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Como ler a educacdo com os olhos da sociologia? Asociologia é uma disciplinacientfica que se estruturou como advento do modemo mundo industrial. Sua preo: cupagao bisica tem sido @ de revelar as transformagoes ‘que © capitalismo operou na vida econdmica, politica e cultural das sociedades, O recado mais incisivo da socio- logia € 0 de que nio hi nada natural neste mundo de mulheres e homens, nada que nao seja uma construgao coletiva, nenhuma ideia que se sustentesolta no ar, sem ue se possa associé-a a0 nosso tempo ou ao modo como fabricamos nosso destino, A educagao & um objeto privilegiado da sociologia. Porque o ato de educar &, a0 mesmo tempo, a base da cconservagio da ordem eo esteio de suas mais radicals transformagbes, Viajar raiz das sociedades em busca da compreensio de seus modos de educar é 0 convite que nos faz a sociologia da educacao. IOLOGIA DA EDUCACAO ALBERTO TOS! RODRIGUES wa va ompation SOCIOLOGIA DA EDUCACAO Alherto Tosi Rodrigues © homem que a educacao deve realizar, em cada wn de nds, ndo é 0 homem que a natu- reza fez, mas o homem que a sociedade quer que cle seja;¢ ela 0 quer conforme o reclame a sua economia interna, 0 eu equiltorio. (Emile Durkheim, Educacao e Sociologia) Do sistema abril (..)brotou 0 germe da edu- cagao do futuro, que conjugaré 0 trabalho pro- dutivo de todos os meninos além de uma certa {dade com o ensino e a gindstica, consttuindo- -se em meéiodo de elevar a produgao social ¢ no tinico meio de produzir seres humanos plena- mente desenvolvides. (Karl Marx, O Capital) Por tris de todas as discussoes atuais sobre as bases do sistema educacional, se oculta em algum aspecto mais decisivo a luta dos “espe- cialistas” contra o tipo mais antigo de “homem culto”, Essa luia é determinada pela expansto irresisttvel da burocratizagao de todas as rela- ges piblicas e privadas de autoridade ¢ pela crescente importéncia dos peritese do conheci- ‘mento especializado. (Max Weber, A Burocracia) SUMARIO. carirui0 1 carmruio ut cariruio Introdugao Breve sociologia do professor virtual Sociedade, educagdo e vida moral homem faz a soiedade oa soiedade faz 0 homem? Durkheim e 0 pensamento sociolégico A sociedade na cabesa de cada um A diferenctagto da sociedade uducosto para a vida Sociedade, educaggo e emancipagio Mars: o pensamentosocalGgico As leis da histéria As formas de conscitncia ducar no mundo industrial Sociedade, educacio e desencantamento Weber eo pensamento socioldgico © individuo eas instituigdessocais Desencantar 0 mundo Treinar, em vez de cultivar o intelecto cartruto v.Trés visdes sobre o proceso educacional no século XX Bourilew eos esquemas reprodutores Gramsci ¢ a reforma intelectual e moral Mannheim ea luz no fim do tine B ” ” B 2 3 3 3B 36 4 st 32 7 6 ™ ” a ‘cariruto vt A anélise sociol6gica da educacio contemporanea 85 struturas, sweltoseprocessos 86 Capitalism, Estado e sociologia 88 Sociedade, economia, politica e educago ot ‘cavtruto vi A edueagao e os novos blocos hegembnicos (Por Micheel Apple) 3 Introdugto 93 Neolberais 96 Neoconservadorismo 105 Populisas autoritérios 12 A nove classe média profisional 6 Conclusao 28 Referencias bibliogréfcas do Capitulo VII 0 Epilogo By ‘Como ampliar sua caixa de ferramentas ay INTRODUGAO, ‘A educacgo 6 o elemento da vida social responsavel pela organiza- io da experiéncia dos individuos na vida cotidiana, pelo desenvol- vimento de sua personalidade e pela garantia da sobrevivencia e do funcionamento das préprias coletividades humanas. Este é, a0 menos, o modo como a sociologia a vé, segundo 0 sociélogo brasileiro lorestan Fernandes. Para ele, as praticas educacionais — quer dizer, as ages empre- endidas com a finalidade de educar ~ esto diretamente relacio: nadas com as técnicas aplicadas, com as normas vigentes e com ‘0s valores compartilhados pelos individuos. no contexto de uma determinada sociedade, de uma determinada cultura e de um. determinado tempo historico. Para a sociologia, nao ha técnica pedagégica neutra: todas sio construfdas e utilizadas em meio a valores e normas. Por “técnicas” aplicadas 4 educacZo Florestan nao entendia simplesmente os recursos formais utilizados para transmitir con- tetidos, mas sim a prépria pedagogia, compreendida também em suas dimensdes filoséfica e sociologica. £ nesta medida que as ‘técnicas (as pedagogias) embutidas nas priticas educacionais se ‘vinculam as normas e aos valores sociais, As “normas", por sua vez, so tanto as leis regulamentos inscritos na estrutura juridica ‘quanto as convengoes estabelecidas no seio dos grupos sociais. E 1s “valores” sao as escalas de aprovacio e reprovacio, de concordan- cia ou discordancia, de