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Daniel:Meu nome é Daniel, tenho 45 anos, dou natural de Campina Grande

Qual sua religião, sou católico, nas minha família e protestante .

Cicera:Daniel, me fxla um pouco da dua vida?

Daniel: Minha vida é um pouco complicada(srriu)

Danirl: quando eu tinha 11 anos eu comecei a perceber que eu era diferente das meus irmão e
amigos,fiquei muito tempo me sentindo um pouco frustrado por tudo wuecdu sentia.

Cicera:me conta um pouco da dua infância?

Daniel..Minha infância foi marcada por muito tumulto, eu não tinha muita aproximação com
meus irmão e primos,eles gostavam de brincar com bola, d eu gostava de boneca,de casinha.

Eu não tinha muito intimidade com os meninos da minha rua e nem com meus primos...

Em casa minha mãe não entendia muito meu gosto e meu pai me chamava de “esquisito"

Eu, tenho 8 irmãos e são 3 meninos e 5 meninas, eu brincava muito com minhas irmãs de tudo
que elas gostavam de brincar.

Fazia casinhas com elas, brincava na rua de várias brincadeiras,pulava elástico...

Eu nem fazia idéia que brincar com elas iria me causar tanta dor.

Cicera: que dores foram essas?

Daniel: Ah, eu com o te falei nunca gostei daquela brincadeiras de “,homens" como gizia meu
irmão mais velho,eu gostava de brincar se boneca e fazer casinha no quintal,eu fui crescendo e
daí rogo mundo começou a perceber que eu tinha um jeito. Só muito convencional, com isso
meu corpo também ia mudando, eu sempre tive um corpo que meu irmão ficha que eracorpo
de mulher, só que eu nunca me vestir como mulher e nem tive vontade,nas minha voz dor e
foi fina,e começaram na escola me chamarem de “mariquinha",Eu odiava e ficava com muito
vergonha.

Eu tenho um irmão muito machistas que começou a me vigiar, pede é no meu pé, se ele me
via brincar de boneca,ele me batia, xingava, dizia que aquilo não era coisa de homem..

Cicera:o que era coisa de homem na cabeça dele?

Na verdade, eu não sei...Mas com certeza brincar de boneca bem era coisa de homem...

Um dia ele me viu brincar com uma vizinha ela disse que eu tinha que beijar ela.. Mas eu não
tinha vontade.

Eu gostava muito dela. Só que ela por questão de saúde veio falecer.

Dai o tempo foi passando e eu mudei com tempo...

CICERA:E NA ESCOLA?

DANIEL:Na escola eu era sempre chamado de viadinho.

Só quem nunca sentir nada por menino na infância...Eu nunca sentir nada por ninguém
naquele tempo da minha vida.
Eu do gostava de brincar com minhas irmãs e criar galinha, plantar plantas e estudar.

Cicera:E na sua adolescência.,você gostou de alguém?

Olha , eu sair da infância muito marcado pelos termos pejorativos e pela perseguição do meu
irmão, eu tinha medo de ser daquele jeito.

Eu tinha 14 anos quando um dia foi brincar na rua com uns vizinhos e eu me rescindir num
terreno baldio e e fiquei sozinho com esse colega.. Ele tirou a roupa e fficou mostrando i Pinto
pra mim...eu sentir uma coisa estranha, vergonha mando vontade de ficar,ele disse pra mim
vai ter vergonha e começou a tocar e daí aconteceu eu sei pra ele ali, sem nenhum tipo de
sentimento do por curiosidade e gostei.

Do que eu fiquei com vontade de fazer mais outras vezes.

Fui pra casa confuso e com uma sensação diferente.

Eu sabia que eu queria ser, daquele dia em diante.

Meu irmão ficou sabendo, eu neguei tudo, nas, lebfj uma pisa dele,minha mãe ficou me
xingando, foi um escândalo:minha mudou muito de já pra cá.

Cicera: mudou se qual sentido.?

Daniel: Cicera eu era uma menino inocente.

Depois ,que minha família passou a suspeitar com base nesse fato, eu fui ridicularizado por
quase todo mundo, só minhas irmãs que me defendiam, mas meus irmãos “,jome",ficavam me
vigiando,quando eu era visto conversando com alguém meu irmã vinha e me batia na cara e
dizia que eu era gay.

