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SÍNTESE DO TEXTO: PROBLEMA DE MÉTODO – LIVRO: A FORMAÇÃO

SOCIAL DA MENTE

VIGOTSKI, L. S. Problemas de método. In. VIGOTSKI, L. S. Formação social da


mente. São Paulo, 1998. (pag. 77-102).

O Texto trata da abordagem do método de investigação e análise de estudos no campo


da Psicologia desenvolvida por Vigotski. A qual busca investigar acerca dos processos
superiores do desenvolvimento humano. Em contrapartida á abordagens que estudam o
desenvolvimento de maneira superficial, pautadas apenas no aspecto aparente do mesmo.

O autor destaca que ainda nos dias contemporâneos os métodos de experimentação


refletem como são desenvolvidos os estudos no campo da Psicologia. Esses métodos estudam
os processos psicológicos através de situações de estímulos e respostas. Dessa maneira, são
realizados estímulos sobre o sujeito, e a partir destes são analisadas as respostas que são
geradas através destes estímulos.

Essas abordagens metodológicas estão focadas na compreensão dos processos


externos dos aspectos psicológicos estudados, portanto em detrimento dos processos que
acontecem internamente, no desenvolvimento do processo de sua gênese até a manifestação
externa de determinada atividade psicológica. Entre elas estão a Psicologia introspectiva e
objetiva, que apesar de possuírem diferenças entre si, compartilham da mesma estrutura
metodológica apresentada.

Nesse sentido, o método de investigação experimental empreendido por essas


correntes Psicológicas é ineficiente na compreensão das funções psicológicas superiores.
Tendo em vista que as mesmas só conseguiriam “determinar variações quantitativas na
complexidade dos estímulos e nas respostas de diferentes animais e seres humanos em
diversos estágios de desenvolvimento.” (VYGOTSKI, 1998, p. 43), não considerando o
desenvolvimento psicológico do homem como “parte do desenvolvimento histórico geral de
nossa espécie” (VYGOTSKI, 1998, p. 43). Ou seja, não levando em conta a historicidade
inerente ao processo de desenvolvimento psicológico.

No texto Vigotski afirma que o elemento chave da sua abordagem metodológica de


estudo das funções psiclógicas superiores do homem está no fato da mesma ser uma
abordagem dialética. Diferente da abordagem citada acima, que está pautado no naturalismo,
ou seja, considera que somente a natureza é capaz de afetar os seres humanos e de que a
mesma é também quem determina o seu processo histórico.

O método criado por Vigotski se contrapõe a esta visão ingênua na qual não só a
natureza tem implicação sobre o homem, mas este também age sobre a mesma, de maneira
que esta produz o homem e este também a produz como forma de garantir sua sobrevivência.
Dessa maneira, as funções psicológicas superiores foram objeto de investigação inexplorado
pelas correntes que adotavam a abordagem metodológica experimental, as quais se detiveram
a explicar apenas as funções psicológicas elementares.

O autor expõe ao longo do texto três princípios que formam a base da abordagem de
análise das funções psicológicas superiores desenvolvidas por ele. A primeira consiste em
analisar os processos e não objetos. Este primeiro princípio consiste em diferenciar a análise
realizada sobre um fenômeno. Para compreender a distinção destacada o autor inicia
afirmando que “a análise psicológica quase sempre tratou os processos como objetos estáveis
e fixos.” (VYGOTSKI, 1998, p. 43), consistindo na separação do elementos do mesmo para
compreendê-lo.

Assim, compreendemos que a análise dos processos se diferencia da análise de


objetos, pois os processos não são estáticos como os objetos, estes são dinâmicos e para
analisá-los é necessário compreendê-los através dos principais pontos do processo histórico
que constitui o mesmo.

O segundo princípio é o da explicação em contraposição á descrição. O autor alerta


para a necessidade de um objeto ou fenômeno ser explicado e não apenas descrito
(VIGOTSKI, 1998). Pois, uma análise que se prende apenas á descrição é uma análise
fenotípica que não dá conta de revelar as relações que constituem o fenômeno, mas buscam
compreendê-lo diretamente a partir de sua aparência. Assim, estudar o desenvolvimento de
um fenômeno psicológico, implica uma análise genotípica, explicativa, ou seja, compreender
a essência do fenômeno, apreendendo da sua gênese ás suas bases dinâmico-causais.

O terceiro princípio intitula-se o problema do “comportamento fossilizado”, que


consiste no fato de que no campo da psicologia alguns processos que tem suas origens
remotas são repetidos diversas vezes ao longo do seu desenvolvimento histórico, e assim
tornam-se mecanizados, perdem sua natureza original, tornando sua aparência externa
diferente da interior.

“A forma fossilizada é o final de uma linha que une o presente ao passado, os estágios
superiores do desenvolvimento aos estágios primários”. (VYGOTSKI, 1998, p. 46), sendo
necessário conhecer os estágios primários do desenvolvimento para compreender em suma o
estágio superior do desenvolvimento. “Estudar alguma coisa historicamente significa estudá-
la no processo de mudança; esse é o requisito básico do método dialético”. (VYGOTSKI,
1998, p. 46). Assim, estudar o desenvolvimento de um fenômeno significa estudá-lo
historicamente, compreendendo o processo de mudança inerente a ele.

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