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Mário D.

Cunha Notas de Aula - Mecânica e Ondas, Capítulo 1, UMa 2016 1

CAPÍTULO 1
Introdução
1 A Física - sua importância e seus métodos
A palavra física tem origem na palavra grega que signi…ca natureza. A Física trata do estudo dos fenó-
menos e das estruturas mais fundamentais da natureza, que se estendem desde as escalas in…nitamente
pequenas, como por exemplo as partículas subatómicas (raio do protão: 1 10 15 m), até às escalas
in…nitamente grandes, como por exemplo o Universo (distância até às galáxias mais antigas: 2 1026 m).
A Física contempla vários ramos de estudo, os quais são de…nidos em função da natureza dos
fenómenos estudados e se agrupam em duas grandes áreas da Física - a Física Clássica e a Física
Moderna. Dentro da Física Clássica podemos referir, por exemplo, os seguintes ramos: Óptica (estudo
da luz), Acústica (estudo do som), Mecânica (estudos das forças), Termodinâmica (estudo do calor),
Electromagnetismo (estudo do campo electromagnético). Dentro da Física Moderna podemos referir,
por exemplo, os seguintes ramos: Mecânica quântica (estudo das partículas, átomos e moléculas),
Relatividade (estudo do espaço-tempo), Física da matéria condensada (estudo das propriedades da
matéria), Física nuclear (estudo dos núcleos atómicos), Cosmologia (estudo do universo).
A actividade dos físicos tem sido decisiva para a compreensão dos aspectos mais fundamentais e
complexos da natureza, e para o progresso cientí…co e tecnológico. Por exemplo, a compreensão do
núcleo atómico permitiu a obtenção de energia eléctrica a partir da cisão de núcleos de urânio.
Os físicos usam teorias físicas para descrever os fenómenos naturais. Estas teorias são expressas
em linguagem matemática e baseiam-se em dois métodos: o método experimental e o método teórico.
O método experimental consiste na preparação de experiências e observações de forma organizada e
controlada com vista ao conhecimento dos fenómenos físicos. No método teórico há duas abordagens,
uma mais ligada à descrição do fenómeno e outra mais ligada à compreensão do fenómeno. A primeira
abordagem (dita fenomenológica) estabelece leis com base em factos observados, visando a descrição
dos fenómenos. A termodinâmica é um exemplo importante de uma teoria fenomenológica; sabe-se,
por exemplo, que se o volume de um gás for mantido constante, um aumento da sua temperatura
provoca um aumento da sua pressão. A segunda abordagem procura estabelecer os mecanismos causais
dos fenómenos, a partir de proposições referentes a entidades e processos que não são acessíveis à
observação directa, visando a explicação dos fenómenos. Exemplos deste tipo de abordagem são a
mecânica quântica, a mecânica estatística e o electromagnetismo.

2 Grandezas físicas e análise dimensional


A Física descreve os fenómenos naturais com base em modelos físicos. Um modelo físico é uma repre-
sentação de um fenómeno físico com vista a fazer previsões que possam ser testadas por experiências
controladas ou por observação directa.
A Física, sendo uma ciência experimental, recorre à medição de grandezas físicas para descrever os
fenómenos naturais. Uma grandeza física é uma propriedade de um corpo ou uma característica de um
fenómeno susceptível de ser medida. O comprimento, a massa, o tempo e a temperatura são exemplos
de grandezas físicas. Medir uma grandeza consiste em determinar o número de vezes que essa grandeza
contém outra da mesma espécie, escolhida para unidade. A medição de uma grandeza física permite
atribuir-lhe um valor numérico.
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Na construção do modelo de um fenómeno físico identi…ca-se as grandezas relevantes e estabelece-se


as relações entre elas através de leis físicas. No caso de fenómenos su…cientemente simples, estas relações
podem ser derivadas a partir dos princípios fundamentais. Contudo, para muitos fenómenos complexos
tal procedimento é muitas vezes difícil, se não mesmo impossível. Nestas situações muitas vezes torna-se
indispensável recorrer à análise dimensional.

