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CRITÉRIO GERAL:
Nos termos do art. 20 do “Regulamento do Concurso para Ingresso
na Carreira do Ministério Público”, na correção da prova escrita levar-
se-á em conta o saber jurídico, o conhecimento da língua portuguesa,
a capacidade de exposição do pensamento, o poder de
argumentação e de convencimento do candidato.
PEÇA PRÁTICA:
1º Fato:
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22, nesta cidade e comarca de Sol do Leste, Estado de Peroba, o
acusado OSWARDO SILVERADO, munido de um revólver, calibre
38, apreendido nos autos às fls. , por motivo torpe, qual seja, em
razão de suspeitar que a vítima mantinha caso amoroso com Nestora
Passoal, esposa do denunciado, este, após render a vítima e
determinar que ela se ajoelhasse, valendo-se de recurso que
dificultou a defesa da vítima, com ânimo de matar, desferiu três tiros
contra a cabeça de ARIOLANDO NESTÁRIO, produzindo-lhe os
ferimentos descritos no laudo de necropsia de fl. 33, que foram a
causa da morte da vítima. Ato contínuo, com intenção de matar e
para assegurar a impunidade do crime de homicídio anteriormente
praticado, desferiu dois tiros contra a também vítima, LEONTARA
NICOLAU, que ao ouvir os primeiros tiros veio até a residência de
Ariolando, sofrendo Leontara ferimento transfixante do braço direito
(laudo de fl. 44). No entanto, por circunstâncias alheias à vontade do
acusado Oswardo, qual seja, porque a vítima Leontara não foi
atingida em órgãos vitais, o crime de homicídio não se consumou. O
denunciado Oswardo ajustou previamente, a prática do crime de
homicídio contra Ariolando, com seus irmãos, Tulíbio Silverado e
Rodoliro Silverado, agindo todos em comunhão de vontades, um
querendo contribuir na conduta do outro, sendo de ciência de todos
que Ariolando seria morto porque estaria tendo um caso amoroso
com a esposa de Oswardo. Tulíbio forneceu o revólver 38 para a
prática do crime de homicídio de Ariolando, enquanto Rodoliro, no
data do crime, ficou de vigia na entrada da fazenda da vítima fatal e,
após as duas vítimas serem feridas a tiros, fugiu do local com
Oswardo num carro.
2º Fato:
3º Fato:
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Lindosol Anísio, opondo-se à execução de ato legal, qual seja, sua
prisão em flagrante, levada a cabo pelos policiais, que eram
competentes para executá-lo.
4º Fato:
5º Fato:
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se a pronúncia dos acusados.
Pede deferimento
Promotor de Justiça
ROL DE INFORMANTES:
ROL DE TESTEMUNHAS:
RESPOSTA:
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da Constituição Federal. Devem ser mencionadas as alterações
legislativas da mini-reforma de 2008 do CPP (Leis nºs 11.690/08,
11.689/08 e 11.719/08) e Lei nº 12.403/11, por meio das quais
reduziu-se a atuação de ofício do juízo e comentar ao menos um
dispositivo legal que manteve traço inquisitório, como a manutenção
de possibilidade do juiz determinar a produção de provas urgentes
antes de iniciada a ação penal e ordenar diligências de ofício para
esclarecimento de ponto relevante durante o processo (art. 156, I e
II, do CPP), quando o ônus probatório é do MP. É indispensável que
se trate na questão a alteração do interrogatório como primeiro ato –
lembre-se que no inquisitório valoriza-se a confissão como a rainha
das provas – meio de prova -, passando para depois da instrução –
meio de defesa, podendo o acusado permanecer em silêncio (norma
constitucional) e deixar de comparecer ao ato e ao julgamento no
júri. A valorização do sistema acusatório, por meio de comentário
fundamentado de pelo menos um dispositivo do CPP alterado pela
mini-reforma de 2008 ou pela lei de medidas cautelares pessoais,
como a possibilidade das partes fazerem indagações diretamente à
testemunha, antes do magistrado (art. 212, do CPP), a
impossibilidade do juiz aplicar de ofício medidas cautelares pessoais
durante a investigação (art. 282, §2º e 4º, do CPP – Lei nº
12.403/11).
