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Descrever de forma clara e objetiva o escopo para inspeções em vasos de pressão e tubulações de GLP a
serem realizadas nos estados do CE, RN, PI e PB
2. OBJETIVOS DO PROJETO
Realizar as inspeções externas, internas, testes hidrostáticos (caso seja necessário), medição de espessura,
emissão de relatórios, emissão de ART’s e confecção de prontuário nos vasos de pressão (GLP e
ar comprimido) e tubulações de GLP, deixando em situação regular os equipamentos em relação as
inspeções segundo a NR-13.
3. ESCOPO DO PRODUTO
Abaixo será informado o escopo das inspeções a serem realizadas. Além do escopo, é obrigatório
o cumprimento de quaisquer normas e procedimentos que tenham relação com as manutenções
inspeções e exigências da Contratante.
- Revisão e atualização do prontuário do vaso de pressão. Todos os dados utilizados para emissão do
prontuário devem possuir fundamentação e rastreabilidade a partir de data book originais e ensaios de
identificação intrínsecos;
- Fornecimento de livro de registro de segurança dos equipamentos (capa dura com letras gravadas em
cor dourada), caso não exista;
- Entrega de relatórios de inspeção com fotos digitais incluindo a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) do CREA, no máximo em 05 dias úteis após a inspeção.
- Antes da limpeza, nos vasos em que a deposição de produtos possa interferir no seu funcionamento ou
possa indicar o grau de deterioração do vaso ou nos casos em que se adota proteção das partes do vaso
por passivação (por exemplo, partes em contato com água);
- Nos bocais, dando-se especial atenção às regiões de solda do pescoço com o corpo, que devem ser
avaliados quanto à possibilidade de vazamento e, quando necessário, analisadas também por ensaios não
destrutivos (END);
- O pescoço do bocal que for acessível pelo lado interno do vaso, quanto à deterioração. O bocal em que
o acesso pelo lado interno do vaso não for suficiente para realizar sua avaliação deve ter sus integridade
avaliada através de ensaios não destrutivos (END) ou utilizar a vídeo-endoscopia;
- Estojos e porcas dos componentes internos do vaso, avaliados quanto a corrosão e quantidade de fios
de rosca que fazem o aperto;
- Pontos com maiores pontos de tensões, quanto à presença de descontinuidades do tipo trinca (por
exemplo bocais, mudanças de forma e ponto de interseção entre soldas circunferenciais e longitudinais);
- Reavaliação de todos os pontos de controle de deterioração;
- Medição de espessura por ultra-som digital com A-scan e B-scan. Mapeamento dos pontos de medição,
procedimentos e relatórios de inspeção, certificados de rastreabilidade dos equipamentos e certificados
dos inspetores conforme qualificação ABENDE. Deverá ser realizada, no mínimo, 05 (cinco) medições por
chapa, devidamente identificados no mapeamento de espessura do vaso.
- Confecção de desenho técnico dos vasos, demonstrando os pontos onde foram realizadas as medições
de espessura;
- Cálculo da PMTA (Pressão Máxima de Trabalho Admissível);
- Revisão e atualização do prontuário do vaso de pressão. Todos os dados utilizados para emissão do
prontuário devem possuir fundamentação e rastreabilidade a partir de data book originais e ensaios de
identificação intrínsecos;
- Fornecimento de livro de registro de segurança dos equipamentos (capa dura com letras gravadas em
cor dourada), caso não exista;
- Entrega de relatórios de inspeção com fotos digitais incluindo a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) do CREA, no máximo em 05 dias úteis após a inspeção.
Deve ser executada o teste hidrostático no mínimo os seguintes pontos, quando requerido pelo PH:
- A pressão de realização do teste hidrostático deve ser calculada pelo PH, de acordo com o código de
construção adotado. A memória de cálculo deve ser incorporada ao prontuário do vaso de pressão,
incluindo a temperatura da água determinada para realização do teste;
- O PH, sempre que realizar um teste hidrostático, deve emitir o certificado do teste nos moldes do anexo
C da NBR 15417;
- O teste hidrostático deve ser realizado em conformidade com um procedimento que atenda ao código
de construção do vaso (ASME ou DOT). O certificado de calibração dos manômetros utilizados no teste e
o certificado do teste hidrostático devem fazer parte integrante do prontuário do vaso de pressão;
- O tempo e a velocidade de pressurização e despressurização do teste hidrostático devem ser
controlados e definidos de acordo com o código de construção do vaso (ASME ou DOT), no procedimento
do teste hidrostático utilizados pelo PH;
- Antes de encher o vaso com água, deve-se verificar se as fundações e suportações do vaso suportam o
peso do vaso cheio de água;
- Revisão e atualização do prontuário do vaso de pressão. Todos os dados utilizados para emissão do
prontuário devem possuir fundamentação e rastreabilidade a partir de data book originais e ensaios de
identificação intrínsecos;
- Fornecimento de livro de registro de segurança dos equipamentos (capa dura com letras gravadas em
cor dourada), caso não exista;
- Entrega de relatórios de inspeção com fotos digitais incluindo a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) do CREA, no máximo em 05 dias úteis após a inspeção.
