Sei sulla pagina 1di 36

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL


CURSO DE PEDAGOGIA– MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

INÊS ROSIMERI LOVIS

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I


ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM

MARINGÁ
2018
INÊS ROSIMERI LOVIS

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I


ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM

Relatório final do Estágio Supervisionado I


– Alfabetização e Linguagem, apresentado
ao Curso de Pedagogia – modalidade de
educação a distância -, como requisito final
para cumprimento das atividades exigidas
na disciplina do Estágio.

Professores: Dra. Giselma Cecília


Serconek e Dr. Renilson José Menegassi
Tutor: Francione de Góes – Educação
Física e Pedagógica com especializações.

MARINGÁ
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4
2 O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO ................................................ 6
3 ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM ................................................................... 9
4 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ............................................. 12
4.1 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO CAMPO DO ESTÁGIO ................ 12
5 FASE DE OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA .................................................... 13
5.1 DESCRIÇÃO DA OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA ................................... 14
5.2 REFLEXÃO DA OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA...................................... 14

6 FASE DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ...................................................... 18


6.1 PLANO DE AULA ........................................................................................ 18
6.2 RELATO DO DESENVOLVIMENTO DA INTERVENÇÃO .......................... 26
6.3 REFLEXÃO DA INTERVENÇÃO ................................................................ 27
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 29
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 30
APÊNDICE A – CONTROLE DE FREQUÊNCIA ................................................. 32
APÊNDICE B – RELATÓRIOS DIÁRIOS DAS ATIVIDADES DE OBSERVAÇÀO
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................ 33
APÊNDICE C – AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO ....................................................... 36
1 INTRODUÇÃO

O presente relatório refere-se ao estágio supervisionado realizado em dupla


pelas acadêmicas: Inês Rosimeri Lovis e Kerli Canesso Barizon. Sendo
acompanhadas pela professora Giovana.
O estágio supervisionado visa proporcionar ao aluno um momento de relacionar
a teoria apresentada em sala à prática utilizada nas salas de educação do Ensino
Fundamental I.
Este relatório apresenta o desenvolvimento do Estágio Supervisionado,
realizado na turma do 2° Ano C da Escola Nossa Senhora da Glória, com o tema
Leitura, incluindo letramento, alfabetização e produção de texto. Onde a equipe da
escola, tanto técnico-administrativa, quanto didático-pedagógica, não se obtiveram
em prestar todo o apoio, e todos os esclarecimentos necessários, para que nosso
objetivo fosse alcançado.
O relatório é composto por descrições das observações e das experiências
vivenciadas no período de regência em sala de aula.
A intervenção foi realizada nos dias 16 e 23 de outubro totalizando outo horas
aulas, após três observações realizadas que totalizaram 12 horas aula, onde pudemos
acompanhar o conteúdo que estava sendo desenvolvido com os alunos.
Fomos apresentadas pela professora as crianças, as quais ficaram cheias de
contentamento por contarem com novos integrantes para interagirem, brincarem e
aprenderem.
A prática em sala de aula nos leva a refletir como será nosso dia a dia como
professor. Enquanto estamos estudando apenas as teorias, não temos ideia do que é
estar frente a uma classe e ser o responsável pela mediação do conhecimento às
crianças, a responsabilidade é grande.
Como este trabalho tem como objetivo realizar uma análise descritiva sobre a
regência em sala de aula nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Acredito que essa
experiência permitiu uma visão mais ampla referente ao ambiente de atuação do
professor à sua prática pedagógica. O estágio supervisionado na educação do ensino
fundamental consiste em um processo planejado, visando à integração entre
conhecimento práticos e teóricos que complementam a formação acadêmica do aluno,
mais do que uma experiência prática vivida, é uma oportunidade para que o estagiário
experimente a profissão na prática com o contato mais próximo que têm-se com as
crianças. Sendo que para a estagiária foi de extrema importância ter esse contato com
as crianças poder ensinar e aprende transmitir e receber conhecimentos.
A experiência vivida na sala da Escola Nossa Senhora da Glória nos mostrou
claramente o que significa ser professor na Educação Infantil. Saber como trabalhar
determinado conteúdo, para que a criançada realmente se desenvolva, aprenda com
compreensão.
Portanto, é no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a
oportunidade de se aperfeiçoar para exercer com êxito sua profissão. Segundo Silva,
2007, p. 35. “A primeira concepção que deve nortear o papel do professor é: ‘aprender
e ensinar’ e ‘ensinar e aprender’. Ambas constituem um processo dinâmico, onde um
não existe sem o outro. Ensinar pressupõe um aprendizado”.
2 O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO

O estágio sempre foi identificado como a parte prática dos cursos de formação
de profissionais em geral, em contrapartida à teoria, onde muitos alunos que não
estagiaram, ao concluírem seus cursos afirmam que “na prática a teoria é outra”.
Portanto, o estágio é de grande importância para a formação do profissional e
conforme Pimenta e Lima (2012, é importante observar que a prática sempre esteve
presente na formação do professor e é nesse aspecto que o estágio como pesquisa
se coloca no momento atual como postura teórico-metodológica e desafio. Ainda
afirma :
“O estágio não se faz por si. Envolve todas as disciplinas do curso de
formação, constituindo um verdadeiro e articulado projeto político pedagógico
de formação de professores cuja marca é a de alavancar o estágio como
pesquisa. Poderá ocorrer, portanto, desde o início do curso, possibilitando
que a relação entre os saberes teóricos e os saberes das práticas ocorra
durante todo o percurso da formação, garantindo, inclusive, que os alunos
aprimorem sua escolha de serem professores a partir do contato com as
realidades de sua profissão”. (PIMENTA; LIMA, 2012, p 150)

