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Prémio Leaders & Achievers-Flecha Diamante 2019 PMR África

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TEMA DA SEMANA
2 Savana 29-11-2019

Os moçambicanos no projecto securitário

“Contentes e a bater palmas”


- Antigo presidente Guebuza entre os “contentados”

O
s anunciados milhares foragido. A lista, com o nome pensa ter recebido uma transfe-
de “e-mails” intercep- de 20 moçambicanos e a empre- rência directa. Para Nhangume-
tados pelo FBI no caso sa Jociro Internacional, é anexa le não tem dúvidas. Foi mesmo
das dívidas ocultas ti- ao ‘‘e-mail” referenciado como para a conta dele. Faztudo apa-
veram efeitos devastadores nas “extremamente confidencial”, rece proeminente nas quatro
audiências do julgamento de datado de 13 de Abril de 2017. transferências feitas para o Par-
Brooklyn. Boustani, o réu, a Nesta comunicação em que fo- tido Frelimo em 2014, via BIM e
quem também apelidavam de ram usados os e-mails pessoais totalizando USD10 milhões.
“crocodilo” por ser agressivo e Allam e o seu contabilista chefe,
assertivo nos negócios e pro- Ayomin Senanayake, “devido à “Mr. Not a Single Penny”
jectos, como verdadeiro “pivot” sensibilidade da informação”, o Nas suas orientações, o CFO
na lubrificação do sistema de primeiro diz que o anexo com insiste que os movimentos de
pagamentos, confessou, sem os nomes está relacionado com dinheiro sejam conferidos des-
escrúpulos ao seu pagador, Naji as transferências feitas para os de 2013 e se foram enviados
Allam: é preciso mantê-los “consultores” do projecto para directamente ou através de uma
“contentes e a bater palmas” (ha- Moçambique. companhia, advogados “ou o que
ppy and clappy). quer que seja”. Allam repete o
Lista de luxo carácter sensível do assunto re-
Entre os moçambicanos que de- A lista tem no topo o nome de ferenciando que “a informação
veriam ser mantidos “contentes”, Armando Guebuza, os seus fi- é extremamente confidencial”.
figura o nome do antigo presi- lhos Ndambi e Mussumbuluco GOVERNMENT 2013 corresponde à assinatu-
dente Armando Guebuza e dois e o porta-voz presidencial Edson EXHIBIT
GX-3065-A ra do primeiro contrato com a
dos seus filhos numa lista de Macuácua. Ainda no gabinete do &5 :).
Proíndicus, altura em que come-
20 “consultores” pagos pela Pri- presidencial são elencados Re- çaram a ser feitos os pagamentos
vinvest e mostrada em tribunal nato Matusse, Marlene Magaia, aos moçambicanos envolvidos
pelo Ministério Público norte- Carlos Simango, Neusa Matos O tribunal fez circular uma “prova governamental” GX-3065”, um “e-mail” no projecto. A “massagem do sis-
-americano. e Carlos Pessane. Seguem-se os elaborado pelo CFO (Director Financeiro) da Privinvest, Naji Allam, arguido no
processo preparado pela justiça norte-americana e neste momento foragido tema” como solicitou o interme-
A lista, tendo no topo as palavras diplomatas Francisco Cigarro, diário Teófilo Nhangumele.
“Privilegiado e Confidencial”, antigo embaixador nos Emiratos tum Henrique Gamito e Salva- na lista correspondem sensivel- O FBI seguiu basicamente o
foi libertada pelo Tribunal de Árabes Unidos (actualmente no dor Mula, antigo técnico naval mente a uma lista idêntica que, percurso das transferências orde-
Brooklyn esta terça-feira, mas Zimbabwe), o conselheiro di- na Somonav, a proprietária dos a mando da PGR moçambica- nadas a partir da Privinvest que,
tinha sido mostrada como “pro- plomático Riduane Adamo e o estaleiros ocupados pela MAM. na, teve as suas contas bancárias em vários casos já investigados,
va governamental “ GX-3065- cônsul no Dubai, José Bernardo Os últimos três nomes na lista de investigadas e congeladas em foram enviados a terceiras pes-
-A” durante as alegações finais Maneia. Outros “consultores” 21 pertencem aos arguidos nos Maputo. Na altura, uma fonte soas, nomeadamente familiares,
do procurador Haril Mehta, no mencionados são Ângela Buque processos dos EUA e de Mo- importante no sistema bancário colegas e amigos dos envolvidos
penúltimo dia do julgamento, Leão, esposa do ex-director-ge- çambique Teófilo Nhangumele, moçambicano considerou que a nos subornos, para escritórios de
dia 21. O tribunal fez circular ral do SISE, Lizete Chang, espo- o intermediário do negócio da operação teve pouco êxito dadas advogados, agências imobiliárias
também a “prova governamental” sa do ex-ministro das Finanças já Proíndicus, António Carlos do as quantias pouco significativas e casas de câmbios. Segundo um
GX-3065”, um “e-mail” elabora- falecida, Izidora Faztudo deputa- Rosário, director no SISE e PCA encontradas e fracas indicações agente imobiliário que foi con-
do pelo CFO (Director Finan- da e operativa financeira do par- das três empresas securitárias e, de movimentações significativas tactado no esquema, as transfe-
ceiro) da Privinvest, Naji Allam, tido Frelimo já falecida, Guilher- finalmente, a empresa Jociro In- com o exterior. O modus operandi rências ou “lavagens”, envolviam
um outro arguido no processo mina Langa, esposa de Matusse, ternacional, uma sociedade co- do grupo envolvido nos recebi- um “prémio generoso” para as
preparado pela justiça norte- Maria Eugénia Gamito, esposa mercial entre Rosário e Ângela mentos da Privinvest movimen- “barrigas de aluguer” no proces-
-americana e neste momento do ex-administrador da Ema- Buque. Os nomes constantes tava “dinheiro vivo”, sobretudo a so.
partir de Abu Dhabi. Não é por Nas alegações finais, o procu-
acaso que Ndambi Guebuza ti-
rador Mehta visou particular-
nha residência nos Emiratos com
mente o presidente Guebuza
a profissão declarada de “mecâ-
chamando-lhe o “Sr. Nem um
nico hidráulico” para poder ter
Único Centavo”, uma alusão ao
conta bancária. Num incidente
depoimento do réu Jean Bousta-
reportado no tribunal, Ndambi
ni que contou em tribunal, que
foi detectado no aeroporto do
o então presidente lhe tinha pe-
Dubai com uma mala contendo
dido para não pagar “um único
100 mil dólares.
centavo” a intermediários, de-
No e-mail interceptado pelo
pois da troca de mensagens com
FBI referente aos “consultores”,
o CFO da Privinvest quer que Teófilo Nhangumele que exigia
o contabilista, a partir da lista o pagamento de “50 milhões de
fornecida, informe “quais foram galinhas”. Mehta disse que Gue-
os que receberam transferências buza falou em centavos mas só o
directas para os seus nomes”, o seu filho Ndambi, no esquema
nome da companhia , montante e de corrupção, recebeu USD55
data. Nem sempre as transferên- milhões. Mussumbuluco Gue-
cias eram originadas da Privin- buza, durante as seis semanas do
vest. Foram usadas outras contas julgamento, nunca antes tinha
de empresas do grupo como a sido mencionado nas dezenas de
Logistics International, a Abu mensagens mostradas em tribu-
Dhabi Mar e, mais tarde, a Pa- nal.
lomar. Allam acha que houve um F.L. em Brooklyn, Nova Iorque
Tribunal onde foi julgado Jean Boustani erro em relação a Faztudo que com o apoio do FMO
TEMA DA SEMANA
Savana 29-11-2019 3

Julgamento de Jean Boustani

Segunda é dia D
Por Fernando Lima, em Brooklyn, Nova Iorque*

D
epois da semana da tradi- do local onde foram cometidas as rana da Ematum. E que perde-
cional festa das famílias acções que têm enquadramento ram dinheiro com a transacção.
americanas, o “thanksgi- criminal. Muito dinheiro.
ving” e da loucura consu- Este último aspecto é muito re- Quanto ao ilícito de corrupção a
mista da “Black Friday, na próxi- levante porque, para pessoas de funcionários públicos de um Es-
ma segunda-feira é a vez de Jean senso comum, poderá não ser tado estrangeiro, a narrativa da
Boustani assumir protagonismo muito claro porque é que um defesa foi a de que se tratavam
no Tribunal de Brooklyn, com o libanês, que nunca antes esteve de investimentos e pagamentos
pronunciamento dos 12 jurados nos Estados Unidos, que é acusa- necessários para fazer andar um
efectivos que seguiram o seu jul- do de enganar cidadãos num país investimento num país “muito
gamento durante seis semanas. africano, porque deve ser senten- corrupto”.
O maior impacto, porém, será ciado num tribunal americano. No fim do dia, os jurados podem
a mais de 13 mil quilómetros de Por não ser de fácil compreensão, pronunciar-se em favor da ino-
distância, em Moçambique, o a defesa insistiu muito nesse as- cência do réu – não culpado – so-
país que, nas palavras do procu- pecto tentando demonstrar que
bretudo pelo factor de considera-
rador Hiral Mitha, foi defrau- os crimes de que é acusado Bous-
rem que os assuntos em discussão
dado pelo projecto da Privinvest Juiz William Kuntz II tani não foram cometidos nos
no tribunal não são relevantes
orquestrado pela seu principal Estados Unidos e, concretamen-
A tarde de sexta-feira não foi su- contratos das três empresas, as para os Estados Unidos.
caixeiro-viajante. te, no Estado de Nova Iorque.
ficiente para as deliberações, por garantias, a avaliação dos barcos, Enquanto a Defesa pode sempre
Por isso mesmo tentaram mos-
No sistema americano, o júri, es- isso o juiz passou para 2 de De- a criação da Palomar, as decla- apelar da sentença a aplicar pelo
trar que as transferências em
colhido por sorteio e aceite pelas zembro nova data para o tribunal rações de culpabilidade dos réus dólares, apesar de estarem in- juiz no caso do réu ser declarado
partes no julgamento, deve en- se reunir. Os prazos podem con- Andrew Pearse, Surjan Singh e tegradas no sistema financeiro culpado, os promotores públicos
contrar um veredicto por unani- tinuar a ser estendidos a pedido Detelina Subeva, todos do Cre- norte-americano, podem ter pas- não podem apelar da decisão do
midade depois de ter recebido na do júri. O caso é muito comple- dit Suisse, o testemunho de Sur- sado por servidores na Flórida e júri considerando o réu não cul-
última sexta-feira as instruções xo, na opinião dos profissionais jan Singh no tribunal, as trans- na Índia, como testemunhou um pado.
de carácter legal produzidas pelo que lidam com estas questões crições das suas chamadas de executivo do banco JP Morgan. Em ambas as circunstâncias e
juiz da causa, William Kuntz II. com frequência e, por outro lado, telefone, as folhas de cálculo do Por isso, foram levados gestores dada a paixão extrema com que o
O juiz considerou que o Ministé- o requisito de unanimidade influi Director Financeiro (CFO) da de fundos da Alliance Bernstein caso é acompanhado em Maputo,
rio Público produziu prova “sem sobre o factor tempo. Privinvest, Naji Allam, a lista de e da Ice Canyon para declarar haverá sempre quem se sinta res-
margem de dúvida” sobre os ilíci- todas as testemunhas e as com- em tribunal que não conheciam sarcido em Moçambique.
tos cometidos por Boustani pelo Onde aconteceram os panhias que eles representam. os “esquemas mafiosos” por
que rejeitou uma moção da De- crimes? Mais importante, eles pediram detrás dos títulos de dívida da * a deslocação a Nova Iorque teve o
fesa para que o réu fosse libertado Sexta-feira o tribunal ficou a sa- uma explicação sobre o nexo de Proindicus e da MAM e dos apoio do FMO(Fórum de Monito-
por falta de provas. ber que os jurados pediram os causalidade entre a determinação “bonds” referentes à dívida sobe- ria do Orçamento)

Inscrições ALVARÁ Nº 23/UNI-ES/UDM/MCTESTP/2017

MESTRADOS
aber tas Duração: 2 Anos
Início das aulas: Fevereiro de 2020

2020 Mestrado em Direito do Trabalho;


Mestrado em Finanças e Comércio Internacional;
Mestrado em Docência e Gestão do Ensino Superior;
Mestrado em Direitos Humanos Desenvolvimento Económico
e Boa Governação;
Mestrado em Energias Renováveis;
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E SOCIAIS Mestrado em Administra[ção e Gestão de Empresas;
Licenciatura em Administração e Gestão de Empresas
Mestrado em Gestão dos Recursos Humanos e Liderança.
Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos
Licenciatura em Gestão de Marketing
Licenciatura em Gestão Financeira
Licenciatura em Administração Pública DOUTORAMENTO
Licenciatura em Contabilidade e Auditoria Duração: 4 Anos
Licenciatura em Relações Públicas e Assessoria de Direcção Início das aulas: Março de 2020
Licenciatura em Organização e Economia de Trabalho

FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Doutoramento em Paz, Democracia,


Licenciatura na área Jurídico Forense Movimentos Sociais e
Licenciatura na área Jurídico – Económico – Empresarial
Licenciatura na área Jurídico – Político – Constitucional Desenvolvimento Humano.
FACULDADE DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS Contactos:
Universidade Técnica de Moçambique
Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Av. Alberto Lithuli Nrº 418/438 ou através dos telefones:
Licenciatura em Engenharia Ambiental e Gestão de Desastres Secretaria Geral - 21301102/21302109 • Email.: mciudm@gmail.com
Licenciatura em Engenharia e Gestão de Energias Alternativas Secretaria do Mestrado - 84 02 62 805 / 82 15 93 122 • Email.: dpgp9udm@gmail.com
m
e Recursos Petrolíferos Website: www.udm.ac.mz • www.facebook.com/udm.mz/
Licenciatura em Gestão de Tecnologias de Informação e Comunicação Maputo – Moçambique
Licenciatura em Engenharia e Gestão da Construção Civil
TEMA DA SEMANA
4 Savana 29-11-2019

Maleiane, o mal amado


Q
uase ao cair do pano, o Suisse Andrew Pearse, Surjan bancos estrangeiros e no exterior
julgamento de Brooklyn Singh e Detelina Subeva, argui- dos EUA. Contundente, Jackson,
produziu mais um dos e que já se declararam culpa- falando para o júri disse que se
“conspirador” de peso, dos, aceitando depor a favor do estava “perante um caso de ho-
o actual ministro de Economia governo dos EUA. micídio em que a vítima ainda
e Finanças (MEF) Adriano Metha exibiu planilhas intercep- está viva”.
Maleiane, arrolado na lista dos tadas à Privinvest em que se mos- O MP manteve em tribunal, ao
“suspeitos habituais” das autori- tra que nos orçamentos para cada longo das seis semanas, uma equi-
dades americanas. Neste caso, o um dos três projectos estavam pa de quatro promotores liderada
nome do ministro foi adicionado previstos os subornos a pagar. Na por Mark Bini, uma técnica de
ao “conspirador nr. 2” e ao “cons- planilha da Proíndicus é mostra-
pirador nr. 3”, respectivamente, informática e duas agentes do
do que o preço de custo do pro- FBI. Por seu turno, os advogados
Ndambi Guebuza e Isaltina, jecto foi de USD170.423.000,00
conforme consta da acusação em da defesa do escritório Willkie
quando o facturado a Moçam-
que os dois nomes são ocultados. Farr & Gallagher LLP tinham
bique foi USD364.963.730,00 ,
uma equipa de quatro juristas,
“mais de 100% de lucro”.
O dia que antecedeu as “ins- um técnico informático contrata-
A defesa, a cargo do advogado
truções do tribunal” aos jurados do à empresa Doar. Na bancada
Randall Jackson, considerou que
foi precedido pelas alegações fi- para o público a defesa manteve
o MP não conseguiu provar a cul-
nais dos procuradores públicos, ainda uma equipa de seis assis-
pabilidade de Boustani. “É como
a quem cabe a Acusação e dos Adriano Maleiane, ministro da Economia e Finanças tentes tomando notas de todos os
se a África do Sul passasse pela
advogados contratados pelo réu procedimentos. A Privinvest e o
para promoverem a Defesa. na companhia de António Carlos Outros conspiradores ponte de Brooklyn”. Um dos ar-
gumentos de fundo e que vai pe- Credit Suisse tinham também os
O procurador Hiral Mitha ver- do Rosário e o Director do MEF Os outros “mestres da conspi-
Adriano Ubisse. O SAVANA sar nas deliberações dos jurados é seus advogados. A PGR de Mo-
gastou o réu, a quem considerou ração” são os arguidos Manuel çambique manteve uma presença
sabe que, nessa altura, esteve em se os crimes foram cometidos em
o cérebro de toda a conspiração Chang, António Carlos do Ro- discreta através do escritório da
para defraudar “o povo pobre de Nova Iorque Andrew Pearse, an- território americano. A acusação
sário, Teófilo Nhangumele, os White & Casey, o mesmo acon-
Moçambique” em 2,2 biliões de tigo banqueiro do Credit Suisse sustenta que todas as transacções
e a trabalhar para a Palomar, que executivos da Privinvest e Jean em dólares são electronicamente tecendo com a auditora Kroll.
dólares (2200 milhões) . “Vocês
funcionava como consultora para Boustani, Iskandar Safa (co- transaccionadas por bancos cor-
roubaram pobres, povo que nada
o MEF na reestruturação dos tí- -conspirador) e Naji Allam (ar- respondentes americanos, mes- F.L em Brooklyn, Nova Iorque com
tem, pessoas que deviam ser aju-
dadas por vós, mas não! Não foi tulos da Ematum. guido) e os banqueiros do Credit mo que elas sejam feitas entre o apoio do FMO
assim que vocês pensaram, só
pensaram em vocês, foram rou-
bar pobres que nada têm para
aumentar a riqueza dos ricos, e
por conta disso, aumentaram a
pobreza, a miséria e o sofrimento
daqueles pobres e, para agravar,
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C
eles são obrigados a pagar o que
vocês ricos lhes roubaram, vocês itado por Jean Bous- abordagens. Os accionistas da
não são gente, vocês são pessoas tani no julgamento MPDC são constantemente
da pior espécie, como podem ter das dívidas ocul- informados e acompanham a
feito isso com os pobres?”, disse tas no Tribunal de execução de todos os projec-
Metha virado para Jean Bousta- Brooklyn, em Nova Iorque, tos e todos os actos envolven-
ni. O libanês foi considerado “um como tendo recebido dinhei- do a MPDC”.
Robin Hood ao contrário”. “Ro- ro da Privinvest a pedido da Ao que o SAVANA apurou,
bin Hood roubava os ricos para sua irmã, a ex-vice-ministra um dia após as declarações
dar aos pobres, vocês roubaram da Economia e Finanças, de Boustani, o arquitecto das
os pobres para se tornarem ainda
Isaltina Lucas, a Sociedade três empresas do calote, Osó-
mais ricos”.
de Desenvolvimento do Por- rio Lucas pediu, na passada
Um quadro com os “mestres da
conspiração” foi então mostrado to de Maputo (MPDC) ma- sexta-feira, um encontro com
no ecrã do tribunal, incluindo nifestou, nesta quarta-feira, a Procuradora Geral da Re-
os nomes de Ndambi Guebuza, “a sua plena confiança” no seu pública, Beatriz Buchilli “para
Isaltina Lucas e Adriano Ma- Director-Executivo, Osório solicitar uma investigação”
leiane. O actual MEF é acusado Lucas. sobre o seu alegado envolvi-
de ter mentido ao FMI, enga- mento. No mesmo dia, Osó-
nado o público e os investidores “A integridade e a verticalida- rio Lucas colocou aos accio-
americanos. O ministro também de e todos os valores que nor- nistas da MPDC o seu cargo
é acusado de ter estado em Nova teiam a relação entre a Direc- Osório Lucas, director executivo da MPDC à disposição, até que o assun-
Iorque entre 14 e 16 de Março ção Executiva e os accionistas vos”, sublinha a MPDC, gestora Sublinham que a MPDC nem to se esclareça. Porém, os ac-
de 2016, num “road show” para não estão em causa perante do Porto de Maputo, em comu- mesmo o seu Director-Executivo, cionistas reiteraram confiança
promover a reestruturação dos estas supostas insinuações, nicado. Osório Lucas, foram contactados no seu Director-Executivo.
títulos da Ematum, incluindo
nem desvirtua o foco e o com- A MPDC diz igualmente que para prestar qualquer tipo de ser- A nota repisa que a MPDC
contactos com investidores e vi-
promisso que a MPDC sem- ficou surpreendida, no dia 21 de viços. considera as supostas alega-
sitando os escritórios da NWI
Management Assets. Na pers- pre assumiu de transformar o Novembro, com uma referência “Nunca receberam ou foram con- ções infundadas. Recorda que
pectiva da Acusação, os títulos Porto de Maputo numa refe- ao seu Director-Executivo como tactados para receber qualquer a Autoridade Marítima exis-
da Ematum tinham atrás de si rência regional e internacio- estando relacionado com uma montante, como supostamente te em Moçambique, desde
corrupção e pagamento de su- nal e contribuir positivamente empresa que recebeu um mon- veio referido por um dos acusados 1994, tornando-se inconce-
bornos e foram declarados in- para o desenvolvimento do tante de valor não referenciado, no processo das dívidas ocultas. bível sobre que tipo de con-
constitucionais em Junho deste país. Os accionistas reiteram supostamente para o “estabeleci- O sistema de gestão, governança sultoria seria necessário para
ano pelo Conselho Constitucio- a sua plena confiança e dão mento de uma Autoridade Marí- e compliance implementado e exe- “estabelecer” uma entidade
nal de Moçambique. Ao tribunal total apoio tanto ao Director tima em Moçambique”. cutado escrupulosamente pelo já existente e cuja iniciativa,
foi mostrado um plano de voo de Executivo como a toda a ges- De acordo com a MPDC, esta Conselho de Administração e aprovação e incorporação são
Maleiane voando em primeira tão executiva da MPDC, na referência “não corresponde em toda a sua equipa de gestão exe- da alçada do Conselho de
classe entre Londres e Nova Ior- prossecução dos seus objecti- todo à realidade”. cutiva não permitem semelhantes Ministros.
que e depois para Joanesburgo,
TEMA DA SEMANA
Savana 29-11-2019 5
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6 Savana 29-11-2019

O retrato de uma eleição problemática


Por Armando Nhantumbo

A
organização, o Institu- de administração eleitoral nas dear um processo para esclarecer o se reformar a estrutura da CNE.
to de Estudos Sociais eleições de 2019: notas e críticas”, caso, lamentando que o órgão elei- Um máximo e 7 membros é bas-
e Económicos (IESE), Ericino de Salema, director resi- toral se tenha até recusado a algo tante. E com um único mandato,
chamou-lhe ‘‘Seminário dente do Instituto Eleitoral para normal na gestão diária como é a de 9 a 11 anos.
sobre Eleições Gerais 2019 em Democracia Sustentável (EISA), auditoria independente ao recen- “Ninguém devia estar na CNE a
Moçambique: Lições e Desafios’’. em África, criticou a actuação da seamento.
Mas acabou por ser o retrato de investir para um segundo manda-
Comissão Nacional de Eleições O nó de estrangulamento se cha-
uma eleição problemática. Pelo to”, disse.
(CNE). ma estrutura do órgão, que é com-
menos 200 participantes estive- Defendeu a profissionalização da
Citou o caso paradigmático da má posto por membros de partidos
ram no Centro de Conferências CNE. Advogou também a neces-
actuação dos órgãos eleitorais no políticos. Anota que mesmo os
das Telecomunicações de Mo- sidade de criação de um Tribunal
caso dos eleitores fantasmas de chamados membros da sociedade
çambique (TDM), deixando a Eleitoral e/ou introdução de re-
Gaza. civil foram cooptados pelos parti-
sala quase cheia.
Ericino de Salema lembrou que dos políticos. formas no Conselho Constitucio-
Uma das mais importantes inter- era obrigação da CNE desenca- Para Salema, é também tempo de nal (CC).
Guilherme Mbilana
venções foi do director do Centro
de Integridade Pública (CIP), que “contencioso eleitoral: uma análi-

Discussões picantes
falou sobre “manipulação estatísti- se da evolução das irregularidades
ca e bloqueio a observação inde- e ilícitos eleitorais nas eleições de
pendente como mecanismo de le- 2009 e 2019”.
gitimação de uma fraude eleitoral Mbilana vê irregularidades de

O
refinada”. eleições em eleições. Há o exem- momento mais pican- “Não estará o gás a sacrificar a
Para Edson Cortez, parece que plo do apuramento parcial que, te foi o debate, num nossa democracia?”, questio-
não vale a pena ter eleições em por lei, deve acontecer na mesa, seminário marcado nou.
Moçambique. logo depois do fim da votação, pela ausência da Fre- Para de Araújo, estamos num
“Torna-se desmotivador ir a elei- com presença dos delegados de limo. Quem atirou a primeira processo tão baixo nas eleições
ções em que a partida já se sabe candidatura, observadores e jor- pedra foi o deputado Ezequiel que já não esperamos que o
dos resultados, por isso, fica a ideia nalistas, o que não tem acontecido Gusse, da Renamo, que quis STAE e a CNE sejam ínte-
de que não vale a pena realizar nas últimas eleições, sobretudo, saber qual era o verdadeiro gros.
eleições”, observou. em 2018 e 2019. “doutor Mbilana”, entre aque- “A sociedade deixa de ser nor-
Edson Cortez lembrou que, du- Mbilana refere que tem havido le que acabava de criticar as mal. Deixou de culpabilizar
rante todo o processo eleitoral, um arrastar de tempo, o que faz eleições e aquele que, semanas o ladrão para [culpabilizar] a
o CIP foi levantando bandeiras com que a contagem de votos nas antes, falou de uma vitória in- vítima do roubo, porque não
Assembleias se prolongue por al- discutível da Frelimo e de Fili- Venâncio Mondlane gradeou as portas”, disse.
tas horas da noite. pe Nyusi. Para o contrabalanço, levan-
Os restantes foram tirados das
Criticou também a não afixação Gusse disse que duas semanas tou-se Mário Dickson, um co-
mesas em carros blindados e com
de editais com resultados, o que antes tinha visto um “doutor nhecido militante da Frelimo
Polícia antimotim, a Unidade de
permite que, aos órgãos eleitorais, Mbilana” perdido e a defrau- que se notabiliza em movi-
Intervenção Rápida, até à sede
se entregue editais viciados, sem dar uma Nação interna. mentos de choque do partido
distrital do STAE, onde foi feito o
possibilidade de se confrontar os Foi em resposta a Gusse que no poder.
apuramento sem delegados e ob-
dados. Mbilana acusou a imprensa de Mário Dickson, também ele
servadores.
Para o especialista, nas eleições ter deturpado a sua interven- da Zambézia, confrontou Ma-
“Não sei como resolver isso. Tal-
de 2019, houve o que chama de ção. nuel de Araújo, questionando
vez voltar a subir a serra. Não sei
“vendaval” de boletins de voto “Guilherme sou sempre eu. se das duas vezes que ganhou
se é isso que queremos”, observou,
com eleitores em número superior A minha especialidade é lidar as eleições em Quelimane,
acrescentando que “isto foi máfia
ao legalmente permitido e editais com direito e contencioso elei- teria também enchido urnas.
e gangsterismo total e completo
com viciação que nunca antes o toral”, disse. Manuel de Araújo pediu para
para sucatear as eleições”.
país havia registado em eleições. “A comunicação feita nos ca-
Para o mandatário nacional da
Edson Cortez Notou também desonestidade de nais de televisão não foi ínte-
Renamo, não há condições para o
vermelhas, sinalizando perigo. Do membros de mesas de votação, gra. Foram excertos desloca-
CC validar as eleições deste ano,
boicote e intimidação a observa- convencidos de que o seu dever dos do contexto”, acrescentou.
cujos resultados a CNE determi-
ção independente aos eleitores era com o partido no poder, invali- Disse que o seu argumento era
nou sem um único edital e acta.
fantasmas de Gaza. Mas quem de dação de boletins de voto da opo- de que, em função dos núme-
Depois veio o edil Manuel de
direito não fez caso. sição entre outras más práticas. ros que estavam a ser apresen-
Araújo, de Quelimane, para quem
Cortez referiu-se ao que chamou Falou de uma quantidade imensa tados e dos poucos recursos
parece haver uma democracia eu-
de manipulação de estatísticas do de editais com erros de aritmética, interpostos, a vitória da Freli-
ropeia e outra africana.
recenseamento, lembrando que, até que propõe que o país institua mo e de Nyusi era indiscutível.
O edil de Quelimane diz que,
em Agosto, o CIP se disponibi- recontagem de voto, para além de Mas tinha sido deturpado pe-
quando vê pessoas como Marce-
lizou a financiar auditoria, mas penalizar os infractores nas mesas los jornalistas.
a CNE/STAE se recusaram, até e votação. Sobre a reforma dos órgãos
que se foi as eleições com suspei- eleitorais, o deputado Gusse Mário Dikson
tas enormes. Reformar a CNE – Ericino lembrou que o actual presiden-
Na hora do balanço, Cortez ano- de Salema te da CNE, Abdul Carimo, já
responder na hora, mas o mo-
Debruçando-se sobre os “órgãos foi um dos maiores críticos da derador Eduardo Sitoe, não
tou que grande parte dos eleitores
gestão do processo eleitoral. lhe deu a palavra.
fantasmas de Gaza foram votar na
Da plateia levantou-se tam- Mas Dickson tem uma opi-
Frelimo e no seu candidato Filipe
bém Venâncio Mondlane, o nião. Não pode haver crítica
Nyusi.
mandatário nacional da Rena- à Frelimo porque foi este par-
“Para o CIP, uma das coisas que
ficou evidente é que foram das mo, que disse que as eleições tido que formou as pessoas.
eleições mais fraudulentas que o de 2019 não só foram as pio- “[Vocês] são doutores forma-
país teve. A fraude foi tão refinada res, como foi nelas que o gan- Manuel de Araújo dos pelo Estado dirigido por
e massiva que o próprio partido gsterismo moçambicano fun- lo Rebelo de Sousa [presidente de este partido que dizem que é
não sabe do seu nível de popula- cionou na sua máxima força. Portugal] e Emmanuel Macron arrogante. É arrogante, mas
ridade”, disparou. Deu exemplo de Angoche, na [presidente da França], a sauda- formou”, disse.
província de Nampula, refe- rem [a eleição de Filipe Nyusi], Depois foi a banalização do
Vendaval de boletins de rindo que, das 443 mesas da- fica com dúvidas se eleições na Instituto Nacional de Estatís-
voto – Guilherme Mbilana quele distrito, apenas 12 é que Europa significam o mesmo em tica (INE) por ter contrariado
O especialista em direito eleitoral, fizeram o apuramento parcial. África. os números de Gaza.
Guilherme  Mbilana, falou sobre Ericinio de Salema
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Savana 29-11-2019 7

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Edital dos Exames de Admissão 2020

A Universidade Eduardo Mondlane comunica que já estão abertas as candidaturas para os Exames de Admissão para o
ano 2020, que se realizarão de 06 à 10 de Janeiro.
Para mais informações, consulte a website da UEM: www.uem.mz.
LISTA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO A SEREM LECCIONADOS PELA UEM NO ANO LECTIVO DE 2020
Engenharia Mecânica XV. ESCOLA SUPERIOR DE Gestão
PERÍODO LABORAL (DIURNO) DESENVOLVIMENTO RURAL
Engenharia Química Contabilidade e Finanças
(Vilankulo)
I. FACULDADE DE AGRONOMIA VIII. FACULDADE DE FILOSOFIA IV. FACULDADE DE EDUCAÇÃO
(Maputo) Comunicação e Extensão Rural (Maputo)
E ENGENHARIA FLORESTAL
(Maputo) Filosofia Economia Agrária Educação Ambiental
Agroeconomia e Extensão Agrária IX. FACULDADE DE LETRAS E Agroprocessamento Organização e Gestão da Educação
Engenharia Agronómica CIÊNCIAS SOCIAIS (Maputo) Produção Agrícola Desenvolvimento e Educação de infância
Engenharia Florestal Administração Pública Produção Animal Psicologia das Organizações
II. FACULDADE DE Antropologia Produção Pesqueira Psicologia Social e Comunitária
ARQUITECTURA (Maputo) Arqueologia e Gestão do Património Engenharia Rural Psicologia Escolar e das Necessidades
Arquitectura e Planeamento Físico Cultural XVI. ESCOLA SUPERIOR DE Educativas Especiais
III. FACULDADE DE CIÊNCIAS Ciências Políticas HOTELARIA E TURISMO DE V. FACULDADE DE ENGENHARIA
(Cidade de Maputo) Ensino de Francês INHAMBANE (Maputo)
Biologia Aplicada Ensino de Inglês Animação Turística Engenharia Civil
Biologia e Saúde Ensino de Línguas Bantu Gestão de Mercados Turísticos Engenharia do Ambiente
Biologia Marinha, Aquática e Costeira Ensino de Português Gestão Hoteleira Engenharia Eléctrica
Cartografia e Pesquisa Geológica Ensino de Língua, Cultura e Literatura Informação Turística Engenharia Electrónica
Ciências de Informação Geográfica Chinesa XVII. ESCOLA SUPERIOR Engenharia Informática
Geografia DE NEGÓCIOS E
Ecologia e Conservação da Engenharia e Gestão Industrial
EMPREENDEDORISMO DE
Biodiversidade Terrestre História VI. FACULDADE DE FILOSOFIA
CHIBUTO
Estatística Linguística (MAPUTO)
Finanças
Geologia Aplicada Literatura Moçambicana Filosofia
Gestão de Empresas
Informática Serviço Social VII. FACULDADE DE LETRAS E
Gestão Comercial
Matemática Sociologia CIÊNCIAS SOCIAIS (Maputo)
Agro-Negócios
Química Ambiental Tradução Português/ Inglês Administração Pública
Agricultura Comercial
Química Industrial Tradução Português/ Francês Ciências Políticas
ENSINO À DISTÂNCIA
Física X. FACULDADE DE MEDICINA Ensino de Francês
Meteorologia (Maputo) I. FACULDADE DE EDUCAÇÃO Ensino de Inglês
IV. FACULDADE DE DIREITO Medicina Organização e Gestão da Educação Ensino de Português
(Maputo) (Cidade de Maputo, Chibuto, Vilankulo,
XI. FACULDADE DE VETERINÁRIA Ensino de Língua, Cultura e Literatura
Direito Inhambane, Beira, Manica, Tete,
(Cidade de Maputo) Chinesa
Quelimane, Niassa e Cabo Delgado)
V. FACULDADE DE ECONOMIA Ciência e Tecnologia de Alimentos Geografia
(Maputo) II. FACULDADE DE ECONOMIA
Ciência e Tecnologia Animal História
Economia Gestão de Negócios (Cidade de Maputo,
Medicina Veterinária Chibuto, Vilankulo, Inhambane, Beira, Linguística
Gestão XII. ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E Manica, Tete, Quelimane, Niassa e Cabo Literatura Moçambicana
Contabilidade e Finanças ARTES (Maputo) Delgado)
Sociologia
VI. FACULDADE DE EDUCAÇÃO Arquivística III. FACULDADE DE LETRAS E
Tradução Português/ Inglês
(Maputo) Biblioteconomia CIÊNCIAS SOCIAIS
XIII. ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E
Desenvolvimento e Educação de Infância Jornalismo Administração Pública (Cidade de
ARTES (Maputo)
Educação Ambiental Maputo, Sabié, Chibuto, Vilankulo,
Marketing e Relações Públicas Inhambane, Beira, Manica, Tete, Arquivística
Língua de Sinais de Moçambique Música Quelimane, Lichinga e Pemba) Biblioteconomia
Organização e Gestão da Educação Teatro
(também ministrado à Distância) PERÍODO PÓS-LABORAL Jornalismo
XIII. ESCOLA SUPERIOR DE (NOCTURNO) Marketing e Relações Públicas
Psicologia das Organizações CIÊNCIAS DO DESPORTO I. FACULDADE DE CIÊNCIAS IX. ESCOLA DE HOTELARIA E
Psicologia Social e Comunitária (Maputo) (Maputo) TURISMO DE INHAMBANE
Psicologia Escolar e de Necessidades Ciências do Desporto Ciência de Informação Geográfica Gestão
Educativas Especiais
XIV. ESCOLA SUPERIOR DE Estatística Finanças
VII. FACULDADE DE ENGENHARIA
(Maputo) CIÊNCIAS MARINHAS E Informática Administração Pública
COSTEIRAS (Quelimane)
Engenharia Civil II. FACULDADE DE DIREITO X. ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS
Engenharia do Ambiente Oceanografia Direito E EMPREENDEDORISMO DE
Biologia Marinha CHIBUTO
Engenharia Eléctrica III. FACULDADE DE ECONOMIA
Engenharia Electrónica Química Marinha (Maputo) Finanças
Engenharia Informática Geologia Marinha Economia Gestão de Empresas
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8 Savana 29-11-2019

EIU alerta:

Estabilidade política pode se deteriorar


A
estabilidade política em tura do acordo era a necessidade ma palavra a dizer em relação aos Islâmico”, apesar de essas informa- to justificado pelas calamidades na-
Moçambique poderá se que os dois lados [Frelimo e Rena- impostos. ções não terem sido ainda “verifica- turais, principalmente as cheias.
deteriorar nos próximos mo] tinham de mostrar o compro- Ademais, a linha dura da Frelimo das por fontes independentes”. A subida projectada para o próximo
tempos e o Acordo de misso com a paz e a consolidação limitou o poder dos governadores. Essa insurgência, prossegue a aná- ano será impulsionada pela norma-
Paz e Reconciliação Nacional não do processo político”, refere a EIU. Para a EIU, um outro factor de ins- lise, ameaça alastrar e colocar em lização da actividade produtiva e
parece ter viabilidade, conside- Mas, prossegue a análise, o pacto tabilidade para o país tem a ver com perigo as futuras instalações de gás pelo início dos fluxos de investi-
ra a Economist Intelligence Unit pode estar condenado ao fracasso, a crise na Renamo, causada pela in- natural em implantação no norte mento no sector do gás.
(EIU), uma entidade de análise da porque duas questões de fundo não subordinação à autoridade do líder de Cabo Delgado. “A partir de 2021, estes investimen-
conceituada revista britânia The estão satisfatoriamente resolvidas: do partido, Ossufo Momade. “Os ataques aumentaram em gra- tos vão galvanizar o crescimento,
Economist. o desarmamento da guerrilha da “O grupo que desafia a autoridade vidade e frequência ao longo deste para uma média de 7.8%, entre
Renamo e o tema da descentrali- de Ossufo Momade tem sido res- ano e a capacidade dos serviços de 2021-24”, diz a previsão daquela
Na sua mais recente análise sobre zação. ponsável por vários ataques nas úl- segurança é limitada”, refere. entidade britânica.
Moçambique, a EIU assinala que “Os progressos nos pilares da des- timas semanas e a violência poderá Vários países, incluindo Rússia e Em 2020, um avultado fluxo de
a forte contestação da Renamo, mobilização da força militar da Re- aumentar de escalada nas próximas Estados Unidos, têm defendido um ajuda vai conduzir a uma redução
principal partido da oposição aos namo e a sua integração nas forças semanas”, refere a análise. maior envolvimento internacional do défice fiscal, mas esta tendência
resultados das eleições gerais de 15 de segurança têm sido lentos e aci- O agravamento da tensão será exa- no combate à insurgência e várias será invertida em 2021, como refle-
de Outubro, vai provocar uma der- dentados”, lê-se no documento. cerbado pela pouca apetência das empresas privadas de segurança xo de uma queda gradual do fluxo
rapagem à estabilidade política. O braço armado da Renamo, pros- partes em construir um capital po- operam na região, levantando ques- da ajuda.
“Potencialmente, protestos violen- segue, mantém alguma autoridade lítico, depois do processo eleitoral. tões sobre jurisdição e prestação de Mas o défice vai voltar a contrair,
tos podem eclodir ao longo dos no partido e continua sem vontade “Contudo, não esperamos que tais contas pelo seu envolvimento. entre 2022-24, com o resultado de
distritos onde a Renamo sente que para ser completamente desarma- tensões evoluam para um conflito A capacidade das Forças de Defe- uma política de aperto fiscal.
devia ter ganho nas eleições gerais”, do, devido à falta de confiança na prolongado [como aconteceu em sa e Segurança moçambicanas de O défice da conta corrente vai au-
refere o estudo. Frelimo, uma posição que ganhou 2016], devendo acabar num impas- reagir à acção dos “jihadistas” será mentar em 2020, à medida que as
Outra ameaça à estabilidade in- legitimidade após as eleições gerais se, como sucedeu repetidamente no mais frágil, caso a violência com a importações subirem, devido aos
terna é a frustração popular face de 15 de Outubro e devido a divi- passado, sem que nenhum dos la- Renamo conheça um recrudesci- ciclones e vai continuar a incre-
à corrupção no Estado, limitadas sões internas no principal partido dos consiga ganhos significativos”, mento. mentar em 2021 e 23, face a uma
oportunidades políticas e fraca ges- da oposição. refere o texto. elevada despesa com bens de capi-
tão fiscal. Por outro lado, o processo de des- A EIU qualifica os autores da vio- Crescimento do PIB tal, para apoiar o desenvolvimento
A EIU considera que o Acordo de centralização ficou aquém das ex- lência armada em Cabo Delgado No campo económico, a EIU prevê da indústria do gás.
Paz e Reconciliação Nacional não pectativas de um largo sector da como “insurgência jihadista do um crescimento de 4,8% do Produ- Essa evolução no défice da conta
passa do papel e parece inviável. oposição, uma vez que as assem- grupo militante Ansar al-Sunna, ao to Interno Bruto (PIB) em 2020, corrente será travada, quando as
“O principal ímpeto para a assina- bleias provinciais não terão nenhu- qual se pode ter juntado o Estado após 1% este ano, um abrandamen- exportações de gás aumentarem.

