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1 INTRODUÇÃO

A mortalidade infantil, ainda um grande problema em vários países, espelha as


condições de vida socioeconômica e ambiental de população, mostrando de forma estimativa o
risco de mortalidade entre crianças menores de 1 ano. (ARECO, KONSTANTYNER,
TADDEI, 2016).
A mortalidade infantil divide-se em mortalidade neonatal que são óbitos de 0 a 27 dias
e mortalidade pós-neonatal que são óbitos de 28 a 364 dias de vida. A grande maioria dos óbitos
infantis acontecem no período neonatal o qual está fortemente relacionado tanto ao acesso a
serviços de que são prestados à gestante, ao parto e ao recém-nascido quanto à qualidade dos
mesmos. É imprescindível destacar que a mortalidade neonatal é dividida em dois períodos,
que são: Neonatal precoce, período entre 0 a 6 dias de vida e neonatal tardia que é de 7 a 27
dias de vida (GAÍVA, BITTENCOURT e FUJIMORI, 2013).
A maior causa da mortalidade infantil nos dias de hoje é o neonatal precoce, e a maioria
das mortes infantis acontecem nas primeiras 24 horas de vida do neonato, associando assim de
uma forma significante a atenção ao parto e o nascimento (LANSKY et al., 2014). Avaliar o
estado da saúde da população através da incidência de mortalidade neonatal é um importante
componente, pois o número de mortes neonatais remete às mortes precoces, das quais muitas
delas são de causas evitáveis. (LISBOA et al., 2015).
Entre 1990 e 2010, o Brasil foi o país que se destacou como o que mais reduziu a
mortalidade infantil, seguido pela China, dentre os países emergentes que pertencem ao grupo
do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Porém quando se é comparado com
outros países sul-americanos, o Brasil é um dos que apresentam a taxa mais alta. Por mais que
o Brasil tenha diminuído a discrepância sociais e indicadoras de saúde, as taxas de mortalidade
neonatal ainda mantem-se elevadas (LIMA et al., 2017).
No Brasil, o índice de mortalidade neonatal diminuiu significantemente, em 2010 o
número de mortos neonatais totalizava o número de 27.687, já no ano de 2016 o número de
mortalidade neonatal diminuiu para 21.724. Porém a mortalidade por causas evitáveis, podem
ser mais reduzidas ainda disponibilizando um atendimento de qualidade à gestante, procedida
de um atendimento adequado ao recém-nascido GAÍVA, BITTENCOURT e FUJIMORI,
2013).
Como forma de diminuir as taxas de mortalidade infantil consideravelmente através de
métodos simples e de baixo custo, os critérios usados para avaliar as causas de morte
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mostraram-se valiosos para que assim possa-se haver uma análise de mortalidade e prevenção
das causas. (LISBOA et al., 2015)
As mortes de causas evitáveis são aquelas que podem ser prevenidas parcialmente
ou de forma total, uma das formas de reduzir é por serviços de saúde acessíveis à população e
efetivos. No ano de 2016 o número de mortalidade neonatal precoce no Brasil totalizava em
16.370, dentro deste total e óbitos, 12.300 eram de causas evitáveis. Em Minas Gerais o total
de óbitos neonatais precoces foram de 1.301 dentre esses óbitos 972 eram de causas evitáveis.
E na região de saúde Montes Claros/Bocaiuva foram totalizados 43 óbitos, as duas principais
causas de mortalidade neonatal precoce nessa região de saúde foram em 72% algumas afecções
originadas no período perinatal e 28% más formações congênitas e deformidades e anomalias
