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SEMINÁRIO ESCATOLÓGICO – VENEZA I

10,17 e 24/02/19

DANIEL & APOCALIPSE

VISÕES ESCATOLÓGICAS
Pré-Tribulacionismo
Essa visão defende que a volta de Cristo se divide em duas etapas: secretamente para buscar a Igreja, e em glória,
sendo visível a todos após o período de grande tribulação. É por conta desse arrebatamento secreto que essa
posição é chamada de Pré-Tribulacionismo.

Meso-Tribulacionismo
O Meso-Tribulacionismo defende que a Igreja será arrebatada no meio da grande tribulação. Sendo a tribulação
um período de sete anos, então haverá três anos e meio de paz e três anos e meio de muita dificuldade. Esse
sistema tem muita similaridade com o Pré-Tribulacionismo, porém se difere na ideia de que o arrebatamento
ocorrerá quando os três anos e meio de paz terminarem. Existem meso-tribulacionistas que defendem que a grande
tribulação não terá necessariamente sete anos de duração.

Pós-Tribulacionismo
O Pós-Tribulacionismo defende que o arrebatamento e a segunda vinda de Cristo tratam-se de um único evento, e
que ocorrerá após o período de grande tribulação. Nessa interpretação, a Igreja passará pela grande tribulação,
que não precisa ser necessariamente um período de sete anos.

DANIEL
1. FUNDO HISTÓRICO

1.1 ANO SABÁTICO - LEVÍTICOS (25; 1-4)


“Falou mais o SENHOR a Moisés no monte Sinai, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando
tiverdes entrado na terra, que eu vos dou, então a terra descansará um sábado ao SENHOR. Seis anos
semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; Porém ao sétimo ano haverá
sábado de descanso para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o teu campo nem podarás a tua
vinha.”
2.1 DESOBEDIÊNCIA DO POVO E CASTIGO DE DEUS - (Jeremias 25;11) “E toda esta terra virá a ser um deserto
e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos”. Desde a entrada à terra prometida
até o último rei de Judá, se passaram aproximadamente 490 anos e o povo não respeitou a lei do ano sabático,
agora, povo seria expulso da terra para que descansasse os anos que roubaram do Senhor, ou seja 490 anos
dividido por 7 = 70 anos.
2.2 O LIVRO DO PROFETA DANIEL - Daniel foi levado para Babilônia na primeira leva dos exilados de Judá em
606 a.C., quando tinha entre 14 a 16 anos de idade. Viveu no palácio de Nabucodonosor, como estudante,
estadista e profeta de Deus onde prestou cerca de 72 anos de abnegados serviços a Deus e ao próximo.
Época do livro – Foi escrito em 606 – 534 a.C. durante o exílio do povo de Deus em Babilônia.
O livro é dividido em duas partes: Parte histórica do capítulo 1 a 6, e parte profética de 7 a 12.

Tema do livro: Deus revela o profundo e o escondido e governa os reinos dos homens.

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DIREÇÃO: Pr. Renato Salmen | Pr. Cláudio Silva

PROFESSOR: Marcos Miranda


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2 OS ÚLTIMOS QUATRO IMPÉRIOS MUNDIAIS (Dn 2)

2.1 A Visão do rei


2.2 A interpretação de Daniel.
Cabeça da estátua – Ouro – Representa o império babilônico
O peito de prata e seus dois braços – Representa a coligação de dois reinos, medos e
persas formando o segundo império mundial o Medo-Persa
O ventre de bronze – Representa o terceiro império mundial a Grécia.
As duas pernas de ferro – São as partes mais longas do corpo, o que indica a longa
duração e extensão do terceiro mundial o Romano. As duas pernas correspondem à divisão
do império em Ocidental e Oriental ocorrida em 395 d.C.
Os dez dedos dos pés – Trata-se de dez reis como forma ou expressão do Império
Romano nos últimos dias.
Os pés em parte ferro e em parte barro – O ferro e o barro não se misturam. FERRO é
o governo ditatorial, totalitário que existe hoje nos continentes, em quanto que o BARRO, é
o governo do povo, democrático, republicano.
Um reino que jamais será abalado – Trata-se do reino milenar de Cristo
A Pedra atingiu a estátua nos pés e a esmiuçou-a – A Pedra é JESUS, que no final dos
tempos destruirá todo o governo humano, para implantar o seu governo milenial.
O rei Nabucodonosor reconhece a Majestade Divina.
Daniel é constituído governador da província de Babilônia e chefe supremo dos seus sábios.
Daniel não se esquece dos seus amigos e os eleva sobre grandes negócios na província.

3 A QUEDA DE BABILÔNIA (Dn 5)

3.1 DEUS ANUNCIOU A QUEDA – Cerca de 150 anos antes (Is 21;9) e o nome do conquistador de Babilônia, Ciro.
(Is 45)
3.2 MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM
MENE – Contou Deus o teu reino e acabou.
TEQUEL - Pesado foste na balança e foste achado em falta
PERES – Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas. Na parede apareceu PARSIM, que é PERES
no plural

3.3 DOIS IMPÉRIOS – O império Medo (Chefiado por Dario) Persa (Chefiado por Ciro) dominou Babilônia, dando fim
a cabeça de ouro da estátua.

