIZAÇÃO


Aconselhamos os irmãos a não aceitar ou copias partituras como sendo do novo
hinário, pois a cópia de material que tem direitos autorais é proibida por lei. Além
do que, temos conhecimento de que estão sendo ensaiados hinos que não fazem
parte do novo hinário, ou desatualizados quanto a harmonização e poesia.
Ninguém está autorizado a ensaiar os novos hinos. Aguardem a distribuição do
novo hinário.
Os músicos e a irmandade devem ser aconselhados a adquirir os hinários atuais
normalmente, até que se anuncie o lançamento do novo hinário, ainda sem data
prevista.

*3 – CARTAS PARA ORGANISTAS


As candidatas a organistas devem passar por um pré-teste com o encarregado local
antes de serem encaminhadas para testes ou exames.

*4 – INTERVALO ENTRE ESTROFES


Repetimos que é necessário um espaço maior entre as estrofes, suficiente para que
a irmandade retome o fôlego antes de iniciar a próxima estrofe. Não há
necessidade de algum tipo de sinal sonoro ou entrada antecipada por parte do
encarregado ou de qualquer outro músico. Esse procedimento deve ser
constantemente ensaiado com a orquestra nos ensaios locais.

*5 – FREQUÊNCIA E PONTUALIDADE NOS CULTOS E NOS ENSAIOS


Os músicos e organistas devem ser constantes no cumprimento da
responsabilidade que assumiram diante de Deus, freqüentando os cultos e os
ensaios. Em algumas localidades nota-se a falta de músicos e organistas, sem
razão para tal.
305
*6 – ORGANISTAS- TOCAR NOS ENSAIOS
Somente devem tocar nos ensaios as organistas que já foram aprovadas em, pelo
menos, um dos testes.

*7 – EQUILÍBRIO NAS ORQUESTRAS


Os encarregados devem observar se a orquestra apresenta o equilíbrio necessários
na quantidade e tipos de instrumentos. Havendo necessidade, os candidatos
devem ser aconselhados quanto a escolha dos instrumentos que completarão esse
equilíbrio. Há tipos de instrumento em excesso, e outros em falta como por
exemplo, viola, fagote, trompa, clarone e oboé entre outros.

ATENÇÃO: OS TÓPICOS A SEGUIR SÃO PARA O MINISTÉRIO E OS


ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS.

8 – ENCARREGADOS REGIONAIS – ATENDIMENTO A OUTRAS


REGIÕES
Os encarregados regionais foram colocados por Deus para atender cada qual a sua
região. Nenhum encarregado regional poderá dar atendimento a outras regiões, se
não for previamente aprovado pelo ministério da sua região.
Deve haver comunicação entre os anciães que convidam e os anciães que atendem
a localidade do regional.

9 – REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento, mas
comparecem vários regionais. Somente deve reger o que marcou o atendimento.
Caso haja necessidade de outro reger, aquele que estiver no atendimento deve
dirigir-se ao ancião que preside para suprir essa necessidade. (no mesmo sentido,
Tópicos 3/2014 e 9/2017).
Um mesmo hino não deve ser ensaiado pelos dois encarregados no mesmo ensaio,
o que se aplica também para os ensaios locais.
A parte espiritual pertence ao ministério e não aos que regem.

10 – ENSAIOS LOCAIS – REGÊNCIA


Se tiver presente um encarregado regional no ensaio local, deve-se oferecer-lhe a
liberdade. Convém que também o encarregado local reja parte do ensaio.

306
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 1ª REUNIÃO

3ª REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E IRMÃS EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL, EM 19 DE
JANEIRO DE 2013, NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO-SP

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

Atenção: Ler para os encarregados locais apenas os tópicos assinalados com (*)

* 1- CONSTITUIÇÃO, FINALIDADE E OBJETIVO DAS ORQUESTRAS


As orquestras da Congregação Cristã no Brasil têm como objetivo auxiliar a
irmandade no cantar dos hinos. Os encarregados regionais e locais deverão cumprir e
fazer cumprir as orientações contidas nas instruções regulamentares para as orquestras,
com o objetivo de que os músicos e organistas se aperfeiçoem na execução dos hinos,
quanto à expressão, andamento e principalmente a intensidade do som.

* 2 - ENCARREGADOS E EXAMINADORAS - ATRIBUIÇÕES


Em algumas localidades está ocorrendo mal-entendidos com relação às
atribuições e responsabilidades das irmãs examinadoras e dos irmãos
encarregados de orquestra. O item 8 do livreto "Histórico Musical e Instruções
Regulamentares para as Orquestras" esclarece bem essa parte.

3 - REUNIÕES COM OS ENCARREGADOS LOCAIS COM


INSTRUMENTOS
Informamos aos irmãos que, passada a reunião de 19 de janeiro, imediatamente
os encarregados regionais, em comum acordo com o ministério dos Anciães, farão
reuniões com os encarregados locais de suas regiões, para distribuírem os roteiros
recebidos e orientarem os mesmos para início imediato dos ensaios locais com
instrumentos.

4 - ENSAIOS COM A IRMANDADE


Ficou definido, na reunião dos Anciães de 07/01/2013 que, para a Grande São Paulo,
os ensaios com a irmandade serão sempre aos sábados ou domingos, a saber: no
domingo iniciarão às 17:30 horas, até as 18:45 horas e o culto será iniciado às 19:00
horas; no sábado iniciarão às 18:30 horas, até as 19:45 horas e o culto será iniciado às
20:00 horas. Nas demais localidades, deve-se proceder conforme a conveniência.

5 - ENSAIOS COM OS MÚSICOS


Os ensaios com os músicos serão sempre em dias diferentes daqueles com a
irmandade, tanto no mesmo final de semana como durante a mesma, conforme
a facilidade de frequência dos músicos. Os encarregados regionais darão
assistência e suporte necessário aos encarregados locais para esses ensaios.
Os que estão estudando a música podem tocar nos ensaios com os músicos e
com a irmandade também.
307
6 - PARTICIPAÇÃO DAS ORGANISTAS NOS ENSAIOS
Tanto nos ensaios locais como nos regionais, devem tocar todas as organistas
possíveis, e não restringir esse direito somente às irmãs examinadoras.

7 - ORIENTAÇÕES DO MINISTÉRIO
Os encarregados regionais e as irmãs examinadoras devem atender às orientações
do Ministério de Anciães, e não forçá-los a atender suas pretensões, que venham
contrariar os ensinamentos.

* 8 - DOAÇÃO DE INSTRUMENTOS
Há irmãos que viajam em atendimento para outras regiões e distribuem
instrumentos no meio da irmandade, sem consultar o Ministério da localidade e
os que atendem a parte musical. Existe casos de pessoas que receberam
instrumentos em doações porém, pararam de congregar, outros perderam a
liberdade e ficaram de posse dos mesmos, havendo outros necessitados que não
podem adquiri-los. Existe orientação sobre o procedimento correto, porém, em
algumas regiões não está sendo observado.

* 9 - HINOS NOVOS
Deve-se tocar hinos novos no "hino do silêncio", para que a irmandade se habitue
com a melodia dos mesmos.

