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Aulão UERJ de Língua Portuguesa e Literatura

TEXTO I

Canção do ver

Fomos rever o poste.


O mesmo poste de quando a gente brincava de pique
e de esconder.
Agora ele estava tão verdinho!
O corpo recoberto de limo e borboletas.
Eu quis filmar o abandono do poste.
O seu estar parado.
O seu não ter voz.
O seu não ter sequer mãos para se pronunciar com
as mãos.
Penso que a natureza o adotara em árvore.
Porque eu bem cheguei de ouvir arrulos¹ de passarinhos
que um dia teriam cantado entre as suas folhas.
Tentei transcrever para flauta a ternura dos arrulos.
Mas o mato era mudo.
Agora o poste se inclina para o chão − como alguém
que procurasse o chão para repouso.
Tivemos saudades de nós.
(Manoel de Barros. Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010.)
¹arrulos: canto ou gemido de rolas e pombas.

1) (UERJ, 2015) No poema, o poste é associado à própria vida do eu poético. Nessa associação, a imagem
do poste se constrói pelo seguinte recurso da linguagem:
(A) anáfora
(B) metáfora
(C) sinonímia
(D) hipérbole

2) (UERJ, 2015) Agora ele estava tão verdinho! (v. 4)


De modo diferente do que ocorre em passarinhos, o emprego do diminutivo, no verso acima, contribui para
expressar um sentido de:
(A) oposição
(B) gradação
(C) proporção
(D) intensidade

3) (UERJ, 2015) A memória expressa pelo enunciador do texto não pertence somente a ele. Na construção
do poema, essa ideia é reforçada pelo emprego de:
(A) tempo passado e presente
(B) linguagem visual e musical
(C) descrição objetiva e subjetiva
(D) primeira pessoa do singular e do plural

TEXTO II

O tempo em que o mundo tinha a nossa idade

Nesse entretempo, ele nos chamava para escutarmos seus imprevistos improvisos. As estórias dele faziam o
nosso lugarzinho crescer até ficar maior que o mundo. Nenhuma narração tinha fim, o sono lhe apagava a
boca antes do desfecho. Éramos nós que recolhíamos seu corpo dorminhoso. Não lhe deitávamos dentro da
casa: ele sempre recusara cama feita. Seu conceito era que a morte nos apanha deitados sobre a moleza de
uma esteira. Leito dele era o puro chão, lugar onde a chuva também gosta de deitar. Nós simplesmente lhe
encostávamos na parede da casa. Ali ficava até de manhã. Lhe encontrávamos coberto de formigas. Parece
que os insectos gostavam do suor docicado do velho Taímo. Ele nem sentia o corrupio do formigueiro em
sua pele.
− Chiças: transpiro mais que palmeira!
Proferia tontices enquanto ia acordando. Nós lhe sacudíamos os infatigáveis bichos. Taímo nos sacudia a nós,
incomodado por lhe dedicarmos cuidados.
Meu pai sofria de sonhos, saía pela noite de olhos transabertos. Como dormia fora, nem dávamos conta.
Minha mãe, manhã seguinte, é que nos convocava:
− Venham: papá teve um sonho!
E nos juntávamos, todos completos, para escutar as verdades que lhe tinham sido reveladas. Taímo recebia
notícia do futuro por via dos antepassados. Dizia tantas previsões que nem havia tempo de provar nenhuma.
Eu me perguntava sobre a verdade daquelas visões do velho, estorinhador como ele era.
− Nem duvidem, avisava mamã, suspeitando-nos.
E assim seguia nossa criancice, tempos afora. Nesses anos ainda tudo tinha sentido: a razão deste mundo
estava num outro mundo inexplicável. Os mais velhos faziam a ponte entre esses dois mundos. (...)
(Mia Couto, Terra sonâmbula. São Paulo, Cia das Letras, 2007.)

4) (UERJ, 2014) Este texto é uma narrativa ficcional que se refere à própria ficção, o que caracteriza uma
espécie de metalinguagem.
A metalinguagem está melhor explicitada no seguinte trecho:
(A) As estórias dele faziam o nosso lugarzinho crescer até ficar maior que o mundo. (l. 1-2)
(B) Meu pai sofria de sonhos, saía pela noite de olhos transabertos. (l. 12)
(C) E nos juntávamos, todos completos, para escutar as verdades que lhe tinham sido reveladas. (l. 15)
(D) Nesses anos ainda tudo tinha sentido: (l. 20)

5) (UERJ, 2014) Ao dizer que o pai sofria de sonhos (l. 12) e não que ele sonhava, o autor altera o
significado corrente do ato de sonhar. Este novo significado sugere que o sonho tem o poder de:
(A) distrair
(B) acalmar
(C) informar
(D) perturbar

