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XXVI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Desafios da Engenharia de Produção no Contexto da Indústria 4.0


Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de novembro de 2019

MODELO DE NAVEGAÇÃO EMOCIONAL:


UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A
GESTÃO DE CLIMA ORGANIZACIONAL

ELIANA DE SOUZA GAVIOLI - elianagavioli@yahoo.com.br


UNIVERSIDADE CIDADE DE São Paulo - UNICID

Área: 4. ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO


Sub-Área: 4.2 – PSICOLOGIA DO TRABALHO

Resumo: ESTE ARTIGO CONSISTE DE UMA PESQUISA BÁSICA, COM ABORDAGEM


QUALITATIVA, EXPLORATÓRIA, REALIZADA POR MEIO DE UM ESTUDO TEÓRICO-
CONCEITUAL, CUJA REVISÃO DA LITERATURA SITUA-SE NA IDENTIFICAÇÃO DE
TEORIAS E CONCEITOS RELEVANTES PARA A ELABORAÇÃO DE UM MODELO,
DEDICADO A APOIAR A REGULAÇÃO EMOCIONAL, VISANDO A CONSTRUÇÃO DE
RELAÇÕES AFETIVAS SUSTENTÁVEIS E MELHORIA NO CLIMA ORGANIZACIONAL. O
QUADRO TEÓRICO ENVOLVEU A CLASSIFICAÇÃO DAS EMOÇÕES, OS
FUNDAMENTOS DA REGULAÇÃO EMOCIONAL E OS PRINCIPAIS MODELOS DE
REGULAÇÃO EMOCIONAL, QUE RESULTOU NO MODELO DE NAVEGAÇÃO
EMOCIONAL, DEDICADO À IDENTIFICAÇÃO DE ESPECTROS DE EMOÇÕES
LOCALIZADOS NO TEMPO, DO MECANISMO DE NAVEGAÇÃO EMOCIONAL MAIS
ADEQUADO A SER APLICADO E DAS AÇÕES MOBILIZADORAS NA BUSCA DE UM
ESTADO EMOCIONAL MAIS PROMISSOR, EVITANDO A DESTRUIÇÃO DE RELAÇÕES
AFETIVAS QUE DEVEM SER PRESERVADAS E PROMOVENDO A DESTRUIÇÃO DE
RELAÇÕES AFETIVAS DECORRENTES DE CICLOS PERNICIOSOS. O MODELO
RESULTANTE CONSTITUI-SE NUMA PROVOCAÇÃO PARA ESTUDOS MAIS
APROFUNDADOS, QUE VALIDEM O MODELO E CONFIRMEM SUA PRECISÃO E
APLICAÇÃO PRÁTICA, CONSTITUINDO-SE NUMA BASE DE CONHECIMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO DE INSTRUMENTOS TECNOLÓGICOS DE USO INDIVIDUAL,
DEDICADOS A GESTÃO EMOCIONAL, DO QUAL PODEM EMERGIR ANÁLISES
DEDICADAS À GESTÃO DE CLIMA ORGANIZACIONAL, COM IMPACTO POSITIVO NO
DESEMPENHO DAS ORGANIZAÇÕES E NA SUSTENTABILIDADE DO PLANETA.

Palavras-chaves: EMOÇÕES; AFETIVIDADE; REGULAÇÃO EMOCIONAL; CLIMA


ORGANIZACIONAL.