Nyongo alvo de caçada militar


Por André Catueira, em Manica

O
fundador e líder da “Eu estou a viver assim, como um “A arma ameaça você sabe. Aqueles segundo informações oficiais. Uma terceira vítima, uma menor
autoproclamada Junta militar defendo-me. Estou a viver disparos fazem com que o povo  Ataques continuam de idade, foi atingida por bala
Militar da Renamo, por me defender. Quem me segue, não esteja nas casas, porque a Quase duas semanas depois da or- num autocarro de passageiros,
Mariano Nyongo, quando me aproxima eu disparo”, arma ameaça. O povo é ameaçado, dem presidencial, na terça-feira, 26, que tinha partido de Maputo em
confirmou estar a ser alvo de uma disse Mariano Nyongo, que desde eu também me sinto ameaçado”, dois novos ataques de um grupo ar- direcção ao norte do país.
“caçada militar” por parte das Julho dirige um grupo de dissidentes acrescentou Mariano Nyongo sobre a mado contra um camião de carga e “O segundo ataque foi quase
Forças de Defesa e Segurança, da ala militar da Renamo. sua segurança. um autocarro de passageiros provo- 19:00horas. Um machimbombo
após a ordem presidencial O general da Renamo confirmou   caram três feridos próximo a povoa- saia de Maputo e foi atacado ai
para “perseguir” o grupo “sem que várias bases do grupo, têm sido A Ordem ção de Chibuto, junto a EN1.
na ponte”, disse um morador lo-
rosto” a quem são atribuídos alvo de ataques militares das Forças A 15 de Novembro, num comício na O motorista e o ajudante do camião,
cal ao SAVANA
vários ataques armados contra de Defesa e Segurança, que foram Gorongosa, Filipe Nyusi anunciou que transportava ração para aves, fo-
Contactado da parte incerta,
civis e militares nas províncias intensificados desde os meados de que ordenou as Forças de Defesa e ram atingidos por bala e estilhaços de
de Manica e Sofala. Também Novembro. vidro, quando a viatura foi embosca- Mariano Nyongo negou a auto-
Segurança para perseguir um grupo ria deste novo ataque, asseguran-
denunciou vários ataques as “Eu não estava (na base), mas os meus da na Ponte Nova, a 400 metros da
armado, que desde Agosto efectua do apenas que o mesmo ocorreu
bases do grupo nas últimas homens foram bombardeados”, pre- povoação de Chibuto, cerca de 40
ataques armados “sem rosto” a alvos numa zona “longe de onde eu
semanas, mas assegurou que cisou Mariano Nyongo, referindo-se quilómetros a sul de Inchope, Ma-
está “preparado” para retribuir civis e militares nas províncias de estou”.
a uma das incursões das Forças de nica.
as ofensivas estatais. Defesa e Segurança a uma das bases. Manica e Sofala, justificando que “Os disparos foram frontais, pois as  
  Segundo contou, os seus homens fo- o país “não pode viver em conflitos balas perfuraram o para-brisa e atin- Financiamento e novas
Ao SAVANA Mariano Nyongo ram “bombardeados” junto a uma das eternos”, porque “nós não queremos giram os ocupantes”, contou Dinis armas
começou por dizer que deixou bases, sem fornecer mais detalhes, e um país de guerra”. Filipe, adiantando que prestou socor- Mariano Nyongo rebateu as
a base de Piro, nas encostas assegurou que do ataque “não houve Nyusi disse na ocasião que havia ro as vitimas, quando se refugiaram alegações de que o grupo de
da serra da Gorongosa, onde baixas (por parte dos integrantes da clara evidências de ataques, e que a aldeia. dissidentes era financiado por
foi constituída a estrutura do autoproclamada junta militar)”. “ninguém reclama que é ele que está a Um outro morador, contou que deputados da Assembleia da
grupo à revelia da direcção da Um outro guerrilheiro avançou que fazer” e “todos dizem que não estão a cerca das 6:00horas da manhã foram República, incluindo a chefe da
Renamo, e de onde desenhava uma das suas bases na Gorongosa, fazer, mas as pessoas estão a morrer”, ouvidos quatro tiros e mais tarde bancada, Ivone Soares e o antigo
as estratégias para forçar o não distante do rio Púnguè – onde o que lhe levou a tomar uma posição. soube que foram contra um camião secretário-geral, Manuel Bissopo,
governo a renegociar os acordos foram registados o maior número de “Então já que ninguém diz que so- de carga, que ficou imobilizada no sustentando que foi uma encena-
de Agosto, para o fim das ataques a autocarros civis, e incendia- mos nós, por causa disso, como no local do ataque.
ção do líder do partido, Ossufo
hostilidades militares e de paz, do um carro patrulha da Polícia – foi “Depois do ataque o motorista e o
passado aconteceu, e além de que a Momade.
sua principal reivindicação. igualmente alvo de ataque. ajudante chegaram aqui sangrando
amnistia não é para frente é para trás, “Amigo quem te disse isso, com-
Agora em parte incerta, o anti- “Houve ataque, mas ninguém (da sua no braço e na cara”, disse José Com-
instruímos as Forças de Defesa e Se- prei a quanto essas armas, não
go estratega militar do histórico parte) sofreu” precisou. bino, adiantando que as vítimas ti-
líder da Renamo, que tirou à Entretanto, Mariano Nyongo disse gurança para perseguir essas pessoas”, nham abandonado a viatura no local fique enganado, quem mentiu foi
salvo Afonso Dhlakama de duas estar atento a sua perseguição, pelas acrescentou. do ataque. Ossufo (Momade), é pura menti-
emboscadas a sua caravana em Forças de Defesa e Segurança, desde Na região, os ataques reactivaram “Cerca das 11:00horas chegou um ra dele”, disse Nyongo.
Manica, em 2015, viu-se agora a ordem do Presidente Filipe Nyusi, em Agosto e em três meses já contingente da UIR (Unidade de “Se houvesse alguém de confian-
a traçar um próprio roteiro para para “perseguir” grupos armados que provocaram pelo menos 12 mortos Intervenção Rápida) que retirou a ça eu mandava chegar onde eu
escapar de uma perseguição das fazem ataques civis e militares na re- e vários feridos, incluindo agentes viatura do local do ataque para In- estou, para ver se ele apanhava
forças estatais. gião centro do país desde Agosto. das Forças de Defesa e Segurança, chope”, acrescentou. uma nova arma”, desafiou.
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Savana 29-11-2019 9
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10 Savana 29-11-2019

Ligação entre dirigentes da Renamo e Nyongo

Mais uma novela mal contada?


Por Raul Senda

A
Polícia moçambicana As acusações são refutadas pelos Sublinha que nenhum dos seis de-
anunciou, na última quin- envolvidos e desconfiadas pela di- tidos é membro da Renamo. Tam-
ta-feira, 21 de Novembro, recção da Renamo. bém nega o envolvimento do pre-
na cidade de Quelimane, António Muchanga, um dos acu- sidente do partido na “empreitada”.
capital provincial da Zambézia, a sados, diz que não tem motivos Sobre a situação de Mariano Nyon-
detenção de seis alegados guerri- para financiar conflitos e nem tem go e seu grupo, Magibire reitera
lheiros da autoproclamada Junta problemas com a direcção do seu que é um assunto que extravasa as
Militar da Renamo. partido. dimensões da Renamo e que a reso-
“Veja que nas eleições passadas lução é da competência do Estado.
Segundo a corporação, os detidos tive o melhor resultado de sempre “Mariano Nyongo é membro da
estavam sob orientação de Maria- na província de Maputo, apesar Renamo. Contudo, unilateralmen-
no Nyongo, líder da Junta Militar, da fraude, o número de deputados te, abandonou o partido e à revelia
a recrutar jovens para integrarem passou de três para cinco e na As- da direcção do partido, criou a Junta
as fileiras daquela ala e reorgani- sembleia Provincial de 12 para 18 Militar, um instituto que não consta
zar bases em diferentes distritos da membros. Portanto, em vez de fi- nos estatutos do partido e que está
província. nanciar conflitos deveria estar feliz a seu usada para ameaçar pessoas.
A apresentação pública dos supos- por este marco histórico na minha Portanto, esse é um assunto do Es-
tos guerrilheiros da Junta Militar carreira política”, frisou. tado”, destacou.
Referiu que foi o general Ossufo Mariano Nyongo, líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo
da Renamo foi feita por Timóteo Para se inteirar da situação pro-
Bernardo, vice-comandante-geral Momade que o nomeou seu asses- morte de civis e de membros das com a Junta Militar, Ivone Soares cessual dos detidos, nesta quarta-
da Polícia da República de Moçam- sor para as províncias de Maputo e Forças de Defesa e Segurança disse que tentou aproximar Maria- -feira, o SAVANA contactou o
bique (PRM). Gaza. Muchanga acredita que Mo- (FDS) assim como de destruição de no Nyongo e Ossufo Momade, mas procurador-chefe da Província da
“A partir do nosso comandante- made fez esta oferta, porque confia várias aldeias na província de Cabo sem sucesso. Zambézia, Miguel Cândido, mas
-em-chefe, o Presidente da Repú- nele. Portanto, a relação com o pre- Delgado, mas a imprensa pouco re- “A pedido do líder do meu partido, este recusou falar do assunto.
blica, Filipe Nyusi, recebemos um sidente do partido é boa. porta os factos. o General Ossufo Momade, fiz Recordar que desde Agosto, altura
Sublinha que tem conhecimento de Em contrapartida, “toda a imprensa contactos com o general Nyongo, em que foi assinado o acordo de
correntes que procuram relacionar mobilizou-se para ouvir certos in- para ver se havia entendimento, cessação definitiva das hostilidades
o desaire eleitoral da Renamo ao divíduos a dizer que X ou Y é que mas ele disse categoricamente que entre Filipe Nyusi e Ossufo Moma-
actual líder, mas isso é ilusório e é não quer negociação com o partido
estão a financiar Mariano Nyongo”. de, a região centro do país tem sido
uma forma de pensar daqueles que Renamo, com Ossufo Momade,”
Refere que Ossufo Momade não caracterizada por ataques contra
não respeitam os outros. disse Soares.
fala com Filipe Nyusi há bastante viaturas, pessoas e bens incluindo
Justifica a sua tese referindo que os Sobre o assunto, Manuel Bissopo
tempo. as FDS.
resultados não foram benéficos para recusou tecer qualquer comentário.
Diz que não conhece nenhum dos A Renamo de Ossufo Momade e a
o partido no seu todo de tal forma Por sua vez, o secretário-geral da
que nenhum governador provincial detidos e também acredita que os
mesmos só o conhecem da televisão. Renamo, André Magibire, referiu
foi eleito pela Renamo. que o seu partido não tem nenhu-
Refere que não está preocupado “É lamentável ouvir uma figura sé-
ma informação classificada sobre o
com o envolvimento do seu nome, nior da Polícia a dizer que os supos-
assunto e tudo o que sabe é o que
porque quem não deve não teme. tos malfeitores foram detidos em
António Muchanga foi divulgado na imprensa.
Segundo Muchanga, muitas vezes, cumprimento das orientações do
Disse que o partido aguarda pelas
comando para agirmos no sentido a Polícia obriga as pessoas, sob sua Presidente. Isso é bizarro, o que sei
investigações e a conclusão do pro-
de assegurarmos a pacificação do custódia, a dizer aquilo que a pró- é que competências das FDS estão
cesso.
país”, vangloriou-se o quadro sénior pria polícia quer. constitucionalmente consagradas,
“Para além da detenção dos seis in-
da PRM. Para tal, recorre a torturas e outras que é de perseguir malfeitores e
divíduos e o arrolamento de cinco
Segundo Bernardo, os seis indi- formas de sevícias para arrancar nomes dos nossos membros senio-
víduos confessaram à polícia que confissões inverídicas. res também estamos à espera dos
estavam ao serviço de Mariano
resultados das investigações do en-
Nyongo e a sua missão era de re- Dívidas ocultas volvimento do Presidente da Repú-
crutar jovens para treinos militares, André Magibire
António Muchanga iliba o seu líder
reactivação de bases e lançar ata- blica nas dívidas ocultas”, declarou. Junta Militar de Mariano Nyongo
da “longa-metragem” que diz que
ques a pessoas e bens. Como partido, a Renamo está preo- negam os ataques.
a apresentação dos seis detidos em
À imprensa, os detidos declararam cupada e apela às autoridades com- Contudo, poucos dias depois da
conexão com a suposta ligação com
que a Junta Militar conta com o petentes para que, de forma impar- assinatura dos acordos de cessação
os guerrilheiros da Junta Militar,
apoio de Manuel Bissopo, antigo cial e célere, se investiguem essas de hostilidades, a Junta Militar da
bem como o arrolamento de nomes
secretário-geral da Renamo e de- denúncias, referiu. Renamo considerou nulos os en-
de possíveis financiadores, pode ser
putado da Assembleia da Repúbli- Magibire suspeita que a detenção tendimentos e acusou Ossufo Mo-
uma montagem dos serviços secre-
ca; António Muchanga, deputado; e apresentação daquele grupo não made de traição, de estar ao serviço
tos em conluio com Ossufo Moma-
Elias Dhlakama, irmão do falecido passe duma invenção e a única for- da Frelimo e de violar o espírito dos
de a fim de se livrar dos possíveis
líder da Renamo, Afonso Dhlaka- Manuel Bissopo ma de desmentir essa tese é trazer acordos de paz celebrados pelo líder
incómodos.
ma; Sandura Ambrósio, deputado evidências concretas, o que, na sua histórico do principal partido da
Sublinha que pode ser uma mon- entrega-los à justiça. Agora isso de
e antigo delegado da Renamo na opinião, duvida que se irá materia- oposição, Afonso Dhlakama, faleci-
tagem com objectivo de desviar a que as FDS actuam com as orien-
cidade da Beira e de Ivone Soares, opinião pública dos escândalos que lizar. do em 2018.
chefe da bancada parlamentar da tações do Presidente da República
estão a ser denunciados a partir do
Renamo na Assembleia da Repú- é no mínimo estranho”, exclamou.
julgamento dos Estados Unidos da
blica. Finalizou a sua explanação referin-
América.
“Dizem que os supostos recrutado-
do que ainda não foi notificado nem
pela Polícia e muito menos pelo
Pedido de desculpas
res foram detidos no dia 12, mas só
no dia 20 são apresentados em pú- Ministério Público.
blico. Ademais, foi necessário movi- Em conferência de imprensa, na Por lamentável erro de paginação, inserimos,
última sexta-feira, Ivone Soares,
mentar o comandante-geral adjun- na edição de 15/11/19, o anúncio ‘‘1.000.000,00
to da Polícia para o efeito e numa chefe da bancada parlamentar da
Renamo, disse que sempre que se mt” superloto, no lugar do “ganhe 4.000,00,00
altura em que a principal peça do
julgamento das dívidas ocultas em envolveu em assuntos militares foi mt Super Taluda do Natal”.
Nova Iorque divulgava a lista dos única e exclusivamente para procu-
beneficiários do dinheiro de onde rar a paz para Moçambique. “Por Pelos transtornos causados, o sector de publi-
se inclui o próprio presidente da que hoje iria querer guerra para
Moçambique se não quis e nem me
cidade do jornal SAVANA apresenta as suas
República, Filipe Nyusi. Acho que
há coincidências a mais”, duvidou. envolvi em nenhuma acção bélica”, mais sinceras desculpas à SOJOGO e aos seus
Muchanga refere que todos os dias questionou. apostadores.
Ivone Soares há ataques que culminam com a Além de negar o seu envolvimento
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Savana 29-11-2019 11

EDITAL| 2020
No âmbito das condições gerais de ingresso no Ensino Superior, previstas na lei n° 27/2009, de
29 de Setembro (Lei do Ensino Superior, artigo 23, n° 5 alínea a)) na qual a condição de acesso à
formação conducente ao grau académico de Licenciatura é a conclusão, com aprovação, da 12ª
classe ou equivalente, o ISCTEM torna público que irão decorrer no dia 11 de Dezembro de
2019, Testes de Diagnóstico e Entrevistas Vocacionaispara admissão aos cursos que a seguir
se indicam:

Escola/Curso Vagas Disciplinas Requisitos


Diurno cŅÏƋƚųĹŅ Disciplina 1 Peso Disciplina 2 Peso :ųƚŞŅ

Poderão candidatar-se aos Testes de Diagnóstico


ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
indivíduos que preencham os seguintes requisitos:
aåÚĜÏĜű:åral 200 - Biologia 50% Química 50% B
Î)ŸƋƚÚ±ĹƋåŸÚŅ)ĹŸĜĹŅ„åÏƚĹÚ´ųĜŅ:åų±ĬŧƚåƋåĹʱĵ
Medicina DenƋ´ųĜ± 50 - Biologia 50% Química 50% B ÏŅĹÏĬƚĝÚŅ±ŎƖřÏĬ±ŸŸåÚŅ„c)ŅƚåŧƚĜƴ±ĬåĹƋåſ
F±ųĵ´ÏĜ±å Controle de Qualidade de 50 30 Biologia 50% Química 50% B
Medicamentos
Ήų±Æ±ĬʱÚŅųåŸŧƚåƋåĹʱĵÏŅĵŞĬåƋ±ÚŅ±ŎƖřÏĬ±ŸŸå
ESCOLA SUPERIOR DE ECONOMIA E ÚŅ„c)ŅƚåŧƚĜƴ±ĬåĹƋåޱų±ÏŅĹƋĜĹƚ±ÓÅŅÚååŸƋƚÚŅŸØ
GESTÃO DE NEGÓCIOS
sem prejuízo da legislação em vigor.
:åsƋÅŅÚå)ĵŞų埱Ÿ 150 60 MaƋåĵ´ƋĜϱ 50% Português 50% A
Contabilidade e Auditoria 150 60 MaƋåĵ´ƋĜϱ 50% Português 50% A ee%aF„„k%k„ec%F%e‰k„„)8)F‰e
k„)šec%ke)}ŽF%e%)%k:.c)kţ
:åstão Financeir±åÚå„åčƚros 150 60 MaƋåĵ´ƋĜϱ 50% Português 50% A
:åstão de Marketing 60 - MaƋåĵ´ƋĜϱ 50% Português 50% A
PERÍODO DE INSCRIÇÃO
:åstão de RecurŸŅŸBƚĵ±ĹŅŸåcåčŅÏĜ±ÓÅŅ 60 - MaƋåĵ´ƋĜϱ 50% Português 50% A
e±ŞųåŸåĹƋ±ÓÅŅÚ±ŸϱĹÚĜÚ±Ƌƚų±ŸÚåÏŅųųåű„åÏųåƋ±ųĜ±ÚŅ
F„‰)aرƋæ±ŅÚĜ± 10 de Dezembro de 2019, das 8:00H
ESCOLA SUPERIOR DE ENGENHARIAS E
TECNOLOGIAS às 18:00H.

)ngenharia InfŅųĵ´ƋĜϱ 120 - MaƋåĵ´ƋĜϱ 50% Física 50% C


)ĹčåĹʱųĜ±:åŅĬņčĜϱåÚåaĜűŸ 60 - MaƋåĵ´ƋĜϱ 50% Física 50% C Os candidatos aos testes serão avaliados apenas nas
disciplinas nucleares dos cursos da sua preferência, nos
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS ŸåčƚĜĹƋåŸĘŅų´ųĜŅŸ× 8:30H (Laboral) e 17:30H (Pós-laboral).
JURÍDICAS E ARTES
Arquitectura e Urbanismo 45 - Desenho 50% MaƋåĵ´ƋĜϱ 50% C

Direito 150 - Português 50% História 50% A

Para mais informações contacte:


Rua 1394 - Zona da FACIM, 322 Maputo | Moçambique
Tel:. (+258) 84 093 1000 | info@isctem.ac.mz | isctem.ac.mz
Maputo - Moçambique
Savana 29-11-2019 13
EVENTOS

EVENTOS
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Carlos Lopes Pereira vence “Príncipe William”


C
om 64 anos de idade, dos da vida selvagem de Moçambi- no país, no sul e em relação aos
quais 38 dedicados à pro- que, a restaurar o Parque Nacio- elefantes tivemos uma situação
teção da natureza, Carlos nal da Gorongosa após décadas desastrosa entre 2010 e 2014.
Lopes Pereira venceu o de guerra civil e, mais recente- Perdemos quase 60% da nossa
prémio “Príncipe William para mente, a impedir a caça furtiva de população de elefantes. Penso,
a Conservação da Natureza em elefantes na Reserva Nacional do porém, e esperamos mantê-lo por
África”, atribuído anualmente Niassa. muito tempo estabilizado nas es-
como reconhecimento de quem “Todos nós temos a responsabi- pécies protegidas”
pela sua dedicação ao longo de lidade de difundir conhecimento, Carlos Pereira especializou-se
vários anos contribui para a con- conscientização e educação sobre em epidemiologia veterinária e
servação da vida selvagem. a natureza e sobre como depen- vida selvagem em Edimburgo
demos dela. Devemos desafiar (Escócia), Reading (Reino Uni-
Formado em medicina veterinária quaisquer mitos e crenças cultu- do), Utrecht (Holanda). Realizou
pela UEM, Carlos Lopes Pereira, rais que ponham em perigo a vida outras formações especializadas
que actualmente é director do selvagem e devemos enfrentar a em Skukuza (Parque Nacional do
serviço de proteção e fiscalização escuridão do crime organizado”, Kruger - África do Sul), Malilan-
da Administração Nacional das disse Lopes Pereira ao aceitar o gwe (Zimbabwe) e Singapura.
Áreas de Conservação (ANAC) seu prémio das mãos do duque de Foi igualmente docente da fa-
no Ministério da Terra, Am- Cambridge. culdade de Veterinária, tendo
biente e Desenvolvimento Rural Por seu turno, o príncipe William contribuído para a formação da conselheiro para a aplicação da lei e tem como patrono, o Duke de
(MITADER), recebeu o prémio explicou na sua intervenção que actual geração de médicos veteri- para a região do Sul do Luangwa, Cambridge, Príncipe William. A
em Londres, que é um dos troféus “as espécies que estamos a lutar nários em Moçambique. na Zâmbia. O Prémio Tusk para Tusk tem programas em várias
mais importantes na conservação para manter vivas no sistema Na mesma cerimónia foram ain- a Conservação foi para Tomas partes de África e foi estabelecida
animal, das mãos do príncipe Wi- são as espécies protegidas, como da atribuídos outros dois pré- Diagne do Senegal. em 1990 para responder à crise de
lliam,. o elefante, o rinoceronte. Quase mios, nomeadamente o Prémio A Tusk Trust é uma instituição caça furtiva dos anos 1980, que
Pereira ajudou a fomentar o es- perdemos todos os rinoceron- Tusk para Fiscal de Vida Sel- líder na conservação da vida sel- desde então tem afetado as popu-
tabelecimento de leis de proteção tes. Temos poucos rinocerontes vagem para Benson Kanyembo, vagem sediada no Reino Unido lações de Rinoceronte e Elefante.

Minerva inaugura novo conceito com Feira de Livro

A
centenária livraria
Minerva lançou,
nesta quinta-feira,
a 83ª Feira do Livro,
uma evento que inaugura
um novo conceito na baixa
de Maputo, constituído por
um restaurante, espaço artís-
tico e Livraria. A abertura da
Feira do Livro coincide com
a inauguração das suas novas
instalações na avenida 25 de
Setembro, o histórico Café
Continental, depois de mais
de um século a funcionar na
avenida Consiglieri Pedroso,
a mais antiga livraria do país
(111 anos).
Debates, apresentações, lan-
çamentos, exposições, encon-
tros com escritores, sessões
de autógrafos, e outras ce-
lebrações em torno do livro
para todos os públicos terão bates, apresentações e sessões de acontecerá a 4 de Dezembro, e deverá ser lançado a 10 de De- dável e confortável.
lugar na Feira, constituindo, autógrafos ao longo dos 18 dias “Constituição para a pequenada” zembro. A Livraria Minerva, a mais
a par da alargada oferta de (30 de Novembro) e “A amarrada Sob a designação MINERVA antiga livraria do país, foi
da Feira.
livros a preços promocionais, chuva de Kamutxhukêti” (12 de & CONTINENTAL, o novo inaugurada a 14 de Abril
A 83ª Feira do Livro, prevista
com descontos até 20%, um Dezembro) ambas da autoria de espaço vai conciliar o conceito de 1908, tendo organizado
dos grandes motivos para a para terminar a 15 de Dezem-
Teodoro Waty, um professor de de livraria com o de restaurante, a sua primeira Feira do Li-
afluência de visitantes à Fei- bro, inclui na sua vasta progra-
Direito e antigo deputado. O li- estando destinado à comerciali- vro em 1935.
ra. Autores, críticos literários, mação cultural o lançamento do vro “Olhão à Constituição da Re- zação de livros, material informá- Em 2013, a Minerva foi
intelectuais e conhecidas per- livro “Salpicos de Água e Sóis” pública” da autoria do advogado tico, aparelhagem de som e TV´s, agraciada com a atribuição
sonalidades da vida pública da deputada da Assembleia da Simeão Cuamba também integra além de propor experiências gas- do selo Orgulho Moçam-
nacional participarão nos de- República Ivone Soares; que a vasta programação da Minerva tronómicas em um espaço agra- bicano.
26 Savana 22-11-2019
INTERNACIONAL
Savana 29-11-2019 15
EVENTOS

Apurados concorrentes StarTimes lança filmes e seriados


ao campeonato regional chineses em Moçambique
de Fisioculturismo
A
StarTimes Moçambi- partilha de conhecimento entre os ganhos mútuos.
que em sintonia com agentes responsáveis pela indústria No âmbito do lançamento da
a Rádio e Televisão de cinematográfica em Moçambique, temporada de transmissão de fil-

M
Beijing da China lan- bem como desenvolver o mundo da mes e seriados chineses foi reali-
ais de 50 atletas, entre à responsabilidade social e, em parti- çaram, esta semana, na capital sétima arte que ainda enfrenta vários zada uma corrida que teve como
nacionais e estrangeiros, cular, à massificação do desporto, e o do país, um projecto que visa entraves no país. vencedores Cecília António do
participaram, sábado, 23 fisioculturismo faz parte do progra- exibir filmes e seriados chineses, O conselheiro da Embaixada da clube Matchecthe, Leonardo
de Novembro, em Ma- ma de apoio ao desporto. traduzidos em língua portugue- China em Moçambique, Liw Xiaog- Wate do Núcleo de Bagamoio e
puto, no Campeonato Nacional de “Queremos mostrar aos moçambi- sa, com o intuito de fortificar as nany, destacou o facto do povo mo- Manuel Vicente do Ferroviário
Culturismo e Fitness (Hardbody), canos que podemos competir com relações culturais entre os dois çambicano ser consumidor de filmes das Mahotas que se posiciona-
promovido pela Associação de Fi- países que já têm esta cultura e nós povos. chineses, para de seguida frisar que ram em primeiro lugar nas ca-
sioculturismo e Halterofilismo da temos estado a acompanhar o desen- Esta iniciativa surge no âmbito este é o princípio de mais um inter- tegorias de feminino, masculino
Cidade de Maputo (AFHCM), em volvimento das práticas desportivas. de acções visando fortalecer a câmbio cultural de que se esperam e adultos respectivamente. (C.C)
parceria com a Moçambique Tele- É mais uma modalidade que está a
com (Tmcel). ganhar espaço em Moçambique e
queremos conquistar o mundo. Va-

Exxon mobil premeia criatividade


A iniciativa, segundo Jeremias Nu- mos continuar a apoiar e a incentivar
vunga, presidente da agremiação o desporto,” referiu Felícia Nhama.
(AFHCM), visa a massificação a ní- Para o apuramento ao almejado
vel nacional da modalidade e o apu- campeonato Arnold Classic Africa,

da mulher na indústria LNG


ramento dos atletas nas principais a ter lugar na República da África de
categorias, para representar o país, Sul, em Agosto de 2020, o corpo de
juízes apurou dois atletas, nomeada-
nos campeonatos internacionais.
mente Isaura Siquice nas categorias

A
“Este evento foi o que marcou o
de Bikini Fitness em femininos e
ponto de partida em Maputo. Sig- multinacional Exxon mobil notabilizou-se com o desenvol- pital do país, Jocelyne Machevo, en-
Silvino Ouana em masculinos, na
nifica que a nossa massificação tem distinguiu a moçambicana vimento do projecto de negócios genheira da ENH, agradeceu apoio
categoria de Classic Bodybuilding.
estado a dar bons frutos. É um desa- Isaura Siquice, visivelmente emo-
Joceline Machevo com o juntando mulheres. No mesmo prestado e sublinhou as capacidades
fio e satisfação enorme. São mais de cionada, disse ter sido difícil a pre- prémio “ estrela em ascen- concurso, notabilizou-se outra mo- e qualidades da mulher num sector
20 atletas que conquistaram o pódio paração e garantiu que vai dar o seu são” no concurso Power play que re- çambicana Loide Chebeia por ter visto como sendo apenas de homens.
a nível internacional”, explicou Jere- melhor. “Vou dar mais de mim, no conhece o papel desenvolvido pelas alcançado a final. Presente na ocasião, a Ministra do
mias Nuvunga. sentido de fazer valer a parceria e o mulheres na indústria de petróleo e O LNG Power play constitui um Género, Criança e Acção social,
Por sua vez, a gestora da Unidade apoio da Tmcel”. gás (LNG). ponto de encontro das mulheres en- Cidália Chaúque, louvou a partici-
de Responsabilidade Social e Co- O vencedor em masculinos, Silvino Num concurso que envolveu mais volvidas na cadeia de valor do LNG pação na mulher da indústria extrac-
municação Corporativa da Tmcel Ouana, agradeceu a oportunidade de de 200 mulheres do mundo, cujos onde fazem contactos de negócios e tiva e apelou a aposta na educação
(URSCC), Felícia Nhama, disse participar no campeonato nacional e resultados foram anunciados em troca ideias sobre o desenvolvimen- como chave para a inclusão, visto
tratar-se do cumprimento de um o apoio da Tmcel na massificação da Houston, nos Estados Unidos de to do sector. Falando na cerimónia que se trata de um sector muito téc-
plano da empresa, no que concerne modalidade. América (EUA), a moçambicana de apresentação dos prémios na ca- nico. (C.C)
16 Savana 29-11-2019
EVENTOS

AIFO promove feira de saúde para combate à diabete


A
AIFO, organização não cia da HTA é estimada em cerca de na, destacou o papel das famílias
governamental de Coo- 35% a nível nacional, sendo maior na prevenção de DNTs através da
peração Internacional na nas cidades (40,6%) do que na zona prática de exercícios físicos e da ali-
área de Saúde, promoveu, rural (29,8%), aumentando com a mentação saudável.
na semana passada, uma feira de idade. A diabete é também uma das “Apelamos a todos e todas a adop-
saúde, no bairro de São Daman- maiores causas de doença e morte tarem um estilo de vida saudável,
so, município da Matola, uma prematura, sendo responsável pelo evitando consumir açúcares, gordu-
iniciativa inserida no âmbito da aumento do risco para as DCV. ras, fritos, álcool, não fumar e criar
implementação do Projecto Saú- Para a AIFO, a feira de saúde, surge
hábitos de praticar actividades físi-
de na prevenção das doenças não no contexto das celebrações do No-
transmissíveis (diabete, hiperten- cas; como também fazer diagnós-
vembro Azul, dia 14 de Novembro,
são e cancro), em Maputo, Sofala tico precoce, para ter o tratamento
dia consagrado internacionalmente
adequado, o que contribui para a
e Zambézia. para celebrar a luta contra a diabete.
O evento tinha por objectivo mo- redução do número de mortes cau-
As doenças não transmissíveis
(DNTs) em Moçambique, consti- bilizar e sensibilizar a população sado por diabetes”, explicou.
tuem um problema grave de saú- sobre os factores de risco por for- Refira-se que, durante a feira, vá-
de pública, sendo responsáveis por ma a evitarem a diabete, adoptan- rias actividades foram realizadas,
cerca de 27% de todas mortes e vias de desenvolvimento. bilidade e mortalidade, tendo como do comportamento e alimentação palestra sobre cuidados de saúde
cerca de 60% de todas as causas de saudável. especialmente para evitar-se a dia-
incapacidade que ocorrem no país A Doença Cardiovascular (DCV) principal factor de risco a Hiper- Na mesma senda, a administrado- bete, testes de Glúcometro, tensão
e um pouco por todos os países em é a causa mais importante de mor- tensão Arterial (HTA). A prevalên- ra da Matola, Anastância Quinta- arterial entre outros.

BCI reforça apoio AtWork Maputo promove criatividade


às PME´s M
aputo acolheu, du- AtWork é uma iniciativa da Mo- concebendo 21 cadernos Moleski-
rante uma semana, o leskine Foundation e de Simon ne. As obras realizadas resultaram
workshop itinerante Njami, curador e reputado escritor numa exposição que foi inaugurada
AtWork, este ano com que orientou o trabalho dos jovens ontem, dia 18 de Novembro, e que

O
o tema “Where is South?”. Pela participantes, criativos locais de di- vai estar aberta ao público até ao dia
Banco Comercial e de sentam às PME´s. primeira vez em Moçambique, a ferentes origens profissionais. Tem 19 de Janeiro de 2020, no Museu
Investimentos (BCI) No acto de abertura, o Director iniciativa, de nível internacional, como objectivo usar o processo cria- Nacional de Arte, em Maputo, exi-
disponibilizou, na ter- de Marketing do BCI, Rogério decorreu na semana passada, no tivo para estimular o pensamento bindo os cadernos artísticos produ-
ça-feira passada, a Li- Lam, lembrou que “muito bre- Museu Nacional de Arte, onde 21 crítico, a reflexão e o autoconheci- zidos durante o workshop. Os tra-
nha de Crédito BCI Negócios vemente, na zona norte de Mo- jovens talentos, na maioria moçam- mento, inspirando os jovens a pro- balhos irão depois para Milão onde
PME PRONACER, uma solu- çambique, mais concretamente bicanos, tiveram a oportunidade de duzir novas ideias, através da refle- ficarão expostos a título definitivo
ção que tem em vista atender às na província de Cabo Delgado, participar num formato educacional xão pessoal e da discussão colectiva. no Museu da Moleskine Founda-
necessidades de financiamento irão arrancar grandes projec- inovador, criando trabalhos inspira- Este ano, o desafio foi descobrir o tion.
das PME´s moçambicanas, no tos na área do chamado Oil & dores. que o ‘Sul’ significa para cada um, (E.C)
âmbito do Programa Nacional Gas. Nessa altura, as PME´s
de Certificação as Empresas nacionais terão uma excelente

Música moçambicana na Beira


(PRONACER), assegurando oportunidade para alimentar
deste modo a participação das estes grandes projectos em toda
mesmas nos Grandes Projectos. a sua cadeia de valor” – disse e

O
Trata-se de uma linha que visa, sublinhou a aposta do BCI: “re-
igualmente, tornar a certifica- forçar o apoio de modo a pro- projecto “Viva a Música estabelecidas como a marrabenta. tro do país e a província de Cabo
ção empresarial mais acessível mover as competências locais e Moçambicana”, lançado O espectáculo de amanhã marca o Delgado, parte das receitas do pro-
às Pequenas e Médias Empresas o desenvolvimento de empreen- no princípio deste mês, em arranque efectivo do projecto que jecto vão para apoio humanitário às
(PME) e aumentar o número de dedores como alavanca para o Maputo tem o primeiro vai transformar os palcos nacionais vítimas dos ciclones Idai e Kenneth.
empresas certificadas em Mo- crescimento económico, criando festival de Música Moçambicana em verdadeiras montras da diversi- A par das actuações dos músicos
çambique. emprego e, consequentemente, agendado para dia 30 de Novem- dade e riqueza cultural de Moçam- acima referidos, a Solange Beach
A apresentação desta solução riqueza nas comunidades ad- bro, sábado, no novo espaço consa- bique, estão como convidados prin- Club vai acolher também mostras
teve lugar no auditório do BCI, jacentes às nossas operações”. grado para as artes na Beira, a So- cipais músicos consagrados e jovens de outras actividades artísticas com
no quadro do workshop sobre Enfatizou, mais adiante, que lange Beach Club. Trata-se de um que são uma referência nacional, destaque para as artes plásticas, ar-
‘Oportunidades de Negócios “nas actuais condições, não obs-
projecto multicultural que pretende nomeadamente, Otis, Isaú Mene- tesanato, cinema e gastronomia.
para Pequenas e Médias Empre- tante as adversidades, as linhas
promover o consumo e o orgulho zes, Lizha James, Anita Macuácua, Dada a dimensão multicultural
sas’, organizado pela Confedera- de intervenção do BCI permi-
pelas artes e culturas em todo país. Júlia Duarte e DJ Ardiles e as ban- do “Viva a Música Moçambicana”
ção das Associações Económicas tem, a qualificação e a robustez
E, de forma simbólica, o projec- das Chiveve, Ghorwane e Kakana. abraçam este projecto intervenien-
(CTA), e onde parceiros como das PME´s e das suas cadeias de
to visa “colocar na moda a música Um dos principais momentos da tes importantes nas artes moçam-
a Sasol, a Vale Moçambique e a valor, condição essencial para a
moçambicana de qualquer ritmo noite será a realização da Gala So- bicanas para contribuir com ideias
BRITAM deram a conhecer ou- atracção de investimento estran-
em qualquer parte deste país, come- lidária. Tendo em conta os desastres para a afirmação deste movimento
tras oportunidades que se apre- geiro.” (E.C)
çando pelas referências que já estão naturais que assolaram a zona cen- nacional. (E.C)

Unilever promove
higiene nas escolas OCAM projecta academia de formação

C A
omo forma de contribuir dem num ambiente saudável e longe Ordem dos Conta- desenvolvimento com a exploração fissional continuado de classe
para manutenção de um de doenças. bilistas e Auditores do gás pelo que se afigura ser per- internacional, para garantir
ambiente favorável nas es- Os produtos oferecidos tem a função de Moçambique tinente que os profissionais nacio- que os programas de educa-
colas Unilever ofereceu, de eliminar germes que ameaçam a (OCAM) está a nais tenham qualificações de nível ção implementados sejam re-
esta terça-feira, kits de higiene e saúde das pessoas e causam doenças. montar uma academia com internacional. Mas também espera levantes e privilegiem a práti-
limpeza a 4 estabelecimentos de en- O director distrital da educação de
vista a melhorar os níveis que sejam ministrados outros cur- ca. Sitoe falava esta terça-feira
sino primário na cidade de Maputo. Kamubukwane, Gonçalves Cossa,
Trata-se das escolas Primárias de agradeceu a iniciativa e apelou a con-
de prestação de serviços dos sos que contribuirão para a susten- no decurso da conferência da
Luís Cabral, 25 de Junho, Mavalane servação das obras bem como o seu profissionais deste sector. tabilidade económica e financeira Federação Pan-Africana de
e Costa Sol. Estes estabelecimentos devido uso. Segundo o bastonário da da ordem. Contabilistas (PAFA) que
de ensino beneficiaram igualmente Apontou Cossa que o gesto vai pro- OCAM, Mário Sitoe, Mo- Defendeu que a academia vai tra- juntou contabilistas e audito-
de reabilitação das suas casas de ba- mover a saúde e bem-estar das crian- çambique está na rota de balhar para o desenvolvimento pro- res africanos.
nho de modo que as crianças estu- ças pois se corria o risco de propaga-
ção de doenças.
NO CENTRO DO FURACÃO
12 Savana 29-11-2019 Savana 29-11-2017 17

