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JOSIANA TEIXEIRA DE MELO

DISCIPLINA: INTERVENÇÃO EM GRUPO


PROFESSORA: ROSÂNGELA VELOSO DE FREITAS MORBECK

PALMAS
2017

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JOSIANA TEIXEIRA DE MELO

DISCIPLINA: INTERVENÇÃO EM GRUPO


PROFESSORA: ROSÂNGELA VELOSO DE FREITAS MORBECK

PALMAS
2017

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS ............................................................................................................................. 6
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 6

2.2 OBJETIVO ESPECIFICOS .................................................................................. 6

3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 8
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO .................................................................................................... 9
A inserção do psicólogo na comunidade, segundo Freitas (apud PRADO, 2002) deve
levar em conta três aspectos: "que as necessidades da população é que devem
indicar os caminhos para a prática do psicólogo em comunidade, significando portanto
que os objetivos deveriam ser definidos a posterior; O trabalho deve implicar na
construção conjunta de canais e alternativas para que a população assuma seu
cotidiano, fomentando relações mais solidárias e éticas e desenvolvendo uma
consciência crítica; Apesar das incertezas e das delimitações que vão acontecendo
durante o processo de inserção, o psicólogo tem um domínio específico para a sua
ação, ligado aos processos psicossociais que perpassam o cotidiano das pessoas". . 10
Justamente na AAFETO, viemos a perceber a carência do trabalho em grupo, a falta
de dinâmica de uma atividade diferente que venha a influenciar a melhoria da
qualidade tanto de trabalho quanto do ambiente em que se trabalha, pois as relações
interpessoais são muito importantes na obtenção dos resultados sociais. .................... 10
5 METODOLOGIA .................................................................................................................... 11
6 CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 13
7 REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 16
8 ANEXOS .................................................................................................................................... 14

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho propõe refletir o papel do psicólogo nas entidades sociais


e através disso será aplicado na AAFETO, que é um projeto social que vem
sendo desenvolvido em Palmas e possui três núcleos de capacitação e
treinamento (Aureny I, Aureny IV, Arno 32 e) já em pleno funcionamento,
oferecendo vários cursos, como Manicure, Corte e Costura, Bordado em
Tecido, Pintura em Cerâmica, Customização de Sandálias, Chita Chique,
Pintura em Camisetas e vários outros, além disso é um projeto de inclusão
produtiva realizado em Palmas com o intuito de incentivar e apoiar mães de
família a se profissionalizarem e buscarem sua própria renda.
O projeto está destinado somente as mulheres da comunidade, este
programa muito bem idealizado tem importância de fazer com que as mulheres
de Palmas acreditem nelas mesmas e em sua capacidade, e iremos através
deste trabalhar o espírito em grupo através de dinâmicas mostrando que
podemos conseguir resultados bem mais satisfatórios as atividades que são

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propostas. Quando se passa a entender a situação social de cada mulher que
leciona algum curso, com certeza podemos também criar meios de ajuda,
psicológica pois conhecendo seus problemas sociais, também organizamos
soluções.
Devemos salientar que todo o grupo tem uma dimensão pedagógica e o
foco em qualquer um desses aspectos dependerá dos objetivos do grupo e
essa abordagem necessariamente lida com aspectos da esfera afetivo-
emocional e ajuda na compreensão da experiência de vida, problemas
enfrentados na sociedade, dando significado à experiência no cotidiano. Trata-
se de um processo cuja finalidade é promover suporte social, trabalhar o
enfrentamento, melhorar competências e habilidades sociais e tornar mais
compreensíveis as dificuldades psicológicas.
A AAFETO possui 30 cursos, todos gratuitos, 57 servidores e 30
instrutores. Até o momento, cerca de 3 mil alunos já passaram pelos cursos do
Programa e foram capacitados estão no mercado de trabalho certamente
conseguindo sobreviver com seu próprio trabalho.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Através dos encontros em grupos na Aafeto, produzir a conscientização


e problematização acerca de questões que afligem as mulheres e a sua vida
em geral, buscando proporcionar o acesso à informação crítica e melhoria da
qualidade de vida, buscando o crescimento da participação no processo grupal,
a construção da autonomia, o desenvolvimento de estratégias de gestão
coletiva e também Autoconhecimento, melhora da auto-estima, promover
entrosamento e laços afetivos do grupo.

2.2 OBJETIVO ESPECIFICOS

- Discutir e refletir sobre os determinantes sociais nas relações com a


realidade vivida por estas mulheres, visando proporcionar a apropriação de
saberes científicos que as instrumentalize em sua prática social;

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- desenvolver a consciência crítica das integrantes do grupo através de
dinâmicas que envolvam todas as mulheres;
- construir a autonomia do grupo.
- obter através dos encontros melhores resultados individuais nas
atividades desenvolvidas.

