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Plano de Aula Ano

10.⁰ Ano Física e Química

Unidade 1-Das Estrela ao Átomo

4. Tabela Periódica – Organização dos Elementos Químicos (6 aulas Previstas)

Aula n. 20
Tempo: 90 min Data: 15/11/2012

Organização dos Elementos Químicos:

• Breve história da Tabela Periódica


• Descrição da estrutura atual da Tabela Periódica
• Posição dos elementos na Tabela Periódica e respetivas configurações eletrónicas
• Propriedades dos elementos e propriedades das substâncias elementares
• Variação do raio atómico e da energia de ionização na Tabela Periódica
 Identificação de uma substância e avaliação da sua pureza

Sumário:
Breve história da Tabela Periódica.
Descrição da estrutura atual da Tabela Periódica: O grupo e o período.

Materiais a Utilizar:

Documentos das várias organizações da tabela periódica.


Tabela periódica atual.

Tabela Periódica

No 9º ano os alunos já falaram na tabela periódica, assim, vou começar por colocar a questão:

Lembram-se de no 9º ano terem falado na tabela periódica? O que é que me sabem dizer
acerca da Tabela Periódica?

Então,

O que é a tabela periódica?

A tabela periódica é um quadro onde estão representados todos os elementos químicos,


agrupados de acordo com as suas semelhanças das suas propriedades físicas e químicas.

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Mas,

A tabela periódica teve sempre este aspeto? Será que ela foi logo assim organizada e
completa?

Não, a Tabela periódica foi construída por vários cientistas de todo o mundo e levou alguns
séculos até chegar a este aspecto. A tabela periódica está em constante evolução.

História da tabela periódica

Visualização de um filme

Resumo no quadro

Antoine Lvoisier: escreveu a primeira lista que continha 33 elementos; distinguiu metais de
não metais. Alguns elementos eram compostos.

Jöns Jakob Berzelius (1828): construiu uma tabela de “pesos atómicos”.Introduziu as letras
para simbolizar os elementos.

Johann Döbereiner(1829): organizou as “tríades”, grupos de três elementos com propriedades


semelhantes; iniciou a noção de grupo.

John Newlands (1864): os elementos (>60) foram organizados por ordem dos “pesos
atómicos”. Propôs a Lei das Oitavas. Iniciou a noção de período.

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Lothar Meyer (1869): compilou uma tabela periódica de 56 elementos baseada na


periodicidade. Das propriedades com volume molar em função do “peso” atómico.

Dmitri Mendeleev (1869): organizou a 1ª Tabela Periódica, baseada nos “pesos” atómicos,
tendo em conta as propriedades semelhantes entre eles. Deixou espaços vazios para
elementos ainda não conhecidos e previu as suas propriedades. Mendeleev não conseguiu
explicar, porque razão era necessário alterar a ordem das massas atómicas para que o modelo
funcionasse.

William Ramsay: descobriu os gases raros

Henry Moseley: Determinou o número atómico dos elementos. Alterou a “Lei Periódica”. Os
elementos estão organizados na Tabela Periódica por ordem do número atómico.

Glenn Seaborg: sintetizou os elementos transuranianos.

Realização da APSA 8 pagina 75 do manual “Química em Contexto 10º ano, da Porto


Editora”.

(1os45 minutos de aula)

Posição dos elementos na Tabela Periódica e respetivas configurações electrónicas.

O grupo e o período

Apresentação do power point

Ainda se lembram, do ano passado como estava organizada a distribuição dos elementos na
Tabela periódica?

Como é que se chamava às linhas horizontais e às colunas Verticais da TP, lembram-se?

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Explicação da organização da TP

 Os elementos do mesmo grupo constituem uma “família”. Têm propriedades


semelhantes.
 O hidrogénio, não pertence a nenhum grupo, devido às suas propriedades, como só
tem um eletrão, por conveniência ou se coloca no grupo 1 por cima do lítio, com uma
cor diferente do grupo, ou isolado no meio da tabela.

