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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCENCIA – PIBID

SUBPROJETO DE HISTÓRIA

COORDENADORAS: DRA. JULIANA TEIXEIRA E DRA. MARGARIDA DIAS

PROFESSORA SUPERVISORA: HELENA RIBEIRO

AUTORES: BOLSISTAS DO PIBID/HISTÓRIA – JOSINO MACEDO

DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL

PROFESSOR JOSINO MACEDO

NATAL

MAIO/2014
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL

PROFESSOR JOSINO MACEDO

Elaboração:

ALANA KALINE DA SILVA RAMOS

ALINE KARLA SOUZA DE CARVALHO

GEOVANE SOUSA BRANDÃO

HANNA GABRIELLE GOMES BEZERRA

JEFFERSON OLIVEIRA DA SILVA

MARCOS ANTÔNIO MOURA DE MEDEIROS

MIQUÉIAS DE MEDEIROS BEZERRA

MONIQUE RAFAELLE DA SILVA

PAULO SÉRGIO DA SILVA

RHAYARA LIRA DE SOUZA

NATAL

MAIO/2014
SUMÁRIO

1 Introdução..........................................................................................................................03

2 Um breve histórico da Escola Estadual Professor Josino Macedo................................03

3 Descrição e análise do Projeto Político Pedagógico .......................................................04

4 Síntese dos programas institucionais presentes na escola: Mais Educação, PIBID -


Educação Física, PIBID - História , Ensino Médio Inovador) ........................................08

5 Sistema de funcionamento................................................................................................10

6 Caracterização socioeconômica e cultural da área.........................................................11

7 Divisão do espaço físico escolar........................................................................................13

8 Recursos materais..............................................................................................................19

9 Recursos humanos.............................................................................................................33

9.1 Trabalhadores............................................................................................................ 33

9.2 Estudantes..................................................................................................................45

10 Conclusão..........................................................................................................................61

Referências............................................................................................................................62

Anexos....................................................................................................................................63
3

1 INTRODUÇÃO

A partir da proposta das nossas professoras coordenadoras e da nossa necessidade em


traçar um perfil que embasasse e norteasse a nossa ação nas intervenções que faremos em
sala de aula na Escola Estadual Professor Josino Macedo - de um modo que pudéssemos
contemplar as necessidades, dificuldades e principalmente as potencialidades dos alunos
desta escola, enquanto seres pertencentes a uma comunidades específica, de traços culturais
e socioeconômicos particulares - traçamos um perfil de abordagem para este diagnóstico que
nos permitisse suprir essa demanda. Portanto, aplicamos questionários, medimos ambientes,
visitamos instalações, checamos recursos materiais e humanos de um modo geral. Em suma,
procuramos saber tanto sobre o que agradava, quanto sobre o que desconfortava corpo
discente, docente, de funcionários e gestores.

2 UM BREVE HISTÓRICO DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSINO


MACEDO

A Escola Estadual Professor Josino Macedo está localizada na Rua Limoeiro do


Norte, S/N, no bairro Potengi - conjunto Panatis II - sob o CEP: 58108230, na Zona Norte
de Natal, em área urbana. O nome é uma homenagem ao Professor Josino Macedo, pela sua
longa carreira no magistério local na cidade de Angicos, neste mesmo estado. Ele nasceu na
referida cidade, no dia 05 de maio de 1916 e faleceu em 23 de dezembro de 1980.

A instituição foi criada pelo decreto de nº 8.828 de 23 de dezembro de 1983,


publicado no Diário Oficial de nº 5.722 de 27 de dezembro de 1983, pelo governo de José
Agripino Maia, na gestão do professor Hélio Xavier de Vasconcelos, como Secretário de
Educação. Funcionou inicialmente com 09 salas de aula nas modalidades de pré-escola e
ensino fundamental da 1ª a 8ª série, com um contingente de 976 alunos, distribuídos nos
turnos matutino, vespertino e noturno.
4

Transformada em Escola de Ensino Médio em 1991, pelo decreto nº 10.967 – 91,


publicado no Diário Oficial de 08 de março do mesmo ano, passou a funcionar com 12 salas
de aula. No dia 03 de novembro de 2010 - pelo decreto nº 21.973 - a escola foi transformada
em Escola Estadual de Educação Básica, de Ensino Fundamental, de Ensino Médio e de
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, como é até hoje.1

A instituição não possui grêmio estudantil, mas conta com um conselho escolar
composto por 16 membros (dentre eles: pais, alunos, professores e funcionários),
funcionando de forma deliberativa, consultiva e normativa.

A referida instituição de ensino pode ser contatada pelo telefone 3232-7271, ou pelo
endereço eletrônico josino_macedo@yahoo.com.br.

3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Projeto Político-Pedagógico - alvo de nossa análise - foi produzido pelo Josino


Macedo no ano de 2011. Um novo PPP está sendo desenvolvido, tendo como previsão para
finalização o segundo semestre de 2014. O documento está dividido em cinco partes, a
saber: I- Apresentação; II- Introdução; III- Desenvolvimento; IV- Considerações Finais; e
V- Referências Bibliográficas. Iremos, neste momento, fazer uma breve descrição e análise
de cada uma dessas partes que o constituem.

Na Apresentação do documento, podemos perceber como a instituição de educação


concebe o PPP. Ela vê o documento como um norteador das ações a serem desenvolvidas na
escola, de maneira tal que nele contenham diretrizes sobre o que a escola ensina e sobre o
que ela quer ensinar, levando em consideração a consciência do significado político e social
das metodologias e atitudes da instituição1. O Projeto Político ocupa lugar central na
construção de processos de participação e na implementação de uma gestão democrática,
haja vista sua produção ser resultado de uma ação coletiva.

1
Essas informações foram coletadas junto à equipe gestora da escola, no seu PPP e no seu blog:
http://josinomacedo.blogspot.com.br/p/historico.html
5

A construção do documento requereu da comunidade escolar uma discussão que


abrangesse o estabelecimento de normas de conduta, critérios de avaliação, identificação de
obstáculos, bem como os recursos necessários para sua superação. Dessa maneira,
pensaram-se determinados objetivos, tais como: promover a democratização da gestão
escolar; reduzir as estruturas burocráticas, descentralizar os processos de decisão e
execução; construir um plano curricular; reorganizar os tempos e espaços; e fortalecer o
político pedagógico, administrativo e financeiro, tendo como alvo e eixo central o aluno.

No segundo momento do documento, temos uma Introdução que subdivide-se em


três partes: marco situacional, marco teórico e marco operacional. O marco situacional
apresenta dados referentes à fundação da escola, como por exemplo, o porquê de seu nome,
que foi uma homenagem ao professor Josino Macedo, natural da cidade de Angicos,
professor do Atheneu, iniciando a lecionar muito cedo e dedicando toda a sua vida ao
magistério. Mostra-nos também seus primeiros anos de funcionamento, nos quais eram
lecionadas aulas apenas para o ensino fundamental da primeira a oitava série com
aproximadamente novecentos e setenta e seis alunos distribuídos nos três turnos (matutino,
vespertino e noturno com nove salas de aula). Em 1991 foi transformado em Escola de
Ensino Médio pelo decreto nº 10.976/91, passando a funcionar com doze salas de aula (cerca
de 1.350 alunos estavam matriculados). No ano de 2014, o ensino médio inovador, o
noturno diferenciado e o EJA foram incorporados a escola.

No que tange ao espaço físico que está relatado no Projeto Político Pedagógico,
observamos algumas diferenças, em relação às instalações atuais e aos seus usos. No
documento de 2001 consta que os laboratórios de química, física e biologia estavam em
período de adequação para a sua utilização, porém nos dias de hoje estão sendo utilizados
como depósitos para livros e materiais didáticos.

Contemplamos também informações referentes aos programas escolares que a


instituição já participou: capoeira, tae-kwon-do, rapel e noções de cidadania, Programa da
Anamatra, trabalho e justiça (2007). No ano de 2008 participou do Programa Educação
Viária é Vital em parceria com a Secretaria Estadual da Educação e Cultura (SEEC).
Atualmente na escola ocorrem os programas Mais Educação, Segundo Tempo e o PIBID,
nos subprojetos de Educação Física e História.
6

Ainda no subitem marco situacional podemos encontrar o objetivo, a missão e visão


de futuro da escola. O objetivo geral da instituição de ensino é o de proporcionar à
comunidade escolar o descobrimento de suas potencialidades, oferecendo ensino de
qualidade, visando a qualificação de jovens e adultos, com foco nas demandas do mundo do
trabalho. No que concerne à missão, a escola visa proporcionar um ambiente escolar que
seja satisfatório, com prioridade no respeito ao indivíduo, ensinar com qualidade, garantir o
acesso e permanência dos alunos na instituição e formar cidadãos críticos, capazes de
transformar a sociedade na qual estão inseridos. Como visão de futuro, ela se propõe a ser
uma escola reconhecida em sua comunidade, realizando um trabalho participativo,
competente, que busca constantemente o melhor desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem, respeitando sempre cada vez mais a individualidade.

Na subdivisão marco teórico, temos expostas a concepção de educação e a concepção


de escola - defendidas pela instituição educativa. A concepção de educação defendida no
PPP afirma que esta é um instrumento de manutenção ou transformação social, e necessita
de pressupostos e conceitos que fundamentem e orientem os seus caminhos, sempre dentro
do contexto que cada escola está inserida socialmente. Afirma-se também que é impossível
se sustentar um modelo ideal de educação, assim como permanecer somente com práticas
tradicionais. Dessa maneira, a escola busca um equilíbrio entre o que é chamado de
tradicional e moderno na educação brasileira. Ademais, é encarada como uma conquista do
bem comum, contribuindo, inclusive, para a própria construção desse bem comum. Ainda,
outro apontamento importante é o de que a escola tem o Ensino médio caracterizado como
“etapa final” da Educação Básica, com a finalidade de uma preparação que possibilite ao
aluno estar apto para o trabalho e o exercício de cidadania.

Quanto à concepção de escola, a mesma a tem em decorrência da sua função, sendo


esta a de formar o cidadão, assegurando-o o acesso e a apropriação do conhecimento, e a
construção de um homem consciente e participativo na sociedade na qual está inserido.
Nesse sentido, “a escola deve ser crítica, reflexiva e possibilitar a toda a comunidade um
ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática”.
(PPP JOSINO MACEDO, 2011)

No subitem intitulado “Marco operacional”, encontramos informações de como a


gestão escolar deve ser pautada em uma concepção de gestão como um ato político no qual a
7

comunidade escolar (pais, professores, funcionários e estudantes) participem de uma


construção coletiva. Essa gestão democrática, em parceria com o conselho escolar e
respaldado em assembleias registradas em ata, deliberou o uso de uniforme escolar e
delimitou o horário de chegada dos alunos. Todas essas decisões têm por base o Regimento
Interno, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes de Bases (LDB),
definindo assim os direitos, deveres e restrições do corpo discente da escola. Observamos
também a concepção do papel do professor defendida pelo Josino, na qual ele é mediador do
processo ensino e aprendizagem, sendo responsável por garantir situações didáticas
desafiadoras, com objetivos claros para levar o aluno a situar-se diante do que lhe é
proposto. Para garantia de uma gestão eficiente, esta organização escolar é de
responsabilidades de todos os educadores.

É traçada assim, uma série de procedimentos para ajudar na organização da rotina do


professor e na busca por um ensino de qualidade e a realização de situações de
aprendizagens significativas e uma real valorização da escola pública. Dentre estes
procedimentos, a comunidade escolar deve respeitar o horário de início e fim das aulas, os
docentes devem confeccionar plano de trabalho que leve em consideração os conhecimentos
prévios dos discentes, o alunado deve ser orientado quanto ao zelo para com os seus
pertences, o sistema de avaliação deve ser qualitativo e quantitativo, de maneira contínua
entre outras orientações.

No item denominado Desenvolvimento, contemplamos uma proposta curricular para


o trabalho pedagógico com o alunado do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tendo como
documentos orientadores os PCN´S e o PNLD, com ênfase no PNLD para uso das atividades
em sala de aula. No que tange ao Ensino Médio, o trabalho pedagógico leva em
consideração as necessidades do aluno no intuito de facilitar a inserção no mercado de
trabalho, como também no ensino superior. Seguindo o Decreto nº 5.154, enfatiza a
necessidade de articulação com a educação de jovens e adultos, visando à elevação dos
níveis de escolaridade. Atualmente, a escola já oferece essa articulação vigente no Decreto
nº 5.154, pela qual funcionam turmas de EJA no turno noturno.