O Estágio é componente curricular obrigatório nos cursos de licenciaturas,


sendo uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96),
a qual considera um momento de construção, de reflexão, de troca de saberes com a
comunidade escolar. É o estágio que nos permite fazer a leitura da realidade, o que
exige competências para “saber observar, descrever, registrar, interpretar e
problematizar e, consequentemente, propor alternativas de intervenção” (PIMENTA,
2001, p. 76) e de superação.
Também é referenciado para a formação do pedagogo, conforme o Parágrafo
Único do Art.3, das Diretrizes Curriculares para a Graduação em Pedagogia, aprovada
pela Resolução CNE/CP n.1, de 15 de maio de 2006, onde enfatiza ser essencial para
a formação do licenciado em pedagogia, o conhecimento da escola, a pesquisa e a
participação na gestão de processos educativos.
O estágio na prática, nos deu uma possibilidade de analisar, o aprendizado
teórico que tivemos até agora no curso. Através do estágio foi possível colocar em
pratica as teorias e os conhecimentos assimilados para reflexionar em que precisamos
melhorar. É neste momento, que descobrirem-se de fato as vantagens e os desafios
de ser educador.
É neste momento marcado pelas experiências que de certa forma é a base para
a carreira como docente. Além disso, é o estágio que nos coloca em contato com a
prática visando estabelecer relações entre a teoria e prática pedagógica vivenciada
no decorrer do curso.
Ao iniciar o estágio temos a ansiedade de estar em contato com a instituição
junto com a realidade vivida no ambiente de trabalho. É a partir daí que colocamos
em prática a relação entre teoria e pratica. Com essa percepção a autora Pimenta
(2004) diz que uma das finalidades do estágio é propiciar ao aluno/professor uma
aproximação com a profissão que atuará, possibilitando dialogar a partir da prática
com as teorias e saberes adquirido.
No entanto, a experiência de estagiar não ensina a ninguém a ser professor,
mas oferece componentes que enfatizam outros saberem e perguntas que podem ser
o impulso na elaboração da identidade profissional. A construção da identidade
profissional não será construída apenas com esse momento de estagio, mas sim no
exercício da profissão através de uma formação contínua. E é sobre as contribuições
do estágio para a construção profissional que Pimenta fala sobre a seguinte
colaboração para a reflexão do profissional. Através do exercício da profissão o
graduando terá oportunidade de trabalhar os conteúdos e as atividades do estágio no
campo de seu conhecimento específico, que é a Pedagogia-ciência da educação e a
Didática que estuda o ensino e a aprendizagem, percebem que os problemas e
possibilidades de seu cotidiano serão debatidos, estudados e analisados à luz de uma
fundamentação teórica e, assim, fica aberta a possibilidade de se sentirem coautores
desse trabalho.
Portanto, o estágio passa a ser um retrato vivo da prática docente e professor-
aluno terá muito a dizer, a ensinar, a expressar sua realidade e de seus colegas de
profissões, de seus alunos, que nesse mesmo tempo histórico vivenciam os mesmos
desafios e as mesmas crises na escola e na sociedade. Nesse processo, encontram
possibilidade para ressignificar suas identidades profissionais, pois estas, como
vimos, não são algo acabado. (PIMENTA 2004, p.127).
Essas reflexões nos levam a perceber que na construção da identidade
profissional, as experiências adquiridas no estágio proporcionarão ao estagiário suas
perspectivas de que a identidade profissional será adaptada através das vivencias,
experiências, e ao longo de sua carreira profissional. Lembrando-se como Freire
afirma, (1996, p.47) que ”ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar
possibilidades para a sua produção ou a sua construção”
3 ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM

Diretamente associadas ao processo de ensino, a alfabetização e a linguagem,


são de suma importância para a formação do sujeito.
Segundo o filósofo Bakhtin (2004) a linguagem não representa o mundo social,
mas constrói uma trama das relações sociais, portanto a linguagem é construtora dos
sentidos produzidos sobre a realidade e sobre quem somos, conforme
(LARROSA,2002).
Já a alfabetização, segundo Soares (2003), consiste na aprendizagem da
técnica, do código que objetiva a compreensão da relação fonema/grafema e
grafema/fonema.
Nicolau (2003) defende que cabe à educação infantil estimular a aprendizagem
da leitura e da escrita, incluindo-as em um processo mais amplo. Essa pratica deve-
se começar na infância, porém a família e escola devem dar estimulo, tendo parte
fundamental para o desenvolvimento do mesmo.
Segundo VIGOTSKI:
[...] a aprendizagem da escrita é uma das matérias mais importantes da
aprendizagem escolar em pleno início da escola, que ela desencadeia para a
vida o desenvolvimento de todas as funções que ainda não amadureceram
na criança (VIGOTSKI, 2001, p. 332).

Entretanto, para Bakhtin, a linguagem não é um sistema fechado e acabado;


ao contrário, está em processo contínuo de transformação sob as influências do
próprio uso cotidiano em nossas interações. Os elementos linguísticos são, portanto,
produzidos em contextos sociais. Assim, a linguagem passa a ser vista como mutável,
ou seja, sempre aberta a novos significados em cada novo contexto. Ainda, De acordo
com Debortoli (2008, p. 73), as linguagens são:
Diferentes marcas que nós seres humanos deixamos no mundo, a linguagem
como expressão deste nosso mundo, desta nossa cultura. A linguagem como
uma construção e uma condição humana. Somos nós, seres humanos, que
atribuímos significados à nossa existência.

Portanto, a alfabetização se desenvolve dentro de um contexto que envolve as


práticas sociais de leitura e escrita proporcionando à criança compreender, interpretar,
analisar e sintetizar os conhecimentos e as informações adquiridas na sua prática
social.
Portanto é muito importante que o professor pense bem nas estratégias em que
apresenta a leitura e a escrita para criança, pois são as condições apresentadas que
podem promover ou impedir a constituição do sentido adequado pela criança,
devendo fazer um bom uso da literatura infantil, a qual pode contribuir fortemente para
formar nas crianças uma atitude leitora e produtora de textos, o professor por sua vez
deve conhecer o desenvolvimento dos seus alunos e tentar buscar metodologias
aperfeiçoando cada vez mais sua prática pedagógica, sendo fundamental que o
processo de trabalho com a leitura aconteça desde a educação infantil, pois é nessa
etapa que tudo o que a criança aprendeu levará para de bagagem para o resto da
vida.
Carvalho (2008, p. 46) afirma que:
Para a professora, seja qual for o método escolhido, o conhecimento das suas
bases teóricas é condição essencial, importantíssima, mas não suficiente. A
boa aplicação técnica de um método exige prática, tempo e atenção para
observar as reações das crianças, registrar os resultados, ver o que acontece
no dia-a-dia e procurar soluções para os problemas dos alunos que não
acompanham.