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EMOTIONAL NAVIGATION MODEL: A CONTRIBUTION


TO ORGANIZATIONAL CLIMATE MANAGEMENT

Abstract: THIS ARTICLE CONSISTS OF A BASIC RESEARCH WITH A QUALITATIVE,


EXPLORATORY APPROACH, CARRIED OUT THROUGH A THEORETICAL-
CONCEPTUAL STUDY, WHOSE REVIEW OF THE LITERATURE IS LOCATED IN THE
IDENTIFICATION OF THEORIES AND RELEVANT CONCEPTS FOR THE
ELABORATION OF A MODEL, DEDICATED TO SUPPORT REGULATION
EMOTIONAL, WITH THE OBJECTIVE OF BUILD SUSTAINABLE RELATIONSHIPS
AND IMPROVE ORGANIZATIONAL CLIMATE. THE THEORETICAL FRAMEWORK
INVOLVED THE CLASSIFICATION OF EMOTIONS, THE FOUNDATIONS OF
EMOTIONAL REGULATION AND ITS PRINCIPLES, RESULTING IN AN EMOTIONAL
NAVIGATION MODEL DEDICATED TO THE IDENTIFICATION OF EMOTIONAL
SPECTROS DISTRIBUTED IN TWO HEMISPHERES, LOCATED IN TIME, OF THE
MOST SUITABLE EMOTIONAL NAVIGATION MECHANISM AND MOBILIZATION OF
ACTIONS IN SEARCH OF A MORE PROMISING EMOTIONAL STATE, AVOIDING
THE DESTRUCTION OF HEALTHY AFFECTIVE RELATIONS THAT SHOULD BE
PRESERVED AND PROMOTING THE DESTRUCTION OF PERNICIOUS AFFECTIVE
RELATIONS. THE RESULTING MODEL CONSTITUTES IN A PROVOCATION FOR
MORE DEEP STUDIES THAT VALID THE MODEL AND CONFIRM THEIR
ACCURACY AND PRACTICAL APPLICATION, CONSTITUTING THE BASIS OF
KNOWLEDGE FOR THE DEVELOPMENT OF TECHNOLOGICAL INSTRUMENTS OF
INDIVIDUAL USE DEDICATED TO EMOTIONAL HEALTH, AS WELL, TO EMERGE
ANALYSIS DEDICATED TO THE MANAGEMENT OF ORGANIZATIONAL CLIMATE
WITH A POSITIVE IMPACT IN THE ORGANIZATIONAL PERFORMANCE AND IN
THE SUSTAINABILITY OF THE PLANET.

Keywords: EMOTIONS; AFFECTIVENESS; EMOTIONAL REGULATION;


ORGANIZATIONAL CLIMATE.

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1. Introdução

O trabalho desencadeia o potencial criativo do espírito humano na construção de uma


sociedade mais sustentável, que envolve quase um bilhão de pessoas que trabalham na
agricultura, produzindo mais de 80% dos alimentos, 80 milhões que se dedicam à educação,
mais de um bilhão de trabalhadores nos serviços, mais que 970 milhões que se envolvem em
voluntariado, mais de 450 milhões de empresários que contribuem com a inovação, enquanto
que artistas, músicos e escritores se dedicam a enriquecer vidas humanas (UNDP, 2015).
Conforme as organizações investem no desenvolvimento dos colaboradores e no clima
organizacional, contribuem para maior aproveitamento de potencial humano, valioso diante
da precariedade psicossocial no planeta, no qual cerca de 350 milhões de pessoas sofrem de
depressão, 60 milhões de desordem afetiva bipolar, 21 milhões de psicoses, 47 milhões de
demência e mais de 800.000 suicídios ao ano. (WHO, 2014; WHO, 2016).
Luz (2003) afirma que o clima organizacional é o reflexo do estado de espírito que
predomina em determinado período, enquanto Teixeira (2002) o interpreta como a expressão
das emoções dos colaboradores, diante dos desdobramentos da cultura organizacional.
Segundo Gross (2002), emoções consistem de um conjunto coordenado de mecanismos
comportamentais, fisiológicos e experienciais que influenciam a percepção de desafios e
oportunidades, concebendo estratégias de regulação para enfrentar a situação. Frequentemente
valiosas na resolução de desafios podem, contudo, causar elevado desconforto, o que exige
que o indivíduo regule suas respostas emocionais para que se adaptem às suas necessidades e
se adequem à situação e objetivos pretendidos.
De acordo com Goleman (2006), a capacidade técnica colabora com apenas de 4% a
10% do sucesso da liderança, enquanto que um bom clima organizacional corresponde a 85%
a 90% do sucesso da liderança. Para Boyatzis e Mckee (2006), uma liderança que valoriza o
clima organizacional, administra emoções, difunde confiança, investe no desenvolvimento
emocional, exercita a empatia e empreende um esforço consciente para compreender a cultura
e construir laços duradouros, consciente de que emoções são contagiosas e que podem
estimular ou desencorajar as pessoas.
Segundo Greenberg (2002), as estratégias de regulação emocional envolvem negar,
aceitar ou substituir uma emoção, abordando diferentes aspectos, que envolvem a situação, a
projeção das consequências de suas escolhas, o acesso a recursos internos e externos e os

