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TRENTINI, Flavia e SILVA, Leonardo Cunha.

Principais Impactos do
Acordo de Paris na Agricultura Brasileira, Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto; Revista Consultor Jurídico, 15
fev. de 2019.
RESENHA

HATUM, Marcos de Faria 1


SANTOS, Ester Vianna 2
SUHET, Márcio André 3

DESENVOLVIMENTO

Este trabalho tem como a finalidade de abordar o tema da “Educação


Ambiental em Nível Internacional”, na Disciplina do Direito Internacional Público,
retirada do artigo: “Principais Impactos do Acordo de Paris na Agricultura
Brasileira”, pela Advogada Flavia Trentini e Leonardo Cunha Silva, em anexo.
Desta forma, para melhor analisar a propositura do tema há de enfrentar
três questionamentos: Quais os sujeitos de Direito Internacional Público
envolvidos? Se há organizações internacionais envolvidas? De que maneira o
Brasil pode ser afetado ou pode influir no contexto analisado?
O Acordo de Paris “[...] que foi assinado em 22 de abril de 2016, na sede
das Organizações Unidas em Nova Iorque, naquela oportunidade, 175 países
assinaram o documento [...]”, hoje composto por 195 países. “Ele é fruto de
discussões e negociações dos Estados Nacionais que fazem parte da
Convenção-Quadro das Nações Unidas, sobre Mudança do Clima [...]”
(TRENTINI E SILVA, 2019).
Promulgado pelo Brasil através do Decreto nº 9.073, de 5 de junho de
2017, o Acordo de Paris, está sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas,
UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change), que é

1 Graduando do Curso de Direito da Multivix Cachoeiro Ensino, Pesquisa e Extensão - Faculdade


do Espirito Santo – Multivix, marcosfh@gmail.com;
2 Professora Orientadora: titulação, da Multivix Cachoeiro Ensino, Pesquisa e Extensão -

Faculdade do Espirito Santo – Multivix, Mestra em Sociologia Política pela Universidade de Vila
Velha (2016). Pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho (2013) e Direito Público (2014),
ester_dos_santos@hotmail.com;
3 Graduando do Curso de Direito da Multivix Cachoeiro Ensino, Pesquisa e Extensão - Faculdade

do Espirito Santo – Multivix, marcio.suhet@gmail.com.


um tratado internacional resultante da Conferência da Organização Internacional
ONU (Organização das Nações Unidas).

“[...] o tratado nada mais é do que um instrumento de veiculação de


regras jurídicas. Estas últimas têm conteúdo variável, podendo versar
assuntos de qualquer natureza. Portanto, sob o aspecto que ora nos
ocupa, entende-se por tratado todo acordo formal, concluído entre
sujeitos do Direito Internacional Público, regido pelo direito das gentes
e que visa à produção de efeitos de direito para as partes-contratantes
[...].”(MAZZUOLI, 2018, pag. 126)

Os signatários do acordo, assim como o Brasil, são Estados soberanos,


ou seja, Sujeitos de Direito Internacional Público por excelência. Como Mazzuoli
(2018) assim define:

“São, portanto, sujeitos do Direito Internacional Público todos aqueles


entes ou entidades cujas condutas estão diretamente previstas pelo
direito das gentes (ou, pelo menos, contidas no âmbito de certos
direitos ou obrigações internacionais) e que têm a possibilidade de
atuar (direta ou indiretamente) no plano internacional. [...] são sujeitos
do Direito Internacional as entidades ou pessoas às quais as normas
internacionais, direta e imediatamente, atribuem direitos ou impõem
obrigações [...].” (MAZZUOLI, 2018, pag. 349)

O acordo de Paris tem a finalidade de estabelecer metas, para mitigação


emissão de gases, que vão contribuir para diminuição do aquecimento global,
limitando o aumento da temperatura média global, abaixo do 2°C, assim cada
signatário decidiu se compromete onde cada um faria sua parte.
O brasil, apresentou sua proposta para contribuição nacional,
determinada (iNDC) como metas ambiciosas para os próximos anos:

Gráfico:

Gráfico 01: Imagem evidenciando metas proposta pelo Brasil.

