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Conceitos Básicos Cristãos 2019

O que é uma pessoa salva?

Um ser humano salvo é alguém que se tornou


semelhante a Jesus, em Romanos 8:29, o Apóstolo
Paulo nos diz: “Por que os antes conheceu, também os
predestinou para serem conformes imagem de seu Filho,
a fim de que Ele (Jesus) seja o primeiro entre muitos
irmãos”.

Uma pessoa semelhante a Jesus reproduz o caráter dele: ama ao Pai, ao próximo e
caminha segundo Seus propósitos na vida. A manifestação deste caráter é chamada na
Bíblia de “fruto do Espírito Santo”, vemos em Galatas 5:22,23: "Mas o fruto do Espírito
é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio".

Além da manifestação destas qualidade, uma pessoa salva é alguém que, a exemplo de
Jesus, tem os dons e talentos plenamente desenvolvidos, cumprindo de forma
completa seu insubstituível papel na vida. Tendo portanto, superado seus próprios
traumas e fraquezas com a ajuda da natureza divina em si.

Também, está curada socialmente. Significa que seus relacionamentos são sadios, não
comete mais nenhum tipo de acepção de pessoas. Finalmente, coroando o processo,
todo o ambiente em que vive e suas circunstâncias estão curadas.

Em resumo, ela foi curada de forma espiritual, emocional, física e socialmente. Tudo
isso implica não apenas na necessidade de cura pessoal, mas também a cura de seu
ambiente, daí a Bíblia nos fala sobre a necessidade de um novo céu e nova terra onde
Deus manifesta a plenitude da salvação e sua justiça.

Então, ninguém está salvo! Dirá você. Bem.... sim e não. É que, ao mesmo tempo, em
que já estamos salvos, estamos sendo salvos. Em Filipenses 2.12, Paulo diz:
"Continuem trabalhando com respeito e temor a Deus para completar a salvação de
vocês." A salvação tem fazes:

1) Sair do inferno "Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino
do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados." (Colossenses
1.13,14). Tem um lado nessa fase que precisa ser bem acompanhado, a gente é
convertido, perdoado, porém, pode trazer muitas das cadeias que nos aprisionavam,
por isso ele diz: "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza,
paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a
ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós

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também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de
tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus
feitos (Colossenses 3.5-9).

O problema é que estas questões, não só estão em nossa natureza, como, são
ressaltados por nossos traumas, e pelo jeito, errado, como aprendemos a viver, dando
espaço para o inimigo em nossas vidas. É uma fase em que, muitas vezes, precisamos
de libertação, embora, estejamos convertidos.

2) Reaprender a viver: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é


respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de
boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso
pensamento." (Filipenses 4.8). Crescemos, na maioria dos casos, sendo gente do jeito
errado: " fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram."
(1Pedro 1.18b – pais aqui, se refere a todos quantos vieram antes de nós). Logo, temos
de reaprender a ser gente, que é um processo de aprendizado dos valores pregados
por Jesus. É processo de mudança na de forma de ver o mundo e pela renovação dos
nossos conceitos sobre as coisas: "E não vos conformeis com este século, mas
transformai-vos pela renovação da vossa mente." (Romanos 12.2). Este processo
envolve conhecimento, prática, erro, arrependimento, entrega, renovação. Isto é
resultado de um processo de arrependimentos onde a natureza divina vai tomando
todos os espaços de nosso ego, até que a beleza de Cristo se veja em nós, pela
manifestação de seu caráter.

3) Alcançar a plenitude como pessoa - Esta é uma face da salvação, da qual nem
sempre nos damos conta. Uma pessoa está completamente salva quando alcançou a
plena realização como ser humano, está integrada à comunidade e está no pleno uso
de seus dons e talentos. Isso pede que a Igreja seja um lugar de estímulo ao salvo, um
lugar de devoção, comunhão, e um espaço onde todos os dons e talentos possam
expressar todo o potencial recebido do Senhor. A Igreja é chamada a ser exemplo de
ambiente de emancipação humana e, também, para ser agente da mesma no mundo.
Por isso a ação social e politica faz parte da pregação do evangelho. Ser salvo é ter
recuperado a dignidade humana em toda a sua abrangência.

