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Arthur Lima
Matemática p/ Técnico do IBGE – 2019 Aula 12

Aula 12 – Noção de
Probabilidade
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Sumário
NOÇÃO DE PROBABILIDADE ........................................................................................................................... 3

NOÇÕES BÁSICAS.............................................................................................................................................. 3
EVENTOS INDEPENDENTES .............................................................................................................................. 7
EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES....................................................................................................... 10
PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS ............................................................................................. 10
EVENTOS COMPLEMENTARES ....................................................................................................................... 11
REPOSIÇÃO...................................................................................................................................................... 13
PROBABILIDADE CONDICIONAL ..................................................................................................................... 16
INDEPENDÊNCIA ESTATÍSTICA ....................................................................................................................... 19

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR ............................................................................................... 21

LISTA DE QUESTÕES DA AULA ...................................................................................................................... 61

GABARITO .................................................................................................................................................... 81

RESUMO DIRECIONADO ............................................................................................................................... 82

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Noção de Probabilidade

Olá, tudo bem? Aqui é o professor Arthur Lima.

É com muita alegria que inicio mais essa aula.

Vamos tratar sobre os seguintes tópicos do seu edital neste encontro:

Noção de Probabilidade

Aproveito para lembrá-lo de seguir as minhas redes sociais e acompanhar de perto o trabalho que desenvolvo:

NOÇÕES BÁSICAS
Imagine que você possui um dado e vai lançá-lo uma vez. Os resultados possíveis são: 1, 2, 3, 4, 5 ou 6.
Isso é o que chamamos de espaço amostral – o conjunto dos resultados possíveis de um determinado
experimento aleatório. Chamamos este experimento de aleatório pois: antes de executá-lo (jogar o dado) não
podemos prever o resultado que será obtido; podemos repetir este experimento indefinidamente; e após
executá-lo várias vezes, esperamos ver um certo padrão (neste caso, esperamos que após vários lançamentos
tenhamos um número parecido de resultados 1, 2, 3, 4, 5 e 6).

Digamos que só nos interessam os resultados pares. Isto é, apenas os resultados 2, 4 e 6. Esse subconjunto
do espaço amostral é chamado de Evento, sendo composto apenas daqueles resultados que nos são favoráveis.

Conhecendo essas duas definições, podemos definir a probabilidade de obter o nosso Evento em um
determinado experimento aleatório como:

n(Evento)
Probabilidade do Evento=
n(Espaço Amostral)

Na fórmula acima, n(Evento) é o número de elementos do subconjunto Evento, isto é, o número de


resultados favoráveis; e n(Espaço Amostral) é o número total de resultados possíveis no experimento aleatório.
Por isso, costumamos dizer também que:

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número de resultados favoráveis


Probabilidade do Evento=
número total de resultados

Em nosso exemplo, n(Evento) = 3 possibilidades, e n(Espaço Amostral) = 6 possibilidades. Portanto:

3 1
Probabilidade do Evento= = = 0,50 = 50%
6 2
Uma propriedade importante do espaço amostral é: a probabilidade de ocorrência do próprio espaço
amostral é 100%. No caso do dado, a probabilidade de obter um dos 6 números existentes é de 100%, pois isso
sempre vai ocorrer. Na fórmula, teríamos:

n(Espaço Amostral)
Probabilidade do Espaço Amostral= = 1 = 100%
n(Espaço Amostral)
Observe que, sabendo o número total de resultados e o número de resultados favoráveis, o cálculo da
probabilidade é muito simples. Portanto, normalmente a dificuldade dos exercícios está justamente no cálculo
dessas duas parcelas. Em alguns casos (como no exemplo do dado) é possível simplesmente contar os casos
possíveis e os casos favoráveis. Entretanto, na maioria das vezes será necessário lembrar os conceitos de
princípios de contagem / análise combinatória para resolver a questão.

Veja este primeiro exemplo, onde as probabilidades podem ser calculadas sem recorrer à análise
combinatória:

FCC – AL/MS – 2016) A tabela a seguir indica o número de filhos dos funcionários de uma empresa. Sabe-se,
ainda, que não há filho que seja de mais de um dos funcionários, nem funcionário e filho que trabalhem juntos
na empresa.

Sorteando-se ao acaso um dos funcionários indicados na tabela, a probabilidade de que ele tenha menos do
que três filhos é igual a

a) 67,50%.

b) 86,25%.

c) 23,75%.

d) 36,40%.

e) 58,75%.

RESOLUÇÃO:

O número TOTAL de funcionários será: 14 + 21 + 19 + 15 + 11 = 80. Esses são os casos possíveis.

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O número de pessoas com menos de três filhos é a soma das pessoas que têm 0, 1 e 2 filhos. Logo: 14 + 21 + 19
= 54. Esse é o número de casos FAVORÁVEIS.

A probabilidade, então, será:

P = casos favoráveis/casos possíveis

P = 54/80

P = 0,675

P = 67,5%

Resposta: A

CESPE – ABIN – 2018) Como forma de melhorar a convivência, as famílias Turing, Russell e Godel disputaram,
no parque da cidade, em um domingo à tarde, partidas de futebol e de vôlei. O quadro a seguir mostra os
quantitativos de membros de cada família presentes no parque, distribuídos por gênero.

A partir dessa tabela, julgue o item subsequente.

( ) Considere que, em eventual sorteio de brindes, um nome tenha sido retirado, ao acaso, do interior de uma
urna que continha os nomes de todos os familiares presentes no evento. Nessa situação, sabendo-se que o
sorteado não é uma mulher da família Godel, a probabilidade de ser uma mulher da família Russel será superior
a 20%.

RESOLUÇÃO:

Sabe-se que são 5 mulheres na família Russel (casos favoráveis). No total das três famílias, temos 37 pessoas.
Porém, o enunciado restringe o universo dessas escolhas: o sorteado não é uma mulher da família Godel (que
tem 9 mulheres). Logo, os casos possíveis serão 37 – 9 = 28. A probabilidade será:

P = casos favoráveis/ casos possíveis

P = 5/28 = 0,178 = 17,8%

Portanto, a probabilidade NÃO é superior a 20%. Item ERRADO.

Resposta: E

Veja mais este exercício. Nele você pode recorrer à análise combinatória para conseguir calcular todos os
casos (embora seja possível listar todos à mão):

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CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2018) Em um aeroporto, 30 passageiros que desembarcaram de determinado


voo e que estiveram nos países A, B ou C, nos quais ocorre uma epidemia infecciosa, foram selecionados para
ser examinados. Constatou-se que exatamente 25 dos passageiros selecionados estiveram em A ou em B,
nenhum desses 25 passageiros esteve em C e 6 desses 25 passageiros estiveram em A e em B.

Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.

( ) Se 2 dos 30 passageiros selecionados forem escolhidos ao acaso, então a probabilidade de esses 2


passageiros terem estado em 2 desses países é inferior a 1/30.

RESOLUÇÃO:

Veja que temos 25 passageiros que estiveram APENAS em A ou B, de modo que os outros 5 passageiros
estiveram APENAS em C. Veja ainda que 6 passageiros estiveram A e B. Somente estes 6 de um total de 30
pessoas estiveram em dois países, como quer o enunciado deste item.

O número de casos FAVORÁVEIS pode ser obtido combinando-se as 6 pessoas que estiveram em dois países
em grupos de 2 pessoas:

FAVORÁVEIS = C (6,2) = 6x5 / (2x1) = 15 casos

O número TOTAL de casos é obtido combinando-se todas as 30 pessoas disponíveis em grupos de 2:

TOTAL = C(30,2) = 30x29 / (2x1) = 435

A probabilidade buscada é, portanto:


𝐹𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠 15 3 1
𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = = = =
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 435 87 29
Este número é SUPERIOR a 1/30, visto que o seu denominador é menor. Item ERRADO.

Resposta: E

FCC – ISS/SÃO LUIS – 2018) As 6 vagas da garagem de um pequeno edifício recém-construído serão sorteadas
entre os proprietários dos 6 apartamentos, de modo que cada apartamento terá direito a uma vaga. As vagas
ficam localizadas lado a lado ao longo de uma parede. Dois irmãos, proprietários dos apartamentos 1 e 2,
gostariam que suas vagas ficassem localizadas lado a lado. A probabilidade de que isso aconteça é igual a

(A) 1/2

(B) 1/3

(C) 1/4

(D) 1/5

(E) 1/6

RESOLUÇÃO:

O total de formas de distribuir as 6 vagas entre os apartamentos é dado pela permutação:

Total = P(6) = 6! = 720

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Como dois apartamentos precisam ficar juntos, podemos transformar as suas duas vagas em 1 só. Assim,
ficamos com 5 vagas. O total de permutações que temos é:

P(5) = 5! = 120

Em cada um destes 120 casos, sabemos que os dois irmãos podem permutar entre si, num total de 2 x 120 =
240 formas.

A probabilidade que estamos buscando é:


240 24 12 1
𝑃= = = =
720 72 36 3
Resposta: B

EVENTOS INDEPENDENTES
Qual seria a probabilidade de, em dois lançamentos consecutivos do dado, obtermos um resultado par
em cada um deles? Veja que temos dois experimentos independentes ocorrendo: o primeiro lançamento e o
segundo lançamento do dado. O resultado do primeiro lançamento em nada influencia o resultado do segundo.

Quando temos experimentos independentes, a probabilidade de ter um resultado favorável em um E um


resultado favorável no outro é dada pela multiplicação das probabilidades de cada experimento:

P(2 lançamentos) =P(lançamento 1)  P(lançamento 2)


Em nosso exemplo, teríamos:

P(2 lançamentos) =0,50  0,50 = 0,25 = 25%


Portanto, a chance de obter dois resultados pares em dois lançamentos de dado consecutivos é de 25%.
Generalizando, podemos dizer que a probabilidade de dois eventos independentes A e B acontecerem é dada
pela multiplicação da probabilidade de cada um deles:

P (A e B) = P(A) x P(B)

Sendo mais formal, também é possível escrever P(A  B)=P(A)  P(B) , onde  simboliza a
intersecção entre os eventos A e B.

Analise essas questões:

CETRO – ISS/SP – 2014) Em determinada cidade, a probabilidade de um indivíduo possuir casa própria é de

0,10. Ao se fazer uma pesquisa com 4 moradores dessa cidade, a probabilidade de que todos tenham casa
própria é de

(A) 0,5%.

(B) 0,2%.

(C) 0,1%.

(D) 0,04%.

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(E) 0,01%.

RESOLUÇÃO:

A probabilidade de cada morador ter casa própria é de 0,10. Como a probabilidade de um morador ter casa
própria NÃO DEPENDE da probabilidade dos outros terem casa própria, estamos diante de eventos
independentes. Basta, portanto, multiplicarmos as probabilidades:

P = 0,10 x 0,10 x 0,10 x 0,10

P = 1/10000

P = 0,01 / 100

P = 0,01%

Resposta: E

IDECAN – Bombeiros/DF – 2017) No estoque de uma papelaria há canetas azuis e vermelhas sendo que dentre
as azuis 25% estão com defeito e dentre as vermelhas, 5% estão com defeito. Retirando-se ao acaso uma
caneta azul e uma caneta vermelha do estoque dessa papelaria, a probabilidade de que ambas estejam
defeituosas é:

A) 1/60.

B) 1/80.

C) 1/125.

D) 1/150.

RESOLUÇÃO:

A probabilidade de a caneta azul retirada ser defeituosa é de 25%. A probabilidade de a caneta vermelha
retirada ser defeituosa é de 5%. Como essas duas probabilidades são INDEPENDENTES entre si, podemos
multiplicá-las:

Probabilidade de ambas serem defeituosas = 5% x 25%


5 25
Probabilidade de ambas serem defeituosas = 𝑥
100 100
1 1
Probabilidade de ambas serem defeituosas = 𝑥
20 4
1
Probabilidade de ambas serem defeituosas =
80

Resposta: B

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FGV – ICMS/RJ – 2007) Sejam A e B dois eventos definidos em um espaço amostral S de modo que P(A) = 0,70,
P(B) = 0,20 e P(A ∩ B) = 0,14. Então, pode-se dizer que A e B são eventos:

(A) mutuamente exclusivos.

(B) complementares.

(C) elementares.

(D) condicionais.

(E) independentes.

RESOLUÇÃO:

Observe que 0,14 = 0,70 x 0,20. Isto é,

P(A ∩ B) = P(A) x P(B)

Isto caracteriza eventos independentes.

Resposta: E

CESPE – TRT/CE – 2017) Se, na presente prova, em que cada questão tem quatro opções de resposta, um
candidato escolher ao acaso uma única resposta para cada uma das quatro primeiras questões, então a
probabilidade de ele acertar exatamente duas questões será igual a

A) 1/2.

B) 9/16.

C) 27/128.

D) 9/256

RESOLUÇÃO:

A chance de acertar cada questão é de ¼ e de errar é de 3/4, afinal temos 1 alternativa correta e 3 erradas
em cada questão.

A chance de acertar as 2 primeiras E errar as 2 seguintes, é dada pela multiplicação dessas probabilidades,
pois temos quatro eventos independentes entre si:

(1/4) x (1/4) x (3/4) x (3/4) = 9/256

Podemos permutar o resultado acima (ACERTO-ACERTO-ERRO-ERRO), uma vez que não precisamos
que os acertos e erros ocorram nesta ordem. Trata-se da permutação de 4 resultados com a repetição de 2
acertos e de 2 erros, isto é:

P(4; 2 e 2) = 4! / (2!x2!) = 24/(2×2) = 6

Obtemos a probabilidade final multiplicando 6 x 9/256 = 27/128

Resposta: C

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EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES


Existem certos eventos que, se ocorrerem, excluem a possibilidade de ocorrência de outro. Por exemplo,
imagine que A é o evento “obter um resultado par no lançamento de um dado”, e B é o evento “obter um
resultado ímpar”. Veja que, se A ocorrer, ele impossibilita a ocorrência simultânea de B (afinal, não há um
número que seja par e ímpar ao mesmo tempo).

Chamamos esses eventos de mutuamente exclusivos, pois A exclui a possibilidade de ocorrer B, e B exclui
a possibilidade de ocorrer A. Quando tempos eventos mutuamente exclusivos, a probabilidade de ocorrência
simultânea é nula:

P( A  B) = 0

PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS


Dados dois eventos A e B, chamamos de A  B o evento que ocorre quando ocorrem A, B ou ambos.

Se A = probabilidade de obter um número par no lançamento de um dado e B = probabilidade de obter o


número 5, A  B ocorre se o resultado do dado for {2, 4, 5, 6}. Portanto, a probabilidade do evento A  B é:

4 2
P( A  B) = =
6 3
Essa probabilidade pode ser calculada também através da seguinte expressão:

P ( A  B ) = P ( A ) + P (B ) − P ( A  B )
Neste caso, veja que P(A) = 3/6 e P(B) = 1/6. Note ainda que A e B são eventos mutuamente exclusivos,
pois o número 5 não é par. Portanto, P ( A  B ) = 0 , como vimos logo acima.

