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AS SEÇÕES CÔNICAS
As diferentes curvas cônicas
Os elementos de uma curva cônica
Equações reduzidas das curvas cônicas
A excentricidade das curvas cônicas
APRESENTAÇÃO
O lá aluno (a), seja bem-vindo (a) a esta nova etapa de construção do conhecimento!
Aqui, você aprenderá os conceitos dascurvas cônicas e aprenderá como determinar
suas equações reduzidas. Você verá que as curvas cônicas não degeneradas são curvas
muito conhecidas e muito utilizadas em vários ramos da ciência. Espero que você tenha
um ótimo aprendizado!
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final deste módulo você será capaz de:
As seções cônicas
UM POUCO DE HISTÓRIA
As curvas cônicas são conhecidas e estudadas a muitos séculos. Os
trabalhos mais antigos sobre o assunto foram feitos por Menaecmo,
Aristeu e Euclides. Mas foi Apolônio, conhecido como:
As Seções Cônicas 59
Este autor também afirma que:
Parábola
Circunferência
Elipse Hipérbole
Figura 1: Seções cônicas não degeneradas
Winterle (2000), descreve como obter uma “superfíciecônica” a partir de duas retas,
como mostra afigura 2:
60 As Seções Cônicas
No início os matemáticos estudavam estas elegantes curvas sem maiores preocupações
com aplicações práticas. Mas ao longo do tempo inúmeras descobertes importanets em
matemática pura e na ciência em geral estavam ligadas às seções cônicas.
Dois exemplos clássicos são, a descoberta de Galileu Galilei, que em 1604 descobriu que
um projétil que era lançado horizontalmente do topo de uma torre tinha uma trajetória em
forma de parábola, se considerando atuante apenas a força da gravidade,o outro exemplo
é a publicação de Képler em 1609, referente à sua descoberta de que a órbita de Marte
em torno do Sol era uma elipse, lançando a hipótese que todos os planetas se moveriam
em órbitas elípticas, o que foi comprovado décadas mais tarde por Isaac newton.
DEFINIÇÕES MATEMÁTICAS
Embora, como visto, as curvas cônicas poderem ser obtidas através de seções em um
cone, seu estudo através da geometria analítica é feito a partir de suas definições mate-
máticas e de suas equações descritas em relação a um sistema de referência.Steimbruch
(1987), nos dá uma definição matemática para cada uma das curvas cônicas abordadas,
veja as figuras 3, 4 e 5.
Mn
( d ) diretriz
Mn ∈ parábola ⇒ dM n F = dM n (d )
Figura 3: Parábola
“Elipse é o lugar geométrico dos pontos do plano cuja soma das distâncias a
dois pontos fixos (focos) desse plano é constante.”
(Steimbruch,1987)
As Seções Cônicas 61
π
M1 M2
F' F
Mn
Mn ∈ elipse ⇒ dM n F ' + dM n F = k
Figura 4: Elipse
“Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos de um plano cuja diferença das distân-
cias, em valor absoluto, a dois pontos fixos (focos) desse plano é constante.”
(Steimbruch,1987)
π
Mn
M1
F' F
M2
Mn ∈ hipérbole ⇒ dM n F ' − dM n F = k
Figura 5: Hipérbole
TABELA 1 - SÍMBOLOS
62 As Seções Cônicas
y x= p x = −p y
F ( − p,0 ) F ( p,0 )
x x
y 2 = −4 px y 2 = 4 px
y y
y= p
F ( p,0 ) x
x 2 = 4 py x 2 = −4 py
F ( 0, − p )
x
y = −p
−p
y y
A ( 0, a )
B ( 0, b )
F ( 0, c )
B ( −b,0 ) B ( b,0 ) A ( − a,0 ) A ( a,0 )
x F ′ ( −c,0 ) F ( c,0 ) x
F ′ ( 0, −c )
B ( 0, −b )
A ( 0, − a )
y 2 x2 x2 x2
+ =1 + =1
a 2 b2 a 2 b2
Figura 10 Figura 11
As Seções Cônicas 63
Equações reduzidas das hipérboles
Para as hipérboles o posicionamento do plano cartesiano é similar ao das elipses, ou seja,
focos sobre um dos eixos esimétricos em relação à origem, como você pode ver nas
figuras 12 e 13.
y y
F
A A′ A
A′ x F′ F x
F′
y 2 x2 x2 x2
− =1 − =1
a 2 b2 a 2 b2
Figura 12: Hipérbole tipo 1 Figura 13: Hipérbole tipo 2
A PARÁBOLA
Uma das curvas planas mais conhecidas, e com várias aplicações na matemática e na
engenharia, é a parábola. Em relação à sua definição matemática vale lembrar que,um
conjunto de infinitos pontos de um plano que são equidistantes de uma reta diretriz (d) e
de um ponto fixo, foco (F), deste plano.