critérios de julgamento de si e dos outros, {que no entanto nunca so individuais, ¢ sim compartilhados pelos, individuos na vida social. ‘Olhar a educacao do ponto de vista da sociologia ¢ compreen- der que se a pedagogia é 0 fundamento das praticas educacionais, as trencas, os valores e as normas sociais sdo os fundamentos da pedagogia. sociolocta Da eDUcAcko (O que tenho a Ihe dizer neste pequeno livro introdutério, meu caro leitor, é justamente que a sociologia da educagao é aquela disciplina académica que se preocupa em reconstruit sistemati- camente as relacdes, que existem na pritica cotidiana, entre as agBes que objetivam educar e as estruturas da vida social, quer dizer: a economia, a cultura, o arcabougo juridico, as concepgdes de mundo, os conflitos politicos. Nesse sentido, € preciso explicitar logo de inicio um dado basico: a sociologia ¢ uma ciéncia que surge e se desenvolve com © advento do capitalismo. Quer dizer que a natureza da reflexao sociol6gica, que aparece na sistematizacao intelectual de seus fun- dadores mais importantes, esti marcada, j em seu nascedouro, pela seguinte pergunta fundamental: como compreender as mara- vilhas e atrocidades sociais deste novo mundo que se abriu com 0 desenvolvimento da grande indiistria moderna e da sociedade divi dida em classes? Espero ser capaz de Ihe contar, nas paginas que se seguem, qual o novo significado que a educagao sistemitica ou seja, a educacto programada para a transmissao de “pacotes de contetidos intelectuais através de um sistema de ensino orga nizado ~ assumiu nesta nova otdem econémica. politica e sacial Deinicio, apontarei alguns problemas que me parecem impor- {antes sobre as relagdes educacionais nos dias que corre, chamando ‘a atengao para a possibilidade de nos valermos da contribuicao da sociologia para enfrentar esses problemas. A seguir, procurarei recuperar trés pontos de vista clissicos da sociologia e os significa- dos desses pontos de vista em termos educacionais: a} a concepgio a sociedade enquanto vinculo moral entre os homens; b) a concep- sao da sociedade como espago de exploragao e da eduicacio como possibilidade de emancipacio; e c) a concepsio da educagio como vefculo da racionalizacao da vida. Minha intengao é dupla: gostaria de familiarizar 0 leitor com os instrumentos de trabalho, com as ferramentas especfficas da sociologia e, ao mesmo tempo, indicar a visio que cada uma dessas posturas sociologicas classicas permit construit em torno do processo educacional, concebido sempre, é Sia pled eet Sintra pel es ip tn ee ec nr are See ate eee ery 7 Soct010614 Ds EbUCAAO nenhum desses quem decidiu demitir milhdes de trabalhadores = muitos dos quais estariam melhor na escola — devido a fuses e incorporagées. Com sua énfase no consumidor, em vez de no produtor, as politicas neoliberais devem também ser vistas como parte de um ataque mais geral aos fuuncionarios piblicos. Em educago, par- ticularmente, elas constituem uma ofensiva contra os sindicatos de professores, vistos como excessivamente poderosos € custosos. Embora talvez no seja consciente, isso deve ser interpretado como parte de uma longa historia de ataques ao trabalho feminino, uma ver que a esmagadora maioria dos professores nos Estados Uni- dos — como em muitas outras nagoes ~ é constitufda de mulheres (Apple, 1988) Ha variadas iniciativas de politicas que tém emergido dos seg- ‘mentos neoliberais da nova alianga hegeménica, A maior parte est voltada ou para criar vinculos estreitos entre educagdo e economia ou para colocar as proprias escolas no mercado, A primeira érepre- sentada pelas frequentes propostas de programas de “escola pata © trabalho’, ou “educacao para o emprego”, e por vigorosas inves- tidas, no sentido do corte de despesas, contra 0 "Estadn inchado", A segunda ndo & menos frequente e esti se tornando cada vez ‘mais poderosa. Ela ¢ representada pelas propostas, tanto nacionais quanto interestaduais, dos vouchere dos choice plans (Chubb e Moe, 1990). Elas incluem a aplicagao de dinheiro publico para escolas rivadas e religiosas (apesar de serem proposigoes fortemente con- testadas), Por trés disso, trata-se de umn plano para submeter as escolas 8 disciplina da competicéo no mercado, Estas “solucdes quase de mercado” estio entre as questoes de politica mais poléini- cas e mais acaloradamente debatidas em toda a nagio, com impor. tantes casos de pendéncias judiciais no que se refere a recursos para escolas privadas e/ou religiosas através destes mecanismos de crédito, que agora estao sendo observados com atencao (Wells, 1993: Henig, 1994; Smith e Meier, 1995) Alguns proponentes dos choice plans argumentam que so- ‘mente a ampliacio da “voz” e da escolha