2.1 Grandezas de base e grandezas derivadas


A de…nição de uma grandeza física é dada, em geral, por intermédio de uma expressão matemática (a
chamada equação de de…nição), que relaciona a grandeza considerada com outras previamente de…nidas.
Este processo de de…nição requer que sejam escolhidas algumas grandezas que possam ser consideradas
independentemente de todas as outras. Por esta razão faz-se distinção entre grandezas fundamentais
(ou grandezas de base) e grandezas derivadas. As grandezas fundamentais são aquelas cuja de…nição
não requer qualquer relação com outras. (Em Mecânica as grandezas de base são o comprimento, a
massa e o tempo.) As grandezas derivadas são de…nidas a partir de outras já de…nidas.

2.2 Dimensão de uma grandeza física


A palavra dimensão tem um signi…cado físico especial. Ela revela a natureza física de uma grandeza.
Quando uma distância é medida em pés, metros ou polegadas, ela continua a ser uma distância. Dizemos
que a sua dimensão é comprimento. Usa-se os símbolos L, M e T para representar as dimensões de
comprimento, massa e tempo, respectivamente.
Dada uma grandeza física G que depende do comprimento, da massa e do tempo, e abstraindo
dos coe…cientes numéricos que possam existir na equação de de…nição dessa grandeza, a dimensão da
grandeza G é de…nida pelo produto de dimensões

dim G = [G] = L M T ; (1)

onde , , e são os chamados expoentes dimensionais. Os expoentes , , e dão a dependência


da dimensão da grandeza G relativamente, ao comprimento, à massa e ao tempo, respectivamente. Na
escrita da dimensão de uma grandeza, as dimensões L, M e T devem …gurar pela ordem presente na
equação (1).
As dimensões das grandezas de base são denominadas dimensões de base.

2.3 Determinação da dimensão de uma grandeza física


A dimensão de uma grandeza é determinada usando a sua equação de de…nição estabelecida no caso
mais simples.
EXEMPLO: Cálculo da dimensão da massa volúmica
m
=
V
[m] [m] M
[ ]= = 3 = 3 = L 3M
[V ] [l ] L
A dimensão da massa volúmica é, portanto, L 3 M; os expoentes dimensionais são 3 para o compri-
mento , 1 para a massa e 0 para o tempo.
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2.4 Homogeneidade das fórmulas físicas


Muitas vezes surge a necessidade de derivar ou veri…car uma dada equação. Existe um procedimento
chamado análise dimensional que pode ser usado para tal …m.
A análise dimensional faz uso do facto de que as dimensões podem ser tratadas como grandezas
algébricas. Por exemplo, só podemos somar grandezas que tenham as mesmas dimensões. Para além
disso, os termos presentes em ambos os membros de uma equação física têm de ter as mesmas dimensões,
isto é, a equação deve ser dimensionalmente homogénea. Seguindo estes princípios simples, podemos
usar a análise dimensional para avaliar se uma equação física está escrita na forma correcta.
Dar atenção às dimensões pode muitas vezes evitar que se cometa erros ao escrever equações físicas.
Por exemplo, a distância x percorrida no intervalo de tempo t por um corpo que parte do repouso e
sujeito à aceleração a é dada por
1
x = at2
2
(como vai ser mostrado no próximo capítulo). A aceleração é medida em m= s2 . Como [x] = L e [t] = T,
temos
L
[a] = 2 = LT 2 :
T
Tendo em atenção a dimensão da aceleração, nunca iremos cair no erro de escrever
1
x = at
2
ou
1
x = at3 :
2
O valor da aceleração da gravidade pode ser calculado a partir da fórmula do período T do pêndulo
simples s
L
T =2 ;
g
sendo L o comprimento do pêndulo e g a aceleração da gravidade. Podemos veri…car facilmente que
esta equação é dimensionalmente homogénea.
hp i
l 1
L2 L2
1
1
[T ] = p = 1 = 1 = = T:
g LT 2 2 L2 T 1 T 1