4 CAPÍTULO 9 – AS SETENTA SEMANAS DE ANOS (Dn 9)

4.1 Visão anunciada por Gabriel – “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa
cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e
selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos”(Dn 9:24)
(70 semanas de anos ou seja, 490 anos.)
4.2 A divisão das semanas – “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a
Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas” (Dn 9:25)
7 semanas = 49 anos – Saída do povo do cativeiro para a reconstrução de Jerusalém e do templo, no ano 445
aC. e concluída em 396 a.C.
62 semanas = 434 anos – Período da reconstrução do templo até a morte de Jesus.
“E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há
de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão
determinadas assolações”. (Dn. 9:26)
70 anos após a morte de Jesus ocorreu a destruição de Jerusalém pelo império Romano, o povo do príncipe
(anticristo) que há de vir. Através deste versículo, entende-se que ele virá de ROMA.

01 semana = 7 anos – “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará
cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à
consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”

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Ele – O Anticristo fará aliança com Israel até durante 3,5 anos e depois vai quebrar esta aliança durante os 3,5
últimos anos, até que virá Cristo em sua segunda vinda, para Israel. “Com muitos ele fará uma aliança que
durará uma semana. No meio da semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será
colocado o sacrilégio terrível, até que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado". (Dn 9:27)

“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o
endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado”. (Romanos 11:25)

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APOCALIPSE - O LIVRO DA REVELAÇÃO


5 FUNDO HISTÓRICO

APOCALIPSE - Do grego. apokalupsis, que significa 'revelação'.

AUTOR: É João o evangelista, filho de Zebedeu, irmão de Tiago, o discípulo amado.

ÉPOCA E LOCAL DO LIVRO: Pastoreava a igreja de Éfeso, quando foi banido para a ilha de Pátmos, pelo
imperador romano Domiciniano, em 95 d.C., na sua perseguição contra os judeus. Domiciniano é chamado na
história de “segundo Nero”, devido sua perversidade. João voltou a Éfeso no ano seguinte. A data mais provável
em que o livro foi escrito é 96d.C.

5.1 A VISÃO DE CRISTO GLORIFICADO (Ap 1). Este livro é uma revelação da parte de Jesus Cristo e a respeito
dEle. O livro é extremamente importante porque: (1) revela a avaliação que Cristo faz da igreja, 80 a 96 anos
depois da sua ressurreição e ascensão ao céu; e (2) desvenda eventos futuros no tocante à tribulação, ao
triunfo de Deus sobre o mal, à volta de Cristo para reinar Sobre a terra e às bem-aventuranças do reino eterno
de Deus. A visão que João teve de Cristo glorificado é semelhante a visão de Daniel nos versículos 5 e 6 do
capítulo 10.

5.2 AS SETE IGREJAS. O Apocalipse é dirigido às sete igrejas da Ásia (nome antigo de uma região que agora faz
parte da Turquia ocidental). Cada uma dessas igrejas consistia de várias congregações. Essas igrejas foram
provavelmente selecionadas por representarem a totalidade das igrejas daqueles dias, pois o número "sete"
representa um número perfeito. Aquilo que lhes fora dito, aplica-se à igreja inteira. Noutras palavras, as "sete
igrejas" representam todas as igrejas no decurso desta era da igreja. Os "sete espíritos" devem representar a
perfeição e o ministério do Espírito Santo à igreja (. 4.5; 5.6; Is 11.2,3).
5.3 COISAS QUE TENS VISTO.. AS QUE SÃO.. HÃO DE ACONTECER. Aqui temos um esboço do livro de
Apocalipse: (1) as coisas que João viu (cap. 1); (2) as coisas que são (caps. 2,3); (3) as coisas que acontecerão
no futuro (., eventos antes e depois da vinda de Cristo à terra, caps. 4-22).

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6 O ARREBATAMENTO DA IGREJA E A VISÃO DO TRONO DE DEUS (Ap 4)

6.1 UMA PORTA ABERTA NO CÉU - A essa altura do livro, Cristo já


retirou do mundo os fiéis e vencedores. Sendo assim, o
arrebatamento da igreja fiel precede o período da tribulação (Ap.6
a18). Crê-se assim pelas seguintes razões: (1) A partir de 4.1, não
ocorre mais a palavra "igreja" ou "igrejas", até 22.16. (2) A noiva de
Cristo (a igreja) só aparece no capítulo 19, já com Cristo no céu,
antes de Ele voltar à terra para julgar os ímpios e reinar no milênio
(ver 20.4 ). (3) A promessa dada à igreja de Filadélfia, de preservá-
la da hora da tribulação em escala mundial, pertence a todos os
crentes que permanecerem leais a Cristo antes da grande tribulação
(ver 3.10 .). O trono fala de poder e autoridade conferidos ao Senhor.
6.2 VINTE E QUATRO ANCIÃOS - são esses anciãos? Eles representam Israel e a igreja, juntos em adoração a
Deus e ao Cordeiro. A associação de 12 (Israel) representando os santos do Antigo Testamento mais 12
(apóstolos) representando a igreja somam 24 (o povo de Deus das duas eras).
6.3 QUATRO SERES VIVENTES - Estes quatro seres viventes provavelmente são Querubins, conforme a visão
de Ezequiel (1;5,6,10).

