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A Baixa Idade Média

A Baixa Idade Média

Baixa Idade Média


A mente no tempo
– Valores, crenças, medos e outras percepções estão presentes num tempo por meio do
inconsciente coletivo, sendo estruturados pela ideologia → História das Mentalidades enquanto
o estudo desses valores e ideologias
→ Medos no medieval que se associam com ideias cristãs
• Condenação das práticas pagãs
• Desenraizamento das sociedades do meio natural
• Perigos que a natureza desconhecida pode trazer
• Efeitos da fome, guerra e pestes
→ Análise de um grande período histórico e possibilidade de enxergar transformações culturais,
políticas, sociais e econômicas
→ Há também permanência de determinados elementos
A Baixa Idade Média

Baixa Idade Média


A mente no tempo

– Fome foi ameaça


constante durante toda a
Idade Média

O triunfo da morte, Pieter Bruegel


A Baixa Idade Média

Baixa Idade Média


A mente no tempo

Último julgamento, Fra Angelico, 1431


A Baixa Idade Média

Baixa Idade Média


A mente no tempo

– O medo é algo construído


historicamente?
– As sociedades contemporâneas
herdaram alguns medos presentes
nas imagens?

Último julgamento, Fra Angelico, 1431


A Baixa Idade Média

Transição entre a sociedade feudal e a moderna


– Baixa Idade Média (XI a XV)
→ Início da Modernidade em 1453, com a conquista do Império
Bizantino pelos turcos otomanos
→ Apogeu (XI a XIII) e crise do feudalismo
→ Hegemonia (Igreja católica representando hegemonia de poder
no continente, moldando a mentalidade ocidental e estabelecendo
lutas religiosas) e cisão do cristianismo

– Diminuição no fluxo de estrangeiros na Europa (cerca de 1000)


→ Últimos invasores, normandos e eslavos, se estabeleceram, respectivamente, no norte da França e
na atual Hungria. Já haviam se convertido ao cristianismo
→ Exceção desses invasores estava na Península Ibérica, ocupada por muçulmanos em disputa
constante pela região
→ Séc. XI: conflito entre muçulmanos e cristão transcendem a Europa, alcançando o Oriente e a
África
A Baixa Idade Média

Transição entre a sociedade feudal e a moderna


– Baixa Idade Média (XI a XV)
→ Gestação de um novo modelo social, econômico e político (a
partir do séc. XIII) → Novas cidades, sistemas políticos, grupos
sociais e novais ideias e filosofias
→ Dentro da Idade Média vai se constituindo um novo mundo
* Contexto em que os humanos da época lutaram guerras,
conheceram a fome, foram atingidos pela peste, desenvolveram
tecnologias, impulsionaram a produção agrícola, estimularam o
comércio, povoaram cidades (marca transição para o
Modernidade)
“A Igreja, inicialmente, considerava a vida rural e a servidão um desejo e uma ordem divinos, condenando a prosperidade
comercial e financeira. Contudo, com o desenvolvimento das cidades na Itália e na França, a Igreja teve de adaptar-se a
essa nova realidade e a moldar-se aos novos conceitos políticos e culturais que surgiam – condenava a usura [lucro vindo
de juros cobrados sobre empréstimos] e o empréstimo e pregava o lucro moderado destinado à família”
A Baixa Idade Média

Transição entre a sociedade feudal e a moderna


O ano da “Paz de Deus”
– Fim das invasões na Europa no séc. XI → diminuição do número de batalhas e mortes →
grande aumento populacional → crise na produção de alimentos → pilhagem de feudos cristãos
por cavaleiros que haviam participado das Cruzadas, e roubo de camponeses e clero → Concílio
de Charrouz (989) condenando abusos senhoriais, ataques de cavaleiros à população desarmada,
pretendendo estabelecer o ano 1000 como ano da “Paz de Deus” → Tréguas impostas pela
Igreja em festividades religiosas (como Páscoa e Natal)
Milenaristas: movimento religioso que acreditava na volta de Cristo e fim do mundo de pecado
no ano 1000
A Baixa Idade Média