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O Reino de Deus

O Reino de Deus é o seu governo sobre tudo o que Ele


criou, funcionando em harmonia plena com Sua vontade.

O Passado do Reino de Deus

Ao criar tudo quando existe, Deus determinou limites, trabalhos e esferas de ação.
Nos reinos que chamamos hoje de superiores, Deus delegou muitas responsabilidades
aos anjos e outros tipos de seres celestes. Ao criar o mundo, Deus delegou a
responsabilidade dele aos seres humanos.

Em algum tempo, não mencionado exatamente, houve uma rebelião nos céus. A Bíblia
nos diz que algumas criaturas de Deus romperam com sua vontade e decidiram
procurar seus próprios caminhos, criando assim uma “desarmonia” com Ele.

Tal rebelião começou nos reinos superiores, mas chegou até nós quando os primeiros
da humanidade foram enganados e decidiram viver conforme si mesmos. Isso trouxe
conseqüências, não somente sobre o próprio ser humano, como também sobre tudo
aquilo pelo qual ele estaria responsável e toda sua esfera de ação, a terra, os animais e
as estruturas físicas e sociais (Genesis 3).

A profundidade das conquencias da rebelião são tão grandes que influenciaram até
em nossa própria natureza, o estado original no qual nascemos. O apóstolo Paulo diz
que essa condição nos arrasta para coisas que desagradam a Deus, faz com que
agrademos os inimigos de Deus e por fim acaba nos fazendo, por natureza, filhos do
castigo:

“Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das
potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. 3 Entre os
quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade
da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros
também.” (Carta aos Efésios 2:2-3)

O Presente do Reino de Deus

Tendo a rebelião entrado no universo, como algo estranho e avesso ao governo de


Deus, Ele mesmo marcou um dia em toda a rebelião será extinta. Deus é o Senhor de
todos e nada pode subexistir fora de Sua Vontade. Ele é o Senhor e a Origem de toda a
forma de Vida e não pode haver Vida contínua fora dEle.

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Sendo assim, chegará o tempo que a rebelião findara e o fim será terrível. No entanto,
na paciência e amor de Deus, Ele permitiu que houvesse um tempo, a nós
desconhecido, em que Ele mesmo convida aos seres humanos a deixar a Rebelião e
voltar-se a Deus.

Aquele que lhe entrega novamente o governo de sua vida e o busca, deixa o seu estado
de Rebelião para entrar em estado de Adoração. A palavra adoração significa
curvar-se a Ele, render-se diante de sua Glória e Amor. Paulo, pregando em Atenas,
disse: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os
homens, e em todo o lugar, que se arrependam;” (Atos17:30).

Perguntaram certa vez a Jesus onde estava o Reino de Deus, Ele respondeu:
“E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes,
e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo
ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós”.

Jesus falou isso por que Ele mesmo era a própria manifestação do Reino de Deus, nEle
não havia nenhuma ponta de rebelião. Assim, da mesma forma, o Reino de Deus
estava chegando a todo aquele que deixava Deus reinar em Sua Vida.

Desta maneira, o Reino de Deus já esta presente, mas ainda não alcançou sua
plenitude. Ele luta em nós e fora de nós, para trazer todos quanto possível ao
conhecimento de Deus e a submissão espontânea ao Seu Amor.

O Futuro do Reino de Deus

A vinda do Reino de Deus é iminente. Ele já começou, mas sua força ainda irá brilhar
em plenitude. Ele irá chegar e destruir tudo o que se refere a rebelião. Não há como
impedi-lo, é apenas questão de tempo.