dos pais proporcionaria uma chance de “salvagao educacional” para pais e criancas das minorias (Whitty, 1997, p. 173 ver também Chubb e Moe, 1990). Moe, por exemplo, afirma que a maior esperanga dos pobres de ga nharem o direito “de abandonarem as escolas ruins ¢ irem para as boas" est numa “alianga heterodoxa’ (Whitty, 1997, p. 17). Apenas 8 |» EDUCAGAO 0S KOWOS RLOCOS HEGENONICOS sliando-se aos republicans e ao empresariado ~ os mais podero- Ee ened dispostos a transformar o sistema ~ os cl im ter sucesso. Gree eee vimento dessas solugdes “quase de mercado” em educacio tem levado a exacerbacio das divisoes sociais existentes que envolvemn classe e raga (Whit etal, 1998). Hé agora mas mais argue mentos convincentes de que, embera o suposto objetivo explicito dos voucher e dos choice plans seja 0 de proporcionar aos pobres o diet de deta as esos plas, entre os efits times a longo prauo tale esto de aumentar 2 “migaso banca ds cccols pia para as privadas eebgosas era as cones para que os pais brancos beneficirios possam recusarse a pag posts pra sustentar a xo pleas, que eto maise mais softendo com os efeitos debiltadores da crise fiscal do Estado. resultado é um apartheid educacional cada vez maior, eno menor be ali Se Gist ape ah Unidos, Whit afta que embora os defensores da esol supe ham que comers surseataré fin ine sponse das escoas, e dard as criangas em desvantagem oportunidades qu cl normalmente no teria, ss pode ser uma as espeania (Whit 997.38) Esa experanss no eta se elzando no Inoment en é ase supr que seam realzadas no futuro ‘no contexto de politcas genéricas que nao encaram o desafio das profundas desigualdades sociais e culturais” E, continua cle: Uma tomada de decsto atomizada numa socedadefrterente estraticada pode aparecer como algo que ofereceoportunidades uals ods, as mudara esponsabildade pela tomnada de deck i ; onto reduzir 0 Sto da esferapiblica para a prada pode no momento tspago para que a 350 coletva melhor a qualidade da educosto para todos (Whitty, 1997, p. 58), Essa posigio ¢ ratificada por Henig, Este diz que: reforma da educagio é triste ironia do atual movimento pela refo Que por mete da superidetfeasto com a propestas de eclha da escola, o saudével impulso de levar em consideragao reformas, radicais voltadas para problemas sociais pode ser canalizado para 99 Socto10cia a soveAcko iniciativas que mais adiante venham a corroer o potencial de delibe- ago coletiva e de responsabilidade coetiva (Henig, 1994, p. 222. Se acrescentarmos 0 fato de que tais politcas neoliberal Pra podem repre tradiclonais hicrarguas de lone ea géntero, isso deveria nos colocar em sétia en em séria divida (Apple, 1996: Hj uma segunda variante do neoliberaismo. Ela aceitagastar ais dinheizo piblico e/ou privado com as escolas se. e somente Se, as escolas forem ao encontro das necessidades expressas pelo capital. Assim, os recursos s40 postos a disposilo para “reorenas” € politicas que favorecam a conexdo do sistema educacional so Ptojeto de tomar nossa economia mais competitiva. Dois exmplon dem oferecer um retrato aproximado desta posicao, Em ecrto niimero de estados, a legislagio permite que as escolas ¢ univers ddades estabelegam vinculos estreitos entre a educaga nidade dos negécios. No estado do Wisconsin, por exemplo, todos 6s programas de preparagio de professores devem inclu expe- rincias idemtificiveis de “educaglo para 0 emprego” para todos 93 seus futuros professores; e todo o ensina nav excolae pibliess elementares, médias e secundarias deve inclur elementos de edi casio para o emprego em seus curriculos formals © segundo exemplo é aparentemente menos consequente mas na reatidade é uma poderosa descricao da reintegracto de, Politica e da pratica educacionais 4 agenda ideolégica de neolibe: talismo, Refiro-me aqui 0 Channel One, uma rede de televisao . Isso ocorre frequentemente através de um processo de “mensio" (Apple, 1995), fem que textos ecureculesincluam mateias sobre conteibuigaes das mulheres ‘gros “minortiios, mas nunca permitem 2 itor ver o mundo através dos thos dos grupos oprimides. Cu, como no caso do discuso de “nds todos somos {migrants compromissos sao assumidos de modo que o mito da similaidade bistcica €constrnido ao mesmo tempo em que as divsGes econémicas entre ot grupos crescem mais mais. 109 S0ctOL0GIA DA EBUCAGRO romintico do conjunto de tendéncias emergentes em politica edu- cacional. A lideranga em “reforma” escolar é cada vez mais domi, pada pelos discursos conservadores em torno de “padroes de qua. Tidade’, “exceléncia’, “responsabilidade” e assim por diante. Urna vez que as partes mais flexiveis desses padrdes provaram ser mai caras, que as atualmente implementadas, os