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08/07/2019 PROCKNOR | PUBLICAÇÕES

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> A DESIDRATAÇÃO DE ÁLCOOL POR PENEIRA MOLECULAR

A Desidratação de Álcool por Peneira Molecular


STAB - Jul/Ago 1996

A maior parte das usinas e destilarias brasileiras está no momento pensando na solução
de duas questões: a substituição do benzol por ciclo-hexano ou outro agente desidratante
e o aumento de capacidade de produção de álcool anidro.

Nesta hora cabe pensar em uma alternativa de processo que é a utilização de peneira
molecular, pois dependendo das condições de cada usina ou destilaria esta é uma
possibilidade que pode ser técnica e economicamente interessante.

Pretendemos neste artigo fazer uma descrição sucinta do processo com suas vantagens e
desvantagens, e em seguida listar as situações em que a peneira pode ser uma
alternativa vantajosa.

O processo por peneira molecular utiliza como elemento desidratante substâncias


minerais chamadas zeólitos (estruturas cristalinas de alumínio-silicatos), os quais são
conhecidos pelo homem desde há muito tempo. Existe uma grande gama de zeólitos
naturais e uma classificação específica dos mesmos segundo a configuração da sua
estrutura cristalina.

Os zeólitos passaram a ter utilização industrial, principalmente na indústria petroquímica,


a partir de 1962. Hoje em dia os zeólitos comerciais são substâncias sintéticas produzidas
por várias empresas.

No caso da desidratação do etanol, são utilizados zeólitos sintéticos de estrutura


cristalina do tipo A, material este que se apresenta na forma de pequenas esferas, e que
por este motivo é às vezes chamado de “resina”, embora o processo em questão não
envolva resinas de troca única.

Os zeólitos sintéticos têm a característica de apresentar porosidades cujas dimensões são


praticamente constantes. A Figura 1 indica um diagrama no qual aparece a distribuição
dos tamanhos de porosidades para três materiais distintos. Este diagrama mostra que as
porosidades dos zeólitos estão na faixa de 10 SÍMBOLO 143 \f “MS LineDraw” (SIMBOLO
143 \f “MS LineDraw” =m.10-9), o que significa dimensões na faixa de “moléculas”, o que
aliás levou os cientistas a batizar o processo de “peneira molecular”, pois é como se
pudéssemos imaginar um “peneiramento” a nível de moléculas.
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Os zeólitos têm a capacidade de, sob certas condições de pressão e de temperatura,


adsorver maiores ou menores quantidades da água contida no álcool hidratado. A técnica
de desidratação consiste, portanto em passar a mistura hidroalcoólica pelo leito de
zeólitos, onde a água fica retida e, em seguida, desidratar (ou “regenerar”) o leito de
zeólitos e assim sucessiva e alternadamente. Há, portanto a necessidade de se ter
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sempre dois leitos de zeólitos em operação, um na fase de adsorção e outro na fase de
regeneração.

Basicamente existem dois procedimentos para a regeneração dos zeólitos, um


denominado TSA (“temperature swing adsorption”)
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outro denominado PSA (“pressure
swing adsorption”). O procedimento TSA leva em conta que a quantidade de água
adsorvida diminui com o aumento da temperatura, para uma dada pressão. O
procedimento PSA leva em conta que a quantidade de água adsorvida diminui com a
diminuição da pressão, para uma dada temperatura.

O procedimento TSA é adotado nos processos em que a mistura hidroalcoólica é tratada,


por exemplo, na fase líquida, sendo que a regeneração dos zeólitos é feita pela passagem
de gases quentes através do leito (nitrogênio, gás carbônico, etc., a cerca de 200 C).

O procedimento PSA é adotado nos processos em que a mistura hidroalcoólica é tratada


na fase vapor, sendo que a regeneração dos zeólitos é feita pela passagem de parte do
álcool anidro produzido através do leito que neste momento está sob vácuo.

Os processos modernos utilizam sempre o procedimento PSA (desidratação na fase


vapor), já que evita a necessidade de geração de gases quentes e aumenta a vida do
zeólito, pois o mesmo não fica sujeito à fadiga devido à variação constante da
temperatura (redução da vida útil devido a choques térmicos).