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cursos de ação que garantam resultados superiores da experiência emocional. Assim, uma
emoção uma vez ativada, pode ser substituída por uma emoção oposta de mesma intensidade.
As tentativas de definir um conjunto de emoções comuns a todos os seres humanos,
mostraram-se infrutíferas, e, assim, modelos de regulação emocional tem adotado sua própria
abordagem (PLUTCHIK, 2002; SCHERER, 2005; FONTAINE et al., 2007; YIK et al.,
2011), modelos que, no entanto, não evoluíram suficientemente bem para serem tomados
como base para a elaboração de um instrumento tecnológico para gestão de clima
organizacional, o que nos leva a perguntar: “Como seria o modelo ideal, com base no qual,
seja desenvolvido um instrumento tecnológico dedicado a gestão de clima organizacional?”.
Assim, esta pesquisa propõe uma abordagem teórica-conceitual dedicada a conceber
um modelo de regulação emocional, a partir do qual, indivíduos sejam capazes de regular suas
emoções, num padrão mais adequado ao alcance de seus objetivos, assim como, gestores
sejam capazes de promover um clima organizacional mais positivo.
Como resultado, surgiu o Modelo de Navegação Emocional, dedicado à identificação
de espectros de emoções localizados no tempo, assim como, do mecanismo de navegação
emocional e ações a serem empreendidas, na busca por um estado emocional mais promissor.
Evita-se assim, a destruição de relações afetivas que devem ser preservadas, assim
como a destruição de relações afetivas decorrentes de ciclos perniciosos que devem ser
rompidos, visto que, segundo Arantes (2002), relações afetivas constituem-se no elemento
básico da afetividade humana, que, pode ser tratada como uma dimensão do psiquismo
humano que compreende um conjunto, complexo e dinâmico, de características particulares
voltadas à valoração que se atribui a pessoas, objetos ou experiências, afetando seu
funcionamento.
Esta pesquisa está organizada em Introdução, Procedimentos Metodológicos,
Referencial Teórico, Desenvolvimento, Considerações finais e Referências Bibliográficas.
2. Procedimentos metodológicos

Marshall (2003) afirma que a ciência, mais do que apenas confirmar e repetir teorias e
modelos já consolidados, deve promover novas formas de pensar, de compreender o mundo,
contribuindo desta forma, para sua evolução, visto que o conhecimento científico, de acordo
com Lakatos e Marconi (2010), constitui-se em conhecimento falível, visto que não seja
definitivo, absoluto ou final, mas aproximadamente exato, o que torna o embasamento teórico
válido e a abordagem teórica, um método científico, definido pelos autores como “o conjunto
das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite

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alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e verdadeiros - traçando o caminho a ser seguido,


detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”.
Esta pesquisa, portanto, consiste de um estudo teórico, com enfoque exploratório,
que, segundo Gil (2002, 2008), proporciona maior familiaridade com o problema, com vistas
a torná-lo mais explícito, aprimorar teorias e modelos já existentes, possibilitando a
continuidade em estudos posteriores, com método de abordagem indutivo, visto que de
acordo com Lakatos e Marconi (2010), promove a aproximação dos fenômenos, conduzindo
para planos cada vez mais abrangentes e constatações mais particulares às leis e teorias.
Este trabalho consiste, portanto, de uma pesquisa básica, com abordagem qualitativa, e
quanto aos objetivos, exploratória, realizada por meio de um estudo teórico-conceitual, que
visa à revisão da literatura para identificar teorias e conceitos relevantes para a elaboração de
um modelo valioso para conceber, conduzir e apoiar a concretização de teorias aplicadas às
ciências humanas (RAVITCH e RIGGAN, 2012).
As etapas desenvolvidas neste trabalho estão descritas a seguir:
Coleta de dados – Levantamento dos principais modelos de regulação emocional disponíveis
até o momento.
Análise crítica dos dados - Revelou a ausência de estados de ânimo para o qual as emoções
evoluem localizadas no tempo, de clareza no estabelecimento das polaridades entre emoções
opostas, das tendências que estados de ânimo podem terminar, com danos à saúde psíquica, da
sugestão de mecanismos de regulação emocional e das ações a serem empreendidas, na busca
por um estado emocional mais promissor.
Identificação do problema – A partir da constatação que os modelos disponíveis até o
momento, não se mostraram suficientes para a elaboração de um instrumento tecnológico,
cogitou-se o seguinte problema de pesquisa: “Como seria o modelo ideal, com base no qual,
seja desenvolvido um instrumento tecnológico dedicado a gestão de clima organizacional?”.
Hipótese – Com vistas ao saneamento das ineficiências nos modelos existentes, partiu-se para
a concepção do modelo, descrito no decorrer do desenvolvimento.
Modelagem – Foram geradas versões sucessivas do modelo, gradativamente aprimoradas,
cada vez mais próximas ao ideal, com base nos vetores polaridade, temporalidade e ética
adotada. A polaridade a partir de emoções construtivas e destrutivas dos afetos. A
temporalidade a partir dos espectros de emoções e estados de ânimos com maior identificação
com os tempos passado, presente e futuro. A ética que determina a polaridade e, portanto, a
tendência e os riscos envolvidos, a partir do balanceamento entre a ética da justiça e
retribuição e a ética do cuidado e apreciação, numa adaptação de Sastre e Moreno (2002).

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Quadro Teórico – constituído durante as etapas anteriores, envolve: classificação das


emoções (DAMÁSIO, 2013), fundamentos da regulação emocional (GROSS, 1998, 2001,
2002) e modelos de regulação emocional ((PLUTCHIK, 2002; SCHERER, 2005;
FONTAINE et al., 2007; YIK et al., 2011), modelos estes que não foram incluídos no artigo.
Validação dos Resultados – O modelo foi sendo submetido à avaliação pelos alunos das
turmas de Gestão de Pessoas, do curso de Gestão de Tecnologia da Informação da
Universidade Cidade de São Paulo, no decorrer de 10 semestres, nos quais atuei como
docente, com ampla aceitação, embora a validação formal fica reservada para estudos futuros,
quando serão publicados os instrumentos de validação, assim como, os resultados obtidos.
A partir das etapas supracitadas, surgiu o Modelo de Navegação Emocional, dedicado
à identificação de espectros de emoções destrutivas e construtivas, localizados no tempo, do
mecanismo de navegação mais adequado a ser aplicado e da natureza de ações mobilizadoras
na busca de um estado emocional mais promissor.

