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Aula n. 20
Tempo: 90 min Data: 15/11/2012
Sumário:
Breve história da Tabela Periódica.
Descrição da estrutura atual da Tabela Periódica: O grupo e o período.
Materiais a Utilizar:
Tabela Periódica
No 9º ano os alunos já falaram na tabela periódica, assim, vou começar por colocar a questão:
Lembram-se de no 9º ano terem falado na tabela periódica? O que é que me sabem dizer
acerca da Tabela Periódica?
Então,
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da Física e Química
Plano de Aula Ano
Mas,
A tabela periódica teve sempre este aspeto? Será que ela foi logo assim organizada e
completa?
Não, a Tabela periódica foi construída por vários cientistas de todo o mundo e levou alguns
séculos até chegar a este aspecto. A tabela periódica está em constante evolução.
Visualização de um filme
Resumo no quadro
Antoine Lvoisier: escreveu a primeira lista que continha 33 elementos; distinguiu metais de
não metais. Alguns elementos eram compostos.
Jöns Jakob Berzelius (1828): construiu uma tabela de “pesos atómicos”.Introduziu as letras
para simbolizar os elementos.
John Newlands (1864): os elementos (>60) foram organizados por ordem dos “pesos
atómicos”. Propôs a Lei das Oitavas. Iniciou a noção de período.
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Dmitri Mendeleev (1869): organizou a 1ª Tabela Periódica, baseada nos “pesos” atómicos,
tendo em conta as propriedades semelhantes entre eles. Deixou espaços vazios para
elementos ainda não conhecidos e previu as suas propriedades. Mendeleev não conseguiu
explicar, porque razão era necessário alterar a ordem das massas atómicas para que o modelo
funcionasse.
Henry Moseley: Determinou o número atómico dos elementos. Alterou a “Lei Periódica”. Os
elementos estão organizados na Tabela Periódica por ordem do número atómico.
O grupo e o período
Ainda se lembram, do ano passado como estava organizada a distribuição dos elementos na
Tabela periódica?
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Explicação da organização da TP
Determinação do grupo:
Para o grupo 1: quando só tem electrão de valência no último nível de energia
(camada mais periférica). Exemplo 11Na - distribuição eletrónica: 1s22s22p63s1
Todos os elementos deste grupo terminam em ns1.
Estes elementos originam iões positivos (Na+) .
Grupo2: quando tem dois um electrão de valência no último nível de energia (camada
mais periférica). Exemplo 12Mg - distribuição eletrónica: 1s22s22p63s2
Todos os elementos deste grupo terminam em ns2.
Estes elementos originam iões bipositivos (Mg2+) .
Grupo 17: quando tem sete electrões de valência no último nível de energia (camada
mais periférica). Exemplo 17Cl - distribuição eletrónica: 1s22s22p63s23p5
Somam-se os electrões das subcamadas do último nível 2+5=7
Todos os elementos deste grupo terminam em ns2np5.
Estes elementos originam iões negativos (Cl -).
Os elementos do Grupo 17, ligam-se muito bem com os elementos do grupo 1 e 2
originando sais.
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Grupo 18: quando tem oito electrões de valência no último nível de energia (camada
mais periférica). Exemplo 18Ar - distribuição eletrónica: 1s22s22p63s23p6
Somam-se os electrões dos subníveis do último nível de energia: 2+6=8
Não esquecer que apesar dos elementos do mesmo grupo terem o mesmo número de
electrões de valência, possuem diferente número de eletrões nas camadas interiores
Determinação do Período:
O período é determinado pelo valor do número quântico principal (n) da camada mais
periférica corresponde ao número do período a que o elemento pertence.
4 níveis de
energia
K (Potássio) Kr (Kripton)
Fe (Ferro)
Isabel Quadros - Tabela Periódica - 10º Ano 28
TPC - APSA 9 pagina 79 do manual “Química em Contexto 10º ano, da Porto Editora” ,
exercícios 1,2,3 e 4 .
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Plano de Aula Ano
Aula n. 21
Tempo: 90 min Data: 17/11/2012
Questões - Problema:
Densidade de sólidos.
Densidade de líquidos.
Introdução Teórica
Pedir aos alunos para lerem da página 97 à página 101 (excepto o ponto de ebulição),
do manual.
Discutir com os alunos em que consiste esta atividade.
Determinação da densidade de um sólido insolúvel e determinação da densidade de
um líquido usando o picnómetro. Determinação indirecta da densidade.
m
Considerando constante o volume, a expressão fica: d = '
M -M
Em que:
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Material Produtos/Reagentes
- Balança analítica - Água destilada
- Picnómetro de sólidos
- Termómetro
- Vidro de relógio
Procedimento experimental
1- Colocar a amostra num vidro de relógio e determinar a massa, m, numa balança analítica.
2- Encher o picnómetro com água destilada até ao traço de referência, evitar a formação de
bolhas de ar.
5- Determinar a massa, M, do conjunto frasco com água e corpo sólido colocado no vidro de
relógio.