6) (UERJ, 2014) Um elemento importante na organização do texto é o uso de algumas personificações. Uma
dessas personificações encontra-se em:
(A) Éramos nós que recolhíamos seu corpo dorminhoso. (l. 3)
(B) Seu conceito era que a morte nos apanha deitados sobre a moleza de uma esteira. (l. 4-5)
(C) Nós lhe sacudíamos os infatigáveis bichos. (l. 10)
(D) Os mais velhos faziam a ponte entre esses dois mundos. (l. 21-22)

TEXTO III

Recordações do escrivão Isaías Caminha

Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O que observei neles, no tempo em
que estive na redação do O Globo, foi o bastante para não os amar, nem os imitar. São em geral de uma
lastimável limitação de ideias, cheios de fórmulas, de receitas, só capazes de colher fatos detalhados e
impotentes para generalizar, curvados aos fortes e às ideias vencedoras, e antigas, adstritos a um infantil
fetichismo do estilo e guiados por conceitos obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza. Se me esforço
por fazê-lo literário é para que ele possa ser lido, pois quero falar das minhas dores e dos meus sofrimentos
ao espírito geral e no seu interesse, com a linguagem acessível a ele. É esse o meu propósito, o meu único
propósito. Não nego que para isso tenha procurado modelos e normas. Procurei-os, confesso; e, agora
mesmo, ao alcance das mãos, tenho os autores que mais amo. (...) Confesso que os leio, que os estudo, que
procuro descobrir nos grandes romancistas o segredo de fazer. Mas não é a ambição literária que me move ao
procurar esse dom misterioso para animar e fazer viver estas pálidas Recordações. Com elas, queria
modificar a opinião dos meus concidadãos, obrigá-los a pensar de outro modo, a não se encherem de
hostilidade e má vontade quando encontrarem na vida um rapaz como eu e com os desejos que tinha há dez
anos passados. Tento mostrar que são legítimos e, se não merecedores de apoio, pelo menos dignos de
indiferença.
Entretanto, quantas dores, quantas angústias! Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de qualquer
ordem. Cercam-me dois ou três bacharéis idiotas e um médico mezinheiro, repletos de orgulho de suas cartas
que sabe Deus como tiraram. (...) Entretanto, se eu amanhã lhes fosse falar neste livro - que espanto! que
sarcasmo! que crítica desanimadora não fariam. Depois que se foi o doutor Graciliano, excepcionalmente
simples e esquecido de sua carta apergaminhada, nada digo das minhas leituras, não falo das minhas
lucubrações intelectuais a ninguém, e minha mulher, quando me demoro escrevendo pela noite afora, grita-
me do quarto:
- Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã!
De forma que não tenho por onde aferir se as minhas Recordações preenchem o fim a que as destino; se a
minha inabilidade literária está prejudicando completamente o seu pensamento. Que tortura! E não é só isso:
envergonho-me por esta ou aquela passagem em que me acho, em que me dispo em frente de desconhecidos,
como uma mulher pública... Sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar,
com que às vezes acordo, vem dela, unicamente dela. Quero abandoná-la; mas não posso absolutamente. De
manhã, ao almoço, na coletoria, na botica, jantando, banhando-me, só penso nela. À noite, quando todos em
casa se vão recolhendo, insensivelmente aproximo-me da mesa e escrevo furiosamente. Estou no sexto
capítulo e ainda não me preocupei em fazê-la pública, anunciar e arranjar um bom recebimento dos
detentores da opinião nacional. Que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui
a séculos, despertar um escritor mais hábil que a refaça e que diga o que não pude nem soube dizer.
(...) Imagino como um escritor hábil não saberia dizer o que eu senti lá dentro. Eu que sofri e pensei não o sei
narrar. Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum, e, sobretudo, pouco
expressiva do que eu de fato tinha sentido.
(Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Penguin
Classics Companhia das Letras, 2010)

7) (UERJ, 2013) só capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, (l. 3-4)
Esse trecho se refere à utilização do seguinte método de argumentação:
(A) indutivo
(B) dedutivo
(C) dialético
(D) silogístico

8) (UERJ, 2013) Na descrição de sua situação e de seus sentimentos, o narrador utiliza diversos recursos
coesivos, dentre eles o da adição. O fragmento do texto que exemplifica o recurso da adição está em:
(A) repletos de orgulho de suas cartas que sabe Deus como tiraram. (l. 18-19)
(B) me dispo em frente de desconhecidos, como uma mulher pública... (l. 28)
(C) Sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes
acordo, vem dela, (l. 28-29)
(D) Que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui a séculos, despertar um
escritor mais hábil (l. 34-35)