O documento também chama a atenção para reforma e construção de novas salas de


aula para atender o Programa Brasil Profissionalizado, oferecendo o curso de Gestão e
Negócio e o curso em Técnico em operação Comercial e Técnico em Aeroportuário, porém
8

tais propostas de cursos técnicos ainda estão à espera de recursos, bem como de parceria
com algum órgão, para que sejam implementadas reformas e obras para adequação do
espaço físico.

A direção nos informou que a secretaria de educação esteve na escola no segundo


semestre do ano letivo de 2013 - visita na qual foram realizadas algumas medições e
orçamentos para as reformas. Mas até a presente data, nenhum recurso chegou à escola para
tais ações.

Em suas Considerações Finais o PPP destaca que a escola deve organizar seu
trabalho pedagógico de acordo com seus alunos, sendo visto este documento como um
processo em constante reflexão e discussão sobre os problemas escolares, na busca de
soluções através de ações colaborativas entre todos que constituem a escola. Porém no
documento não há relatos especificando os problemas que impeçam o processo de ensino-
aprendizagem.

4 SÍNTESE DOS PROGRAMAS INSTITUCIONAIS PRESENTES NA ESCOLA:


MAIS EDUCAÇÃO, PIBID – EDUCAÇÃO FÍSICA, PIBID – HISTÓRIA, ENSINO
MÉDIO INOVADOR

O “Mais Educação” é um dos programas do governo Federal existentes nesta escola


e visa a educação em tempo integral, ou seja, as crianças permanecem na escola após o seu
turno normal de ensino, têm alimentação e materiais à sua disposição para o
desenvolvimento de atividades como: dança, capoeira, judô, tae-kwon-do, futsal, banda
fanfarra. Em conversa com a vice-diretora Jeanne Florentino, (muito atenciosa conosco) ela
nos revelou a precedente existência do projeto da rádio escolar, e falou sobre o desejo e das
possibilidades desta oficina voltar a funcionar pelo Mais Educação - haja vista a existência
de muitos materiais para este fim na escola.

Um dos pontos mais importantes a serem ressaltados desse projeto do Josino Macedo
é a finalidade deste em servir de apoio pedagógico em todas as disciplinas do currículo
9

escolar dos estudantes - com uma preponderância em Português e Matemática, por serem as
disciplinas específicas das oficinas de letramento.

O subprojeto de Educação Física foi incorporado na escola Josino Macedo no ano de


2012. Atualmente, conta com nove bolsistas, que estão divididos no ensino fundamental,
quatro bolsistas, e cinco bolsistas no ensino médio. O subprojeto de História iniciou suas
atividades no ano de 2014, e na atualidade manifesta atividades de observação e diagnóstico
escolares.

O turno da tarde da escola faz parte do Programa Ensino Médio Inovador


(PROEMI), que foi instituído pela Portaria nº 971, de 9 de outubro de 2009, com a intenção
de integrar as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, como estratégia do
Governo Federal para induzir a reestruturação dos currículos do Ensino Médio. O objetivo
do Ensino Médio Inovador é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares
inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos estudantes na escola e
buscando garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo
mais dinâmico, atendendo também às expectativas dos estudantes do Ensino Médio e às
demandas da sociedade contemporânea. No Josino, como exemplos de projetos
desenvolvidos, temos as seguintes oficinas: Conversação em Língua Inglesa, Análise de
gêneros textuais presentes na mídia em Língua Portuguesa e Diversidade Cultural em
História.

O turno noturno conta com o Ensino Médio Noturno Diferenciado, que é uma
proposta curricular com identidade própria, que contempla as especificidades do trabalhador
estudante, na busca por uma educação que possibilite a permanência do estudante na escola,
assim como o seu desenvolvimento e a sua formação para a vida e para o trabalho. A
proposta enfatiza a reformulação curricular para este turno de ensino, com foco nas
peculiaridades dos estudantes do turno noturno, conforme previsto no Art. 4º, inciso VI da
LDB nº 9.394/96 que assegura como dever do Estado a “oferta de ensino noturno regular,
adequado às condições do educando”.
10

5 SISTEMA DE FUNCIONAMENTO

No que concerne à estrutura de funcionamento, a instituição de ensino possui três


turnos de aulas: matutino, vespertino e noturno, respectivamente das 7h às 11h30min; das
13h às 17h30min e das 19h às 22h.

No turno matutino funciona o ensino fundamental do 6º ao 9º ano. No vespertino a


escola dispõe do 9º ano à 3ª série do ensino médio. No turno da noite funciona da 1ª a 3ª
série do ensino médio. Pela manhã e pela tarde ocorrem cinco aulas por dia, com duração de
50min cada.

Ademais, quanto ao número de alunos por turma (matrícula inicial), as turmas são
compostas inicialmente por 40 alunos. Os números de dias letivos é de 100 dias letivos por
ano e 25 por bimestre. Por último, o horário de funcionamento da Escola, em todos os turnos
(não é o horário das aulas) vai das 7h às 22h, ininterruptamente.

Quadro 1 – Níveis de ensino ministrados


TIPOS DE ENSINO – ANO 2014 Nº DE ALUNOS (AS)

ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º ano) 368


ENSINO MÉDIO INOVADOR 256
ENSINO NOTURNO DIFERENCIADO 108
EJA – ENSINO MÉDIO 322
Fonte: www.sigeduc.rn.gov.br/

Segundo o relatório emitido pela gestão escolar no dia 11 de abril de 2014, na página
do Sistema Integrado de Gestão da Educação (SIGEDUC), a escola atende 17 estudantes
com necessidades especiais. Como especifica o quadro abaixo:

Quadro 2 – Alunos com necessidades especiais


NECESSIDADE Nº DE ALUNOS (AS)

Deficiência auditiva 05
Deficiência física 02
Deficiência intelectual 07
Visão subnormal – baixa visão 02
Outros 01
Total 17
Fonte: www.sigeduc.rn.gov.br/
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6 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA E CULTURAL DA ÁREA

O conjunto Panatis II, no qual a escola se localiza mais precisamente, está inserido
no bairro Potengi, Zona Norte de Natal. Segundo o Anuário Natal 2013:

A origem deste topônimo está no nosso maior rio, o Potengi. Rio pequeno no seu
nascedouro, mas gigante ao encontrar o mar. Cascudo (1968, p.117) em Nomes da
Terra, informa a presença dos índios potiguares nas margens esquerda do rio
Potengi. Ainda, conforme, Câmara Cascudo, os Potiguares eram apelidados
comedores de camarões, de poti-guara. O Potengi é um dos maiores bairros da
Região Administrativa Norte, formado por diversos conjuntos. Sua ocupação foi
iniciada em 1975 com a construção do conjunto Potengi, o mais antigo da região
Norte.(ANUÁRIO NATAL. 2013, p.182)

O bairro tem 766,13 (Ha), com 16.693 tendo domicílios particulares permanentes até
o ano de 2010. Sendo 96,03% casas, 3,64%, casa de vila ou em condomínio, 0,3%
apartamentos e 0,02% outros tipos de moradias. As condições de ocupação dos domicílios
particulares permanentes em 2010 são as seguintes: Próprio: 72,68%; Alugado: 23,25%;
Cedido: 4,00% Outras: 0,07%. A população residente é de 58.021 habitantes em 2010.
Segundo dados colhidos no Anuário Natal 2013, p.131;139.

Em pesquisa publicada no ano de 20032, o bairro Potengi aparece com maior Índice
de Qualidade de Vida (IQV), atingindo 0,55, figurando em nível médio de classificação em
relação aos bairros das outras Regiões Administrativas da cidade de Natal, assim como aos
da Região Norte. Os outros bairros da Zona Norte estão caracterizados com baixo IQV, em
concordância com mesmo estudo de 20033.

O bairro Potengi é a espacialidade da Região Administrativa Norte que aparece em


melhor colocação nessa pesquisa. Na dimensão educação, por exemplo, ele obteve
classificação nível alto.

2
PREFEITURA Municipal de Natal. Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Estratégica. Mapeando a
Qualidade de vida em Natal. Natal/RN, 2003. p.18.
3
Idem
12

Transporte público: Existem algumas linhas de ônibus do transporte público que realizam
rotas a partir do bairro ou que passam por ele, a saber: 01; 07; 12/14; 26; 27; 50; 61/62; 68;
600. O bairro possui um terminal de ônibus, denominado integração, de onde boa parte das
linhas supracitadas partem para seus itinerários.

Centros de lazer e cultura: O bairro tem à disposição uma área de lazer localizada no
conjunto Panatis. E no bairro existem 27 praças. Possui também o Complexo Cultural de
Natal, inaugurado a 30 de março de 2010, no espaço onde estava erguida a antiga
Penitenciária Doutor João Chaves. O Complexo é administrado atualmente pela
Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e possui cine-teatro, com
capacidade para 300 pessoas; galeria/pinacoteca, sala para a realização de oficinas de
trabalhos manuais, sala para inclusão digital, sala de vídeo-conferência, sala de música, sala
de teatro, sala de dança e sala de fotografia, além de também abrigar o Núcleo de Prática
Jurídica e o Curso de Graduação em Ciência da Religião, uma unidade do HEMONORTE e
um núcleo de atendimento da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte.

Comércio: No bairro está instalado o único Shopping Center e hipermercado da zona norte
de Natal. Mas também existe espaço para o pequeno comerciante e microempresários. O
bairro possui diversos salões de beleza, salões de festas, clínicas particulares, academias,
oficinas mecânicas de automóvel, algumas escolas e creches particulares, lojas de
variedades, de forma que o bairro possui um vasto campo comercial.

Serviços Públicos: O bairro conta com escolas públicas municipais, estaduais e federais,
como por exemplo, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do
Norte – campus natal, zona norte (IFRN-ZN). Há também postos policiais, delegacias,
unidades básicas de saúde, policlínica, maternidade, quadras, campos e minicampos
desportivos, ginásio e complexo desportivo e coleta regular de lixo urbano4 pelo que
constatamos.

4
PREFEITURA Municipal de Natal. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. Departamento de
Informação, Pesquisa e Estatística. Natal: meu bairro, minha cidade. Natal/RN, 2009. p.81.
13

7 DIVISÃO DO ESPAÇO FÍSICO ESCOLAR

A Escola Estadual Professor Josino Macedo ocupa uma área de 16.988m², nesses,
contendo 1.593,55m² de área construída e 2.343,33m² de área coberta. Sua fronte (muro
frontal e calçada) mede 140m e o acesso se dá por um portão de 2,40m de largura. A escola,
como um todo, ocupa um espaço muito menor em relação ao terreno que lhe está disponível,
conforme se pode facilmente observar na planta. O terreno circundante do colégio é
preenchido em grande medida por matagais altos e plantas rasteiras, assim como por árvores
de diversas espécies, frutíferas e não frutíferas.

As instalações da instituição têm predominantemente as cores amarelo, branco e


azul, sendo as paredes geralmente amarelas ou brancas e as portas e janelas azuis.

A escola constitui-se em 14 salas de aula de mesmo tamanho (6,30 x 7,05), das quais,
as destinadas às disciplinas do currículo escolar (Ex.: História, Geografia, Religião, etc.) são
em sua totalidade 12, as portas das mesmas constituem um padrão de 0,88 cm (largura) por
2,15 m (altura), já as janelas, obedecem a um padrão de 1,45 m (largura) por 1,00 m (altura).
Com semelhanças e diferenças entre si. Seus ambientes, comportariam confortavelmente
cerca de 25 a 30 alunos, contudo, encontramos turmas com uma média de 40 discentes -
fator indicativo de superlotação - gerando desconfortos tanto para alunos quanto para
professores. O Josino Macedo possui também uma sala multimídia medindo 60,79m², esta é
a mais bem equipada, possuindo uma TV de 40 polegadas, dois ventiladores e um ar-
condicionado - estando todos esses equipamentos em perfeitas condições. Nela há uma porta
e três janelas, devidamente fechadas e gradeadas - diferentemente das demais que possuem
grades somente nas janelas - isso se deve ao fato dela comportar recursos de grande valor. A
sua iluminação é exclusivamente artificial, visto que as janelas não são abertas, e o seu teto é
forrado com PVC.