padrdes de qualidade tém ultimamente desempenhado a funcdo de proporcionar um eso retrico maior ao movimento neoconservador para aumentar © controle central sobre 0 ‘conhecimento oficial” (Apple, 1993) ¢ para “levar o nivel” de sua obtencdo. As implicagées sociais dieso em termos de gerar resultados escolares ainda mais discrepantes ‘to cada vez. mais preocupantes (Apple, 1992). ‘Alérn do mais, no é apenas em coisas como o controle sobre © conhecimento legitimo que os impulsos neoconservadores se fazem sentis. A ideia de um Estado forte é também visivel no cres- Cimento do Estado regulat6rio, no que concerne aos professores, ‘Tem havido uma mudanga paulatina da “autonomia autorizada” para a “autonomia regulada’, na medida em que o trabalho dos Drofessores é mais fortemente padronizado, racionalizado e “pol iado” (Dale. 19893). Sab as condigBea da autonuinia autorizada, uma vez que 0s professores obtenham a certificacao profissional adequada, eles sdo basicamente livres ~ dentro de limites ~ para agir em suas salas de aula de acordo com seu julgamento. Tal regime baseia-se na confianca na “discrigdo profissional”. Sob as condides progressivamente estabelecidas da autonomia regulada, a8 agbes dos professores estao agora sujeitas a escrutinio muite ‘maior em termos do processo dos resultados. De fato, ha estados, nos Estados Unidos, que tém especificado nio apenas o contetido, que 0s professores devem lecionar, mas também regulado quais os \inicos métodos apropriados de ensino. Nao seguir esses métodos “spropriados especificados sujeita 0 professor ao risco de sangbes administrativas, Enquanto regime de controle, ele se baseia nao em confianca mas numa profunda suspeigio sobre os motives ¢ a competéncia dos professores. Para os neoconservadores, isto equivalente& nocio de producer eapture controle sobre o produtor), ‘20 poderosa entre os neoliberais. Para os primeiros, porém, nao € 0 mercado que resolverd este problema, mas um estado forte ¢ intervencionista, que acompanhars os tinicos contetidos e métodos “legitimos” para ensinar, E isso serd policiado pelo exames interes- taduais ¢ nacionais para estudantes e professores, | EDUCAGO # 05 NOWOS BLOCOS MEGEWONCDS ‘Tem sido afirmado que tai politicas levam a “perda de habili- dades” dos professores, i “intensificagio" do seu trabalho perda a autonomiae do respi (Ap, 988, 1995) 0 mo supe nde, gue pr ds de malts desses impulses conservedores ‘esti uma clara desconfianca dos professores e um ataque tanto afirmacto de competéncia por parte dos professores quanto, espe- jalmente, aos sindicatos de professores.” I ene sian prea alten guanion. ume siuposta perda de controle cultural e um sentimento de que hé ta perigosa“poluigo” cultural esti entre os muitos medos cl Iya esos qu guam as poitas neconservadras, Poe, oon cima servndo de ase exes poses et uma visio trica e racalizada do mundo. Talvez isso possa ficar ls Geass aa erect Muay, The Bel Cure jer im livro que vendeu centenas de HHerrnstein e Murray, 1994). Nu : Re eee nies ent co baseado mara (¢ até certo ponto no glner), Para ees, € oméntico assumir que as politcas educacionais e sociais poder to inal das conta evar a resiltads mals igus, uma vez que lo eto, basicamente, fs diferengas de intligéncia de aprend ; foneticamente orientadas. A coisa mais sibia que os gestores das politicas poderiam fazer seria aceitar isso e planejar para urna Sociedade que reconhece essas diferensas biolégicas e nfo oferece “uss experancas” aos pores e205 menos ineigentes mos os quas so negra. Obviament, esse reo os ester a hha muito desempenham um papel consideravel tesco ova uede Sac Erdos Untied (pe: sgemplo, Omi e Winant, 1994). Re eye cena social geral que é mobilizada e sada de diferentes modos por dife- rete grupos em diferenes momentos (Omi e Wan, 1994) ~ osigdes como as sustentadas por Hermnstein e Murray propiciam tim fevestimento de parent legtidade cinta para discur ie iti itadas intelectualment bre politicas que foram desacredit Viriasyezes antes (Kincheloee Steinberg, 1996). © andamento patrocinado dado a esse livro ~ consta que os autores receberam altas somas em dinheiro de fundagoes conservadoras para escrever fe publicar 0 volume ~ expde claramente nao apenas o contetido {o,Sobre a rlagio entre isto egénero, ver Acker (1995) Soeto10cia na sDUcAgto Facial de importantes partes da agenda neoconservadora, mas tam- bém 0 poder dos grupos conservadores de servit a sea proprio interesse antes que ao piblico, As consequéncias de tuis posigdes ndo se encontram apenas 23s politicas educacionais, mas na intersegao destas politicas coms 2s politicas sociais ¢ econémicas mais amplas, onde elas tém side bastante influentes. Aqui também