De acordo com Campos:


A aula é um momento mágico. Nela o professor transforma
pedagogicamente pelos processos cognoscentes, na sua ação prática, a
matéria enquanto conteúdo a ser comunicado. Desse modo, pela
transposição didática, o professor, na sua ação como prático, ao agir na sala
de aula, proferindo pelo diálogo com os alunos o conteúdo a ser lecionado, o
ato em si na sua imediaticidade prática, não é científico. A sua atuação pode
ser definida por uma ação pragmática comunicativa. (CAMPOS, 2012, p.38).

A criança necessita destas organizações na construção de seus


desenvolvimentos, para que possam ser sujeitos capazes de expor, argumentar,
explicar. É durante o processo escolar que o sujeito começa a perceber códigos e
compreender o mundo que ao seu redor e que a cerca, a alfabetização do processo
de ensino-aprendizagem na educação infantil deve ser desenvolvida de modo que o
professor auxilie a criança durante as suas etapas de desenvolvimento e formação do
indivíduo.
Porém praticar a leitura desenvolve o raciocínio e criatividade, passando ater a
visão mais ampla das coisas e do mundo ela influencia na maneira em que agimos,
de falar e pensar, tornando indivíduos mais críticos. Para alfabetizar letrando, é
preciso que o docente apropria-se de certas posturas, fazendo com que a prática
pedagógica seja conduzida no sentido de proporcionar a formação de um sujeito que
desempenha a escrita nas diversas situações sociais que lhe são demandadas.
As Diretrizes para o curso de Pedagogia deixa clara a finalidade do curso “(...)
formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais
do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em
cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em
outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.” (Art.2 do
Parecer que institui a DCN para o curso de Pedagogia).
O professor pedagogo é essencial para os dias atuais, pois conforme a
definição de pedagogo que Feiges (2007) nos dá: “pedagogo é o profissional da
educação que se converte em formador de homens, em diferentes espaços de
educação e diferentes práticas educativas, de forma crítica, criativa e transformadora”.
Pedagogo é o profissional da educação que atua na organização de processos
educativos.
É preciso que os cursos de Pedagogia construam profissionais com uma visão
interdisciplinar, de tal maneira que a relação teoria e prática se processe de forma não
dissociada e seja integradora dos diversos campos de conhecimentos. Formação está
em que o educador também se enxergue como partícipe do processo educativo, que
perceba a necessidade da integração da tríade “cuidar, educar, brincar” e que se
enxergue como um “mediador lúdico”.
4 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

4.1 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO CAMPO DO ESTÁGIO

A Escola Municipal de ensino fundamental Nossa Senhora da glória, localizada


no município de Flor Da Serra do Sul- PR, situada na Rua Projetada nº 01, s/nº, bairro
Nova Conquista, funciona no período da manhã e da tarde. A observação ocorreu no
período de 27 de agosto até 21 de setembro, e a Intervenção Pedagógica ocorreu de
15 de outubro até 31 de outubro de 2018.
A Escola atende 23 turmas, possui 329 alunos com 11 salas de aula, uma
biblioteca, uma brinquedoteca, um refeitório, um ginásio de esportes e o saguão.
Conta também com um banheiro masculino e feminino adaptado para cadeirante e
seis sanitários masculinos e femininos de uso geral. Também faz parte da estrutura
física as salas de professores, da diretora, da pedagoga, de recursos multifuncionais,
para psicólogo e nutricionista; secretaria, laboratório de informática, parquinho, horta
e pomar. Possui ainda câmeras de segurança, adaptação para atender alunos de
Educação Especial com rampas, corrimões e acessibilidade com paver tátil para
deficientes visuais em toda a escola.
A Escola possui APMF e Conselho Escolar que reúne pais, professores e
funcionários para tomar decisões.
A organização curricular da Escola é em 2 ciclos que compreendem o 1º, 2º, 3º
ano no 1º Ciclo e 1º e 2 º ano no 2º ciclo, Os quais abordam as disciplinas de Língua
Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes, Inglês e Educação
Física.
A avaliação do processo de ensino aprendizagem do Ensino Fundamental Anos
Iniciais é registrado na forma de Parecer Descritivo ao final de cada ano de ciclo e
Parecer Descritivo Final no ciclo.
A Escola faz parte do Programa saúde na escola, que envolve saúde mental,
sexual, promoção da cultura e da Paz, direitos humanos á alimentação escolar e
segurança alimentar e nutricional trabalhando em parceria com as equipes da
Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Saúde.
5 FASE DE OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA

No primeiro dia de observação realizamos a análise do PPP, onde pudemos


conhecer melhor as diretrizes da escola, seu funcionamento na prática e o espaço
físico. Através da Pedagoga Raquel, conhecemos toda a escola e fomos
apresentadas a professora Giovana, regente da sala onde iríamos fazer o estágio.
No segundo e terceiro dia de observação, fomos para a sala de aula, onde
fomos muito bem recebidos pela professora, que nos deixou a vontade para
observarmos, e pelos alunos que ficaram felizes de ter novas profes.
A aula iniciou com a professora Giovana cumprimentando os alunos e dando
boas-vindas para uma aluna que retornou para a escola, explicando que as regras
continuam as mesmas na escola. Nos apresentou e pediu para os alunos se
comportarem.
Logo um aluno fez a “Leitura Deleite”, lendo o livro O Furioso Sr Bigode onde
todos participaram depois relembrando partes da história que mais marcou.
Em seguida foi atualizado o calendário com a data, as condições do tempo. No
quadro a professora escreveu o nome da escola, a data e o nome do livro utilizado na
leitura deleite.
As crianças saíram da sala para fazer flúor e logo retornaram.
A professora começou a passar o texto “Parabéns pra você” no quadro e os
alunos copiando no caderno, onde eles deveriam observar as letras maiúsculas. Após
copiarem, foi feito a leitura e após a interpretação através de algumas perguntas que
a professora também escreveu no quadro negro. Quando terminaram de copiar,
conforme iam respondendo, a professora ia escrevendo a resposta no quadro.
Durante a aula, a professora verificou os cadernos de tema, chamou a atenção
para a conversa.
Após o recreio, as crianças tinham matemática, onde a profe dividiu em duplas
para responderem uma folha de exercícios.
Uma das maiores dificuldades é a disparidade de conhecimento/aprendizagem
das crianças, pois enquanto algumas já terminaram de copiar, outras estão recém
iniciando, pois estão sempre dispersas.
No terceiro dia de observação, a professora trabalhou matemática, onde os
alunos trabalharam as medidas com fita métrica, medindo as carteiras, cadeiras,
quadro e porta da sala. Também mediram a professora e os colegas de aula.
Na segunda parte, tinha uma apresentação de teatro na escola, onde todos os
alunos foram para o saguão, para assistirem a peça “A menina e o pássaro encantado”
de Rubens Alves. Todos tiveram comportamento exemplar no deslocamento da sala
e retorno.
5.1 DESCRIÇÃO DA OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA

A sala possui 12 alunos, mas estavam faltando três. Estava organizada em 3


fileiras de 4 cadeiras cada. As paredes todas com alfabetos, silabas e diversas
atividades que são utilizadas para o desenvolvimento das aulas e dos alunos. Há
também um cartaz com as regras de comportamento.
Também tinha o calendário, o qual é atualizado todo dia com informações de
data, dia da semana, estação do ano e como está o tempo.
O inconveniente que observamos é que a partir das 11:00 horas, os alunos
tinham que mudar de sala e ir para a sala do pré, para estes virem dormir na sala que
é maior.

5.2 REFLEXÃO DA OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA

As atividades propostas pela professora contribuíram de forma significativa


para os alunos, destacando a Leitura Deleite, onde após foi comentado que por mais
que sejamos diferentes devemos ser amigos, pois somos únicos e devemos nos
respeitar. É impressionante como as crianças de segundo ano tem já essa percepção
de compreender o texto. Embora alguns sejam mais astutos, mas todos
compreendem.
A professora foi sempre dinâmica, dialogando com os alunos e incentivando-os
a exporem suas opiniões e entendimentos da aula. Mas também conseguia ser mais
enérgica, quando a conversa os dispersava.
Os alunos respeitavam a professora e procuravam desenvolver as tarefas,
embora alguns tinham mais dificuldades que os outros. A sala parecia ser dividida em
duas, pois a metade era “esperto” captava logo e a outra parte era mais lenta para
entender. Mas ao final, cada um no seu tempo conseguia entender e compreender.
O tempo utilizado para o desenvolvimento das atividades propostas pela
professora foi adequado, tendo em vista a disparidade da sala, se tivesse mais tempo,
os que terminavam primeiro ficariam muito dispersos e os outros igual não
aproveitariam melhor.
Observar me fez conhecer o dia a dia da escola e da sala de aula,
proporcionando algumas surpresas e algumas decepções, pois na escola tinha uma
horta e pomar, mas ao mesmo tempo não tinha sala suficientes, pois os alunos que
observei tinham que mudar de sala as 11:00 horas, para os do pré poderem dormir na
sala que é maior. Mas também me fez perceber como é lindo o processo de
aprendizagem das crianças, como se constrói o aprendizado, enfim, fiquei encantada.
Consegui observar que conforme Piaget (1983) o conhecimento resulta das
interações que se produzem entre sujeito e objeto, como sendo uma dupla construção
que para progredir depende da elaboração tanto de um quanto do outro. A abordagem
empregada pela professora foi intermediação/construção pois os conteúdos foram
repassados de forma planejada, organizada e programada de acordo com os temas
do planejamento, verificando-se o esforço por parte da professora para que os alunos
internalizem o que está sendo transmitido em sala de aula. Era notável que a
professora planejava as atividades, e ao chegar à sala de aula havia um roteiro pronto
a ser trabalhado. A metodologia utilizada era por meio da participação dos alunos,
interação aluno e professor. Percebia-se que boa parte das crianças tinham mais
domínio sobre o conteúdo e que apresentavam um bom desempenho.
Considerando que a aprendizagem parte do equilíbrio e a sequência da
evolução da mente, sendo assim um processo que não acontece isoladamente,
tanto pode partir das experiências que o indivíduo acumula no decorrer da sua vida,
como também por meio da interação social.

Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade


objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa
realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais
existentes (Antunes 2008, p. 32).

E que de acordo com Piaget (1974) “a aprendizagem ocorre pela ação da


experiência do sujeito e do processo de equilibração”. Essa afirmação demonstra
que a aprendizagem não parte do zero, mas sim, de experiências anteriores, o
indivíduo vai desenvolvendo sua capacidade de assimilação através da organização
do esquema cognitivo.
A educação recebida, na escola, e na sociedade de um modo geral cumpre
um papel primordial na constituição dos sujeitos, a atitude dos pais e suas
práticas de criação e educação são aspectos que interferem no
desenvolvimento individual e consequentemente o comportamento da
criança na escola. Vygotsky (1984, p.87).

Levando em conta estas considerações, acredito que atividades observadas


contribuíram para o desenvolvimento dos alunos em relação à alfabetização e
linguagem.
6 FASE DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
6.1 PLANO DE AULA

Plano de aula
I – Identificação
Universidade Estadual de Maringá Curso de Pedagogia a Distância
Escola: Escola Nossa Senhora da Glória
Ano/Turma: 2º C
Professor da turma: Giovana
Estagiário: Inês Rosimeri Lovis e Kerli Canesso Barizon
Data: 16 e 23/10
Carga Horária: 8 horas aula

II – Tema :
Leitura, incluindo letramento, alfabetização e produção de texto.
III - Conteúdo:
Em Setembro temos a chegada da primavera, a estação das flores, e com ela vem
um leque de opções para trabalharmos o tema com o nossos educando.
Vamos trabalhar a leitura com o texto A primavera da lagarta de Ruth Rocha e a
produção de texto sobre a primavera e o nascimento das plantas.
IV – Objetivos (Sobre os objetivos, ver Anexo 5)
Geral:
- Compreender o uso da linguagem oral e escrita, trabalhando palavras complexas;
- Reconhecer a estação do ano primavera;
- Despertar o interesse pela leitura e interpretação de texto;
- Conhecer, perceber as características da estação do ano mais colorida - Primavera.