RESPOSTA:
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nova condenação, com a imposição de pena mais grave. Pela
proibição da reformatio in pejus indireta o juiz, na segunda decisão,
não pode fixar pena maior da que foi fixada no primeiro julgamento
anulado.
RESPOSTA:
RESPOSTA:
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O juiz é livre na formação de seu convencimento, não estando
comprometido por qualquer critério de valoração prévio da prova
(prova tarifada), podendo optar livremente por aquela que lhe
parecer mais conveniente. Um único testemunho, por exemplo,
poderá ser levado em consideração pelo juiz, ainda que em sentido
contrário a dois ou mais testemunhos, desde que em consonância
com as outras provas. A liberdade quanto ao convencimento não
dispensa, porém, a sua fundamentação, ou a sua explicitação. Está
previsto no art. 155, do CPP e a CF prevê a obrigatoriedade de
fundamentação da decisão, sob a pena de nulidade (inciso IX, do art.
93). O juiz deve declinar as razões que o levaram a optar por tal ou
qual prova, fazendo-o com base em argumentação racional, para
que as partes, eventualmente insatisfeitas, possam confrontar a
decisão nas mesmas bases argumentativas. Trata-se de regra de
julgamento, a ser utilizada por ocasião da decisão final, quando se
fará a valoração de todo o material probatório dos autos. No Tribunal
do Júri, não vigora tal sistema de apreciação da prova, aplicando-se
o princípio da íntima convicção.
RESPOSTA:
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Num intervalo de três anos, por crimes praticados em 2011, 2012 e
2013, Juca Bacana foi condenado, sequencialmente, em três
processos diversos (em dois deles, às sanções do artigo 157,§3º do
Código Penal e, em outro, às do artigo 121, “caput”, do Código
Penal), cujas penas somadas atingiram o total de 45 (quarenta e
cinco) anos de reclusão, a serem cumpridas inicialmente em regime
fechado. Ocorreu a unificação das penas, em observância ao §1º, do
art. 75, do Código Penal. Supondo que Juca iniciou o cumprimento
de pena hoje (06 de novembro de 2014), a partir de quando ele terá
direito aos benefícios de progressão de regime e livramento
condicional? Discorra fundamentadamente.
RESPOSTA:
RESPOSTA:
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Geral da República e Advogado-Geral da União, abrangendo toda ou
parte da pena (comutação); b) O indulto difere-se da anistia, porque
esta é condida pelo Congresso Nacional (Poder Legislativo), refere-
se a fatos e não a pessoas, e é geralmente motivada por
considerações de ordem política (crimes político, militar e eleitoral);
c) Possui natureza declaratória; d) O indulto não abrange os efeitos
civis, não tendo nenhuma repercussão sobre a ação de reparação
de dano decorrente do ilícito penal.
RESPOSTA:
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a) Apesar de inócuo o produto, e ainda que não haja riscos para a
saúde do consumidor, o produto é considerado impróprio, nos
termos do artigo 18,§6º, II, do CDC. E a publicidade é enganosa
conforme o artigo 37, §1º, do CDC. Assim, foram violados os direitos
à informação adequada e clara sobre o produto e à proteção contra
a publicidade enganosa e abusiva, previstos, respectivamente, nos
incisos III e IV, do artigo 6º, do Código de Defesa do Consumidor; b)
Considerando que os danos aos consumidores tiveram repercussão
regional, pois houve reclamações em diversas Promotorias de
Justiça do Estado do Paraná, bem como, nacional, eis que, segundo
o enunciado, o produto era distribuído para todos os Municípios do
Brasil, será competente para a apreciação de eventual medida
judicial o foro da Capital do Estado ou do Distrito Federal, nos
termos do artigo 93, II, do Código de Defesa do Consumidor.
RESPOSTA:
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como a previsão do artigo 197, da CF, no sentido de que as ações e
serviços de saúde são de relevância pública, o Ministério Público
Estadual possui legitimidade para atuar e face da situação descrita,
por força do artigo 127 da Constituição Federal, que incumbe à
instituição a defesa dos interesses individuais indisponíveis e do
artigo 129, II que prevê a função de zelar pelo efetivo respeito dos
poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias
a sua garantia. Também fundamentam a legitimidade ministerial o
artigo 114, caput da Constituição do Estado do Paraná, além do
art.25, IV, a, da Lei 8625/1993 e art.2º, IV, a, da Lei Estadual
Complementar nº85/199.
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