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9/13/2013

Universidade Federal de São Carlos


Centro de Ciências Agrárias
Araras, São Paulo, Brasil INTRODUÇÃO

FERTILIZAÇÃO E CORREÇÃO DE 1ª Pergunta: Pra que adubar??!!

SOLOS PARA PASTAGENS Afinal, o pasto não é perene?

Prof. Msc. Mariana Campana


2ª Pergunta: Adubar o pasto vale à pena??!!
2013

Fertilizantes não são caros?

INTRODUÇÃO DESAFIO

Queda da produtividade da forragem

Fazer com que o produtor entenda e acredite que


ADUBAR É NECESSÁRIO E QUE A PASTAGEM
tempo DEVE SER ENXERGADA COMO CULTURA!!

Queda da fertilidade do solo

Superficialização
das raízes

PERGUNTAS QUE DEVEM


ADUBAÇÃO DE PASTAGENS
SER RESPONDIDAS

• Forrageiras Tropicais  alto potencial produtivo  resposta


1- O que adubar? elevada à adubação   produtividade vegetal carga
2- Por quê adubar? animal elevada   produtividade em termos de produção
3- Quando adubar? de carne e leite.
4- Quanto adubar?
5- Com que adubar?
6- Onde adubar? • Forrageiras Temperadas/Subtropicais  < potencial
produtivo que as tropicais mas > qualidade da matéria seca 
7 – Como adubar?
 exigência nutricional  elevado desempenho animal .

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Tabela 5. Adaptação das gramíneas às condições de fertilidade do solo.


FERTILIDADE DO SOLO
Espécie Grau de Exigência em Fertilidade
LEI DO MÍNIMO - Lei de Liebig (1843)
Brachiaria decumbens Pouco exigente
Brachiaria brizantha cv. Marandú Exigente O crescimento de uma planta está
Panicum maximum cv Tanzânia Muito Exigente limitado por aquele nutriente que se
Panicum maximum cv Mombaça Muito Exigente encontra em menor proporção no solo,
Cynodon spp Muito Exigente em relação à necessidade das plantas.

Fonte: Adaptado de Vilela et al (2000)

Doses de adubo

Figura 6 – Relação entre a eficiência das adubações e a Produtividade Máxima Econômica

Fonte: Alcarde et al. (1998)

RECICLAGEM DE NUTRIENTES

O QUE É??

É POSSÍVEL ESTABILIDADE (AUTO SUSTENTAÇÃO) DO SISTEMA ????

Tabela 2. Quantidade de nutrientes exportados através do produto animal.

N P K S
4 a 10% 38% 5% 16%

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RECICLAGEM DE NUTRIENTES
Calagem
Gessagem
Fosfatagem

1) Distribuição irregular das dejeções (fezes e urina); Adubo Verde


2) Perdas (lixiviação, fixação, volatilização, erosão). “Resíduos”

 Implantação
NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO DE REPOSIÇÃO Manutenção

Micronutrientes

1o PASSO:

CORRETA
AMOSTRAGEM
DO SOLO

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Calagem
Gessagem
Fosfatagem

Adubo Verde
“Resíduos”

Implantação
Manutenção

Micronutrientes

CALAGEM

NC (t/ha) = CTC (V2 – V1)


PRNT * 10

CTC  Capacidade de Troca Catiônica (mmolc/dm3)


V2  Saturação em Bases Desejada (%)
V1  Saturação em Bases Atual (%)
PRNT  Característico de cada calcário (%)

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CALAGEM

IMPLANTAÇÃO X MANUTENÇÃO

Calagem
Gessagem
Fosfatagem

Adubo Verde
“Resíduos”

Implantação
Manutenção

Micronutrientes

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Calagem Calagem
Gessagem Gessagem
Fosfatagem Fosfatagem

Adubo Verde Adubo Verde


“Resíduos” “Resíduos”

Implantação Implantação
Manutenção Manutenção

Micronutrientes Micronutrientes

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ADUBAÇÃO ORGÂNICA ADUBAÇÃO ORGÂNICA


O que pode ser considerado adubo orgânico?

Funções: • Resíduos de animais


• Dejetos de suínos
a) fertilizante; • Dejetos de bovinos
• Cama de aves
b) corretivo;
c) melhorador ou condicionador do solo. •ƒResíduos vegetais

• Resíduos agroindustriais
ADUBAÇÃO ORGÂNICA NÃO SIGNIFICA PRODUÇÃO
•ƒCompostagem e lodos
DE PRODUTOS ORGÂNICOS!!!

