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DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

PROFº M.Sc. RAIMUNDO SOUSA

MACROECONOMIA

 Analisa a determinação e o comportamento dos grandes agregados: Renda


e Produto Nacional, Investimento e Poupança, Nível Geral de Preços, Emprego e
Desemprego, Estoque de Moeda, Taxa de Juros, Balanço de Pagamentos e Taxa
de Câmbio.

 Negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais, tais


como famílias e firmas, fixação dos preços em mercados específicos...
 Desvantagem: os pormenores omitidos são muitas vezes importantes
 Vantagem: a abstração permite estabelecer relações entre grandes
agregados

Por quê medir a economia pelo Produto Nacional?

O Produto Nacional é medido para avaliar e acompanhar o desempenho da


economia, em um determinado período de tempo, com o objetivo de satisfazer
as necessidades da sociedade.

Metodologia – medição total do valor das transações com bens e serviços finais
durante um determinado período de tempo.

Conceitos importantes:

 Poupança Agregada (S) – É a parcela da Renda Nacional que não é


consumida no período, é poupada. Neste caso o consumo é adiado. S = RN – C

 Investimento Agregado ( I )

• É a parcela da Renda Nacional utilizada para aquisição de bens que


aumentam a capacidade produtiva da economia.
• Envolve o conceito de produto “físico”, investimento econômico.
• Não se refere a Investimento Financeiro. Ex. : Investimento em ações.

Conceitos importantes:

 Depreciação

• É o consumo (desgaste) do estoque de capital físico, em


dado período
• Também chamado de Investimento de Reposição
Primeira distinção no conceito do Produto Nacional

PNB – D = PNL

Pode-se considerar na mensuração do Produto apenas o


aumento da capacidade produtiva (PNB) ou considerar o
desgaste (depreciação) em termos líquidos (PNL).

Segunda distinção no conceito do Produto Nacional

 PN pm = Produto Nacional a preços de mercado


Medido a partir dos valores transacionados no mercado (valor do bem e
serviço final)
 PN cf = Produto Nacional a custo dos fatores
Medido a partir dos valores que refletem os custos de produção. É um preço
de fábrica, antes dos impostos.

A diferença entre PN pm e PN cf está nos impostos indiretos e nos subsídios

Três Óticas de mensuração da Economia

Ótica do Produto

O desempenho da economia é medido pelo valor das transações


realizadas no mercado de bens e serviços finais, no período de um
ano.

Ótica da Renda

O desempenho da economia é medido pelo total de pagamentos


aos serviços dos fatores de produção contratados pelas empresas
durante um ano.

Ótica da Despesa

O desempenho é medido pelo gasto dos agentes econômicos com o


produto nacional. Evidencia quem são os compradores dos produtos
e serviços finais disponíveis na economia, durante um ano

Problemas com relação às medidas de Renda e Produto

 O Produto Nacional é tido como medida de padrão do Bem-estar.


Bem-estar Econômico - é avaliado no mercado e tem um
preço.
Bem-estar Social - deve ser medido pelo IDH – índice de
desenvolvimento humano (Nações Unidas), que envolve
indicadores sociais.

Problemas com relação às medidas de Renda e Produto

 Dificuldade de definição do limite entre os conceitos de bens finais e bens


intermediários

 Não inclusão da Economia Informal

Política Macroeconômica:

A Política Macroeconômica envolve a atuação do Governo sobre a capacidade


produtiva (produção agregada) e sobre as despesas planejadas (demanda
agregada)

Objetivo da atuação Governamental:

Permitir à economia operar a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e


distribuição justa de renda

Metas da Política Macroeconômica

 Pleno emprego de recursos / Alto nível de emprego


Keynes – Grande impulsor da Teoria Macroeconômica
Publicação: “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”

 Estabilidade de Preços

 Distribuição Equitativa da Renda


O “Milagre Econômico” aumentou a disparidade de renda entre as classes
sociais

 Crescimento econômico
Aumento da renda per capita e melhoria dos indicadores sociais: pobreza,
desemprego, meio ambiente, moradia

Instrumentos de Política Macroeconômica

 Política Fiscal
Todos os instrumentos que o governo dispõe para a arrecadação de tributos
(Política Tributária) e controle de suas despesas (Política de Gastos)
 Política Monetária
Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de
moeda, de crédito e das taxas de juros.