Mn
F
IMPORTANTE
O foco não pertence à diretriz.
( d ) diretriz
Mn ∈ parábola ⇒ dM n F = dM n (d )
Figura 14
64 As Seções Cônicas
Elementos da Parábola
Vamos continuar analisando nossos estudos com a análise da figura 15, ela mostra uma
parábola com vértice na origem do sistema cartesiano, concavidade voltada para a direita
e foco sobre o eixo x.
(d ) y
x = −p
L
v F ( p,0 )
−p x
R
Figura 15
y
RELEMBRE
M ( x, y )
d= ( x2 − x1 ) 2 + ( y2 − y1 ) 2
v
−p F ( p,0 ) x
ax0 + by0 + c
dpr =
(d ) a 2 + b2
Figura 16
As Seções Cônicas 65
Equação da diretriz: x =− p ou x + 0 y + p =0
dMF = ( x − p ) 2 + y 2
1⋅ x + 0 ⋅ y + p
dM (d )= = x+ p
12 + 0
Então:
( x − p ) 2 + y 2 =x + p
( )
2
2
( x − p)2 + y 2 =x + p
Eq. genérica reduzida de uma
2 2 2 2 2 2
x − 2 px + P + y = x + 2 px + p ∴ y = 4 px parábola com a concavidade
voltada para a direita.
x = −p y y x= p
F ( p,0 ) F ( − p,0 ) p
−p x x
y 2 = 4 px y 2 = −4 px
Figura 17 Figura 18
y y
y= p
p
F ( p,0 ) x
x 2 = 4 py x 2 = −4 py
F ( 0, − p )
x
y = −p
−p
Figura 19 Figura 20
66 As Seções Cônicas
Exercícios resolvidos
y 2 = 4 x
2
y = 4 px ⇒ 4p = 4
p =1
x = −1 y
−1 F (1,0 )
x
y2 = 4x
1
2. Determine a equação da parábola cujo F − ,0 foco é e a diretriz é a reta
2x −1 = 0 : 2
1
• A equação da diretriz pode ser escrita como x = .
2
• Pela posição do foco e da diretriz, podemos concluir que se trata de uma parábola com
vértice na origem e concavidade voltada para a esquerda, cuja equação genérica é
y 2 = −4 px .
1
• Seu parâmetro p vale .
2
Então:
1
y 2 =−4 ⋅ ⋅ x ∴ y 2 =−2 x
2
As Seções Cônicas 67
A ELIPSE
A Elipse é uma curva plana, formada por um conjunto de infinitos pontos de .
π
M1 M2
F' F
Mn
Mn ∈ elipse ⇒ dM n F ' + dM n F = k
Figura 21
Elementos da Elipse
A figura 22 mostra uma elipse com centro na origem do sistema cartesiano.
B ( 0, b )
2c
A′ ( −a,0 ) A ( −a,0 )
F ′ ( −c,0 ) F ( c,0 ) x
B′ ( 0, −b )
2a
Figura 22
68 As Seções Cônicas
IMPORTANTE
1. A constante k, característica de cada elipse, é igual ao comprimento de seu eixo maior
2a.
Então: k = 2a
B ( 0, b )
De fato: M ( x, y )
dA ' F =' a − c
a b a
dA ' F= a + c A′ ( −a,0 ) A ( a,0 )
F ′ ( −c,0 ) c F ( c,0 ) x
Então,
a−c+a+c =k
K = 2a
B′ ( 0, −b )