Sobrevivente do acidente de Mbuzine ao ataque:

“Ninguém está preocupado em investigar morte de Machel”


Por Raul Senda

N
o passado dia 19 de Ou- tranquila. Recordo-me que uma Por exemplo, eu tive 32% de invali- não têm força para a pressionar uma para o feiticeiro entrar numa casa é pois devia ir a Zimbabwe, Zâmbia comemorámos 33 anos do acidente
tubro, passaram 33 anos hora depois, o presidente mandou dade e após o acidente passei à reser- grande máquina a fim de resolver porque alguém abriu a porta. Nem e Malawi fazer imagens de moçam- de Mbuzine e nada aconteceu. O dia
após o acidente de Mbu- chamar jornalistas para um briefing. va sem indeminização ou outro tipo nossos problemas. o apartheid nem os russos podiam bicanos que estavam nos campos de passou completamente despercebido
zine que vitimou o pri- Todos seguiram para cabine presi- de compensação. Ademais, comecei Sozinho não posso fazer nada, pelo fazer aquilo sem uma mão interna. acolhimento. para as autoridades governamentais
meiro presidente de Moçambique dencial. Como homens de imagem a receber a minha pensão 10 anos contrário, se gritar podem me matar O que lhe leva a chegar a essa con- Quem deveria viajar com o pre- e para o partido que Samora sempre
independente, Samora Machel e fomos liberados e na cabine vip fica- depois. Imagina como vivia nesse e aumentar a desgraça na minha fa- clusão? sidente Samora era o meu colega defendeu.
mais 33 pessoas que acompanha- ram jornalistas e assessores. todo tempo. Até hoje ninguém nos mília. Como tenho pequenos negó- Olha, são 33 anos de sofrimento, Francisco Duarte. Na altura, disse Há uma intenção de não se falar
vam a sua delegação. Até hoje, Horas depois, a tripulação comuni- diz nada. Sei que todo passageiro cios vou sobrevivendo. a cada noite, dia, madrugada que que não podia viajar porque o filho mais de Samora Machel, o fundador
ainda não estão claras as causas do cou que estávamos a iniciar a des- que viajava no avião estava assegura- Os presidentes Chissano e Guebuza passa penso seriamente nisso. Olho completava anos. Acha isso normal? da República Popular de Moçambi-
acidente. O SAVANA conversou cida em direcção ao aeroporto de do. Mas a nós nenhuma seguradora estão a par do dossier. Não resolve- para a forma como as nossas autori- Cancelar uma missão presidencial, que.
com Carlos Jambo, sobrevivente Maputo e mandou apertar cintos nos contactou e nem o Estado mo- ram, porque não quiseram. Escrevi dades trataram a questão e logo vejo porque o seu filho completa anos? É Quando olha para o país, um Mo-
do acidente aéreo, que nos contou de segurança. Até viam-se sinais veu qualquer palha visando a nossa cartas para eles, marquei várias au- que há alguma coisa estranha no uma justificação sem fundamentos, çambique de Samora Machel e um
que nenhum dos camaradas de Sa- luminosos em baixo. Contudo, para compensação. diências e sempre tive respostas am- meio disto tudo. mas que foi aceite. Soube que viaja- Moçambique 33 anos sem Samora
mora Machel está interessado em um avião que vinha da Zâmbia, que Sendo um funcionário de Estado, bíguas. As respostas da presidência Especialistas de então argumen- va com o presidente Samora poucas Machel, nota alguma diferença?
investigar a sua morte. “O governo se localiza a noroeste de Maputo, no acto da desvinculação não teve eram de que devia aguardar pela de- tavam que o Presidente Samora horas antes da partida. Contraste. Quando estávamos a
moçambicano não está preocupa- o normal é que curvasse para es- nenhuma indemnização? cisão das finanças. devia ter viajado de dia, sobretudo, No mandato do presidente Chissa- procura da independência contra o
do em investigar a morte de Samo- querda, porém curvou para direita. Primeiro é que a minha desassocia- E outras famílias? numa época sensível como aquela no, a família Machel, sobretudo a
Pensámos que fosse uma daquelas tribalismo, não havia moçambicano
ra Machel”. ção não seguiu os procedimentos A família do Major Daniel Maqui- que diariamente havia ameaças do Graça Machel, aparecia muito em de Gaza, de Tete, Cabo Delgado ou
Disse que primeiro foi Joaquim manobras normais do avião quando legais. A informação da desvincu- regime do Apartheid contra o Pre- público a exigir o esclarecimento
nasse também passou por momentos de outra província.
Chissano que fez alguns movi- quer acertar a pista, mas nada disso. lação chegou-me oralmente. Nessa sidente. Por que deixaram Samora da morte do marido, mas com a
difíceis. Recordo-me que, quando a Hoje, já se define o moçambicano de
mentos supérfluos “que não deram De repente, ouvimos um estrondo viajar de noite? chegada do presidente Guebuza
altura, estava ainda em tratamentos viúva faleceu, os filhos ligaram-me Tete, de Gaza e de Cabo Delgado.
em nada. Apenas enganou o povo resultante dum embate forte num Samora viajou de noite, porque ti- até esta parte abrandou as exigên-
e encontrei-me com um dos meus a pedir a ajuda, porque não tinham Hoje temos moçambicanos da pri-
moçambicano. Depois foi Gue- obstáculo fixo e resistente. Daí a ae- nha confiança em relação ao seu cias. Como é que analisa esse fac-
chefes e informou-me que no servi- meios para suportar as despesas meira que estudam em colégios de
buza que fez o pior. Implantou ronave despedaçou-se. Todos fomos povo, com os seus soldados e com to?
ço tinha o despacho da minha des- do falecimento. Ressentido com a luxo, são tratados em clínicas pri-
estátuas de Samora em todo país, cuspidos. Estava completamente fe- os seus agentes de segurança. Se eles Não sei por que o fogo deixou de ar-
vinculação. situação dos meninos procurei a vadas e tem privilégios em todos
mas aquilo era para lançar piri- rido, mas foi possível perceber que
Fui até lá e encontrei a carta e um mamã Graça Machel e apresentei a permitiram que isso acontecesse, de der. Acho que alguém não empurrou
-piri nos olhos das pessoas”. Para o o avião caiu no meio de montanhas. negócios lucrativos. De outro lado,
cheque de cinco milhões de meticais situação. Ela é que disponibilizou a certeza que Samora não tinha razões a lenha para se juntar. Não tenho a
nosso entrevistado há uma inten- Naquele momento perdi audição, temos moçambicanos que estudam
(cinco mil meticais actualmente). logística para que a viúva do major para desconfiar. certeza, talvez as exigências dela não
ção de não se falar mais de Samora por isso não ouvi gritos dos outros. debaixo das árvores, são transpor-
Na altura rejeitei receber, mas de- Maquinasse tivesse um funeral con- Na sua opinião por que é que o Es- foram aceites e quando entrou outro
Machel e aponta como exemplo a O avião caiu cerca das 21 horas, mas tados em carinhas de caixa aber-
pois de alguns conselhos e devido a digno. Mas não devia ser assim. O tado vos abandonou? ela preferiu calar. E é normal, é nor-
forma marginal como o governo o socorro só chegou por volta das ta e são tratados em hospitais sem
fome acabei levando. Dessa forma Estado é que devia apoiar. A mamã Talvez estamos a ser sancionados, mal calar.
tratou a data neste ano. Nas linhas seis horas da manhã. Alguns colegas medicamentos. Há moçambicanos
sai do Ministério da Defesa Nacio- Graça apoiou a título individual. porque escapámos a morte. Acho Perante todos episódios que con-
abaixo, segue a entrevista com que tinham sobrevivido morreram cujo destino é ser rico e há moçam-
por falta de socorro. Os que estavam nal. A minha pensão só veio 10 anos Alguma vez vos puseram a par das que eles não queriam que houvesse tou ainda tem alguma esperança de
Carlos Jambo, um antigo câmara- nenhum sobrevivente. Na verdade, ver a sua situação atendida? bicanos condenados a uma pobreza
depois.

Naíta Ussene
na parte da frente, incluindo a cabi- investigações do acidente? Foi ou- perpétua. Com Samora não existiam
-man afecto ao Ministério da De- Qual era a sua patente quando foi a viagem teve muitos mistérios. Há Não tenho esperança, são 33
fesa (MDN), mas que foi resgata- ne presidencial sofreram mais, por- vido no quadro da investigações. essas diferenças. As oportunidades
que foi o epicentro do embate. Qua- desvinculado? A única coisa que soube é que Ar- muita gente que devia viajar, mas anos, só estou a espera do dia para
do a escassas horas da viagem para que última hora ficou em terra, o morrer. Veja que tive um ataque de formação em Cuba, URSS, RDA
se todos passageiros que estavam na Capitão. mando Guebuza era o chefe da Co-
Zâmbia para substituir um colega “Armando Guebuza implantou estátuas de Samora para lançar areia aos olhos das pessoas, nunca esteve interessado no que não era comum em viagens pre- cardíaco que culminou com um eram para todos. Filho de macham-
classe VIP, incluindo o presidente esclarecimento das causas da morte de Samora”, Carlos Jambo A missão que culminou com a sua missão de Inquérito. Além disso não
que não podia viajar, porque o filho sidenciais. Outros não estavam es- acidente cardiovascular e ninguém beiro, pedreiro, carpinteiro, mecâni-
Samora Machel, morreram esquar- invalidez era do Estado. Será que soube mais nada. Nunca recebemos
completava anos. houve pânico. tir questões de segurança na África porque Guebuza dirigiu a Comissão calados para viajar, mas última hora quis saber de mim. Para ter uma co, director ou ministro. O serviço
tejados e os corpos estavam irre- chegou a accionar algum mecanis- nenhuma informação sobre o pro-
Há várias versões sobre o acidente Austral. Porém, na delegação pre- de Inquérito cujos resultados não foram chamados. Até muitos dos pequena assistência, a minha filha militar obrigatório era para todos
conhecíveis. Acho que foi por isso mo judiciário com vista a obrigar o cesso.
Pode-nos resumir os contornos da de Mbuzine. Uma delas é de que os sidencial, os ministros de Defesa são conhecidos até hoje. vossos colegas jornalistas ficaram teve que ir ameaçar lá no Ministério moçambicanos. Hoje uns é que po-
que não se abriu a urna de Samora Estado a indemniza-lo pelos danos De que vive neste momento?
última viagem de Samora Machel pilotos estavam embriagados... (Alberto Chipande) e de Seguran- Chegou Nyusi, mas este encontrou em terra por razões pouco claras. dos Antigos Combatentes. Acha dem ir a Cabo Delgado morrer com
Machel  para o povo moçambicano causados à sua pessoa? Vivo da minha pensão e de pe-
no dia 19 de Outubro de 1986. A Não sei... nas nossas viagens pre- ça (Sérgio Vieira) não estavam pre- um país escangalhado e tinha mui- Por exemplo, eu não estava incluído que isso está certo? Para ter meus os insurgentes e outros ficam em
despedir-se dele. O seu corpo estava Fui a todas instituições e nenhuma quenos negócios. Infelizmente, a
partida do avião de Maputo para sidenciais não convivíamos com a sentes. Como é que se explica isso? tos problemas por resolver. Vamos na delegação. Nessa altura estava a direitos é preciso fazer guerra? Maputo a gerir grandes negócios.
completamente destruído e irreco- atendeu o meu apelo. Dirigi-me a penúria que passei no período em
Mbala (Zâmbia), a viagem de re- tripulação da aeronave. Eles sem- Não sei, não fui eu quem planificou ver o que fará no próximo mandato. fazer vídeos nas bases da Renamo Na verdade, eles querem apagar É esse Moçambique que temos 33
nhecível. Procuradoria Geral da República que estava privado da pensão não
gresso e os últimos minutos vivi- pre ficavam sozinhos no seu canto. a viagem. Os que planificaram a Mas sendo militar, não achou es- recuperadas pelas nossas forças. De- este acontecimento. Este ano anos após a morte de Samora.
Não assisti o funeral de Machel, onde fui recebido em audiência por me permitiu educar devidamente
dos no Tupolev 134 antes de des- Só apareciam para cumprimentar o sabem porquê não foram. tranho a ausência dos titulares dos
porque estava na África do Sul em três Procuradores Gerais da Repú- os meus filhos. Quase todos meus
penhamento? presidente ou quando este os cha- Contudo, é uma questão que pelouros da Defesa e Segurança?
tratamentos, mas essa história de blica nomeadamente: Joaquim Ma- filhos têm educação mediana e a
É difícil relatar tudo. Como sabes, masse. Também não tive acesso nem também me faço, mas que não tenho Nós não íamos para guerra, não es-
que o presidente Samora estava deira, Augusto Paulino e Beatriz sua inserção no mercado laboral não
tivemos um acidente que, apesar conhecimento dos resultados da au- resposta. Bem analisadas as coisas távamos a ir para um combate, era
vivo quando o avião caiu é total- Buchile. A resposta foi sempre a têm sido fácil. Tal como o pai vivem
de ter sobrevivido, perdi algumas uma viagem pacífica, não estávamos
mente falsa. Morreu na queda do tópsia. nota-se que há algumas penumbras. mesma. “Vamos analisar a situação”,
habilidades. Recordo que saímos desenrascando.
avião. Tudo o que se disse na altura As normas de aviação civil obri- O acidente que vitimou o presidente a ir lá para atacar outro país. Se fosse mas até hoje não fui respondido. Fui
de Maputo muito cedo e fomos à
era para confundir/acalmar o povo. gam que a aeronave levante voo Samora aconteceu há 33 anos e, até para atacar o inimigo teria avalia- ao Provedor da Justiça e ao partido
Mbala. Aterrámos na base área de
Mbala onde já estava o presidente Samora tinha morrido e o seu corpo com níveis de combustíveis que a hoje, nenhum dos seus camaradas do militarmente. Nós íamos numa Frelimo onde fui entrevistado pelo Situações estranhas
estava num estado lamentável. permita, em caso de impossibilida- está interessado em investigar a sua missão de paz, discutir a questão da Dr. António Boene. Em todos esses O Apartheid é apontado como
Kenneth Kaunda à espera. Depois
Quem prestou os primeiros socor- de de aterragem no destino, que se morte. O governo moçambicano paz em Angola e Moçambique bem sítios nenhum deu seguimento ao um dos responsáveis da morte de
chegou o presidente do Zaire, Mo-
butu Sese Seko e o encontro come- ros? desloque ao aeroporto mais próxi- não está preocupado em investigar como apartheid na África do Sul. meu expediente. Machel. Contudo, também consta
çou. Entrámos para tirar imagens e Foi a força aérea sul-africana. Os mo. Portanto, em todas aterragens a morte de Samora Machel. Os Chegou a contactar os presiden- que Samora morre numa altura em
saímos da sala. Os três presidentes militares chegaram de helicóptero, o avião deve abastecer antes de le- seus camaradas de trincheiras Sorte diferente para tes Joaquim Chissano, Armando que se estava a distanciar da União
ficaram horas e horas reunidos. Por fizeram perícias, recolheram alguns vantar o voo. Como é que os pilo- não estão interessados em saber sobreviventes, viúvas e Guebuza e Filipe Nyusi? Soviética para se aliar ao Ocidente
volta das 18 horas recebemos ordens vestígios, documentos e outros bens tos aceitaram sair sem abastecer o as causas da morte de Machel. órfãos O problema é que nós, vítimas de e aos Estados Unidos da América.
para embarcar. A ideia era passar que eram possíveis recuperar e de- avião? Primeiro foi Joaquim Chissano, Qual é a situação dos sobreviven- Mbuzine, não estamos unidos. Es- Algumas vozes relacionaram os
por Lusaka reabastecer a aeronave, pois levaram os feridos para um O presidente deu ordens para avan- fez alguns movimentos supérfluos tes, viúvas e órfãos de acidente de tamos divididos. Cada um puxa a russos na morte de Samora?
mas o presidente Samora disse que hospital em Nelspruit. çar e, de certeza, conhecendo o seu que não deram em nada. Apenas Mbuzine? brasa para a sua sardinha. A família Nunca fiz parte da equipa que di-
já era tarde e perguntou aos pilotos Antes da queda do avião chegaram avião os pilotos aceitaram, porque enganou o povo moçambicano. Tivemos sortes diferentes. Uns estão Machel está numa boa. A viúva e os rigiu a Comissão de Inquérito que
se o combustível disponível no avião a sentir um sinal estranho como sabiam que chegaríamos a Maputo. Com Guebuza foi pior, implantou bem e outros, como eu, muito mal. filhos de Murad Ali (Alcinda Abreu investigou as causas de acidente. É
era suficiente para voar até Maputo uma turbulência anormal, por Infelizmente, não chegámos a Ma- estátuas de Samora em todo país, Estamos a sofrer e ninguém quer e filhos) também estão bem. Os difícil lançar suposições. Estaria a
ao que foi garantido que sim. Daí exemplo... puto, mas não por falta de combus- mas aquilo era para lançar areia aos saber de nós, sobretudo as viúvas e meus colegas que continuaram na resvalar para a especulação. Agora,
ordenou que fôssemos directo para Não. Tudo estava tranquilo até ao tível. O avião foi desviado da sua olhos das pessoas. Ignorou a coisa os órfãos. A família Machel teve o Defesa e Segurança também vivem uma coisa deve estar clara. Não in-
Maputo. momento da queda. O embate foi direcção. mais importante que era explicar devido acolhimento, mas a maioria minimamente bem. Os que estão na teressa se o apartheid ou os russos
Do princípio pareceu uma viagem de repente. Em nenhum momento O encontro de Mbala visava discu- as causas da morte de Samora. Até está na penúria. penúria são os mais fracos e esses mataram Samora. A verdade é que Destroços do avião presidencial, Topolev 134, depois de despenhamento nas montanhas de Mbuzine
OPINIÃO
18 Savana 29-11-2019

Cartoon
EDITORIAL
Uma travestia da
democracia

A
partir de 2013, ou por volta disso, Moçambique, e
particularmente a sua capital, Maputo, parecia estar cheio de
dinheiro de cuja proveniência pouco se sabia. A sua origem
não parecia estar ligada ao sistema financeiro nacional, o qual
se mantinha deprimido e incapaz de impulsionar o desenvolvimento
económico do país, com a concessão de crédito a taxas de juro razoáveis.
Havia algo de muito estranho, com avultados (e por vezes exorbitantes)
investimentos no sector imobiliário e extraordinária aquisição de bens
de luxo, incluindo as melhores marcas de automóveis do mundo.
A pérola estava mesmo reluzente, e num sector muito restrito, o sucesso
parecia imparável. O que servia mesmo de motivo de espanto era como
é que uma economia relativamente pouco produtiva como a nossa, seria
capaz de produzir tanta prosperidade no meio de um mar de pobreza
extrema.
Graças ao processo judicial que decorre em Nova Iorque, ficamos a sa-
ber da proveniência de todo esse dinheiro, particularmente de como é
que uma clique de moçambicanos bem conectados se tornaram mul-
timilionários da noite para o dia, sem qualquer esforço e à custa do
sacrifício do povo. O povo endividou-se para aumentar a sua própria

O anel de Giges
pobreza, enriquecendo um pequeno grupo de indivíduos.
Até aqui são apenas alegações feitas por Jean Boustani, a quem os Es-
tados Unidos acusam de ter arquitectado a maior fraude financeira na
história de Moçambique. Mas para um sistema penal onde o perjúrio
é penalizado severamente, seria um tiro no pé um réu dizer mentiras

E
ao tribunal como forma de tentar provar a sua inocência. Tal seria um
crime que só iria complicar ainda mais a sua vida. stive umas semanas ausente. E Que fazer com aquele novo dom, em- de supor que a prática comum nos in-
uma notícia triste acolhe-me prestado pelo anel? Reflectiu nisso dias visibiliza, esquecendo que a socieda-
Pelo que as suas afirmações devem ser vistas com alguma seriedade e
logo à chegada a Maputo. Uma a fio e a curiosidade acabou por vencer. de que fomenta tais práticas necessita
assumidas pela Procuradoria Geral da República (PGR) como matéria
antiga aluna minha, gráfica de Seria verdade que aquela vizinha tão paralelamente e regularmente de bodes
que deverá enriquecer o seu trabalho nas investigações que está a reali- profissão, foi acusada de desvio de avul- expiatórios.
jeitosa tinha um sinal no púbis com a
zar no processo que instaurou sobre o caso das dívidas ocultas. De qual- tadas somas em empresa pública. Fico forma de um cão? Podia agora verificar Nestas sociedades, sabemo-lo desde
quer modo, aquela instituição sempre se queixou da falta de colaboração boquiaberto. Pela educação, pela ur- se aquele advogado tão gabarolas tinha Platão, não se cultiva de modo conse-
das suas congéneres no estrangeiro; agora, os dados estão aí lançados. banidade do seu comportamento, pela em casa os objectos trazidos de todo quente uma ideia de justiça, antes pre-
Num campo completamente diferente, mas com alguma conexão, as aparente lisura do trato, poria as mãos o mundo de que se jactava. Era feliz, valece o sistema do bode expiatório, o
revelações feitas no julgamento de Nova Iorque servem também para no fogo sobre ela. a mulher que o trocara quase no altar qual transparece dessa “instituição po-
ilustrar um pouco sobre como o partido Frelimo e os seus candidatos Sei, poucos dias depois, que um arqui- por um mercador de peixe? Bastava- pular” que é o linchamento.
presidenciais financiam as suas campanhas eleitorais. E mostram a ra- tecto meu conhecido e da mais insus- -lhe rodar o anel e entrar dentro da casa E isto leva-nos a duas coisas. A primei-
zão porque há muito pouco interesse em abrir um debate que conduza peita fração, pôs-se a milhas do país por das pessoas para matar a curiosidade. ra é verificar como a filosofia, mesmo
estar ligado aos vazamentos ilícitos das E assim fez, de porta em porta, com a a antiga como se faz presente nesta
à aprovação de uma lei que regule o financiamento das campanhas dos
“dívidas ocultas”. isenção que Deus coloca em todos os história de Platão, nos ajuda a pensar
partidos políticos em momentos eleitorais.
Sem conhecer ainda os meandros das seus gestos. e a esclarecer as sociedades contempo-
Já sugerimos, neste espaço, a necessidade de se debater uma tal legisla- respectivas histórias, espero que te- râneas, sendo assim a sua função social
ção, o que contribuiria precisamente para evitar que dinheiro de prove- Contudo, algum tempo depois, na casa
nham sido apanhados numa armadilha de um membro da assembleia da cidade absolutamente relevante. Querer que as
niência duvidosa influencie as eleições e, por conseguinte, a governação e não quem desenhou o esquema. O disciplinas das Ciências Humanas ce-
deu conta de um porta-joias de prata
em Moçambique. resultado é o mesmo, mas o perfil da dam lugar só a disciplinas e valências
com incrustações de jade, que invejou.
A ausência de uma plataforma legal que estabeleça regras claramente culpa é distinto. técnicas é um erro que nos desmemo-
Quem daria pelo furto, se era invisível?
definidas quanto ao financiamento privado de campanhas eleitorais dos O pior que pode acontecer a uma nação, ria e nos rouba as chaves para o pleno
Começou assim a sua “carreira”, de ini-
partidos políticos e seus candidatos deixa um campo livre para que lob- quando não foram amaciados os vérti- entendimento do mundo nas suas com-
cial “pilha-galinhas” em “pilha-pavões”,
bies de toda a espécie, incluindo de malfeitores, influenciem as políticas ces da desigualdade social e ainda não plexidades, anomias e expectativas.
pois a oportunidade e o gozo do risco
governamentais em prejuízo do bem comum. teve tempo para calibrar o estofo moral A segunda é a necessidade de um re-
foram testando a sua invisibilidade. E o
dos seus quadros, é cair-lhe no regaço forço das regras da República na ordem
Imagine-se um partido que depois de solicitar apoio financeiro de um probo homem, a coberto dessa aparente
uma cabazada de riquezas. Se fosse do Estado. A República chega-nos de
governo estrangeiro para a sua campanha ganhe as eleições. Qual será a religioso diria que era o Diabo quem impunidade, tornou-se um ladrão. Roma, como Demos e a ideia demo-
sua atitude perante esse governo? Ou que tenha a sua campanha finan- lhas dava e que são raras as nações que Não houve exactamente em Giges uma crática nos adveio dos gregos. A Repú-
ciada por traficantes de drogas, de órgãos humanos ou de armas? Tor- seguem o exemplo de Job. Neste clima, mudança de índole, acontecia simples- blica é o conjunto das instituições que
na-se claro que esse partido prestará vassalagem ao governo ou outros as tentações, face à atracção dos “pe- mente que a conduta de Giges tinha fomenta o cuidado com a coisa pública,
grupos de interesse que o tiverem financiado. E podemos acabar, um dia, quenos” egoísmos que imperam numa como fronteira moral o olhar dos ou- a res pública – ela faz daquilo que é de
se tal ainda não está a acontecer, sendo governados por traficantes de sociedade dessolidarizada, cegam. tros, e essa fronteira acomodava-se, todos e têm de ser cuidado por todos
drogas, de órgãos humanos ou de armas, colocando em causa a própria Como cegaram Giges. ficava flutuante se o clima social à sua o seu elemento central. Neste sentido,
segurança nacional. Giges é o personagem de uma parábola volta relaxava e não lhe interioriza- as instituições republicanas não são
platónica. Era considerado um homem va o escrúpulo. A sua honradez inicial exactamente instituições de benefício
Para além dos fundos disponibilizados pelo Estado para financiar a
decente, exemplar e sem mácula, até ao revelava-se apenas uma falta de opor- da população (ou duma parte dela)
participação dos partidos políticos nas eleições, pouco se sabe da pro-
dia em que num passeio pelo campo tunidade. mas antes de vigilância e de cuidado.
veniência do financiamento adicional que os partidos recebem para as Não devemos julgar Giges, Platão
encontrou o esqueleto de um cavalo e Para que funcione há que criar meca-
suas campanhas. viu que um brilho faiscava entre as cos- aponta-o como sintoma de uma so- nismos que zelem pela imparcialidade
As revelações feitas no julgamento de Nova Iorque indicam que a Fre- telas da carcaça. Era a gema de um anel ciedade que privilegia a dissimulação dos serviços no seio das instituições. Já
limo, por exemplo, terá beneficiado em 10 milhões de dólares para fi- de aspecto valioso. sobre a transparência e que aos cami- em Demos trata-se de exercer o contro-
nanciar a sua campanha para as eleições e 2014, para além do valor Enfiou-o no dedo - entrava sem custo. nhos rectos prefere a obliquidade dos lo da cidade, direito que foi atribuído
atribuído ao seu candidato presidencial, Filipe Nyusi, que oscila entre 1 Para atestar o seu conforto, rodou-o so- esquemas, de modo a que a contami- pelo voto. Quando as coisas se confun-
e 2,5 milhões de dólares. Nessa eventualidade, e dado que estes fundos bre o dedo e algo de inesperado acon- nação transversal dos seus membros dem está tudo lixado, porque os bens
constituem parte dos empréstimos garantidos pelo Estado, isso equivale teceu: ficou invisível aos seus próprios impeça que alguém possa arrogar ter públicos passam a beneficiar só alguns.
a que o partido tenha ilegalmente sacado dinheiro do erário público olhos, embora se mantivesse consciente um comportamento moral. Nem é por Por isso, o melhor modo de defender
para financiar a sua campanha. Não pode haver maior travestia da de- de todas as suas acções. Assustado, ro- maldade ou planejamento prévio que as Democracias é garantir que no seu
mocracia. dou-o no sentido inverso e recuperou a os bens desviados vêm ao encontro do seio os preceitos da República estejam
sua aparência. anel de Giges, é antes pela embriaguez assegurados.

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OPINIÃO
Savana 29-11-2019 19

Que preço os moçambicanos estão a pagar


pela dívida pública insustentável?*
Resumo Figura 3: Relação entre o Serviço da Dívida Externa e Taxa de Câmbio Dó- – 29.3%) de países com elevados custos tra) e o comportamento dos principais
lar/Metical de crédito bancário. preços da economia. Os resultados do
O presente Desenvolvimento 2.5. A inclusão das dívidas “ocultas” estudo indicam o seguinte:
Review (DesR) mostra que a na conta geral do Estado, enca- %O serviço da dívida externa contribuiu
insustentabilidade da dívida receu o custo de vida em, pelo para a depreciação acentuada do me-
pública moçambicana que menos, 453 pontos percentuais tical em relação ao dólar americano
resultou da legalização das entre 2015 e 2017. verificada, sobretudo, a partir de 2015.
dívidas “ocultas pela Assem- A figura 5 mostra compara a evolução %O serviço da dívida interna influen-
bleia da República e conse- do volume de dívida pública contraí- ciou a subida das taxas de juros passi-
quente inserção da mesma da pelo Governo Moçambicano e o vas, tornando deste modo, o acesso ao
no Orçamento do Estado de comportamento da inflação durante crédito para consumo e investimento
2015 tem encarecido o custo o período compreendido entre 2000 e bastante caro.

de vida para os moçambica- 2018. O gráfico em alusão indica que, %Em última instância a dívida pública
nos através dos seus efeitos Fonte: Banco de Moçambique (2019), Instituto Nacional de Estatísticas (2019) e OANDA (2019) entre 2000 e 2014, a inflação (medida levou à uma subida do nível geral de
sobre as taxas de juro de em- de custo de vida) reduziu de 12.7% em preços e, portanto, para o encareci-
sustentável sobre o Orçamento tário Internacional (FMI), a inserção, 2000 para 2.6% em 2014 acompanhado mento do custo de vida dos moçam-
préstimo bancário e sobre a
de Estado e sobre os Preços da em 2015, das dívidas “ocultas” na CGE a evolução decrescente da dívida pú- bicanos. * CDD
depreciação (perda de valor)
Economia Moçambicana precipitou a aceleração da dívida pú-
do metical em relação ao dó-
Esta secção mostra que a inserção das blica para níveis insustentáveis, tendo Figura 5: Relação entre a Evolução da Dívida Pública e a Inflação em
lar americano.
dívidas “ocultas” na Conta Geral do em 2017, colocando Moçambique, , na Moçambique (2000-2019)
Estado (CGE) de 2015 piorou o déficit oitava posição no ranking mundial com
1. Introdução
A contestação quase generalizada da orçamental e contribuiu para a subida uma dívida pública que representava
sociedade moçambicana em relação do nível de preços tanto no mercado 115.2% do PIB, ficando assim na ter-
a intenção do Governo em pagar os monetário como no mercado de bens ceira posição em África depois de Cabo
encargos financeiros resultantes da e serviços. Verde – 133.8% e Gâmbia -116.1% das
contração das chamadas dívidas “ocul- 2.1. A “legalização” das dívidas “ocul- economias com os maiores níveis de dí-
tas” fundamentada na ilegalidade das tas” acentuou a discrepância entre vida pública (Colson, 2017).
mesmas, conforme determinado pelo as receitas totais e despesas totais do 2.3. O incremento do serviço da dívida
Conselho Constitucional, tem como Estado numa média anual de 20,4 externa como resultado da contra-
pano de fundo as potenciais implica- mil milhões de Meticais. ção das dívidas ocultas contribuiu
ções negativas para o crescimento e Historicamente, o orçamento do Esta- para a depreciação acentuada
desenvolvimento do nosso país. Este do (OE) moçambicano foi sempre defi- (23%) do Metical em relação ao
assunto voltou ao debate público, em citário como consequência da reduzida dólar Americano.
base tributária da economia, combina- Fonte: Trading Economics (2019)
finais de Outubro, na sequência do co- O serviço de dívida externa (juros e
municado do Ministério da Economia da com a contínua necessidade de in- outros encargos financeiros incorridos blica, de 131.9% do PIB em 2000 para Documentos Consultados
e Finanças que indicava que o Governo vestimentos públicos em resultado das pelo para amortizar as prestações da 55.4% em 2014. No entanto, com a in- BM. (2019). Dados do Sector Externo. Obti-
pagou cerca de 38 milhões de dólares condições conjunturais e estruturais da dívida junto de uma entidade credora clusão das dívidas “ocultas” no OE de do em 19 de setembro de 2019,
americanos aos credores dos Eurobonds economia de Moçambique. Com efeito, internacional) envolve o uso do dólar 2015, a inflação anual acelerou de 3.6% de http://www.bancomoc.mz/
no âmbito da restruturação das dívidas conforme ilustrado na figura 1 abaixo, americano por ser a unidade monetá- em 2015 para 19.9% em 2017, gerando fm_pgLink.aspx?id=222.
“ocultas” ( Jornal O País, 2019). Apesar entre 2000 e 2014 o déficit público ria de referência em transacõess inter- assim, em apenas 2 anos, um encareci- BIBLIOGRAPHY Colson, T. (2017). Obti-
(diferença entre receita total e despesa do de Website da businessinsider.
de o Banco de Moçambique e o Fun- nacionais. Neste sentido, ao realizar o mento do custo de vida na ordem de com:
do Monetário Internacional (FMI) total) aumentou em média 28,4 mil serviço da dívida o Governo pressiona a 453 pontos percentuais. https://www.businessinsider.com/wef-coun-
terem reconhecido publicamente que milhões de meticais, tendo esta discre- procura por esta moeda estrangeira (em tries-with-highest-level-of-
a dívida pública moçambicana é, cada pância acelerado para uma média anual detrimento do metical), o que resulta 3. Conclusão -public-debt-to-gdp-2017-11.
vez mais, insustentável, estas institui- de 48,8 mil milhões de meticais entre na depreciação do metical (aumento da Este DevR analisou os nexus entre a Governo de Moçambique (2017) Conta
ções financeiras não se referiram aos 2015 e 2019, período correspondente a taxa de câmbio) relativamente à moeda evolução da dívida pública (serviço da Geral do Estado 2016. Maputo.
possíveis impactos económicos desta inclusão das dívidas públicas na CGE. americana. Por consequência , a cada dívida interna e serviço da dívida ex- - (2018) Conta Geral do Estado 2017.
insustentabilidade para o país e para os 2.2. Com a inserção das dívidas “ocul- Maputo.
Figura 4: Relação entre o Serviço da Dívida Interna e as Taxas de Juro de - (2019) Conta Geral do Estado 2018.
moçambicanos. É neste contexto que o tas” no Orçamento do Estado, em
Empréstimo Bancário Maputo.
presente DesR analisa a relação entre a 2015, a dívida pública moçambi-
INE. (2019). Obtido em 10 de setembro
dívida pública (interna e externa) e a cana acelerou para níveis de insus- de 2019, de http://www.ine.
evolução de preços na economia e mos- tentabilidade segundo os critérios gov.mz/estatisticas/estatisticas-
tra que, entre 2015 e 2017, o serviço da do Fundo Monetário Internacio- -economicas. Jornal O Pais.
dívida externa precipitou a deprecia- nal. (2019). Obtido de Website do
ção acentuada do metical em relação O contínuo déficit das contas públicas Jornal O Pais: http://opais.sapo.
ao dólar americano na ordem de 23%. tem obrigado o Governo Moçambica- mz/governo-paga-38-milhoes-
-de-dolares-da-divida-soberana-
Figura 1: Evolução das Receitas Totais e Despesas Totais do Estado -contraida-pela-ematum.
Moçambicano (2000-2019) Trading Economics. (2019). Mozambique
Government Debt to GDP.
Obtido em 20 de setembro de

2019, de //tradingeconomics.
com/mozambique/govern-
Fonte: Banco de Moçambique (2019)
ment-debt-to-gdp.
unidade de dólar americano por unida-
des de metical passou de 30.1 em 2015
(ano da inserção da dívida pública no
Orçamento do Estado (OE) para 71.23
em 2017.
2.4. O incremento do serviço da
dívida interna como resultado
Fonte: Banco de Moçambique (2019), Conta Geral do Estado (2016, 2017, 2018)
da contração das dívidas ocultas Email: diariodeumsociologo@gmail.com
No mesmo período, o custo do meti- no a se endividar, tanto ao nível interno contribuiu para a aceleração do Portal: https://oficinadesociologia.blogspot.com
cal no mercado de crédito aumentou (dívida pública interna) como ao nível custo do crédito no mercado 660
em 40 pontos percentuais (pp.). Estes externo (dívida pública externa). bancário nacional em 40 pontos
dois efeitos combinados, geraram uma Conforme mostra a figura 2 acima,

Relações sociais
percentuais.
subida generalizada do nível de preços após um período de quase 10 anos A figura 4 mostra a relação entre a evo-
e, portanto, levaram ao encarecimento (2006 a 2014) em que a dívida pública lução do serviço da dívida interna (juros
do custo de vida em cerca de 450 pp. esteve dentro dos padrões de sustenta- e outros encargos financeiros incorridos
2. Efeitos da Dívida Pública In- bilidade definidos pelo Fundo Mone-

O
pelo para amortizar as pretações da
dívida junto de uma entidade credora bservemos uma rua da cidade de Maputo. O que vemos parece
Figura 2: Evolução da Dívida Pública Moçambicana como percentagem que opera no território nacional) e as

do PIB (2000-2019) ser um conjunto infindável de microdestinos, cada um seguin-
taxas de juro de empréstimo do sistema
bancário nacional. Entre 2002 e 2014, a do o seu caminho e o seu destino, a pé ou de carro. Sejam quais
evolução das taxas de juro de emprésti- forem as diferenças sociais, os nossos sentidos dizem-nos que
mo bancário apresenta uma tendência estamos perante o acaso e o individual.
decrescente, com uma média anual de Porém, esse acaso é aparente. Na verdade, pessoas, viaturas, bicicle-
(.(7"!"867"/7(-(!!"!):(! 19.3%. tas, tchovas e myloves são componentes de uma configuração regida por
9-(-4.7
N6"&8/!00
8/!00/"75(0 /7"5/(0/- Com a inserção das dívidas “ocultas” relações sociais concretas. Nenhuma das pessoas que vemos na rua é
na CGE, o custo do crédito bancário
acelerou para uma média anual de 27%, uma “pessoa em si”. Somos todos produtos de relações sociais e nacio-
levando Moçambique à posição 8 no nais concretas. O Sr. A, por exemplo, é cidadão de um país, profissional
ranking mundial (quinta posição a ní- de um determinado ofício (ou pertence aos desclassificados sociais),
vel de África, depois de Madagáscar – membro de um grupo ou de uma classe, eventual frequentador de uma

64%, República Democrática do Con- igreja, portador de uma determinada visão da vida e do mundo, etc.
Fonte: Trading Economics (2019) go – 35.9%, Gâmbia – 30.6% e Gana
OPINIÃO
20 Savana 29-11-2019

O progresso que Moçambique fez em


relação aos direitos da criança é de louvar*

O
mês de Novembro marca 30 anos Direitos da Criança é fundamental no que
desde que a Convenção sobre os Di- concerne ao respeito pelos direitos humanos.
reitos da Criança foi adoptada pela O progresso que Moçambique fez em relação

O desembarque
Assembleia Geral da Organização aos direitos da criança é de louvar. O Gover-
das Nações Unidas (ONU). Desde 1989, a no de Moçambique deu um passo importan-
Convenção protege todas as crianças, em to- te em Dezembro de 2018 com a revogação
dos os lugares, e salvaguarda os seus direitos do Despacho 39/2003 que proibia meninas

A
de serem livres de discriminação, violência e grávidas de frequentar a escola durante o
caminho de Tete, em finais de 2014, – Que canção é essa?
negligência. A Convenção reconhece o di- dia, considerado um grande passo rumo ao
decidi fazer uma pequena paragem em – Ah!... Daquela brasileira... Tu disseste-me
Massinga, a fim de voltar a vê-la. Pas- reito da criança de sobreviver e prosperar e, cumprimento da Convenção dos Direitos
que ela se chama Carmen Miranda ou coisa
savam uns 7 ou 8 anos desde a última além disso, mostra ao mundo que é de ex- da Criança, que confere a todas as crianças
assim do género.
vez que isso tinha acontecido. Quando, a partir trema importância protegermos os nossos o direito à escola. Outro grande passo foi a
– Ah, lembro-me! Vamos lá cantar juntos.
de Maputo, lhe comuniquei a minha intenção, filhos. Como um país que teve um papel de adopção no Parlamento e a promulgação
– “Se eu morrer amanhã / Não levo saudade / Eu
ela mostrou-se genuinamente surpreendida: liderança nos esforços para a criação da Con- da Lei que criminaliza o casamento infantil
fiz o que quis / Na minha mocidade / Amei e fui
– Ainda tens o meu número? venção, além de ser um dos primeiros países a (menores de 18 anos) pelo Presidente da Re-
amado / beijei e fui beijado / Se eu morrer amanhã
– Tenho. Nunca me deste motivos para o apa- ratificá-la, a Suécia se dedica verdadeiramen- pública, Filipe Jacinto Nyusi. Todos sabemos
/ Seu doutor / morrerei feliz”.
gar. te para vê-la materializada em todo o mundo. que Moçambique tem uma das mais elevadas
– É verdade, Malekaze…
Desci na Massinga a meio da tarde e disse-lhe Desde a adopção da Convenção, 196 países taxas de casamentos prematuros e gravidez
– Não mudaste nada. Continuas no teu corre- se comprometeram a proteger e respeitar os
isso. Ela disse – Atravessa a estrada, entra no precoce no mundo, que impedem as crianças,
mercado, vai sempre em frente, em direcção ao -corre de província em província, de distrito em direitos das crianças. Embora muito tenha especialmente as meninas, de realizarem os
sol nascente. Estou na terceira fila a partir da distrito, de amores em amores? melhorado desde então, ainda há mais a ser seus direitos e dificultam a educação, portan-
frente. – Já nem tanto. Os órgãos de informação inde- feito e a Suécia pretende ser uma força global to esta Lei é muito bem-vinda. Além disso, o
Esta estava sentada numa cadeira de plástico pendentes estão cada vez mais numa situação líder em prol dos direitos da criança. É por facto da Lei ter sido aprovada por unanimi-
verde e não tinha mudado absolutamente nada. de quase insolvência. Não é fácil movimentar- isso que o Governo sueco, em 2018, adop- dade no parlamento moçambicano é um sinal
Aquele rosto cheio, de olhos permanentemente mo-nos, porque os custos são muito elevados tou um projecto de lei que estabelece a Con- muito positivo que facilitará a sua implemen-
húmidos, como se estivesse sempre perante a e não temos capacidade de os enfrentar. De venção sobre os Direitos da Criança Sueca. tação quando houver um consenso político
possibilidade de se molharem num mar de lá- mais a mais, quase todos – para não dizer to- A lei entrará em vigor no dia 1 de Janeiro sobre o assunto. A Plan Internacional teve
grimas, o cabelo curto, roupas folgadas. A única dos – os órgãos de informação do país estão de 2020. Ao torná-la uma Lei Sueca, o Go- um papel essencial na elaboração desta lei e
diferença grande é que estava sentada em fren- concentrados em Maputo, tanto de imprensa verno reconheceu o papel das crianças como consideramos que isto é um tremendo suces-
te de uma banca de madeira de pinho de 1,5 escrita como de rádio e televisão. Tudo isto se entidades legais, com os seus direitos exclu- so em termos de conquista dos direitos das
m de comprimento por 1 m de largura, por aí, transformou numa selva. Mas, de quando em sivos. Quando a lei entra em vigor, os direi- raparigas.
onde estava tudo o que tinha por vender. Estava vez, considerando a necessidade ou não, ou a tos especificados na Convenção devem ser Embora os direitos da criança precisem ser
tudo à venda, menos ela própria. importância das coisas, podemos valer-nos de considerados pelos tribunais e profissionais continuamente promovidos em todo o mun-
– Oi, Malekaze. Ainda não acertaste um mad- alguns patrocínios ou apoios extras. da Suécia. Este é um progresso monumental, do, a Suécia gostaria de aproveitar esta oca-
jonidjoni rico por aí, para viver contigo? – Sim, mas tanto quanto sei, isso limita a vossa
– Não, porque não preciso. Prefiro viver das mi-
não apenas para as crianças na Suécia, mas sião especial para felicitar Moçambique pelas
margem de liberdade de dizer aquilo que pen- também para as crianças de todo mundo. A conquistas alcançadas nesta área.
nhas recordações. No fundo, estou a caminho
sam ou a verdade do que vêem. nova lei pode servir de inspiração para outros Juntamente com o Plan International, que
dos 50 anos.
– Não necessariamente, Malekaze; não neces- países do mundo que se dedicam a ouvir os opera em Moçambique desde 2006, a Suécia
– Porque é que saíste da Maxixe?
– Se eu continuasse na Maxixe, estava conde- sariamente. Mas não foi para isso que eu parei seus filhos e a tratá-los com a dignidade e o gostaria de encorajar Moçambique a manter
nada a ir engrossar o batalhão de sobreviventes aqui em Massinga. Queria ver-te e conversar respeito que eles merecem. o bom trabalho e continuar a envidar esforços
da favela da Mafalala, entre o mar imenso à sobre coisas simples da vida: sobre o céu azul e No âmbito da política externa feminista, a para garantir que os direitos da criança sejam
frente e a desolação do que tinha deixado para o mar, que é azul porque é espelho do céu; sobre Suécia lançou uma campanha pela democra- respeitados.
trás. Tenho a possibilidade de, quando me ape- a lua, sobre o Sol, sobre o mar, sobre o amor, cia, o que significa um impulso à inclusão e
tece, ter um companheiro casual na minha vida. sobre o perdão, sobre a vida. ao respeito pelos direitos humanos. Os direi- *Artigo escrito pela Embaixadora da Suécia em Mo-
Mas não preocupo. Continuo a lembrar-me da – Ainda tens lugar, no teu palácio, para mim? tos humanos são imperativos para que uma çambique, Marie Andersson de Frutos e a Directora
canção que me ensinaste, que cantavas ao meu – Sempre tive. democracia funcione em pleno e, por isso, do Plan International, Anne Hoff, pela passagem do
ouvido de madrugada, deitados de costas, e so- – Ajuda-me a desmontar a banca. Já não tenho o respeito pelos direitos das crianças deve 30º Aniversário da Convenção sobre os Direitos da
mente quando chovia. mais nada a fazer aqui. Vamos. prevalecer. A adesão à Convenção sobre os Criança. O título é da responsabilidade do jornal.