308
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 2ª REUNIÃO

4ª REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA


DE TODO O BRASIL, EM 19 DE OUTUBRO DE 2013 NA CASA DE
ORAÇÃO DO BRÁS EM SÃO PAULO-SP.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

1- ATENDIMENTO DO ENSAIO LOCAL


A responsabilidade da regência do ensaio local é do encarregado local e
este deverá ser constante. O encarregado deve dialogar com os músicos, tratando
com eles de todos os assuntos referentes à parte musical. Havendo visita de
encarregados de outras localidades, a prioridade de atendimento é do encarregado
local. Estando presente um encarregado regional, este poderá atender o ensaio,
dando oportunidade, também, ao encarregado local. Estando presente um irmão
do ministério, este fará a abertura, com uma oração.

2- ATENDIMENTO DO ENSAIO REGIONAL


Quanto um encarregado regional marca o atendimento de um ensaio, deve
comparecer com alegria por estar servindo ao Senhor. Na impossibilidade de
comparecer, deve pedir a outro regional. Aconselha-se, quando um segundo irmão
reger, manter unidade e comunhão com o que foi feito pelo encarregado anterior.
O ensaio regional deve ser realizado pelo irmão que marcou o atendimento.

3- BOMBARDÕES NAS ORQUESTRAS


Tem-se notado ultimamente um número excessivo de bombardões em muitas
de nossas orquestras. Onde já existe uma quantidade suficiente, o ministério local
deve vigiar para que não ingresse mais essa categoria de instrumento.
Ainda nessas localidades deve-se também, exortar os irmãos que tocam
bombardões, bem como demais instrumentos de sopro, que reduzam o volume de
som de cada um, quando tocarem nos santos cultos.
Outrossim, quando um irmão demonstrar interesse em aprender a música para
tocar na igreja, é conveniente que consulte, primeiramente, o encarregado da
orquestra para saber qual categoria de instrumento é a mais necessária, para um bom
equilíbrio da orquestra.

4- TROCA DE INSTRUMENTO
A mudança de categoria de instrumento só pode ser aprovada após a
consideração do ministério de Anciães, conforme tópico da Reunião Geral Anual de
Ensinamentos de 1997, sempre na comunhão com o encarregado regional e local.

5- HINOS DE SILÊNCIO E DESPEDIDA


Na execução do hino do silêncio toca-se todas as estrofes e, no hino de despedida,
após findar o culto, somente uma estrofe e o coro, se houver. Correções, se necessárias,
devem ser feitas nos ensaios. Não há necessidade de regência nesses hinos.
309
6- PRESENÇA NOS ENSAIOS LOCAIS
O ensaio local deve ser para os músicos da localidade. Músicos de outras
localidades devem ser instruídos a não deixar suas comuns congregações para
frequentar ensaios em outras localidades. Em muitos locais a casa de oração não
comporta o excesso de músicos, deixando a irmandade mal acomodada.

7- DURAÇÃO E EXECUÇÃO DOS ENSAIOS LOCAIS


Os ensaios locais devem ter duração de uma hora e meia, conforme
determinações anteriores. Devem ser ensaiados os hinos que apresentarem
dificuldades na execução durante os cultos.

8- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Enquanto não forem oficializados, os músicos e organistas só poderão tocar nos
cultos de suas comuns congregações, exceto nas reuniões da mocidade de sua região.

9- USO DO METRÔNOMO
O metrônomo poder ser usado para auxiliar os irmãos encarregados de
orquestra, quanto ao andamento dos hinos, durante os ensaios, respeitando-se a
marcação impressa nos hinários.

10- TUBA WAGNERIANA


Foi aprovado o ingresso deste instrumento em nossas orquestras. Este
instrumento é similar à Trompa e indicado para executar as vozes do contralto ou tenor.

11- SURDINA NAS ORQUESTRAS


As surdinas não devem ser utilizadas nos instrumentos que compõem
nossas orquestras.

12- VIAGENS DE ENCARREGADOS REGIONAIS


Os irmãos encarregados regionais devem ater-se ao atendimento de sua
região. Quando solicitado para atender outra região, devem consultar o ministério.

13- ENSAIOS MUSICAIS LOCAIS


Recomenda-se que sejam realizados os ensaios locais em um sábado ou
domingo antes do culto da noite, devendo terminar 45 minutos antes do início do culto.

14- ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS – APRESENTAÇÕES E


NOVIDADES
Lembramos a todos os encarregados regionais e locais que não devem
introduzir nos ensaios a prática de execuções como: Staccato, Pizzicato,
demonstrações individuais de músicos e nem formação de quartetos sobre o
púlpito. Os ensaios devem ter o máximo aproveitamento, visando à perfeita
execução dos hinos nas congregações.

JC/JS/CM/SO/SB/NM/JV
310
79ª ASSEMBLÉIA ANUAL DE ENSINAMENTOS – 2014
TÓPICOS APRESENTADOS PARA A IRMANDADE:

TÓPICO 2- INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS EM NOSSAS


ORQUESTRAS:
Como os irmãos sabem, continuamos não aceitando em nossas orquestras os
acordeões e instrumentos como sax-baixo, contrabaixo, sax-superbaixo, baixo-
tuba, contrabaixo de cordas que se toca em pé, flautim, requinta ou qualquer outro
instrumento modificado em sua concepção original. Saxofones mais graves que o
sax-barítono também não são aceitos. Aconselhamos aos caros irmãos que se
enquadrem nesse ensinamento, principalmente considerando-se que esse tópico
refere-se á Reunião Anual de Ensinamentos de 2010. Os que já estão na orquestra
permanecem, mas, aconselhamos que troquem de instrumentos, por um que seja
aceito na orquestra.

311
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2014

5ª REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA


DE TODO O BRASIL EM 18 DE OUTUBRO DE 2014 NA CASA DE
ORAÇÃO DO BRÁS – SP

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

1- TESTES E EXAMES PARA OFICIALIZAÇÃO


Ficam suprimidos os testes para cultos oficiais (chance) nas cidades ou regiões
que já têm Encarregados Regionais e Irmãs Examinadoras, passando a existir
somente os testes para a Reunião de Jovens e Menores e o Exame para
Oficialização, vigorando a nova tabela de Programa Mínimo – 2014. Nas regiões onde
ainda existir dificuldade de atendimentos por esses irmãos e irmãs, poderão continuar
os testes realizados pelos Encarregados Locais, somente para tocar nos cultos oficiais
da sua comum congregação.
Atendimento:
• Irmãs: Os testes para Reunião de Jovens e Menores e o Exame para
Oficialização são atendidos pelas irmãs Examinadoras (somente quando
existirem vagas). Nas regiões onde não há irmãs Examinadoras, esses testes
e exames serão realizados pelos Encarregados Regionais.
OBS: As irmãs passam a tocar nos ensaios depois de aprovadas em um dos
testes. Se batizadas, e de acordo com a necessidade, poderão participar do
rodízio para tocar na “meia hora”.
• Irmãos: Os testes para Reunião de Jovens e Menores podem ser feitos
diretamente com o irmão Encarregado Local. Os Exames para
Oficialização serão atendidos pelos irmãos Encarregados Regionais.
OBS: Para ingressar nos ensaios, basta uma consideração entre o irmão
Encarregado Local e o instrutor, a respeito do nível musical em que o aluno
está com relação à execução dos hinos.