Mas, i tempo passou eu estudei e foi somente na faculdade que, quando fui morar em outra
cidade pude viver um pouco livre com minha és há,ali naquele momento eu já sabia que eu era
gay, eu comecei a ficar com um cara da Universidade, sexo por sexo....Eu pagava ele pra ter
prazer,mas eu nunca tinha coragem de assumir ou.licamente que eu sou gay.

CICERA: COMO VOCE VIVEU TUFO ISSO.?

Daniel: COMO te falei eu fui muito machucado desde minha infância pelo meu jeito demonizar
o, minha voz fina, e meu jeito de ser diferente daquele convencional.

Eu fazia tudo escondido,por medo de ser meus hostilizar o, um dia minha mãe disse: prefiro
ter um filho bendito do que u. Filho gay".

Isso me chocou muito.

Eu fiquei muito chateado com ela...

Mas,minha mãe é fruto do meio social que ela vive.

Eu resolvir não assumir quem eu era e do que eu gostava...

Vivi muito tempo sofrendo , com vergonha de mim,do que eu estava me tornando,um covarde
que não tinha coragem de chutar o balde e dizer pra todo mundo,ei , eu soj viado"

Não assumia pra ninguém, a não ser para desconhecidos quando eu ia praticar o ato sexual,eu
viajava pra outras cidades em buscar de prazer e anonimato.
Um dia conhecer um cara, ele , qui a ficar comigo,aí meu irmão ficou sabendo e ficou vigiando
meus passos só que ele desconfiava, mas, não tinha nenhuma prova de nada,ele começou a
implicar com tudo que eu fazia,até com meu cabelo,meus óculos escuro..

Previsto da um tempo de ser cara. E fiquei sozinho por muito tempo.

CICERA,qual sua profissão

Daniel, sou professor, solteiro.

Cicera: Você pretendente arrumar um parceiro fixo?

Nessa sociedade que vivemos é muito difícil conseguir um parceiro, um companheiro de vida.

As pessoas querem apenas se aproveitar e te explorar, assumir que você é gay no Brasil, é um
ato de coragem e superação.

Vimemos cercados de muitos preconceitos e intolerância, de violência, e que mais foi que toda
essa violência começa dentro das igrejas e no seu o das famílias,lugares que eram pra amparar
e não pra condenar.

Cicera:Você já vítima de assédio moral e6ntro da igreja?

Claro, muitas vezes,uma vez fui pra missa não me deixaram né confessar por que eu era um pé
ator sem voltas!

Um viado encubado?

!!!!sorriu!!

Outra vez fui impedido de ler a bíblia .

Fui chingado,

Dentro de casa era toda hora, meus familiares com exceção das minha irmãs ,sempre me
ofendido..

Com relação, Cicera a ter um companheiro, os caras quando sabem que você é gay, querem
explorar, extorquir...

Só te precisam quando querem grana!!!

Eu sou pobre, professor, ganho pouco e tudo que ganho eu alimento meu prazer,kkkkk

Mas, tem quem me condene bom isso...

Todo mundo se questiona por que não tenho nada?

Eu tenho, minha vida.

Gosto de dança e sair e passear, não curto drogas e nem álcool...só sexo.

Cicera,qual seu medo?

Daniel:Meu medo é de ser ferido mais ainda.

Minha mãe não aceita,eu sonho com tudo isso...


Eu tenho medo dela se decepcionar comigo,nas essa minha condição não foi eu que escolhir,
eu nascir assim...eu sou assim...

Um dia um cara me bateu muito,num a contei isso....Eu tenho vergonha de dizer, ele ficou
comigo d depois queria dinheiro e eu já tinha dado muito dinheiro pra ele. Ele queria mais, eu
eu não tinha, por isso ele me bateu.. depois disso eu fiquei um pouco contido..A dor doía
menos que o preconceito da minha família.

Cicera:Como você está hoje?

Daniel:

Hoje, frustrado infeliz , vivendo uma vida que não é a vida que tu sonhei,com medo de ser o
que eu já sou.

Com ódio dessa sociedade medíocre que veta as escolhas pessoas, que limita eu usar meu
corpo como eu gostaria de usar .

Hoje, eu lamento muito pelos homossexuais do mundo e principalmente do Brasil..

O perigo que é você querer ser dono do seu corpo.

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