Determinação do grupo:
Para o grupo 1: quando só tem electrão de valência no último nível de energia
(camada mais periférica). Exemplo 11Na - distribuição eletrónica: 1s22s22p63s1
 Todos os elementos deste grupo terminam em ns1.
 Estes elementos originam iões positivos (Na+) .
 Grupo2: quando tem dois um electrão de valência no último nível de energia (camada
mais periférica). Exemplo 12Mg - distribuição eletrónica: 1s22s22p63s2
 Todos os elementos deste grupo terminam em ns2.
 Estes elementos originam iões bipositivos (Mg2+) .
 Grupo 17: quando tem sete electrões de valência no último nível de energia (camada
mais periférica). Exemplo 17Cl - distribuição eletrónica: 1s22s22p63s23p5
 Somam-se os electrões das subcamadas do último nível 2+5=7
 Todos os elementos deste grupo terminam em ns2np5.
 Estes elementos originam iões negativos (Cl -).
 Os elementos do Grupo 17, ligam-se muito bem com os elementos do grupo 1 e 2
originando sais.
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 Grupo 18: quando tem oito electrões de valência no último nível de energia (camada
mais periférica). Exemplo 18Ar - distribuição eletrónica: 1s22s22p63s23p6
 Somam-se os electrões dos subníveis do último nível de energia: 2+6=8
 Não esquecer que apesar dos elementos do mesmo grupo terem o mesmo número de
electrões de valência, possuem diferente número de eletrões nas camadas interiores

Determinação do Período:
 O período é determinado pelo valor do número quântico principal (n) da camada mais
periférica corresponde ao número do período a que o elemento pertence.

No 4º Período da Tabela Periódica...

4 níveis de
energia

K (Potássio) Kr (Kripton)

Fe (Ferro)
Isabel Quadros - Tabela Periódica - 10º Ano 28

TPC - APSA 9 pagina 79 do manual “Química em Contexto 10º ano, da Porto Editora” ,
exercícios 1,2,3 e 4 .

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Aula n. 21
Tempo: 90 min Data: 17/11/2012

Sumário: APL 1.3 - Identificação de uma substância e avaliação da sua pureza:


 Densidade e densidade relativa
 Ponto de Fusão.

Questões - Problema:

Como identificar materiais no laboratório?

Como avaliar o grau de pureza de algumas substâncias?

Objetivos: I- Densidade e densidade relativa

 Densidade de sólidos.
 Densidade de líquidos.

Introdução Teórica

 Pedir aos alunos para lerem da página 97 à página 101 (excepto o ponto de ebulição),
do manual.
 Discutir com os alunos em que consiste esta atividade.
Determinação da densidade de um sólido insolúvel e determinação da densidade de
um líquido usando o picnómetro. Determinação indirecta da densidade.

Mostrar aos alunos os picnómetros /pulverulentos utilizados na determinação de


densidades relativas para sólidos e para líquidos. Explicar aos alunos os cuidados a
ter no manuseamento destes equipamentos.

Amostra sólida insolúvel e água:


A densidade relativa é o quociente entre a massa específica de um material e a massa
específica de um padrão. De uma forma geral, o padrão utilizado é a água destilada a 4°C.
d en sid ad e relativa d e u m m aterial
d = d en sid ad e relativa d a águ a a 4  C

m
Considerando constante o volume, a expressão fica: d = '
M -M

Em que:

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m= massa do objecto a determinar

M= massa do picnómetro com água destilada até à marca + m

M'= massa do picnómetro com o objecto e água destilada até à marca

Material Produtos/Reagentes
- Balança analítica - Água destilada

- Banho termostático a 20ºC - Corpo metálico (esferas pequenas de


chumbo ou outro)
- Papel absorvente

- Picnómetro de sólidos

- Termómetro

- Vidro de relógio

Explicar aos alunos o procedimento experimental

Procedimento experimental

1- Colocar a amostra num vidro de relógio e determinar a massa, m, numa balança analítica.

2- Encher o picnómetro com água destilada até ao traço de referência, evitar a formação de
bolhas de ar.

3- Introduzir o picnómetro num banho termostática e efectuar o registo da temperatura θ°C


após estabilização.

4- Corrigir o nível da água no tubo com papel absorvente.

5- Determinar a massa, M, do conjunto frasco com água e corpo sólido colocado no vidro de
relógio.

6- Introduzir, com cuidado, o corpo sólido lavado com água destilada, no picnómetro,
evitando que fiquem bolhas de ar aderentes.

7- Colocar o conjunto novamente no banho que deve estar à mesma temperatura θºC.

8- Corrigir o nível da água no gargalo do picnómetro, com papel absorveste, retirá-lo do


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banho e limpá-lo novamente.

9- Determinar a massa, M', do conjunto (mantendo o vidro de relógio na balança).