2- NOVO MÉTODO DE TEORIA E SOLFEJO – MTS 2014


A partir desta data está sendo distribuído esse nome método, que tem conteúdo
direcionado exclusivamente para o nosso Hinário, tendo nos seus 12 módulos lições
de teoria, exercícios e solfejos na sequência por módulo, atualizados para o Hinário
nº5. Os alunos deverão ter como matéria de estudo, além do MTS, um Hinário em Dó,
pois será usado para os exercícios, principalmente de solfejo.
Para efeito de testes e exames, sugere-se que o novo método passe a vigorar a partir
de 01/01/2015, podendo, no entanto, variar essa data em função da distribuição em cada
região.
Poderão ser realizados até o final deste ano testes para Cultor Oficiais que já estavam
agendados e com os candidatos(as) já relacionados, usando ainda o Programa Mínimo de
2010. No entanto, estes e os demais que ainda não são oficializados, devem atualizar seus
conhecimentos musicais com o MTS-2014, para serem oficializados o mais breve possível.

312
3- ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS
Conforme já mencionado em anos anteriores, nos Ensaios Regionais poderão
reger até 2 irmãos, se houver necessidade. A regência se fará do púlpito, onde
também estará o irmão Ancião que preside.
Nos Ensaios Locais segue a mesma orientação de até 2 irmãos na regência,
dando sempre preferência ao irmão Encarregado Local. Se estiver um Encarregado
Regional, este poderá reger parte do ensaio, procurando ensaiar os hinos relacionados
pelo encarregado daquela localidade. Nos ensaios locais a regência se fará logo à
frente da orquestra, e não no púlpito.
Nas cidades onde há grande quantidade de músicos, os mesmos devem evitar
participar de ensaios locais de outras casas de oração, para não interferir no equilíbrio
musical da orquestra dessa congregação, alterando com isso o seu perfil.
Conforme também já exortado, os ensaios locais devem, sempre que possível,
ser realizados antes do culto, podendo ao final ser servido um pequeno lanche, para
em seguida os músicos e organistas participarem do culto.
Nas localidades onde o irmão Encarregado Local estiver com dificuldade para
o atendimento, por questões de saúde ou outra necessidade, deverá dirigir-se ao
Ministério Espiritual, que designará um Encarregado Regional ou mesmo outro
Encarregado Local para auxiliar nessa casa de oração.
A finalidade dos ensaios é o aperfeiçoamento musical, e não devem ser
realizados exercícios que não trazem proveito para essa finalidade conforma
orientações já recebidas em anos anteriores.

4- REUNIÕES MUSICAIS EM TODAS AS REGIONAIS


Conforme Deus for preparando, a partir do próximo ano serão realizadas
reuniões com irmãos Encarregados Regionais, Locais, irmãs Examinadoras,
Instrutores e Instrutoras, em todas as Regionais do Brasil onde são realizadas as
Assembleias Gerais, repetindo os ensinamentos apresentados na Reunião Anual
de Encarregados Regionais em São Paulo. Nessas Reuniões Regionais os irmãos
poderão levar seus instrumentos.

5- INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS


Conforme orientação já dada anteriormente, não devem ingressar em
nossas orquestras instrumentos como SAX BAIXO, SAX SUPER BAIXO,
TUBAX, tendo como limite o SAX BARÍTONO. Não devem ingressar também
CONTRA FAGOTE, CONTRA CLARONE ou FLAUTA BAIXO.

6- IRMÃS INSTRUTORAS – NÃO REALIZAR CADASTRO


Orientamos as irmãs Examinadoras a não manterem cadastro de instrutoras
já pré-selecionadas para indicação a quem deseja iniciar seus estudos. As irmãs
candidatas têm liberdade de estudar em qualquer escola de música ou instrutora,
desde que nos testes ou exames apresentem o conteúdo necessário, e que
executem os hinos com a perfeição esperada.

313
7- GRUPOS QUE SE REUNEM PARA PARTICIPAR DE ENSAIOS
Tem surgido a novidade de irmãos que tocam o mesmo tipo de instrumento,
e que combinam entre si para todos participarem de um mesmo ensaio ou culto.
Essa prática é desaconselhável pois, além de ocupar muitos lugares dos músicos
daquela casa de oração, traz desequilíbrio à orquestra.

8- REUNIÕES TÉCNICAS POR CATEGORIA DE INSTRUMENTO


Com a aprovação da Reunião Regional Ministerial dos Anciães, poderão
ser realizadas reuniões técnicas para aperfeiçoamento por categoria de
instrumentos. Deverão acompanhar essas reuniões os irmãos Encarregados
Regionais e Locais da região, porém as orientações técnicas serão ministradas por
algum irmão especialista naquele instrumento.

9- POSICIONAMENTO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA


Os instrumentos devem estar posicionados de acordo com a sua respectiva
família, seguindo a ordem: CORDAS, MADEIRAS, SAXOFONES E METAIS.
Dentro de cada família, devem estar posicionados os mais agudos à frente dos
mais graves. Portanto, violas e violoncelos ficam logo após os violinos; o sax
barítono fica após o sax-alto, e assim por diante.

10- PROGRAMA MÍNIMO – SUGESTÃO DE MÉTODOS


Constará da lista de sugestões para o Programa Mínimo apenas poucos
nomes de Métodos tradicionais, já por muito tempo utilizados. Ressalta-se,
entretanto, que tais Métodos são apenas uma referência, podendo cada instrutor(a)
indicar ao aluno iniciante qualquer outro método similar, desde que seu
conteúdo forneça condições para um aprendizado efetivo, capacitando o
candidato à perfeita execução dos hinos. A indicação deve recair sobre um
método para o qual o instrutor(a) tenha total domínio, o que vai permitir o maior
proveito possível no ensino e no aprendizado.
Outrossim, nos Testes e Exames para Oficialização deverão ser aceitos os
métodos que foram utilizados pelo candidato(a) nas suas aulas, desde que
apresente o conteúdo já citado.
Lembramos que atualmente o único método oficial da Congregação Cristã
no Brasil é o Método de Teoria e Solfejo – MTS, com aplicação ao Hinário.

314
PROGRAMA MÍNIMO – SUGESTÕES DE MÉTODOS OUTUBRO/2014

• As indicações são métodos de referência para cada instrumento. Podem ser utilizados quaisquer
outros métodos similares, desde que esses outros métodos também capacitem à execução dos
hinos com perfeição (conteúdo).
• Os encarregados e instrutores devem orientar a escolha do método que será utilizado nas aulas.
Deve ser escolhido aquele que o instrutor tiver o melhor domínio técnico, obtendo-se assim grave
aproveitamento nas aulas.
• Nos testes (Reuniões de Jovens ou Exames para Oficialização) deve ser utilizado o método que o
candidato usou nos seus estudos, sempre observando que as lições exigidas demonstrem que o
candidato tem condições de executar os hinos com perfeição.
• O Método de Teoria e Solfejo (MTS) da CCB é suficiente para o aprendizado da teoria musical,
Não é obrigatório que algum método complementar seja utilizado. Nos testes e exames de
oficialização, a teoria musical será cobrada baseada apenas nos exercícios do MTS.

