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Revista Theos – Revista de Reflexão Teológica da Faculdade Teológica Batista de

Campinas. Campinas: 6ª Edição, V.5 - Nº2 – Dezembro de 200. !""N: #$0-02#5.

Resenha

Luciano R. Peterlevit

LOPES, Augustus Nicodem us. A Bíblia e seus intérpretes – Uma breve história da
interpretação. São Paulo: Cultura Cristã, 200. 2!!".

% &i'ro ( B!"lia e seus int#rpretes – $m "reve história da interpreta%ão ) *ma


impor+an+e erramen+a a +odos os es+*dan+es da b&ia /*e deseam amp&iar se*s
1one1imen+os sobre 3ermen4*+i1a. % +e+o oi es1ri+o por (**s+*s Ni1odem*s 7opes,
*m dos mais 1one1idos es1ri+ores da +radição 8ro+es+an+e 9eormada, no 1on+e+o
brasi&eiro. % a*+or ) ba1are& em eo&oia pe&o "emin;rio 8resbi+eriano do Nor+e <9e1ie=,
mes+re em No'o es+amen+o pe&a >ni'ersidade 9eormada de 8o+1es+room <?ri1a do
"*&= e do*+or em !n+erpre+ação b&i1a pe&o @es+mins+er eo&oi1a& "eminarA <E>(=,
1om es+*dos no "emin;rio 9eormado de Bampen <3o&anda=. (+*a&men+e ) 1an1e&er da
>ni'ersidade 8resbi+eriana a1enzie e pas+or a*i&iar da !rea 8resbi+eriana de "an+o
(maro.  a*+or de ';rios &i'ros e ar+ios.

>ma das obras re1en+es de (**s+*s Ni1odem*s ) & 'ue estão faendo com a (gre)a
<"ão 8a*&o: *ndo Cris+ão, 200$=, a+ra')s da /*a& e&e demons+ra bas+an+e preo1*pação
1om a !rea e'an)&i1a brasi&eira, bas+an+e in&*en1iada por id)ias /*e ameaçam a
in+eridade do E'ane&o, 1omo o &ibera&ismo +eo&Fi1o, a neo-or+odoia, a &iber+inaem e
o neopen+e1os+a&ismo.

% +e+o * B!"lia e seus int#rpretes – $ma "reve história da interpreta%ão responde G


1rise pe&a /*a&G passa
1on1ernen+es a +eo&oiabb&i1a,
ermen4*+i1a bb&i1a.1on'ida
Ni1odem*s, para para
os &ei+ores responder aos prob&emas
*ma 'iaem a+*ais
na is+Fria da
in+erpre+ação, desde os a*+ores do (n+io es+amen+o a+) nossa 1on+emporaneidade.
Desde o in1io da obra, o a*+or es1&are1e aos &ei+ores /*e o +e+o oi es1ri+o na 'isão
reormada, o /*e sinii1a H*m 1ompromisso 1om a perspe1+i'a /*e os 9eormadores
+inam da inspiração e ineabi&idade das Es1ri+*ras e 1om os prin1pios ermen4*+i1os /*e
*+i&izaramI <p.0J=. 8or isso, Ni1odem*s airma /*e *m dos a&'os do &i'ro ) mos+rar /*e o
m)+odo ram;+i1o-i+Fri1o ) o mais ade/*ado par a *ma ermen4*+i1a 1omprome+ida
H1om o 1ar;+er di'ino e *mano das Es1ri+*rasI <p. 0$=.

8ara +a& obe+i'o, o &i'ro es+; di'ido em +r4s par+es. (o ina&, ; *m ap4ndi1e
in+i+*&ado H( 7inKs+i1a e a 3ermen4*+i1a b&i1a: Di;&oo e Desaios para o !n+)rpre+e
do ")1*&o 2#I, es1ri+o por 9ob)rio as&io, minis+ro presbi+eriano da 8rimeira !rea
8resbi+eriana do 9e1ie. % obe+i'o do ap4ndi1e ) mos+rar 1omo os es+*dos na ;rea da

8roessor de 3ebrai1o b&i1o e (n+io es+amen+o na Ma1*&dade eo&Fi1a a+is+a de Campinas. es+re
em Ci4n1ias da 9e&iião, na ;rea de 7i+era+*ra e *ndo b&i1o, pe&a >ni'ersidade e+odis+a de "ão 8a*&o.
 pas+or da issão a+is+a Vida No'a, em No'a %dessa <"8=.

