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(http://clarim.net.br/)
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COLUNISTAS (HTTP://CLARIM.NET.BR/COLUNISTAS)
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(https://sec.uniaraxa.edu.br/prs/Space/Acesso?
jaCandidato=False)
Denise M. Osborne
(/anuncio/oab)
(/anuncio/veredas-
Este ano, uma escola estadual de Araxá só permitiu que minha sobrinha (13 anos) se matriculasse no sétimo ano belvedere)
depois de ter passado um mês que as aulas haviam começado. Como se não bastasse todo esse estresse, o seu
primeiro dia de aula coincidiu com o dia de provas, as quais minha sobrinha teve que fazer. Não houve nenhum
preparo ou ajuda por parte dos professores ou da escola em acolher e ajudar minha sobrinha na reposição de aulas
e provas ou no processo de adaptação escolar.
(/anuncio/nevescontec)
A maneira como minha sobrinha foi recebida por essa escola me fez pensar como, muitas vezes, o ensino pode ser
estruturado de forma desumanizante, por exemplo, pondo a matéria como o mais importante e não levando em
consideração a individualidade e a história de cada aluno. Esse ensino desumanizante vê os alunos simplesmente
como números na lista de chamada. Espera-se que os alunos façam a mesma coisa, de forma robótica, sem
considerar as expectativas, necessidades e potencialidades de cada um.
Refletir sobre as minhas práticas pedagógicas faz parte da minha vida como educadora, como pesquisadora e, (/anuncio/clarim)
principalmente, como um ser humano – perguntas como, “Até que ponto minhas aulas têm contribuído para o
agenciamento e independência de cada aluno?”; “Como fazer para que a singularidade e a voz do aluno possa se
projetar na rotina da sala de aula?” e “Afinal, o que é educar?”, estão sempre povoando meus pensamentos.
Há anos, quando comecei a dar aulas no Brasil em escolas estaduais, eu imaginava que um bom professor era aquele
que sabia tudo, aquele que chegava na sala de aula sem nenhuma anotação e era capaz de responder qualquer
pergunta com profundidade. Veja que eu me concentrava somente na disciplina e no saber acadêmico. Enfim, me
concentrava em mim mesma. Era uma postura egocêntrica.
(https://www.facebook.com/todoscontraaviolenci
Com o tempo, fui percebendo que ensinar era muito mais que isso. Não era “sobre mim”. Era sobre eles, meus
alunos. Eram eles, o centro da aprendizagem. Quando me dei conta disso, houve um “shift” (mudança) na minha
abordagem de ensino e no meu modo de vivenciar minhas experiências na sala de aula. O foco mudou e com ele
minhas práticas pedagógicas, minha relação com os alunos e minha visão do mundo e de mim mesma.
É importante dizer que Araxá tem tido projetos maravilhosos de educação e cidadania. Cito aqui o trabalho de
pesquisa e de projetos sociais da professora Sandra Afonso de Castro. Na sua perspectiva, educar envolve
desenvolver uma cultura de paz que promova inclusão, respeito aos direitos fundamentais e práticas que levem ao
(http://www.festnatalaraxa.com)
empoderamento (o leitor pode ler mais sobre suas abordagens no seu livro “Direitos Humanos e Cidadania na
Educação”). Sandra aplica suas abordagens teóricas nos seus projetos sociais que têm beneficiado crianças, adultos
e pessoas da terceira idade em Araxá (para mais informações, o leitor pode procurar o “Instituto Consciência e
Ação”). /
Não há respostas prontas ou modelos únicos. Como tornar as escolas mais humanizantes? E, de novo, o que é
educar? Nas palavras de Sandra, “é preciso acreditar num processo humanizador, de emancipação social e liberdade
intelectual, que primordialmente leve em conta a realidade do aluno” (Castro, 2015, p. 307). Somente através de
reflexões constantes, encarando nossas limitações de frente e estando abertos a aprender uns com os outros,
incluindo aprender com nossos alunos, é que podemos caminhar para uma educação para a vida.
Denise M. Osborne é araxaense, professora na University at Albany (State University of New York, EUA) e doutora (https://www.facebook.com/Caminhos-
de-Luz-Arax%C3%A1-
pela University of Arizona em Aquisição e Ensino de Segunda Língua. E-mail: dmdcame@hotmail.com
103553797796102)
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Romero Rodrigues
Olavo de Carvalho, é o maior pensador brasileiro vivo, quer gostem ou não.
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Viviana Ribeiro
Deveriam mesmo dar espaço para todas as ideias, o problema é que quando um aluno cita
Olavo de Carvalho ou qualquer outro pensador que não é Marx, é esculachado na sala de
aula. A esquerda paga de santa e democrática, mas chama Maduro de heroi. Haja
paciência.
Curtir · Responder · 2 · 29 sem
Carlos Eduardo
"Filósofa"
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Curtir · Responder · 1 · 28 sem · Editado
Carlos Eduardo
Só clicar e rir: https://www.youtube.com/watch?v=J-Az2SiilSc
Curtir · Responder · 28 sem
(/EXPEDIENTE) (/FALECONOSCO)