podemos encontrar, afirmagées Fenumntimero muito grande de dias de aula, ou em que os bene. ficios nfo sto pagos se uma pessoa nto accita trabalho de being remunerac2o, nao importando quio hunilhante seja ou mesmo se Focal aia 8 infincia ow a satide nto estio sendo providas pelo Estado. Tais politicas reativam as primeiras politicas de “asia obres”, que eran to comuns ~e tio absolutamente danosas - noe Fstados Unidos, no Reino Unido e em outros igares (Apple, 1996). Gastei boa parte do meu tempo, nesta secao. dactimentordy Cybetlsr crescente das posigdes neoconservadoras em politics educacional e social nos Estados Unidos, Elasforjaram uma eri {ia coalizdo com os neoliberais, uma coalizio que ~ agregando SuiTo: grupos ~ esta efetiv~amente mudando a paisagem na qual as politicas so debatidas. Ainda assim, mesmo considerando a ceca influéncia das poltticas neoliberais e neoconservadoras, clas teriam um sucesso consideravelmente menor se 1ilo tives, scm trazido também os populistas autoritirios fundamentelistas yeligiosos para debaixo do guarda-chuva da alianga conservadore E para este grupo que vamos nos voltar agora. Populistas autoritarios Talvez mais do que em qualquer outra grande nacfo industrial nao € possivel compreender plenamente a politica educacio. nal nos Estados Unidos sem prestar bastante atengZo a “Dircite Crista Ela ¢excepcionalmente poderosa einfuente, para além de sguntimero, nos debates sobre pottica publica na midia, educacdo, bemvestar social, as politias da sexualidade e do corpo, religits,¢ assim por diante. Sua influéncia vem do enorme compromisso de i | EOUCAG # OS NOVDS ALOCOS HEGHNONICOS seus atvtas, sua ampla base financeta, suas posgbes etricas pists sua agressvidade no cumprimento de sua agenda Fe pes oe educate politica Social em geral nas wisdes particulars da auto ridade biblien, na “moralidade cristo papéis de gnero ¢ ma fun, A Nova Diteitavé geno c familia, pr exemplo, como uma unidade orginica e divina que determina *o egoismo abnegacio feminina’. ek coasters Seo pre dvi entra) ni ng tin 0 cf pales (Den doi. lee homens Sided mim ~ sermons unos cuando deixados em paz pelo ‘modernismo, ee eae eras so pes nis. ue apenas axe tee fl jiucation Washington: American ducati Research Association, nore aes rdf fr enough joe in py ce la a Ot ngs oe rk: Rosedge.i9y nando. New Yt Nt 13. Ver por exemplo © pevibeoRetin ‘een polite prise st £1 ds mes dead A EDUCAGAO E 05 NOVOS RLOCOS HECENONICOS ___. Cultural Politics and Education, New York: Teachers College Press, 1996. 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O eixo delas todas, como vimos, é justamente o caminho que tomou a socie- dade capitalista industrial moderna, ea imensa transformactio que ca impés a todos os setores da vida pessoal e coletiva. Igualmente destaquei as possibilidades que se abrem para a anilise sobre os processos educacionais a partir do momento em que incorporamos: tais teorias 20s nossos procedimentos de investigacio. Mas nao poderia dizer adeus sem antes dizer duas palavras de conforto aquele nosso pobre aluno virtual mencionado no capi- tulo x (lembra?), que achava ser valido capturar textos alhetos € Aapresenté-los como seus, j que tinham sido obtidos na Internet. ‘Comecei aquele capitulo citando um socidlogo que reclamava da falta de senso de conexao historica dos estudantes, de sua atval incapacidade de articular um discurso coerente e uma compreen- sao abrangente dos estudos que fazem. Penso cé comigo que este é um “sinal dos tempos” e seria conveniente, entao, pensarmos lum pouco sobre que tempos sdo esses. E perguntar também se faz sentido ainda lermos os sociblogos que escreveram a partir do século pasado. Serd que eles ainda sdo mesmo iiteis? Faco essa pergunta porque Weber, Durkheim e Marx, como vimos, sto autores modernos. Eles surgiram ¢ langaram as bases da sociologia num momento em que a sociedade industrial con- solidou o que chamamos de modernidade. E 0 problema do meu infeliz aluno virtual, diferentemente, é um problema pés-moderno. Sem entrar em teorias ou discuss6es mais aprofundadas sobre as caracteristicas da pés-modernidade, gostaria apenas de destacar alguns pontos, resurmidamente, que estdo relacionados tanto com o problema do meu aluno quanto com a tematica levan- tada por Michael Apple em seu capitulo. SOeIOLOGIA ba roUcACAO ‘Aprolessora Marilena Chau talvez me poupe algumas linhas; ‘Sea modernidade havia se carac na razlo como forca teria pel conan amin que libera 0 homem do medo See Agora sim, por esta defini adequado a existéncia de ‘um tempo que, como e cia a privatizagzo d: isfo, vemos um mundo bem mais Professores © alunos Virtuais. Vivemos a neni Apple, est marcado pela