3. Referencial Teórico
Com vistas a maior compreensão das ideias a serem discutidas nesta pesquisa e correta
fundamentação dos conceitos envolvidos na elaboração do modelo proposto, serão abordados
a seguir, importantes temas que darão sustentação ao presente trabalho.
3.1. Classificação das emoções
Damásio (2013) classifica as emoções em três categorias: emoções primárias (ou
universais), secundárias (ou sociais) e de fundo (ou sentimentos).
Emoções primárias envolvem disposições inatas para estímulos, que são respondidos
por processos automáticos. Emoções secundárias são aprendidas e associadas a respostas
passadas, sendo passíveis de análise e avaliação. Emoções de fundo cristalizam-se sob certas
condições de estado interno engendradas por processos físicos contínuos e/ou por interações
com o meio, causando reações de bem-estar ou mal-estar, expressas pela fisiologia,
resultantes de experiências vivenciadas, conflitos internos, conscientes ou não, conforme
acarretam satisfação ou inibição de impulsos, gerando movimentos de aproximação ou
retraimento, cooperação e competição, que ao se tornarem frequentes ou contínuos,
transformam-se em estados de ânimo (ou humores).
As emoções podem ser classificadas por seu caráter funcional, podendo ser negativas
quando associados à fuga, recuo e distanciamento, favorecendo relacionamentos e positivas
quando se vinculam à atração, aproximação e envolvimento (NIVEN et al., 2012).

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Socialmente disjuntivas, quando relacionadas à consecução de objetivos individuais, e


socialmente conjuntivas, quando tendem a promover a interação social. (ADLER, 1956).
Para Darwin (1998), emoções são adaptativas porque preparam, predispõem e
orientam para experiências positivas ou negativas e assim, de acordo com as tendências mais
atuais, entre eles, Barrett (2006) e Greenberg (2002), emoções não devem ser consideradas
negativas, pois todas detêm valor adaptativo perante uma situação ativadora.
Para Gross (2002), comportar-se de modo emocionalmente adaptado, exige regular a
experiência e expressão emocionais, diferenciar as emoções, compreender sua função, refletir
sobre elas e conduzir a regulação emocional, de modo a promover maior autonomia
emocional, preservação de relações afetivas saudáveis e rompimento das perniciosas.

Para a concepção do modelo proposto, foi adotada a terminologia emoções


construtivas e destrutivas, a partir do pressuposto de que emoções se prestam a construir ou
destruir relações afetivas, sendo consideradas tanto positivas quanto negativas, conforme a
qualidade dos relacionamentos nas várias esferas da convivência humana.
3.2. Fundamentos da Regulação Emocional
A regulação emocional consiste, portanto, de um conjunto de processos por meio dos
quais o indivíduo influencia as emoções, assim, como a forma e o momento em que as
expressa (GROSS, 1998), por meio da alteração de diversos componentes, o que envolve
latência, tempo de ativação, magnitude, duração e natureza de respostas nas dimensões
fisiológica, comportamental, cognitiva, social e fisiológica (GROSS, 2002). Para Cichetti et
al. (1995), engloba um conjunto de estratégias para aumentar, manter ou diminuir um ou mais
componentes de uma determinada resposta, de modo que a ativação emocional seja
redirecionada, controlada e modelada de forma adaptativa, com ressignificação da situação.
Gross (1998) lançou os pressupostos da regulação emocional: indivíduos aumentam,
mantêm e diminuem suas emoções; processos envolvidos são diferenciados de acordo com a
emoção; aplica-se ao próprio indivíduo e somente a ele; estratégias agem continuamente entre
processos conscientes e controlados e processos inconscientes e automáticos; pode ser
adaptativa ou desadaptativa mediante recursos do indivíduo e aspectos contingenciais.
Para Cichetti et al. (1995), o comportamento adaptativo resultante previne estresse
elevado, promovendo a análise das diferentes trajetórias humanas, em espectros adaptativos
ou desadaptativos. Para John e Gross (2007), a supressão emocional inibe a emoção em curso,
sem neutralizar a experiência emocional, o que reduz os recursos cognitivos, interfere
negativamente na memória verbal, com prejuízo ao funcionamento social, diminuição da

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expressividade e prejuízo dos relacionamentos (BUTLER et al., 2003), visto que a


discrepância entre experiência e expressão, compromete o autoconceito, aumenta a alienação
e impede relações emocionalmente próximas, com prejuízo dos níveis de intimidade.