Por Luís Guevane


SACO AZUL

Coisas do Ocidente
C
erca de um mês. Cada vez mais pelo facto de a tomada de posse do PR estar calote ou “galinhas” como pecados dolosos, Cá entre nós: as listas fazem crer que tere-
cristalino. A produção da justiça já no horizonte. Efectivado-se, que implica- nada acontece. Assim, a justiça norte ameri- mos provavelmente duas turmas numa só;
norte-americana a partir de um ções terá para o País? Tudo isso não deixa de cana não está a ser posta em causa, nem nos aquelas em que os professores reclamam por
aperto a Jean Boustani, brin- lado a possibilidade e o tipo de reacção dos seus métodos e muito menos naquilo que
receberem como se fosse uma. O desafio é um
dando-nos com novas evidências, novas partidos que não reconhecem os resultados produziu até ao momento. A crença geral na
listas, pode até assustar os mais incrédu- eleitorais e, por outro lado, não se esquiva à isenção e imparcialidade da justiça dos EUA, testemunho para o futuro: até onde é válida
los, mas a verdade já anda(va) de boca necessidade de estabilidade política e social, incluindo da parte dos visados, pode estar a a ideia de que o PR deve pôr o seu cargo à
em boca há algum tempo: uma espécie de desenvolvimento económico, de elimina- resultar do facto de, internamente, a justiça disposição uma vez que é citado como tendo
de verdade informal, uma justiça em voz ção dos principais focos de tensão política e moçambicana ter sido formatada no sentido recebido parte do bolo? E os outros da mes-
baixa à margem de instituições vocacio- económica (Cabo Delgado e Centro do País). de não desendeusar políticos influentes, ou ma turma: colocarão os cargos à disposição?
nadas para tal, dada a sua letargia. É, pois, Adivinha-se, assim, um teste à maturidade do seja, foi supostamente educada a ser parte
Acredita-se que, em outros cantos do mundo,
um grande desafio para o partido Frelimo partido no poder. do “sistema”, revelando assim despreparo no
se concordarmos que é a primeira vez na seria a grande oportunidade de ascensão de
De Brooklyn, soa uma espécie de convite a embate entre a aplicação da Lei e o peso do
história do País que partidos da oposição uma nova percepção de “mão externa” e a “político”. Isso obriga, teimosamente, ao dis- outros membros do mesmo partido. Por isso é
exigem que o Presidente da República nova abordagem sobre a necessidade impe- curso de existência de separação de poderes. que são “outros cantos do mundo” onde colo-
(PR) coloque o seu cargo à disposição riosa de enchimentos e de exagerada vitória Na prática, a contaminação é clara. No mer- car o cargo à disposição significa evitar ne-
por ter sido citado como tendo recebido retumbante. Parece mentira mas é verdade, cado da verdade só abunda a inverdade. Pro- fastas consequências futuras tanto no campo
parte das dívidas ocultas. Far-se-á um diz o cantor, mas ainda sobra um misto de dutores e vendedores de inverdades prospe- social (forte controlo policial), político (per-
compasso de espera em ambiente de se- patriotismo e justiça naquilo que é a confian- ram defendendo endeusados e oportunistas
seguições e prisões arbitrárias), económico
renidade como se se esperasse por algum ça pública nas instituições de justiça, ainda corruptos que se acomodaram no poder de
veredito final com o dom de contrariar ou que o medo tenha um poder bastante forte transformação das dívidas ocultas em dívidas (redução de investimentos e aumento da
melhorar esse entendimento que já é do sobre os princípios de cada um. Enquanto soberanizadas, o que não evitou a sua exposi- corrupção) como diplomático (participação
domínio público? O desafio é fortalecido o “disco duro” não rotular a fraude eleitoral, ção em praça pública. pouco efectiva no concerto da Nações).
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Savana 29-11-2019 21

PREMIAÇÕES BVM PREMIAÇÕES BVM


Prémio de melhor artigo jornalístico Prémio de melhor artigo/trabalho
(imprensa escrita) académico

A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) é


é um instituto público, dotado de autonomia um instituto público, dotado de autonomia ad-
DGPLQLVWUDWLYDÀQDQFHLUDHSDWULPRQLDOFULDGD PLQLVWUDWLYD ÀQDQFHLUD H SDWULPRQLDO FULDGD
através do Decreto Nº. 49/98, de 22 de Setem- através do Decreto Nº. 49/98, de 22 de Setem-
bro, tutelado pelo Ministro que superintende a bro, tutelado pelo Ministro que superintende a
área de Finanças. área de Finanças.
No âmbito da implementação do Plano Es- No âmbito da implementação do Plano Es-
tratégico da Bolsa de Valores de Moçambique tratégico da Bolsa de Valores de Moçambique
(2017-2021), e de modo a dar uma nova dinâ- (2017-2021), e de modo a dar uma nova dinâ-
mica no mercado de capitais moçambicano, a mica no mercado de capitais moçambicano, a
BVM decidiu atribuir anualmente o “Prémio BVM decidiu atribuir anualmente o “Prémio
de melhor artigo jornalístico (imprensa escri- de melhor artigo/trabalho académico” no
ta)” no âmbito da introdução das Premiações âmbito da introdução das Premiações BVM,
BVM, cujas candidaturas deverão seguir os se- cujas candidaturas deverão seguir os seguin-
guintes requisitos: tes requisitos:

1.O tema deve ser relevante e actual para o 1.O tema e o problema devem ser relevantes
mercado de capitais moçambicano e a Bolsa para o mercado de capitais moçambicano e a
de Valores; Bolsa de Valores;
2.Os trabalhos concorrentes deverão estar vin- 2.Os trabalhos devem ser redigidos em língua
culados a algum órgão de comunicação social portuguesa, em letra tamanho 12, fonte Times
nacional; New Roman e espaçamento entre linhas de 1,5;
3.Os jornalistas concorrentes deverão ser mo- 3.Podem candidatar-se ao prémio todos os tra-
çambicanos; balhos de investigação no âmbito de cursos
4.Os artigos deverão ser publicados em im- de licenciatura e pós-graduação (dissertação
prensa escrita, sendo avaliada a relevância, de mestrado, teses de doutoramento ou ou-
coerência, impacto e nível de disseminação tros); e,
da informação; e, 4.Os trabalhos devem ter sido concluídos e
5.Os artigos devem ser redigidos em língua avaliados no ano da candidatura a este Pré-
portuguesa. mio ou no ano anterior a esse.

Procedimentos de candidatura
Procedimentos de candidatura Os interessados poderão obter mais infor-
Os interessados poderão obter mais informa- mações ou solicitar o Regulamento das “Pre-
ções ou solicitar o Regulamento das “Premia- miações BVM” através do endereço físico
ções BVM” através do endereço físico da BVM, da BVM, sito na Av. 25 de Setembro, 1230, 5º
sito na Av. 25 de Setembro, 1230, 5º Andar, Blo- Andar, Bloco 5, C.P. 4773, Prédio 33 Andares –
co 5, C.P. 4773, Prédio 33 Andares – Maputo, Maputo, Moçambique, das 8h até as 16h, nos
Moçambique, das 8h até as 16h, nos dias úteis dias úteis da semana, ou através do site www.
da semana, ou através do site www.bvm.co.mz. bvm.co.mz.

NOTA: Os vencedores serão anunciados em um NOTA: Os vencedores serão anunciados em um


evento a ser organizado pela BVM e comunica- evento a ser organizado pela BVM e comunica-
do com antecedência de pelo menos 15 dias. do com antecedência de pelo menos 15 dias.
DESPORTO
22 Savana 29-11-2019

Em pleno período pré-eleitoral, Gianni Infantino avalia positivamente desempenho de Simango Júnior

Rude golpe aos adversários


Por Paulo Mubalo

A
companhado por Hamad ram num matagal, e chegou mesmo competitivo.
Hamad, presidente da a considerar que se tratou de uma Já Feizal Sidat denunciou, há dias,
Confederação Africana de exclusão deliberada. “Mesmo sem o uma suposta campanha de calúnia
Futebol (CAF) e de outras apoio deles, nós vamos reconstruir e difamação movida contra si por
figuras de grande importância no este Estádio que foi construído com dois assessores de imprensa conhe-
contexto futebolístico internacio- os valores dos munícipes da Beira”, cidos nos meandros do jornalismo
nal, o presidente da FIFA, Gianni reagiu na altura. desportivo. Segundo a assessoria
Infantino, fez uma visita de dois Enquanto isto, Alberto Simango jurídica do candidato, esses asses-
dias ao país, onde se reuniu com o Júnior tratou de desdramatizar a si- sores, cujos nomes não foram re-
Primeiro- Ministro, Carlos Agos- tuação, ao mesmo tempo que negou velados, já mantiveram encontros
tinho do Rosário e com a comu- que tenha havido exclusão. Ajun- e jantares com vários jornalistas e
nidade do futebol moçambicano, tou, ainda, que na primeira visita da imprensa local, prometendo-lhes
tendo enaltecido o desempenho de FIFA, o Estádio Municipal da Bei- dinheiro e férias pagas.
Alberto Simango Júnior, naquilo ra tinha sido contemplado, sendo A estratégia de calúnia passará, se-
que é visto como um rude golpe aos que a federação já tinha a noção da gundo a assessoria jurídica do can-
seus adversários, que, dia 14 de De- gravidade dos danos que ocorreram. didato Feizal Sidat, pelas redes so-
zembro, vão concorrer à presidên- ciais e em alguns jornais, onde serão
cia da Federação Moçambicana de Eleições ao rubro criadas contas e perfis falsos.
Futebol, a saber: Amílcar Jussub, São consideradas como bastante Sidat escolheu como lema “Por um
Feizal Sidat e Manuel Bucuane renhidas as eleições marcadas para futebol moderno e inclusivo’’ e, caso
(Tico Tico). 14 de Dezembro próximo, visando seja eleito, vai proceder à revisão
Alberto Simango Júnior, Presidente da FMF e Gianni Infantino, Presidente da FIFA a escolha do futuro presidente da dos estatutos da Federação, alega-
Gianni Infantino, ítalo-suíço, que Federação Moçambicana de Fute- damente por estarem desactualiza-
foi secretário-geral da UEFA, foi sobretudo pelo facto de primar por que para a área de infra-estruturas bol (FMF), sendo que, exceptuando dos, sendo que posteriormente dará
eleito em 2016, num congresso da transparência. para a prática do futebol. Neste as que antecederam os mandatos do primazia às questões estruturantes
FIFA realizado em Zurique, Suí- momento, essa área é considerada malogrado Mário Coluna (Mons- com vista a mudar o rosto do fute-
ça, onde no início havia, para além Entretanto... como o maior cancro do nosso fu- tro Sagrado), as que seguiram fo- bol moçambicano.
deste, quatro candidatos, a saber: O homem forte da FIFA confirmou tebol. ram corporizados por figuras de Outrossim, defende a formação de
o sheik Salman Bin Ibrahim al- que, num passado recente , mas não Aliás, aquando do ciclone Idai, que proa a vários níveis. dirigentes, de treinadores, de árbi-
-Khalifa, do Bahrain, que é presi- no mandato de Simango, a FMF arrasou a zona centro do país, nos Mas, para já, os quatro candidatos à tros e de jogadores, por entender
dente da Confederação Asiática de chegou a sofrer restrições no rece- primeiros meses deste ano, o Pre- presidência da FMF, nomeadamen- que existe um grande défice neste
Futebol; o príncipe jordaniano Ali bimento de valores disponibilizados sidente da Federação Internacional te, Alberto Simango Júnior, Feizal aspecto.
Bin Al Hussein, o francês Jérôme por aquele organismo por alegado de Futebol, Gianni Infantino, man- Sidat, Amílcar Jussub e Manuel Bu- Já Amílcar Jussub, que teve de re-
Champagne e o sul-africano Tokyo incumprimento de algumas regras datou o Director para Federações cuane (Tico Tico) estão em intenso nunciar a presidência da Associação
Sexwale. No entanto, durante a impostas por aquele organismo. Nacionais de África e Caraíbas, trabalho de campanha, visitando al- de Futebol da Cidade de Maputo,
apresentação dos programas pelos Esta questão tem levantado acesos Véron Mosengo-Omba, para reali- gumas associações provinciais e/ou diz ter, igualmente, uma candidatu-
candidatos, o sul-africano Tokyo debates, de tal maneira que, na úl- zar uma visita a Moçambique, com reunindo com alguns clubes. ra de inclusão, sendo que pretende
Sexwale decidiu desistir e quatro tima assembleia geral da FMF, rea- objectivo de inteirar-se dos estragos Nesses encontros fazem a divulga- profissionalizar os recursos huma-
foram então a votos. lizada a 27 de Setembro deste ano, causados pelo fenómeno que para ção da composição dos seus futuros nos da federação e melhorar o qua-
Na primeira volta, Gianni Infantino Alberto Simango Júnior chegou a além de destruição de várias infra- elencos e das linhas mestres que vão dro competitivo.
foi o mais votado com 88, seguido dizer que as pessoas que foram no- -estruturas, incluindo desportivas, orientar os seus programas caso se- Outras apostas do candidato pas-
de Salman Bin Ibrahim al-Khalifa, civas para o futebol não deviam se causou mais de 600 mortos. jam eleitos. E depois de terem ini-
com 85, do príncipe Ali bin al Hus- candidatar, isto em alusão a Feizal sam por adequar as infraestruturas
E entre os campos visitados nas ciado o contacto com as associações
sein, com 27 e de Jérôme Cham- Sidat. ao futebol moderno para que o do
duas presenças de mandatários de de forma titubeante, neste momen-
pagne, com sete. Infantino foi eleito Porém, os pró Sidat argumentam Infantino, destacam os campos do nosso país desenvolva, para além de
to estão a intensificar o trabalho de
na segunda volta, com 115 votos, que isso não corresponde a verdade, Palmeiras e Estrela Vermelha, in- movimentar camadas inferiores.
caça ao voto.
mais 27 em relação ao outro candi- pois este saiu da FMF em Agosto fra-estruturas que muito antes de Por sua vez, Tico Tico propõe-se
É um exercício que tem sido lar-
dato, o sheik Salman Bin Ibrahim de 2015, antes do término do ano serem atingidas pelo ciclone IDAI a devolver o futebol aos seus faze-
gamente contestado, uma vez que,
al-Khalifa. financeiro da federação. Explicam, se apresentavam em condições sim- dores. Sob lema “Por um futebol
vezes há, em que o voto dos clubes
O voto de Moçambique foi para ainda, que depois de Alberto Si- plesmente deploráveis e o pavilhão filiados numa determinada associa- que nos orgulha”, o antigo capitão
Gianni Infantino (nono presidente mango Júnior assumir a direcção dos desportos. De salientar que ção não é respeitado pelos presiden- dos Mambas quer devolver o fute-
em 112 anos daquele organismo), o da federação, meses depois, a FIFA devido aos estragos causados pelo tes das respectivas associações. bol aos seus fazedores, reconquistar
que leva alguns analistas a pensarem solicitou a prestação das contas de IDAI, a Liga Moçambicana de Alberto Simango Júnior tem como e proporcionar alegria aos amantes
que a visita do homem mais impor- 2015, um processo, aliás, normal e Futebol acabou adiando o início lema da sua candidatura ‘‘somos to- da modalidade.
tante da FIFA serviu de moeda de natural. do Moçambola deste ano de 30 de dos futebol” e traz uma candidatura Como a maioria das candidaturas,
troca, no caso vertente de agradeci- Anotam que em nenhum momen- Março para 27 Abril. de continuidade. Simango, que se Tico Tico quer dar primazia ao me-
mento à Federação Moçambicana to a FIFA enviou uma notificação Entretanto, essas visitas ao centro gaba de ter credibilizado financei- lhoramento do quadro competitivo,
de Futebol pela confiança que esta para a FMF a comunicar uma sus- do país criaram burburinho entre ramente a FMF junto da CAF e a valorização da marca Mambas, a
depositou àquela figura. Mas outras pensão dos fundos ou investigação, o edil da Beira, Daviz Simango e da FIFA, também tem uma grande expansão e melhoria das infraestru-
correntes dizem que tal não passa pois, para o organismo que rege o o presidente da FMF, Alberto Si- aposta nos resultados desportivos. turas, a formação de treinadores, ár-
do reconhecimento daquele orga- desporto mundial, o processo ape- mango Júnior, pelo facto deste or- bitros e dirigentes desportivas, entre
Ademais, quer aumentar o rigor na
nismo internacional do trabalho nas requeria a entrega do relatório. ganismo não ter levado a delegação formação e na melhoria do quadro outras pontos.
desenvolvido pelo actual elenco da Enquanto isto, a visita, a primeira da Fundação FIFA, encabeçada
federação, ainda que os resultados desde que Gianni Infantino as- pela antiga estrela do Benfica e da
desportivos não sejam os melhores.
Mas também o facto de a visita
cendeu ao cargo (ele seguiu depois
para Malawi e Angola), permitiu-
selecção de Portugal, Nuno Gomes,
e pela gestora geral da fundação, ao
9(1'(6(
acontecer num momento pré-elei- -lhe interagir com a comunidade do Estádio Municipal da Beira, para se Uma propriedade (15 x 30), com casa tipo3,
toral para a presidência da Federa- futebol em Moçambique e inteirar- inteirar e avaliar os estragos causa-
-se dos vários projectos existentes
uma suit e vedaçao, estrategicamente localizada,
ção Moçambicana de Futebol esta dos pelo ciclone Idai.
serve de valor acrescentado para o no quadro de apoio da FIFA, bem Daviz Simango não gostou da ati- zona do Mercado Boquisso - Municipio da Matola.
actual elenco, uma vez que este sai como compartilhar a visão estraté- tude da Federação Moçambicana
mais impoluto e, quiçá, credibiliza- gica para o crescimento do nosso de Futebol de politizar a visita da
do. futebol. delegação da Fundação FIFA às in-
Com efeito, aquele homem forte No encontro com o Primeiro Mi- fra- estruturas destruídas. Explicou
da FIFA mostrou-se satisfeito com nistro Carlos Agostinho do Rosá- que o Estádio Municipal da Beira
o desempenho da actual direcção rio, Infantino anunciou a disponibi- deveria ter sido contemplado pela
da FMF encabeçada por Aberto lização de 6 milhões de dólares ao visita, no lugar de ter dado primazia
Valor a negociar, sem intermediário
Simango Júnior, não só pelo traba- nosso país, valor que será investido a campos como do Estrela Vermelha
em vários programas , com desta- Contacte-nos + 258 82 0755690 / 84 4629155
lho que tem vindo a realizar , mas e do Palmeiras, que se transforma-
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Savana 29-11-2019 23

Democracia e inclusão política das mulheres


ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽƉŽůşƟĐĂĚĂƐŵƵůŚĞƌĞƐĞŵĐŽŶƚĞdžƚŽĞůĞŝ- ƚŽĚĂƐŝŐƵĂŝƐ͟ĚĞǀĞŵƐĞƌƚŽŵĂĚĂƐĞŵĐŽŶƚĂĂƐĞƐƉĞĐŝĮ- ŵĞŶƐĞŵƵůŚĞƌĞƐ͖͟͞obstáculos de entradaƋƵĞƐĆŽŝŵ-
ƚŽƌĂůĠŽďũĞĐƚŽĚĞĞƐƚƵĚŽĚĂt>^ĚĞƐĚĞĂƐƉƌŝŵĞŝƌĂƐ ĐŝĚĂĚĞƐƋƵĞ͞ĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂŵ͟ŵƵůŚĞƌĞƐĞŚŽŵĞŶƐ͘ƐƚĂƉŽ- ƉŽƐƚŽƐƉĞůĂĐƵůƚƵƌĂĞŵƚĞƌŵŽƐĚĞĞƐƚĞƌĞſƟƉŽƐƐŽďƌĞĂƐ
ĞůĞŝĕƁĞƐĂƵƚĄƌƋƵŝĐĂƐĚĞϭϵϵϴĞ͕ĞŵϮϬϭϴ͕ĐŽŵĮŶĂŶĐŝĂ- ƐŝĕĆŽ͕ĂƐƐĞŶƚĞŶƵŵĂĚŝǀŝƐĆŽƐĞdžƵĂůĚŽƚƌĂďĂůŚŽƉŽůşƟĐŽ͕ ĞƐĨĞƌĂƐĚĞĂĐĕĆŽĞĞŵƚĞƌŵŽƐĚĞƉĂƉĠŝƐƐŽĐŝĂŝƐĚĂƐŵƵ-
ŵĞŶƚŽĚĂhŶŝĆŽƵƌŽƉĞŝĂ͕ƌĞĂůŝnjŽƵͲƐĞƵŵĂƉĞƐƋƵŝƐĂĚĞ ŶĂƌĞĂůŝĚĂĚĞŚŝĞƌĂƌƋƵŝnjĂƉŽƐŝĕƁĞƐĞĚŝƌĞŝƚŽƐ͘ĂƌĂĐƚĞƌŝ- ůŚĞƌĞƐ͖͟obstáculos de permanênciaƋƵĞƚġŵĂǀĞƌĐŽŵ
ƋƵĞĨŽŝƉƵďůŝĐĂĚŽƵŵůŝǀƌŽŝŶƟƚƵůĂĚŽMulher e Democra- njĂŶĚŽĂƐŵƵůŚĞƌĞƐĐŽŵŽ͞ŵĆĞƐĞĞĚƵĐĂĚŽƌĂƐ͕͟ĞƐƚĄͲƐĞĂ ĂƐ͞ĚŝŶąŵŝĐĂƐĚŽĐĂŵƉŽƉŽůşƟĐŽĐŽŵĂƐƋƵĂŝƐĂƐŵƵůŚĞ-
cia: Indo Para Além das Quotas. O caso das eleições au-ĞƐƟŵƵůĄͲůĂƐĂĞdžĞƌĐĞƌĞŵĨƵŶĕƁĞƐƐŽĐŝĂůŵĞŶƚĞƌĞƉƌĞƐĞŶ-
tárquicas de 2018.ϭ ƚĂĚĂƐĐŽŵŽŵĞŶŽƌĞƐ͘ƐƐŝŵ͕ĞƐƚĞŐƌƵƉŽƉƌŽũĞĐƚĂƉĂƌĂŽ ƌĞƐŶĆŽƐĞƐĞŶƚĞŵŝĚĞŶƟĮĐĂĚĂƐ͟;^ĂŶĐŚĞnj͕ϮϬϬϵ͗ϱͿ͘
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ĐŽŵŽƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐŽďƐƚĄĐƵůŽƐ͗͞ŽďƐƚĄĐƵůŽƐĚĞƉĂƌƟĚĂ;͙Ϳ ĚĞŵŽĐƌĂĐŝĂĚĞŐĠŶĞƌŽ͘ĂƌĐĞůŽŶĂ͗WZ/' WW͘
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Este projecto é financiado pela Parceiros de implementação:
UNIÃO EUROPEIA

Outros parceiros:
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24 Savana 29-11-2019

PEDIDO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE


PARA SERVIÇOS ICT (HELPDESK) E SERVIÇOS INTERMÉDIOS
EM MOÇAMBIQUE
Eni Rovuma Basin B.V., Sucursal de Moçambique, convida as empresas E 5HODWyULRV)LQDQFHLURVH$QXDLVGRV~OWLPRVWUrVDQRV
interessadas a submeter a sua Manifestação de Interesse para prestação de LQFOXLQGR %DODQFHWH /XFURV H 3HUGDV H GHPRQVWUDomR
serviços, em Moçambique – principalmente em Maputo e Pemba, para: GR)OX[RGHFDL[D(VWHVGRFXPHQWRVGHYHUmRVHUIRU-
7HOHIRQLDPyYHOWHOHIRQHVÀ[RVHJHUHQFLDPHQWRGH79DFDERLQWHUQHW QHFLGRVSHOR*UXSRGD(PSUHVD VHDSOLFiYHO HWDP-
HVFULWyULRVHFDVDVGHH[SDWULDGRVGD(035(6$  EpPSHOD(PSUHVDUHJLVWDGDHP0RoDPELTXHTXHSR-
- Central de ajuda no local, Gerenciamento do local de trabalho e Manu- GHUiHQWUDUFRPRREMHFWRGRFRQWUDFWR
WHQomRGHKDUGZDUH HVFULWyULRVGD(035(6$  F  5HJLVWR GD HPSUHVD HP 0RoDPELTXH &DVR HVWD QmR
HVWHMD GHYLGDPHQWH UHJLVWDGD R 3DUWLFLSDQWH GHYHUi
ÂMBITO DO TRABALHO: LQGLFDUVHHVWDULDGLVSRVWRDHIHFWXDURGHYLGRUHJLVWR
SURQWDPHQWHHRSHUtRGRHVWLPDGRSDUDRHIHLWR
Para atender às necessidades e requisitos estatutários da descrição das G (VWUXWXUDGD(PSUHVDRX*UXSRFRPDOLVWDGRVSULQFL-
DFWLYLGDGHVGHVWD0DQLIHVWDomRGH,QWHUHVVHDEDL[RDOLVWDGHDFWLYLGDGHV SDLVDFFLRQLVWDVHEHQHÀFLiULRVÀQDLV VHQmRHVWLYHUHP
incluídas: OLVWDGRVHPTXDOTXHUEROVDGHYDORUHV 
H  &DVR GHVHMH VXEPHWHU D VXD 0DQLIHVWDomR GH ,QWHUHV-
$6HUYLoRVLQWHUPHGLiULRVGHWHOHIRQLDPyYHOWHOHIRQHVÀ[RVH79D VH FRPR &RQVyUFLR RX -RLQW 9HQWXUH -9  LQIRUPDomR
cabo / internet. referente a cada membro pertencente ao Consórcio ou
D $GPLQLVWUDomRGHFRQWUDWRVGHRSHUDGRUDVGHWHOHIRQLDPyYHOHIRUQH- -9FRPRUHVSHFWLYRSDSHOSRVLomRTXHFDGDPHPEUR
FLPHQWRHJHUHQFLDPHQWRGHVHUYLoRVGHWHOHIRQLDPyYHO LUi GHVHPSHQKDU QR SRWHQFLDO SURMHWR $ LQWHQomR GH
E $GPLQLVWUDomRGHFRQWUDWRVGH79DFDERHLQWHUQHWSDUDHVFULWyULRVH IRUPDUXP&RQVyUFLRRXXPD-9GHYHVHUIXQGDPHQWD-
UHVLGrQFLDVGD(035(6$HJHUHQFLDPHQWRGHVHUYLoRVUHODFLRQDGRV GDSRUXP$FRUGRRX´0HPRUDQGRGH(QWHQGLPHQWRµ
F $GPLQLVWUDomRGHFRQWUDWRVGHWHOHIRQHÀ[RHJHUHQFLDPHQWRGHVHUYL- GHYLGDPHQWHDVVLQDGRSRUFDGDPHPEURGRJUXSR
oRVUHODFLRQDGRV
$V(PSUHVDVLQWHUHVVDGDVGHYHUmRVXEPHWHUDVXD0DQLIHV-
B. Serviços de IT para suporte técnico local, gerenciamento de local de tação de Interesse providenciando toda a documentação so-
trabalho e manutenção de hardware OLFLWDGDDFLPDDWUDYpVGRQRVVRVLWH (QL5RYXPDEDVLQ%9
$SOLFDomR 
D *HVWRUORFDOGHHQWUHJDGHVHUYLoRV KWWSVHVXSSOLHUHQLFRP3)8BHQB86HQLVXSSOLHUSDJH
E 6XSRUWHDRXVXiULRÀQDOHVXSRUWHWpFQLFR
F ,QVWDODomRGR3&PRYHUDGLomRHDOWHUDo}HV ,0$&V
IMPORTANTE:
G $WLYR,QYHQWiULR
H *HVWmRGHLQVWDODo}HVGHKDUGZDUH
$VXEPLVVmRGHYHUiID]HUUHIHUrQFLDDR$Q~QFLR3~EOLFRHDR
I 6HUYLoRVGHUHSDVVH
VHJXLQWHFyGLJR
Os tópicos listados acima não são uma lista completa, mas fornecem
SS04AB43 - IT SERVICES: SPECIALIST IT SERVICES;
H[HPSORVGHGLVFLSOLQDVHiUHDVGHFRPSHWrQFLDHPTXHD(PSUHVDVROL-
1RDSOLFDWLYRGRVLWHQDVHomR´2EMHWRGR$SOLFDWLYRµDiUHD
FLWDRVVHUYLoRV
´2ULJHP GR FRQYLWHµ GHYH VHU SUHHQFKLGD GD VHJXLQWH IRU-
PD´6(59,d26'(,&7 +(/3'(6. (6(59,d26,17(5-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
0e',26(002d$0%,48(µ
$VHPSUHVDVLQWHUHVVDGDVGHYHUmRHQYLDUDVXD0DQLIHVWDomRGH,QWHUHV- 6XMHLWRjVXEPLVVmRHFRQIRUPLGDGHGHWRGDDGRFXPHQWD-
VHVXEPHWHQGRSRUYLDGRVLWHLQGLFDGRDEDL[RDVHJXLQWHLQIRUPDomRH omRDFLPDDV(PSUHVDVSRGHUmRUHFHEHUR3DFRWHGH4XDOL-
documentação: ÀFDomRHSRGHPDLQGDVHULQFOXtGDVQRSURFHVVRGHOLFLWDomR
SDUDDVUHIHULGDVDFWLYLGDGHV
I. Documentos Técnicos: $SUHVHQWHFRQVXOWDQmRGHYHVHUFRQVLGHUDGDFRPRXPFRQ-
vite à apresentação de propostas e, portanto, não representa
D 3URYDFRPSURYDGDGHH[SHULrQFLDQDSUHVWDomRGHVHUYLoRVGHVX- QHP FRQVWLWXL TXDOTXHU SURPHVVD REULJDomR RX FRPSUR-
SRUWHWpFQLFRSDUDDLQG~VWULDGHSHWUyOHRHJiV PLVVRGHTXDOTXHUWLSRSRUSDUWHGD(QL5RYXPD%DVLQGH
E 3URYDFRPSURYDGDGHH[SHULrQFLDQDSUHVWDomRGH6HUYLoRV,QWHU- celebrar qualquer acordo ou memorando de entendimento
PHGLiULRV FRQWUDWRVGH79DFDERHLQWHUQHWSDUDHVFULWyULRVHUHVL- FRPTXDOTXHU(PSUHVDTXHSDUWLFLSHGHVWD0DQLIHVWDomRGH
GrQFLDVGD(035(6$ SDUDD,QG~VWULDGH3HWUyOHRH*iV ,QWHUHVVH
F 0DQXDOGR6LVWHPDGH*HVWmRGD4XDOLGDGHHPFRQIRUPLGDGHFRP 4XDOTXHU FXVWR LQFRUULGR SHODV (PSUHVDV LQWHUHVVDGDV QD
RVSDGU}HVLQWHUQDFLRQDLVGHTXDOLGDGH ,62  preparação da Manifestação de Interesse será da total res-
G 6LVWHPDGH*HVWmRGH6D~GHH6HJXUDQoDHPFRQIRUPLGDGHFRPDV SRQVDELOLGDGHGDV(PSUHVDVTXHQmRSRGHUmRUHFRUUHUDHVWH
QRUPDVLQWHUQDFLRQDLV SRUH[HPSOR,62%6RX,62  UHVSHLWRj(QL5RYXPD%DVLQ
H 4XDOTXHURXWUDLQIRUPDomRTXHGHPRVWUHTXHDHPSUHVDpFDSD]GH 7RGRV RV GDGRV H LQIRUPDo}HV IRUQHFLGRV DR DEULJR GHVWD
FXPSULUFRPDGHVFULomRGDVDFWLYLGDGHVGRWUDEDOKR Manifestação de Interesse serão tratados como estritamente
FRQÀGHQFLDLVHQmRVHUmRGLYXOJDGRVRXFRPXQLFDGRVDSHV-
II. Documentos administrativos: VRDVRXHPSUHVDVQmRDXWRUL]DGDV
D &ySLDFHUWLÀFDGDGLJLWDOL]DGDGR5HJLVWR&RPHUFLDOQRPHGD(Q- $ GDWD OLPLWH SDUD VXEPLVVmR GD GRFXPHQWDomR UHIHUHQWH
WLGDGH -XUtGLFD/HJDO H SHVVRD GH FRQWDFWR SDUD UHFHEHU R SDFRWH D0DQLIHVWDomRGH,QWHUHVVHSRUHPDLOpÀ[DGDSDUD13 de
GHTXDOLÀFDomRHRXWUDLQIRUPDomRUHOHYDQWHGD(QL5RYXPD%DVLQ Dezembro de 2019 as 23:59 CAT. $GRFXPHQWDomRUHFHELGD
%9 DSyVDGDWDHKRUDLQGLFDGDQmRVHUiDFHLWH
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Savana 29-11-2019 25

EXPRESSION OF INTEREST
FOR ICT SERVICES (HELPDESK) AND INTERMEDIATE SERVICES
IN MOZAMBIQUE
Eni Rovuma basin B.V. – Mozambique Branch invites interested b) Last three years Financial Statements and Annual Report in-
companies to submit expressions of interest for the Provision of cluding Balance Sheet, Profit and Loss and Cash Flow Sta-
services, in Mozambique – mainly Maputo and Pemba -, for: tement. These documents must be provided for the Company
- mobile telephony, landlines and cable TV/internet management Group (if applicable), and also for the Company’s Mozambican
(COMPANY’s offices and expats houses); registered entity that will enter into the subject contract;
- onsite Help Desk, Workplace Management and Hardware Mainte- c) Company’s registration in Mozambique. In case your Company
nance (COMPANY’s offices). is not already registered in Mozambique, please specify if you
would be willing to promptly register in Mozambique and spe-
SCOPE OF WORK cify the respective timeline;
In order to meet the needs and statutory requirements to the Scope d) Company and Group Structure with the list of major Sharehol-
of this Expression of Interest, below the list of activities included: ders and ultimate beneficiaries (if not listed in the stock ex-
A. Intermediate Services for mobile telephony, landlines and ca- change);
ble TV/internet e) In case you wish to participate in the Expression of Interest
a) Administration of Mobile Telephony Operators contracts as a consortium or as a joint venture, information about each
and provision and management of mobile phones services; member of consortium or joint venture and role of each par-
b) Administration of Cable TV & internet contracts for COM- ticipant in the potential project. Such intention to form either
PANY offices and houses and management of related service; a consortium or a JV, must be supported by an Agreement or
c) Administration of Landline contracts and management of “Memorandum of Understanding” duly signed by each entity
related service. in the group.