6- Introduzir, com cuidado, o corpo sólido lavado com água destilada, no picnómetro,
evitando que fiquem bolhas de ar aderentes.
7- Colocar o conjunto novamente no banho que deve estar à mesma temperatura θºC.
m
11- Determinar a densidade relativa do sólido: d = '
M -M
m
d = × d
M -M ' água à T do ensaio
AMOSTRA SÓLIDA:
Medições importantes
Temperatura do banho-maria onde vai ser mergulhado o picnómetro;
Massa do sólido (m);
Massa do conjunto picnómetro cheio de água e sólido ao lado (M);
Massa do conjunto picnómetro com água e sólido (introduzido no
picnómetro (M’);
m
Explicar que com os dados obtidos vão calcular a densidade (d): d = '
M -M
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Plano de Aula Ano
Amostra líquida:
M '- m
Considerando constante o volume, a expressão fica: d = M - m
Em que:
Material Produtos/Reagentes
- Balança analítica - Água destilada
- Papel absorvente
- Picnómetro de líquidos
- Termómetro
Procedimento experimental
1. Determinar a massa, m, do picnómetro vazio numa balança analítica. Registar o seu valor
na tabela.
2. Encher o picnómetro com o liquido em estudo.
3. Seque o picnómetro usando o papel absorvente e verifique se está completamente cheio.
4. Determinar a massa, M’, do picnómetro cheio de líquido. Registar o valor na tabela
5. Repita os passos 2 e 3 utilizando água destilada.
6. Determinar a massa, M., do picnómetros cheio com água. Registar o valor na tabela
7. Introduzir o picnómetro num banho termostática e efectuar o registo da temperatura θ°C
após estabilização. Registar o valor na tabela
8. Ler a capacidade V do Picnómetro. Registar o valor na tabela.
M '- m
9. Determinar a densidade relativa do líquido: d = M - m
10. Efectuar a correcção da densidade relativa do sólido, para a temperatura de θ°C:
M '- m
d = M -m d
água à T do ensaio
10 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Plano de Aula Ano
Amostra líquida:
Medições importantes
Temperatura , T °C, do banho-maria onde vai ser mergulhado o picnómetro;
Massa do picnómetro vazio (m);
Massa do conjunto picnómetro cheio de água (M);
Massa do conjunto picnómetro cheio com o líquido (M’);
M '- m
Calcular: d = M - m
Como a temperatura T a que os ensaios foram realizados é diferentes de 4º,
é necessário efectuar a correcção a temperatura através da relação:
M '- m
d = M -m d
água à T do ensaio
Explicar, novamente, o procedimento experimental.
Picnómetro vazio
11 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Plano de Aula Ano
O ponto de fusão designa a temperatura a qual uma substância passa do estado sólido ao
estado líquido. Esta temperatura é a mesma quando a substância se solidifica, ou seja, passa
do estado líquido para o estado sólido, à pressão normal (1 atm).
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Na determinação do ponto de fusão de uma substância pura, durante a fusão não se deve
observar variações de temperatura superiores a 1°C. No caso de uma amostra ser impura a
amplitude de variação de temperatura será maior, dependendo do número de componentes
da amostra e dos seus pontos de fusão.
Material Produtos/Reagentes
- Gobelé de 250 ml
- sólido
- Termómetro
- Tubo capilar
- Almofariz
- Água
- Elástico
-Magnete
- Suporte e garra
- Placa de aquecimento
Procedimento experimental
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Plano de Aula Ano
Registo de resultados:
Exploração de resultados
1. Consultar uma tabela de pontos de fusão e verificar qual o valor do ponto de fusão
tabelado.
2. Comparar o valor do ponto de fusão tabelado com o que se determinou
experimentalmente.
3. Representar graficamente a variação com o tempo.
15 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Aula n. 22
Tempo: 90 min Data: 18/11/2012
Levar para a aula Sódio, frasco de mercúrio, iodo, para mostrar algumas
propriedades observáveis destes elementos.
Iniciar a aula com uma breve revisão do que já se tinha falado acerca da Tabela periódica na
aula anterior e assim dar entrada no tema da aula de hoje.
Power Point
11H 1s1 1 1 s
1s22s22p63s23P5 ou
17Cl [Ne] 3s23P5 3 17 p
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Plano de Aula Ano
Do que já aprenderam até agora, será que algum de vós me sabe dizer qual a diferença entre
elemento químico e substância elementar?
Elemento:
Substâncias elementares:
Todas as substâncias constituídas por átomos são elementares. Exemplo: O gás árgon,
é constituído por átomos de árgon, é um exemplo de substância elementar.
As substâncias constituídas por moléculas nas quais há átomos de um só elemento,
átomos iguais, também são substâncias elementares.
O oxigénio gasoso ou dioxigénio, cujas moléculas são formadas por dois átomos iguais, é
exemplo de outra substância elementar.
A Tabela periódica apresenta diversos propriedades, umas que são propriedades dos
elementos e outras que são propriedades das substâncias elementares da qual o elemento faz
parte.