Assim,

P ( A  B ) = P ( A ) + P (B ) − P ( A  B )
3 1 4 2
P( A  B) = + −0 = =
6 6 6 3
Note, portanto, que a probabilidade do evento A OU do evento B ocorrerem é simplesmente igual à soma
das probabilidades, caso sejam eventos mutuamente exclusivos.

Vamos exercitar a fórmula da probabilidade da união de eventos com esta questão:

FCC – ALESE – 2018) Segundo a previsão do tempo, a probabilidade de chuva em uma cidade é de 50% no
sábado e 30% no domingo. Além disso, ela informa que há 20% de probabilidade de que chova tanto no sábado
quanto no domingo. De acordo com essa previsão, a probabilidade de que haja chuva nessa cidade em pelo
menos um dos dois dias do final de semana é igual a

(A) 100%.

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(B) 80%.

(C) 70%.

(D) 60%.

(E) 50%.

RESOLUÇÃO:

Sendo S a probabilidade de chuva no sábado e D a probabilidade de chuva no domingo, podemos dizer


que:

P(S ou D) = P(S) + P(D) – P(S e D)

O enunciado nos disse que:

P(S) = 50%

P(D) = 30%

P(S e D) = 20%

Logo,

P(S ou D) = 50% + 30% - 20% = 60%

Resposta: D

EVENTOS COMPLEMENTARES
O lançamento de um dado só pode ter resultados pares ou ímpares. Portanto, somando a probabilidade
de obter resultados pares com a probabilidade de obter resultados ímpares, teremos 100%. Se já calculamos a
probabilidade de ter resultados pares (50%), podemos obter a probabilidade de ter resultados ímpares segundo
a fórmula abaixo:

Probabilidade(ímpares) = 1 - Probabilidade(pares)
O subconjunto dos resultados pares é o complemento do subconjunto dos resultados ímpares, pois
unindo esses dois subconjuntos obtemos o espaço amostral. Em outras palavras, o que estamos dizendo aqui
é que a probabilidade de um evento ocorrer é igual a 100% menos a probabilidade do seu complemento ocorrer.
Portanto, podemos utilizar a expressão abaixo:

Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(Ec)

Nesta fórmula, E é o Evento procurado e Ec o seu complemento. Vamos utilizar essa propriedade para
resolver o seguinte problema: qual a probabilidade de, efetuando duas vezes o lançamento de um dado, obter
pelo menos um resultado par?

Neste caso, o nosso Evento é: “obter pelo menos um resultado par”. O seu complemento é “não obter
nenhum resultado par”, ou simplesmente “obter apenas resultados ímpares”. A propriedade vista acima nos
diz que:

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Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - Probabilidade(só ímpares)


Usamos a propriedade pois é bem fácil calcular a probabilidade de ter apenas resultados ímpares.
Sabemos que, no primeiro lançamento, a chance de ter um resultado ímpar é de 50%, e no segundo
lançamento, outros 50%. Para que o resultado seja ímpar no primeiro E no segundo lançamentos, basta
multiplicar essas duas probabilidades: 50% x 50% = 25%. Portanto:

Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - Probabilidade(só ímpares)

Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - 25%=75%


Vamos trabalhar isso nos exemplos abaixo:

FCC – SEFAZ/SP – 2010) O total de funcionários em uma repartição pública é igual a 6. João e sua esposa
trabalham nesta repartição em que será formada uma comissão de 3 funcionários escolhidos aleatoriamente.
A probabilidade de que no máximo um deles, João ou sua esposa, faça parte da comissão é

a) 1/5

b) 2/5

c) 3/5

d) 4/5

e) 3/10

RESOLUÇÃO:

Veja que queremos calcular a probabilidade do evento “no máximo um fazer parte”. Ao invés disto,
podemos calcular a probabilidade do seu complemento, isto é, “os dois fazerem parte” da comissão. Podemos
dizer que:

P (no máximo um fazer parte) = 100% - P (os dois fazerem parte)

Para que ambos façam parte da comissão de 3 funcionários, veja que 2 vagas já estão reservadas para o
casal. Falta escolher apenas mais 1 elemento, em um total de 6 – 2 = 4 pessoas disponíveis. Isto é, podemos
formar 4 comissões diferentes contendo o casal e mais uma pessoa. Esses são os casos FAVORÁVEIS. O TOTAL
de comissões com 3 pessoas que podemos formar a partir de um grupo de 6 é dado por C(6,3) = 6x5x4/(3x2x1)
= 20. Portanto,

P(os dois fazerem parte) = 4/20 = 1/5

Assim, podemos encontrar o que buscamos:

P (no máximo um fazer parte) = 100% - P (os dois fazerem parte)

P (no máximo um fazer parte) = 1 – 1/5

P (no máximo um fazer parte) = 4/5

Resposta: D

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FCC - ISS/Teresina - 2016) Em uma repartição pública os processos que chegam para análise e deferimento são
distribuídos com igual probabilidade para 4 auditores: A, B, C e D. Sabe-se que as probabilidades dos auditores
A, B, C e D não deferirem um processo são dadas, respectivamente, por 30%, 35%, 22% e 33%. Nessas
condições, a probabilidade de um processo, escolhido ao acaso, ser deferido é igual a

(A) 65%.

(B) 60%.

(C) 70%.

(D) 72%.

(E) 75%.

RESOLUÇÃO:

Como cada auditor tem a mesma probabilidade de receber o processo, podemos dizer que cada um deles tem
chance de 100% / 4 = 25% de receber o processo.

Uma vez recebido, a chance de cada um deles DEFERIR é achada pelas suas probabilidades complementares:

A = 100 – 30 = 70%

B = 100 – 35 = 65%

C = 100 – 22 = 78%

D = 100 – 33 = 67%

Assim, a probabilidade de um processo ser deferido é:

P = 25%x70% + 25%x65% + 25%x78% + 25%x67%

P = 25% x (70% + 65% + 78% + 67%)

P = 25% x 280%

P = 280% / 4

P = 70%

Resposta: C

REPOSIÇÃO
Um problema muito comum em questões de concursos segue o seguinte modelo: você possui uma urna
com 2 bolas brancas, 3 bolas pretas e 2 bolas azuis. Você retira uma bola, vê a sua cor, coloca-a de volta na urna
retira outra bola. Qual a probabilidade das duas bolas retiradas serem brancas?

Veja que, após retirar a primeira bola, você a colocou de volta no saco, ou seja, você a repôs. Estamos
diante de um cálculo de probabilidades com reposição. A probabilidade de ter retirado uma bola branca do saco
é de 2 em 7, isto é, 2 . Como você devolveu esta bola ao saco, a probabilidade de retirar outra bola branca é
7

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novamente de 2 . Temos dois eventos independentes, portanto a probabilidade combinada será a


7
multiplicação dessas duas: 2 2 = 4 .
7 7 49

Agora, e se o exercício dissesse que você não coloca de volta na urna a bola que retirou? Estaríamos diante
de um cálculo de probabilidades sem reposição. Neste caso, a probabilidade de retirar uma bola branca
inicialmente continua igual: 2 . Já no momento de retirar a segunda bola, teremos apenas 6 bolas dentro da
7
urna, sendo que destas apenas 1 é branca. Portanto, a probabilidade de retirá-la não é mais de 2 , e sim 1 .
7 6
Assim, a probabilidade de retirar duas bolas brancas da urna será: 2  1 = 2 = 1 .
7 6 42 21

Outra forma de efetuar esse cálculo último cálculo é observando que o número de conjuntos de 2 bolas
que podemos formar com 7 bolas é igual a combinação de 7, 2 a 2: C(7,2) = 21. E o número de conjuntos de 2
bolas que podemos formar apenas com as 2 bolas brancas é igual a C(2,2) = 1. Portanto, a probabilidade de tirar
exatamente duas bolas brancas, sem reposição, é P = 1/21.

Para finalizar, vejamos uma variação do problema envolvendo a urna: qual seria a probabilidade de se
retirar uma bola branca ou retirar uma bola preta?

Veja que, das 7 bolas, 2 são brancas e 3 são pretas. A probabilidade de se retirar uma bola branca já foi
calculada anteriormente, e é igual a 2 . Analogamente, a probabilidade de se retirar uma bola preta é de 3
7 7
. A probabilidade de ocorrer um evento (bola branca) OU o outro evento (bola preta) é dada por:

P (Branca  Pr eta ) = P (Branca ) + P (Pr eta ) - P (Branca  Pr eta )


Sabemos que a probabilidade de uma bola ser branca e preta ao mesmo tempo é nula, ou seja,
P (Branca  Pr eta ) = 0 . Isto é, estamos diante de eventos mutuamente excludentes.

Portanto, bastaria somar 2 + 3 =5 .


7 7 7

Dica: repare que quando utilizamos o E (probabilidade dos eventos A e B acontecerem) basta multiplicar as probabilidades
de cada evento. Já quando utilizamos o OU (probabilidade dos eventos A ou B), basta somar as probabilidades de cada
evento. Isso só vale para probabilidade de eventos independentes (no caso do E) ou mutuamente excludentes (no caso do
OU) – mas a grande maioria dos exercícios de concurso são assim.

Vamos exercitar esse assunto nas questões a seguir:

ESAF – ANAC – 2016) Uma caixa contém seis bolas brancas e quatro pretas. Duas bolas serão retiradas dessa
caixa, uma a uma e sem reposição, então a probabilidade de uma ser branca e a outra ser preta é igual a

a) 4/15.

b) 7/15.

c) 2/15.

d) 8/15.

e) 11/15.

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RESOLUÇÃO:

Veja que temos 10 bolas. Para conseguir o que queremos (uma branca e uma preta), temos duas possibilidades:

- tirar uma branca e depois tirar uma preta:

A probabilidade de a primeira bola retirada ser branca é de 6 em 10, ou seja, 6/10. Feito isso, restam 9 bolas na
caixa, sendo 4 delas pretas. A probabilidade de tirar uma preta é de 4/9. Portanto, a probabilidade de tirar uma
branca E então tirar uma preta é:
6 4 24
𝑃(𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎) = 𝑥 =
10 9 90

- tirar uma preta e depois tirar uma branca:

A probabilidade de a primeira bola ser preta é de 4 em 10, ou seja, 4/10. Feito isso, restam 9 bolas na caixa,
sendo 6 delas brancas. A probabilidade de tirar uma branca é de 6/9. Portanto, a probabilidade de tirar uma
preta E então tirar uma branca é:
4 6 24
𝑃(𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑒 𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎) = 𝑥 =
10 9 90

Como os dois casos acima são mutuamente excludentes, podemos somar as probabilidades, obtendo:
24 24 48 24 8
𝑃= + = = =
90 90 90 45 15
Resposta: D

Vamos refazer o exercício acima, mudando apenas a expressão “sem reposição” para “com reposição”.
Veja como fica:

ESAF – ANAC – 2016 – adaptada) Uma caixa contém seis bolas brancas e quatro pretas. Duas bolas serão
retiradas dessa caixa, uma a uma e COM REPOSIÇÃO, então a probabilidade de uma ser branca e a outra ser
preta é igual a

a) 4/15.

b) 7/15.

c) 2/15.

d) 8/15.

e) 12/25.

RESOLUÇÃO:

Veja que temos 10 bolas. Para conseguir o que queremos (uma branca e uma preta), temos duas possibilidades:

- tirar uma branca e depois tirar uma preta:

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A probabilidade de a primeira bola retirada ser branca é de 6 em 10, ou seja, 6/10. Como temos reposição, para
a segunda retirada continuamos com 10 bolas na caixa, sendo 4 delas pretas. A probabilidade de tirar uma preta
é de 4/10. Portanto, a probabilidade de tirar uma branca E então tirar uma preta é:
6 4 24
𝑃(𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎) = 𝑥 =
10 10 100

- tirar uma preta e depois tirar uma branca:

A probabilidade de a primeira bola ser preta é de 4 em 10, ou seja, 4/10. Continuamos com 10 bolas na caixa,
sendo 6 delas brancas. A probabilidade de tirar uma branca é de 6/10. Portanto, a probabilidade de tirar uma
preta E então tirar uma branca é:
4 6 24
𝑃(𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑒 𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎) = 𝑥 =
10 10 100

Como os dois casos acima são mutuamente excludentes, podemos somar as probabilidades, obtendo:
24 24 48 24 12
𝑃= + = = =
100 100 100 50 25

No caso COM REPOSIÇÃO temos uma solução mais rápida. Veja:

- casos favoráveis = tirar uma branca E uma preta OU uma preta E uma branca = 6 x 4 + 4x6 = 48

- total de casos = retirar uma das 10 bolas e depois mais uma das 10 bolas = 10 x 10 = 100

Logo,
48 24 12
𝑃= = =
100 50 25
Resposta: E

PROBABILIDADE CONDICIONAL
Neste tópico vamos tratar sobre outro tipo muito comum de questões em concursos. Imagine que vamos
lançar um dado, e estamos analisando 2 eventos distintos:

A → sair um resultado par

B → sair um resultado inferior a 4

Para o evento A ser atendido, os resultados favoráveis são 2, 4 e 6. Para o evento B ser atendido, os
resultados favoráveis são 1, 2 e 3. Vamos calcular rapidamente a probabilidade de cada um desses eventos:

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3
P ( A) = = 50%
6
3
P (B ) = = 50%
6
A pergunta em sua prova pode ser: no lançamento de um dado, qual é a probabilidade de obter um
resultado par, dado que foi obtido um resultado inferior a 4?

Em outras palavras, essa pergunta é: qual a probabilidade do evento A, dado que o evento B ocorreu?
Matematicamente, podemos escrever P(A/B) (leia “probabilidade de A, dado B”).

Aqui já sabemos de antemão que B ocorreu. Portanto, o resultado do lançamento do dado foi 1, 2 ou 3
(três resultados possíveis). Destes resultados, apenas um deles (o resultado 2) atende o evento A. Portanto, a
probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu, é simplesmente:

1
P( A / B) = = 33,3%
3
E se nos fosse perguntado qual a probabilidade de obter um resultado inferior a 4, dado que o resultado
do lançamento foi um número par? Isto é, qual a probabilidade de B ocorrer, dado que A ocorreu?

Veja que, se A ocorreu, o resultado foi 2, 4 ou 6. Destes, apenas o resultado 2 atende o evento B (é inferior
a 4). Portanto,

1
P (B / A ) = = 33,3%
3
Coincidentemente, obtivemos o mesmo resultado para P(A/B) e P(B/A). A probabilidade de um evento
ocorrer, dado que outro ocorreu, é chamada de probabilidade condicional. Uma outra forma de calculá-la é
através da seguinte divisão:

P( A  B)
P( A / B) =
P (B )

A fórmula nos diz que a probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu, é a divisão entre a probabilidade
de A e B ocorrerem simultaneamente e a probabilidade de B ocorrer.