 Política Cambial e Comercial


São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da
economia: controle sobre as taxas de câmbio, incentivos às exportações e/ou
estímulo/desestímulo às importações.

 Política de Rendas
São utilizadas como políticas de combate à inflação e influenciam diretamente
a renda: salários, lucros, juros e aluguéis.
MOEDA

CONCEITO E FUNÇÕES DA MOEDA

 Instrumento para intermediar transações econômicas


 Aceitação com base legal
 Antes da moeda: escambo
 Transtrornos causados pela economia de escambo:
Coincidência de necessidades;
Problemas relativos à quantidade;
Divisibilidade;
Nível de aceitação do bem.
 Sal era aceito na Roma Antiga como moeda (escasso)

 Metais passaram a assumir a função de moeda:


São limitados na natureza;
Durabilidade e resistência;
Divisíveis em peso.
 Controle sobre os metais em circulação: os governantes implantam a
cunhagem, dando origem a atual moeda metálica.
 Atual papel-moeda originou-se na moeda-papel:
Ourives emitiam certificados de depósitos dos metais, para os depositantes.
 As pessoas faziam pagamentos com estes certificados.

 O lastro tornou-se menor que 100%: os ourives passaram a emitir moeda-papel,


em benefício próprio, sem nemhum lastro.
 Com a criação dos Estados nacionais surge o papel-moeda.
 Cada Estado passa a emitir o seu papel-moeda, lastreado em ouro (padrão-
ouro).
 Ouro: metal com reservas limitadas na natureza, representando um obstáculo à
expansão das economias nacionais e do comércio internacional, ao impor um
limite à oferta monetária.
 A partir de 1920 o padrão-ouro foi abandonado.
 A emissão de moeda passou a ser livre, ou a critério das autoridades
monetárias de cada país.
 A moeda passa a ser aceita por força de lei: moeda de curso forçado ou moeda
fiduciária (fidúcia = confiança), não sendo lastreada em metais preciosos.

As funções da moeda no sistema econômico são:

 Instrumento ou meio de trocas;


 Denominador comum monetário (padrão);
 Reserva de valor (posse > liquidez > estabilidade > poder de compra).
Tipos de moeda:

 Moedas metálicas: Emitidas pelo BC > troco;


 Papel-moeda: BC > parcela significativa;
 Moeda escritural: Depósitos à vista (c/c).

O papel-moeda e as moedas metálicas em poder do público (famílias e


empresas) são denominadas moeda manual.

AUTORIDADES MONETÁRIAS

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (subsistema normativo):

Conselho Monetário Nacional (CMN) – Órgão máximo do SFN: Formula a


política de moeda e do crédito objetivando o progresso econômico e social do
país:

 Adaptar o volume dos meios de pagamento;


 Regular o valor interno e externo da moeda;
 Orientar a aplicação de recursos das instituições financeiras;
 Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida
pública, interna e externa;
 Zelar pela liquidez e solvência das inst. financeiras.

Banco Central do Brasil (Bacen) – Fiscaliza, controla e regula a atuação dos


intermediários financeiros, é o órgão executor da política monetária:

 Receber depósitos compulsórios e voluntários;


 Exercer o controle do crédito;
 Efetuar o controle dos capitais estrangeiros;
 Conceder autorização às inst. Financeiras;
 Estabelecer, como instrumento de política monetária, operações de compra e
venda de títulos públicos federais.