Cada sala possui cinco janelas e uma porta com ferrolho, possibilitando seu
fechamento externo. Ademais, cada uma delas possui dois ventiladores, cujo
posicionamento varia de uma para outra, mas estando normalmente a uma altura média entre
2,30m e 2,50m. Estes ventiladores não dão conta de suprir a demanda da escola no que diz
respeito ao calor, pois este, em determinados momentos do dia, chega a ser insuportável. O
14

chão não apresenta nenhuma irregularidade, apesar de já apresentar evidentes sinais de


desgaste, e o telhado não possui forro. Em uma sala específica, encontramos cupins nas
janelas. As duas salas que são destinadas ao Programa Mais Educação, estruturalmente são
basicamente iguais às salas de aula comuns, com a diferença da sala de Judô, na qual há um
tatame. Nela, realizam-se treinos de diversas artes marciais como: Capoeira, Caratê e Tae-
kwon-do. Vale destacar que todas as salas têm um padrão de limpeza excelente.

A quadra existente na escola, mede 765,40 m²; a sala para prática de artes marciais,
6,30 x 7,05, e a sala para o armazenamento de materiais destinados à educação física possui
21,32m². Além disso, a escola possui também dois espaços destinados à prática de esportes
“de areia”, especificamente: futebol, e vôlei. Esses espaços não estão representados na
planta, a sua localização é próxima à da sala 09, no terreno que fica ao fundo da escola, suas
medidas são aproximadamente 15 x 12, e 14 x 7, respectivamente.

O refeitório da escola é composto por três espaços: a despensa, a qual não tivemos
acesso; a cozinha, onde as comidas são preparadas e servidas através de uma janela, e uma
parte coberta do pátio onde se dispõem cadeiras e mesas para que os alunos façam suas
refeições. Dispensas e cozinha medem juntas, aproximadamente 18,40m², e a pequena
cantina constituinte do pátio central de 72m², muito semelhante a uma cigarreira, mede
aproximadamente 2,5m². De modo geral, pode-se dizer que as instalações destinadas à
cozinha são de boa qualidade, com um bom padrão de limpeza.

No colégio, há também laboratórios: de informática e de ciências, ambos medindo


6,30x7,05m. O laboratório de Informática é bem organizado, no entanto, ele se encontra
inoperante, pois os computadores desta sala não são utilizados, por falta de acesso à internet.
Este ambiente apresenta somente uma porta que, por sua vez, possui apenas um ferrolho. As
janelas são bem seguras e apresentam na sua parte externa um gradeado, assim como a
porta. Este ambiente também comporta um sistema de iluminação artificial. No caso do
laboratório de Ciências, também constatamos a sua inatividade, servindo de depósito dos
livros didáticos. Este recinto se encontra em boas condições, com uma porta e três janelas,
ambas protegidas por gradeados em sua parte externa. Como destacado no primeiro
laboratório, para fechar a porta, este também dispõe de um ferrolho. E o sistema de
iluminação é como mencionado anteriormente. Um aspecto peculiar destes laboratórios é a
presença dos gradeados externos, os quais só aparecem nas salas que comportam objetos de
15

maior valia (exemplo: computadores). No entanto, estes últimos ambientes não são forrados,
possuindo somente telhado.

Os espaços administrativos são distribuídos em um pequeno complexo (vide planta)


logo após a porta da escola, nele estão contidos: direção, secretaria, coordenação e sala dos
professores, medindo respectivamente: 3,07 x 3,45m ; 22,71 m² ; 18,74 m² e 6,30 x 7,05m.
As salas são geralmente bem conservadas, embora a coordenação aparente ter algum tipo de
infiltração no teto.

Os banheiros da escola são três. O do setor administrativo (unissex) mede 2,20m² e


os banheiros destinados ao uso dos alunos respectivamente masculino e feminino medem
20,70m² e 21,86m² sendo divididos em 5 boxes de 1,22m². Os artifícios concernentes às suas
finalidades, como vasos sanitários, descargas, chuveiros e pias funcionam normalmente .
Havendo alguns reparos a serem feitos, como por exemplo a troca de uma das pias do
banheiro masculino (que está rachada e alaga o banheiro, sempre que usada), a instalação de
mais pias no banheiro feminino, para que a demanda possa ser devidamente suprida, e o
conserto nas fechaduras nas portas dos boxes do banheiro das meninas - haja vista que estas
sentem-se muito incomodadas com esse problema.

O setor administrativo possui dois arquivos: um de 13,27m² e outro medindo


10,80m². Os arquivos são campos desconhecidos, pois não tivemos acesso a eles.

A biblioteca da escola mede aproximadamente 60,43m² e possui um balcão que a


subdivide. Nele, ficam as duas bibliotecárias. Comporta cerca de 16 alunos, tendo esta uma
porta e duas janelas (ambas possuem grades), a iluminação deste ambiente é feita por luzes
artificiais e naturais que entram através da porta e das janelas. Sua limpeza é impecável e
não possui nenhum déficit em sua estrutura. Além disso, ela possui dois ventiladores, que em
certos momentos do dia não dão conta de climatizar devidamente o ambiente.

Há também dois almoxarifados de 3,77m², aos quais não tivemos acesso.

A sala do grêmio estudantil, que mede 5,52m², também é utilizada pelo programa de
entrega do leite. É um campo desconhecido, ao qual não conseguimos acesso. As medidas
foram produzidas somente com as informações que encontramos na planta da escola.
16

A E. E. Prof. Josino Macedo é totalmente acessível ao público. Estando bem adaptada


a portadores de necessidades especiais, tendo em sua estrutura rampas de acessibilidade, e
banheiros adaptados.

Notamos que há muitas discrepâncias entre a planta da Escola Estadual Josino


Macedo e a sua realidade estrutural.

Passemos à enumeração e breve descrição:

42 – 47: As estruturas de coleta seletiva que supostamente estariam ao lado da quadra.

48 – 49: As duas mini-salas dentro da sala de vídeo.

50 - Uma estrutura aos fundos e isolada do prédio das salas.

No refeitório tem-se uma estrutura diferente da descrita na planta: ver Anexo da planta (erro
n.1) para conferir as informações.

Na sala de entrega do leite / grêmio estudantil a porta de entrada fica do lado de fora -
conferir na planta as modificações. (erro n.2)

Com relação à grade que separa o corredor de entrada do espaço interno da escola, a mesma
deveria ser representada mais recuada (erro n.3)

As especificações feitas nesta ordem servem de orientação para análise da planta da escola.

Orientação: quando um espaço estiver com dois nomes, é por referência à realidade da
escola se contrapondo à planta da escola.

1- Coordenação ou Equipe Técnica

2- Secretaria

3- Sala dos Professores

4- Corredor de acesso

5- Sala de Leitura ou Sala do Mais Educação

6- Laboratório de Ciências ou Sala dos Livros Didáticos


17

7- Laboratório de informática

8- Biblioteca

9- Grêmio Estudantil ou sala da distribuição do Leite

10- Banheiro Feminino

11- Almoxarifado

12- Depósito de Materiais de Limpeza ou Almoxarifado

13- Banheiro Masculino destinado aos alunos

14- Depósito de pequenas coisas

15- Despensa da Cozinha

16- Despensa da Cozinha

17- Cozinha

18- Pátio Coberto

19- Corredor dos Banheiros

20- Pátio Maior ao ar livre

21- Cantina da Escola

22- Sala de Educação Física / Mais Educação 13

23- Arquivo

24- Arquivo da Sala da Secretaria

25- Diretoria

26- Duto Hidráulico

27- Sala dos Materiais de Educação Física

28- Sala de Aula 01


18

29- Sala de Aula 02

30- Sala de Aula 03

31- Sala de Aula 04

32- Sala Multimídia

33- Sala de Aula 05

34- Sala de Aula 06

35- Sala de Aula 07

36- Sala de Aula 08

37- Sala de Aula 09

38- Sala de Aula 10

39- Sala de Aula 11

40- Sala de Aula 12

41- Quadra de Esportes

42 – 47- Não Existem. Deveriam ser compartimentos para separação e coleta de lixo.

48 – 49 - Não Existem. Deveriam ser salas para guardar materiais da sala multimídia.

50- Não existe e sua função é desconhecida

51- Banheiro da Coordenação da Escola

52- Arena de vôlei de praia

53- Arena de futebol de areia


19

8 RECURSOS MATERIAIS

A E. E. Prof. Josino Macedo conta com um material de suporte bastante amplo e


diversificado, por vezes atendendo ou não às finalidades que lhes são atribuídas, ou seja,
funcionar como um recurso a mais para o aprendizado do educando. De modo geral, os
recursos materiais observados estão assim distribuídos nos respectivos espaços escolares:

8.1 Sala dos professores

A sala dos professores está equipada com um aparelho de televisão sobre um suporte
de madeira, uma mesa com computador, dois ventiladores, sete armários de metal destinados
para uso dos docentes, um mural de informações, um bebedouro, uma pia de lavar as mãos,
assim como uma estante, na qual ficam guardados os diversos livros didáticos por eles
utilizados.

Figuras 1 – Sala dos professores

Fonte: Acervo PIBID/História Natal


20

8.2 Coordenação pedagógica

A área reservada à coordenação pedagógica conta com três armários de metal,


destinados ao armazenamento de materiais de registros referentes aos alunos de acordo com
cada turno (matutino, vespertino e noturno), uma estante de metal contendo diversos livros
didáticos (cerca de vinte livros) - destinados ao uso dos coordenadores pedagógicos - dois
birôs de madeira, um aparelho de ar condicionado, um computador, e por fim, um aparelho
radiofônico transmissor, usado principalmente pelo projeto Mais Educação na escola, que,
no entanto, momentaneamente, não está em uso.

Figuras 2 – Coordenação pedagógica

Fonte: Acervo PIBID/História Natal

8. 3 Secretaria

O ambiente da sala da secretaria é climatizado com um ar condicionado e um


ventilador. Além desses elementos, existem três computadores, duas impressoras, duas
mesas para computador, cinco birôs, cinco cadeiras acolchoadas, três armários de metal,
comportando os arquivos referentes aos alunos ativos da escola, e por fim o espaço conta
ainda com um bebedouro elétrico.
21

Figuras 3 - Secretaria

Fonte: Acervo PIBID/História Natal

8.4 Diretoria

O ambiente da diretoria é climatizado com um ar condicionado. Ademais, dispõe de


dois computadores, uma impressora multifuncional, uma impressora, quatro aparelhos de
som (um deles quebrado), um aparelho de DVD player, uma geladeira, uma caixa
amplificadora de som, duas televisões, uma estante de madeira com livros paradidáticos (de
consulta para os professores, com cerca de sessenta livros), três armários de metal contendo
arquivos referentes à escola; e três birôs. Além desses materiais, a escola conta com a
assistência de vinte e oito câmeras espalhadas ao longo de suas estruturas físicas
(corredores, salas de aula, pátio interno e etc.). O monitoramento ocorre na diretoria, sendo o
diretor encarregado dessa função.
22

Figuras 4 – Diretoria

Fonte: Acervo PIBID/História Natal

8.5 Arquivo

O arquivo da escola conta com documentos relativos aos alunos da escola no período
entre 1983 a 2014, documentos estes, alojados em dez armários de metal e seis estantes de
metal em uma sala não climatizada, com a presença apenas de um ventilador.

Figuras 5 – Arquivo

Fonte: Acervo PIBID/História Natal


23

8.6 Biblioteca:

O espaço da biblioteca é bastante amplo e possui um acervo de 6.182 livros, e outros


ainda por catalogar (cerca de sessenta). Estes são em sua maioria paradidáticos,
predominando os de literatura brasileira e de pesquisa, estando os livros didáticos em
número muito menor. Estes ficam alojados em outro espaço da escola, no laboratório de
ciências por falta de espaço na biblioteca para seu alojamento. No espaço há um número
considerável de variados tipos de revistas direcionadas à pesquisa, assim distribuídas:

Quadro 3 – Distribuição por título e quantidade de revistas


Revistas Quantidade

Ciência hoje 120


Mundo Jovem 135
Escola 58
Agitação 19
Rumo a escola 46
Guia da escola 29

Não há jornais impressos. Existe uma boa quantidade de dicionários da Língua


portuguesa (149). O espaço conta ainda com 05 mesas e 31 cadeiras para a realização de
diversos tipos de atividades por meio dos materiais disponibilizados pela biblioteca. O
espaço conta com 02 ventiladores para resfriar o ambiente.

