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2) Entretenimento
O Romantismo não pode ser definido apenas como uma manifestação na literatura, mas
como um espírito de época onde o objetivo era atender as necessidades burguesas por
entretenimento. As pessoas nessa época, eram consumidoras da arte e de tudo que era
voltado para a diversão.
mente só é possível mediante a Palavra de Deus. E a Bíblia nos ensina sobre a necessidade
de vivermos na dependência uns dos outros. Não é suficiente estar rodeado de pessoas; é
necessário conviver de maneira certa, sadia e harmoniosa. Consciente ou não, a maioria
das relações pessoais que formamos servem aos nossos próprios interesses; embora isto
não seja de todo errado, em sua forma extrema pode ser sinal de nossa imaturidade
relacional. Paulo diz que “nossa mente precisa ser renovada”, e isso é possível pelo ensino
da Escritura. A bíblia apoia a individualidade, não o individualismo. Paulo, em I Co 12:21
diz: “E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça
aos pés: Não tenho necessidade de vós”. Aqui, o apóstolo faz uma crítica às pessoas que
pensavam que podiam funcionar bem, sem a contribuição dos demais. Em Rm 12.5,
utilizando da analogia do corpo humano, Paulo diz que “somos membros uns dos outros”.
está cuidando de nós, mesmo nessa situação? Podem eles, ainda assim, ter esperança que
Deus os ama e quer seu bem? Penso que sim.
A vida não é indolor. O sofrimento é inevitável. Em nossa caminhada pela vida vamos
experimentando muitos momentos onde nossos sentimentos e desejos terão de ser
controlados e administrados. O autor aos Hebreus diz: “Ora, a fé é a certeza de coisas que
se esperam, a convicção de fatos que se não veem.” (11.1). E o apóstolo Paulo ensinou
que “andamos por fé e não pelo que vemos.” (2 Coríntios 5:7).
Chamo a sua atenção para a pessoa de Jesus. Ele é nosso exemplo de que os sentimentos
ou emoções não servem como fator seguro ou decisivo da vida cristã. No Jardim do
Getsêmani, Jesus experimentou a maior de todas as aflições. Sua oração ao Pai foi: “se
possível, afaste de mim este cálice”. Mas o que ele fez diante de tamanha aflição? Fugiu?
Negou a dor? Cedeu às suas vontades? Não! Cristo resistiu, e por causa da sua
dependência do Pai, ele enfrentou a cruz.
Nossa sociedade, ainda influenciada pelos ideais românticos, enaltece os sentimentos e o
conforto. Muitos crentes influenciados pela teologia da prosperidade, têm desenvolvido
intolerância à dor. Acabam abraçando o falso ensino de que qualquer sofrimento do
cristão indica falta de fé. Não é o que a Bíblia ensina - (1 Pe 3.7; Jo 16.33; I Co 4.11; I
Tm 5.23; Gl 4.13).
Não podemos incorrer nesse erro. Nossa fé deve estar alicerçada na Escritura Sagrada e
não em nossos sentimentos ou arrepios passageiros. Confiar em nossos sentimentos pode
nos levar a duvidar das promessas de Deus, questionar suas respostas às nossas orações
ou colocar em dúvida seu amor por nós (Sl 73.2,3).
Nossa fé deve estar alicerçada em Cristo, não em nós mesmos. Somos fracos e hesitamos
o tempo todo. Nossas emoções alternam constantemente. Os sentimentos são importantes
na vida cristã, mas não podemos confiar demasiadamente neles.
Conclusão e aplicação
Como pudemos perceber, individualismo, entretenimento, subjetividade e sentimentos,
serviam como espelhos pelos quais o mundo podia ser melhor compreendido à luz dos
ideais românticos. Não podemos permitir que a vida cristã, o culto a Deus ou nossa
teologia sejam influenciados pelos ideais românticos.
À luz do que foi estudado, procure responder as seguintes questões:
a) Pensando no “individualismo”, como podemos melhorar a comunhão em nossa
igreja? Dê pelo menos três sugestões.
b) Considerando que sofrimento é inevitável, quais as verdades bíblicas que podem
lhe ajudar a enfrenta-lo com esperança?
c) Como podemos ajudar pessoas que estão envolvidas com o “misticismo
evangélico”?
d) Quais as maneiras que você observa hoje dentro de algumas igrejas que indicam
que elas estão abraçando a filosofia do entretenimento? Como combate-las?