Para todos os instrumentos (Irmãos e Irmãs):

➢ Hinos
✓ Reuniões de Jovens e Menores: 431 a 480
✓ Oficialização: hinário completo (inclusive coros)

➢ Método de Teoria e Solfejo (MTS) - 2014


✓ Reuniões de Jovens e Menores: até o Módulo 10
✓ Oficialização: completo (não incluir o apêndice)

Sugestões de Métodos para cada instrumento:


Instrumento Reuniões de Jovens e Menores Exame para Oficialização
Violino N. Laoureux - Vol. 1, até pag. 35 (ou similar) N. Laoureux - Vol. 1 completo (ou similar) +
Vol. 3, até pág. 24 e da pag. 44 a 53 (ou similar)
Viola All form Strings – Vol. 1 completo (ou similar) All for Strings - Vol. 1 e 2 completos (ou similar)
Violoncelo Dotzauer - Vol. 1, até pag. 40 - lição 80 (ou similar) Dotzauer - Vol. 1 completo + Vol. 2, até pag. 19 -
lição 154 (ou similar)
Flauta Parés, até pag. 41 ou Galli, até pag. 41 (ou similar) Paré ou Galli, completo (ou similar)
Oboé Giampieri, até pag. 21 (ou similar) Giampieri, até pag. 50 (ou similar)
Fagote Giampieri, até pag. 18 (ou similar) Giampieri, até pag. 43 (ou similar)
Clarinete Nabor Pires Camargo, até lição 36 (ou similar) Nabor Pires Camargo, completo (ou similar)
Clarone Giampieri, até pag. 28 (ou similar) Giampieri, completo (ou similar)
Trompete(*) Amadeu Russo, até pag. 23 (ou similar) Amadeu Russo, até pag. 40 (ou similar)
Trompa Capranzano – 1ª parte (ou similar) Capranzano – completo + C. Kopprasch (ou similar)
Saxofone Amadeu Russo, até pag. 22 (ou similar) Amadeu Russo, até pag. 55 (ou similar)

Órgão 1) 2º Schmol – completo (ou similar) + 1) Métodos da Reunião de Jovens e Menores +


2) G.Bull op. 90 (ou similar) + 2) Burgmüller op. 100 (ou similar) +
3) Czerny – Barrozo Neto – Vol. 1, 30 lições a escolher 3) Bach – O Pequeno Livro de Anna Magdalena (ou
(ou similar) + similar) +
4) Escalas: Maiores e Cromática (1 oitava) + 4) Escalas: Maiores e Menores (harm) e
5) Arpejos: Maiores – posição fundamental Cromática – 2 oitavas +
(1 oitava) + 5) Arpejos: Maiores e Menores(harm) – 2 oitavas +
6) Hinário: hinos 431 a 480 com pedaleira 6) Hinário completo, com pedaleira e coros a 4 vozes

(*) Também válido para Cornet, Flugelhorn, Trombonito, Trombone, Euphonium (Bombardino),
Saxhorn, Barítono, Tuba.

Obs: 1: Os instrumentos que originalmente tocam a voz do soprano poderão apresentar também a voz
do contralto, e os que tocam as demais vozes, deverão apresentar a voz principal de seu instrumento e a
voz do soprano.

Obs: 2: Os violinos deverão estudar a voz do soprano também 8ª acima, conforme orientações contidas
no Hinário para as Cordas.

315
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2015

REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRAS E IRMÃS EXAMINADORAS DE ORGANISTAS DA
CAPITAL E GRANDE SÃO PAULO EM 17 DE OUTUBRO DE 2015 NA
CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS-SP.

ESTES TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DEVEM SER REPETIDOS EM


TODAS AS REUNIÕES PARA ENCARREGADOS REGIONAIS DE
ORQUESTRAS E EXAMINADORAS DE ORGANISTAS DE TODO
BRASIL COMO, TAMBÉM, NAS REUNIÕES MINISTERIAIS
REGIONAIS COM A PRESENÇA DOS IRMÃOS ANCIÃES, DIÁCONOS
E COOPERADORES DO OFÍCIO MINISTERIAL.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

Somente os tópicos assinalados com asterisco ( * ) deverão ser lidos nas


congregações perante a irmandade

*1 – EXECUÇÃO DOS NOSSOS HINOS.


O estilo sacro no qual são escritos todos os nossos hinos e côros, exige a
execução sóbria, pura e exata daquilo que está na partitura (hinário). Não devemos
alterar esse estilo. Lembramos ainda que, com o advento da internet (redes
sociais), harmonizações diferentes que tiram o sentido sacro se propagam
rapidamente. Portanto, pedimos não divulgar tais gravações.

*2 – TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO.


A mudança de categoria de instrumento só poderá ser realizada em casos
de enfermidade do irmão ou necessidade da orquestra, e após a aprovação do
Ministério Espiritual, em comunhão com o Encarregado Regional e Local.
Lembramos também que a compra do instrumento, para tocar nos cultos, só
poderá ser realizada após essa aprovação e só iniciará a tocar após o teste com o
novo instrumento, realizado com o Encarregado Regional. Não se trata de nova
oficialização.

*3 – ENSINO MUSICAL.
O Irmão(ã), antes de iniciar o aprendizado, deverá ser apresentado pelo
Encarregado de Orquestra Regional ou Local ao Ministério Espiritual para receber
as instruções e os conselhos concernentes à parte doutrinária e regulamentar. Após
isto, havendo concordância, será liberado a participar do estudo musical. Para um
melhor aproveitamento do conjunto musical, o mesmo não deve adquirir seu
instrumento sem antes consultar o Encarregado Local ou Regional sobre a
necessidade da orquestra, lembrando que consta do Método de Teoria e Solfejo a
lista dos instrumentos aceitos. (Vide página 86 do MTS)

316
ATENÇÃO: OS TÓPICOS A SEGUIR SÃO PARA O MINISTÉRIO,
ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DE ORQUESTRAS E
EXAMINADORAS DE ORGANISTAS.

4 – INSTRUMENTOS ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS.


O Ministério, preocupado com o volume de som e timbre bem mais potente que
alguns instrumentos proporcionam, especialmente os saxofones e metais, resolve
orientar a todos os Encarregados Regionais, Encarregados Locais e Instrutores dos
Grupos de Estudos Musicais que, doravante passem a trabalhar e zelar para um bom
equilíbrio sonoro de nossos conjuntos musicais, observando e colocando em prática, a
partir desta data, a alista dos instrumentos aceitos e respectivos percentuais de cada
família, apresentados na página 86 do Método de Teoria e Solfejo da Congregação
Cristã no Brasil (MTS), que deve servir de base para o Encarregado de Orquestra a fim
de orientar os novos Irmãos na aquisição de seus instrumentos, observando primeiro as
quantidades já existentes na orquestra.
Quanto à família dos Saxofones, convém observarmos a grande quantidade já
existente, procurando, na medida do possível, encaminhar os irmãos na melhor escolha
das famílias apresentadas, principalmente as cordas. No MTS aparece, a título de
informação, a existência do Sax Barítono nas tonalidades Mib e Sib como fazendo parte
da família dos Saxofones, porém, nas orquestras da Congregação Cristã no Brasil,
somente serão aceitos em Mib. Não devem ingressar Sax Barítonos em Sib.
Nas próximas impressões do MTS será tirada essa anotação.
Lembramos que nenhum outro instrumento modificado em sua forma original
deverá ser aceito.

5 – MÚSICOS E ORGANISTAS JÁ OFICIALIZADOS.


Os Encarregados Regionais e Examinadoras de Organistas não realizar
nenhum outro teste para músico e organistas já oficializados, mesmo quando
chegam de mudança vindo de outras localidades. Poderão dar alguns conselhos a
fim de melhorar sua condição musical.