A biblioteca está aberta ao público da comunidade, no entanto é mais comumente


frequentada pela comunidade escolar em geral. Possui horário de funcionamento de segunda
à sexta-feira, pela manhã no horário das 07h às 11h30min, à tarde das 13h às 17h30min e a
noite das 19h às 22h. Podem realizar empréstimos alunos, professores e funcionários, sendo
o prazo de devolução de até 15 dias, de acordo com o título. Os profissionais que atuam
nesse espaço são todos professores readaptados, ou seja, são professores que estão fora de
sala de aula por razões que desconhecemos.
24

Figuras 6 - Biblioteca

Fonte: Acervo PIBID/História Natal

8.7 Laboratório de Ciências

A sala que corresponde ao laboratório de ciências deveria fazer jus a este nome e
funcionar como tal. No entanto, percebe-se que está funcionando como um depósito para
material de uso didático e esportivo, uma vez que não há um lugar adequado para o estoque
deste material. Na sala, estão presentes duas estantes e um armário de metal, com objetos
dispostos que seriam para o uso do ensino de ciências em laboratório, como lupas,
microscópio, caixas de vidro com insetos pequenos e borboletas, pinças, material para
esterilização, etc. Há também um freezer que não está em uso.
25

Essas tecnologias educacionais são armazenadas juntamente com livros didáticos


empilhados e que terminam por não cumprirem sua finalidade de servirem como suporte
material para o ensino. Estes ficam empilhados na bancada de concreto, que serviria
originalmente para o ensino de ciências em laboratório. Pudemos identificar vinte e seis
caixas de dicionários ainda empacotados, mas não utilizados, amontoados em caixas. Muitas
vezes trata-se de material que veio em excesso para a escola, e que provavelmente será
recolhido pela secretaria de educação, não tendo sido utilizado para seus devidos fins até o
momento da realização desse diagnóstico.

Figuras 7 – Laboratório de Ciências

Fonte: Acervo PIBID/História Natal


26

8.8 Laboratório de Informática

O laboratório de informática conta com vinte computadores, dispostos em vinte


mesas próprias para o uso destes, bem como com a presença de vinte e nove cadeiras. A
sala é climatizada, contando com dois aparelhos de ar-condicionado. Percebe-se a existência
de oito mesas (birôs de metal) empilhadas. Sendo assim, a sala também é usada como local
de alojamento de materiais.

O laboratório é utilizado especialmente no período da manhã pelo programa Mais


Educação, que atua na escola. Os professores desse período evitam trazer os discentes para
este espaço, sobretudo por não ter a presença de um responsável ou técnico em informática
que os auxiliem quanto aos assuntos referentes à utilização dos computadores.

Figuras 8 – Laboratório de informática

Fonte: Acervo PIBID/História Natal

8.9 Sala Multimídia

Na sala multimídia, encontram-se um aparelho de televisão, um aparelho de DVD


player, duas caixas de som, dois aparelhos de data show (ambos estavam com problemas de
funcionamento no momento da vistoria), um notebook, quatro ventiladores e um ar
condicionado. Há ainda 56 cadeiras de plástico (trinta e seis sem braços e vinte com braços)
e um birô de madeira.
27

Além desses materiais, há um armário de metal, onde estão armazenados 47 DVDs


didáticos destinados às disciplinas escolares (uma coleção intitulada “Salto para o Futuro”,
da TV Escola, uma realização da Secretaria da Educação a Distância), e outros 39 DVD’s
paradidáticos, filmes de modo geral.

Figuras 9 – Sala multimídia

Fonte: Acervo PIBID/História Natal

8.10 Cozinha

Na área destinada à cozinha observa-se a existência de 01 fogão industrial, armários


de madeira: um disposto em pé, e 03 na parede (cada um sendo destinado a objetos como
copos, colheres e pratos dos respectivos períodos: manhã, tarde e noite). Percebe-se a
existência de umtotal de 13 panelas destinadas à produção da merenda, dispostas em cima
dos armários. Há ainda 02 despensas, sendo que 01 é reservada aos mantimentos para o
lanche e o almoço (para os alunos que participam do programa Mais Educação), e outra em
que se alojam os freezers, sendo 03 verticais e dois horizontais, além de uma geladeira.
28

Figuras 10 - Cozinha

Fonte: Acero PIBID/História Natal

8.11 Salas de Aula

A Escola Estadual Prof. Josino Macedo comporta 12 salas de aula que são
organizadas no estilo ambiente (os alunos se deslocam para as salas dos professores).
Algumas salas de aula são ornamentadas com cartazes produzidos pelos alunos com
temáticas referentes à disciplina, estando assim organizadas:

A sala 01 é utilizada pelas professoras Adeilza e Lucineide. É destinada ao ensino da


disciplina de Artes. É uma sala temática, possui 42 carteiras, 02 ventiladores, 01 birô, 01
armário e 01 quadro branco.

A sala 02 é utilizada pelas professoras Jeane e Solange.É destinada ao ensino da


disciplina de Língua inglesa. Não é uma sala temática, possui 42 carteiras, 02 ventiladores,
01 birô, 01 armário e 01 quadro branco.

A sala 03 é utilizada pelos professores João e Ana Paula. É destinada ao ensino


religioso. Não é uma sala temática, possui 40 carteiras, 02 ventiladores, 01 birô, 01 armário
e 01 quadro branco.
29

A sala 04 é utilizada pelos professores Expedito e Carlos. É destinada ao ensino da


disciplina de Matemática. Não é uma sala temática, possui 42 carteiras, 02 ventiladores, 01
birô e 01 quadro branco.

A sala 05 é utilizada pelos professores Afrânio e Sérgio. Igualmente destinada ao


ensino da disciplina de Matemática. Do mesmo modo, não é uma sala temática, e igualmente
possui 42 carteiras, 02 ventiladores, 01 birô e 01 quadro branco.

A sala 06 é utilizada pelas professoras Solange e Juive. É destinada ao ensino da


disciplina de ciências. Não é uma sala temática, possui 41 carteiras, 02 ventiladores, 01 birô
e 01 quadro branco.

A sala 07 é utilizada pelas professoras Paula e Franciele, é igualmente destinada ao


ensino da disciplina de ciências, também não é uma sala temática. Possui 39 carteiras, 02
ventiladores, 01 birô e 01 quadro branco.

A sala 08 é utilizada pelos professores Leonardo, Helena e Elaine. É destinada ao


ensino da disciplina de Historia. Não é uma sala temática, possui 39 carteiras, 02
ventiladores, 01 birô e 01 quadro branco.

A sala 09 é utilizada pelas professoras Concísia e Anne. É destinada ao ensino da


disciplina de Língua portuguesa. Trata-se de uma sala temática (ornamentada com trabalhos
dos próprios alunos), possui 42 carteiras, 02 ventiladores, 01 birô e 01 quadro branco.

A sala 10 é utilizada pelos professores Sandra e Nazareno. É destinada ao ensino da


disciplina de Geografia. Trata-se de uma sala temática e possui 41 carteiras, 02 ventiladores,
01 birô. 01 armário e 01 quadro branco.

A sala 11 é utilizada pelas professoras Ivanete e Nadja. É destinada ao ensino da


disciplina de Língua portuguesa. Trata-se de uma sala temática e possui 42 carteiras, 02
ventiladores, 01 birô. 01 armário e 01 quadro branco.

A sala 12 é utilizada pelos professores Kaio, Júlio (ed. Física) e Ana Paula (Língua
portuguesa).É destinada ao ensino das disciplinas de Língua portuguesa e de Educação
Física. Não é uma sala temática, possui 42 carteiras, 02 ventiladores, 01 birô e 01 quadro
branco.
30

Figuras 11 – Sala 09 de Língua Portuguesa: exemplo de sala temática

Fonte: Acervo PIBID/História Natal

Figuras 12 – Sala 02 de Inglês (não temática)

Fonte: Acervo PIBID/História Natal

8.12 Sala do Programa Mais Educação

Nesta sala encontram-se 34 cadeiras de madeira, 02 birôs para professor, além de 09


outros birôs, que se encontram empilhados no fundo da sala de aula. Há 01 quadro metade
31

para se escrever com giz (quadro verde) e metade para se escrever com pincel a tinta (quadro
branco), 02 ventiladores e 03 armários de metal, sendo 02 destinados ao grupo de escoteiros
“Escoteiro do mar”, e 01 direcionado aos materiais didáticos para o letramento: 26 cadernos,
05 dicionários de língua portuguesa e 16 livros didáticos.

Além desses materiais, há a presença de recursos didáticos lúdicos, como os jogos


para o ensino de língua portuguesa: 01 “Na ponta da língua”, 02 “soletrando”, 01 “Alfabeto
silábico”, e 01 “Scrabble”. O ensino da matemática também é ampliado a partir da presença
de jogos que o auxiliam: 01 dominó, 03 tabuadas de madeira, 01 ábaco, 19 jogos de xadrez,
estando 01 nessa sala e os demais no almoxarifado existente na secretaria.

Figuras 13 – Sala do Programa Mais Educação

Fonte: Acervo PIBID/História Natal

A seguir, apresentam-se quadros com o quantitativo total dos recursos materiais:

Quadro 04 – Recursos materiais


Materiais Quantidade
Computadores 27
Notebook 01
Televisores 04
Impressoras multifuncionais 03
Impressora Xerox 01
Câmeras de vigilância 28
Caixa amplificadora de som 01
Aparelho radiofônico transmissor 01
Aparelhos de som 05 (01 não está funcionando)
Aparelhos de DVD 02
32

Data Shows 02
Ventiladores 34
Geladeiras 03
Freezers 06
Fogão industrial 01
Armários de madeira 04
Armários de Metal 31
Estantes de metal 11
Condicionadores de ar 06
Carteiras 503
Quadros 13
Birôs 42
Livros paradidáticos e Livros didáticos 6182
Discos de DVDs 86
Jogos para ensino lúdico (Prog. Mais Educação) 29
Dicionários (Programa Mais Educação) 05
Cadernos (Programa Mais Educação) 26

Quadro 5 – Recursos materiais destinados à prática esportiva


Materiais Quantidade
Discos de metal 03
Dardo 01
Pesos (bolas para arremesso de peso) 04
Bolas de futsal 06
Bolas de voleibol 25
Bolas de handebol 04
Bola de futevôlei 01
Bolas de borracha 13
Bolas de beach-soccer 02
Bola teto chão (usada para artes marciais) 01
Redes de voleibol 06
Redes de futsal 04
Redes de beach soccer 02
Corda grande 01
Corda pequena (para salto individual) 10
Cones de sinalização 10
Fita marcadora de chão (para voleibol de praia, beach- 03
soccer, handebol de areia)
Bombas de ar (para encher bolas) 03
Tatames de borracha 24
Jogos de xadrez 19
Obs.: Grande parte desse material encontra-se guardada com o professor de educação física,
Kaio Flávio, e tivemos que falar diretamente com ele, uma vez que nem mesmo a direção
tinha acesso à lista do material esportivo.
33

9 RECURSOS HUMANOS

Partindo do princípio de que os recursos humanos de uma escola são agentes


transformadores da mesma - a escola não se resume a paredes, quadros e carteiras, sendo
as pessoas (alunos, professores, funcionários) a sua parte mais importante, a sua essência -
surge a necessidade, para que possamos traçar um diagnóstico mais completo, de saber
quem são essas pessoas e qual sua satisfação e expectativa com suas atividades.

9.1 Trabalhadores

Segundo informações da direção, a Escola Estadual Professor Josino Macedo conta


hoje com um total de 71 profissionais, distribuídos em três turnos. Dentre estes, 56 são
funcionários efetivos, servidores do Estado do RN e 15 são terceirizados ou possuem
contrato temporário. Dos funcionários efetivos do quadro da escola 31 são professores (6
de Língua Portuguesa, 3 de Matemática, 3 de História, 3 de Geografia, 3 de Ciências, 1 de
Física, 1 de Química, 1 de Sociologia, 2 de Filosofia, 2 de Artes, 3 de Educação Física, 1
de Ensino Religioso e 2 de Inglês)5, 5 são coordenadores pedagógicos, 18 atuam nos
setores da secretaria, biblioteca, cozinha, etc, e 2 atuam na direção da escola. Dos
funcionários terceirizados, 2 são porteiros, 4 cozinheiros, e 3 atuam na limpeza da escola.
Os outros 6 são professores (de Matemática, História, Ciências, Física, Química e
Espanhol) que possuem contrato de trabalho com o Estado do RN.

Para traçar, minimamente, um perfil destes funcionários e saber um pouco mais


sobre quem são e quais suas expectativas em relação ao trabalho e à escola, foi desenvolvido
um questionário com perguntas que foram consideradas importantes para responderem a
estes questionamentos.

