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JURISDIÇÃO, AÇÃO E PROCESSO: a jurisdição normalmente não atua por conta própria.
Age quando provocada. A parte interessada precisa ir até os agentes e órgãos jurisdicionais
pedir que atuem e que lhe deem uma determinada proteção no conflito em que está
envolvida. Essa proteção recebe o nome de tutela jurisdicional. O modo pelo qual se
provoca o início da atuação jurisdicional- e se participa ativamente dessa atividade na busca
da tutela jurisdicional- recebe o nome de ação. A atividade jurisdicional desenvolve-se de
modo procedimentalizado. Esse procedimento, na medida em que é desenvolvido com a
participação dos possíveis atingidos pela decisão final, recebe o nome de processo-
consiste no procedimento que se submete ao contraditório;
2B
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA: prevista nos arts. 719 a 770 do CPC, diferentemente, desde
o princípio sabe-se a quem a tutela jurisdicional deverá ser conferida, pois inexiste conflito
entre as partes. Trata-se apenas da prática de um ato ou negócio jurídico cuja relevância
exige a intervenção do órgão judicial, que aferirá seus pressupostos e o revestirá de
maiores formalidades;
. Para a doutrina tradicional, trata-se de atividade extraordinariamente desempenhada pelo
Poder Judiciário, sem que faça parte de sua destinação de resolver os conflitos de
interesses a ele submetidos;
3B
TEORIA DA AÇÃO ADOTADA PELO CPC: a teoria que prevaleceu no nosso sistema
processual é a da ação como direito abstrato de agir- não em sua concepção pura, mas na
verdade eclética de Liebman, segundo a qual a ação é abstrata e, no entanto, condicionada;
EXCEÇÃO1 MATERIAL: são aquelas que versam acerca da própria situação de direito
material que se está a discutir. Podem referir-se aos fatos envolvidos no conflito ou à
qualificação jurídica de tais fatos. São também chamadas de defesas de mérito;
1
Significa toda a atividade do réu, desenvolvida no curso do processo, pela qual ele busca
demonstrar a improcedência do pedido do autor ou, quando menos, a inadmissibilidade da
ação ou algum outro defeito processual; ainda, consiste em cada alegação realizada pelo
réu no exercício da atividade defensiva.
. Grande parte da doutrina costuma dizer que os pressupostos de existência processual
seriam: jurisdição, petição inicial e citação (s implificando);
4B
DENUNCIAÇÃO DA LIDE E CHAMAMENTO AO PROCESSO: Denunciação da lide: uma
das partes originárias do processo (autor ou réu) formula demanda contra o terceiro,
trazendo para dentro do processo. Nessa demanda, a parte que a formula (chamada
"denunciante") pretende um direito de regresso ou reembolso contra o terceiro
("denunciado"), a fim de ressarcir-se dos prejuízos decorrentes de eventual sucumbência
que venha a sofre na demanda principal daquele processo. O denunciante reputa que o
denunciado está obrigado a ressarcir-lhe os prejuízos que sofrerá com eventual derrota no
processo, e por isso formula uma "ação regressiva" contra ele, mediante a denunciação.
Então, o denunciante provoca a intervenção do terceiro no processo, a fim de já obter, ali
mesmo, um título executivo contra o denunciado, caso seja derrotado na ação principal.
Chamamento ao processo: trata-se de formação de litisconsórcio passivo, por iniciativo do
próprio réu. Nesse sentido, é uma exceção, pois a facultatividade do litisconsórcio está
normalmente ligada à figura do autor, e não à do réu. Em certa medida, quem lança mão do
instituto chamamento traz para o processo aqueles que devem tanto quanto ele, ou mais do
que ele, para responder conjuntamente a ação, ampliando-se, o polo passivo da relação
processual. O objetivo fundamental deste instituto é a criação de título executivo para
posterior sub-rogação (art. 132). O chamamento ao processo só pode ocorrer em processos
de conhecimento e de natureza condenatória. . O chamamento deve ser feito na
contestação (art. 131). Se o réu não o fizer nesse momento, há a perda (preclusão) dessa
faculdade.