7 O LIVRO E SEUS SELOS (Ap 5)

7.1 UM LIVRO. Este "livro" ou rolo é da máxima importância, porque contém a revelação do que Deus determinou
para o futuro do mundo e da humanidade. Descreve como o mundo será julgado, bem como o triunfo final de
Deus e seu povo sobre todo o mal. Quando cada selo é aberto, uma parte do conteúdo do livro é revelada
numa visão (cap. 6; . Ez 2.9,10).
7.2 QUEM É DIGNO DE ABRIR O LIVRO E DESATAR OS SELOS? Cristo é retratado como leão, indicando que
Ele reinará sobre toda a terra. Ele provém da tribo de Judá e da família de Davi. Esses títulos de Jesus, como
o Messias vitorioso (Gn 49.9,10) e o Rei eterno estão de conformidade com as promessas feitas a Davi (Is
11.1,10; 2 Sm 7.12-16).

8 OS SETE SELOS (Ap 6)

8.1 1º SELO - UM CAVALO BRANCO. Muitos intérpretes bíblicos crêem


que o cavaleiro do cavalo branco é o anticristo (1 Jo 2.18), o futuro
dominador mundial, que deve iniciar suas atividades no início dos
últimos sete anos. Deus permite que ele engane todos que se opõem
a Cristo (Falsa paz). Sua conquista inicial realiza-se sem guerra
aberta, pois a paz só é tirada da terra a partir dos tempos do segundo
cavaleiro.
8.2 2º SELO - CAVALO, VERMELHO. O cavalo vermelho e seu
cavaleiro representam a guerra e a morte violentas, que Deus
permitirá quando trouxer sua ira contra o mundo (. Zc 1.8; 6.2). A
tribulação será um período de violência, morte e guerra.
8.3 3º SELO - CAVALO PRETO. O cavalo preto com seu cavaleiro
simboliza uma grande fome (. Jr 4.26-28; Lm 4.8,9; 5.10). Haverá escassez de produtos básicos de
sobrevivência; a fome se alastrará por todo o mundo.
8.4 4º SELO - UM CAVALO AMARELO. O cavalo amarelo, ou pálido, e seu cavaleiro que se chama Morte,
simbolizam uma escalada terrível da guerra, da fome, da morte, das pragas, das enfermidades e das feras
perigosas. Esse julgamento será tão terrível que uma quarta parte da raça humana será morta.
8.5 5º SELO - MORTOS POR AMOR DA PALAVRA DE DEUS. Quando é aberto o quinto selo, João vê o que está
acontecendo no céu. Os "mortos por amor da palavra de Deus" são os que foram martirizados por sua fé em
Cristo e pela verdade da sua Palavra. (1) A eles foi dito que tivessem paciência, porque muitos outros ainda
morreriam pela sua fé em Cristo (. 7.13,14; 13.15; 18.24; 20.4). (2) O período da tribulação será um tempo
terrível de perseguição para quem crer no evangelho e permanecer fiel a Deus e sua Palavra. Os que estão no
céu oram para que os ímpios que rejeitaram a Deus e mataram os seus seguidores recebam a justiça divina.
8.6 6º SELO - UM GRANDE TREMOR DE TERRA. Os juízos catastróficos de Deus, descritos aqui, abrangem
tremores físicos no mundo, comoções cósmicas, densas trevas e terror para os habitantes da terra (vv. 15-17;
. Is 34.4; Jl 2.30,31; Ag 2.6; Mt 24.29). Isso ainda não é o fim da tribulação. Vem a seguir o sétimo selo (cap.
8). CAÍ SOBRE NÓS. Todos os que não forem arrebatados da terra para encontrar o Senhor nos ares (1 Ts
4.17) experimentarão pavor e desespero ao procurarem fugir para esconder-se.

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9 ASSUNTO PARENTÉTICO (Ap 7)


9.1 CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL. Os 144.000 são descritos como servos de Deus (v. 3), provenientes
das tribos dos filhos de Israel (vv. 4-8). Deus assinalará ou marcará as suas testas para indicar a sua
consagração a Deus e que pertencem a Ele (. 9.4; Ez 9.1-6; 2 Tm 2.19). (1) Talvez sejam os primeiros
convertidos de uma grande colheita de almas ganhas para Deus, dentre todas as nações e tribos e povos e
línguas, durante a tribulação (v. 9). (2) Alguns intérpretes da Bíblia entendem que esses novos crentes dentre
os filhos de Israel serão comissionados e capacitados pelo Espírito Santo para pregar o evangelho durante os
negros dias da tribulação. (3) Serem selados por Deus não significa que estejam protegidos da morte física
nem do martírio resultante da perseguição por Satanás (v. 14). Estão, no entanto, protegidos do juízo divino
direto e da aflição demoníaca (9.4).

9.2 UMA MULTIDÃO. João descreve uma cena no céu: uma grande multidão de pessoas, provenientes de todas
as nações, que foram salvas mediante a fé em Cristo. Estarão com Deus (v. 15), livres de dor e tristeza (vv.
16,17; ver 6.9.). Essa multidão, salva pelo "sangue do Cordeiro", devem ser os santos da tribulação, pois João
declara que "vieram de grande tribulação" (v. 14). Aqueles que, então, aceitarem a Cristo serão objetos de
perseguição por parte de Satanás e dos iníquos (. 12.9-17). PALMAS NAS MÃOS – Palmas são símbolo da
vitória, venceram, porém, não possuíam coroas, pois coroa é símbolo de galardão.