5
Dois desses professores lecionam a disciplina relatada e uma outra. Um dos professores de Ciências leciona
também Biologia e um professor de Matemática leciona também Física.
34

Devido à impossibilidade de aplicar o questionário com todos os funcionários,


optou-se por fazer uma pesquisa com uma amostra de cerca de 30% deles, procurando
incluir nessa amostra as diferentes categorias de profissionais presentes na escola.

Os questionários foram aplicados em forma de entrevista. Foram entrevistados 22


funcionários, dentre estes, 19 eram servidores efetivos (11 professores, 1 diretor, 2
coordenadores pedagógicos, 1 ASG, 2 bibliotecárias, 2 auxiliares de secretaria) e 3
terceirizados ( 2 ASG, 1 merendeira). Não foi possível encontrar nenhum dos 6 professores
que possuem contrato de trabalho temporário com o Estado do RN.

9.1.1 Idade, Sexo e Estado Civil

No que diz respeito à média de idade, ao sexo e ao estado civil dos funcionários, a
pesquisa apontou que a maioria está entre os 41 a 50 anos de idade e a grande maioria é
casada e do sexo feminino, como demonstram os gráficos a seguir.

Gráfico 1- Distribuição por idade. Gráfico 2 – Distribuição por sexo


35

Gráfico 3 – Distribuição por estado civil

Percebe-se que grande parte dos funcionários (36%) está próxima da idade de
aposentadoria, o que nos induz a inferir que novos funcionários poderão vir a ser contratados
nos próximos anos.

9.1.2 Grupo familiar6

No que diz respeito ao grupo familiar dos funcionários, a pesquisa indicou que a
maioria das famílias é composta por um grupo pequeno, a grande parcela possui grupo
familiar de até 4 pessoas por casa, como demonstra o quadro a seguir.

Quadro 6 – Número de pessoas por unidade domiciliar


Nº de pessoas por casa Quantidade Percentagem %
1 pessoa 3 13,6%
2 pessoas 6 27,3%
3 pessoas 3 13,6%
4 pessoas 7 32%
5 pessoas 2 9%
6 pessoas 1 4,5%
Total 22 100%

6
Quando perguntados se tinham filhos, 73% responderam que sim e 27% responderam que não.
36

O que se percebe aqui é que a as famílias dos funcionários são em sua maioria
“pequenas”. Este dado concorda com a tendência brasileira de que “[...] vem caindo no país
o número médio de pessoas por unidade domiciliar.” 7

9.1.3 Salário

No que diz respeito ao salário que os funcionários recebem por seu trabalho na
escola, a maior parte dos professores afirmou receber de 2 a 3 salários mínimos,
correspondendo a 73% dos professores entrevistados. Com relação aos gestores, a maioria
(66%) também afirmou receber de 2 a 3 salários mínimos. Quanto aos funcionários efetivos,
a maior parte deles (60%) afirmou receber cerca de 1 salário mínimo e meio. Todos os
funcionários terceirizados afirmaram receber até 1 salário mínimo e meio.

Tabela 1 – Distribuição por salário pago pelo trabalho na escola


Nº de SM Professores Gestores Func. Efetivos Func. Terceirizados
Q % Q % Q % Q %
Até 1 e meio 01 9% - - 03 60% 03 100%
De 2 a 3 08 73% 02 66,6% 02 40% - -
De 4a 5 02 18% 01 33,4% - - - -
Total 11 100% 03 100% 05 100% 03 100%
SM - Salários Mínimos. Q - Quantidade de respostas.

Podemos perceber que mesmo entre funcionários colocados neste diagnóstico como
pertencentes, de uma forma geral, a mesma categoria, há certas desigualdades em relação
aos salários recebidos.

7
BERQUÓ, E. Arranjos familiares no Brasil, 1998. In: VILLA, Simone B. Os formatos familiares
contemporâneos. Observatorium: Revista eletrônica de geografia. V. 4, n 12, 2012, p. 5. Disponível em:
<http://www.observatorium.ig.ufu.br/pdfs/4edicao/n12/01.pdf> Acesso em: 23 de abr de 2014.
37

9.1.4 Renda Familiar

Concernente à renda familiar dos funcionários, a pesquisa aponta que um grande


percentual dos professores têm a renda entre 4 e 5 salários mínimos, o que equivale a 36,6%
e que boa parte possui renda familiar de 6 a 7 salários mínimos, o que corresponde a 27,2%
dos professores entrevistados. Sobre os gestores não se obteve maioria mínima, com uma
pessoa afirmando ter renda familiar de 4 a 5 salários mínimos, outra afirmando ter de 8 a 9 e
outra pessoa afirmando ter renda maior que 9 salários mínimos. Com relação aos
funcionários efetivos, a maioria (60%) afirmou ter renda familiar entre 2 e 3 salários
mínimos. Todos os funcionários terceirizados afirmaram que sua renda familiar é de até 1
salário mínimo e meio. Seguem os resultados na tabela a seguir:

Tabela 2 – Distribuição por renda familiar


Nº de SM Professores Gestores Func. Efetivos Func. Terceirizados
Q % Q % Q % Q %
Até 1 e meio - - - - - 03 100%
De 2 a 3 02 18,2% - - 03 60% - -
De 4 a 5 04 36,6% 01 33, 3% 02 40% - -
De 6 a 7 03 27,2% - - - - - -
De 8 a 9 01 9% 01 33, 3% - - - -
Acima de 9 01 9% 01 33, 3% - - - -
Total 11 100% 03 100% 05 100% 03 100%
SM – Salários Mínimos. Q – Quantidade de respostas.

Observa-se, em relação aos funcionários terceirizados, que a única fonte de renda de


seu grupo familiar são os ganhos obtidos com seu trabalho na escola. Este dado contrasta
com a das demais categorias de funcionários, em que a renda familiar é possivelmente
complementada por outro emprego ou por alguma(as) outra(as) pessoa(as) do grupo familiar
que contribua com a renda.
38

9.1.5 Locais de moradia

No que concerne ao local de moradia, um contingente significativo dos funcionários


entrevistados (86,3%) moram em áreas próximas da escola, em bairros da Zona Norte de
Natal, que são eles: Panatis, Nossa Senhora da Apresentação, Potengi, Pajuçara e Igapó. Um
funcionário afirmou morar no bairro da Cidade Alta, na Zona Leste de Natal e outro no
bairro de Lagoa Nova na Zona Sul da cidade. Apenas um funcionário afirmou morar no
interior do Estado, na cidade de Macaíba, que faz parte da região metropolitana de Natal.

Tendo em vista que os bairros citados ficam próximos da escola, podemos inferir
que os locais de moradia dos funcionários acabam por influenciar bastante na escolha da
escola em que vão trabalhar por conta da viabilidade da ida até o trabalho. Além disso, os
funcionários são também moradores e parte da comunidade, o que nos faz supor que
conhecem a realidade da localidade onde atuam.

9.1.6 Nível de escolaridade

a) Professores e gestores:

Dos onze professores entrevistados, graduados nas mais diversas áreas, (Matemática,
História, Pedagogia, Letras, Artes, Educação Física, Ciências Biológicas, Física, etc.) 1
possui duas graduações, 1 possui duas graduações e duas especializações, 1 possui duas
graduações e uma especialização, 3 possuem uma especialização, 1 possui duas
especializações, 2 possuem especialização e mestrado e apenas 2 professores possuem
apenas uma graduação. Todos os três gestores entrevistados são graduados na área de
Pedagogia.

Observa-se que uma grande parcela dos professores possui formação além da
graduação, isso demonstra uma preocupação com uma melhor capacitação e formação
continuada. Os professores que afirmaram ter apenas a graduação relataram que falta tempo
para fazerem uma pós-graduação, pois a carga de trabalho compromete o tempo que
39

utilizariam para estudar. Reclamaram também da falta de investimentos, por parte dos
governos, que possibilitassem essa formação continuada.

b) Funcionários efetivos e funcionários terceirizados

A pesquisa mostra que os funcionários efetivos têm o nível de escolaridade divido:


40% possui ensino técnico, 40% possui o ensino superior, e 20% deles têm apenas o ensino
fundamental incompleto. Já a maioria dos funcionários terceirizados (66,6%) possui o
ensino médio completo. Percebe-se que o nível escolar dos funcionários efetivos é maior
que dos funcionários terceirizados. Seguem os resultados na tabela a seguir:

Tabela 3 – Nível de escolaridade dos funcionários efetivos e terceirizados


Efetivos Terceirizados

Nível Q % Nível Q %

Ens. Fund. Incompleto 01 20% Ens. Fund. - - -

Ens. Médio - - - Ens. Médio Completo 02 66,6%

- - - Incompleto 01 33,4%

Ens. Técnico Completo 02 40% Ens. Técnico - - -

Ens. Superior Completo 02 40% Ens. Superior - - -

Total 05 100% Total 03 100%

Q - Quantidade de respostas.

9.1.7 Tempo de profissão

Com relação ao tempo de profissão dos funcionários efetivos, os dados mostram que
a maioria possui de 21 a 30 anos de trabalho (52,5%). O tempo que exercem a profissão na
escola é variado, mas um maior número deles têm em média 5 anos de atuação (31,5%).
Todos os profissionais terceirizados tem até 5 anos de profissão e de atuação na escola. Isso
indica que os terceirizados iniciaram na escola as atividades que hoje desempenham em
contraste com os efetivos que possuem mais tempo de profissão.
40

Tabela 4 – Distribuição por tempo de profissão e tempo de profissão na escola


Tempo total de profissão Tempo de profissão na escola
Tempo Efetivos Terceirizados Tempo Efetivos Terceirizados
em anos Q % Q % em anos Q % Q %
Até 5 - - 03 100% Até 5 06 31,5% 03 100%
De 6 a 10 03 15,5% - - De 6 a 10 05 26,5% - -
De 11 a 20 04 21,5% - - De 11 a 20 04 21% - -
De 21 a 30 10 52,5% - - De 21 a 30 04 21% - -
Acima de 30 02 10,5% - - Acima de 30 - - - -
Total 19 100% 03 100% Total 19 100% 03 100%
Q – Quantidade de respostas.

9.1.8 Carga horária de trabalho

Os funcionários que compõem a Escola Estadual Prof. Josino Macedo possuem


diferentes cargas horárias de trabalho. A maioria dos professores afirmou ter carga horária
de 30 horas semanais (63,7%). Com relação aos gestores, a carga horária é bem variada: um
afirmou trabalhar com carga horária de 20 horas, outro com carga horária de 30 horas, e um
com carga horária de 40 horas. Os funcionários efetivos têm a maioria trabalhando em
média 40 horas por semana (60%). Todos os funcionários terceirizados trabalham 40 horas
semanais.

Tabela 5 – Distribuição por carga horária de trabalho


Horas Professores Gestores Func. Efetivos Func. Terceirizados
por semana Q % Q % Q % Q %
10 01 9% - - - - - -
20 02 18,3% 01 33, 3% - - - -
30 07 63,7% 01 33, 3% 02 40% - -
40 - - 01 33, 3% 03 60% 03 100%
8
Acima de 40 01 9% - - - - - -
Total 11 100% 03 100% 05 100% 03 100%
Q – Quantidade de respostas.

8
O professor que afirmou ter mais de 40 horas semanais de trabalho possui dois vínculos com o Estado do RN,
exercendo estes dois vínculos nesta mesma escola.
41

Quando perguntados se possuíam outro emprego, apenas os professores (54,5%


deles) e os dois coordenadores responderam afirmativamente. Dos professores que
afirmaram ter outro emprego, todos responderam que eram professores em outras escolas.
Dos dois coordenadores que afirmaram ter outro emprego, um disse ser coordenador em
outra escola e o outro professor em outra escola. Este dado infere que a maioria ou boa parte
dos professores da escola possui acumulação de trabalho. Estes professores que declararam
ter mais de um vínculo empregatício enfatizaram que ter apenas um emprego não supre de
forma concreta suas necessidades, e que precisam assumir o risco de não conseguirem
desenvolver de forma plena sua atividade docente nos dois empregos. A realidade nos
mostra que não são apenas estes professores que possuem mais de um emprego, essa tem
sido uma prática comum para muitos que se dividem entre duas ou mais escolas. O fator
preponderante para se ter mais de um emprego é, sem dúvida, a questão salarial, que acaba
por encaminhar os docentes a outras escolas.

