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Exemplo: “Todos os homens são mortais. José é homem. Logo, José é mortal”
Como usar: particular -> generalização; concreto -> abstrato; conhecido (senso
comum) -> desconhecido; consequência -> causa.
INTRODUÇÃO
- Não começar com adjunto adverbial (ex.: “Em 2019”, “No filme de animação
“Wall-E”...), por ser considerado biotipo ENEM. Pode começar com
generalização (ex.: o jovem consome internet) ou com artigo (ex.: O escritor
modernista Graciliano Ramos denuncia…).
- Não conter marca de tese ENEM (ex.: Portanto, é fulcral que se debata…) ou
antecipação dos argumentos (ex.: tal como [ARG 1] e [ARG 2]).
- Ao leitor da “apostila”: não se apegue à necessidade de tese, pois você
naturalmente deixará claro seu ponto de vista ao escrever.
DESENVOLVIMENTO
- É válida a feitura 3 argumentos ou 1 argumento subdividido em 3.
- Não é válido começar com conetivos característicos do ENEM (ex.: Em primeiro
lugar…), mas é válido fazer coesão com pronome demonstrativo (ex.: isso,
essa…) e entre ideias.
- NÃO possui marca de tópico frasal.
- NUNCA conter solução no fim dos parágrafos.
- Argumentação antes do repertório (segundo plano).
- É válida a finalização de parágrafos com reflexões ou perguntas.
- O desevolvimento deve estar “costurado” à conclusão.
- Ordem de raciocínio mais válida, de acordo com a Karla: sentimento -> social
-> psicológico.
CONCLUSÃO
- É válido retornar a um dos repertórios do desenvolvimento.
- O conectivo de conclusão SEMPRE deve aparecer, mas nunca nunca no início
do período. É fulcral que se coloque no meio (ex.: Infere-se, portanto, que…).
- Sem injuntivo! Sem proposta de intervenção! Se não saber o que fazer, NA PIOR
DAS HIPÓTESES, faz uma solução.
- Forte carga argumentiva/Bastante crítica social
- Finalização com EXPRESSIVIDADE, nõo otimismo (além de ser clichê, é
característica do ENEM).
OUTRAS DICAS
- Pede título, mas não perde ponto pela ausência (segundo Vinícius de Oliveira,
pois Karla Conrado diz o contrário);
- Os temas são sempre abstratos, mas têm o livro como base;
- Problema social + reflexão;
- É válido o uso de primeira pessoa do plural (nós);
- A corretora gosta de metaforização (ex.: a sociedade brasileira está à sombra
da corrupção);
- Leitura fluida e sem “palavras difíceis” - NUNCA usar “hodiernamente.
- NADA injutivo (“seja”, “faça”, “mude”...);
- Não precisa comprovar repertório;
- Gostam do uso de dois pontos (:), pois marca expressividade;
- NÃO USAR FILÓSOFOS CLICHÊS, a menos que façam MUITO sentido (ex.:
Rousseau, Kant, Sócrates…).
- Ir pelo caminho “causa da causa” até chegar a um argumento que valide sua
redação;
- Pode (e deve!) usar o “talvez”;
- Gostam de “ora” e “isto é”;
- Gostam de “redução ao absurdo” (ex.: “se um homem pratica pirataria, ele deve
ser morto. Este homem está praticando ilegalidade, portanto, se ‘bandido bom
é bandido morto’, é o que deve ser feito);
- “Decerto” e “de fato” não são recomendados, pois representam verdades
absolutas e a UERJ não gosta delas;
- DICAS DE TÍTULOS:
- Jornalístico: Turismo: economia ativa
- Nominalização de verbo: Socializar o sociável
- Paradoxal: Sucesso do lixo
- Desconstrução de frases prontas: Brasil, país de poucos
- Hiperfocalização: EducaAÇÃO/Transform(Ação)
- Neologismo: Estado “Vistalaico”