Específicos:
 Compreender fenômenos da natureza
 A importância do sol
 Desenvolver a linguagem oral;
 Estimular a criatividade;
 Desenvolver a atenção e o raciocínio
 Identificar as estações do ano;
 Desenvolver a coordenação motora, a percepção auditiva e visual;
 Despertar cuidados com as plantas.
 Incentivar a criatividade, imaginação e ludicidade

V – Procedimentos/Metodologia Nesse item você deverá enumerar todos os passos


a serem seguidos no seu processo de intervenção.

 Fazer uma reflexão sobre a primavera: “Como é a primavera? O que aparece nas
árvores e plantas durante a Primavera? Na primavera sempre cai uma chuvinha
para alegrar as plantas e as flores... Depois da chuva que faz muito bem às plantas
e as flores as vezes aparece o arco-íris... Flores, cores, bichinhos... Existem outras
estações, cada uma do seu jeitinho: Inverno, Verão, outono e primavera ... Na
primavera e no verão vemos mais pássaros na natureza e as árvores firam lindas
e cheias de flores!
 Antes de iniciar a história, conversar com a turma sobre a lagarta. Quem já viu
uma? Que informações têm sobre o bicho? Será que queimam? Verificar se os
alunos já têm o conhecimento sobre a transformação pela qual passa a lagarta
até virar borboleta, processo que chamamos de metamorfose.
 Apresentar ilustração mostrando o processo (anexo 01)
 Fazer a leitura do texto – A primavera da Lagarta - Ruth Rocha (anexo 02)
 Depois da leitura da história, realizar com o grupo uma retomada dos
acontecimentos. De que fala a história? Como tudo começou? O que aconteceu
depois? Quem convocou uma reunião na floresta? Por que os bichos se reuniram?
 Trabalhar a memória dos alunos em relação à opinião dos bichos sobre a lagarta.
Por exemplo: O que pensava a joaninha? E a lagartixa? O que dizia o gafanhoto?
E a libélula? No final, o que os bichos descobriram sobre a lagarta?
 Explorar o título. Por que a autora deu este nome para história? O que quis dizer
com a Primavera da Lagarta?
 Aproveitar a história para conversar com a turma sobre a atitude dos bichos em
relação à lagarta. O que acharam? Os bichos estavam certos em perseguir a
lagarta? Os motivos que tinham eram suficientes para condená-la?
 Relacionar a história a situações reais em que pessoas sofrem constrangimento
enquanto alvo de zombarias e calúnias.
 Auxiliar na resolução dos exercícios da folha (anexo 02);
 Distribuir a folha com o caça palavras (anexo 03) e estimulá-los na procura das
mesmas;
 Fazer tulipas (anexo 05) em dobradura, para montar um cartaz coletivo referente a
primavera;
 Na aula do dia 03/10 trabalhar a produção de textos, onde todos irão montar um
texto a partir das figuras (anexo 04) e com a parte de cada um, produzir uma história
coletiva.
 Atividades complementares para se sobrar tempo de aula: Caça palavras
borboleta (anexo 06), e caça palavras flores plantas (anexo 07)

VI – Recursos:
 Texto referente a primavera, que também será entregue impresso;
 Folha de exercícios referente ao texto;
 Colar no caderno os caça palavras;
 Colar as figuras para a montagem do texto;
 Passo a passo para montagem da tulipa;
 Papel dobradura;
 Palito churrasco;
 Papel pardo;
 Cola, tesoura, fita crepe.

VII – Avaliação
A avaliação será feita conforme o interesse sobre o tema, a participação dos alunos
na conversa sobre a lagarta e a primavera e as contribuições que fazem sobre o
assunto, a escuta que realizam da história e as respostas que dão sobre a
interpretação.
Conversando com a turma sobre a atitude dos bichos em relação à lagarta,
acompanhar como expressam sua opinião e se são capazes de ouvir a dos colegas
como produziram os textos, reescrevendo a história ouvida, conseguiram enriquecer
o roteiro, acrescentando as falas do narrador e mais informações sobre o desenrolar
da história.
No entanto, a avaliação será formativa e processual.

VIII – Referências - Indique as referências consultadas


CÉLIA, Profª. Caca-palavras-variados. 2011. Disponível em:
<http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com/2011/07/caca-palavras-variados.html>. Acesso
em: 20 set. 2018.
KRIKA. A-primavera-da-lagarta-literatura. 2012. Disponível em:
<https://linguagemeafins.blogspot.com/2012/10/a-primavera-da-lagarta-literatura-
011012.html>. Acesso em: 20 set. 2018.
NICOLA, Amigo (Org.). É-primavera-origami. 2011. Disponível em:
<http://blogdoamigonicola.blogspot.com/2011/09/e-primavera-origami.html>. Acesso em: 26
set. 2018.
SANTOS, Annie Rose dos; ROMUALDO, Edson Carlos; RITTER, Lilian Cristina Buzato
(Org.). Letramento e Escrita.Maringá: Eduem, 2010. 106 p. (Coleção formação de
professores EAD).
SERCONEK, Giselma Cecília; MENEGASSI, Renilson José (Org.). Objetivos de ensino
para usar no planejamento de aula. 2018. Disponível em:
<http://moodle3.nead.uem.br/mod/folder/view.php?id=22535>. Acesso em: 20 set. 2018.
WEBCONFERÊNCIA - Estágio Supervisionado I - Alfabetização e Linguagem. Realização
de Giselma CecÍlia Serconek e Renilson JosÉ Menegassi. Maringá: Uem, 2018. P&B.
Disponível em: http://moodle3.nead.uem.br/mod/page/view.php?id=23022>. Acesso em: 08
ago. 2018.