10 O SÉTIMO SELO E AS SETE TROMBETAS (Ap 8-9)

10.1 O SÉTIMO SELO. A abertura do sétimo selo dá início aos juízos


das sete trombetas. Os juízos das trombetas são juízos parciais
(8-9; 11.15-19), ao passo que os juízos das sete taças (cap. 16)
são mais severos. O juízo da sétima trombeta anunciará as sete
taças de juízo (11.15; 16.1-21). O silêncio no céu deve-se ao
horror diante dos julgamentos vindouros contra o pecado.
10.2 ORAÇÕES DE TODOS OS SANTOS. As repetidas menções
às orações dos santos (5.8; 8.3,4) indicam que as orações de
intercessão dos crentes são da máxima importância para a
destruição do mal e para o estabelecimento da justiça na terra
(ver 5.8). (1) João menciona as orações de todos os santos.
Sendo assim, as orações dos santos da tribulação, na terra, são
reforçadas pela intercessão de todos os santos no céu (. 6.9-11). Os santos no céu estão muito interessados
nos eventos na terra. (2) Note que Deus, em certo sentido, entesoura as nossas orações. Embora o Senhor
nem sempre responda imediatamente a todas elas, Ele não as deixa de lado, mas as reservam para o momento
certo de serem atendidas.
10.3 1ª TROMBETA - Começam os quatro primeiros julgamentos das trombetas. (1) Uma terça parte da vegetação
da terra é destruída por fogo e saraiva;
10.4 2ª TROMBETA - Isto pode ser um grande meteorito ardente, que cai no mar, mata uma terça parte da vida
marítima e destrói muitos navios.
10.5 3ª TROMBETA – Um terço dos rios e fontes são contaminados. "Absinto" é uma planta amarga, que
representa o julgamento divino e a tristeza humana (ver Dt 29.18; Pv 5.4; Jr 9.15; Am 5.7).
10.6 4ª TROMBETA - os céus, o sol, a lua e as estrelas são escurecidos durante uma terça parte do dia e da noite.
10.7 5ª TROMBETA - A estrela que cai do céu é provavelmente satanás. Em (Lucas 10;18 E disse-lhes: Eu via
Satanás, como raio, cair do céu). O poço do abismo é o lugar de aprisionamento dos demônios (. 11.7; 17.8;
20.1,3; Lc 8.31; 2 Pe 2.4; Jd 6) VIERAM GAFANHOTOS. Estes gafanhotos representam um vultoso número
de demônios e também intensa atividade demoníaca na terra, perto do fim da história. Têm o poder de
escorpiões para causar dores e grandes sofrimentos (v. 10). Seu ataque é dirigido contra os ímpios na terra
durante um período de cinco meses (vv. 5,10), mas não lhes será permitido atormentar os crentes (v. 4)
10.8 6ª TROMBETA - O sexto anjo, solta quatro anjos, que devem ser anjos maus ou demônios, posto que os
anjos santos não vivem presos. Os quatro anjos são soltos para matar uma terça parte da população do mundo
(v.15).

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11 ASSUNTO PARENTÉTICO (Ap 10)

11.1 OUTRO ANJO FORTE. O capítulo 10 descreve a visão do anjo com


um livrinho. É um interlúdio entre a sexta trombeta (tocada em 9.13)
e a sétima (tocada em 11.15).
11.2 UM LIVRINHO. O anjo, ao colocar seu pé direito sobre o mar e o
esquerdo sobre a terra, dá a entender que esse livrinho contém uma
mensagem que afeta o destino do mundo inteiro. O "livrinho", cujo
sabor é doce como mel, mas que se torna amargo no estômago, fala
do misto de bênçãos e maldições no Apocalipse. A Palavra de Deus
é doce para seus servos ouvi-la e observá-la (Sl 19.9,10), mas ao
mesmo tempo ela anuncia o julgamento contra o pecado e a
iniquidade, que virá sobre os incrédulos (. Lc 19.41-44; Jr 15.16;
20.8,9; Ez 3.1-3; Am 5.10).
11.3 MINHAS DUAS TESTEMUNHAS. Deus enviará duas testemunhas para pregar o evangelho e profetizar a
respeito do futuro; terão grande poder sobrenatural (vv. 5,6) e exercerão o seu ministério no poder do Espírito.
Serão grande ameaça ao Anticristo e a todo o mundo ímpio durante um período de 1260 dias, (três anos e
meio) e neutralizarão os sinais e maravilhas dos profetas da Besta (13.13,14).
11.4 A SÉTIMA TROMBETA. O soar da sétima trombeta anuncia que o mundo tornou-se o reino de Cristo, e que
Ele reinará para sempre (20.4; Ez 21.26,27; Dn 2.44; 4.3; 6.26; Zc 14.9). Noutras palavras, a sétima trombeta
abrange eventos que se estendem até a volta de Cristo e que incluem, portanto, os julgamentos das sete taças
(a partir do cap. 16). O soar da sétima trombeta é seguido de um trecho parentético, revelando alguns eventos
relacionados com o período da tribulação (12.1-15.4).