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – Fiscaliza as bolsas de valores e a


emissão de valores mobiliários negociados nessas instituições, principalmente
ações e debêntures:
 Regulamentar as matérias previstas em lei (Lei 6.385/76 e Lei das
Sociedades por Ações);
 Fiscalizar as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários.
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

 Banco do Brasil (BB): Até fevereiro/86 fazia parte das autoridades monetárias.
 Sistema Financeiro de Habitação: Caixa Econômica Federal e Caixas
Econômicas Estaduais.
 Bancos de desenvolvimento: BNDES, BNB, BASA e bancos estaduais de
desenvolvimento.
 Bancos de Investimento: Canalizam recursos de médio e longo prazos para
suprir capital fixo e de giro das empresas;
 Bancos comerciais (recebe depósitos e efetua empréstimos).

POLÍTICA MONETÁRIA

OFERTA DE MOEDA: É o suprimento de moeda para atender as necessidades da


coletividade. É também chamada de meios de pagamento.

 Meios de pagamento constituem o total de moeda à disposição do setor privado


não bancário, de liquidez imediata. Soma da moeda em poder do público mais
os depósitos à vista nos bancos comerciais.
 Não são considerados meios de pagamento, as cadernetas de poupança e os
depósitos a prazo dos bancos comerciais (não têm liquidez imediata e são
remunerados).

INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA:

 Controle das Emissões: Banco Central;


 Depósitos Compulsórios ou Reservas Obrigatórias: Percentual sobre os
depósitos à vista;
 Operações com Mercado Aberto: Compra e venda de títulos públicos ou
obrigações pelo governo;
 Política de redesconto: Banco Central libera recursos aos bancos comerciais,
através de empréstimos ou redescontos de títulos.

DEMANDA DE MOEDA
 Quantidade de moeda que o setor privado não bancário retém (público,
empresas e depósitos à vista nos bancos comerciais)

Razões para a retenção de moeda:

 Demanda de moeda para transações: alimentação, transporte, aluguel, etc.;


 Demanda de moeda por precaução: para fazer face a situações imprevistas;
 Demanda de moeda por especulação: na sua carteira de aplicações os
investidores deixam uma “cesta” para moedas, o que pode viabilizar novas
aplicações, de acordo com a rentabilidade.

TAXA DE JUROS

 A taxa de juros tem papel estratégico nas decisões dos diversos agentes
econômicos:
 Empresas: as decisões de investir, são determinadas pela taxa atual e
também pelas expectativas futuras;
 Consumidores: exercem maior poder de compra à medida que as taxas de
juros se reduzem, ocorrendo o inverso em um cenário de elevação das
mesmas;
 Capital financeiro internacional: é atraído pelas taxas de juros mais elevadas.
DEMANDA AGREGADA
OFERTA AGREGADA
POLÍTICA FISCAL

DEMANDA AGREGADA

 Preocupação central da macroeconomia:


Nível de produto e o nível de preços (taxa de inflação). Determinados pela
interação entre demanda agregada e oferta agregada.
 Sob certas condições o emprego depende somente da despesa agregada ou
demanda agregada.
 Em outras situações, limitações de oferta (problema do planejamento),
necessitam de maior atenção.
 Década de trinta até final dos anos sessenta: Macroeconomia orientada para a
demanda.
 Recentemente a oferta agregada e a economia do lado da oferta ganharam
mais importância (crescimento lento e alta inflação nos países industrializados).

 Soma dos gastos dos 4 agentes macroeconômicos:


- Despesas das famílias (Bens de consumo) = C;
- Gastos das empresas (Investimentos) = I;
- Gastos do governo = G;
- Despesas líquidas do setor externo = X – M
DA = C + I + G + (X – M)

 Situação de desemprego:
Política econômica procurar elevar a demanda agregada, permitindo que as
empresas recuperem a produção e restabeleçam os níveis de emprego e renda.
Keynes: Enfatiza o papel dos gastos do governo.

