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Como pode ser observado, a lei viabiliza claramente a internação de uma pessoa
que não consente com o procedimento,
II - será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e
na hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas
previstas na rede de atenção à saúde; (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)
A promoção das ações na área de saúde fica a cargo do Ministério da Saúde e são
instrumentalizadas por meio do Sistema Único de Saúde – SUS, o qual atua baseado
nos seguintes princípios (Artigo 7º, Lei Federal nº 8.080/1990):
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
2.1 PADRÕES DE USOS DE SPA: DIMENSÕES DE SAÚDE E SOCIAIS.
(pág. 54)
Segundo o site do OBID (Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas), do
Ministério da Justiça, a autoadministração de qualquer quantidade de substância
psicoativa pode ser definida em diferentes padrões de uso de acordo com suas
possíveis consequências. Segundo o observatório, até maio de 2013, os especialistas
utilizavam duas formas diferentes de categorizar e de definir esses padrões, eram elas
CID-10 (10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças da OMS) e o DSM-IV
(4ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da
Associação Psiquiátrica Americana). Na literatura especializada se apontam cinco
padrões de uso reconhecidos pela OMS: uso experimental, uso recreativo, uso
controlado/social/funcional, uso nocivo/abuso e dependência.
O uso experimental faz referência aos contatos iniciais que um usuário tem com a droga,
ou a um padrão de uso infrequente ou inconstante. Os graus experimentais
correspondem ao uso de drogas pelo menos uma vez na vida, no ano ou no mês, sendo
que, neste último caso, o consumo não ultrapassa três episódios no período (CEBRID,
2013). Este grau de uso está, em geral, associado ao cigarro e ao álcool.
O padrão controlado (ou social) refere-se ao uso de drogas com regularidade, com uma
certa frequência, mas sem compulsão, geralmente em condições socialmente aceitáveis
e, em alguns casos, na companhia de outras pessoas. Esse tipo de uso não afeta o
funcionamento normal do indivíduo nem leva à dependência, não comprometendo a
possibilidade de redução da frequência de consumo.
O uso nocivo de drogas (também chamado de abuso) e a dependência, que são os tipos
de uso que mais interessam ao nosso objeto de estudo, por trazerem consequências
lesivas ao organismo do cidadão-usuário, suscitam diversas abordagens por parte dos
estudos nos mais diversos ramos da ciência (saúde, assistência, psicologia,
antropologia, sociologia, direito, etc.) e demandam uma análise mais detida e cuidadosa.
Esses dois últimos níveis de uso chamam a atenção pois interferem (ou podem interferir)
diretamente na vida das pessoas, ocasionando danos físicos, psicológicos e sociais
Esses padrões de uso estão representados nos sistemas classificatórios cd-10
CÓDIGO F-10 a 19
http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/f10_f19.htm