cromossômicas ( BRASIL, site).
Grande parte dos óbitos neonatais precoces, tem como causa o baixo peso ao nascer e
muitos óbitos que ocorrem na primeira semana de vida são de neonatos prematuros. A
prematuridade também representa uma das principais causas de mortalidade neonatal, sendo
este, um problema de saúde de alta complexidade por ter ligação com várias causas (TEIXEIRA
et al., 2016). O Grande índice de prematuridade no Brasil, é ocasionado em uma grande
proporção por assistência inadequada no pré-natal e também pelo grande aumento do número
de partos cirúrgicos que acabam interrompendo uma gravidez de forma antecipada (CASTRO,
LEITE, GUINSBURG, 2015).
Dentre as causas da mortalidade neonatal, há também as infecções neonatais e asfixia
perinatal. A asfixia perinatal surge devido à falta de oxigenação adequada fetal-neonatal no peri
parto logo nos primeiros minutos de vida. Caso haja um diagnóstico e tratamento de forma
precoce e uma boa qualidade de assistência, pode-se haver uma prevenção do óbito. Em alguns
locais no Brasil, a asfixia perinatal é considerada um dos principais causadores da mortalidade
neonatal precoce. (DARIPA et al., 2013)
As taxas de mortalidade infantil diminuíram em países em desenvolvimento, porém
essas reduções na mortalidade foram, em grande parte, devidas às reduções em óbitos por
pneumonia e doenças¸ as diarreicas após o período neonatal, ao passo que óbitos precoces
relacionados à prematuridade, asfixia ao nascer e a infecções diminuíram menos. (CARLO,
TRAVERS, 2016)
Conhecer os fatores que levam à mortalidade neonatal precoce é de extrema
importância, pois a partir disso pode-se compreender diversas formas de evitar o óbito ou uma
possível sequela. Deve-se levar em conta que diminuir a mortalidade neonatal é um dos grandes
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objetivos do Brasil, pois a diminuição do mesmo indicará que a saúde, acesso a informação e
qualidade no atendimento estão sendo efetuados de forma adequada e significativa.
Atualmente várias medidas já foram tomadas para que a mortalidade neonatal precoce
decaia de forma significante, sendo assim, programas e estratégias já foram implementados pelo
Ministério da Saúde com a finalidade de melhorar o acesso e a qualidade do atendimento à
mulher e ao neonato. Dentre eles encontra-se a Rede Cegonha, que enfatiza a importância do
cuidado à gravidez, parto e ao nascimento, dá o acolhimento necessário para a gestante e o
recém-nascido, disponibiliza exames de rotina (GAÍVA, BITTENCOURT e FUJIMORI,
2013).
É de grande relevância que exista sempre o acompanhamento da gestante e pré-natal,
pois um bom atendimento durante o período gestacional pode minimizar significativamente o
número de mortes de neonatos. Após o nascimento, deve-se continuar acompanhando de forma
eficiente, para que assim o profissional possa intervir em questões que possam ser solucionadas.
Todo recém-nascido que está em seus primeiros 28 dias de vida é chamado de neonato
o qual ainda está passando pela adaptação no meio extrauterino, desta forma o neonato está
exposto a risco de óbito por vários fatores, tais como os biológicos e falta de cuidado quanto ao
pré-natal, parto e puerpério (TEIXEIRA et al., 2016).). O problema de pesquisa é: Quais as
principais causas que ocasionam a mortalidade neonatal precoce?
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1.1 HIPÓTESE