10- Determinar a massa do volume de água deslocado pelo sólido M-M'.

m
11- Determinar a densidade relativa do sólido: d = '
M -M

12- Efectuar a correcção da densidade relativa do sólido, para a temperatura de θ°C:

m
d = × d
M -M ' água à T do ensaio

14- Comparar o resultado obtido com os valores da tabela de densidades relativas.

15- Registar numa tabela todos os valores medidos

AMOSTRA SÓLIDA:
Medições importantes
 Temperatura do banho-maria onde vai ser mergulhado o picnómetro;
 Massa do sólido (m);
 Massa do conjunto picnómetro cheio de água e sólido ao lado (M);
 Massa do conjunto picnómetro com água e sólido (introduzido no
picnómetro (M’);
m
Explicar que com os dados obtidos vão calcular a densidade (d): d = '
M -M

Como a temperatura T a que os ensaios foram realizados é diferentes de 4º, é


necessário efectuar a correcção a temperatura através da relação:
m
d = × d
M -M ' água à T do ensaio

Explicar, novamente, o procedimento experimental.

Pedir aos vários elementos do grupo para explicar o procedimento, através da


verbalização e da mímica.

Registo dos resultados

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Massa da amostra sólida

Amostra m (g) Desvios Incerteza absoluta


(nome) de leitura
Ensaio 1
Ensaio2
Ensaio3
Valor médio Incerteza absoluta da medida

Massa do conjunto picnómetros com água e amostra sólida ao lado

Amostra T(°C) M(g) Desvios Incerteza absoluta


(nome) de leitura
Ensaio 1
Ensaio2
Ensaio3
Valor Incerteza absoluta da medida
médio

Massa do conjunto picnómetros com água e amostra sólida dentro

Amostra T(°C) M’(g) Desvios Incerteza absoluta


(nome) de leitura
Ensaio 1
Ensaio2
Ensaio3
Valor Incerteza absoluta da medida
médio

Exploração dos resultados


1. Calcula-se a densidade relativa do corpo, atendendo a que a massa da água deslocada
tem o mesmo volume do sólido. Como a temperatura T °C a que os ensaios foram
realizados é diferentes de 4°C, é necessário efectuar a correcção a temperatura
através da relação:
m
d = × d
M -M ' água à T do ensaio

2. Calcular a incerteza relativa e tirar conclusões.


3. Consultar uma tabela de densidades relativas e indique qual o valor tabelado.
4. Comparar o valor tabelado da densidade relativa com o valor calculado.
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Amostra líquida:
M '- m
Considerando constante o volume, a expressão fica: d = M - m

Em que:

m= massa do picnómetro Vazio

M= massa do picnómetro cheio com água destilada.

M'= massa do picnómetro com o líquido.

Material Produtos/Reagentes
- Balança analítica - Água destilada

- Banho termostático a 20ºC - líquido (álcool etílico ou acetona)

- Papel absorvente

- Picnómetro de líquidos

- Termómetro

Procedimento experimental

1. Determinar a massa, m, do picnómetro vazio numa balança analítica. Registar o seu valor
na tabela.
2. Encher o picnómetro com o liquido em estudo.
3. Seque o picnómetro usando o papel absorvente e verifique se está completamente cheio.
4. Determinar a massa, M’, do picnómetro cheio de líquido. Registar o valor na tabela
5. Repita os passos 2 e 3 utilizando água destilada.
6. Determinar a massa, M., do picnómetros cheio com água. Registar o valor na tabela
7. Introduzir o picnómetro num banho termostática e efectuar o registo da temperatura θ°C
após estabilização. Registar o valor na tabela
8. Ler a capacidade V do Picnómetro. Registar o valor na tabela.
M '- m
9. Determinar a densidade relativa do líquido: d = M - m
10. Efectuar a correcção da densidade relativa do sólido, para a temperatura de θ°C:

M '- m
d = M -m  d
água à T do ensaio

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11. Comparar o resultado obtido com os valores da tabela de densidades relativas.

12. Registar numa tabela todos os valores medidos

Amostra líquida:
Medições importantes
 Temperatura , T °C, do banho-maria onde vai ser mergulhado o picnómetro;
 Massa do picnómetro vazio (m);
 Massa do conjunto picnómetro cheio de água (M);
 Massa do conjunto picnómetro cheio com o líquido (M’);
M '- m
 Calcular: d = M - m
 Como a temperatura T a que os ensaios foram realizados é diferentes de 4º,
é necessário efectuar a correcção a temperatura através da relação:
M '- m
d = M -m  d
água à T do ensaio
Explicar, novamente, o procedimento experimental.