12 A MULHER E O DRAGÃO (Ap 12)


12.1 E VIU-SE UM GRANDE SINAL. O capítulo 12 apresenta quatro grandes conflitos
entre Deus e Satanás: (1) entre Satanás e Cristo e sua obra redentora (vv. 1-5).
(2) Entre Satanás e os fiéis em Israel (vv. 6, 13-16). (3) Entre Satanás e o céu (vv.
7-9). (4) Entre Satanás e os crentes (vv. 10,11,17).
12.2 UMA MULHER. Esta mulher simboliza os fiéis de Israel, através dos quais o
Messias (o menino Jesus, vv. 2,4,5) veio ao mundo (. Rm 9.5). Isso é indicado não
somente pelo nascimento do menino, mas também pela referência ao sol e à lua
(ver Gn 37.9-11) e às doze estrelas, que naturalmente se referem às doze tribos
de Israel.
12.3 UM GRANDE DRAGÃO VERMELHO. Este dragão é Satanás (ver v. 9). As sete
cabeças, chifres e diademas representam sua grande astúcia e poder.
12.4 A TERÇA PARTE DAS ESTRELAS. Isto pode referir-se à queda original de
Satanás do céu e aos anjos que com ele caíram (2 Pe 2.4; Jd 6), ou ao grande
poder que ele tem no universo. Neste versículo, Satanás procura destruir o menino
Jesus.
12.5 UM FILHO, UM VARÃO. O filho varão é Jesus Cristo, e seu arrebatamento refere-se à sua ascensão ao céu
após a sua ressurreição (Lc 24.51; At 1.9-11).
12.6 BATALHA NO CÉU. A tribulação significa não somente grandes conflitos espirituais na terra, mas também
nos céus. (1) Satanás é derrotado, precipitado na terra (. Lc 10.18) e não lhe é mais permitido acesso ao céu.
(2) O céu se regozija (vv. 10-12), porque Satanás já não é uma força espiritual nos lugares celestiais (ver Ef
6.12). Ao mesmo tempo, isso causa "ais" em relação aos que vivem na terra (vv. 12,13). É possível que essa
expulsão de Satanás dê início à grande tribulação.

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13 UMA BESTA QUE SOBE DO MAR E OUTRA QUE SOBE DA TERRA (Ap 13)

13.1 ANTICRISTO – A BESTA (SEMELHANTE AO LEOPARDO) QUE


SUBIU DO MAR. O capítulo 13 descreve o conflito entre o anticristo
e Deus e também o seu povo durante a tribulação. A besta que sobe
do mar é o último grande governo mundial da história, e consiste
em dez reinos sob o controle do anticristo (ver 17.12 ; Dn 2.40-45 ;
7.24,25 ; 11.36-45). O mar representa muitas nações (. 17.15).
Satanás concede seu poder a esse governo e o usa contra Deus e
contra seu povo (v. 2).
13.2 FERIDA DE MORTE. Aparecerá ao mundo que o anticristo foi
mortalmente ferido e depois revificado pelo poder miraculoso de
Satanás. Conclui-se que Deus permitirá a Satanás, nesta ocasião,
imitar o poder de Cristo, podendo ser este seu principal meio de
enganar a raça humana (. 2 Ts 2.9,10).
13.3 FAZER GUERRA AOS SANTOS. Durante a tribulação, o povo terá de escolher entre a nova, popular e fácil
religião, ou crer em Cristo e permanecer fiel. (1) Quem permanecer fiel a Deus e à sua Palavra será perseguido
e talvez morto. (2) Satanás vence-los-á, não no sentido de destruir a sua fé, mas causando a morte de muitos
(6.9-11). Durante "quarenta e dois meses" (três anos e meio) o anticristo perseguirá os santos (v. 5).
13.4 O FALSO PROFETA – A BESTA QUE SUBIU DA TERRA - Esta outra besta ajudará a primeira (ver v.2) a
preparar o mundo para adorar o anticristo (v.12) e a enganar a humanidade mediante a operação de grandes
milagres (vv. 13,14; . Dt 13.1-3; 2 Ts 2.9-12). Esta outra besta trata-se do "falso profeta" (19.20; 20.10). Uma
imagem do anticristo será colocada no templo de Deus (Dn 9.27; Mt 24.15). Seus "dois chifres semelhantes
aos de um cordeiro" simbolizam seu esforço para enganar o povo, fingindo ser amoroso, manso e solícito. Na
realidade, porém, seu caráter nada tem de cordeiro, mas de dragão (Mt 7.15).
13.5 UM SINAL. O Anticristo procurará obter o total controle econômico do mundo. Todo mundo será obrigado a
adorá-lo e a receber um sinal na mão ou na testa, a fim de poder comprar ou vender (vv. 16,17), identificando,
assim, os adeptos dessa religião mundial do anticristo. Quem recusar aceitar o sinal será procurado para ser
morto (v. 15).
13.6 SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS. No Apocalipse, o Anticristo tem um nome: "a besta", mas ele também
tem um número: 666. Muitos comentaristas estão de acordo que, nas Escrituras, "seis" é o número do homem
e "três" é o número de Deus. Sendo assim, três vezes seis deve referir-se a um homem que se apresenta como
se fosse Deus. Assim como os imperadores romanos e muitos outros, antes e depois deles, o anticristo julga-
se um deus (ver v. 8 ; 2 Ts 2.4)