Para que A e B ocorram simultaneamente (resultado par e inferior a 4), a única possibilidade é o resultado
1
igual a 2. Isto é, apenas 1 dos 6 resultados nos atende. Assim, P ( A  B ) = .
6
Para que B ocorra (resultado inferior a 4), já vimos que 3 resultados atendem. Portanto,

3
P (B ) =
6
Logo, usando a fórmula acima, temos:

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1
P( A  B) 1
P( A / B) = = 6 = = 33,3%
P (B ) 3 3
6
Veja comigo essa questão:

CESPE – SEDF – 2017) Iniciado em 2007, o processo gradativo de substituição do sinal de TV analógico pelo
digital no Brasil começou a concretizar-se em 2016. Nesse período, intensificou-se o uso da TV por assinatura,
segundo dados do IBGE. A tabela a seguir mostra o percentual aproximado de domicílios brasileiros que
dispunham de diferentes modalidades de acesso à TV em 2014. Considerando essas informações e o fato de
que, em 2014, 86% dos domicílios brasileiros situavam-se na zona urbana, julgue o item subsequente.

( ) Caso, em uma campanha publicitária nacional, um domicílio que, em 2014, dispunha do sinal digital de TV
aberta fosse sorteado, a probabilidade de esse domicílio ser da zona rural seria superior a 0,2.

RESOLUÇÃO:

Queremos a probabilidade de um domicílio ser de zona rural SABENDO QUE ele dispunha de sinal digital de
TV aberta. Isto é, a probabilidade de A (ser de zona rural) sabendo que B aconteceu (tem sinal digital de TV
aberta).

A fórmula da probabilidade condicional é:

P( A  B)
P( A / B) =
P (B )
A tabela nos mostra que a probabilidade de ser de zona rural (A) e, ao mesmo tempo, ter sinal digital de tv
aberta (B) é 16%, isto é,

𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 16%
Também vemos que a probabilidade de ter sinal digital de tv aberta (B) é dado pela soma da primeira coluna,
ou seja,

P(B) = 44% + 16% = 60%

Logo,
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 16% 4
𝑃(𝐴/𝐵) = = = = 0,266
𝑃(𝐵) 60% 15
Item CERTO.

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Poderíamos calcular sem olhar para a fórmula da probabilidade condicional. Basta dividir os casos favoráveis
(ser de zona rural e ter sinal digital de tv aberta = 16%) pelo total de casos (ter sinal digital de tv aberta = 60%).

Resposta: C

INDEPENDÊNCIA ESTATÍSTICA
Vimos acima que, quando dois eventos A e B são independentes, podemos dizer que:

P(A  B)=P(A)  P(B)


Por outro lado, vimos que:

P( A  B)
P( A / B) =
P (B )
Substituindo a primeira equação nesta segunda, temos:

P ( A  B ) P ( A )  P (B )
P( A / B) = =
P (B ) P (B )
P ( A / B ) = P ( A)

Esta última equação nos diz que, se A e B são dois eventos independentes, a probabilidade de A ocorrer
dado que B ocorreu é igual aprópria probabilidade de A ocorrer. Isto é, o fato de B ter ocorrido em nada altera
a probabilidade de A ocorrer ou não. Da mesma forma, podemos dizer que:

P(B/A) = P(B)

Exemplificando, sejam os eventos A = obter o número 2 no primeiro lançamento de um dado; e o evento


B = obter o número 6 no segundo lançamento. Qual a probabilidade de obter o número 6 no segundo
lançamento, dado que foi obtido o número 2 no primeiro?

Sabemos que esses dois eventos são independentes, afinal o fato de ter saído o número 2 no primeiro
lançamento em nada altera a probabilidade de sair o número 6 no segundo lançamento. Portanto, a
probabilidade de B ocorrer, dado que A ocorreu (P(B/A)), é simplesmente a probabilidade de B ocorrer (isto é,
P(B)). Como P(B) = 1/6, podemos dizer que:

P(B/A) = P(B) = 1/6

Portanto, a probabilidade de obter 6 no segundo lançamento, dado que foi obtido 2 no primeiro, é igual
a 1/6.

Vejamos essa questão:

FGV – ICMS/RJ – 2010) Se A e B são eventos independentes com probabilidades P[A] = 0,4 e P[B] = 0,5 então

P[A U B] é igual a:

(A) 0,2.

(B) 0,4.

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(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,9.

RESOLUÇÃO:

Se os eventos são independentes, sabemos que 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴)𝑥 𝑃(𝐵) = 0,4 𝑥 0,5 = 0,2. Assim,

𝑃 (𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)


𝑃 (𝐴 ∪ 𝐵) = 0,4 + 0,5 − 0,2 = 0,7
Resposta: D

Chega de teoria! Vamos praticar tudo o que vimos até aqui?

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Questões comentadas pelo professor


1. FGV – ICMS/RO – 2018)

Júlia e Laura são irmãs e fazem parte de um grupo de 5 meninas. Desse grupo, três serão sorteadas para um
passeio. A probabilidade de que uma das irmãs seja sorteada e a outra não seja sorteada é de

(A) 40%.

(B) 50%.

(C) 60%.

(D) 70%.

(E) 80%.

RESOLUÇÃO:
São 5 meninas a serem selecionadas para formar grupos de 3. Portanto o conjunto universo será combinação
de 5, 3 a 3:

C(5;3) = 5!/3!2!

C(5;3) = 5.4/2 = 10

Portanto, 10 grupos diferentes podem ser formados com as meninas.

Agora vamos calcular o número de casos favoráveis: uma das irmãs ser sorteada e a outra não.

Sorteando Laura, restarão 3 meninas para serem sorteadas nas outras 2 vagas. Portanto: C(3;2)=3.

Se Júlia for sorteada, serão mais 3 casos possíveis. No total, considerando o grupo com Laura ou com Júlia,
serão 6 casos.

Probabilidade=6/10

Probabilidade= 0,6 = 60%

Resposta: C

2. FGV – ICMS/RO – 2018)

Dois eventos A e B têm probabilidades iguais a 70% e 80%. Os valores mínimo e máximo da probabilidade da
interseção de A e B são

(A) 20% e 50%.

(B) 20% e 70%.

(C) 50% e 70%.

(D) 0% e 70%.

(E) 30% e 50%.

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RESOLUÇÃO:
Aqui podemos lembrar que:

P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)

Substituindo os valores conhecidos:

P(A ou B) = 0,7 + 0,8 – P(A e B)

P(A ou B) = 1,5 – P(A e B)

O maior valor que P(A ou B) pode assumir é 100%, ou seja, 1.

Neste caso:

1 = 1,5 – P(A e B)

P(A e B) = 0,5 = 50%

O maior valor que a probabilidade da interseção P(A e B) pode assumir é aquele correspondente ao menor dos
conjuntos, isto é, P(A) = 70%.

Desta forma, podemos marcar a alternativa D (50% e 70%).

Resposta: D

3. FGV – ICMS/RO – 2018)

Um dado é lançado quatro vezes. A probabilidade de que o número ´6´ seja obtido ao menos duas vezes é,
aproximadamente, igual a

(A) 0,05.

(B) 0,13.

(C) 0,25.

(D) 0,40.

(E) 0,50.

RESOLUÇÃO:
Podemos calcular a probabilidade através dos eventos complementares. Veja:

P (duas ou mais vezes) = 100% – P(nenhuma vez) – P(uma vez)

Para o número 6 não sair nenhuma vez, temos 5/6 de probabilidade em cada lançamento, totalizando:

P(nenhuma vez) = (5/6)4 = 625 / 1296

Para o número 6 sair no primeiro lançamento e depois não sair nos outros três, a probabilidade seria de 1/6 no
primeiro e 5/6 em cada um dos outros três, totalizando (1/6) x (5/6)3. Devemos multiplicar essa probabilidade
por 4, uma vez que o 6 pode sair uma única vez em cada um dos quatro lançamentos. Assim, temos:

P(uma vez) = 4 x (1/6) x (5/6)3

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P(uma vez) = 500/1296

Logo,

P (duas ou mais vezes) = 1 – 625/1296 – 500/1296

P (duas ou mais vezes) = 1 – 1125/1296

P (duas ou mais vezes) = 1296/1296 – 1125/1296

P (duas ou mais vezes) = 171/1296 = 0,13 (aproximadamente)

Resposta: B

4. FGV – Pref. Salvador – 2017)

Júlio vai lançar uma moeda honesta 4 vezes seguidas. A probabilidade de que o número de caras seja igual ao
número de coroas é de

(A) 1/2.

(B) 1/3.

(C) 3/4.

(D) 3/8.

(E) 5/8.

RESOLUÇÃO:
Queremos 2 caras e 2 coroas. Para isso acontecer exatamente nesta ordem, ou seja, CARA-CARA-COROA-
COROA, temos 4 eventos independentes, cuja probabilidade é dada por:
1 1 1 1 1
P= x x x =
2 2 2 2 16

Como não é preciso que os resultados ocorram exatamente nesta ordem, podemos permutar os 4 resultados
com a repetição de 2 caras e de 2 coroas, isto é:
4! 24
P(4; 2 e 2) = = =6
2!x2! 2x2

Portanto, podemos multiplicar por 6 a probabilidade acima, chegando a:


1 3
P =6 x =
16 8

Resposta: D

5. FGV – SEPOG/RO – 2017)

Para uma premiação, dois funcionários de uma empresa serão sorteados aleatoriamente entre quatro
candidatos: dois do departamento A e dois do departamento B. A probabilidade de os dois funcionários
sorteados pertencerem ao mesmo departamento é

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(A) 1/2

(B) 1/3

(C) ¼

(D) 1/6

(E) 3/4

RESOLUÇÃO:

Para estabelecer todas as maneiras possíveis de se selecionar dois funcionários, vamos fazer combinação de 4
funcionários selecionados dois a dois:

C(4;2) = 4!/2!2!

C(4;2) = 4.3/2

C(4;2) = 6 maneiras possíveis

A questão pede a probabilidade de os dois sorteados serem do mesmo departamento. Portanto, os casos
favoráveis serão: escolher dois funcionários de A OU escolher dois funcionários de B.

Escolher dois funcionários de A: C(2;2)=1

Escolher dois funcionários de B: C(2;2)=1

Assim, os casos favoráveis serão 1 + 1 = 2.

A probabilidade será:

P = 2/6

P = 1/3

Resposta: B

6. FGV – IBGE – 2016)

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma
independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As
probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

a) 2/3 e 1/3

b) 1/4 e 2/4

c) 1/3 e 2/3

d) 1/2 e 1/2

e) 3/4 e 1/4

RESOLUÇÃO:
Aqui é fácil listarmos os resultados possíveis com os lançamentos das duas moedas. São eles:

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1) Cara-Cara

2) Cara-Coroa

3) Coroa-Cara

4) Coroa-Coroa

Portanto, veja que Raíza tem duas chances de ganhar (1 e 4), e Diego tem outras duas chances (2 e 3). O total
de resultados possíveis é igual a 4. Portanto,

Probabilidade de Raíza ganhar = favoráveis / total = 2 / 4 = 1/2

Probabilidade de Diego ganhar = favoráveis / total = 2 / 4 = 1/2

Resposta: D

7. FGV – MRE – 2016)

Em uma urna há quinze bolas iguais numeradas de 1 a 15. Retiram-se aleatoriamente, em sequência e sem
reposição, duas bolas da urna. A probabilidade de que o número da segunda bola retirada da urna seja par é:

(A) 1/2

(B) 3/7

(C) 4/7

(D) 7/15

(E) 8/15

RESOLUÇÃO:
Temos duas situações que nos interessam: aquela onde o 1º número é par e o 2º também, e aquela onde o 1º
número é ímpar e o 2º é par. Vejamos a probabilidade de cada uma delas:

- 1º número par e o 2º também:

Temos 7 números pares de 1 a 15, em um total de 15 números. A chance de o primeiro ser par é de 7 em 15, ou
7/15. A chance de o segundo ser par também é de 6 em 14 números restantes, ou seja, 6/14 = 3/7. Assim, a
chance de o 1º ser par e o 2º ser par também é de 7/15 x 3/7 = 3/15 = 1/5.

- 1º número ser ímpar e o 2º ser par:

Temos 8 números ímpares de 1 a 15, em um total de 15 números. A chance de o primeiro ser ímpar é de 8 em
15, ou 8/15. A chance de o segundo ser par é de 7 em 14 números restantes, ou seja, 7/14 = 1/2. A probabilidade
de o 1º ser ímpar e o 2º ser par é de 8/15 x 1/2 = 4/15.

Como os casos são mutuamente excludentes, devemos somar suas probabilidades: 1/5 + 4/15 = 3/15 + 4/15 =
7/15.

Resposta: D

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8. FGV – TJ/PI – 2015)

Em um saco há 3 bolas brancas, 3 bolas amarelas e 3 bolas vermelhas. Duas delas são retiradas ao acaso. A
probabilidade de que essas bolas sejam de cores diferentes é:

(A) 3/4;

(B) 3/5;

(C) 4/5;

(D) 2/3;

(E) 1/2.

RESOLUÇÃO:
Retirada uma bola, seja lá de qual cor, qual a probabilidade de a segunda ter uma cor diferente? Note que
sobram no saco 2 bolas da cor da primeira e 6 bolas de cores diferentes da primeira. A chance de a segunda ser
diferente da primeira é, portanto, de 6 em 8 bolas restantes, ou 6/8 = 3/4. Alternativa A.

Outra forma de resolver consiste em trabalhar com EVENTOS COMPLEMENTARES. A probabilidade de ambas
as bolas terem cor diferente é igual a 100% menos a probabilidade de ambas terem a mesma cor, concorda?
Então vamos calcular qual a chance das bolas terem a mesma cor?

Para saber a chance de as duas bolas serem brancas, note que para a primeira bola retirada ser branca temos 3
chances em 9, ou 3/9 = 1/3 de probabilidade. Retirada esta bola, a chance de a segunda ser branca também é de
2 em 8 restantes, ou 2/8 = 1/4. Para essas duas coisas acontecerem sequencialmente, temos 1/3 x 1/4 = 1/12 de
probabilidade. Analogamente, a probabilidade de as duas serem amarelas é 1/12, e de as duas serem vermelhas
é de 1/12 também. Portanto, a probabilidade de as 3 bolas serem da mesma cor é de 1/12 + 1/12 + 1/12 = 3/12 =
1/4.