Pedir aos vários elementos do grupo para explicar o procedimento, através da


verbalização e da mímica.

Registo dos resultados

Picnómetro vazio

Amostra m (g) Desvios Incerteza absoluta


(nome) de leitura
Ensaio 1
Ensaio2
Ensaio3
Valor médio Incerteza absoluta da medida

Picnómetro mais a amostra

Amostra M’(g) Desvios Incerteza absoluta


(nome) de leitura
Ensaio 1
Ensaio2
Ensaio3
Valor médio Incerteza absoluta da medida

11 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Picnómetro cheio de água

Amostra M (g) Desvios Incerteza absoluta


(nome) de leitura
Ensaio 1
Ensaio2
Ensaio3
Valor médio Incerteza absoluta da medida

Exploração dos resultados


1. Calcular a densidade do líquido.
2. Calcular a densidade relativa do líquido em relação à água.
3. Consultar uma tabela e verificar qual o valor da densidade relativa do líquido tabelado.
4. Comparar o valor da densidade tabelado com o que se determinou
experimentalmente.

Objetivos: II- Ponto de fusão

 Determinação do ponto de fusão de uma substância através de equipamento


tradicional (método tradicional). Avaliação do seu grau de pureza por comparação com
valores tabelados.

O ponto de fusão designa a temperatura a qual uma substância passa do estado sólido ao
estado líquido. Esta temperatura é a mesma quando a substância se solidifica, ou seja, passa
do estado líquido para o estado sólido, à pressão normal (1 atm).

12 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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A temperatura de fusão de uma substância pura, a uma determinada pressão, é um valor


característico dessa substância, pelo que constitui um método de avaliação do seu grau de
pureza.

Na determinação do ponto de fusão de uma substância pura, durante a fusão não se deve
observar variações de temperatura superiores a 1°C. No caso de uma amostra ser impura a
amplitude de variação de temperatura será maior, dependendo do número de componentes
da amostra e dos seus pontos de fusão.

Material Produtos/Reagentes
- Gobelé de 250 ml
- sólido
- Termómetro

- Tubo capilar

- Almofariz

- Água

- Elástico

-Magnete

- Suporte e garra

- Placa de aquecimento

Procedimento experimental

1. Para a determinação do ponto de fusão de um sólido, usa-se


um tubo capilar fechado numa extremidade.
Transferir para o tubo uma pequena quantidade de sólido, para
o que se poderá mergulhar a extremidade aberta no sólido e
forçar a entrada deste no tubo. Inverter então o capilar e, com
pequenos toques no vidro, obrigar o sólido a descer no tubo.
2. Repetir a operação até que o tubo capilar fique com cerca de
1 cm de altura de sólido.
3. Usando um elástico, prender o tubo capilar a um
termómetro.
4. Preparar o banho de aquecimento, usando um gobelé.
5. Introduzir o conjunto termómetro mais tubo capilar no banho-maria e proceder ao
aquecimento, que deverá ser gradual.

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6. Registar o valor da temperatura e estado físico da amostra, à medida que a temperatura


vai subindo.
7. Logo que a amostra funda totalmente (fica incolor) suspender o aquecimento e deixar que
o banho arrefeça até cerca de 20°C.
8. Realizar 3 ensaios.
9. Comparar o valor obtido experimentalmente com os valores tabelados e avaliar sobre a
pureza da amostra em estudo.

Explicar, novamente, o procedimento experimental.

Pedir aos vários elementos do grupo para explicar o procedimento, através da


verbalização e da mímica.

Notas a ter em conta

 Controlar a rapidez do aquecimento ± 1°C/min.


 Conhecendo o valor aproximado do p.f., basta iniciar o aquecimento lento a uma
temperatura de 20°C abaixo do p.f. esperado.
 O líquido de aquecimento deve ser agitado com moderação.
 A fusão inicia-se com a primeira gota de líquido no capilar e termina quando todo o
sólido desaparece.
 O banho deve arrefecer cerca de 20°C a 30°C, entre cada ensaio.
14 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Registo de resultados:

Nome da substância e temperatura de fusão tabelada

Ensaio1 Ensaio2 Ensaio3 Média Desvio


Amostra

Exploração de resultados

1. Consultar uma tabela de pontos de fusão e verificar qual o valor do ponto de fusão
tabelado.
2. Comparar o valor do ponto de fusão tabelado com o que se determinou
experimentalmente.
3. Representar graficamente a variação com o tempo.