tendén- para 2 enors a dts Zlecdes soni orientasdo des conden reado. A escola nao fo 1 s “5, entre otion sone poste. pés-modetnidade apresenta < rmatos particulates: a charnada Beer! Shama “erera Rew indica 8 © ponto de vista da mobilidade dos dain 2 gable tem zo tng a0 oper estes nae aac tem : ais espacos anteriormente solid eee esa 0s, no sentic 3 Durkhei Jorals nota recemmente que arg eo contra. a abertura de anchonetes do McDonald's em sec, 14 rettoco paises, e que no [r4 fundamentalistas islamicos promovern rituais de destruicao de computadores de mesa a picaretadas. Nao € 4 toa {que “sociélogos de linha durkheinniana falam em anomia, isto é,na desaparigio do cimento afetivo que garante a interiorizacao do res- peito as eis e as regras de uma comunidade” (Chaut, 1992, p. 345) ‘Que impacto este tipo de transformagao pode ter sobre a educacao dda nesses paises, este professor virtual que vos fala nao faz. ima ideia, mas algum deve haver. Isso pode parecer exético para nés, mas se lembrarmos da problematica dos valores colocada por Durkheim e Weber, talvez sejamos capazes de nos transportar para outros pontos de vista sobre o mundo, diferentes do nosso. Para um fundamentalista iskamico, um computador pode signi- ficar uma invasao inadmissivel em sua vida. E raché-lo a golpes de picareta pode ser uma atitude racional para ele. “Globalizar” 0 mundo todo com base em seus préprios valores ¢ concepgoes, por outro lado, pode ser étimo. Nao vejo nenhum norte-americano reclamando disso, N6s aqui no Brasil também ndo parecemos incomodados. Afinal, temos uma tradicao de adaptabilidade cul- tural que remonta ao tempo dos colonizadores portugueses, como demonstrou o sociélogo brasileiro Sérgio Buarque de Holanda em suas obras j classicas. Para outras culturas, porém, que veiculam valores diferentes, 0 prego pode ser mais ato. Aligs, alguém j& parou para pensar no conjunto de valores sob os quais meu aluno virtual foi socializado? Ele nao é diferente dos valores compartilhados por qualquer umm hoje neste pais e, no entanto, fez com que ele alimentasse um solene desprezo para com as lides do trabalho intelectual e tratasse o material colhido na Internet do mesmo modo que trataria um sanduiche, isto é retalhando e engolindo. Nao sei se meu aluno virtual sabe disso, mas ele é um tipico espécime criado na pés-modernidade. E, neste particular, tanto Marx quanto Gramsci j4 nos alertaram para o fato de que as ideologias, enquanto falsa consciéncia, sao justamente concepgSes fragmentirias do mundo. Cabe aos intelectuais forjar uma concep¢ao articulada e coerente do mundo que os cerca. Mas como, se.a escola se especializa e ajuda a fragmentar sua experién- cia de vida, que ja ¢ fragmentaria no cotidiano? Do ponto de vista das relacdes econdmicas, o segundo aspecto, dda pés-modernidade € 0 desenvolvimento do que ficou conhecido como Terceira Revolugao Industrial, que possibilitou nas tiltimas décadas uma evolucio tecnolégica sem precedentes na histéria Bs da cial dot brasi Srgios de foment & pesquisa, SOCIOLOGIA DA EDUEAGKO tumanidade, baseada na robética e na informatica. A espe- izacdo extrema exigida por esse processo e as enormes disten $@es sociais que acarreta — arteta — gerando hordas de desempregado: subempregados, de um lado, e uma pequena elite de trakalhata, ultraespecalizados, de outro ~ ao contrio de negat,lema ao pare 0 processodescrito por Weber em termos de racionalizuydo Num mundo assim, a pedagogia do cultivo fica sendo algo saad n® da latrina ou da lata do lixo do que das aspirayoes nisticas, e que restrinja-s, se possivel de bom grado, 4 pedagogia roa acrento, Basta olharmos para as politcas adotadas pelos ciéncia e a tecnologia do rt lero, para saber que iso éexatamente o que petendeg ogica ensinam nossos socidlogos, éa mais pervrsa pos. Sivel pois limita ndo apenas a capacidade do alino dearticulag raciocinio. Limita a formago do homem enquanto uma pessoa integral. Treinar é muito pouco, di co, disseram os socidlogos. E preci ducar para obter um ser humano completo. £ pree.co, eae pés Mannheim, articular a justa i Incr ea rae ng sta medida entra expecilizagio reais que tenha como meta, como diz Weber, a “ neta, iz. Weber, a “qualidade da do homem na vida’, o incomensurével volume deinformagges ie Ponivl na Internet teré para nés a mesma uilidede doa remoto para um troglodita, Referencias bibliogréficas Conwy, Companhia das Letras, 19a, Levine, 126 Mas cabe principalmente anés, professorese alunos, sejamos ‘rtuais, demonstrar que sem uma formagao educational M. Piblico, privado, despotismo. in: NovEs, A. (og) Bice. Sto Palo DD. Visdes da Tradicto Sacioigica. Rio de Janet: Zahar, 1997. COMO AMPLIAR SUA CAIXA DE