Assim, a probabilidade de as bolas terem cores diferentes é:

P = 100% - 1/4 = 1 – 1/4 = 4/4 – 1/4 = 3/4

Resposta: A

9. FGV – PREFEITURA DE NITERÓI – 2015)

O quadro a seguir mostra a distribuição das idades dos funcionários de certa repartição pública:

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Escolhendo ao acaso um desses funcionários, a probabilidade de que ele tenha mais de 40 anos é:

(A) 30%;

(B) 35%;

(C) 40%;

(D) 45%;

(E) 55%.

RESOLUÇÃO:

Veja que temos um total de 2+8+12+14+4 = 40 funcionários, dos quais aqueles com mais de 40 anos são 14+4 =
18 funcionários. A probabilidade de escolher um deles é de 18 em 40, ou seja, 18/40 = 9 / 20 = 4,5 / 10 = 45/100 =
45%.

Resposta: D

10. FGV – TJ/RO – 2015)

Um tabuleiro de damas tem 32 quadradinhos pretos e 32 quadradinhos brancos.

Um desses 64 quadradinhos é sorteado ao acaso. A probabilidade de que o quadradinho sorteado seja um


quadradinho preto da borda do tabuleiro é:

RESOLUÇÃO:

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Conte os quadradinhos pretos nas quatro bordas do tabuleiro. Veja que, ao todo, são 14. Estes são os casos que
nos interessam, segundo o enunciado. O total de quadradinhos é 64. Assim, a probabilidade é:

Probabilidade = casos favoráveis / total de casos

Probabilidade = 14 / 64 = 7 / 32

Resposta: E

11.FGV – TJSC – 2015)


Cada uma das 13 letras do nome “SANTA CATARINA” é escrita em um cartão e todos os cartões são colocados
em uma urna. Aleatoriamente, são então retirados, sucessivamente e sem reposição, dois cartões. A
probabilidade de um dos cartões retirados conter a letra S e o outro cartão retirado conter a letra C é de:

2
(A) ;
13
3
(B) ;
39
1
(C) ;
78
1
(D) ;
156
25
(E)
156
RESOLUÇÃO:

Temos um total de 13 cartões. O total de pares que podemos formar com eles é dado pela combinação de 13
elementos, 2 a 2:

C(13,2) = 13x12/2! = 13x6 = 78

Destes 78 pares possíveis, só nos interessa um deles, formado pelas letras S e C. Assim, a probabilidade de obtê-
lo é:

P = 1 / 78

RESPOSTA: C

12. FGV – TJ/PI – 2015)

Em uma urna há quatro bolas brancas e duas bolas pretas. Retiram-se, sucessivamente e sem reposição, duas
bolas da urna. A probabilidade de as duas bolas retiradas serem da mesma cor é:

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7
(A)
15
8
(B)
15
2
(C)
3
1
(D)
3
1
(E)
2
RESOLUÇÃO:

Podemos calcular separadamente a probabilidade de as duas serem brancas e de as duas serem pretas. Veja:

- duas brancas:

A chance da primeira ser branca é de 4 em 6 bolas, ou 4/6 = 2/3. Retirando-a, sobram 3 brancas em um total de
5 bolas, e a chance de a segunda ser branca também é de 3 em 5, ou 3/5. A probabilidade da primeira E da
segunda serem brancas é de 2/3 x 3/5 = 2/5.

- duas pretas:

A chance da primeira ser preta é de 2/6 = 1/3. Retirando-a, sobra 1 preta e 5 bolas ao todo, e a chance de a
segunda ser preta também é de 1/5. Portanto, a chance das duas bolas serem pretas é de 1/3 x 1/5 = 1/15.

Como ambos os casos acima são mutuamente excludentes (se tivermos 2 pretas automaticamente não
teremos 2 brancas, e vice-versa), podemos somar as probabilidades, ficando com 2/5 + 1/15 = 6/15 + 1/15 = 7/15.

Resposta: A

13.FGV – Prefeitura de Niterói – 2015)


Uma urna contém apenas bolas brancas e bolas pretas. São vinte bolas ao todo e a probabilidade de uma bola
1
retirada aleatoriamente da urna ser branca é .Duas bolas são retiradas da urna sucessivamente e sem
5
reposição. A probabilidade de as duas bolas retiradas serem pretas é:

16
(A)
25
16
(B)
19
12
(C)
19

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4
(D)
5
3
(E)
5
RESOLUÇÃO:

Se temos 20 bolas ao todo, sendo B brancas, as pretas são o restante, ou seja, 20 – B bolas.

A probabilidade de tirar uma bola branca é de 1/5, ou seja,

Probabilidade (Branca) = quantidade de brancas / quantidade total

1/5 = B / 20

20 x 1/5 = B

4=B

Portanto, temos 4 bolas brancas e 16 pretas no início. A chance de tirar uma bola preta é de 16 em 20, ou seja,
16 / 20 = 4 / 5. Após isso, restam 19 bolas na urna (pois não temos reposição), das quais 15 são pretas, de modo
que a probabilidade de tirar uma delas é de 15 / 19.

Assim, a probabilidade de tirar duas pretas em sequência é de:

4/5 x 15/19 = 4 x 3/19 = 12/19.

Resposta: C

14. FGV – TCE/SE – 2015)

Em uma festa há somente mulheres solteiras e homens casados, acompanhados de suas respectivas esposas.
A probabilidade de que uma mulher sorteada ao acaso nessa festa seja solteira é 2/7. A probabilidade de que
uma pessoa sorteada ao acaso nessa festa seja homem é:

(A) 5/7

(B) 2/9

(C) 7/9

(D) 5/12

(E) 7/12

RESOLUÇÃO:

Seja H o número de homens na festa. Temos também este mesmo número de esposas, ou seja, H esposas. Por
fim, temos mais M mulheres solteiras. Ao todo temos H + H + M = 2H + M pessoas na festa, das quais M são
mulheres solteiras. O total de mulheres é H+M (casadas mais solteiras), e entre elas a probabilidade de sortear
uma solteira é de 2/7, ou seja,

2/7 = mulheres solteiras / total de mulheres

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2/7 = M / (H+M)

2x(H + M) = 7 x M

2H + 2M = 7M

2H = 5M

2H/5 = M

O total de pessoas na festa é:

Total de pessoas = mulheres solteiras + mulheres casadas + homens casados = M + H + H = M + 2H

Substituindo M por 2H/5, como vimos acima, temos:

Total de pessoas = 2H/5 + 2H = 2H/5 + 10H/5 = 12H/5

A probabilidade de sortear um homem é:

P = homens / total de pessoas

P = H / (12H/5)

P = H x 5 / 12H

P = 5H / 12H

P = 5 / 12

Resposta: D

15.FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014)


Pedro pergunta a Paulo se ele pode trocar uma nota de R$ 100,00 por duas notas de R$ 50,00. Paulo responde
que tem exatamente R$ 200,00 na carteira em notas de R$ 50,00, R$ 20,00 e R$ 10,00, mas não sabe quantas
notas tem de cada valor. Sabe apenas que tem pelo menos uma de cada valor. Considere que todas as
distribuições possíveis de notas de R$50,00, R$20,00 e R$10,00 que podem ocorrer na carteira de Paulo sejam
igualmente prováveis. A probabilidade de que Paulo possa fazer a troca pedida por Pedro é de:

2
(A)
13
4
(B)
13
5
(C)
13
6
(D)
13
7
(E)
13

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RESOLUÇÃO:

Veja abaixo todos os casos um desenho de um total de 200 reais formado por notas de 50, 20 e 10 reais, sendo
pelo menos uma nota de cada valor:

50 + 20 + 13x10

50 + 2x20 + 11x10

50 + 3x20 + 9x10

50 + 4x20 + 7x10

50 + 5x20 + 5x10

50 + 6x20 + 3x10

50 + 7x20 + 1x10

2x50 + 20 + 8x10

2x50 + 2x20 + 6x10

2x50 + 3x20 + 4x10

2x50 + 4x20 + 2x10

3x50 + 20 + 3x10

3x50 + 2x20 + 1x10

Veja que temos um total de 13 possibilidades, das quais apenas nas 6 últimas temos pelo menos duas notas de
50 reais, o que possibilitaria dar o troco solicitado por Pedro. A probabilidade de termos um desses casos é igual
a:

P = 6 / 13

Resposta: D

16. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014)

Um banco solicita a seus clientes uma senha adicional formada por três letras, não necessariamente distintas,
entre as dez primeiras letras do alfabeto. Para digitar a senha em um caixa eletrônico, aparecem cinco teclas
cada uma correspondendo a duas letras:

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João percebeu que a pessoa ao lado apertou em sequência as teclas 2, 2, 4. A probabilidade de que João
adivinhe a senha dessa pessoa em uma única tentativa é:

1
(A)
2
1
(B)
3
1
(C)
4
1
(D)
6
1
(E)
8
RESOLUÇÃO:

Veja que para cada tecla apertada temos 2 possibilidades de letra. Assim, o total de senhas que podem ser
formadas é 2x2x2 = 8. A chance de acertar a senha da pessoa é, portanto, de 1 em 8, ou seja, 1/8.

Resposta: E

17.FGV – TCE/BA – 2013)


A figura a seguir mostra sequências de caminhos que podem ser percorridos por uma pessoa, de cima para
baixo, começando pela entrada E, e terminando em uma das 5 salas representadas pelos quadrados da figura.
Ao chegar a uma bifurcação há sempre 50% de chance de a pessoa prosseguir por um caminho ou pelo outro

A probabilidade de uma pessoa, ao terminar o percurso, chegar à sala A ou na sala B do desenho é,


aproximadamente de

(A) 40%.

(B) 55%.

(C) 64%.

(D) 69%.

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(E) 73%.

RESOLUÇÃO:

Veja abaixo a figura, onde marquei pontos para facilitar a explicação:

A partir do ponto C, os caminhos para se chegar em N são:

D–F–I–N

Para se chegar em O são:

D–F–I–O

D–F–J–O

D–G–J–O

Para se chegar em P temos apenas E – H – L – P.

Cada decisão a ser tomada tem probabilidade de 50%, ou 0,5. Para se chegar em N, O ou P temos ao todo 5
possibilidades, sendo que cada uma exige 4 decisões, tendo probabilidade de 0,5 x 0,5 x 0,5 x 0,5 = 6,25% cada.
Ao todo, a chance de chegar em N, O ou P é de 5 x 6,25% = 31,25%. Assim, a chance de chegar em A ou B é o
restante, ou seja, 100% = 31,25% = 68,75% (aproximadamente 69%).

Resposta: D

18. FGV – TCE/BA – 2013)

Carlos tem duas calças jeans que ele usa para ir trabalhar. Uma das calças é desbotada e a outra não. Carlos
gosta igualmente das duas calças. Entretanto, por preguiça de tirar o cinto da calça que usou em determinado
dia e colocar na outra, é duas vezes mais provável que ele use, no dia seguinte, a mesma calça que usou em
determinado dia do que use a outra calça. Hoje, Carlos usou a calça desbotada. A probabilidade de Carlos usar
a mesma calça desbotada depois de amanhã é de

a) 2/9

b) 1/3

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c) 4/9

d) 5/9

e) 2/3

RESOLUÇÃO:

Sendo P a probabilidade de ele usar a calça não-desbotada amanhã, a chance de ele usar a calça desbotada é o
dobro, ou seja, 2P. Juntas essas probabilidades somam 100%, ou seja, 1:

P + 2P = 1

P = 1/3

2P = 2/3

Em resumo, a probabilidade de repetir a mesma calça de um dia para outro é de 2/3, e a de mudar de calça é de
1/3 (ou seja, metade da anterior).

Assim, para ele usar a calça desbotada depois de amanhã, temos dois caminhos:

1- usar a calça desbotada amanhã (probabilidade = 2/3) e repeti-la depois de amanhã (probabilidade = 2/3):

Probabilidade = (2/3) x (2/3) = 4/9

2- usar a calça não-desbotada amanhã (probabilidade = 1/3) e depois voltar para a desbotada depois de amanhã
(probabilidade = 1/3):

Probabilidade = (1/3) x (1/3) = 1/9

Como estamos diante de eventos mutuamente excludente, basta somarmos as probabilidade, obtendo 4/9 +
1/9 = 5/9.

Resposta: D

19. FGV – ICMS/RJ – 2010)

40% dos eleitores de uma certa população votaram, na última eleição, num certo candidato A. Se cinco
eleitores forem escolhidos ao acaso, com reposição, a probabilidade de que três tenham votado no candidato
A é igual a:

(A) 12,48%.

(B) 17,58%.

(C) 23,04%.

(D) 25,78%.

(E) 28,64%.

RESOLUÇÃO:

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A probabilidade de um eleitor ter votado em A é de 0,4, e, portanto, a probabilidade de não ter votado em A é
de 0,6. Escolhendo 5 eleitores, a probabilidade de exatamente os 3 primeiros terem escolhido A e os 2 últimos
não é:

P = 0,4 x 0,4 x 0,4 x 0,6 x 0,6 = 0,02304

Esta é a probabilidade de exatamente: A – A – A – NÃO A – NÃO A. Podemos permutar estes 5 eleitores, com
repetição de 3 “A” e de 2 “NÃO A”:

P(5; 3 e 2) = 5! / (3! x 2!) = 10

Assim, a probabilidade de que exatamente 3 eleitores tenha votado em A é:

P = 10 x 0,02304 = 0,2304 = 23,04%

Resposta: C

20. FGV – ICMS/RJ – 2010)

Se A e B são eventos independentes com probabilidades P[A] = 0,4 e P[B] = 0,5 então P[A  B] é igual a:

(A) 0,2.

(B) 0,4.

(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,9.

RESOLUÇÃO:
Se A e B são independentes, então:

P(A e B) = P(A) x P(B) = 0,4 x 0,5 = 0,2

Assim,

P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)

P(A ou B) = 0,4 + 0,5 – 0,2 = 0,7

Resposta: D

21. FGV – SEAD/AP – 2010)

Uma urna contém 50 bolinhas idênticas numeradas de 1 a 50. Se quatro bolinhas são aleatoriamente sorteadas
com reposição, a probabilidade de que, dos quatro números sorteados, dois sejam pares e dois sejam impares
é igual a:

(A) 12,5%.

(B) 25,0%.

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(C) 37,5%.

(D) 50,0%.

(E) 62,5%.

RESOLUÇÃO:
A probabilidade de obter um número par é de metade, ou seja, ½. Esta também é a probabilidade de obter um
número ímpar. Para que EXATAMENTE os dois primeiros sejam pares e os dois últimos sejam ímpares, temos
a probabilidade de:

P = (1/2) x (1/2) x (1/2) x (1/2) = 1/16

Esta é a probabilidade de obter PAR´- PAR – ÍMPAR – ÍMPAR. Temos agora que permutar esse resultado, afinal
não é preciso que obtenhamos exatamente esta ordem. Trata-se da permutação de 4 resultados, com repetição
de 2 pares e de 2 ímpares, isto é, P(4; 2 e 2) = 4! / (2! X 2!) = 6 permutações.