14 A PREPARAÇÃO NO CÉU PARA OS ÚLTIMOS JUÍZOS (Ap 14)

14.1 144.000 COM O CORDEIRO – Os 144.000 agora se encontram no céu com o Cordeiro com a missão
cumprida durante a grande tribulação. Eles permaneceram puros, recusando-se a se conformar com o sistema
mundial, ou a pertencer à igreja apóstata dos últimos dias. Note o caráter dos que estarão perto de Cristo no
céu. (1) Estão separados do mundo e da igreja apóstata (v. 4). (2) Seguem a Cristo (. Mc 8.34; Jo 14.21). (3)
Dedicam-se a Deus e a Cristo (v. 4). (4) Não falam mentira (v. 5; . 21.27-22.15). (5) São moralmente inculpáveis.
14.2 O EVANGELHO ETERNO. Durante a segunda metade da tribulação, o evangelho de Cristo será proclamado
por um anjo (ou anjos) ao mundo inteiro, advertindo-o com clareza e poder. É um alerta à humanidade para:
temer a Deus, dar-lhe glória e adorá-lo, e não ao anticristo (vv. 7,9). Este evangelho não é o da graça mas do
novo reino milenial.
14.3 A CEIFA DOS GENTIOS. Esse alguém como "filho do homem" é uma figura de Cristo, como estando pronto
para lançar a foice do julgamento, num mundo já maduro na iniquidade (vv. 14-20). Os versículos 14-16 são
uma antevisão dos eventos de 16.12-16 e 19.11-20.
14.4 A CEIFA DE ISRAEL PARA O JUÍZO. Esta ceifa é das uvas. Israel é comparado no AT. Como a videira do
Senhor. (Os.10.1;Sl 80.8-15;Jr 2.21;Jl1.7). Este é o Israel apóstata que entrará no juízo. SAIU SANGUE. Uma
grande matança ocorre nos últimos dias da tribulação.

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15 OS SETE ANJOS COM AS SETE TAÇAS DA IRA DE DEUS (Ap 15-16)

15.1 AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS - Estas pragas são os


julgamentos divinos finais sobre a terra, durante a tribulação. São
os julgamentos contidos nas "sete salvas de ouro" (v. 7) descritos
no capítulo 16. Essas salvas ou taças, podem ser o desdobrar do
julgamento da sétima trombeta (ver 11.15 ).
15.2 1ª TAÇA – Úlceras malignas sobre todos os adoradores da
Besta.
15.3 2ª TAÇA – O Mar torna em sangue matando toda a vida
marinha.
15.4 – 3ª TAÇA – Fontes e rios se transformam em sangue. É o juízo
causado pelo sangue derramado dos santos e profetas.
15.5 4ª TAÇA – O sol queima os homens pelo calor multiplicado –
(Is 30:26 E será a luz da lua como a luz do sol, e a luz do sol, sete vezes maior, como a luz de sete dias.).
Mesmo diante deste tormento os homens ainda blasfemarão do Senhor, sem qualquer arrependimento.
15.6 5ª TAÇA – Trevas no trono da Besta. A quinta taça começa a lançar em confusão o domínio mundial do
anticristo. Esse julgamento específico é centralizado no seu quartel-geral e nos seus seguidores.
15.7 6ª TAÇA – Seca-se o rio Eufrates, deixando o caminho para as tropas que virão do Oriente para atacarem
Israel na grande batalha do Armagedom.
15.8 ARMAGEDOM – A palavra significa monte de Megido. Tem sido um famoso e histórico campo de batalha,
onde os exércitos de muitas nações resolveram aí suas disputas. Fica próximo ao monte Carmelo, no Sudoeste
da Galiléia, em Israel. Atualmente, fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa. Aí se
concentrará o grosso das tropas do Anticristo ao chegarem em Israel.
15.9 7ª TAÇA – É derramada sobre o ar. Ocorre um terrível terremoto. É o fim dos juízos terrenos sobre os ímpios.

16 A GRANDE BABILÔNIA RELIGIOSA (Ap 17)

16.1 GRANDE PROSTITUTA. Trata-se da Babilônia religiosa, e abrange todas as


religiões falsas, inclusive o cristianismo apóstata. Na Bíblia, os termos prostituição e
adultério, quando empregados figuradamente, normalmente denotam apostasia
religiosa e infidelidade a Deus (Is 1.21; Jr 3.9; Ez 16.14-18; Tg 4.4), e significam um
povo que professa servir a Deus enquanto, na realidade, adora e serve a outros
deuses.
16.2 SETE REIS. Alguns acreditam que os sete reis representam sete reinos do mundo
(os cinco reinos passados são, Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia). Aqui
está dito que o Império Romano é o seguinte (aquele que "existe"). Este reino
corresponde aos pés de ferro e de barro da imagem vista em Dn 2.41-43. São os
estados nacionalistas que surgiram após a queda do Império Romano até ao tempo
presente. O reino posterior, o oitavo (v. 11), será o do Anticristo.
16.3 A BESTA... É... O OITAVO. A besta, o anticristo (cap. 13), será o derradeiro império
mundial. É um "dos sete", mas também é o "oitavo". Isso pode significar que pertence
ao mesmo sistema mundano ímpio, ao qual pertenciam os sete primeiros, mas que não faz parte daquele
grupo. O anticristo será destruído no final da tribulação.
16.4 OS DEZ CHIFRES... SÃO DEZ REIS. Estes reis são dez nações que exercerão grandes poderes políticos e
apoiarão o futuro governante mundial (v. 13). Constituem uma confederação mundial de nações que se oporão
a Cristo e à verdadeira fé bíblica (Dn 7.23-25).

