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A palavra audismo tem sua origem no inglês Audi(som) mais o sufixo (smo).
Em 1975 Tom Humphries, estudante de doutorado nos EUA, trabalhando em sua tese
“Comunicação entre culturas” usou este termo pela primeira vez para definir a opressão que os
surdos sofriam pelos ouvintes.
Em 2008 Bahan e Bauman se uniram para divulgar este termo através da Lingua de sinais
americana.
Estudos mostram que no ouvintismo há uma noção de que um é superior ao outro baseado na
sua capacidade de ouvir e se comportar da maneira de quem ouve.
Os surdos tem lutado contra o ouvintismo, para terem sua cultura e identidade próprias, para
terem assegurado o seu direito de serem diferentes e assim serem respeitados e aceitos.
Uma bandeira dos surdos nessa luta é a linguagem de sinais, através da qual eles podem se
expressar e serem ouvidos e serem representados por essa cultura própria.
Esse processo passou por um longo período, desde a proibição do uso da linguagem de sinais,
sua marginalização, o seu uso clandestinamente até a sua aceitação e legalização nos dias
atuais.
Antigamente se imaginava que a fala era a estrutura básica do pensamento, mas hoje através
de estudos já aceita-se outros tipos de linguagem em outras modalidades como forma de
assegurar o desenvolvimento ou pensamento cognitivo.
Felizmente todo esse movimento mesmo sendo tímido, pois a linguagem de sinais ainda é
restrita a alguns grupos como igrejas, associações, vem ajudando os surdos a manifestar sua
vontade de participar mais ativamente da sociedade em geral como demonstrado em suas
participações nas redes sociais, noticiários brasileiros, internet, iniciativas artísticas, produções
de livros e principalmente na participação da elaboração de leis específicas para essa
comunidade para lutar por direitos, benefícios sociais e políticas públicas.
O surdo busca sua participação efetiva a fim de ser representado por suas próprias idéias e
necessidades e por seu próprio olhar e não sob o olhar das pessoas ouvintes, olhar este que os
representava como pessoas menos capazes devido a sua falta de audição ser considerada fator
incapacitante para exercer funções e atividades sociais.
Referências biográficas:
Cultura surda.net
Diário de um surdo.com