No final das atividades experimentais os alunos vão elaborar o relatório no caderno de


laboratório e responder às questões teórico-práticas.

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Aula n. 22
Tempo: 90 min Data: 18/11/2012

Sumário: Configuração electrónica e posição na Tabela Periódica. Realização de uma APSA –


Tabela Periódica.
Propriedades dos elementos e propriedades das substâncias elementares.

Levar para a aula Sódio, frasco de mercúrio, iodo, para mostrar algumas
propriedades observáveis destes elementos.

Configuração electrónica e posição na Tabela Periódica

Iniciar a aula com uma breve revisão do que já se tinha falado acerca da Tabela periódica na
aula anterior e assim dar entrada no tema da aula de hoje.

Power Point

Elemento Configuração electrónica Período Grupo Bloco

11H 1s1 1 1 s

3Li 1s22s1 ou [He] 2s1 2 1 s

1s22s22p63s23P5 ou
17Cl [Ne] 3s23P5 3 17 p

9C 1s22s22p2 ou [He] 2s12p2 2 14 s

Isabel Quadros - Tabela Periódica - 10º Ano 35

A configuração eletrónica pode ser representada de duas formas, exemplo:


2 2 6 2 5 2 5
Cl - 1s 2s 2p 3s 3p ou [Ne] 3s 3p . Vamos buscar o elemento do grupo 18 – gases
17
nobres, que corresponde uma parte da representação e acrescentamos a representação
eletrónica que falta.

16 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Os diferentes elementos podem agrupar-se em blocos designados por: S, P, d e f. De acordo


com a última orbital preenchida.

Resolução da APSA - Tabela Periódica

Propriedades dos elementos e propriedades das substâncias elementares

Começar a aula com a seguinte questão:

Do que já aprenderam até agora, será que algum de vós me sabe dizer qual a diferença entre
elemento químico e substância elementar?

Elemento:

 Qualquer substância que contém apenas um tipo de átomo é conhecido como um


elemento
 Cada elemento é representado por um único símbolo. A notação para cada elemento
pode ser encontrada na tabela periódica de elementos.

Substâncias elementares:

 Todas as substâncias constituídas por átomos são elementares. Exemplo: O gás árgon,
é constituído por átomos de árgon, é um exemplo de substância elementar.
 As substâncias constituídas por moléculas nas quais há átomos de um só elemento,
átomos iguais, também são substâncias elementares.

O oxigénio gasoso ou dioxigénio, cujas moléculas são formadas por dois átomos iguais, é
exemplo de outra substância elementar.

A Tabela periódica apresenta diversos propriedades, umas que são propriedades dos
elementos e outras que são propriedades das substâncias elementares da qual o elemento faz
parte.

Assim, as substâncias elementares podem ser encontradas no estado:


 Sólido;
 Líquido;
 Gasoso.
Quando nos referimos ao nome da “Família “ que cada grupo da tabela periódica representa,
esta classificação diz respeito à substância elementar da qual o elemento faz parte.

17 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Explorar com os alunos toda a informação da tabela, relativamente ao nome de cada um dos
grupos e também às propriedades das substâncias elementares.

Recordar algumas propriedades Físicas que caracterizam cada um dos Grupos dos elementos
representativos da Tabela periódica.

http://www.ptable.com/?lang=pt (tabela periódica dinâmica – interactiva, em que os alunos


podem observar as propriedades abordadas.

18 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Aula n. 23
Tempo: 90 min Data: 22/11/2012

Sumário: Sumário: Periodicidade das propriedades dos átomos:


o Raio atómico.
o Raio iónico.

Periodicidade das propriedades dos átomos

Nas últimas aulas temos vindo a falar da Tabela Periódica e da sua organização. E temos vindo
a observar que, a Tabela Periódica, foi estruturada de modo a privilegiar a variação periódica
das propriedades físicas e químicas dos elementos e das substâncias elementares.

Assim, a Tabela Periódica pode ser utilizada para prever, por exemplo:

 Maior ou menor reatividade que um elemento apresenta;


 Maior ou menor energia de ionização;
 A fórmula química dos compostos;
 Etc.

