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“De um modo geral temos a tendência ao comodismo.

Esperamos que
apareçam os “grandes homens”, os “heróis” que façam o que precisa ser feito e
esquecemos que a história é um processo do qual participamos, quer
queiramos ou não. Refugiar-se na neutralidade é uma atitude covarde e, em si,
já é uma opção. Demonstra medo de enfrentar as “forças de permanência”, isto
é, aqueles que, enquanto se agarram aos privilégios econômicos e políticos,
pretendem manter, a qualquer custo, o seu poder de decisão, não hesitando
em desumanizar, oprimir e violentar a grande maioria, reduzindo-a à condição
de objeto. O grande desafio que a história coloca diante de nós é a luta contra
as forças de permanência que pretendem deter as forças de transformação.
(trecho de “O Indivíduo e a História“, de Cosiuc)”.

RFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA NA PROFISSÃO DOCENTE - Por Prof. Paulo


Cosiuc, historiador
A colocação do grande educador brasileiro, Paulo Freire, ilustrando o início do
texto não só é significativa como verdadeira, principalmente, quando afirma” A
gente se faz educador” ... Nesse processo de “se fazer” a atitude reflexiva é da
mais alta relevância. Parar e pensar procurando descobrir erros e acertos e
depois prosseguir é uma das pilastras para o bom desempenho profissional. O
importante é fazer hoje o que se pode fazer hoje para poderfazer amanhã o
que não se pode fazer hoje.

1 – ATITUDE REFLEXIVA

A coerência dos procedimentos de formação e aperfeiçoamento da atividade


docente apóia-se na natureza reflexiva da ação humana. É estratégia
importante para:

- aprimoramento da prática docente;

- descobrir erros e acertos o trabalho educacional;

- buscar novos rumos de atuação;

- modificar ideias e atitudes sobre o ensino e outras.

O (a) professor (a) reflexivo é aquele que exerce a docência de forma


participativa e inovadora e está em constante processo de aprimoramento de
seus conhecimentos técnicos e científicos e de suas atitudes pedagógicas. Ser
reflexivo é ter a capacidade de voltar-se sobre si mesmo, debruçar-se sobre os
problemas sociais, políticos e econômicos da comunidade e da sociedade e
estar receptivo às inovações nas técnicas de informação e comunicação.
2 – CONDUÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM

A escolha de conteúdos relevantes e significativos, em cada área do


conhecimento, fortalece o processo de ensino/aprendizagem. Nesse sentido
considero o (a) professor (a) como o condutor do processo educativo por sua
formação acadêmica, experiência de vida, conhecimentos científicos e
pedagógicos adquiridos no decorrer de sua formação. É importante salientar
que este processo de formação e capacitação do (a) docente é dinâmico, não
pára. Modifica-se e se aperfeiçoa constantemente, no decorrer do exercício da
docência. A ação docente impõe preocupar-se com a legitimação do
conhecimento científico, fundamental para a capacitação dos (as) alunos (as)
e, também dar atenção ao processo de formação ética, moral, social e cidadã.
Na condução desse processo o (a) professor (a) tem que estar consciente de
suas responsabilidades na formação plena dos (as) alunos (as): capacitação
profissional e exercício da cidadania.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação engloba ensino e aprendizagem, porém, vai além disso. É


responsabilidade da família, do Estado e da Escola. No contexto da sociedade
capitalista globalizada e individualista em que vivemos, com a Educação sendo
transformada em mercadoria pelos empresários da educação, a atividade
docente deixa de ser um “sacerdócio” para se transformar em verdadeira
missão. Além de se preocupar em transmitir os conhecimentos técnicos e
científicos para a capacitação profissional, cabe aos (as) docentes preparar
os(as) alunos (as) para a vida e para o exercício, consciente e responsável da
cidadania.

Cf. Ensinar Para o Trabalho, Educar para Vida - Paulo Freire

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