Temos 1/16 de probabilidade de obter cada uma das 6 permutações possíveis. Como qualquer uma delas nos
serve, a probabilidade de obter 2 pares e 2 ímpares, em qualquer ordem, é:

P = 6 x (1/16) = 3/8 = 0,375

Resposta: C

22. FGV – SEAD/AP – 2010)

Numa sala estão reunidos quatro auditores e seis fiscais. Se três dessas pessoas forem aleatoriamente
sorteadas para formar uma comissão, a probabilidade de que a comissão seja composta por dois auditores e
um fiscal é igual a:

a) 0,1

b) 0,2

c) 0,3

d) 0,4

e) 0,5

RESOLUÇÃO:

O total de comissões formados por 3 dessas 10 pessoas é de: C(10,3) = 120. Para formar comissões com 2
auditores e 1 fiscal, temos C(4,2) = 6 possibilidades de escolher 2 dos 4 fiscais e 6 possibilidades de escolher um
dos 6 auditores, totalizando 6 x 6 = 36 comissões possíveis.

A probabilidade de escolher uma dessas 36 comissões é:

P = 36 / 120 = 0,3

Resposta: C

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23.FGV – ICMS/RJ – 2009)


Um torneio será disputado por 4 tenistas (entre os quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer jogo
entre dois dos quatro jogadores, ambos têm a mesma chance de ganhar. Na primeira rodada, eles se
enfrentarão em dois jogos, com adversários definidos por sorteio. Os vencedores disputarão a final. A
probabilidade de que o torneio termine com A derrotando B na final é:

(A) 1/2.

(B) 1/4.

(C) 1/6.

(D) 1/8.

(E) 1/12.

RESOLUÇÃO:

Chamemos de C e D os outros dois tenistas. Para que A e B disputem a final entre si, é preciso que na primeira
rodada eles não joguem um contra o outro, mas sim contra C ou D. Isto é, precisamos ter:

AxC eB x D

ou

AxD eB x C

A probabilidade de que o adversário de A seja C ou D, e não B, é de 2 em 3 possibilidades, isto é, 2/3. Com isto,
automaticamente o adversário de B será o outro (C ou D).

A probabilidade de A ganhar seu jogo na primeira rodada é de ½, sendo também esta a probabilidade de B
ganhar o seu jogo.

Por fim, a probabilidade de A vencer B na final também é de ½. Ao todo, para cumprir o exigido pelo enunciado,
é preciso que tudo isto ocorra:

- A enfrente C ou D na primeira rodada (de modo que B enfrentará D ou C);

- A vença seu jogo;

- B vença seu jogo;

- A vença B na final.

Para tudo isto ocorrer, a probabilidade é de:

P = (2/3) x (1/2) x (1/2) x (1/2) = 1/12

Resposta: E

24. FGV – ICMS/RJ – 2009)

Os eventos A e B são tais que P(A) = 0,4 e P(B) = 0,9. Assinale a única alternativa que apresenta um possível
valor para P(A ∩ B).

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(A) 0,13.

(B) 0,22.

(C) 0,31.

(D) 0,49.

(E) 0,54.

RESOLUÇÃO:

A probabilidade da União entre A e B é:

P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B)

P(A ou B) = 0,4 + 0,9 – P(A e B)

P(A ou B) = 1,3 – P(A e B)

O menor valor possível para P(A ou B) ocorre quando o menor (A) está contido no maior (B):

Neste caso, P(A ou B) = P(B) = 0,9. Assim,

P(A ou B) ≥ 0,9

Por outro, o maior valor possível para P(A ou B) é 100%, ou 1. Assim,

0,9 ≤ P(A U B) ≤ 1
0,9 ≤ 1,3 - P(A ∩ B) ≤ 1
- 0,4 ≤ - P(A ∩ B) ≤ -0,3
0,4 ≤ P(A ∩ B) ≤ 0,3
Assim, a probabilidade da intersecção deve ser um número entre 0,3 e 0,4. A única alternativa possível é a letra
C, isto é, P(A ∩ B) = 0,31.

Resposta: C

25.FGV – SENADO – 2008)


A tabela a seguir apresenta o número estimado da população em cada região brasileira no ano de 2007 (fonte:
IBGE), a porcentagem estimada de pessoas por região que possuem aparelho de telefone celular (fonte: TIC

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Domicílios do NIC.br), e a multiplicação dessas duas quantidades por região (pop x cel), com duas casas
decimais de precisão:

De acordo com a tabela acima, a probabilidade aproximada de um brasileiro que possui aparelho celular viver
na região Norte ou na região Sul é:

a) 12,4%.

b) 20,2%.

c) 24,1%.

d) 35,8%.

e) 42,6%.

RESOLUÇÃO:

Veja na tabela que 16,29 milhões possuem celular e vivem na região SUL, e 6,28 milhões possuem celular e
vivem na região NORTE. O total de pessoas que possuem celular é de 93,66 milhões. Assim:

Casos favoráveis = 16,29 + 6,28 = 22,57

Total de casos = 93,66

P = 22,57 / 93,66 = 0,2409 = 24,09%

Resposta: C

26. FGV – SEFAZ/RJ – 2008)

Sejam A, B e C três eventos quaisquer definidos em um espaço amostral S. Então,

P(A) + P(B) + P(C) – P(A ∩ B) – P(A ∩ C) – P(B ∩ C)

refere-se à probabilidade da ocorrência de:

a) um ou dois dos eventos.

b) exatamente um dos eventos.

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c) pelo menos um dos eventos.

d) no máximo dois eventos.

e) pelo menos dois eventos.

RESOLUÇÃO:

Na fórmula do enunciado, primeiro somamos as probabilidades dos 3 eventos:

P(A) + P(B) + P(C)


Ao fazer essa soma, veja que estamos contando 2 vezes a intersecção entre A e B (pois essa intersecção está
presente em P(A) e em P(B)), a intersecção entre B e C, e a intersecção entre A e C. Assim, se subtrairmos
−P ( A  B ) − P ( A  C ) − P (B  C ) , ficamos com apenas 1 vez cada uma das intersecções.
Portanto, a fórmula P(A) + P(B) + P(C) – P(A ∩ B) – P(A ∩ C) – P(B ∩ C) nos dá a soma da probabilidade de
ocorrência de cada eventos separadamente e a probabilidade de ocorrência dos eventos 2 a 2. Temos isso na
alternativa A.

Resposta: A

27.FGV – SEFAZ/RJ – 2008)


Os jogadores A e B se encontram para jogar uma partida de tênis em no máximo cinco sets, na qual será
vencedor aquele que primeiro ganhar três sets.

Por exemplo, partidas terminadas poderão ter como resultado: AAA, AABA, BABAB, etc. Então, o número de
possíveis resultados para uma partida terminada é:

a) 4.

b) 10.

c) 6.

d) 20.

e) 8.

RESOLUÇÃO:

Aqui o melhor é listar todos os resultados possíveis. Para vitória de A, temos as seguintes possibilidades:

AAA

AABA

ABAA

BAAA

AABBA

ABABA

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ABBAA

BABAA

BBAAA

BAABA

Ao todo temos 10 resultados possíveis onde A ganha, pois leva 3 sets. Da mesma forma, teremos mais 10
resultados possíveis onde B ganha, totalizando 20 possibilidades de resultado.

Resposta: D

28. FGV – SENADO – 2008)

Uma urna contém 4 bolas brancas e 6 bolas pretas. Uma pessoa saca uma bola dessa urna e põe no bolso sem
ver sua cor. Em seguida, essa pessoa saca mais uma bola. A probabilidade de que essa última bola seja branca
é de:

a) 20%

b) 25%.

c) 30%.

d) 40%.

e) 50%

RESOLUÇÃO:

Devemos considerar duas possibilidades para que a segunda bola seja branca:

1) possibilidade de retirar a primeira bola branca e a segunda bola branca também:

(4/10) x (3/9) = 12/90

2) possibilidade de retirar a primeira bola preta e a segunda bola branca:

(6/10) x (4/9) = 24/90

Assim, a probabilidade de que a última bola seja branca é a soma das duas probabilidades acima, pois estamos
diante de duas possibilidades que são mutuamente excludentes:

12/90 + 24/90 = 36/90 = 4/10 = 40%

Resposta: D

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29. FGV – ICMS/RJ – 2007)

Um candidato se submete a uma prova contendo três questões de múltipla escolha precisando acertar pelo
menos duas para ser aprovado. Cada questão apresenta cinco alternativas, mas apenas uma é correta. Se o
candidato não se preparou e decide responder a cada questão ao acaso, a probabilidade de ser aprovado no
concurso é igual a:

(A) 0,200.

(B) 0,040.

(C) 0,096.

(D) 0,008.

(E) 0,104.

RESOLUÇÃO:

A chance de acertar uma questão é de 1/5, e de errar é 4/5. A chance de acertar as 2 primeiras e errar a última é
(1/5) x (1/5) x (4/5) = 4 / 125. Como não é preciso acertar EXATAMENTE as 2 primeiras, devemos permutar as 3
questões, com 2 repetições (acertos), isto é, P(3;2) = 3 permutações.

Ao todo, a chance de acertar exatamente 2 questões ao acaso, em qualquer ordem, é:

P = 3 x (4/125) = 12 / 125

Já a chance de acertar as 3 questões “no chute” é:

P = (1/5) x (1/5) x (1/5) = 1 / 125

Ao todo, as chances de ser aprovado somam:

P = 1/125 + 12/125 = 13/125 = 0,104

Resposta: E

30. FGV – ICMS/RJ – 2007)

A tabela abaixo apresenta a distribuição de 1.000 pessoas classificadas por Sexo (Masculino e Feminino) e
Estado Civil (Solteiro, Casado e Viúvo).

Uma pessoa é selecionada ao acaso. A probabilidade de que ela seja do sexo Feminino ou Viúva é igual a:

(A) 0,6.

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(B) 0,2.

(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,4.

RESOLUÇÃO:

Temos 400 pessoas do sexo feminino. Além disso, temos mais 100 homens viúvos. Assim, as pessoas que
interessam ao enunciado somam 400 + 100 = 500, em um total de 1000. A probabilidade de selecionar uma
dessas pessoas é:

P = 500/1000 = 0,5

Resposta: C

31.FGV – ICMS/RJ – 2007)


Sejam A e B dois eventos definidos em um espaço amostral S de modo que P(A) = 0,70, P(B) = 0,20 e P(A ∩ B)
= 0,14. Então, pode-se dizer que A e B são eventos:

(A) mutuamente exclusivos.

(B) complementares.

(C) elementares.

(D) condicionais.

(E) independentes.

RESOLUÇÃO:

Observe que 0,14 = 0,70 x 0,20. Isto é,

P(A ∩ B) = P(A) x P(B)

Isto caracteriza eventos independentes.

Resposta: E

32.FCC – SEFAZ/GO – 2018)


Em um campeonato de futebol, as equipes recebem 3 pontos a cada vitória, 1 ponto por empate e não recebem
ponto quando são derrotadas. Faltando somente a última rodada para ser disputada, apenas a equipe X, com
74 pontos, e a equipe Y, com 73 pontos, ainda têm chance de vencer o campeonato. O campeão será aquele
que somar mais pontos ao final da última rodada, sendo que, em caso de empate, os critérios estabelecidos no
regulamento indicam que a equipe Y será a campeã. Considerando os adversários de cada equipe na última
rodada, analistas esportivos estimaram, para as equipes X e Y, as seguintes probabilidades para os jogos que
decidirão o torneio:

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Admitindo que os resultados dos jogos das equipes X e Y na última rodada sejam independentes, a
probabilidade de que a equipe X seja campeã, de acordo com a estimativa dos analistas, é igual a

(A) 50%.

(B) 55%.

(C) 58%.

(D) 60%.

(E) 63%.

RESOLUÇÃO:
Para a equipe X ser campeã, ela deve:

1- vencer o seu jogo (e, neste caso, ela não depende do resultado de Y);

OU

2- empatar o seu jogo (e, neste caso, ela depende de Y NÃO ganhar);

3 – perder o seu jogo (e, neste caso, ela depende de Y PERDER).

Vamos calcular as probabilidades em cada cenário exposto acima.

CENÁRIO 1:

- a probabilidade de X ganhar é igual a 50%.

CENÁRIO 2:

- a probabilidade de X empatar E Y NÃO ganhar é dada por:

30% x (1 – 80%) = 30% x 20% = 6%

CENÁRIO 3:

- a probabilidade de X perder E Y também perder é dada por:

20% x 10% = 2%

Como os cenários acima são mutuamente excludentes, podemos somar as probabilidades, ficando com 50% +
6% + 2% = 58%.

Resposta: C

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33.FCC – ALESE – 2018)


Segundo a previsão do tempo, a probabilidade de chuva em uma cidade é de 50% no sábado e 30% no domingo.
Além disso, ela informa que há 20% de probabilidade de que chova tanto no sábado quanto no domingo. De
acordo com essa previsão, a probabilidade de que haja chuva nessa cidade em pelo menos um dos dois dias do
final de semana é igual a

(A) 100%.

(B) 80%.

(C) 70%.

(D) 60%.

(E) 50%.

RESOLUÇÃO:

Sendo S a probabilidade de chuva no sábado e D a probabilidade de chuva no domingo, podemos dizer que:

P(S ou D) = P(S) + P(D) – P(S e D)

O enunciado nos disse que:

P(S) = 50%

P(D) = 30%

P(S e D) = 20%

Logo,

P(S ou D) = 50% + 30% - 20% = 60%

Resposta: D

34. FCC – ISS/SÃO LUIS – 2018)

As 6 vagas da garagem de um pequeno edifício recém-construído serão sorteadas entre os proprietários dos 6
apartamentos, de modo que cada apartamento terá direito a uma vaga. As vagas ficam localizadas lado a lado
ao longo de uma parede. Dois irmãos, proprietários dos apartamentos 1 e 2, gostariam que suas vagas ficassem
localizadas lado a lado. A probabilidade de que isso aconteça é igual a

(A) 1/2

(B) 1/3

(C) 1/4

(D) 1/5

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(E) 1/6

RESOLUÇÃO:

O total de formas de distribuir as 6 vagas entre os apartamentos é dado pela permutação:

Total = P(6) = 6! = 720

Como dois apartamentos precisam ficar juntos, podemos transformar as suas duas vagas em 1 só. Assim,
ficamos com 5 vagas. O total de permutações que temos é:

P(5) = 5! = 120

Em cada um destes 120 casos, sabemos que os dois irmãos podem permutar entre si, num total de 2 x 120 =
240 formas.

A probabilidade que estamos buscando é:


240 24 12 1
𝑃= = = =
720 72 36 3
Resposta: B

35.FCC – AL/MS – 2016)


A tabela a seguir indica o número de filhos dos funcionários de uma empresa. Sabe-se, ainda, que não há filho
que seja de mais de um dos funcionários, nem funcionário e filho que trabalhem juntos na empresa.