4. Desenvolvimento

O Modelo de Navegação Emocional apresenta dois hemisférios, o inferior que


congrega emoções destrutivas dos afetos e o superior que congrega emoções construtivas dos
afetos, que resulta em oito espectros de emoções, conforme representado na Figura 1.

Figura 1- Modelo de Navegação Emocional. Fonte: elaborado pela autora.


Cada espectro é composto por uma emoção primária, uma emoção secundária, uma
emoção de fundo (sentimento) e um estado de ânimo (humor), organizando-se em dois
hemisférios, por meio dos quais é possível transitar, pela adoção dos mecanismos de
navegação emocional e ações mobilizadoras.
A “ética da justiça”, que segundo Sastre e Moreno (2002), sustenta-se na perspectiva
do “outro generalizado”, por considerar que todos os seres humanos possuem os mesmos
direitos e deveres, orienta as emoções destrutivas capazes de romper relações de afeto
perniciosas, ainda que exijam cuidado, visto podem evoluir rapidamente para estados de

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ânimo que tendem à depressão, com riscos de angustia e hostilidade, enquanto a “ética do
cuidado”, que segundo os mesmo autores, sustenta-se na perspectiva do “outro concreto”,
uma vez que atenta para as singularidades, necessidades e desejos dos sujeitos, orienta as
emoções construtivas, ainda que exijam cuidado, visto que podem se estabilizar em estados de
ânimo que tendem ao otimismo exacerbado, com risco de comodismo e passividade.
Espectros associados ao ressentimento (associado ao passado), ao esgotamento, à
negligência/violência (associados ao presente) e à ansiedade (associada ao futuro),
estados de ânimo limitantes, típicos de quadros de depressão, encerram riscos de
hostilidade e angústia, relacionados a altos índices de violência e suicídio
(APÓSTOLO, 2011; GROSS e THOMPSON (2007); CONNER et al., 2001; REZENDE e
DERCHAIN, 2005; SOARES et al., 2004).
O ressentimento parte de uma decepção, evoluindo para a tristeza e se
cristalizando num sentimento de mágoa e/ou culpa. O esgotamento parte de uma
frustração, evoluindo para irritação e se cristalizando num sentimento de insatisfação.
A negligência/violência parte de raiva, evoluindo para a aversão e se cristalizando num
sentimento de indiferença. E a ansiedade parte do medo, evoluindo para o pavor e se
cristalizando num sentimento de incerteza.
Espectros associados à espontaneidade (em contrapartida às situações do passado),
à serenidade e esperança (em contrapartida às situações do presente) e à segurança (em
contrapartida as situações do futuro), estados de ânimo potencialmente limitantes ao
longo do tempo, típicos de quadros de otimismo, encerram o risco de comodismo e
passividade (SHAROT, 2012; HECHT,2013).
A espontaneidade parte de uma estranheza, evoluindo para a alegria e se
cristalizando num sentimento de acolhimento. A serenidade parte de uma surpresa,
evoluindo para calma e se cristalizando num um sentimento de satisfação. A esperança
parte do interesse, evoluindo para admiração e se cristalizando num sentimento de
expectativa. E a segurança parte do alerta, evoluindo para a cautela e se cristalizando
num sentimento de tranquilidade.
Isso não significa que estes hemisférios, assim como qualquer outra dimensão ou
perspectiva humana, devam ser interpretados como separados ou em oposição, mas ao
contrário, devem ser considerados como indissociáveis e complementares um do outro, em
constante inter-relação, podendo ser separados apenas para efeito de estudo (ARÁUJO, 2003).
O modelo não se constitui em uma versão final e acabada de como as emoções
primárias evoluem para secundárias e destas para emoções de fundo, mas uma sugestão ,