FERRAMENTAS, Espero que tenha gostado do nosso passeio pela sociologia da edu- cago. Mas saiba que ele foi apenas tum city tour, desses que a agén- cia de viagens oferece mas no qual a gente mal desce do énibus, para conhecer os lugares. Sua caixa de ferramentas sociologicas, nfo se iluda, ainda esta bem pequena, Se vocé quiser mesmo entender da matéria, precisa ler mais. Vou oferecer algumas possibilidades para comecar. Antes de qualquer coisa, se voc® quiser ter uma visdo de conjunto sobre os temas e problemas da cociologia, baetante didatica e introdu eu recomendaria uum livro antigo mas eficaz, o de Peter Berger, chamado Perspectinas socioldgicas (Vozes), escrito nos anos de 1960 ainda insuperado, na minha opiniao. Segunda dica: Nao deixe de ler as principais obras dos sociélo- gos sobre os quais conversamos aqui. Nao ha nenhum comentador, muito menos eu, que substitua a leitura do proprio autor classico, Devore pelo menos os seguintes textos: De Durkheim, veja As regras do método sociolégico (Cia. Editora Nacional), Da divisto do trabalho social (Martins Fontes) ¢ Educagao sociologia (Melhoramentos). As partes mais interessantes dos dois primeiros textos podem ser encontradas no volume de Durkheim nna colecio Os Pensadores, mas voce s6 encontra o volume nas edi- «es mais antigas da colegdo, pois as tiltimas exclufram os socié: logos e deixaram apenas os fil6sofos (que injustigal). De Marx nao deixe de ver 0 “Prefacio” a Para a critica da economia politica (que ‘estd no volume de Marx da colecio Os Pensadores),o célebre Mani- {esto do Partido Comunista (que conta com varias edigdes e que pode inclusive ser lido na Internet em portugues, no endereco (http// -wwrwpep.pt/publica/edicoes/25501144/manifpc.html), A ideologia «alemi (a primeita parte, que tem o titulo de Feuerbach) (Hucitec), Secto10ci Da oucagso estes dois ditimos em coautoria com Engels, e alguns capitulos, pelo menos, da obra maxima do autor, O Capital (eu ecomen, Gatia os eapitulos I: A mercadoria; VIIk: A jornada de trabalho, AN; Divisio do trabalho e manufatura; XIN: Maquinaria e grande {ndistria; XXIV: A assim chamada acumulagio primitiva), dando preferéncia a tradusao publicada na colegio Os Economistas, de Nova Cultural. De Weber, veja especialmente os capitles 1 (Con. los sociol6gicos fundamentas) ¢ IX (Sociologia do estado) do Livro Economia esociedade (Ed. da UnB, ou em espanol publicado Pela Fondo de Cultura Economica) além de A étca proteante eo espirito do capitalismo (Pioneira) e os ensaios “A ciéncia com voc sio", “Burocracia” e “Os letrados chineses”, publicados no volume Castles de sociologie, onganizado por Hans Gerth e Wright Mills (Calis) no qual hd também uma excelente introdusa0 dos onga- nizadotes sobre a vida e a obra de Weber. Quanto aos autores do século XX mencionados no liv, vale a pena ler 0 seguinte. De Gramsci, Concepedo dialética da hist6. 724 ¢ Os intelectuais ¢ a organizagao da cultura (ambos publicados Pela Ciilizagio Brasileira), De Bourdieu, A repoducto (Francisco Alves: Esta iltima letura pode ser feta 20 lado dare Iiealogia¢ apareihos tdeologicos do Bstado, de Louis Althusser (Martins Fone (29) gue apresenta, do ponto de vista do marxismo, um enfoque também estruturalista da escola como “aparelho". De Mannheim, Ietece se ido océlebre ensaio “O problema de uma sociologia do conhecimento’, publicado no volume Sociologia do conhecimento, greanizado por Otivio Velho e outros (Zahar) e Introdugao & socio, login da educagao, que conta com apresentacao de W. A.C. Stewart (Cultrixy A terceira dica & que existem muitos manuais e coletineas £m sociologia da educacao disponiveis nas estantes das bibliotecas 6 que, para ser sincero, eu colocaria minha m&o no fogo apenas or uma pequena fracdo deles. O que vale a pena com certeza € ler 0 ensaio “A ciéncia aplicada e a educagdo come fatores de ‘mudanga social provocada’, de Florestan Fernandes, escrito nos anof de 1950, que esté publicado em seu lvro Ensaios de sociologia. geral ¢ aplicada (Pioneira). Uma coletinea para a qual também, aconselho é Fducagdo ¢ sociedade, organizada por Luiz Pereira ¢ Marialice M. Foracchi (Cia. Fditora Nacional) Neste volume, pode- ~s¢ ler artigos etrechos de livtos selecionados de autores nacienais (Florestan Fernandes, Antonio Candido, Anisio Teixeira, Celso 8 i , Znaniecki, Frade) eestrangeios (Mannheim, Parsons, Mston, Znanieck Wright Mills, entre outros) que sefletiram em alg SG hoje um excelente meio sop quarta dica € que a Internet jf & hoje 7 fer ects de ee Sci da se Nee pas universidades e instituigdes possuem portais secolgins pastante complet ¢ interessantes. Para ter secs esha ie i fveise langar canismos de busca dispon! Ie presenta mito