 A Demanda Agregada é mais sensível que a Oferta Agregada.


Produz resultados mais rápidos a curto prazo.
 A Demanda Agregada representa a relação entre despesas (bens e serviços) e
o nível de preços.
Se a economia não estiver no pleno emprego, o aumento da D.A. aumentará o
produto e o emprego (Grande depressão: política de D.A. expansionista).
Economia próxima do pleno emprego: Maior D.A. se reflete em preços mais
altos (inflação).
 O lado da oferta agregada da economia terá que ser considerado.
OFERTA AGREGADA

Oferta Agregada (O.A.) de bens e serviços: Valor total da produção de bens e


serviços finais à disposição da coletividade em um dado período. O produto real,
PIB.
 A Oferta Agregada varia em função da disponibilidade de fatores de produção:
mão de obra, estoque de capital e tecnologia.
 Oferta Agregada Potencial: Produção máxima da economia. Os fatores de
produção estão plenamente empregados, não há capacidade ociosa.
 Oferta Agregada Efetiva: Produção que efetivamente está sendo colocada no
mercado. A produção pode atender à demanda desejada pelo mercado, mesmo
apresentando capacidade ociosa, desemprego de mão-de-obra, etc. Pode ser
alterada em função das mudanças na demanda do mercado.

 A curva de oferta agregada (O.A.) especifica a relação entre as quantidades


produzidas pelas firmas e o nível de preços. Perturbações de oferta ou choques
de oferta podem reduzir a produção e elevar os preços.
 Ex.: O aumento do preço do petróleo reduziu a capacidade de produção da
economia.
 Inversamente, políticas que aumentem os níveis de oferta agregada, a dado
nível de preços, podem ajudar a reduzir pressões inflacionárias.

EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO

 Existe uma diferença entre produto ou renda de equilíbrio e produto de pleno


emprego.
 Renda de pleno emprego: Todos os recursos produtivos disponíveis estão
empregados e a economia está produzindo em plena capacidade.
 Renda de equilíbrio ou efetiva: Oferta agregada se iguala a demanda
agregada de bens e serviços. Pode ocorrer abaixo do pleno emprego; a
produção agregada, mesmo abaixo de sua capacidade potencial, atende às
necessidades da demanda.
Situação tipicamente keynesiana: Equilíbrio macroeconômico com desemprego.
Política econômica no modelo keynesiano: Encontrar o equilíbrio a pleno
emprego: O.A. e D.A. = Renda ou produto de pleno emprego.

AGREGADOS MACROECONÔMICOS

 Políticas macroeconômicas: Necessário tentar restabelecer as relações


funcionais, de causa e efeito, entre os grandes agregados (que fatores afetam o
seu comportamento).
 CONSUMO AGREGADO: Influenciado pela renda nacional, estoque de riqueza
ou patrimônio, taxa de juros de mercado, disponibilidade de crédito,
expectativas sobre a renda futura, rentabilidade das aplicações financeiras, etc.
Decisões de consumo são influenciadas fundamentalmente pela renda nacional
disponível (renda nacional deduzidos os impostos).
Renda disponível = Parcela da renda disponívrel para os consumidores
gastarem ou pouparem. C = f (RND)

 Propensão marginal a consumir: Acréscimo esperado no consumo decorrente


de um acréscimo na renda disponível.

POUPANÇA AGREGADA: Parcela da renda nacional que não é gasta em bens


de consumo. S = f (RND)

 Propensão marginal a poupar: Relação entre a variação da poupança e a


variação da renda disponível.
 Países mais desenvolvidodos apresentam menor propensão marginal a
consumir que nos países em desenvolvimento. Ocorre o inverso em relação
à propensão marginal a poupar.