#
7inKs+i1a +4m in&*en1iado dire+amen+e na 1ons+r*ção de press*pos+os ermen4*+i1os
a+*ais.

Na 8ar+e # do &i'ro, Ni1odem*s aborda H( ne1essidade de !n+erpre+a ção da b&iaI.


!ni1ia-se des1re'endo H(s d*as na+*rezas da b&iaI. ( Es1ri+*ra, en/*an+o *m +e+o
es1ri+o por omens, ) *m +e+o &imi+ado, de'ido aos dis+an1iamen+os <+empora&, 1on+e+*a&
e 1*&+*ra&= en+re os &ei+ores a+*ais e os an+ios a*+ores. as, en/*an+o *m &i'ro Di'ino,
press*pos+o a&iais neado pe&o m)+odo is+Fri1o-1r+i1o <p.26=, a b&ia prod*z o*+ros +ipos
de dis+an1iamen+os, por 1a*sa da na+*reza *mana de1ada <p.26-2J=. % a*+or deende /*e
Ha d*p&a na+*reza da b&ia pro'o1a *m dis+an1iamen+o +empora& e espiri+*a& /*e pre1isa
ser +ranspos+o, para /*e possamos 1ear G s*a mensaemI <p.2=.

(s o*+ras d*as par+es do &i'ro são bem mais e+ensas do /*e a primeira. Na 8ar+e 2,
(**s+*s Ni1odem*s es1re'e sobre H%s primeiros in+)rpre+es do (n+io es+amen+oI. No
primeiro 1ap+*&o dessa par+e, H(*+ores do (n+io es+amen+oI, Ni1odem*s deende /*e
os Ha*+ores do (n+io es+amen+o ina**raram *m mo'imen+o ermen4*+i1o /*e 1on+in*a
a+) os dias de oeI <p.6=. (na&isando a deposição dos &i'ros na b&ia 3ebrai1a #, o a*+or
obser'a /*e a or; <7ei de ois)s, o 8en+a+e*1o= ) base para +odos os demais &i'ros do
(n+io es+amen+o, pois e&a oi o primeiro +e+o di'inamen+e inspirado, es1ri+o por
ois)s. Han+o os 8roe+as /*an+o os Es1ri+os repo*sam sobre a 7ei. Ne&es, a 7ei ) *sada,
in+erpre+ada, e ap&i1ada a no'as si+*açOes.I <p.J=.

Na se/K4n1ia da obra, Ni1odem*s ana&isa a eeese dos an+ios rabinos de !srae&. (


par+ir de en+ão, os &ei+ores são 1on'idados a per1eber d*as pi&as+ras ermen4*+i1as
an+aPni1as: a in+erpre+ação &i+era& e a in+erpre+ação a&eFri1a. "obre es+a Q&+ima, *ma
impor+an+e 1on+rib*ição oi dada por Mi&o de (&eandria, nas1ido por 'o&+a de 20-25 a.C.
Rrandemen+e in&*en1iado pe&o p&a+onismo, Mi&o &eo* G +radição 1ris+ã o m)+odo
a&eFri1o de in+erpre+ação das Es1ri+*ras. ( pa&a'ra alegoriar H'em do reo e sinii1a
&i+era&men+e Sdizer *ma o*+ra 1oisaT, o* sea, n*ma a&eoria as pa&a'ras es+ão dizendo
o*+ra 1oisa /*e não a/*e&a /*e pare1e Fb'ioI <p.2=. Mi&o airma'a /*e o +e+o bb&i1o
represen+a'a Ha ornada espiri+*a& de 1ada *m de nFsI <p.U=, o /*e imp&i1a n*ma
disso&*ção dos Ha+os is+Fri1os da Es1ri+*ra, neando, por eemp&o, /*e "ara e 3aar
ossem personaens
para nFsI <p.U=. is+Fri1os, o* /*e a ornada is+Fri1a de (braão +ena /*a&/*er 'a&or

