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SERIE: VELHO TOQUE DE UMA NOVA MÃO

A CARTA E A CAIXA
AUTOR: L.R ALMEIDA

Era madrugada, e a bagunça era imensa, os escombros ocupavam todos os lados, em


combinação com as chamas e a poeira que ardidamente flutuava no local.
O bombardeio tinha sido a 3 horas atrás, os membros da resistência contra a
opressão partidária política vasculhavam o local em buscas de sobreviventes.
O local era um esconderijo secreto dos RAEZIS, nome antes pejorativado da
oposição que constituía a bancada que era contra as decisões polêmicas do
presidente Olson, este que quando assumiu o poder todos depositavam esperança, mas
aos poucos o seu governo foi fazendo manobras políticas para chegar aos seu
objetivo que até então era ocultado por seus aliados, a de implantar uma ditadura.
Primeiramente, Olson propositadamente manda seus soldados incendiarem a casa
do presidente do senado, Karl Karlsruhe, e assim matando ele, mas a assessoria da
porta voz do presidente acusou a oposição de tal feito.
Segundamente, Olson propositadamente mandou armar uma bomba na embaixada
Israelense, assim detonando-a e matando quase todo o consulado que estava em festa
na residência, e mais uma vez a oposição foi acusada de articular tal atrocidade.
Terceiramente, Olson propositadamente mandou armar uma outra bomba, desta
vez, em uma represa, assim, ela explodiu, e acabou inundando uma pequena cidade
vizinha, matando mais de 40 mil pessoas, outra vez a oposição foi acusada de
articular o atentado.
Os RAEZIS argumentaram suas defesas, e acusavam o governo pelas desgraças,
mas a população não acreditou e foi as ruas pedirem a perseguição dos parlamentares
e simpatizantes do partido. A perseguição se iniciou quando novamente a mando de
Olson armou bombas nas ruas durante um protesto a favor do governo e contra contra
os RAEZIS, estas que explodiram e mataram mais de 200 pessoas, novamente a oposição
foi acusada.
Depois do atentado, Olson dissolveu o parlamento da oposição RAEZI e instalou
assim uma ditadura, sem qualquer apreço a democracia e aos direitos humanos, Olson
mandou perseguir e matar qualquer um que não ia para sua cara ou não simpatizava
com seu governo, assim, só no primeiro ano de ditadura, mais de 10 mil pessoas
morreram.
Os RAEZIS faziam parte da oposição armada a Olson, e assim combatiam seu
regime na base da bala.
Estes se disfarçavam de cidadãos comuns, mas lideravam grandes coalisões
armadas que facilitavam a derrota do governo, as comunicações e a articulação da
luta era feita por uma Intranet, que só os RAEZIS tinham acesso.
A oposição armada era um espinho grande no pé do governo, e este se empenhava
para varrer os RAEZIS do mapa.
Um certo dia, as forças de Olson conseguiram sabotar todas as informações
sobre a localização das bases de esconderijo dos RAEZIS, e passaram a bombardear um
por um.
O início texto fala sobre o o quarto bombardeio das forças de Olson contra os
RAEZIS.
As forças RAEZIS andavam com dificuldade em meio a intensidade dos escombros,
estavam procurando por Mery Heinrich, a maior jornalista da oposição, esta que de
forma ilegal escrevia e publicava jornais que denunciavam a corrupção e o abuso de
força do governo de Olson.
O cara que vasculhava os escombros usava toda a força para levantar as
pedras, ele meio que deslizou e quase caiu, mas foi com firmeza em busca a jovem
jornalista, mas achou uma pequena caixa retangular vermelha, que tinha uma chave
torta no cadeado, ele logo correu a pequena VAN que improvisava uma ambulância, e
deu a caixa para o comandante da equipe de resgate, que estava sentado em uma
cadeira logo em frente ao veículo.
— Senhor, esta caixa estava entre os escombros!
— Meu Deus.
— Poderemos encontrar alguma mensagem de um sujeito antes do bombardeio!
— Será que é da Mery, aquela moça jornalista? perguntou o comandante.
— Não sei, mas vamos ter que abrir para ver. Disse o bombeiro.
Quando abriram, viram o que parecia ser um amontoado de papel picado, mas
entre estes havia uma carta inteira, sem nenhuma identificação.
— Hum, interessante. Disse o comandante.
— Não têm identificação. Disse o bombeiro.
— Sim, mas vamos ler o que escreveram, vai que têm uma grande descoberta a respeito
da residência de Olson.
A carta estava meio amarelada e empoeirada, a escrita era a mão, e não era de
ninguém muito conhecido, era de uma pessoa comum, que tentava fazer de tudo para se
manter na neutralidade em meio a radical polarização que dividia a sua nação, era
um relato. A pessoa nada mais, nada menos estava hospedada no hotel de faixada
durante o bombardeio e não sabia nada que o Hotel era falso e servia de esconderijo
para os RAEZIS, carregava a pequena caixa vermelha no momento, o governo não podia
descobrir a a carta, muito menos a caixa que estava com a pessoa, pois a cor
vermelha, para o partido, significava destruição total dos valores na qual
defendiam, e estava carregando ela escondido em um pano no momento do bombardeio.
Quando começaram a ler a carta, estranharam a estrutura do papel, mas leram
do mesmo jeito.