i, mas mut so mesmo, em qual mc mrswts que voce pesquise Por isso, acho que ma0 ost assunto que voce aa es ee oxtais 60 S0SIG (Social Sciences Informa rmclhores por norma vom Gatos gue presenta inks pra uma enorme a mine com texto os, dene tg igs trv on ne om eo Integral estas de discussdo. claro que quase tu é wack). tpi }sosig.esre.bris.ac ana oer mam sutras bus opts, qu pose listar com oe pectivos enderecos: — Social Sciences Data Collection httpyfssdc.ucsd.edu/ ~ Sociology Café Ihttps//swww.sociologycafe.com sociology Links Be ee sbacon.com|sociology/soclinks/index htal ~The Gateway to Educacional Materials http: /thegateway.org stance Education “Lae erbacpoew ste ociasite/topics/ Education — Education Policy Analysis Archives hitp;//olam.ed.asu.edu/epaa ~ Education ~The World Lecture Hall ~ E hnitp://www.utexas.edu/world/lecturefeduy outa opto que consider extemamente interessante a eae possibidade de ter aceso algunas importa tes revistas brasileiras da 4rea, disponiveis com ng S0cI010014 a soLcAgAD Bras. Isso jf €possivl grasas ao Scielo (Scientific Eletronic Library Culine), wwwscielo.br, um projeto da Fundacao de Amparo Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP). Hé no momento trée revistas importantes da drea de educaso no Scielo: ~ Educacao @ Sociedade http://www. scielo.br/egi-bin/tbpe/fbsite?got-sitegpid=or oF 7330qusrefbpedlng-ptatnrm=isogsss=aut=71981947 ~ Revista da Faculdade de Educago USP hutp:(/wwu.scielo.br/egi-bin/fope/fbsite?gotsitewpidao1 02-2555eust-fbpe«ngepteinrmmisogsss=reautm71981947 ~ Cadernos CEDES http://www scielo.br/egi-bin/fbpe/fbsite?got-sitegpideor oF3262ust-Fopedding=ptefarmmisogsss=1dautm719819 47 Finalmente, alguns pesquisadores brasieiros também pos- nizada por Paulo Ghitaldelli Jr. e Michael Peters (disponivel ern Portugués e inglés), no endereco (www.educacao;pra hr). Embora acu eixo principal seja a filosofia da educacio, certamente mutes verbetes ajudardo os interessados em sociologia. Para uina dic: Cassio mais voltada para a politica e as ciéncias sociais, alguma Geist Pode ser encontrada também em meu site, Politica « Ciencias Sociais, em (www politica.pro.br), Uma coletanea mais completa da producio virtual nacional e internacional nas éreas sociolégicas e afins pode ser encontrada na Biblioteca Virtua de Ciéncias Sociais, um servico do Prossig, ste de apoio produzido pelo CNPq, O enderego & (www.prossiga br). Nesse ‘mesmo sit Yoo encontra também a Biblioteca Virtual de Educagdo € a Biblioteca Virtual das Bibliotecas Virtuais. Seguindo por todos esses caminhos, ha tantos recursos disponiveis, inchaindo textos completos, salas de discussio, cursos on-line etc, que eu nao con Seguira listar. Como o caminho do Prossiga & bastante confiavel, ode persegui-lo sem medo, Mas munca se esqueca: sem uma formacio teérica sblida, oises recursos facilmente disponiveis nao The servirao para nada, Saiba combinar a pedagogia do cultivo& pedagogia do treinamente E boa sorte! 30 Sawilgia da educagao Allert Tost Rodigues (© Lampavina editora Projet iio copa Yemando Rodigoes evisae Paulo Teles Ferreira Anda Carvalho (texto dese lio foi adapado ao Acorda Onngrficn da Lingua Portuguese, assinado em 1ggo, que comesoua vigoarem ide jancito de 2009, protbida a eprodusto, total ou parcial, por qualquer melo ou process, sea eprognd= Fico, ftogifico, gfico, mlcroflmagem ec. Estas proibigdesaplicam-se tbe as carcterstcas gies e/ow editrii. A velco dos direitos autorais €punivel como cme (Cig Penal a 84 ef el 6 893/80), com busca, apeeensioeindenizaes diversas (Lei 9.610/98~ Lei dos Ductos Auroras ~ars. 124, 125.129 6126) Catalogago na fonte do Sindicato Nacional dos Etores de Livros Wons Rodrigues, Alberto Tosi Sociologia da educago / Alberto Tosi Rodrigues. ~ Rio de Janeiro: Lamparina, 2011, 6.ed, 1. reimp. B:090 exemplars. 1236p. igxarem Incl bibliograia ISBN 978859827047 ‘educaconal Titulo. Dp 37019 DU 370154 +. Sociol Lamparina editora fa Joaquim Silva, 9,2" andar, sale 208, Lapa cepao24tti0 Riode Janeiro Ri Brasil Tel Aan: (a1) 2252-0007 (20) 222241768 wnwlamparina.com.brlamparinaglamparina.com.br std apenas em que a terra & por agui mais macia; std apenas no avo, cow melhor, na lamparina pis éigual o querosene {que em toda parte ilumina, quer nesta terra gorda quer na serra, de cali, « vida ard sempre com ‘a mesma chama morta. Jodo Cabral de Melo Neto Lampatina (Do esp. lanparileSf. 1. Pequena limpada. 2. Pequere reipiente com um guide laminante (leo, querosene, etc} no qual # merguhe um pequene disco cde madsra, da cortge cu de mets aapazcado por um pavio que, aceso, fernece hut atenuade [1 Novo Audio deindie do ngus portuguese

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