INVESTIMENTO AGREGADO: Acréscimo ao estoque de capital que leva ao


aumento da capacidade produtiva (construções, instalações, máquinas, etc.)
 Pode depender de fatores não apenas econômicos, mas de expectativas quanto
ao futuro.
 É determinado por dois fatores básicos: Taxa de rentabilidade esperada (ou de
retorno) e a taxa de juros do mercado.
 Se a taxa de retorno superar a taxa de juros de mercado, o empresário investirá
na compra de bens de capital. Caso contrário, ele não investirá.
POLÍTICA FISCAL

 POLÍTICA FISCAL PURA: Aplicação de políticas tributárias ou de gastos


públicos independentes de políticas monetárias.

 Economia com desemprego de recursos: Quando a economia está operando


abaixo do seu potencial (hiato deflacionário). Como tirar a economia do
desemprego:
a) Aumento dos gastos públicos;
b) Redução da carga tributária (estímulo ao consumo e investimento);
c) Subsídios e estímulos às exportações;
d) Tarifas e barreiras às importações.

 Economia com inflação: Quando a demanda agregada de bens e serviços


supera a capacidade produtiva da economia (hiato inflacionário). Os
instrumentos de política fiscal em uma economia com inflação de demanda são:
 Redução dos gastos públicos;
 Aumento da carga tributária sobre bens de consumo (desestimulando os gastos
em consumo);
 Aumento das importações, com a redução das tarifas e barreiras (abertura da
economia, aumento da competitividade, inibição da elevação de preços).

 O aumento da carga tributária deve preservar, se possível os investimentos e as


exportações (mesmo com inflação), para não comprometer a produção futura e
não perder mercados já conquistados.
 Tais medidas devem ser aplicadas em um diagnóstico de inflação de demanda.
Em caso de inflação de custos, a produção está abaixo de pleno emprego.
INFLAÇÃO

CONCEITO DE INFLAÇÃO:

 Aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços


 Não deve ser confundida com altas esporádicas de preços
 As fontes de inflação podem ser influenciadas por: Condições de cada país
ou época (países desenvolvidos x países subdesenvolvidos);
Estruturas oligopolizadas x Estruturas concorrenciais;
Forma de organização trabalhista (sindicatos);
Nível de participação no comércio exterior (importação x exportação)

DISTORÇÕES PROVOCADAS POR ALTAS TAXAS DE INFLAÇÃO:

 Efeito sobre a distribuição de renda (assalariados, proprietários de imóveis


alugados e capitalistas);
 Efeito sobre o mercado de capitais (deterioração do valor da moeda com
desestímulo a aplicação de recursos.
Brasil: Correção monetária minimizou este efeito, mas provocou desvio de
recursos do setor produtivo;
 Efeito sobre o balanço de pagamentos (encarecimento do produto nacional,
desestimulando as exportações);
 Efeito sobre as expectativas (retração dos investimentos e
consequentemente do nível de emprego e renda);
 Efeito sobre pagamentos de: Empréstimos: no início do processo, o credor
perde. Impostos: até 1967, o atraso nos pagamentos era prática comum)

TIPOS DE INFLAÇÃO:

 Inflação de demanda: Excesso de demanda agregada em relação a


disponibilidade de bens e serviços no mercado.
 Economia próxima do pleno emprego: Aumenta a probabilidade da
ocorrência da inflação de demanda.
 Economia com desemprego em larga escala: O aumento da demanda
corresponde a uma elevação na produção agregada de bens e serviços, em
função da utilização dos recursos antes desempregados.

 Instrumentos de combate à inflação de demanda:

Atuação direta: Redução dos gastos do governo.


Atuação indireta: Política monetária (restrição a circulação de moeda e ao crédito)
e Política fiscal (aumento da carga tributária, sobre bens de consumo e bens de
capital)
 Inflação de custos: O nível de demanda não se altera, mas há uma
elevação nos custos dos bens e serviços, que é repassada aos preços.