ADUBAÇÃO ORGÂNICA ADUBAÇÃO ORGÂNICA


Vantagens Desvantagens

1) Aumenta a CTC do solo 1)Baixa concentração dos minerais  necessita de


2) Fonte de macro e micronutrientes complementação e grandes quantidades a serem aplicadas
3) Diminui toxidez Al3+
4) Fonte de Ca e Mg 2) PODE causar poluição ambiental – uso restrito
5) Melhora estrutura do solo Exemplo: Vinhaça!
6) Aumente a atividade microbiana

ADUBAÇÃO ORGÂNICA
Calagem
Gessagem
Fosfatagem
Quanto e como aplicar?
Adubo Verde
• Verificar restrições legais; “Resíduos”

• Análise do produto X Análise de solo;


Implantação
• Período de “curtição”; Manutenção

• Relação custo x benefício. Micronutrientes

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ADUBAÇÃO MINERAL
• Adubação química???

Dicionário Aurélio
1. Ciência que estuda a natureza e propriedade dos corpos simples, a ação molecular desses corpos uns
sobre os outros e as combinações devidas a essa ação.
2. química biológica: ramo da Química que compreende o estudo das reações que se efetuam na
intimidade dos tecidos orgânicos.
3. química geral: estudo das leis relativas ao conjunto dos corpos químicos.
4. química mineral: ramo da Química que estuda os metaloides, os metais e suas combinações.
5. química orgânica: ramo da Química que compreende o estudo de todos os compostos do carbono.

• Adubação orgânica x adubação mineral (inorgânica)

- Adubação orgânica = utilização de resíduos animais , vegetais e/ou industriais. Tem


ação mais lenta que a adubação mineral, porque necessita de transformações
maiores (ser desmontada em compostos inorgânicos) antes de ser utilizada pelos
vegetais.
- Adubação mineral é extraída de minas e transformada em indústrias químicas.

Tabela 3. Estimativa da variação em % da absorção de macronutrientes em


diferentes pH do solo.
Macronutrientes pH (H2O)
4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Nitrogênio 20 50 75 100 100 100
Fósforo 30 32 40 50 100 100
Potássio 30 35 70 90 100 100
Enxofre 40 80 100 100 100 100
Cálcio 20 40 50 67 83 100
Magnésio 20 40 50 70 80 100

Fonte: Embrapa, PNFCA (1980)

NÃO É POSSÍVEL ADUBAR, SEM ANTES CORRIGIR O SOLO .

ATENÇÃO!!!
Calagem
Gessagem
Fosfatagem

Adubo Verde
“Resíduos”

Implantação
Manutenção

Micronutrientes

ANÁLISE DE SOLO x TABELAS DE RECOMENDAÇÃO

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ADUBAÇÃO NITROGENADA
• N é o elemento mineral de maior impacto sobre a
produtividade das plantas forrageiras.

• Conhecido como modulador de crescimento.

Maior disponibilidade de N:

• ↑ Atividade fotossintética;
• ↑ Ritmo de expansão de área foliar;
• ↑ peso e n° de perfilhos;
• ↑ Teor de PB;

ADUBAÇÃO NITROGENADA
Características do Nitrogênio

1) Grande mobilidade no solo;


2) Inúmeras transformações mediadas por microrganismos;
3) Grandes perdas por volatilização (NH3);
4) Baixo efeito residual;
5) Não é fornecido pelas rochas de origem;
6) Mineralização da matéria orgânica.

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ADUBAÇÃO NITROGENADA ADUBAÇÃO NITROGENADA


• Nitrogênio PODE ser fornecido para a planta através da
mineralização da matéria orgânica.

• O processo de mineralização da matéria orgânica é dependente


de fatores que influenciam a atividade microbiana do solo, tais
como pH, umidade, temperatura.

• Acredita-se que através do processo de mineralização


da matéria orgânica seja disponibilizado até 2% ao ano de
N para a cultura. Por exemplo, um solo com 3% de matéria
orgânica pode ter 0,15% N ou aproximadamente 3 t/ha de N na
camada arável, ou seja, a mineralização forneceria cerca de 60
Figura 1. Dinâmica do N no solo e planta.
kg/ha de N ao ano (Raij, 1991).
(Campana, 2008)

ADUBAÇÃO NITROGENADA ADUBAÇÃO NITROGENADA


• Fontes de Nitrogênio • PERDAS
– Uréia (45% de N); • Volatilização (até 80%)
– Sulfato de amônio (21% de N e 23% de enxofre - S); • Lixiviação (2-6%)
– Nitrato de potássio (13% de N e 44% de K2O);
– Fosfato monoamônico ou MAP (10% de N e 46 a 50% de P2O5);
– Fosfato diamônico ou DAP (16% de N e 38 a 40% de P2O5).