Na se/K4n1ia da obra, no 1ap+*&o 6, os &ei+ores en1on+rarão *ma impor+an+e an;&ise


da in+erpre+ação /*e os a*+ores do No'o es+amen+o izeram do (n+io es+amen+o.
Ni1odem*s airma /*e esse ) o momen+o mais impor+an+e da is+Fria da in+erpre+ação das
Es1ri+*ras. >ma das prin1ipais dii1*&dades, nes+e pon+o, ) o *so /*e os es1ri+ores do No'o
es+amen+o izeram do (n+io es+amen+o. Ni1odem*s nos a&er+a /*e Hm*i+os 1r+i1os
apon+am para o1asiOes em /*e e&es <a*+ores do No'o es+amen+o= pare1em es+ar
manip*&ando e +or1endo as Es1ri+*ras para pro'ar se*s ar*men+osI <p.#0-##0=. Em
a&*ns momen+os, por eemp&o, 8a*&o 1i+a a "ep+*ain+a, mesmo /*an+o He&a diere do
+e+o ebrai1o, o* o +rad*z inade/*adamen+eI <p.##2=. as, mesmo assim, Hpode-se
ar*men+ar /*e não eis+e 'io&4n1ia ao sen+ido do +e+o oriina&I <p.##=. 8ara
Ni1odem*s, pre1isamos en+ender *m pon+o impor+an+e: os es1ri+ores do No'o es+amen+o
re-in+erpre+aram radi1a&men+e as HEs1ri+*ras do (n+io es+amen+o G &*z dos e'en+os
is+Fri1os-reden+i'os re&a1ionados 1om a en1arnação, 'ida, mor+e e ress*rreição de Cris+o,
#
( ordem dos &i'ros da b&ia 3ebrai1a < Tor+ – Profetas – ,scritos = ) dieren+e da disposição dos &i'ros de
nossas b&ias, /*e se*em a "ep+*ain+a.

2
e o s*rimen+o da !rea Cris+ãI <p.##6=. 8or+an +o, os es+*dan+es deseosos de 1one1er o
modo 1omo os a*+ores do No'o es+amen+o in+erpre+aram os +e+os do (n+io es+amen+o
de'em 1ons*&+ar o 1ap+*&o 6 da obra de (**s+*s Ni1odem*s.

( 8ar+e  ) maior do /*e as o*+ras, e ) dedi1ada G an;&ise da in+erpre+ação bb&i1a na


is+Fria da !rea Cris+ã. Ni1odem*s ras+reia a in+erpre+ação a&eFri1a e a &i+era& ram;+i1o-
is+Fri1a, desde os in1ios do 1ris+ianismo a+) a )po1a a+*a&.

Nos primeiros s)1*&os da era pFs-apos+F&i1a, s*riram d*as es1o&as de in+erpre+ação


/*e se ri'a&izaram: a es1o&a de (&eandria, e a /*e s*re depois, de (n+io/*ia, em reação
G primeira. ( rande 1ara1+ers+i1a da es1o&a de (&ean dria oi a a&eorizaç ão dos +e+os
bb&i1os. ; a es1o&a de (n+io/*ia deendia a in+erpre+ação &i+era&, sempre b*s1ando a
in+enção do a*+or do +e+o, den+ro de *m 1on+e+o is+Fri1o. Esse m)+odo de in+erpre+ação
Hpredomino* d*ran+e m*i+o +empo nas ireas orien+ais e em m*i+os sen+idos oi
pre1*rsora da eeese pra+i1ada na 9eormaI <p.#5=. Nos s)1*&os se*in+es, des+a1a-se a
ermen4*+i1a dos 8ais 7a+inos, den+re os /*ais, er+*&iano <apFs 220 d.C.=, erPnimo <UJ-
U20 d.C.=, +rad*+or da V*&a+a 7a+ina, e (os+ino <5U-U0 d.C.=. (pesar de a&*mas
'ezes a&eorizarem os +e+os, os H8ais 7a+inos eram mais sens'eis ao 1on+e+o em /*e as
Es1ri+*ras oram prod*zidas.I <p.#U2=.