 Causas da inflação:
Aumentos salariais (sem acréscimos na produtividade);
Empresas com elevado poder de monopólio ou oligopólio (inflação de lucros);
Crise de energia a partir de 1973 (elevação dos preços e matérias-primas e
insumos básicos).

• Estagflação: Taxas elevadas de inflação com recessão econômica e


desemprego (redução do produto e do emprego, com elevação de preços).

• Instrumentos de combate a inflação de custos:

Controle geral de preços (política salarial mais rígida, ou fiscalização sobre os


lucros dos grupos oligopolistas)
Controle de preços e salários = “política de rendas”
(influenciam nos salários, lucros, juros e aluguéis)

PROCESSO INFLACIONÁRIO BRASILEIRO

 Década de 50: Principal fonte de inflação era o déficit do tesouro


(necessidade de infra-estrutura, baixa produtividade dos serviços do governo e
ineficiência na aplicação dos recursos, e dificuldade em elevar a carga tributária, já
execessiva); Emissão de moeda (o governo não podia elevar os impostos);
Aumentos salariais superiores aos índices de produtividade.
 1951= 11.9%, 1954= 25.6%, 1960= 30.5%

 1964 / 1966: Rígida política monetária, fiscal e salarial.


 1964= 91.9%, 1965= 34.5%, 1966= 38.8%
 1967 / 1973: Combate a inflação de forma gradual (evitar redução do
crescimento e aumento do desemprego, no país em desenvolvimento).
 1967= 24.3%, 1969= 20.2; 1971= 19.5%, 1973= 15.5%

 Choques do petróleo: 1973 e 1979


 1974= 34.6%, 1979= 77.2%, 1980= 110.3%

 Choques agrícolas: 1975, 1977 e 1985


 Aumento dos gastos públicos: Programa de substituição de importações
(Governo Geisel)
 Elevação da dívida externa: Aumento do principal e das taxas de juros
internacionais (início da década de 80)
 Maxidesvalorizações cambiais: 1979 e 1983
 Indexação (reajustes dos preços baseados na inflação passada)
 Inflação inercial (impede redução da inflação)
 Plano Cruzado: 1986 (eliminação da indexação), tendo como base:
 Reforma monetária: Cruzeiro x Cruzado e eliminação da correção
monetária;
 Congelamento de preços e salários.

• Plano Collor: 1990


 Redução do volume de moeda em circulação.

• Plano Real: 1994


 Implantação da URV;
 Política monetária;
 Política fiscal.

 Atual Governo: Manutenção dos principais aspectos das políticas


adotadas pelo Plano Real

NÚMEROS-ÍNDICES

 IGP-DI - compreende o período entre o primeiro e o último dia do mês de


referência.
IGP-M - compreende o período entre o dia 21 do mês anterior ao de referência e
o dia 20 do mês de referência.
IGP-10 - compreende o período entre o dia 11 do mês anterior ao de referência e
o dia 10 do mês de referência.
 É composto pela média ponderada do IPA (60%), IPC (30%) e INCC (10%).
 Registra o ritmo evolutivo de preços como medida síntese da inflação
nacional.
 Mensal para as três versões

IPA-DI - compreende o período entre o primeiro e o último dia do mês de


referência.
IPA-M - compreende o período entre o dia 21 do mês anterior ao de referência e o
dia 20 do mês de referência.
IPA-10 - compreende o período entre o dia 11 do mês anterior ao de referência e o
dia 10 do mês de referência.
 Mede o movimento médio de preços em todas as capitais brasileiras.
Fonte: FGV
Mensal para as três versões

IPC-DI - compreende o período entre o primeiro e o último dia do mês de


referência.
IPC-M - entre o dia 21 do mês anterior ao de referência e o dia 20 do mês de
referência.
IPC-10 - entre o dia 11 do mês anterior ao de referência e o dia 10 do mês de
referência.
 Mede o movimento médio de preços de determinado conjunto de bens e
serviços no mercado varejista.
 Mensal para as três versões