Levando em consideração estudos, observações e o conhecimento empírico, realizados


e adquiridos no decorrer do tempo, pode ser construída a seguinte hipótese: Na última década
o estado de Minas Gerais obteve um grande avanço no que diz respeito a assistência em saúde
bem como à qualidade do apoio ás gestantes e neonatos. Entretanto, a região norte talvez ainda
apresente alguns pontos onde tal avanço não seja tão notável ainda, tendendo a manter como
principal causa de mortalidade neonatal o acesso à assistência integralizada em tempo oportuno,
ou seja, que se estenda desde o pré-natal até o primeiro ano de vida.
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1.2 JUSTIFICATIVA

Reduzir as taxas de mortalidade infantil é um fator de extrema importância, pois este é


um dos objetivos do milênio, o qual tem como meta de até 2030, acabar com as mortes evitáveis
de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com todos os países objetivando reduzir a
mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e a mortalidade de crianças
menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos (BRASIL. Programa Das
Nações Unidas Para o Desenvolvimento, 2017).
No contexto atual a mortalidade infantil, especificamente a neonatal, assume grande
relevância tendo em vista que os resultados remetem o estado da saúde do país. Desta forma o
impacto do reconhecimento da realidade epidemiológica neste quesito pode ampliar a discussão
e facilitar o planejamento de ações de saúde.
É de extrema importância esclarecer o impacto que a diminuição do número de mortos
neonatais gera, e ainda identificar as principais causas que acarretaram as mortes tanto no Brasil
como no Norte de Minas, sendo assim este projeto se justifica.
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1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

Analisar dados sobre mortalidade neonatal precoce na região do Norte de Minas com
base em dados do DATASUS.

1.3.2 Objetivos Específicos

 Descrever o perfil da mortalidade na região de saúde de estudo com base na


classificação em mortalidade neonatal precoce e tardia.
 Identificar o regime de atendimento prevalente
 Verificar as causas básicas associadas a mortalidade neonatal
 Identificar a ocorrência de óbitos evitáveis no período analisado.
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2 METODOLOGIA

2.1 Caracterizações do estudo

Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo de caráter quantitativo. A


epidemiologia é definida como o estudo da distribuição e dos determinantes das doenças ou
condições relacionadas à saúde em populações específicas. Mais recentemente, foi incorporada
à definição de epidemiologia, a aplicação desses estudos para controlar problemas de saúde. Os
estudos epidemiológicos têm como objeto de pesquisa a população, sua saúde e seus hábitos.
Estudos que não se enquadram nessa análise, são considerados não-epidemiológicos
(MARTINS et al .,2013).
A pesquisa descritiva determina a distribuição das doenças ou condições relacionadas à
saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as características dos indivíduos, sendo importantes para
o conhecimento da realidade e para a formulação de hipóteses a serem testadas em estudos
analíticos/comparativos (MARTINS et al .,2013).
Onde se percebe que a pesquisa quantitativa está relacionada a uma população de
objetos e observação comparada entre si onde pode avaliar e medir, nada mais é que descrever
em números as opiniões e informações para posteriormente classificar e analisar as
informações. É necessário o uso de recursos e técnicas estatísticas, como desvio padrão,
porcentagem, media entre outros. Segundo Minayo (2010), considera-se que pesquisa
quantitativa pode ser quantificável onde a mesma é traduzida em números opiniões e
informações.

2.2 Cenário/População/Amostra

O estudo será feito com base nos dados disponibilizados pelo DATASUS, sobre a região
de saúde do Norte de Minas Gerais.
População: serão incluídos todos os casos de óbito de neonatos da referida região de
saúde no período de 2008 a 2014.
A amostra será censitária.
 Critérios de inclusão:
Neonatos de 0 a 6 dias vida, que estão cadastradas no DATA SUS que foram a
óbito.
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2.3 Instrumentos

Será utilizado o programa TABNET disponível na base de dados do DATASUS em


um computador. HP Premier Experience com acesso à internet de Master Cabo velocidade 4
mega bites.

2.4 Procedimentos

O estudo não será apreciado por comitê de ética por ser realizado com dados
públicos. Logo após a qualificação do projeto a pesquisa será realizada utilizando os descritores
específicos no programa também a fim de delimitar os resultados sobre mortalidade neonatal.
Serão utilizados os filtros: Acesso à informação, TABNET, estatísticas vitais, Mortalidade -
1996 a 2014 pela CID-10, óbitos por causas evitáveis 0-4 anos em Minas Gerais, região norte
de Minas.

2.5 Tratamentos de dados

Os dados coletados serão inicialmente tabulados no programa Excel do pacote


Microsoft Office Windows 2010 e em seguida analisados estatisticamente no software
MINITAB versão 17.
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3 REFERÊNCIAS

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brasileiros: uma proposta de método de estimação. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., Recife,
v. 14, n. 4, p. 331-342, Dez. 2014.

