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1 INTRODUÇÃO
mostraram-se valiosos para que assim possa-se haver uma análise de mortalidade e prevenção
das causas. (LISBOA et al., 2015)
As mortes de causas evitáveis são aquelas que podem ser prevenidas parcialmente
ou de forma total, uma das formas de reduzir é por serviços de saúde acessíveis à população e
efetivos. No ano de 2016 o número de mortalidade neonatal precoce no Brasil totalizava em
16.370, dentro deste total e óbitos, 12.300 eram de causas evitáveis. Em Minas Gerais o total
de óbitos neonatais precoces foram de 1.301 dentre esses óbitos 972 eram de causas evitáveis.
E na região de saúde Montes Claros/Bocaiuva foram totalizados 43 óbitos, as duas principais
causas de mortalidade neonatal precoce nessa região de saúde foram em 72% algumas afecções
originadas no período perinatal e 28% más formações congênitas e deformidades e anomalias
cromossômicas ( BRASIL, site).
Grande parte dos óbitos neonatais precoces, tem como causa o baixo peso ao nascer e
muitos óbitos que ocorrem na primeira semana de vida são de neonatos prematuros. A
prematuridade também representa uma das principais causas de mortalidade neonatal, sendo
este, um problema de saúde de alta complexidade por ter ligação com várias causas (TEIXEIRA
et al., 2016). O Grande índice de prematuridade no Brasil, é ocasionado em uma grande
proporção por assistência inadequada no pré-natal e também pelo grande aumento do número
de partos cirúrgicos que acabam interrompendo uma gravidez de forma antecipada (CASTRO,
LEITE, GUINSBURG, 2015).
Dentre as causas da mortalidade neonatal, há também as infecções neonatais e asfixia
perinatal. A asfixia perinatal surge devido à falta de oxigenação adequada fetal-neonatal no peri
parto logo nos primeiros minutos de vida. Caso haja um diagnóstico e tratamento de forma
precoce e uma boa qualidade de assistência, pode-se haver uma prevenção do óbito. Em alguns
locais no Brasil, a asfixia perinatal é considerada um dos principais causadores da mortalidade
neonatal precoce. (DARIPA et al., 2013)
As taxas de mortalidade infantil diminuíram em países em desenvolvimento, porém
essas reduções na mortalidade foram, em grande parte, devidas às reduções em óbitos por
pneumonia e doenças¸ as diarreicas após o período neonatal, ao passo que óbitos precoces
relacionados à prematuridade, asfixia ao nascer e a infecções diminuíram menos. (CARLO,
TRAVERS, 2016)
Conhecer os fatores que levam à mortalidade neonatal precoce é de extrema
importância, pois a partir disso pode-se compreender diversas formas de evitar o óbito ou uma
possível sequela. Deve-se levar em conta que diminuir a mortalidade neonatal é um dos grandes
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objetivos do Brasil, pois a diminuição do mesmo indicará que a saúde, acesso a informação e
qualidade no atendimento estão sendo efetuados de forma adequada e significativa.
Atualmente várias medidas já foram tomadas para que a mortalidade neonatal precoce
decaia de forma significante, sendo assim, programas e estratégias já foram implementados pelo
Ministério da Saúde com a finalidade de melhorar o acesso e a qualidade do atendimento à
mulher e ao neonato. Dentre eles encontra-se a Rede Cegonha, que enfatiza a importância do
cuidado à gravidez, parto e ao nascimento, dá o acolhimento necessário para a gestante e o
recém-nascido, disponibiliza exames de rotina (GAÍVA, BITTENCOURT e FUJIMORI,
2013).
É de grande relevância que exista sempre o acompanhamento da gestante e pré-natal,
pois um bom atendimento durante o período gestacional pode minimizar significativamente o
número de mortes de neonatos. Após o nascimento, deve-se continuar acompanhando de forma
eficiente, para que assim o profissional possa intervir em questões que possam ser solucionadas.
Todo recém-nascido que está em seus primeiros 28 dias de vida é chamado de neonato
o qual ainda está passando pela adaptação no meio extrauterino, desta forma o neonato está
exposto a risco de óbito por vários fatores, tais como os biológicos e falta de cuidado quanto ao
pré-natal, parto e puerpério (TEIXEIRA et al., 2016).). O problema de pesquisa é: Quais as
principais causas que ocasionam a mortalidade neonatal precoce?
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1.1 HIPÓTESE
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
Analisar dados sobre mortalidade neonatal precoce na região do Norte de Minas com
base em dados do DATASUS.
2 METODOLOGIA
2.2 Cenário/População/Amostra
O estudo será feito com base nos dados disponibilizados pelo DATASUS, sobre a região
de saúde do Norte de Minas Gerais.
População: serão incluídos todos os casos de óbito de neonatos da referida região de
saúde no período de 2008 a 2014.
A amostra será censitária.
Critérios de inclusão:
Neonatos de 0 a 6 dias vida, que estão cadastradas no DATA SUS que foram a
óbito.
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2.3 Instrumentos
2.4 Procedimentos
O estudo não será apreciado por comitê de ética por ser realizado com dados
públicos. Logo após a qualificação do projeto a pesquisa será realizada utilizando os descritores
específicos no programa também a fim de delimitar os resultados sobre mortalidade neonatal.
Serão utilizados os filtros: Acesso à informação, TABNET, estatísticas vitais, Mortalidade -
1996 a 2014 pela CID-10, óbitos por causas evitáveis 0-4 anos em Minas Gerais, região norte
de Minas.
3 REFERÊNCIAS
LIMA, J. C et al. Estudo de base populacional sobre mortalidade infantil, Ciênc. saúde
coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n.3, p. 931-939, Mar. 2017.
LISBOA, L et al. Mortalidade infantil: principais causas evitáveis na região Centro de Minas
Gerais, 1999-2011. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 24, n. 4, p. 711-720, Out-Dez. 2015.
TEIXEIRA, Gracimary Alves et al. Fatores de risco para a mortalidade neonatal na primeira
semana de vida. Rev. de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, [S.1], v.8, n. 1, p.
4036-4046, jan. 2016.
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4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Etapas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Definição do
projeto de
X X X X
pesquisa
Entrega da
versão final do
projeto X
Qualificação do
projeto
X
Coleta de dados X
Análise ou
interpretação X
dos dados
Integração dos
dados X X
Revisão
ortográfica X X
Apresentação
dos resultados X
Fonte: dados da pesquisa
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5 ORÇAMENTO FINANCEIRO