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que talvez não faça completo sentido para todos os indivíduos, podendo, portanto, ser
customizado diante das percepções individuais, desde que seja mantida a estrutura
original, em especial no que tange aos estados de ânimo e mecanismos de navegação,
lembrando-se de que a navegação deve acontecer entre emoções de mesma intensidade.
A dinâmica da navegação emocional expressa pelo modelo considera as
estratégias de regulação emocional propostas por Gross (2001), partindo da
compreensão das especificidades da situação e das respostas emocionais prováveis, evolutivas
dentro do espectro ou no espectro oposto a ele (estratégia de seleção da situação), ações
mobilizadoras relativas ao mecanismo de navegação emocional adotado e às alterações da
situação, do contexto em que se insere e do estado emocional (modificação da situação e do
foco atencional), além da ressignificação da situação e o aumento da capacidade de lidar com
este desafio, com a melhoria da qualidade e intensidade da resposta emocional subsequente
(modificação da cognição), ainda que sejam necessárias, em caráter temporário, medidas de
modulação da resposta emocional, evitando-se assim, os malefícios da supressão emocional.
Nesta dinâmica, mecanismos de navegação emocional devem ser acionados por
meio de ações mobilizadoras, que podem promover a alteração do estado emocional de
um espectro a outro, oposto a ele, ou até dentro do mesmo hemisfério.
No hemisfério inferior, para situações do passado associadas ao ressentimento
(GROSS e THOMPSON, 2007; GONÇALVES, 2013), são indicadas ações recuperadoras,
que promovam o perdão (para superar decepção, tristeza e mágoa/culpa, a despeito dos
sentimentos). Para situações do presente associadas ao esgotamento (FELDMAN et al.,
2014), são indicadas ações de graças, que promovam a gratidão (para superar frustração,
irritação e insatisfação, a despeito das circunstâncias). Para situações do presente
associadas a negligência/violência (GIL e FERNANDES, 2011), são indicadas ações
compassivas, que promovam a compaixão (para superar raiva, aversão e indiferença, a
despeito das injustiças). Para situações do futuro associadas à ansiedade (MARGIS et
al., 2003), são indicadas ações preventivas, que promovam a confiança (para superar
medo, pavor e incerteza, a despeito das inseguranças).
No hemisfério superior, para situações ilusórias associadas à espontaneidade
(ECKHART, 2004; BRANDEN, 2009; BINGEMER e PINHEIRO, 2016; BROWN,
2016), são indicadas ações elucidativas, que promovam o realismo (para escapar do
ciclo de decepção e acolhimento, com respeito aos sentimentos). Para situações
ilusórias associadas à serenidade (RAFAEL,2012), são indicadas ações indagativas, que
promovam a indagação (para escapar do ciclo de frustração e satisfação, com respeito

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às circunstâncias). Para situações ilusórias associadas à esperança (FREDRICKSON,