A localização, o quantitativo e o tipo de inspeção constarão na Tabela abaixo
Vaso -
Volume
Tubulação -
Filial Fluido de Médio (L) Externa Interna Teste Hidrostático
compriment
Trabalho Tubulação -
o (m)
diâmetro
em pol
CE GLP 117000 24 6 0
CE GLP 1120000 1 0 0
CE GLP 4200 1 1 0
CE Ar Comprimido 480 4 2 0
CE GLP 250 5 1 0
PI GLP 117400 2 1 0
PI GLP 4000 1 0 0
PB GLP 117000 6 3 0
PB GLP 4000 1 0 0
PB Ar Comprimido 480 6 1 0
RN GLP 117000 1 1 0
RN GLP 105000 5 4 0
RN GLP 250 4 4 0
RN GLP 4200 1 0 0
RN Ar Comprimido 450 1 1 0
CE GLP 102000 3 2 0
CE Ar Comprimido 452 2 1 0
CE Ar Comprimido 108 1 0 0
CE Ar Comprimido 525 1 0 0
CE GLP 4" e 6" 85 1 0 1
CE GLP 3" e 4" 102 1 0 1
CE GLP 6" 298 1 0 1
CE GLP 2" 248 1 0 1
CE GLP 2" 14 1 0 1
CE GLP 2" 34 1 0 1
CE GLP 2" 75 1 0 1
PI GLP 4" 38,4 1 0 1
PI GLP 2" 46 1 0 1
PI GLP 4" 18 1 0 1
PI GLP 4" 20 1 0 1
PI GLP 2" 1/2" 42 1 0 1
PI GLP 2" 1/2" 61 1 0 1
PI GLP 3/4" 25 1 0 1
PB GLP 4" 150 1 1 1
PB GLP 4" 30 1 1 1
PB GLP 6" 19 1 1 1
PB GLP 2" 35 1 1 1
PB GLP 2" 19,7 1 1 1
PB GLP 3" 170 1 1 1
PB GLP 3" 90 1 1 1
PB GLP 3/4" 55 1 1 1
RN GLP 6" 120 1 0 1
RN GLP 4" 200 1 0 1
RN GLP 3" 200 1 0 1
RN GLP 2" 120 1 0 1
CE GLP 4" 105 1 0 1
CE GLP 4" 67 1 0 1
CE GLP 6" 33 1 0 1
CE GLP 2" 88 1 0 1
CE GLP 2" 32 1 0 1
CE GLP 2" 68 1 0 1
CE GLP 2" 118 1 0 1
3.2 Tubulações de GLP
- 100% das tubulações de GLP fase líquida e vapor até o flange da válvula hidráulica reta / válvula
pneumática do vaso de pressão;
- 100% das válvulas de esfera;
- 100% das conexões, plataformas;
- 100% dos instrumentos;
- 100% das transições aéreo/enterrado;
- Pontos de oxidação/corrosão encontrados;
- Condições da pintura (inspecionar tanto a geratriz superior quanto a geratriz inferior);
- Condições dos suportes / apoios da tubulação;
- Condições das conexões (tês, curvas, reduções, derivações, flanges, juntas, prisioneiros e porcas);
- Verificar a existência de mossas, reparos (duplo cordão de solda ou compósito), ovalizações, trincas,
amassamentos, rugas, cavas ou vazamentos;
- Calibração dos instrumentos;
- Revisão e atualização do prontuário do vaso de pressão. Todos os dados utilizados para emissão do
prontuário devem possuir fundamentação e rastreabilidade a partir de data book originais e ensaios de
identificação intrínsecos;
- Fornecimento de livro de registro de segurança dos equipamentos (capa dura com letras gravadas em
cor dourada), caso não exista;
- Entrega de relatórios de inspeção com fotos digitais incluindo a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) do CREA, no máximo em 05 dias úteis após a inspeção.
Deve ser efetuada uma série de 5 leituras em, no mínimo, 3 blocos-padrão com espessuras
diferentes, compreendidas na faixa para a qual o aparelho é considerado calibrado. O aparelho deve ser
considerado qualificado se o desvio de cada uma das leituras for igual ou inferior a 0,2 mm, em relação
ao padrão.
