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Ficha

Ficha dede trabalho


trabalho • Gramática Domínio Gramática
Reprodução do discurso no discurso

Reprodução do discurso no discurso


1. Identifica a modalidade de reprodução do discurso no discurso presente nas frases que se
seguem.
a. No seu texto, António utiliza repetidas vezes o provérbio “Quem espera sempre alcança.”
b. Os meus pais estavam dececionados. Sim, eles podiam lá compreender que o seu filho seguisse
Direito em vez de Medicina. Era o que faltava!
c. – Sandra, trouxeste a gramática que te emprestei na semana passada?
d. Ele insistiu que não havia mais nada a fazer naquela situação.
e. A Sílvia disse ao Pedro que lhe ligasse antes de sair de casa.
f. – Concordas com o que Fernando Pessoa diz no poema “Tudo o que faço ou medito”?
g. O Ricardo descrevia aos amigos o espetáculo de acrobacia a que tinha assistido no Coliseu. Que
leveza! Que harmonia! Era bom voltar a ver aqueles artistas outra vez.
h. Segundo Eugénio de Andrade, “as palavras são como cristal”.

2. Seleciona a opção que completa corretamente cada uma das frases seguintes.
2.1. Em “O Sr. Silva disse: ‘Gostava de passar o fim de semana em Paris!’”, a forma verbal que pode
substituir o verbo introdutor do discurso, considerando o contexto em que ocorre, é
(A) suspirou.
(B) vociferou.
(C) protestou.
(D) aconselhou.
2.2. Na frase “A Rita disse novamente que aquele livro era fantástico.”, a forma verbal que pode
substituir o verbo introdutor do discurso, atendendo ao contexto em que ocorre, é
(A) indagou.
(B) sussurrou.
(C) negou.
(D) reforçou.
2.3. Em “O Rodrigo disse: – Estou cansado de estar sempre a fazer o mesmo tipo de trabalho.
Acabou-se!”, a forma verbal que, no contexto, pode substituir o verbo introdutor do discurso, é
(A) lamentou
(B) alegou.
(C) reclamou.
(D) propôs.

OEXP12DP © Porto Editora


Ficha de trabalho • Gramática Reprodução do discurso no discurso

3. Lê o excerto retirado da obra A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queirós.

Gonçalo reteve a colher, num pasmo risonho:


– Você queria arrendar a Torre, Pereira?
– Queria conversar com Vossa Excelência. Como o Relho está despedido...
– Mas eu já tratei com o Casco, o José Casco dos Bravais! Ficámos meio apalavrados,
5 há dias... Há mais de uma semana.
O Pereira coçou arrastadamente a barba rala. Pois era pena, grande pena... Ele só no
sábado se inteirara da desavença com o Relho. E, se o Fidalgo não ressalvava o segredo, por
quanto ficara o arrendamento?
– Não ressalvo, não, homem! Novecentos e cinquenta mil réis.
10 O Pereira tirou da algibeira do colete a caixa de tartaruga, e sorveu detidamente uma
pitada, com o carão pendido para a esteira. Pois maior pena, mesmo para o Fidalgo. Enfim!
depois de palavra trocada... Mas era pena, porque ele gostava da propriedade; já pelo
S. João pensara em abeirar o Fidalgo; e apesar de os tempos correrem escassos, não andaria
longe de oferecer um conto e cinquenta, mesmo um conto cento e cinquenta!
Gonçalo esqueceu a sopa, numa emoção que lhe afogueou a face fina, ante um tal
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acréscimo de renda – e a excelência de tal rendeiro, homem abastado, com metal no banco,
e o mais fino amanhador de terras de todas as cercanias!
– Isso é sério, ó Pereira?
O velho lavrador pousou a caixa de rapé sobre a toalha, com decisão:
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– Meu Fidalgo, eu não era homem que entrasse na Torre para caçoar com Vossa Exce-
lência! Proposta a valer, escritura a fazer... Mas se o arrendamento está tratado...
Recolheu a caixa, apoiava a mão larga na mesa para se erguer, quando Gonçalo acudiu,
nervoso, empurrando o prato:
– Escute, homem!... Eu não contei por miúdo o caso do Casco. Você compreende, sabe
25 como essas coisas se passam... O Casco veio, conversámos; eu pedi novecentos e cinquenta
mil réis e porco pelo Natal. Primeiramente concordou, que sim; logo adiante emendou,
que não... Voltou com o compadre; depois, com a mulher e o compadre, e o afilhado, e o
cão! Depois só. Andou aí pela quinta, a medir, a cheirar a terra; acho até que a provou.
Aquelas rabulices do Casco!... Por fim, uma tarde, lá gemeu, lá aceitou os novecentos e
30 cinquenta mil réis, sem porco. Cedi do porco. Aperto de mão, copo de vinho. Ficou de
aparecer para combinar, tratar da escritura. Não o avistei mais, há quase duas semanas!
Naturalmente já virou, já se arrependeu... Para resumir, não tenho com o Casco contrato
firme. Foi uma conversa em que apenas estabelecemos, como base, a renda de novecentos
e cinquenta. E eu, que detesto coisas vagas, já andava pensando em encontrar melhor
35 homem!
QUEIRÓS, Eça de, 2016. A Ilustre Casa de Ramires. Porto: Porto Editora (1.ª ed.: 1900) (pp. 64-66)

3.1. Transcreve do texto um exemplo de:


a. discurso direto;
b. discurso indireto;
c. discurso indireto livre.

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