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3 JUSTIFICATIVA

O presente trabalho se justifica pela necessidade de implementar


melhorias na participação efetiva das mulheres e fortalecer aspectos
psicológicos procurando direcionar melhoria na captação de renda, tendo como
foco principal o espírito em grupo, atuando como de extrema necessidade
social.
Bem como, as atividades propostas em grupo na AAFETO promovem
um maior embasamento sobre a prática da Psicologia na sociedade, com essa
realidade, servirá, ainda, como norteador para a atuação dos futuros
profissionais da área, as atividades propostas tem grande importância no papel
da Psicologia Social, pois o mesmo pode ajudar no desenvolvimento do senso
crítico, autonomia e da conscientização do papel de sujeito enquanto cidadão e
transformador da sua realidade, visando sempre uma evolução também
profissional.

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4 REFERÊNCIAL TEÓRICO

Neste trabalho desenvolvido na AAFETO, que teve através da dinâmica


aprendizagem, companheirismo e desenvolvimento pessoal e ser humano, é
importante destacar também o papel dos coordenadores e funcionários
participando e motivando todas as mulheres do projeto.
Na prática profissional, a Dinâmica de Grupo contribuiu para a
aprendizagem vivencial de todos, o respeito, o trabalho em grupo,
companheirismo, e vários aspectos de âmbito social e assim, pode-se
distinguir algumas etapas psicológicas essenciais do processo de
aprendizagem do grupo. O dispositivo do grupo operativo de aprendizagem é
um grupo verbal cuja tarefa assume a forma de um tema para discussão. O
coordenador normalmente não participa da tarefa, ou seja, não entra na
discussão, não participa do seu conteúdo, procura apenas ver a "estrutura" que
o processo toma, tentando verificar o andamento dialético do grupo.
Se o grupo trabalha de modo a permitir o aparecimento e a superação
das contradições tanto em seus aspectos racionais quanto emotivos o
coordenador não tem necessidade nenhuma de intervir. Entretanto, se o grupo
fica preso em um certo nível da espiral, se não é possível a superação
dialética, ou seja, se há uma paralisia do movimento no grupo, espera-se que
uma intervenção do coordenador possa ajudar a restabelecer o ciclo dialético.
Lembramos que Pichon-Rivière acreditava que as fantasias inconscientes
seriam os obstáculos a esse movimento; nessa perspectiva, a explicitação dos
conteúdos latentes seria uma forma privilegiada de atuação do coordenador.
No entanto, o que caracteriza a intervenção adequada é seu caráter operativo,
ou seja, a possibilidade de restituir o movimento dialético ao grupo,
independentemente do modo ou conteúdo da intervenção.
Podemos estipular que o "como se" aparece através de
comportamentos semicondutores, tendenciosos e dissociados - podemos dizer
- porque as partes são consideradas como todas. Os aspectos manifestos e
latentes são impossíveis de integrar em uma denominação total que os
sintetiza. (PICHON-RIVIÈRE, 1985, 34)

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A inserção do psicólogo na comunidade, segundo Freitas (apud PRADO,
2002) deve levar em conta três aspectos: "que as necessidades da população
é que devem indicar os caminhos para a prática do psicólogo em comunidade,
significando portanto que os objetivos deveriam ser definidos a posterior; O
trabalho deve implicar na construção conjunta de canais e alternativas para que
a população assuma seu cotidiano, fomentando relações mais solidárias e
éticas e desenvolvendo uma consciência crítica; Apesar das incertezas e das
delimitações que vão acontecendo durante o processo de inserção, o psicólogo
tem um domínio específico para a sua ação, ligado aos processos
psicossociais que perpassam o cotidiano das pessoas".
Justamente na AAFETO, viemos a perceber a carência do trabalho em
grupo, a falta de dinâmica de uma atividade diferente que venha a influenciar a
melhoria da qualidade tanto de trabalho quanto do ambiente em que se
trabalha, pois as relações interpessoais são muito importantes na obtenção dos
resultados sociais.

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5 METODOLOGIA

A realização do trabalho foi promovida mais pelo uso das oficinas


propostas em grupo como metodologia de suporte, essa intervenção consiste
na reunião periódica dos grupos por tempo determinado, onde aborda questões
sociais, bem como, saber da estrutura que cada mulher enfrenta no seu dia a
dia, também dinâmicas buscando o entrosamento e auto estima do grupo, o
coordenador explica ao grupo que fará um exercício onde será enfatizadas as
qualidades individuais. Entre outras atividades também desenvolvidas através
da dinâmica, foi reunir o grupo e equipe de trabalho em uma sala ampla
onde todos participaram da atividade. Essa dinâmica de quebra -gelo é
uma brincadeira muito divertida e integra os participantes em busca de
um objetivo.
Desta forma, propõe-se um trabalho com enfoque em questões
prioritárias nas quais os grupos observados se centralizam originalmente. Na
etapa posterior, os temas trabalhados são analisados dentro da dinâmica do
grupo, para serem melhor definidos a partir das demandas que as próprias
mulheres vão apresentando. O planejamento das oficinas de grupo ocorre em
torno do envolvimento dos indivíduos de maneira total e não restrita. Isto
significa que é criada uma atmosfera de reflexão grupal, não só em torno de
questões gerais do grupo. Neste sentido, os integrantes são convidados a
discutir também suas vivências grupais relacionadas à própria maneira de
pensar, agir e elaborar significados afetivos. A partir desse momento de
elaboração, inicia-se um processo onde todos estarão mais conscientes da sua
condição de grupo, isso podendo buscar a conscientização e mobilizando-se
na luta por melhores condições de vida. Paralelamente às oficinas, foram
utilizados recursos auxiliares, tais como técnicas de Dinâmica de Grupo. Aos
grupos os recursos facilitaram a compreensão das atividades ocorridos no
desenvolvimento do processo grupal de maneira abrangente, permitindo uma
análise mais completa dos aspectos como afetividade e identidade coletiva,
bem como formas de participação e mobilização na melhoria da qualidade das
atividades propostas no centro social, bem como, sua importância no meio.