Figura 23
2. Relação entre a, b e c.
2
a= b2 + c2
M ( x, y )
A ( −5,0 ) A ( 5,0 )
F ( −3,0 ) F ( 3,0 ) x
2a = 10
Figura 24
As Seções Cônicas 69
Seja o ponto genérico M ( x, y ) ∈ elipse
( x + 3) 2 + y 2 + ( x − 3) 2 + y 2 =
10
( ) = (10 − )
2 2
( x + 3) 2 + y 2 ( x − 3) 2 + y 2
x 2 + 6 x + 9 + y 2 = 100 − 20 ( x − 3) 2 + y 2 + x 2 − 6 x + 9 + y 2
6 x = 100 − 20 ( x − 3) 2 + y 2 − 6 x
− 20 ( x − 3) 2 + y 2
12 x − 100 = (÷4)
( )
2
(3x − 25) 2 =−5 ( x − 3) 2 + y 2
9 x 2 − 150 x + 625
= 25( x 2 − 6 x + 9 + y 2
9 x 2 − 150 x + 625 = 25 x 2 − 150 x + 225 + 25 y 2
625 − 225 = 16 x 2 + 25 y 2
16 x 2 + 25 y 2
400 = (÷400)
400 16 x 2 25 y 2
= +
400 400 400
Equação reduzida da elipse na
x2 y2 x2 y 2
1= + ou + =1 sua forma característica após
25 16 25 16 simplificação.
M ( x, y )
A ( − a,0 ) A ( a,0 )
RELEMBRE
F ′ ( −c,0 ) F ( c,0 ) x
2
a= b2 + c2
Figura 25
70 As Seções Cônicas
dMF ′ + dMF =
2a
( x + c) 2 + y 2 + ( x − c) 2 + y 2 =
2a
( ) = ( 2a − )
2 2
( x + c) 2 + y 2 ( x − c) 2 + y 2
x/ 2 + 2cx + c/ 2 + y/ 2 = 4a 2 − 4a ( x − c) 2 + y 2 + x/ 2 − 2cx + c/ 2 + y/ 2
2cx = 4a 2 − 4a ( x − c) 2 + y 2 − 2cx
4cx − 4a 2 =
− 4a ( x − c ) 2 + y 2 (÷4)
( )
2
(cx − a 2 ) 2 =− a ( x − c) 2 + y 2
c 2 x 2 − 2a 2 cx + a=
4
a 2 ( x 2 − 2cx + c 2 + y 2 )
c 2 x 2 − 2a 2 cx + a 4 =a 2 x 2 − 2a 2 cx + a 2 c 2 + a 2 y 2
a4 − a2c2 = a2 x2 − c2 x2 + a2 y 2
a 2 (a 2 − c 2 )= x 2 (a 2 − c 2 ) + a 2 y 2
Fazendo a2 − c2 =
b2
a 2b 2 =b 2 x 2 + a 2 y 2 ( ÷a 2 b 2 )
a 2b 2 b2 x2 a2 y2
= +
a 2b 2 a 2b 2 a 2b 2
Equação genérica reduzida de
x 2
y 2 uma elipse com focos e vérti-
2
1
+ 2 = ces sobre o eixo-x e simétricos
a b
em relação à origem
Analogamente, temos:
y
A ( 0, a )
F ( 0, c ) x2 y 2
+ 1
=
B ( −b,0 ) B ( b,0 ) b2 a 2
x
F ′ ( 0, −c ) Equação genérica reduzida de
uma elipse com focos e vérti-
ces sobre o eixo-y e simétricos
A ( 0, − a )
em relação à origem.
Figura 26
ATENÇÃO
Notemos que no caso da elipse, a > b então a2 > b2 sendo a, b > 0, ou seja, o a2 que nos indicará
a posição dos focos e vértices será sempre o maior denominador na equação reduzida.
As Seções Cônicas 71
Excentricidade da elipse
c
Excentricidade é a razão e = que nos informa o quão achatada é uma elipse.
a
Como a > c ⇒ 0 < e < 1 . Outra fórmula para o cálculo da excentricidade:
a2 − c2 =
b2
2
c= a 2 − b2
=c a 2 − b2
a 2 − b2
e=
a
a 2 − b2 b2
e= 2 ∴ e =1 −
a a2
OBSERVAÇÕES
• Note que a excentricidade de uma elipse é um número compreendido no intervalo aberto (0,1).
• Uma elipse com uma excentricidade próxima de zero, é uma elipse menos achatada, ou
mais arredondada, quanto menor a excentricidade mais arredondada será a elipse. No
caso limite onde c = 0 e, portanto e = 0 teremos uma circunferência de raio a.
• Uma elipse com uma excentricidade próxima de 1, é uma elipse bastante achatada. Para
que a excentricidade se aproxime de 1 é necessário que c fique próximo de a.
