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Macroeconomia

1º semestre
Teórica

Perceber o funcionamento da economia:


•Ajuda-nos a interpretar o passado;
•Torna o mundo atual mais compreensível;
•Habilita-nos a preparar melhor o futuro.

Objeto da Macroeconomia

As questões macroeconómicas podem ser classificadas como de curto


prazo ou de longo prazo.

A estruturação teórica da Macroeconomia pode ser apresentada em 2


tipos, distinguidos pelo critério do horizonte temporal:
–Estudo de fenómenos de longo prazo
–Estudo dos ciclos económicos (curto prazo)

Longo prazo

A análise de longo prazo centra-se à volta do tópico da evolução da


produção.

As análises de longo prazo são dominadas pelas teorias do crescimento


económico:
- Corrente Clássica (Smith, Ricardo, Malthus)
– Corrente Keynesiana (Harrod, Kaldor)
– Corrente Neoclássica (Solow)
– Crescimento Endógeno (Lucas, Romer)
– Recentes (foco na inércia e nas instituições, etc.)

Exemplos de questões de longo prazo:


• A ajuda internacional pode ajudar na eficaz redução da pobreza global?
• É possível a economia mundial crescer sem causar danos ambientais?
• O que causou a transformação económica da China nas últimas
décadas?
• Porque é o PIB per capita do Luxemburgo quase 500 vezes superior ao
do Sudão?

O gráfico ao lado mostra a


evolução do PIB per capita em PPC
para economias avançadas e para as
restantes economias, desde 1980.
Na Macroeconomia também se

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tenta compreender a razão de tais disparidades.

Estas evoluções de longo prazo levam-nos a analisar algumas questões


económicas fundamentais, tais como:
• O papel do investimento em máquinas e
infraestruturas no estímulo ao crescimento;
• A importância da educação e das
competências;
• O papel do progresso tecnológico.

Curto Prazo
– Nas análises de curto prazo é dominante a ideia de que o nível do
produto é determinado pela procura agregada.
– As flutuações do nível do produto geralmente originam os ciclos
económicos.
– Nos ciclos económicos alternam-se períodos de crescimento mais
rápido do produto com períodos de crescimento mais lento,
estagnação, ou declínio.

Exemplos de questões de curto prazo:


• Como é que taxas de juro baixas fomentam a recuperação económica?
• Porque caiu tanto o nível do índice PSI-20 ao longo do 1.º semestre de
2016?
• Qual é a previsão para o andamento das taxas de juro do BCE para o
próximo ano?
• Qual é a previsão para o crescimento económico português no próximo
ano?

O gráfico ao lado mostra a


evolução de várias taxas Euribor, ao
longo de 2015.
Na Macroeconomia tenta-se
compreender as razões de tal
evolução.

Assim:
• A Macroeconomia estuda a oscilação de curto prazo dos agregados
macroeconómicos.

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• A Macroeconomia também estuda as forças de longo prazo que
conduzem a economia e moldam o ambiente empresarial.

Objeto de Estudo

Quer as questões macroeconómicas de curto prazo, quer as de longo


prazo, apontam para a ideia de que o objeto de estudo da Macroeconomia é a
economia como um todo, e não um setor, uma região, ou uma empresa.
Embora a Macroeconomia por vezes considere questões da empresa ou
do consumidor individual, o seu foco é sobre as implicações gerais, ou
agregadas, de muitas decisões individuais feitas por empresas ou agregados
domésticos.

Economia: é o estudo da alocação de recursos escassos. Cada um de nós


tem uma lista quase infindável de desejos, mas a maior parte de nós tem uma
quantidade finita de recursos (por
exemplo: dinheiro) para satisfazer estes desejos. A Economia estuda a melhor
forma de alocar recursos para a satisfação das necessidades que são
competitivas entre si.

A Macroeconomia estuda variáveis agregadas, como os níveis gerais de:


– Consumo
– Emprego
– Preços
– Produção
A Macroeconomia também estuda como essas variáveis diferem entre
países e variam ao longo do tempo.

A Importância dos Preços

• As economias de mercado alocam recursos através dos preços.


• Os preços dizem aos produtores qual é a procura para um determinado
produto:
– Se os preços são altos os produtores sabem que o produto está com
procura e podem aumentar a produção para aumentarem os lucros;
– Se os preços são baixos os produtores sabem que a procura pelo
produto está fraca e devem diminuir a produção.
• Desta forma o mercado garante que a sociedade produz mais dos bens
que as pessoas querem mais, e menos dos que as pessoas querem
menos.
• Ao decidirem que bens comprar e que bens evitar, os consumidores
olham para os preços.
• Ao analisarem o preço e perseguirem o lucro os produtores decidem que
bens produzir.

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Macroeconomia e Microeconomia

A Economia tem dois ramos:


Macroeconomia: estuda a economia como um todo, analisa os resultados
agregados de todas as decisões dos consumidores, empresas e Estado na
economia.

Microeconomia: analisa como os agentes individuais, sejam


consumidores ou empresas, decidem alocar recursos, e se essas decisões são
desejáveis.

Por exemplo, em termos de preços:


• A Microeconomia foca-se no preço de um
determinado produto
• A Macroeconomia foca-se:
– Na taxa de câmbio (preço da moeda de um país em termos da moeda
de outro país)
– Na taxa de juro (preço de gastar no presente em vez de gastar no
futuro)
– No custo agregado do trabalho (taxa salarial)

Nota: Existe uma fronteira ténue entre Macroeconomia e Microeconomia.