6 – EXERCÍCIOS DESNECESSÁRIOS EM NOSSOS ENSAIOS LOCAIS


E REGIONAIS.
Temos visto ensaios em que são feitos exercícios desnecessários em sem
uma finalidade musical, executando notas que não constam do hinário. Os ensaios
devem ser usados para corrigir erros de execução e interpretação da orquestra nos
cultos.

7 – EXECUÇÃO DA MEIA HORA E INTRODUÇÕES.


As organistas devem executar os hinos na meia hora com intensidade suave
para trazer comunhão à irmandade, procurando sempre sobressair o soprano, para
que a irmandade identifique a melodia desses hinos. O andamento na meia hora
deverá ser próximo à velocidade mínima encontrada no título do hino, sempre
obedecendo a proporção dos valores das notas musicais. Já, nas introduções,
devem ser observadas as velocidades anotadas nos hinos.
317
8 – MÚSICOS E ORGANISTAS NÃO OFICIALIZADOS.
Considerando que, a partir de janeiro de 2015, o MTS (Método de Teoria e
Solfejo) é o método oficial de ensino da Congregação Cristã no Brasil (CCB), os
irmãos Encarregados Regionais e Examinadoras de Organistas deverão fazer
exames de oficialização para músicos e organistas que já tocavam nos cultos
oficiais sem serem oficializados(as) até 31/12/2014, respeitando a capacidade
musical de cada Irmão ou Irmã, tomando cuidado para não desestimular aqueles
que desejam continuar seus estudos, mesmo já oficializados.

9 – ENSAIOS EXTRAS.
Somente devem ser realizados ensaios locais e regionais que constam dos
respectivos calendários oficiais. O Ministério já foi exortado a não permitir a
realização de ensaios extras.

10 – ENCARREGADOS REGIONAIS – ATENDIMENTOS.


Os Encarregados Regionais foram apresentados para atender as
necessidades musicais em suas respectivas regiões. Não devem, portanto,
atender ensaios regionais e locais em outras regiões, sob nenhum pretexto. As
localidades que não têm Encarregados Regionais, já são atendidos por algum mais
próximo ou responsável por aquela região, não havendo necessidade de irem
irmãos de outras regiões.

11 – COMPOSTURA E ATENDIMENTO DOS ENCARREGADOS NOS


ENSAIOS.
O atendimento dos ensaios pelo Encarregado Regional ou Local deve ser
com boa compostura, simplicidade e ater-se somente à parte musical, não
misturando ensaio musical com busca de dons, pregações, testemunhos e outros.

12 – REUNIÕES MINISTERIAIS – NÃO COMPARECER


ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS.
(Repetição do tópico 18, de 2002)
Em reuniões anuais (RGE) em reuniões regionais ministeriais, não devem
comparecer Encarregados Regionais ou Locais de orquestras. Encarregados
Regionais que tiverem ensaios para marcas, procurem se comunicar com os
Anciães que atendem a parte musical.

13 – REGÊNCIA NOS CULTOS


Conforme tópico de 2010 deve haver regência somente nos ensaios e nos
grupos de estudos musicais. Nos cultos e demais serviços divinos fica suprimida
a regência, permitida somente em casos de desencontro de andamento, lembrando
que no final, após o culto, toca-se somente uma estrofe e o coro, se houver.

JS/CM/SO/SB/LS/NM/JV

318
ADENDO AOS TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

Na reunião, um dos servos de Deus ancião exortou-nos também no seguinte


sentido:

• ENSAIO COM A IRMANDADE.


Poderá ser realizado em um dia de culto após os testemunhos, podendo ser
reduzido o tempo da liberdade para testemunhar ou até mesmo suprimida essa
liberdade, pois é uma medida excepcional. O tempo do ensaio será de 20 de 25
minutos, terminando por volta de 8:25.

• ATENDIMENTO DOS ENSAIOS.


O ensaio deve ser atendido pelo encarregado regional ou local designado
para atender. Ancião, cooperador do ofício ministerial ou diácono não deve reger.
Há em nosso meio crianças que têm tendência para regência, mas não deve serem
chamadas para reger pois não há nenhum benefício musical nessa prática.

• TÓPICOS – NÃO ALTERAR.


Não devem ser alterados em nenhuma hipótese os tópicos de ensinamentos
em nenhuma região do Brasil, ou até mesmo no exterior, pois a Obra de Deus é
uma só. Não devem também ser distorcidos os ensinamentos.

• ANDAMENTO.
Tem se notado muita divergência no andamento dos hinos de congregação
para congregação, inclusive numa mesma cidade. Os irmãos encarregados de
orquestra devem zelar para que seja seguida a média das velocidades citadas no
hinário, inclusive para que os irmãos de mais idade consigam acompanhar a
orquestra.

• NÃO ADIANTAR NA ENTRADA DOS HINOS. NEM


ENCARREGADOS NEM MÚSICOS.
Os irmãos encarregados não devem entrar adiantado no início do hino.
Deve orientar os músicos para que não façam isso também. Todos devem entrar
juntos.

• NÃO DESVIAR O SENTIDO SACRO DOS HINOS.


Não devem ser realizados nos ensaios exercícios que tiram o sentido sacro
dos hinos. Nos cultos também não devem ser executados de forma inconveniente,
como tocando forte, passagens que não existem no hinário, etc., atrapalhando o
louvor dos demais músicos. Isso profana o louvor a Deus. Os encarregados de
orquestra devem zelar para que isso não ocorra. Foi citada a passagem dos filhos
de Eli que profanavam a oferta do Templo, e o Senhor desagradou deles e de Eli,
que nada vez por se tratar de seus filhos.

319
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2017

TÓPICOS DA PARTE MUSICAL, APROVADOS EM REUNIÃO GERAL


ANUAL DE ENSINAMENTOS REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO
DO BRÁS EM 13 E 14 DE ABRIL DE 2017

ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS E


EXAMINADORAS DE ORGANISTAS

1- FINALIDADE DA “MEIA HORA” NOS CULTOS


A finalidade dos hinos executados pela organista e do hino do silêncio
durante a meia hora, tem por objetivo que a irmandade permaneça em silêncio,
em santa meditação e comunhão com Deus, enquanto espera o início do santo
culto.

2- MANUAL DE ORIENTAÇÃO ORQUESTRAL


Com o objetivo de uniformizar e reorganizar nossas orquestras foi criado o
MANUAL DE ORIENTAÇÃO ORQUESTRAL, em conformidade com os
nossos tópicos das Reuniões Anuais de Ensinamentos e aprovado na reunião do
Conselho de Anciães Mais Antigos do Brasil no dia 28/11/2016. Esse material
será apresentado em todas as regionais, para uma boa compreensão do seu
conteúdo e objetivos.

3- INSTRUMENTOS ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS


Doravante não será permitido o ingresso, em nossas orquestras, de
instrumentos que não constam no Manual de Orientação Orquestral. Os
instrumentos não aceitos e em desacordo com os tópicos editados anteriormente,
que ainda estejam na orquestra, só poderão ser tocados em suas comuns
congregações.
Necessidades específicas de adaptação por causa de deficiências físicas,
visuais ou auditivas, deverão ser analisadas primeiramente pelo Ministério, antes
de qualquer decisão.