• Formas de aplicação
– Solo
– Folha

ADUBAÇÃO NITROGENADA ADUBAÇÃO NITROGENADA


ÉPOCA DE APLICAÇÃO DOSE

Quando?? Implantação X Manutenção • Fixa (Boletins)


• Variável
– Produção de MS desejada/Nível Tecnológico da propriedade
• Sistema rotativo – Teor de matéria orgânica no solo (análise de solo)
– Teor de PB folha (análise foliar)
• Sistema contínuo

• Espécies anuais (aveia, azevém)

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ADUBAÇÃO FOSFATADA
Calagem
Gessagem
Fosfatagem • Elemento mineral mais limitante nos solos brasileiros = Baixa
disponibilidade.
Adubo Verde
“Resíduos”
• Funções do fósforo na planta
1) Crescimento de raízes
Implantação 2) Transferência de energia
Manutenção 3) Perfilhamento

Micronutrientes

ADUBAÇÃO FOSFATADA
PRINCIPAIS FONTES DE P

Fontes Solúveis em água


• Superfosfato simples (18% P2O5, 10% S)
• Superfosfato triplo ( 41% P2O5)
• MAP (48 % P2O5, 9 %N)
• DAP (45% P2O5, 16 %N)

Fosfatos Insolúveis em Água


• Fosfato Natural (24 % P2O5)
• Hiperfosfato (30 % P2O5)
• Termosfosfato (17 % P2O5, 7 % Mg)

ADUBAÇÃO FOSFATADA
Época de aplicação

Implantação  dar preferência para fontes solúveis;


Manutenção  pode ser utilizada fontes de menor solubilidade.

Forma de aplicação
Atenção para a dinâmica do P no solo

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Calagem
Gessagem
Fosfatagem

Adubo Verde
“Resíduos”

Implantação
Manutenção

Micronutrientes

ADUBAÇÃO POTÁSSICA ADUBAÇÃO POTÁSSICA


IMPORTÂNCIA DO K PARA PASTAGENS
PRINCIPAIS FONTES DE K

• Elemento exigido em grandes quantidades; • Cloreto de potássio (60% K2O);


• Importante cofator enzimático; • Sulfato de potássio (50% K2O);
• Está relacionado com a síntese de proteínas; • Nitrato de potássio (48% de K2O).
• Resistência a acamamento;
• Aumenta taxa de fixação do carbono (fotossíntese);
• Transporte de CHO´s via floema.

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ADUBAÇÃO POTÁSSICA
CONSIDERAÇÕES

• SEMPRE parcelar a dose de K


– Elevada lixiviação
– Evitar a “queima”

• Implantação: aplicar após a formação da pastagem, NUNCA


junto com a semente!!

• Manutenção
– Solos com baixa CTC aplicar junto com o fertilizante nitrogenado
– Solos com alta CTC aplicar junto com o fósforo

MICRONUTRIENTES
Calagem
Gessagem
Fosfatagem
• Deficiência surge em sistemas intensivos;
Adubo Verde • Principais deficiências  B e Zn;
“Resíduos”
• Efeito pronunciado do pH sobre a disponibilidade desses
minerais;
Implantação – pH do solo – 4,0 a 6,0 maior disponibilidade
Manutenção • Importância da M.O. como fonte de microminerais;
• Limite entre toxicidade e deficiência é estreito!!
Micronutrientes • Necessidade de análise solo e foliar!
• Recomendação = gramas/ha.

PRÁTICAS QUE ALTERAM O MANEJO


DA NUTRIÇÃO DE PASTAGENS

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CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
PRATICANDO …
Dada a análise de solo, fazer a recomendação de adubos e corretivos
para manutenção da forrageira.

Dados fornecidos:

Pastagem de capim-Tanzânia
Taxa de lotação esperada: 5 UA/ha
Propriedade possui irrigação
Utiliza sobressemeadura de aveia + azevém no inverno

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Análise de solo (0-20cm) Interpretando a análise anterior:

M.O. pH P K Ca Mg Al H H+Al S.B. C.T.C. V% V% = 69


CaCl2 Resina Tampão SMP
SB = 26,1
g/dm3 mg/dm3 mmolc/dm3 %
CTC = 38,1
11 6 6 2,1 15 9 1 11 12 26,1 38,1 69

Checando os resultados obtidos na análise:

V% = (SB/CTC) x 100

SB = Ca + Mg + K = 15 + 9 + 2,1 = 26,1

CTC = SB + (H+Al) = 26,1 + 12 = 38,1

Interpretando a análise anterior: Calagem


Gessagem
Fosfatagem
Logo:
Adubo Verde
V% = (26,1/38,1) x 100 “Resíduos”

V% = 0,685 x 100 = 68,5 Implantação


Manutenção

V% = 69 (arredondando)
Micronutrientes

NA PRÁTICA ....

• Os níveis adequados devem ser atingidos gradativamente!! OBRIGADA!!!


• Fósforo (P)
– Para elevar 1 ppm de P no solo preciso de 50kg de SPS
Dúvidas???
macampana1@yahoo.com.br
• Potássio (K)
– Para elevar 1 mmolc/dm3 de K no solo preciso de 160 kg de KCl
– OU...
• Recomendação: que K represente de 3-6% da CTC do solo
• Lembrete: Fator de eficiência de uso de KCl = 0,7

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