9) (UERJ, 2013) O emprego de sinais de pontuação contribui para a construção do sentido dos textos. O
emprego de exclamações, no segundo parágrafo, reforça o seguinte elemento relativo ao narrador:
(A) ironia
(B) mágoa
(C) timidez
(D) insegurança

TEXTO IV

Memórias do cárcere

Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, casos passados há dez anos − e, antes de começar, digo os
motivos por que silenciei e por que me decido. Não conservo notas: algumas que tomei foram inutilizadas, e
assim, com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil, quase impossível, redigir esta
narrativa. Além disso, julgando a matéria superior às minhas forças, esperei que outros mais aptos se
ocupassem dela. Não vai aqui falsa modéstia, como adiante se verá. Também me afligiu a ideia de jogar no
papel criaturas vivas, sem disfarces, com os nomes que têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las,
dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de romance; mas teria eu o direito de utilizá-las em história
presumivelmente verdadeira? Que diriam elas se se vissem impressas, realizando atos esquecidos, repetindo
palavras contestáveis e obliteradas?
(...)
O receio de cometer indiscrição exibindo em público pessoas que tiveram comigo convivência forçada já não
me apoquenta. Muitos desses antigos companheiros distanciaram-se, apagaramse. Outros permaneceram
junto a mim, ou vão reaparecendo ao cabo de longa ausência, alteramse, completam-se, avivam recordações
meio confusas − e não vejo inconveniência em mostrá-los.
(...)
E aqui chego à última objeção que me impus. Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e
meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. Certamente me irão fazer
falta, mas terá sido uma perda irreparável? Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material.
Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora
exata de uma partida, quantas demoradas tristezas se aqueciam ao sol pálido, em manhã de bruma, a cor das
folhas que tombavam das árvores, num pátio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases
autênticas, gestos, gritos, gemidos. Mas que significa isso? Essas coisas verdadeiras podem não ser
verossímeis. E se esmoreceram, deixá-las no esquecimento: valiam pouco, pelo menos imagino que valiam
pouco. Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencioná- las. Afirmarei
que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (...) Nesta reconstituição de fatos velhos, neste esmiuçamento,
exponho o que notei, o que julgo ter notado. Outros devem possuir lembranças diversas. Não as contesto,
mas espero que não recusem as minhas: conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade.
Formamos um grupo muito complexo, que se desagregou. De repente nos surge a necessidade urgente de
recompô-lo. Define-se o ambiente, as figuras se delineiam, vacilantes, ganham relevo, a ação começa. Com
esforço desesperado arrancamos de cenas confusas alguns fragmentos. Dúvidas terríveis nos assaltam. De
que modo reagiram os caracteres em determinadas circunstâncias? O ato que nos ocorre, nítido, irrecusável,
terá sido realmente praticado? Não será incongruência? Certo a vida é cheia de incongruências, mas
estaremos seguros de não nos havermos enganado? Nessas vacilações dolorosas, às vezes necessitamos
confirmação, apelamos para reminiscências alheias, convencemo-nos de que a minúcia discrepante não é
ilusão. Difícil é sabermos a causa dela, desenterrarmos pacientemente as condições que a determinaram.
Como isso variava em excesso, era natural que variássemos também, apresentássemos falhas. Fiz o possível
por entender aqueles homens, penetrar-lhes na alma, sentir as suas dores, admirar-lhes a relativa grandeza,
enxergar nos seus defeitos a sombra dos meus defeitos. Foram apenas bons propósitos: devo ter-me revelado
com frequência egoísta e mesquinho. E esse desabrochar de sentimentos maus era a pior tortura que nos
podiam infligir naquele ano terrível.
(Graciliano Ramos. Memórias do cárcere. Rio de Janeiro: Record, 2002)

10) (UERJ, 2012) As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se
ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.
O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:
(A) utilizá-las em história presumivelmente verdadeira? (l. 8-9)
(B) Certamente me irão fazer falta, (l. 17)
(C) Afirmarei que sejam absolutamente exatas? (l. 25)
(D) desenterrarmos pacientemente as condições que a determinaram. (l. 36-37)

11) (UERJ, 2012) Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num
momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. (l. 15-16)
O fragmento acima poderia ser reescrito com a inserção de um conectivo no início do trecho sublinhado.
Esse conectivo, que garantiria o mesmo sentido básico do fragmento, está indicado em:
(A) porque
(B) embora
(C) contudo
(D) portanto