3 Escalares e vectores
Existem dois tipos de grandezas físicas: grandezas escalares e grandezas vectorias. As grandezas es-
calares são aquelas que …cam completamente determinadas quando conhecemos o seu valor numérico
expresso em função de uma unidade de medida usada na sua medição. O comprimento, a massa, o
tempo, a pressão, a energia e a temperatura são exemplos de grandezas escalares. Os valores destas
grandezas são tratados pelas regras da álgebra ordinária. Para certas grandezas, como é o caso da
temperatura, temos de tomar em atenção o sinal algébrico do número que expressa a sua medida. As
grandezas vectoriais são aquelas que para …carem completamente determinadas se torna necessário es-
tabelecer uma direção e um sentido. Por exemplo, quando se diz que a velocidade de um carro num
dado instante é 50 km h 1 , isso não é su…ciente, muitas vezes, para caracterizar completamente o movi-
mento do carro nesse instante. É necessário associar ao valor 50 km h 1 uma direção e um sentido que
nos indiquem a orientação do carro. Este procedimento pode ser efectuado usando um vector. Vamos
seguidamente de…nir o conceito de vector.
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3.1 Conceito de vector


Um segmento orientado é qualquer segmento de recta, ao qual se atribui um sentido. Um segmento
…ca orientado quando se estabelece que um dos extremos precede o outro extremo. Esta orientação
é estabelecida associando uma seta ao segmento. Por exemplo, na …gura 1.1, os extremos A e B
representam, respectivamente, a origem e a extremidade do segmento orientado AB.

A v B
r
Figura 1.1
Um vector é um segmento de recta orientado, sendo representado gra…camente por uma seta e designado
por uma letra encimada por uma pequena seta, por exemplo, ~v (ver …gura 1.1). O vector ~v , representado
na …gura 1.1, é de…nido pelo segmento AB e tem quatro elementos: ponto de aplicação (o ponto A),
módulo (comprimento do segmento AB numa escala arbitrariamente escolhida, que se representa por
j~v j ou, simplesmente, v), direção (dada pela linha de ação, a recta r que suporta o vector) e sentido
(sentido que deve ser percorrido sobre a recta r para passarmos de A a B, indicado pela seta que
representa o vector).

3.2 Tipos de vectores


Existem três tipos de vectores: vectores livres, vectores deslizantes e vectores aplicados.
Um vector livre é de…nido pelo seu módulo e pela sua orientação (direção e sentido); a sua linha
de ação é qualquer recta pertencente a um determinado conjunto de rectas paralelas. Os dois vectores
representados na …gura 1.2a são livres porque têm o mesmo módulo e a mesma orientação. A velocidade
de um objecto é representada por um vector livre.
Um vector deslizante é de…nido pelo seu módulo, pela sua orientação e pela sua linha de ação.
Os dois vectores representados na …gura 1.2b são deslizantes porque têm o mesmo módulo, a mesma
orientação e a mesma linha de ação. Uma força aplicada a um corpo rígido é representada por um
vector deslizante.
Um vector aplicado é de…nido pelo seu módulo, pela sua orientação, pela sua linha de ação e pelo
seu ponto de aplicação. Na …gura 1.2c está representado um vector aplicado. Quando é importante
especi…car o ponto de aplicação de uma força, usamos um vector aplicado para representar a força.


a
→ → → →
a a a , a
(a) (b) (c)
Figura 1.2

3.3 Adição geométrica de vectores


Consideremos os vectores1 ~a e ~b representados na …gura 1.3a. Chama-se vector soma (ou vector resul-
tante) dos vectores ~a e ~b ao vector de…nido pela expressão

~s = ~a + ~b:
1
Os vectores considerados para de…nir a operação adição de vectores, e também as outras operações que vão ser
estudadas, são vectores livres.
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A adição de vectores goza da propriedade comutativa, isto é,


~a + ~b = ~b + ~a;
e da propriedade associativa, isto é,

~a + ~b + ~c = ~a + ~b + ~c :