2009), são indicadas ações confrontativas que promovam a confrontação (para escapar
do ciclo raiva e expectativa, com respeito às injustiças). Para situações ilusórias
associadas à segurança (BAUMAN, 2017), são indicadas ações hesitativas, que
promovam a inquietação (para escapar do ciclo de medo e tranquilidade, com respeito
às inseguranças). Não se tratando de situações ilusórias, não existe nenhuma contra
indicação para estados de ânimo do hemisfério superior.
À título de exemplo, um indivíduo, diante da decepção com um amigo,
experimenta uma fase de tristeza, que se cristaliza num sentimento de mágoa, o que
contribui para o estado de ressentimento. A qualquer momento ao longo deste espectro
de emoções destrutivas, o indivíduo pode navegar para o espectro construtivo oposto,
por meio do perdão, a partir do exercício de ações recuperadoras do afeto, entre elas,
voltar a almoçar com o amigo, o que a princípio pode causar estranheza, mas que a
seguir evolui para alegria e se cristaliza num sentimento de acolhimento, que contribui
para um estado de espontaneidade, que embora otimista, se mostra potencialmente
limitante, ao longo do tempo.
Caso este ciclo se repita indefinidamente, o relacionamento deve ser rompido, a
partir de um espectro mais efetivo para destruir este afeto, que passou a se mostrar
danoso, e mesmo diante da decisão de perdoar, ações recuperadoras, devem ser
substituídas por ações elucidativas que promovam o realismo, que pode levar a um
espectro de emoções destrutivas, como a raiva por exemplo, que colabora com o
rompimento da relação afetiva, mas que deve ser interrompido, conforme o indivíduo
navegue para o espectro construtivo oposto, por meio do mecanismo de compaixão .
Com o exercício de ações compassivas, a partir do interesse, é possível evoluir
para a admiração e se cristalizar na expectativa de mudança, o que contribui para o
estado de ânimo esperança, que embora, não promova a recuperação do relacionamento,
provê um estado menos potencialmente limitante do que a espontaneidade.
O Modelo de Navegação Emocional consiste, assim, de um mapa por meio do qual, é
possível, identificar a emoção do momento, localizando-a no tempo, sabendo de antemão
como ela tende a evoluir e antecipar-se a ela, empreendendo ações que impeçam seu avanço,
caso evoluam para estados de ânimo limitantes que tendem a depressão, com risco de angustia
e hostilidade, ou mesmo, que cristalizem estados de ânimo potencialmente limitantes, que por
tender ao otimismo, encerram o risco de conformismo e passividade.

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5. Considerações finais

Se o clima organizacional é o reflexo do estado de espírito que predomina numa


organização em um determinado período, um modelo de regulação emocional que conduza os
trabalhadores a navegarem em espectros de emoções mais adequados, evitando a supressão
emocional, e ainda, conduzindo-os a emoções mais adequadas, pode garantir maiores níveis
de desempenho organizacionais e melhoria dos indicadores psicossociais das comunidades
envolvidas, com reflexo na sustentabilidade do planeta.
A criação de mecanismos de defesa e a superação das instabilidades e ambiguidades
próprias ao meio tem se tornado uma condição de sobrevivência, e por isso, modelos mentais
devem prover as respostas requeridas por um ambiente extremamente complexo, turbulento e
ambíguo, o que faz do modelo proposto, uma ferramenta valiosa, ainda mais, considerando-se
o desenvolvimento de instrumentos tecnológicos, a serem adotados não apenas no complexo e
turbulento mundo do trabalho, como nos ambientes domésticos e acadêmicos, o que deve
promover maior precisão às análises e ponderações.
Com base no Modelo de Navegação Emocional, é possível identificar os espectros de
emoções localizados no tempo, adotar o mecanismo de navegação emocional e ações
mobilizadoras, na busca de um estado emocional mais promissor, evitando a destruição de
relações afetivas que devem ser preservadas e promovendo a destruição de relações afetivas
decorrentes de ciclos perniciosos que devem ser rompidos, num processo de valoração que se
atribui a pessoas, objetos ou experiências, que afetam o funcionamento da psique humana.
A proposta consiste de uma provocação para estudos mais aprofundados, que validem
o modelo e confirmem sua precisão e aplicação prática em instrumentos tecnológicos, que não
apenas facilitem a navegação, mas também registrem decisões e ações empreendidas para
uma correta adaptação da situação aos objetivos individuais e organizacionais, além da
obtenção de análises dedicadas à gestão do clima organizacional.
A proposta consiste de uma provocação para estudos mais aprofundados, que validem
o modelo e confirmem sua precisão e aplicação prática em instrumentos tecnológicos, que não
apenas facilitem a navegação, mas também registrem decisões e ações empreendidas para
uma correta adaptação da situação aos objetivos individuais e organizacionais, além da
obtenção de análises dedicadas à gestão do clima organizacional.

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Desafios da Engenharia de Produção no Contexto da Indústria 4.0
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