4- INGRESSO DE CANDIDATOS NOS GRUPOS DE ENSINO


MUSICAL - GEM
Antes do início nos Grupos de Ensino Musical os candidatos devem ser
apresentados primeiramente ao ministério, para orientação quanto à doutrina e, na
ocasião, serão autorizados através de formulário específico. Após a liberação do
ministério o Encarregado Local deverá expor os deveres e obrigação ao futuro
candidato conforme o Regulamento das Orquestras e o manual de orientação.
Em situações especiais poderá haver exceção com iniciação fora do ano
letivo, quando deverá ser nominado um instrutor para atender essa situação.

320
5- NÚMERO DE ORGANISTAS EM CADA CULTO
O número oficial de organistas que tocam por culto é de uma organista.
Onde houver necessidade, poderão tocar até 3 irmãs organistas em um
mesmo culto, ou seja: uma tocará a meia hora, outra tocará o hino do silêncio e os
três primeiros hinos e outra tocará os demais hinos. Este procedimento poderá ser
adotado, também, nas reuniões de mocidade, batismos, etc.
Em cada regional o ministério será responsável pelas necessidades de sua
respectiva região.

6- ÓRGÃO ELETRÔNICO NAS CASAS DE ORAÇÃO


Devido ao grande número de organistas, ocorrem alguns casos de serem
colocados mais de um órgão em Ensaios Regionais e reuniões da mocidade. Essa
forma não foi aprovada, devendo haver apenas um órgão eletrônico em cada
congregação.
Pode ser colocado mais de um órgão nas localidades onde há testes de
organistas e exames de oficialização, somente para essa ocasião.
Todas as irmãs organistas devem comparecer aos Ensaios Locais e
Regionais, pois mesmo que não haja tempo suficiente para que tocas toquem,
poderão tomar conhecimento dos andamentos e demais esclarecimentos que serão
dados.

7- TESTES PARA CULTOS OFICIAIS PARA MÚSICOS E


ORGANISTAS
Tendo em vista a necessidade de várias regiões para a realização dos testes,
o ministério reconsidera a oportunidade de se realizar testes para tocar nos cultos
oficiais, antes do exame de oficialização, aos que já forem batizados (as), em
conformidade com as fases de ingresso na Orquestra (conforme Histórico Musical
e Instruções Regulamentares para as Orquestras).

• Irmãs: Havendo vaga em suas respectivas comuns congregações. O


referido teste deverá ser aplicado pela Examinadora de organistas. Nas
regiões onde não houver Examinadora de organistas ficará a cargo do
Encarregado Regional.

• Irmãos: Na ausência do Encarregado Regional os testes poderão ser


executados pelo Encarregado Local.

Após o ingresso nos cultos oficiais terão um período de tempo no qual


deverão dedicar-se ao aperfeiçoamento do ensino musical para sua oficialização.

321
8- ATENDIMENTO DE EXAMES DE OFICIALIZAÇÃO DE
MÚSICOS E ORGANISTAS
O exame de oficialização deve ser feito em dia exclusivo e não por ocasião
de Ensaios Regionais ou Locais, na seguinte ordem:
Abre-se o serviço, em nome do Senhor Jesus, com uma oração realizada
pelo Ancião que preside.
Após a oração o Encarregado Regional e/ou Examinadora de organistas
procederá ao exame.
O Ancião deverá permanecer na congregação durante o decorrer do exame.
Após todos serem examinados, o Ancião lerá a lista com os nomes e
respectivos instrumentos dos aprovados e procede com os ensinamentos e
doutrina concernentes à música.
Após os ensinamentos o Ancião fará a oficialização dos aprovados e em
seguida a oração apresentando-os a Deus e também o agradecimento.
Na primeira oportunidade subsequente ao exame de oficialização, os
músicos que foram aprovados e oficializados devem ser chamados à frente da
irmandade, em culto oficial na sua comum Congregação e durante a liberdade
para testemunhos, apresentados como músico ou organista oficializados. Esse
culto (na qual o músico será apresentado) deverá ser atendido, preferencialmente,
por um Ancião.

9- PRESIDÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


Os Anciães devem ter cuidado na presidência dos Ensaios Regionais, pois
se têm notado alguns Encarregados procedendo de forma inadequada na regência,
com pregações e profecias durante o ensaio, também apresentação de grupos
isolados e ou irmãos com maior capacidade para execução musical, havendo total
omissão da presidência. Também devem manter a disciplina no tempo de duração
do ensaio (2 horas).
Lembramos que, conforme tópicos anteriores poderão reger no máximo
dois Encarregados Regionais, tanto nos Ensaios Regionais, quanto nos Ensaios
Locais.
O tempo entre a abertura e o início da regência não deve exceder 30 (trinta)
minutos.

10- ENSAIOS COM A IRMANDADE


Poderá ser realizado em um dia de culto, suprimindo-se a liberdade dos
testemunhos (20 minutos) com a finalidade de adequar o canto da irmandade com
a intensidade e o andamento da orquestra.
Também poderá ser realizados, duas vezes por ano, em dia que não haja
culto, um ensaio para a irmandade com a finalidade de ensaiar hinos exclusivos
para ocasiões adequadas, sendo aberto com um hino, oração e Palavra e, após,
passa-se o atendimento para o encarregado Regional; na sua ausência, o
Encarregado Local poderá atender.

322
11- REUNIÕES PARA APRIMORAMENTO TÉCNICO
Deverão ser realizadas periodicamente reuniões com a participação de
Encarregados Regionais, Encarregados Locais, Instrutores com instrumentos e
Examinadoras e Instrutoras de Organistas, onde serão ministrados conteúdos
técnicos de proveito para aplicação nas orquestras e capacitação dos instrutores
nos Grupos de Ensino Musical, aplicados por irmãos que tenham conhecimento
técnico.

12- REUNIÕES DE APRIMORAMENTO TÉCNICO POR


CATEGORIA DE INSTRUMENTO
Conforme tópicos nº 8, da Reunião Anual de Encarregados Regionais de
2014, ficou determinada a realização de reuniões de aprimoramento técnico por
categorias de instrumento.
Deverão estar presentes nessas reuniões os irmãos Encarregados Regionais
e locais da região, porém as orientações técnicas serão ministradas por um irmão
especialmente designado nessa ocasião não necessariamente Encarregado de
Orquestra, porém com conhecimento específico naquela categoria de instrumento.
Essas reuniões devem ser marcadas em comunhão com o Conselho
Regional de Anciães.

13- MÉTODOS E APOSTILAS DESENVOLVIDOS PARA O ENSINO


MUSICAL NA CONGREGAÇÃO
O ministério delibera que métodos e apostilas desenvolvidos com objetivos
de ensino na Congregação, só poderão ser adotados após serem considerados e
aprovados pelo Conselho de Anciães Mais Antigos do Brasil, reunidos em São
Paulo, por ocasião da Reunião Geral Anual de Ensinamentos.

14- CONVITES PARA ENSAIOS E OUTROS SERVIÇOS


A divulgação de ensaios musicais, Reuniões de aprimoramento técnico, e
outros serviços da parte musical que são realizados na Obra de Deus é feita
somente através da Lista de Batismos. O Conselho de Anciães reprova a
publicação através de outros meios, tais como convites pelas redes sociais.

CM/JS/AQ/SB/LS/HB/NM/JV

323
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2018

REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENSINAMENTOS REALIZADA NA CASA


DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO DE 26 A 30 DE MARÇO DE
2018

TÓPICOS DA PARTE MUSICAL

ATENÇÃO: SOMENTE OS TÓPICOS ASSINALADOS COM


ASTERISCO (*) DEVERÃO SER LIDOS NAS
CONGREGAÇÕES, PERANTE A IRMANDADE,
MÚSICOS, ORGANISTAS E CANDIDATOS.