12) (UERJ, 2012) Em sua reflexão acerca das possibilidades de recompor a memória para escrever o livro, o
narrador utiliza um procedimento de construção textual que contribui para a expressão de suas inquietudes.
Tal procedimento pode ser identificado como:
(A) encadeamento de fatos passados
(B) extensão de parágrafos narrativos
(C) sequência de frases interrogativas
(D) construção de diálogos presumidos

TEXTO V

A arte de enganar

Em seu livro Pernas pro ar, Eduardo Galeano recorda que, na era vitoriana, era proibido mencionar “calças”
na presença de uma jovem. Hoje em dia, diz ele, não cai bem utilizar certas expressões perante a opinião
pública: “O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado; imperialismo se chama
globalização; suas vítimas se chamam países em via de desenvolvimento; oportunismo se chama
pragmatismo; despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral” etc.
A lista é longa. Acrescento os inúmeros preconceitos que carregamos: ladrão é sonegador; lobista é
consultor; fracasso é crise; especulação é derivativo; latifúndio é agronegócio; desmatamento é investimento
rural; lavanderia de dinheiro escuso é paraíso fiscal; acumulação privada de riqueza é democracia;
socialização de bens é ditadura; governar a favor da maioria é populismo; tortura é constrangimento ilegal;
invasão é intervenção; peste é pandemia; magricela é anoréxica.
Eufemismo é a arte de dizer uma coisa e acreditar que o público escuta ou lê outra. É um jeitinho de
escamotear significados. De tentar encobrir verdades e realidades.
Posso admitir que pertenço à terceira idade, embora esteja na cara: sou velho. Ora, poderia dizer que sou
seminovo! Como carros em revendedoras de veículos. Todos velhos! Mas o adjetivo seminovo os torna mais
vendáveis.
Coitadas das palavras! Elas são distorcidas para que a realidade, escamoteada, permaneça como está. Não
conseguem, contudo, escapar da luta de classes: pobre é ladrão, rico é corrupto. Pobre é viciado, rico é
dependente químico.
Em suma, eufemismo é um truque semântico para tentar amenizar os fatos.
(Frei Betto, adaptado de O Dia, 21/03/2015)

13) (UERJ, 2016) Frei Betto inicia seu texto com uma citação do escritor uruguaio Eduardo Galeano,
recorrendo a recurso comum de argumentação. Esse recurso constitui um argumento de:
(A) comparação
(B) causalidade
(C) contestação
(D) autoridade questão

14) (UERJ, 2016) Na produção do humor, traço típico da crônica, o autor combina eufemismos com outros
recursos ou figuras de linguagem. O exemplo em que o humor é produzido por meio da superposição entre
um eufemismo e uma comparação entre elementos distintos é:
(A) despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral (l. 5-6)
(B) acumulação privada de riqueza é democracia; (l. 9-10)
(C) Ora, poderia dizer que sou seminovo! (l. 14-15)
(D) são distorcidas para que a realidade, escamoteada, permaneça como está. (l. 17-18)

15) (UERJ, 2016) No segundo parágrafo, o emprego de certa estrutura encaminha a reflexão do leitor para
os disfarces que a linguagem permite. Essa estrutura é caracterizada principalmente por:
(A) modalização
(B) pressuposição
(C) exemplificação
(D) particularização
TEXTO V

16) (UERJ, 2011) A imagem produzida pelo artista combina elementos de modo surpreendente, inesperado
na realidade cotidiana. A figura da mão saindo do computador e oferecendo ao possível leitor um objeto
característico de outro espaço de leitura sugere principalmente o sentido de:
(A) coexistência entre práticas diversas de leitura
(B) centralidade da tecnologia na vida contemporânea
(C) artificialidade das leituras instantâneas na sociedade
(D) ambiguidade do leitor na relação com o aparato técnico

TEXTO VI

17) (UERJ, 2015) No cartum, há uma alusão aos “rolezinhos”, manifestações em que jovens, em geral
oriundos de periferias, formam grandes grupos para circular dentro de shoppings.
Com base no diálogo entre os guardas e nos elementos visuais que compõem o cartum, é possível inferir uma
crítica do cartunista baseada no seguinte fato:
(A) os jovens se descontrolam em grupos muito numerosos
(B) os guardas pertencem à mesma classe social dos jovens
(C) os guardas hesitam no cumprimento de medida repressiva
(D) os jovens ameaçam as atividades comerciais dos shoppings

18) (UERJ, 2015) Por meio de aspectos gráficos, o cartum sugere o caráter generalizante que pode ter um
preconceito. Um aspecto que aponta para essa generalização é:
(A) o traçado plano do cenário principal
(B) a forma difusa das pessoas ao fundo
(C) o destaque dado ao letreiro do shopping
(D) a nitidez da representação dos dois guardas

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