Existem duas regras que permitem realizar geometricamente a soma dos vectores ~a e ~b: regra do triângulo
e regra do paralelogramo. A regra do triângulo consiste em colocar a origem de um dos vectores
coincidente com a extremidade do outro vector, e o vetor soma completa o triângulo. O vector soma tem
a origem coincidente com a origem livre e a extremidade coincidente com a extremidade livre (…gura
1.3b). A regra do paralelogramo consiste em colocar as origens dos dois vectores coincidentes e construir
um paralelogramo através dos delocamentos paralelos dos dois vectores, e o vetor soma tem a direção da
diagonal do paralelogramo. O vector soma tem a origem coincide com a dos dois vetores (…gura 1.3c).
No caso dos vectores ~a e ~b terem a mesma direção, o vector soma tem também esta direção (…gura
1.3d).

a b

b a s
(a) (b)

a s a b
b s
(c) (d)

Figura 1.3
O vector ~b é um vector com o mesmo módulo e direção do vector ~b mas sentido contrário. A adição
destes dois vectores dá
~b + ~b = 0:

Portanto, adicionar ~b a um vector é o mesmo que subtrair ~b a esse vector. Esta propriedade é usada
para de…nir a subtração entre vectores. Dados os vectores ~a (aditivo) e ~b (subtractivo), conforme está
ilustrado na …gura 1.4a, chama-se vector diferença ao vector de…nido pela expressão
d~ = ~a ~b;

ou seja,
d~ = ~a ~b = ~a + ~b :

A regra do triângulo permitem realizar geometricamente a diferença ~a ~b de duas maneiras distintas.


A primeira consiste em colocar as origens dos dois vectores coincidentes, e o vetor diferença completa
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o triângulo. O vector soma tem a origem coincidente com a extremidade do vector subtractivo e a
extremidade coincidente com a extremidade do vector aditivo (…gura 1.4b). A segunda maneira consiste
em colocar a origem do vector simétrico do vector subtractivo coincidente com a extremidade do vector
aditivo, e o vetor soma completa o triângulo. O vector soma tem a origem coincidente com a origem
livre e a extremidade coincidente com a extremidade livre (…gura 1.4c). No caso dos vectores ~a e ~b
terem a mesma direção, o vector diferença tem também esta direção (…gura 1.4d).

a d
a
b b
(a) (b)

b
b
a
d a
d
(c) (d)

Figura 1.4

Numa equação com vectores (equação vectorial), podemos mudar um termo de membro desde que
se lhe atere o sinal. Por exemplo, a equação

~a + ~b ~c = 0

pode ser resolvida em relação a ~a:


~a = ~b + ~c:

3.4 Componentes de um vector


y y y
b

a
ay a ay a

O ax x O ax x O x
(a) (b) (c)
Figura 1.5
A adição geométrica de vectores não é recomendada quando pretendemos obter o vector soma com
grande precisão. Nesta secção, vamos descrever um método de adição de vectores que se baseia nas
componentes de um vector. Um vector tem dois tipos de componentes: componentes vectoriais (ou
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vectores componentes) e componentes escalares (ou simplesmente componentes). O processo de obtenção