O profeta João Batista anunciava a mensagem: “Arrependei-vos, porque é chegado o


reino dos céus.” (Mateus 3:2), Jesus anunciava a mesma mensagem: “Desde então
começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos
céus.” (Mateus 4:17). Em outras palavras é como dizer: “Esta terra esta em rebelião, o
Rei está vindo para tomar tudo, baixem suas armas, não resistam, mudem de lado Ele
esta chegando !”

Assim sendo, o tempo que chamamos de fim é apenas o começo da Plenitude do


Governo de Deus sobre o ser humano, onde Deus reinará plenamente e tudo o que
haverá será Vida Plena. O ser humano se juntara em harmonia com todos aqueles
seres que já, neste momento, vivem conforme a vontade de Deus, nas esferas
superiores.

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Novo Nascimento
A Porta do Reino de Deus
Como vimos anteriormente, o apóstolo Paulo nos ensina
que, depois da rebelião, temos por natureza a tendência
de andarmos conforme o curso deste mundo, conforme
aquilo que agrada aos seres que se rebelaram contra
Deus e também qu somos por natureza, filhos da ira, ou
seja, da condenação (Efésios 2:2-3).

Jesus, João, Paulo e os demais apóstolos nos ensinam que isso vem da nossa natureza
herdada de Adão, a qual eles chamam de natureza terrena ou natureza da carne. Essa
natureza opera em nós a vontade humana comum e também, muitas vezes, a vontade
da rebelião (Romanos 5:12-15).

A Palavra de Deus nos ensina que, quando cremos no Evangelho com todo nosso
coração é como se nós morremos e renascemos – e de fato, espiritualmente é isso
mesmo que acontece. Isso é chamado de Novo Nascimento (João 3) ou regeneração.

Essa passo inicial, não tem a ver com crer em todos os detalhes de ensinamentos que
igreja tenta passar. Significa apenas crer em Cristo a ponto de decidir, de todo coração,
se submeter a Ele e desejar viver ativamente deste modo. Pode ser que a pessoa não
entenda quase nada da religião, mas ela sente um amor por Cristo onde simplesmente
decide se render a Ele naquele momento.

Jesus e todos os apóstolos nos ensinaram que esse processo não é humano, não é
operado somente pelo ser humano, é um processo espiritual conferido por Deus. “Mas,
a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que
crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da
vontade do homem, mas de Deus”. (João 1:12,13)

“Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão
Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus”
(Mateus 16:15-17)

A porta do Reino é o arrependimento, o que significa morrer para o velho (velha vida)
e abraçar o novo (Governo de Cristo). Quando recebemos a Cristo e este Novo
Nascimento é operado na nossa vida, trocamos de lado. Embora ainda falhos, não
fazemos mais parte da Rebelião, fazemos parte do Reino de Deus. “O Pai ama o Filho, e
todas as coisas entregou nas suas mãos. Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele
que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. (João 3:35,36)

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O Batismo
O Batismo é uma confissão pública de que
passamos pela porta do Reino, ou seja, de que
nascemos de novo – decidimos morrer para os
valores terrenos para viver pelos celestiais.

O simbolismo do batismo envolve isso mesmo,


morte e ressurreição. A pessoa que é deitada na
água simbolizando o sepultamento da velha
natureza e o seu levantar simboliza o
nascimento para a nova maneira de viver. Ao
morrer, morre-se para a rebelião, para o
pecado. Ao levantar-se, levanta-se para viver
para Deus. O ato do batismo celebra também
mais alguns aspectos do mistério da fé:

1) No Batismo celebramos a morte e ressuição


“...Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis
que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De
sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua
morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem
velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não
sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora,
se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; Sabendo que, tendo
sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio
sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a
viver, vive para Deus ” (Romanos 6:2-10).