B. IT services for onsite Help Desk, Workplace Management and Companies interested in this invitation may submit their Expression
Hardware Maintenance of Interest by registering the company on our website (Eni Rovuma
a) Local Service Delivery Manager basin B.V. -Application):
b) End-user Help Desk and Desk Side support https://esupplier.eni.com/PFU_en_US/enisupplier.page
c) PC Install, Move Add and Changes (IMACs)
d) Asset/Inventory IMPORTANT:
e) Hardware facilities management
f ) Pass-through services The submission must refer to the Public Announcement and to the
following commodity code:
The bullet points listed above are not a complete list, but gives
examples of disciplines and competence areas where Company is SS04AB43 - IT SERVICES: SPECIALIST IT SERVICES;
requesting services.
Within the website application, under the section “Object of the
DOCUMENTATION REQUIRED Application”, the area “Origin of invitation” shall be completed as
Companies interested in this invitation may submit their Expres- follows: “ICT SERVICES (HELPDESK) AND INTERMEDIA-
sion of Interest by providing, through the below specified link, the TE SERVICES IN MOZAMBIQUE”.
following documentations: Subject to the delivery and compliance of all the above documenta-
tion, Companies interested in this Expression of Interest may receive
I. Technical documents: from Eni Rovuma Basin BV the Qualification Package.
This enquiry shall not be considered as an invitation to tender and
a) Documented proof of experience in provision of Helpdesk therefore it does not represent or constitute any promise, obligation
Services for Oil & Gas Industry; or commitment of any kind on the part of Eni Rovuma Basin B.V.,
b) Documented proof of experience in provision of Intermediate to enter into any agreement or arrangement with you or with any
Services (Cable TV & internet contracts for COMPANY offices Company participating in this Expression of Interest.
and houses); Any cost incurred by interested Companies in preparing the Expres-
c) Quality Management System Manual aligned with interna- sion of Interest shall be fully born by such Companies who shall have
tional Quality Standards (ISO 9001:2008); no recourse in this respect to Eni Rovuma Basin.
d) Health & Safety Management System in compliance with in-
ternational standards (e.g. 18001 or ISO 45001); All data and information provided pursuant to this Expression of In-
e) Any other information that will establish that the company is terest will be treated as strictly confidential and will not be disclosed
a capable of fulfilling the scope of work. or communicated to non-authorized persons or companies.

II. Administrative documents: The deadline for receipt of Expression of Interest by the website
a) Scanned certified copy of the Trade Register, Legal Entity address indicated above is set at 13th December 2019, 23:59 Central
name and contact person for receiving qualification package Africa Time. Documentation received after the set deadline will not
and other relevant information from the Eni Rovuma Basin be accepted.
B.V.;
SOCIEDADE
26 Savana 29-11-2019

Abusos nos rubis de Montepuez

“Acusações são infundadas” - Samito


Por Argunaldo Nhampossa

A
pesar de a Gemfields, a oportunidade de acompanhar a
detentora de 75% das ac- evolução das obras.
ções da Montepuez Ruby Na visita, constatamos que alguns
Mining (MRM), ter sido beneficiários reclamam do facto de
condenada ao pagamento de 5,8 algumas residências apresentarem
milhões de libras, por violação dos fissuras, o que pode perigar as suas
direitos humanos nas zonas em vidas.
que extrai rubis em Montepuez, Este facto foi completamente des-
Samora Machel Júnior (Samito), valorizado pela equipa da MRM,
PCA da MRM, nega que a empre- que levou os jornalistas ao terreno,
sa tenha cometido atropelos. aludindo que todas as casas estão
em boas condições.
No entender de Machel Júnior, tra- Aliás, há dois meses na qualidade
ta-se de alegações infundadas. de governador interino da Provín-
A MRM aceitou pagar os montan- cia de Cabo Delgado, Armindo
tes da indemnização para manter Ngunga visitou aquele projecto e
uma convivência pacífica e evitar questionou a qualidade da obra,
manchar o relacionamento com as mas o director das Relações Cor-
comunidades locais, diz. porativas do MRM disse tratar-se
Há dois anos, o mundo ficou cho- de uma opinião pessoal do então
cado, quando vídeos divulgados dirigente.
Samora Machel Jr e Raime Pachinuapa negam violação de direitos humanos por parte da MRM Acrescentou que foi chamado o
nas redes sociais mostraram ga-
Uma fonte do jornal asseverou que Devido ao clima de instabilidade, um processo desgastante, que vem departamento de engenharia da
rimpeiros que operavam nas minas
o pagamento da indemnização vi- Machel Jr. disse haver contactos desde 2012, ano em que a MRM Universidade Eduardo Mondla-
de rubi em Namanhumbir a serem
sava limpar a imagem da empresa permanentes com o governo para iniciou as suas operações e deixa ne (UEM) para, na qualidade de
submetidos aos mais cruéis actos de
na praça mundial e evitar que os dar o ponto de situação e tomar aquela comunidade num cenário de agente independente, emitir o seu
castigo por membros das forças de
rubis fossem associados ao sangue. parecer, não tendo sido detectada
segurança da MRM. as medidas de precaução necessá- incerteza, a cada dia que passava.
Aliás, os leilões daqueles minérios nenhuma anomalia.
São memórias de uso despropor- rias. Assegurou que, de momento, Raime Pachinuapa, director de
em Singapura são feitos em nome A MRM diz que tem trabalhado
cional e brutal da força por parte a situação está tranquila em Na- Relações Corporativas da MRM,
da Gimfields e não da MRM pelo com a comunidade de Ntoro para
dos seguranças da MRM, que ge- manhumbir, mas a empresa está a justificou a demora do arranque do
que tudo deveria ser feito para evi- minimizar o custo de vida, através
raram marcas que eternamente fi- preparar-se para não ser apanhada projecto com questões burocráti- de projectos de responsabilidade
carão naqueles cidadãos. tar o efeito contágio que poderia de surpresa. cas para a obtenção das licenças de social, de modo que o reassenta-
O PCA da MRM desdramatiza a resultar na depreciação do valor do O Estado é que tem a responsabili- construção. Garantiu que as obras mento não seja apenas físico, mas
situação. A MRM, prossegue, nun- produto. dade primária de assegurar a ordem de construção das 105 residências e económico e social.
ca violou direitos humanos na sua A MRM, que desde o arranque das e segurança, enfatizou. outras infra-estruturas conexas está Os representantes da MRM fala-
suas operações em 2012, já realizou a decorrer sem sobressaltos.
actuação e o que houve foram ale- ram de projectos de fomento agrí-
12 leilões que geraram USD 512,6 Reassentamentos De momento, há que gerir as ex-
gações infundadas. cola e produção animal, mas evita-
milhões em receitas, justifica o uso As 105 famílias residentes na co- pectativas das populações que pre-
“Samito” falava semana finda para ram a visita a Ntoro.
da Gimfields nos leilões por estar munidade de Ntoro, localizada tendem a todo o custo se instalar
um grupo de jornalistas que rea- No que diz aos projectos agrícolas,
credenciada para o efeito e com naquelas residências e garantir a
lizou uma visita teleguiada à em- dentro da mina da MRM, poderão a MRM levou a equipa de jorna-
créditos firmados.
presa, que é detida em 75% pela ser reassentadas até finais de Fe- devida dignidade, prosseguiu. listas a visitar uma área que estava
O próximo leilão de rubis está
Gemfields e 25% pela Mwiriti, vereiro do próximo ano, segundo Disse que cada beneficiário co- sendo desbravada para no futuro se
agendado para a primeira quinze-
participada por Raimundo Pachi- projecções da empresa. Trata-se de nhece a sua residência e tem tido lançar a semente.
na de Dezembro e a MRM espera
nuapa, um histórico da Frelimo e encaixar valores acima de USD 100
actualmente membro da Comissão milhões.

Mais um incendiário do “G-40”


Política do partido governamental. No entanto, Samora Machel Jr.
Explicou que a indeminização de descreve que os momentos con-
5,8 milhões de libras paga a Laigh turbados envolvendo a empresa e

recompensado
Day, uma firma de advogados bri- as comunidades já foram ultrapas-
tânicos que processou a Gemfields sados e hoje as relações são boas e
num tribunal inglês, resultou de um

J
recomendáveis.
acordo visando equilibrar interesses Disse que há um trabalho que está ulião João Cumbane, um do Mondlane (UEM), Julião
das diversas partes envolvidas e evi- sendo desenvolvido junto às comu- conhecido comentador Cumbane destaca-se por ter
tar manchar o relacionamento da nidades e que resultou na redução piromaníaco, com po- posições, por vezes, delirantes,
MRM com as comunidades. do garimpo ilegal, o que também sições agradáveis para como ter encontrado argumen-
“A Gemifield, apesar de ter sido contribui para que o rubi tenha certos sectores da Frelimo, tos morais para justificar a mor-
processada, em nenhum momento mais valor. recebeu a sua recompensa pela te de figuras que pensam dife-
aceitou responsabilidades daquelas “entrega à causa”. rente do sector “freliminista”
acções, mas, para o benefício de to- Instabilidade que, circunstancialmente, apoia.
das as partes, a empresa optou por Os ataques armados em Cabo Del- No final da sessão de terça- Além de incendiário, também
um acordo com Laigh Day”, disse. gado deixam a MRM numa situa- -feira, o secretariado do Con- se notabiliza por ser “trapezis-
Assinalou que o pagamento das in- ção de apreensão, pese embora ain- selho de Ministros distribuiu ta”, praticando um notável con-
demnizações às comunidades está a da não tenham afectado o distrito o habitual comunicado de im- torcionismo político.
Julião Cumbane
cargo daquela firma de advogados de Montepuez, que dista a cerca de prensa, com uma nota de vulto: Começou por ser infectível de
britânica e a MRM não tem ne- 300 quilómetros do palco dos ata- o nome de Julião Cumbane foi ex-ministro para a Planificação e Armando Guebuza, integrando
nhuma responsabilidade sobre isso. ques. aprovado para novo Presidente Desenvolvimento, durante os dez a claque incondicional do anti-
Machel manifestou preocupação Samora Machel Jr. disse que se do Conselho de Administração anos de mandato do Presidente go Presidente.
com as alegadas ligações do paga- trata de uma situação preocupante da Empresa Nacional de Par- Armando Guebuza. Quando se deu conta da perda
mento de indeminizações ao pro- cujos efeitos podem deitar abaixo ques de Ciências e Tecnologias, Julião Cumbane é membro desta- de poder de Armando Guebu-
palado grupo de insurgentes que o investimento da empresa e o que uma instituição localizada em cado do famigerado “G-40”, um za, escreveu narrativas corro-
está a protagonizar acções de vio- está sendo feito nas comunidades. Maluana, distrito da Manhiça, grupo de 40 comentadores indi- sivas contra o antigo estadista,
lência na zona norte da província Destacou os projectos de responsa- província de Maputo. cados pela Frelimo, no tempo de bandeando-se para Filipe Nyu-
de Cabo Delgado. bilidades social, como a construção Cumbane vai substituir no Armando Guebuza para veicular si.
Num artigo publicado neste se- de escolas, assistência sanitária e cargo Flávia Zimba, que já foi versões do partido sobre temas da O prémio chegou. É o novo
manário, a Sekelekane reportou centros de formação, sem deixar de Flávia Cuereneia, por força do actualidade no país e diabolizar os “homem forte” da Empresa Na-
um mal-estar daquelas populações, lado um leque de serviços terceiri- casamento, entretanto dissol- que pensam diferente. cional de Parques de Ciências e
devido à associação daqueles paga- zados cujos custos anuais chegam a vido, com Aiuba Cuereneia, Docente na Universidade Eduar- Tecnologias.
mentos à rede dos insurgentes. fasquia de USD 13 milhões.
OPINIÃO
Savana 29-11-2019 27

Pedro Madruga (Texto)

Naita Ussene (Fotos)

Deslobolar o sorriso

A
ALEGRIA É UMA COISA RARA, obra de
António Sopa, um livro imprescindível para quem
pretende saber sobre a história da música popular
urbana de Lourenço Marques. A capa não podia
ser mais apelativa, com uma fotografia de Malangatana
Valente Ngwenha a tocar um instrumento, acompanhado
por guitarristas. A fotografia tem esse poder de transfor-
mar o que vai captando em autênticas estátuas, monu-
mentos. Nesta edição as fotos são a expressão inequívoca
de que devemos aproveitar o momento diante das câmaras
fotográficas, para não perdermos as asas da posteridade.
Nyelêti Mondlane, Ana Rita e Verônica Macamo, mulhe-
res do nosso panorama político. O que têm de comum são
os emblemas no peito e na cabeça. O sorriso é a marca de
ambas que ladeiam Ana Rita, o sorriso desta ficou-se na
pose ou no «capim da hesitação», tal como grafou Carlos
Cardoso.
O músico Esaú Meneses, de um sorriso farto, em amena
cavaqueira com o governador de Inhambane, Daniel Cha-
po, partilham a alegria do convívio, com a cumplicidade
notória, da imagem de fundo.
Se eu soubesse o segredo que suspende os gestos de Luísa
Diogo, PCA do ABSA e o edil da capital Eneas Comiche,
não me atreveria a revelar, mesmo que estejam a combinar
deslobolar a crise do sorriso.
Mauro Vombe, antes de participar na bienal fotográfica de
Bamako deu-se tempo, para defrontar o músico Moreira
Chonguiça, num «terrível duelo», para ver quem tem o
sorriso mais bonito de Moz. O leitor decidirá.
Ficou para o fim o convívio do vogal da CNE, Fernan-
do Mazanga, «as flores que nunca murcham» assumem
o protagonismo da ocasião. Se pudéssemos ver o brilho
dos olhos de ex-deputado podíamos subscrever o título
de António Sopa. A criança erguida pelo sorriso bastante
pronunciado e mãos ambas de Mazanga diz «o nosso bair-
ro é como a alegria, não tem fronteiras, titio».
À HORA DO FECHO
www.savana.co.mz EF/PWFNCSPEFt"/0997*t/o 1351

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IMAGEM DA SEMANA D i z - se.. .

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Tribunal decreta caução


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de 720 mil Mts


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liberdade provisória aos DJÈSJP1SPWJODJBMEF(B[B WPUPT
18 dos 23 detidos no passado 15 de &N DPOUBDUP DPN P SAVANA  i"RVFMFT RVF FODIFSBN BT VSOBT F t " TPSSJS FTUÈ UBNCÏN VN WFUFSJOÈSJP EF  BOPT EF JEBEF   EPT
Outubro, indiciados de crimes de 4BMPNÍP .VDIBOHB DPOmSNPV B EFGSBVEBSBN UPEB VNB FMFJÎÍP FT- RVBJTEFEJDBEPTËQSPUFDÎÍPEBGBVOBCSBWJB7FODFVPQSÏNJPi1SÓO-
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tanto, os detidos têm apenas 5 dias FN EFUBMIFT BMFHBOEP GBMUB EF JO- WBN QPTJDJPOBEPT QBSB mTDBMJ[BS F BOVBMNFOUF DPNP SFDPOIFDJNFOUP EB EFEJDBÎÍP EF RVFN  BP MPOHP
para o pagamento da caução de 40 GPSNBÎÍP DSFEJCJMJ[BS P QSPDFTTP FTUÍP EFUJ- EFWÈSJBTEÏDBEBT DPOUSJCVJVQBSBBDPOTFSWBÎÍPEBWJEBTFMWBHFN0T
mil Mts cada. Até ao fecho desta i" KVÓ[B EFMJCFSPV FTUB NBOIÍ EPTw MBNFOUPV GVSUJWPTEFWFNFTUBSGSVTUSBEPTDPNNBJTÉOJNPEBEPBPBNCJFOUBMJT-
edição, a Nova Democracia envi- RVBSUBGFJSB
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dava esforços para reunir a soma TPTDPMFHBTNFEJBOUFPQBHBNFOUP GBMTJmDBÎÍP EF DSFEFODJBJT  .V-
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Savana 29-11-2019 1

Celebrando Qualidade Edital 2020


12/11/2019
e Inovação
+Informações: www.ucm.ac.mz

INSCRIÇÕES PARA NOVOS INGRESSOS


ANO ACADÉMICO 2020
1. Processo de Inscrição 5. Taxas das Matrículas
Os interessados deverão candidatar-se a um curso oferecido e a uma REOOOBOO )(
única Faculdade/Extensão/Instituto de Educação a Distância da Uni- -')0'-%674% '($($+!$'%'$%#B(*#$"$!%"#)$&*$#)$)+'
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versidade Católica de Moçambique (UCM).
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Só poderão frequentar os cursos da UCM os candidatos que tiverem )564%(1 '($($+!$'%'$%#B(*#$"$!%"#)$&*$#)$)+'
concluído a 12.ª classe ou equivalente. ($!$E
O período de inscrições referente ao ano académico de 2020 decorrerá POEOOOBOO )(
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de acordo com a informação que consta da tabela abaixo: ($!$E


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$6"$'IE ainda prevalece com o método de pagamento de inscrição através do NIB ge-
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2.Documentos a anexar ao formulário no acto da inscrição: deverão dirigir-se ao Centro de Recurso para obter o NIB individual.

*Uma fotocópia autenticada do documento de identidade; %'7.(%()5 106%'61 %'7.(%()5 106%'61

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implicará o cancelamento imediato da matrícula. 7. Devolução

3. Taxas de Inscrição 1mRKDYHUiGHYROXomRGRVYDORUHVGH3URSLQDV0DWUtFXODV7D[DVGH


([DPHH7HVWHVMiSDJRVQHPWUDQVIHUrQFLDGRVPHVPRVSDUDREHQH-
-')0'-%674% PEVOOBOO )(
fício de outros estudantes da UCM ou de outras instituições.
)564%(1 PETOOBOO )(
17614%/)061 QEOOOBOO )(
8. Início das aulas
4. Período de Matrículas
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Os candidatos que se inscreverem fora do período acima estabelecido 3DUDRVHVWXGDQWHVGRžžžHžDQRRFDOHQGiULRGRLQtFLRGDVDX-
WHUmRTXHSDJDUDVVXDVSURSLQDVGHIUHTXrQFLDQRDFWRGDPDWUtFXOD ODVVHUiDÀ[DGRQDV)DFXOGDGHVH3yORV
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YHUHLUR GH  3DUD HIHLWRV GH SDJDPHQWR GH PDWUtFXOD H SURSLQD GHFRUUHUiHQWUHRVGLDVHGH)HYHUHLURGH
os estudantes deverão dirigir-se ao Centro de Recurso para obter o
NIB individual. O candidato que tiver feito a inscrição na plataforma (QFRUDMDVHDFDQGLGDWXUDGHPXOKHUHVHSHVVRDVFRPQHFHVVLGDGHHV-
RQOLQHGHYHUiHIHFWXDUDPDWUtFXODQDPHVPDVHPWHUTXHVHGHVORFDU SHFLDLVVREUHWXGRQRVFXUVRVGH(QJHQKDULD
ao Centro de Recurso.
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SDUDRXWUDGHQWURGD8&0GHYHRFRUUHUDWpGLDVDSyVRLQtFLRGR
ano lectivo.
Para a mudança de regime laboral para pós-laboral e vice-versa o pra-
]ROLPLWHpGHGLDVDSyVRLQtFLRGRDQROHFWLYR
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2 Savana 29-11-2019

CURSOS OFERECIDOS PELA UNIVERSIDADE CATÓLICA * FACULDADE DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO (FEC) – NAMPULA
DE MOÇAMBIQUE NAS DIVERSAS FACULDADES E NO INS-
TITUTO DE ENSINO À DISTÂNCIA   B0+7%() -5'-2.-0%5 4%7S4@R
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Savana 29-11-2019 3

* FACULDADE DE ENGENHARIA (FENG) – CHIMOIO * FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE (FCS) – BEIRA

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 arrancar só se tiver número mínimo de 30 Estudantes.
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somente, na modalidade paper based e o curso de licenciatura em Ensino de
"#()')+$  Informática está aberto, somente, na modalidade online.
 2. Para a abertura de um curso de Licenciatura exige-se, que haja, no mínimo,
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4 Savana 29-11-2019

* FACULDADE DE GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS E * EXTENSÃO DE GURÚÈ


MINERALOGIA (FAGRENM) – TETE

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COS (FAGREFF) – LICHINGA  8$(H I

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()'$"()1$ Q#$(G8(F $'! # $')**5( #*" #)*'" LEGENDA:

"#()'21$  B – Beira Mpt - Maputo PBL – Problem Based Learning


Mil - Milange Npl – Nampula QA – Qualquer área
*$#! C – Cuamba P - Pemba
()'$" Q#$(G8(F $'! # $')**5( #*" #)*'" Ch – Chimoio
Gor – Gorongosa
Q – Quelimane
T - Tete
"#()'21$()1$  Gú – Gurúè

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Savana 29-11-2019 5

Microbanco
DEMONSTRAÇÕES
,SA FINANCEIRAS PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO DE 6 MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2019
Microbanco
,SA

Microbanco PARA O PERÍODO DE 6 MESES


,SA FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018
1. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FUREDQFRFRQ¿DQoD6$GHFRQWLQXDUDRSHUDUVHJXQGRRSUHVVXSRVWRGD $SURYDomRGR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomR
Os administradores apresentam o seu relatório em conjunto com as de- FRQWLQXLGDGHHQmRWHPPRWLYRVSDUDGXYLGDUGDFDSDFLGDGHGHSRGHU
PRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVDXGLWDGDVSDUDRH[HUFtFLR¿QGRHPGH'H- FRQWLQXDUDRSHUDUQRSUy[LPRH[HUFtFLR$VGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
2 &RQVHOKR GH$GPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD SUHSDUDomR H DSUH-
]HPEURGHTXHLOXVWUDDVLWXDomRDFWXDOGR0LFUREDQFR&RQ¿DQoD IRUDPDXGLWDGDVSHORVDXGLWRUHVH[WHUQRVCAT CONSULTORES, LDA
HRVHXUHODWyULRpDSUHVHQWDGRQDVSiJLQDVDVHJXLU$VGHPRQVWUDo}HV VHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV DQXDLV GR MICROBANCO
1.1 SÍNTISE DOS RESULTADOS ¿QDQFHLUDVFRQVWDQWHVGDVSiJLQDVjTXHIRUDPSUHSDUDGDVVHJXQGR CONFIANÇA, S.AHPFRQIRUPLGDGHFRPDV1RUPDV,QWHUQDFLRQDLV
RSUHVVXSRVWRGDFRQWLQXLGDGHIRUDPDSURYDGDVSHORFRQVHOKRGHDGPL- GH5HODWR)LQDQFHLUR
7HQKRRSUD]HUGHDQXQFLDUTXHDSHVDUGRDPELHQWHGHQHJyFLRVDWtSLFR QLVWUDomRHPGH0DLRGHHIRUDPDVVLQDGDVHPVHXQRPHSHORV
HGHVD¿DGRUR0LFUREDQFRQmRDWLQJLXDOXFUDWLYLGDGHQRVHXSULPHLUR UHVSHFWLYRVPHPEURV 3DUDVDWLVID]HUHVWDUHVSRQVDELOLGDGHR%DQFRGLVS}HGHVLVWHPDVLQWHUQRV
H[HUFtFLRPDVPDQWHYHVHDOWDPHQWHVROYHQWHWHQGRUHJLVWDGRXPSUH- GHFRQWURORFRQWDELOtVWLFRHDGPLQLVWUDWLYRTXHDVVHJXUDPDVDOYDJXDUGD
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JUDomRGHQRYRVWDOHQWRVFRPH[SHULrQFLDVLJQL¿FDWLYDQDEDQFDUXUDOHP 1.6 AGRADECIMENTOS
0RoDPELTXH(VWDHVWUDWpJLDUHÀHFWLXVHQDSRQWXDomRGH³HQJDMDPHQWR
GRFRODERUDGRU´HPRTXHUHSUHVHQWDXPDXPHQWRGHTXDQGR )LQDOPHQWHJRVWDULDGHHVWHQGHURVPHXVDJUDGHFLPHQWRVHVDXGDo}HVDR $VGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVGRDQR¿QGRHPGH'H]HPEURGH
FRPSDUDGRDRSHVVRDOWUDQVIHULGRGD+OXYXNX±$GVHPDQRDFRUGRGH QRVVR5HJXODGRUR%DQFRGH0RoDPELTXHSHODOLGHUDQoDHHQJDMDPHQWR FRQVWDQWHVGDVSiJLQDVDIRUDPDSURYDGDVSHOR&RQVHOKRGH$GPL-
WUDQVIHUrQFLD GH SHVVRDO YLJHQWH *RVWDULD GH DJUDGHFHU SHVVRDOPHQWH SURDFWLYRQRVHQWLGRGHJDUDQWLUTXHR0LFUREDQFRFRQWULEXDSDUDXP
DRVPHPEURVGR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRSHODVXDFRQWULEXLomRSDUD QLVWUDomRGRMICROBANCO CONFIANÇA, S.A,HPGH0DLRGH
VLVWHPDGHEDQFDUL]DomR PRELOHPRQH\ UXUDO0RoDPELFDQRUREXVWR
TXHR0LFUREDQFRVHPDQWHQKDVyOLGRQRPHUFDGR¿QDQFHLUR*RVWDULD HYmRDVVLQDGDVHPVHXQRPHSRU
WDPEpP GH DJUDGHFHU DRV QRVVRV FRODERUDGRUHV SHOR VHX LQFDQViYHO
FRPSURPLVVRHPGLDULDPHQWHSURVVHJXLUFRPRVREMHFWLYRVHVWUDWpJLFRV $WHQWDPHQWH
2&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomR
GR%DQFRJDUDQWLQGRGHVWDIRUPDTXHRDFUpVFLPRGHYDORUDRVQRVVRV
SUHVWLJLDGRVFOLHQWHV

Perspectiva para 2019

20LFUREDQFR&RQ¿DQoDWHPGHVHPSHQKDGRXPSDSHODFWLYRQDUHGXomR
GRtQGLFHGDSREUH]DQRVGLVWULWRVRQGHHVWiORFDOL]DGRFXMRUHVXOWDGR 5HODWyULRGR&RQVHOKR)LVFDOGR0LFUREDQFR&RQ¿DQoD6$
pQRWiYHOFRPRPHOKRUDPHQWRGDVFRQGLo}HVGHYLGDGDSRSXODomRTXH
DGHUHDRVVHXVSURGXWRVHVHUYLoRVQmRFDSWDGDSHODEDQFDFRPHUFLDO (P FXPSULPHQWR DV GLVSRVLo}HV YLJHQWHV GDV VRFLHGDGHV ¿QDQFHLUDV
SRLV DVVHJXUD D SURYLVmR GH FDSLWDO QHFHVViULR SDUD ¿QDQFLDU DV VXDV GHGH-XOKRHGHPDLVGLVSRVLo}HVOHJDLVRCONSELHO
DFWLYLGDGHV(VWDPRVEDVWDQWHPRWLYDGRVFRPRLQYHVWLPHQWRHPFXUVR FISCAL DO MICROBANCO CONFIANCA SADSUHFLRXRUHODWyULR
TXH FRQWD FRP DSRLR GH SDUFHLURV HVWUDWpJLFRV FRPSURPHWLGRV FRP GR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRDVGHPRQVWUDo}HV)LQDQFHLUDVDGHPRQV-
FUHVFLPHQWRHEDQFDUL]DomRUXUDOHTXHLUmRFRQWULEXLUVLJQL¿FDWLYDPHQWH WUDomRGHÀX[RVGHFDL[DUHIHUHQWHVDRH[HUFtFLRHFRQyPLFR¿QGRDGH
SDUDDQRVVDPLVVmRHSDUDWRUQDUPRQRVQXPGRVEDQFRVGHPLFUR¿- 'H]HPEURGHDVDOWHUDo}HVQRFDSLWDOSUySULRHUHDOL]DomRGRFDSLWDO
QDQoDVUXUDODOWDPHQWHFRPSHWLWLYR,PSRUWDPHQFLRQDUDSDUFHULDFRPR HPHVSpFLHSHOD6RFLD+/898.8$'6(0$TXHGHWpPGHDo}HV
)6'0RFDWUDYpVGDTXDOR0LFUREDQFRSUHWHQGHODQoDUFDQDLVGLJLWDLV
H R ³$JHQF\ %DQNLQJ´ RX$JHQWHV %DQFiULRV SHUPLWLQGR HVWHQGHU D
1RGHFXUVRGHVWHH[HUFtFLRRCONSELHO FISCAL acompanhou os
QRVVDUHSUHVHQWDomRJHRJUi¿FDQRWHUULWyULRQDFLRQDOGHVWDIRUPDFULDU
DOWHUQDWLYDVjEDQFDWUDGLFLRQDOHFRQWULEXLQGRSDUDDLQFOXVmR¿QDQFHLUD QHJyFLRVGRMICROBANCO CONFIANCA, S.A.HQDVHTXrQFLDGD
$GLFLRQDOPHQWHLPSRUWDPHQFLRQDURDSRLR¿QDQFHLURGD35268/SDUD DQiOLVH IHLWD DRV GRFXPHQWRV DSUHVHQWDGRV LQFOXLQGR R 5HODWyULR GRV
PHOKRUDPHQWRGHVLVWHPDVGHJHVWmRHHGXFDomR¿QDQFHLUDQDVFDGHLDV DXGLWRUHVH[WHUQRVCAT CONSULTORES, LDA, o CONSELHO FIS-
CAL FRQFOXLXTXHRVPHVPRVHVSHOKDPDVLWXDomRHFRQyPLFR¿QDQFHLUD RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
SURGXWLYDVGRVXO
do MICROBANCO CONFIANCA, S.AGRH[HUFtFLR¿QGRDGH 2SLQLmR
1.2 DECLARAÇÕES DE VISÃO & MISSÃO 'H]HPEURGH
$XGLWiPRVDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVDQH[DVGRMICROBANCO
VISÃO $VVLP R CONSELHO FISCAL p GH SDUHFHU IDYRUiYHO TXH VHMDP CONFIANÇA, S.A.UHODWLYDVjGH'H]HPEURGHTXHFRPSUHHQ-
DSURYDGRV GHPD3RVLomR)LQDQFHLUD TXHHYLGHQFLDXPDFWLYRWRWDOGH371.555.202
6HUOtGHUSLRQHLUDLQRYDGRUDHSURDFWLYDQDRIHUWDGHVHUYLoRV¿QDQFHLURV 0HWLFDLVH&DSLWDO3UySULRQRPRQWDQWHGH295.433.001 0HWLFDLVLQFOXLQ-
LQFOXVLYRVHVXVWHQWiYHLVDSRSXODomRGRPHLRUXUDO GRXPSUHMXt]RGH4.566.999 0HWLFDLV D'HPRQVWUDomRGH5HVXOWDGRV
¾2 5HODWyULR D GHPRQVWUDomR GH UHVXOWDGRV DV GHPRQVWUDo}HV
UHODWLYDVDRSHUtRGR¿QGRQDTXHODGDWDD'HPRQVWUDomRGHDOWHUDo}HVQR
MISSÃO SRVLomR¿QDQFHLUDVDGHPRQVWUDomRGHDOWHUDo}HVQRFDSLWDOSUy- capital próprio e QRWDVjVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
SULRHUHDOL]DomRHPHVSpFLHSHOD6RFLD+/898.8$'6(0$
&ULDUYDORUSDUDRVFOLHQWHVSUHVWDQGRVHUYLoRV¿QDQFHLURVLQFOXVLYRVH DGHPRQVWUDomRGHÀX[RVGHFDL[DHGHPDLVGRFXPHQWRVDSUH- (PQRVVDRSLQLmRDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVDSUHVHQWDPGHIRUPD
VXVWHQWiYHLVGHDOWDTXDOLGDGHFRP]HORFRPSHWrQFLDSUR¿VVLRQDOLVPR VHQWDGRVSHOR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRUHODWLYRVDRH[HUFtFLR YHUGDGHLUDHDSURSULDGDHPWRGRVRVDVSHFWRVPDWHULDOPHQWHUHOHYDQWHV
HYDORUSDUDRVFRODERUDGRUHVSDUFHLURVTXHFRQGX]HPDDXPHQWRGH HFRQyPLFR¿QGRDGH'H]HPEURGHH DSRVLomR¿QDQFHLUDGRMICROBANCO CONFIANÇA, S.A.HP
UHQWDELOLGDGHHVXVWHQWDELOLGDGHUHIRUoDQGRDLGHQWLGDGHFRUSRUDWLYD GH'H]HPEURGHHRVHXGHVHPSHQKR¿QDQFHLURQRSHUtRGR¿QGR
¾$SURSRVWDGHDSOLFDomRGRVUHVXOWDGRVOtTXLGRVGRH[HUFtFLRHFR- QDTXHODGDWDHPFRQIRUPLGDGHFRPDV1RUPDV,QWHUQDFLRQDLVGH5HODWR
1.3 NATUREZA DO NEGÓCIO QyPLFRGHTXHDSUHVHQWDXPSUHMXt]RQRYDORUGH )LQDQFHLUR
GHPHWLFDLV
2 0LFUREDQFR &RQ¿DQoD WHP FRPR SULQFLSDO DFWLYLGDGH D FRQFHVVmR %DVHVSDUDDRSLQLmR
GHFUpGLWRGHFXUWRHPpGLRSUD]RSDUDSDUWLFXODUHVIXQFLRQiULRVDVVD- 5HDOL]DPRVDQRVVDDXGLWRULDGHDFRUGRFRPDV1RUPDV,QWHUQDFLRQDLV
ODULDGRVHPLFURHPSUHVDV20LFUREDQFRDLQGDQmRWHPDOLFHQoDSDUD O CONSELHO FISCAL UHFRPHQGD TXH R SUHMXt]R OtTXLGR D GH
GH$XGLWRULD ,6$V  H GHPDLV QRUPDV H RULHQWDo}HV WpFQLFDV H pWLFDV
DFDSWDomRGHGHSyVLWRV 'H]HPEURGHQRYDORUDFLPDUHIHULGRVHMDWUDQVIHULGRSDUDFRQWD
GD2UGHPGRV&RQWDELOLVWDVH$XGLWRUHVGH0RoDPELTXH 2&$0 $V
SUHMXt]RVDFXPXODGR QRVVDVUHVSRQVDELOLGDGHVQRVWHUPRVGHVWDVQRUPDVHVWmRGHVFULWDVQD
1.4 SEDE E ENQUADRAMENTO O CONSELHO FISCAL HQGHUHoDXPYRWRGHORXYRUDR&RQVHOKRGH VHFomRResponsabilidades dos Auditores pela Auditoria das Demonstra-
$GPLQLVWUDomRHVHXVFRODERUDGRUHVSHODGHGLFDomRH]HORFRPTXHWrP ções Financeiras GRQRVVRUHODWyULR6RPRVLQGHSHQGHQWHVGD(QWLGDGH
20LFUREDQFR&RQ¿DQoDWHPDVXDVHGHHP%HOD9LVWD%DLUUR$5XD VHUYLGRDRVVHXVFOLHQWHVEHPFRPRUHFRQKHFHURVHVIRUoRVHPSUHHQGLGRV de acordo com o &yGLJRGHeWLFDSDUDRV&RQWDELOLVWDV3UR¿VVLRQDLV
3ULQFLSDOHVWiUHJLVWDGDQDFRQVHUYDWyULDGDVHQWLGDGHVOHJDLVVRE18(/ SHOR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRSDUDUHGXomRGRVUHVXOWDGRVQHJDWLYRV (Código IESBA) e com base nRVGHPDLVUHTXLVLWRVpWLFRVQRVWHUPRVGR
20LFUREDQFRpUHVXOWDQWHGDWUDQVIRUPDomRGD+/898.8 QRVHXSULPHLURDQRH[HUFtFLRGHDFWLYLGDGHQDTXDOWLYHUDPPXLWRVGH- FyGLJRGHpWLFDGD2&$0(VWDPRVFRQYLFWRVTXHDSURYDGHDXGLWRULD
$'6(0$ TXH UHDOL]DYD DFWLYLGDGHV GH PLFUR¿QDQoDV DR DEULJR GR VD¿RVHPWHUPRVGHFDSLWDOKXPDQRHPHOKRUDPHQWRGHLQIUDHVWUXWXUDV TXHREWLYHPRVpVX¿FLHQWHHDSURSULDGDSDUDSURSRUFLRQDUEDVHVSDUDD
'HFUHWRGHGH'H]HPEURGH TXHDGHTXDPDVH[LJrQFLDVGHPDLRUVHJXUDQoD QRVVDRSLQLmR
5HVSRQVDELOLGDGHGR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRVREUHDVGHPRQV-
20LFUREDQFR&RQ¿DQoD´IRLDXWRUL]DGRSRUGHVSDFKRGRJRYHUQDGRUGR WUDo}HV¿QDQFHLUDV
0DSXWRGH-XQKRGH
%DQFRGH0RoDPELTXHQž5HI'5/
GHGH-XQKRGHSDUDOLFHQFLDPHQWRFRPR0LFUREDQFRQDYHUWHQWH 2&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRGRMICROBANCO CONFIANÇA, S.A.,
FDL[D¿QDQFHLUDUXUDOWHQGRLQLFLDGRDVVXDVRSHUDo}HVHP-XOKRGH pUHVSRQViYHOSHODSUHSDUDomRHDSUHVHQWDomRDSURSULDGDGDVGHPRQV-
O Conselho Fiscal
WUDo}HV¿QDQFHLUDVGHDFRUGRFRPDV1RUPDV,QWHUQDFLRQDLVGH5HODWR
1.5 PRINCIPIO DE CONTINUIDADE ________________ __________________ ___________________
)LQDQFHLUR H SHOR FRQWUROR LQWHUQR TXH GHWHUPLQH VHU QHFHVViULR SDUD
Samora Sique - Presidente Vasco Muchanga - Membro Eneida Pereira - Membro
SHUPLWLUDSUHSDUDomRGHGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVLVHQWDVGHGLVWRUo}HV
2&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRIH]XPDDYDOLDomRGDFDSDFLGDGHGR0L- GHYLGRDHUURRXIUDXGH
1
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6 Savana 29-11-2019

Microbanco
,SA
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES EM CAPITAL PRÓPRIO


4XDQGRSUHSDUDGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUD- DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E OUTROS RESULTA- 3UHMXt]R
omR., pUHVSRQViYHOSRUDYDOLDUDFDSDFLGDGHGHVHPDQWHUHPFRQWLQXLGDGH Capital Total de capi-
DOS INTEGRAL 'HVFULomR GRH[HUFt-
social tal próprio
GLYXOJDQGR TXDQGR DSOLFiYHO DV PDWpULDV UHODWLYDV j FRQWLQXLGDGH H cio
XVDQGRRSUHVVXSRVWRGDFRQWLQXLGDGHDPHQRVTXHR&RQVHOKRGH$GPL- 'HVFULomR Notas 2018
QLVWUDomR, WHQKDDLQWHQomRGHOLTXLGDUD(PSUHVDRXFHVVDUDVRSHUDo}HV &DSLWDOLQtFLDO 300.000.000 300.000.000
RXQmRWHQKDDOWHUQDWLYDUHDOLVWDVHQmRID]rOR -XURVHUHQGLPHQWRVVLPLODUHV   ,PSDFWRGDDGRomR,)56 1RWD
- - -
2&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRpWDPEpPUHVSRQViYHOSHODVXSHUYLVmR -XURVHJDVWRVVLPLODUHV   
GRSURFHVVRGHUHODWR¿QDQFHLUR 0DUJHP¿QDQFHLUD 55.702.535 6DOGRLQFOXtQGRDGRSomR,)56  - 300.000.000
3UHMXt]ROLTXLGRGRH[HUFtFLR -  
5HVSRQVDELOLGDGHVGRVDXGLWRUHVSHODDXGLWRULDGDV'HPRQVWUDo}HV 5HQGLPHQWRVGHVHUYLoRVHFRPLVV}HV 4 
Financeiras 6DOGRDGH'H]HPEURGH
6HUYLoRVHFRPLVV}HVOtTXLGDV 1.657.736 300.000.000 (4.566.999) 295.433.001
2018