Raio atómico

O átomo pode ser representado sob a forma esférica (tal como


na figura ao lado) – fazer o desenho no quadro:

 Núcleo;
 Nuvem eletrónica sem limites definidos;
 Junto ao núcleo zona mais densa, maior probabilidade de
encontrar o eletrão.

Fig.1 - Representação do átomo

Fig.2 - Movimento dos electrões no átomo

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Plano de Aula Ano

Pode-se considerar o átomo como uma esfera onde existe 95% de probabilidade de
encontrar o eletrão.

A nuvem electrónica não apresenta uma fronteira rigorosamente definida, uma vez que os
electrões não se encontram em órbitas bem definidas, sendo a sua distribuição espacial
descrita por uma função de densidade de probabilidade. Os átomos não são exactamente
esferas rígidas. Daí ser difícil medir o raio de um átomo isolado

Perguntar aos alunos:

Na natureza é fácil encontrar os átomos isolados?

Com a exceção dos gases nobres, os átomos não se encontram isolados, mas sim empacotados
em sólidos cristalinos ou sob a forma molecular, nestas situações os centros encontram-se a
distâncias mensuráveis e bem definidas. Sendo assim possível
determinar o raio atómico.

Raio atómico é a distância média do núcleo aos electrões do


nível mais afastado.

Num metal é definido como metade da distância entre os


núcleos de dois átomos adjacentes.

Fig.3 - Raio atómico. Sólido cristalino.

Para elementos que existam como moléculas diatómicas simples,


elementos não metálicos, o raio atómico, também designado por raio covalente, é definido
como metade da distância média entre os núcleos dos dois átomos ligados por uma ligação
covalente.

Fig.4 - Molécula diatómica, elemento não-


metal. Raio covalente

Variação do raio atómico

Abram o vosso manual na pag.82, e vejam com atenção a fig.58.

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Fazer a distribuição electrónica para os 3 primeiros elementos do grupo I.

Indicar carga nuclear de cada um dos elementos.

Recorrer à net - Wikipedia e procurar os valores do raio tabelados para os átomos.

Olhando para os resultados, que informações podemos tirar?


 O número quântico principal n aumenta;
 A carga nuclear aumenta;
 O tamanho do átomo aumenta (raio atómico em pm)

De uma forma generalizada, como é que varia o raio atómico ao longo da tabela periódica?

Para os elementos representativos pode ser interpretada da seguinte forma:

 Ao longo do grupo: o número atómico aumenta, cada elemento apresenta mais uma
camada na nuvem electrónica, os eletrões periféricos, em média, estão mais afastados
do núcleo – o raio atómico aumenta.
Isto é a variação do raio atómico ao longo do grupo deve-se à variação do número quântico
principal n.

Para os elementos do 2º período : Li; Be e B


Fazer a distribuição electrónica.
Indicar carga nuclear de cada um dos elementos.
Recorrer à net - Wikipedia e procurar os valores do raio tabelados para os átomos.

Olhando para os resultados, que informações podemos tirar?


 O número quântico principal n aumenta;
 A carga nuclear aumenta;
 O tamanho do átomo diminui(raio atómico em pm)

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 Ao longo do período: o número de electrões vai aumentado uma unidade de cada vez,
o mesmo acontece com a carga nuclear. A atracção nuclear é mais intensa, o que
provoca uma contração da nuvem e consequentemente a diminuição do raio atómico.
Isto é a variação do raio do átomo ao longo do período deve-se ao efeito predominante da
variação da carga nuclear Z+.

Conclusão:
 O raio atómico aumenta ao longo de um grupo, pois os electrões periféricos vão
ocupar orbitais de maior número quântico principal.

 Maior número atómico significa maior carga nuclear, logo, maior atracção dos
electrões pelo núcleo e, portanto, diminuição do raio atómico ao longo do período.

Raio iónico

Ião positivo (catião)

Quando um átomo perde um ou mais electrões de valência, transforma-se num ião positivo ou
catião de raio inferior ao raio atómico.

Observem a fig.59 e 60 do vosso manual.

 Para o sódio, onde é que o raio é maior, quando está na forma iónica ou quando
temos o átomo de sódio? Qual é o valor do raio para cada uma das situações.
 Da análise da fig.60, o que é que podemos afirmar relativamente ao tamanho do raio
atómico e iónico.