2) O Batismo é uma oportunidade de confissão pública


“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu
Pai, que está nos céus, Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também
diante de meu Pai, que está nos céus.” (10:32)

3) No Batismo celebramos a união com todos os que estão em Cristo


“Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer
gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito”.

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Nova Vida e Ajuda do Alto


Viver a vida que Jesus nos pediu é muito mais do que
questão de comportamento, é questão de natureza. O
Novo Testamento, que é chamado de Nova Aliança,
reconhece que embora a Antiga Aliança tenha dado
mandamentos a serem seguidos, devido a nossa
natureza, não conseguiríamos viver a vida que agrada a
Deus.

Sendo assim, no momento em que Deus nos traz ao


arrependimento e experimentamos o novo nascimento,
passamos a ter em nós mais uma natureza: a natureza divina do Espírito Santo. Sem a
ajuda do Espírito Santo, seria impossível viver a vida cristã. O Apóstolo Paulo nos
ensina que esta nova natureza acompanha o momento que recebemos a Cristo:

“Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da
vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da
promessa” (Efésios 1:13)

A ajuda do Espírito Santo nos dá forças que não tínhamos antes. Passamos a carregar
em nós duas naturezas: A natureza terrena – vinda de Adão, e o Espírito Santo –
concedido através de Cristo. Daí em diante, precisamos em escolher qual destas duas
naturezas estaremos nos apoiando:

O Apóstolo Paulo nos ensina: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que
estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”
(Romanos 8:1) “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à
lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a
Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós.
Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”
(Romanos 8:7-9).

O Espírito Santo, que nos dá arrependimento e novo nascimento, estará sempre


disposto a nos guiar quando temos o desejo de viver segundo o Reino de Cristo.

Como os primeiros discípulos se viam a si mesmos na terra ? Eles se viam a


comunidade do Reino de Deus, eles pensavam: “Daqui a pouco, tudo irá passar, todas
as comunidades, reinos, cidades irão passar... a única coisa que ira permanecer é a
comunidade de Deus.”

Desta forma, eles tentavam, tanto quanto possível, já, no tempo presente, viver
conforme a vontade de Deus, com os princípios do Reino, anunciados por Cristo.
Sendo assim, eram auxiliados pelo Espírito Santo, dia-a-dia procurando agradar a
Deus em suas vidas.
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A Igreja
A primeira vez que a palavra igreja aparece no Novo Testamento esta no Evangelho
segundo escreveu Mateus, no capítulo 16:

“13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos,


dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? 14 E eles disseram: Uns, João o
Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. 15 Disse-lhes ele: E vós,
quem dizeis que eu sou? 16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do
Deus vivo. 17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas,
porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela”

Este texto nos fala sobre algo que Pedro entendeu no fundo do seu coração: A
revelação de que Jesus é o Cristo. A Palavra Cristo quer dizer ungido. Nos tempos
antigos a unção era a marca em uma cerimônia oficial que conferia autoridade a um
Rei ou Sacerdote. Pedro declara que Jesus é aquele que tem autoridade de Deus e que
é também o próprio Filho de Deus.

Pedro não diz que Jesus era “um Cristo”, ele diz que era “O Cristo” ou seja, aquele que
tem autoridade e governo acima de todos.

Jesus diz que este conhecimento não veio a Pedro de forma humana apenas, mas foi
uma revelação dada pelo próprio Deus. Em seguida Jesus diz que vai edificar sua igreja
sobre esta verdade. A igreja, a semelhança de Pedro, é formada por aqueles acolheram
do Pai a revelação de que Jesus é o Cristo, creram e se submeteram a esta revelação.
A Bíblia usa várias figuras para se referir a Igreja:

Um Templo Espiritual (I Pedro 2:4-8, I Coríntios 3:10)


A Igreja é como um Templo, porém espiritual. Na base, que sustenta toda a construção
está Cristo. Nós, somos pedras espirituais, construídas sob Ele e juntos formamos um
“local espiritual” onde o Espírito de Deus se coloca. O apóstolo João, em sua visão do
Apocalipse diz que na cidade de Deus não viu templo algum, por que os Seus Filhos
eram a Sua habitação.