Sorteando-se ao acaso um dos funcionários indicados na tabela, a probabilidade de que ele tenha menos do
que três filhos é igual a

a) 67,50%.

b) 86,25%.

c) 23,75%.

d) 36,40%.

e) 58,75%.

RESOLUÇÃO:

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O número total de funcionários será: 14 + 21 + 19 + 15 + 11 = 80. Esses são os casos possíveis.

O número de pessoas com menos de três filhos é a soma das pessoas que têm 0, 1 e 2 filhos. Logo: 14 + 21 + 19
= 54. Esse é o número de casos favoráveis.

A probabilidade, então, será:

P = casos favoráveis/casos possíveis = 54/80 = 0,675 = 67,5%

Resposta: A

36. FCC – SEDU/ES – 2016)

De acordo com a abordagem frequentista, afirmar que a probabilidade de sair cara no lançamento de uma
moeda honesta é 50% é equivalente a dizer que

(A) em 1000 lançamentos aleatórios da moeda ocorrem 500 caras.

(B) haverá alternância entre cara e coroa na sequência de lançamentos aleatórios se a moeda for lançada muitas
vezes.

(C) depois de sair duas coroas seguidas no lançamento aleatório dessa moeda, a chance de sair cara no terceiro
lançamento será maior do que 50%.

(D) para um número muito grande de lançamentos aleatórios, o gráfico da probabilidade de ocorrência de cara
em função do número de lançamentos da moeda tenderá a ser uma linha paralela a um dos eixos.

(E) para um número muito grande de lançamentos aleatórios, o gráfico da probabilidade de ocorrência de cara
em função do número de lançamentos da moeda tenderá a ser uma parábola.

RESOLUÇÃO:
Vamos avaliar cada alternativa de resposta.

(A) em 1000 lançamentos aleatórios da moeda ocorrem 500 caras.

Embora a probabilidade de resultado “cara” seja de 50%, isto NÃO significa que teremos exatamente
50% dos lançamentos com este resultado. Alternativa FALSA.

(B) haverá alternância entre cara e coroa na sequência de lançamentos aleatórios se a moeda for lançada muitas
vezes.

Não necessariamente. Como os resultados acontecem ao acaso e são independentes uns dos outros, o
fato de ter saído cara em um lançamento em nada afeta a probabilidade de sair cara ou coroa no próximo. É
possível, inclusive, termos sequências de lançamentos com resultados iguais. Alternativa FALSA.

(C) depois de sair duas coroas seguidas no lançamento aleatório dessa moeda, a chance de sair cara no terceiro
lançamento será maior do que 50%.

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FALSO. Como vimos no item anterior, os lançamentos são independentes entre si, de modo que
resultados anteriores em nada afetam o resultado de um novo lançamento.

(D) para um número muito grande de lançamentos aleatórios, o gráfico da probabilidade de ocorrência de cara em
função do número de lançamentos da moeda tenderá a ser uma linha paralela a um dos eixos.

Como a probabilidade de ocorrência de cara é 50%, isto significa que, à medida que o número de
lançamentos aumenta, o percentual de lançamentos com resultado cara tende a 50%. Desta forma, passamos
a ter um gráfico constante (paralelo ao eixo horizontal) na altura da probabilidade de 50%. Alternativa
VERDADEIRA.

(E) para um número muito grande de lançamentos aleatórios, o gráfico da probabilidade de ocorrência de cara em
função do número de lançamentos da moeda tenderá a ser uma parábola.

Como vimos anteriormente, o gráfico tende a ficar horizontal, uma vez que o percentual de
lançamentos “cara” converge para 50%. Alternativa FALSA.

Resposta: D

37.FCC – SEDU/ES – 2016)


Admita que a probabilidade de nascer um menino seja de 50%. Entre seis nascimentos, a probabilidade de que
três sejam meninas é igual a

(A) 2/3

(B) 5/16

(C) 1/2

(D) 1/6

(E) 1/3

RESOLUÇÃO:
Vamos achar o número total de resultados possíveis: para cada nascimento, existem 2 eventos possíveis (ser
menino ou menina). Portanto, pelo princípio fundamental da contagem, nos 6 nascimentos teremos:

Total de eventos= 2.2.2.2.2.2=64

A questão deseja saber a probabilidade de nascer 3 meninas. Portanto, os casos favoráveis são obtidos pela
permutação de 6 nascimentos com repetição de 3 meninas e 3 meninos. Observe que nascer “menina, menino,
menina, menino, menina, menino” é diferente, por exemplo, do caso de nascer “menina, menina, menina,
menino, menino, menino”.

P(6;3;3) = 6!/(3!3!) = 6.5.4/3.2 = 5.4

P(6;3;3) = 20

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A probabilidade será:

P(3 meninas) = 20/64

P(3 meninas) = 5/16

Resposta: B

38. FCC - ISS/Teresina - 2016)

Em uma repartição pública os processos que chegam para análise e deferimento são distribuídos com igual
probabilidade para 4 auditores: A, B, C e D. Sabe-se que as probabilidades dos auditores A, B, C e D não
deferirem um processo são dadas, respectivamente, por 30%, 35%, 22% e 33%. Nessas condições, a
probabilidade de um processo, escolhido ao acaso, ser deferido é igual a

(A) 65%.

(B) 60%.

(C) 70%.

(D) 72%.

(E) 75%.

RESOLUÇÃO:
Como cada auditor tem a mesma probabilidade de receber o processo, podemos dizer que cada um deles tem
chance de 100% / 4 = 25% de receber o processo.

Uma vez recebido, a chance de cada um deles DEFERIR é achada pelas suas probabilidades complementares:

A = 100 – 30 = 70%

B = 100 – 35 = 65%

C = 100 – 22 = 78%

D = 100 – 33 = 67%

Assim, a probabilidade de um processo ser deferido é:

P = 25%x70% + 25%x65% + 25%x78% + 25%x67%

P = 25% x (70% + 65% + 78% + 67%)

P = 25% x 280%

P = 280% / 4

P = 70%

Resposta: C

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39. FCC – SEFAZ/MA – 2016)

Roberta tem que ler dois processos diferentes e dar, em cada um, parecer favorável ou desfavorável. A
probabilidade de Roberta dar parecer favorável ao primeiro processo é de 50%, a de dar parecer favorável ao
segundo é de 40%, e a de dar parecer favorável a ambos os processos é de 30%. Sendo assim, a probabilidade
de que Roberta dê pareceres desfavoráveis a ambos os processos é igual a

(A) 30%.

(B) 50%.

(C) 20%.

(D) 40%.

(E) 60%.

RESOLUÇÃO:

Sendo F1 e F2 as probabilidades de parecer favorável no primeiro e segundo processos, podemos dizer que:

P(F1 ou F2) = P(F1) + P(F2) – P(F1 e F2)

P(F1 ou F2) = 50% + 40% – 30%

P(F1 ou F2) = 60%

Portanto, a probabilidade de Roberta dar parecer favorável em algum processo é de 60%, de modo que a
probabilidade de ela dar parecer desfavorável em AMBOS é de 100% – 60% = 40%.

Resposta: D

40. FCC – SEFAZ/PI – 2015)

Um estudo mostra que 20% de todos os candidatos que estão prestando determinado concurso público
possuem doutorado em determinada área do conhecimento. Selecionando-se ao acaso e com reposição 4
desses candidatos, a probabilidade de que exatamente 2 possuam doutorado é igual a

(A) 13,24%

(B) 10,24%

(C) 5,72%

(D) 8,46%

(E) 15,36%

RESOLUÇÃO:
A chance de sucesso (ter doutorado) é p = 20%, e de fracasso é q = 100% - 20% = 80%. Se quisermos 2 sucessos
e 2 fracassos, nesta ordem, a probabilidade é:

Probabilidade = (20%) x (20%) x (80%) x (80%)

Probabilidade = 0,2² x 0,8²

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Probabilidade = 0,04 x 0,64

Probabilidade = 0,0256 = 2,56%

Ocorre que os 2 sucessos e 2 fracassos podem ocorrer em qualquer ordem. Assim, podemos permutar os 4
candidatos, com repetição de 2 sucessos e 2 fracassos:

Pr(4; 2 e 2) = 4! / (2! x 2!)

Pr(4; 2 e 2) =4 x 3 x 2 x 1 / (2 x 1 x 2 x 1)

Pr(4; 2 e 2) =4 x 3 / (2 x 1)

Pr(4; 2 e 2) = 6

Multiplicando a probabilidade obtida por 6, temos:

Probabilidade final = 6 x 2,56% = 15,36%

Resposta: E

41.FCC – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PERNAMBUCO – 2014)


Ordenando ao acaso todas as letras da palavra TRIBUNAL, o que inclui a própria palavra TRIBUNAL, teremos
40320 palavras (palavras com ou sem significado). Escolhendo ao acaso uma dessas palavras, a probabilidade
de que ela comece e termine por vogal é igual a

3
(A)
14
5
(B)
28
1
(C)
7
1
(D)
14
3
(E)
28
RESOLUÇÃO:

A palavra tribunal é composta por oito letras, sendo três vogais. Como queremos apenas as palavras começadas
e terminadas por vogal, observe que temos apenas 3 possibilidades para a primeira letra, e com isso nos sobram
2 possibilidades para a última letra. Sobram ainda outras 6 letras que podemos permutar nas posições restantes
ficando com:

3 x (6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1) x 2 = 4320

Esse é o número de casos favoráveis. A probabilidade de obter um desses casos, sabendo que o total de casos
é igual a 40320, é dada por:

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P = 4320 / 40320

Simplificando a expressão, temos:

P = 216 / 2016

P = 54 / 504

P = 27 / 252

P = 3 / 28

Resposta: E

42. FCC – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PERNAMBUCO – 2014)

Um dado não convencional tem 4 faces equiprováveis e numeradas de 1 à 4. A probabilidade de que a soma dos
números obtidos em três lançamentos desse dado seja maior do que 4 é igual a

15
A)
16
1
B)
16
7
C)
8
3
D)
4
8
E)
9
RESOLUÇÃO:

Temos quatro possibilidades de resultado no primeiro lançamento, outras quatro possibilidades de resultados
no segundo lançamento, e a mesma coisa no terceiro lançamento, totalizando 4x4x4 = 64 possibilidades de
resultados (embora naturalmente alguns sejam valores repetidos). Veja que todos os lançamentos são
independentes.

A única forma de obter uma soma menor que 4 é pela sequência de três lançamentos com resultado igual a 1,
ou seja:

1 - 1 - 1, cuja soma é 3

Já para obter soma é igual a 4, temos as seguintes possibilidades:

2-1-1

1-2-1

1-1-2

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Portanto, do total de 64 sequências de lançamentos possíveis, apenas 1 + 3 = 4 delas resultam em somas iguais
ou inferiores a 4, de modo que as outras 60 possibilidades levam a resultados maiores que 4. A probabilidade
de obter uma delas é igual a:

P = 60 / 64

P = 15 / 16

Resposta: A

43. FCC – Assembleia Legislativa da Paraíba – 2013)

A figura indica três das seis faces de um dado não convencional. Esse dado não é convencional porque em suas
seis faces aparecem apenas marcações com os números 3, 5 e 6.

1 1
Em um lançamento ao acaso, a probabilidade de sair o número 6 nesse dado é , e a de sair o número 3 é .
3 2
Nas condições descritas, a soma dos números indicados nas seis faces desse dado é igual a

(A) 23.

(B) 29.

(C) 26.

(D) 28.

(E) 27.

RESOLUÇÃO:

Se a probabilidade de sair o 6 é de 1/3, ou seja, 2/6, significa que duas das 6 faces do dado contém o número 6.
E se a probabilidade de sair o 3 é de ½, ou 3/6, vemos que três das 6 faces contém o número 3.

Assim, 2 faces contém o 6, 3 faces contém o 3, e a face restante deve ter um 5. A soma das faces é:

Soma = 6 + 6 + 3 + 3 + 3 + 5 = 26

Resposta: C

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44. FCC – DPE/SP – 2013)

Uma bolsa contém apenas 5 bolas brancas e 7 bolas pretas. Sorteando ao acaso uma bola dessa bolsa, a
probabilidade de que ela seja preta é

(A) maior do que 55% e menor do que 60%.

(B) menor do que 50%.

(C) maior do que 65%.

(D) maior do que 50% e menor do que 55%.

(E) maior do que 60% e menor do que 65%.

RESOLUÇÃO:

Temos 7 chances em 12 de pegar uma bola preta, o que nos dá a probabilidade de:

P = 7/12 = 58,33%

Resposta: A

45. FCC – CAIXA – 2013)

Três dados convencionais e honestos de seis faces são lançados simultaneamente. A probabilidade de que a
soma dos três números obtidos no lançamento seja maior do que 15 é

(A) 1/18.

(B) 1/12.

(C) 5/108.

(D) 3/54.

(E) 1/36.

RESOLUÇÃO:

Para a soma ser maior do que 15, temos as seguintes possibilidades:

Dado 1 Dado 2 Dado 3

4 6 6

5 5 6

5 6 5

5 6 6

6 4 6

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6 5 6

6 5 5

6 6 4

6 6 5

6 6 6

Veja que temos 10 possibilidades de obter soma maior que 15. O total de possibilidades existentes no
lançamento de 3 dados é 6 x 6 x 6 = 216. Assim, a chance de obter uma das 10 favoráveis é:

P = 10 / 216 = 5 / 108

Resposta: C

Obs.: note que eu nem fiquei buscando um método “elaborado” para contar as 10 possibilidades de obter soma
maior que 15. Simplesmente as relacionei e contei. É importante saber quando vale a pena lançar mão desses
métodos “braçais”. Só é preciso ser organizado, para não esquecer de contar nenhuma possibilidade.