Exercício resolvido
1. Chegou a hora de você determinar a equação da elipse com focos no eixo-x, onde
temos:
2a = 12
I.
2c = 8
Então:
=a 6=
e c 4
2
c= a 2 − b2
= 36 − b 2
16
2
b= 36 − 16
x2 y 2
=b 2 20 ∴ = + 1
36 20
72 As Seções Cônicas
2b = 6
II.
1
e = 2
Assim:
b=3
b2
e
= 1−
a2
2 2
1 9
=
1 − 2
2 a
1 9
= 1− 2
4 a
9 1
2
= 1−
a 4
9 3
=
a2 4
3a 2 = 36
x2 y 2
a 2 12
= ∴ += 1
12 9
A HIPÉRBOLE
DICA
Cada hipérbole tem a sua constante k.
As Seções Cônicas 73
π
Mn
M1
F' F
M2
Mn ∈ hipérbole ⇒ dM n F ' − dM n F = k
Figura 27
Elementos da Hipérbole
A figura 28 mostra uma hipérbole com centro na origem do sistema cartesiano.
y
b b
y=− x y= x
a a
B ( b,0 ) y =b
A′( 0, a ) A ( 0, − a )
F ′ ( 0, −c ) F ( 0, c ) x
y = −b
B′( −b,0 )
x = −a x=a
Figura 28
OBSERÇÃO
Os focos estão sobre o eixo x e simétricos em relação à origem.
• Eixo transverso (ou real): é o segmento A’A, cuja medida vale 2a;
• Eixo conjugado (ou imaginário): é o segmento B’B, cuja medida vale 2b;
• Vértices: são os pontos A '( − a,0) e A( a,0) ;
• Focos: são os pontos fixos F '( −c,0) e F (c,0) , a distância focal (entre focos)
mede 2c;
• Assíntotas: são as retas y =
b b
− x e y=
x .
a a
74 As Seções Cônicas
IMPORTANTE
A constante k, característica de cada hipérbole, é igual ao comprimento de seu eixo trans-
verso 2a.
Então k = 2a. Podemos provar esta afirmação utilizando o ponto A(a, 0) que pertence à
hipérbole e por isso deve satisfazer à condição:
Então,
a+c−c+a =k
k = 2a
=k 2a pois a > 0
M ( x, y ) y
F ′ ( −c,0 ) F ( c,0 )
A ( − a,0 ) A ( a,0 ) x c
b
a A
F x
Figura 29
2
Lembrando que: c= a 2 + b2
Seja o ponto genérico M ( x, y ) ∈ hipérbole
( x + c) 2 + y 2 − ( x − c) 2 + y 2 =
2a
As Seções Cônicas 75
Eliminando os radicais, simplificando e fazendo c 2 − a 2 =
b2 .
Encontraremos assim:
Analogamente:
y
y 2 x2
F − 1
=
a 2 b2
A
A′ x Equação genérica de uma hipér-
bole com focos e vértices sobre
F′ o eixo-y e simétricos em relação
à origem.
Figura 30
IMPORTANTE
Na equação reduzida da hipérbole o a2 também nos indicará a posição dos focos e vértices e
neste caso será sempre o denominador da parcela positiva. Se a = b temos o que chamamos
de hipérbole equilátera.
Excentricidade da hipérbole
c
Também é calculada pela razão e = que nos dá a abertura dos ramos da hipérbole.
a
Como c > a a excentricidade da hipérbole sempre será >1.
c2 − a2 =
b2
2
c= a 2 + b2
=c a 2 + b2
a 2 + b2
e=
a
a 2 + b2 b2
e= 2 ∴ e =1 +
a a2
76 As Seções Cônicas
Exercícios resolvidos
4 x 2 9 y 2 36
− =
36 36 36
=a 2 9=
e b2 4 Focos e vértices estão sobre o eixo x.
2
c= a 2 + b2
c 2= 9 + 4
c 2 = 13 ⇒ c = 13 ∴ (
F ′ − 13,0 e F ) ( 13,0 )
A ' ( −3,0 ) e A ( 3,0 )
2 2
b. y − x =8
y 2 x2 8
− =
8 8 8
=a 2 8=
e b2 8 Focos e vértices estão sobre o eixo x.
