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Musculação

- Origens: Em meio ao cenário de cultura corporal da Grécia Antiga surgem as


práticas que deram origem à Musculação. Bittencourt (1984) afirma que foi
Milon de Crotona, atleta seis vezes campeão dos Jogos Olímpicos da Grécia
Antiga, deu base às primeiras práticas da musculação, uma vez que o atleta
realizava seus treinamentos com um bezerro às costas. À medida com que o
bezerro crescia, o atleta era favorecido com relação à força.

Outro indício do princípio da musculação foi a prática do levantamento de


peso.
Após declínio da cultura grega, sobreveio a Idade Média, a época na qual não
houve significativa evolução nas práticas corporais.

Somente no século XIX, os médicos higienistas, com seus ideais de eugenia


de raça e higienização, pregam a importância de o indivíduo realizar atividades
físicas para manter o indivíduo forte e saudável, porém, com o intuito de
preparar os homens para o trabalho e as mulheres para as linhas de produção
e serviços domésticos. Assim as atividades físicas se aplicam para “(...) criar o
corpo saudável, robusto e harmonioso (...) em oposição ao corpo relapso,
flácido e doentio do indivíduo colonial (...)” (CASTELLANI, 1994. p. 43). Nesse
contexto são implementadas as práticas da educação física nas escolas, ainda
voltadas às práticas da ginástica. As práticas que acontecem fora dos muros
escolares ainda não são reconhecidas como parte da educação física, visto
que não tem relação com o forjar do indivíduo para o trabalho, pelo contrário,
são práticas voltadas ao lazer e entretenimento.

Um fato que evidencia a conotação de lazer e entretenimento das práticas


corporais, até então, informais, eram os “homens mais fortes do mundo” que se
colocavam como atrações dos teatros e circos. Por mais que isso não fosse
reconhecido como prática formal, essas exibições contribuíram fazendo com
que a musculação se tornasse conhecida. Atletas como Louis Attila, Eugen
Sandow e Charles Samson, difundiram os resultados que a musculação
poderia proporcionar. (BITTENCOURT, 1984. p. 11)

A difícil aceitação das práticas corporais se dava pelo fato da sociedade da


Revolução Industrial dar valor ao trabalho da razão, sendo as atividades físicas
vistas com preconceito por se tratarem de trabalhos manuais. Ainda houve
influência da Igreja Católica, muito influente até então, que defendia que o
corpo não é nada mais do que “(...) um meio ou instrumento a serviço da alma”
(CASTELLANI, 1994. p. 52), portanto, as práticas corporais são vistas como
pecado por serem consideradas práticas de vaidade.
Louis Attila e Eugene Sandow
http://www.dennisrogers.net/forty-years-with-the-worlds-strongest-men/
O fato que deu à prática do culturismo uma grande visibilidade aconteceu em
1887. O atleta Louis Atilla, recebeu do Príncipe de Gales, uma estátua de
Hércules com 36 diamantes cravejados. Isso despertou a ambição dos
homens, que passaram a buscar a musculação. “Ginásios foram abertos por
toda a Europa, que na época era o berço dos homens fortes.” (BITTENCOURT,
1984. p. 11). Nesse contexto é possível perceber ainda a influência da antiga
cultura grega, que subsiste no cuidado com o corpo a fim de aproximar-se do
divino, de ser reconhecido e aceito na sociedade, e de ser remunerado e
beneficiado com bens materiais pelas práticas que o sujeito desenvolve
relacionadas ao corpo.

A prática da musculação só ganhou credibilidade no século XX, mais


precisamente em 1939, quando ocorreu a regulamentação do Culturismo feito
pela American Athetic Union. Nesse mesmo ano foi criado o evento Mr.
América, o qual avaliava os competidores pelos aspectos da hipertrofia,
definição muscular, proporção entre as dimensões dos grupos musculares e
sequencia de poses. A criação desse evento e a regulamentação representam
o auge da prática do culturismo até então. (BITTENCOURT, 1984. p. 12)

Posteriormente, em 1984, os títulos mais cobiçados passaram a ser o Mister


e Miss Olympia, onde é possível observar que houve inserção da mulher como
praticante de Halterofilismo e competidora de Culturismo. Arnold
Schwarzenegger foi campeão do Mister Olympia sete vezes. (BITTENCOURT,
1984. p. 12)
-Público-alvo: Jovens e adultos, tanto homens como mulheres, interessados
com a saúde e com uma boa aparência física.

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