46. FCC – SABESP – 2012)

Os técnicos de uma empresa avaliaram que a probabilidade de que certo equipamento de medição da marca X
venha a apresentar algum defeito no período de um ano após a sua compra é de 1/30. A empresa adquiriu, no
início do ano, três desses equipamentos de medição, que serão usados de maneira independente. De acordo
com a avaliação dos técnicos, a probabilidade de que exatamente um deles venha a apresentar algum defeito
ao longo do primeiro ano de uso é igual a
1
(A)
9.000
1
(B)
27.000
841
(C)
27.000
841
(D)
9.000
1.682
(E)
27.000

RESOLUÇÃO:

Se exatamente um produto apresentar defeito, teremos a seguinte probabilidade:

P (1 defeito) = P (defeito) x P (sem defeito) x P (sem defeito)


1 29 29
P (1 defeito) = x x
30 30 30
841
P (1 defeito) =
27000

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Como qualquer um dos três produtos pode ser o produto com defeito, devemos multiplicar essa probabilidade
por três:
841
P (1 dos produtos com defeito) = 3 x
27000
841
P (1 dos produtos com defeito) =
9000

Resposta: D

47. FCC – SABESP – 2012)

Os técnicos de uma empresa avaliaram que a probabilidade de que certo equipamento de medição da marca X
venha a apresentar algum defeito no período de um ano após a sua compra é de 1/30. A empresa adquiriu, no
início do ano, três desses equipamentos de medição, que serão usados de maneira independente. De acordo
com a avaliação dos técnicos, a probabilidade de que exatamente um deles venha a apresentar algum defeito
ao longo do primeiro ano de uso é igual a
1
(A)
9.000
1
(B)
27.000
841
(C)
27.000
841
(D)
9.000
1.682
(E)
27.000

RESOLUÇÃO:
Se exatamente um produto apresentar defeito, teremos a seguinte probabilidade:

P (1 defeito) = P (defeito) x P (sem defeito) x P (sem defeito)


1 29 29
P (1 defeito) = x x
30 30 30
841
P (1 defeito) =
27000

Como qualquer um dos três produtos pode ser o produto com defeito, devemos multiplicar essa probabilidade
por três:
841
P (1 dos produtos com defeito) = 3 x
27000
841
P (1 dos produtos com defeito) =
9000

Resposta: D

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48. FCC – Banco do Brasil – 2011)

Suponha que certa Agência do Banco do Brasil tenha 25 funcionários, cujas idades, em anos, são as seguintes:

24 - 24 - 24 - 25 - 25 - 30 - 32 - 32 - 32

35 - 36 - 36 - 40 - 40 - 40 - 40 - 46 - 48

48 - 50 - 54 - 54 - 60 - 60 - 65

A probabilidade de que, ao escolher-se aleatoriamente um desses funcionários, a sua idade seja superior a 48
anos é de:

a) 28%

b) 27,4%

c) 27%

d) 25,8%

e) 24%

RESOLUÇÃO:

Observe que temos 25 funcionários, dos quais apenas 6 tem mais de 48 anos. A probabilidade de escolher um
deles é:

P = favoráveis/total = 6/25 = 0,24 = 24%

Resposta: E

49. FCC – Sergipe Gás S/A – 2010)

A tabela abaixo apresenta o consumo médio mensal de 100 residências em um bairro servido pela SERGAS.

Escolhendo-se uma dessas residências ao acaso, a probabilidade de que o seu consumo médio mensal de gás
natural seja de 25 m3 é

a) 2/25

b) 7/100

c) 3/50

d) 1/20

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e) 1/25

RESOLUÇÃO:

Para começar, veja que temos 100 residências ao todo. Assim, podemos descobrir o valor de X:

100 = 28 + 53 + 11 + X

X=8

Portanto, 8 das 100 residências tem consumo igual a 25m3. A probabilidade de escolher uma casa com este
consumo é:

favoráveis 8 2
P= = =
total 100 25
Resposta: A

50. FCC – SEFAZ/SP – 2010)

Everaldo deve escolher um número de quatro algarismos para formar uma senha bancária e já se decidiu pelos
três primeiros: 163, que corresponde ao número de seu apartamento. Se Everaldo escolher de modo aleatório
o algarismo que falta, a probabilidade de que a senha formada seja um número par, em que os quatro
algarismos são distintos entre si, é de

(A) 60%.

(B) 55%.

(C) 50%.

(D) 45%.

(E) 40%.

RESOLUÇÃO:

Existem 10 algarismos que podem ser escolhidos por Everaldo para completar a senha. Destes 10, sabemos que
5 são pares, e permitiriam formar uma senha par. Para que todos os algarismos sejam distintos entre si, o último
algarismo não pode ser o 6, que já foi usado na senha. Assim, sobram 4 opções que atendem a condição dada
no enunciado.

Portanto, das 10 opções existentes, apenas 4 atendem a condição. A probabilidade de ser formada uma senha
que seja um número par e tenha os quatro algarismos distintos é P = 4/10 = 40%.

Resposta: E

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51.FCC – SEFAZ/SP – 2010)


O total de funcionários em uma repartição pública é igual a 6. João e sua esposa trabalham nesta repartição em
que será formada uma comissão de 3 funcionários escolhidos aleatoriamente. A probabilidade de que no
máximo um deles, João ou sua esposa, faça parte da comissão é

a) 1/5

b) 2/5

c) 3/5

d) 4/5

e) 3/10

RESOLUÇÃO:

O total de comissões com 3 funcionários que podem ser formadas a partir de um grupo de 6 funcionários é dada
pela combinação de 6, 3 a 3:

C(6,3) = 20

Dessas, estamos interessados apenas nas que tenham, no máximo, ou João ou sua esposa. Isto é, elas podem
ter apenas João, apenas a esposa ou nenhum deles.

Podemos resolver esse problema calculando quantas comissões podem ser formadas incluindo tanto João
quanto sua esposa. Neste caso, já temos 2 das 3 pessoas da comissão escolhidas. Temos ainda 4 pessoas
disponíveis para a última vaga restante, isto é, 4 possibilidades.

Se existem 4 possíveis comissões incluindo João e também sua esposa, então o número de comissões que
tenha, no máximo, um deles, é 20 – 4 = 16. Assim, a chance de obter uma comissão que tenha no máximo 1
deles é:

P = 16/20 = 4/5

Resposta: D

Fim de aula. Até o próximo encontro!


Saudações,
Prof. Arthur Lima

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Lista de questões da aula


1. FGV – ICMS/RO – 2018)

Júlia e Laura são irmãs e fazem parte de um grupo de 5 meninas. Desse grupo, três serão sorteadas para um
passeio. A probabilidade de que uma das irmãs seja sorteada e a outra não seja sorteada é de

(A) 40%.

(B) 50%.

(C) 60%.

(D) 70%.

(E) 80%.

2. FGV – ICMS/RO – 2018)

Dois eventos A e B têm probabilidades iguais a 70% e 80%. Os valores mínimo e máximo da probabilidade da
interseção de A e B são

(A) 20% e 50%.

(B) 20% e 70%.

(C) 50% e 70%.

(D) 0% e 70%.

(E) 30% e 50%.

3. FGV – ICMS/RO – 2018)

Um dado é lançado quatro vezes. A probabilidade de que o número ´6´ seja obtido ao menos duas vezes é,
aproximadamente, igual a

(A) 0,05.

(B) 0,13.

(C) 0,25.

(D) 0,40.

(E) 0,50.

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4. FGV – Pref. Salvador – 2017)

Júlio vai lançar uma moeda honesta 4 vezes seguidas. A probabilidade de que o número de caras seja igual ao
número de coroas é de

(A) 1/2.

(B) 1/3.

(C) 3/4.

(D) 3/8.

(E) 5/8.

5. FGV – SEPOG/RO – 2017)

Para uma premiação, dois funcionários de uma empresa serão sorteados aleatoriamente entre quatro
candidatos: dois do departamento A e dois do departamento B. A probabilidade de os dois funcionários
sorteados pertencerem ao mesmo departamento é

(A) 1/2

(B) 1/3

(C) ¼

(D) 1/6

(E) 3/4

6. FGV – IBGE – 2016)

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma
independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As
probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

a) 2/3 e 1/3

b) 1/4 e 2/4

c) 1/3 e 2/3

d) 1/2 e 1/2

e) 3/4 e 1/4

7. FGV – MRE – 2016)

Em uma urna há quinze bolas iguais numeradas de 1 a 15. Retiram-se aleatoriamente, em sequência e sem
reposição, duas bolas da urna. A probabilidade de que o número da segunda bola retirada da urna seja par é:

(A) 1/2

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(B) 3/7

(C) 4/7

(D) 7/15

(E) 8/15

8. FGV – TJ/PI – 2015)

Em um saco há 3 bolas brancas, 3 bolas amarelas e 3 bolas vermelhas. Duas delas são retiradas ao acaso. A
probabilidade de que essas bolas sejam de cores diferentes é:

(A) 3/4;

(B) 3/5;

(C) 4/5;

(D) 2/3;

(E) 1/2.

9. FGV – PREFEITURA DE NITERÓI – 2015)

O quadro a seguir mostra a distribuição das idades dos funcionários de certa repartição pública:

Escolhendo ao acaso um desses funcionários, a probabilidade de que ele tenha mais de 40 anos é:

(A) 30%;

(B) 35%;

(C) 40%;

(D) 45%;

(E) 55%.

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10. FGV – TJ/RO – 2015)

Um tabuleiro de damas tem 32 quadradinhos pretos e 32 quadradinhos brancos.

Um desses 64 quadradinhos é sorteado ao acaso. A probabilidade de que o quadradinho sorteado seja um


quadradinho preto da borda do tabuleiro é:

11.FGV – TJSC – 2015)


Cada uma das 13 letras do nome “SANTA CATARINA” é escrita em um cartão e todos os cartões são colocados
em uma urna. Aleatoriamente, são então retirados, sucessivamente e sem reposição, dois cartões. A
probabilidade de um dos cartões retirados conter a letra S e o outro cartão retirado conter a letra C é de:

2
(A) ;
13
3
(B) ;
39
1
(C) ;
78
1
(D) ;
156
25
(E)
156

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12. FGV – TJ/PI – 2015)

Em uma urna há quatro bolas brancas e duas bolas pretas. Retiram-se, sucessivamente e sem reposição, duas
bolas da urna. A probabilidade de as duas bolas retiradas serem da mesma cor é:

7
(A)
15
8
(B)
15
2
(C)
3
1
(D)
3
1
(E)
2

13.FGV – Prefeitura de Niterói – 2015)


Uma urna contém apenas bolas brancas e bolas pretas. São vinte bolas ao todo e a probabilidade de uma bola
1
retirada aleatoriamente da urna ser branca é .Duas bolas são retiradas da urna sucessivamente e sem
5
reposição. A probabilidade de as duas bolas retiradas serem pretas é:

16
(A)
25
16
(B)
19
12
(C)
19
4
(D)
5
3
(E)
5

14. FGV – TCE/SE – 2015)

Em uma festa há somente mulheres solteiras e homens casados, acompanhados de suas respectivas esposas.
A probabilidade de que uma mulher sorteada ao acaso nessa festa seja solteira é 2/7. A probabilidade de que
uma pessoa sorteada ao acaso nessa festa seja homem é:

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(A) 5/7

(B) 2/9

(C) 7/9

(D) 5/12

(E) 7/12

15.FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014)


Pedro pergunta a Paulo se ele pode trocar uma nota de R$ 100,00 por duas notas de R$ 50,00. Paulo responde
que tem exatamente R$ 200,00 na carteira em notas de R$ 50,00, R$ 20,00 e R$ 10,00, mas não sabe quantas
notas tem de cada valor. Sabe apenas que tem pelo menos uma de cada valor. Considere que todas as
distribuições possíveis de notas de R$50,00, R$20,00 e R$10,00 que podem ocorrer na carteira de Paulo sejam
igualmente prováveis. A probabilidade de que Paulo possa fazer a troca pedida por Pedro é de:

2
(A)
13
4
(B)
13
5
(C)
13
6
(D)
13
7
(E)
13

16. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014)

Um banco solicita a seus clientes uma senha adicional formada por três letras, não necessariamente distintas,
entre as dez primeiras letras do alfabeto. Para digitar a senha em um caixa eletrônico, aparecem cinco teclas
cada uma correspondendo a duas letras:

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João percebeu que a pessoa ao lado apertou em sequência as teclas 2, 2, 4. A probabilidade de que João
adivinhe a senha dessa pessoa em uma única tentativa é:

1
(A)
2
1
(B)
3
1
(C)
4
1
(D)
6
1
(E)
8

17.FGV – TCE/BA – 2013)


A figura a seguir mostra sequências de caminhos que podem ser percorridos por uma pessoa, de cima para
baixo, começando pela entrada E, e terminando em uma das 5 salas representadas pelos quadrados da figura.
Ao chegar a uma bifurcação há sempre 50% de chance de a pessoa prosseguir por um caminho ou pelo outro

A probabilidade de uma pessoa, ao terminar o percurso, chegar à sala A ou na sala B do desenho é,


aproximadamente de

(A) 40%.

(B) 55%.

(C) 64%.

(D) 69%.

(E) 73%.

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18. FGV – TCE/BA – 2013)

Carlos tem duas calças jeans que ele usa para ir trabalhar. Uma das calças é desbotada e a outra não. Carlos
gosta igualmente das duas calças. Entretanto, por preguiça de tirar o cinto da calça que usou em determinado
dia e colocar na outra, é duas vezes mais provável que ele use, no dia seguinte, a mesma calça que usou em
determinado dia do que use a outra calça. Hoje, Carlos usou a calça desbotada. A probabilidade de Carlos usar
a mesma calça desbotada depois de amanhã é de

a) 2/9

b) 1/3

c) 4/9

d) 5/9

e) 2/3

19. FGV – ICMS/RJ – 2010)

40% dos eleitores de uma certa população votaram, na última eleição, num certo candidato A. Se cinco
eleitores forem escolhidos ao acaso, com reposição, a probabilidade de que três tenham votado no candidato
A é igual a:

(A) 12,48%.

(B) 17,58%.

(C) 23,04%.

(D) 25,78%.

(E) 28,64%.

20. FGV – ICMS/RJ – 2010)

Se A e B são eventos independentes com probabilidades P[A] = 0,4 e P[B] = 0,5 então P[A  B] é igual a:

(A) 0,2.

(B) 0,4.

(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,9.

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21. FGV – SEAD/AP – 2010)

Uma urna contém 50 bolinhas idênticas numeradas de 1 a 50. Se quatro bolinhas são aleatoriamente sorteadas
com reposição, a probabilidade de que, dos quatro números sorteados, dois sejam pares e dois sejam impares
é igual a:

(A) 12,5%.

(B) 25,0%.

(C) 37,5%.

(D) 50,0%.

(E) 62,5%.

22. FGV – SEAD/AP – 2010)

Numa sala estão reunidos quatro auditores e seis fiscais. Se três dessas pessoas forem aleatoriamente
sorteadas para formar uma comissão, a probabilidade de que a comissão seja composta por dois auditores e
um fiscal é igual a:

a) 0,1

b) 0,2

c) 0,3

d) 0,4

e) 0,5

23.FGV – ICMS/RJ – 2009)


Um torneio será disputado por 4 tenistas (entre os quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer jogo
entre dois dos quatro jogadores, ambos têm a mesma chance de ganhar. Na primeira rodada, eles se
enfrentarão em dois jogos, com adversários definidos por sorteio. Os vencedores disputarão a final. A
probabilidade de que o torneio termine com A derrotando B na final é:

(A) 1/2.

(B) 1/4.

(C) 1/6.

(D) 1/8.

(E) 1/12.