A CARTA
Escrito em: (data desconhecida)
Por: ( pessoa desconhecida)

É triste ver as pessoas divididas por diferentes razões ideológicas, mas desde cedo
percebi o rumo que a nação iria tomar, qualquer um que mostrasse apreço por
autocracia que assumisse qualquer tipo de poder daria primeiro o bote e implantava
uma ditadura, reprimindo toda a oposição.

■■■
e a carta continuava
■■■

Na minha adolescência, todo mundo era unido, todos nós divertíamos juntos, mas
depois vieram os supostos ataques, muita gente morreu e muita gente se dividiu, de
lá para cá parece que tudo virou uma guerra civil, de um lado, Olson que forçar
valores ultrapassados na sociedade atual, assim nos tornamos contraditórios, de um
lado, têm a oposição (RAEZIS) que não é o inimigo que o governo tanto teme, nunca
fui atacado por eles. De fato, o inimigo que o governo tanto fala nem sequer
existe, tudo foi faixada para Olson implantar uma ditadura e satisfazer sua fome de
poder e opressão contra a oposição, na qual nem sequer suporta.
A sociedade só mudou para pior depois da seguinte promessa de paz e progresso
que Olson prometeu em suas campanhas, de lá para cá malucos com armas em mãos
ajudam o governo a matar quem não tem apreço ao regime, me acusaram de traição, mas
fugi do campo de prisão e comecei a escrever esta carta. Enquanto estava preso,
eu sempre dormia no chão, no canto inferior da prisão, ouvi de um rádio de
comunicação especial das forças de Olson planos para atacar propositadamente uma
lavoura de soja, e várias fábricas de alimentos e apontar falsamente a culpa aos
RAEZIS, me decepcionei, aquele ódio que eu tinha contra os RAEZIS era imposto por
falsos ataques em nome deles, daí adiante eu passei a pensar a desvendar a lógica
deste sistema corruptor e mentiroso, que qualquer tipo de crise e desgraças a culpa
era da oposição, sendo que o próprio Olson era o responsável, o próprio Olson
estava sobre o poder destes setores que ele mesmo levou ao caos.
Me acusaram injustamente de se opor ao governo, só por que eu não sorri a um
cartaz com o rosto de Olson colado em uma velha parede um cidadão viu e me
denunciou, fugi a 1 dia antes de meu julgamento de morte, minha fuga foi em uma
noite, depois da explosão causada por um vazamento de gás de cozinha no refeitório
da prisão, do nada as portas das celas abriram automaticamente, mas preferi fugir
pela janela, logo sai pelo quintal da penitenciária e pulei o muro, logo fugi sem
rumo.
No dia seguinte descobri que todo mundo que estava na prisão morreu, até os
policiais e a alta cúpula de extermínio ligados a Olson, e logo percebi a vantagem
de fugir pela janela, se fosse pela porta eu ia me deparar com chamas e chamas, e
caso saia vivo eu ia continuar preso e morreria em breve, pela janela eu fugi
despistando todos os rígidos sistemas de segurança da prisão, e me dei de bem.
Eu andava como um forasteiro sem rumo, até eu ver um avião explodindo no ar,
e diversos objetos pessoais cairem do alto, eu vi uma caixa vermelha que parecia as
caixas pretas da tripulação, mas vi que era uma caixa vermelha comum, só que era
feita de ferro, e tinha um cadeado com uma chave presa, não perdi tempo e logo abri
ela.
Tudo o que eu vi foi apenas um papel em branco e uma caneta, a caixa
provavelmente pertencia a algum RAEZIS, pois só eles pensavam o suficiente para
escrever algo.
Não perdi tempo e logo comecei a escrever esta carta.
Para ser sensato, todos que apoiam Olson é um bando de trouxas que se deixam
manipular pela mídia, e colocam os valores de sua religião acima da liberdade de
todos, e assim perdem a noção do quão é importante respeitar as escolhas da
população em geral.