2VQRVVRVREMHFWLYRVFRQVLVWHPHPREWHUVHJXUDQoDUD]RiYHOVREUHVH 5HVXOWDGRVHPRSHUDo}HV¿QDQFHLUDV  


DVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVFRPRXPWRGRHVWmRLVHQWDVGHGLVWRUo}HV
5HQGLPHQWRVRSHUDFLRQDLV 56.756.059
PDWHULDLVGHYLGRDIUDXGHRXHUURHHPLWLUXPUHODWyULRRQGHFRQVWHD
QRVVDRSLQLmR
,PSDULGDGHOtTXLGDGRH[HUFtFLR  
6HJXUDQoDUD]RiYHOpXPQtYHOHOHYDGRGHVHJXUDQoDPDVQmRpXPD 5HQGLPHQWRVRSHUDFLRQDLVOtTXLGRV 45.915.901
JDUDQWLD GH TXH XPD DXGLWRULD H[HFXWDGD GH DFRUGR FRP DV ,6$V
GHWHFWDUiVHPSUHXPDGLVWRUomRPDWHULDOTXDQGRH[LVWD
*DVWRVFRPSHVVRDO   Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações
$VGLVWRUo}HVSRGHPWHURULJHPHPIUDXGHRXHUURHVmRFRQVLGHUDGDV 'HSUHFLDo}HVHDPRUWL]Do}HV  
¿QDQFHLUDV
PDWHULDLVVHLVRODGDVRXFRQMXQWDPHQWHVHSRVVDUD]RDYHOPHQWHHVSHUDU 2XWURVJDVWRVRSHUDFLRQDLV  
TXHLQÀXHQFLHPGHFLV}HVHFRQyPLFDVGRVXWLOL]DGRUHVWRPDGDVFRP Outros rendimentos operacionais   DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
EDVHQHVVDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
'HVFULomR Notas 2018
&RPR SDUWH GH XPD DXGLWRULD GH DFRUGR FRP DV ,6$V ID]HPRV MXO- 3UHMXt]RDQWHVGRLPSRVWR (4.466.999)
JDPHQWRV SUR¿VVLRQDLV H PDQWHPRV FHSWLFLVPR SUR¿VVLRQDO GXUDQWH D Actividades operacionais
DXGLWRULDHWDPEpP ,PSRVWRFRUUHQWH   Prejuízo antes de imposto 
3UHMXt]ROtTXLGRGRH[HUFtFLR (4.566.999) $MXVWDPHQWRVGH
% ,GHQWL¿FDPRVHDYDOLDPRVRVULVFRVGHGLVWRUomRPDWHULDOGDV 'HSUHFLDo}HVHDPRUWL]Do}HV  
GHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVGHYLGRDIUDXGHRXDHUURFRQFHEH- 2XWURVUHVXOWDGRVLQWHJUDOOtTXLGRVGHLPSRUWR - 3HUGDVSRULPSDULGDGHGHFUpGLWR  
PRVHH[HFXWDPRVSURFHGLPHQWRVGHDXGLWRULDTXHUHVSRQGDP 7RWDOGRSUHMXt]RLQWHJUDOGRH[HUFtFLR (4.566.999) 9DULDomRGHHPSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV  
DHVVHVULVFRVHREWHPRVSURYDGHDXGLWRULDTXHVHMDVX¿FLHQWH 9DULDomRGHDRXWURVDFWLYRVRSHUDFLRQDLV  
HDSURSULDGDSDUDSURSRUFLRQDUXPDEDVHSDUDDQRVVDRSLQLmR 9DULDomRGHSDVVLYRVRSHUDFLRQDLV  
2ULVFRGHQmRGHWHFWDUXPDGLVWRUomRPDWHULDOGHYLGRDIUDXGH ,PSRVWRVREUHRUHQGLPHQWR 
pPDLRUGRTXHRULVFRGHQmRGHWHFWDUXPDGLVWRUomRPDWHULDO &DVKÀRZJHUDGR XVDGR GDVDFWLYLGDGHVRSHUD-
(222.203.558)
GHYLGRDHUURGDGRTXHDIUDXGHSRGHHQYROYHUFRQOXLRIDOVL¿FD- cionais
omRRPLVV}HVLQWHQFLRQDLVIDOVDVGHFODUDo}HVRXVREUHSRVLomR
$FWLYLGDGHVGHLQYHVWLPHQWR
DRFRQWURORLQWHUQR
Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações $TXLVLomRGHDFWLYRVWDQJtYHLV  
% 2EWLYHPRV XPD FRPSUHHQVmR GR FRQWUROR LQWHUQR UHOHYDQWH ¿QDQFHLUDV &DVKÀRZXVDGRQDVDFWLYLGDGHVGHLQYHVWLPHQWR  
SDUDDDXGLWRULDFRPRREMHFWLYRGHFRQFHEHUSURFHGLPHQWRV
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA $FWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWR
GHDXGLWRULDTXHVHMDPDSURSULDGRVQDVFLUFXQVWkQFLDVPDVQmR
SDUDH[SUHVVDUXPDRSLQLmRVREUHDH¿FiFLDGRFRQWURORLQWHUQR 'HVFULomR Notas 2018 Aumento do capital social  
do MICROBANCO CONFIANÇA, S.A. 5HHPEROVRGHHPSUpVWLPRV -
5HFHELPHQWRGHHPSUpVWLPRV  
% $YDOLDPRVDDGHTXDomRGDVSROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDVXVDGDVH Activos
&DVKÀRZXVDGRQDVDFWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWR 
D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWDELOtVWLFDV H UHVSHFWLYDV &DL[DHGLVSRQLELOLGDGHVQR%DQFRGH
9 
0RoDPELTXH
GLYXOJDo}HVIHLWDVSHOD$GPLQLVWUDomR $XPHQWRGHFDL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D 5.861.687
'LVSRQLELOLGDGHVHPLQVWLWXLo}HVGH Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício -
 
% &RQFOXtPRVVREUHDDSURSULDomRGRXVRSHORyUJmRGHJHVWmR FUpGLWR &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DQR¿PGRH[HUFtFLR  5.861.687
GRSUHVVXSRVWRGDFRQWLQXLGDGHHFRPEDVHQDSURYDGHDXGL- (PSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQ-
  &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DDSUHVHQWDVHFRPRVHJXHP
WRULDREWLGDVHH[LVWHTXDOTXHULQFHUWH]DPDWHULDOUHODFLRQDGD tes
com acontecimentos ou condições TXHSRVVDPVXVFLWDUG~YLGDV 2XWURVDFWLYRV   'HVFULomR 2018
VLJQL¿FDWLYDVVREUHDFDSDFLGDGHGRMICROBANCO CON- $FWLYRVWDQJtYHLV  
FIANÇA, S.A.. SDUDGDUFRQWLQXLGDGHjVVXDVDFWLYLGDGHV &DL[DHGLVSRQLELOLGDGHVHP%DQFR&HQWUDO 9 
Total dos activos 5HVHUYDVMXQWRGR%DQFR&HQWUDO
371.555.202
6HFRQFOXLUPRVTXHH[LVWHXPDLQFHUWH]DPDWHULDOGHYHPRVFKDPDUD 'LVSRQLELOLGDGHVVREUHLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR  
DWHQomRQRQRVVRUHODWyULRSDUDDVGLYXOJDo}HVUHODFLRQDGDVLQFOXtGDV $SOLFDo}HVHPLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR -
QDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV RX FDVR HVVDV GLYXOJDo}HV QmR VHMDP Passivos
Total 5.861.687
DGHTXDGDVPRGL¿FDUDQRVVDRSLQLmR 5HFXUVRVGHLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR -

$VQRVVDVFRQFOXV}HVVmREDVHDGDVQDSURYDGHDXGLWRULDREWLGDDWpjGDWD 5HFXUVRVGHFOLHQWV -
GRQRVVRUHODWyULR3RUpPDFRQWHFLPHQWRVRXFRQGLo}HVIXWXUDVSRGHP 2XWURVSDVVLYRV  
OHYDUDTXHD(QWLGDGHGHVFRQWLQXHDVVXDVDFWLYLGDGHV (PSUpVWLPRV  

&RPXQLFDPRVFRPRVHQFDUUHJDGRVGDJRYHUQDomRLQFOXLQGRRyUJmR Total dos passivos


76.122.202
GH¿VFDOL]DomRHQWUHRXWURVDVVXQWRVRkPELWRHRFDOHQGiULRSODQHDGR
GDDXGLWRULDHDVFRQFOXV}HVVLJQL¿FDWLYDVGDDXGLWRULDLQFOXLQGRTXDO- Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações
TXHUGH¿FLrQFLDVLJQL¿FDWLYDGHFRQWURORLQWHUQRLGHQWL¿FDGRGXUDQWHD Capital próprio ¿QDQFHLUDV
DXGLWRULD &DSLWDOVRFLDO  
1RWDVjVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
5HVWULomRGHXVR 5HVXOWDGRVWUDQVLWDGRV -
,QWURGXomR
3UHMXt]ROLTXLGRGRH[HUFtFLR 
(VWHUHODWyULRIRLSURGX]LGRSDUDRXVRH[FOXVLYRGRMICROBANCO  3ROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDV
CONFIANÇA, S.A.1mRGHYHVHUGLYXOJDGRFLWDGRRXUHIHUHQFLDGRSRU  0DUJHP¿QDQFHLUD
WHUFHLURVVHPRQRVVRFRQVHQWLPHQWRHVFULWR1HQKXPDUHVSRQVDELOLGDGH Total do capital próprio 295.433.001
 6HUYLoRVHFRPLVV}HVOtTXLGRV24
pDVVXPLGDSRUQyVSHUDQWHWHUFHLURV
 5HVXOWDGRVHPRSHUDo}HV¿QDQFHLUDV24
0DSXWRGH2XWXEURGH  *DVWRVFRPRSHVVRDO
Total do capital próprio e passivo 371.555.203  2XWURVJDVWRVRSHUDFLRQDLV
CAT CONSULTORES, LDA  ,PSRVWRVVREUHRUHQGLPHQWR
6&$2&$0
 &DL[DHGLVSRQLELOLGDGHQR%DQFR&HQWUDO
 'LVSRQLELOLGDGHVVREUHLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR
 (PSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV
 2XWURVDFWLYRV
 $FWLYRVWDQJtYHLV29
Auditor  2XWURVSDVVLYRV
Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações
 (PSUpVWLPRV
&$2&$0 ¿QDQFHLUDV
2
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Savana 29-11-2019 7

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 Microbanco
,SA

 &DSLWDOVRFLDO PRHGDIXQFLRQDOGR0LFUREDQFR&RQ¿DQoD HPRHGDGHDSUHVHQWDomR % 20LFUREDQFR UHWpPRVGLUHLWRVVREUHRVÀX[RVGHFDL[DIXWXURV


 ,WHQVQmRUHSUHVHQWDWLYRVGHFDL[DLQFOXtGRVRSUHMXt]R 7UDQVDFo}HVHPPRHGDHVWUDQJHLUDVmRUHFRQKHFLGDVFRPDWD[DGHFkP- PDVDVVXPHXPDREULJDomRGHSDJDULQWHJUDOPHQWHRÀX[RGH
 ,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV ELRjGDWDGHWUDQVDFomR2VDFWLYRVHSDVVLYRVPRQHWiULRVGHQRPLQDGRV FDL[DUHFHELGRVHPDWUDVRVPDWHULDLVDWHUFHLURVVREXPDFRUGR
HPPRHGDHVWUDQJHLUDVmRUHFRQKHFLGRVjWD[DGHFkPELRPpGLDjGDWD HQWUHDVPHVPDV
 -XVWRYDORUGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV GHEDODQoRDVGLIHUHQoDVGHFkPELRQmRUHDOL]DGDVVmRUHFRQKHFLGDVHP
 3DUWHVUHODFLRQDGDV UHVXOWDGRVQRSHUtRGRDTXHUHVSHLWDP$FWLYRVHSDVVLYRVQmRPRQHWiULRV d) -XVWRYDORUGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
 *HVWmRGR5LVFRREMHFWLYRVHSROtWLFDV GHQRPLQDGRVHPPRHGDHVWUDQJHLUDTXHVHMDPGHWHUPLQDGRVSHORVHX 4XDQGRRMXVWRYDORUGRVDFWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURVUHFRQKHFLGRVQR
 Acontecimentos após a data de balanço FXVWRKLVWyULFRVmRFRQYHUWtYHLVjWD[DGHFkPELRHPYLJRUQDGDWDGD EDODQoRQmRSRGHVHUGHWHUPLQDGRFRPEDVHQDFRWDomRQXPPHUFDGRDF-
WUDQVDFomR WLYRDGHWHUPLQDomRpIHLWDDWUDYpVGDXWLOL]DomRGHWpFQLFDVGHDYDOLDomR
,QWURGXomR TXHLQFOXHPDXWLOL]DomRGHPRGHORVPDWHPiWLFRV2Vinputs utilizados
O MICROBANCO CONFIANCA, SA, UHIHULGR QHVWH GRFXPHQWR $VWD[DVGHFkPELRXWLOL]DGDVSDUDDFRQYHUVmRGHVDOGRVGHQRPLQDGRV QRV UHIHULGRV PRGHORV VmR EDVHDGRV HP LQIRUPDo}HV GLVSRQtYHLV QR
FRPR ³0LFUREDQFR &RQ¿DQoD´ RX ³0LFUREDQFR´  p XPD VRFLHGDGH HPPRHGDHVWUDQJHLUDVmRDVVHJXLQWHV PHUFDGRFRQWXGRVHPSUHTXHWDOQmRpSUDWLFiYHOVmRHIHFWXDGRVMXOJD-
DQyQLPDFRQVWLWXtGDSRUHVFULWXUDS~EOLFDGHGH'H]HPEURGH 2018 PHQWRVQDGHWHUPLQDomRGRVMXVWRVYDORUHVGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
FRPDVHGHVRFLDOQRSRVWR$GPLQLVWUDWLYRGH%HOD9LVWD5XD3ULQFLSDO
3URYtQFLDGH0DSXWRHP0RoDPELTXH20LFUREDQFRIRLDXWRUL]DGR Dólar Americano 61,47 20LFUREDQFR PHGHRMXVWRYDORUXVDQGRDVHJXLQWHKLHUDUTXLDGHMXVWR
SRUGHVSDFKRGRJRYHUQDGRUGR%DQFRGH0RoDPELTXHSRUFDUWDFRP Euro 70,25 YDORUTXHUHÀHFWHDLPSRUWkQFLDGRVLQSXWVXWLOL]DGRVQDPHQVXUDomR
UHIHUrQFLD Qž 5HI'5/ GH  GH Rand Sul-africano 4,28 1tYHO9DORUHVFRWDGRV QmRDMXVWiYHLV HPPHUFDGRVDFWLYRVSDUDRV
-XQKRGHSDUDOLFHQFLDPHQWRFRPR0LFUREDQFRQDYHUWHQWHFDL[D DFWLYRVHSDVVLYRVLGHQWL¿FiYHLV
¿QDQFHLUDUXUDOWHQGRLQLFLDGRDVVXDVRSHUDo}HVHP-XOKRGH b) ,QVWUXPHQWRV)LQDQFHLURV±5HFRQKHFLPHQWRLQLFLDOHPHQVXUD- 1tYHO  2XWUDV WpFQLFDV GH YDORUL]DomR SDUD RV TXDLV RV LQSXWV TXH
omRVXEVHTXHQWH DSUHVHQWHPXPLPSDFWRVLJQL¿FDWLYRQDGHWHUPLQDomRGRMXVWRYDORUp
20LFUREDQFR&RQ¿DQoDUHVXOWDQWHGDWUDQVIRUPDomRGD+/898.8 HIHFWXDGRFRPLQIRUPDomRREVHUYiYHOTXHUGLUHFWDTXHULQGLUHFWDPHQWH
$'6(0$TXHWLQKDFRPRREMHFWRDUHDOL]DomRGHDFWLYLGDGHVGHPL- i) Data do reconhecimento 1tYHO7pFQLFDVTXHXWLOL]DPLQSXWVTXHDSUHVHQWDPXPHIHLWREDL[RQR
FUR¿QDQoDVDRDEULJRGR'HFUHWRGHGH'H]HPEURGH $TXLVLo}HVHDOLHQDo}HVGHDFWLYRV¿QDQFHLURVTXHH[LMDPDHQWUHJDGRV MXVWRYDORUUHJLVWDGRFRPEDVHHPYDULiYHLVQmRREVHUYiYHLVQRPHUFDGR
EHQVGHQWURGRSUD]RHVWDEHOHFLGRJHUDOPHQWHSRUUHJXODomRRXFRQYHQ- 3DUDRVDFWLYRVHSDVVLYRVTXHVmRUHFRQKHFLGRVQDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQ-
20LFUREDQFR&RQ¿DQoDWHPFRPRREMHFWRRH[HUFtFLRGHDFWLYLGDGH omRQRPHUFDGRVmRUHFRQKHFLGRVQDGDWDGHWUDQVDFomRRXVHMDDGDWD FHLUDVQXPDEDVHUHFRUUHQWHR0LFUREDQFR GHWHUPLQDVHDVWUDQVIHUrQFLDV
EDQFiULDQDYHUWHQWHPLFUREDQFRFRQFHGHQGRFUpGLWRGHFXUWRHPpGLR HPTXHR0LFUREDQFR&RQ¿DQoD VHFRPSURPHWHDDGTXLULURXDOLHQDUR RFRUUHUDPHQWUHRVQtYHLVQDKLHUDUTXLDUHDYDOLDQGRDFDWHJRUL]DomR FRP
SUD]R SDUD SDUWLFXODUHV IXQFLRQiULRV DVVDODULDGRV H PLFURHPSUHVDV H DFWLYR2VLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVVmRUHFRQKHFLGRVTXDQGRR0LFUR- EDVHQRPHQRUQtYHOGHHQWUDGDTXHpVLJQL¿FDWLYRSDUDDPHQVXUDomRGR
SUDWLFDU D XQLYHUVLGDGH GDV RSHUDo}HV H DFWRV SHUPLWLGRV SRU OHL GRV EDQFR&RQ¿DQoDWRUQDVHSDUWHLQWHJUDQWHGDVGLVSRVLo}HVFRQWUDWXDLV YDORUMXVWRFRPRXPWRWDO QR¿QDOGHFDGDSHUtRGRGHUHODWR
PLFUREDQFRVSURFHGHUDFDSWDomRGHGHSyVLWRVHRXWURVIXQGRVUHHPERO- GRLQVWUXPHQWR¿QDQFHLUR
ViYHLVFRPSUpYLRFRQVHQWLPHQWRGR%DQFRGH0RoDPELTXH3ULQFLSDO e) ,PSDULGDGHGHDFWLYRV¿QDQFHLURV
DFWLYLGDGHDFRQFHVVmRGHFUpGLWRGHFXUWRHPpGLRSUD]RSDUDSDUWLFXODUHV ii) 5HFRQKHFLPHQWRLQLFLDOGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
IXQFLRQiULRVDVVDODULDGRVHPLFURHPSUHVDV $,)56LQWURGX]XPPRGHORGHSHUGDGHFUpGLWRHVSHUDGDSDUDPHQVX-
$ FODVVL¿FDomR GR LQVWUXPHQWR ¿QDQFHLUR QR UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO UDomRGDLPSDULGDGHGHDFWLYRV¿QDQFHLURV$VVLPGHL[DGHVHUQHFHVViULR
1. 3ROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDV GHSHQGHGRSURSyVLWRSDUDRTXDOR0LFUREDQFR&RQ¿DQoDRDGTXLULX DRFRUUrQFLDGHXPHYHQWRGHULVFRGHSHUGDSDUDRUHFRQKHFLPHQWRGH
LPSDULGDGH GH FUpGLWR$ ,)56  LQWURGX] XP PRGHOR GH LPSDULGDGH
1.1. %DVHVGHSUHSDUDomR 2VDFWLYRV¿QDQFHLURVVmRLQLFLDOPHQWHUHFRQKHFLGRVDRVHXMXVWRYDORU
DGLFLRQDGRGRVFXVWRVGHWUDQVDFomRH[FHSWRQRVFDVRVGHDFWLYRV¿QDQ- UHYLVWR R TXDO HVWDEHOHFH UHTXLVLWRV SDUD DV HQWLGDGHV UHFRQKHFHUHP
1RVHJXLPHQWRGRGLVSRVWRQR$YLVR1ž*%0GHGH0DUoR FHLURVDRMXVWRYDORUDWUDYpVGHUHVXOWDGRVFDVRHPTXHHVWHVFXVWRVGH DVSHUGDVGHFUpGLWRHVSHUDGDV (&/ FRPEDVHQDLQIRUPDomRIXWXUD
GHGR%DQFRGH0RoDPELTXHDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVDQXDLV WUDQVDFomRVmRGLUHFWDPHQWHUHFRQKHFLGRVHPUHVXOWDGRV VXEVWLWXLQGRRPRGHORDFWXDOGDVSHUGDVLQFRUULGDVVRPHQWHTXDQGRKDMD
IRUDPSUHSDUDGDVGHDFRUGRFRPDV1RUPDV,QWHUQDFLRQDLVGH5HODWR)L- XPDHYLGrQFLDREMHFWLYDGHTXHXPDSHUGDIRLMiLQFRUULGD
QDQFHLUR 1,5)V HPLWLGDVSHORInternational Accounting Standard Board iii) Ganhos ou perdas do primeiro dia $VSHUGDVGHFUpGLWRGHYHPVHUPHQVXUDGDVFRPEDVHQRYDORUDWXDOGD
,$6% HFRPEDVHQRFXVWRKLVWyULFRH[FHSWRTXDQGRH[SUHVVDPHQWH GLIHUHQoDHQWUHRVÀX[RVGHFDL[DFRQWUDWXDLVHRVÀX[RVGHFDL[DTXHD
LQGLFDGRHPFRQWUiULRQDVSROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDV 4XDQGRRSUHoRGDWUDQVDFomRGLIHULUGRMXVWRYDORUGHXPDWUDQVDFomR LQVWLWXLomRHVSHUDUHFHEHU4XDQWRDRVDFWLYRV¿QDQFHLURVVXMHLWRVDLP-
$HPLVVmRGDVSUHVHQWHVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVIRLDXWRUL]DGDSHOR REVHUYDGDQRPHUFDGRSDUDRPHVPRLQVWUXPHQWR¿QDQFHLURRXEDVHDGD SDULGDGHHVWHVGHYHPVHUFODVVL¿FDGRVHPGLIHUHQWHVVWDJHVGHDFRUGR
&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRHPGH0DLRGHHDSURYDGDVSHORV$F- HPWpFQLFDVGHDYDOLDomRFXMDVYDULiYHLVLQFOXDPDSHQDVLQIRUPDomRRE- FRPDHYROXomRGRULVFRGHFUpGLWR
FLRQLVWDVQDUHXQLmRGR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomR*HUDOGH$FFLRQLVWDV VHUYDGDQRPHUFDGRR0LFUREDQFR&RQ¿DQoD reconhece imediatamente 2VUHTXLVLWRVSDUDRFiOFXORGDLPSDULGDGHGHDFWLYRV¿QDQFHLURVEDVHLDP-
DGLIHUHQoDHQWUHRSUHoRGHWUDQVDFomRHRMXVWRYDORU XPUHQGLPHQWR VHQDVSHUGDVHVSHUDGDVDPHVHV HVWDJLR H/LIHWLPH HVWDJLRH 
1.2. &RPSDUDELOLGDGHGDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV RXJDVWRGRSULPHLURGLD QDGHPRQVWUDomRGRVUHVXOWDGRV1RVFDVRV 2VDFWLYRV¿QDQFHLURVVXMHLWRVDLPSDULGDGHHVWHVGHYHPVHUFODVVL¿FDGRV
HPTXHRMXVWRYDORUpGHWHUPLQDGRFRPEDVHHPLQIRUPDomRQmRRE- HPGLIHUHQWHVHVWDJLRVGHDFRUGRFRPDHYROXomRGRULVFRGHFUpGLWR
2VHOHPHQWRVFRQVWDQWHVQDVSUHVHQWHVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVVmR VHUYDGDQRPHUFDGRDGLIHUHQoDHQWUHRSUHoRGHWUDQVDFomRHRPRGHOR
UHIHUHQWHVDRSHUtRGRGHVHLV  PHVHV¿QGRHPGH'H]HPEURGH GH YDORUL]DomR p DSHQDV UHFRQKHFLGD QD GHPRQVWUDomR GH UHVXOWDGRV (VWDJLRPerforming´2VDFWLYRV¿QDQFHLURVGHULVFRGHFUpGLWREDL[R
XPDYH]TXHR0LFUREDQFR&RQ¿DQoDLQLFLRXDVVXDVRSHUDo}HV TXDQGRRV³inputs´VHWRUQHPREVHUYiYHLVRXTXDQGRRLQVWUXPHQWRp RXSDUDRVTXDLVQmRWHQKDRFRUULGRXPDXPHQWRVLJQL¿FDWLYRQRVHX
HP-XOKRGH GHVUHFRQKHFLGR ULVFRGHFUpGLWRGHVGHDGDWDGRVHXUHFRQKHFLPHQWR2YDORUGDVSHUGDV
HVSHUDGDVUHVXOWDGHHYHQWRVGH³GHIDXOW´TXHYHQKDPDRFRUUHUQRV
1.3. (VWLPDWLYDVHMXOJDPHQWRVVLJQL¿FDFWLYRV iv) 3DVVLYRV¿QDQFHLURV PHVHVVHJXLQWHV
$SUHSDUDomRGDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVHPFRQIRUPLGDGHFRPDV $SyVRUHFRQKHFLPHQWRLQLFLDORVGHSyVLWRVHRXWURVUHFXUVRV¿QDQFHLURV
1,5)UHTXHUDXWLOL]DomRGHMXOJDPHQWRVHVWLPDWLYDVHSUHVVXSRVWRVGH (VWDJLRUnder-performing2VDFWLYRV¿QDQFHLURVHPTXHVHWHQKD
GHFOLHQWHVHLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWRVmRYDORUL]DGRVDRFXVWRDPRUWL]DGR YHUL¿FDGRXPDXPHQWRVLJQL¿FDWLYRGRVHXULVFRGHFUpGLWRDSyVDGDWD
DSOLFDomRGHGHWHUPLQDGDVSROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDVIXQGDPHQWDLV$OpP FRPEDVHQRPpWRGRGDWD[DGHMXURHIHFWLYD
GLVVRH[LJHWDPEpPTXHR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRLQWHUYHQKDFULWL- GRVHXUHFRQKHFLPHQWRLQLFLDOYLDDOWHUDomRGDSUREDELOLGDGHGHLQFXP-
FDPHQWHQRTXHGL]UHVSHLWRjDSOLFDomRGDVSROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDVGR SULPHQWR HVWLPDGD 2 YDORU GDV SHUGDV HVSHUDGDV UHVXOWD GH WRGRV RV
c) $QXODomRGRUHFRQKHFLPHQWRGHDFWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURV HYHQWRVGHGHIDXOWTXHYHQKDPDRFRUUHUDRORQJRGDYLGDHVSHUDGDGR
0LFUREDQFR$V QRWDV jV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQFOXHP DV iUHDV
TXHHQYROYHPXPPDLRUJUDXGHFRPSOH[LGDGHHDViUHDVHPTXHRV DFWLYR¿QDQFHLUR2MXURGHVWHVDFWLYRVFRQWLQXDUiDVHUFDOFXODGRVREUH
i) 'HVUHFRQKHFLPHQWRSRUPRGL¿FDomRVXEVWDQFLDOGHSUD]RVHFRQ-
SUHVVXSRVWRVHHVWLPDWLYDVWHQKDPXPLPSDFWRVLJQL¿FDWLYRSDUDR0L- RVHXPRQWDQWHEUXWR
tratos
FUREDQFR&RQ¿DQoD
1DDSOLFDomRGDVSROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDVGR0LFUREDQFR&RQ¿DQoDR 20LFUREDQFR&RQ¿DQoDGHVUHFRQKHFHXPDFWLYR¿QDQFHLURWDOFRPR (VWDJLRNon-performing2VDFWLYRV¿QDQFHLURVFRPHYLGrQFLDREMHWL-
&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRXVRXRVVHXVMXOJDPHQWRVHHVWLPDWLYDVQD XPHPSUpVWLPRHDGLDQWDPHQWRDXPFOLHQWHTXDQGRRVWHUPRVHFRQGL- YDGHLPSDULGDGH GHIDXOW QDGDWDGHUHSRUWHFRPRUHVXOWDGRGHXPRX
GHWHUPLQDomRGRVPRQWDQWHVUHFRQKHFLGRVQDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV o}HVIRUHPUHQHJRFLDGRVQDPHGLGDHPTXHVXEVWDQFLDOPHQWHVHWRUQH PDLVHYHQWRVMiRFRUULGRVTXHUHVXOWHPHPSHUGD6HUiHQWmRUHFRQKHFLGD
$VPDLVVLJQL¿FDWLYDVGL]HPUHVSHLWRD XPQRYRHPSUpVWLPRFXMRDGLIHUHQoDUHFRQKHFLGDFRPRXPJDQKRRX HPUHVXOWDGRVGRH[HUFtFLRDSHUGDHVSHUDGDGHLPSDULGDGHGHFUpGLWR
SHUGDGRSHUtRGRQDPHGLGDHPTXHXPDSHUGDSRUUHGXomRDRYDORU GXUDQWHDYLGDUHVLGXDOH[SHFWiYHOGRVDFWLYRVDTXLFODVVL¿FDGRV3DUD
Princípio da continuidade UHFXSHUiYHODLQGDQmRIRLUHJLVWUDGD2VQRYRVHPSUpVWLPRVUHFRQKHFLGRV HVWHVDFWLYRVRMXURpFDOFXODGRVREUHRVHXYDORUOtTXLGRGHEDODQoR
VmRFODVVL¿FDGRVQRHVWDJLRSDUDHIHLWRVGHGHWHUPLQDomRGD(&/D
2 &RQVHOKR GH$GPLQLVWUDomR GR 0LFUREDQFR &RQ¿DQoD SURFHGHX D PHQRVTXHRQRYRHPSUpVWLPRVHMDFRQVLGHUDGR32&, ,QIRUPDomR³)RZDUGORRNLQJ´
XPDDYDOLDomRGDVXDFDSDFLGDGHHPVHPDQWHUHPFRQWLQXLGDGHHHVWi
FRQYHQFLGRGHTXHGLVS}HGRVUHFXUVRVSDUDSURVVHJXLURVVHXVQHJyFLRV $ DQXODomR GR UHFRQKHFLPHQWR GRV DFWLYRV ¿QDQFHLURV p HIHFWXDGD 3DUDGHWHUPLQDomRGD(&/GR0LFUREDQFR FRQWDFRPLQIRUPDomRSURV-
QXPIXWXURSUHYLVtYHO$OpPGLVVRR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRQmR TXDQGR SHFWLYDHFRQyPLFDWDOFRPR
LGHQWL¿FRX TXDLVTXHU LQFHUWH]DV PDWHULDLV TXH SRVVDP ODQoDU G~YLGDV
VLJQL¿FDWLYDVVREUHDFRQWLQXLGDGH3RUFRQVHJXLQWHDVGHPRQVWUDo}HV % 0XGDQoDGDPRHGDGRHPSUpVWLPR % ,QÀDFomRGRV~OWLPRVFLQFRDQRVEHPFRPRDSURMHFomRSDUDR
¿QDQFHLUDVFRQWLQXDPDVHUSUHSDUDGDVFRPEDVHQDFRQWLQXLGDGHGDV DQRVHJXLQWH
% ,QWURGXomRGHXPLQVWUXPHQWRGHFDSLWDO
RSHUDo}HV
% $OWHUDomRQDFRQWUDSDUWH f) 5HFRQKHFLPHQWRGHUpGLWRHJDVWRV
Perdas por imparidade de crédito
% 6HDVDOWHUDo}HVFRQWUDFWXDLVOHYDUHPDTXHRLQVWUXPHQWRGHL[H 2FUpGLWRpUHFRQKHFLGRTXDQGRIRUSURYiYHOTXHEHQHItFLRVHFRQyPLFRV
$VSHUGDVSRULPSDULGDGHHPHPSUpVWLPRVHFRQWDVDUHFHEHUVmRGHWHU- GHDWHQGHUDRFULWpULRGH633, IXWXURVÀXLUmRSDUDR0LFUREDQFRHHVVHVEHQHItFLRVSRVVDPVHU¿DYHO-
PLQDGDVGHDFRUGRFRPDPHWRGRORJLDXWLOL]DGDQRFiOFXORGDVSHUGDV PHQWHPHQVXUiYHLV2UHFRQKHFLPHQWRGHUpGLWRREHGHFHRVVHJXLQWHV
ii) 'HVUHFRQKHFLPHQWRTXHQmRVHMDSDUDPRGL¿FDomRVXEVWDQFLDOGR
SRULPSDULGDGHGHFUpGLWRGH¿QLGDQDDOtQHDH ,PSDULGDGHGHDFWLYRV FULWpULRVSRUUXEULFD
DFWLYR¿QDQFHLUR
¿QDQFHLURVFRQIRUPHSUHVFULWRQD,)56
8PDFWLYR¿QDQFHLURpGHVUHFRQKHFLGRTXDQGRRVGLUHLWRVGHUHFHEHU i) Juros, rendimentos e gastos similares
1.4. 3ROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDV ÀX[RVGHFDL[DGRVDFWLYRV¿QDQFHLURVWLYHUHPH[SLUDGR20LFUREDQFR
WDPEpPGHVUHFRQKHFHRVDFWLYRV¿QDQFHLURVVHDPERVWLYHUHPWUDQVIHULGR 3DUDRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVPHQVXUDGRVDRFXVWRDPRUWL]DGRRMXUR
$VSULQFLSDLVSROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDVDSOLFDGDVQDSUHSDUDomRGDVGH- RDFWLYR¿QDQFHLURHDVWUDQVIHUrQFLDVVHTXDOL¿FDUHPSDUDRGHVUHFR- RXRJDVWRpUHJLVWDGRFRPEDVHQDWD[DGHMXURHIHFWLYD$WD[DGHMXUR
PRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVWrPVLGRDSOLFDGDVGHIRUPDFRQVLVWHQWHDRORQJR QKHFLPHQWR HIHFWLYDpDWD[DTXHFRUUHVSRQGHjWD[DTXHGHVFRQWDQRPRPHQWRGR
GRVH[HUFtFLRVHHQFRQWUDPVHGHVFULWDVFRPRVHJXH UHFRQKHFLPHQWRLQLFLDORVSDJDPHQWRVRXUHFHELPHQWRVIXWXURVHVWLPDGRV
20LFUREDQFR WUDQVIHUHRDFWLYR¿QDQFHLURVH GXUDQWHDYLGDHVSHUDGDGRLQVWUXPHQWR¿QDQFHLURRXTXDQGRDSURSULDGR
a) 7UDQVDFo}HVHPPRHGDHVWUDQJHLUD
% 7UDQVIHULXRVVHXVGLUHLWRVFRQWUDWXDLVGHUHFHEHUÀX[RVGHFDL[D SRUXPSHUtRGRPDLVFXUWRSDUDDTXDQWLDOtTXLGDHVFULWXUDGDGRDFWLYR
$VGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVHVWmRDSUHVHQWDGDVHP0HWLFDLVVHQGRD GRDFWLYR¿QDQFHLURRX RX SDVVLYR ¿QDQFHLUR 3DUD D GHWHUPLQDomR GD WD[D GH MXUR HIHFWLYD
3
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

SURFHGHVHjHVWLPDWLYDGRVÀX[RVGHFDL[DIXWXURVFRQVLGHUDQGRWRGRV FRUUHVSRQGHQWHEDVHFRQWDELOtVWLFD2VSDVVLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRV &ODVVL¿FDomR