Transição entre a sociedade feudal e a moderna


Aumento populacional e mudanças na produção
– Retração de conflitos contra invasores estrangeiros + ausência de epidemias mortais →
aumento populacional → crise na produção de alimentos
→ Mudanças no sistema de produção: aprimoramento tecnológico e semeadura em terras não
agricultáveis até então → impacto negativo no ecossistema europeu (36 milhões de pessoas
(ano 1000) para 80 milhões (ano 1300)) com derrubadas de florestas transformadas em campos
agrícolas, pastagens e novas aldeias → Fim da Medieval: apenas 20% de floresta cobria
território europeu
“Apesar do aumento na produção de alimentos na Europa entre
os séculos XI e XIII, mudanças climáticas na Europa,
caracterizadas por chuvas constantes e baixa temperatura,
abalaram a produção agrícola prejudicando as safras e originando
um novo ciclo de fome, mortes e baixa demográfica” (p. 7)
A Baixa Idade Média

Transição entre a sociedade feudal e a moderna


Aumento populacional e mudanças na produção
→ Aumento de produção → cultivo em áreas externas aos feudos → condições para o
surgimento de espaço social diferenciado de convívio onde eram produzidos e comercializados
bens necessários de consumo àqueles que estavam nesses espaços → mudança do cotidiano
campestre feudal num cotidiano urbano e comercial

Cotidiano na Baixa Idade Média → p. 10 e 11


A Baixa Idade Média

Sobre a questão da fome → p. 8 e 9


“O aumento demográfico representa hoje um entrave para a segurança alimentar no planeta?”
A Baixa Idade Média

Sobre a questão da fome


“O aumento demográfico representa hoje um entrave para a segurança alimentar no planeta?”

– Transgênicos como alternativa para o aumento da produção e valor nutritivo dos alimentos
(especialmente em locais mais pobres). Isso resolveria o problema?
– Produção demasiada → alimentos desperdiçados no transporte e nos armazéns; grandes
quantidades de alimentos são jogados fora para evitar queda de preços
– Cerca de 800 milhões de pessoas passam fome no mundo
– Para ONU, o problema é a distribuição → “Se trata de um problema de distribuição dos
alimentos disponíveis que só pode ser resolvido politicamente [...] Se o problema da fome não
pode ser resolvido com avanços tecnológicos, os transgênicos também não representam uma
alternativa para sua solução” → Resolução com ações políticas e fortalecimento da agricultura
familiar: “A manutenção dos pequenos agricultores na atividade agrícola adquire uma grande
importância para a redução da pobreza, já que a maioria destes é responsável pelo
abastecimento alimentar da própria família” (p. 9)
A Baixa Idade Média

Desenvolvimento das cidades e das rotas de comércio


– Crescimento populacional como um dos fatores que influenciaram no renascimento das
cidades europeias, provocando modificações relevantes na dinâmica da sociedade rural a partir
dos séculos XI e XII
– População urbana não passava de 20 mil → Séc. XI, núcleos urbanos, como Paris, Roma e
Londres, passam a receber artesãos e camponeses livres que fugiam da fome que assolava áreas
rurais → crescimento populacional e comercial nesses centros chamados de burgos
– Burgos se constituíam aos arredores dos feudos e seguiam a jurisdição dos senhores feudais:
importante espaço de arrecadação e fontes de renda dos senhorios, pois comercializava-se
excedentes de sua produção agrícola
– Relação de troca entre feudos e burgos: feudos consumiam produtos artesanais dos feudos e
esses comercializavam os excedentes agrícolas dos feudos
– Burgueses: realizavam comércio local e controlavam rotas comerciais que se constituíam
entre as cidades
– Constituição das corporações de ofício
A Baixa Idade Média

Desenvolvimento das cidades e das rotas de comércio


– Fluxo de mercadorias por rotas marítimas e terrestres se potencializa a partir da conquista de
Constantinopla por Veneza no início do séc. XIII → conflito importante para a Europa, pois
usava o Mediterrâneo para se conectar ao Oriente próximo, adquirindo várias mercadorias →
mesmo com a retomada de Constantinopla pelos bizantinos em 1261, os negócios europeus se
mantiveram na região → corte dessa relação em 1453, com a conquista da capital bizantina por
turcos (Ásia central, Mar Cáspio)
– Gênova como uma rota marítima importante do Mediterrâneo e não apenas Veneza – a qual
era uma cidade-estado independente, sendo o comércio sua principal atividade
→ Criação da Liga Hanseática (ou Teutônica) no norte da Europa e no Báltico dada a relevância
das atividades comerciais entre as cidades envolvidas para proteger os interesses dos
mercadores locais
A Baixa Idade Média