ALMEIDA, M. C. S; GOMES, C. M, S; NASCIMENTO, L. F. C. Spatial analysis of neonatal


mortality in the state of São Paulo, 2006-2010. Rev. paul. pediatr., São Paulo , v. 32, n. 4, p.
374-380, Dec. 2014.

ARECO, K. C. N; KONSTANTYNER, T; TADDEI, J. A. d. A. C. Secular trends in infant


mortality by age-group and avoidable components in the State of São Paulo, 1996–2012. Rev.
paul. pediatr., São Paulo , v. 34, n. 3, p. 263-270, Sept. 2016 .

CARLO, W. A; TRAVERS, C. P. Mortalidade materna e neonatal: hora de agir, J. Pediatr.


(Rio J.), Porto Alegre, v. 92, n. 6, p. 543-545, Dez.2016.

GAIVA, M. A. M; BITTENCOURT, R. M; FUJIMORI, E. Óbito neonatal precoce e tardio:


perfil das mães e dos recém-nascidos. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 4, p. 91-
97, Dez. 2013.

GONCALVES, A. C et al . Tendência da mortalidade neonatal na cidade de Salvador (Bahia-


Brasil), 1996-2012. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., Recife , v. 15, n. 3, p. 337-
347, Set. 2015 .

LIMA, J. C et al. Estudo de base populacional sobre mortalidade infantil, Ciênc. saúde
coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n.3, p. 931-939, Mar. 2017.

LISBOA, L et al. Mortalidade infantil: principais causas evitáveis na região Centro de Minas
Gerais, 1999-2011. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 24, n. 4, p. 711-720, Out-Dez. 2015.

MARTIN, A.M.E.B.L et al. Delineamentos de estudos epidemiológicos e não epidemiológicos


da área da saúde: uma revisão de literatura. Rev Unimontes Cientifica. v. 15, n.2 - jul. 2013.

MINAYO.MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12ª 9ª Ed.São


Paulo.2010.pag 57, 103,104, 267.

PIZZO, L. G. P et al. Mortalidade infantil na percepção de gestores e profissionais de saúde:


determinantes do seu declínio e desafios atuais em município do sul do Brasil. Saude soc.,
São Paulo , v. 23, n. 3, p. 908-918, Sept. 2014.
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RODRIGUES, N. C. P et al. Evolução temporal e espacial das taxas de mortalidade materna e


neonatal no Brasil,1997-2012. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre, v. 92, n. 6, p. 567-573
Dez.2016.

TEIXEIRA, Gracimary Alves et al. Fatores de risco para a mortalidade neonatal na primeira
semana de vida. Rev. de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, [S.1], v.8, n. 1, p.
4036-4046, jan. 2016.
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4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Quadro 1: Cronograma da pesquisa referente ao ano de 2018.

Etapas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Definição do
projeto de
X X X X
pesquisa
Entrega da
versão final do
projeto X
Qualificação do
projeto
X
Coleta de dados X

Análise ou
interpretação X
dos dados
Integração dos
dados X X
Revisão
ortográfica X X
Apresentação
dos resultados X
Fonte: dados da pesquisa
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5 ORÇAMENTO FINANCEIRO

Quadro 2: Orçamento financeiro referentes às despesas da pesquisa.

Especificações das Quantidade Valor unitário Total (R$)


despesas (R$)
Bloco de anotação
2 2,00 4,00
Lápis 1 0,50 0.50
Caneta 1 1,00 1,00
Borracha 1 1,00 1,00
Banner 2 25,00 50,00
Impressão 180 0,10 18,00
Xérox 150 0,10 15,00
Encadernação 6 10,00 60,00
Combustível 40 3,65 146,00
Serviço de terceiros
1 105,00 105,00
TOTAL 400.50
Fonte: Comércio de Montes Claros- MG

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