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Explorar com os alunos toda a informação da tabela, relativamente ao nome de cada um dos
grupos e também às propriedades das substâncias elementares.
Recordar algumas propriedades Físicas que caracterizam cada um dos Grupos dos elementos
representativos da Tabela periódica.
18 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Aula n. 23
Tempo: 90 min Data: 22/11/2012
Nas últimas aulas temos vindo a falar da Tabela Periódica e da sua organização. E temos vindo
a observar que, a Tabela Periódica, foi estruturada de modo a privilegiar a variação periódica
das propriedades físicas e químicas dos elementos e das substâncias elementares.
Assim, a Tabela Periódica pode ser utilizada para prever, por exemplo:
Raio atómico
Núcleo;
Nuvem eletrónica sem limites definidos;
Junto ao núcleo zona mais densa, maior probabilidade de
encontrar o eletrão.
19 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Plano de Aula Ano
Pode-se considerar o átomo como uma esfera onde existe 95% de probabilidade de
encontrar o eletrão.
A nuvem electrónica não apresenta uma fronteira rigorosamente definida, uma vez que os
electrões não se encontram em órbitas bem definidas, sendo a sua distribuição espacial
descrita por uma função de densidade de probabilidade. Os átomos não são exactamente
esferas rígidas. Daí ser difícil medir o raio de um átomo isolado
Com a exceção dos gases nobres, os átomos não se encontram isolados, mas sim empacotados
em sólidos cristalinos ou sob a forma molecular, nestas situações os centros encontram-se a
distâncias mensuráveis e bem definidas. Sendo assim possível
determinar o raio atómico.
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De uma forma generalizada, como é que varia o raio atómico ao longo da tabela periódica?
Ao longo do grupo: o número atómico aumenta, cada elemento apresenta mais uma
camada na nuvem electrónica, os eletrões periféricos, em média, estão mais afastados
do núcleo – o raio atómico aumenta.
Isto é a variação do raio atómico ao longo do grupo deve-se à variação do número quântico
principal n.
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Ao longo do período: o número de electrões vai aumentado uma unidade de cada vez,
o mesmo acontece com a carga nuclear. A atracção nuclear é mais intensa, o que
provoca uma contração da nuvem e consequentemente a diminuição do raio atómico.
Isto é a variação do raio do átomo ao longo do período deve-se ao efeito predominante da
variação da carga nuclear Z+.
Conclusão:
O raio atómico aumenta ao longo de um grupo, pois os electrões periféricos vão
ocupar orbitais de maior número quântico principal.
Maior número atómico significa maior carga nuclear, logo, maior atracção dos
electrões pelo núcleo e, portanto, diminuição do raio atómico ao longo do período.
Raio iónico
Quando um átomo perde um ou mais electrões de valência, transforma-se num ião positivo ou
catião de raio inferior ao raio atómico.
Para o sódio, onde é que o raio é maior, quando está na forma iónica ou quando
temos o átomo de sódio? Qual é o valor do raio para cada uma das situações.
Da análise da fig.60, o que é que podemos afirmar relativamente ao tamanho do raio
atómico e iónico.
O raio do ião positivo (catião) aumenta ao longo do grupo de cima para baixo.
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Quando um átomo ganha um ou mais electrões, transforma-se num ião negativo ou anião de
raio superior ao raio atómico. A carga nuclear mantém-se; a repulsão entre eletrões aumenta,
a atracão nuclear média diminui, o que se traduz numa expansão da nuvem electrónica.
Para o cloro, onde é que o raio é maior, quando está na forma iónica ou quando
temos o átomo de cloro? Qual é o valor do raio para cada uma das situações.
Da análise da fig.62, o que é que podemos afirmar relativamente ao tamanho do raio
atómico e iónico.
Conclusão:
23 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Aula n. 24
Tempo: 90 min Data: 24 /11 / 2012
Destilação Simples:
Separação de um líquido numa mistura líquida por vaporização desse líquido e posterior
condensação. A destilação é um importante processo de separação de componentes voláteis
(pontos de ebulição entre 40ºC e 150ºC) a partir de misturas líquidas.
Aquece-se o líquido até à ebulição e condensa-se o vapor, de forma a obtê-lo como
destilado.
Se os componentes da mistura tiverem pontos de ebulição muito diferentes, o mais volátil
(ponto de ebulição mais baixo) separar-se-á de forma satisfatória numa só destilação
simples (como norma, toma-se como satisfatória uma diferença de 80ºC).
Material Produtos/Reagentes
- Gobelé de 250 ml
- Mistura liquida
- Balão de destilação
- Condensador
- Cotovelo
- Água
- Termómetro
-Manta de aquecimento
Procedimento experimental
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Registo de resultados:
25 Estágio Profissional - Escola Secundária Dom Manuel Martins – Isabel Quadros – Mestrado Ensino
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Exploração de resultados
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Aula n. 25
Tempo: 90 min Data: 25 /11 /2012
Iniciar a aula com uma breve revisão do que já se tinha falado acerca da Tabela periódica na
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