A Figura 2 mostra um diagrama muito simplificado do processo. O álcool hidratado é


vaporizado e superaquecido, passando então pelo leito “A”. A água fica retida e na saída
do leito temos álcool anidro na fase vapor que depois é condensado e resfriado. Enquanto
isto, parte do álcool anidro produzido passa pelo leito “B” que está neste momento sob
vácuo, arrastando consigo a água que ficou retida no ciclo anterior e gerando um álcool
fraco com teor alcoólico aproximado de 75 GL. O processo se inverte constantemente,
sendo que cada ciclo, dependendo do grau GL do álcool na entrada e da capacidade de
adsorção do zeólito, pode durar de 5 a 8 min.

Vamos procurar agora listar as principais características do processo.

O consumo de vapor é de cerca de 1/3 daquele necessário para a desidratação por


ciclo-hexano. São necessários 0,50 kg/l de vapor a baixa pressão (vapor de escape
ou mesmo vapor vegetal) e 0,05 kg/l de vapor à pressão de 5 bar abs. (para o
superaquecimento do álcool hidratado vaporizado). O consumo total é, portanto de
0,55 kg/l, contra 1,5 a 1,6 kg/l no caso do ciclo-hexano.

O consumo de água de resfriamento é essencialmente o mesmo quando


comparado com o ciclo-hexano, ou seja, cerca de 40 a 45 kg/l, dependendo da
temperatura da água fria.

O consumo de energia elétrica é de cerca de 2 kw.h/l na planta propriamente dita.


Há que acrescentar a este valor o consumo de energia necessária para a circulação
da água de resfriamento que varia de indústria para indústria.

O consumo de ar comprimido para os sistemas de controle é de cerca de 2,4


Nm³/l.h.
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O espaço físico necessário para uma planta com capacidade de 300 m³/d é de
aproximadamente 8 m x 15 m. A planta fica normalmente ao tempo.

Como o ciclo adsorção/regeneração é muito curto, o sistema deve


necessariamente ser totalmente automático. Não há, portanto a necessidade de
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operadores adicionais. Um sistema de automação bem projetado e bem instalado é,
portanto de capital importância para a boa operação da planta.

O álcool fraco produzido pode ser retornado a uma coluna retificadora existente,
embora neste caso deve-se levar em conta o que isto representa em termos de
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capacidade desta coluna.

Outra possibilidade é investir um pouco mais e prover a unidade de peneira


molecular com uma pequena coluna retificadora que substitui o evaporador de álcool.
Neste caso, sem nenhum consumo adicional de vapor, a unidade fica totalmente
independente da necessidade de ser operada simultaneamente com outros
aparelhos de destilação.

A alternativa acima abre o excelente horizonte de permitir a possibilidade de se


operar a unidade durante todo o ano, viabilizando muito mais o retorno do capital
investido. Evidentemente, há que verificar a disponibilidade de bagaço excedente e a
possibilidade de se operar uma pequena caldeira durante a entressafra sem causar
transtornos para a manutenção da usina/destilaria.

O investimento inicial é maior para o sistema de peneira molecular quando


comparado com a instalação de uma coluna desidratadora por ciclo-hexano.
Entretanto, pode eventualmente não ser, caso o aumento da produção de álcool
anidro signifique, por exemplo, a necessidade de se investir em maior geração de
vapor. Isto deve ser estudado detalhadamente caso a caso.

O custo operacional da peneira molecular é mais baixo. Estima-se um custo


máximo de reposição do zeólito de R$ 0,65/m³ de álcool produzido contra R$
0,80/m³ no caso do ciclo-hexano (adotamos consumo de 0,80 kg/m³ e preço de R$
1,05/kg). Porém, o grande fator de economia pode estar na grande redução do
consumo de vapor e na possibilidade de se operar a planta durante todo o ano.

O processo por peneira molecular não introduz elementos tóxicos ao produto


final. Trata-se, portanto de um processo mais adequado caso a usina/destilaria
pretenda trabalhar com alcoóis especiais para aplicações mais finas visando
principalmente o mercado de exportação.

A simples adaptação de colunas existentes que operam com benzol para passar a operar
com ciclo-hexano é evidentemente muito mais barata do que a implantação de um
sistema de peneira molecular.

Entretanto, caso a usina/destilaria esteja pensando em adquirir uma nova coluna


desidratadora por ciclo-hexano, um estudo mais cuidadoso dos custos/benefícios do
sistema de peneira molecular é necessário para que a decisão final seja a mais acertada
para cada caso específico.

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