das componentes de um vector chama-se decomposição de um vetor. Qualquer vector …ca completamente
descrito por meio das suas componentes.
Consideremos um vector ~a pertencente ao plano xy. Para representar este vector, usamos um
referencial cartesiano, isto é, um sistema de eixos perpendiculares com a mesma origem e a mesma
unidade de medida (um referencial ortogonal e monométrico), conforme está ilustrado na …gura 1.5a.
O vector ~a pode ser expresso como a soma de dois outros vectores ~ax e ~ay ; ~a = ~ax + ~ay . Os vectores
componentes do vector ~a são os vectores ~ax e ~ay cuja soma dá o vector ~a. Note-se que os três vectores
~a, ~ax e ~ay formam um triângulo rectângulo.
As projecções do vector ~a sobre cada um dos eixos coordenados de…nem as componentes de ~a.
Conforme está ilustrado na …gura 1.5b, a componente de ~a segundo a direção do eixo dos x’s (que se
representa por ax ) é obtida traçando uma linha que parte da extremidade de ~a e intersecta perpendic-
ularmente esse eixo. A componente ax de ~a é obtida traçando uma linha que parte da extremidade de
~a e intersecta perpendicularmente o eixo dos y’s. As componentes ax e ay de um vector ~a, são positivas
se ~a estiver orientado segundo as direcções positivas de ambos os eixos. Por exemplo, na …gura 1.5c,
temos ax > 0, ay > 0, bx < 0 e by < 0.
Podemos obter geometricamente as componentes do vector ~a construindo um triângulo rectângulo
cuja hipotenusa é o módulo de ~a e cujos catetos são as componentes de ~a, conforme está ilustrado na
…gura 1.5b. Tomando em atenção as de…nições das funções trigonométricas seno e coseno, isto é,
cateto oposto a
sin =
hipotenusa
cateto adjacente a
cos = ;
hipotenusa
podemos escrever as seguintes fórmulas para as componentes ax e ay :

ax = a cos
ay = a sin ;

sendo o ângulo formado entre o vector ~a e o semi-eixo positivo x. Note-se que o sinal algébrico das
componentes de um vector é determinado pelo valor do ângulo formado entre ele e o semi-eixo positivo
x.
Se conhecermos as componentes ax e ay do vector ~a (pertencente ao plano xy), podemos obter o seu
módulo a e o ângulo formado entre ele e o semi-eixo positivo x. Tomando em atenção o teorema de
Pitágoras e a de…nição da função trigonométrica tangente, podemos obter as seguintes fórmulas para a
e (ver …gura 1.5a):
q
a = a2x + a2y
ay
tan =
ax
No caso mais geral, para determinar completamente um vector ~a é necessário conhecer o seu módulo
a e dois ângulos e . é o ângulo que ~a forma com o eixo dos z’s e o ângulo que ~a forma com o eixo
dos x’s, conforme está esquematizado na …gura 1.6. Tendo em atenção a …gura 1.6, podemos escrever
as segunites fórmulas para a componentes escalares de ~a:

ax = a sin cos
ay = a sin sin
az = a cos :
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az

a
a y
O
ax y

Figura 1.6

3.5 Vectores unitários


Um vetor unitário (ou versor) é um vetor que tem módulo igual a 1 e aponta segundo uma certa direção.
O módulo de um vetor unitário não é expresso em função de qualquer unidade. A sua única função
é a de especi…car uma determinada orientação. Os vetores unitários que indicam os sentidos positivos
dos eixos dos x’s, y’s e z’s são designados, respectivamente, por ~ex , ~ey e ~ez , conforme está ilustrado na
…gura 1.7.

ez
ex
O
ey x

Figura 1.7
Os vectores unitários permitem escrever qualquer vector em termos das suas componentes. Por
exemplo, o vetor ~a, representados na …gura 1.8, pode ser escrito na forma

~a = ~ax + ~ay = ax~ex + ay~ey :


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y
a
ay

ey ax
O ex x
Figura 1.8
~ax = ax~ex e ~ay = ay~ey são as componentes vectoriais de ~a. ~ax é a componente vectorial de ~a segundo
o eixo dos x’s e ~ay a componente vectorial segundo o eixo dos y’s. ax e ay são, como já foi referido
anteriormente, as componentes escalares de ~a.

3.6 Adição de vectores através das suas componentes


Dados os vectores
~a = ax~ex + ay~ey + az~ez
e
~b = bx~ex + by~ey + bz~ez ;

o vector soma ~s = ~a + ~b é calculado da seguinte maneira

~s = (ax + bx ) ~ex + (ay + by ) ~ey + (az + bz ) ~ez :

Esta expressão diz-nos que cada componente de ~s é igual à componente correspondente de ~a + ~b . O


módulo de ~s é dado por q
s = (ax + bx )2 + (ay + by )2 + (az + bz )2 :

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