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24. FGV – ICMS/RJ – 2009)

Os eventos A e B são tais que P(A) = 0,4 e P(B) = 0,9. Assinale a única alternativa que apresenta um possível
valor para P(A ∩ B).

(A) 0,13.

(B) 0,22.

(C) 0,31.

(D) 0,49.

(E) 0,54.

25.FGV – SENADO – 2008)


A tabela a seguir apresenta o número estimado da população em cada região brasileira no ano de 2007 (fonte:
IBGE), a porcentagem estimada de pessoas por região que possuem aparelho de telefone celular (fonte: TIC
Domicílios do NIC.br), e a multiplicação dessas duas quantidades por região (pop x cel), com duas casas
decimais de precisão:

De acordo com a tabela acima, a probabilidade aproximada de um brasileiro que possui aparelho celular viver
na região Norte ou na região Sul é:

a) 12,4%.

b) 20,2%.

c) 24,1%.

d) 35,8%.

e) 42,6%.

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26. FGV – SEFAZ/RJ – 2008)

Sejam A, B e C três eventos quaisquer definidos em um espaço amostral S. Então,

P(A) + P(B) + P(C) – P(A ∩ B) – P(A ∩ C) – P(B ∩ C)

refere-se à probabilidade da ocorrência de:

a) um ou dois dos eventos.

b) exatamente um dos eventos.

c) pelo menos um dos eventos.

d) no máximo dois eventos.

e) pelo menos dois eventos.

27.FGV – SEFAZ/RJ – 2008)


Os jogadores A e B se encontram para jogar uma partida de tênis em no máximo cinco sets, na qual será
vencedor aquele que primeiro ganhar três sets.

Por exemplo, partidas terminadas poderão ter como resultado: AAA, AABA, BABAB, etc. Então, o número de
possíveis resultados para uma partida terminada é:

a) 4.

b) 10.

c) 6.

d) 20.

e) 8.

28. FGV – SENADO – 2008)

Uma urna contém 4 bolas brancas e 6 bolas pretas. Uma pessoa saca uma bola dessa urna e põe no bolso sem
ver sua cor. Em seguida, essa pessoa saca mais uma bola. A probabilidade de que essa última bola seja branca
é de:

a) 20%

b) 25%.

c) 30%.

d) 40%.

e) 50%

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29. FGV – ICMS/RJ – 2007)

Um candidato se submete a uma prova contendo três questões de múltipla escolha precisando acertar pelo
menos duas para ser aprovado. Cada questão apresenta cinco alternativas, mas apenas uma é correta. Se o
candidato não se preparou e decide responder a cada questão ao acaso, a probabilidade de ser aprovado no
concurso é igual a:

(A) 0,200.

(B) 0,040.

(C) 0,096.

(D) 0,008.

(E) 0,104.

30. FGV – ICMS/RJ – 2007)

A tabela abaixo apresenta a distribuição de 1.000 pessoas classificadas por Sexo (Masculino e Feminino) e
Estado Civil (Solteiro, Casado e Viúvo).

Uma pessoa é selecionada ao acaso. A probabilidade de que ela seja do sexo Feminino ou Viúva é igual a:

(A) 0,6.

(B) 0,2.

(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,4.

31.FGV – ICMS/RJ – 2007)


Sejam A e B dois eventos definidos em um espaço amostral S de modo que P(A) = 0,70, P(B) = 0,20 e P(A ∩ B)
= 0,14. Então, pode-se dizer que A e B são eventos:

(A) mutuamente exclusivos.

(B) complementares.

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(C) elementares.

(D) condicionais.

(E) independentes.

32.FCC – SEFAZ/GO – 2018)


Em um campeonato de futebol, as equipes recebem 3 pontos a cada vitória, 1 ponto por empate e não recebem
ponto quando são derrotadas. Faltando somente a última rodada para ser disputada, apenas a equipe X, com
74 pontos, e a equipe Y, com 73 pontos, ainda têm chance de vencer o campeonato. O campeão será aquele
que somar mais pontos ao final da última rodada, sendo que, em caso de empate, os critérios estabelecidos no
regulamento indicam que a equipe Y será a campeã. Considerando os adversários de cada equipe na última
rodada, analistas esportivos estimaram, para as equipes X e Y, as seguintes probabilidades para os jogos que
decidirão o torneio:

Admitindo que os resultados dos jogos das equipes X e Y na última rodada sejam independentes, a
probabilidade de que a equipe X seja campeã, de acordo com a estimativa dos analistas, é igual a

(A) 50%.

(B) 55%.

(C) 58%.

(D) 60%.

(E) 63%.

33.FCC – ALESE – 2018)


Segundo a previsão do tempo, a probabilidade de chuva em uma cidade é de 50% no sábado e 30% no domingo.
Além disso, ela informa que há 20% de probabilidade de que chova tanto no sábado quanto no domingo. De
acordo com essa previsão, a probabilidade de que haja chuva nessa cidade em pelo menos um dos dois dias do
final de semana é igual a

(A) 100%.

(B) 80%.

(C) 70%.

(D) 60%.

(E) 50%.

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34. FCC – ISS/SÃO LUIS – 2018)

As 6 vagas da garagem de um pequeno edifício recém-construído serão sorteadas entre os proprietários dos 6
apartamentos, de modo que cada apartamento terá direito a uma vaga. As vagas ficam localizadas lado a lado
ao longo de uma parede. Dois irmãos, proprietários dos apartamentos 1 e 2, gostariam que suas vagas ficassem
localizadas lado a lado. A probabilidade de que isso aconteça é igual a

(A) 1/2

(B) 1/3

(C) 1/4

(D) 1/5

(E) 1/6

35.FCC – AL/MS – 2016)


A tabela a seguir indica o número de filhos dos funcionários de uma empresa. Sabe-se, ainda, que não há filho
que seja de mais de um dos funcionários, nem funcionário e filho que trabalhem juntos na empresa.

Sorteando-se ao acaso um dos funcionários indicados na tabela, a probabilidade de que ele tenha menos do
que três filhos é igual a

a) 67,50%.

b) 86,25%.

c) 23,75%.

d) 36,40%.

e) 58,75%.

36. FCC – SEDU/ES – 2016)

De acordo com a abordagem frequentista, afirmar que a probabilidade de sair cara no lançamento de uma
moeda honesta é 50% é equivalente a dizer que

(A) em 1000 lançamentos aleatórios da moeda ocorrem 500 caras.

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(B) haverá alternância entre cara e coroa na sequência de lançamentos aleatórios se a moeda for lançada muitas
vezes.

(C) depois de sair duas coroas seguidas no lançamento aleatório dessa moeda, a chance de sair cara no terceiro
lançamento será maior do que 50%.

(D) para um número muito grande de lançamentos aleatórios, o gráfico da probabilidade de ocorrência de cara
em função do número de lançamentos da moeda tenderá a ser uma linha paralela a um dos eixos.

(E) para um número muito grande de lançamentos aleatórios, o gráfico da probabilidade de ocorrência de cara
em função do número de lançamentos da moeda tenderá a ser uma parábola.

37.FCC – SEDU/ES – 2016)


Admita que a probabilidade de nascer um menino seja de 50%. Entre seis nascimentos, a probabilidade de que
três sejam meninas é igual a

(A) 2/3

(B) 5/16

(C) 1/2

(D) 1/6

(E) 1/3

38. FCC - ISS/Teresina - 2016)

Em uma repartição pública os processos que chegam para análise e deferimento são distribuídos com igual
probabilidade para 4 auditores: A, B, C e D. Sabe-se que as probabilidades dos auditores A, B, C e D não
deferirem um processo são dadas, respectivamente, por 30%, 35%, 22% e 33%. Nessas condições, a
probabilidade de um processo, escolhido ao acaso, ser deferido é igual a

(A) 65%.

(B) 60%.

(C) 70%.

(D) 72%.

(E) 75%.

39. FCC – SEFAZ/MA – 2016)

Roberta tem que ler dois processos diferentes e dar, em cada um, parecer favorável ou desfavorável. A
probabilidade de Roberta dar parecer favorável ao primeiro processo é de 50%, a de dar parecer favorável ao

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segundo é de 40%, e a de dar parecer favorável a ambos os processos é de 30%. Sendo assim, a probabilidade
de que Roberta dê pareceres desfavoráveis a ambos os processos é igual a

(A) 30%.

(B) 50%.

(C) 20%.

(D) 40%.

(E) 60%.

40. FCC – SEFAZ/PI – 2015)

Um estudo mostra que 20% de todos os candidatos que estão prestando determinado concurso público
possuem doutorado em determinada área do conhecimento. Selecionando-se ao acaso e com reposição 4
desses candidatos, a probabilidade de que exatamente 2 possuam doutorado é igual a

(A) 13,24%

(B) 10,24%

(C) 5,72%

(D) 8,46%

(E) 15,36%

41.FCC – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PERNAMBUCO – 2014)


Ordenando ao acaso todas as letras da palavra TRIBUNAL, o que inclui a própria palavra TRIBUNAL, teremos
40320 palavras (palavras com ou sem significado). Escolhendo ao acaso uma dessas palavras, a probabilidade
de que ela comece e termine por vogal é igual a

3
(A)
14
5
(B)
28
1
(C)
7
1
(D)
14
3
(E)
28

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42. FCC – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PERNAMBUCO – 2014)

Um dado não convencional tem 4 faces equiprováveis e numeradas de 1 à 4. A probabilidade de que a soma dos
números obtidos em três lançamentos desse dado seja maior do que 4 é igual a

15
A)
16
1
B)
16
7
C)
8
3
D)
4
8
E)
9

43. FCC – Assembleia Legislativa da Paraíba – 2013)

A figura indica três das seis faces de um dado não convencional. Esse dado não é convencional porque em suas
seis faces aparecem apenas marcações com os números 3, 5 e 6.

1 1
Em um lançamento ao acaso, a probabilidade de sair o número 6 nesse dado é , e a de sair o número 3 é .
3 2
Nas condições descritas, a soma dos números indicados nas seis faces desse dado é igual a

(A) 23.

(B) 29.

(C) 26.

(D) 28.

(E) 27.

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44. FCC – DPE/SP – 2013)

Uma bolsa contém apenas 5 bolas brancas e 7 bolas pretas. Sorteando ao acaso uma bola dessa bolsa, a
probabilidade de que ela seja preta é

(A) maior do que 55% e menor do que 60%.

(B) menor do que 50%.

(C) maior do que 65%.

(D) maior do que 50% e menor do que 55%.

(E) maior do que 60% e menor do que 65%.

45. FCC – CAIXA – 2013)

Três dados convencionais e honestos de seis faces são lançados simultaneamente. A probabilidade de que a
soma dos três números obtidos no lançamento seja maior do que 15 é

(A) 1/18.

(B) 1/12.

(C) 5/108.

(D) 3/54.

(E) 1/36.

46. FCC – SABESP – 2012)

Os técnicos de uma empresa avaliaram que a probabilidade de que certo equipamento de medição da marca X
venha a apresentar algum defeito no período de um ano após a sua compra é de 1/30. A empresa adquiriu, no
início do ano, três desses equipamentos de medição, que serão usados de maneira independente. De acordo
com a avaliação dos técnicos, a probabilidade de que exatamente um deles venha a apresentar algum defeito
ao longo do primeiro ano de uso é igual a
1
(A)
9.000
1
(B)
27.000
841
(C)
27.000
841
(D)
9.000
1.682
(E)
27.000

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47. FCC – SABESP – 2012)

Os técnicos de uma empresa avaliaram que a probabilidade de que certo equipamento de medição da marca X
venha a apresentar algum defeito no período de um ano após a sua compra é de 1/30. A empresa adquiriu, no
início do ano, três desses equipamentos de medição, que serão usados de maneira independente. De acordo
com a avaliação dos técnicos, a probabilidade de que exatamente um deles venha a apresentar algum defeito
ao longo do primeiro ano de uso é igual a
1
(A)
9.000
1
(B)
27.000
841
(C)
27.000
841
(D)
9.000
1.682
(E)
27.000

48. FCC – Banco do Brasil – 2011)

Suponha que certa Agência do Banco do Brasil tenha 25 funcionários, cujas idades, em anos, são as seguintes:

24 - 24 - 24 - 25 - 25 - 30 - 32 - 32 - 32

35 - 36 - 36 - 40 - 40 - 40 - 40 - 46 - 48

48 - 50 - 54 - 54 - 60 - 60 - 65

A probabilidade de que, ao escolher-se aleatoriamente um desses funcionários, a sua idade seja superior a 48
anos é de:

a) 28%

b) 27,4%

c) 27%

d) 25,8%

e) 24%

49. FCC – Sergipe Gás S/A – 2010)

A tabela abaixo apresenta o consumo médio mensal de 100 residências em um bairro servido pela SERGAS.

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Escolhendo-se uma dessas residências ao acaso, a probabilidade de que o seu consumo médio mensal de gás
natural seja de 25 m3 é

a) 2/25

b) 7/100

c) 3/50

d) 1/20

e) 1/25

50. FCC – SEFAZ/SP – 2010)

Everaldo deve escolher um número de quatro algarismos para formar uma senha bancária e já se decidiu pelos
três primeiros: 163, que corresponde ao número de seu apartamento. Se Everaldo escolher de modo aleatório
o algarismo que falta, a probabilidade de que a senha formada seja um número par, em que os quatro
algarismos são distintos entre si, é de

(A) 60%.

(B) 55%.

(C) 50%.

(D) 45%.

(E) 40%.

51.FCC – SEFAZ/SP – 2010)


O total de funcionários em uma repartição pública é igual a 6. João e sua esposa trabalham nesta repartição em
que será formada uma comissão de 3 funcionários escolhidos aleatoriamente. A probabilidade de que no
máximo um deles, João ou sua esposa, faça parte da comissão é

a) 1/5

b) 2/5

c) 3/5

d) 4/5

e) 3/10

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Gabarito
1. C 12. A 23. E 34. B 45. C
2. D 13. C 24. C 35. A 46. D
3. B 14. D 25. C 36. D 47. D
4. D 15. D 26. A 37. B 48. E
5. B 16. E 27. D 38. C 49. A
6. D 17. D 28. D 39. D 50. E
7. D 18. D 29. E 40. E 51. D
8. A 19. C 30. C 41. E
9. D 20. D 31. E 42. A
10. E 21. C 32. C 43. C
11. C 22. C 33. D 44. A

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Resumo direcionado
Definição: Eventos independentes:

Probabilidade do Evento=
número de resultados favoráveis P(A  B)=P(A)  P(B)
número total de resultados

Probabilidade da união de eventos: Eventos mutuamente excludentes:

P ( A  B ) = P ( A ) + P (B ) − P ( A  B ) P( A  B) = 0

Eventos complementares: Probabilidade condicional:

Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(EC ) P( A  B)
P( A / B) =
P (B )

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