17 A GRANDE BABILÔNIA COMERCIAL (Ap 18)

17.1 CAIU A GRANDE BABILÔNIA. No capítulo 18, a grande Babilônia é vista principalmente quanto ao seu
aspecto comercial e político. Babilônia, aqui, representa uma cidade ou nação literal, reunindo os aspectos
ímpios da cidade descrita neste capítulo. Aqui, o sistema comercial de Babilônia é destruído (cap. 18); no
capítulo 19, o sistema político é julgado por Deus no fim da tribulação (. 19.17-21; Is 13.1-11).
17.2 SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada profética de Deus à última geração de fiéis para que saiam da
grande Babilônia (v. 2), pois quem do povo de Deus permanecer no seu sistema ímpio, será inevitavelmente
"participante dos seus pecados" e, por isso, incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo
e das instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em toda a história da redenção
(Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32).

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17.3 BABILÔNIA... NÃO SERÁ JAMAIS ACHADA. Um anjo anuncia a queda final de Babilônia política. O
anticristo e seu sistema mundial ímpio será totalmente destruído na "batalha naquele grande Dia do Deus Todo-
poderoso", quando Cristo voltar à terra (16.14; 14.8; 16.14,16; 19.11-21; Dn 5).

18 A VOLTA TRIUNFAL DE CRISTO EM GLÓRIA (Ap 19)

18.1 DEPOIS DESTAS COISAS. O capítulo 19 trata do fim da tribulação e da gloriosa segunda vinda de Cristo à
terra para julgar as nações, abater os ímpios e reinar com o seu povo. ALELUIA. Esta é a primeira das quatro
ocasiões em que a palavra "aleluia" ocorre no NT (ver 1,3,4,6). Ela deriva-se de duas palavras hebraicas: halal,
que significa "louvor", e Jah, uma forma abreviada do nome "Javé" ou "SENHOR", significando, então "louvai
ao Senhor". Aqui, os salvos no céu louvam ao Senhor, porque Deus julgou o mundo e vingou aqueles que o
mundo fez sofrer, e porque Jesus Cristo está voltando à terra para reinar (6,11; 20.4). Esse é o hino "aleluia"
do céu.
18.2 A SUA ESPOSA SE APRONTOU. Na cronologia do capítulo 19, vemos a "noiva" (a igreja, 2 Co 11.2) já no
céu, antes da vinda de Cristo à terra. Os intérpretes vêem aí uma indicação de que a igreja já foi arrebatada
antes da vinda de Cristo, conforme vemos em 19.11-21. Duas razões para isso. (1) A noiva (21.2) está
totalmente preparada no céu, para "as bodas do Cordeiro", logo, a igreja já deve ter sido arrebatada, achando-
se no céu. (2) A noiva, já no céu, está vestida com "as justiças dos santos", seus atos de retidão (v. 8). Para os
atos de retidão dos santos serem completos, eles precisam estar no céu e libertos de toda a impureza.
18.3 ELE É O REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES: E no manto e na sua coxa tem escrito este nome:
Rei dos reis, e Senhor dos senhores. (vv.16).
18.4 A BESTA E O FALSO PROFETA FORAM LANÇADOS NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE: Jesus cumpre
sua justiça lançando no lago de fogo e enxofre o anticristo e o falso profeta, limpando a terra para instaurar seu
governo milenial (Ap.19:20)
18.5 OS DEMAIS FORAM MORTOS. Deus destrói os ímpios em toda a terra (Jr 25.29-33). Logo, nenhuma pessoa
não-salva entrará no reino milenial de Deus (20.4). Durante a tribulação, o evangelho foi devidamente
anunciado dos céus por anjos a todos os que habitavam na terra. Aqueles que rejeitaram a verdade, receberam
"a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade"
(2 Ts 2.11,12). Note que os injustos "não hão de herdar o Reino de Deus" (1 Co 6.9-11; Gl 5.21). Eles serão
separados dos justos, depois que Cristo voltar em glória e serão destinados ao castigo eterno (Mt 25.31-46).

19 O MILÊNIO E O GRANDE TRONO BRANCO (Ap 20)

19.1 PRENDEU O DRAGÃO.. E AMARROU-O POR MIL ANOS. Depois da volta de


Cristo e dos eventos do capítulo 19, Satanás será preso e amarrado por mil anos para
que não mais engane as nações. Isso implica numa cessação total da sua influência
durante mil anos.
19.2 REINARAM COM CRISTO DURANTE MIL ANOS. Este reino de Cristo por mil anos
é, às vezes, chamado "o milênio", termo de origem latina que significa "mil anos".
19.3 PRIMEIRA RESSURREIÇÃO. Esta expressão inclui a ressurreição de Cristo e de
todo o povo de Deus. A ressurreição dos ímpios ocorrerá no fim do milênio (vv.12,13;
Is 26.19-21; Dn 12.2,13; Jo 11.25,26; 5.28,29; 1 Co 15.20,52;)
19.4 SATANÁS SERÁ SOLTO. No fim do reino de Cristo, Satanás será solto. (1) O
próprio Satanás, enganando-se ao ponto de supor que ainda poderá derrotar a Deus,
sairá a enganar aqueles que quiserem rebelar-se contra o reino de Cristo, e ajuntará
uma multidão de semelhantes rebeldes. (2) "Gogue e Magogue" (v. 8;), representa as nações do milênio
rebeladas contra Deus e a sua justiça.
19.5 O DIABO.. LANÇADO NO LAGO DE FOGO. O poder de Satanás acabará então, pois Deus o lançará no
lago de fogo para todo o sempre (ver Is 14.9-17). Ali, ele não reinará, sendo sempre atormentado, dia e noite,
eternamente.
19.6 GRANDE TRONO BRANCO. O julgamento aqui descrito é chamado o "Julgamento do Grande Trono
Branco", abrangendo os perdidos de todas as épocas, desde Adão até o presente momento.
19.7 AQUELE QUE NÃO FOI ACHADO ESCRITO NO LIVRO DA VIDA. Este será o destino final de todos os que
rejeitaram a Cristo, o lago de fogo e enxofre (vv15). O julgamento final, será um julgamento para a condenação,
cumprindo a justiça de Deus sobre toda a iniquidade.
19.8 LAGO DE FOGO. A Bíblia descreve um quadro terrível do destino dos perdidos. Os crentes do Novo
Testamento tinham nítida consciência do destino de quem vive no pecado. Por essa razão eles pregavam com
lágrimas (Mc 9.24; At 20.19) e defendiam a Palavra infalível de Deus e o evangelho da salvação contra todas
as distorções e as falsas doutrinas (Fp 1.17; 2 Tm 1.14). O sinistro fato do castigo eterno para os ímpios é a
maior razão para levar o evangelho a todo o mundo, e fazer o máximo possível para persuadir as pessoas a
arrependerem-se e a aceitarem a Cristo antes que seja tarde demais (ver Jo 3.16).