9.1.9 Grau de satisfação com o trabalho

Tabela 6 – Distribuição por grau de satisfação com o trabalho


Grau de Professores Gestores Func. Efetivos Func. Terceirizados
satisfação Q % Q % Q % Q %
Ótimo 03 27,3% 02 66,5% 01 20% - -
Bom 02 18,2% 01 33,5% 03 60% 03 100%
Regular 05 45,5% - - 01 20% - -
Ruim/péssimo 01 9% - - - - - -
Total 11 100% 03 100% 05 100% 03 100%
Q – Quantidade de respostas

Quando perguntados sobre o motivo de sua resposta para esta questão, os


funcionários deram variadas respostas, dentre estas, destacamos:

(Ótimo ou bom)

 “Porque a escola é democrática e ser professor é muito bom.”


 “Pois gosto do que faço.”
 “A gestão é boa, o grupo é bom, e só não marquei ótimo, pois sempre existem coisas
que podem melhorar.”
42

 “Bom é o que a equipe possibilita, mas se não fosse a falta de compromisso de


alguns, poderia ser ótimo.”
 “É ótima, porque vem sendo positiva a relação com a gestão da escola, que sempre se
mostra compreensiva.”
 “Atuo em um setor bom de trabalhar.”
 “A escola possui uma boa infraestrutura e recursos favoráveis.”
 “Me sinto feliz em trabalhar com as crianças.”
 “É ótima porque posso contribuir para a educação e a escola proporciona boas
condições de trabalho.”
 “Moro perto e o ambiente de trabalho é bom.”
 “É satisfatório, gosto do ambiente de trabalho, é uma boa equipe para trabalhar.”

(Regular, ruim ou péssimo)

 “Os governantes não oferecem uma estrutura adequada para o funcionamento da


escola.”
 “Péssimas condições de trabalho.”
 “Indisciplina dos alunos, que são pouco participativos.”
 “Falta de estrutura.”
 “É regular porque os alunos são indisciplinados e também pela falta de estrutura da
escola.”
 “Falta de estrutura e questões salariais.”

Pelos resultados percebemos significativa diferença entre o grau de satisfação dos


professores e dos demais funcionários da escola. A maioria dos professores se mostrou
insatisfeita ou pouco satisfeita com seu trabalho. Os professores alegaram que faltam
investimentos, que a escola não oferece uma boa estrutura, que os alunos são
indisciplinados, que o salário não é satisfatório, etc. Mesmo os que declararam boa ou ótima
satisfação, ainda assim fizeram ressalvas. Percebe-se que aqueles que estão mais satisfeitos
são os gestores. Os demais funcionários, em sua maioria, disseram que sua satisfação era
boa, mas ainda assim observa-se diferença em relação aos gestores que, geralmente,
afirmaram como ótima a satisfação no trabalho.
43

Acreditamos que a insatisfação com o trabalho, por parte dos professores, é algo que
precisa ser refletido e debatido e não podemos deixar de ligar essa insatisfação (inclusive
levando em conta o diálogo feito com eles nas entrevistas) a fatores já comentados, como a
questão da sobrecarga de trabalho. Além disso, também é preocupante os dados em que os
professores apontam os alunos como motivo de sua insatisfação. O diagnóstico que temos
aqui, é que quem trabalha na sala de aula se mostra menos satisfeito com o trabalho.

9.1.10 Desempenho no trabalho

Quando perguntados sobre como classificariam seu desempenho no trabalho, não se


observaram grandes diferenças em relação às repostas das diferentes categorias de
funcionários. A grande maioria classificou seu desempenho como bom ou ótimo, como
demonstra o gráfico a seguir:

Gráfico 4 – Distribuição por classificação de desempenho no trabalho

Quando perguntados sobre o motivo de sua resposta para esta questão, os


funcionários deram variadas respostas, dentre elas, destacamos:

(Ótimo ou bom)

 “Nunca tive reclamações, apenas elogios.”


 “Dou o melhor de mim e faço o que posso dentro das condições da escola.”
 “Considero ótimo porque me empenho.”
 “Faço meu trabalho com prazer.”
44

 “Faço o que precisa ser feito.”


 “Procuro ser organizada e atender bem aos alunos.”
 “É bom, mas não é ótimo porque não consigo realizar o trabalho que poderia ser
feito.”
 “Considero bom porque cumpro minhas obrigações e compromissos.”
 “Chego a investir recursos próprios para compra de materiais para as aulas, por isso
considero ótimo.”
 “É bom, só não é ótimo porque ainda preciso aperfeiçoar a minha prática docente.”
 “Procuro ser inovadora.”
 “Tento fazer o melhor que posso.”
 “Dentro das condições que possuo trabalho bem.”
 “Não é ótimo, pois ninguém é perfeito.”

(Regular)

 “A falta de estrutura não me permite exercer um bom trabalho.”


 “A falta de interesse dos alunos e a falta de estrutura, dificulta que minha prática seja
melhor.”
 “É regular, pois sei que poderia fazer um trabalho melhor, mas me acomodei.”

9.1.11 Comentários e sugestões

Dentre os comentários e sugestões deixados pelos funcionários, destacamos os


seguintes:

 “Seria muito importante a contratação de vigilantes para a escola, pois sem eles
aumenta o perigo de violência.”
 “Gostaria que os governantes fizessem sua parte para melhorar as dificuldades da
escola, como a falta de reformas.”
 “Deveriam existir melhorias nas condições de infraestrutura da quadra de esportes, e
dos diversos outros espaços que precisam ser melhorados.”
45

 “Seria muito importante fazer um trabalho interdisciplinar, porém se tenta, mas não
se consegue.”
 “Conseguir conscientizar os alunos e responsáveis da importância da educação física,
do respeito, e de valores que são importantes para a sociedade.”
 “Ser professor é um dom e não uma obrigação.”
 “Para o trabalho do professor ser melhorado nesta escola, seria importante uma
melhor organização da biblioteca, do espaço multimídia e a abertura da sala de
informática. Esses espaços facilitariam as atividades a serem desenvolvidas.”
 “Seria necessária uma atualização, em relação à realidade das escolas públicas, para
os professores em formação da UFRN que chegam às escolas distantes dessa
realidade.”

9.1.12 Indicariam a escola?

Quando perguntados se indicariam esta escola para outras pessoas trabalharem ou


estudarem, 86,5% (19 pessoas) responderam que sim, 9% (2 pessoas) responderam que não
indicaria e 4,5% (1 pessoa) não respondeu. Isso indica que a maioria das pessoas, apesar de
relatarem alguns problemas, acredita na qualidade da escola ou a considera uma boa escola
para se trabalhar.

9.2 Estudantes

Segundo informações obtidas com a secretaria, a Escola Estadual Professor Josino


Macedo conta hoje com um total de 1054 alunos. 368 estudam pela manhã (Ensino
Fundamental II), 256 à tarde (Ensino Médio Inovador) e 430 à noite (Educação de Jovens e
Adultos). Da mesma forma dos funcionários, procuramos saber um pouco mais sobre esses
estudantes, por entendermos que os alunos formam a essência motora da escola, e
compreendermos qual a origem desses estudantes e suas expectativas em relação à escola se
torna essencial para nossa atuação na sala de aula.
46

Dessa forma, para responder a estas questões, foi produzido um questionário que
privilegiou as turmas com as quais iremos desenvolver nossas atividades, que são elas: 6ºs
anos “A”, “B” e “C” e 7ºs anos “A” e “B”. Os questionários foram entregues aos alunos em
sala de aula, e respondidos sob nossa orientação ou através da orientação de alguns
professores que aceitaram colaborar com a aplicação do questionário. Foram aplicados 144
questionários, 28 com o 6º ano “A”, 32 com o 6º ano “B”, 22 com o 6º ano “C”, 31 com o 7º
ano “A” e 31 com o 7º ano “B”.

9.2.1 Média de idade e sexo

A pesquisa apontou que a média de idade dos alunos e alunas do 6º ano “A”
corresponde a 11 anos (85,7%), no 6º ano “B” a média corresponde a 12 e 13 anos (72%),
no 6º ano “C” a 13 e 14 anos (95%), no 7º ano “A” a média é de 11 e 12 anos (97%) e no 7º
ano “B” a 12 e 13 anos (84%). No que diz respeito ao sexo, as turmas pesquisadas
apresentam percentual de 46% de estudantes do sexo masculino e 52% do sexo feminino.
2% dos estudantes não responderam a esta pergunta.

9.2.2 Grupo familiar

O grupo familiar dos alunos pesquisados é constituído, geralmente, por no máximo 4


pessoas. Entretanto, o número de grupos familiares maiores, com 5 até 8 pessoas, é alto, o
que difere dos resultados obtidos com os funcionários sobre esta questão.

Tabela 7 – Distribuição por grupo familiar


Nº de pessoas por casa Quantidade %
2a4 84 58,4%
5a8 58 40,2%
Acima de 8 02 1,4%
Total 144 100%
47

9.2.3 Número de pessoas que contribuem com a renda do grupo familiar

No que diz respeito a quantas pessoas efetivamente contribuem com a renda do


grupo familiar, a pesquisa apontou que a maioria das famílias dos alunos contam com a
renda de 2 pessoas para sustento da família, embora o número de famílias em que apenas 1
pessoa contribui com a renda também seja alto.

Tabela 8 – Pessoas que contribuem com a renda da família

Nº de pessoas por casa Quantidade %


1 47 32,6%
2 73 50,7%
3 10 7%
4 03 2,%
5 02 1, 4%
7 01 0,6%
Não informou 08 5,7%
Total 144 100%

Os alunos foram perguntados sobre quais profissões as pessoas que contribuem com
a renda da família exercem, segue uma lista com as principais respostas:

Quadro 7 – Profissões exercidas pelas pessoas que contribuem com a renda familiar
Aux. de Enfermagem Açougueiro Autônomo ASG
Aux. de informática Aux. de cozinha Agente de saúde Bombeiro
Bibliotecário Balconista Babá Caminhoneiro
Cuidador de animais Cabelereira Comerciante Cuidadora de idosos
Churrasqueiro Carregador Camareira Costureira
Carpinteiro Carteiro Cobrador de ônibus Diarista
Empregada doméstica Enfermeira Embalador Engenheiro Civil
Estoquista Entregador Frentista Gráfico
Gerente Garçom Gari Gesseiro
Jardineiro Lavador de carros Mecânico Motorista
Mestre de obras Manicure Montador de móveis Militar
48

Motoboy Operário Operadora de caixa Porteiro


Pedreiro Professor Pintor Policial
Pasteleiro Padeiro Recepcionista Secretária
Segurança Taxista Vendedor Vigilante

Ao fazermos uma análise, podemos observar que o tamanho do grupo familiar de boa
parte dos alunos é composto por uma família grande – de 5 até 8 pessoas. Os resultados do
número de pessoas que contribuem com a renda dessa família, em boa parte é constituído de
apenas 1 pessoa, e relacionando esses dados às profissões das pessoas que contribuem com a
renda da família, profissões essas que, em sua maioria, são geralmente remuneradas por, no
máximo, 2 salários mínimos, podemos inferir que uma significativa parte dos grupos
familiares dos alunos pesquisados, sobrevive com renda per capta de menos da metade de
um salário mínimo, embora, em alguns casos, essa renda possa ser aumentada por possíveis
auxílios financeiros que recebam do governo, como o “Bolsa Família”.

9.2.4 Local de moradia

Os alunos, de todas as turmas, afirmaram morar em Natal, em bairros da zona norte


da cidade. Apenas um aluno afirmou morar em Extremoz, município da região
metropolitana de Natal. A maioria desses bairros são localizados próximos à escola, como
podemos ver na tabela a seguir:

Tabela 9 – Distribuição por local de moradia


Bairro Quantidade Porcentagem %
Nossa Srª da Apresentação 50 34,7%
Conj. Vale Dourado 40 27,8%
Panatis 19 13, 3%
Igapó 12 8, 5%
Potengi 08 5,5%
Lot. Jardim Progresso 03 2%
Santarém 01 0,6%
Extremoz 01 0,6%
Não informaram: 10 7%
Total 144 100%
49

O bairro de Nossa Senhora da Apresentação, bem como o conjunto Vale Dourado,


que pertence a esse mesmo bairro, foram os locais onde a grande maioria dos alunos afirmou
morar. Segundo informações colhidas no endereço eletrônico da Prefeitura de Natal, no
documento “Anuário de 2014” e no documento “Mapeando a qualidade de vida em Natal”, o
bairro de Nossa Senhora da Apresentação é caracterizado como pertencente ao grupo de
bairros que possuem os menores índices de qualidade de vida, “[...] bairros cuja população
tem a mais baixa renda, mora em domicílios com as piores condições de saneamento básico
e possui o mais baixo nível de escolaridade.” (IQV NATAL, 2003, p. 14).