Na !dade )dia <s)1*&os 5 a #6= a ermen4*+i1a a&eFri1a oi a mais *sada pe&os
in+)rpre+es do 1ris+ianismo. En+re+an+o, a&*ns po*1os 'a&oriza'am o sen+ido is+Fri1o-
rama+i1a& das Es1ri+*ras.

No 1ap+*&o #0 Ni1odem*s ana&isa a ermen4*+i1a dos 9eormadores, /*e oi *ma


neação aos prin1pios ermen4*+i1os a&eFri1os. H% re+orno aos prin1pios de
in+erpre+ação deendidos pe&a es1o&a de (n+io/*ia mar1a a preação, o ensino e os
prin1pios dos 9eormadores.I <p.#5=. ( 4nase da 9eorma es+a'a no sen+ido &i+era& e
ram;+i1o-is+Fri1o do +e+o, em 1on+raposição G alegorese pre'a&e1en+e na !dade )dia.
8ara os /*e deseam 1one1er mais a ermen4*+i1a da 9eorma 8ro+es+an+e, ) *ndamen+a&
&er e es+*dar es+e 1ap+*&o do &i'ro.

Na se/K4n1ia
De1isi'o da obra,
para es+a )po1a oi(**s+*s Ni1odem*s
o !&*minismo, dedi1a-se
mo'imen+o ao perodo
i&osFi1o da no
s*rido odernidade.
in1io do
s)1*&o #$, /*e Hoi em ';rios aspe1+os *ma re'o&+a 1on+ra o poder da re&iião
ins+i+*1iona&izada e 1on+ra a re&iião em era&I <p.#$U=. % ra1iona&ismo e o *manismo
impa1+aram randemen+e a +eo&oia, e por 1onse/ K4n1ia, a in+erpre+ação da b&ia.
"e an+es De*s era 'is+o 1omo o rande aen+e da 3is+Fria *mana, a par+ir do !&*minismo
a 3is+Fria passo* a ser in+erpre+ada a par+ir de *ma re&ação na+*ra& en+re 1a*sas e eei+os.
a& 1e+ismo e ra1iona&ismo in&*en1iaram a ermen4*+i1a bb&i1a, e &e'aram m*i+os
+eF&oos a nearem os mi&ares re&a+ados na b&ia. Nessa perspe1+i'a, os e'en+os
mira1*&osos des1ri+os no +e+o bb&i1o são Habri1açOes do po'o de !srae& e depois da
!rea, /*e a+rib*i* a es*s a+os sobrena+*rais /*e n*n1a a1on+e1eram is+ori1amen+eI
<p.#$U=.

Na an;&ise da in+erpre+ação bb&i1a da )po1a oderna, Ni1odem*s nos a&er+a sobre o


perio de +irar o sobrena+*ra& da b&ia. HMi1amos 1om *ma b&ia /*e deio* de ser
8a&a'ra de De*s para se +ornar o +es+em*no de ) do po'o de !srae& e da !rea 8rimi+i'a.I
<p.#U=. !sso, airma Ni1odem*s, ) m*i+o pre*di1ia& para a !rea.