2
c= a 2 + b2
c 2 = 16
c= 4 ∴ F '(0, −4) e F (0, 4)
A '(0, − 8) e A(0, 8)
c. 2 x2 − y 2 =
2
2 x2 y 2 2
− =
2 2 2
x2 y 2
− 1
=
1 2
=a 2 1=
e b2 2 Focos e vértices estão sobre o eixo x.
2
c= a 2 + b2
c2 = 1 + 2
c= 3 ∴ F '(− 3,0) e F ( 3,0)
A '(−1,0) e A(1,0)
As Seções Cônicas 77
2. Vamos obter a equação da hipérbole, com centro na origem do sistema cartesiano,
nos casos:
a. 2a = 8e um dos focos é (5,0)
2c = 10 ⇒ c =5 ⇒ c 2 = 25
2
c= a 2 + b2
2
b= c2 − a2
2
b= 25 − 16
b2 = 9
2
c= a 2 + b2
2
a= c2 − b2
b 2= 4 − 1
b2 = 3
2a =6 ⇒ a =3 ⇒ a 2 =9
2c = 10 ⇒ c =5 ⇒ c 2 = 25
2
c= a 2 + b2
2
b= c2 − a2
2
b= 25 − 9
b 2 = 16
78 As Seções Cônicas
DICA
As cônicas na engenharia: As características físicas das curvas cônicas aparecem em diver-
sos tipos de obras de engenharia civil como pontes, viadutos e túneis como solução estru-
tural e/ou estética.
UM EXEMPLO TEÓRICO
Pista 2
h
Pista 1
L = 20 7 m
As Seções Cônicas 79
y
B ( 20, y )
(
A 10 7, −7 )
Figura 32: Esquema do túnel com o plano cartesiano
A Figura 32 mostra o plano cartesiano posicionado de tal maneira que a equação reduzida
2
da parábola tenha a forma genérica x = −4 py . Para determinar a equação específica da
parábola do túnel, basta substituir na equação genérica o ponto A(10 7, −7) que é um
ponto conhecido da curva (seção do túnel);
(10 7) 2 = −4 p (−7)
700 = 28 p
p = 25
202 = −100 y
400 = −100 y
y = −4
ATENÇÃO
A ordenada do ponto B é – 4 então podemos concluir que a altura h da pista 2 será:
h= 7 − 4
h = 3m
80 As Seções Cônicas
EXEMPLOS REAIS NA ENGENHARIA
As torres de refrigeração de uma usina nuclear, como as mostradas na figura 34, geral-
mente são estruturas em formato de hiperbolóide de uma folha gerado pela rotação de
uma hipérbole em torno de um de seus eixos (ver figura 35).
“Podemos mostrar que o hiperbolóide de uma folha gerado pela rotação de uma
hipérbole em torno do seu eixo transverso é também gerado por uma reta. Ou
seja, ele pode ser considerado como sendo formado por uma união de retas
(superfície regrada). Assim, seu formato é usado na construção de centrais de
energia atômica, onde barras de aço retilíneas, que têm alta resistência, e se
cruzam para obter estruturas extremamente fortes.”
(SATO, J., 2005).
As Seções Cônicas 81
Síntese
Neste módulo você aprendeu um pouco da história das curvas cônicas, viu quais são estas
curvas e porque elas têm esse nome. Você aprendeu também a definição matemática das
curvas cônicas não degeneradas, parábola, elipse e hipérbole com exceção da circunferência
já estudada anteriormente, e aprendeu a determinar suas equações reduzidas.
Referências
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A., (1996) - Metodologia cientifica. MAKRON books. 4ª Edição. SaoPaulo.
CONDE, Antônio. (2004) - Geometria analítica. Atlas. São Paulo.
EVES, Howard. (1997) - Introdução à história da matemática – 2ª ed. Campinas, SP. Editora da Unicamp.
FRANÇA, J.L.; VASCONCELLOS, A.C., (2004) - Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
UFMG. 7ª Edição. Belo Horizonte.
MASON, Jayme. (1977) - Pontes em concreto armado e protendido. Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro.
SATO, J. (2005) - As Cônicas e suas Aplicações. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia.
STEINBRUCH, Alfredo. (1987) - Geometria analítica – 2ª ed. Mc Graw-Hill. São Paulo.
VASCONCELOS, Augusto Carlos de. (1993) - Pontes brasileiras – viadutos e passarelas notáveis. Pini. São Paulo.
WINTERLE, Paulo. (2000) - Vetores e geometria analítica. Makron Books. São Paulo.
82