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Max Weber Comunidade política

Existência de uma comunidade política (seriedade da morte)


“A existência de uma comunidade "política", nesse sentido, não é um fenómeno dado
desde sempre e por toda parte. Como comunidade especial, está ausente em todas as
condições nas quais a defesa armada contra os inimigos é uma tarefa de que se
encarrega ou a comunidade doméstica, ou a comunidade de vizinhos ou outra
comunidade, dedicada essencialmente a interesses económicos.” P.155

Relação do territoria e coação


“[...] a "manutenção coativa da dominação ordenada sobre um território e as pessoas
que nele se encontram"...” p.155
“[...] a disposição ao uso da força está concatenada com a dominação territorial.” P.155
“[...] a comunidade "política" existe somente quando e na medida em que a comunidade
não é uma simples "comunidade económica", isto é, quando possui ordens que
regulamentam outras coisas além da disposição diretamente económica sobre bens
materiais e serviços.” P.155

Para além da economia


“Para nós, bastam a existência de um "território", a disposição de empregar força física
para defendê-lo e uma ação social que não se esgote exclusivamente numa atividade
económica comum para satisfazer as necessidades coletivas, mas que regule as relações
das pessoas que se encontram no território em questão, para constituir uma comunidade
"política" especial.” P.156

Violencia como parte integrante das instituiçoes


“Os adversários contra os quais se dirige a ação social, eventualmente violenta, podem
encontrar-se fora ou dentro do território em questão, e já que atualmente a coação física
é parte integrante da ação social política "institucional"...” p.156
“Além disso, a comunidade política faz parte daquelas comunidades cuja ação social,
pelo menos em regra, encerra certa coação, mediante a ameaça e a destruição da vida e
da liberdade de ação, tanto de estranhos quanto dos próprios participantes. Trata-se aqui
da seriedade da morte que o indivíduo, eventualmente, deve enfrentar, no interesse da
comunidade. É disso que a comunidade política retira seu patbos específico. E é isso
também que cria seus fundamentos sentimentais permanentes. Um destino político
comum — isto é, em primeiro lugar, lutas políticas comuns de vida e morte — cria
vínculos de memória muitas vezes mais fortes do que os vínculos da comunidade
cultural-, linguística ou de sangue. São estes que dão o matiz decisivo à "consciência
nacional".” P.156
Confomidade com a leí
“[...] esta ação compreende coação física, incluindo o poder sobre vida e morte: trata-se,
no tocante a essa situação, do reconhecimento específico da sua legitimidade. Esta
crença na "conformidade à lei" específica da ação de associação política.” P.157
Concentração /centralização do aprarato coativo
“Esta preeminência da "ordem jurídica" garantida pelo poder político é o resultado de
um processo de desenvolvimento muito lento, durante o qual as outras comunidades,
portadoras de poderes coativos próprios, sob a pressão de mudanças económicas e
organizatórias, perderam seu poder sobre o indivíduo e se dissolveram ou, então,
subjugadas pela ação de comunidade política, viram seu poder coativo por ela limitado
ou atribuído.” P.157
“Quando o aparato coativo da associação política é suficientemente poderoso, tende a
reprimir toda violência privada, e isso tanto mais quanto mais se torna uma estrutura
permanente e quanto mais forte é o interesse na solidariedade contra o exterior.” P.160
“Desse modo, a comunidade política monopoliza a aplicação legítima de força para seu
aparato coativo, transformando-se, paulatinamente, numa instituição protetora de
direitos.” P.160
“1) aquela monopolização do emprego legítimo de violência, que culmina no conceito
moderno do Estado, como fonte última de toda legitimidade de poderes físicos, e, ao
mesmo tempo, 2) aquela racionalização das regras para sua aplicação, que culmina no
conceito da ordem jurídica legítima.” P.161

Funções fundamentais do Estado (as forças armadas)


“Por isso, nas condições de uma economia não-diferenciada, a posição especial de uma
comunidade, como comunidade política, encontra, muitas vezes, dificuldades para
constituir-se. Aquilo que atualmente consideramos as funções fundamentais do Estado
— o estabelecimento do direito legítimo (legislação), a proteção da segurança pessoal e
da ordem pública (polícia), a proteção dos direitos adquiridos (justiça), o cultivo de
interesses higiénicos, pedagógicos, político-sociais e outros interesses culturais (os
diversos ramos da administração) e, por fim e sobretudo, a proteção organizada, por
meios violentos, contra inimigos externos (administração militar) — simplesmente não
existe nos tempos primitivos, ou então não na forma de regimes racionais...” p.158
Engels
A origem da família, da propriedade privada e do Estado (1894)

As classes sociais e o Estado


“O Estado não é, de forma alguma, uma força imposta, do exterior, à sociedade. Não é,
tampouco, "a realidade da Idéia moral", nem "a imagem e a realidade da Razão" como
pretende Hegel. É um produto da sociedade numa certa fase do seu desenvolvimento. É
a confissão de que essa sociedade se embaraçou numa insolúvel contradição interna, se
dividiu em antagonismos inconciliáveis de que não pode desvencilhar-se. Mas, para que
essas classes antagônicas, com interesses econômicos contrários, não se entre
devorassem e não devorassem a sociedade numa luta estéril, sentiu-se a necessidade de
uma força que se colocasse aparentemente acima da sociedade, com o fim de atenuar o
conflito nos limites da "ordem". Essa força, que saí da sociedade, ficando, porém, por
cima dela e dela se afastando cada vez mais, é o Estado.” P.24-25 Engels
“O Estado aparece onde e na medida em que os antagonismos de classes não podem
objetivamente ser conciliados [...] a existência do Estado prova que as contradições de
classes são inconciliáveis.” P.25
“Para Marx, o Estado não poderia surgir nem subsistir se a conciliação das classes fosse
possível.
O Estado não se afasta da sociedade ficando acima dela isto é apenas ilusório.

Forças Armadas
“O segundo traço característico do Estado é a instituição de um poder público que já
não corresponde diretamente à população e se organiza também como força armada.
Esse poder público separado é indispensável, porque a organização espontânea da
população em armas se tornou impossível desde que a sociedade se dividiu em classes...
Esse poder público existe em todos os Estados. Compreende não só homens armados,
como também elementos materiais, prisões e instituições coercivas de toda espécie, que
a sociedade patriarcal (clã) não conheceu.” P.27 Engels
“[...] o poder público próprio a cada Estado "já não corresponde diretamente" à
população armada, isto é, à sua "organização espontânea em armas".” P.27 “
O exército permanente e a polícia são os instrumentos fundamentais da força do poder
estatal.” P.27
“Forma-se o Estado; cria-se uma força especial, criam-se corpos armados...” p.28
“O poder público se reforça à medida que se agravam os antagonismos de classe no
interior e à medida que os Estados contíguos se tornam mais fortes e mais populosos.”
P.29
“O Estado é "uma força especial de repressão". Esta notável e profunda definição de
Engels é de uma absoluta clareza.” P.35

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