São doutrinados pela violência, e esquecem o altruísmo e respeito.
Enquanto eu escrevia esse verso, vi um carro de longe, e pedi carona, para
despistar a caixa, em embrulhei ela com um tecido que caiu do avião.
No carro continham 3 fanáticos a figura de Olson, que o idolatravam
cegamente, pedi para me deixar em um hotel mais próximo, pois estava com sede
demais, e queria fugir daquele manicômio ambulante.
Me deixaram aqui, no Campus Hotel, a primeira noite foi pouco tranquila, era
constante o barulho de caixas se movendo no corredor do meu quarto, parecia que
havia alguma coisa pesada nelas com um forte cheiro de pólvora, preferi nem
desconfiar, vai que dava ruim.
Na segunda noite, eu ganhei um papel que pedia a minha retirada a qualquer
momento do Hotel, pois a tubulaca podia explodir, sair deste e fui remanejado ao
hotel mais próximo, chamado Plant Hotel, eu escondia a caixa vermelha a todo
custo, pois não queria me fuder a toa por conto de uma carta.
Ficava o tempo todo trancado no quarto com medo de algum apoiador de Olson
suspeitar de minha cara de opositor, este medo me fez despedir do Hotel, comprei
uma passagem de trem para o vilarejo mais próximo, paguei tudo com dinheiro falso
que estava em um saco próximo a caixa no momento da queda.
No trem, eu ouvi uma notícia no rádio, falando que os RAEZIS explodiram uma
cadeia na cidade par matar pessoas e libertar os prisioneiros, era tudo mentira, a
destruição da cadeia tinha sido causada pelo vazamento de gás em meio a péssima
estrutura da cadeira, a rádio qu falava em nome do governo não parava de mentir.
No meio do caminho só tinham propagandas partidárias em outdoor fomentando o
patriotismo e a devoção a Olson, eu já conhecia a verdade e não ficava como um
trouxa idolatrando um otário.
Quando cheguei no vilarejo, só vi pessoas idolatrando Olson, se referiam a
ele como Salvador da Pátria, que a ditadura e a perseguição aos RAEZIS estava
salvando a nação do caos e da desordem, sendo que depois da perseguição tudo tinha
mudado, só que para pior.
A mídia era um grande aliado de Olson, e funcionou como um Matrix para a
população, pois a situação estava feia, mas os jornais falavam que depois de Olson
tudo rumou para as mil maravilhas, mas a nação estava fudida e acreditava em tudo
que jornalistas mentirosos falavam.
Estou no bar do único hotel do vilarejo, este têm os mesmos problemas do hotel
anterior, são várias as caixas descarregando um material que cheira a pólvora, e
novamente prefiro não desconfiar.
São várias as pessoas correndo lá fora, do nada a porta do hotel é fechada
não consigo sair.
São 15 minutos de aprisionamento neste hotel mas……….
………
■■■

A carta acaba, a cidade toda tinha sido bombardeada, só para destruir um simples
hotel de resistência.
O resto da carta iria ser escrito na hora do bombardeio, e iria revelar o
grande segredo do partido e de Olson que tinha sido revelado nos áudios vazados dos
rádios policiais partidários da prisão.

■■■

Depois de ler, o bombeiro voltou a busca por Mery Heinrich, o capitão guardou a
carta dentro da caixa vermelha que seguiria para o alto comitê de resistência , a
caixa ficou vaga e abandonada em uma pequena mesa em frente a van, 2 horas depois
ela estava a 200 metros de lá, coberta de muita poeira, pois outro bombardeio tinha
acontecido, o 2° naquela noite, matou todos, até os bombeiros RAEZIS que atuavam
no resgate de membros da resistência.
Um outro cidadão que andava desnorteadamente achou aquela caixa no meio da
rua, abriu e leu a carta, assim descobriu a verdade sobre Olson.

O DESTINO DO GOVERNO TINHA ACABADO DE SE COMPROMETER

CONTINUA.

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