INCC-DI - compreende o período entre o primeiro e o último dia do mês de


referência.
INCC-M - entre o dia 21 do mês anterior ao de referência e o dia 20 do mês de
referência.
INCC-10 - entre o dia 11 do mês anterior ao de referência e o dia 10 do mês de
referência.
 Mede o ritmo evolutivo dos preços dos materiais de construção, serviços e
mão-de-obra.
Fonte: FGV
COMÉRCIO INTERNACIONAL
BALANÇO DE PAGAMENTOS

COMÉRCIO INTERNACIONAL

MECANISMOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL:

 1) Taxas de câmbio: Medida que permite a conversão da moeda de um país em


moeda de outro país qualquer.
O preço de uma moeda em relação a outra.
Ex.: Dólar x Real = 2,8700, Dólar x Peso = 2,7625, Euro x Dólar = 1,1464, Euro x
Real = 3,2889. Em 09/05/2003, às 10:30 h.
A taxa de câmbio é influenciada pela oferta e pela demanda de moeda
estrangeira num determinado país.

 Os ofertantes de divisas são:

Exportadores – Recebem moeda estrangeira como pagamento e precisam


convertê-las em Real.
Empresas – Ao tomarem empréstimos em moeda estrangeira, também
precisam fazer a conversão.

 A demanda de divisas é realizada por:

Importadores: Que necessitam de moeda estrangeira para realizar compras


externas. Devedores em moeda estrangeira: Que necessitam de divisas.

Efeitos da taxa de câmbio:

 Muitos países adotam taxas de câmbio fixas (fixadas pelo governo).


 Brasil: Taxa de câmbio flutuante (sem intervenção do governo).

Razões para adoção de taxas fixas:

Se a taxa de câmbio sobe, os preços dos importados são afetados (se elevam).
Ex.: Trigo

Evitar a especulação.
Teoria das Vantagens Comparativas:

Dois paísess têm relações comerciais quando apresentam custos de produção


diferentes;
Uma nação exportará o produto que produzir com custos menores em relação ao
outro país;
O comércio entre dois países é vantajoso para os mesmos.

 Conforme a T.V.C. Seria mais vantajoso para todos os países se os mesmos


se especializassem na produção dos bens em que tivessem vantagens
comparativas.

 Conclusões:

A Teoria das Vantagens Comparativas não considera que com o tempo os custos
podem se alterar;
Nem sempre os mercados são de concorrência perfeita;
O comércio internacional é um fator de desenvolvimento para os países
subdesenvolvidos;
Nunca existiu um comércio internacional totalmente livre de barreiras
alfandegárias;
Os países subdesenvolvidos são exportadores de produtos primários.

Globalização

 MERCOSUL;
 CAN (Comunidade Andina);
 NAFTA;
 UE (União Européia).

BALANÇO DE PAGAMENTOS

 Balanço de Pagamentos: Registro contábil de todas as transações de um


país com os outros países do mundo.
 O Balanço de Pagamentos é composto por três tipos de transações:

Balança comercial: Registra todas as exportações e importações;

Balança de serviços: Registra débitos e créditos relativos aos serviços prestados


por estrangeiros ao Brasil, e por brasileiros aos outros países;

Balança de capitais: Ingresso de capital estrangeiro, ou saída de capital nacional


para outros países (empréstimos, etc.)
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

 A idéia do crescimento econômico é recente


 Antes do capitalismo: Sociedades estagnadas
 Atividade básica: Agricultura
 Países subdesenvolvidos: Têm menor nível ou taxa de crescimento da renda
per capita

Crescimento econômico: Cresimento contínuo do produto nacional em termos


globais ou per capta ao longo do tempo

Desenvolvimento econômico: Além das evoluções de natureza quantitativa dos


níveis do produto nacional, alterações na composição do produto e a alocação dos
recursos pelos setores econômicos.