Na re+a ina& do &i'ro, (**s+*s Ni1odem*s ana&isa a ermen4*+i1a no 1on+e+o da
8Fs-modernidada. H% pensamen+o pFs-moderno reei+a o 1on1ei+o da modernidade de /*e
eis+am 'erdades abso&*+as e ias.I <p.#J=. Na pFs-modernidade, a 'erdade não pode
mais ser 1one1ida pe&a razãoW neam-se 'erdades abso&*+as. (&)m disso, airma-se a
impossibi&idade da rea&ização de /*a&/*er pes/*isa 1ien+ii1a sem pre1on1ei+os e
press*pos+os. (ssim, a&ora-s e o s*be+i'ismo. % a*+or ressa&+a /*e na ode rnidade a
in+erpre+ação era basi1amen +e diacr-nica, o* sea, a ermen4*+i1a b*s1a'a des1obrir os
pro1essos is+Fri1os de ormação do +e+o, para assim in+erpre+;-&o. H(ora, e&a +orno*-se
sincr-nica, is+o ), preo1*pada apenas em en+ender o +e+o G &*z de si prFprio e da in+eração
des+e 1om o &ei+or.I <p.#=. Ni1odem*s airma ainda /*e, no perodo da 9eorma, a
in+erpre+ação a'en+a'a-se no direi+o de des1obrir a in+enção do a*+or *mano do +e+o. ;
no perodo da odernidade, a in+erpre+ação, median+e m)+odos 1r+i1os, ena+izo* os
pro1essos is+Fri1os de ormação do +e+o. HNa pFs-modernidade, o o1o mo'e-se para o
&ei+or, reei+ando-se a in+enção a*+ora& e o pro1esso de ormação do +e+o.I <p.20#=. %*
sea, na 9eorma, o o1o da in+erpre+ação es+a'a no a*+orW na odernidade, es+a'a no
+e+oW na pFs-modernidade, es+; no &ei+or. 8ara a ermen4*+i1a pFs-moderna, o sen+ido do
+e+o ) 1ons+r*do a par+ir de *ma in+eração en+re &ei+or e +e+oW assim, a in+erpre+ado
bb&i1a ) s*be+i'a e ine'i+a'e&men+e pre1on1ei+*osa. Ni1odemos a&er+a-nos: a
ermen4*+i1a pFs-moderna sai Hdo 1ampo &i+era&is+a para o do a&)m-do-&i+era&, n*ma
'ersão pFs-moderna da an+ia a&eorese a&eandrina.I <p.20=.

Nos 1ap+*&os #U e #5 os &ei+ores +erão *ma boa 1ompreensão das ';rias 'er+en+es
ermen4*+i1as /*e s*riram no 1on+e+o da pFs-modernidade. >m impor+an+e in+)rpre+e
/*e Ni1odem*s ana&isa ) 3ans-Reor Radamer <#00-2002=, para /*em o Hen+endimen+o
de *ma passaem não ) 1a*sado in+eiramen+e pe&os press*pos+os do &ei+or e nem
in+eiramen+e pe&a si+*ação is+Fri1a oriina& do +e+o, mas por *ma *são de ambas as
perspe1+i'asI <p.2#=. Radamer 1ama +ais perspe1+i'as de Sorizon+esT. amb)m se a&*de
a a1/*es Derrida <n. #0=, 1one1ido por se* des1ons+r*1ionismo. 8ara Derrida, Ha
+area do in+)rpre+e ) des1ons+r*ir o +e+o. !s+o sinii1a re'er+er a ierar/*ia, re'e&ar as
s*as 1on+radiçOes in+ernas, s*a arroan+e propos+a de +ransmi+ir sen+ido e re'e&ar se*
1ompromisso 1om a man*+enção da ierar/*ia.I <p.220=. % rande press*pos+o do
des1ons+r*+i'ismo ) a p&*ra&idade de 'erdades. HNão ; *ma 'erdadeira in+erpre+ação de
*m a+o, 8ara
<p.2U=. de *m +e+o, o* *m
Ni1odem*s, es+e dis1*rso, mas m*i+as in+erpre+açOes
m)+odo in+erpre+a+i'o i*a&men+e
H+raz res*&+ados ';&idas.I
des+r*+i'os para a
eeese bb&i1aI, pois Hse* proe+o ) re&a+i'izar o sen+ido do +e+o bb&i1o mos+ran do /*e
as Es1ri+*ras +4m m*i+o mais in+erpre+açOes ';&idas do /*e a/*e&as /*e apare1em na
s*per1ie.I <p.26=.