1- VAGAS PARA ORGANISTAS NAS ORQUESTRAS


A irmã que desejar fazer parte da orquestra, como organista, deverá
procurar o Encarregado de Orquestra e a Examinadora de Organista, se houver,
que encaminhará ao Ministério a fim de se inteirar sobre o testemunho e
disponibilidade de vagas preenchendo o formulário próprio.
Porém só poderá participar de testes e exame de oficialização, quando
houver vaga em sua comum congregação, e deverá ter concluído o programa
mínimo da respectiva fase.
Conforme tópicos de ensinamentos o número de organista por casa de
oração, para a confecção do rodízio, é obtido considerando o número de cultos
por semana multiplicado por três. Onde o número de organistas do rodízio
ultrapassa este limite, não poderão ser admitidas novas organistas enquanto
houver excedentes.
As irmãs organistas que mudarem de comum, só tocarão na comum
Congregação de destino se houver vaga. Caso contrário aguardarão que haja vaga
para ingressar no rodízio daquela comum Congregação.

2- TROCAS DE INSTRUMENTOS
As trocas de instrumentos se darão por enfermidade ou por necessidade da
orquestra, as trocas voluntárias de instrumentos que estão em desacordo com o
Manual de Orientação Orquestra (MOO) serão aceitas para adequação e equilíbrio
do conjunto musical.
Porém deve ser observada as orientações contidas no Regulamento das
orquestras e Manual de Orientação Orquestral (MOO) em conformidade com a
planilha de sugestão para formação gradativa e equilibrada das orquestras.
Toda a troca de instrumento deve ser efetuada na comunhão do ministério
em conjunto aos Encarregados Regionais e Locais, previamente avaliada em
reunião dos assuntos musicais de cada região.

324
3- AQUISIÇÃO DE INSTRUMENTO MUSICAL
Todo o candidato antes da aquisição do instrumento musical, com a
finalidade de tocar na orquestra, deverá consultar o Encarregado Regional ou
Local, que orientará sobre a necessidade e indicará qual a categoria que o conjunto
necessita, conforme a tabela orientativa do MOO, para um bom equilíbrio do
conjunto.
O ministério comunica a irmandade que a escolha do instrumento deverá
ser orientada pelo Encarregado Regional ou Local conforme a necessidade da
orquestra para um bom equilíbrio.

4- DOAÇÕES DE INSTRUMENTOS MUSICAIS


Havendo desejo de doar algum instrumento, a irmandade deve consultar o
Encarregado de Orquestra do destino, e certificar sobre a real necessidade de
instrumentos musicais daquela orquestra. Somente instrumentos aceitos, em
conformidade com o Manual de Orientação Orquestra – MOO, poderão ser
objetos de doação.
Ao chegarem ao destino estes instrumentos deverão ser entregues aos
Encarregados Regionais ou Locais que conhecem as necessidades a serem
atendidas.

5- INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS


Conforme tópico 03/2017, os instrumentos não aceitos e em desacordo com
o Manual de Orientação Orquestral deverão ser trocados e extintos de nossas
orquestras até o prazo de 31/12/2019; os que ainda estão nas orquestras poderão
tocar somente nos cultos e ensaios locais de sua comum congregação. Delibera-
se que não deverão tocar nos ensaios regionais, mesmo que sejam na sua comum
congregação. O Ministério e Encarregados de Orquestra deverão vigiar sobre este
assunto.

6- HINOS PARA OCASIÕES ESPECIAIS, ASSINALADOS COM


ASTERISCO (*)
Orientamos a irmandade, músicos e organistas a não chamar hinos
assinalados com asterisco nos Cultos Oficiais, pois os mesmos são exclusivos para
ocasiões específicas, não devendo ser tocado durante a meia hora, hino do silêncio
e hino de despedida.

TÓPICOS A SEGUIR SOMENTE PARA O MINISTÉRIO,


ENCARREGADOS REGIONAIS, ENCARREGADOS LOCAIS E
EXAMINADORAS DE ORGANISTAS

7- HINO DE ABERTURA NOS ENSAIOS REGIONAIS E REUNIÕES


ACOMPANHADAS PELO ÓRGÃO ELETRÔNICO
Nos Ensaios Regionais e Reuniões onde houver organistas o hino de
abertura deverá ter a introdução e execução acompanhado pelo órgão eletrônico.
325
8- CONSCIENTIZAÇÃO DOS ENCARREGADOS REGIONAIS E
LOCAIS QUANTO AO TRABALHO DE MELHORIA NA
EXECUÇÃO DOS HINOS
Há Encarregados Locais e Regionais que continuam atendendo os ensaios
em desacordo com os ensinamentos que temos na parte musical, não atentando à
velocidade proposta no Hinário, e nem à articulação, dinâmica e intensidade, além
de executarem exercícios indevidos com nossos hinos.
É preciso que haja um despertamento nesses irmãos a se unirem aos demais
que estão empenhados nessa reorganização e orientação musical da Obra de Deus.
Em ocasiões especiais, e em orquestras de grande porte, havendo
necessidade, o Encarregado Local ou Regional poderá reger os primeiros
compassos do hino do silêncio e hino da despedida. Ou quando houver algum
desencontro na orquestra durante o culto, o mesmo poderá reger até uniformizar
o andamento. Essa prática não deve se tornar constante nos cultos, pois há os que
regem o hino de silêncio e também o hino de despedida, além de tocarem todas as
estrofes. Os que persistirem assim, poderão ser afastados de seu cargo.

9- ADEQUAÇÃO DE INSTRUMENTOS QUE NÃO COSTAM DO


MOO – MANUAL DE ORIENTAÇÃO ORQUESTRAL
Nas localidades onde existem instrumentos não permitidos ou em
desacordo com o MOO – MANUAL DE ORIENTAÇÃO ORQUESTRAL os
Encarregados devem observar se o músico que toca tal instrumento tem condições
financeiras para adquirir um outro instrumento que seja permitido. Se o músico
que toca instrumento não permitido, tenha recebido por doação e suas condições
não lhe permitem essa adequação, o Encarregado de Orquestra deve fazer notório
ao Ministério para em comunhão buscar uma solução e providenciar a troca do
mesmo.

10- AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS E CANDIDATAS EM EXAMES


DE OFICIALIZAÇÃO
Os candidatos a teste ou exame de Oficialização devem ser esclarecidos
antes de realizar os exames quanto aos critérios utilizados nessas avaliações.
Quando forem menores, fazer este esclarecimento também aos Pais, para não criar
expectativa de que a aprovação é automática.
Ao candidato não aprovado o mais adequado é dizer que ainda não está
suficientemente pronto para ser oficializado e apresentar a ele, e ao seu respectivo
Encarregado de Orquestra quais são os conceitos técnicos ou teóricos que o
candidato precisa evoluir, concluindo a etapa proposta no programa mínimo antes
de ser submetido novamente em um próximo exame.