9.2.5 Nível de escolaridade dos pais ou responsáveis

No que diz respeito ao nível de escolaridade dos pais ou responsáveis dos alunos, a
pesquisa apontou que a maioria tem a escolaridade relativa ao Ensino Médio completo.
Como demonstra a tabela a seguir:

Tabela 10 – Nível de escolaridade dos pais ou responsáveis


Nível Quantidade %
Ensino Completo 24 17%
Fundamental Incompleto 17 12%
Ensino Completo 37 26%
Médio Incompleto 19 13%
Ensino Completo 12 7,5%
Superior
Incompleto 07 5%
Sem escolaridade 05 3,5%

Não informou 23 16%


Total 144 100%

9.2.6 Trabalho

Quando perguntados se exerciam alguma atividade ligada ao trabalho, 42,8% dos


alunos do 6º ano “A” (12 pessoas) afirmaram que sim e 57,2% (16 pessoas), afirmaram que
não. Todos os que responderam sim, afirmaram que apenas ajudavam a mãe em atividades
domésticas, não possuindo nenhum vínculo empregatício ou atividade remunerada. Quando
50

perguntados sobre a mesma questão, Os alunos do 6º ano “B” dividiram-se de acordo com
os seguintes percentuais: 31,2% (10 pessoas) afirmaram que sim e 68,8% (22 pessoas)
afirmaram que não. Quanto aos alunos do 6º ano “C”, 22,5% (5 pessoas) responderam que
sim, 73% (16 pessoas) afirmam que não, e 4,5% (1 pessoa) não respondeu a questão. Os
alunos do 7º ano “A”, em sua majoritariamente não trabalham, dado evidenciado pelas
respostas ao questionário: 87% (27 pessoas) afirmaram não exercer nenhuma atividade
ligada ao trabalho e apenas 13% (4 pessoas) afirmaram trabalhar, os mesmos resultados
quantitativos do 7º ano “A” foram verificados nos alunos do 7º ano “B”. Quanto aos alunos
que afirmaram trabalhar, apenas alguns comentaram quais eram suas atividades, que são:
Entregador de água, vendedor, atendente, etc. Dessa forma concluímos que a maior parte
dos alunos não trabalha, sendo suas atividades voltadas exclusivamente para os estudos.

9.2.7 Reprovação durante a trajetória escolar

Quando perguntados se já haviam sido reprovados durante sua trajetória escolar, um


grande percentual dos alunos do 6º ano “A” (85,8%) e do 7º ano “A” (90,3%) respondeu que
não. Por outro lado, quando perguntados sobre a mesma questão, a maioria dos alunos do 6º
ano “B” (59,3%), do 6º ano “C” (86,3%) e do 7º ano “B” (54,8%) afirmou que sim. Através
desses dados, podemos inferir que há alguma preocupação da escola em separar os alunos
com média de idade nivelada ao estabelecido para os anos escolares, dos alunos cuja média
de idade está desnivelada em relação ao ano escolar, seja por motivos de reprovação ou, por
ter iniciado mais tarde sua trajetória de estudos.

9.2.8 Gosta da escola?

Quando perguntados se gostavam ou não de irem para a escola a grande maioria dos
alunos afirmou que sim (91%) e apenas 9% afirmaram que não. Foram também perguntados
os motivos para gostarem ou não de ir a escola. Seguem as principais respostas:

Dos que afirmaram que SIM:


 “Pois aprendo mais”
51

 “Por causa do futsal e dos amigos.”


 “Porque é bom estudar para aprender mais.”
 “Porque gosto de estudar.”
 “Para ter um futuro bom e ganhar muito dinheiro.”
 “Para ter uma profissão.”
 “Para descobrir novas coisas.”
 “Porque eu brinco e faço atividade.”
 “Porque é melhor para mim.”
 “Eu gosto de estudar.”
 “Porque a gente aprende mais.”
 “Para ter um trabalho e um futuro melhor.”
 “Porque tenho a meta de ter um bom futuro.”
 “Para aprender a escrever melhor e ter um futuro melhor.”
 “Porque é legal vir para a escola.”
 “Porque quero ser alguém na vida.”
 “Porque quero que minha mãe tenha orgulho de mim.”
 “Porque me sinto bem.”
 “Porque podemos falar com os amigos.”
 “Porque se aprende coisas novas.”
 “Porque tenho amigos para conversar e estudar.”
 “Porque quero muito terminar os meus estudos.”
 “Porque tem muitas coisas boas e interessantes.”
 “Escola é futuro.”
 “Porque quero um emprego no futuro.”
 “Pois quero me formar.”
 “Tenho gosto por aprender e estudar.”
 “Gosto de estudar e ver meus amigos.”
 “Pois gosto de jogar xadrez.”
 “Acho as aulas maravilhosas.”
 “Porque saiu de casa.”
 “Os professores são legais.”
52

 “Para ser alguém na vida.”


 “Porque é muito legal estudar para ter um bom trabalho.”
 “Porque a escola é onde eu aprendo coisas novas.”
 “Para ver os amigos.”

Dos que afirmaram que NÃO:


 “Porque é ruim acordar cedo.”
 “Porque não gosto de estudar pela manhã.”
 “Porque estudar é chato.”
 “Porque dá preguiça.”
 “Porque acho cansativo.”
 “Porque os professores são ruins.”

9.2.9 Atividades escolares que mais gosta

Das atividades escolares que os alunos afirmaram mais gostar, não se observaram
grandes diferenças entre as turmas. A atividade mais votada em todas as turmas foi “aula de
campo/passeio”, seguida por “atividades em grupo” e “exibição de filmes”. Segue a lista a
seguir.

Quadro 8- Atividades escolares mais votadas


Nº de votos Atividade
1º 63 Aulas de campo/ Passeio
2º 44 Atividades em grupo
3º 40 Exibição de filmes
4º 34 Pesquisas na Internet
- 34 Que envolvam jogos
5º 21 Feira de Ciências
6º 12 Atividades com livro didático
7º 01 Debates
53

9.2.10 Atividades escolares complementares

Quando perguntados se exerciam atividades escolares fora da sala aula, apenas os


alunos do 6º ano “A” e do 7º ano “A” tiveram maioria afirmando que sim, as demais turmas,
em sua maioria, afirmaram que não. Esse dado nos faz refletir se os alunos mais jovens (com
menos idade) são mais incentivados pelos pais ou pela escola a participarem dessas
atividades. Apesar desse dado ser singular em cada turma, o quadro geral aponta uma
maioria de alunos que participam de atividades complementares. Todos os alunos que
afirmaram praticar essas atividades fizeram menção às atividades que são desenvolvidas
pelo projeto “Mais Educação”, como por exemplo: esportes, letramento, teatro, música,
dança, aula de informática, etc. Na tabela, seguem os resultados completos por turma e
geral:

Tabela 11 – Praticam ou não atividades escolares complementares


6º ano “A” Q % 6º ano “B” Q % 6º ano “C” Q %
Sim 20 71,4% Sim 11 34,4% Sim 09 41%
Não 08 28,6% Não 21 65,6% Não 11 50%
Não informou - - Não informou - - Não informou 02 9%
Total 28 100% Total 32 100% Total 22 100%

7º ano “A” Q % 7º ano “B” Q % Total Q %


Sim 23 74,2% Sim 12 38,7% Sim 75 52%
Não 08 25,8% Não 18 58% Não 66 45,5%
Não informou - - Não informou 01 3,3% Não informou 03 2,5%
Total 31 100% Total 31 100% Total 144 100%
Q – Quantidade de respostas

9.2.11 Hábito de leitura fora da escola

Quando perguntados se possuíam o hábito da leitura fora da escola, a grande maioria


dos alunos afirmou que esses hábitos não eram regulares, afirmando que liam “às vezes”.
54

Tabela 12 – Hábito da leitura fora da escola


Fora da escola você lê? Quantidade %
Leio todos os dias 21 14,5%
Leio as vezes 114 79,1%
Não leio 09 6,4%
Total 144 100%

9.2.12 A importância do estudo da História

Quando perguntados se achavam importante estudar História, 88% dos alunos


responderam que sim, apenas 7% responderam que não e 5% não responderam a essa
questão. Eles foram também questionados do motivo de sua resposta para essa questão,
dentre as respostas obtidas, destacamos as seguintes:

Dos que responderam que SIM:


 “Com a História eu aprendo mais.”
 “Para conhecer o tempo, etc.”
 “Porque tem muitos assuntos diferentes para aprender.”
 “Para descobrir coisas.”
 “Pros estudos da gente.”
 “Porque a gente fica ‘ligado’ no passado.”
 “Porque é importante aprender nossa história.”
 “Porque aprendemos coisas sobre o passado, o presente e o futuro.”
 “Porque é importante as pessoas aprenderem seus passados.”
 “Para saber coisas do passado.”
 “Porque a História é muito importante.”
 “Para conhecer mais os antepassados.”
 “Para conhecer o passado.”
 “Para entender melhor nossa história.”
 “Porque a professora é muito legal.”
55

 “Porque ficamos mais inteligentes.”


 “Para entendermos o que aconteceu no passado.”
 “Porque é legal estudar História.”
 “Porque podemos aprender sobre a história do nosso país.”
 “Porque é ‘maneiro’.”
 “Porque fala da evolução das pessoas.”
 “Porque a gente conhece mais da história do Brasil.”
 “Porque é legal conhecer coisas interessantes.”
 “Porque acho interessante conhecer a história dos países.”
 “Para que eu tenha conhecimento do nosso passado.”
 “É muito importante e muito interessante a história da humanidade.”
 “Aprendemos o que é fonte histórica.”
 “Para projetar o futuro.”
 “Aprender a identidade antiga.”
 “A aula da professora é boa.”
 “Porque aprendo sobre diferentes culturas.”
 “Os assuntos são bons.”
 “Porque eu gosto de pré-história.”
 “Para sabermos sobre nossos antigos e nossas origens.”
 “Porque fala da vida.”
 “Porque fala das civilizações.”
 “Porque História é muito importante.”

Dos que responderam que NÃO:


 “Porque eu não entendo.”
 “Porque História é chata.”
 “Porque não gosto de História.”
 “Porque a professora é chata.”
 “Porque a professora é ruim.”
 “Porque a História é ruim.”
56

9.2.13 Assuntos de História que mais gostavam e que possuíam mais dificuldade

Nas perguntas de número 15 e 16, muitos alunos não compreenderam a proposta da


pergunta. Na questão 15 alguns apenas repetiram os assuntos que colocamos como exemplos
no enunciado da questão. Dos alunos dos sextos anos, o assunto mais citado de História que
afirmaram gostar foi “Pré-História”. Nos sétimos anos os assuntos mais citados foram Pré-
História, Idade Média e Egito. Na questão 16, a maioria não citou o assunto que tinha mais
dificuldade de aprender em História, citando disciplinas que tinham dificuldade, como
Matemática (a mais citada). Os poucos que responderam sobre assuntos de História, apenas
repetiram os exemplos do enunciado da questão anterior, os mais citados foram Egito e
Idade Média. Apenas na turma do 7º ano “A” encontramos variações, com a maioria dos
alunos afirmando ter dificuldades em Islamismo, vale salientar que alguns dos assuntos
citados nessas questões são os mesmos que estão sendo desenvolvidos e estudados em sala
de aula, como Pré-História nos sextos anos e Islamismo nos sétimos.

9.2.14 Opinião geral sobre as aulas de História

Quando questionados sobre sua opinião de forma geral sobre as aulas de História, um
grande número de alunos (70,7%) afirmou que considerava as aulas de História boas ou
ótimas. Seguem os resultados gerais na tabela:

Tabela 13 – Opinião sobre as aulas de História


Respostas: Quantidade %
Ótimas 46 31,9%
Boas 56 38,8%
Regulares 30 20,8%
Ruins 02 1,5%
Péssimas 08 5,5%
Ñ resp. 02 1, 5%
Total 144 100%
57

Eles foram questionados novamente sobre o motivo de sua resposta para esta
questão, destacamos as respostas a seguir:

Ótimas/boas

 “Porque são muitos legais.”