Um Corpo (Efésios 4:15,16)


A Igreja é o Corpo de Cristo – Ele é sua cabeça e nós somos os
membros. Cristo é o governo, e neste momento, somos como
suas mãos, pés e demais membros neste mundo. Cristo
deseja nos governar e se mover através de nós.

Uma Noiva(Apocalipse 19:7)


A prometida a Cristo, que espera pelo dia de seu casamento,
onde estará com Cristo por toda a eternidade.
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Como a Igreja se organiza ?


A Igreja se organiza em igrejas. Em geral quando é escrita com
letra maiúscula os livros estão falando da Igreja toda, e quando é
escrita com letra minúscula se referem apenas a uma igreja
específica em um determinado local.

A Bíblia diz que o Espírito Santo esta preparando a igreja para se


encontrar com Seu Senhor. Para isso Jesus se utiliza de
ministérios.

Paulo nos ensina, em Efésios 4:11-13: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para
profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até
que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à
medida da estatura completa de Cristo”

Estes nomes usados por Paulo foram citados a partir do que ele mesmo presenciou.
Primeiro estavam os apóstolos, apareceram profetas e evangelistas, depois as igrejas
precisavam se organizar mais e serem ensinadas, então houveram os pastores e
mestres. Tudo isso com um objetivo – chegarmos juntos ao conhecimento do Filho de
Deus, e buscar a estatura do caráter dEle”.

É muito importante entender que a lista oferecida por Paulo se refere a tipos
diferentes de dons exercidos mas não diretamente a cargos nominais. Isso quer dizer
que, ao longo do tempo, a igreja se organizou, nomeando oficialmente pessoas para
determinados trabalhos e concedendo nomes ou “rótulos” ao tipo de trabalho que
exerciam. Por exemplo, no princípio, vemos já em Atos 6, que um grupo de pessoas foi
separado para trabalhar e foram chamados “Diáconos”, nas Cartas de Pedro
percebemos que eles separavam os que tinham mais tempo de Evangelho e os
chamavam de “Presbíteros”. Vemos depois, nas cartas de Paulo que as pessoas da
igreja que foram colocados como responsáveis, se chamaram “Bispos” (nome que não
era usado só pela igreja, mas era comum usado aos supervisores na época, até mesmo
para generais de guerra romanos chegaram a ser chamados de Bispos).

O que precisamos entender realmente é que a organização faz parte da forma e não do
conteúdo da igreja. O conteúdo é o Evangelho, a forma é a maneira como ela se
organiza. Há diversas igrejas hoje, que se organizam de diversas formas, porém no
fim, o mais importante é o conteúdo que expressam.

Também é muito importante lembrar que as pessoas na igreja são falhas, até mesmo
os líderes. Mesmo os mais ilustres apóstolos discutiram entre si, erraram na
administração as vezes e enfrentaram muitos problemas graves de amor,

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relacionamento, administração e execução de tarefas (Atos 15:39, Gálatas 2:11-13,
Atos 6:1).

Tendemos a exigir muito das pessoas porém é sempre importante lembrar que Deus
trabalha a cada um de forma diferente, em tempos diferentes. Isso significa que um
pode aprender coisas que o outro irá aprender um bom tempo depois e vice-versa.
Sendo assim, precisamos entender que a igreja é formada por pessoas e onde há
pessoas, há problemas para serem curados.

As primeiras igrejas, que vemos nas Escrituras, eram cheias de problemas, tinham
todo tipo de gente e precisavam de supervisão e aprendizado constante. Sendo assim,
é importante olhar a igreja não como um clube de santos, mas um local onde as
pessoas estão se colocando na presença de Deus com o objetivo de, gradativamente,
pela ajuda do Espírito Santo e da comunidade superarem seus defeitos e traumas.