Desenvolvimento das cidades e das rotas de comércio

“Havia pontos de encontro de comerciantes,


nos quais se formavam feiras. Boa parte delas
era itinerante e protegida pelos exércitos de
cavaleiros feudais, que evitavam os assaltos e,
em troca, cobravam altas taxas sobre tudo o
que era comercializado. O banditismo tornara-
se muito comum na Europa a partir do século
XI” (p. 13)

→ Nas feiras os comerciantes trocavam entre


si o excedente da produção
A Baixa Idade Média

Desenvolvimento das cidades e das rotas de comércio

“Havia pontos de encontro de comerciantes,


nos quais se formavam feiras. Boa parte delas
era itinerante e protegida pelos exércitos de
cavaleiros feudais, que evitavam os assaltos e,
em troca, cobravam altas taxas sobre tudo o
que era comercializado. O banditismo tornara-
se muito comum na Europa a partir do século
XI” (p. 13)

→ Nas feiras os comerciantes trocavam entre


si o excedente da produção
A Baixa Idade Média

Desenvolvimento das cidades e das rotas de comércio


Corporações de ofício
– Também conhecidas como guildas, associações que:
– Regulavam a produção artesanal de determinados setores,
zelando pela qualidade dos produtos
– Determinando relações de trabalho
– Controlando preços
– Controlando formação de corporações, impedindo, assim,
a concorrência → monopólio do comércio local
– Condenação da usura e lucro (Escolástica), defendendo o
“preço justo”
A Baixa Idade Média

Desenvolvimento das cidades e das rotas de comércio


Corporações de ofício
– Divisão das corporações em três categorias, presentes entre
tecelões, sapateiros, alfaiates, carpinteiros, etc.:
• Mestre artesão: proprietário da oficina, matéria-prima, ferramentas e
produto final, controla todas as etapas da produção
• Oficiais ou jornaleiros: assalariados, os quais poderiam se tornar mestres
se as corporações permitissem
• Aprendizes: jovens que aprendiam o ofício de artesão nessas corporações
e recebiam, por isso, abrigo, roupas e comida

– Dificuldade de abrir novas oficinas, visto que somente novos


mestres poderiam fazer isso
– Longo processo para se tornar um mestre
“Na sociedade urbana medieval, todo profissional deveria estar
ligado a algum tipo de associação corporativa” (p. 14)
A Baixa Idade Média

Desenvolvimento das cidades e das rotas de comércio


Corporações de ofício
– Estímulo à circulação de moedas (algo bastante restrito na
Europa até sec. X), visto que europeus comerciavam com outras
regiões → feudos e senhores feudais passaram a cunhar as
próprias moedas → surgimento dos primeiros bancos, os quais
convertiam valores nas transações com diferentes moedas → com
o tempo, grandes quantias de moedas foram substituídas por
recibos, os quais deram origem às letras de câmbio
A Baixa Idade Média

Desenvolvimento das cidades e das rotas de comércio


Universidades e arte gótica nas catedrais
– Universidade enquanto uma importante corporação de ofício que contribuiu com o
desenvolvimento do mundo urbano: corporações autônomas de alunos e mestres que surgem a
partir do séc. XI
– Estímulo inicial por decretos papais (bulas) para ensino de Teologia, Direito, Medicina,
Línguas, Física e Matemática
– Séc. XIII: mais de 40 universidades na Europa com uma língua em comum: latim
– Ensino centrado em textos gregos e de caráter oral com presença de preleção de um mestre e
debate entre alunos (disputatio) → possibilitam polêmicas filosóficas no âmbito universitário

– Arquitetura caminha com desenvolvimento urbano no final da Idade Média: estilo gótico, o
qual tinha a Igreja como seu principal fomentador: associação da geometria com novas técnicas
de construção e escultura p. 15
A Baixa Idade Média

Cruzadas e “guerras santas”