Anexo 01 - Aula - A PRIMAVERA DA LAGARTA


- metamorfose

Anexo 02 - Aula - A PRIMAVERA DA LAGARTA


- Texto e exercícios
A PRIMAVERA DA LAGARTA - Ruth Rocha
Grande comício na floresta! Bem no meio da clareira, E lá se foram eles, cantando e marchando: Um,
debaixo da bananeira! dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
Dona formiga convocou a reunião. _Isso não _Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no
pode continuar! prato.
_ Não pode não! Apoiava o camaleão. Mas, a primavera havia chegado, por toda a parte
_ É um desaforo. A formiga gritava. _É um havia flores na floresta, até parecia festa. Os
desaforo! passarinhos cantavam e as borboletas, quantas
_ É mesmo. O camaleão concordava. borboletas de todas as cores, de todos os tamanhos
A joaninha que vinha chegando naquele instante borboletearam pela mata. E os caçadores procuravam
perguntava: pela lagarta:
_ Qual é o desaforo, hein? _Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no
_ É um desaforo o que a lagarta faz! prato.
_ Come tudo o que é folha! Reclamava o Louva- _Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no
a-deus. prato.
_ Não há comida que chegue! E perguntavam para as borboletas que
A lagartixa não concordava: passavam:
_ Por isso não que as senhoras formigas também _Vocês viram a lagarta que morava na amoreira?
comem. Aquela preguiçosa, comilona, horrorosa.
_ É isso mesmo! Apoiou o camaleão que vivia As borboletas riam, riam, iam passando e nem
mudando de opinião. respondiam. Até que veio chegando uma linda
_ É muito diferente, depois a lagarta é uma grande borboleta.
preguiçosa, vive lagarteando por aí. _Estão procurando a lagarta da amoreira?
_ Vai ver que a lagartixa é parente da lagarta. _Estamos sim. Aquela horrorosa, comilona.
Disse o camaleão que já tinha mudado de E a borboleta bateu as asas e falou:
opinião. _Pois, sou eu.
_ Parente não! Falou a lagartixa. _É só uma _Não é possível! Não pode ser verdade! Você é
coincidência de nome! linda!
_ Então não se meta! E a borboleta sorrindo explicou:
_ Abaixo a lagarta! Disse o gafanhoto. _Vamos _Toda lagarta tem seu dia de borboleta, é só
acabar com ela! esperar pela primavera.
_ Vamos sim! Gritou a libélula. Ela é muito feia! _Não é possível, só acredito vendo!
O Senhor Caracol ainda quis fazer um _Venha ver! Isso acontece com todas as lagartas.
discurso: Eu tenho uma irmã que está acabando de virar
_ É, minhas senhoras e meus senhores, como é borboleta.
para o bem geral e para a felicidade nacional, em meu Todos correram para ver. E ficaram quietinhos
nome e em nome de todo mundo interessado, como espiando. E a lagarta foi se transformando, se
diria o conselheiro Furtado, quero deixar consignado transformando até que de dentro do casulo nasceu
que está tudo errado. uma borboleta.
Mas como o caracol era muito enrolado, ninguém Os inimigos da lagarta ficaram admirados:
prestava atenção no coitado. Já estavam todos se _É um milagre!
preparando para caçar a lagarta. _Bem que eu falei. Disse o camaleão que já tinha
_ Abaixo a feiura! Gritava aranha como se ela mudado de opinião.
fosse muito bonita. E a borboleta falou:
_Morra comilona! Exclamava o Louva-a-deus _ É preciso ter paciência com as lagartas se
como se ele não fosse comilão também. quisermos conhecer as borboletas.
_Vamos acabar com a preguiçosa! Berrava a
cigarra esquecendo a sua fama de boa vida.
Disponível em: <https://linguagemeafins.blogspot.com/2012/10/a-primavera-da-lagarta-literatura-011012.html>.
Exercícios:
1 - Relacione de acordo com os significados: 4 – Marque ( V ) se for verdadeiro ou ( F ) se for
( a ) convocou ( ) atrevimento falso:
( b ) apoiava ( ) acaso
( ) A lagarta que morava na folha da amoreira
( c ) desaforo ( ) concordava
havia desaparecido.
( d ) coincidência ( ) ideia
( ) A borboleta bonita era a lagarta que eles
( e ) opinião ( ) chamou para reunião
estavam procurando.
( ) Os caçadores encontraram a lagarta na folha
2 – Quem conta a história? de outra árvore.
( ) Todos ficaram admirados com a
( ) Dona formiga ( ) Lagarta ( ) Narrador
transformação da lagarta.

3 – Quem é a autora do texto? 5 – Quem é a personagem principal do texto?


_________________________________________ _________________________________________

6 – Por que Dona Formiga convocou um comício?


_________________________________________________________________________________________

7 – Onde aconteceu a reunião dos animais?


_________________________________________________________________________________________

8 – Por que os animais achavam que a lagartixa estava defendendo a lagarta?


_________________________________________________________________________________________

9 – Escreva o nome do animal que falou cada uma das frases:


a) É um desaforo, o que a Lagarta faz! ___________________________________
b) É muito diferente. Depois, a Lagarta é uma grande preguiçosa. ________________________________
c) Vamos acabar com a preguiçosa! ___________________________________
d) Parente, não. É só uma coincidência de nome. _________________________________

10 - Preencha os quadrinhos com o que se pede:


1. O sinônimo de espantada. 1 A
2. O mesmo que espiando.
3. De dentro do ________________ nasceu uma 2 L
borboleta.
4. Tem o mesmo significado que modificando. 3 U

5. Chamou para uma reunião =


4 N
____________________

5 O

11 – O que você achou da história? Por quê? Desenhe a história. ( responder no caderno )
Anexo 03 - Aula - A PRIMAVERA DA
LAGARTA - Caça palavras

Anexo 04 - Aula - A PRIMAVERA


DA LAGARTA - Plantinha

Vamos contar a história de como a plantinha nasceu


???
Anexo 05 - Aula - A PRIMAVERA DA LAGARTA - Tulipas - passo a passo
Anexo 06 - Aula - A PRIMAVERA DA
LAGARTA - Caça palavras borboleta

Anexo 07 - Aula - A
PRIMAVERA DA
LAGARTA - Caça palavras
flores plantas
6.2 RELATO DO DESENVOLVIMENTO DA INTERVENÇÃO