As superfícies podem ser esmerilhadas (com escovas de bronze ou material que não gere
centelha), jateadas, escovadas ou raspadas, para a realização do ensaio.
Deve ser colocado um acoplante entre a área medida e o cabeçote do ultrassom.
3.2.2.3 Execução
Deve ser medido uma região onde esteja com a tubulação intacta para ser identificada qual a
espessura nominal da tubulação.
Os pontos dos trechos da tubulação a serem analisados devem ser escolhidos em acordo entre a
contratante e contratada, devendo ser dado prioridade às regiões que apresentam corrosão nas
paredes das tubulações, não podendo a quantidade ser inferior a 20 pontos por trecho de tubulação.
Deve ser calculada a PMOA de cada trecho inspecionado, especificando qual o material
considerado, o raio interno, a espessura utilizada e o coeficiente de eficiência de solda. Deve ser
fornecida a metodologia de cálculo (fórmulas e índices utilizados).
A PMOA deve ser calculada com base na menor espessura encontrada no trecho.
Deve ser utilizada a fórmula da PMOA considerando a tensão circunferencial.
Os dispositivos de Segurança devem ser calibrados a cada variação de PMOA da tubulação.
A localização, o quantitativo e o tipo de inspeção constarão na Tabela 02 deste escopo.
A aplicação da pressão de água bem como o tempo de bombeio deve seguir o esquema a seguir:
Tempo Ação
0:00 – 0:15 Subir gradativamente a pressão até atingir 50% de 1,5 da PMOA
0:15 a 0:25 Verificar se existe vazamento na linha
0:25 a 0:55 Subir gradativamente a pressão até atingir 75% de 1,5 da PMOA
0:55 a 1:05 Verificar se existe vazamento na linha
1:05 a 1:50 Subir gradativamente a pressão até atingir 100% de 1,5 da PMOA
1:50 a 2:20 Permanecer afastado da linha, por medida de segurança
2:20 a 2:35 Reduzir até a pressão de projeto
2:35 a 2:45 Realizar nova inspeção
2:45 a 3:00 Reduzir gradativamente a pressão até atingir a pressão atmosférica,
abrir os suspiros (nos pontos altos) para evitar a formação de
vácuo.
A empresa inspetora deverá emitir um relatório de inspeção com páginas numeradas contendo,
no mínimo:
Relatório Geral contendo:
• Data de início e término da inspeção;
• Identificação das linhas ou tubulações;
• Fluído de serviço da tubulação e respectivas temperatura e pressão de operação;
• Características da tubulação (material de construção, fluido, fase do fluido, diâmetro);
• Tipo de inspeção executada;
• Descrição dos exames executados;
• Normas de referência, incluindo edição/revisão;
• Vista isométrica das tubulações com indicação clara dos trechos inspecionados, contendo ainda
orientação geográfica, sentido de fluxo, identificação da linha, acessórios e equipamentos;
• Laudo da análise de inspeção visual; (*)
• Laudo da análise de ultrassom; (**)
• Laudo do Teste Hidrostático; (***)
• Calculo da PMOA;
• Parecer conclusivo quanto a integridade das linhas ou tubulação;
• Recomendações gerais e providências necessárias caso não seja possível adequar durante a
inspeção;
• Data prevista das próximas inspeções;
• Nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do PH e nome legível e
assinatura dos técnicos que participaram da inspeção;
• ART – Anotação de responsabilidade técnica do profissional com registro no CREA local com o
respectivo comprovante de pagamento do boleto.
• Resultado da inspeção;
• Identificação e assinatura do inspetor responsável.
o Identificação do instrumento;
o Faixa de medição;
o Data de calibração;
o Data de validade da calibração
• Normas de referência, incluindo edição/revisão;
• Características da tubulação (material de construção, fluido, fase do fluido, diâmetro);
• Registro fotográfico do teste e das regiões inspecionadas;
• Resultados obtidos no teste;
• Recomendações;
• Identificação e assinatura do inspetor responsável.
O prazo para emissão do relatório de inspeção é de até 05 (cinco) dias úteis após o término das
inspeções;
Além dos relatórios e laudos, enviados ao final de cada análise cumprindo o prazo máximo de
envio (05 dias úteis), a Contratada deverá enviar ao final do contrato ou 01 (um) ano a partir da
assinatura do mesmo, um book com todos os relatórios, laudos e documentos informados abaixo,
executados durante tal período (podendo ser na forma digital).
3.5.6 - Desenho técnico dos vasos, demonstrando os pontos onde foram realizadas as medições de
espessura
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
4.4 - ASME V;
4.5 - NR-13;
6. RESTRIÇÕES
7. PREMISSAS