– Séc. XI e retração de invasões bárbaras na Europa... Mas... presença de muçulmanos vindos
do Oriente Médio e disputa de território na Península Ibérica
– Entre VIII e XV: Reconquista da região pelos cristãos apoiados pela Igreja Católica
– 1063: papa Alexandre II declara na Espanha que os cristão deveriam recuperar o que os
islâmicos haviam tomado
→ Acirramento da tensão entre islâmicos e cristão com o fortalecimento da identidade cristã ao
longo do século
→ Transcendem a Península Ibérica e conflito se espraia até o Oriente
– Igreja incentiva então tanto as Cruzadas quanto a
Reconquista ibérica → recompensas espirituais aos
participantes, perdão dos pecados, estímulo aos
ideais da cavalaria (bravura e coragem) para
defender a fé e preceitos cristãos
A Baixa Idade Média

Cruzadas e “guerras santas”


– Ideologia por trás das Cruzadas: retomar a “Como resposta ao pedido de apoio militar do Império
Bizantino para conter o avanço dos turcos, em 1095, no
cidade de Jerusalém que havia sido tomada Concílio de Clermont, o papa Urbano II convocou
pelo Império Bizantino e estava sob definitivamente os cristãos a ‘libertar’ a cidade de Jerusalém do
dominação muçulmana desde o séc. VII domínio muçulmano. Esse era o início das Cruzadas,
expedições bélicas pautadas em interesses religiosos, políticos,
– Necessidade de pacificar a Europa, sociais e econômicos” (p. 18)
concentrando os cavaleiros contra um
inimigo externo
– Resolver problema de número expressivo de nobres sem-terra, visto que por não serem filhos
primogênitos não recebiam herança
– Desejo de retomar as rotas comerciais de maneira plena, expulsando os islâmicos
– Nove Cruzadas para o Oriente entre séculos XI e XIII enviadas pela cristandade Ocidental
A Baixa Idade Média

Cruzadas e “guerras santas”


Santo Agostinho e utilização de seu
pensamento de “guerra justa” (justum
bellum) para o estímulo ás Cruzadas: “Para
Agostinho, a guerra é justa se não for
considerada um fim em si, mas se visar ao
restabelecimento da paz; se reafirmar a
justiça; se garantir o que se chama a
‘tranquilidade da ordem’. Finalmente, a
guerra não pode servir de pretexto para
atrocidades – em particular a profanação das
igrejas. Mais precisamente, e isso tem a ver
diretamente com o nosso assunto [cruzadas],
Agostinho considera legítima uma guerra
cuja finalidade é vingar erros ou recuperar
terras injustamente arrancadas de quem as
possui. Segundo uma fórmula célebre: ‘As
guerras justas vingam as injustiças’”
(Jacques Le Goff, p. 18)
A Baixa Idade Média

Cruzadas e “guerras santas”


→ Se no período medieval apenas os nobres guerreavam, com as
Cruzadas todas as pessoas foram movimentadas por conta da fé
• Cruzada dos Mendigos (1096): monge francês Pedro, o Eremita. Reunião de
pessoas do povo. Sai da Alemanha em direção ao Oriente. Extraoficial. Saque
de aldeias no caminho, tendo como alvo judeus e hereges na Europa.
Massacrados pelos turcos ao alcançar Constantinopla e a fronteira muçulmana
• Primeira Cruzada (1095-1099): formada por nobres de diversos reinos
europeus. Ocupam regiões orientais de Niceia (devolvida ao bizantino),
Trípoli, Antioquia, Edessa. Massacre na terra santa de muçulmanos e judeus;
fundação do Reino Latino em Jerusalém; reabertura de rotas de comércio e
peregrinação a monumentos cristãos → surgimento da Ordem dos Templários
(proteção) e Ordem dos Hospitalários (assistência médica)
• Segunda Cruzada (1147-1149): convocada pela retomada de Edessa pelos
turcos. Fracassos. União dos reinos islâmicos e fragmentação dos cristãos por
divergências entre católicos e ortodoxos. Depois de derrotas, na volta ajudam o
rei português Afonso Henriques a expulsar muçulmanos de Lisboa e saqueiam
a cidade ibérica
A Baixa Idade Média

Cruzadas e “guerras santas”


A Baixa Idade Média

Cruzadas e “guerras santas”