O contado entre a teoria e a prática nem sempre é favorável, já que os


estagiários chegam às escolas com conhecimentos adquiridos na academia dispostos
a colocarmos em praticas na sala de aula, sistematizados com os planos de aulas, o
projeto de intervenção, as orientações do professor orientador, conhecimentos
adquiridos na academia ao longo do curso e a expectativa daquele momento estão
latentes.
Ao entramos em contato com os alunos percebemos a alegria de verem novas
professoras com propostas inovadoras para saírem da rotina, mas também
procuramos não estimular muito esta alegria, pois estaríamos ali apenas por dois dias
intervindo e por respeito a professora que foi muito cordial conosco.
No período do estagio de observação, percebemos que no início da aula a
professora sempre atualizava o calendário e neste faltava alguns dias para a
primavera. Então conversamos com a professora para trabalharmos em cima deste
tema e a mesma aproveitou para sugerir que também fizéssemos algumas dobraduras
para fazer um cartaz temático para a escola.
Então, após pesquisar várias atividades, optamos pelas que estão no plano de
aula e iniciamos a aplicação do mesmo na sala de aula.
No dia da primeira intervenção, para não sairmos da rotina, iniciamos com a
atualização do calendário, o nome da escola no quadro logo passamos a distribuir as
atividades a serem coladas no caderno para fazer a reflexão sobre a primavera,
iniciando com a metamorfose da lagarta, logo fizemos a leitura com os alunos lendo
cada um uma parte do texto A primavera da Lagarta de Ruth Rocha. Na sequência
retomamos os acontecimentos aproveitando para conversar com os alunos a respeito
do comportamento uns com os outros.
Em seguida foi proposto exercícios, os quais após resolverem, foi corrigido com
a resposta no quadro e como ainda faltava tempo para o recreio, distribuímos um caça
palavras que os alunos amaram.
No retorno do recreio fizemos a atividade em dobradura de tulipas, para montar
o cartaz para a escola, onde todos ficaram muito felizes com a atividade. Observamos
através dos olhos das crianças o quanto se sentiam felizes pela descoberta do novo
aprendizado.
No segundo dia de intervenção, ainda trabalhando sobre a primavera, foi
trabalhado a produção de texto a partir de figuras de como a plantinha nasceu. Foi
onde encontramos mais dificuldade na turma, pois alguns escreveram um texto
excelente e outros mal iniciaram e ainda não conseguiam colocar suas ideias no papel.
Para estes demos uma atenção especial pois “Ensinar quer dizer ajudar e apoiar os
alunos a confrontar uma informação significativa e relevante no âmbito da relação que
estabelecem com uma dada realidade, capacitando-o para reconstruir os significados
atribuídos a essa realidade e a essa realização.” (ANTUNES, 2007, p.30).
Procuramos conhecer o processo desenvolvimento das crianças com as quais
trabalhamos, estimulando a intervenção na sua zona de seu desenvolvimento,
cativando os processos que foram favoráveis para as interações entre elas mesmas
e dentre as crianças com os adultos, dentro e fora da instituição, possibilitando
avanços que não aconteceriam voluntariamente. Verificamos que: O olhar dos alunos
eles dizem, com absoluta naturalidade, sobre o andamento de tudo. Aprenda a ler
seus olhos os olhos dos seus alunos são espelho de branca de neve: dizem tudo o
que você perguntar. Não estamos entendendo, não tenho interesse estou adorando,
você fala alto demais, não estou ouvindo. (KARNAL, 2012, P.22) Ao longo do estágio
é importante que aprendamos a observar o olhar, os gestos e saibamos lidar com as
diferentes situações.
Após o recreio, no último dia fizemos um lanche para as crianças e como
trabalhamos a leitura, presenteamos os alunos com um livro e um lápis.

6.3 REFLEXÃO DA INTERVENÇÃO

O estágio nos dá a oportunidade de testar na prática, o aprendizado teórico que


tivemos ao longo do curso. É hora de pôr em teste os conhecimentos adquiridos e
refletir sobre o que e como devemos melhorar. Portanto, nosso objetivo é o constante
processo de aperfeiçoamento.

Segundo Paulo Freire apud Weiduschat (2007, p. 51):

Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem
ensina aprende […] O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a
ensinar certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante
se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. […] A responsabilidade
ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar,
de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente.

Portanto, podemos sentir o que Vigotski diz: a aprendizagem se dá através da


interação com outros indivíduos. E que a Psicologia da Educação e Aprendizagem
reforça.
“Não é possível aprender e apreender sobre o mundo, sobre as coisas, se
não tivermos o outro, ou seja, é necessário que alguém atribua significado
sobre as coisas, para que possamos pensar o mundo a nossa volta.” Silva
(2007, p. 12).

Percebemos que é quando estamos em sala de aula, frente à turma, que o


planejamento tem valor fundamental, referente ao que será passado aos alunos.
Quais conteúdos farão à diferença no aprendizado das crianças e, ao mesmo tempo,
de interesse dos aprendizes.
Conseguimos vivenciar também que o educador é um mediador que
proporciona à criança oportunidades de manifestar através das trocas de experiências
e brincadeiras, sentimentos e emoções vividas no seu cotidiano. Para isso, o educador
precisa entender que educar é escutar a criança, envolvendo-se com criatividade na
vida da mesma. Respeitando-a como ser único capaz de criar e produzir ações
estabelecendo relações com o meio em que vive.
Que o professor tem de estar consciente que vai trabalhar com crianças, pois
seus atos podem refletir no comportamento infantil. Lembrar que a ausência de
carinho, afetividade, reflete uma imagem negativa.
Portanto, definitivamente acreditamos que, ao escolhermos a profissão de
Pedagogo, devemos fazer uma análise sobre a importância de nossa participação na
vida da criança e assumir uma postura de total interação, baseado no conceito de
incentivo e comunicação, carinho e vontade de querer fazer a diferença, atuando
como bom profissional.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio nos proporciona a oportunidade de estar, efetivamente, frente à sala