RVWHUPRVFRQWUDWXDLVGRLQYHVWLPHQWR¿QDQFHLUR SRUH[HPSORRSo}HV VmRUHFRQKHFLGRVSDUDWRGDVDVGLIHUHQoDVWHPSRUiULDVWULEXWiYHLVH[- $FWLYRV¿QDQFHLURV Nota &ODVVL¿FDomR,$6
IFRS 9
GHSDJDPHQWRDQWHFLSDGR LQFOXLQGRDVFRPLVV}HVFRQVLGHUDGDVFRPR FHSWRTXDQGRDSOLFiYHO
SDUWHLQWHJUDQWHGDWD[DGHMXURHIHFWLYDFXVWRVGHWUDQVDomRHWRGRVRV % 4XDQGRRLPSRVWRGLIHULGRSDVVLYRUHVXOWDGRUHFRQKHFLPHQWR
SUpPLRVRXGHVFRQWRVGLUHFWDPHQWHUHODFLRQDGRVFRPDWUDQVDomR &DL[DHGLVSRQLELOLGDGH
LQLFLDOGRJRRGZLOORXGHXPDFWLYRRXSDVVLYRQXPDWUDQVDFomR (PSUpVWLPRVHRXWUDV &XVWRDPRU-
QR%DQFRGH0RoDP- 9
TXHQmRVHMDXPDFRQFHQWUDomRGHDFWLYLGDGHVHPSUHVDULDLVH ELTXH
contas a receber tizado
ii) Rendimentos provenientes de serviços e comissões QRPRPHQWRGDWUDQVDFomRQmRDIHFWDQHPROXFURFRQWDELOtV-
'LVSRQLELOLGDGHHP (PSUpVWLPRVHRXWUDV &XVWRDPRU-
WLFRQHPOXFURWULEXWiYHORXSHUGDH 
O 0LFUREDQFR REWpPUHQGLPHQWRVGHVHUYLoRVHFRPLVV}HVSUHVWDGRVDRV LQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR contas a receber tizado
VHXVFOLHQWHV6mRREWLGRVjPHGLGDTXHRVVHUYLoRVYmRVHQGRSUHVWDGRV % 1RTXHGL]UHVSHLWRDGLIHUHQoDVWHPSRUiULDVWULEXWiYHLVDV- Aplicações em outras (PSUpVWLPRVHRXWUDV &XVWRDPRU-
HRVHXUHFRQKHFLPHQWRHPUHVXOWDGRVpHIHFWXDGRHPIXQomRGRSHUtRGR -
VRFLDGDVDRVLQYHVWLPHQWRVHP¿OLDLVHDVVRFLDGDVVmRUHFR- LQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR contas a receber tizado
TXHRVVHUYLoRVVmRSUHVWDGRV(VWDVFRPLVV}HVLQFOXHPYDORUHVFREUDGRV QKHFLGRVSDVVLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRVTXDQGRDHPSUHVD- (PSUpVWLPRVHDGLDQWD- (PSUpVWLPRVHRXWUDV &XVWRDPRU-
QDVSUHVWDo}HVGHVHUYLoRVWDLVFRPRDFRQFHVVmRGHFUpGLWR PmHLQYHVWLGRURXHPSUHHQGHGRUVHMDFDSD]GHFRQWURODUD 
PHQWRVjFOLHQWHV contas a receber tizado
WHPSHVWLYLGDGHGDUHYHUVmRGDGLIHUHQoDWHPSRUiULDHTXHVH
i) &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D VHMDSURYiYHOTXHDGLIHUHQoDWHPSRUiULDQmRVHUHYHUWHUiQR
$FRQWDELOLGDGHGRVSDVVLYRV¿QDQFHLURVFRPDH[FHSomRGRVGHULYDGRV
IXWXURSUHYLVtYHO
&DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DFRQIRUPHDSUHVHQWDGRVQDGHPRQVWUDomR GHVLJQDGRVDRMXVWRYDORUDWUDYpVGHUHVXOWDGRV2VJDQKRVHSHUGDVHP
GHÀX[RVGHFDL[DHQJOREDPRVYDORUHVHPFDL[DFRQWDVFRUUHQWHVFRP $TXDQWLDHVFULWXUDGDGRDFWLYRSRULPSRVWRVGLIHULGRVpUHYLVWDjGDWD GHULYDGRVUHVXOWDQWHVGHPXGDQoDVGHULVFRGHFUpGLWRGR0LFUREDQFRVmR
RXWUDVLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWRHLQYHVWLPHQWRVDOWDPHQWHOtTXLGRVFRP GHHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLRHUHGX]LGDQDPHGLGDHPTXHMiQmR DSUHVHQWDGRVHPRXWURVUHQGLPHQWRVLQWHJUDLVHPYH]GHQRUHVXOWDGR
PDWXULGDGHVDWpWUrVPHVHVPHQVXUDGRVDRFXVWRDPRUWL]DGR pSURYiYHOTXHRVOXFURVWULEXWiYHLVVX¿FLHQWHVHVWDUmRGLVSRQtYHLVSDUD
SHUPLWLUTXHWRGRRXSDUWHGRLPSRVWRGLIHULGRDFWLYRSRVVDVHUXWLOL]DGR ii) $OWHUDo}HVQDFODVVL¿FDomRHPHQVXUDomR
j) $FWLYRVWDQJtYHLV
2VDFWLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRVQmRUHFRQKHFLGRVVmRUHDYDOLDGRVj
2VDFWLYRVWDQJtYHLVVmRPHQVXUDGRVSHORFXVWRGHDTXLVLomRGHGX]LGR GDWDGHFDGDEDODQoRHVmRUHFRQKHFLGRVQDPHGLGDHPTXHVHWRUQHSUR- 3DUD GHWHUPLQDU D FDWHJRULD GH FODVVL¿FDomR H PHQVXUDomR D ,)56 
GDVUHVSHFWLYDVGHSUHFLDo}HVDFXPXODGDVHSHUGDVSRULPSDULGDGH YiYHOTXHOXFURVWULEXWiYHLVIXWXURVSHUPLWLUmRTXHRDFWLYRSRULPSRVWR UHTXHUTXHWRGRVRVDFWLYRV¿QDQFHLURVH[FHSWRRVLQVWUXPHQWRVSDWUL-
2VFXVWRVGHUHSDUDomRGHSDUWHGHXPDFWLYRWDQJtYHOVmRUHFRQKHFLGRV GLIHULGRSRVVDVHUUHFXSHUiYHO PRQLDLVHGHULYDGRVVHMDPDYDOLDGRVFRPEDVHQRPRGHORGHQHJyFLRV
VHIRUSURYiYHOTXHGHOHVUHVXOWDUmREHQHItFLRVHFRQyPLFRVIXWXURVSDUD GDHQWLGDGHSDUDDGPLQLVWUDURVDFWLYRVHQDVFDUDFWHUtVWLFDVFRQWUDFWXDLV
R0LFUREDQFRHSRVVDPVHUPHQVXUDGRVFRP¿DELOLGDGH$VGHVSHVDV GRÀX[RGHFDL[DGRVLQVWUXPHQWRV$VFDWHJRULDVGHPHQVXUDomRGD,$6
2VDFWLYRVHSDVVLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRVVmRPHQVXUDGRVSHODVWD[DV
GHPDQXWHQomRHUHSDUDomRHRXWUDVGHVSHVDVDVVRFLDGDVDRVHXXVRVmR GHDFWLYRV¿QDQFHLURVIRUDPVXEVWLWXtGDVSRU
¿VFDLVTXHVHHVSHUDTXHVHMDPDSOLFiYHLVQRSHUtRGRTXDQGRVHMDUHDOL-
UHFRQKHFLGDVQRVUHVXOWDGRVGRSHUtRGRHPTXHIRUDPLQFRUULGDV ]DGRRDFWLYRRXVHMDOLTXLGDGRRSDVVLYRFRPEDVHQDVWD[DV¿VFDLV H % $FWLYRV¿QDQFHLURVDRFXVWRDPRUWL]DGR
OHLV¿VFDLV TXHWHQKDPVLGRGHFUHWDGDVRXVXEVWDQFLDOPHQWHGHFUHWDGDV
$VGHSUHFLDo}HVVmRFDOFXODGDVXWLOL]DQGRRPpWRGRGDVTXRWDVFRQVWDQ- % $FWLYRV¿QDQFHLURVDRMXVWRYDORUDWUDYpVGRUHQGLPHQWRLQWHJUDO
jGDWDGHEDODQoR
WHVFRPEDVHQDYLGD~WLOHVWLPDGDGRVEHQVDVVLPFRPRGRVHXYDORU
UHVLGXDO2VYDORUHVUHVLGXDLVGRVDFWLYRVDVVLPFRPRDVYLGDV~WHLVGRV % $FWLYRV¿QDQFHLURVDRMXVWRYDORUDWUDYpVGHUHVXOWDGRV
2VLPSRVWRVFRUUHQWHVHGLIHULGRVUHODFWLYRVDLWHQVUHFRQKHFLGRVGLUHF-
DFWLYRVHRVFULWpULRVGHGHSUHFLDomRVmRDMXVWDGRVVHQHFHVViULRjGDWD
WDPHQWHHPFDSLWDOSUySULRVmRUHFRQKHFLGRVHPFDSLWDOSUySULRHQmR 2VSDVVLYRV¿QDQFHLURVQmRVRIUHUDPXPDDOWHUDomRVLJQL¿FDWLYDFRPD
GHHQFHUUDPHQWRGREDODQoR$VYLGDV~WHLVHVWLPDGDVVmRDVVHJXLQWHV
QDGHPRQVWUDomRGRVUHVXOWDGRV H[FHSomRGRVGHULYDGRVGHVLJQDGRVDRMXVWRYDORUDWUDYpVGHUHVXOWDGRV
2VJDQKRVHSHUGDVHPGHULYDGRVUHVXOWDQWHVGHPXGDQoDVGHULVFRGH
Anos
2VDFWLYRVRXSDVVLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRVVmRFRPSHQVDGRVFDVR FUpGLWRGR0LFUREDQFR passaram a ser apresentados em outros rendimen-
Terrenos e edificios 50 WRVLQWHJUDLVHPYH]GHQRUHVXOWDGR
Equipamento 7
H[LVWDXPGLUHLWRFRPIRUoDOHJDOSDUDFRPSHQVDURVDFWLYRVFRUUHQWHV
SRULPSRVWRVFRUUHQWHVUHODFLRQDGRVFRPDPHVPDDXWRULGDGH¿VFDO iii) Alterações no cálculo da imparidade
Mobiliário e equipamento administrativo 10
Viaturas 4
,$,)56LQWURGX]XPPRGHORGHSHUGDGHFUpGLWRHVSHUDGDSDUDPHQVX-
m) 1RUPDVHPLWLGDVPDVQmRHIHFWLYDV UDomRGDLPSDULGDGHGHDFWLYRV¿QDQFHLURV$VVLPGHL[DGHVHUQHFHVViULR
$DQXODomRGRUHFRQKHFLPHQWRGRDFWLYRWDQJtYHOpHIHFWXDGDTXDQGRR $VQRUPDVHLQWHUSUHWDo}HVTXHIRUDPHPLWLGDVPDVDLQGDQmRHIHFWLYDV DRFRUUrQFLDGHXPHYHQWRGHULVFRGHSHUGDSDUDRUHFRQKHFLPHQWRGH
PHVPRpDOLHQDGRRXTXDQGRQmRVHHVSHUDPEHQHItFLRVHFRQyPLFRVGD LPSDULGDGH GH FUpGLWR$ ,)56  LQWURGX] XP PRGHOR GH LPSDULGDGH
j GDWD GH HPLVVmR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GR 0LFUREDQFR VmR
VXDXWLOL]DomRRXDOLHQDomR2JDQKRRXSHUGDGHFRUUHQWHGDDQXODomR UHYLVWRRTXDOHVWDEHOHFHUHTXLVLWRVSDUDDVHQWLGDGHVUHFRQKHFHUHPDV
GHVFULWDVDEDL[R20LFUREDQFR SUHWHQGHDGRSWDUDVUHIHULGDVQRUPDV
SHUGDVGHFUpGLWRHVSHUDGDVFRPEDVHQDLQIRUPDomRIXWXUDVXEVWLWXLQGR
GRUHFRQKHFLPHQWRpLQFOXtGRHP³RXWURVUHQGLPHQWRVRSHUDFLRQDLV´RX FDVRDSOLFiYHLVTXDQGRDVPHVPDVVHWRUQHPHIHFWLYDV RPRGHORDFWXDOGDVSHUGDVLQFRUULGDVVRPHQWHTXDQGRKDMDXPDHYLGrQ-
³RXWURVJDVWRVRSHUDFLRQDLV´QDGHPRQVWUDomRGHUHVXOWDGRVQRSHUtRGR
FLDREMHFWLYDGHTXHXPDSHUGDIRLMiLQFRUULGD1D,)56RPRGHORGH
HPTXHRDFWLYRpGHVUHFRQKHFLGR i) IFRS 16 – Locações LPSDULGDGHpDSOLFiYHODWRGRVRVDFWLYRV¿QDQFHLURVDRFXVWRDPRUWL]D-
GRSURYHLWRVGHRSHUDo}HVGHORFDomRLQVWUXPHQWRVGHGtYLGDDRMXVWR
k) ,PSDULGDGHGHDFWLYRVQmR¿QDQFHLURV (P-DQHLURGHR,$6%HPLWLXD,)56´/RFDo}HV´TXHHVWDEHOHFH
YDORUDWUDYpVGHUHQGLPHQWRVLQWHJUDLVFRPSURPLVVRVGHHPSUpVWLPR
RVSULQFtSLRVDSOLFiYHLVDRUHFRQKHFLPHQWRjPHQVXUDomRjDSUHVHQWDomR H FRQWUDWRV ¿QDQFHLURV RX JDUDQWLDV ,VWR FRQWUDVWD FRP R PRGHOR GH
20LFUREDQFR DYDOLDQR¿QDOGHFDGDGDWDGHUHODWRRXFRPPDLRUIUH- HjGLYXOJDomRGHORFDo}HV$,)56YHPVXEVWLWXLUD,$6³/RFDo}HV´ LPSDULGDGHVHJXQGRR,$6HPTXHQmRHUDPDSOLFiYHLVRVFRPSUR-
TXrQFLDVHHYHQWRVRFRUUDPHDOWHUHPRYDORUFRQWDELOtVWLFRGHXPDFWLYR HUHVSHWLYDVQRUPDVLQWHUSUHWDWLYDV ,)5,&±'HWHUPLQDUVHXP$FRUGR PLVVRVGHHPSUpVWLPRHRVFRQWUDWRV¿QDQFHLURVRXJDUDQWLDV HVWHVHUDP
VHH[LVWHLQGLFDomRGHLPSDULGDGHSRUSDUWHGHXPDFWLYRQmR¿QDQFHLUR &RQWpPXPD/RFDomR6,&±/RFDo}HV2SHUDFLRQDLV±,QFHQWLYRVH FREHUWRVSHOD,$6 HRPRGHORGRVDFWLYRVGLVSRQtYHLVSDUDDYHQGD
6HWDLVLQGLFDo}HVH[LVWHPRXTXDQGRRWHVWHDQXDOGDLPSDULGDGHSDUDXP 6,&±$YDOLDomRGD6XEVWkQFLDGH7UDQVDo}HVTXHHQYROYDPDIRUPD TXHQmRHVWDYDLQWHLUDPHQWHDOLQKDGRFRPRPRGHORGHLPSDULGDGHGR
DFWLYRpH[LJLGRR0LFUREDQFR HVWLPDWLYDRYDORUUHFXSHUiYHOGRDFWLYR OHJDOGHXPD/RFDomR $QRUPDGHWHUPLQDTXHXPFRQWUDWRFRQVWLWXLRX ,$6SDUDDFWLYRVDRFXVWRDPRUWL]DGR3DUDR0LFUREDQFRQmRKRXYH
6HDTXDQWLDHVFULWXUDGDGHXPDFWLYR RXXQLGDGHJHUDGRUDGHFDL[D  FRQWpPXPDORFDomRVHHVWHFRPSRUWDURGLUHLWRGHFRQWURODUDXWLOL]DomR LPSDFWRUHVXOWDQWHGDDSOLFDomRGD,)56XPDYH]TXHDSHQDVLQLFLRX
H[FHGHUDVXDTXDQWLDUHFXSHUiYHORDFWLYRHQFRQWUDVHHPLPSDULGDGH GHXPDFWLYRLGHQWL¿FDGRGXUDQWHXPFHUWRSHUtRGRGHWHPSRHPWURFD DDFWLYLGDGHHPGH-XOKRGH
HpUHJLVWDGRHPEDODQoRSHORYDORUUHFXSHUiYHO GHXPDUHWULEXLomR
iv) IFRS 7R
$RDYDOLDURYDORUHPXVRRVÀX[RVGHFDL[DIXWXURVHVWLPDGRVVmRGHV- $,)56GHWHUPLQDTXHXPFRQWUDWRpRXFRQWpPORFDomRVHHVWHJDUDQWH 3DUDUHÀHWLUDGLIHUHQoDHQWUHR,)56HR,$6,)565,QVWUXPHQWRV
FRQWDGRVDRVHXYDORUSUHVHQWHXWLOL]DQGRXPDWD[DGHMXURGHVFRQWDGD RGLUHLWRGHXVRGHXPDFWLYRLGHQWL¿FiYHOSRUXPSHUtRGRGHWHPSRHP )LQDQFHLURVVHQGRTXHQHVWHFDVRQmRpDSOLFiYHOSDUDR0LFUREDQFRSRU
DQWHVGHLPSRVWRVTXHUHÀLWDDVDYDOLDo}HVDFWXDLVGHPHUFDGRWHQGR WURFDGHSDJDPHQWRVGHUHQGDV$VDOWHUDo}HVLQWURGX]LGDVSHODQRUPD WHULQLFLDGRDVVXDVRSHUDomRHP-XOKRGH
HPFRQWDRYDORUWHPSRUDOGRGLQKHLURHGRVULVFRVHVSHFt¿FRVGRDFWLYR DIHFWDPDSHQDVRORFDWiULRRTXDOGHL[DGHFODVVL¿FDUDVORFDo}HVFRPR
1DGHWHUPLQDomRGRMXVWRYDORUPHQRVFXVWRVGHDOLHQDomRWUDQVDFo}HV RSHUDFLRQDLVRX¿QDQFHLUDVSDVVDQGRRVFRQWUDFWRVGHORFDomRDVHUWUD- 2,)565WDPEpPH[LJHGLYXOJDomRDGLFLRQDOHPDLVGHWDOKDGDSDUDD
UHFHQWHVGHPHUFDGRVmRFRQVLGHUDGDV6HWDLVWUDQVDo}HVQmRSXGHUHP WDGRVGDPHVPDIRUPD20LFUREDQFRWRPRXHPFRQVLGHUDomRDQRUPD contabilidade de hedgePHVPRSDUDHQWLGDGHVTXHRSWDPSRUFRQWLQXDU
VHULGHQWL¿FDGDVXPPRGHORGHDYDOLDomRDSURSULDGRVHUiXVDGR HYHUL¿FRXTXHRLPSDFWRVHUiLPDWHULDO DDSOLFDURVUHTXLVLWRVGHFRQWDELOLGDGHGHhedgeGR,$6

$FDGDGDWDGHEDODQoRpUHDYDOLDGDDH[LVWrQFLDGHTXDOTXHULQGLFDomR 2. $OWHUDo}HVGHSROtWLFDVFRQWDELOtVWLFDVHVWLPDWLYDVHHUURV v) IFRS 15 - Réditos de contratos com clientes


GHTXHXPDSHUGDSRULPSDULGDGHDQWHULRUPHQWHUHFRQKHFLGDSRVVDMiQmR
H[LVWLURXSRVVDWHUUHGX]LGR&DVRH[LVWDWDOLQGLFDomRpHVWLPDGDDTXDQ- 1RYDVQRUPDVHDOWHUDo}HVGDVQRUPDVHLQWHUSUHWDo}HV $,5)6IRLHPLWLGDHP0DLRGHHHVWDEHOHFHXPPRGHORGHFLQFR
WLDUHFXSHUiYHOGRDFWLYRHUHYHUWHDVSHUGDVSRULPSDULGDGHSUHYLDPHQWH 2 0LFUREDQFR &RQ¿DQoD DSOLFRX D ,)56  ,)565 H ,)56 TXH HWDSDVSDUDFRQWDELOL]DURUpGLWRSURYHQLHQWHGHFRQWUDFWRVFRPFOLHQWHV
UHFRQKHFLGDVDSHQDVVHWLYHUHPRFRUULGRDOWHUDo}HVQDVHVWLPDWLYDVXVDGDV VmRHIHFWLYDVSDUDSHUtRGRVDQXDLVFRPLQtFLRHPRXDSyVGH-DQHLUR 6HJXQGRR,)56RUpGLWRpUHFRQKHFLGRSRUXPPRQWDQWHTXHUHÀLFWD
SDUDHVWLPDUDTXDQWLDUHFXSHUiYHOGHVGHRUHFRQKHFLPHQWRGDSHUGD DFRQVLGHUDomRDTXHXPDHQWLGDGHHVSHUDWHURGLUHLWRHPWURFDGHWUDQV-
GH20LFUREDQFRQmRDGRSWRXDQWHFLSDGDPHQWHTXDOTXHURXWUD
IHUrQFLDGHEHQVRXVHUYLoRVDXPFOLHQWH20LFUREDQFR considerou a
QRUPDLQWHUSUHWDomRRXDOWHUDomRTXHWHQKDVLGRHPLWLGDPDVTXHDLQGD
$UHYHUVmRGDLPSDULGDGHHVWiOLPLWDGDDRYDORUGDTXDQWLDUHFXSHUiYHO DSOLFDomRGDQRYDQRUPDQRHQWDQWRQmRKiLPSDFWRPDWHULDO
QmRpH¿FWLYD
GRDFWLYRHUHYHUWHDVSHUGDVSRULPSDULGDGHSUHYLDPHQWHUHFRQKHFLGDV $QDWXUH]DHRLPSDFWRGHFDGDQRYDQRUPDRXDOWHUDomRDSUHVHQWDVH
DSHQDVVHWLYHUHPRFRUULGRDOWHUDo}HVQDVHVWLPDWLYDVXVDGDVSDUDHVWLPDU 3. 0DUJHP¿QDQFHLUD
FRPRVHJXH
DTXDQWLDUHFXSHUiYHOGHVGHRUHFRQKHFLPHQWRGDSHUGD $PDUJHP¿QDQFHLUDDSUHVHQWDVHFRPRVHJXH

l) ,PSRVWRV i) IFRS 9 – Instrumentos Financeiros 'HVFULomR 2018

i) Impostos correntes (P-XOKRGHR,$6%HPLWLXD,)56,QVWUXPHQWRV)LQDQFHLURV


TXHYHPVXEVWLWXLUD,$6,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVVHQGRHIHFWLYD -XURVHUHQGLPHQWRVVLPLODUHV
2VLPSRVWRVVREUHDFWLYRVRXSDVVLYRVQRFRUUHQWHDQRpHVWLPDGRFRP SDUDRVSHUtRGRVLQLFLDGRVHPRXDSyVGH-DQHLURGHVHQGRSHU- -XURVGHHPSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVD

EDVHQRVYDORUHVHVSHUDGRVUHFXSHUDURXSDJDUjVDXWRULGDGHV¿VFDLV$V clientes
PLWLGDDDGRSomRDQWHFLSDGD([FHSWRSDUDDFRQWDELOLGDGHGHFREHUWXUD
WD[DVOHJDLVGHLPSRVWRVXVDGDVSDUDFDOFXODURPRQWDQWHVmRDTXHODVHP -XURVGHGLVSRQLELOLGDGHVHDSOLFDo}HVHP
DDSOLFDomRUHWURVSHFWLYDpREULJDWyULDPDVDGLYXOJDomRFRPSDUDWLYD 
YLJRUjGDWDGREDODQoR LQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR
QmRpREULJDWyULD
7RWDOGHMXURVHUHQGLPHQWRVVLPLODUHV $ 62.066.664
ii) Impostos diferidos 20LFUREDQFRLQLFLRXDVXDDFWLYLGDGHHP-XOKRGH$DYDOLDomR
2VLPSRVWRVGLIHULGRVVmRUHFRQKHFLGRVVREUHWRGDVGLIHUHQoDVWHPSR- IHLWDSHODDGPLQLVWUDomRGHDFRUGRFRPRVÀX[RVGHFDL[DFDUDFWHUtVWLFDV
-XURVHJDVWRVVLPLODUHV
UiULDVjGDWDGREDODQoRHQWUHDEDVH¿VFDOGRVDFWLYRVHSDVVLYRVHDVXD VHPHOKDQWHVH¿QDOLGDGHGRDFWLYR¿QDQFHLURIRUDPFRPRVHJXH
4
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Savana 29-11-2019 9

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 Microbanco
,SA

-XURVGHHPSUpVWLPRV  $UHFRQFLOLDomRGDWD[DHIHFWLYDGHLPSRVWRSDUDRVH[HUFtFLR¿QGRHP 12. Outros activos


GH'H]HPEURGHpFRPRVHJXH 2VRXWURVDFWLYRVDSUHVHQWDPVHFRPRVHJXH
7RWDOGHMXURVHJDVWRVVLPLODUHV % 6.364.129
'HVFULomR 2018 'HVFULomR 2018
7D[DGH,P-
Valor
0DUJHP¿QDQFHLUD & $% 55.702.535 posto
$FUpVFLPRV 
'HYHGRUHVWUDEDOKDGRUHV 
5HVXOWDGRDQWHVGHLPSRVWR (4.466.999)
4. 6HUYLoRVHFRPLVV}HVOtTXLGRV 'HYHGRU+XYXNX 
,PSRVWRDSDJDUjWD[DQRPLQDO  
2XWURVYDORUHVDUHFHEHU 
(VWDUXEULFDDSUHVHQWDVHFRPRVHJXH
Total 1.674.945
&RUUHFo}HV¿VFDLV
'HVFULomR 2018
'RQDWLYRVQmRSUHYLVWRVRXDOpPGRVOLPLWHV 13. $FWLYRVWDQJtYHLV
 
DUW&,53&
2PRYLPHQWRGRVDFWLYRVWDQJtYHLVpRVHJXLQWH
GDVGHVSHVDVGHUHSUHVHQWDomR  
5HQGLPHQWRVGHVHUYLoRVHFRPLVV}HV Mobil-
HQFDUJRVFRPYLDWXUDVOLJHLUDVGHSDVVD-
  iário e
3RURSHUDo}HVGHFUpGLWR  JHLURV Viaturas e
De- (TXLSD- HTXLSD-
3UHMXt]RV¿VFDLVSRUUHSRUWDU   (GLItFLRV 0RWRUL]D- Total
Total 1.657.736 VFULomR PHQWR PHQWR
(154.568) das
DGPLQLV-
5. 5HVXOWDGRVHPRSHUDo}HV¿QDQFHLUDV trativo
7ULEXWDomR
(VWDUXEULFDDSUHVHQWDVHFRPRVHJXH 3DJDPHQWRVSRUFRQWD  Custo
,PSRVWRFRUUHQWH (100.000) GHDTXL-
'HVFULomR 2018 VLomR
9. &DL[DHGLVSRQLELOLGDGHQR%DQFR&HQWUDO Saldo
    132.510.470
inicial
5HQGLPHQWRVHJDQKRVFRPRSHUDo}HV¿QDQFHLUDV $UXEULFDGHFDL[DHGLVSRQLELOLGDGHQR%DQFR&HQWUDOpDSUHVHQWDGDD
VHJXLQWHGHFRPSRVLomR Adições   -  
5HQGLPHQWRVHJDQKRVFRPRSHUDo}HVFDPELDLV -
'HVFULomR 2018 Abates - - - - -
7RWDOGHUHQGLPHQWRVHJDQKRVFRPRSHUDo}HVFDPELDLV Trans-
- - - - - -
(A) IrQFLDV
&DL[D±$JrQFLDV 
31 de
&DL[D%DQFRGH0RoDPELTXH  'H]HP-
*DVWRVHSHUGDVFRPRSHUDo}HV¿QDQFHLUDV Total 364.155 111.965.263 6.941.282 7.172.152 11.617.052 137.695.748
bro de
2018
*DVWRVHSHUGDVFRPRSHUDo}HVFDPELDLV  10. 'LVSRQLELOLGDGHVVREUHLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR
7RWDOGHJDVWRVHSHUGDVFRPRSHUDo}HVFDPELDLV % 604.211 Depre-
$VGLVSRQLELOLGDGHVVREUHLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWRDSUHVHQWDPVHFRPR
FLDo}HV
VHJXH DFXPX-
5HVXOWDGRHPRSHUDo}HV¿QDQFHLUDV & $% (604.211) ladas
'HVFULomR 2018
Saldo
- - - - -
inicial
6. *DVWRVFRPRSHVVRDO
'LVSRQLELOLGDGHVHP2,&  'HSUH-
2VJDVWRVFRPRSHVVRDODSUHVHQWDPVHFRPRVHJXH FLDomR
Total 5.497.532     3.412.995
GRH[HU-
FtFLR
2VDOGRGDUXEULFD'LVSRQLELOLGDGHVHPLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWRUHSUHVHQWD
'HVFULomR 2018 Abates -
RVRPDWyULRGHVDOGRVQDVFRQWDVGR0LFUREDQFRMXQWRGHRXWURV%DQFRV
Trans-
QRPHDGDPHQWH%&,±%DQFR&RPHUFLDOHGH,QYHVWLPHQWRV0LOOHQQLXP -
IrQFLDV
5HPXQHUDo}HVGRVFRODERUDGRUHV 
%,0%DUFOD\V0R]D%DQFRH%DQFR7HUUD7UDWDVHGHVDOGRVHPPHWL- 31 de
6XEVtGLRV  'H]HP-
FDLVHGHOLTXLGH]LPHGLDWD 1.108.559 406.045 448.259 1.450.131 3.412.995
)RUPDomRGRVWUDEDOKDGRUHV  bro de
2018
Ajudas de custo  11. (PSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV
Total 34.284.216 Valor
2VHPSUpVWLPRVHRVDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHVDSUHVHQWDPVHFRPRVHJXH
OLTXLGR
7. Outros gastos operacionais 'HVFULomR 2018 cont-
DELOtVWL-
(VWDUXEULFDDSUHVHQWDVHFRPRVHJXH co
(PSUpVWLPRDFOLHQWHV 
'HVFULomR 2018 01 de
-XURVDUHFHEHU - Julho 107.513.210 6.224.056 7.172.152 11.601.052 132.510.470
,PSDULGDGHDFXPXODGD  de 2018
'HVSHVDVFRQVHOKRGHGLUHFomR 
Total 229.735.817 31 de
&RPEXVWLYHLVHOXEUL¿FDQWHV 
'H]HP-
$JXDHHQHUJLD  110.856.704 6.535.237 6.723.892 10.166.920 134.282.754
2PRYLPHQWRGDVSHUGDVSRULPSDULGDGHGXUDQWHRH[HUFtFLRDSUHVHQWD- bro de
,PSUHVVRVHPDWHULDOGHFRQVXPR  2018
0DWHULODGHKLJLHQHHOLPSH]D  VHFRPRVHJXH
2VDOGRLQLFLDOUHIHUHVHDEHQVHQWUHJXHVSHORDFFLRQLVWD+OXYXNX$G-
2XWURVIRUQHFLPHQWRGHWHUFHLURV  'HVFULomR 2018 VHPDSDUDDUHDOL]DomRGRFDSLWDOVRFLDO1RWD
5HQGDVGHFDVD 
$OXJXHUGHRXWURHTXLSDPHQWR  $VDGLo}HVQDUXEULFDHGLItFLRVGL]HPUHVSHLWRDUHPRGHODomRHPHOKR-
Saldo de abertura a 1 de Janeiro -
&RPXQLFDo}HVHGHVSHVDVGHH[SHGLHQWH  UDPHQWRVUHDOL]DGRVFRPYLVWDDDGHTXDODVDSDGU}HVUHFRPHQGDGDVH
$MXVWDPHQWRGHWUDQVLomRSDUD,)56 -
7UDQVSRUWHVSRUWDJHQV  SDUDGDUPHOKRUFRQIRUWRjVLQVWDODo}HV
,PSDULGDGHGRH[HUFtFLR 
'HVSHVDVGHDORMDPHQWR 
5HYHUV}HV - 14. Outros passivos
,PSRVWRVH7D[DV 
8WLOL]Do}HV 
Apoio obras sociais  (VWDUXEULFDDSUHVHQWDVHFRPRVHJXH
%ULQGHV 
6DOGRDGH'H]HPEUR 10.576.035
0DQXQWHQomRGHLPyYHLV  'HVFULomR 2018
Estágio
0DQXQWHQomRGHHTXLSDPHQWRV  Estágio 1 Estágio 2
'HVFULomR 3 Indi- Total
Individual Individual
0DQXQWHQomRYHLFXORVHPRWRUL]DGDV  vidual
$FUpVFLPRVGHJDVWRV 
)RUPDomRGHSHVVRDO 
VHJXURGHHTXLSDPHQWRVHYLDWX  ,PSRVWRVDSDJDU 
$YHQoDVHKRQRUDULRV  4XDQWLDHVFULWXUDGDjGH
-DQHLURGH 2XWUDVFRQWDVUHJXODUL]DomR -
(QFDUJRVGHDXGLWRULD 
)XQGRGHVHJXUR 
FRQVXOWRULDVGLYHUVDV 
$VLVWHQFLDWHFQLFDHLQIRUPiWLFRV  0HQVXUDomRGHDFRUGR 2XWURVIXQGRV 
2XWURVVHUYLoRVGHWHUFHLURV  - - - -
FRP,)56 Outros 
Total 12.949.811
1RYRVDFWLYRVRULJLQDGRV Total 10.361.208
 - - 11.104.281
RXDGLTXLULGRV
8. ,PSRVWRVVREUHRUHQGLPHQWR
7UDQVIHUrQFLDSDUD(VWiJLR   - - $UXEULFDIXQGRGHVHJXURGL]UHVSHLWRDRVPRQWDQWHVGHSRVLWDGRSHORV
2VLPSRVWRVFRUUHQWHVDSUHVHQWDPVHFRPRVHJXH FOLHQWHVFRPYLVWDDFREULURULVFRGHFUpGLWRHPFDVRGHIDOrQFLDGH
7UDQVIHUrQFLDSDUD(VWiJLR -   -
'HVFULomR 2018 QHJyFLRRXRXWUDVIDFWRUHVTXHQHJDWLYDPHQWHDIHFWHPRLQYHVWLPHQWR
7UDQVIHUrQFLDSDUD(VWiJLR  -  - UHDOL]DGRFRPRYDORUGR¿QDQFLDPHQWR
Abate - -  (264.123) $UXEULFDGH2XWURVLQFOXLEDVLFDPHQWHRVYDORUHVPHQVDLVUHWLGRVDRV
,PSRVWRFRUUHQWH 
WUDEDOKDGRUHV SDUD R IXQGR VRFLDO GRV WUDEDOKDGRUHV QRPHDGDPHQWH
,PSRVWRGLIHULGR - IXQGRSDUDLQGHPLQL]Do}HVHDFLGHQWHVGHWUDEDOKRQRVPHVHVGH-XOKR
6DOGRHPGH'H]HP-
4.457.082 1.768.159 4.614.917 10.840.158
Total (100.000) bro de 2018 j'H]HPEURGH
5
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10 Savana 29-11-2019

Microbanco
,SA
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

15. (PSUpVWLPRV 18. ,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV 20. Partes relacionadas

'HVFULomR 2018 $FODVVL¿FDomRGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVDQDOLVDFRPRVHVHJXH 2VVDOGRVFRPDVSDUWHVUHODFLRQDGDVDSUHVHQWDPVHFRPRVHJXH


'HVFULomR Outros
Activos Capital social
)$5(3$5)  activos
¿QDQFHLURV $FWLYRVQmR
'HVFULomR Total
02=$  ao custo ¿QDQFHLURV
DPRUWL]DGR Sócios
%$1&27(55$  %HUQDUGR7HPEH   
%,0/($6,1*  Activos Financeiros
+OXYXNX$GVHPD   
.,9$0,&52)81'6  &DL[DHGLVSRQLELOLGDGHVHP 3DXOR&XYLOD   
 - 
%DQFR&HQWUDO
3,(&(3$5.)281'$7,21 
'LVSRQLELOLGDGHVHPLQVWLWXL- %HQHItFLRVDRSHVVRDOFKDYHGH*HVWmR
 - 
o}HVGHFUpGLWR
Total 65.760.993 'XUDQWHRH[HUFtFLRGHRVYHQFLPHQWRVGR&RQVHOKRGH$GPLQLV-
Aplicações em instituições
- - - WUDomRDVFHQGHUDPD0HWLFDLV
2HPSUpVWLPRGR)DUHYHQFHMXURVDWD[DGHDRDQRYDULiYHOHPIXQ- GHFUpGLWR
21. *HVWmRGR5LVFRREMHFWLYRVHSROtWLFDV
omRGRPHUFDGR2SUD]RGRFRQWUDWRpGHPHVHVFRPDGDWDLQLFLRD (PSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQ-
GH0DUoRGH(VWDUHVSRQVDELOLGDGHIRLWUDQVIHULGDGRDFFLRQLVWD  - 
tos a clientes 2&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRWHPDUHVSRQVDELOLGDGHJHUDOGHHVWDEHOHFHU
+OXYXNX$GVHPDQRkPELWRGDFRQVWLWXLomRGR0,&52%$1&2 HVXSHUYLVLRQDUDHVWUXWXUDGHJHVWmRGHULVFRGDHQWLGDGH2&RQVHOKR
2XWURVDFWLYRV   
GH$GPLQLVWUDomRpUHVSRQViYHOSRULGHQWL¿FDUHDQDOLVDURVULVFRVHQ-
2 HPSUpVWLPR GR 02=$ IRL FRQFHGLGR VRE IRUPD GH FRQWD FRUUHQWH
IUHQWDGRVSHOR0LFUREDQFR&RQ¿DQoDSRUGH¿QLUOLPLWHVHFRQWURORVGH
FDXFLRQDGDYHQFHMXURVDWD[DSULPHUDWH6)DFWXDOPHQWHHTXLYDOHQWHD
Total de activo 235.938.896 258.455 236.197.352 ULVFRVDSURSULDGRVHSRUPRQLWRUDUULVFRVHRFXPSULPHQWRGHVVHVOLPL-
DFUHVFLGDGHXPVSUHDGGHRSDJDPHQWRGHMXURVpPHQVDO WHV$UHYLVmRGRVVLVWHPDVHSROtWLFDVGHJHVWmRGHULVFRpUHDOL]DGDSDUD
HSRVWLFLSDGD2SUD]RpGHGLDVFRPGDWDLQLFLRDGH1RYHPEUR UHÀHFWLUPXGDQoDVQDVFRQGLo}HVGHPHUFDGRUHJXODUPHQWHSURGXWRVH
GH VHUYLoRVRIHUHFLGRV20LFUREDQFR&RQ¿DQoDDWUDYpVGDVXDIRUPDomR
2HPSUpVWLPRGR%70YHQGHMXURVDWD[DGHRSUD]RpGH HDVQRUPDVHSURFHGLPHQWRVGHJHVWmRWHPFRPRREMHFWLYRGHVHQYROYHU
Passivos XPDPELHQWHGHFRQWURORLQWHUQRGLVFLSOLQDGRHFRQVWUXWLYRQRTXDOWRGRV
DQRVFRPGDWDLQLFLRDGH-XOKRGH ¿QDQFHLURV 3DVVLYRVQmR
'HVFULomR Total RVHPSUHJDGRVHQWHQGHPRVVHXVSDSpLVHREULJDo}HV
2HPSUpVWLPRFRP%,0IRLFRQFHGLGRVREIRUQDGHOHDVLQJYHQFHMXURV ao custo ¿QDQFHLURV
DPRUWL]DGR 8PDDQiOLVHTXDOLWDWLYDGDJHVWmRGRULVFRpDSUHVHQWDGDFRPRVHJXH
DWD[DGH2SUD]RpGHDQRVFRPGDWDLQLFLRDGH0DUoR
GH(VWDUHVSRQVDELOLGDGHIRLWUDQVIHULGDGRDFFLRQLVWD+OXYXNX Risco de crédito
$GVHPDQRkPELWRGDFRQVWLWXLomRGR0,&52%$1&2 3DVVLYRV¿QDQFHLURV 2ULVFRGHFUpGLWRpRULVFRTXHR0LFUREDQFRSRGHVRIUHUGHYLGRDSHUGDV
2.,9$pXPDLQVWLWXLomRGRV(8$VHP¿QVOXFUDWLYRVTXH¿QDQFLDP ¿QDQFHLUDVVHRVFOLHQWHVGR0LFUREDQFR ou contra-partes de mercado
Adiantamento de clientes - - -
FOLHQWHVVHOHFLRQDGRVGR0,&52%$1&2DXPDWD[DHIHFWLYDGH IDOKDUHPDKRQUDURVFRPSURPLVVRVFRPR0LFUREDQFR$VFRQWUDSDUWHV
VHJXQGRRVDFRUGRVDLQVWLWXLomRSRGHUiFREUDUMXURVHRDFRUGRVySRGHUi
2XWURVSDVVLYRV    SRGHPLQFOXLUR*RYHUQRRXWUDV%DQFRVHLQVWLWXLo}HVQmR¿QDQFHLUDV
(PSUpVWLPRV   2ULVFRGHFUpGLWRSRGHVXUJLUWDPEpPGHYLGRjGHVFLGDGDQRWDomRGH
VHUDOWHUDGRFRPRFRQVHQWLPHQWRSUpYLRHSRUHVFULWRGHDPERVDVSDUWHV -
FUpGLWRGR0LFUREDQFRID]HQGRFRPTXHRMXVWRYDORUGRVVHXVDFWLYRV
23LHFH3DUN)RXQGDWLRQ 33) pEHQH¿FLiULRGHIXQGRVGD(QVHPEOH Total de passivo 67.031.106 3.942.365 70.973.471 GLPLQXDP2ULVFRGHFUpGLWRTXHR0LFUREDQFR&RQ¿DQoDHVWiH[SRVWR
)RXQGDWLRQSDUDH[HFXomRGRSURMHFWR³2GHVHQYROYLPHQWRHLPSOHPHQ- pPDLVDRQtYHOGHFUpGLWRFRPHUFLDOHUHWDOKR20LFUREDQFR tem as
WDomRGHPHWRGRORJLDVGHSHVFDVVXVWHQWiYHLVHRSRUWXQLGDGHVDOWHUQD- 19. -XVWRYDORUGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV VXDVSROtWLFDVSURFHGLPHQWRVHSURFHVVRVVHJXQGRDVTXDLVFRQWURODH
WLYDVGHVXEVLVWrQFLDSDUDDVFRPXQLGDGHVTXHYLYHPMXQWRj5HVHUYD PRQLWRUL]DRULVFRGHWRGDVHVVDVDFWLYLGDGHV
20LFUREDQFR&RQ¿DQoD XWLOL]DDVHJXLQWHKLHUDUTXLDQDGHWHUPLQDomR
0DULQKD3DUFLDOGD3RQWRGH2XURHVSHFLDOPHQWHD%DtDGH0DSXWRH (QTXDQWRDH[SRVLomRDRFUpGLWRVXUJHSHODYLDGHHPSUpVWLPRVHDGLDQ-
HGLYXOJDomRGRMXVWRYDORUGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVSRUWpFQLFDGH
,OKDGH,QKDFD´ WDPHQWRVR0LFUREDQFR SRGHVHUH[SRVWRDRXWURVULVFRVGHFUpGLWR2V
YDORUL]DomR
233)GHWHUPLQRXHVWDEHOHFHUSDUFHULDGHXPDJDUDQWLDPRQHWiULDD0,- PHVPRVGL]HPUHVSHLWRDFRPSURPLVVRVSDVVLYRVFRQWLQJHQWHVWtWXORVGH
1tYHO9DORUHVFRWDGRV QmRDMXVWiYHLV HPPHUFDGRVDFWLYRVSDUDRV GtYLGDHRXWURVULVFRVTXHRFRUUDPQRGHFXUVRGHDFWLYLGDGHVFRPHUFLDLV
&52%$1&2HPDDSRLRDRVHPSUpVWLPRVFRQFHGLGRVSRUHVWDLQVWLWXL-
DFWLYRVHSDVVLYRVLGHQWL¿FiYHLV (VWHVULVFRVVmRJHULGRVGHIRUPDVHPHOKDQWHTXHRVGHHPSUpVWLPRV
omRDRVSHVFDGRUHVDEUDQJLGRVSHORSURMHFWRVHQGRTXHDORFRX
H DGLDQWDPHQWRV D FOLHQWHV H HVWmR VXMHLWRV DRV PHVPRV SURFHVVRV GH
0HWLFDLVDXPDWD[DGHMXURGHSRUXPSHUtRGRGHPHVHVFXMRD 1tYHO  2XWUDV WpFQLFDV GH YDORUL]DomR SDUD RV TXDLV RV LQSXWV TXH DSURYDomRHFRQWUROR
GDWDLQLFLRpGHGH0DLRGH DSUHVHQWHPXPLPSDFWRVLJQL¿FDWLYRQDGHWHUPLQDomRGRMXVWRYDORUp
20LFUREDQFR JHUHHVWHULVFRSRUPHLRGHXPDDQiOLVHDGHTXDGDGHSH-
HIHFWXDGRFRPLQIRUPDomRREVHUYiYHOTXHUGLUHFWDTXHULQGLUHFWDPHQWH GLGRVGHFUpGLWRDQWHVGHGHVHPEROVDURVIXQGRVSDUDRVFOLHQWHV
16. Capital social 1tYHO7pFQLFDVTXHXWLOL]DPLQSXWVTXHDSUHVHQWDPXPHIHLWREDL[RQR 0i[LPDH[SRVLomRDRULVFRGHFUpGLWRSRUFODVVHGHDFWLYRV¿QDQFHLURV
2FDSLWDOVRFLDOGR0LFUREDQFR&RQ¿DQoDDSUHVHQWDDVHJXLQWHHVWUXWXUD MXVWRYDORUUHJLVWDGRFRPEDVHHPYDULiYHLVQmRREVHUYiYHLVQRPHUFDGR
3DUDDFWLYRV¿QDQFHLURVUHFRQKHFLGRVQREDODQoRDH[SRVLomRDRULVFR
3DUD RV DFWLYRV H SDVVLYRV TXH VmR UHFRQKHFLGRV QDV GHPRQVWUDo}HV GHFUpGLWRpLJXDOjTXDQWLDHVFULWXUDGD3DUDDVJDUDQWLDV¿QDQFHLUDVD
¿QDQFHLUDVQXPDEDVHUHJXODUR0LFUREDQFR&RQ¿DQoD mediu consis- H[SRVLomRPi[LPDDRULVFRGHFUpGLWRpRYDORUPi[LPRTXHR0LFUREDQFR
'HVFULomR 2018
WHQWHPHQWHRVQtYHLVQDKLHUDUTXLDDRUHDYDOLDUDFDWHJRUL]DomRQR¿QDO WHULDGHSDJDUVHDJDUDQWLDIRVVHH[HFXWDGD3DUDRVFRPSURPLVVRVGH
% no HPSUpVWLPRGHFUpGLWRHRXWURVFRPSURPLVVRVUHODFLRQDGRVHTXHVHMDP
1~PHURGH 9DORU Capital
capital GHFDGDSHUtRGR
DFo}HV nominal social
social
LUUHYRJiYHLVGXUDQWHRFLFORGHYLGDGDVUHVSHFWLYDVIDFLOLGDGHVDH[SR-
$WDEHODVHJXLQWHGHPRQVWUDDDQiOLVHGRMXVWRYDORUGRVLQVWUXPHQWRV VLomRPi[LPDDRULVFRGHFUpGLWRpRYDORUGDIDFLOLGDGHQmRXWLOL]DGD
Accionistas ¿QDQFHLURVGHDFRUGRFRPDKLHUDUTXLDGHMXVWRYDORU $WDEHODDEDL[RGHPRQVWUDDH[SRVLomRPi[LPDjGDWDGHGH'H]HP-
+OXYXNX$GVHPD     2018 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total EURGHUHODWLYDPHQWHDRULVFRGHFUpGLWRQREDODQoRHLQVWUXPHQWRV
%HUQDUGR7HPEH     Activos mensurados ao custo amortizado ¿QDQFHLURVH[WUDSDWULPRQLDLVVHPJDUDQWLDV0LFUREDQFR DSHQDVGHWpP
3DXOR&XYLOD     Empréstimos e adiantamentos a clientes - 166.992.494 - 166.992.494 FRODWHUDLVSDUD&UpGLWRGHFOLHQWHVHUHVSHLWDPIXQGDPHQWDOPHQWHDKL-
- 166.992.494 - 166.992.494 SRWHFDVVREUHSURSULHGDGHVHSHQKRUDVGHHTXLSDPHQWRV
Passivos financeiros
Total 300.000 300.000.000 100% Empréstimos - 58.148.607 - 58.148.607 'HVFULomR 2018
- 58.148.607 - 58.148.607
2 FDSLWDO VRFLDO LQLFLDO GR 0LFUREDQFR &RQILDQoD QR PRQWDQWH GH
- 108.843.887 - 108.843.887
&DL[DHGLVSRQLELOLGDGHVQR%DQFRGH0RoDPELTXH 
0HWLFDLVVRIUHXDOWHUDomRQRkPELWRGRSURFHVVRGHWUDQVIRU-
'LVSRQLELOLGDGHVHPLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR 
PDomRGD+OXYXNX$GVHPDHP0LFUREDQFRSDUDRVDFWXDLV $WDEHODVHJXLQWHGHPRQVWUDSRUFODVVHDFRPSDUDomRGRVMXVWRVYDORUHV
FRPRVYDORUHVOtTXLGRVFRQWDELOtVWLFRVGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGR $SOLFDo}HVHPRXWUDVLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR -
0HWLFDLVSRULQFRUSRUDomRGHDFWLYRVGDTXHODHQWLGDGH'HVWHPRQWDQWH
0LFUREDQFR TXHQmRHVWmRPHQVXUDGRVDRMXVWRYDORUQDVGHPRQVWUDo}HV $FWLYRV¿QDQFHLURVGHWLGRVDWpjPDWXULGDGH -
0HWLFDLVQmRVHHQFRQWUDPUHDOL]DGRSRUDJXDUGDUDSURYD-
¿QDQFHLUDV ,QVWUXPHQWRVGHGtYLGDDRFXVWRDPRUWL]DGR -
omRSHOR%DQFRGH0RoDPELTXHGRUHODWyULRGHHQWUHJDSHORDFLRQLVWD
$FWLYRV¿QDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD -
+OXYXNX$GHPDGD&DUWHLUDGHFUpGLWRGHFOLHQWHV 2018
Valor contabilístico Justo valor $FWLYRV¿QDQFHLURVDRMXVWRYDORUDWUDYpVGRUHQGLPHQWRLQWHUJUDO -
17. ,WHQVQmRUHSUHVHQWDWLYRVGHFDL[DLQFOXtGRVRSUHMXt]R
Activos financeiros (PSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV 
Empréstimos e adiantamentos a clientes 229.735.817 225.141.101
2VLWHQVQmRUHSUHVHQWDWLYRVGHFDL[DLQFOXtGRVQRVOXFURVDQWHVGHLP- 2XWURVDFWLYRV 
229.735.817 225.141.101
SRVWRVDSUHVHQWDPVHFRPRVHJXH Passivos financeiros *DUDQWLDV -
Empréstimos 65.760.993 58.148.607
Total 246.779.055
'HVFULomR 2018 65.760.993 58.148.607