• Terceira Cruzada (1189-1192): Saladino retoma
Jerusalém em 1187. Nova incursão, composta
por reis: Ricardo Coração de Leão (Inglaterra),
Felipe Augusto (França) e Frederico Barba
Ruiva (Sacro Império). Rei alemão morre; rei
francês regressa à Europa; e ingleses falham
em Jerusalém. Firam acordo com Saladino:
permissão para peregrinação de cristão
desarmados à Jerusalém
• Quarta Cruzada (Cruzada Comercial) (1202-
1204): invasão e saque de Constantinopla.
Cruzada liderada por venezianos. Tensão entre
europeus e bizantinos. 1204, Veneza controla
comércio do Mediterrâneo; 1261, bizantinos
retomam sua capital comercial com apoio de
Gênova (cidade italiana rival comercial de p. 20
Veneza)
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Cruzadas e “guerras santas”


• Cruzada das Crianças (1212): sentimento de revolta sobre os cristãos da quarta que fracassaram na conquista de
Jerusalém, sobrepondo o comercial ao religioso. Ideia de que apenas os jovens eram puros para retomar a terra
santa. Parte da Alemanha e da França, alcançando apenas Gênova. No caminho, foram dispersos, mortos,
capturados e escravizados. Não há fontes seguras se realmente havia crianças nessa Cruzada
• Quinta Cruzada (1217-1221): Húngaros, austríacos e noruegueses, entre outros nobres europeus. Tentativa de
conquistar o Egito (mais rico território muçulmano) para acessar Jerusalém. Abandonam posições conquistadas
(Damieta, próxima de Cairo) por falta de contingente
• Sexta Cruzada (1228-1229): Frederico II (líder excomungado pela Igreja). Viés diplomático para tomar
Jerusalém, permitindo muçulmanos preservar suas mesquitas e seus negócios. 1244 há conflitos internos entre
árabes e mongóis: muçulmanos rompem tratado e reocupam Jerusalém
• Sétima Cruzada (1248-1254): Luís IX (rei francês, posteriormente São Luís). Retomada da ideia de conquistar
Egito, reocupam Damieta. Rei é preso por muçulmanos: exigência de retirada dos cruzados do território egípcio e
dinheiro. Luís fica na Síria por 4 anos e retorna para assumir o trono francês deixado pela mãe
• Oitava Cruzada (1270): durante década de 1260 todas as províncias latinas no Oriente foram retomadas pelos
muçulmanos. A última foi em 1268, Antioquia. Luís IX lidera o movimento cruzadista. Ida para Túnis para
converter sultão local ao cristianismo. Peste acomete quase toda a tropa francesa → morte de Luís IX antes de
iniciar as batalhas
A Baixa Idade Média

Cruzadas e “guerras santas”


A Baixa Idade Média

Cruzadas e “guerras santas”


– Cruzadas despertaram forte sentimento de identidade entre os ocidentais
– Estimula a aceleração da crise do feudalismo com morte de muitos nobres e empobrecimento
de outros
– Longo processo de centralização do poder nas mãos do rei
– Império Bizantino abalado na Quarta Cruzada com conquistas das rotas comerciais do
Mediterrâneo
– Europeus entram em contato com importantes conhecimentos do mundo oriental: Matemática
e Medicina de árabes → conhecimento dos árabes de autores clássicos estimulam universidades
ocidentais, as quais passaram a ter professores bizantinos
– Intensa hostilidade entre povos do Ocidente e do Oriente. Muçulmanos vistos como infiéis
pelos cristãos e cruzados vistos como sanguinários pelos muçulmanos (massacre de mulheres,
crianças e idosos em batalhas ocorridas em Antioquia e Jerusalém)
A Baixa Idade Média

A Cruzada Albigense
– Contexto de luta contra inimigos religiosos
– Papa Inocêncio III convoca cruzada interna para perseguir e exterminar cátaros (albigenses),
considerados hereges, os quais questionavam o poder do papa e defendiam o dualismo entre
forças do bem e do mal → Ataque e massacre na região em Languedoc, sul da França,
concentração de seguidores do catarismo
– 1233: papa Gregório IX cria o Tribunal do Santo Ofício para investigar e punir crimes de
heresia, também conhecido como Inquisição
– Longa duração da Inquisição, especialmente em Portugal e Espanha (até séc. XIX)
– Essa instituição católica perseguiu, torturou e queimou em praças públicas pessoas
condenadas por heresias e diversos pecados

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