Características do desenvolvimento econômico, ao longo do tempo:


 Crescimento do bem-estar econômico;
 Redução da pobreza, desemprego e desigualdades;
 Melhoria nas condições de saúde, nutrição, educação, educação e moradia.

Características dos países subdesenvolvidos:


 Reduzido nível de renda per capita real;
 População (altas taxas de crescimento), mortalidade (em redução) e
fecundidade (taxas elevadas);
 Desemprego e baixa produtividade;
 Pobreza;
 Variação elevada na distribuição de renda;
 Agricultura como atividade predeominante;
 Reduzida participação no setor externo.

O país pode crescer sem desenvolver-se:

Apresenta aspectos contraditórios;


Distribuição de renda injusta;
Reduzido nível tecnológico;
Reduzido nível cultural da população.
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

 Distribuição entre os participantes da produção nos resultados de sua atividade


no processo produtivo.
 Analisada de acordo com o princípio da distribuição funcional: Repartição da
renda segundo os fatores de produção (capital, trabalho e recursos naturais).
 Repartição realizada a partir de: Juros, salários e renda da terra.
 David Ricardo: A renda total da sociedade era distribuída entre as classes
conforme a participação no processo produtivo.
 Segundo Ricardo haveria três classes sociais: Os proprietários da terra, os
donos de estoque ou capital e os trabalhadores.

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

 Salário: Dependeria do valor dos produtos necessários à sua subsistência


 Renda do proprietário: Diferença entre os custos de produção da propriedade,
e os preços do produto no mercado.
 Remuneração do capitalista: Taxa de lucro, resultante dos preços dos
produtos e das taxas das diversas remunerações que compõem o preço do
produto.

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

 Karl Marx: Teoria baseada no conceito de exploração e mais-valia.


 Repartição baseada em duplo mecanismo:
 Capitalistas e trabalhadores disputam a divisão da renda (determinação dos
salários)
 De posse da mais valia, capitalistas a repatem entre si (lucro líquido, juros e
renda da terra)

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

 Teoria marginalista: Produtividade marginal pressupõe que a remuneração


de cada agente produtivo tende a ser igual ao valor da porção do produto que
não existiria sem a atuação desse agente.
 Teoria de determinação da renda: Conforme o modelo keynesiano e a
economia moderna, a determinação da renda num estado de equilíbrio (sem
inflação e desemprego) depende do nível de investimento.
 Deteriorização da distribuição de renda no Brasil: Escassez relativa da
mão-de-obra especializada (um dos fatores)
EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

 Sistema educacional como instrumento para uma melhor distribuição de renda e


desenvolvimento econômico do país.
 Correlação positiva entre educação (anos de escolaridade) e nível de renda.
 É necessário e urgente melhorar e ampliar a capacidade do sistema
educacional brasileiro.
 A partir da década de 60: Crescimento elevado da economia, com aumento da
demanda por mão-de-obra especializada, sem ampliação de oferta da mesma:
Aumento da renda dos que possuíam especialização.
 Os pobres têm maior probabilidade de abandonar a escola nos primeiros anos.
 Os jovens contribuem para complementar a renda familiar.
 Mesmo com o ensino gratuito, acarretam custos para a família, ou o custo de
oportunidade do trabalho para os mesmos.
 Mesmo obtendo níveis iguais de escolaridade, os pobres têm mais dificuldades
para conseguir emprego (rede de contatos e influência)
 Desde a 2ª guerra tem sido dada prioridade ao setor urbano em detrimento do
rural (oportunidades econômicas e sociais)
 No Brasil o sistema educacional prepara os estudantes para o setor urbano.
 É necessário aumentar a eficácia e equidade do sistema educacional.

Bases para uma política educacional:

 Orçamento para a educação;


 Subsídios;
 Curriculo escolar adequado às necessidades da área rural;
 Quotas.

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