 “Pois é importante aprender novas coisas.”
 “Porque gosto de aprender e estudar.”
 “Porque gosto da professora.”
 “A professora nos ensina bem.”
 “Porque é legal.”
 “Porque a professora torna a aula bem legal.”
 “Porque é uma das melhores matérias.”
 “Porque a professora ensina bem.”
 “Porque aprendo mais.”
 “Porque aprendo a escrever melhor.”
 “Porque estuda o passado.”
 “São ótimas, pois é divertido conhecer a história e seus fundamentos.”
 “Assistindo as aulas nós vamos cada vez mais aprendendo.”
 “Porque aprendemos muito.”
 “Porque a professora é boa.”
 “Porque explicam bem e eu entendo.”
 “Porque é legal.”
 “Porque a professora explica bem.”
 “Porque professora faz a aula ficar legal.”
 “Porque é uma das melhores matérias.”
 “Porque acho legal.”
 “Porque tudo é muito importante.”
 “Porque tiro boas notas.”
 “Porque aprendo sobre tudo que aconteceu.”
58

Regulares, ruins ou péssimas

 “A parte ruim é a professora.”


 “As vezes a professora é chata.”
 “A professora ‘pega no nosso pé’.”
 “Porque eu não entendo.”
 “Porque a professora é chata.”
 “Porque escreve muito.”
 “Porque não gosto de estudar História.”
 “Porque não gosto do jeito da professora.”
 “Porque a professora é ruim.”
 “Porque não presta.”
 “Porque é chato.”
 “Porque a professora desliga os ventiladores.”
 “Porque a professora é muito rigorosa.”
 “Porque não entendo o que a professora fala.”
 “Porque precisamos de novidades.”

Podemos perceber que tanto nas justificativas desta questão quanto nas justificativas
da questão anterior, se destacam as afirmações que responsabilizam o professor pela escolha
da sua resposta, de forma positiva ou negativa. Isso demonstra que algumas vezes a
metodologia utilizada pelos docentes pode ser decisiva no interesse ou rejeição à disciplina.

9.2.15 Opinião geral sobre a escola

Os alunos foram perguntados também sobre sua opinião de forma geral sobre a
escola, a maioria afirmou classificar a escola como ótima ou boa, seguem os resultados no
gráfico:
59

Gráfico 5 – Opinião geral sobre a escola

9.2.6 Comentários/sugestões

Na parte final do questionário os alunos foram convidados a deixarem, se quisessem,


comentários e sugestões sobre ele enquanto estudante e sobre a escola, foram diversas as
reivindicações e sugestões, com destaque para os comentários em que se expressavam o
desejo de melhorias das instalações físicas da escola, entre outras coisas. Das respostas
obtidas destacamos as que se seguem:

 “Vamos construir um mundo melhor com mais educação.”


 “Gostaria que os meninos parassem de ficar conversando quando a professora está
explicando.”
 “Queria que a escola tivesse piscina para aula de natação e também realizar mais
passeios.”
 “Ter muita segurança.”
 “Passar de ano e ter muitos estudos na vida.”
 “Queria que melhorassem os professores, alguns alunos e que tivesse mais esporte,
mais trabalhos e filmes.”
 “Não ter mais greves, é só isso que eu acho.”
 “Para mim já está perfeito e não precisa melhorar.”
60

 “Queria que tivessem mais passeios.”


 “Não ficar em greve e ter piscina para natação.”
 Gostaria de: aulas de natação, aulas de campo, aulas de informática. Mais horários
vagos.
 “Que as aulas de História e também das outras melhorassem.”
 “Dar suspensão aos alunos que desobedecem e que os professores não gritassem
pois, os alunos que não desobedecem não tem culpa.”
 “Melhorar a estrutura física da escola.”
 “Mais aulas de campo.”
 “Mais comprometimento por parte dos professores.”
 “Desejo por aula de natação e dança.”
 “Mais limpeza na escola.”
 “Reforma na escola.”
 “Melhor merenda escolar.”
 “Melhores banheiros.”
 “Reformar a quadra e o laboratório de informática.”
 “Gostaria que não houvesse mais nenhum tipo de greve.”
 “Colocar ar condicionado na escola.”
 “Eu queria melhorias na quadra e na merenda.”
 “Sugiro fazer uma horta; limpassem atrás da escola e fizessem projetos contra as
drogas.”
 “Gostei muito desse questionário, ajuda a nos conhecer melhor.”
 “Eu queria melhorias no banheiro das meninas porque as portas estão quebradas, não
tem fechadura, e sempre precisa que alguém fique segurando a porta.”
 “Utilizar meios mais divertidos de estudar.”
 “Queria muito que a escola melhorasse os banheiros que são sujos.”
 “Melhorias na estrutura da escola.”
 “Mais aulas de campo.”
 “Desejo que não aja mais greves.”
 “Mais espaços recreativos.”
 “Internet para os estudantes.”
61

CONCLUSÃO

Através dessa experiência pudemos conhecer melhor a escola onde estamos atuando,
conseguimos identificar potencialidades e também alguns problemas e essa foi nossa
intenção e tentativa, quando tomamos a escola como campo de investigação, compreender a
realidade escolar. Assim poderemos aperfeiçoar o nosso conhecimento, para que
posteriormente possamos agir. Trazendo essa questão para o âmbito da nossa formação,
percebemos que fomos estimuladas a observar e conhecer determinadas realidades da escola,
questionando-as, para melhor compreendê-las.
A partir dessa experiência, acreditamos será possível desenvolver atividades
importantes para a formação dos discentes e também da nossa, futuros docentes, sendo elas:
apreensão e busca de conhecimentos; aproximação da realidade; formação crítico reflexiva,
preparação para a prática profissional, construção de conhecimentos. Percebemos que essa
aproximação com a prática e com a realidade escolar nos possibilitará mais autonomia no
futuro quando estivermos, de fato, atuando na docência. A escola ainda é um espaço a ser
explorado no intuito de fornecer um ambiente capaz de atribuir ao aluno tanto o
conhecimento quanto o prazer de aprender e para que isso se torne realidade precisamos ser
agentes ativos na construção de uma escola inclusiva, onde as diferenças são respeitadas e o
conhecimento é construído junto com o prazer que a escola deve proporcionar.
62

REFERÊNCIAS

BLOG JOSINO MACEDO. Disponível em: <http://josinomacedo.blogspot.com.br/ >


Acesso em: abr 2014.

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSINO MACEDO. Projeto Político Pedagógico.


Natal, 2011.

PREFEITURA DO NATAL. Anuário Natal 2013. Disponível em:


<https://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html> Acesso em: abr 2014. Natal:
SEMURB, 2013.

PREFEITURA DO NATAL. Mapeando a qualidade de vida em Natal – IQV Natal.


Disponível em: <http://www.natal.rn.gov.br/sempla/paginas/ctd-286.html> Acesso em: abr
2014. Natal: SEMPLA, 2003.

VILLA, Simone B. Os formatos familiares contemporâneos. Observatorium: Revista


eletrônica de geografia. V. 4, n 12, 2012. Disponível em:
<http://www.observatorium.ig.ufu.br/pdfs/4edicao/n12/01.pdf> Acesso em: 23 de abr de
2014.
63

ANEXO I – QUESTIONÁRIO APLICADO JUNTO AOS FUNCIONÁRIOS (AS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA


(PIBID) SUBPROJETO DE HISTÓRIA

Caro (a) funcionário (a) da E. E. Profº Josino Macedo,

No intuito de traçarmos um perfil dos funcionários que aqui atuam e assim desenvolvermos
um diagnóstico da escola, objetivando contribuir de forma significativa para esta
comunidade, solicitamos sua participação neste questionário. Desde já agradecemos.

Você é um profissional:

( ) Efetivo/ Concursado ( )Terceirizado ( ) Temporário

Nome:__________________________________________________________

Idade:__________________________________________________________

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Estado Civil: ____________________________________________________

Grupo familiar (pessoas que moram na casa): _________________________

Possui filhos (as)? ( ) Sim Quantos? ______________________________

( ) Não

Salário:

( ) Até 01 salário mínimo ( ) De 02 a 03 salários mínimos

( ) De 04 a 05 salários mínimos ( ) De 06 a 07 salários mínimos

( ) De 08 a 09 salários mínimos ( ) Acima de 09 salários mínimos

Renda familiar:

( ) Até 01 salário mínimo ( ) De 02 a 03 salários mínimos

( ) De 04 a 05 salários mínimos ( ) De 06 a 07 salários mínimos

( ) De 08 a 09 salários mínimos ( ) Acima de 09 salários mínimos


64

Onde você mora:

( ) Natal – Bairro ______________________________________________

( ) Interior___________________________________________________

( ) Outros____________________________________________________

Nível de escolaridade:

Ensino Fundamental ( ) Completo ( ) Incompleto

Ensino Médio ( ) Completo ( ) Incompleto

Ensino Técnico ( ) Completo ( ) Incompleto

Habilitação em: ____________________________________

Ensino Superior ( ) Completo ( ) Incompleto

Curso: ____________________________________________

Pós-graduação: Especialização em _____________________________________

Mestrado em _______________________________________

Doutorado em ______________________________________

Qual cargo exerce nesta escola? ______________________________________

Há quanto tempo exerce esta profissão?_________________________________

E há quanto tempo nesta escola?_______________________________________

Qual sua carga horária de trabalho?____________________________________

Você possui outro emprego? ( ) Sim ( ) Não

Qual?_________________________________________________________

Qual seu grau de satisfação no trabalho?

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo

Por quê?_________________________________________________________

________________________________________________________________

Como você classificaria seu desempenho no trabalho?

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo


65

Por quê? _________________________________________________________

________________________________________________________________

Você indicaria esta escola a outras pessoas? ( ) Sim ( ) Não

Utilize o verso desta folha para deixar quaisquer comentários e/ou sugestões que
considere relevantes para melhoria do desempenho desta escola e de sua atuação e
satisfação no trabalho:

ANEXO II – QUESTIONÁRIO APLICADO JUNTO AOS ALUNOS (AS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA


(PIBID) SUBPROJETO DE HISTÓRIA

Caro aluno (a) da E. E. Prof. Josino Macedo,

Na intenção de traçarmos um perfil dos alunos que aqui estudam e assim desenvolvermos
um diagnóstico da escola, com o objetivo de contribuir de forma significativa para esta
comunidade, solicitamos sua participação neste questionário. Desde já agradecemos. (Não é
preciso dizer seu nome)

Qual ano você está cursando? ( ) 6º ( ) 7º ( ) 8º ( ) 9º

Qual sua idade? _____________________________________________________

Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Quantas pessoas (incluindo você) moram na sua casa? ________________________

Quantas pessoas na sua casa trabalham? O que elas fazem? ____________________

___________________________________________________________________

Onde você mora?

( ) Natal – Bairro: ____________________________________________________

( ) Outros _________________________________________________________
66

Qual o nível de escolaridade de seus pais ou responsáveis?

Ensino Fundamental ( ) Completo ( ) Incompleto

Ensino Médio ( ) Completo ( ) Incompleto

Ensino Superior ( ) Completo ( ) Incompleto

Sem escolaridade ( )

Você exerce alguma atividade ligada ao trabalho? ( ) Sim ( ) Não

Qual?_______________________________________________________________
Durante sua trajetória escolar você já foi reprovado? ( ) Sim ( ) Não

Você gosta de vir para a escola? ( ) Sim ( ) Não

Por quê? _____________________________________________________________

Quais atividades escolares você mais gosta?

( ) Atividades com livro didático ( ) Pesquisa na internet

( ) Aulas de campo/Passeio ( ) Trabalhos em grupo

( ) Que envolvam jogos ( ) Debates

( ) Exibição de filmes ( ) Feira de Ciências -

( ) Outra. Qual? _______________________________________________________

Você participa de atividades escolares fora da sala de aula? (grupo de teatro, clube de
ciências, esportes, ensino de música, etc.)

( ) Sim ( ) Não Qual ou quais?___________________________________________

______________________________________________________________________

Fora da escola você tem o hábito de ler?

( ) Leio todos os dias ( ) Leio às vezes ( ) Não leio

Você acha importante estudar HISTÓRIA? ( ) Sim ( ) Não

Por quê? _______________________________________________________________

Quais assuntos você mais gosta de estudar em História ou quais você gostaria de
estudar? (Ex.: Idade Média, Egito, Pré-História, etc.)

______________________________________________________________________
67

E em quais você tem mais dificuldade? ________________________________________

______________________________________________________________________

Qual a sua opinião sobre as aulas de História de uma forma geral?

( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas

Por quê? ____________________________________________________________


Você considera esta escola:

( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssima

Por quê? ______________________________________________________________

Utilize o verso desta folha para deixar qualquer comentário e/ou sugestão/ideia de
como melhorar o desempenho desta escola e seu prazer e atuação como estudante:

ANEXO III - Planta da E. E. Prof. Josino Macedo

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