>m o*+ro impor+an+e mo'imen+o ermen4*+i1o ana&isado por Ni1odem*s ) a reader


response <reação do &ei+or=, Hassim 1amada por ena+izar o en'o&'imen+o do &ei+or na
prod*ção e na de+erminação do sen+ido de *m +e+oI <p.20=. Esse sis+ema de
in+erpre+ação ) r*+o da ermen4*+i1a de Radamer. Eis+em ';rias 'er+en+es a+*ais desse
m)+odo de in+erpre+ação: a teologia da li"erta%ão, /*e airma a &ei+*ra dos +e+os bb&i1os
a par+ir dos empobre1idos e espo&iados pe&a so1iedadeW a hermenutica feminista, /*e &4 o
+e+o bb&i1o 1om a s*spei+a de /*e es+e oi prod*zido a par+ir de *ma dominação
pa+riar1a& sobre a m*&er.
 impor+an+e obser'ar /*e a Heo&oia da 7iber+açãoI ) oe bem mais 1one1ida
por Heo&oia 7a+ino-(meri1anaI. ra+a-se de *ma &ei+*ra a par+ir da (m)ri1a 7a+ina,
randemen+e espo&iada pe&o 1o&onia&ismo das randes naçOes e*rop)ias. Ni1odem*s '4

U
essa +eo&oia de orma bem nea+i'a. Em o*+ro +e+o 2, e&e az d*ras asse'eraçOes G
eo&oia da 7iber+ação. ( mo+i'ação do a*+or, 1&aro, ) preser'ar a in+eridade das
Es1ri+*ras. as ) pre1iso dizer /*e a re&ação en+re 1ris+ianismo e 1o&onia&ismo ) *ma
/*es+ão ainda não reso&'ida. 8ois a orma 1omo as randes naçOes e*rop)ias oraram a
mensaem 1ris+ã, para epandir se* 1om)r1io e 1*&+*ra, mere1e *ma an;&ise bem
1*idadosa.  pre1iso dizer /*e a eo&oia 7a+ino-(meri1ana, apesar das &imi+açOes ;
apon+adas por Ni1odem*s, 'eio responder G ne1essidade de a !rea se en'o&'er 1om os
randes prob&emas so1iais a+*ais.
8ara en1errar o &i'ro, Ni1odem*s airma /*e a ermen4*+i1a de Radamer +em sido
/*es+ionada por er*di+os a+*ais, 1omo E. D. 3irs1. Es+e airma /*e, median+e o +raba&o
de ar/*eF&oos, is+oriadores, &inKis+as, en+re o*+ros, H # poss!vel +ranspor as 1a+eorias de
nossa 1*&+*ra e nos iden+ii1ar em 1er+a medida 1om a 1*&+*ra onde essas obras oram
es1ri+asI <p.2U5=. 8ara 3irs1, o +e+o sF +em *m sentido, embora Ho impa1+o desse sen+ido
nos &ei+ores pode 'ariar de 1on+e+o a 1on+e+o.  isso /*e 1ama mos de significado.I
<p.2U5=. Na 1on1&*são da obra, Ni1odem*s airma /*e de a+o eis+e *m dis+an1iamen+o
en+re nFs e o +e+o bb&i1o, mas He&e pode ser 'en1ido pe&o es+*do e oração, e podemos
1ear ao sen+ido oriina& da mensaem bb&i1aI <p.256=.

(**s+*s Ni1odem*s 7opes, nesse &i'ro e em o*+ros +e+os, preo1*pa-se em


deender a in+eridade das Es1ri+*ras ren+e Gs m*i+as me+odo&oias ermen4*+i1as /*e
neam a sobrena+*ra&idade da 8a&a'ra de De*s. 8or+an+o, re1omendo * B!"lia e seus
int#rpretes – $ma "reve história da interpreta%ão para a/*e&es /*e a&meam 1one1er as
';rias in+erpre+açOes bb&i1as, desde a )po1a an+ia a+) nossos dias. "obre+*do, o +e+o
orne1er; aos &ei+ores erramen+as apo&o)+i1as para se ar*men+ar em pro& de *ma
ermen4*+i1a /*e preser'e a a*+en+i1idade da b&ia.

2
Vea ++p:XXso&as1rip+*ra-+.orX"epara1aoE1&esias+M*ndamen+X3ermene*+i1aeo&oia7iber+a1aoDe7o-
(**s+*sNi1odem*s7opes.+m. (1essado em #5X#2X200.

"obre isso, 'ea 7a*ri Emi&io @ir+, H8ro+es+an+ismos &a+ino-ameri1anos en+re o imain;rio e*ro14n+ri1o e
as 1*&+*ras &o1aisI, em ,studos de Religião, nY U, *no de 200$, p. #05-#25.

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