É difícil, por via da agregação, definir onde começa uma e termina a
outra. O ponto em que as ações de um grupo de agentes económicos
deixa de ser uma questão microeconómica e passam a ser uma
macroeconómica é muito discutível. Para tentarmos delinear uma
fronteira, pensemos noutra forma de delinear as diferenças entre
microeconomia e macroeconomia.

Em microeconomia o foco é num pequeno grupo de agentes, suponhamos


um grupo de consumidores ou duas empresas que competem por um mercado
particular:
• Neste caso os economistas tomam muita atenção ao comportamento
dos agentes em quem o modelo está focando e fazem pressupostos sobre os
objetivos dos consumidores e dos produtores
• O resultado é uma análise detalhada do comportamento das empresas e
dos consumidores numa dada situação.

Contudo, esta análise microeconómica não explica o que acontece no


ambiente económico mais alargado
• A análise microeconómica não considera os aspetos globais da
economia nas decisões dos agentes
• Há variáveis que escapam ao controle dos agentes individuais mas que
influenciam as

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suas escolhas.

Enquanto a microeconomia se ocupa principalmente com o estudo em


detalhe das decisões de poucos agentes, tomando como um dado o pano de
fundo económico básico, a macroeconomia estuda como as decisões de todos
os agentes que compõem a economia
criam esse pano de fundo.
Ambas as abordagens têm a sua importância, e qual é a mais apropriada
depende da questão a analisar e que precisa ser respondida.

A Macroeconomia em crise

Muitas pessoas acham que a crise financeira de 2007-2009 não foi


apenas uma crise para a economia mundial, mas também para os economistas:
– Nem a crise financeira, nem a recessão que lhe seguiu, foram previstas
pelos economistas
– Alguns modelos económicos de referência mostraram-se inadequados
como forma de explicação do que aconteceu
A Economia tem muito a aprender com esta crise e, consequentemente, a
investigação mudará claramente o seu foco.

• O criticismo sobre as projeções económicas baseiam-se em 2


pressupostos:
1 - A crise não foi prevista
2 - A economia devia ser julgada pela sua habilidade previsional

• No 1.º caso, há um problema presente em geral nas previsões, que é o


de não se considerarem mais prováveis as posições extremas quanto aos
cenários futuros.
• No 2.º caso, pode-se afirmar que a Economia não é capaz de prever
certos eventos de forma fiável, mas também que não está sozinha nesta
limitação.

• Outra crítica comum é a de que os economistas tornam-se obcecados


por teorias irrelevantes, e encantados pela sua elegância matemática, sendo
irreais as ideias assumidas de que:
1 – Os mercados são eficientes
2 – Os agentes económicos têm expectativas racionais

• São criticados os resultados dos modelos que assumem estes


pressupostos, os quais sugerem que nem os mercados nem os indivíduos
cometem erros manifestos.

Na verdade, a Economia tem um objeto de estudo amplo com muitas


áreas de investigação, incluindo uma parte significativa concernente aos

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problemas de informação e às tendências comportamentais que podem levar
os mercados a falhas
A Economia não tem ignorado assuntos chave, mas há muitas áreas que
precisam de muito mais foco, incluindo:
– Eventos extremos
– Informação imperfeita
– Interação entre finanças e macroeconomia.

• A ideia dominante na Economia é a de que as pessoas respondem a


incentivos económicos porque importam-se com os resultados económicos
• Essa ideia fundamental não desapontou em termos de entender a crise
de 2007-10
• De facto, os incentivos perversos enfrentados por muitos agentes nos
mercados financeiros foram a causa principal do que correu muito mal.

Tudo isto é mais fácil de ver agora do que foi na altura, e a Economia
prossegue aprendendo com grandes eventos como este, contudo não há razões
para duvidar da utilidade do método principal da Economia, que é o de estender
as implicações das pessoas que procuram os seus interesses e respondem a
incentivos.

A origem da Macroeconomia
– Com o início do século XX, e até à Grande Depressão (iniciada em
1929), Macroeconomia surgiu dominada por ideias neoclássicas.
– A Macroeconomia moderna surgiu com a publicação do livro “The
General Theory of Employment, Interest and Money”, da autoria de John
Maynard Keynes, em 1936.

A nova Macroeconomia
A grande crítica que desde o início marcou a macroeconomia foi a
ausência de fundamentos microeconómicos das suas explicações dos fenómenos
que pretendia resolver.

A nova Economia Clássica


A nova Economia Clássica desenvolveu-se na década de 1970 em torno de
3 ideias:
• O postulado de que os agentes económicos são maximizadores e
tomam decisões ótimas
• As decisões dos agentes são influenciadas por expectativas racionais
• Os mercados tendem para o equilíbrio.

A corrente Neo-Keynesiana

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• Os postulados da nova Economia Clássica são fortes e foram sujeitos a
críticas também fortes
• Os críticos destes pressupostos originaram uma nova corrente,
conhecida como neo-keynesiana
• Segundo a corrente neo-keynesiana, os mercado não se equilibram
facilmente.

Fundamentação Microeconómica
De todo o debate científico e político causado pelas diferentes
perspetivas resultou a inserção da fundamentação microeconómica na análise,
o que não existia na abordagem keynesiana inicial.

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