163.974.824 166.992.494 (PSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV

'HSUHFLDomR QRWD  'HVFULomR 2018


2&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRFRQVLGHUDTXHR&DL[DHGLVSRQLELOLGDGHV
,PSDULGDGHGHFUpGLWR QRWD  QR%DQFRGH0RoDPELTXHH'LVSRQLELOLGDGHHPRXWUDV,QVWLWXLo}HVGH
FUpGLWRHVHDSUR[LPDPGRMXVWRYDORUGHYLGRDRFXUWRSUD]RGDVPDWX-
$WpDQR 
$EDWHXWLOL]DomRGHLPSDULGDGHGHHPSUpVWLPRVHDGLDQWD- ULGDGHVGHVWHVLQVWUXPHQWRV

mentos a clientes $WpDQRV 
2-XVWRYDORUGRVDFWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURVHQFRQWUDPVHLQFOXtGRV
QRPRQWDQWHjGDWDGDVXDWUDQVDFomRHQWUHSDUWHVLQWHUHVVDGDVVHPTXH
Total 13.989.030 H[LVWDXPDH[LJrQFLDGHOLTXLGDomR Total 240.575.975

6
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Savana 29-11-2019 11

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 Microbanco
,SA

Qualidade do crédito: % 'L¿FXOGDGHV¿QDQFHLUDVGRFOLHQWH

&RPD¿QDOLGDGHGHGLYXOJDUDTXDOLGDGHGRFUpGLWRGR0LFUREDQFRRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVIRUDPDQDOL- % 4XHEUDQRFRQWUDWRWDLVFRPRLQFXPSULPHQWRGDVUHVSRQVDELOLGDGHVH[LJLGDV
VDGRVFRPRVHJXH % ([LVWHPIRUWHVHYLGrQFLDVTXHRFOLHQWHYDLHQWUDUHPEDQFDUURWDRXYDLVRIUHUXPDIRUWHUHRUJDQL]DomR¿-
QDQFHLUD
2018
% 2GHVDSDUHFLPHQWRGHXPPHUFDGRDFWLYRSDUDHVVHDFWLYR¿QDQFHLURGHYLGRDGL¿FXOGDGHV¿QDQFHLUDVRX
Stage 1 Stage 2 Stage 3 POCI Total
% 2EVHUYDomRGHGDGRVHYLGHQFLDQGRTXHH[LVWHXPDGLPLQXLomRFRQVLGHUiYHOUHODWLYDPHQWHDRVÀX[RVGHFDL[D
Crédito vivo 233.059.091 3.082.920 4.433.964 - 240.575.975 IXWXURVHVWLPDGRVGHXPJUXSRGHDFWLYRV¿QDQFHLURVGHVGHRUHFRQKHFLPHQWRLQLFLDOGHVVHVDFWLYRVDSHVDU
Nem vencido nem em imparidade 233.059.091 3.082.920 4.433.964 - 240.575.975 GHVVHGHFUpVFLPRQmRWHUVLGRDLQGDLGHQWL¿FDGRLQGLYLGXDOPHQWHQDFDUWHLUDLQFOXLQGR
Em imparidade - -
Crédito vencido
i. $OWHUDo}HVDGYHUVDVQRHVWDGRGHSDJDPHQWRGRVPXWXiULRVQDFDUWHLUD
- - - - -
Em imparidade - - - - - ii. &RQGLo}HVHFRQyPLFDVORFDLVRXQDFLRQDLVTXHVHFRUUHODFLRQDPFRPDGHSUHFLDomRGDFDUWHLUDGH
DFWLYRV
Total 233.059.091 3.082.920 4.433.964 - 240.575.975
iii. 'HSUHFLDomRGRYDORUGRFRODWHUDOH
iv. 'HWHULRUL]DomRGDSRVLomRGRPXWXiULR
'HVFULomR 2018
$SROtWLFDGHFUpGLWRGR0LFUREDQFR GH¿QHLQFXPSULPHQWRSRUSDUWHGHXPGHWHUPLQDGRFOLHQWHTXDQGRRFRUUH-
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5 Total UHPRVVHJXLQWHVHYHQWRV
% ,QFXPSULPHQWRGRVSDJDPHQWRVFRQWUDWXDLV
&UpGLWRYLYR 302.711 1.632.693 7.500.804 71.642.874 151.980.010 233.059.091
% 'L¿FXOGDGH¿QDQFHLUDVLJQL¿FDWLYDGRPXWXiULRHRXPRGL¿FDomRGRFRQWUDWRLQLFLDO
1HPYHQFLGRQHPHPLPSDULGDGH       % 3UREDELOLGDGHGHIDOrQFLDRXUHRUJDQL]DomR¿QDQFHLUD
(PLPSDULGDGH - - % 'HVDSDUHFLPHQWRGHXPPHUFDGRDFWLYRGHYLGRDGL¿FXOGDGHV¿QDQFHLUDV
20LFUREDQFR DYDOLDSULPHLURVHDSURYDREMHFWLYDGHLPSDULGDGHH[LVWHLQGLYLGXDOPHQWHSDUDDFWLYRV¿QDQFHL-
&UpGLWRYHQFLGR 4.214.488 998.190 633.163 1.292.119 378.924 7.516.884 URVTXHVHMDPLQGLYLGXDOPHQWHVLJQL¿FDWLYRVHLQGLYLGXDORXFROHFWLYDPHQWHSDUDDFWLYRV¿QDQFHLURVTXHQmRVmR
(PLPSDULGDGH       LQGLYLGXDOPHQWHVLJQL¿FDWLYRV7RGDVH[SRVLo}HVFRPLQGLFDomRGHFUpGLWRHPLQFXPSULPHQWR DFWLYR¿QDQFHLUR
FRPDWUDVRVXSHULRUDGLDV VmRDYDOLDGDVLQGLYLGXDOPHQWHTXDQWRjLPSDULGDGH2VDFWLYRVDYDOLDGRVLQGLYL-
Total 4.517.199 2.630.883 8.133.967 72.934.993 152.358.934 240.575.975 GXDOPHQWHTXDQWRjLPSDULGDGHHSDUDRVTXDLVXPJDVWRGHLPSDULGDGHpHFRQWLQXDDVHUUHFRQKHFLGRQmRVmR
LQFOXtGRVQDDQiOLVHGDLPSDULGDGHFROHFWLYD
([SRVLomRPi[LPDDRULVFRGHFUpGLWRHGDVJDUDQWLDVHRXWUDVPHOKRULDVGHFUpGLWR
2FiOFXORGRYDORUSUHVHQWHGRVÀX[RVGHFDL[DIXWXURVHVWLPDGRVGHXPDFWLYR¿QDQFHLURFRODWHUDOL]DGRUHÀHFWH
RVÀX[RVGHFDL[DTXHSRGHPUHVXOWDUGDH[HFXomRPHQRVRVFXVWRVGHREWHQomRHGDYHQGDGDJDUDQWLDFRODWHUDO
$WDEHODDVHJXLUPRVWUDDH[SRVLomRPi[LPDDRULVFRGHFUpGLWRSRUFODVVHGRDFWLYR¿QDQFHLUREHPFRPRR TXHUDH[HFXomRVHMDRXQmRSURYiYHO
MXVWRYDORUWRWDOGDJDUDQWLDDJDUDQWLDH[FHGHQWH DPHGLGDHPTXHRMXVWRYDORUGDVJDUDQWLDVGHWLGDVpPDLRU
GRTXHDH[SRVLomRDTXHVHUHIHUH HDH[SRVLomROtTXLGDDRULVFRGHFUpGLWR $YDOLDomRLQGLYLGXDOGHDFWLYRV¿QDQFHLURVHPLPSDULGDGH
Justo valor das garantias $PHWRGRORJLDHRVSUHVVXSRVWRVXWLOL]DGRVSDUDHVWLPDUÀX[RVGHFDL[DIXWXURVVmRUHYLVWRVSHULRGLFDPHQWHSDUD
9DORUOtTXLGR ([SRVLomR UHGX]LUDVGLIHUHQoDVHQWUHDVHVWLPDWLYDVHSHUGDVUHDLV
Descrição UHFHELGDVIDFHDRULVFRGH
das garantias OtTXLGD
FUpGLWR Abates

Exposição
20LFUREDQFR UHFRQKHFHDWUDYpVGHXPHQFDUJRTXHUHGX]RUHVXOWDGRXPDLPSDULGDGHSDUDDVSHUGDVRFRUULGRV
máxima LQHUHQWHVjFDUWHLUDGHFUpGLWR'HSRLVGHLGHQWL¿FDUXPDGLDQWDPHQWRFRPRUHGX]LGRHVXMHLWRDXPGHVFRQWR
Viaturas Outros GHLPSDULGDGHFKHJDVHDXPDIDVHHPTXHVHFRQFOXLQmRH[LVWLUXPDSHUVSHFWLYDUHDOLVWDGDVXDUHFXSHUDomR
ao risco de
crédito 2DEDWHLUiH[LVWLUTXDQGRDWRWDOLGDGHRXSDUWHGDGtYLGDpFRQVLGHUDGDFRPRLQFREUiYHO1mRH[LVWHXPDSH-
ULRGLFLGDGHQRUHFRQKHFLPHQWRGRPHVPRGHYHQGRVHUHIHFWXDGRTXDQGRVHWRUQDLPSRVVtYHOUHFXSHUDUSDUWHRX
'LVSHPLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR  - - -  WRWDOLGDGHGDGtYLGD
(PSHDGLDQWDPHQWRVDEDQFRV - - - - -
20LFUREDQFR DEDWHDRDFWLYRRVFUpGLWRVFRQVLGHUDGRVLQFREUiYHLVPHGLDQWHDXWLOL]DomRGDLPSDULGDGHFRQV-
$FWLYRV¿QDQFHLURVGHWLGRVSDUDQHJR-
- - - - - WLWXtGDDSyVDDQiOLVHHVSHFt¿FDSRUSDUWHGRVyUJmRVTXHWrPDVHXFDUJRRDFRPSDQKDPHQWRHUHFXSHUDomRGRV
FLDomR
FUpGLWRVHDDSURYDomRGD&RPLVVmR([HFXWLYD$VHYHQWXDLVUHFXSHUDo}HVGHFUpGLWRVDEDWLGRVDRDFWLYRVmR
,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUD
- - - - - UHÀHFWLGDVFRPRXPDGHGXomRDRVDOGRGDVSHUGDVSRULPSDULGDGHUHÀHFWLGDVQDGHPRQVWUDomRGHUHVXOWDGRVQD
YHQGD
UXEULFD³,PSDULGDGHGRFUpGLWROtTXLGDGHUHYHUV}HVHUHFXSHUDo}HV´
(PSHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV 240.575.975 3.852.102 236.723.873 240.575.975 -
3DUWLFXODUHV     - 'HDFRUGRFRPDVSROtWLFDVHPYLJRUQR0LFUREDQFRRVMXURVGHFUpGLWRVYHQFLGRVVHPJDUDQWLDUHDOVmRDQXODGRV
2XWURVDFWLYRV  - - - -  DWpWUrVPHVHVDSyVDGDWDGHYHQFLPHQWRGDRSHUDomRRXGDSULPHLUDSUHVWDomRHPDWUDVR2VMXURVQmRUHJLVWDGRV
VREUHRVFUpGLWRVDFLPDUHIHULGRVDSHQDVVmRUHFRQKHFLGRVQRH[HUFtFLRHPTXHVmRFREUDGRV
246.073.507 3.852.102 236.723.873 240.575.975 5.497.532 'HVFULomR 9DORUGREDODQoR ,PSDULGDGH Valor revisto

Colaterais e outras garantias de crédito (PSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV   

$TXDQWLGDGHHRWLSRGHJDUDQWLDH[LJLGDGHSHQGHPGHXPDDYDOLDomRGRULVFRGHFUpGLWRGDFRQWUDSDUWH
Total 240.575.975 (10.840.158) 229.735.816
2VSULQFLSDLVWLSRVGHJDUDQWLDVREWLGDVVmRFRPRVHVHJXH
&RQFHQWUDomRGH5LVFRGH&UpGLWR
% *DUDQWLDVGHQDWXUH]DSHVVRDO PRYHLVQmRTXDQWL¿FDGRV  ([LVWHFRQFHQWUDomRGHULVFRGHFUpGLWRTXDQGRXPQ~PHURGHFRQWUDSDUWHVTXHHVWHMDPOLJDGDVDDFWLYLGDGHV
% ,QYHQWiULRHFRQWDVDUHFHEHU VHPHOKDQWHVRXDSUHVHQWHPFDUDFWHUtVWLFDVHFRQyPLFDVVLPLODUHVHPTXHXPDPHVPDDGYHUVLGDGHSRGHUiSRU
HPFDXVDDVXDFDSDFLGDGHGHFXPSULUDVREULJDo}HVFRQWUDWXDLV$FRQFHQWUDomRGHULVFRGHFUpGLWRGHVFULWD
$FWLYRV¿QDQFHLURVUHQHJRFLDGRV DEDL[RQmRpSURSRUFLRQDOPHQWHUHODFLRQDGDFRPDSHUGDGHFUpGLWR$OJXQVVHJPHQWRVGDFDUWHLUDGR0LFUR-
EDQFRWrPHGHYHUmRWHUWD[DVGHFUpGLWRSURSRUFLRQDOPHQWHPDLRUHVHPUHODomRjH[SRVLomRGRTXHRXWURV
4XDQGRXPFOLHQWHHQWUDHPLQFXPSULPHQWR (VWDJLR HWHPSRUDULDPHQWHQmRFRQVHJXHVXSRUWDUDSUHVWDomR
PHQVDORFOLHQWHSRGHSURFXUDUSHGLUDGLODWDomRGRSHUtRGRGHIRUPDDFRQVHJXLUXPDRSRUWXQLGDGHFRPYLVWDD $DQiOLVHGDFRQFHQWUDomRGRULVFRGHFUpGLWRSRUVHFWRUDSUHVHQWDVHFRPRVHJXH
UHFWL¿FDomRGDVLWXDomR1DGDWDGHYHQFLPHQWRGRSHUtRGRGHUHSURJUDPDomRDVLWXDomRGRFOLHQWHpUHDYDOLDGD
HRVWHUPRVGRVHPSUpVWLPRVSRGHUmRVHUUHQHJRFLDGRV 'HVFULomR 2018

2VFUpGLWRVUHHVWUXWXUDGRVVmRFODVVL¿FDGRVQRHVWDJLRQRHQWDQWRSRGHRFRUUHUTXHXPFUpGLWRWHQKDXPQ~- Depósitos no 'LVSRQLELOLGDGHVHP (PSUpVWLPRVHDGLDQWD-


Outros activos Total
PHURGHGLDVHPDWUDVRTXHRFRORFDULDVREGHWHUPLQDGDFODVVL¿FDomRGHLPSDULGDGHPDVGHYLGRDFLUFXQVWkQFLDV Banco Central LQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR PHQWRVDFOLHQWHV
H[FHSFLRQDLVRPHVPRpFODVVL¿FDGRQDVXDSLRUSRVLomR(VWHpRSURSyVLWRGRtriggersLQGLFDGRUHVGHLPSDULGDGH
SRVVLELOLWDUDFODVVL¿FDomRGHLPSDULGDGHPDLVDGHTXDGDDRHPSUpVWLPRHPFDXVDFRQVLGHUDQGRRXWUDVFDUDFWHUtV-
WLFDVDOpPGRQ~PHURGHGLDVHPDWUDVR$FODVVL¿FDomRGHLPSDULGDGHDWULEXtGDHPFDGDGDWDGHUHIHUrQFLDVHUi *RYHUQR  - - - 
RPi[LPRHQWUHDFODVVL¿FDomRDWULEXtGDDWUDYpVGRQ~PHURGHGLDVHPDWUDVRHDFODVVL¿FDomRDWULEXtGDDWUDYpV Financeiro -  - - 
GRLQGLFDGRUGHLPSDULGDGH &RPpUFLR - -  - 
$FWLYRV¿QDQFHLURVTXHHVWmRYHQFLGRVPDVQmRHPLPSDULGDGH +DELWDomR - -  - 
6HUYLoRV - -  - 
'L]HPUHVSHLWRDHPSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHVHPTXHRFOLHQWHLQFXPSULXFRPRSDJDPHQWRGRVMXURV
%HQVGH&RQVXPR - -  - 
RXFDSLWDOPDVR0LFUREDQFR DFUHGLWDTXHQmRpDSURSULDGRUHFRQKHFHUXPDLPSDULGDGHLGHQWL¿FDGDWHQGRHPOLQKD
$JULFXOWXUDHSHVFD - -  - 
GHFRQWDRQtYHOGRFRODWHUDOTXHRFOLHQWHHQWUHJRXDR0LFUREDQFR FRPRJDUDQWLD¬GDWDGHEDODQoRR0LFUR-
Outros sectores - - 15.374.830 1.674.945 17.049.776
banco QmRDSUHVHQWDTXDLVTXHUDFWLYRV¿QDQFHLURVTXHHVWmRYHQFLGRVPDVTXHQmRVHHQFRQWUHPHPLPSDULGDGH
$FWLYRV¿QDQFHLURVTXHVHHQFRQWUHPHPLPSDULGDGH Total 100.000 5.497.532 240.575.976 1.674.945 247.848.453
20LFUREDQFR UHJXODUPHQWHDYDOLDVHH[LVWHXPDHYLGrQFLDREMHFWLYDTXHRDFWLYR¿QDQFHLURRXDFDUWHLUDGHDF- Risco de Liquidez
WLYRV¿QDQFHLURVYDORUL]DGRVDRFXVWRDPRUWL]DGRHVWiDLQFRUUHUHPSHUGDVSRULPSDULGDGH8PDFWLYR¿QDQFHLUR
RXFDUWHLUDGHDFWLYRV¿QDQFHLURVHVWiHPLPSDULGDGHHH[LVWHPSHUGDVSRULPSDULGDGHVHHDSHQDVVHH[LVWHXPD 2ULVFRGHOLTXLGH]pRULVFRGR0LFUREDQFR VHULQFDSD]GHFXPSULUFRPDVVXDVREULJDo}HVGHSDJDPHQWR
SURYDREMHFWLYDGHLPSDULGDGHFRPRUHVXOWDGRGHXPRXPDLVHYHQWRVTXHWHQKDPRFRUULGRDSyVRUHFRQKHFLPHQWR TXDQGRVHYHQFHPHPFLUFXQVWkQFLDVQRUPDLVHGHSUHVVmR$¿PGHPLWLJDUHVWHULVFRR&RQVHOKRGH$GPL-
LQLFLDODSyVDGDWDGRSULPHLURUHJLVWRQREDODQoRHHVVHHYHQWRGHSHUGDWHQKDXPLPSDFWRQRVÀX[RVGHFDL[D QLVWUDomROLGDFRPRSHU¿OJOREDOGDGHPRQVWUDomRGDSRVLomR¿QDQFHLUDRVUHTXLVLWRVGH¿QDQFLDPHQWRGR
IXWXURVHVWLPDGRVGRDFWLYR¿QDQFHLURRXGDFDUWHLUDGHDFWLYRV¿QDQFHLURVTXHSRVVDPVHU¿DYHOPHQWHHVWLPDGD 0LFURFUpGLWRHRVÀX[RVGHFDL[D$RTXDQWL¿FDURULVFRGHOLTXLGH]DVSURMHFo}HVGHÀX[RVGHFDL[DIXWXURV
VmRDFRUGRVVLPXODGRVHQHFHVViULRVTXHVmRSRVWRVHPSUiWLFDSDUDJDUDQWLUTXHWRGRVRVFRPSURPLVVRVIXWXURV
2VFULWpULRVTXHR0LFUREDQFR XWLOL]DSDUDGHWHUPLQDUVHH[LVWHPSURYDVREMHFWLYDVGHLPSDULGDGHLQFOXHP
7
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12 Savana 29-11-2019

Microbanco
,SA
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

GHÀX[RVGHFDL[DVmRFXPSULGRVDSDUWLUGRVIXQGRVJHUDGRVSHODHQWLGDGHHWDPEpPGHIDFLOLGDGHVGLVSRQtYHLV 2SUHMXt]RDQWHVGRLPSRVWRHPGH'H]HPEURGHVRIUHULDXPDXPHQWRHPFHUFDGH0HWLFDLVVHD
HPLQVWLWXLo}HV¿QDQFHLUDV WD[DGHFkPELRÀXWXDVHFRQIRUPHLOXVWUDDWDEHODDEDL[R )OXWXDomRFRUUHQWHQDVWD[DVGHFkPELR 
0DWXULGDGHVFRQWUDWXDLVQmRGHVFRQWDGDVGRVDFWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURV
([SRVLomR 7D[DGH
Moeda 9DULDomRGDWD[DGHFkPELR ,PSDFWRVREUHRV5HVXOWDGRV
$WDEHODDEDL[RUHVXPHRSHU¿OGHPDWXULGDGHGRVDFWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURVGR0LFUREDQFR HPGH OtTXLGD FkPELR
'H]HPEURGHFRPEDVHHPÀX[RVGHFDL[DFRQWUDWXDLVQmRGHVFRQWDGRV
USD    
Entre 1 a Superior a 3 EURO    
'HVFULomR ¬RUGHP DWHPHVHV Total
PHVHV anos ZAR    
(390)
$FWLYRV¿QDQFHLURV 2VYDORUHVQHJDWLYRVQDWDEHODUHÀHFWHPXPDUHGXomRSRWHQFLDOQRVUHVXOWDGRVRXQRVFDSLWDLVSUySULRVHQTXDQ-
&DL[D H GLVSRQLELOLGDGHV QR %DQFR GH 0R-
 - - -  WRTXHRVYDORUHVSRVLWLYRVUHÀHFWHPXPDXPHQWROLTXLGRSRWHQFLDOQRUHVXOWDGRHQRVFDSLWDLVSUySULRV8PD
oDPELTXH
'LVSRQLELOLGDGHVHPLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR  - - - 
UHGXomRHTXLYDOHQWHHPFDGDXPDGDVPRHGDVDEDL[RFRQWUDR0HWLFDOWHULDXPLPSDFWRLQYHUVRQRVUHVXOWDGRV
$FWLYRV¿QDQFHLURVGHWLGRVDWpjPDWXULGDGH - $WDEHODDEDL[RUHVXPHDH[SRVLomRGR0LFUREDQFRDRULVFRFDPELDOGHPRHGDVHVWUDQJHLUDVHPGH'H]HP-
,QVWUXPHQWRVGHGtYLGDDRFXVWRDPRUWL]DGR - EURGH,QFOXtGRVQDWDEHODHQFRQWUDPVHWDPEpPRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVFODVVL¿FDGRVSRUPRHGD
$FWLYRV¿QDQFHLURVGLVSRQtYHLVSDUDYHQGD
'HVFULomR MZN USD ZAR EUR Total
$FWLYRV¿QDQFHLURVDRMXVWRYDORUDWUDYpVGR
UHQGLPHQWRLQWHUJUDO $FWLYRV¿QDQFHLURV
(PSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV -   -  &DL[DHGLVSRQLELOLGDGHVHP%DQFR&HQWUDO     264.155
2XWURVDFWLYRV -  - -  'LVSRQLELOLGDGHVVREUHLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR   - - 5.597.532
(PSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV  - - - 229.735.817
Total activos 5.761.687 89.891.986 152.358.934 - 248.012.607 2XWURVDFWLYRV  - - - 1.053.713
236.455.284 146.172 11.951 37.810 236.651.217
3DVVLYRV¿QDQFHLURV
5HFXUVRVGHFOLHQWHV - - - - -
3DVVLYRV¿QDQFHLURV
2XWURVSDVVLYRV -  - - 
(PSUpVWLPRV -     'LVSRQLELOLGDGHVGHLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR   - - 96.482.251
'LVSRQLELOLGDGHVGHFOLHQWHV  - - - 2.812.293
Total passivos - 17.408.540 3.554.269 55.159.393 76.122.202 2XWURVSDVVLYRV  - - - 8.048.915
91.384.066 15.959.393 - - 107.343.459
GAP de Liquidez 5.761.687 72.483.447 148.804.665 (55.159.393) 171.890.406
([SRVLomROLTXLGD 145.071.218 (15.813.221) 11.951 37.810 129.307.758
7RGRVRVYDORUHVUHODFWLYRVDDQRHPDLVGHXPDQRVmRHVSHUDGRVTXHVHMDPUHFXSHUDGRVRXOLTXLGDGRVSDV- Risco Operacional
VDGRVQRPi[LPRPDLVGHPHVHVDSyVRSHUtRGRGHUHODWyULR 2ULVFRRSHUDFLRQDOpRULVFRGHSHUGDVGHFRUUHQWHVGHIDOKDVGHVLVWHPDVHUURKXPDQRIUDXGHRXDFRQWHFLPHQ-
WRVH[WHUQRV4XDQGRRFRUUHXPDIDOKDQRVFRQWURORVRVULVFRVRSHUDFLRQDLVSRGHPFDXVDUGDQRVQDUHSXWDomR
2VYDORUHVFRPPDWXULGDGHDWHPHVHV GRLVDQRV VmRHPSDUWHUHIHUHQWHVDHPSUpVWLPRVFRQFHGLGRVDRV
IXQFLRQiULRVGR0LFUREDQFR GR0LFUREDQFRWHULPSOLFDo}HVOHJDLVRXUHJXODPHQWDUHVRXGDURULJHPDSHUGDV¿QDQFHLUDV20LFUREDQFR
QmRSRGHHVSHUDUHOLPLQDUWRGRVRVULVFRVRSHUDFLRQDLVPDVDWUDYpVGHXPTXDGURGHFRQWURORHGHYLJLOkQFLD
Risco de mercado HUHVSRQGHQGRDRVULVFRVSRWHQFLDLVR0LFUREDQFR pFDSD]GHJHULURVULVFRV&RQWURORVLQFOXHPXPDHIHFWLYD
VHJUHJDomRGHIXQo}HVDFHVVRDXWRUL]DomRHSURFHGLPHQWRVGHUHFRQFLOLDomRIRUPDomRGRSHVVRDOHSURFHVVRV
5LVFRGHPHUFDGRpRULVFRGHTXHRMXVWRYDORURXÀX[RVGHFDL[DIXWXURVGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVLUiYD-
GHDYDOLDomR
ULDUGHYLGRDDOWHUDo}HVGDVYDULiYHLVGRPHUFDGRWDLVFRPRWD[DVGHMXURVWD[DVGHFkPELRHDVFRWDo}HV2
REMHFWLYRGDJHVWmRGRULVFRGHPHUFDGRpJHULUHFRQWURODURULVFRGHPHUFDGRGHQWURGHSDUkPHWURVDFHLWiYHLV Gestão de Capital
DRPHVPRWHPSRRSWLPL]DQGRRUHWRUQRVREUHRULVFR
20LFUREDQFR PDQWpPXPDJHVWmRDFWLYDGRFDSLWDOSDUDFREULURVULVFRVLQHUHQWHVDRQHJyFLR$DGHTXDomR
Risco de taxa de juro GRFDSLWDOGR0LFUREDQFR pPRQLWRUDQGRXVDQGRHQWUHRXWUDVPHGLGDVRVUiFLRVHVWDEHOHFLGRVSHOR%DQFRGH
0RoDPELTXH
5LVFRGHWD[DGHMXURGHFRUUHGDSRVVLELOLGDGHGHDOWHUDo}HVQDVWD[DVGHMXURSRGHUHPDIHFWDURVIXWXURVÀX[RV
2VSULQFLSDLVREMHFWLYRVGDJHVWmRGHFDSLWDOVmRRVTXHYLVDPTXHR0LFUREDQFR
GHFDL[DRXRMXVWRYDORUGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV20LFUREDQFR PRQLWRUL]DDVXDH[SRVLomRDRVHIHLWRV
UHVXOWDQWHVGDÀXWXDomRGDVWD[DVGHMXURGRPHUFDGRVREUHRULVFRGDVXDSRVLomR¿QDQFHLUDHGRVÀX[RVGHFDL[D % &XPSUDFRPRVUHTXLVLWRVGHFDSLWDLVLPSRVWRVSHOR0LFUREDQFR GH0RoDPELTXH

$VPDUJHQV¿QDQFHLUDVSRGHPDXPHQWDUFRPRUHVXOWDGRGHWDLVÀXWXDo}HVPDVWDPEpPSRGHPUHGX]LURXFULDU % 0DQWHQKDXPDIRUWHHVDXGiYHOQRWDomRGHUiFLRVGHFDSLWDOD¿PGHDSRLDURVHXQHJyFLRH
SHUGDVHPFDVRGHRFRUUHUPRYLPHQWRVQmRSUHYLVWRV % $SUHVHQWHXPDSROtWLFDGHFRQWLQXLGDGHD¿PGHSURSRUFLRQDURPi[LPRUHWRUQRHPD[LPL]DURYDORU
20LFUREDQFR DVVXPHDH[SRVLomRDRVHIHLWRVGHÀXWXDo}HVQRVQtYHLVSUHYDOHFHQWHVGHWD[DVGHMXURGRPHU- DRVVyFLRV
FDGRTXHUSDUDRMXVWRYDORUHULVFRVGHÀX[RGHFDL[D*HUDOPHQWHRMXURHPDGLDQWDPHQWRVHHPSUpVWLPRV 20LFUREDQFRFXPSUHFRPRVUHTXLVLWRVHPDQDGRVSHOR%DQFRGH0RoDPELTXHHVWDQGRVXMHLWRDXPDFRP-
DFOLHQWHVp¿[R2&RQVHOKRHVWDEHOHFHOLPLWHVSDUDRQtYHOGHLQDGHTXDomRGDDOWHUDomRGDWD[DGHMXURTXH SDQKDPHQWRFRQWtQXRGLiULRGDVSRVLo}HVFDPELDLVHQXPDEDVHPHQVDOQRTXHGL]UHVSHLWRjDGHTXDomRGRV
SRGHVHUUHDOL]DGRTXHpPRQLWRUDGRUHJXODUPHQWHSHODJHVWmR
UiFLRVGH&DSLWDLV3UySULRVWDOFRPRD6ROYDELOLGDGHH&RQFHQWUDomRGH&UpGLWR2%DQFRGH0RoDPELTXH
2VLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVFRPULVFRGHWD[DGHMXURFRPSUHHQGHPVDOGRVGHGLVSRQLELOLGDGHVHGHSyVLWRVHP H[LJHDFDGD%DQFRRX0LFUR¿QDQoDSDUDPDQWHURQtYHOPtQLPRGHUiFLRGHVROYDELOLGDGHGH
RXWUDVLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWRHPSUpVWLPRVHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHVGHSyVLWRVHFRQWDVFRUUHQWHVGHFOLHQWHV
HUHFXUVRVGHRXWUDVLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR$WDEHODDEDL[RUHVXPHDH[SRVLomRGR0LFUREDQFR jWD[DGHMXUR $WDEHODDEDL[RUHVXPHRFiOFXORGRUiFLRGHVROYDELOLGDGHGR0LFUREDQFR SDUDRH[HUFtFLR¿QGRHPGH
DGH'H]HPEURGH 'H]HPEURGHjOX]GDVH[LJrQFLDVGR%DQFRGH0RoDPELTXH
2018
Entre 1 a 12 DWp Superior a
'HVFULomR 6HPMXURV Total Fundos próprios de Base (T ierI)
PHVHV PHVHV 3 anos
Capital social 300.000.000
Reserv as e resultados transitados -
Activos Financeiros Activ os intagív eis -
&DL[D  - -  Total de Fundos próprios de Base (TierI) 300.000.000
Fundos próprios complementares (T ier Ii)
'LVSRQLELOLGDGHVHP,QVWLWXLo}HVGHFUpGLWR  - - -  Outros 48.834
Total de Fundos próprios complementares (Tier II) 48.834
$SOLFDo}HVHPRXWUDVLQVWLWXLo}HVGHFUpGLWR - - - - -
Activos ponderados pelo risco
(PSUpVWLPRHDGLDQWDPHQWRVDFOLHQWHV   - -  Risco de crédito 390.672.587
Risco operacional 8.907.984
2XWURVDFWLYRV -  
Risco de mercado 17
Total de activos (A) 225.394.853 21.042.810 - 1.675.945 248.113.608 Total de activ os ponderados pelo risco 399.580.587
Rácios prudenciais
Tier I 75,08%
3DVVLYRV¿QDQFHLURV Tier II 0,01%
Rácio de solvabilidade 75,09%
5HFXUVRVGHFOLHQWHV - - -   Rácio de solv abilidade requerido 9,00%
2XWURVSDVVLYRV - - -  
(PSUpVWLPRV      22. $FRQWHFLPHQWRVDSyVDGDWDGHEDODQoR
Total de passivos (B) 5.020.801 3.554.269 39.200.000 28.347.132 76.122.202
1RGLDGH0DUoRGHRFRUUHXXPFLFORQH ,'$, QDUHJLmRFHQWURGH0RoDPELTXHRTXDODIHFWRXVLJ-
QL¿FDWLYDPHQWHDFLGDGHGD%HLUDHUHJL}HVDUUHGRUHV1RGLDGH$EULORFRUUHXLJXDOPHQWHXPRXWURFLFORQH
*UDXGHOLTXLGH] & $% 220.374.052 17.488.541 (39.200.000) (26.671.187) 171.991.406 .HQQHWK QDUHJLmRQRUWHGH0RoDPELTXHRTXDODIHFWRXVLJQL¿FDWLYDPHQWHDSURYtQFLDGH&DER'HOJDGR
9DULDVLQIUDHVWUXWXUDVGHVWUXtGDVLQWHUUXSomRGDFRPXQLFDomRHFRUWHVFRQVWDQWDQHVGHHQHUJLDHOpWULFDHQWUH
$VHQVLELOLGDGHQDGHPRQVWUDomRGRVUHVXOWDGRVHRLPSDFWRQDDOWHUDomRGDVWD[DVGHMXURHVVHQFLDOPHQWHD)3& RXWURVGDQRV20LFUREDQFR&RQ¿DQoDQmRVRIUHXXPLPSDFWRGLUHFWRGHVWHVDFRQWHFLPHQWRVSHORTXHQmRVH
EDVHDGRQRVDFWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURVFXMDWD[DGHMXURpYDULiYHODGH'H]HPEURGHpDVHJXLQWH HVSHUDQHQKXPLPSDFWRGRHIHLWRGRVFLFORQHVQDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVGR0LFUREDQFR

Aumento / Diminuição Impacto nos resultados 1mRREWDQWHDWpDGDWDHPTXHDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVIRUDPDXWRUL]DGDVSDUDHPLVVmRQmRVHYHUL¿FDP


pontos percentuais antes de impostos HYHQWRVIDYRUiYHLVRXGHVIDYRUiYHLVSDUDR0LFUREDQFR&RQ¿DQoDTXHDIHFWHPDVSUHVHQWHVGHPRQVWUDo}HV
¿QDQFHLUDVRXTXHUHTXHLUDPGLYXOJDomRQDVPHVPDV

+75 pb 1.206.616
2018
-75 pb (1.206.616)

Risco cambial
20LFUREDQFRWRPDHPFRQVLGHUDomRDH[SRVLomRDSRVVtYHLVÀXWXDo}HVFDPELDLVQDVVXDVSRVLo}HV¿QDQFHL-
UDVHÀX[RVGHFDL[D$*HVWmR¿[DXPQtYHOOLPLWHGHH[SRVLomRSRUPRHGDTXHpPRQLWRUDGRUHJXODUPHQWH
_
8

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