de aula, onde temos a oportunidade de estar na pele do professor, literalmente.
Percebemos como será nossa prática, nosso dia a dia como educador. Para Telma
Weiz citada por Schotten (2007, p. 55) “Quando analisamos a prática pedagógica de
qualquer professor, vemos que, por traz de suas ações, há sempre um conjunto de
idéias que os orienta. Mesmo quando ele não tem consciência dessas ideias, dessas
concepções, dessas teorias, elas estão presentes. ” É no contato com os mestres (as)
e alunos na escola, que o futuro professor elabora um perfil que norteará sua prática.
Na intervenção em sala de aula, tivemos a oportunidade de refletir e analisar
onde e como devemos melhorar. Que situações nos deixaram pensativos, intrigados.
Ou seja, planejamos uma coisa pensando ser excelente, mas na hora de pôr em
prática, foi como esperado? Segundo Weiduschat (2007, p. 34) “[…] queremos dizer
que existe um exercício intencional do professor que o leva, constantemente, a refletir
sobre o que realizou, a mudar sua ação sempre que necessário e a refletir novamente
sobre os rumos de sua nova ação”. Assim temos: “Ação-reflexão-ação”.
Pensamos que a arte de educar certamente é a mais nobre de todas.
Weiduschat (2007, p. 49) nos informa que: “Certamente, a grande preocupação que
se apresenta gira em torno da formação do educador e da educadora, para que estes
deem conta de discutir e de participar da construção de uma escola com valores
humanísticos, de formação de sujeitos autônomos.” .
Portanto, o professor, deve estar sempre atento à sua formação, pois, o mundo
está em constante transformação. Paulo Freire apud Weiduschat (2007, p. 51), diz
que: “Esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se
tornem processos permanentes”.
Concluímos que a aula é um momento mágico, onde o professor transforma
pedagogicamente pelos processos cognoscentes, na sua ação prática, a matéria
enquanto conteúdo a ser comunicado. Ressaltamos que os objetivos propostos foram
alcançados com êxito, pois a participação dos alunos era evidente nas atividades.
REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Professores e professauros: Reflexões sobre a aula e práticas


pedagógicas diversas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia da
Autonomia: saberes necessários a prática educativa. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra. 1996. PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. 2. ed. – São Paulo:
Cortez. – ( Coleção decência em Formação. Séries Saberes Pedagógicos)

BAKHTIN, Mikhail. (2003). Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo:
Martins Fontes. BAKHTIN, Mikhail (Volochinov). (2004). Marxismo e filosofia da
linguagem. São Paulo: Hucitec.

BONDÍA, Jorge Larrosa. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência.


Revista Brasileira de Educação, N. 19. CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores
fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP n. 1, de 15 de maio de


2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em
Pedagogia, licenciatura. 2006. Diário Oficial da União, Brasília, 16 mai. 2006, Seção
1, 11p.

CAMPOS, Casimiro de Medeiros. Saberes docentes e autonomia dos professores. 5.


ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. 6. Ed.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

FEIGES, M.M.F. Educação, Pedagogos e Pedagogia – questões conceituais.


Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/cadep/ . (Acesso
em 29/11/2018.)

FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1985.

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre:


Artes Médicas Sul, 1999.

FERREIRO, Emília e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Tradução:


Diana Myriam Lichtenstein, Liana Di Marco e Mário Corso. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 1991. 10

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. KAMII,
Constance. A criança e o número. Campinas, SP: Papirus, 1990.

LUCK, Heloisa. Concepções e Processos Democráticos de Gestão Educacional.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

MACEDO, Elizabeth et al. Criar currículo no cotidiano. São Paulo. Cortez Editora,
2002. Pág. 34 a 59.
SOARES, Magna. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,
1998.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Sorro Lucena (Org.). Formação da pedagoga
e do pedagogo : pressupostos e perspectivas: Estágio e Docência – Teoria e
Prática: Diferentes Concepções. Marilia: Oficina Universitária, 2012. 246 p. Disponível
em: <https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/formacao-do-pedagogo_e-
book.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2018
PIMENTA , Selma Garrido. Saberes pedagógicos e ativida de docente . São
Paulo: Cortez Editora, 1999.

SCHOTTEN, Neuzi. Processos de Alfabetização. Associação Educacional


Leonardo da Vinci (ASSELVI). Indaial: Ed. ASSELVI, 2006.

SELAU, Bento. Inclusão na sala de aula. Porto Alegre, RS: Editora Evangraf, 2007.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O Trabalho Docente. 3ª ed. – Petrópolis, RJ:
Vozes, 2007. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação Básica: Projeto Político
Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.

SILVA, Daniela Regina da. Psicologia da Educação e Aprendizagem. Associação


Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: Ed. ASSELVI, 2006.

SILVA, Daniela Regina da. Psicologia Geral e do Desenvolvimento. Associação


Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: Ed. ASSELVI, 2005.

VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem . Tradução do


russo Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001 . 496 p.

WEIDUSCHAT, Íris. Didática e avaliação. Associação Educacional Leonardo da


Vinci (ASSELVI): Indaial: Ed. ASSELVI, 2007, 2. ed.

WEFORT, Madalena Freire, (1996). Educando o olhar da observação (p.10-14) IN:


Observação, registro, reflexão. Instrumentos Metodológicos I. São Paulo: Espaço
Pedagógico.

WEFORT, Madalena Freire, (1996). O registro e a reflexão do educador: sobre o ato


de escrever (p.38-39); Reflexão e formação do educador (p.39-41); Importância e
função do registro escrito e da reflexão (p.41-45) IN: Observação, registro, reflexão.
Instrumentos Metodológicos I. São Paulo: Espaço Pedagógico.
APÊNDICE A – CONTROLE DE FREQUÊNCIA (INDIVIDUAL)
APÊNDICE B – RELATÓRIOS DIÁRIOS DAS ATIVIDADES DE OBSERVAÇÀO
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
APÊNDICE C – AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

O estágio exigiu muito e foi muito desafiador. Mas valeu, pois o aprendizado
foi maravilhoso, dando a oportunidade de confrontar a teoria com a prática.
As orientações repassadas foram de suma importância para o desenvolvimento
do estágio, sempre com o respaldo do tutor Francione e na escola com o apoio da
pedagoga Raquel e da amável professora Giovana, a qual conseguimos descreve-la
através das palavras de Augusto Curry: “O maior educador não procura o seu próprio
brilho, mas faz-se pequeno para tornar os seus filhos, alunos, e colegas de trabalho
grandes.” Sempre vou te-la como exemplo.
E as crianças, com seus olhos avidos por conhecimento, pala alimentar a sede
por conhecimento, me encantaram e fizeram as dificuldades do dia a dia ficarem
pequenas.
Enfim, o estágio proporcionou realmente a aproximação à realidade na qual irei
atuar.

Potrebbero piacerti anche