O raio do ião positivo (catião) aumenta ao longo do grupo de cima para baixo.

Ião negativo (anião)

22 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Quando um átomo ganha um ou mais electrões, transforma-se num ião negativo ou anião de
raio superior ao raio atómico. A carga nuclear mantém-se; a repulsão entre eletrões aumenta,
a atracão nuclear média diminui, o que se traduz numa expansão da nuvem electrónica.

Observem a fig.61 e 62 do vosso manual.

 Para o cloro, onde é que o raio é maior, quando está na forma iónica ou quando
temos o átomo de cloro? Qual é o valor do raio para cada uma das situações.
 Da análise da fig.62, o que é que podemos afirmar relativamente ao tamanho do raio
atómico e iónico.

Conclusão:

 Os Catiões (iões positivos) são mais pequenos do que os respectivos átomos.


 Os aniões (iões negativos) são maiores do que os respetivos átomos.
 Variação dos raios iónicos:
o Ao longo do período, decrescem da esquerda para a direita, de uma forma
geral, para iões com carga do mesmo sinal.
o Ao longo do grupo aumentam de cima para baixo.

Resolver da questão1 à 6.1 da APSA 10 do manual (pag.87)

TPC – caderno de atividades pag. 51 e 52 resolver do exercício 1 ao exercicío 6 inclusivé .

23 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
da Física e Química
Plano de Aula Ano

Aula n. 24
Tempo: 90 min Data: 24 /11 / 2012

Sumário: APL 1.3 - Identificação de uma substância e avaliação da sua pureza:


 Ponto de ebulição

Objetivos: III – Ponto de ebulição (método:destilação simples)

 Determinação experimental, pelo método da destilação simples, o ponto de ebulição.


Identificação e avaliação da pureza de substâncias.

Destilação Simples:
Separação de um líquido numa mistura líquida por vaporização desse líquido e posterior
condensação. A destilação é um importante processo de separação de componentes voláteis
(pontos de ebulição entre 40ºC e 150ºC) a partir de misturas líquidas.
Aquece-se o líquido até à ebulição e condensa-se o vapor, de forma a obtê-lo como
destilado.
Se os componentes da mistura tiverem pontos de ebulição muito diferentes, o mais volátil
(ponto de ebulição mais baixo) separar-se-á de forma satisfatória numa só destilação
simples (como norma, toma-se como satisfatória uma diferença de 80ºC).

O ponto de ebulição é a temperatura à qual a pressão de vapor do líquido iguala a pressão


atmosférica que se exerce sobre a superfície do líquido.

Material Produtos/Reagentes
- Gobelé de 250 ml
- Mistura liquida
- Balão de destilação

- Condensador

- Cotovelo

- Água

- Termómetro

-Manta de aquecimento

Procedimento experimental
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da Física e Química
Plano de Aula Ano

1. Colocar a mistura líquida dentro do balão de destilação.


2. Montar o sistema de destilação simples de acordo com o esquema
3. Colocar os sensores de
temperatura (SATD).

4. Abrir a torneira de água fria de forma a fazer circular a água no condensador.


5. Aquecer a mistura que se encontra no balão de destilação.
6. Registar a temperatura, os tempos da queda das primeiras gotas, assim como a a
quantidade de destilado recolhido.

Explicar, novamente, o procedimento experimental.

Pedir aos vários elementos do grupo para explicar o procedimento, através da


verbalização e da mímica.

Registo de resultados:

Tempo (min. Temperatura °C Volume de


destilado (ml)

25 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
da Física e Química
Plano de Aula Ano

Notas a ter em conta

 Ter em conta que os componentes da mistura liquida têm pontos de ebulição


diferentes;

Exploração de resultados

1. Elaborar um gráfico com as temperaturas registadas em função do tempo.


2. Procurar numa tabela, de pontos de ebulição, os pontos de ebulição de ebulição dos
componentes da mistura líquida.
3. Comparar o valor da temperatura do destilado com o valor do ponto de ebulição
tabelado.

No final da atividade experimentais os alunos vão elaborar o relatório no caderno de


laboratório e responder às questões teórico-práticas.

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da Física e Química
Plano de Aula Ano

Aula n. 25
Tempo: 90 min Data: 25 /11 /2012

Sumário: Raio de átomos e de iões isoeletrónicos

Energia de primeira ionização

Iniciar a aula com uma breve revisão do que já se tinha falado acerca da Tabela periódica na

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