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20 UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA (Ap 21)

20.1 UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA. O alvo e a expectativa final da fé do Novo
Testamento é um novo mundo, transformado e redimido, onde Cristo permanece
com seu povo e a justiça reina em santa perfeição (Sl 102.25,26; Is 65.17; 66.22; Rm
8.19-22; Hb 1.12; 12.27; 2 Pe 3.13).
20.2 A NOVA JERUSALÉM. A nova Jerusalém está agora no céu (Gl 4.26); dentro em
breve, ela descerá à terra como a cidade de Deus, que Abraão e todos os fiéis
esperavam, da qual Deus é o arquiteto e construtor (Fp 3.20; Hb 11.10,13,16;). A
nova terra será a sede do governo divino, e Ele habitará para sempre com o seu povo
( Lv 26.11,12; Jr 31.33; Ez 37.27; Zc 8.8).
20.3 AS NAÇÕES ANDARÃO À SUA LUZ. Estes versículos indicam que a nova
Jerusalém pode não abranger a totalidade da nova terra, pois a cidade tem portas,
pelas quais os justos poderão entrar e sair. A nova Jerusalém pode ser a capital da
nova terra.
20.4 ALI NÃO HAVERÁ NOITE. Este "ali" refere-se apenas à cidade santa, pois não está dito que não haverá
noite na nova terra. Alguns acreditam que haverá noite, além da cidade, porque Deus prometeu que o dia e a
noite nunca cessarão (Gn 8.22; Sl 104.5; 148.3-6; Is 66.22,23; Jr 33.20,21,25).

21 O PERFEITO ESTADO (Ap 22)

21.1 A ÁRVORE DA VIDA. Esta árvore simboliza a vida eterna concedida a todos que habitam a nova cidade (Gn
2.9; 3.22). As folhas salutares da árvore indicam a ausência, ali, de tudo que causa sofrimento físico ou
espiritual (Ez 47.12). Note que mesmo em nosso novo corpo, dependeremos do Senhor para a vida, força e
saúde.
21.2 VERÃO O SEU ROSTO. Este é o alvo final da história da redenção: Deus habitando no meio do seu povo
fiel, numa terra purificada de todo o mal. Nessa nova terra, os santos verão a Jesus e com Ele habitarão; o
Cordeiro de Deus, que pelo seu amor os redimiu mediante a sua morte na cruz. É a grande felicidade dos
salvos: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" (Mt 5.8; . Êx 33.20,23; Is 33.17; Jo
14.9; 1 Jo 3.2).
21.3 O ESPÍRITO E A ESPOSA DIZEM: VEM. A última menção do Espírito Santo na Bíblia mostra-o levando a
esposa (a igreja) a convidar todos os que quiserem a salvação a virem a Cristo. A igreja está capacitada pelo
poder do Espírito Santo a levar a efeito a evangelização do mundo (At 1.5-8; 2.4).
21.4 VEM, SENHOR JESUS. A Bíblia termina com a promessa de que Jesus breve voltará, à qual João responde:
"Vem, Senhor Jesus". Este anseio é também de todos os cristãos verdadeiros. (1) Esta súplica é também uma
confissão de que, enquanto Ele não vier, nossa redenção está incompleta, o mal e o pecado não estão
exterminados, e este mundo não está renovado. (2) Temos toda razão para crer que rapidamente aproxima-se
o dia em que aquele que é chamado "a Palavra de Deus" (19.13) e "a Resplandescente Estrela da Manhã" (v.
16) descerá do céu para levar da terra os seus fiéis para a casa do Pai (Jo 14.1-3; 1 Ts 4.16-18), depois Ele
voltará em glória e triunfo para reinar para sempre como "REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES"
(19.16). Essa é a nossa imutável esperança e jubilosa expectativa (2 Pe 1.19).

Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a
resplandecente estrela da manhã. E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede,
venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da
profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas
neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da
cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho.
Amém. Ora vem, Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.

Desejo que este estudo da palavra de Deus, possa causar um profundo despertamento espiritual em todos nós, que o
Espírito Santo do Senhor, nos conduza a uma intimidade profunda com a sua palavra, que sejamos cada mais
compromissados em arrebatarmos as almas que estão caminhando para o abismo e direcioná-las ao Reino dos céus!

Deus abençoe a todos!

Marcos Miranda

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