Fonte: (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2019)


“[...] pesquisa do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
(Imaflora) lançada em 2017 calcula que existe um déficit total de 19,4
milhões de hectares de áreas de preservação permanente (APPs) e
reservas legais (RLs). Isso significa que apenas a recomposição da
vegetação que foi ilegalmente suprimida, com base no Código Florestal
de 2012, é o bastante para honrarmos parte significativa dos
compromissos internacionais.” (TRENTINI E SILVA, 2019)

Tais medias teria grandes impactos ao Brasil, mas não seria impossível
de serem alcançadas, onde linhas de créditos oferecidas pelo Plano ABC
ajudaria a melhorar as técnicas de produção agrícola, diminuindo as grandes
áreas de latifúndio, de baixa produtividade, e avançando para uma produção
mais sustentável.

“Todas essas medidas, por mais impactantes que pareçam, não


significam muito mais que o Brasil comprometendo-se a cumprir sua
própria legislação. Pesquisa do Instituto de Manejo e Certificação
Florestal e Agrícola (Imaflora) lançada em 2017 calcula que existe um
déficit total de 19,4 milhões de hectares de áreas de preservação
permanente (APPs) e reservas legais (RLs). Isso significa que apenas
a recomposição da vegetação que foi ilegalmente suprimida, com base
no Código Florestal de 2012, é o bastante para honrarmos parte
significativa dos compromissos internacionais.” (TRENTINI E SILVA,
2019)
“Especificamente em relação ao setor agrícola, a iNDC brasileira ainda
defende o fortalecimento do Plano ABC, do qual uma linha de crédito
(Programa ABC) de R$ 2 bilhões foi destinada para a safra 2018/2019.
Esses recursos podem ser utilizados para a introdução de tecnologias
e técnicas de produção agropecuária de baixa emissão de carbono. A
taxa de juros é de 6% a.a., podendo ser reduzida para até 5,25%
naqueles projetos que visam regularizar as propriedades rurais à
legislação ambiental.” (TRENTINI E SILVA, 2019)

Em tempo, ressalta-se que o artigo aborda o fato de que os compromissos


assumidos pelo Brasil se alinham com sua legislação interna, a importância disto
se deve em razão que a República Federativa do Brasil, em relação do direito
internacional público, adota a Teoria Dualista, ou seja, uma norma internacional
só terá aplicação se o Estado incluir em eu ordenamento jurídico interno.
Assim, concluímos que crescimento econômico e social aliado à
preservação ambiental ao equilíbrio climático em todo o planeta vem sendo
bastante debatido, sendo criando acordos entre os Sujeito de Direitos
Internacional, para alcançar melhores técnicas para a sustentabilidade mundial,
conseguindo inserir cada vez mais, o Brasil nos grandes grupos econômicos,
com o prestígio de uma sustentabilidade mais desenvolvida.
BIBLIOGRAFIAS

BRASIL. Decreto n° 9.073, de 05 de junho 2017. Promulga o Acordo de Paris


sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima,
celebrado em Paris, em 12 de dezembro de 2015, e firmado em Nova Iorque.
Diário Oficial da União, 22 de abril de 2016, Brasília, edição 107, seção 1,
página 03, 06 jun. 2017.

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público,


Parte II, Capitulo I, Os Sujeitos do Direito Internacional Público,12 ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2019, p. 123, 352-353.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Acordo de Paris. Brasília/DF. Disponível


em: <https://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-
paris>. Acessado em: 31 ago. de 2019.

TRENTINI, Flavia e SILVA, Leonardo Cunha. Principais Impactos do Acordo


de Paris na Agricultura Brasileira, Faculdade de Direito da Universidade de
São Paulo em Ribeirão Preto; Revista Consultor Jurídico, 15 de fevereiro de
2019. Disponível em: < https://www.conjur.com.br/2019-fev-15/direito-
agronegocio-principais-impactos-acordo-paris-agricultura-brasileira>. Acessado
em: 18 ago. de 2019.

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