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6 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Este projeto visar trabalha em grupo com mulheres da AAFETO, e busca


proporcionar através de intervenção o importante papel em grupo, uma
ferramenta que possa proporcionar crescimento nos cursos ofertados por esse
programa social e conseqüentemente tornar as pessoas mais humanizadas e
conscientes do seu papel na sociedade.
Esse trabalho procurou também analisar o projeto realizado na AAFETO
com as mulheres em sua maioria carentes e durante da observação e
experiência adquirida até aqui, constatamos que muitas não mantêm
articulação entre si, no sentido de desenvolverem atividades conjuntas,
trabalhar em parceria ou cooperarem de alguma forma. Nesse sentido,
pretendemos convocar reuniões, pois, participando juntos dessas reuniões,
teremos a oportunidade de se conhecerem melhor, verificar afinidades e
organizar trabalhos em parceria, contemplando as atividades e interesses em
comum ou complementares. Os temas a serem discutidos serão definidos
coletivamente com os representantes no decorrer dos processos de discussão
e também a partir das informações obtidas com a coordenação da AAFETO,
assim, o objetivo será facilitar a comunicação e cooperação entre as mulheres
que trabalham na AAFETO. As experiências em grupos constituirão um
aspecto essencial em relação não somente a este objetivo, mas também ao
crescimento psicológico e pessoal dos participantes, no que diz respeito a sua
aprendizagem sobre processos participativos e à facilitação de cooperação
entre membros de uma equipe. Nesses momentos a troca criativa de idéias
será estimulada, assim como a discussão e elaboração de experiências
subjetivas, nesse entendimento se fortalecermos o meio social em que essas
mulheres vivem, talvez possa facilitar a comunicação e o planejamento coletivo

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de ações, possibilitando que elas próprias criem alternativas e busque formas
efetivas de garantir melhoria da qualidade de vida.

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7 CONCLUSÃO

Através deste trabalho podemos salientar a importância do AAFETO na


vida das mulheres na sociedade, as atividades propostas por esse Centro
Comunitário tem amenizado muito os problemas sociais, trazendo oportunidade
e renda extra a muitas famílias e mesmo com todas as dificuldades traz
esperança a todos os envolvidos nesse trabalho
Este projeto teve como função promover os trabalhos em grupos através
de reuniões, encontros e orientações sociais, dinâmicas bem como, se
organizar com as colegas que cursam e na vontade de melhorar o trabalho, o
relacionamento interpessoal na unidade, quanto na sociedade, contribuindo no
desenvolvimento do Centro Comunitário e se qualificando pra enfrentar o
mercado de trabalho.
Na AAFETO, o psicólogo tem muito trabalho a realizar, pois as
dificuldades sociais enfrentadas pelas mulheres que cursam crochê, bordado,
pintura e etc, são preocupantes, existem ex presidiárias, jovens que
engravidaram na adolescência, vitimas de violência doméstica e que estão ali
procurando dignidade de vida.
No contato com a realidade do AAFETO percebeu-se o empenho dos
profissionais envolvidos com as instituição que sempre se mostravam
disponíveis e prontos a colaborarem com o trabalho, nesse contexto, os
conhecimentos da psicologia aplicados permitiram contato com a realidade
social e podemos considerar que os encontros tiveram grande importância
desenvolvimento do senso crítico, autonomia e da conscientização do papel de
cidadã, a importância enquanto ferramenta necessária ao funcionamento do
Centro Comunitário.
Desta forma, atentando para os reflexos do sistema social em geral na
vida de cada sujeito, fica clara a necessidade de estudar a relação entre
transformação individual e grupos, pois, é muito importante para nos seres
humanos ajudar o nosso próximo e é só através desses do coletivo iremos
obter os resultados esperados e melhorar a cada essa sociedade que
infelizmente é desigual. Temo a esperança que através deste contato
possamos colher bons frutos melhorando cada vez mais nossa sociedade.

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8 REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS

PRADO, M. A. M.. A psicologia comunitária nas Américas: o individualismo, o


comunitarismo e a exclusão do político. Psicol. Reflex. Crit.. Porto Alegre, v. 15,
n. 1, 2002

PICHON-RIVIÈRE, E. Diccionario de Términos y Conceptos de Psicología y


Psicología Social. Buenos Aires: Nueva Visión, 2000a.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Enrique_Pichon_Rivi%C3%A8re

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9 ANEXOS

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