A Celebração da Ceia
A Nova Aliança utiliza pouco simbolismo
quando comparada a antiga. Apenas 2 simbolismos foram ordenados por Jesus: O
Batismo e a Celebração da Ceia.

Enquanto o Batismo é a porta de entrada na igreja e na vida cristã comunitária, a ceia


é a Celebração da Memória do que Cristo fez por nós e que Ele voltará.

Na Antiga Aliança, o povo de Israel, foi ordenado por Deus a celebrar uma Ceia como
lembrança da sua libertação da escravidão na terra do Egito. Na Nova Aliança, Jesus
ordena a Celebração da Ceia para memorial de que Ele nos trouxe libertação do
mundo e do império das trevas, trazendo perdão para os nossos pecados através de
Seu corpo que foi rasgado na cruz e Seu sangue que foi derramado.

Em Mateus 26:26-28 vemos que Jesus celebrou a primeira ceia na Nova Aliança e
ordenou a seus discípulos que fizessem o mesmo.

A Ceia é uma cerimônia destinada aos batizados, ou seja, aqueles que assumiram
completamente a decisão de serem discípulos de Jesus Cristo.

Alguns pensam que quando pecamos não podemos tomar da Ceia – na verdade não é
esse o sentido do que a Bíblia explica. O que a Bíblia nos ensina é que não devemos
tomar ceia se sabemos que não vamos largar o pecado, ou seja, se não nos
arrependemos. Paulo nos diz que, aquele que toma da Ceia sem arrependimento, o faz
para sua própria condenação, pois não esta levando em conta, o motivo pelo qual
Cristo se entregou (I Coríntios 11:23-32).

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Depois do Batismo

Após ser batizado, a primeira coisa que Jesus fez foi Jejuar. Muitas outras pessoas que
foram batizadas não fizeram assim, mas é importante dizer que em geral, após o
batismo, os primeiros cristãos, se esforçavam ainda mais em buscar a Deus.

Depois de se batizar é importante conhecer a Bíblia, buscar o enchimento do Espírito


Santo (isso é buscado através de oração constante), nutrir a vida comunitária, buscar
trabalhar para o Senhor, colaborando com os dons os quais Ele vai despertando em
nós.

A espiritualidade viva não resulta de uma atitude passiva. Precisamos desejar e usar
os recursos os quais Deus disponibilizou para que pudéssemos nutrir nosso espírito.
Há uma diferença muito grande entre alguém que ASSISTE A FÉ e alguém que VIVE a
Fé.

Orar, ler a Bíblia, Jejuar, ir aos Cultos, não são apenas opções que o cristão tem para
fazer ou não, são meios pelos quais a FÉ cresce, amadurece e se prepara para oferecer
frutos.

Ouvi uma história muito interessante certo dia. Um conhecido me contou:


“Eu estava cansado, mole, fora do peso e sem disposição para nada. Andava sem ânimo
nem energia no meu corpo, todo dia. Ai então, um amigo me disse que também se
sentia assim até ter encontrado uma solução maravilhosa ! Ele me deu uma fita de
vídeo com exercícios e disse que era a solução pro meu problema. No dia seguinte,
acordei cedo, coloquei a fita no aparelho, apertei o play e começou: um, dois, três,
quatro.... um, dois, três, quatro.... Aquilo parecia empolgante, havia música no fundo, a
pessoa no vídeo parecia muito animada, e aquilo prosseguiu... foram 10... 20.... 30... 40
minutos, exercício após exercício, um... dois... três... quatro..... Um, dois, três, quatro....
Finalmente, acabou a fita ! Ufa ! Peguei então o controle remoto, desliguei o aparelho e
levantei da cama...”

A ilustração mostra a importância de praticar aquilo que assistimos e aprendemos – é


isso o que fará toda diferença em nossa vida...

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