11- MÚSICOS E ORGANISTAS NO CULTO DE JOVENS


Nos cultos realizados para jovens a noite, poderão tocar todos os músicos
e organistas jovens acima de 12 anos, batizados ou não batizados que já tocam
nas reuniões de jovens e menores.
326
12- ATENDIMENTO DAS REUNIÕES DE APRIMORAMENTO
TÉCNICO POR CATEGORIA DE INSTRUMENTO
Para uniformização em todo o Brasil, doravante estas reuniões deverão ser
atendidas exclusivamente por irmãos designados, e a solicitação da marcação
destas reuniões deverá ser feita através do e-mail:
musica.ccb.br@congregacao.org.br que indicará os irmãos para o atendimento
das mesmas. Para um bom andamento e uniformização destas reuniões técnicas
as regiões não deverão fazer tais reuniões em caráter isolado e por iniciativa
própria. Deverão ser marcadas em Reuniões Regionais pelos Encarregados
Regionais com anuência e comunhão do Ministério, e as mesmas constarem em
listas de Batismos e Diversos.

327
ÍNDICE REMISSIVO

Acordeon, 104, 109, 110 173, 189, 190, 200, 210, 218, 237,
Afinação, 18, 60, 69, 77, 132, 135, 245, 246, 247, 257, 258, 259, 262,
183, 214, 218, 221, 223, 224, 228, 263, 273, 278, 283, 287, 292, 295,
231, 237, 247, 254, 265, 266, 269, 296, 297, 301, 306, 307, 308, 310
289, 290, 295 Ensaio, 61, 175, 201, 210, 222, 238,
Andamento, 60, 77, 78, 121, 160, 165, 257, 262, 271, 272, 292, 302, 309
166, 173, 200, 208, 209, 210, 236, Ensaio extra, 173
237, 245, 259, 263, 271, 272, 281, Ensaios com a irmandade, 307
282, 285, 286, 288, 290, 295, 299, Ensaios parciais, 59, 76, 120, 156,
301, 303, 307, 310 160, 172, 173, 189, 192, 198, 200,
Aprimoramento técnico, 323, 327 208, 210, 217, 220, 221, 227, 228,
Atendimento, 125, 207, 209, 219, 237, 230, 236, 248, 249, 271, 289
283, 287, 306, 309 Ensaios regionais, 125, 152, 156, 160,
Atribuições, 17, 292, 307 173, 189, 202, 208, 209, 210, 217,
Avaliação, 16, 243, 270, 272, 289, 299, 220, 227, 228, 237, 245, 246, 247,
326 256, 260, 290, 299, 302, 306, 310,
Baixo tuba, 76, 92, 96, 94, 97, 99, 142, 313
146, 166, 167, 247, 254, 272, 294, Ensino musical, 191, 217, 220, 303,
297, 311 305
Batismo, 23, 60, 165, 173, 202, 210, Escola de música, 201, 209
220, 246, 280, 298 Escolinhas, 279
Bombardões, 282, 286, 309 Estudo, 24, 303
Cabelos, 49, 248 Exame, 25, 118, 123, 124, 142, 143,
Cantar, 245, 247 146, 153, 155, 159, 160, 174, 176,
Carta de apresentação, 60, 144, 156, 190, 207, 209, 217, 219, 227, 237,
167, 230, 247, 255, 257, 261, 273, 243, 245, 258, 262, 276, 279, 289,
275, 297 299, 301, 312
Cartas para exames, 283, 287 Examinadoras, 154, 157, 158, 201,
Contar tempos, 244 218, 219, 221, 227, 235, 243, 245,
Corporações musicais, 60 256, 273, 281, 288, 292, 298, 300,
Doação, 152, 325, 326 302, 305, 307
Doação de instrumentos, 308 Exortações, 237
Duração dos ensaios, 279 Fanfarra, 58, 144
Encarregados locais, 125, 153, 156, Fermata, 135, 154
160, 161, 165, 166, 167, 208, 209, Frequência, 120, 122, 290, 299, 305
210, 220, 227, 228, 235, 237, 244, Gravações, 235, 238, 246, 248, 259,
245, 271, 279, 283, 287, 295, 298, 273, 275
299, 307 Harmônica, 26, 31, 35, 42, 77, 94, 97,
Encarregados regionais, 13, 125, 126, 99, 117, 147, 197, 200
152, 153, 156, 159, 166, 167, 172,
328
Hino de abertura nos ensaios Pedido de exame, 109, 113, 124, 145,
regionais, 325 263
Hino de despedida, 309 Pré-teste, 201, 203, 255, 258, 263, 303
Hino do silêncio, 136, 228, 232, 236, Programa mínimo, 176, 244, 303,
258, 262, 283, 287, 309 314, 315
Horário, 25 Rabecão, 230, 297
Instrumentos modificados, 301 Regência, 156, 160, 166, 172, 198,
Instrumentos não aceitos, 302, 313 199, 201, 202, 208, 210, 217, 220,
Intensidade, 47, 208, 244, 246, 247, 227, 236, 237, 246, 258, 263, 271,
249, 259, 295, 298, 307 283, 287, 288, 298, 299, 301, 303,
Introdução, 117, 118, 121, 137, 167, 306
173, 202, 221, 233, 244, 247, 282, Registração, 47, 244
286, 292, 298 Reuniões, 23, 24, 59, 78, 79, 152, 156,
Irmãs instrutoras, 313 161, 166, 167, 172, 189, 191, 198,
Marcação, 68, 80, 81, 153, 157, 160, 200, 220, 229, 236, 243, 245, 248,
167, 175, 177, 219, 279, 282, 286, 249, 259, 263, 273, 274, 278, 279,
310, 327 282, 286, 288, 290, 291, 293, 297,
Meia hora, 47, 48, 121, 135, 157, 161, 307, 310, 313, 314
174, 176, 190, 209, 218, 244, 258, Reuniões de evangelização, 229, 278
262, 292, 317, 320 Reuniões de jovens, 228, 259, 263
Menores, 23, 161, 172, 176, 189, 198, Reuniões familiares, 229, 278
228, 259, 263 Reuniões técnicas, 314, 327
Métodos, 159, 199, 244, 314, 315 Revezamento, 256, 257, 260, 261, 302
Metrônomo, 310 Santa ceia, 134, 202, 208, 228, 232,
Missão, 246 247, 258, 262, 280
Músicos profissionais, 60, 273, 276, Sax baixo, 301, 313
299 Sousafone, 247, 272, 278
Namoro, 49 Surdina, 310
Não batizados, 172, 198, 245, 278 Teste de meia hora, 221, 229
Não oficializados, 155, 176, 257, 261, Testemunho, 22, 59
275, 310 Testes, 49, 120, 167, 176, 190, 201,
Novidades, 245, 278, 310 217, 219, 243, 258, 262, 289, 312
Organistas, 47, 60, 120, 124, 126, 156, Tocar sem oficialização, 257, 261
157, 160, 167, 173, 176, 191, 201, Tocatas, 59, 156, 199, 236
202, 209, 217, 218, 219, 220, 221, Troca de instrumento, 19, 220, 232,
222, 228, 236, 243, 244, 245, 247, 258, 262, 279, 281, 285, 300, 309,
257, 258, 261, 262, 271, 272, 273, 324
275, 277, 281, 282, 285, 286, 287, Último hino, 152, 190, 199, 228
288, 289, 292, 303, 305, 306, 308 Velocidade, 121, 272
Órgão eletrônico, 275, 321 Véus, 278
Pedaleira, 121, 157, 202 Viagens, 173, 209, 245, 278, 303, 310
Vibrato, 246

329

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